PORTOLOG vai melhorar acesso ao Porto de Vitória · que de 30.730 t no navio Saga Explorer, cujo...

8
5 Vitória na rota dos navios de cruzeiro porto verde: um pomar em capuaba 3 ANO 5 Nº 55 OUTUBRO /2017 DO PORTO Jornal 5 8 PORTOLOG vai melhorar acesso ao Porto de Vitória desafios no triatlo e no jiu-jitsu

Transcript of PORTOLOG vai melhorar acesso ao Porto de Vitória · que de 30.730 t no navio Saga Explorer, cujo...

5Vitória na rota dos navios

de cruzeiroporto verde: um pomar

em capuaba

3

A N O 5 N º 5 5 O U T U B R O / 2 0 1 7

DO PORTOJornal

5

8

PORTOLOG vai melhoraracesso ao Porto de Vitória

desafios no triatlo eno jiu-jitsu

C o m pa n h i a D o c a s d o E s p í r i t o S a n t o ( C o d e s a )

D i r e t o r i a E x e c u t i vaDiretor Presidente:

Luis Claudio Santana MontenegroDiretor de Administração e Finanças:

Roberto Carlos Teles BragaDiretor de Infraestrutura e Operações:

Guilherme MagalhãesDiretora de Planejamento e Desenvolvimento:

Mayhara Chaves

C o o r d e n a d o r a d e C o m u n i c a ç ã oRose Duarte - 238/82DRT-ES

E d i ç ã o e R e v i s ã o : José Carlos Mattedi e Rose Duarte

R e p o r ta g e m : José Carlos Mattedi, Gilson Luiz Garcia, Laura Leitte, Heberton Silva e Kethllen Assis

C o l a b o r a ç ã o : Raysa CalegariD i a g r a m a ç ã o : Th aís Pedrada

E - m a i l : [email protected]

I m p r e s s ã o GSA - Gráfi ca & Editora - Tiragem 400 exemplares

Outubro de 2017 | Nº 55 - Ano 5

P u b l i c a d o p e l a C o o r d e n a ç ã o d e C o m u n i c a ç ã o ( C o c e c s )Av. Getúlio Vargas, nº 556 - Centro,

CEP 29010-945 Vitória-ES - (27) 3132 7313

Curtas#Portocel. Especializado na movimentação de celulose, o terminal de Portocel alcançou uma marca inédita no mundo: 100 milhões de t embarcadas ao longo de sua história, sendo o 1º porto do planeta a atingir esse feito. O marco foi alcançado com o embar-que de 30.730 t no navio Saga Explorer, cujo destino foi o porto de Changshu, na China. Localizado em Barra do Riacho, Aracruz (ES), Portocel é considerado um dos portos mais e� cientes e produtivos do mundo na movimentação de celulose, respondendo por 60% das exportações do produto no Brasil.

#Práticos. Um grupo formado por práticos de Vitória e do Rio de Janeiro visitou, no dia 18, o Centro de Controle Operacional e o Sistema de Controle do Tráfego Marítimo pres-tado pelo Porto de Vitória (VTMIS), que entrou em operação em setembro. A comitiva foi composta por Everton Schmidt, Porthos Augusto de Lima Filho e Marcus Vinícius Almeida Silveira, práticos do RJ, e por Siegberto Rodolfo Shenk Júnior, do ES.

#Visita. Para conhecer as práticas de gestão e a infraestrutura do Porto de Vitória, a CODESA recebeu, no dia 17, a chefe de gabinete da presidência da Companhia Docas da Bahia (CODEBA), Marise Chastinet; a gerente de Desenvolvimento e Negócios, Fernanda Tavares; e o gerente de Assuntos Estratégicos, Luiz de Araújo. Os visitantes foram recepcio-nados pelo presidente da CODESA, Luis Claudio Santana Montenegro, e pelo encarregado responsável pelo Serviço de Alfandegamento do Porto, Nelson Dias dos Santos.

#Capacitação. O presidente da CODESA, Luis Claudio Montenegro, ministrou a aula inau-gural da 4ª Semana de Capacitação Pro� ssional, que aconteceu de 23 a 27 de outubro. Com o tema Fundamentos de Transporte, Montenegro falou sobre as inovações no setor. Após, o ouvidor da CODESA, Ricardo Albert, explanou sobre “Ética e Transparência”.

