Portugues Para Concurso e Conhecimentos Bancarios

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8/9/2019 Portugues Para Concurso e Conhecimentos Bancarios http://slidepdf.com/reader/full/portugues-para-concurso-e-conhecimentos-bancarios 1/44 TIPOLOGIA TEXTUAL 1. texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia... 2. texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento. TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO-LITERÁRIO Conotação Figurado, subjetivo Pessoal Denotação Claro, objetivo Informativo TIPOS DE COMPOSIÇÃO 1. Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas. 2. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito. A Narração envolve: I. Quem? Personagem; II. Quê? Fatos, enredo; III. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos; IV. Onde? O lugar da ocorrência; V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos; VI. Por quê? A causa dos acontecimentos; 3. Dissertação: dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante será o desempenho ACENTUAÇÃO GRÁFICA SÍLABA: Vogal ou conjunto de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz: sílaba átona (fraca) sílaba tônica (forte)

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TIPOLOGIA TEXTUAL 

1. texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através

de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia...

2. texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e

objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento.

TEXTO LITERÁRIO  TEXTO NÃO-LITERÁRIO 

Conotação Figurado, subjetivoPessoal Denotação Claro, objetivo Informativo

TIPOS DE COMPOSIÇÃO 

1. Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar,mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes.

Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo

inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços

capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito

mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas,

exatas.

2. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus

elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o

episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que

estão quase sempre em conflito.

A Narração envolve:

I. Quem? Personagem;

II. Quê? Fatos, enredo;

III. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;

IV. Onde? O lugar da ocorrência;

V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos;

VI. Por quê? A causa dos acontecimentos;

3. Dissertação: dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista

baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta

expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve

imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais

brilhante será o desempenho

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

SÍLABA:Vogal ou conjunto de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz:

sílaba átona (fraca)sílaba tônica (forte)

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Classificação das palavras quanto ao número de sílabas:

Monossílabo: vocábulo formado por uma só sílaba.Exemplo: mar, eu, é.

Dissílabos: vocábulo formado por duas sílabas.Exemplo: de-do, ca-fé, ba-ú.

Trissílabos: vocábulo formado por três sílabas.Exemplo: prín-ci-pe, lâm-pa-da, ó-cu-los.

Polissílabos: vocábulo formado por quatro ou mais sílabas.Exemplo: ma-ra-vi-lho-so, a-tro-pe-la-men-to, es-tú-pi-do.

Classificação das palavras quanto à acentuação:

Acentuação TônicaToda palavra tem uma sílaba que é pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa sílaba échamada de sílaba tônica. A sílaba tônica pode ocupar diferentes posições de acordo com essacolocação que pode ser classificada como: oxítona, paroxítona, proparoxítona e monossílabatônica.

Os monossílabos podem ser:Átonos (fracos):Nunca são acentuados graficamente.Exemplos: o, a, os, as, um, uns, me, te, se, lhe, lhes, nos, que, com, de, por, sem, sob, mas,nem, e.

Tônicos (fortes):Acentuam-se os que terminam em a(s), e(s), o(s), ão(s), ã(s), os ditongos abertos ói(s), éu(s),éi(s) e as formas verbais vêm e têm.Exemplos: mar, sol, pó, fez, fé, bom, eu , tu, nós, vós, meu, teu, seu, mim, ti, si, dá, dês, pôs,dói, não, pão, sãos, cru, réis.

Os monossílabos podem ser:Os dissílabos, trissílabos e polissílabos podem ser: Oxítonos: sílaba tônica na última sílaba.Exemplo: café, ralé, oposição, aparar. Paroxítonos: sílaba tônica na penúltima sílaba. Exemplo:cônsul, fusível, vulnerável, falo, escuto, mesa, cadeira, felicidade. Proparoxítonos: sílaba tônica naantepenúltima sílaba. Exemplo: pároco, próximo, trôpego, histérico, nêspera.

Os dissílabos, trissílabos e polissílabos podem ser:

Oxítonos: sílaba tônica na última sílaba.Exemplo: café, ralé, oposição, aparar.

Paroxítonos: sílaba tônica na penúltima sílaba.Exemplo: cônsul, fusível, vulnerável, falo, escuto, mesa, cadeira, felicidade.

Proparoxítonos: sílaba tônica na antepenúltima sílaba.

Exemplo: pároco, próximo, trôpego, histérico, nêspera.

Normas da Acentuação Gráfica.

MONOSSÍLABOS TÔNICOS

São acentuados os terminados em A, E, O (com ou sem S no final). Exemplos: lá, nós, pé, mês,pó, ré.

OXÍTONOS

São acentuados os terminados em EM, ENS, A, E, O (com ou sem S no final).

Exemplos:

A, AS: está, atrás, fubá. E,

ES: café, você, vocês.O, OS: avó, compôs, paletós.

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EM: também, amém, armazém, alguém.ENS: deténs, parabéns, armazéns.

Quando a sílaba tônica é formada por ditongo aberto:

anéis, remóis, Ilhéus.

Quando o I ou o U da sílaba tônica, não sendo seguido por letra diferente de S , faz hiato com avogal da sílaba anterior:

ba-ú, da-í, Lu-ís, a-í, I-ta-ja-í, Ja-ú

Atenção: Não são acentuados: ju-iz, ra-iz, Ra-ul, ru-im, ca-iu

PAROXÍTONAS

São acentuados os terminados em L, N, R, X, PS, I, IS, U, US, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS,ON, NOS, UM ,UNS.

Exemplos:I, IS: táxi, tênis, júri, cútisU, US: ônus, bônus

Ã, ÃS: ímã, órfãsÃO, ÃOS: sótão, bênçãosON, ONS: cólon, nêutronsUM, UNS: álbum, álbunsL, N, R, X, PS: fácil, cônsul, éden, hífen, pólen, abdômen, bíceps, fórceps, mártir, caráter, ônix,tórax.

Atenção: Não são acentuados os que terminam em ens: edens, hifens, abdomens. -ditongocrescente (seguido ou não de s: Flávia, Mário, cárie, gêmeo, óleo, tênue, água, régua,espontânea, crânio, mágoa, orquídea, árduo, mútuo, vídeo)

Quando a sílaba tônica é formada por ditongo aberto (éu, éi, ói): epopéica, celulóide, ovóide

Quando o I ou o u da sílaba tônica, não sendo seguido por nh, faz hiato com a vogal anterior,

formando sozinho, ou com um s, uma sílaba: a-mi-ú-de, ar-ca-ís-mo, ru-í-do, ca-ís-te, re-ú-ne, e-go-ís-mo, sa-í-da, vi-ú-va, ci-ú-me, ra-í-zes, ju-í-zes

Atenção: Não são acentuados: mo-i-nho, ra-i-nha, cam-pa-i-nha, a-in-da, ca-ir-mos.

Quando a primeira vogal dos hiatos oo, ee (vogais repetidas) é tônica: vê-em, crê-em, lê-em, dê-em, re-lê-em, vô-o, a-ben-çô-o

Confronte: boa, garoa, voe, abençoe, coroa Atenção: põe, põem (pôr e seus compostos)

Atenção: põe, põem (pôr e seus compostos)

PROPAROXÍTONAS

Todos, sem exceção, são acentuados.

Encontros Vocálicos Ditongo - duas vogais em uma única sílaba (não se separam).Exemplo: oi, sau-da-de, frei. Hiato - duas vogais em sílabas vizinhas.Exemplo: saúde = sa-ú-de, coordenar = co-or-de-nar, faísca = fa-ís-ca.

Tritongo - três vogais em uma única sílaba (não se separam)Exemplo: Paraguai = Pa-ra-guai, Jóquei = Jô-quei.

Casos especiais

1. Acento diferencial:

-pôde ¹ pode ²: pretérito perfeito ¹ presente do verbo poder ² -pára ¹ para ²: presente doindicativo do verbo parar ¹

preposição ² -côa(s) ¹ coa(s) ²: presente do indicativo do verbo coar ¹ contração de com + a(s) ²

-péla(s) ¹ pela(s) ²: presente do indicativo do verbo pelar ou substantivo ¹ contração da

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preposição per + a(s) ²

-pêlo(s) ¹ pelo(s) ²: substantivo ¹ contração de per + o(s) ²

-péra ¹ pêra ² pera ³: substantivo (pedra) ¹ substantivo (fruta) ² forma arcaica da preposiçãopara ³

-pólo(s) ¹ pôlo(s) ² polo(s)³ : substantivo ¹ (extremidade) substantivo ² (pássaro) contração depor + o(s) ³

-pôr ¹ por ²: verbo ¹ preposição ²

2. Til

Usado sobre a e o nasais: não, vão, cãs, cãibra (ou câimbra), mãe, afã, ímã, fã; nas formasverbais de pôr e seus compostos (põe, põem, depõe, compõem).

