Pouco de Tudo - Egito

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Um pouco de tudo...Vamos fazer aqui uma viagem de 5000 anos... prepare-se!CLEPATRA VII - (69 a.C. 30 a.C). * Clepatra foi uma das mulheres mais conhecidas da histria da humanidade e um dos governantes mais famosos do Antigo Egito, sendo conhecida apenas por Clepatra, ainda que tivessem existido outras Clepatras a preced-la, e que permanecem desconhecidas do grande pblico.Nunca foi a detentora nica do poder no seu pas - de fato co-governou sempre com um homem ao seu lado: primeiramente o seu pai, o seu irmo (com quem casaria mais tarde) e, depois, com o seu filho.Em todos estes casos, os seus companheiros eram apenas reis titularmente, e, dela era a autoridade de fato.Algumas de suas excentricidades so citadas em livros de histria:- Ocupava vinte damas de companhia na preparao de seus banhos. - Ficava at seis horas mergulhada na gua extrada de plantas aromticas.- Clepatra testava e eficincia de seus venenos dando-os aos escravos. LIBRA EGPCIA* A libra egpcia a moeda oficial do Egito. A libra tambm chamada de "pound" libras egpcias (ou pounds)Uma (1) libra egpcia equivale a 100 piastras (ou "centavos"), ou seja, 3 libras egpcias so 300 piastras. Atualmente (2007), R$1,00 corresponde a, aproximadamente, 2,60 libras egpcias. Os valores faciais das moedas egpcias atuais so: 5 piastras (bronze), 10 piastras (nquel), 20 piastras (nquel), 25 piastras (moeda furada/nquel), 50 piastras (nquel) e 1 libra (moeda bimetlica). pistras (centavos)Muitos so os "lugares" e "personagens" cunhados nessas moedas. A de 10 piastras, por exemplo, apresenta a imagem da mesquita de Mohamed Ali, localizada no Cairo, capital do Egito. J a de 50 piastras mostra Clepatra, enquanto na bimetlica possvel ver a famosa mscara morturia de Tutankhamon.As cdulas mostram outras personagens e outros lugares. Os valores faciais das cdulas egpcias so: 1 libra, 5 libras, 10 libras, 20 libras, 50 libras e 100 libras, esta ltima mostrando a Esfinge de Giz. Todas elas so muito ricas em detalhes e cores, e a predominncia da lngua o rabe, que divide espao com o ingls, decorrente da colonizao britnica. Clique abaixo e veja algumas fotos das moedas atuais do Egito.Fotos das moedas atuais do EgitoVeja as cdulas atuais do EgitoPIRMIDES* Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirmides so as nicas sobreviventes. Foram construdas por volta de 2690 a.C., a 10 km do Cairo, capital do Egito. As trs mais clebres pirmides de Gizh (Quops, Qufren e Miquerinos) ocupam uma rea de 129.000 m2. A maior delas (Queps) foi construda pelo mais rico dos faras, e empregou cem mil operrios durante 20 anos. Se enfileirssemos os blocos de granito das trs pirmides, eles dariam a volta ao mundo. "O tempo ri para todas as coisas, mas as pirmides riem do tempo".Curiosidades sobre as Pirmides- Estas trs majestosas pirmides foram construdas como tumbas dos reis Kufu (ou Quops), Qufren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto.- A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), chamada Grande Pirmide, e foi construda cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.- As pirmides de Gizh so um dos monumentos mais famosos do mundo.- Como todas as pirmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerrio e as pirmides menores das rainhas, todo cercado de tmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autntica cidade para os mortos.- As valas aos ps das pirmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida aps a morte, porque os egpcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo cu junto ao Rei-Sol.- Apesar das complicadas medidas de segurana, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirmides do Antigo Imprio foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.- Existem hoje no Egito 80 pirmides; A Grande Pirmide, de 147 m de altura, a maior de todas.- Se a Grande Pirmide estivesse na cidade de Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteires.- Todos os quatro lados so praticamente do mesmo comprimento, com uma exatido no existente apenas por alguns centmetros. Isso mostra como os antigos egpcios estavam avanados na matemtica e na engenharia, numa poca em que muitos povos do mundo ainda eram caadores e andarilhos. - A Grande Pirmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem at a construo da Torre Eiffel em 1900, 4.500 anos depois da construo da pirmide.- Para os egpcios, a pirmide representava os raios do Sol, brilhando em direo Terra. Todas as pirmides do Egito foram construdas na margem oeste do Nilo, na direo do sol poente.- Os egpcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.- A construo da pirmide foi feita com pedras justapostas, ou seja "encaixadas", sem auxlio de cimento ou qualquer material colante, e alguns blocos esto to bem unidos que no possvel passar entre eles uma folha de papel, at mesmo uma agulha.ESFINGES * Esfinges so monstros fabulosos com cabea humana e corpo de leo. A mais conhecida a esfinge de Gizeh, nas proximidades de Mnfis, no Egito, a pouco mais de cem metros das pirmides e junto foz do Nilo.A grande esfinge uma das maiores esttuas lavradas numa nica pedra em todo o planeta e foi construda pelos antigos egpcios no terceiro milnio a.C.. Porm, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mnimo, 10.000 a.C. , baseando-se na anlise do calcrio e sinais de eroso provocados por gua.Mede 39 metros de comprimento e 17 metros de altura. A esfinge, em grego, personifica um "monstro que estrangula quem no adivinhar os seus enigmas".A esfinge egpcia uma antiga criatura mtica, icnica, tida como um leo estendido animal com associaes solares sacras com uma cabea humana, usualmente a de um fara. Simboliza fora e sabedoria.A esfinge de Gizeh um smbolo que representou a essncia do Egito durante milhares de anos. Mesmo com todas as fotografias que podemos ver da Esfinge, nada pode realmente preparar voc para o momento em que seus prprios olhos pousaro nesse imenso monumento.Uma viso dela de forma longitudinal pode revelar a proporo do corpo at a cabea. Pode parecer que a cabea pequena em relao ao corpo. Por causa das constantes mudanas de terreno no deserto, o corpo da esfinge j foi enterrado diversas vezes na areia no decorrer dos anos. Recentemente em 1905, a areia foi removida e exps a magnitude e beleza da totalidade do monumento. As patas por si mesmas medem cerca de quinze metros enquanto que o comprimento total dessa parte de quarenta e cinco metros. A cabea tem dez metros de comprimento por quatro metros de largura. Algumas camadas da pedra so mais leves do que outras o que provocou um alto grau de eroso que modificou os detalhes originais da figura talhada. A mais popular verso sobre a construo da esfinge sustenta que ela foi construda pela quarta dinastia de reis, por Kfren. Este rei era um dos filhos de Khufu que reconhecido como o construtor da grande pirmide. A esfinge se alinha com a Pirmide de Kfren.Apesar da cabea da esfinge ter sofrido desgaste e prejuzos de toda sorte ao longo de sua existncia, traos de sua pintura original ainda podem ser vistos perto de uma das orelhas. Acredita-se que a esfinge era completamente pintada e muito colorida. Desde ento o nariz e a barba foram arrancados da escultura. O nariz foi a vtima desafortunada da prtica de tiro ao alvo dos turcos no perodo turco. Assumiu-se erroneamente que o nariz tinha sido acertado pelos homens de Napoleo, mas desenhos do sculo dezoito revelam que o nariz j tinha se perdido muito antes da chegada de Napoleo.FARASEram intitulados como Faras os reis (com estatuto de deuses) no Antigo Egito. difcil de determinar datas precisas na histria dos faras, j que os testemunhos desta poca so escassos, alm de virem de uma poca em que a prpria histria estava nos seus primrdios (isto , a escrita ainda estava nos seus incios). coroas de farasA tradio egpcia apresenta Mens como sendo o primeiro fara ao unificar o Egito (at ento dividido em dois reinos). Segundo esta tradio, este seria o primeiro governante humano do Egito, a seguir ao reinado mtico do deus Hrus.Documentos histricos, parecem testemunhar essa reunificao sob o fara Mens, cerca de 3100 a.C., ainda que os egiptlogos pensem que a instituio faranica seja anterior. Por isso, se fala tambm de uma Dinastia 0.Quanto ao ltimo dos faras, todos esto de acordo em dizer que se tratou de Ptolomeu XV, filho de Csar e Clepatra.MMIASAs mmias so cadveres embalsamados por algumas sociedades que acreditam no retorno do esprito ao corpo. Tal processo, chamado de mumificao, tem como fim preservar o corpo para a recepo do "esprito".Os antigos egpcios tinham o costume de embalsamar os seus faras. Todos os rgos eram retirados e os cadveres eram enrolados em uma espcie de bandagem.Os rgos internos retirados das mmias eram armazenados em vasos canopticos.Os faras eram enterrados com todos os seus bens. MUMIFICAO - EMBALSAMAMENTO * Mumificao o nome do processo aprimorado pelos egpcios em que retiram-se os principais rgos, alm do crebro do cadver, dificultando assim a sua decomposio. Geralmente, os corpos so colocados em sarcfagos de pedra e envoltos por faixas de algodo ou linho. Aps o processo ser concludo so chamados de mmias.Eram assim, embalsamados da seguinte maneira: em primeiro lugar, crebro, intestinos e outros rgos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se ento o cadver num tanque com nitrato de potssio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida.Ele permanecia ali por setenta dias. Aps esse perodo, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodo, com centenas de metros, embebida em betume, uma substncia pastosa. S a o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadver praticamente intacto por sculos.A mmia do fara Ramss II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos.CALENDRIO EGPCIOO Calendrio egpcio considerado o primeiro calendrio da histria da humanidade.O calendrio solar (a marcao baseada nos movimentos do sol), foi utilizado por primeira vez pelos egpcios, h cerca de 6000 anos. Destaque-se que esta preciso do calendrio solar egpcio h 6000 anos s foi possvel graas posio geogrfica do pas, de onde se pode observar Srius, que a mais brilhante estrela do cu.Nesta contagem, o ano possua 12 meses de 30 dias cada ms, que perfazia 360 dias. Entretanto, 5 dias a mais eram adicionais no final do ano para comemorar o aniversrio de Osris, Hrus, sis, Neftis e Set, com isso o calendrio totalizava 365 dias. J dividiam o dia em 24 horas.Como curiosidade, registre-se que os egpcios chegaram a notar que a durao exata do ano era de 365 dias e 1/4, mas no chegaram a corrigir o calendrio, seno em 238 a.C.O calendrio egpcio foi estudado e reconhecido pelos astrnomos gregos, tendo se tornado o calendrio base da astronomia por muito tempo.PALAVRAS DE ORIGEM EGPCIAAlgumas palavras da lngua portuguesa, como alquimia, qumica, adobe, saco, papel, gazela e girafa, tm origens na lngua egpcia.De igual forma, certas expresses, como "anos de vacas magras", so tambm de origem egpcia.A palavra algoritmo deriva do nome rabe do inventor da lgebra - e apenas uma das palavras portuguesas