“Porto público ocioso é contra o interesse público”

Preocupado com o futuro do setor portuário brasileiro, o presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA), Luis Claudio Santana Montenegro, expôs

a situação do segmento público: “Os portos públicos do país precisam de novos modelos de contratos para se moderniza-rem e se tornarem competitivos. Caso contrário, vão sucum-bir à concorrência com os privados e o mercado mundial”.

Montenegro entregou ao Tribunal de Contas da União (TCU), um documento robusto onde defende mudanças na legislação. O ministro Bruno Dantas, que tem atuado pró-ximo ao setor de infraestrutura de transportes no país se surpreendeu com os dados apresentados. Dias depois, em 20 de setembro, o assunto ganhou repercussão no plenário do TCU, que aprovou uma inspeção nacional sobre as áreas ociosas. O ministro convenceu os pares ao classificar a ocio-sidade do setor portuário como “um atentado ao interesse público”. O órgão fará uma investigação apurada.

No documento, o presidente da CODESA alertou que “na atividade portuária, a defesa do interesse público está na ocupação do porto, e não na manutenção dos contra-tos engessados de arrendamento”. Segundo ele, não existe escassez de áreas nos portos públicos, mas áreas ociosas, que representam prejuízos.

O gargalo no desenvolvimento do setor portuário está concentrado em dois principais aspectos: infraestrutura e eficiência. Lembrou que a primeira versão do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) mostrou que existem mais de 300 áreas com grande potencial de investimentos nos princi-pais portos públicos brasileiros.

Mesmo com todo esforço do governo, o ritmo dos arrenda-mentos portuários, nos últimos 15 anos, tem sido de um por ano. “Alguém poderia concluir que o entrave está na falta de equipe para atendimento às demandas de contrato, prin-cipalmente após a concentração do Poder Concedente no Ministério, em Brasília, fruto da Nova lei. Mas a questão é outra, e não envolve a quantidade de equipe, nem estrutura e recursos, mas a rigidez dos instrumentos regulatórios”, diz.

O presidente da CODESA, que também foi dirigente do Porto de Santos e é funcionário de carreira da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas há dez anos atua no setor portuário, defende agilidade na constru-ção de um novo modelo que possibilite ao porto público mais celeridade na formalização dos contratos.

“O arrendamento formalizado no modelo atual não é mais adequado para pautar os serviços de movimentação e o desenvolvimento do setor”, afirma. Como exemplo, cita os contratos longos, que não permitem nenhuma alteração enquanto vigora.

Montenegro lembra que o setor portuário se moderni-zou, os navios ficaram maiores, os berços precisam ser maio-res, a tecnologia de ponta é uma realidade, mas os portos públicos brasileiros não avançam porque estão amarrados aos antigos contratos. Destaca, porém, que nos Terminais de Uso Privativo (TUP’s) isso não acontece.

“Sem esses avanços, os portos públicos brasileiros vão continuar apresentando baixos níveis de desempenho, deri-vados de um modelo jurídico não adequado a novos investi-mentos privados em instalações públicas”, finaliza.

DO PORTOJornal

2 outubro/2017 DO PORTOJornald e s e n v o lv i m e n t o

Manga, caju, acerola, abacate, goia-ba, maracujá, pitanga e muitas

outras frutas. Árvores que costumamos encontrar em quintais ou na roça, com-põem o movimentado cenário do Cais de Capuaba, em Vila Velha, em meio a contêineres, silos, guindastes, cami-nhões e cargas, tornando o ambiente mais humanizado e bastante acolhedor.

O plantio começou na década de 1980, por iniciativa do soldador Luciro de Miranda e do mecânico Paulo Cipriani, já falecidos. Inicialmente foi uma horta, mas com muita área livre-começaram a ser plantadas as primei-ras árvores frutíferas.

porto verde: um pomar em capuaba

VariedadesNas áreas utilizadas pela operação,

administração e a retroárea, o espa-ço é muito grande. Não dá para sair plantando em tudo quanto é lugar, mas sempre tem espaço apropriado para o verde. Hoje são mais de 50 pés de árvo-re, com 20 variedades de frutos. E o pomar tem um responsável: o eletricis-ta de manutenção, Cleci Luiz Martins toma conta de tudo. Ele poda, aduba e rega as plantas, e também retira o mato com a ajuda do mestre de manutenção Paulo Roberto Machado Froes.