3. Trema

Usado sobre a vogal u quando pronunciada mas átona, precedida de g ou q e seguida de e ou i:

tranqüilo, freqüentemente, averigüei, argüir, agüentar, lingüiça, cinqüenta, pingüim, delinqüência

Seu uso é facultativo em alguns casos:

líquido = líqüidoliquidação = liqüidaçãosanguíneo = sangüíneosanguinário = sangüináriolânguido = lângüidoequilátero = eqüiláteroretorquir = retorqüir

Atenção: eqüino (relativo ao cavalo), equino (moldura curva ou arredondada)

4. Palavras compostas com elementos separados por hífen

Cada um tem autonomia fonética, morfológica e gráfica, seguindo as regras gerais:

anglo-itálico recém-chegado pós-homérico pré-história

Obs.: Os prefixos anti, semi, super, circum, inter, nuper e arqui não são acentuados.

5. Abreviaturas

O acento original se mantém:

página = pág.século = séc.

6. Formas verbais

Considere cada parte como um todo e siga as regras gerais:

amá-lo = oxítono terminado em a + monossílabo átono

desejá-lo-íamos = oxítono terminado em a + monossílabo átono + proparoxítonoConfronte: resolvê-las-ias; predispô-los-ão; compô-la-ei; compô-la-ás; pô-lo-íeis.

Observe que as formas verbais terminadas em a recebem acento agudo e as terminadas em e e o,acento circunflexo.

"Confira no site após às 6 da tarde os exercícios referentes a essa matéria nessa mesma página"

EMPREGO DE ALGUMAS CLASSES GRAMATICAIS

EMPREGO DO ARTIGO

I – emprega-se o artigo definido em:

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a) nomes próprios geográficos.

Exemplo:

A Argentina O Rio de Janeiro as Canárias

Observação:

Alguns nomes próprios geográficos não aceitam o uso do artigo.

Exemplo:

Portugal Minas Gerais

b) antes de nomes de pessoas que denotem intimidade.

Exemplo:

A Rita viajou para Portugal.

A Roberta passou no vestibular da UFPE.

c) depois do pronome indefinido todos e do numeral ambos(as).

Exemplo:

Todos os professores responderam à pesquisa.

 Ambos os pilotos recusaram-se a correr hoje.

d) para substantivar qualquer palavra

Exemplo:

O jantar estava uma delicia.

II – geralmente, não se usa o artigo definido nos seguintes casos:

a) antes de pronomes de tratamento

Exemplo:

Vossa Senhoria errou numa hora imprópria.

Vossa Excelência recebeu nosso recado?

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No caso dos pronomes de tratamento excetua-se senhor (a).

Exemplo:

A senhora vai ao cinema?

O senhor não foi feliz no comentário.

b) antes do nome de pessoas que não denotam intimidade

Exemplo:

Marcos conseguiu consertar o computador.

c) antes da palavra casa quando designa a residência que fala ou de quem se trata.

Exemplo:

Ficou em casa o dia todo.

d) depois do pronome relativo cujo e variações

Exemplo:

Esse é o problema cuja resolução está complicada.

O troféu, cujo título nós disputamos, foi roubado.

III – geralmente usamos o artigo indefinido antes de numerais que exprimemaproximação.

Exemplo:

Caruaru fica a uns 120 quilômetros do Recife.

Ricardo deve pesar uns 100 quilos.

EMPREGO DO ADJETIVO

a) o adjetivo exerce as funções de adjunto adnominal, predicativo do sujeito epredicativo do objeto.

Exemplo:

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ADJUNTO ADNOMINAL

Raquel é uma linda garota.

Esse hotel tem quartos suntuosos.

PREDICATIVO DO SUJEITO

Os alunos dessa escola são inteligentes.

 

O celular estava quebrado.

PREDICATIVO DO OBJETO

A vitória tornou o jogador famoso.

b) dependendo da posição do adjetivo, se anteposto ou posposto ao substantivo, hámudança no significado das palavras.

Exemplo:

O pobre homem perdeu o emprego. (a palavra pobre nesse caso significa infeliz)

O homem  pobre vive pedindo esmolas. (a palavra pobre nesse caso indica semcondições financeiras)

c) o adjetivo pode aparecer no masculino singular como advérbio

Exemplo:

Precisamos falar sério com nosso filho.

d) referir qualidades a substantivos abstratos em vez de a concretos

Exemplo:

Que sorriso amarelo tem esse garoto.

e) certos adjetivos em suas formas diminutivas têm o valor de superlativos.

Exemplo:

Amanhã bem cedinho estarei viajando.

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Acordamos cedinho para tomar café.

EMPREGO DO NUMERAL

a) o numeral pode aparecer como palavra adjetiva; nesse caso funciona comoadjunto adnominal.

Exemplo:

Os dois pilotos não conseguiram treinar.

Adjunto adnominal

Os quatro irmãos viviam brigando.

Adjunto adnominal

Se aparecer como palavra substantiva assume as funções de substantivo.

1994 foi o ano do tetra.

sujeito

b) ambos (ambas) é número dual, porque se refere a dois seres.

Exemplo:

Brasil e Portugal têm características comuns: ambos falam português e possuemuma economia em desenvolvimento.

Ambas as alunas acertaram a resposta do problema.

c) na designação de séculos, papas e reis usam-se:

- de 1 a 10 – ordinais

Exemplo:

Século V (quinto)

João Paulo II (segundo)

Paulo VI (sexto)

- de 11 em diante – cardinais

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Exemplo:

Século XXI (vinte e um)

Bento XVI (dezesseis)

Observação:

Se o numeral estiver anteposto ao substantivo, lemos sempre como ordinal.

Exemplo:

A empresa participou do XI Congresso de Informática. (décimo primeiro)

Os ingressos para a X Infoshow já estão à venda.

d) referindo-se ao primeiro dia do mês, prefere-se o numeral ordinal.

Exemplo:

Primeiro de maio é um dia importante para a classe operária.

e) nos endereços de casas e referências às páginas usam-se os cardinais.

Exemplo:

Leiam a página 22 (vinte e dois) do livro de História.

Você rasgou a página 35 (trinta e cinco) do meu livro.

O número da minha casa é 99 (noventa e nove).

f) também é usado no sentido figurado, não expressando exatidão numérica.

Exemplo:

Já bati nessa tecla mil vezes.

Nossa professora é dez .

SÍNTESE DO TUTORIAL

Empregamos o artigo definido antes de nomes próprios geográficos, nem todosaceitam o uso do artigo. Podemos usá-lo antes do nome de pessoas que denotem

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intimidade; depois do pronome indefinido todos e do numeral ambos; para substantivarqualquer palavra. Geralmente, não usamos o artigo definido antes de pronomes detratamento, exceto senhor (a); antes do nome de pessoas que não denotam intimidade;antes da palavra casa, quando designa a residência da pessoa que fala ou de quem se fala;depois do pronome relativo cujo e suas variações.

O adjetivo é empregado nas funções de adjunto adnominal, predicativo do sujeito epredicativo do objeto. Dependendo da posição do adjetivo, se posposto ou anteposto aosubstantivo, há mudança no significado da palavra; o adjetivo pode aparecer no masculinosingular como advérbio, referir qualidades a substantivos abstratos e alguns adjetivos emsuas formas diminutivas têm valor de superlativo.

O numeral pode aparecer como palavra adjetiva; nesse caso funciona como adjuntoadnominal. Se aparecer como palavra substantiva assume funções de substantivo. Nadesignação de séculos, papas e reis usam-se ordinais de 1 a 10 e de 11 em diante comocardinais. Caso o numeral esteja anteposto ao substantivo deve ser lido sempre comoordinal.

Encerramos mais um tutorial e espero ter alcançado o meu objetivo que foi passar oconhecimento do emprego de algumas classes gramaticais.

