Power Magazine

36
Ano 4 | Edição 12 Abril Maio Junho 2011 | Distribuição Gratuita A gigante da área de energia elétrica, coloca seu ambiente de missão crítica para rodar na plataforma Power Elektro, ENTREVISTA: Álvaro Andrade detalha como a plataforma Power está inserida na estratégia da IBM junto às pequenas e médias empresas do Norte e Nordeste DNA POWER7 do Watson se estende a novas fronteiras Os servidores modelo 750 POWER7, base do Supercomputador Watson, mostram uma nova capacidade dos computadores em processar e analisar profundamente dados não estruturados SDMC: Mais um passo na evolução do gerenciamento

description

Brazilian Magazine for CIOs, CFOs and Infraestructure managers for IBM Power Platform

Transcript of Power Magazine

Ano 4 | Edição 12 Abril Maio Junho 2011|

Distribuição Gratuita

A gigante da área de energia elétrica, coloca seu ambiente de missão crítica para rodar na plataforma Power

Elektro,

ENTREVISTA: Álvaro Andrade detalha como a plataforma Power está inseridana estratégia da IBM junto às pequenas e médias empresas do Norte e Nordeste

DNAPOWER7

do Watsonse estende

a novasfronteiras

Os servidores modelo 750 POWER7, base doSupercomputador Watson, mostram uma novacapacidade dos computadores em processar e

analisar profundamente dados não estruturados

SDMC: Mais um passo na evolução do gerenciamento

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Hora e Tarsyla Ferro Massys | COMERCIAL: Orlando Fogaça ([email protected]) e Valdeci Junior ([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br

Power Channel ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 ([email protected]) Alexandre Bicas Caldeira, Carlos Eres, Mohandas Lima da

REDAÇÃO: Rua Azevedo Macedo, 20 - 7° Andar - Vila Mariana - 04013-060 - São Paulo SPTel. (11) 5083.8422 - [email protected] - www.rscorp.com.br

EDITORIAL

Redação Power Channel

Caro leitor,

O nome do mês Abril, ou Aprilis, segundo teorias, deriva-se do verbo aperire em latim, em uma referência ao início da primavera no hemis-fério norte. A data 22 de Abril, por sua vez, simboliza para o Brasil (e para o mundo) come-morações de eventos muito importantes: Data do Descobrimento do Brasil, Dia da Aviação de Caça, Dia da Força Aérea Brasileira e Dia Mundial do Planeta Terra.

E foi nesta data que a IBM trouxe a abertura de novas fronteiras em performance para a platafor-ma Power ao anunciar as Blades com até 32-cores, mais peformance e flexibilidade para os

modelos 750 com novas opções de clock e a nova geração em software de gerenciamento de virtualização SDMC, estendendo ainda mais as possibilidades para seus clientes.

Ainda com muita repercussão sobre o que o Supercomputador Watson e sua tecnologia DeepQA trará de benefícios ao mundo, trazemos em nossa matéria de capa mais informações de como a IBM estenderá o DNA do Watson a cada um de seus clientes, por meio dos produtos Banco de Dados DB2, Smart Analytcs e infraestrutura baseada em processadores POWER7.

Após um ano de POWER7, as melhores marcas de Benchmark do mercado também são suas em servidores low-entry, comprovada por meio da certificação SAP para o modelo 730 2-sockets, com 16-cores. Conheça todos os detalhes na seção Produtos.

Toda grande tecnologia tem de apresentar clientes inovadores e satisfeitos. Por isso, confira em Soluções de Negócios casos de referência como o da Elektro, Maxion e Credshop, que mostram que Power não é apenas performance, mas sim a plataforma para empresas que não podem parar.

Desejamos a todos uma ótima leitura!

POWER TO THE POWER

ÍNDICE

ENTREVISTA

5

26

PRODUTOS

4 Power Channel Abril Maio Junho 2010

ESPECIALGESTÃO

CAPA

14

7

CURTAS

SOLUÇÕES DENEGÓCIOS

28

OPINIÃO

34

DNA POWER7 DO WATSON SEESTENDE A NOVAS FRONTEIRASServidores Power 750 POWER7 mostrama nova capacidade de processar e analisarprofundamente dados não estruturados

POWER CONQUISTA PMESDO NORTE E NORDESTE

Álvaro Andrade conta

como a plataforma

Power tem ajudado as

empresas do NO e NE

As novidades da área deTecnologia da Informaçãoe a coluna Nerdvana trazemas novidades do setor

PARCEIROS

12

10

INGRAM MICROElektro confirmaque Power é amelhor infraestruturapara missão crítica

AÇÃO INFORMÁTICAPolo IT adere a Powerpara dobrar seu cresci-mento e também passaa comercializar a plata-forma em sua região 22

20

19Power to the Blades

Ampliando os limitesde performance em TI

A evolução dogerenciamento

24Relacionamentosduradouros demandamtempo e atenção

Tablet acelera nacorrida mobile no país

Power traz agilidadeà Drogacenter

30Credi-Shop confia àplataforma o sucessode sua operação

32Iochpe-Maxion Divisãode Rodas e Chassismigra para Power

Panorama damobilidade

ÁLVARO ANDRADEENTREVISTA

Abril Maio Junho 2011 5Power Channel

Para descobrir como as empresas de médio porte estão se posicionando para

obter sucesso ao enfrentar os novos desafios e oportunidades, a IBM realizou no

ano passado um levantamento com 2.112 líderes, responsáveis por tomar de-

cisões da área de negócios e TI nas PMEs do mundo inteiro, incluindo o Brasil.

O resultado foi o estudo “Por dentro do Mercado de Médio Porte: Uma Perspectiva

para 2011”. Baseado nas conclusões dessa análise entrevistamos ÁLVARO

ANDRADE, Regional Executive da IBM para o Norte e Nordeste, para descobrir

como a plataforma Power está inserida na estratégia da Big Blue nessa região e

quais têm sido as demandas das companhias locais no quesito infraestrutura.

Power Channel: Como Power IBM podeajudar as PMEs da sua região crescer?Álvaro Andrade: Algumas das caracterís-ticas da plataforma são autogerenciamento, disponibilidade, otimização de recursos através de alta tecnologia e, consequente-mente, redução de custos. Portanto, uma infraestrutura confiável como essa é vista como uma grande ferramenta, para que as empresas se diferenciem no mercado por meio de uma operação fluida e de grande produtividade, o que, indubitavelmente, traz satisfação aos clientes e possibilitao crescimento.

PC: No Nordeste, o uso de Cloud já é umarealidade como saída para reduzir custos ou ainda existe resistência?Andrade: Ao mesmo tempo em que há cer-ta resistência, por se tratar de um assunto novo e pelo fato das soluções estarem em franco desenvolvimento, há também uma grande curiosidade em relação ao tema. Várias empresas nordestinas começam a testar e considerar soluções – no âmbito de private clouds. Creio que é um conceito que veio para ficar, e que, mais cedo ou maistarde, terá um grau de adoção bem maior. PC: Como a IBM tem preparado seus parceiros locais para atender a demanda das PMEs por consultoria técnica, em vez de somente preços?Andrade: A partir da estratégia atual da IBM, voltada à expansão regional, diversos profissionais foram recrutados para atua-ção em todo Nordeste, assim como novos parceiros de negócios. Por isso, houve um crescimento expressivo do time IBM na região e um dos principais objetivos dissoé prover suporte a nossos parceiros. Especificamente em Power, estamos pro-movendo diversos eventos junto aos busi-ness partners, como: treinamentos comer-ciais e técnicos com novos parceiros, atuali-zação de conhecimento com os canais mais antigos, além de diversas outras atividades. A estratégia é que essas empresas se desta-quem como consultorias técnicas habilita-das e se tornem uma real extensão da IBM.