de origem rabe, como lcool, azimute, nadir, znite, caf, laranja, garrafa e osis. Existem muitas mais.A lngua portuguesa foi francamente enriquecida devido passagem dos rabes pela pennsula ibrica, especialmente nas reas tcnicas (artesanato, agricultura, etc).GNIO DA LMPADANo folclore rabe, os gnios so espritos que tem poderes sobrenaturais e aparecem em diversas formas e tamanhos. Podem ser bons ou maus, dependendo de seu mestre. Vivem em lugares inspitos, como garrafas vazias. Gnio a traduo usual em portugus para o termo rabe jinn.De acordo com a mitologia, os jinni foram criados dois mil anos antes da feitura de Ado e eram possuidores de elevada posio no Paraso, grosso modo igual ao dos anjos, embora na hierarquia celeste fossem provavelmente considerados inferiores queles. Deles dito serem feitos de ar e fogo.Entre os arquelogos lidando com antigas culturas do Oriente Mdio, qualquer esprito mitolgico inferior a um deus freqentemente referenciado como um "gnio", especialmente quando descrevem relevos em pedra e outras formas de arte. Esta prtica se inspira no sentido original do termo "gnio" como sendo simplesmente um esprito de algum tipo.Sendo compostos de fogo ou ar e tendo a capacidade de assumir qualquer forma humana ou animal, os jinni podem residir no ar, no fogo, sob a terra e em praticamente qualquer objeto inanimado concebvel: pedras, lamparinas, garrafas vazias, rvores, runas etc. Na hierarquia sobrenatural, os jinni, embora inferiores aos demnios, so no obstante extremamente fortes e astuciosos. Eles possuem todas as necessidades fsicas dos humanos, podendo at mesmo serem mortos, mas esto livres de quaisquer restries fsicas.A palavra rabe jinni deriva do verbo "Djanna" que significa, "ser coberto ou escondido", e com o verbo na voz ativa, significa: "cobrir ou esconder". Algumas pessoas dizem que jinn, portanto, significa as qualidades ou capacidades ocultas do homem. Outras pessoas alegam que significa seres da selva, ocultos nos montes. Segundo a crena islmica os gnios vivem na Terra em um mundo paralelo ao da humanidade do qual podem ir e voltar a vontade sendo invisveis aos olhos humanos sempre que desejam.Nem todos os jinni so casos totalmente perdidos. De alguns diz-se que possuem uma disposio favorvel em relao humanidade, ajudando-a quando precisa de ajuda, ou mais provavelmente, quando isto conveniente para os interesses do jinn. Na maioria dos casos citados na literatura e no folclore, contudo, eles se divertem em punir os seres humanos por quaisquer atos que considerem nocivos, e so assim responsabilizados por muitas molstias e todos os tipos de acidentes. Todavia, quem conhecer os necessrios procedimentos mgicos para lidar com os jinni, pode utiliz-los em proveito prprio.TAMAREIRA* A tamareira, rvore egpcia tradicional desde a poca dos faras, demora de 150 a 200 anos para dar seu primeiro fruto. Significa que se voc plantar hoje uma tamareira, provavelmente s o seu tataraneto colher a primeira tmara. PALAVRAS CRUZADAS* As Palavras Cruzadas foram criadas no Egito h 2000 anos; encontradas num fragmento de papiro, remanescente do perodo Greco-Romano com pistas e enigmas baseadas nos mesmos princpios da moderna palavra cruzada. O mais remoto antepassado conhecido das Palavras Cruzadas talvez o caso da estela encontrada na cidade de Tebas no tmulo do sumo sacerdote Neb-wenenef nomeado para aquela funo durante o primeiro ano do reinado de Ramss II, fara da XIX dinastia (1320 - 1200 a.C.). No lado esquerdo do corredor que d acesso cmara interna do tmulo, encontrou-se a estela, uma grande pedra na qual foram gravadas imagens humanas e uma srie de hierglifos. O texto da estela contm apenas uma srie de frases elogiosas sobre o deus Osris, protetor dos mortos, como era usual naqueles tempos. Mas a forma pela qual os hierglifos foram dispostos surpreendeu os arquelogos. So ao todo 11 linhas horizontais. Bem no centro delas, uma coluna foi marcada para indicar que os hierglifos, lidos no sentido vertical, tambm fazem sentido. Ou seja, as linhas da coluna delimitam uma frase completa para ser lida de cima para baixo, formada por alguns dos smbolos das outras frases gravadas no sentido horizontal.ESCARAVELHO Escaravelho a designao comum a insetos colepteros (besouros), especialmente os que vivem de excrementos de mamferos herbvoros. H cerca de 2000 espcies de escaravelhos no mundo.No Egito Antigo, o escaravelhos eram seres sagrados, sendo usados como amuletos relacionados com a vida aps a morte e a ressurreio. considerado um smbolo de sorte por nascer entre as fezes do camelo no calor do deserto.Eram muito usados nas mumificaes para proteger o morto no caminho para o Alm.CINCIAS* A qumica, a fsica, a lgebra e a astronomia so de origem rabe;EGITO FARANICO E RABE * Muita gente que pensa em visitar o Egito acredita que ainda ir encontrar por l, os faras e tudo aquilo que v nos filmes picos de Hollywood. Tudo isso, j no existe h praticamente 2000 anos.O Egito se tornou um pas rabe a partir do Sculo VII, mais precisamente em 639, com a invaso muulmana liderada pelo califa Omar. Com sua expedio militar, expulsou definitivamente o poder bizantino por volta de 642.Ao longo dos sculos seguintes a populao que habitava o Egito acabaria por se converter ao isl (religio muulmana) e por adotar como lngua, o rabe.O Perodo Faranico (Egito Antigo) inicia-se em cerca de 3100 a.C. e termina em 30 a.C. quando o Egito, j ento sob dominao estrangeira, se transformou numa provncia do Imprio Romano, aps a derrota da rainha Clepatra VII.Apesar da civilizao egpcia (faranica) ter terminado h dois mil anos, parte do seu legado continua vivo no mundo atual. sempre importante situar-se para no confundir: Egito Antigo (faranico) e Egito Moderno (rabes).A Histria do Egito corresponde a uma das mais longas histrias de um territrio do mundo. Sempre foi um pas cobiado por muitos povos em funo de sua posio estratgica. Para entender melhor isso, veja os perodos importantes um pouco mais subdivididos:1) pr-dinstico (4.500 a.C. a 3.000 a.C. - poucos registros encontrados)2) faranico (3.100 a.C. at 343 a.C.)3) persa (343 a.C. at 332 a.C.)4) greco-romano (332 a.C. at 330 d.C.)5) bizantino (330 d.C. at 641 d.C.)6) islmico (a partir do Sc. VII)7) otomano (1517 - 1798)8) franco-britnico (1798 - 1952)9) contemporneo (1952 at hoje) A lngua egpcia sobreviveu at o Sculo V d.C. de forma demtica (um um tipo de escrita popular, adotado pelas classes mais pobres da sociedade egpcia), e at a Idade Mdia como lngua copta, perfazendo uma existncia de mais de quatro milnios.A lngua oficial do Egito moderno o rabe egpcio, que gradualmente substitui a lngua copta como idioma cotidiano nos sculos posteriores conquista muulmana do pas.A lngua copta ainda utilizada como lngua litrgica pela Igreja Copta Ortodoxa.CANAL DE SUEZ* O Canal de Suez uma das vias martimas mais importantes do mundo e um dos grandes focos da economia do Egito. o eixo de unio entre o Oriente e Ocidente (tem 163 Km de extenso e 70 metros de largura). Aqui temos uma situao interessante: de um lado est o continente asitico (isso mesmo, sia), do outro lado est a frica.Este canal, construdo a partir de 1859 (foram 10 anos de obras, utilizando 1,5 milho de trabalhadores), possibilitou a ligao entre o Mar Mediterrneo e o Mar Vermelho. Os navios que usam essa rota tm de atravessar o canal e, claro, pagar altas taxas de "pedgio". Caso contrrio, tem que dar a volta pelo sul do continente africano, dobrar o Cabo da Boa Esperana (literalmente falando), e tornar a subir para chegar aos pases asiticos (atravs do Oceano ndico).Os romanos j utilizavam a regio para passagem de pequenas embarcaes. Era chamado de "Canal dos Faras". A idia deste texto no se concentrar em fatos histricos, mas sempre bom dar uma pincelada bem humorada em alguns fatos e, se possvel, proporcionar algum conhecimento sobre o Egito.Assim, muita coisa sobre a histria recente do Canal de Suez pode ser compreendida nos trs pargrafos abaixo:A disputa pelo canal Em 1888, a Conveno de Constantinopla definiu que o Canal de Suez deveria servir a embarcaes de todos os pases mesmo em tempos de guerra. Inglaterra e Egito assinaram, em 1936, um acordo que assegurava a presena militar do Reino Unido na regio do canal por um perodo de 20 anos. Com a retirada das tropas inglesas, em 1956, o presidente egpcio Gamal Nasser iniciou um conflito ao nacionalizar o canal e impedir a passagem de navios com a bandeira de Israel. Neste mesmo ano, com o auxlio do Reino Unido e da Frana, o exrcito israelense invadiu o Egito. Derrotado, mas contando com o apoio da ONU, dos EUA e da Unio Sovitica, o Egito garantiu o controle sobre o canal. O preo do apoio foi a abertura do canal para a navegao internacional. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias (conflito entre Israel e a frente rabe, formada por Egito, Jordnia e Sria), a passagem novamente fechada. A partir de 1975 o Canal de Suez reaberto para todas as naes do mundo.A vo mais alguns dados importantes sobre o Canal deSuez:- o mais longo canal do mundo, com 163 quilmetrosde extenso. Sua travessia dura cerca de 15 horas a uma velocidade de 14 km/h;- possui trs lagos em seu percurso. No h eclusas;- a sua largura mnima de 55 metros;- comporta navios de at 500 metros de comprimento por70 metros de largura;- o valor mdio das taxas pagas por petroleiros deUS$ 70 mil;- entre 1996 e 1997, o Egito arrecadou, apenas com opedgio, US$ 1,8 bilho. Conseguem entender a importncia desse canal para o Egito?INDSTRIA EGPCIA* A indstria egpcia considerada a mais antiga do mundo (remonta a 7.000 anos). A primeira amostra de tecelagem foi produzida na poca de Ramss III;PAPIROS & HIERGLIFOS * Os papiros eram os papis da antiguidade. Apesar de aparncia frgil, duraram milhares de anos e sua conservao nos trouxe muito da vida existente naquela poca.Os escribas desenhavam os hierglifos (alfabeto egpcio), nos papiros e paredes.Os hierglifos foram usados durante um perodo de 3500 anos para escrever a antiga lngua do povo egpcio.Existem inscries desde antes de 3000 a.C. at 394 d.C., data aparente da ltima inscrio hieroglfica, numa pedra descoberta na Ilha de Philae. Constituam uma escrita monumental e religiosa, pois era usada nas paredes dos templos, tmulos, etc. Existem poucas evidncias de outras utilizaes.Quando e como desapareceram os hierglifosDurante os mais de 3 milnios em que foram usados, os egpcios inventaram cerca de 6900 sinais. Um texto escrito nas pocas dinsticas no continha mais do que 700 sinais, mas no final desta civilizao j eram usados milhares de hierglifos, o que complicava muito a leitura, sendo isso mais um dos fatores que tornavam impraticvel o seu uso e levaram ao seu desaparecimento.Com a invaso de vrios povos estrangeiros ao longo da sua histria, a lngua e escrita locais foram se alterando, incorporando novos elementos.Fatores decisivos foram a introduo das lnguas grega e romana, com a conquista pelos respectivos imprios.Tambm o cristianismo, ao negar a religio politesta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta escrita se perdesse, no Sculo V depois de Cristo.Tudo o que estava relacionado com