Povo de Deus

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Boletim Informativo da Paróquia São Judas Tadeu - Itu/SP - Diocese de Jundiaí

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Expediente:

Povo de DeusBoletim informativo mensal da Paróquia

São Judas Tadeu. Pároco: Padre Paulo

Eduardo F. Souza Jornalista Responsável, diagramação, edição.:

Jornalista Tadeu Eduardo Italiani Mtb.: 47.674

Revisora: Vanda Mazurchi Impressão: Gráfica JP Tira-gem 2000 exemplares Ende-reço: Praça. Júlio Mesquita

Filho, 45 Bairro Rancho Grande CEP

13306-159 Itu - SP Fone (11) 4024-0416 -

Diocese de Jundiaí,

Atendimento na Secretaria Paroquial

Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta:

das 08h às 12h e das 13h às 17h.

Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo

-Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min

(sob agendamento) e das 15h30min

às 17h30min (não é ne-cessário agendar);

- Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min

(não é necessário agendar);- Sábado. Das 9h30min às

11h30min (sob agendamento);

Celebrações na Igreja Paroquial

2ª a Sábado: 19h. Domingo: 07h, 09h e

18h30 3ª Sexta - feira do mês:

Missa com os enfermos: 15h

Celebrações nas Comunidades

- Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h;

Domingo, 9h.

- Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h

Elaborado pela Pastoral da Comunicação

PASCOM

Desde a última edição de nosso informativo, muitas atividades fo-ram desenvolvidas em nossa comunidade paroquial. Destacamos, no entanto, a novena e a festa de nosso Padroeiro, São Judas Tadeu, bem como a primeira comunhão eucarística de diversas crianças.

A solenidade de São Judas Tadeu foi precedida por uma novena muito participada e rica de meditação sobre a Palavra de Deus. Cada dia a Paróquia recebeu um sacerdote diferente para o oferecimento do Santo Sacrifício. Foram eles: Pe. Márcio Felipe de Souza Alves, Pe. Almir de Andrade, Pe. Francisco Carlos Caseiro Rossi, Pe. Lean-dro Megeto, Pe. Carlos Rafael Casarin, Pe. Gabriel Vital, Pe. Antônio Carlos dos Santos, Pe. José Roberto de Araújo, Pe. Júlio de Freitas Alves, Pe. Michael Henrique dos Santos. Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano, esteve em nosso meio no dia 27 de outubro, quando foram crismados 89 irmãos e irmãs nossos. Agradeço o carinho e o empenho dos catequistas da iniciação cristã de jovens e adultos.

Deus lhes pague!No dia de São Judas, eu, pastor desta paróquia, tive a alegria de celebrar solenemente a Santa Missa por

todos os meus paroquianos. A igreja estava repleta como nunca antes a tinha visto! Espero que todos os devotos de São Judas Tadeu – eu, inclusive – tenham aprendido a lição do Santo Apóstolo: amar Jesus incondicionalmente!

Nos dias 11, 12 e 13 de novembro, aconteceu, em Jundiaí, na Paróquia São João Bosco, Eloy Cha-ves, o Fórum Teológico Diocesano, com a presença de Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar em Aracaju-SE. Coube a mim a responsabilidade do evento, que submeti à coordenação da Sra. Rosângela Maria Franco e equipe. Foram dias de intensa atividade e profundo enriquecimento. Nossa paróquia se fez representar por mais de quinze pessoas – o que me deixou feliz! Nem tudo é desinteresse!

Dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, a Paróquia São Judas Tadeu levou seis ônibus ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Juntamo-nos aos milhares de romeiros da Diocese de Jundiaí que, com seu Bispo à frente, foram confiar à Mãe de Jesus os frutos do Ano da Fé, que se aproximava de seu termo.

Nos domingos 10, 17 e 24 de novembro, crianças das comunidades Santa Clara, Nossa Senhora Auxiliadora e Matriz São Judas, respectivamente, receberam, pela primeira vez, a Santíssima Eucaristia. Prepararam-se durante dois anos sob os cuidados de zelosos e zelosas catequistas, aos quais, uma vez mais, manifesto meu sentido agradecimento. Alguns dias antes da primeira comunhão, as crianças tive-ram a graça de confessar seus pecados e receber a absolvição. Deus as conserve!

Não nos esquecemos também do coral organizado por Daniel Bevilacqua Santos Romano, nosso seminarista. Na já distante solenidade de Nossa Senhora Aparecida, pudemos ouvir o belíssimo hino medieval Polorum Regina entoado por nossos salmistas. Um pouco de ensaio e bastante interesse são ingredientes importantes!

Destacamos também: a festa para as crianças promovida pela RCC no dia 12 de outubro, a reali-zação da Escola de Evangelização Santo André para crianças (KIDS), a Santa Missa com administração do sacramento da unção aos enfermos acompanhados pela Pastoral da Saúde, a presença do Pe. Almir de Andrade (sacerdote oriundo de nossa paróquia, que faz parte da Fraternidade Sacerdotal São Pedro e, nos últimos anos, tem desempenhado seu ministério na Cúria Romana), e, por fim, o MIC para mulhe-res.

Que toda essa “movimentação” não seja sem sentido! Prosit in vitam aeternam ! Deus os abençoe!

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Índice

Tu és Pedro 4

“Do Recinto de São Pedro” 5

O Pastor fala com seu rebanho 6

Conhecendo a Paróquia 7

Festa de São Judas Tadeu 8 e 9

Pastoral da Criança 11

Primeira Comunhão na Paróquia 11

“Duc in Altum” 12

Espaço da Catequese 14

Natal de Cristo ou natal de nada 13

Abaixo-assinado pela Reforma PolíticaA CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ciente da necessidade de mudanças mais

profundas na realidade política do Brasil, criou uma Comissão de Acompanhamento da Reforma Política.A CNBB conta com a colaboração de todos, na realização de um abaixo-assinado: subscrições ao

projeto de lei de iniciativa popular elaborado pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, que objetiva afastar das eleições o abuso de poder econômico, racionalizar o siste-ma eleitoral, promover a inclusão política das mulheres e demais grupos sub-representados e favo-recer o uso dos mecanismos da democracia direta.Para o abaixo assinado, é necessário estar com o Título de Eleitor. Os interessado em assinar po-

dem procurar a Pastoral da Acolhida no final das celebrações de finais de semana ou na secretaria da paróquia.