Cleci é funcionário da CODESA há 35 anos e é conhecido pelos colegas como “Capitão”. Um tanto reservado, não é de muita conversa, mas quando perguntado sobre a variedade de frutas,

sai logo listando: “Tem caju, graviola, jambo, coco, palmito, açaí, tangerina, jabuticaba, romã, limão, jaca, laranja, fruta-pão, pimenta, castanha-do-pará, abacate, amora, banana, pitanga, entre outras”. Com tanta fartura, passari-nhos como o sabiá e o sanhaço moram no cais, fazem seus ninhos e oferecem belos cantos.

CultivoComo a produção é sazonal – cada

fruta tem sua época –, tudo que é colhido tem apenas dois destinos: vira suco para o consumo dos empregados em Capuaba ou é saboreado ‘in natu-ra’, sob a sombra da árvore nas horas de folga.

Engana-se quem pensa que as mudas foram trazidas e plantadas, sem uma boa história por trás. Cleci desta-ca, por exemplo, a luta que teve para fazer vingar o mamoeiro: “Esse pé de mamão está aí porque é forte. Havia sempre alguém que o cortava. Nunca descobrimos quem, mas ele nascia de novo e está aí, firme”.

Existe também uma mangueira, cujo tronco se divide em dois galhos, mas cada lado produz um tipo de manga. “Aqui, de um lado você colhe

manga rosa, do outro, manga haden”, garante. Cleci tem orgulho de cuidar das várias plantas do pomar.

Cais verde Já o mestre de manutenção Paulo

Roberto Machado Froes, há 38 anos na CODESA, ajuda Cleci nos cuida-dos com o pomar, conscientizando os demais funcionários a fazer o mesmo. Também alerta para que não sejam colhidos frutos verdes.

Froes conta que no pomar tem um pé de boleira (fruto originário da Amazônia), que pode chegar a 40 metros de altura. Após três anos, são necessárias cerca de quatro pessoas para abraçar o tronco. “Mas o melhor de tudo, é a beleza do verde nesta área de intenso movimento portuário”, acrescenta.

O pomar é um orgulho para todos os portuários que trabalham em Capuaba, mas para ele tem um signifi-cado especial: “Acompanho e colabo-ro para a manutenção dessas árvores há muitos anos e sou grato por estar, literalmente, plantando para o futuro. Nosso ambiente fica mais humanizado com o verde, as flores e os frutos e os passarinhos que acabam vivendo aqui”.

3outubro/2017DO PORTOJornalm e i o a m b i e n t e

Porto de Vitória entrega

Foi entregue, no dia 2, a obra de dragagem e derro-cagem (retirada de rochas) dos sete quilômetros do canal de acesso ao Porto de Vitória. A solenidade

contou com a presença do presidente da CODESA, Luis Claudio Montenegro, da senadora Rose de Freitas, da deputada estadual Luzia Toledo, dos prefeitos Max Filho (Vila Velha) e Juninho (Cariacica), do secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Faria de Azevedo, além de sindicalistas e funcionários.

Em seu discurso, Montenegro destacou a complexi-dade da obra, que foi realizada por uma equipe técnica de responsabilidade. “Talvez não tenhamos a dimensão des-te momento histórico que estamos vivendo. O trabalho foi realizado com muito empenho. Quero agradecer a dedi-cação e a luta da senadora Rose de Freitas, que conseguiu trazer um grande avanço para o setor portuário capixaba e para a nossa economia”, ressaltou. Já a senadora disse que os governos federal e estadual ajudaram na conclusão da obra, que foi iniciada em 2012 e custou R$ 118 milhões. Os dire-tores da CODESA, Guilherme Magalhães, Mayhara Chaves e Roberto Carlos Teles Braga estiveram presentes ao evento.

obra de dragagem em solenidade

4 outubro/2017 DO PORTOJornalI N F R A E S T R U T U R A

O novo sistema de acesso de cami-nhões ao Porto de Vitória será implanta-do ainda este ano, começando pelo cais de Capuaba, em Vila velha. O projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente (PORTOLOG) aumentará a eficiência e reduzirá tempo e custos. Os caminhões só chegarão ao porto com horário agen-dado, de forma sincronizada com a che-gada e operação dos navios.

Com a mudança no acesso, antes de chegar ao porto, os caminhões serão direcionados para pátios de triagem e permanecerão aguardando o cadas-tramento/agendamento no sistema PORTOLOG, até o horário de saída para aos terminais portuários.

O PORTOLOG interliga outros projetos, como o Porto Sem Papel (PSP) e o Sistema de Monitoramento do Tráfego de Embarcações (VTMIS). O PSP é uma janela virtual única, nacional, que reúne informações e documentação para agilizar a libera-ção de cargas, reunindo num só docu-mento, mais de 140 formulários antes usados em papel. Já o VTMIS propor-ciona mais segurança às embarcações, também contribuindo para maior agi-lidade nas operações portuárias.