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© Júlio Battisti, 2001 -

1. Sujeito e predicado

sujeito: termo sobre o qual recai a afirmação do predicado e com o qual o verbo concorda.

predicado: termo que projeta uma afirmação sobre o sujeito.

Tipos de sujeito

Determinado: o predicado se refere a um termo explícito na frase. Mesmo que venha implícito,

pode ser explicitado. A noite chegou fria.O sujeito determinado pode ser:

Simples: tem só um núcleo: A caravana passa.Composto: tem mais de um núcleo: A água e o fogo não coexistem.

Indeterminado: o predicado não se refere a qualquer elemento explícito na frase, nem é possívelidentificá-lo pelo contexto.

(?) Falaram de você.(?) Falou-se de você.

Inexistente: o predicado não se refere a elemento algum.

Choverá amanhã.Haverá reclamações.Faz quinze dias que vem chovendo.É tarde

2. Termos ligados ao verbo

- Objeto direto: completa o sentido do verbo sem preposição obrigatória.Os pássaros fazem seus ninhos.

- Objeto indireto: completa o sentido do verbo por meio de preposição obrigatória.A decisão cabe ao diretor.

- Adjunto adverbial: liga-se ao verbo, não para completá-lo, mas para indicar circunstância em

que ocorre a ação.O cortejo seguia pelas ruas.

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- Agente da voz passiva: liga-se a um verbo passivo por meio de preposição para indicar quemexecutou a ação.O fogo foi apagado pela água.

3. Termos ligados ao nome

Adjunto adnominal: caracteriza o nome a que se refere sem a mediação de verbo. As forteschuvas de verão estão caindo.

Predicativo: caracteriza o nome a que se refere sempre por meio de um verbo. Pode ser do sujeitoe do objeto.

Aposto: termo de núcleo substantivo, que se liga a um nome para identificá-lo. O aposto é sempreum equivalente do nome a que se refere.O tempo, inimigo impiedoso, foge apressado.

Complemento nominal: liga-se ao nome por meio de preposição obrigatória e indica o alvo sobre oqual se projeta a ação.Procederam à remoção das pedras.

4. Vocativo:

Termo isolado, que indica a pessoa a quem se faz um chamado. Vem sempre entre vírgulas eadmite a anteposição da interjeição ó.Amigos, eu os convido a sentar.

SINTAXE DO PERÍODO

1. Orações subordinadas substantivasSão aquelas que desempenham a mesma função sintática do substantivo.

Os meninos observaram | que você chegou. (a sua chegada)

- Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.É necessário que você volte.

- Objetiva direta: exerce a função de objeto direto da oração principal.Eu desejava que você voltasse.

- Objetiva indireta: exerce a função de objeto indireto do verbo principal.Não gostaram de que você viesse.

- Predicativa: exerce a função de predicativo.A verdade é que ninguém se omitiu.

- Completiva nominal: desempenha a função de complemento nominal.Não tínhamos dúvida de que o resultado seria bom.

- Apositiva: desempenha a função de aposto em relação a um nome.Só nos disseram uma coisa: que nos afastássemos.

2. Orações subordinadas adjetivas

São aquelas que desempenham função sintática própria do adjetivo.Na cidade há indústrias que poluem. (poluidoras)

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- Restritiva: é aquela que restringe ou particulariza o nome a que se refere. Vem iniciada porpronome relativo e não vem entre vírgulas.Serão recebidos os alunos que passarem na prova.

- Explicativa: é aquela que não restringe nem particulariza o nome a que se refere. Indica umapropriedade pressuposta como pertinente a todos os elementos do conjunto a que se refere.

Inicia-se por pronome relativo e vem entre vírgulas.Os homens, que são racionais, não agem só por instinto.

3. Orações subordinadas adverbiaisSão aquelas que desempenham função sintática própria do advérbio.O aluno foi bem na prova porque estava calmo. (devido à sua calma)

- Causal: indica a causa que provocou a ocorrência relatada na oração principal.A moça atrai a atenção de todos porque é muito bonita.- Consecutiva: indica a conseqüência que proveio da ocorrência relatada na oração principal.A moça é tão bonita, que atrai a atenção de todos.- Condicional: indica um evento ou fato do qual depende a ocorrência indicada na oração principal.Se você correr demais, ficará cansado.- Comparativa: estabelece uma comparação com o fato expresso na oração principal.Lutou como luta um bravo.- Concessiva: concede um argumento contrário ao evento relatado na oração principal.O time venceu embora tenha jogado mal.- Conformativa: indica que o fato expresso na oração subordinada está de acordo com o da oraçãoprincipal.Tudo ocorreu conforme os jornalistas previram.- Final: indica o fim, o objetivo com que ocorre a ação do verbo principal.Estudou para que fosse aprovado.- Temporal: indica o tempo em que se realiza o evento relatado na oração principal.Chegou ao local, quando davam dez horas.- Proporcional: estabelece uma relação de proporcionalidade com o verbo principal.Aprendemos à medida que o tempo passa.

4. Orações coordenadasSão todas as orações que não se ligam sintaticamente a nenhum termo de outra oração.Chegou ao local // e vistoriou as obras.

As coordenadas podem ou não vir iniciadas por conjunção coordenativa. Chamam-se coordenadassindéticas as que se iniciam por conjunção e assindéticas as que não se iniciam.

Presenciei o fato, mas ainda não acredito.or. c. assindética or. c. sindética

As coordenadas assindéticas não se subclassificam.As coordenadas sindéticas subdividem-se em cinco tipos:

- Aditiva: estabelece uma relação de soma.Entrou e saiu logo.- Adversativa: estabelece uma relação de contradição.Trouxe muitas sugestões, mas nenhuma foi aceita.- Alternativa: estabelece uma relação de alternância.Aceite a proposta ou procure outra solução.- Conclusiva: estabelece relação de conclusão.Penso, portanto existo.- Explicativa: estabelece uma relação de explicação ou justificação. Contém sempre umargumento favorável ao que foi dito na oração anterior.Ele deve ser estrangeiro, pois fala mal o português.

Questão de análise sintática típica dos vestibulares tradicionais:

(U. F. PERNAMBUCO) — No período “nunca pensei que ela acabasse”, a oração sublinhadaclassifica-se como:

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a) subordinada adjetiva restritiva;b) subordinada adjetiva explicativa;c) subordinada adverbial final;d) subordinada substantiva objetiva direta;e) subordinada substantiva objetiva indireta.

(R.: D)

Questão de análise sintática típica dos vestibulares inovadores:

Esta questão coloca em jogo a combinação sintática entre duas orações e o significado resultantedela, sem exigir análise formal nem o conhecimento de nomenclatura.(U. F. PELOTAS) — A questão da incoerência em um texto quase sempre se liga a aspectos queferem o raciocínio lógico, a contradições entre uma passagem e outra do texto ou entre o texto eo conhecimento estabelecido das coisas.

O fragmento da entrevista concedida pela atriz e empresária Íris Brüzzi, descartada a hipótese deutilização da ironia, apresenta esse problema.

 “R – Qual é o segredo para conservar sua beleza através dos tempos?Íris – Acredito muito na beleza interior, a de fora acaba. A natureza tem sido generosa comigo.Desculpe a modéstia, mas continuo bonita.(Diário Popular, 1996)”.

a) Transcreva a frase que apresenta a incoerência.R.: “Desculpe a modéstia, mas continuo bonita.” 

b) Reescreva essa frase, eliminando a incoerência.R.: Desculpe a falta de modéstia, mas continuo bonita. ou Desculpe a imodéstia, mas continuobonita.

Pontuação:

Há certos recursos da linguagem -  pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio -

que só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos,usamos os sinais de pontuação.

Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer 

o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambigüidade.

• ponto:

Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o término de um frase declarativa de

um período simples ou composto.

Desejo-lhe uma feliz viagem.

 A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no entanto tudo no seu interior 

era conservado com primor.

O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas, por exemplo: fev. =

fevereiro, hab. = habitante, rod. = rodovia.

O ponto que é empregado para encerrar um texto escrito recebe o nome de ponto final .

• o ponto-e-vírgula:

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Utiliza-se o ponto-e-vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da vírgula,

praticamente uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula.

