Portugal 2015, alguns gráficos da população

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G R Á F I C O S P O P U L A Ç Ã O d a

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GRÁFICOS

POPULAÇÃO

da

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DinâmicadecrescimentodapopulaçãoNosúltimos25anos,apopulaçãoresidenteaumentouentre1992e2010frutodocontributodocrescimentomigratórioqueatingiuoseumáximonoiníciodomilénio:0,8%ou8‰.Em2015,manteve-seatendênciadediminuiçãopopulacionaliniciadaem2010,pois:- ATCNapresentaumperfil

moderadamentedescendentedesde2001

- ATCNénegativaapartirde2007

- ATCMtornou-senegativadesde2010.

Apartirde2013verifica-sealgumarecuperaçãodaTCMmasaTCEaindasesituaabaixodos0,0%ou0,0‰.

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EfeitosnaestruturaetáriaOpesodapopulaçãoidosamanteveumperfilascendentedevido:- àdiminuiçãodafecundidadegeral

(médiade44,25‰nadécadade90e36,25‰entre2010e2015)

- AoaumentodalongevidadeDaíque,oÍndicedeEnvelhecimentoem:- 1991serde72,1%

- 2015serde146,5%.Porseulado,oÍndicedeLongevidadetambémseagravou(relaçãoentreapopulaçãocom75e+anoseapopulaçãocom65e+anos,empercentagem):- 39,3%em1995

- 49,0%em2013/2015.

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IndicadoresdenupcialidadeenatalidadeAevoluçãodemográficaverificadanasúltimasdécadasrefleteumcontextodemudançasdecomportamentossociaisevidenciadosporumconjuntodeindicadores,taiscomo,- Oaumentodaidademédiaao

primeirocasamento,tantonoshomenscomonasmulheres

- Oaumentodaidadedamulheraonascimentodoprimeirofilho.

Jásetratadeumlugarcomumfalarderazõescomo:- Emancipaçãodamulher- Maiorescolaridadedamulher- Aumentodataxadeatividade

feminina- Vulgarizaçãodosmétodos

contracetivos- Diminuiçãoespetacularda

mortalidadeinfantil

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IndicadoresdenatalidadeOutrosindicadoresreforçamaconstataçãodasmudançasdementalidades:

- Osnascimentosforadocasamentoaumentaram:- 22,2%em2000- 50,7%em2015

- Diminuiçãodataxadefecundidadegeral,nomeadamente,desde2000:- 40‰entre2007/10- 36,0‰em2015

- Continuaçãodatendênciadediminuiçãodataxadefecundidadenaadolescência:- 21,9‰em2000- 8,4‰em2015.

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“EmPortugal,sãocadavezmenosasmenoresde20anosasermãeseainterromperagravidez.Baixaram,também,asinterrupçõesdagravideznasjovensatéaos19anos,inclusive.Oqueprova(...)queamelhoriadascondiçõesdevidaeaeducaçãosexualobtémresultados.UmrelatóriodaONUde2013,indicaque,anualmente,7,3milhõesdemeninascommenosde18anosdãoàluzempaísesemdesenvolvimentoe680milempaísesdesenvolvidos.

NoPaís,asraparigasentreos15eos19anostiveram3306filhosem2010,umamédiade16bebéspormil.EosúltimosdadosdoINEindicamumacontínuadescidadonúmerodemãesdeadolescentes,comumaproporçãode12,2pormilem2012”.

Nados-vivosdeMãesAdolescentes(Nº)poridadedaMãe,Portugal,1982-2014

http://www.dn.pt/portugal/interior/menos-gravidezes-e-partos-em-adolescentes-3506400.html

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EmPortugal,comoconsequênciadainstabilidadesocial,doselevadosníveisdedesemprego,daemigraçãoouporoutrasrazões,algunscasaisouindivíduostravaramouadiaramonascimentodosfilhos.Masessaéumaexplicaçãoredutoraporqueacriseeconómicanãoéarazãodetudo.Senão,comosecompreenderiaqueodeclíniodanatalidadesemantenhaaolongodasúltimasdécadas,atravessandotambémperíodosdeprosperidade,crescimentoeconómicoequaseplenoemprego?

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“Num mundo em franco crescimento demográfico, a população da Europa aumenta de forma tímida, perdendo o seu protagonismo relativo mundial, e está profundamente envelhecida. A evolução demográfica na Europa e, naturalmente, em Portugal, não tem passado despercebida, apresentando amplos e importantes impactos sociais e económicosq A quebra nos nascimentos pode comprometer o aumento ou mesmo a

manutenção da população, ao morrerem mais pessoas do que as que nascem.

q A quebra dos nascimentos faz diminuir o número de jovens o que, associado ao aumento da esperança de vida, provoca o envelhecimento da população.

q Uma população mais envelhecida coloca desafios enormes à sociedade, nomeadamente à sustentabilidade financeira dos sistemas de segurança social baseados na fórmula de repartição para financiamento das reformas, com cada vez menos pessoas em idade activa a contribuir para um número maior de pensionistas reformados.” http://nasceremportugal.ffms.pt/#cada-vez-menos

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Ø “AcarreiraprofissionalpassouaserumprojetoessencialparaasmulheresØ Osestudosprolongam-seeatransiçãoparaavidaadultaacontecemaistardeØ Oscasaisqueremantesviajar,gozar,estabelecerumacarreira,esódepoispensamem

filhosØ Eleseelastêm,emgeral,receiodofuturo(maisdoquenopassado)eporissoevitam

tomardecisõesqueosprendameternamenteØ OEstadonãoconcedeapoiosesubsídiossuficientes,nemdurantetemposuficiente,

paraincentivarquesetenhamaisfilhosØ Nãohánúmerosuficientedeempregosempart-timequepossibiliteumamelhor

articulaçãodetemposentreotrabalhoeafamíliaØ Asmulheresehomensnãoquerem"hipotecar"asuavidamuitocedocomo

nascimentodeumfilhoØ Osfilhosexigemumagrandedisponibilidade,emespecialdasmães”

Quemotivaçõesevontadespessoaistêmdeterminadoestastendências?Queforçasemudançassociaiseeconómicasestãoacontribuirparaquenasçamcadavezmenosbebés?

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Adiluiçãodasassimetriasregionaiseo

desenvolvimentosocialeeconómicotrouxeram

consigo,naúltimadécadadoséculoXX,adiminuiçãodadicotomiaNorte-Sulemrelaçãoànatalidade(...)

Aterciarizaçãodaeconomia,acrescente

participaçãodasmulheresnomercadodetrabalho,o

aumentodaescolaridade,amenorinfluênciadas

práticascatólicaseapercadovaloreconómicodascriançassãoaspetosqueajudamacompreender

essasmudançasdecomportamentosfaceà

fecundidade.http://nasceremportugal.ffms.pt/#trabalhar-mais-e-menos