os antigos deuses egpcios era considerado pago, e portanto, proibido. INCENSO* O incenso era muito valioso no Egito Antigo. Muitas rvores foram importadas do Oriente para serem plantadas naquele pas.Seu uso para reverenciar divindades, meditar e limpar ambientes bastante comum h milhares de anos. Por isso no admira que, segundo o relato bblico, Jesus Cristo, ao nascer, tenha recebido incenso, mirra e ouro de presente dos Reis Magos. A forte ligao do incenso com o elemento Ar, simbolizada pela fumaa, assim como o marcante apelo olfativo (o olfato tem contato direto com o processamento de emoes e com a memria) talvez expliquem o fascnio que este ritual sempre exerceu sobre os seres humanos.De acordo com antroplogos e historiadores, os primeiros povos a prepararem incensos foram os egpcios. Os incensos eram preparados com ervas e resina de rvores consideradas sagradas. Os egpcios eram bastante experientes na fabricao de incenso, e o faziam em templos, o que revela, desde a, sua ligao com as cerimnias e as atividades relacionadas vida espiritual. A prpria manufatura dos bastes era um ritual complexo e bastante secreto. MITOLOGIA EGPCIA * Mitologia egpcia ou, em sentido lato, religio egpcia, refere-se s divindades, mitos e prticas cultuais dos habitantes do Antigo Egito.No existiu propriamente uma "religio" egpcia, pois as crenas - frequentemente diferentes de regio para regio - no eram a parte mais importante, mas sim o culto aos deuses, que eram considerados os donos legtimos do solo do Egito, terra que tinham governado no passado distante.As fontes para o estudo da mitologia e religio egpcia so variadas, desde templos, pirmides, esttuas, tmulos at textos.Em relao s fontes escritas, os Egpcios no deixaram obras que sistematizassem de forma clara e organizada as suas crenas.Em geral, os investigadores modernos centram seu estudo em trs obras principais, o Livro das Pirmides, o Livro dos Sarcfagos e o Livro dos Mortos. O Livro das Pirmides uma compilao de frmulas mgicas e hinos cujo objetivo proteger o fara e garantir a sua sobrevivncia no Alm. Os textos encontram-se escritos sobre os muros dos corredores das cmaras funerrias das pirmides de Sakkara. Do ponto de vista cronolgico, situam-se na poca da V e VI dinastias. O Livro dos Sarcfagos, uma recolha de textos escritos em caracteres hieroglficos cursivos no interior de sarcfagos de madeira da poca do Imprio Mdio, tinha tambm como funo, ajudar os mortos no outro mundo.Por ltimo, o Livro dos Mortos, que inclui os textos das obras anteriores para alm de textos originais, data do Imprio Novo. Esta obra era escrita em rolos de papiro pelos escribas e vendida s pessoas para ser colocada nos tmulos.Outras fontes escritas so os textos dos autores gregos e romanos, como os relatos de Herdoto(sculo V a.C.) e Plutarco(sculo I d.C.).EGIPTOLOGIA Egiptologia o estudo da cultura egpcia. uma rea da arqueologia e da histria antiga.Ainda que comumente associada ao perodo faranico, a Egiptologia tambm se estende desde as origens pr-dinsticas (anterior unificao - 3150 a.C) at perodos mais recentes da histria do Egito.A disciplina surgiu, oficialmente, quando da criao da cadeira de Egiptologia no Collge de France para Jean-Franois Champollion (1790-1832), aps sua decifrao da escrita egpcia, os hierglifos. A partir da, uma nova luz abriu-se para os documentos dessa terra lendria que poderia ser interpretada, finalmente, atravs do ponto de vista dos prprios egpcios (at ento, vigoravam as interpretaes bblicas e de autores greco-romanos).A egiptologia foi ganhando novas ramificaes ao se tornar uma cincia mais madura. Tcnicas arqueolgicas mais acuradas foram aplicadas na descoberta e conservao dos monumentos, envolvendo um amplo leque de disciplinas em estudos arquitetnicos, biolgicos e fsicos, entre outros.Hoje em dia, a explorao de um stio arqueolgico no Egito envolve um longo processo de estudo antes de se comear qualquer escavao.Uma metodologia criteriosa indispensvel para a conservao das descobertas e este processo envolve igualmente sua anlise e publicao para torn-las de acesso pblico.KHAN EL KHALILI um imenso bazar no corao do Cairo !Na verdade, Khan el Khalili um dos mais interessantes bazares no s no Egito, mas em todo o Oriente Mdio. Tem mais de 1000 anos.Este mercado tradicional remete a uma atmosfera medieval devido a disposio do labirinto de suas ruas (so centenas), oferecendo aos visitantes o prazer e o vislumbre de como eram estes lugares na Idade Mdia.Voc vai se perder em meio tantas lojas e tantas possibilidades de compra."KHAN"quer dizer "lugar" e "EL KHALILI" o nome de quem davarepouso s caravanas de comrcio que ali chegavam. Do comrcio entre o povo egpcio e as caravanas comerciais nasceu h mais de mil anos KHAN EL KHALILI, que hoje um bairro comercial, um imenso bazar na cidade do Cairo.Tem esse nome em homenagem ao prncipe Jaharkas Al Khalili (um dos mais poderosos mamelucos do Sculo XIV). Era um grande arteso e produzia lembranas orientais tpicas de forma incomum.Nas ruelas de Khan el Khalili pode-se encontrar artesanatos manuais dos mais simples aos mais elaborados. Sem dvida, um lugar dos mais exticos e que caracteriza de forma completa o Egito de ontem e de hoje. Nem tudo de alta qualidade. Existe muita imitao de originais. Portanto, exercite a pacincia de procurar e manter-se sem gastar momentaneamente.Cafs, restaurantes, lojas e um grande nmero de compradores e vendedores, constituindo um panorama dinmico.Neste fabuloso mercado rabe, em meio vozes, animais domsticos e barracas de alimentos de todo gnero, num ir e vir de pessoas de todas as partes do mundo, vem-se artistas dos mais variados gneros oferecendo os seus trabalhos manuais . Ao mesmo tempo pode-se acompanhar a elaborao de um objeto artesanal, passo a passo.Homens vestidos com suas tnicas (galabias) e seus turbantes, discutem exaltados compras e vendas de mercadorias. Um lugar contrastante para todo ocidental. perfeitamente seguro para passear e fazer compras, apesar de voc ter a sensao que a todo momento algum lhe espreita. Existe uma quantidade incrvel de pessoas circulando dia e noite. recomendado ao visitar que voc no compre de imediato os produtos oferecidos. tradicional barganhar com os vendedores at chegar ao preo que est disposto a pagar. Isso pode levar a alguns minutos ou horas. Em meio a isso, provavelmente em todos os lugares que voc parar, vo lhe oferecer um tradicional ch de "karkadh" (a base de flor de hibiscus - amargo no incio e meio adocicado no final).Lembre-se: os preos no so fixos... dependem do momento e da cara do fregus. Portanto, pechinche muito!Isto KHAN EL KHALILI.LUXOR (antiga Tebas)* A Luxor moderna cresceu a partir das runas de Tebas, antiga capital do Imprio Novo (1550-1069 a.C.) e situa-se a 670 km ao sul do Cairo.A sua riqueza, tanto arquitetnica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestgios da antiga civilizao egpcia.O Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, outrora consagrada aos vivos, onde encontramos os vestgios dos mais importantes templos dos deuses da mitologia egpcia, e a margem ocidental, consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrpoles do antigo Egito. Foi em Luxor, no Vale dos Reis, que aconteceu a descoberta do tmulo de Tutankhamon, em 1922, pelo clebre arquelogo e egiptlogo ingls Howard Carter.Em Luxor concentram-se basicamente 6% de todos os monumentos existentes no mundo e sempre esto descobrindo novos stios arqueolgicos e tumbas.Apenas para se ter uma idia do que pode ser visto: 1) Templo de Karnak, 2) Templo de Luxor, 3) Museu de Luxor, 4) Vale das Rainhas, 5) Templo morturio da Ranha Hatshepshut, 6) Vale dos Nobres, 7) Templo de Medinet Habu e o 8) Vale dos Reis (que possui 62 tmulos dos faras e tambm os tmulos dos faras Tutankhamon, Ramss IX, Seti I, Ramss VI e o de Horemheb).Os tmulos a existentes designam-se pelas siglas KV (significando Kings Valley, em portugus "Vale dos Reis") seguidas de um nmero, atribudo a ordem cronolgica da descoberta de cada tmulo.No total existem 62 tmulos, sendo o mais importante o nmero "62", do Fara Tutankhamon, mais pelo esplio do achado do que, porventura, da importncia do fara. Ramss II presume-se, tinha mais de 150 filhos sepultados no Vale dos Reis. Ainda hoje se continuam a retirar jias dos tmulos dos filhos de Ramss.Em 1994 os arquelogos comearam a escavar o tmulo KV5, considerado pouco importante at ento. Encontrou-se o maior e mais complexo tmulo do Vale dos Reis. Julga-se ter encontrado o tmulo dos 52 filhos de Ramss II. At agora foram descobertos uma sala com 16 colunas, vrios corredores e mais de 100 cmaras. Apesar de no terem sido encontrados tesouros, foram no entanto recuperados do entulho milhares de artefatos.Os trabalhos arqueolgicos, ainda longe do fim, prolongar-se-o por vrios anos antes de se abrir o tmulo ao pblico. TUTANKHAMON Tutankhamon foi um Fara do Antigo Egito que faleceu ainda na adolescncia.Casou-se com Ankhsenpaaton que, mais tarde, trocaria o seu nome para Ankhsenamon.Assumiu o trono quando tinha cerca de nove anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilgios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas) e morreu, aos dezenove anos, sem herdeiros.Devido ao fato de ter falecido to novo, o seu tmulo no foi to suntuoso quanto o de outros faras, mas mesmo assim o que mais fascina a imaginao moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta.Ao ser aberta, em 1922, ainda continha peas de ouro, tecidos, moblia, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3400 anos atrs.HARM & POLIGAMIAA palavra Harm deriva do rabe "haram", significando ilegal, protegido ou proibido.Em seu uso secular harm refere-se ao que separado, parte protegida de uma residncia onde mulheres, crianas e empregados vivem no mximo isolamento e privacidade. Harm tambm refere-se mulheres e pode aludir esposa. Finalmente, harm "Casa da Felicidade" a quase religiosa aceitao dos direitos exclusivos do senhor da casa na procura sexual. Um lugar onde mulheres so separadas e enclausuradas, sacrossantas de todos, menos do homem que governa suas vidas. um lugar numa rica e nobre casa, guardado por escravos eunucos, onde o senhor da manso mantm suas esposas e concubinas. Harm do Palcio de Topkapi - TurquiaAs notcias de harns vem da poca do Imprio Otomano, durante seus 630 anos de existncia. Atualmente na Turquia, apesar de um pas muulmano bem liberal, proibida a prtica dos harns.Mas os harns ainda existem, principalmente na Arbia Saudita e nos emirados do Golfo Prsico.Poligamia a prtica de ter mais de uma esposa. Em uso comum, isto significa ter mais do que uma mulher. Edificada na necessidade agrria, poligamia parte de muitas religies. Segundo o Alcoro, "a mulher um campo, um tipo de propriedade que o marido utiliza da forma que considerar adequado", permitindo quatro kadins (esposas), se o homem for apto a mant-las com a mesma qualidade de vida e souber distribuir igualmente seu afeto entre todas.Em rabe a primeira esposa chamada "hatun" (a grande dama). Se um marido quiser livrar-se de uma de suas esposas ele pode se divorciar dela de forma relativamente simples, basta