Geralmente, emprega-se o ponto-e-vírgula para:

a) separar orações coordenadas que tenham um certo sentido ou aquelas que jáapresentam separação por vírgula:

Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura,

tornou-se uma doidivanas.

b) separar vários itens de uma enumeração:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções, e coexistência de instituições públicas e

privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;

(Constituição da República Federativa do Brasil)

• dois-pontos:

Os dois-pontos são empregados para:

a) uma enumeração:

... Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo porque falou: e

daí tornou atrás, ao próprio ato.

Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o salto que

deu, levado de um ímpeto irresistível...

(Machado de Assis)

b) uma citação:

Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:

- Afinal, o que houve?

c) um esclarecimento:

Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o

amasse, mas para magoar Lucila.

Observe que os dois-pontos são também usados na introdução de exemplos, notas ou

observações.

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Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma. Exemplos:

ratificar/retificar, censo/senso, descriminar/discriminar etc.

Nota: A preposição  per , considerada arcaica, somente é usada na frase de per si  (=

cada um por sua vez, isoladamente).

Observação: Na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a alguns

advérbios: cedinho, longinho, melhorzinho, pouquinho etc.

NOTA

A invocação em correspondência (social ou comercial) pode ser seguida de dois-

 pontos ou de vírgula:

Querida amiga:

Prezados senhores,

• ponto de interrogação:

O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda que esta

não exija resposta:

O criado pediu licença para entrar:

- O senhor não precisa de mim?

- Não obrigado. A que horas janta-se?

- Às cinco, se o senhor não der outra ordem.

- Bem.

- O senhor sai a passeio depois do jantar? de carro ou a cavalo?

- Não.

(José de Alencar)

• ponto de exclamação:

O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com

entonação exclamativa, que normalmente exprime admiração, surpresa, assombro,

indignação etc.

- Viva o meu príncipe! Sim, senhor... Eis aqui um comedouro muito compreensível e

muito repousante, Jacinto! 

- Então janta, homem! 

(Eça de Queiroz)

NOTA

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O ponto de exclamação é também usado com interjeições e locuções interjetivas:

Oh! 

Valha-me Deus! 

• O uso da vírgula:

Emprega-se a vírgula (uma breve pausa):

a) para separar os elementos mencionados numa relação:

A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas de sistemas e

secretárias.

O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço e dois

banheiros.

Mesmo que o e venha repetido antes de cada um dos elementos da enumeração, a

vírgula deve ser empregada:

Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e

ria, e roía as unhas.

b) para isolar o vocativo:

Cristina, desligue já esse telefone! 

Por favor, Ricardo, venha até o meu gabinete.

c) para isolar o aposto:

Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar, ficou presa no elevador.

Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino.

d) para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por exemplo, isto é, ou 

melhor, aliás, além disso etc.):

Gastamos R$ 5.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que tínhamos

economizado durante anos.

Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o Canadá.

e) para isolar o adjunto adverbial antecipado:

Lá no sertão, as noites são escuras e perigosas.

Ontem à noite, fomos todos jantar fora.

f) para isolar elementos repetidos:

O palácio, o palácio está destruído.

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Estão todos cansados, cansados de dar dó! 

g) para isolar, nas datas, o nome do lugar:

São Paulo, 22 de maio de 1995.

Roma, 13 de dezembro de 1995.

h) para isolar os adjuntos adverbiais:

 A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.

Os candidatos serão atendidos, das sete às onze, pelo próprio gerente.

i) para isolar as orações coordenadas, exceto as introduzidas pela conjunção e:

Ele já enganou várias pessoas, logo não é digno de confiança.

Você pode usar o meu carro, mas tome muito cuidado ao dirigir.

Não compareci ao trabalho ontem, pois estava doente.

 j) para indicar a elipse de um elemento da oração:

Foi um grande escândalo. Às vezes gritava; outras, estrebuchava como um animal.

Não se sabe ao certo. Paulo diz que ela se suicidou, a irmã, que foi um acidente.

k) para separar o paralelismo de provérbios:

Ladrão de tostão, ladrão de milhão.Ouvir cantar o galo, sem saber onde.

l) após a saudação em correspondência (social e comercial):

Com muito amor,

Respeitosamente,

m) para isolar as orações adjetivas explicativas:

Marina, que é uma criatura maldosa, "puxou o tapete" de Juliana lá no trabalho.

Vidas Secas, que é um romance contemporâneo, foi escrito por Graciliano Ramos.

n) para isolar orações intercaladas:

Não lhe posso garantir nada, respondi secamente.

O filme, disse ele, é fantástico.

CONCORDÃNICA NOMINAL

 

Regra geral: mais próximo ou plural

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SINGULAR OU PLURAL

·  Sujeito composto, de mesmo gênero, singular e posposto = depois (ex: lindo/lindos rosto e corpo)

 

MASCULINO PLURAL OU MAIS PRÓXIMO

·  Sujeito composto, de gêneros diferentes, singular e pospostos (ex: linda/lindos boca e braço)

·  Sujeito composto, de gêneros diferentes, plural e posposto (ex: linda/lindos boca e braços)

·  Sujeito composto, de gêneros diferentes, números diferentes e posposto (ex: linda/lindos pernas e

ombro)

 

MAIS PRÓXIMO OU PLURAL

·  Sujeito composto, ligado por “ou” (ex: traga faca ou colher prateada/prateadas)

·  Sujeito composto por ordinais (exs: a primeira e a segunda fila/filas, primeira e segunda série/séries)

 

VARIAM EM GÊNERO E NÚMERO

·  Sujeito composto por “mesmo”, “próprio”, “só” (sozinho), “anexo”, “incluso”, “junto”, “nenhum”, “dado”,

visto”

 

MAIS PRÓXIMO

·  Sujeito composto por sinônimos (ex: gratidão e reconhecimento profundo)

 

VÁRIAS FORMAS

·  Sujeito composto, com artigo

Ex: As línguas inglesas e francesas

A língua inglesa e francesa

A língua inglesa e a francesa

 

VARIAM

·  O mais...possível, só, obrigado

 

INVARIÁVEIS·  Advérbios de modo (exs: menos, em anexo, meio, muito, bastante, caro, somente)

·  Alerta (ex: os soldados estavam alerta), menos (quantidade), a sós, em mão

Obs: um e outro assuntos / uma e outra parede sujas

a cerveja é boa / cerveja é bom

estou quite / estamos quites

bastantes pessoas falaram bastante bem de você

Caso você possua Internet Banda larga, assista:

A primeira Vídeo Aula sobre concordância Nominal

 

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A segunda Vídeo aula sobre concordância Nominal

CONCORDÂNCIA VERBAL

 

Regra geral: sujeito composto anteposto = plural (ex: paulo e elias foram) / posposto = singular ou plural

(ex: foi/foram paulo e elias)

 

SINGULAR

·  Sujeito composto por “nem um nem outro”, “um ou outro”, “é muito”, “é pouco”, “é mais de”, “é menos de”,

“é tanto” = quantidade, “mais de um” (ex: mais de um faz), “um dos que”, “algum de”, “uma parte de”

·  Sujeito composto por coletivo (ex: uma porção de homens viu o que aconteceu)

·  Sujeito composto, ligado por “com” = companhia / “ou” = exclusão/sinomia (exs: paulo ou eugênio vai,

paulo com eugênio vai)

Obs: verbo antes = mais próximo

 

3ª PESSOA DO SINGULAR

·  Sujeito composto por “quem” / “qual” (exs: qual de vóis é?, sou eu quem diz)

·  Verbo + índice de indeterminação do sujeito “se” (precisa-se de motoristas)

Obs: pregam-se botões

·  Verbos impessoais = haver/fazer/estar/ir - tempo/existir/temperatura (exs: faz/há três dias que ele

saiu, fazia dez horas, fazia dez graus)

Obs: Locuções verbais = transmissão de impessoalidade (ex: vai haver)

hão de existirem / hão de fazer = ênfase (ex:vão haver muitas pessoas)

existir/acontecer = pessoais (ex: existem muito motivos)

o sofrimento, as desilusões, as traições da vida, nada/tudo faz (“resuminadora”)

 

MAIS PRÓXIMO OU PLURAL

·  Sujeito composto posposto (ex: foi/foram Paulo e João)

·  Sujeito composto por “não só... mas também”, “não só... como”, “bem como” (exs: não só eu, mas

meus filhos, estou/estamos com gripe. luiz, bem como seus irmãos, foi/foram a missa)