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“Não é a mesma coisa ter conhecido Jesus ou não o

conhecer” Apresentamos uma seleção de textos tirados da Exorta-

ção Apostólica “Evangelii Gaudium” (A alegria do Evange-lho), do Santo Padre, o Papa Francisco.

• O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superfi-ciais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os po-bres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem.

• Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quares-ma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre per-manece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente ama-dos.

• Chegamos a ser plenamente humanos, quando somos mais do que humanos, quando permitimos a Deus que nos conduza para além de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro. Aqui está a fonte da ação evangelizadora. Porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que pode conter o desejo de o comunicar aos outros?

• Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação. A re-forma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias

seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pasto-rais em atitude constante de «saída» e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade.

• No seu constante discernimento, a Igreja pode chegar tam-bém a reconhecer costumes próprios não diretamente ligados

ao núcleo do Evangelho, alguns muito radicados no curso da história, que hoje já não são interpretados da mesma maneira e cuja mensagem habitualmente não é per-cebida de modo adequado. Podem até ser belos, mas agora não prestam o mesmo serviço à transmissão do Evangelho. Não tenhamos medo de os rever! Da mesma forma, há normas ou preceitos eclesiais que podem ter sido muito eficazes noutras épocas, mas

já não têm a mesma força educativa como canais de vida.

• Aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma

câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor que nos incentiva a praticar o bem possível. Um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agra-dável a Deus do que a vida ex-ternamente correta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificulda-des.

• A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direção aos outros para chegar às peri-ferias humanas não significa correr pelo mundo sem direção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgên-cias para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho.

• Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emara-nhado de obsessões e procedimentos.

• A primeira motivação para evangelizar é o amor que rece-bemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-Lo cada vez mais. Com efeito, um amor que não sentisse a necessidade de falar da pessoa amada, de a apresentar, de a tornar conhecida, que amor seria?

• Não é a mesma coisa ter conhecido Jesus ou não O conhe-cer; não é a mesma coisa caminhar com Ele ou caminhar tateando; não é a mesma coisa poder escutá-lo ou ignorar Sua Palavra; não é a mesma coisa poder contemplá-lo, adorá-lo, descansar n’Ele ou não poder fazer.

ccccccccooooooooooooooooiiiisssssssa ter ouuuuuuuuu nnnnnnnnnnnnnnnnãããããããããããããããããooooooooooooooooooo ooooooooooooooo ” os tirados da Exorta- (A alegria do Evange-

co.

l, com sua nsumo, brbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrota

dadadadadadadadadadadadadadadada rfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfrfi-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

ao núcleleleleleo dodododododododo E E Evangngngngngngngngelelelelelelelelhohohohohohohohoho, alalalalalalalalaldadadadadada hisistória, que hoje já nmamaneira e cuja mensagecebibibibibibida de modo adequagororora não prestam o dodododododododo E E E E E E E Evangelho. Não temememememesma forma, há normpodededededededededem ter sido muito

jájájájájájájájájá n n n não têm a mesmade vida.

• Aoconfes

câmadanopono

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Em outubro de 2012, Bento XVI, então reinante, concluía o Sí-nodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, convocado por ele. Em sua homilia, apresentava as grandes linhas de ação pensadas na importante reunião. A Exortação Apostólica “Evangelii Gau-dium”, do Santo Padre, o Papa Francisco, publicada há três sema-nas, é também, em parte, fruto desse Sínodo. Abaixo, trechos da homilia citada.

(...) A nova evangelização diz respeito a toda a vida da Igreja. (...) Gostaria de sublinhar três linhas pastorais que emergiram do Sínodo. A primeira diz respeito aos Sacramentos da iniciação cristã. Foi reafirmada a necessidade de acompanhar, com uma ca-tequese adequada, a preparação para o Baptismo, a Confirmação e a Eucaristia; e reiterou-se também a importância da Penitência, sacramento da misericórdia de Deus. É através deste itinerário sacramental que passa o chamamento do Senhor à santidade, que é dirigido a todos os cristãos. Na realidade, várias vezes se repetiu que os verdadeiros protagonistas da nova evangelização são os santos! (...).

Em segundo lugar, a nova evangelização está essencialmente ligada à missão ad gentes. A Igreja tem o dever de evangelizar, de anunciar a mensagem da salvação aos homens que ainda não conhecem Jesus Cristo. (...) É preciso pedir ao Espírito Santo que suscite na Igreja um renovado dinamismo missionário, cujos protagonistas sejam, de modo especial, os agentes pastorais e os fiéis leigos. (...) Todos os homens têm o direito de conhecer Je-sus Cristo e o seu Evangelho; e a isso corresponde o dever dos cristãos – de todos os cristãos: sacerdotes, religiosos e leigos – de

anunciarem a Boa Nova.Um terceiro aspecto diz respeito às pessoas batizadas que, po-

rém, não vivem as exigências do Batismo. (...) A Igreja dedica-lhes uma atenção especial, para que encontrem de novo Jesus Cristo, redescubram a alegria da fé e voltem à prática religiosa na comunidade dos fiéis. Para além dos métodos tradicionais de pastoral, sempre válidos, a Igreja procura lançar mão de novos métodos, valendo-se também de novas linguagens, apropriadas às diversas culturas do mundo, para implementar um diálogo de simpatia e amizade que se fundamenta em Deus que é Amor. (...) Não há dúvida que o Senhor, Bom Pastor, abençoará abundante-mente estes esforços que nascem do zelo pela sua Pessoa e pelo seu Evangelho.

AGRADECIMENTO Na noite do dia 24 de novembro, Solenidade de Cristo Rei do Universo, conclusão do Ano da Fé, quis a comunidade paro-

quial manifestar seu carinho por minha singela pessoa na ocasião do meu aniversário natalício, o 25 de novembro. Os inúmeros vídeos e depoimentos, que ainda serão demoradamente vistos por mim, sensibilizaram-me sobremaneira. Agradeço a Deus o dom da vida, a graça do batismo – a pertença, portanto, à Igreja de Cristo –, a família em cujo seio eu fui criado, o sacerdócio ministerial, serviço para o qual fui chamado. Agradeço-lhes, queridos em Cristo, paroquianos e amigos, filhos e irmãos, toda a demonstração de apreço e o presente que, de muitas formas, me ofereceram. “Eis que deixamos tudo e te seguimos. O que é que vamos receber?” (Mt 19, 27). Ao contrário do Apóstolo Pedro, não ouso fazer essa pergunta ao Senhor! Tudo tenho recebido! Nada, absolutamente nada, me tem faltado! Afinal, “Cristo não nos tira nada, mas nos dá tudo!” (Bento XVI). Deus abençoe a todos!