estar em frente um juiz (kadi) e dizer "Eu me divorcio dela" trs vezes.A mulher no pode solicitar o divrcio, pois no possui esse direito. O Alcoro tambm permite aos homens possuir quantas odaliscas (escravas) ele desejar.Ter mltiplas esposas caro, no apenas para manter, mas tambm porque havia o costume de construir um "dote" para cada esposa. Homens pobres raramente podiam se permitir uma esposa, - apesar de, as vezes, terem duas de qualquer forma - separando-as em sua pobre casa, apenas por uma cortina.Homens ricos por vezes excediam as quatro permitidas pelo Alcoro e faziam de mostrurio suas esposas como um smbolo de "status". De qualquer forma, mostrar demais atraiu os coletores de taxas e outros indesejveis.... OLHO DE HRUS* Olho de Hrus um smbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteo e poder, relacionado divindade Hrus. Trata-se de um dos amuletos mais usados no Egito em todas as pocas. Segundo a lenda de Osris, na sua vingana, Set arrancou o olho esquerdo de Hrus que foi substitudo por este amuleto, que no o dava viso total ento colocou tambm uma serpente sobre sua cabea. Depois da sua recuperao, Hrus pde organizar novos combates que o levaram vitria decisiva sobre Set.O Olho de Hrus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faras passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hrus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este smbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenas sobre a alma. Este smbolo tambm, frequentemente usado e relacionado a Maonaria. O Olho Direito de Hrus representa a informao concreta, factual, controlada pelo hemisfrio cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os nmeros, e com coisas que so descritveis em termos de frases ou pensamentos completos. Aborda o universo de um modo masculino. O Olho Esquerdo de Hrus representa a informao esttica abstrata, controlada pelo hemisfrio direito do crebro. Lida com pensamentos e sentimentos e responsvel pela intuio. Aborda o universo de um modo feminino.Hoje em dia, o Olho de Hrus adquiriu tambm outro significado e usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idia de trazer proteo, vigor e sade.MORADIAS EGPCIAS* As moradias do Antigo Egito eram feitas com barro do Nilo, material resistente para a construo de casa.As moradias eram retangulares com um pequeno ptio e escadas, conduzindo a um telhado sustentado por vigas de palmeira.Os mais ricos tinham em suas casas paredes decoradas e banheiros com cermica.IMHOTEP - ARQUITETO DE SAKKARA * Desde a primeira era dinstica (cerca de 3500 a.C.) os egpcios construam pirmides.Imhotep foi o primeiro arquiteto cujo nome conhecido por meio de documentos histricos escritos.Mdico e principal Ministro do Fara Djoser (III Dinastia), viveu no Sculo XXVII a.C.Os antigos egpcios comparavam-no a Esculpio, deus romano da medicina. o artfice da construo em pedra mais antiga do mundo: a Pirmide de Sakkara. Sakkara era na poca, a mais alta Pirmide do Egito, com 62 metros, construda em seis enormes degraus (mastabas).As construes de pirmides, primeiramente eram em mastabas (degraus); com a evoluo da arquitetura chegou-se pirmides de linhas retas que conhecemos.Sakkara ou Sacara um stio arqueolgico do Egito; funcionou como necrpole (cemitrio) da antiga cidade de Mnfis, uma das vrias capitais que o Antigo Egito conheceu ao longo da sua histria. Situa-se a cerca de 30 km ao sul da moderna cidade do Cairo, apresentando uma rea com mais de seis quilmetros de comprimento e um quilmetro e meio de largura. No local encontram-se estruturas funerrias de um perodo que se estende desde 3000 a.C. at 950 d.C.ALFABETO RABE* O alfabeto rabe deriva da escrita aramaica, de modo que pode ser comparado s semelhanas entre o alfabeto copta e o alfabeto grego. O alfabeto rabe o principal alfabeto usado para representar a lngua rabe, alm do persa e do berbere. At 1923, era usado tambm para escrever o turco; a Turquia substituiu-o pelo alfabeto latino (quando mudou o sistema poltico, com o fim do Imprio Otomano).Em tempo:No Brasil comum confundirem turcos com rabes, ento vamos a algumas informaes:- a populao da turquia pertence ao grupo tnico "turco", no rabe; - na Turquia h minorias tnicas formadas por gregos, armnios e judeus, reconhecidos pelo Tratado de Lausanne. Outros grupos tnicos incluem abczios, albaneses, rabes, bsnios, chechenos, ciganos, circassianos, curdos, gergios, hemichis, kabaris, lazos, levantinos, ossetas, pomak, siracos e zazas; - embora a lngua turca seja o nico idioma oficial do pas, h transmisses de mdia em rabe, bsnio, circassiano e curdo; - o Imprio Otomano foi um Estado que existiu entre 1299 e 1922 e era governado por sultes (fundado pelo Sulto Osman I (em rabe Uthmn, de onde deriva o nome "otomano"); sua capital era a Cidade de Constantinopla;- nos sculos XVI e XVII, o Imprio Otomano era um dos Estados mais poderosos do mundo;- no seu auge, no sculo XVII, o territrio otomano compreendia uma rea de 11.955.000 km e estendia-se desde o estreito de Gibraltar, a oeste, at o Mar Cspio e o golfo Prsico, a leste, e desde a fronteira com as atuais ustria e Eslovnia, no norte, at os atuais Sudo e Imen, no sul.Imprio Otomano na sua maior extenso- o Imprio Otomano declinou marcadamente ao longo do sculo XIX e terminou por ser dissolvido aps sua derrota na Primeira Guerra Mundial ao lado da Alemanha, em 1914.- ao final do conflito, o governo otomano desmoronou e o seu territrio foi partilhado. O cerne poltico-geogrfico do imprio transformou-se na Repblica da Turquia, aps a guerra da independncia.- em 1 de novembro de 1922, a Grande Assemblia Nacional Turca aboliu o cargo de sulto, pondo fim a 631 anos de domnio otomano;- nominalmente, 99% da populao da Turquia so considerados muulmanos, em sua maioria pertencentes ao ramo sunita do Isl;- a Turquia ingressou na Segunda Guerra Mundial do lado dos Aliados, na fase final do conflito, e tornou-se membro das Naes Unidas;- a Cidade de Bizncio era a antiga Constantinopla (atualmente chama-se Istambul). - a Capital da Turquia hoje Ancara. Voltando ao alfabeto rabe, a sua grande difuso deve-se principalmente ao fato de o Alcoro, o livro sagrado do Isl, estar escrito em alfabeto rabe. Esse alfabeto escrito da direita para a esquerda, assim como o alfabeto hebraico.Isso mesmo, o alfabeto rabe se escreve e se l de trs para frente; as revistas tambm so lidas de trs para frente.Apesar de ser conhecido como um alfabeto, na verdade a escrita rabe um Abjad, ou seja, a construo das palavras no se d pela formao de slabas (pela unio de duas ou mais letras), mas sim, cada letra pode por si s possuir o som de uma slaba. Sendo assim, o alfabeto rabe pobre em vogais, sendo essas representadas somente quando seu som longo.Ento, saiba que as palavras em rabe so escritas quase sem vogais. Quando faladas voc ouve o som das vogais e possibilita a compreenso. Por exemplo, a palavra peixe em rabe "samak" porm escrita no alfabeto rabe somente com as letras que correspondem no alfabeto latino a S, M e K sendo escrita ento desta maneira smk, o que torna impossvel ler suas vogais sem conhecer a palavra, a no ser que estejam presentes na escrita smbolos indicadores de vogais.ANKH - CRUZ DE ANSATA* A Cruz da Vida (ou Ankh), era smbolo da reencarnao. Representava, como o prprio nome diz, a vida; Conhecido tambm como smbolo da vida eterna. Os egpcios a usavam para indicar a vida aps a morte.A ala oval que compe o ankh sugere um cordo entrelaado com as duas pontas opostas que significam os princpios feminino e masculino, fundamentais para a criao da vida. Em outras interpretaes, representa a unio entre as divindades Osris e sis, que proporcionava a cheia peridica do Nilo, fundamental para a sobrevivncia da civilizao. Neste caso, o ciclo previsvel e inaltervel das guas era atribudo ao conceito de reencarnao, uma das principais caractersticas da crena egpcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do lao o ponto de interseco dos plos, e representa o fruto da unio entre os opostos.Apesar de sua origem egpcia, ao longo da histria o ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo aps a cristianizao do povo egpcio a partir do sculo III.Os egpcios convertidos ficaram conhecidos como Cristos Cpticos, e o ankh (por sua semelhana com a cruz utilizada pelos cristos) manteve-se como um de seus principais smbolos, chamado de Cruz Cptica. MESQUITAS * Uma mesquita um local de culto para os seguidores do isl.O objetivo principal da mesquita servir como local onde os muulmanos possam se encontrar para rezar.Segundo as crenas islmicas, a primeira mesquita do mundo a rea em torno da Kaaba em Meca, atualmente na Arbia Saudita. No Ocidente freqente pensar-se nas mesquitas como um templo semelhante s igrejas crists, um edifcio dedicado apenas ao culto de Deus. So tambm locais onde se pode aprender sobre o isl.Na realidade a mesquita a construo mais complexa do mundo islmico.Hoje em dia, a maioria das mesquitas possuem grandes ptios, cpulas, minaretes (torres altas) e salas de orao que podem assumir formas elaboradas. No entanto, as primeiras mesquitas, que surgiram na Pennsula Arbica eram estruturas muito simples. As mesquitas evoluram bastante nos sculos que se seguiram, adquirindo as estruturas que lhes so hoje familiares ao mesmo tempo que se adaptaram s vrias culturas do mundo.A Mesquita de Al-Azhar, fundada em 972, foi a primeira Universidade Islmica do mundo e logo tornou-se o centro intelectual do islamismo. Somente na Cidade do Cairo existem mais de 500 mesquitas. FAROL DE ALEXANDRIA Considerada uma das maiores produes da tcnica da Antiguidade, o Farol de Alexandria foi construdo em 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sscrato de Cnido a mando de Ptolomeu.Sobre uma base quadrada erguia-se uma esbelta torre octogonal de mrmore com cerca de 130 metros de altura, que por mais de cinco sculos guiou todos os navegantes num raio de 50 quilmetros da antiga capital egpcia. Situava-se na ilha de Faros (origem do termo farol), prxima ao porto de Alexandria, no Egito.Em seu interior ardia uma chama que, atravs de espelhos, iluminava a grande distncia . A luz refletida chegava a 50 quilmetros, da a grande fama e imponncia daquele farol, que fizeram-no entrar para a lista das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.Essa obra, feita toda em granito, comeou a ruir no Sculo XIV, em 1303 e 1323 quando terremotos e deslizamentos tragaram boa parte de Alexandria, acabando com o brilho da Cidade dos Mil Palcios., talvez, com exceo das pirmides, a nica maravilha que possui alguns vestgios arqueolgicos encontrados.CAMELOS - camelos rabes so domesticados h mais de 5.000 anos na regio do Oriente Mdio; - durante muito tempo foi considerado um smbolo de status e riqueza; - apresentam em geral 2 metros de altura e 3 metros de comprimento; - adaptam-se e toleram as mais elevadas temperaturas como tambm as mais baixas; - so herbvoros e alimentam-se das plantas que encontram nos desertos;- na falta de alimentos, ingerem qualquer coisa que encontram pela frente: cordas, sapatos, tendas...