·  Sujeito composto por “tanto... como”, “tanto...quanto” (exs: tanto o marido como a mulher mentiram,

tanto você quanto seus amigos estão certos)

 

ANTECEDENTE DO SUJEITO

·  Sujeito composto por “que” (ex: fui eu que resolvi)

 

PLURAL

·  Sujeito composto anteposto (ex: paulo e joão foram)

· 

Ligados por “como” (ex: o jovem como o idoso são sensíveis)·  Sujeito composto por “quantos de” (ex: quantos de nós serão aceitos)

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·  Pronomes pessoais diferentes: a 1a. prevalece sobre a 2a. e 3a. e a 2a. sobre a 3a (exs: eu, tu e ele

somos / tu e ela sois)

·  Sujeito ligado por “com” = cooperação / “ou” = inclusão, antomímia, retificação (ex: a viúva com os

filhos saíram)

Obs: já não se fazem mais casas como antigamente 

SINGULAR OU PLURAL

·  Sujeito composto por “um e outro” (um e outro ficou/ficaram)

·  Sujeito composto por “a maioria”, “a maior parte de” / “grande parte de” / “alguns de” / “um grande número

de” / “muitos de” + nome no plural (ex: a maior parte dos alunos fiajou/viajaram)

·  Sujeito composto por “um dos que” (ex: sou um dos que foi/foram)

·  Sujeito composto por “cerca de”, “mais de”: concorda com o numeral (exs: mais de um morreu, cerca

de vinte escaparam)

·  Sujeito composto por porcentagem ou fração (exs: vinte porcento sobreviveu/sobreviveram, um terçofoi)

·  “Tudo”, “isso”, “aquilo”, “o que” + verbo ser + nome plural (ex: tudo é/são flores)

Obs: o filho é as alegrias dos pais (ser humano) / o problema são as dívidas (coisa)

os Estados Unidos são uma potência (com artigo) / Estados Unidos é uma potência

Os Luzíadas imortalizaram Camões

hajam vistos os perigos / haja visto a incidência

elas mesmas se corrigiram

raiva, ódio, inveja, tudo é reprovável (palavra “resuminadora”)

hoje são 14 de abril / hoje é dia 14 de junho / são 10 horas / são 10km até lá

entre mim e você

fomos à cantina e voltamos da cantina / acredito nas pessoas e gosto das pessoas

eles propôs o acordo, mas ela discordou do acordo

a escola em que estudei / a pessoa a quem obedeço / a mulher de quem nunca esqueço

a cidade em que morava / a praia a que iremos / o filme de que mais gostei / a empresa em que

trabalho

deram três horas no relógio / o relógio deu dez horas

faltam poucas horas para acabar 

é proibido entrada / é proibida a entrada

SINTAXE DE REGÊNCIA

Regência Verbal e Nominal

Definição:

Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seuscomplementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, queexpressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.

REGÊNCIA VERBAL

Termo Regente: VERBO

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A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam(objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidadede conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ouretirada de uma preposição. Observe: 

A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.

A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".

Saiba que:

O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudoda regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamenteo sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:

Cheguei ao metrô.Cheguei no metrô.

No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mimutilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai,possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergênciasentre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.

Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. Atransitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas emfrases distintas.

Verbos Intransitivos

Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns detalhesrelativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.

a) Chegar, Ir 

Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposiçõesusadas para indicar destino ou direção são: a, para.

Exemplos: 

Fui ao teatro.  Adjunto Adverbial de Lugar 

Ricardo foi para a Espanha.  Adjunto Adverbial de Lugar 

Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também oretorno.

Importante: reserva-se o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja: 

Cheguei a Roma em outubro.  Adjunto Adverbial de Tempo

Chegamos no trem das dez.  Adjunto Adverbial de Meio 

b) Comparecer O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a.

Por Exemplo: 

Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo.

Verbos Transitivos Diretos

Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigempreposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir asformas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formasverbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando complementos verbais, objetosindiretos.

São verbos transitivos diretos, dentre outros:

abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar,ameaçar, amolar, amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender,

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eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer,suportar, ver, visitar.

Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar:

Amo aquele rapaz. / Amo-o.Amo aquela moça. / Amo-a.Amam aquele rapaz. / Amam-no.

Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuamcomo adjuntos adnominais).

Exemplos: 

Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor)

Verbos Transitivos Indiretos

Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que essesverbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pessoais docaso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são o "lhe", o "lhes", parasubstituir pessoas. Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos transitivosindiretos. Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos deterceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. Os verbos transitivos indiretos são osseguintes:

a) Consistir 

Tem complemento introduzido pela preposição "em".

Por Exemplo: 

A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos.

b) Obedecer e Desobedecer:

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a".

Por Exemplo: 

Devemos obedecer  aos nossos princípios e ideais.

Eles desobedeceram às leis do trânsito.c) Responder 

Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "aquem" ou "ao que" se responde.

Por Exemplo: 

Respondi ao meu patrão.Respondemos às perguntas.Respondeu-lhe à altura.

Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde,admite voz passiva analítica. Veja:

O questionário foi respondido corretamente.Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.

d) Simpatizar e Antipatizar 

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".

Por Exemplo: 

Antipatizo com aquela apresentadora.Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma minoria privilegiada.

Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos

Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso impliquemodificações de sentido. Dentre os principais, temos:

Abdicar 

Abdicou as vantagens do cargo. / Abdicou das vantagens do cargo.

Acreditar  Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força.

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Almejar  

Almejamos a paz entre as nações. / Almejamos pela paz entre as nações.

Ansiar  

Anseia respostas objetivas. / Anseia por respostas objetivas.

Anteceder 

Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma série defatos estranhos.

Atender 

Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos meus pedidos.

Atentar 

Atente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar.

Cogitar 

Cogitávamos uma nova estratégia. / Cogitávamos de uma nova estratégia. / Cogitávamos emuma nova estratégia.

Consentir 

Os deputados consentiram a adoção de novas medidas econômicas. / Os deputadosconsentiram na adoção de novas medidas econômicas.

Deparar 

Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem emnossa trilha.

Gozar 

Gozava boa saúde. / Gozava de boa saúde.

Necessitar 

Necessitamos algumas horas para preparar a apresentação. / Necessitamos de algumas horaspara preparar a apresentação.

Preceder 

Intensas manifestações precederam a mudança de regime./ Intensas manifestações precederamà mudança de regime.

Presidir  

Ninguém presidia o encontro. / Ninguém presidia ao encontro.

Renunciar 

Não renuncie o motivo de sua luta. / Não renuncie ao motivo de sua luta.

Satisfazer 

Era difícil conseguir satisfazê-la. / Era difícil conseguir satisfazer-lhe.

Versar 

Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dosmodernistas.

Verbos Transitivos Diretos e Indiretos

Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecemdestaque, nesse grupo:

Agradecer, Perdoar e Pagar  

São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas.Veja os exemplos:

Agradeço aos ouvintes a audiência.  Objeto Indireto Objeto DiretoCristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador.  Objeto Direto Objeto IndiretoPaguei o débito ao cobrador.

Objeto Direto Objeto Indireto

O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular cuidado. Observe: 

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Agradeci o presente. / Agradeci-o.Agradeço a você. / Agradeço-lhe.Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.Paguei minhas contas. / Paguei-as.Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.

Saiba que:

Com os verbos agradecer, perdoar e pagar a pessoa deve sempre aparecer como objeto indireto,mesmo que na frase não haja objeto direto. Veja os exemplos:

A empresa não paga aos funcionários desde setembro.Já perdoei aos que me acusaram.Agradeço aos eleitores que confiaram em mim.

Informar 

Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa.

Por Exemplo: 

Informe os novos preços aos clientes.Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços)

Na utilização de pronomes como complementos, veja as construções: 

Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre eles)

Obs.: a mesma regência do verbo informar é usada para os seguintes: avisar, certificar, notificar,cientificar, prevenir.

Comparar  

Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as preposições "a" ou "com" para introduzir ocomplemento indireto.

Por Exemplo:

Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma criança.

Pedir 

Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na forma de oração subordinada substantiva) eindireto de pessoa.

Por Exemplo: 

Pedi – lhe favores.  Objeto Indireto Objeto Direto Pedi– lhe que mantivesse em silêncio.Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva

Objetiva Direta

Saiba que:

1) A construção "pedir para", muito comum na linguagem cotidiana, deve ter emprego muitolimitado na língua culta. No entanto, é considerada correta quando a palavra licença estiver subentendida.