POWERCONQUISTAPMEs DO NORTEE NORDESTE

DIVU

LGAÇ

ÃO

6 Power Channel Abril Maio Junho 2011

PC: As pequenas e médias descobri-ram o Business Analytics e BI como estratégicas. Qual a política paraessa área?Andrade: A IBM tem feito, recor-rentemente, aquisições no merca-do de TI. As empresas que atuam nessa área são uma parte significa-tiva dessas aquisições. Isso signifi-ca que temos um ótimo portfólio, aderente tanto às grandes corpo-rações quanto às médias e peque-nas. E isso não é o principal: o essencial é que vamos além daanálise, até a otimização das infor-mações, com o que chamamosde BAO (Business Analytics and Optimization). É isso que faznossos clientes saírem à frenteda concorrência. PC: Reduzir custos e aumentar aeficiência continuam no topo dasprioridades. Quais soluções IBM POWER são adequadas a essas demandas?Andrade: Aproximadamente 20% das patentes anuais da IBM saem dos laboratórios de Power, ne-nhum outro produto tem umaparticipação tão significativa no número total. Sem dúvida, a busca pela eficiência é um dos principais objetivos dessa plataforma e isso leva a redução de custos. Grande parte dessa eficiência é atingida com nossos recursos de “virtuali-zação sem limites”, com altíssima performance. Outro diferencial muito reconhecido é a eficiência energética da linha, que provê altos níveis de desempenho, eco-nomizando na conta de energiaelétrica da empresa. PC: Em 2010 a IBM realizou uma expansão geográfica, como Power está inserida nisso e qual o atual estágio da estratégia?

Andrade: O Nordeste está passan-do por um momento histórico es-pecial, com o mercado consumidor extremamente aquecido e o cresci-mento da economia acima da média. Isso demanda das empresas uma conexão com tecnologias e processos mais avançados, acom-panhamento de tendências e pre-paração para operar em níveis de complexidade e escala crescentes. Com isso, temos um grau de ado-ção cada dia maior. PC: As PMEs apontam acesso ao financiamento e a incapacidade de implementação dos canais, comobarreiras para aderir à TI. Quala política da IBM no N/NE para vencer isso?Andrade: A política é a prepara-ção dos nossos parceiros paraconsultoria e prestação de serviços técnicos, como mencionamos ante-riormente. E quanto a financia-mentos, temos um grande aliado:o Banco IBM que provê modalida-des de financiamento, como parce-lamento e leasing, com taxas agressivas. Além disso, buscamos estar em sintonia com as opçõesde mercado para financiamentode projetos de tecnologia e com opções específicas que existemna região. A IBM, mundialmente, vem atuando em projetos para tor-nar nosso planeta mais inteligente, provendo soluções e tecnologias para evitar o desperdício de ener-gia, otimizar o tráfego urbano, con-tribuir com a medicina de ponta, otimizar a logística do varejo, orga-nizar o tráfego aeroportuário, pre-venir eventos criminosos, melho-rar a manutenção e o ciclo de vida dos ativos na empresa. Esses são exemplos reais e a plataforma Power é extremamente utilizada nas soluções para essa área.

Andrade: Estamos executando ações para promover um ecossis-tema de negócios adequado na região Norte-Nordeste, envolven-do nosso time regional, parceiros de negócios, universidades, desen-volvedores de sistemas, etc. Power é um dos principais produtos nes-sa estratégia, além dos eventos, treinamentos, cursos, webcast, etc. Muitas ofertas dessa plata-forma estão sendo divulgadas, especialmente com produtos que chamamos de “entrada” ou low-entry. Os clientes têm nos dado ótimos feedbacks em relação à qualidade do produto e à compe-titividade da plataforma. PC: Virtualização já faz parte da infra das PMEs. Como tem sido a adesão das empresas de sua região?Andrade: Muito boa. A IBM cri-ou o conceito de virtualizaçao há mais de 40 anos e as empresas reconhecem o know-how que temos nessa área. PC: Que verticais têm tido maior demanda por POWER no Nordeste?Andrade: Como os níveis dedisponibilidade do produto são extremamente altos, temos uma grande presença em setores que conhecem, clara e quantitativa-mente, qual o impacto financeiro direto de uma operação indisponí-vel. Logo, temos muitos clientes de finanças, varejo, indústria de bens de consumo, atacado, educa-ção, secretarias governamentais, empresas de utilities, etc. Mas podemos dizer que a plataforma atende bem a todos os setores da economia. PC: No Nordeste, qual o grau deadoção de novas tecnologias, comoa POWER7, por exemplo?

CURTAS

Esse dado faz parte do levantamento "Value Proposition for IBM Power Systems

Servers and IBM i: minimizing costs and risks for midsize businesses", divulgado em

fevereiro pelo International Technology Group (ITG). O estudo também aponta que o

IBM i é extremamente mais seguro e disponível que o Win Server 2008.

O ITG afirma também que quando as versões high end do sistema operacional

(como o Windows Server Enterprise Edition) e os BDs (por exemplo, SQL Server

Enterprise Edition e o Oracle Enterprise Edition) são utilizados, o TCO torna-se ex-

tremamente favorável ao IBM i, que é embarcado com o Banco de Dados DB2.

Além disso, o estudo aponta que os custos com suporte Microsoft (que cobra

25% das taxas de licença por ano para Software Assurance) e Oracle (que cobra

22% por ano para seus produtos de BD) são maiores, comparado às soluções

com IBM i.

Abril Maio Junho 2011 7Power Channel

GOOG

LE IM

AGEN

S

TCO DO POWER7 + IBM i 7.1 É 42% MENORQUE x86+ WIN SERVER +SQL, DIZ ITG

ORACLE CESSA DESENVOLVI-MENTO PARA PROCESSADORESINTEL ITANIUM

SOFTWARE PÚBLICO BRASILEIROSERÁ REGIDO POR LPM

DADOS COMPARATIVOS DE VULNERABILIDADE: WINDOWS SERVER 2008 e IBM i 6.x

Extremamente crítico

Altamente crítico

Moderadamente crítico

Menos crítico

Não é crítico

TOTAL DE ALERTAS

TOTAL DE VULNERABILIDADES

WINDOWS SERVER 2008

1

41

28

42

4

116

207

i5/OS 6.x

0

0

3

3

0

6

8

GOOG

LE IM

AGEN

S

De acordo com medida publicada

pela Secretaria de Logística e Tecno-

logia da Informação, do Ministério do

Planejamento, a partir de agora, os

programas liberados pelo portal de

Software Público Brasileiro (SPB)

terão de adotar o modelo de Licença

Pública de Marca (LPM).

O objetivo é que o ecossistema

de softwares públicos seja fortalecido

e a concorrência entre os prestadores

de serviço seja ampliada, onde a LPM

será uma espécie de selo que garantirá

a aderência dos softwares ao modelo

desenvolvido no país.

A estratégia conta com uma cam-

panha para esclarecer os desenvolve-

dores desses sistemas sobre a aplica-

ção e uso da LPM. No momento, são

fornecidos três aplicativos com essa

licença: o e-cidade (um pacote de

gestão municipal integrado), o Jaguar

framework de desenvolvimento e

LightBase, para melhoria da gestão

de documentos.

A Oracle declarou também que vai

continuar fornecendo aos seus clientes

o apoio necessário para as versões exis-

tentes dos seus softwares que rodam em

processadores Itanium.

Outros dois grandes fornecedores,

Microsoft e Red Hat, também pararam

o desenvolvimento de software para

Itanium.

Depois de várias conversas com

a Intel, a diretoria mundial da Oracle

anunciou, em março, que decidiu des-

continuar todo tipo de desenvolvimento

de software para o processador Itanium,

da Intel.

No ano passado a internet alcan-

çou a marca de 205,3 milhões de no-

mes de domínios, com 12,1 milhões de

novos nomes. Isso é o que indica um le-

vantamento realizado pela VeriSign, for-

necedora de infraestrutura digital e sis-

temas de identificação.

De acordo com o levantamento, a

base de domínios de primeiro nível

(TLDs) teve aumento de 6,3% somente

no quarto trimestre do ano passado. No

último trimestre de 2010, a média diá-

ria de consultas ao sistema de nomes

de domínios foi de 61 bilhões, com 72

milhões de consultas em um único dia.

WEB ATINGE MARCA DE 205,3MILHÕES DE DOMÍNIOS NO PAÍS

GRAVIDADE

FONTE: http://public.dhe.ibm.com/common/ssi/ecm/en/pol03062usen/POL03062USEN.PDF

CRESCE O MERCADO GEDDados apresentados pela ABGD

(Associação Brasileira das Empresas

de Gerenciamento de Documentos)

mostram que, em 2010, o mercado

de gerenciamento de documentos

(GED) teve crescimento acima de 25%

e faturamento superior a R$ 1 bilhão.