- possuem uma boca extremamente grossa por dentro, nem mesmo um pedao de cacto chega a incomodar;- dromedrio o camelo com uma s corcova (camelus dromedarius) o que conhecemos apenas com o nome de "camelo" apresenta duas corcovas (camelus bactrianus);- sua corcova chega a pesar 36 kg e contm gordura, no gua como muitos pensam;- quando no encontra nada para comer durante dias, seu organismo consome automaticamente a gordura da corcova seu suprimento de energia de emergncia;- a medida que a gordura utilizada, a corcunda murcha at que a prxima alimentao seja feita em algum osis, voltando rapidamente a forma normal;- consegue consumir mais de 100 litros de gua em apenas 10 minutos; primeiramente a gua vai para o estmago, logo em seguida para os vasos sanguneos; em apenas 10 minutos mais de 70 litros j nem se encontram mais no estmago;- em um dia consegue carregar 180 kg de carga por quase 150 quilmetros, sem parar para beber ou comer coisa alguma;- seu sangue composto de 94% de gua, exatamente como os humanos;- mesmo perdendo 40% de gua no sangue, o camelo permanece saudvel (j num ser humano, com 5% a menos a viso j fica comprometida se a perda for de 10% a pessoa enlouquece com 12% de perda, o sangue fica to espesso que o corao no consegue bombe-lo mais e pra);- quando bebe gua por 10 minutos, recupera rapidamente os 100 kg perdidos;- suas patas so largas e se tornam-se mais largas ainda quando caminha; isso facilita sua caminhada nas dunas;- cada p tem dois longos dedos revestidos de couro bem grosso;- caminha aproximadamente a 15 km por hora com carga;- nas tempestades de areia, suas narinas se fecham porque tem msculos especiais para isso, portanto a areia fica fora, mesmo assim, permite a entrada do ar para os pulmes;- suas plpebras descem sobre os olhos como telas, protegendo da areia e do sol, mesmo assim, no lhe prejudicam a viso; se um gro de areia entra nos olhos, automaticamente removido por um sistema que funciona como um colrio interno;- a camelo fmea produz leite rico em gordura; este leite tambm utilizado para produzir manteiga e queijo;- sua pelugem trocada uma vez ao ano e usada para produzir tecido e roupas;- so conhecidos tambm como navios do deserto pela forma como balanam ao caminhar; para pessoas que no esto acostumadas, pode causar um certo enjo;- ambas as pernas de um lado movem-se ao mesmo tempo, elevando aquele lado; o movimento esquerdo, direito, esquerdo, direito d pessoa que est montada a impresso de que est em uma cadeira de balano mas que se move nas laterais;- um camelo normal pesa 450 kg;- existe uma joelheira nas pernas dianteiras que crescem a partir dos 6 meses nos camelos e isso faz com que eles possam se levantar e abaixar com todo seu peso sem prejudicar a articulao;- sua carne pode ser utilizada numa emergncia no deserto; - comum no Oriente Mdio comer carne de camelos jovens, apesar de sua carne ser menos atraente que a de cordeiro e de boi.A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA* Alexandria uma cidade ao norte do Egito, situada a Oeste do delta do rio Nilo, s margens do Mar Mediterrneo. o principal porto do pas, a principal cidade comercial e a segunda maior cidade do Egito. Tem cerca de 4.4 milhes de habitantes. Possui vastas instalaes porturias(embarque de algodo). O algodo egpcio o melhor do mundo.A cidade ficou conhecida pelo fato de tornar-se, na antiguidade, o centro de todo conhecimento do homem, com a criao da Biblioteca de Alexandria.A Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas j construdas. Considera-se que tenha sido fundada no incio do Sculo III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II.Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 rolos de papiro, podendo ter chegado a 1.000.000. Foi destruda parcialmente inmeras vezes, at que em 646 foi destruda num incndio acidental (acreditou-se durante toda a Idade Mdia que tal incndio houvesse sido causado pelos rabes).Interior da biblioteca de AlexandriaA instituio da antiga biblioteca de Alexandria tinha como o principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional. Continha livros que foram levados de Atenas. Existia tambm matemticos ligados biblioteca, como por exemplo Euclides de Alexandria. Ela se tornou um grande centro de comrcio e fabricao de papiros.A lista dos grandes pensadores que freqentaram a biblioteca e o museu de Alexandria inclui nomes de grandes gnios do passado. Importantes obras sobre geometria, trigonometria e astronomia, bem como sobre idiomas, literatura e medicina, so creditados a eruditos de Alexandria. Segundo a tradio, foi ali que 72 eruditos judeus traduziram as Escrituras Hebraicas para o grego, produzindo assim a famosa Septuaginta (nome de uma traduo da Tor para o idioma grego, feita no Sculo III a.C.). Uma nova biblioteca foi inaugurada em 2003 prxima ao stio da antiga.RIO NILO* O Nilo um rio do nordeste do continente africano que nasce a sul da linha do equador e desgua no Mar Mediterrneo. A sua bacia ocupa uma rea de 3 349 000 km2 abrangendo o Uganda, Tanznia, Ruanda, Qunia, Repblica Democrtica do Congo, Burundi, Sudo, Etipia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, no Burundi, o Nilo apresenta um comprimento de 6695 km.O Nilo, desde tempos imemoriais, a base de tudo para as populaes ribeirinhas a ele.Era o Nilo que fornecia a gua necessria sobrevivncia e do plantio do Egito. No perodo das cheias, as guas do rio Nilo transbordam o leito normal, cerca de 20 km, e inundam as margens, depositando a uma camada riqussima de hmus, aproveitada com sabedoria pelos egpcios. To logo o perodo de enchente passa, aproveitam ao mximo o solo frtil para o cultivo."O Egito uma ddiva do Nilo" (Herdoto) formado pela confluncia de trs outros rios, o Nilo Branco (Bahr-el-Abiad), o Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) e o rio Atbara. O Nilo Branco formado principalmente do degelo do Monte Heha, que se torna um curso de gua no Burundi com nome de Kagera e desgua no Lago, de onde nasce o Nilo Branco. O Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) nasce no Lago Tana (Etipia), confluindo com o Nilo Branco em Cartum, capital do Sudo. Atualmente, o Nilo garante a sobrevivncia de um dcimo da populao africana.BEDUNOS* No mundo quente e livre do deserto, existem os BEDUNOS:- so aproximadamente nove milhes em todo o Oriente Mdio;- um povo nmade, de vida pitoresca e fala metafrica;- seu senso de honra e hospitalidade mundialmente clebre;- prefere morrer a trair seu hspede ou amigo;- amigo do fausto e do suntuoso;- muitas vezes gasta numa recepo o dobro de seus haverese passa anos a pagar suas dvidas;- anda de ps nus, mas no descobre a cabea (acha que decair);- adora a liberdade, no tem ptria fixa, no tem razes e vive sempre em movimento;- sua ptria todo lote de terra coberto de erva fresca;- quando a erva murcha, ele coloca seus utenslios sobre um camelo,sobe em outro camelo e vai, com seu rebanho, procurar novos pastos;- talvez essa vida lhe d a juventude eterna e a vitalidade inesgotvel que todos os cronistas admiram.DESERTO DO SAHARA* O Deserto do Sahara o maior do mundo (rea total de 9.065.000 km2). rea frtil (osis) apenas 200.000 km2. Localiza-se ao Norte da frica e est presente em 10 pases (Mauritnia, Marrocos, Lbia, Egito, Mali, Nger, Arglia, Tunsia, Sudo e Chade).A rea aproximada do Sahara no Egito de 914.000 km2.Apresenta desnveis espetaculares onde 1/4 consiste em montanhas. Alguns trechos situam-se a 134 metros abaixo do nvel do mar; outros registram alturas de at 3.300 metros. Em muitas depresses, o solo compe-se de salinas.Embora atravs destas imagens os desertos possam parecer lugares extremamente agradveis pelo silncio, solido, amplitude de viso e paisagens belssimas, bom lembrar que suas temperaturas variam de 0 noite (isso mesmo, muito frio!) at 50 durante o dia (insuportavelmente quente). A temperatura record foi registrada na regio da Lbia: 58. Por ocupar uma faixa bastante extensa no Norte da frica, verifica-se dois tipos de clima na regio do Sahara: ao Norte (prximo ao Mar Mediterrneo) sub-tropical, e, ao Sul tropical. Apesar de extremamente seco, em algumas regies do Norte pode ocorrer anualmente pouqussima chuva. O comprimento de leste a oeste de 4.800 km e o de Norte a Sul de 1.200 km.Aproximadamente 4 milhes de pessoas vivem nas imediaes no Sahara, em sua maioria bedunos. A hospitalidade rabe conhecida mundialmente; comum chegar a um povoado beduno e receber um prato de refeio. Todos compartilham, mas conveniente conhecer os costumes locais.O Islamismo foi introduzido no Sculo VII. O processo de converso demorou aproximadamente 400 anos para chegar todos os povos do deserto; algumas vezes de forma branda atravs de atividades missionrias, outras por total opresso.Mas nem todos aqueles que habitam os desertos costumam ser to amistosos assim. Alm daqueles que tm inteno de saquear, existem tambm predadores que saem de suas tocas (entre as pedras), durante a noite procura de alimento: serpentes, aracndeos, lagartos e muitos insetos. A vida animal compreende ainda: gazelas, oryx, gerbils, jerboas, babunos, hienas, ourios, chacais, cervdeos, raposas, doninhas. Isso torna as noites sombrias e de certa forma bastante perigosas.Tambm contam aproximadamente 300 espcies de pssaros.Pouqussimas possibilidades de gua e ausncia quase que total de vegetao predominam. Os nicos rios que correm pelo Sahara permanentemente so o Nger e o Nilo.Os camelos so os escolhidos como meio de transporte desde o Sculo III quando tomaram o lugar dos cavalos. Podem ficar at 15 dias sem beber gua (tomam at 120 litros de gua de uma s vez), transportar cargas, oferecer leite e numa necessidade vital, sua carne pode servir como alimento.Dunas representam apenas 25% do total do Sahara (dunas piramidais podem atingir at 150 metros de altura, enquanto montes de areia alcanam at 350 metros). O restante so montanhas, rochedos, pedras e osis.Outros tipos de vegetao incluem concentraes esparsas de gramas, arbustos e rvores nas montanhas, assim como nos osis e ao longo do leito dos rios. A principal rvore encontrada a tamareira.Muitos dos osis repousam em depresses (abaixo do nvel do mar), permitindo assim a existncia de reservatrios de gua (lenis subterrneos); assim a vida acontece prxima a estes poos artesianos.Veja tudo sobre desertos nesta pgina.OSIS* Em todos esses desertos florescem verdadeiras ilhas de verdura e de frescor, chamadas "osis". Alguns tm uma superfcie insignificante: uma fonte rodeada por algumas rvores - o indispensvel para justificar a esperana daqueles que vagam no deserto.ORIENTE MDIO - LIGA RABE* A Liga rabe, nome corrente para a Liga de Estados rabes uma organizao de Estados rabes fundada em 1945 no Cairo por sete pases, com o objetivo de reforar e coordenar os laos econmicos, sociais, polticos e culturais entre os seus membros, assim como mediar disputas entre estes. Atualmente a Liga rabe compreende vinte e dois Estados, que possuem no total uma populao de 200 milhes de habitantes.Pas Egito (Egipto) Iraque Jordnia Lbano Arbia Saudita Sria Imen (Imen) Lbia Sudo Marrocos Tunsia Kuwait Arglia Emiratos rabes Unidos Bahrein Qatar Om Mauritnia Somlia Palestina Djibouti ComoresO TESOURO DE