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Queridos irmãos e queridas irmãs em Cristo: depois de um fecundo e abençoado Ano da Fé, onde pudemos testemunhar a nossa fé em Jesus Cristo, Filho de Deus, de maneira mais autêntica, estamos iniciando este tempo forte da Igreja: o Advento. A pa-lavra “advento” significa: vinda, chegada e é exatamente isto que queremos expressar: nossa espera pelo Salvador. A profecia de Isaías proclamava que o Messias, o Reden-tor do povo de Deus, nasceria de uma vir-gem e se chamaria Emanuel, que significa Deus conosco (cf. Is 7,14).

Este menino é chamado pelo profeta Isaí-as com quatro títulos que evocam realmen-te a sua missão aqui na terra: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da Paz (cf. Is 9,5). Não seria um menino qualquer, mas sobre Ele pousaria a grande responsabilidade de reconciliar pelo preço de seu sangue na Cruz toda a humanidade com o Pai criador, entristeci-do com a rebeldia dos nossos primeiros pais que deram crédito à voz da mentira e Lhe desobedeceram. O pró-prio Isaías também nos revela o que seria desse menino para a história da salvação da humanidade: “Eram na verdade os nossos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores que levava às costas” (Is 53,4).

Esta é maior prova de amor de Deus por nós: Ele nos enviou o seu próprio Filho para nos resgatar do pecado e da morte. Nós andávamos como ovelhas sem pastor, feridos e perdidos, mas o Pai celeste nos mostra a luz radiosa da salvação na pessoa de seu Filho Jesus, como nos ensina o apóstolo Pedro: “Andáveis desgar-rados como ovelhas, mas agora voltastes ao pastor e protetor de vossas vidas” (1Pd2,25).

A vinda de Jesus ao mundo nos trouxe a certeza da salvação e da paz e nos deu a certeza de que não estamos sozinhos em meio aos sofrimentos e injustiças tão presentes no nosso mundo. Jesus é a luz, e quem o segue não caminha nas trevas (cf. Jo8,12). Não somos escravos de nenhum sistema político, de vícios, da angústia, mas somos homens e mulheres livres, como nos atesta

o apóstolo Paulo: “E a prova de que sois filhos é que Deus en-viou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: ‘Abá, Pai!’. Portanto, já não és mais escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro; tudo isso, por graça de Deus” (Gl 4,6-7).

Celebrar este tempo santo do Advento em preparação ao Natal do Senhor Jesus é com certeza uma ótima oportunidade que a Igreja nos oferece para limpar o coração de toda sujeira acumu-lada no ano que estamos prestes a encerrar. Lembremo-nos da-quele sério e profundo diálogo de Jesus com os fariseus que ques-tionavam o Senhor a respeito das purificações que deveriam ser feitas antes das refeições e também a respeito de muitos outros costumes que eles observavam apenas para cumprir a tradição.

Os discípulos de Jesus comiam o pão sem as devidas purificações e isto escandalizou os fariseus e os escribas. E Jesus ensina que muitas vezes uma lei é usada como descul-pa para encobrir uma falta de conversão sincera, ou seja, em nome de um pretenso zelo religioso exterior, esconde-se uma fal-ta de amor e humildade interior. E disse o Senhor: “Nada que, de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a torna impura.” (Mc 7,15).

Creio que aqui Jesus faz uma ruptura profunda com um sistema religioso que na verdade não libertava o ser humano, mas ao contrário, escravizava-o em tantas nor-mas e costumes, enquanto que o essencial era esquecido: o coração. Pois, é no coração do ser humano que o Senhor quer chegar com o seu amor e derramar este amor divi-no com profusão.

Que o Senhor nos ajude a nos preparar-mos bem para a noite Santa do Natal com

uma mudança sincera de vida e de pensa-mento. Tenhamos um coração cheio de amor pelos pobres, pelas crianças, pelos idosos, pelos sofredores. Que tenhamos coragem de pedir e dar o perdão tão essencial para nossa paz interior. Não apenas neste tempo, mas durante todo o ano que estamos prestes a iniciar. Que clamemos como os primeiros cristãos: “Maranathá! Vem Senhor Jesus. Vem nos ensinar, Senhor, que o caminho do bem é o caminho da justiça, da paz, do diálogo e do arrependi-mento. Que possamos olhar ao redor para agradecer tantas bên-çãos recebidas e não murmurar por algo que não aconteceu. Que saibamos dizer ‘sim’ a quem precisa e ‘não’ ao mal, ao egoísmo, ao desamor! Que tenhamos um coração voltado para o céu e para os irmãos, nossos semelhantes. Que o nosso coração esteja limpo para receber a tua presença na noite santa do Natal. Maranathá! Vem Senhor Jesus!”.

A todos abençoo.

Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí

O TEMPO DO ADVENTO NO PLANO

DA SALVAÇÃO“Sim, povo de Sião, cidadão de Jerusalém, não deves chorar

tanto, ele vai se interessar pelo clamor da tua súplica” (Is 30,19).

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Pastoral do Canto Litúrgico

Pastoral do canto litúrgico é um instrumento de Deus pos-to a serviço da comunidade para atrair as pessoas. Seu prin-cipal propósito é administrar o Amor, a Palavra e o Espíri-to de Deus ao seu povo. Com a música e o canto se pode evangelizar, ensinar, inspirar, alentar, profetizar, e é vital na adoração a Deus; por isso, a Pastoral do Canto Litúrgico deve receber uma atenção cuidadosa. Ela é, em si, a alegria das assembleias. Apesar do esforço de um bom número de pas-tores e compositores, ainda somos pobres em pessoas ha-bilitadas para a criação de uma música litúrgica que venha satisfazer às necessidades variadas das comunidades ecle-siais. Faltam-nos escolas especializadas em música litúrgi-ca, e, por isso, são poucos os compositores bem formados. Entre estes, são ainda em pequeno número os que podem dedicar-se inteiramente à música, dado o engajamento em outros setores da pastoral e outras atividades ligadas à pró-pria subsistência. O Canto nas celebrações litúrgicas deve ser a expressão comum da participação do povo. Portanto, não se torne um privilégio de apenas algumas pessoas, de um grupo coral, ou de um único cantor.