Por Exemplo:

Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa.

Observe que, nesse caso, a preposição "para" introduz uma oração subordinada adverbial finalreduzida de infinitivo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa).

2) A construção "dizer para", também muito usada popularmente, é igualmente consideradaincorreta.

Preferir 

Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto indireto introduzido pela preposição "a".Por Exemplo: 

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Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.Prefiro trem a ônibus.

Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem termos intensificadores, tais como:muito, antes, mil vezes, um milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente nopróprio verbo (pre).

Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado

Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, apresentam mudança de significado. Oconhecimento das diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico muito importante, poisalém de permitir a correta interpretação de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas aquem fala ou escreve. Dentre os principais, estão:

AGRADAR

1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, acariciar.

Por Exemplo:

Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada quando o revê.Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo.

2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradável a. Regecomplemento introduzido pela preposição "a".

Por Exemplo: 

O cantor não agradou aos presentes.O cantor não lhes agradou.

ASPIRAR 

1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.

Por Exemplo: 

Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)

2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição.

 Por Exemplo: 

Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a elas)

Obs.: como o objeto direto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa, não se usam as formaspronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:

Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela)

ASSISTIR 

1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar assistência a, auxiliar.

Por Exemplo: 

As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.As empresas de saúde negam-se a assisti-los.

2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer.

Exemplos: 

Assistimos ao documentário.Não assisti às últimas sessões.Essa lei assiste ao inquilino.

Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo, sendo acompanhado deadjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição "em".

Por Exemplo:

Assistimos numa conturbada cidade.

CHAMAR

1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, solicitar a atenção ou a presença de.

Por exemplo:

Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-la.Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.

2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual se referepredicativo preposicionado ou não.

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Exemplos: 

A torcida chamou o jogador mercenário.A torcida chamou ao jogador mercenário.A torcida chamou o jogador de mercenário.A torcida chamou ao jogador de mercenário.

CUSTAR 

1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor ou preço, sendo acompanhado de adjuntoadverbial.

Por exemplo:

Frutas e verduras não deveriam custar muito.

2) No sentido de ser difícil, penoso pode ser intransitivo ou transitivo indireto.

Por exemplo:

Muito custa viver tão longe da família.  Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva 

Intransitivo Reduzida de Infinitivo

Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude.  Objeto Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

Indireto  Reduzida de InfinitivoObs.: a Gramática Normativa condena as construções que atribuem ao verbo "custar" um sujeitorepresentado por pessoa. Observe o exemplo abaixo:

Custei para entender o problema.Forma correta: Custou-me entender o problema.

IMPLICAR 

1) Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:

a) dar a entender, fazer supor, pressupor 

Por exemplo: 

Suas atitudes implicavam um firme propósito.

b) Ter como consequência, trazer como consequência, acarretar, provocar 

Por exemplo: 

Liberdade de escolha implica amadurecimento político de um povo.

2) Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, envolver 

Por exemplo:

Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.

Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo indireto e rege com preposição "com".

Por Exemplo:

Implicava com quem não trabalhasse arduamente.

PROCEDER

1) Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter cabimento, ter fundamento ou portar-se,comportar-se, agir. Nessa segunda acepção, vem sempre acompanhado de adjunto adverbial de modo.

Exemplos: 

As afirmações da testemunha procediam, não havia como refutá-las.Você procede muito mal.

2) Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a preposição" de") e fazer, executar (rege complementointroduzido pela preposição "a") é transitivo indireto.

Exemplos: 

O avião procede de Maceió.Procedeu-se aos exames.O delegado procederá ao inquérito.

QUERER 

1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de, cobiçar.

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Querem melhor atendimento.Queremos um país melhor.

2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, estimar, amar.

Exemplos: 

Quero muito aos meus amigos.Ele quer bem à linda menina.Despede-se o filho que muito lhe quer.

VISAR

1) Como transititvo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.

Por Exemplo: 

O homem visou o alvo. O gerente não quis visar o cheque.

2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição"a".

Exemplos: 

O ensino deve sempre visar ao progresso social.Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público.

REGÊNCIA NOMINAL  Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) eos termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudoda regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmoregime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer oregime dos nomes cognatos. Observe o exemplo:

Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição"a". Veja:

Obedecer a algo/ a alguém.Obediente a algo/ a alguém.

Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da preposição ou preposições que os regem.Observe-os atentamente e procure, sempre que possível, associar esses nomes entre si ou a algumverbo cuja regência você conhece.

Substantivos

Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de

Aversão a, para, por Doutor em Obediência a

Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por  

Bacharel em Horror a Proeminência sobre

Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por  

 

Adjetivos

Acessível a Diferente de Necessário a

Acostumado a, com Entendido em Nocivo a

Afável com, para com Equivalente a Paralelo a

Agradável a Escasso de Parco em, de

Alheio a, de Essencial a, para Passível de

Análogo a Fácil de Preferível a

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Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a

Apto a, para Favorável a Prestes a

Ávido de Generoso com Propício a

Benéfico a Grato a, por Próximo a

Capaz de, para Hábil em Relacionado com

Compatível com Habituado a Relativo a

Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por  

Contíguo a Impróprio para Semelhante a

Contrário a Indeciso em Sensível a

Curioso de, por Insensível a Sito em

Descontente com Liberal com Suspeito de

Desejoso de Natural de Vazio de

Advérbios

Longe de

Perto de

Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que sãoformados: paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.

SINTAXE DE COLOCAÇÃO

Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos

Fernanda, quem te contou isso?

Fernanda, contaram-te isso?

Nos exemplos acima, observe que o pronome "te" foi expresso em lugares distintos: antes e depois doverbo. Isso ocorre porque os pronomes átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as) podemassumir três posições diferentes numa oração: antes do verbo, depois do verbo e no interior do verbo.Essas três colocações chamam-se, respectivamente: próclise, ênclise e mesóclise.

1) Próclise

Na próclise, o pronome surge antes do verbo. Costuma ser empregada:

a) Nas orações que contenham uma palavra ou expressão de valor negativo.

Exemplos:Ninguém o apoia.Nunca se esqueça de mim.Não me fale sobre este assunto.

b) Nas orações em que haja advérbios e pronomes indefinidos, sem que exista pausa.

Exemplos:

Aqui se vive. (advérbio)Tudo me incomoda nesse lugar. (pronome indefinido)

Obs.: caso haja pausa depois do advérbio, emprega-se ênclise.

Por Exemplo:

Aqui, vive-se.

c) Nas orações iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos.

Exemplos:

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Quem te convidou para sair? (pronome interrogativo)Por que a maltrataram? (advérbio interrogativo)

 

d) Nas orações iniciadas por palavras exclamativas e nas optativas (que exprimem desejo).

Exemplos:

Como te admiro! (oração exclamativa)Deus o ilumine! (oração optativa)

e) Nas conjunções subordinativas:

Exemplos:

Ela não quis a blusa, embora lhe servisse.É necessário que o traga de volta.Comprarei o relógio se me for útil.

f) Com gerúndio precedido de preposição "em".

Exemplos:

Em se tratando de negócios, você precisa falar com o gerente.

Em se pensando em descanso, pensa-se em férias.g) Com a palavra "só" (no sentido de "apenas", "somente") e com as conjunções coordenativasalternativas.

Exemplos: 

Só se lembram de estudar na véspera das provas.Ou se diverte, ou fica em casa.

h) Nas orações introduzidas por pronomes relativos.

Exemplos:

Foi aquele colega quem me ensinou a matéria.Há pessoas que nos tratam com carinho.Aqui é o lugar onde te conheci.

2) MesócliseEmprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito doindicativo, desde que não se justifique a próclise. O pronome fica intercalado ao verbo.

Exemplos: 

Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

Observações:

a) Havendo um dos casos que justifique a próclise, desfaz-se a mesóclise.

Por Exemplo:

Tudo lhe emprestarei, pois confio em seus cuidados. (O pronome "tudo" exige o uso depróclise.)

b) Com esses tempos verbais (futuro do presente e futuro do pretérito) jamais ocorre a ênclise.c) A mesóclise é colocação exclusiva da língua culta e da modalidade literária.