A previsão de faturamento para 2011

é ultrapassar R$ 1,3 bilhão.

Esse crescimento reflete vários be-

nefícios para as empresas, como corte

de gastos com aluguel de galpões para

8 Power Channel Abril Maio Junho 2011

CURTAS

ESTATAIS ESTÃO INOVANDO MAIS

A pesquisa “Tendências em Tecno-

logia”, realizada pela IBM e divulgada

no final de 2010, trouxe um panorama

significativo do que deve se tornar im-

portante nesta década.

Uma delas é que a computação

móvel será a área de maior demanda

para aplicativos de software empresa-

rial até 2015.

Para 65% dos profissionais de TI

as ferramentas para dispositivos mó-

veis, como iPhone e Android (e até

tablets, como Ipad), ultrapassarão o

desenvolvimento de outras plataformas

tradicionais.

A previsão dos analistas é que, ao

longo dos próximos 3 anos, a venda de

aplicativos para esses aparelhos deve

crescer massivamente, com estimati-

vas de faturamento na casa dos US$

30 bilhões até 2013.

Além de mobile, o estudo indica

as áreas de segurança, computação

em nuvem, uma nova geração de data

centers e mídias sociais como sendo

as áreas com oportunidades mais

interessantes para os profissionais

de tecnologia.

tanto da iniciativa pública como priva-

da. De acordo com a pesquisa, os seto-

res mais beneficiados serão os de soft-

ware e serviços, assistência e suporte.

O estudo ainda aponta que na

Copa realizada na África do Sul, no

ano passado, os investimentos em TI e

telecomunicações corresponderam a

quase 15% do valor total dos estádios.

A previsão é que para 2014 essa pro-

porção aumente, com a construção de

arenas mais modernas.

O objetivo do SEBRAE, com o ad-

vento da Copa, é aumentar a participa-

ção das MPEs no PIB brasileiro. Hoje,

segundo a instituição, as empresas da

categoria são 99% das companhias do

país, mas respondem por apenas 20%

do PIB.

Isso significa que uma plataforma

de Inteligência de Negócios (BI) é uma

solução eficiente, uma vez que é capaz

de potencializar o uso das informações

para as instituições financeiras.

O Brasil está adotando um padrão

internacional para a divulgação dos re-

sultados financeiros. Mas será que a

adoção dos Padrões Internacionais de

Demonstrações Financeiras, IFRS, é

uma obrigação apenas da contabilida-

de ou se enquadra em uma necessida-

de da área de TI?

O IFRS é entendido como um no-

vo padrão contábil, em que serão efe-

tuadas mudanças em um processo con-

tínuo, submetido a todas as áreas das

instituições financeiras.

Com esse novo padrão contábil se-

rá necessário repensar alguns proces-

sos, já que não será mais possível ape-

nas reunir dados para gerar relatórios.

Essa reflexão será necessária por-

que a partir do IFRS, as instituições

financeiras têm diversos relatórios

obrigatórios a partir do novo padrão

e, consequentemente, muitos dados

serão gerados automaticamente.

As estatais federais promoveram

mais inovações do que as companhias

privadas, entre 2006 e 2008.

A constatação foi feita pela

Pesquisa de Inovação nas Empresas

Estatais Federais 2008 (Pintec) e

divulgada pelo IBGE, que indicou

que sete em cada dez empresas

públicas criaram algum produto ou

processo nesse período.

O estudo, feito em parceria com

os ministérios da Ciência e Tecnologia

e do Planejamento junto a 72 orgãos

públicos, descobriu também que es-

sas empresas públicas possuem um

padrão de inovação voltado para pes-

quisa e desenvolvimento, geralmente

em parceria com universidades.

Entre as estatais, 27,8% lança-

ram um produto no mercado e 29,2%

implementaram algum processo inédi-

to, comparado a 4,4% e 2,4%, res-

pectivamente, nas empresas privadas.

EM 2015 SERÁ A VEZ DOSAPLICATIVOS REMOTOS

A Copa do Mundo sempre demanda

novos negócios para micro e pequenas

empresas (MPEs) e a de 2014 no Brasil

não será diferente. De acordo com estu-

do realizado pelo Sebrae, em parceria

com a Fundação Getúlio Vargas (FGV),

apenas para a área de TIC foram detec-

tadas 105 oportunidades em função do

campeonato mundial.

As demandas para essa área são

ADOÇÃO DA IFRS EXIGIRÁNOVAS SOLUÇÕES DE TI

AS OPORTUNIDADES PARA ASPMEs COM A COPA DO MUNDO

GO

OG

LE IM

AG

EN

S

GO

OG

LE IM

AG

EN

S

GO

OG

LE IM

AG

EN

S

Notícia divulgada pela TI Inside

(http://www.tiinside.com.br/23/05/2011

/ibm-ultrapassa-microsoft-em-valor-de-

mercado-apos-15-anos/ti/225303/

news.aspx) afirma que, após 15 anos,

a IBM passou a Microsoft em capitaliza-

ção de mercado ao fechar o pregão do

dia 23/05/2011 com um acumulo de

capital de US$ 205,2 bilhões, contra

US$ 203,82 bilhões da Microsoft, se-

gundo agências internacionais.

Desta vez, as ações da Microsoft

recuaram 1,31% no pregão da segunda-

feira, 23/05/11, cotadas a US$ 24,17

a ação, enquanto os papéis da IBM tive-

ram queda menor, de 1,12%, e fecha-

ram o dia valendo US$ 168,26. A últi-

ma vez que isso aconteceu foi em

1996.

Enquanto os discos HDD têm dominado a indústria de armazenamento durante as últimas décadas, a atual maturidade, o desempenho e a confiabilidade da tecnologia SSD (ou tecnologia flash) está em plena ascensão. Mas devido à grande diferença de preços, como saber quando investir em uma ou outra tecnologia?

O HDD (Hard Disk Drive) é uma tecnologia comprovada com excelente confiabilidade e desempenho, dadas as limitações físicas dos seus pratos giratórios e os braços em movimento.

Para aplicações que não são I/O bound, o desempenho do disco rígido é frequentemente muito aceitável. Já uma aplicação tipicamente I/O bound requer um grande número de braços de discos para permitir uma performance aceitável, o que pode encarecer a solução e, em muitas vezes, apresentar problemas de dimensionamento.

Embora a capacidade por disco, a densidade de armazenamento e o custo por GB da tecnologia HDD vir melhorando continuamente ao longo dos anos, o tempo de acesso à informação tem-se mantido relativamente constante.

Em um momento onde temos tecnologias de processadores e memórias cada vez mais rápidos, acaba elegendo os discos como um dos principais limitantes de performance. Mas devido ao seu custo por GB cada vez menor, a HDD tende a permanecer ainda por muitos anos.

Já a SSD (Solid State Drive), ou tecnologia Flash, por fazer o acesso direto à memória, não apresenta as limitações causadas por partes mecânicas nos HDs como necessidade e tempo de rotação dos pratos, posicionamento da cabeça de escrita/leitura.

Assim, os dados estão disponíveis quase imediatamente, reduzindo drasticamente o tempo de leitura. Um SSD fornece 33X a 125X mais operações de I/O por segundo (IOPS), do que um HDD, e funciona a velocidades mais próximas às da memória RAM convencionais.

SSDs também são mais eficientes do que os HDs. Porque, enquanto o SSD opera com capacidade próxima de até 100%, o modelo HDD é muitas vezes

limitado a uma capacidade de armazenamento 20-50% para permitir que o acesso à informação seja mais rápido e tenha um tempo de resposta adequado.

Além disso, por não possuírem partes móveis, são mais resistentes que os HDDs convencionais, mais leves e consomem menos energia elétrica porque aquecem menos e não precisam de movimentação mecânica.

Contra essa tecnologia ainda pesa a capacidade de armazenamento, quando comparado ao que os HDDs atuais oferecem, e o custo de cinco a 10 vezes maior do que a dos discos HDD.

Embora o custo de HDD por GB seja bem menor do que de discos SSD, esse último apresenta uma relação custo/desempenho vantajosa em muitas situações, principalmente porque podem reduzir janelas batch I/O bound em até 50.