A função da Pastoral na paróquia e possibilitar à equipe: cantos escolhidos de acordo com a liturgia ou o tempo litúr-gico e fazer com que caminhe. Cada equipe escolhe o seu dia para ensaiar, sempre com antecedência.

Para as pessoas que desejarem fazer parte da pastoral, bas-ta ter boa vontade e querer assumir esse ministério.

Pastoral da Acolhida

No dia 01/12 aconteceu à missa de apresentação da Pas-toral da Acolhida. Esta pastoral surgiu após o casal Nielly e Gleison participarem da JMJ 2013 e diante do pedido do Santo Padre para que os jovens saíssem em missão, sentiram primeiramente um chamado e então pensaram: porque não, ser missionário em nossa paróquia?

Após muita oração surgiu a inspiração da Pastoral da Aco-lhida. Começaram então os convites pela assembleia da pa-róquia e hoje a pastoral conta com 40 pessoas que se colo-caram a serviço.

O maior objetivo é proporcionar, um clima de maior en-trosamento entre os participantes da missa e maiores con-dições para uma celebração mais confortável, alegre, séria e orante.

Os agentes da Pastoral da Acolhida são responsáveis pela comunicação interpessoal na comunidade. Garantem no dia-a-dia a Imagem da Igreja – Mãe acolhedora, e recebem em primeira mão sentimentos e desejos do povo de Deus. Procura-se cumprir a orientação bíblica: “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória do Pai” (Rom 15,7). É um trabalho de acolhimento aos irmãos para que possam se sentir melhor nas missas, estando à disposi-ção para cumprir com as necessidades da paróquia, promo-vendo a evangelização pelo testemunho dos evangelizado-res.

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Festa de São Judas TadeuNa noite de 28 de outubro, foi realizada a

celebração da solenidade de São Judas Ta-deu, na Igreja Paroquial. A Eucaristia acon-teceu às 19h30 e foi presidida pelo pároco Pe. Paulo Eduardo. Serviram ao altar os Di-áconos permanentes Rivaldo Guimarães e José Marcos Nunes.

A Igreja estava repleta de devotos não só da paróquia, mas de outras comunidades de Itu e Região.

Na homilia, o pároco refletiu sobre o tes-temunho de São Judas Tadeu. “Na última ceia, São Judas Tadeu perguntou para Jesus: Senhor por que se revela somente a nós e não ao mundo? E o Senhor respondeu. Todo aquele que guarda minha Palavra, a ele eu revelarei. Meus irmãos o questionamento de São Judas Tadeu é muito forte e nos deixa um grande compromisso. Será que tenho guardado a Palavra de Deus em meu coração e assim estou dando testemunho de fé nos lugares que frequento? Tenho sido um fiel apóstolo do Senhor, dando testemunho da minha fé, assim como São Judas Tadeu?”.

Concluída a comunhão, os devotos saíram da Igreja e se organizaram em filas na rua lateral, para o início da procissão luminosa; todos cantaram e rezaram durante o traje-to. Ao retornar, Pe. Paulo Eduardo fez uma breve reflexão sobre a caminhada, realizou a oração dedicada a São Judas Tadeu, incen-sou a imagem e deu a bênção final; em se-guida, todos cantaram o hino do padroeiro.

Houve uma grande queima de fogos encer-rando a festa de São Judas Tadeu.

1º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu.“A exemplo de Moisés, São Judas Tadeu eleva seus braços para

clamar pelo seu Povo.” Pe. Márcio Felipe de Souza Alves

2º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu.“São Judas Tadeu apóstolo e mártir, que amou sem medo e com coragem a Palavra de Deus, nos leve a misericórdia de Deus,”Pe. Leandro Megeto

5º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu.“São Judas Tadeu, modelo de fé e confiança. Ajuda-nos a edificar

um mundo novo.” Pe. Antônio Carlos dos Santos

6º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu.“No ano da fé, São Judas Tadeu é exemplo de

quem professou e testemunhou a fé.” Pe. José Roberto de Araújo

9º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu. Véspera da Solenidade de São Judas Tadeu. “São Judas Tadeu, inter-ceda por nós junto a Cristo Senhor, para que possamos lutar contra o

mau que há no mundo.” Dom Vicente Costa – Bispo de Jundiaí

Solenidade de São Judas Tadeu.

Festa da dedicação da Igreja Paroquial São Judas Tadeu, rogai por nós!

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Festa de São Judas Tadeu

2º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu.“São Judas Tadeu apóstolo e mártir, que amou sem medo e com coragem a Palavra de Deus, nos leve a misericórdia de Deus,”Pe. Leandro Megeto

3º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu. “São Judas Tadeu, como apóstolo,

nos ensina a ver e a seguir Jesus Cristo.” Pe. Carlos Rafael Casarin

4º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu. “São Judas é o Santo Apostolo, que deixou tudo para seguir

a Jesus Cristo e anuncia-lo a todos. Pe. Gabriel Vital

6º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu.“No ano da fé, São Judas Tadeu é exemplo de

quem professou e testemunhou a fé.” Pe. José Roberto de Araújo

7º Dia da novena preparatória para Solenidade de São Judas Tadeu. “A perfeição não consiste em fazer a nossa vontade, mas sim fazer a vontade de Deus. São Judas Tadeu, nos ensine a fazer a vontade do

Pai.” Pe. Júlio de Freitas

8º Dia da novena preparatória. “São Judas Tadeu, que interceda por nós ao Pai, para que possamos ir ao encontro da Palavra de Deus e

nos desgastar pela Palavra.” Pe. Michael Henrique dos Santos

Solenidade de São Judas Tadeu. Solenidade de São Judas Tadeu. Solenidade de São Judas Tadeu.

São Judas Tadeu, rogai por nós!

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Dom Vicente Costa crisma 89 jovens e adolescentes

Na tarde do domingo, dia 27 de outubro, foi realizada na Igreja Paroquial de São Ju-das Tadeu, a Crisma de 89 adolescentes, jovens e adultos. O Sacramento da Cris-ma foi ministrado pelo Bispo Diocesano de Jundiaí, Dom Vicente Costa, durante solene concelebração eucarística com o Padre Paulo Eduardo F. Souza, pároco da Paróquia São Judas Tadeu. Serviram ao al-tar, os Diáconos Permanentes José Marcos Nunes, Rivaldo Guimarães e Valdeci Flo-rentino dos Santos.