A coordenadora de Planejamento e Desenvolvimento da CODESA, Camila Bridi, informa que “a partir do mês que vem o sistema estará no

PORTOLOG agiliza o acesso rodoviário

Vitória volta a fazer parte da rota dos cruzeiros

O navio cruzeiro MS Seabourn Quest estará de volta ao Porto de Vitória, trazendo 458 passageiros dos Estados Unidos e 330 tripulantes. A embarcação,

que sairá de Miami (EUA) no dia 5 de novembro, vai atra-car na Capital dia 22, às 8h, e partirá às 17h do mesmo dia.

Os passageiros serão recepcionados no Cais Comercial de Vitória. Muitos farão passeios a pé pelo Centro da cidade, enquanto outros, que já possuem passeios pré-a-gendados pelo Espírito Santo, visitarão pontos turísticos na Grande Vitória e na região serrana capixaba.

Os passeios geralmente incluem visitas a Guarapari, ao Convento da Penha, praias da Curva da Jurema e de Camburi, além de conhecerem o galpão das paneleiras, em Goiabeiras, o preparo da moqueca capixaba e, cla-ro, experimentar o tão conhecido prato típico. Nas mon-tanhas, Domingos Martins e Pedra Azul sempre fazem parte do roteiro.

O MS Seabourn Quest possui 26 metros de largura, 198 de comprimento, sete andares, quatro restaurantes, duas piscinas e seis hidromassagens ao ar livre. Após passagem por Vitória, o navio seguirá para Armação dos Búzios, no Rio de Janeiro.

ar e as equipes já estão sendo treina-das para as operações. O objetivo é melhorar o acesso terrestre, evitando as filas de caminhões nos arredores do porto e nas cidades. Vamos tornar o Porto de Vitória mais ágil e ain-da mais competitivo em relação aos outros portos brasileiros”.

ObrasA construção de portarias qua-

lificadas é uma das principais obras do PORTOLOG, onde o portal será totalmente integrado tecnologica-mente. Além de áreas públicas do porto, terminais e pátios, o programa abrange os corredores rodoviários do país, interligado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Transportes Aquáticos (ANTAQ) e Empresa de

Planejamento e Logística (EPL).Coube a empresa Ergos Group

a instalação do sistema no Porto de Vitória. Com a implantação das novas tecnologias, há reconhecimento de caracteres não só da placa do veículo como do número do contêiner, bem como automação de gates, RFID (tec-nologia de radiofrequência) e circuito fechado de TV com foco em seguran-ça e controle de acesso.

O CEO da empresa, Maxwell Rodrigues, está otimista quanto ao andamento das obras no Porto de Vitória e no Cais de Capuaba e do fun-cionamento do sistema: “Contamos com especialistas que atuaram nos maiores portos automatizados do mun-do. Vitória mais uma vez sairá na frente em termos de tecnologia”, destacou.

5outubro/2017DO PORTOJornalI N F R A E S T R U T U R A

06

Capa do Jornal A GazetaSábado, 21 de Outubro de 2017

PORTO NA MÍDIAi n s ta g r a m & t w i t t e r @ p o r t o d e v i t o r i afa c e b o o k .c o m / p o r t o d e v i t o r i a

Por dentro da Casa Cor: a sala do presidenteO ambiente propõe uma sala para

a presidência da CODESA. O nome, Escritório do Futuro, é inspirado na atividade portuária e reúne recur-sos funcionais, estéticos e tecnológi-cos adequados ao cargo, registran-do a contemporaneidade, a estru-tura moderna e o gerenciamento de sucesso da empresa. O espaço do porto fica no deque voltado para o cais, no armazém 5.

O Escritório é um dos ambientes de destaque da 22ª edição da Casa Cor 2017, montada nos armazéns do Porto de Vitória, de frente para o cais. O espaço, planejado pela arqui-teta Rita Garajau, se caracteriza por um design moderno e arrojado com cores sóbrias e neutras. Num só espaço são apresentados três ambientes distintos, porém integra-dos pelo mobiliário: o escritório, a mesa de reuniões e sala de estar.