Para aplicações que requerem muita operação de I/O, os discos SSD podem fazer uma grande diferença no custo total da solução por apresen-tarem um tempo de resposta muito maior, exigirão um número menor de controladores, braços de disco e também consumo reduzido de energia.

Ou seja, oferece vantagens competitivas consideráveis. Então, a questão não é se um dia os discos SSD farão parte definitivamente do designde TI, mas sim, quando isso acontecerá.

Neste meio tempo, muitos já estão adotando soluções que aliam as duas tecnologias, com uma pequena quantidade de discos SSD para armazenamento de informações, utilizadas com maior freqüência, e discos HDD para guardar a maior parte da base de dados.

Toda a linha de servidores Power System,de Blades a servidores rack, contam comopção de discos internos SSD ou HDD. Tradicionalmente um Volume Group é formado por PVs (Physical Volume) de vários discos enão há uma maneira de restringir um VGpara um determinado tipo de disco. Já oAIX7.1 permite criarmos VGs apenas comdiscos SSDs.

guardar caixas de documentos (uma

vez que os arquivos estão sendo digita-

lizados), aumento do controle das com-

panhias sobre seu acervo e maior rapi-

dez nos processos, inclusive na assina-

tura de contratos, entre empresas.

Atualmente, o acesso, a velocidade

para recuperar informações, bem como

as melhores práticas de armazenagem,

significam diferenciais competitivos de

mercado.

Apesar do mercado de gestão da

informação ainda ser relativamente no-

vo no Brasil, as mudanças e tecnologias

têm avançado rapidamente. Por isso,

cada vez mais, as empresas procuram

parceiros provedores de soluções inte-

gradas em toda a cadeia documental,

o que abre espaço para um maior cres-

cimento do setor.

CAPITAL DA IBMSUPERA MICROSOFT

Aguarde por mais informações no próximo Nerdvana. Até breve!

NERDVANA - O cantinho do técnico

Por ANTONIO CARLOS NAVARRO

DISCOS SSD OU HDD?G

OO

GLE IM

AG

EN

S

GO

OG

LE IM

AG

EN

S

Segundo Carlos Rossi, responsável pelo projeto e pela adminis-tração de sistemas críticos (UNIX/Banco de Dados/TSM) da Elektro, a plataforma IBM Power Systems, atendeu todas as exi-gências técnicas impostas na construção desse novo ambiente com alta disponibilidade.

Antes da implementação da Power, o procedimento de recupe-ração no site de contingência estava sendo feito manualmente, o que causava demora e transtornos quando precisava ser acessado.A disponibilidade da infraestrutura em missão crítica significa man-ter a capacidade de operar o ativo de distribuição de energia com a máxima qualidade, satisfazendo clientes finais e contribuindo parao resultado do negócio", afirma Ricardo Brito, gerente de Infraes-trututura de TI da Elektro.

“Uma série de fatores foram diferenciais para partirmos para uma nova solução em Power: estabilidade dessa linha de servidores, roadmap de evolução que nos garante longevidade do investimento realizado, Green IT, atualização instantânea do ambiente (utilizan-do Flascopy), reaproveitamento de parte do nosso parque de servi-dores e de storage, entre outros itens”, ressalta o executivo.DA REDAÇÃO

A exigência por uma operação que

não pode parar tornou eminente

para a Elektro (Concessionária e

Distribuidora de Energia Elétrica) a

necessidade de alta disponibilidade

e redundância total do seu

ambiente de missão crítica. Esse

desafio demandava um novo

ambiente de TI extremamente

confiável e escalável, suportando

uma operação de alta criticidade.

10 Power Channel Abril Maio Junho 2011

DIV

ULGA

ÇÃO

é a vocação doIBM Power Systems

Elektro confirma:missão crítica

PARCEIROS Ingram Micro

Na foto, a partir da esquerda:

OSVALDO CHEQUER (OSS),

EDSON MESSIAS (Elektro - Operação),

JULIANA GOMES (Elektro - DBA),

CARLOS ROSSI (Elektro),

DAVI TAVARES (OSS), DOUGLAS COSTA

(Elektro - Gerente de Sistemas),

CICERO CALVI (Elektro - CIO) e

RICARDO BRITO (Elektro - Gerente de

Infraestrutura e Telecomunicações)

A Elektro é a 8ª maior distribuidora de energia elétrica do país e a 3ª do Estado de São Paulo, com 11% de participação no mercado, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). A concessionária distribui energia elétrica para mais de 5,5 milhões de pessoas, em 223 municípios paulistas e em cinco cidades sul-mato-grossenses.

No ano de 2009 atingiu o índice de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) e o recorde histórico de 5,94, devido a uma eficiente manutenção preventiva.

Em 2010 ganhou o Prêmio Abradee de Melhor Distribuidora de Energia Elétrica e, pela 4º vez, foi eleita a Melhor Distribuidora de Energia Elétrica do país, entre as companhias com mais de 500 mil clientes. Foi vencedora também nas categorias: Melhor Gestão Econômico-Financeira, Melhor Responsabilidade Social e Melhor Gestão Operacional, nessa última, pela 6ª vez.

Ainda em 2010 conquistou o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), depois de ter passado por uma análise profunda de sua gestão -baseada no Modelo de Excelência de Gestão (MEG) e no Sistema Empresarial Elektro (SEE), uma ferramenta que permite à Elektro alinhar a organização em torno de suas estratégias, garantindo um padrão de excelência em seus processos gerenciais.

DIV

ULGA

ÇÃO

INGRAM MICRO INC.

4Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tec-nologia e uma das empresas mais admiradas do mundo, segundo o ranking da revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suassubsidiárias atuam em, aproximadamente, 150 países, distribuin-do produtos de mais de 1300 fabricantes para mais de 180 mil re-vendas em todo o mundo.

4Com sede em Santa Ana, Califórnia, é a única distribuidora global de TI com operações na Ásia. A Ingram Micro Inc. registrou, em 2009, um resultado de US$ 29,52 bilhões em vendas globais.

4Líder também no Brasil, tem sede em Barueri-SP e conta com mais de 250 associados no país, trabalhando com uma rede composta por 10 mil revendas e distribuindo mais de 15 mil produtos de mais de 50 fabricantes – Acer, AMD, AOC, APC, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin, Check Point, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, Fujitsu, Gerbo, Genius, HP, IBM, Iomega, Itautec, Juniper, Kingston, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, McAfee, Microsoft, Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat, Samsung, SAP, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, Urmet, Daruma, V7, Xerox e Zebra.

Abril Maio Junho 2011 11Power Channel

Mais informações: www.ingrammicro.com.brou pelo telefone (11) 2078-4200

Fundada em 1995 a Open Systems Solutions tem como objetivo assessorar as em-

presas na busca de soluções, oferecendo as melhores opções do mercado.

Atuando como integradora de tecnologias, através de parcerias estratégicas com

as maiores companhias de informática do mercado nacional e mundial, para o for-

necimento e integração das melhores tecnologias. Assim, oferece aos seus clien-

tes uma ampla gama de soluções e serviços com o que há de melhor em Tecnologia

da Informação.

Nesse ambiente roda o SAP e o Banco de Dados Oraclepara os sistemas Técnicos SGD (da Indra) e o Billing, Utilities Expert – Elucid. “Esse projeto tinha algumas premissas bási-cas importantes como, por exemplo, ter escalabilidade vertical por meio da utilização de recursos On Demand de ativação de processador e memória. Recursos facilmente habilitados na Power Systems”, explica Oswaldo Chequer, diretor comercial da OSS – integradora responsável pela implementação do pro-jeto na Elektro.

“A parceria entre a Elektro, IBM e a OSS realizou umexcelente trabalho, atendendo todos os requisitos do projeto, respeitando os prazos estipulados pelo cronograma e, princi-palmente, gerando segurança na instalação’, afirma Rossi.

De acordo com Chequer, o apoio da distribuidora Ingram Micro foi fundamental no cumprimento dos prazos, que eram críticos e um tempo curto entre a emissão do pedido e a entre-ga. “Desde o inicio a Ingram se comprometeu em entregarno prazo os produtos envolvidos, o que era uma das principaisexigências do cliente”, lembra o diretor da OSS.