TUTANKHAMON Em Novembro de 1922 foi descoberto o tmulo de Tutankhamon, resultado dos esforos de Howard Carter e do seu mecenas, o aristocrata Lord Carnarvon.O tmulo encontrava-se inviolado, com exceo da antecmara onde os ladres penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral do rei, mas por razes pouco claras, ficaram-se por ali. A cmara funerria foi aberta de forma oficial no dia 18 de Fevereiro de 1923. Estava preenchida por quatro capelas em madeira dourada (espcie de caixas do tamanho de um pequeno quarto), encaixadas umas nas outras, que protegiam um sarcfago em quartzito de forma retangular, seguindo a tradio da forma dos sarcfagos da XVIII dinastia. Em cada um dos cantos do sarcfago esto representadas as deusas sis, Nftis, Neit e Selket. Dentro do sarcfago encontravam-se trs caixes antropomrficos, encontrando-se a mmia no ltimo destes caixes; sobre a face a mmia tinha a famosa mscara funerria. Decorados com os smbolos da realeza (a cobra e o abutre, smbolos do Alto e do Baixo Egito, a barba postia retangular e cetros reais), o peso dos trs caixes totalizava 1375 quilos, sendo o terceiro caixo feito de ouro.Na cmara funerria foram colocadas tambm trs nforas, estudadas em 2004 e 2005 por arquelogos espanhis coordenados por Rosa Lamuela-Ravents. Os estudos revelaram que a nfora junto cabea continha vinho tinto, a colocada do lado direito do corpo continha shedeh (variedade de vinho tinto mais doce) e a terceira, junto aos ps, continha vinho branco. Esta pesquisa revelou-se importante pois mostrou que os egpcios fabricavam vinho branco, mil e quinhentos anos antes do que se pensava. Na cmara do tesouro estava uma esttua de Anbis, vrias jias, roupas e uma capela, de novo em madeira dourada, onde foram colocados os vasos canpicos do rei. Neste local foram achadas duas pequenas mmias correspondentes a dois fetos do sexo feminino, que se julgam serem as filhas do rei, nascidas de forma prematura. Embora os objetos encontrados no tmulo no tenham lanado luz sobre a enigmtica vida de Tutankhamon, revelaram-se bastante importantes para um melhor entendimento das prticas funerrias e da arte egpcia. Em torno da abertura do tmulo e de acontecimentos posteriores gerou-se uma lenda relacionada com uma suposta "maldio", lanada por Tutankhamon contra aqueles que perturbaram o seu descanso eterno. O mecenas de Carter, Lord Carnarvon, faleceu a de Abril de 1923, no tendo por isso tido a possibilidade de ver a mmia e o sarcfago de Tutankhamon. No momento da sua morte ocorreu na capital egpcia uma falha eltrica sem explicao e a cadela do lorde teria uivado e cado morta no mesmo momento na Inglaterra. Nos meses seguintes morreriam um meio-irmo do lorde, a sua enfermeira, o mdico que fizera as radiografias e outros visitantes do tmulo. Para alm disso, no dia em que o tmulo foi aberto de forma oficial o canrio de Carter foi engolido por uma serpente, animal que se acreditava proteger os faras dos seus inimigos. Os jornais da poca fizeram eco destes fatos e contriburam de forma sensacionalista para lanar no pblico a idia de uma maldio. Curiosamente, Howard Carter, descobridor do tmulo, viveu ainda durante mais treze anos.O Tesouro de Tutankhamon encontra-se hoje no Museu do Cairo. Ele uma das grandes atraes no museu, havendo um setor inteiro somente para abrigar e exibir tudo o que foi encontrado. PAPIROSO papiro um tipo de papel feito a partir da planta do papiro (Cyperus papyrus - a planta daninha mais difundida no mundo).A planta do papiro considerada sagrada e fartamente encontrada no Delta do Nilo.O talo do papiro pode atingir at 6 metros de comprimento. A flor da planta, composta de finas hastes verdes, lembra os raios do sol e exatamente por ter esta analogia com o sol, divindade mxima desse povo, que o papiro era considerado sagrado. O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confeco de cestos, camas e at barcos.Acredita-se que a tcnica dos papiros foi desenvolvida pelos egpcios desde 4000 a.C.Como se faz papiro Para confeccionar o papiro, corta-se o miolo esbranquiado e poroso do talo em finas lminas. Depois de secas, estas lminas so mergulhadas em gua com vinagre para ali permanecerem por seis dias, com propsito de eliminar o acar. Outra vez secas, as lminas so ajeitadas em fileiras horizontais e verticais, sobrepostas umas s outras. A seqncia do processo exige que as lminas sejam colocadas entre dois pedaos de tecido de algodo, por cima e por baixo, sendo ento mantidas prensadas por seis dias. E com o peso da prensa que as finas lminas se misturam homogeneamente para formar o papel amarelado, pronto para ser usado. O papel pronto era, ento, enrolado a uma vareta de madeira ou marfim para criar o rolo que seria usado na escrita.CAF RABE A palavra caf vem do rabe "Ahwe" (l-se "rrue"), que significa vinho. O caf era conhecido como Vinhos das Arbias quando chegou Europa no sculo VIV. E foram os rabes que iniciaram o hbito de tomar a bebida. No incio, o caf era conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida fresca. Com o tempo, comeou a ser Em 1000 d.C., os rabes comearam a preparar uma infuso com as cerejas, fervendo-as em gua. Somente no sculo XIV, o processo de torrefao foi desenvolvido e finalmente a bebida adquiriu um aspecto mais parecido com o dos dias de hoje. No deserto ou em uma casa rabe moderna, a maneira tradicional de preparar e servir o caf sempre a mesma. Depois de preparado com temperos especiais como hal (cardamomo), servido em racues e acompanhado de pequenas xcaras sem ala. A bebida no coada. Espera-se a borra decantar no fundo para servir.O caf rabe conhecido tambm com o nome de Turkish Coffee. GEOGRAFIA & PANORAMAO Egito um pas rabe do norte da frica e do Mdio Oriente, limitado a norte pelo mar Mediterrneo, a leste com a Faixa de Gaza, com Israel, com o Golfo de Aqaba (atravs do qual faz fronteira com a Jordnia e com a Arbia Saudita) e com o mar Vermelho, a sul com o Sudo e a oeste com a Lbia. Sua capital o Cairo.O Egito uma repblica governada pela constituio de 11 de Setembor de 1971. Esta constituio estabelece no Egito um estado socialista cuja religio oficial o Isl.O chefe de estado o presidente da Repblica, cargo ocupado por Hosni Mubarak desde 14 de Outubro de 1981. O presidente eleito para um mandato de seis anos, sem limite de termos.O Egito encontra-se dividido em 26 Cidades-Estado, cada uma administrada por um governador nomeado pelo presidente. Os governadores so auxiliados na sua ao governativa por conselhos locais, cujos membros so eleitos.Alm da capital, Cairo, as outras cidades importantes do Egito so Alexandria, al-Mansurah, Asuan, Asyut, El-Mahalla El-Kubra Gizeh, Hugharda, Luxor, Kom Ombo, Port Safaga, Porto Said, Sharm el Sheikh, Shubra-El-Khema, Suez e Zagazig.O Egito inclui partes do deserto do Sahara e do deserto Lbio, onde existem alguns osis, como o osis de Bahariya, o de Dakhleh, o de Farafra, o de Kharga e o de Siwa.O pas controla o canal de Suez que liga o Mediterrneo ao mar Vermelho.O papel importante que o Egito desempenha na geopoltica vem da sua posio estratgica como ponte terrestre entre a frica e a sia e como ponto de passagem entre o Mediterrneo e o oceano ndico.NEFERTITI Nefertiti (1380 - 1345 a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito, esposa principal do fara Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton.As origens familiares de Nefertiti so pouco claras. O seu nome significa "a Bela chegou", o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Imprio Mitanni (imprio que existiu no que hoje a regio oriental da Turquia), filha do rei Tushratta. Sabe-se que durante o reinado de Amen-hotep III chegaram ao Egito cerca de trezentas mulheres de Mitanni para integrar o harm do rei, num gesto de amizade daquele imprio para com o Egito; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adaptou um nome egpcio e os costumes do pas.Contudo, nos ltimos tempos tem vingado a hiptese de Nefertiti ser egpcia, filha de Ai, alto funcionrio egpcio responsvel pelo corpo de carros de guerra que chegaria a ser fara aps a morte de Tutankhamon. Ai era irmo da rainha Ti, esposa principal do rei Amen-hotep III, o pai de Akhenaton; esta hiptese faria do marido de Nefertiti o seu primo. Sabe-se que a famlia de Ai era oriunda de Akhmin e que este tinha tido uma esposa que faleceu (provavelmente a me de Nefertiti durante o parto), tendo casado com a dama Ti.De igual forma o nome Nefertiti, embora no fosse comum no Egito, tinha um aluso teolgica relacionada com a deusa Hathor, sendo aplicado esposa real durante a celebrao da festa Sed do rei (uma festa celebrada quando este completava trinta anos de reinado.No se sabe que idade teria Nefertiti quando casou com Amen-hotep (o futuro Akhenaton). A idade mdia de casamento para as mulheres no Antigo Egito eram os treze anos e para os homens os dezoito. provvel que tenha casado com Amen-hotep pouco tempo antes deste se tornar rei.O seu marido no estava destinado a ser rei. Devido morte do herdeiro, o filho mais velho de Amen-hotep III, Tutms, Amen-hotep ocupou o lugar destinado ao irmo. Alguns autores defendem uma co-regncia entre Amen-hotep III e Amen-hotep IV, mas a questo est longe de ser pacfica no meio egiptolgico. A prtica das co-regncia era uma forma do rei preparar uma sucesso sem problemas, associando um filho ao poder alguns anos da sua morte. Nos primeiros anos do reinado de Amen-hotep comearam a preparar-se as mudanas religiosas que culminariam na doutrina chamada de "atonismo" (dado ao fato do deus Aton ocupar nela uma posio central). Amen-hotep ordenou a construo de quatro templos dedicados a Aton junto ao templo de Amon em Karnak, o que seria talvez uma tentativa por parte do fara de fundir os cultos dos dois deuses. Num desses templos, de nome Hutbenben (Casa da pedra Benben), Nefertiti aparece representada como a nica oficiante do culto, acompanhada de uma filha, Meketaton. Esta cena pode ser datada do quarto ano do reinado, o que revelador da importncia religiosa desempenhada pela rainha desde o incio do reinado do seu esposo.No ano quinto do reinado, Amen-hotep IV decidiu mudar o seu nome para Akhenaton, tendo Nefertiti colocado diante do seu nome de nascimento o nome Nefernefernuaton, "perfeita a perfeio de Aton". Nefertiti passou a partir de ento a ser representada com a coroa azul, em vez do toucado constitudo por duas plumas e um disco solar, habitual nas rainhas egpcias.Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton, Neferneferuaton, Neferneferur e Setepenr. Acompanhou o seu marido lado a lado em seu reinado porm, a certa altura, no ano 12 do reinado de Amen-hotep ela esvaece e no mais mencionada em qualquer obra comemorativa ou inscries e parece ter sumido sem deixar quaisquer pistas. A 6 de Dezembro de 1912 foi encontrado em Amarna o famoso busto da rainha Nefertiti, por vezes tambm designado como o "busto de Berlim" em funo de se encontrar na capital alem.O busto de Nefertiti mede 50 cm de altura, tratando-se de uma obra inacabada. A prova encontra-se no olho esquerdo da escultura, que no tem a crnea incrustada; estudos posteriores revelaram que esta nunca foi colocada.SERPENTE Serpente uma palavra de origem do latim (serpens, serpentis) que normalmente substituda por "cobra" especificamente no contexto mtico, com a finalidade de distinguir tais criaturas do campo da biologia.A serpente um antigo deus da sabedoria no Mdio Oriente e na regio do mar Egeu, sendo, intuitivamente, um smbolo telrico. No Egito, R e Aton ("aquele que termina ou aperfeioa") eram o mesmo deus. Aton o "oposto a R", foi associado com os animais da terra, incluindo a serpente.Embora seja usada como smbolo de regenerao e imortalidade, a serpente, quando formando um anel com a cauda em sua boca (ouroboros), tambm um claro smbolo da unidade em tudo e todos, a totalidade da existncia. AKHENATON Akhenaton (que se traduz por "o esprito atuante de Aton"), cujo nome inicial foi Amen-hotep IV (ou, na verso helenizada, Amenfis IV), foi um grande fara da XVIII fara da XVIII dinastia. A historiografia credita esta personalidade com a instituio de uma religio de cunho monotesta entre os egpcios, numa tentativa de retirar o poder poltico das mos dos sacerdotes, principalmente aqueles do deus Amon da cidade de Tebas. Para concentrar o poder na figura do fara, ou para apenas retirar o poderio dos sacerdotes, Akhenaton instituiu o deus Aton (Sol) como a nica divindade que deveria ser cultuada, sendo, talvez, o prprio fara o nico representante dessa divindade. Outras fontes acreditam que Akhenaton apenas queria retirar o poder dos sacerdotes, que em muito influenciavam a vida poltica dos egpcios, de forma muitas vezes nociva.Akhenaton deixou-se absorver por sua devoo a Aton, ou talvez pela sua personalidade artista e pacifista, descuidando os aspectos prticos da administrao do Egito. Perante este desinteresse, Ai e o general Horemheb, duas personalidades que mais tarde se tornariam faras, desempenharam um importante papel no governo. Entre o ano 8 e o ano 12 sabe-se que Akhenaton desencadeou uma perseguio aos antigos deuses, e em particular, aos deuses que estavam associados cidade de Tebas, Amon, Mut (ao lado) e Khonsu. O fara ordenou que os nomes destes deuses fossem retirados de todas as inscries em que se encontravam em todo o Egito. Esta situao atingiu diretamente no s os sacerdotes, mas a prpria populao. As descobertas da arqueologia mostram que os donos de pequenos objetos retiraram os hierglifos do deus Amon deles, numa atitude de auto-censura, temendo represlias.Akhenaton reinou por cerca de 17 anos. Aproximadamente no ano 15 do seu reinado surge um misterioso co-regente chamado Smenkhkare. Alguns egiptlogos acreditam que Smenkhkare era a rainha Nefertiti que assumiu atributos de fara para tornar suave a transio de governo para o herdeiro do trono que, nessa poca, deveria ter uns quatro anos de idade. Outros acreditam que ele era, na verdade, o filho mais velho de Akhenaton e irmo de Tutankhamon, que lhe sucedeu.Seja como for, nada se sabe sobre Nefertiti aps o ano 15. Na opinio de Cyril Aldre, Nefertiti morreu no ano 13 ou 14 do reinado de Akhenaton. Kia tambm teria desaparecido mais ou menos na mesma altura que Nefertiti e Meriaton, filha de Akhenaton e Nefertiti, tornou-se a primeira dama do reino. Nada se sabe sobre a morte de Akhenaton a no ser que faleceu no ano 17 de seu reinado. A sua mmia foi talvez queimada ou colocada no Vale dos Reis. Suspeita-se que tenha sido assassinado a mando dos sacerdotes, prejudicados por sua administrao austera. Durante algum tempo defendeu-se que Akhenaton teria introduzido pela primeira vez na histria do mundo o conceito do monotesmo, impondo s classes sacerdotais e populares o conceito de um s deus, o deus do sol, onde o disco solar representava o deus sol que regia sobre tudo na face da terra. Hoje em dia porm considera-se que seria um henotesmo (crena religiosa que postula a existncia de vrias divindades, mas que atribui a criao de todas a uma divindade suprema, que seria objeto de culto) exacerbado.Os muitos templos que celebravam os deuses tradicionais do Egito foram todos rededicados pelo rei ao novo deus por ele imposto. Especula-se que esta pequena revoluo, entre outros possveis objetivos, possa ter servido para consolidar e engrandecer ainda mais o poder e importncia do fara.Aps o reinado de Aquenaton, o Egito antigo voltaria s suas prticas religiosas politestas.O VU Mulheres simbolizam a paixo, homens a razo. Eva era a mulher sedutora, e todos os sistemas patriarcais atravs das eras tem se inclinado a tomar todas as mulheres como tal. A histria de Ado e Eva aparece no Judasmo como demonstrao de que a mulher pecadora e seu pecado o sexo. A histria afirma a separao do corpo e da alma, a qual o Cristianismo abraou e exagerou por representar Cristo como um homem sagrado, nascido de uma mulher que havia concebido assexuadamente. Cristo era to casto que foi desprovido das mulheres e da expresso sexual. Esta pedra fundamental da crena Judaico-Crist separou os seres humanos deles mesmos, opondo-se a convico humanitria da bondade essencial do corpo, herdada das antigas religies egpcia e greco-romana, uma crena em que a realidade fsica do aqui e agora era para ser desprezada em pr dos sonhos de outro mundo de infinita e sutil espiritualidade. Deus havia criado o homem de acordo com sua prpria imagem e semelhana. Deus era esprito. Mas mulheres eram carne ou corpo, e o corpo era um animal dominado por paixo, sexualidade e desejo. Homens personificavam os cus, e uma mulher nunca seria inteira antes de se casar com um homem. No sculo XIII Toms de Aquino e Alberto Magno haviam promulgado sua crena de que mulheres eram capazes de travar relaes com sat. Nessas bases, a Inquisio identificou a condenou certas mulheres a serem queimadas vivas. A submisso espiritual feminina foi ento consumada e era agora completa.Homens, por outro lado, permitiram a si mesmos completa liberdade sexual sob o sistema patriarcal. A prostituio cresceu rapidamente, e grande parte da renda da Igreja Catlica vinda dos bordis; a reforma de Martinho Lutero foi de certa forma uma tentativa de acabar com esta hipocrisia.Para o mundo muulmano, isto imps segregao e o vu sob as mulheres, a alegao de que no eram dignas de confiana e deveriam ser mantidas a certa distncia dos homens, aos quais no poderiam ajudar, mas apenas seduzir. COPTASCoptas so os cristos do Egito. Tendem at mesmo a considerar-se mais egpcios que os outros, uma vez que sua igreja existia antes da conquista muulmana no sculo VII. Alis, copta em rabe significava "egpcios". Os coptas so os egpcios que no se converteram ao isl.Segundos dados oficiais os coptas representam 6% da populao egpcia. Mas acredita-se que cheguem a 10%.A Igreja Copta e foi construda sobre um local histrico, abenoado pela Sagrada Famlia. Esta igreja, a mais antiga do mundo rabe tambm uma das mais antigas do planeta, porque teria sido fundada por Marcos, o evangelista no sculo I. O calendrio copta no comea no nascimento de Cristo, mas sim em 284, data da ascenso ao trono de Diocleciano, o imperador sanguinrio.No Egito, reza-se com todo o corpo, abraam-se os cones, aspergem-se os fiis, imergem-se os batizados.Acredita-se que o copta seja a ltima forma de escrita utilizada no Egito Antigo, no qual foram transcritos alguns textos do novo testamento e utilizados pelos Ortodoxos na cidade de Alexandria.Embora seja descendente direta da antiga linguagem encontrada nas escritas hieroglfica, hiertica e demtica, escrita em uma forma modificada do alfabeto grego. Floresceu, como lngua falada, por volta dos anos 200 a 1100 d.C.H muito tempo o copta uma lngua usada s na liturgia. DELTA DO NILO Em geografia, designa-se por delta a foz de um rio em forma de leque ou tringulo - que a forma da letra grega com este nome -, caracterizada pela presena de inmeros canais e ilhas. Esse tipo de foz comum em rios de plancies devido pequena declividade e, conseqentemente, pequena capacidade de descarga de gua. Isto acontece devido acumulao de areia na foz do rio e pouca velocidade do rio.O Delta do Nilo o local onde o rio Nilo desgua no mar Mediterrneo atravs de vrios canais (em forma de leque). uma regio pantanosa e povoada por crocodilos. Na Antiguidade era onde se localizava o chamado Baixo Imprio Egpcio, que consequentemente foi a regio que mais sofreu a influncia do perodo helnico (grego).A regio do delta bastante mida, pois atravessada por muitos canais do Rio Nilo que acaba indo desaguar no mar Mediterrneo.Consequentemente a regio mais povoada (90% da populao vive nela).As guas altas do Nilo so resultado das mones de vero da frica Central, que atingem seus nveis mais elevados entre Setembro e Outubro. O Nilo fertiliza a terra no outono e os gros podem crescer no incio da primavera, quando ocorrem as cheias. Alm do mais, o Nilo, alimentado por outros rios ao longo de uma grande superfcie, tem um fluxo mais constante e carrega mais sais solveis e limo para o mar.ALTO EGITO (sul do Egito)BAIXO EGITO (norte do Egito)Para entender melhor pense o seguinte:Alto Egito era ao sul do pas e Baixo Egito ao Norte.Existia uma diviso administrativa no Antigo Egito que eram chamadas de "nomos".Alto Egito = nomos do Vale do Nilo (ao sul) - mais perto do SaharaBaixo Egito = nomos do Delta do Nilo (ao norte) - do Cairo a AlexandriaO que era um "nomo" ?Nomo era uma diviso administrativa do Antigo Egito. A palavra nomo deriva do grego nomos (plural:nomoi). Para se referirem a estas regies administrativas os egpcios usaram primeiro a palavra sepat e mais tarde, durante o perodo de Amarna, qb.O nmero de nomos variou ao longo da histria egpcia entre os 35 e 42. Cada nomo tinha a sua capital, um emblema prprio, um nmero e uma divindade tutelar, qual era dedicado um templo. Cada nomo dispunha igualmente das suas prprias regras e de festas locais. frente de cada nomo encontrava-se o nomarca (de " nomos"). Este cargo foi em geral hereditrio, embora em teoria o fara podia nomear quem entendesse para desempenhar o cargo. Em geral, quando o poder real era slido, era o fara que nomeava o nomarca. Em outros casos, como na altura das guerras civis ou de invases estrangeiras, os nomos organizavam-se por si prprios, colocando frente do governo o filho do ltimo administrador.A existncia de nomos no Antigo Egito remonta ao perodo pr-dinstico, quando vrias cidades se uniram para formar um territrio unificado sob determinado poder.O Egito estava dividido em duas partes: O Alto Egito, situado a sul (mais no deserto do Sahara), e o Baixo Egito, ao norte (mais perto do mar Mediterrneo).O Alto Egito era, portanto, a parte mais pobre, e por esta mesma razo, foi daqui que partiu a conquista do Baixo Egito, encabeada por Narmer aproximadamente no ano 3200 a.C., que levou a uma conseqente unificao de todo o territrio.Narmer muitas vezes identificado com Mens, o fundador da primeira dinastia de faras egpcios.Paleta de NarmerFrente e Verso da clebre Paleta de Narmer que se encontra exposta no Museu Egpcio, Cairo. A frente mostra o rei com a coroa branca do Alto Egito castigando um inimigo com uma clava piriforme tendo sua frente o deus Hrus segurando a cabea de um inimigo pelas narinas. No verso, ostentando a coroa vermelha do Baixo Egito, Narmer