O projeto Escritório do Futuro foi montado com mobiliário prático e elegante, apresenta objetos de decora-ção pertinentes ao setor portuário e é dotado de equipamentos tecnológicos onde podem ser feitas apresentações de projetos ou exibidos vídeos e pro-

gramas realizados pela companhia.Aliás, a tecnologia é o forte do

Escritório. São vários monitores, ins-talados em locais estratégicos do ambiente, com comandos touch scre-en e imagens em alta definição. Na mesa de reunião há espaço para uma tela de led para a praticidade dos even-tos. Um vitral redondo, iluminado

com a imagem do mapa mundi e ins-talado no forro do teto, complementa o visual do espaço.

A Casa Cor 2017 estará funcio-nando até dia 29 de novembro e só não abre às segundas-feiras. O even-to ocupa uma área de 5 mil m² e apresenta outros 41 ambientes cria-dos por 52 profissionais.

Solidariedade marca a 7ª edição do Café com Saúde

Realizado anualmente pela CODRHU, a sétima edição do Café com Saúde reuniu estagiários, portuários, servido-res e convidados no auditório da CODESA.

O evento, que objetiva promover saúde e bem-estar para toda comunidade portuária, teve na solidariedade o ponto alto da programação. Foram arrecadados alimentos não perecíveis para o Albergue Ana Paula, localizado no bairro Joana D’arc, em Vitória.

A casa de apoio executa trabalho voluntário para abrigar pessoas que vêm do interior do Estado em bus-ca de tratamento médico na capital. A coordenadora do albergue, Rosangela Santos ressalta: “Se todas as empre-sas e organizações tivessem o olhar de solidariedade que a CODESA tem, com certeza a situação seria mais con-fortável. Vivemos de doações e hoje estou muito feliz por estar aqui”.

O evento, organizado pela assistente social Cláudia Santiago e a coordenação de RH, contou com palestras, aten-dimentos de saúde, atividades culturais e sorteio de brindes.

6 outubro/2017 DO PORTOJornale v e n t o s

Fernando sempre faz cliques incríveis do Porto de Vitória

Um homem religioso e apaixonado por fotogra-fia. Assim se define o experiente engenheiro civil e portuário Fernando Elias Siqueira Rangel.

Casado, 61 anos, ele faz parte do quadro de funcio-nários da CODESA desde 1986 e integra a equipe da Coordenação de Engenharia (COENGE) há 25 anos. Detalhe: Fernando é um dos mais antigos coordenadores de setor do Porto de Vitória.

Pai de três filhos (Mariana, 25 anos, professora de pia-no clássico; Thiago, 27, médico; Marcella, 29, fisioterapeu-ta), Fernando é presidente da Associação dos Engenheiros e Técnicos Portuários do ES e, por seis anos, foi engenheiro rodo-viário pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito Santo (DER-ES).

Com mais de três décadas de CODESA, ele acompanhou mais de 300 obras, incluin-do a construção de berços de atracação. “Gosto de estar na área de construção. O contato com o canteiro de obras é muito importante”, afirma. Ser enge-nheiro, porém, não foi a sua primeira escolha profissional. Sonhava em ser médico e chegou a fazer o cursinho de pré--vestibular para tentar a área de biomédicas. Mas um ami-go o fez mudar de ideia, e assim abraçou a Engenharia.

Se os cálculos, números e obras foram sua opção profissional, seu hobby é a fotografia, “desde sempre”. Amante das belas imagens, gosta de fotografar tudo que lhe desperte a atenção e, para isso, dá preferência aos equi-pamentos da marca Nikon. “Sou um ‘nikonzeiro’, pois

acredito no produto. Fotografo de tudo, desde embarca-ções, uma flor ou um pôr do sol”, sublinha. O seu acervo pessoal é gigantesco: são 10.560 imagens registradas em quase 50 anos de cliques, e tanta dedicação já lhe rendeu prêmios em concursos.

O amor pela fotografia foi inspirado pelo pai. “Quando menino, eu era curioso e gostava de acompanhá-lo quando ele saía para fotografar. Ficava atento ao objeto fotografa-do e enchia meu pai de perguntas. Foram momentos mar-cantes e felizes”, conta emocionado. A fotografia faz parte

da sua memória familiar, inclusive, um dos seus primos é fotógrafo profissional.

Descontraído, Fernando ressalta também que é um homem de fé. Membro da Igreja Batista Lagoinha, em Vila Velha, é dedicado à Palavra e lê a Bíblia todos os dias. “Sou um homem de muita fé. Não tenho propriedades, fazendas, ações e patrimônios, mas meu Pai é

rico, e isso já é tudo”, destaca.Nas horas de folga, tem algumas preferências, como

leitura bíblica, viagens, filmes e séries de TV. Se possível, acompanhado da família: “Sempre procuro estar com os meus filhos, seja no almoço, seja em conversas... A família tem um peso fundamental em minha vida”.