Hoje a plataforma gerencia um total de 160TB, sendo 40TB para a produção online e os outros 120TB são utilizados entre o ambiente de contingência, desenvolvimento e QA.

“O grande desafio da nossa área agora é evoluir a cada dia, conciliando questões técnicas com o melhor retorno para onegócio, garantindo, assim, a sustentabilidade das operaçõese da própria TI”, completa Rossi.

HABILITAÇÃO ON DEMAND: DIFERENCIALDECISIVO PARA O PROJETO

A nova solução é composta por uma Power 780 (com 30 cores POWER7 com 680GB de memória), outra Power 770 (com 27 cores POWER7 e 550GB de memória), seis Blades POWER7 PS701 (com oito cores e 128GB de memória, cada um), dois storages XIV (com 60TB cada) e um TS3500 – Library com 10 drives LTO5.

OPEN SYSTEMS SOLUTIONS

Ação InformáticaAção Informática

Especializada em oferecer solu-ções de bancos de dados, provendo ao mercado projetos diferenciados em tecnologia e customizados para a necessidade de cada ambiente,a Polo IT escolheu a plataforma Power para ser sua infraestruturae garantir aos seus clientes altaperformance, segurança e dispo-nibilidade.

Hoje a integradora de TI moni-tora, analisa e soluciona problemas em tempo real em mais de 180 Bancos de Dados instalados em seus clientes. Segundo Joaquim Godinho, Diretor da Polo IT, monitorar mais de 350 bases críticas de clientes, além de garantir a continuidade dos serviços 24x7, não é tarefa comum.

“Com esse investimento prepa-

12 Power Channel Abril Maio Junho 2011

ramos nossa empresa para dobrar de tamanho, porque com a Power 720 será possível obtermos as res-postas esperadas com maior agilida-de e a confiabilidade que os clientes exigem dos nossos serviços”, ressal-ta o executivo.

Localizada na capital baiana,a integradora tem clientes distribuí-dos por todo o território nacional e também em Angola, no Continente africano, atendidos por uma equipe de profissionais certificados nos principais Bancos de Dados disponí-veis no mercado. Tendo como prin-cipal foco os negócios baseados nos BDs Oracle e DB2.

“Power é uma arquitetura que trará valor diferenciado aos clientes devido à redução de custo, aliado

a maior performance, confiabilidade e melhor eficiência operacional”,afirma Godinho.

Segundo o executivo, a estraté-gia de aquisição da plataforma Power se baseou na orientação da distribuidora Ação Informática, da qual a Polo IT já é parceira há anos. Ele explica que o objetivo é que aintegradora seja caso de sucessopara seus clientes que, agora, con-tam com uma plataforma robusta, tanto na prestação de serviços da Polo IT quanto na aquisição dos equipamentos dessa linha.

“O apoio da Ação Informática foi fundamental na aquisição da Power 720, que será a base para nos-so plano de expansão. Também esta-mos investindo fortemente na capa-

DIVU

LGAÇ

ÃO

JOAQUIM GODINHOno DBA Center

da Polo IT

Polo IT escolhe POWERcomo infraestrutura para missão crítica

PARCEIROS

Especializada em oferecer soluções de bancos de dados, provendo ao mercado projetos diferenciados em tecnologia e customizados para a necessidade de cada ambiente, a Polo IT escolheu a plataforma Power para ser sua infraestru-tura e garantir aos seus clientes alta performance, segurança e disponibilidadeDA REDAÇÃO

citação de pessoal para a inclusão da tecnologia Power em nosso portfó-lio de soluções em bancos de dados”, complementa Godinho.

O time da integradora tem lar-ga experiência em Bancos de Dados, incluindo instalação, configuração, análise de desempenho, definição e instalação de rotinas e políticas de backup em ambientes de alta dispo-nibilidade, atuando em servidores Windows, Linux e Unix.

Agora a equipe também estáempenhada em conquistar sua fatia de mercado com a venda de solu-ções que contemplarão Power com Banco de Dados Oracle ou DB2.“Já treinamos três técnicos e outros três profissionais para a área comer-cial. Todos dedicados à IBM Power Systems”, afirma o diretor.

Para Godinho, as características que

consolidam a plataforma Power Systems

como a melhor infraestrutura para BDs

do mercado são:

POWER7 tem o melhor desem-penho por core, comprovado por Benchmarks como o TPC-C e SAP SD2-Tier;

Tem o mais avançado suporte ao Simultaneous Multi-Threading (SMT): Cada core POWER7 pode, ao mesmo tempo, processar 4 thre-ads/SMT, o que propicia maior per-formance em operações OLTP para BD como DB2 e Oracle;

Um roadmap consistente de ino-vação em tecnologia.

O PowerVM é a solução maissegura e escalável do mercado, por-que virtualiza aplicações de missão crítica com alto nível de recursos compartilhados e otimizados. Tam-bém permite criar máquinas virtua-is que escalam até o total de core-processadores do servidor, não limi-tando-se a 8vcpus;

Realiza execução em microparti-

4

4

4

4

4

cionamento, onde o BD pode residir em uma VM com 1/10 core proces-sador em todos os cores-processa-dores do servidor;

A virtualização configurada com Power Capping permite designar um máximo de processadores na VM, e DB2 e Oracle, que tratam a virtuali-zação como particionamento de hard-ware, para efeito de licenciamento;

Realocação de recursos realmente dinâmica, porque não requer reboot, mesmo das instâncias onde os recur-sos são removidos;

O uso do VIO (Virtual I/O) é to-talmente suportado pelos BDs DB2 e Oracle RAC, usando o Oracle ASM (Auxiliary Storage Mgr), além de permitir redução de custos da infra-estrutura.

POWER7 é altamente confiável, resiliente e suas funcionalidades RAS são inigualáveis na indústriade TI/AIX – considerado o SOmais disponível do mercado (com 99.997%) e com o menor númerode vulnerabilidades registradas;

Além disso, a PowerHA clusteriza com alto grau de segurança e funcio-nalidades de gerenciamento.

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

Possui profunda integração com APIs do AIX; com AIX Workload Management e suporte a multipagi-nação do AIX (que inclui páginas de 64KB, 16MB e 16GB);

Suporta a reconfiguração dinâmica do AIX “On Demand”;

Ao Oracle, oferece suporte ao licen-ciamento de subcapacidade, à pagina-ção de 64K, sem requerer alterações de configuração para suporte às pagi-nas 64K.

Balanceia e otimiza o suporte a cen-tenas de cargas de trabalho simultane-amente;

O Turbocore máxima a performan-ce por core e o MaxCore oferece ini-gualável capacidade de processamento paralelo e alto desempenho;

Já o Intelligent Threads utiliza mai-or número de threads, enquanto o Intelligent Cache entrega mais cache quando necessário;

O Intelligent Enery, por sua vez, otimiza a performance e consumo de energia de acordo com a carga de tra-balho e condições ambientais;

Suporta Linux RedHat ou Novell, Unix (AIX) e IBM i.

A AÇÃO INFORMÁTICA, um dos principais distribuidores de valor agregado da América Latina, foi

premiada pela IBM Brasil como "Melhor Distribuidor IBM 2010 no Brasil" e "Melhor Distribuidor de

Power Systems em 2010 no Brasil". A premiação aconteceu durante o evento anual da IBM, All Hands

Meeting 2011. Fundada em 1987, a AÇÃO Informática se destaca como um dos principais distribuido-

res VAD de fabricantes como IBM, Oracle, VMWare, EMC, HP, e outros. A AÇÃO distribui as soluções da

IBM há 21 anos no Brasil e com soluções financeiras do Banco IBM. Os benefícios e diferenciais da

AÇÃO são integrantes do AÇÃO Partner Program.

CONHEÇA MAIS: www.acao.com.br | Tel. (11) 3508-2222

AÇÃO INFORMÁTICA

PERFORMANCE

VIRTUALIZAÇÃO

FLEXÍVEL E FÁCIL DE GERENCIAR

CONFIABILIDADE

INTEGRAÇÃO COM BDs

É inegável que estamos cada vez mais conectados, instrumentadose sintonizados em inúmeros assuntos e produtos distribuídos por todo o mundo. Estamos vivendoem um planetamais inteligentee tecnologia é ocentro desse novo estilo de vida.Tablets, celulares,TVs, videogames, etc. São inúmeras as possibilidades de conexão que nos é oferecida diariamente.