A celebração eucarística marcou o en-cerramento da novena em preparação à Solenidade de São Judas Tadeu.

Durante a homilia, Dom Vicente refle-tiu sobre a vida de fé de São Judas Tadeu, destacando o testemunho de Jesus Cristo durante a sua pregação. “São Judas Tadeu foi apóstolo de Cristo, caminhou por lu-gares distantes e testemunhou firmemente a fé no Cristo Senhor. Neste Ano da Fé, não tem como olhar para São Judas Tadeu e não lembrar o seu testemunho de fé e doação a Palavra de Deus. Hoje ele, com seu exemplo de vida, nos conduz a Palavra de Deus.

Vocês, crismandos, logo mais receberão a marca da fé e assim como São Judas Ta-deu, serão apóstolos de Cristo na propaga-ção da Palavra de Deus e da Igreja. Com a ajuda do nosso padroeiro, possamos com-bater o mal das drogas e do pecado, para que possamos viver uma vida santa em Cristo. São Judas Tadeu, interceda ao Pai para que possamos combater o pecado”, refletiu o pastor da Diocese de Jundiaí.

Concluída a homilia, teve início o Rito da Crisma, onde uma catequista e um cris-mando deram testemunho ao Bispo, e pe-

diram o Sacramento da Crisma. O pároco apresentou os pais, padrinhos e crisman-dos a Dom Vicente, que na sequência cha-mou os catequistas à frente e agradeceu um a um pelo trabalho na Igreja e por ter catequizado os 89 crismandos. Em segui-da Dom Vicente iniciou a Crisma.

No momento da comunhão, 14 dos 89 crismados, receberam a Primeira Comu-nhão das mãos do Bispo.

Terminada a comunhão, o Bispo, padre e diáconos foram até à frente da imagem de São Judas Tadeu e realizaram a oração de-dicada ao padroeiro; o presidente da cele-bração incensou a imagem enquanto a as-sembleia entoava o hino ao padroeiro.

Ao final da celebração, Dom Vicente fez

questão de tirar foto com todas as turmas de crismados, pois de acordo com o Bispo, esta foto é o sinal do dia que assumiram a fé católica, tornando-se apóstolos de Cristo.

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Estamos tornando nossas crianças consumistas?

Estamos nos aproximando do Natal, que deve ter um sentido mais bonito e verdadeiro, mas acaba se tornando um período de intenso consumismo para as crianças e de grande estresse para os pais. Esta-mos vivendo em uma época em que o “ter” está se tornando a meta das pessoas, parece que isso é o importante. Ser bom, amoroso, justo, respeitar o outro, parece que está fora de moda.

Os pais reclamam que seus filhos são consumistas, que fazem ver-dadeiros escândalos em lojas e supermercados porque querem algum brinquedo, por exemplo. Mas as crianças não consomem sozinhas, quem são os responsáveis pelas crianças? Não são os pais?

Sabemos que a criança aprende basicamente pelo o que vivem, e isso desde bem pequenas. Se a criança vê mãe, pai e familiares comprando além do necessário, se elas ficam muito tempo vendo TV e propagan-das, se ninguém conversa com elas sobre o que elas estão vendo, sobre aquele apelo desenfreado ao consumo que é transmitido, elas vão se habituar que a regra é consumir, e que consumir é que é o certo.

Esse comportamento consumista, que começa quando se dá mais valor para o “ter” do que o “ser”, além de prejudicar as finanças da família, também compromete a sustentabilidade da vida humana no planeta. Isabela, advogada e coordenadora do projeto Criança e Consu-mo do Instituto Alana, nos alerta: “Atualmente, mesmo com metade da humanidade situada abaixo da linha da pobreza, já se consome 25% a mais do que a Terra consegue renovar. Se a população do mundo pas-sasse a consumir como os habitantes dos países desenvolvidos, mais três planetas iguais ao nosso, não seriam suficientes para garantir os recursos naturais, produtos e serviços básicos como água, energia e alimentos para todo mundo”.

Atualmente, como a maioria das mães e pais trabalham fora o dia todo, o tempo para dar atenção e carinho para as crianças diminuiu, com isso, estes pais se sentem em divida com seus filhos. E a for-ma que estes pais encontram para compensar a falta da presença de-les é comprando tudo aquilo que seus filhos pedem, ou seja, roupas, brinquedos, alimentos... Mas esta compensação é enganosa, oferecer o melhor a criança não deve se restringir a brinquedos, roupas, tudo o que elas vem e pedem, oferecer o melhor, refere-se principalmente aos cuidados que tem no dia à dia com a saúde, como esta educando aquela criança , como esta formando os hábitos. É dar, quando estiver com ela, uma atenção plena, ficar inteiro com a criança.

Umas das alternativas para combater esse espírito consumista que aflora cada vez mais cedo nas crianças, é aproveitar as datas comemo-rativas, como o natal, dia das crianças e aniversários, para ensinar as crianças a exercitarem o desapego de bens materiais. Estimular a doa-ção de roupas e brinquedos, a confecção de brinquedos caseiros ou o restauro de brinquedos usados, é uma forma mais tranquila de mostrar que as comemorações não são só a compra de brinquedos e produtos.

O significado real de uma data como o natal, é de celebrar a vinda e a vida de Jesus, celebrar a alegria pelo nascimento de uma criança que veio para nos dar o exemplo de valorizar o amor, o cuidado, respeito ao próximo.

Crianças recebem pela primeira vez a Santíssima

EucaristiaO mês de novembro foi um tempo de muita alegria para a Pa-

róquia São Judas Tadeu. As crianças das Comunidades Nossa Senhora Auxiliadora, Santa Clara e Matriz São Judas Tadeu, re-ceberam pela primeira vez a Eucaristia. As celebrações foram presididas pelo pároco, Pe. Paulo Eduardo.

Comunidade Santa Clara

Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora

Comunidade Matriz São Judas Tadeu

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Sem. Daniel Bevilacqua

Qual o seu nome?No texto da edição passada, usei uma expressão em latim exem-

plificando o modo como alguém, em Roma, naquela época usava para chamar uma pessoa: “Uô, amice mi”. (Ô, meu amigo!). Estão lembrados?