inspeciona um desfile de inimigos decapitados e com as cabeas metidas entre as pernas, sendo acompanhado pelos seus porta estandartes, porta sandlias e um alto oficial com o seu equipamento de escriba. Em 3100 a.C.Os dialetos e os costumes egpcios dos que vivem nos nveis mais baixos (ao norte) do pas, variam historicamente. Mesmo em pocas modernas o Baixo Egito (norte) muito mais industrializado e influenciado pelo comrcio com o resto do mundo.MAR VERMELHO O mar Vermelho (em rabe: Bahr el-Ahmar) um golfo no oceano ndico entre a frica e a sia. Ao sul, o mar Vermelho comunica com o oceano ndico pelo estreito de Bab el Mandeb e o golfo de Aden. Ao norte se encontram a pennsula do Sinai, o golfo de Aqaba e o canal de Suez (que permite comunicao com o Mar Mediterrneo).O mar Vermelho tem um comprimento de aproximadamente 1900 km, por uma largura mxima de 300 km e uma profundidade mxima de 2500 metros na fossa central, com uma profundidade mdia de 500 metros, sua gua tem um percentual de salinidade de 40%. O mar Vermelho famoso pela exuberncia de sua vida submarina, sejam as inmeras variedades de peixes e magnficos corais. A superfcie do mar Vermelho de aproximadamente 450 000 km, com uma populao de mais de 1000 espcies de invertebrados, de 200 espcies de corais e de ao menos 300 espcies de tubares.As temperaturas na superfcie do mar Vermelho so relativamente constantes, entre 21 e 25C. A visibilidade se mantm relativamente boa at 200 metros de profundidade, mas os ventos podem surgir rapidamente e as correntes se revelarem traioeiras.A criao do mar Vermelho devida separao das placas tectnicas da frica e da pennsula arbica. O movimento comeou h cerca de trinta milhes de anos e continua atualmente, o que explica a existncia de uma atividade vulcnica nas partes mais profundas e nas margens.Os pontos vermelhos so os vulces na frica, os amarelos so vulces de outras regies (figura a esquerda).Admite-se que o mar Vermelho transformar-se- em um oceano.Placas tectnicasRepare no nordeste da frica, como a juno da placa tectnica, passa exatamente pelo mar Vermelho.O mar Vermelho tambm um destino turstico privilegiado, principalmente para os amantes de mergulho submarino.Os pases banhados pelo mar Vermelho so o Djibuti, a Eritria, o Sudo, o Egito, Israel, a Jordnia, a Arbia Saudita e o Imen.fauna e flora marinha riqussima em Sharm el Sheikh, no Mar VermelhoAlgumas cidades costeiras do mar Vermelho: Assab, Port Soudan, Port Safaga, Hurghada, Suez, Sharm el Sheikh, Eilat, Aqaba, Dahab, Jedda, Al Hudaydah.Ao contrrio do que possa parecer, o Mar Vermelho no tem esse nome por causa de sua cor. De longe suas guas tm um aspecto azulado. Normalmente so tambm bastante lmpidas, o que faz que a regio seja utilizada para atividades de mergulho. A mais provvel origem do nome so as bactrias trichodesmium erythraeum, presentes na superfcie da gua. Durante sua proliferao elas deixam o mar com manchas avermelhadas em alguns lugares. Outra possibilidade so as montanhas ricas em minerais na costa arbica, apelidadas de "montanhas de rubi" por antigos viajantes da regio.PEDRA DE ROSETA A Pedra de Roseta um bloco de granito negro (muitas vezes identificado incorretamente como "basalto") que proporcionou aos investigadores um mesmo texto escrito em egpcio demtico, grego e em hierglifos egpcios. Como o grego era uma lngua bem conhecida, a pedra serviu de chave para a decifrao dos hierglifos por Jean Franois Champollion, em 1822 e por Thomas Young em 1823.Foi descoberta por soldados do exrcito de Napoleo em 1799, enquanto conduziam um grupo de trabalho de engenheiros para o Forte Julien, prximo a Roseta, no Egito, cerca de 56 km ao leste de Alexandria.Devido ao tratado de Capitulao, assinado em 1801, a pedra foi cedida s autoridades militares britnicas e levada para preservao no Museu Britnico em Londres.O bloco de pedra tem estranhos glifos cunhados separados em trs partes distintas. Cada parte apresenta uma espcie de escrita que em nada se assemelhava com as outras duas. Estas trs formas de escrita, constatou-se depois, eram textos nas seguintes lnguas:hierglifosdemticogregoSuas inscries registram um decreto institudo em 196 a.C. sob o reinado de Ptolomeu V Epifnio, escrito em duas lnguas: Egpcio Tardio e Grego. A parte da lngua egpcia foi escrita em duas verses, hierglifos e demtico, sendo esta ltima uma variante cursiva da escrita hieroglfica.CAIRO Cairo a capital e maior cidade do Egito. chamada de al-Qahira em rabe. Situada nas margens do Rio Nilo, tem cerca de 15.9 milhes de habitantes. Foi fundada em 969 para servir de capital do Egito rabe. Foi conquistada em 1517 pelos turcos. Entre 1798 e 1801 foi ocupada pelos franceses. a sede da Liga rabe. Uma cidade que um museu aberto composto por uma mistura de antigo e moderno, que convivem nos seus bairros, ruas, ruelas e becos. O Cairo religioso, cheio de vida e de contrastes, cidade cosmopolita em culturas e gentes que revela diferentes civilizaes.Monumentos Faranicos Mnfis, a mais antiga capital do Egito datando de 3200 a.C.. Situa-se a 25 kms a sudoeste do Cairo e as suas maravilhas arquitetnicas e culturais so encabeadas pelo Colosso de Ramss II com 13 metros de comprimento e um peso de 120 toneladas, assim como a esfinge em alabastro datada da IXX dinastia.Sakkara, a mais antiga necrpole do Egito faranico, situa-se numa plataforma do deserto a sudoeste de Gizeh. A Pirmide Escalonada, pertence ao fara Zozer, da III dinastia, est dividida em seis grandes nveis de 60 m de altura total.A Pirmide de Unas, pertencente ao ltimo fara da V dinastia, deve a sua importncia aos hierglifos que cobrem as paredes da cmara funerria.O Serapeum, uma construo muito semelhante a catacumbas, contm os tmulos do deus em forma de boi Apis e remonta XVIII dinastia. A descoberta do lugar foi feita em 1851 pelo arquelogo frances Mariette.As Mastabas, tmulos de nobres das V e VI dinastias, as suas paredes so testemunhos fiis que revelam atravs dos hierglifos as atividades da vida quotidiana, assim como cenas religiosas e de oferendas aos deuses, sendo as mais interessantes os tmulos de Ptah-hotep e Kagemni e o de Mira Ruca. As Pirmides de Gizeh, pertencentes aos faras Kufru (considerada uma das sete maravilhas do mundo), Kefren e Mikerinos,nas proximidades do Cairo, elevando-se majestosas e desafiando o passar dos sculos, datam do Imprio Antigo, concretamente da IV dinastia.A esfinge de Gizeh, localiza-se junto do templo do Vale; possui cabea humana (do Rei Kefren) e corpo de leo. Tem 70 metros de comprimento e 20 metros de altura. No interior deste monumento parecem estar guardados mistrios e segredos no revelados at aos nossos dias.Monumentos ModernosO Museu do Cairo, situado na praa de Tahrir, foi construdo em 1902. Palcio e centro de conferncias, situado em Madinet Nasr, foi inaugurado em 1989 e ideal para congressos e conferncias internacionais.A Aldeia Faranica, onde se pode assistir a uma demonstrao da vida quotidiana no Antigo Egito.O Museu Islmico, situado em Bab El Khalk, possui a mais importante coleo de arte islmica do Egito.Os Museus de Arte Moderna de Mukhtar e de Mohmoud Khalil, possuem colees de escultura e pintura de elevada importncia. Bazaar Khan El Khalili, um dos mais originais mercados orientais. A sua histria remonta ao sculo XIV. Possui grande nmero de tendas com exposies de artigos em ouro, prata, madeira, marfim e cobre, assim como peles, vestidos bordados, especiarias. O elevado nvel arquitetnico dos edifcios converteu este local num verdadeiro museu islmico. ISLAMISMO O isl, islo, islame ou islamismo (do rabe, al- islm) uma religio monotesta que surgiu na Pennsula Arbica no sculo VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Muhammad (Maom) e numa escritura sagrada, o Alcoro.Cerca de duzentos anos aps o seu nascimento na Arbia, o isl j se tinha difundido em todo o Mdio Oriente, no Norte da frica e na Pennsula Ibrica, bem como na direo da antiga Prsia e ndia. Mais tarde, o isl atingiu a Anatlia, os Balcs e a frica subsariana. Recentes movimentos migratrios de populaes muulmanas no sentido da Europa e do continente americano levaram ao aparecimento de comunidades muulmanas nestes territrios.A mensagem do isl caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvao basta acreditar num nico Deus, rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum anual no ms do Ramad, pagar ddivas rituais e efetuar, se possvel, uma peregrinao cidade de Meca.O isl visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instrues que se relacionam com todos os aspectos da atividade humana, sejam eles polticos, sociais, financeiros, legais, militares ou inter-pessoais.A distino ocidental entre o espiritual e temporal , em teoria, alheia ao isl.Os 5 pilares do IslOs cinco pilares do isl so cinco deveres bsicos de cada muulmano:A recitao e aceitao do credo (Chahada ou Shahada);Orar cinco vezes ao longo do dia (Salat ou Salah);Pagar ddivas rituais (Zakat ou Zakah);Observar o jejum no Ramad (Saum ou Siyam)Fazer a peregrinao a Meca (Hajj ou Haj)O Jejum do RamadDurante o Ramad (o nono ms do calendrio islmico) cada muulmano adulto deve abster-se de alimento, de bebida, de fumar e de ter relaes sexuais desde o nascer at ao pr-do-sol.Os doentes, os idosos, os viajantes, as grvidas ou as mulheres lactantes esto dispensados do jejum. Em compensao estas pessoas devem alimentar um pobre por cada dia que faltaram ao jejum ou ento realiz-lo em outra oportunidade do ano.O jejum interpretado como uma forma de purificao, de aprendizagem do auto-controle e de desenvolvimento da empatia por aqueles que passam fome ou outras necessidades. O ms de Ramad termina com o festival de Eid ul-Fitr, durante o qual os muulmanos agradecem a Deus a fora que lhes foi concedida para levar a cabo o jejum. As casas so decoradas e hbito visitar os familiares. Este festival serve tambm para o perdo e a reconciliao entre pessoas desavindas.ALCORO O Alcoro ou Coro o livro sagrado do Isl. Os muulmanos acreditam que o Alcoro a palavra literal de Deus (Al) revelada ao profeta Muhammad (Maom) ao longo de um perodo de 22 anos. A palavra Alcoro deriva do verbo rabe que significa ler ou recitar; Alcoro portanto uma "recitao" ou algo que deve ser recitado.Os muulmanos podem se referir ao Alcoro usando um ttulo que denota respeito, como al-Karim (o Nobre) ou al-Azim (o Magnfico).Os ensinamentos de Allah (a palavra rabe para Deus) esto contidos no Alcoro. Os muulmanos acreditam que Muhammad recebeu estes ensinamentos de Allah por intermdio do anjo Gabriel (Jibreel) atravs de revelaes que ocorreram entre 610 e 632. Muhammad recitou estas revelaes aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham disposio (omoplatas de camelo, folhas de palmeira, pedras...). As revelaes a Muhammad foram mais tarde reunidas em forma de livro. Considera-se que a estruturao do Alcoro como livro ocorreu entre 650 e 656 durante o califado de Otman.O Alcoro est estruturado em 114 captulos chamados suras. Cada sura est por sua vez subdividida em versculos chamados ayat. Os captulos possuem tamanho desigual (o menor possui apenas 3 versculos e os mais longo 286 versculos) e a sua dispo