14 Power Channel Abril Maio Junho 2011

DA REDAÇÃO

Estendendoo DNA do

Watson aosclientes

CAPA

Abril Maio Junho 2011 Power Channel 15

“Aplicações com requerimen-tos distintos, demandam dimensi-onamento específico para obter a maior eficiência em sua execução. Por isso, a maneira adequada de termos o melhor rendimento para um aplicativo é criar uma infraes-trutura “especialista” para esse fim, com um dimensionamento adequado ao que a operação da empresa requer. Dessa maneira existirá a certeza de pagar exata-mente pela infraestrutura deman-dada e atendendo eficientementea operação”, ressalta Navarro.

Se experiência e conhecimen-to são fundamentais para o dese-nho de servidores otimizados para carga de trabalho, será difícil encontrar fornecedor mais qualifi-cado do que a IBM no assunto.

Essa explosão de conectivi-dade cria uma enorme possibilidade de expan-são para as empresas, mas traz as exigências de

uma enorme quantidade de dados a serem armazenados, explorados, selecionados e entendidos.

Isso exigirá uma infraestru-tura segura, dinâmica, adaptável e com capacidade de suportar com a máxima performance aplicações que requerem análises de dados em tempo real e inteligência preditiva.

Historicamente, a abordagem dos processos de negócios tem sido estabelecida em torno dos limites impostos pela tecnologia existente. Agora, a expectativa é de que a tecnologia se alinhe e suporte com a máxima eficiência os processos de negócio.

O conceito de soluções one-size-fits-all não é mais suficiente para as organizações que procu-ram maximizar sua vantagem

competitiva e ROI dos investi-mentos em TI. A abordagem estratégica das organizações de TI deve evoluir para atender à necessidade das empresas não só de hoje, mas também do amanhã, tendo em vista o alto dinamismo e necessidade de adaptação do mercado.

Para isso devem adotar uma infraestrutura confiável, dinâmica e com abordagem de otimização por carga de trabalho, oferecendo a maior eficiência ao custo correto para sua execução.

“A escolha de um sistema one-size-fit (propósito geral) é como procurarmos por um clínico geral quando estamos com a ne-cessidade de um especialista em uma determinada doença. É como gastarmos um dinheiro que, tal-vez, não nos traga o resultado esperado, não obtendo a perfor-mance e a força necessárias para realizarmos eficientemente nossas tarefas e diversões. Isso acabará,

mais cedo ou mais tarde, emum especialista... se ainda vivos”, considera Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto IBM.

O grande legado do super-computador Watson (veja matéria na revista Power Channel, edição 11, em www.rscorp.com.br/revistas) foi mostrar e inspirar uma nova era de design de sistemas otimizados.

Com base em produtoscomercialmente disponíveis,como o banco de dados DB2, osoftware Smart Analytcs e servi-dores baseados nos processadores IBM POWER7, modelo 750, mostrou uma nova capacidade para computadores processareme analisarem profundamentedados não estruturados.

Tudo isso a partir da interpre-tação da linguagem natural huma-na, o que abrirá fronteiras e aten-derá às exigências de novas solu-ções na ciência, saúde, serviços financeiros e demais indústrias.

Os chamados Workload-optimized Systems

diferenciam-se da abordagem de servidores para

uso geral (one-size-fits-all) por serem dimensiona-

dos e otimizados de acordo com a necessidade da

empresa e da aplicação. Cargas de trabalho dife-

rentes apresentam características e requerimentos

diferentes.

Por exemplo: aplicações OLTP, em geral, são

transações críticas para as organizações, centenas

de usuários simultâneos, pequenos blocos de I/O,

caracterizadas por um alto índice de operações de

escrita, verificação de múltiplos indexes, etc.

Uma aplicação de débito em cartão de banco

tem de ser imediata, porque não pode ser executada

em batch. Também não requer um banco de dados

de grande volume, mas velocidade transacional,

capacidade de atender picos de demanda e um alto

nível de disponibilidade e segurança.

Aplicações analíticas de dados, por outro

lado, são voltadas para análise crítica de dados

para decisões estratégicas e diferenciação compe-

titiva. Operam com extensas e complexas SQLs,

joint de banco de dados e grandes blocos de I/O, sen-

do que de 90% a 95% das operações são de leitura.

Trabalham com bancos de dados com

volumes enormes, o que requer grande largura de

banda de memória e I/O. Aplicações de negócios

requerem escalabilidade, disponibilidade de

memória, ajuste dinâmico, uma infraestrutura

responsável e disponível.

APLICATIVOS DIFERENTES APRESENTAM REQUERIMENTOS DIFERENCIADOS

PERFORMANCE PARA ADEMANDA NECESSÁRIAGO

OGLE

IMAG

ENS

CAPA

16 Power Channel Abril Maio Junho 2011

Grande parte da sua história foi construída desenvolvendo sistemas para apoiar as empresas em seus negócios específicos.

A IBM construiu o primeiro sistema de reservas de companhias aéreas para a American Airlines e a tecnologia, subjacente, ainda está sendo usada até hoje em operações de companhias aéreas em todo o mundo.

Com sua abordagem de servi-dores otimizados para cargas de trabalho, a Big Blue posiciona-se para orientar seus clientes na busca por soluções de infraestru-tura de TI com maior produtivida-de, menor custo e que atenda não somente a necessidade atual, mas que possa agir como um catalisa-dor na transformação de negócios e posicionamento competitivo dife-renciado no mercado.

Por definição, esses servidores otimizados têm por objetivo criar o melhor ajuste da estrutura de TI

com os processos de negócios. Como resultado, uma abordagem de sistemas otimizados para carga de trabalho pode oferecer maior desempenho, escalabilidade e eficiência para as operações empresariais.

A figura acima mostra a visão IBM do processo contínuo e inte-rativo entre as características da carga de trabalho, o dimensiona-mento correto da infraestruturae as otimizações adicionais que garantem a maior eficiência do conjunto.

Como estratégia, a IBM con-tinua investindo pesadamente em tecnologias desenvolvidas interna-mente ou adquiridas, visando tratar a necessidade crescente da otimização de cargas de trabalho que o mercado requer.

As soluções IBM Smart

Analytics, DB2 PureScale e o IBM CloudBurst são exemplos de ofertas de sistemas otimizados para carga de trabalho comercialmente disponibilizados pela gigante.

O PureScale, baseado nos servidores Power 770 e bancode dados DB2, foi projetado para garantir que cada transação de negócios seja concluída com êxitoe dados valiosos é protegido, ao mesmo tempo que proporciona alta disponibilidade, velocidade e flexi-bilidade.

Estende-se o desempenho, confiabilidade e velocidade de pureScale DB2 com o WebSphere Application Server no topo do Poder 770 sistemas com PowerHA e AIX, finalmente oferecendo aos clientes a disponibilidade contínua e escalabilidade ilimitada.

O pureScale Application System é otimizado para garantir que cada transação seja tratada com o mais alto padrão de perfor-mance, confiabilidade e integrida-de. A solução combina o desempe-nho do banco de dados DB2 pureS-cale e do WebSphere Application Server, com o massivo processa-mento paralelo SMT4 dos proces-sadores POWER7.

A arquitetura da infraestrutura baseada no Power System 770 incrementa a solução com a segu-rança do Sistema Operacional AIX, apontado em estudo do ITG como 10 vezes mais disponível que o Windows Server 2008, e a capaci-dade de Cluster PowerHA. Em adicional, o recurso de ativação de processadores e memória sob demanda, torna a solução pronta para atender exigências de picosde demanda ocasionais.

Em um ambiente de varejo,por exemplo, uma empresa pode prever a necessidade de aumentar drasticamente sua capacidade de

SMART ANALYTICS, DB2PURESCALE E CLOUDBURST

GESTÃO INTELIGENTE COMATIVAÇÃO POR DEMANDA

Ciclo de otimização do workload

DATABASE

MIDDLEWARE

STORAGE

SERVERS

HYPERVISOR

APPLICATIONS

SystemRequirements

OptimalSystem Design

WorkloadAttributes

3. Optimize

1. Drive

2. Impact

DIVU

LGAÇ

ÃO

CONCLUSÃO

Abril Maio Junho 2011 Power Channel 17

processamento nos servidores exis-tentes nos dias de pico de compras, ofertas especiais, etc.