Simples, atencioso e gentil, Fernando diz que está feliz, tanto profissionalmente como na vida privada. “Às vezes, você é feliz, mas é cheio de problemas. Isso é a pior coisa do mundo. E, se você gosta do que faz, não é trabalho, é felicidade”, finaliza.

“Se vocêgosta do que faz,não é trabalho,

é felicidade.”

Homem de fé e de m u i t a simagens

7outubro/2017DO PORTOJornalP E R F I L

Visão de FuturoSer uma Autoridade Portuária lider no desenvolvimento do complexo logístico multipropósito do Espírito Santo, reconhecida pela eficiência e flexibilidade no atendimento a grandes e pequenos usuários, tornando-se indutora da economia regional.

MissãoAtrair e disponibilizar as condições de infraestrutura ao complexo logístico, promovendo a eficiência, qualidade e sustentabilidade das operações.CODESA

2014-2029

HOMENAGEM

O mês de novembro está recheado de programações esportivas para os atletas da CODESA. Em disputas por equipe ou individual, se preparam para a 4ª etapa do Campeonato Capixaba de Triatlo e o Torneio Internacional de Jiu-Jitsu, em Guarapari e Vitória, respectivamente. Os dois eventos acontecerão nos dias 11 e 12 de novembro.

Disputas e desafios para os atletas da CODESA

Fotos da terceira etapa de Triatlo realizada em julho

Jiu-JitsuServidor do Porto há oito anos, o guarda portuário

Alexandre Izoton (foto) pratica artes marciais desde a ado-lescência e realiza seus treinamentos no Clube de Jiu-Jitsu Pitbull, em Vitória. Em 2014, aos 35 anos, ultrapassou todas as barreiras conquistando o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu, no Rio de Janeiro. Na época, o atleta nunca tinha parti-cipado de nenhum torneio com tamanha importância.

Em 2015, enfrentou o campeão Sul Americano, Rômulo Alves de Souza, ficando em segundo lugar no ranking do campeonato. Agora, Izoton vem se preparando para encarar novamente o lutador Rômulo, e as expectativas de revanche são as melhores. “Eu vejo a oportunidade de virar o jogo. O ano de 2017 não foi fácil de enfrentar. Eu e minha equipe passamos por problemas e adversidades, mas não perdemos a vontade de vencer. Estamos aguar-dando com muita sede este novo torneio”, afirmou.

O atleta vem treinando seis dias por semana, ape-sar de trabalhar por escala. Disposição é o que não falta! O combate de Izoton está marcado para todo o final de semana, com início às 10h do sábado (11), no Tancredão, em Vitória. O atleta conta com apoio da Coordenação de Segurança Portuária da CODESA.

TriatloA quarta e última etapa do estadual será no dia 12

de novembro, na praia da Bacutia, em Guarapari, a par-tir das 7h. Para competir, os inscritos irão encarar três modalidades: corrida, natação e ciclismo.

A grande novidade para a final desta competição são as novas distâncias: agora serão 10km de corrida, 1,5km de natação e 40km de ciclismo. Ou seja, os participantes, divididos em quatro equipes, deverão encarar o dobro do tempo exigido na 3° etapa, realizada em julho.

Nessa última etapa, 29 trabalhadores do Porto de Vitória participaram do evento e, destes, 12 obtiveram a chance de ir para a final pois alcançaram o melhor desempenho. Assim, estão cotados para as primeiras posições na competição que reúne algumas dezenas de competidores de todo o estado.

A participação no triatlo faz parte do projeto Porto com Saúde, realizado pela Coordenação de Recursos Humanos. O objetivo é incentivar a prática de esportes, já que, a partir de um estudo realizado pela Gestão de Pessoas da empresa, para reduzir problemas de saúde e sedentarismo.

Todos os portuários foram inscritos no campeonato de triatlo através do Porto com Saúde. Robson Markes Ferreira, portuário e ciclista há anos, participou da ter-ceira etapa do triatlo e se diz preparado para a próxima. “Nossos esportistas são considerados os melhores de cada equipe, portanto, nosso objetivo é conseguir uma boa classificação no pódio”, disse.

8 outubro/2017 DO PORTOJornale s p o r t e