Mas temos cada um o seu nome próprio! Aquele que nossos pais escolheram para nós quando nascemos o que nos torna conheci-dos perante os outros e pelo qual fomos apresentados à Igreja no dia do nosso batismo: “Queridos pais e mães, vocês transmitiram a vida a estas crianças e as receberam como um dom de Deus, um verdadeiro presente. Que nome vocês escolheram para elas?” (Ritual do Batismo de Criança). O nome nos imprime caráter, nos dá uma identidade a qual nos representa onde quer que formos, quer falemos um idioma ou outro seremos sempre identificados por este nome.

Temos na Sagrada Escritura situações semelhantes à do Ba-tismo, onde alguém é interrogado sobre seu nome, sobre sua identidade quando vemos Moisés (significa Salvo das águas) diante da Sarça ardente: <<“Quando eu for aos filhos de Israel e disser: ‘O Deus de vossos pais me enviou até vós’; e me per-guntarem: ‘Qual é o seu nome?’, que direi?” Disse Deus a Moi-sés: “Eu sou aquele que é.” Disse mais: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘EU SOU me enviou até vós.’”>> (Ex 3,13ss) Deus se revela, mas ao mesmo tempo seu nome continua sendo um mistério, isso devido ao fato de que o nome também nos confere posse à pessoa; quando sabemos seu nome, exercemos de cer-ta forma um “domínio” expressado na intimidade de chamá-la pelo nome, se conhecer realmente a outra pessoa. Mas isso, de Deus nós como criaturas limitadas não temos como conhece-lO totalmente, a ponto de sabermos o seu nome, não podemos ter “domínio” sobre Ele, mas Ele pode sobre nós, como lemos inú-meras vezes nas Escrituras: “eu te chamei pelo nome”.

Outra situação acontece quando Jacó luta no Vau do Jaboc: <<Mas Jacó respondeu: “Eu não te deixarei se não me abenço-ares.” Ele lhe perguntou: “Qual é o teu nome?” – “Jacó”, respon-deu ele. Ele retomou: “Não te chamarás mais Jacó, mas Israel, porque foste forte contra Deus e contra os homens, e tu preva-leceste.”>> (Gn 32,27b-29) esta passagem vem acompanhada de uma novidade; além da interrogação sobre o nome, nos é apresentada a atitude da mudança do nome; também para indi-

car que a pessoa passa a partir daquele momento a uma nova vida. Jacó passa a chamar-se Israel, Abrão, Abraão; Sa-rai, Sara e tantos outros.

Mas esta atitude da mudança de no-mes não é algo que ficou no passado, se atentarmos aos nomes dos santos, todos conferem um significado e uma identidade: Santo Antônio de Pádua – da cidade de Pádua na Itá-lia - Santa Terezinha de Lisieux – da cidade de Lisieux na Franca – Santa Rita de Cássia – morreu na cidade de Cássia – e aos “títulos” da Virgem Ma-ria: Nossa Senhora de Guadalupe – foi vista em Guadalupe, no monte Tepeyac – Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora de Lourdes – Vista em Fátima, Portugal e Lourdes, França – Nossa Senhora Aparecida – foi encontrada, “aparecida” no rio.

Percebemos que saber o nome nos garante posse, conhecimen-to sobre tal pessoa, mas hoje em dia como nos referimos a al-guém cujo nome não se sabe? Usamos dentre as várias formas: “moço”, ou “fulano”, “a senhora do 71”, e tantas outras expres-sões vazias de sentidos.

Mas o nome pode vir carregado de algo mais fora isso que refletimos? É claro! Todo nome tem um significado por si só, que carrega a sua origem. Vejamos alguns exemplos: Joaquim (pai da Virgem Maria) significa o Senhor levanta; Maria (mãe de Jesus) vem do hebraico – Senhora soberana; José (esposo de Maria) O que acrescenta; Isaac (filho de Abraão) Ele ri, filho do riso; Pedro (apóstolo) pedra; Paulo (nosso pároco) vem de paullus – pequeno; Daniel (o seminarista) do hebraico – Deus é meu juiz...

Como percebemos, os nomes bíblicos vêm carregados de senti-do, de uma força que os outros “nomes da moda” não têm. Portan-to, deixo aqui o meu apelo aos pais, principalmente aqueles que estão no dilema da escolha do nome para seu filho. Escolha algum nome bíblico, ou homenageie um santo (ou santa) encolhendo um nome semelhante ao dele, que tenha algum sentido mais profundo a outros nomes “modistas” e “inventados” pela sociedade de hoje, nomes que verdadeiramente imprime um caráter e possa servir de apoio à vida de seu filho, pois os significados de todos esses nomes são vias que nos levam a encontrar Deus na vida e ter como pano de fundo de nossa história seu significado.

E o seu nome? Sabe qual seu significado? O que ele diz para a tua vida?

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É missão de todos nós! Deus chama, eu quero ouvir a tua

voz! Pelo batismo, todos nós participamos da

missão de Jesus. Devemos testemunhar e anunciar o Reino entre nós. Vamos assu-mir o compromisso de divulgar a evan-gelização pelo dízimo.

Cada batizado é responsável por se-mear a Boa Nova de Jesus Cristo. Nossa Missão é sermos um semeador. Quan-do lançarmos a semente, devemos contar com a graça de Deus para que ela cresça.

Semear não é trabalho fácil. Devemos contar com as condições do solo, sol chuva, boa semente, assim é o trabalho com o dízimo, deve ser feito com cuidado e carinho. Primeiro devemos preparar o coração (solo) das pessoas para que se convertam e compreendam a importância do dízimo (semente).

O trabalhador sabe que precisa do tempo para que a semen-te germine. Que nossa comunidade possa gastar tempo na conscientização sobre o dízimo, fruto do nosso amor a Deus, aos irmãos e a Igreja.

Portanto, Senhor, vós que dissestes “Ide e anunciai o Evan-gelho”, abençoai os alimentos que vamos partilhar, fruto da terra e do trabalho de muitos homens e mulheres, dai-nos a graça “do pouco oferecer”. Para que na partilha, vivamos o milagre da comunhão. Que os alimentos sejam força e es-perança na luta! Confirma Senhor, nossa missão enquanto dizimistas e abençoai-nos. Somos teu povo em missão, que distribui o pão e se faz pão da vida solidária: Amém.