3) Ênclise

A ênclise pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois obedece à sequência verbo-complemento. Assim, o pronome surge depois do verbo. Emprega-se geralmente:

a) Nos períodos iniciados por verbos (desde que não estejam no tempo futuro), pois, na língua culta, nãose abre frase com pronome oblíquo.

Exemplos: 

Diga-me apenas a verdade.Importava-se com o sucesso do projeto.

b) Nas orações reduzidas de infinitivo.

Exemplos: 

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Convém confiar-lhe esta responsabilidade.Espero contar-lhe isto hoje à noite.

c) Nas orações reduzidas de gerúndio (desde que não venham precedidas de preposição "em".)

Exemplos: 

A mãe adotiva ajudou a criança, dando-lhe carinho e proteção.O menino gritou, assustando-se com o ruído que ouvira.

d) Nas orações imperativas afirmativas.

Exemplos: 

Fale com seu irmão e avise-o do compromisso.Professor, ajude-me neste exercício!

Observações:

1) A posição normal do pronome é a ênclise. Para que ocorra a próclise ou a mesóclise énecessário haver justificativas.

2) A tendência para a próclise na língua falada atual é predominante, mas iniciar frases compronomes átonos não é lícito numa conversação formal. Por Exemplo:

Linguagem Informal: Me alcança a caneta.Linguagem Formal: Alcança-me a caneta.

3) Se o verbo não estiver no início da frase, nem conjugado nos tempos Futuro do Presente ouFuturo do Pretérito, é possível usar tanto a próclise como a ênclise.

Exemplos:Eu me machuquei no jogo.Eu machuquei-me no jogo.As crianças se esforçam para acordar cedo.As crianças esforçam-se para acordar cedo.

Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos nas Locuções Verbais

As locuções verbais podem ter o verbo principal no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.

1) Verbo Principal no Infinitivo ou Gerúndio

a) Sem palavra que exija a próclise:Geralmente, emprega-se o pronome após a locução.

Por Exemplo:

Quero ajudar-lhe ao máximo.

b) Com palavra que exija próclise:

O pronome pode ser colocado antes ou depois da locução.

Exemplos: 

Nunca me viram cantar. (antes)Não pretendo falar-lhe sobre negócios. (depois)

Observações:

1) Quando houver preposição entre o verbo auxiliar e o infinitivo, a colocação do pronome seráfacultativa.

Por Exemplo:

Nosso filho há de encontrar-se na escolha profissional.Nosso filho há de se encontrar na escolha profissional.

2) Com a preposição "a" e o pronome oblíquo "o" (e variações) o pronome deverá ser colocadodepois do infinitivo.

Por Exemplo:

Voltei a cumprimentá-los pela vitória na partida.

2) Verbo Principal no Particípio

Estando o verbo principal no particípio, o pronome oblíquo átono não poderá vir depois dele.

Por Exemplo: As crianças tinham-se perdido no passeio escolar.

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a) Se não houver fator que justifique a próclise, o pronome ficará depois do verbo auxiliar.

Por Exemplo: 

Seu rendimento escolar tem-me surpreendido.

b) Se houver fator que justifique a próclise, o pronome ficará antes da locução.

Por Exemplo: 

Não me haviam avisado da prova que teremos amanhã.Obs.: na língua falada, é comum o uso da próclise em relação ao particípio. Veja:

Por Exemplo:

Haviam me convencido com aquela história.Não haviam me mostrado todos os cômodos da casa.

CRASE

A palavra crase é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que sedá à "junção" de duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da preposição "a" com o artigofeminino "a" (s), com o pronome demonstrativo "a" (s), com o "a" inicial dos pronomes aquele (s),aquela (s), aquilo e com o "a" do relativo a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` )para indicar a crase. O uso apropriado do acento grave, depende da compreensão da fusão das duasvogais. É fundamental também, para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos e nomes

que exigem a preposição "a". Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a verificar aocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. Observe: 

Vou a a igreja.Vou à igreja.

No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição "a", exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e aocorrência do artigo "a" que está determinando o substantivo feminino igreja. Quando ocorre esseencontro das duas vogais e elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe osoutros exemplos: 

Conheço a aluna.Refiro-me à aluna.

No primeiro exemplo, o verbo é transitivo (conhecer algo ou alguém), logo não exige preposição e a crasenão pode ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto (referir-se a algo ou a alguém) eexige a preposição "a". Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja feminino e admita oartigo feminino "a" ou um dos pronomes já especificados.

Há duas maneiras de verificar a existência de um artigo feminino "a" (s) ou de um pronomedemonstrativo "a" (s) após uma preposição "a":

1- Colocar um termo masculino no lugar do termo feminino que se está em dúvida. Sesurgir a forma ao, ocorrerá crase antes do termo feminino.

Veja os exemplos: 

Conheço "a" aluna. / Conheço o aluno.Refiro-me ao aluno. / Refiro-me à aluna.

2- Trocar o termo regente acompanhado da preposição a por outro acompanhado de umapreposição diferente (para, em, de, por, sob, sobre). Se essas preposições não secontraírem com o artigo, ou seja, se não surgirem novas formas (na (s), da (s), pela (s),...),

não haverá crase.Veja os exemplos: 

- Penso na aluna.- Apaixonei-me pela aluna.

- Começou a brigar. - Cansou de brigar.- Insiste em brigar.- Foi punido por brigar.- Optou por brigar.

Atenção: lembre-se sempre que não basta provar a existência da preposição "a" ou do artigo "a",é preciso provar que existem os dois.

Evidentemente, se o termo regido não admitir a anteposição do artigo feminino "a" (s), não haverácrase. Veja os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

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- diante de substantivos masculinos:

Andamos a cavalo.Fomos a pé.Passou a camisa a ferro.Fazer o exercício a lápis.Compramos os móveis a prazo.Assisitimos a espetáculos magníficos.

- diante de verbos no infinitivo:

A criança começou a falar.Ela não tem nada a dizer.Estavam a correr pelo parque.Estou disposto a ajudar.Continuamos a observar as plantas.Voltamos a contemplar o céu.

Obs.: como os verbos não admitem artigos, constatamos que o "a" dos exemplos acima éapenas preposição, logo não ocorrerá crase.

- diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção dasformas senhora, senhorita e dona:

Diga a ela que não estarei em casa amanhã.

Entreguei a todos os documentos necessários.Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.Peço a Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.Mostrarei a vocês nossas propostas de trabalho.Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.Isso não interessa a nenhum de nós.Aonde você pretende ir a esta hora?Agradeci a ele, a quem tudo devo.

Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes podem ser identificados pelo métodoexplicado anteriormente. Troque a palavra feminina por uma masculina, caso na nova construçãosurgir a forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo:

Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.)Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao senhor.)Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao próprio Cláudio para sair mais cedo.)

- diante de numerais cardinais:

Chegou a duzentos o número de feridos.Daqui a uma semana começa o campeonato.

Casos em que a crase SEMPRE ocorre:

- diante de palavras femininas:

Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.Sempre vamos à praia no verão.Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.Sou grata à população.Fumar é prejudicial à saúde.Este aparelho é posterior à invenção do telefone.

- diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" (mesmo que a expressão modade fique subentendida):

O jogador fez um gol à (moda de) Pelé.Usava sapatos à (moda de) Luis XV.Estava com vontade de comer frango à (moda de) passarinho.O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.

- na indicação de horas:

Acordei às sete horas da manhã.Elas chegaram às dez horas.Foram dormir à meia-noite.Ele saiu às duas horas.

- em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavrasfemininas. Por exemplo:

à tarde às ocultas às pressas à medida queà noite às claras às escondidas à força

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à vontade à beça à larga à escutaàs avessas à revelia à exceção de à imitação deà esquerda às turras às vezes à chaveà direita à procura à deriva à toaà luz à sombra de à frente de à proporção queà semelhança de às ordens à beira de

Crase diante de Nomes de Lugar 

Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do artigo "a". Outros, entretanto, admitem o artigo, demodo que diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a preposição "a". Para saber seum nome de lugar admite ou não a anteposição do artigo feminino "a", deve-se substituir o termo regentepor um verbo que peça a preposição "de" ou "em". A ocorrência da contração "da" ou "na" prova queesse nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por exemplo: 

Vou à França. (Vim da França. Estou na França.)Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto Alegre.)Cheguei a Pernambuco. (Vim de Pernambuco. Estou em Pernambuco.)Retornarei a São Paulo. (Vim de São Paulo. Estou em São Paulo.)

ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, ocorrerá crase. Veja:Retornarei à São Paulo dos bandeirantes.Irei à Salvador de Jorge Amado.

Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo

Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição "a". Por exemplo: 

Refiro-me a aquele atentado.Preposição Pronome

Refiro-me àquele atentado.

O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e

exige preposição, portanto, ocorre a crase.Observe este outro exemplo: 

Aluguei aquela casa.

O verbo "alugar" é transitivo direto (alugar algo) e não exige preposição. Logo, a crase não ocorre nessecaso. Veja outros exemplos: 

Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.Quero agradecer àqueles que me socorreram.Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.Não obedecerei àquele sujeito.Assisti àquele filme três vezes.Espero aquele rapaz.Fiz aquilo que você disse.Comprei aquela caneta.

Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As QuaisA ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo querege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crasenesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo: 

A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.

Veja outros exemplos: 

São normas às quais todos os alunos devem obedecer.Esta foi a conclusão à qual ele chegou.Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.

A sessão à qual assisti estava vazia.

Crase com o Pronome Demonstrativo "a"

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A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo "a" também pode ser detectada através dasubstituição do termo regente feminino por um termo regido masculino. Veja: 

Minha revolta é ligada à do meu país.Meu luto é ligado ao do meu país.As orações são semelhantes às de antes.Os exemplos são semelhantes aos de antes.Aquela rua é transversal à que vai dar na minha casa.Aquele beco é transversal ao que vai dar na minha casa.Suas perguntas são superiores às dele.Seus argumentos são superiores aos dele.Sua blusa é idêntica à de minha colega.Seu casaco é idêntico ao de minha colega.

A Palavra Distância

Se a palavra distância estiver especificada, determinada, a crase deve ocorrer. Por exemplo: 

Sua casa fica à distância de 100 Km daqui. (A palavra está determinada.)Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A palavra está especificada.)

Se a palavra distância não estiver especificada, a crase não pode ocorrer. Por exemplo: 

Os militares ficaram a distância.

Gostava de fotografar a distância.Ensinou a distância.Dizem que aquele médico cura a distância.Reconheci o menino a distância.

Observação: por motivo de clareza, para evitar ambiguidade, pode-se usar a crase. Veja:

Gostava de fotografar à distância.Ensinou à distância.Dizem que aquele médico cura à distância.

Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

- diante de nomes próprios femininos:

Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativoo uso do artigo. Observe:

Paula é muito bonita Laura é minha amiga.A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga.

Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo feminino diante de nomes própriosfemininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

Entreguei o cartão a Paula. Entreguei o cartão a Roberto.Entreguei o cartão à Paula. Entreguei o cartão ao Roberto.

Contei a Laura o que havia ocorrido na noitepassada.

Contei a Pedro o que havia ocorrido na noitepassada.

Contei à Laura o que havia ocorrido na noitepassada.

Contei ao Pedro o que havia ocorrido na noitepassada.

- diante de pronome possessivo feminino:Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possesivos femininos porque éfacultativo o uso do artigo. Observe:

Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está esperando por você.A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está esperando por você.

Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, entãopodemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô.Cedi o lugar à minha avó. Cedi o lugar ao meu avô.

Diga a sua irmã que estou esperando por ela. Diga a seu irmão que estou esperando por ele.Diga à sua irmã que estou esperando por ela. Diga ao seu irmão que estou esperando por ele.

- depois da preposição até: 

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Fui até a praia. ou Fui até à praia.Acompanhe-o até a porta. ou Acompanhe-o até à porta.

A palestra vai até as cinco horas datarde. ou A palestra vai até às cinco horas da

tarde.

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Significação dasPalavras

sobre Gramática Por  Eraldo Cunegundes 

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Sinônimos 

São palavras diferentes na forma, mas iguais ou semelhantes na significação. Os

sinônimos podem ser:

a) perfeitos

b) imperfeitos

Sinônimos Perfeitos 

Se a significação é igual, o que é raro.

Ex.:

avaro – avarento

léxico – vocabulário

falecer – morrer 

escarradeira – cuspideira

língua – idioma

Sinônimos Imperfeitos 

Se semelhantes é o mais comum.

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Ex.:

córrego – riacho

belo – formoso

Antônimos 

São palavras diferentes na forma e opostas na significação.

Ex.:

sim – não

abaixar – levantar 

nascer – morrer 

correr – parar 

sair – chegar 

belo – feio

vida – morte

omônimos 

Vem do grego “homós” que quer dizer: “igual”, “ónymon” que significa “nome”. São

palavras iguais na forma e diferentes na significação.

Homônimos podem ser:

a) Homônimos homófonos

b) Homônimos homógrafos

Homônimos Homófonos 

São os que têm som igual e significação diferente.

Ex.:

cerrar (fechar) serrar (cortar)

chá (bebida) xá (soberano do Irã)

cheque (ordem de pagamento) xeque (lande do jogo de xadrez)

concertar (ajustar, combinar) consertar (corrigir, reparar)

coser (costurar) cozer (preparar alimentos)

esperto (inteligente, perspicaz) experto (experiente, perito)

espiar (observar, espionar) expiar (reparar falta mediante cumprimento depena)

estrato (camada) extrato (o que se extrai de)

flagrante (evidente) fragrante (perfumado)

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incerto (não certo, impreciso) inserto (introduzido, inserido)

incipiente (principiante) insipiente (ignorante)

ruço (pardacento, grisalho) russo (natural da Rússia)

tachar (atribuir defeito a) taxar (fixar taxa)

acender (pôr fogo) ascender (subir)

acento (símbolo gráfico) assento (lugar em que se senta)

apreçar (ajustar o preço) apressar (formar rápido)

bucho (estômago) buxo (arbusto)

caçar (perseguir animais) cassar (tornar sem efeito)

cela (pequeno quarto) sela (arreio)

censo (recenseamento) senso (entendimento, juízo)

Homônimos Homógrafos 

São palavras que têm grafia igual e significação diferente; devemos notar que as vogais

podem ter som diferente, bem como pode ser diferente o acento da palavra. Sendo que seescrevam com as mesmas letras e tenham significação diferente.

Ex.:

sede(residência) – sede (vontade de beber água)

cará (planta) – cara (rosto)

sabia (verbo saber) – sabiá (pássaro) – sábia (feminino de sábio)

Nota: As palavras podem ser ao mesmo tempo homônimos homófonos e

homônimos homógrafos 

Ex.:mato (bosque) – mato (verbo)

livre (solto) – livre (verbo livrar)

rio (verbo rir) – rio (curso de água natural)

amo (verbo amar) – amo (servo)

canto (ângulo) – canto (verbo cantar)

fui (verbo ser) – fui (verbo ir)

Parônimos 

São palavras de significação diferente, mas de forma parecida ou semelhante.

Ex.:

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recrear (divertir, alegrar) recriar (criar novamente)

sortir (abastecer) surtir (produzir efeito)

tráfego (trânsito) tráfico (comércio ilegal)

vadear (atravessar a vau) vadiar (andar ociosamente)

vultoso (volumoso) vultuoso (atacado de congestão na face)

imergir (afundar) emergir (vir à tona)

inflação (alta dos preços) infração (violação)

infligir (aplicar pena) infringir (violar, desrespeitar)

mandado (ordem judicial) mandato (procuração)

ratificar (confirmar) retificar (corrigir)

emigrar (deixar um país) imigrar (entrar num país)

eminente (elevado) iminente (prestes a ocorrer)

esbaforido (ofegante, apressado) espavorido (apavorado)

estada (permanência de pessoas) estadia (permanência de veículos)

fusível (o que funde) fuzil (arma)

absolver (perdoar, inocentar) absorver (sorver, aspirar)

arrear (pôr arreios) arriar (descer, cair)

cavaleiro (que cavalga) cavalheiro (homem cortês)

comprimento (extensão) cumprimento (saudação)

descrição (ato de descrever) discrição (reserva, prudência)

descriminar (tirar a culpa, inocentar) discriminar (distinguir)

despensa (onde se guardammantimentos)

dispensa (ato de dispensar)

Formas Variantes 

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Há palavras que podem ser grafadas de duas maneiras, sendo ambas aceitas em

Português pela norma de língua culta.

Ex.:

contactocaracter ópticasecção

cotacatorzecocientecotidiano

contatocaráter ótica

seçãoquota

quatorzequocientequotidiano