Com pureScale IBM Application System, pode-se simplesmente ligar a capacidade adicional necessária, no momento em que é requerida, oferecendo um maior nível de serviço e pagando pela capacidade extra apenas quan-do realmente utilizá-la.

Isso traz inúmeros benefícios, que vão além da óbvia redução de custos e incluem a integridade da transação assegurada, alta capacida-de de adequação a picos de deman-da, evitando perda de vendas e a gestão de desempenho unificado.

Igualmente, o IBM Smart Analytcs 7700 otimiza a análise

crítica de dados, parte integrantedo supercomputador Watson, ofere-cendo até três vezes o desempenho na análise e processo de armazena-mento de dados, demandando 1/3 do espaço de soluções disponíveis no mercado.

Baseada nos servidores Power System modelo 740 (veja matéria na Power Channel 11) faz uso de seu massivo processamento paralelo SMT4, aliada à alta confiabilidade e disponibilidade da combinação Power e AIX. Já a compressão de memória oferece níveis ótimos de adequação dinâmica de uso de memória RAM.

O CloudBurst on Power Systems, por sua vez, oferece uma infraestrutura completa para uma cloud privada (pronta para aplica-ções de missão crítica), virtualização com ajuste dinâmico de capacidade

e gerenciamento de storage simpli-ficado integrados na solução.

Essa solução garante a alta disponibilidade de suas aplicações com uma arquitetura comprovada no mercado como sendo de alta segurança e integridade (veja maté-ria na edição 10 da Power Channel). Esses não são apenas um conjunto de produtos empacotados, mas sistemas projetados para operarem de forma integrada e otimizada para um determinado tipo de aplicação.

Como tal, oferece alto valor para as empresas, minimizandoo tempo e os recursos necessários para instalação, configuração e trei-namento. Além disso, sistemas otimizados para cargas de trabalho específicas, oferece a máxima eficiência e a segurança e confiabili-dade necessárias para garantir a disponibilidade de negócios.

ESSA VISÃO IBM DESTACA-SE POR TRÊS

ABORDAGENS PRINCIPAIS:

• Oferece alta flexibilidade na definição e confi-

guração da infraestrutura de hardware, de

acordo com as características dos aplicativos

a que se destina, e às necessidades especifi-

cas de cada negócio. É a certeza do investi-

mento no tamanho correto de sua demanda;

• Soluções projetadas e otimizadas para aten-

der critérios específicos, oferecendo alto

desempenho aliado a componentes de com-

provada confiabilidade;

• Como parte da estratégia de infraestrutura

dinâmica, as organizações têm a oportunida-

de de repensar sua forma de abordar os pro-

cessos de negócios e TI, preparando-se não

apenas para o agora, mas também pensando

à frente e maximizando o retorno do investi-

mento, ao mesmo tempo em que reduz o cus-

to total de propriedade.

A IBM está singularmente posicio-

nada para criar soluções de carga de tra-

balho otimizadas, devido sua expertise

vertical extensa em processos de negócio

e infraestrutura de TI.

Essa experiência, combinada a um

profundo conhecimento técnico dos com-

ponentes de hardware e software, é a

base na criação de sistemas que melhor

podem corresponder às necessidades

dos clientes.

Como parte da estratégia da IBM

para infraestrutura dinâmica, as organi-

zações têm a oportunidade de repensar

sua forma de abordar a prestação de ser-

viços de tecnologia da informação. Além

de empreender um processo simplifica-

do, flexível e pronto para entregar servi-

ços de TI com melhor retorno de investi-

mento (ROI) e menor custo de

propriedade (TCO).

Diversos analistas de mercado,

alguns dos quais esta matéria se baseia,

apontam que as empresas estão em bus-

ca de fornecedores que ofereçam soluções

focadas em seus negócios, sejam mais

simples de programar, de fazer funcionar e

gerenciar, operando em níveis acessíveis

financeiramente.

O analista Charles King, da Pund-IT,

aponta isso ao declarar que a "Carga

otimizada de Sistemas da IBM mostra o

caminho, outra vez,” (http://bit.ly/

PundIT4-15-10).

Da mesma forma a Sageza, no estu-

do “The IBM Workload Optimized

Approach”, de Clay Rider, conclui que a

IBM articulou uma visão estratégica para

enfrentar o desafio de entregar uma infra-

estrutura dinâmica, escalável e otimizada

para resposta às crescentes demandas de

cargas de trabalho otimizado.

RECURSOS DASDEMAIS SOLUÇÕES

Imagine um novo sistema de pesquisa jurídica reunindo um extenso banco de dados

com processos, litígios, leis, proteção à propriedade intelectual, legislação, impostos,

contratos, etc. Faça uma pergunta e, em milissegundos o DeepQA pode analisar

centenas de milhões de páginas de conteúdo e extrair deles as conclusões e fatos.

18 Power Channel Abril Maio Junho 2011

Muito se discute sobre o legadodo Supercomputador Watson, comosua tecnologia pode ser usada nos mais diversos segmentos e como vários tipos de organizações e profissões podem beneficiar-se da tecnologia DeepQAdo Watson, apresentada ao mundo no programa televisivo Jeopardy!.

Pense nas possibilidades de apoio ao diagnóstico médico ou ainda como recurso para proteger as seguradoras, bancos e governos de fraudes.

Sua inteligência artificial também pode ser um grande benefício em pes-quisas na área jurídica. Existe muita coisa emocionante na carreira de um advogado, mas mergulhar através de livros, base de dados de estatutos, precedentes e teorias jurídicas é extre-mamente extenuante e, muitas vezes, infrutífero.

Qual jovem advogado não passou noites e finais de semana dedicado a encontrar dados que pudessem ser usados, de forma determinante, em um processo? O fato é que, se essa pesquisa é extremamente difícil, todos concor-dam também que é de vital importância em uma batalha processual.

Hoje, a quantidade de informação disponível é praticamente incontrolá-

O uso do DNAdo Watsonpara umplanetainteligentePOR ANTONIO CARLOS NAVARRO

ANTONIOCARLOSNAVARRO,Especialistaem IBMPower Systems

vel. Por causa da digitalização dos dados e do alcance cada vez maior da Internet, temos agora acesso fácil aum oceano de informações não-estru-turadas. Essa abundância de dados é importante, mas está cada vez maisdifícil o trabalho para os garimpeirosde informação.

A capacidade de “entender a lin-guagem natural humana” (vide Power Channel 11) e também de aprender e melhorar, permitiria ao Supercompu-tador compreender e responder às con-sultas esotéricas colocadas na lingua-gem cotidiana com inédita velocidade, precisão e confiança.

Isso representa um grande salto à frente, na capacidade dos computadores para analisar rapidamente as informa-ções, identificar padrões, um enorme ganho em conhecimentos críticos e apri-moramento na tomada de decisões. O uso da tecnologia do Watson poderia revolucionar a profissão de advogado.

Um aliado digital que poderia rea-lizar pesquisas, reunir fatos e identificar idéias para a construção de argumentos jurídicos no mesmo espaço de tempo que demoramos para ler um email ou servir uma xícara de café.

A cada vez que assisto as apresen-

DIVU

LGAÇ

ÃO

CAPA

tações do Watson no Jeopardy!TV, fico imaginando como essa tecnologia rompe limites em vários segmentos e, em quanto tempo, estaremos tirando proveito de toda essa capacidade para mudar completamente a maneira como se trabalha atualmente, em um molde muito mais simples, eficiente e inteligente!

Essa tecnologia não substituirá advogados, médicos ou outro profissi-onal humano. Afinal, a essência huma-na é de um raciocínio maduro, criativo e de alta capacidade de improvisação e rapidez no redirecionamento da linha de pensamento. Mas, sem dúvida, a tecnologia do Watson poderá acres-centar muito na capacidade de pesqui-sa e reduzir o tempo para os próximos saltos humanos.

