Pos Modernismo
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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
RELATÓRIO FORMAÇÃO DO PÓS-MODERNISMO – GUILHERME WISNIK
ARQUITETURA E URBANISMO – ARQUITETURA MODERNA, ARQ141M01/4ºA -2015/11
Arlene Daiana da Silva Ribeiro Müller
Manaus – AM
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ARLENE DAIANA DA SIL!A RIBEIRO M"LLER
RELATÓRIO FORMAÇÃO DO PÓS-MODERNISMO –
GUILHERME WISNIK
Trabalho apresentado como requisito
parcial para obtenção de aprovação na
disciplina de Arquitetura Moderna, no
Curso de Arquitetura e rbanismo, na
!aculdade Metropolitana de Manaus"
#rientadora$ %ro& Mirna !reitas"
M#$#%&, 2015
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PÓS-MODERNISMO
# movimento p's(modernista vem acontecendo desde o &im do Modernismo e
tamb)m ap's a se*unda *uerra mundial, a sociedade vivia um per+odo de austeridade"
%'s modernismo ) uma epressão usada para desi*nar as mudanças que a ci-ncia, as
artes e a sociedade so&reram dos anos ./0 para c1" Caracteri2ado pela disseminação dosmeios de comunicação e da in&orm1tica, al)m da in&lu-ncia do universo di*ital e do
apelo consumista, o p's(modernismo ) um processo ainda em desenvolvimento que
cultua a individuali2ação, a liberação dos medos e preconceitos, al)m da liberdade de
epressão, da tecnolo*ia e da &acilidade da comunicação"
3ste movimento, que tamb)m pode ser chamado de p's(industrial ou &inanceiro,
predomina mundialmente desde o &im do Modernismo" 4esse movimente aparecem
5untos o brutalismo e o pop art que antes pareciam ant*onicos" # brutalismo &onte dos
bons valores, tem em suas obras &ormas de concreto e estrutura met1lica aparente a
&abricação da obra ) eplicita" %ara Arti*as o brutalismo ) a eplicitação da &abricação,a hist'ria do edi&+cio ) contada na leitura visual que se &a2 dele" # pop art nascido na
6n*laterra tornou(se tamb)m a arte americana da propa*anda e entre*uismo cultural
relacionada ao capitalismo"
4a 7ltima obra de 8e Corbusier ( nidade de 9abitação Marcelia :;<=( o
arquiteto perturbado assume o &racasso de seus ideais modernistas e pro5eta usando o
brutalismo como re&er-ncia deiando aparente o concreto" Assim como, nas casas >au
que tem um estilo in&luente em São %aulo com ab'bodas, estruturas em concreto e
pequenas aberturas, sendo uma construção muito artesanal para o estilo de 8e
Corbusier, deiando seus se*uidores decepcionados" 4esta se*unda &ase de 8eCorbusier ele admite que a arquitetura não ) mecani2ada, e sim artesanal"
4ão ) &1cil, por)m, de&inir eatamente o sentido deste termo, seu alcance e,
principalmente, os limites temporais, pois os pesquisadores carecem 5ustamente do
imprescind+vel distanciamento hist'rico para melhor analis1(lo, o que ) muito di&+cil, 51
que o %'s(Modernismo ) um processo ainda em desenvolvimento no conteto hist'rico
em que vivemos"
Al*uns pesquisadores, como o &ranc-s >ean(!rançois 8?otard, consideram que a
Ci-ncia perdeu muito de seu cr)dito como *eradora da verdade absoluta, portanto este processo contempor@neo ) quali&icado i*ualmente como o sepulcro de todas as
5usti&icativas e assertivas imperativas" 4ada mais ) certo, tudo ) relativo e impreciso" >1
o marista !redric >ameson cr- que este per+odo hist'rico nada mais ) que a terceira
etapa do capitalismo"
# 9omem p's(moderno habita em um universo ima*)tico, repleto de si*nos e
+cones, privile*iados em detrimento dos ob5etos a simulação substitui a realidade, e
ele*e(se o hiper(realismo ( tamb)m conhecido como &oto(realismo, e que pretende
transpor para o universo das ima*ens uma realidade ob5etiva – como epressão m1ima
da contemporaneidade e das incerte2as humanas" Boa parte da arquitetura nos anos 0
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era no papel, apenas ima*inaçes de arquitetura no &uturo com otimismo muito *rande,
di&erente de 8e Corbusier que demonstrava triste2a no brutalismo"
# hiper(realismo, por)m, sendo uma condição ilus'ria, entra em choque com a
eist-ncia cotidiana concreta, o que provoca na psique do 9omem uma certa
perturbação, pois em um determinado momento ) di&+cil estabelecer as &ronteiras entrereal e &icção"
#s arquitetos artistas pl1sticos e &ot'*ra&os que &ormavam o 6ndependent Eroup
são os mesmos que &i2eram a revisão do C6AM e tamb)m a cr+tica do urbanismo
&uncional" 3les &i2eram uma eposição chamada T96S 6S T#M#RR#F que tornou(se
um marco na arquitetura e arte, pois nela &oi lançada o pop art e o brutalismo ao mesmo
tempo" Apresentaram a casa do &uturo, que seria nos anos G0 com mobili1rios de resina
e pl1sticos arredondados" # casal Smithson, que tamb)m &a2ia parte desse *rupo, di2iam
que colecionavam propa*andas, pois 51 estavam na era da m1quina" De&endiam tamb)m
um urbanismo rami&icado, partindo do micro para o macro ( situacionismo,contradi2endo o urbanismo moderno que era de&inido como do macro para o micro que
era dividido em quadras"
#s anos 0 são sincrHnicos, pois a sociedade vivia no &uturo e passado pulando o
presente que viviam" #s conceitos como eistencialismo e estruturalismo são epostos
diante as ameaças de bomba nuclear e a ida do homem I 8ua com a corrida
armamentista"
4a arquitetura 5aponesa o p's(modernismo ) visto atrav)s do metabolismo com
uma malha estrutural e pr)(&abricação com o tempo permiti que a edi&icação tome&ormas di&erentes, um eemplo ) o pro5eto da Baia de T'Jio"
Depois de tantas represses durante a se*unda *uerra no p's(modernismo a
humanidade ) indu2ida ) levar sua liberdade ao etremo, colocada diante de uma opção
in&inita de probabilidades, desde que sua escolha recaia sempre no circuito perverso do
consumismo" Da+ a sub5etividade tamb)m ser incessantemente &racionada" Resta saber
por quais caminhos se desdobrar1 o %'s(Modernismo, se ele tamb)m so&rer1 uma
ruptura inevit1vel, se ser1, en&im, substitu+do por outro movimento s'cio(cultural"