Mensagemm do Dízimo Natal de Cristo ou natal de nada Por Dom Henrique Soares da Costa,

Bispo Auxiliar em Aracaju-SE

Passei diante de um escritó-rio. Estava enfeitado para o Natal. Não havia imagem do Menino Jesus, nenhum sím-bolo religioso. Nada. Havia luzes, uma árvore da Natal e uma guirlanda com um Papai Noel no centro; embaixo, em dourado, bem grande, a pala-vra “paz”... De que paz estão falando? Que paz estão pen-sando? Que paz um bizarro e inexistente Papai Noel pode trazer? Que Natal se celebra quando não se celebra Cris-to?

Arte de nossa sociedade pagã e vulgar: a capacidade de banalizar tudo, de festejar tudo sem celebrar nada! As luzes do Natal, que significam de profundo? Nada! As mensagens de Natal, com palavras gastas: paz, amor, realizações, felicidade, prosperida-de, sonhos... Que significam, além de vagos desejos e sentimentos açucarados? Nada! Os eventos natalinos: ceias, presentes, roupas novas, reuniões familiares? Que estarão simbolizando? Nada!

Sem Jesus, não há Natal. Sem Ele o Natal é uma mentira; apenas mais uma comemoração de nada para dar a ilusão de que estamos de bem com a vida... Sem Jesus, que fazer com a vida, a doença, a fome de tantos, a tristeza, a solidão, as feridas de nosso coração, nossas derrotas, nossos fracassos e os problemas de nossa existência? Sem Jesus, que fazer com a morte que, cedo ou tarde, enfrentaremos?

O Ocidente encheu este período de uma atmosfera de doçura, bon-dade, esperança e amor. Cânticos belíssimos foram compostos; sím-bolos e costumes sublimes foram criados... Mas tudo isso tinha um sentido, era expressão de um profundo estado interior. O Ocidente sabia que o mundo tinha um sentido e uma esperança: aqu’Ele Me-nino que nasceu em Belém, que é Deus perfeito e homem perfei-to. Sabia-se claramente que Ele nos trouxera a salvação porque nos trouxera o sentido da vida e a vitória sobre a morte. Sabia-se bem que esse Menino é sinal de contradição e que segui-l’O requer ma-turidade, amor, renúncia...

Os presentes recordavam que em Jesus Deus se fez presente; o pinheiro de Natal recordava que a vida veio ao mundo no ventre da Sempre Virgem Maria; as luzes nos diziam a Luz do mundo que dissipou a treva do pecado e da morte, a ceia natalina nos falava da Eucaristia e do desejo de participar do Banquete do Reino que esse Menino nos abriu. E o amor, a paz, a harmonia de que se falavam nasciam da paz desse Menino.

Mas, agora, sem o Menino, tudo isso não passa de ilusão, de con-sumismo, de mais uma fantasia tola. Assim vai nossa sociedade: de futilidade em futilidade, de vazio em vazio...

Mas, para os que creem no Menino e nos Seus passos aprumam sua vida, para esses o Natal ainda é uma doce verdade. A esses, feliz Natal! Para os demais, um bom Ano Novo.

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Por Pe. Paulo Eduardo

Intenção de Missa (III)Concluindo nossa catequese sobre a “intenção de Missa”, va-

mos abordar três pontos: as chamadas “Missas Comunitárias”, as “Missas pro populo” e a disciplina que se vai seguir doravante em nossa Paróquia.

Missa Comunitária ou ColetivaQuando o sacerdote aplica os efeitos especiais do Santo Sa-

crifício em favor das intenções de diversos fiéis, dizemos que se trata de uma Missa cuja intenção é comuni-tária ou, melhor dizendo, “coletiva”. Em nossos dias, praticamente, só conhecemos esse tipo de oferecimento do Santo Sacrifício, isto é, toda Missa tem várias intenções. Trata-se de um abuso de disciplina. Por quê? Va-mos explicar.

É antigo costume os fiéis oferecerem uma ajuda ao presbítero que aplica o efeito especial da Santa Missa na intenção deles, como sinal de participação mais ativa na ce-lebração eucarística e como forma de contri-buir com o sustento do ministro. Ofereciam, às vezes, o próprio vinho ou pão a ser usado na celebra-ção, ou lhe doavam verduras, frutas, carne, leite, ovos etc. Com o passar do tempo, os fiéis começaram a expressar sua colaboração e auxílio com dinheiro (espórtula). A Igreja, para proteger seus ministros da ganância, determinou que o minis-tro não poderia receber várias espórtulas por uma única Missa. Noutras palavras: para que o sacerdote não pretendesse fazer “lucro” com o Santo Sacrifício, a Igreja exigiu que cada Missa tivesse uma única intenção. Alguns “espertinhos” começaram a celebrar mais Missas por dia, para lucrar com cada uma das intenções.

A Igreja, mais uma vez, proibiu que o sacerdote recebesse mais de uma espórtula por dia, exigindo que ele destinasse as espórtulas das outras Missas celebradas ao fim determinado pelo Bispo. Além disso, proibiu, severamente, a celebração de mais de três Missas por dia, e, ainda assim, só nos dias santos de guarda, com a licença do Bispo.

O novo contexto pastoral, todavia, pede que o número de Missas não seja taxativamente limitado. É compreensível, con-tudo, a sutileza da Igreja: não transformar o sacerdote num “misseiro”, num profissional do sagrado, que pretende cuidar só dos outros e se descuida de si mesmo.

Como vocês podem perceber, muitas normas disciplinares

relacionadas à prática das “intenções de Missa” têm por finali-dade livrar os sacerdotes da escravidão do dinheiro. No entan-to, em muitas dioceses do Brasil, inclusive a nossa, o sustento dos ministros ordenados não advém das espórtulas, e sim das “côngruas” (salário taxado, fixado pela Cúria Diocesana). Nes-se sentido, em nossa Diocese o perigo da comercialização do sagrado é menor. Por isso que, há muito tempo, já não se fazem distinções entre Missa com uma única intenção ou com várias intenções. Eu, particularmente, acredito que essa prática dio-cesana está em maior conformidade com o espírito do Evan-gelho. Em negativa compensação, tanto os sacerdotes como os fiéis leigos perderam o sentido profundo do caráter impetrató-

rio e propiciatório do Santo Sacrifício, reduzindo-o, ainda mais do que já o fizeram, a uma “simples”

refeição sagrada. Hoje em dia, infelizmente, tem muita gente

que pensa que “intenção de Missa” é inten-ção da oração de todos os fiéis que tomam parte do Santo Sacrifício, e não do sacer-dote que o oferece. Mas já falamos sobre isso nas outras edições.Em 1991, a Congregação para o Clero, sob

ordem de João Paulo II, deu novas orienta-ções rígidas sobre o assunto. Infelizmen-

te, não as conseguiremos cumprir todas, pois “uma só Paróquia não faz primavera”. A Igreja, na

ocasião, manifestou sua preocupação em dois sentidos: 1°-) os fiéis já desconheciam uma catequese sobre cará-ter propiciatório e impetratório da Santa Missa; 2°-) a

nova prática poderia colocar em risco o sustento dos ministros sagrados que não fosse regulado pelas côngruas. A prática que será adotada em nossa Paróquia, além de respeitar o costume já enraizado em nossa Diocese, levará em conta as considera-ções gerais do documento.

Missa pro populo A Mãe Igreja determina que todo sacerdote que desempenha

uma determinada jurisdição sobre os fiéis ofereça a Santa Missa por eles nos dias santos de guarda. Faz parte

da missão do pastor orar por suas ovelhas. O sacerdote não re-cebe nenhuma espórtula por essa Missa, isto é, reza pelo povo com total desinteresse. Por isso que, de acordo com a legisla-ção canônica, não pode juntar nenhuma outra intenção àquela pelo “seu” povo.

Como expliquei, no que diz respeito às espórtulas, essas nor-mas nos são distantes, pois, em nossa Diocese, o sustento do padre não está relacionado ao número de Missas e intenções. É, todavia, de grande valor essa oração em favor de toda a por-ção do povo de Deus que lhe foi confiada.

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Resumindo ... E agora? Como marcar Missa na Paróquia São Judas Tadeu?

Depois dessas três exaustivas catequeses sobre a intenção de Missa, definimos o quanto segue:

1-) Não existirá mais “caixinha” de intenção! Deus não precisa ler papeizinhos cortados para conhecer a intenção de cada fiel. Ele perscruta o coração! O sacer-dote, no entanto, precisa saber, pelo menos, que reza pela intenção de alguém. Nesse sentido, não servem cestinhos com papéis que são levantados em deter-minados momentos da celebração. Isso só incrementa uma visão “supersticiosa” da realidade.

2-) Voltaremos a ter um livro de “intenção de Missa”. Na realidade, o livro se vai chamar “Intenções de Missa e Orações na Celebração da Palavra”, para dis-tinguir, ainda que minimamente, a Santa Missa da Celebração da Palavra. Na Santa Missa, antes da monição ambiental, o “animador/comentarista” vai dizer: “O sacerdote vai oferecer o Santo Sacrifício pela(s) seguinte(s) intenção(ões): ...”. Na Celebração da Palavra, se anunciará assim: “Hoje, vamos rezar por ...”.

3-) As intenções ou orações deverão ser marcadas até dez minutos antes da Santa Missa ou Celebração da Palavra. Não vamos marcar mais com antecedên-cia na secretaria paroquial, para que não aconteça que alguém marque pensando que é Missa e, de repente, por um imprevisto, se veja surpreendido por uma Celebração da Palavra.

4-) Todas as pessoas que marcarem intenção de Missa (e só intenção de Mis-sa!) serão convidadas a realizar uma doação espontânea durante a coleta, no momento da apresentação das oferendas. É essa a disciplina da Diocese! Não existem valores taxados!

5-) As intenções de Missa serão registradas no livro por um membro da Pastoral da Acolhida. O sacerdote, nas orações que o preparam para a Santa Missa, lerá, na sacristia, as intenções. Máximo de cinco intenções por Santa Missa. Nas co-munidades onde o Santo Sacrifício é oferecido poucas vezes no mês, podemos abrir para um maior número de intenção. Cada fiel poderá apresentar uma única intenção por vez.

6-) Só serão lidas publicamente as intenções e orações pelo sétimo dia, trigési-mo dia e um ano de falecimento. Vamos ler publicamente também os aniversá-rios natalícios e de casamento.

7-) Na Celebração da Palavra, só se marca no livro o que pode ser lido publi-camente (7° dia, 30° dia, um ano de falecimento e aniversários). O Diácono ou ministro extraordinário não “aplicam” nada por nenhuma intenção. As “inten-ções”, nesse caso, são propostas às orações de todos os fiéis presentes.

Acredito que sejam mudanças interessantes. Respeitam a prática da Diocese e, ao mesmo tempo, tentam salvaguardar parte da catequese da Igreja sobre a Santa Missa. Façamos essa experiência! Conto com a ajuda de todos.

Programação de Missas no Natal e

Santa Maria Mãe de Deus(Ano Novo)

Dia 24/12/2013 Igreja Paroquial de

São Judas Tadeu – 20h.Comunidade Nossa

Senhora Auxiliadora – 20h.Comunidade

Santa Clara – 20h.

Dia 25/12/2013Somente na Igreja Paroquial de

São Judas Tadeu – 9h.

Dia 31/12/2013Igreja Paroquial de

São Judas Tadeu – 20h.Comunidade Nossa

Senhora Auxiliadora – 20h.Comunidade

Santa Clara – 20h.

Dia 01/01/2014Somente na Igreja Paroquial de

São Judas Tadeu – 9h.

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Irmãos e irmãs, no anúncio que o anjo do Senhor faz aos pasto-res, são oferecidos alguns sinais que identificavam o Messias recém nascido: “Encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc 2, 14b). Os primeiros teólogos da Igreja atentaram para essas informações: os panos são uma alusão à Sua Paixão e sepultamento; a manjedoura, lugar da comida dos animais, é referência ao alimento de vida eterna que Deus quis ser para nós.Como pároco, pastor, pai, irmão e amigo, faço votos de que

sejamos envoltos pelo mistério da Encarnação, que nos conduz à Cruz e à glória da Ressurreição. Desejo também que saibamos reconhecer o Senhor como nosso verdadeiro sustento, na Palavra proclamada, na Eucaristia celebrada e na doação aos irmãos, sobretudo os mais pobres e necessitados. Não existe Natal onde Deus não é reconhecido como o “Pão”, isto é, o sustento, a força, o alimento.Assim, fortalecidos, despeçamo-nos de 2013, com o coração agradecido, e acolhamos 2014 cheios de

esperança! Feliz Natal e abençoado 2014!

Pe. Paulo Eduardo F. SouzaPároco