GOOG

LE IM

AGEN

S

Abril Maio Junho 2011 19Power Channel

Construídas sobre a já consolidada plataforma IBM BladeCenter, foram lançadas, neste trimestre, as novas lâminas PS703 e PS704 DA REDAÇÃO

Powerto the Blades!

Acima, a lâmina PS703

(vista interna), à esquerda,

a PS704 - 2 Slots,

ao lado, a PS703 - 1 Slot

(vista frontal)

PRODUTOS

Além do aumento da densidade de cores, as lâminas POWER agora suportam

até dois discos SSD (Solid State Disks) internos por slot, permitindo atingir uma

excepcional performance de I/O mantendo a redundância. Hoje as novas lâminas já suportam a gerência via SDMC (nova geração de

HMCs integradas ao IBM Systems Director, veja matéria na página 22) de forma

integrada, centralizada e redundante, caso o cliente possua duas consoles SDMC. Também permite criar até dois Virtual I/O Servers por lâmina, aumentando

a disponibilidade do ambiente e o grau de virtualização que se pode atingir.

PERFORMANCE E VIRTUALIZAÇÃO

205%41%

Oracle T3-432 cores

HP BL680c G7 - 32 coresX7560

PS704 - 32 coresPOWER7

COMPARATIVO DE PERFORMANCE - 32 CORESCores POWER7

Clock (MHz)

Memória RAM (GB)

Slots dos ChassisBladeCenter

rPerf - Performance

PS700

4

PS701 PS702MODELO

GERAÇÃO ANTERIOR NOVA GERAÇÃO

PS703 PS704

8 16 16 32

3.000 3.000 3.000 2.460 2.460

64 128 256 128 256

1 1 2 1 2

45,13 81,24 154,36 134,11 251,45

DIVU

LGAÇ

ÃO

Dotadas dos processadores POWER7, atingiram no-vos patamares de performance, aumentando a quantidade de cores. Contudo, mantendo o mesmo espaço ocupado pela geração anterior e o baixo consumo de energia, caracterís-tico da plataforma.

Uma vez que o consumo de energia é um ponto-chave em uma consolidação baseada em lâminas, a alternativa en-contrada para aumentar a densidade de cores por lâmina foi a redução do clock de 3.00GHz para 2.46GHz.

Com isso foi possível manter o mesmo consumo de energia da geração anterior, dobrando a quantidade de co-res e aumentando a performance das lâminas em, aproxi-madamente, 65%. Com as novas lâminas é possível atingir a incrível quantidade de até 224 cores POWER7 e 1.7 TB RAM em um único chassis BladeCenter H, provendo uma imensa capacidade de processamento e de consolidação.

A lâmina PS703 é a sucessora da PS701. No mesmo es-paço de 1 Slot dos Chassis BladeCenter, agora temos 16 co-res POWER7 de 2.46GHz, sem sacrificar discos internos ou quantidade de memória RAM. Da mesma forma a PS704 é a sucessora da PS702, ocupando 2 slots e totali-zando 32 cores POWER7 de 2.46GHz.

A tabela abaixo compara as duas gerações POWER7 de lâminas:

Mesmo com o clock reduzido, o poder de processamento dessas lâminas ainda é seu grande diferencial, perante a con-corrência. Considerando o benchmark SPECfp_Rate2006 do SPEC.org, a PS704 possui 41% mais performance para cálcu-los que uma lâmina de 32 cores baseada em INTEL X7560.

E os ganhos chegam a até 3x a performance com o mesmo número de cores, ao compararmos com os novos processadores RISC da ORACLE, chamados T3. Isso faz com que clientes com um parque composto por servidores RISC antigos te-nham a capacidade de consolidar seus ambientes em uma pla-taforma mais atualizada, mantendo uma infra RISC confiável, performática e disponível.

A sua vantagem em perfor-mance fica muito evidente quando, por exemplo, verificamos os certi-ficados Benchmark SAP SD, publi-cados pela própria SAP e audita-dos com uma extensa gama demodelos, tecnologias e fabricantes. Power é líder absoluto em servido-res 2-sockets com a P730, 4-sockets com a P750, 8-sockets com a P780 e em geral com a P795 (Fonte: www.sap.com/solutions/benchmark/sd2tier.epx).

A superioridade em perfor-mance sobre os demais concorren-tes em plataforma RISC-Unix é tão grande e evidente, que tem le-vado alguns desses concorrentesa deixarem de oferecer uma plata-forma diferenciada em RAS como

20 Power Channel Abril Maio Junho 2011

os servidores RISC, preferindo en-trar apenas na discussão de preços com a plataforma x86.

Mas a Big Blue tornou-se ex-tremamente agressiva em preços no segmento de máquinas até 2-cores, concorrendo em custo de aquisição com máquinas x86. E, acima de tudo, oferecendo a confia-bilidade da tecnologia RISC e do Sistema Operacional AIX, que,segundo pesquisa do ITG, é 10vezes mais disponível que o Win-dows Server 2008.

Em termos de performance,a liderança dos processadores POWER7 também é evidente quando utilizamos, por exemplo, os Benchmark SAP SD publicados pela SAP.

Em servidores com até 2-sockets, podemos verificar umaampla superioridade no Benchmark publicado para a Power System 730, processador POWER7 2-sockets 3.55GHz, quando comparada a uma R710, com processador X5680 2-sockets 3.33GHz.

Recentemente divulgado, o Benchmark da máquina 730, su-portando 8704 Benchmark users/ 47600 SAPs (certificado 2011011), tem a configuração: IBM Power 730, 2 sockets processadores/16 cores/ 64 threads, POWER7, 3.55GHz, 128GB Memória, com AIX 7.1 (SMT4) e banco de dados DB2 9.7. (Fonte: www.sap.com/solutions/benchmark/sd2tier.epx)

Ampliando os limitesde performance em TINos últimos anos a gigante IBM tem se mantido absoluta na liderança no segmentoUnix e, muito disso se deve à arquitetura dos processadores Power, à sua indiscutível confiabilidade do hardware Power System aliado ao AIX e a todo o poder do softwarede virtualização PowerVM, líder em tecnologia e altamente escalável DA REDAÇÃO

Isso significa duas vezes o Benchmark obtido pela R710, X5680 3.33GHz 2-sockets, supor-tando 4345 Benchmark users/ 23750 SAPs (certificado 2011004), com configuração x86: Dell PowerEdge R710, 2 sockets/12 cores/ 24 threads, Intel Xeon X5680, 3.33GHz, 96GB memória, Windows Server 2008 Enterprise Edition, SQL Server 2008. Fonte: www.sap.com/solutions/benchmark/ sd2tier.epx)

O dobro da performance, para o mesmo número de sockets, ou 1,5 vezes mais desempenho por core. Para clientes que utilizam o Banco de Dados licenciado por número de sockets, significa obter o dobro de desempenho, pelo mesmo valor de licenciamento do Banco de Dados.

Como detalhe adicional,lembramos que os processadores POWER7 3.55GHz usados nosmodelos Power System 730/740e 750, são os mesmos utilizadosno supercomputador Watson.

O modelo Power Systems750, fabricado no Brasil, é um dos campeões de venda da plataforma. Ficou conhecido mundialmentepor ser a base do supercomputa-dor Watson, em sua versão de4-sockets, 32-cores POWER7de 3.55GHz.

Ele também é detentor do me-lhor resultado de Benchmark SAP SD (Standard Edition) para 32-cores: 15,600 SD users, dialog resp.: 0.98s, line items/hour: 1,704,330, Dialog steps/hour: 5,113,000, SAPS: 85,220, DB time (dialog/ update):0.015s / 0.028s, CPU utilization: 99%), OS: AIX 6.1, DB2 9.7 (4 processor chips / 32 cores / 128 threads, 256 GB me-mory), SAP EHP 4 for SAP ERP 6.0 (Unicode), certificado SAP 2010004. (Fonte: www.sap.com/solutions/benchmark/sd2tier.epx).

Abril Maio Junho 2011 21Power Channel

Dando maior flexibilidade e opções de performance ao modelo 750, a IBM anunciou,em 22 de abril, o suporte a processadores POWER7 de 3.22GHz, 3.61GHz e 3.72:

8-core 3.61 GHz #EPA1 – 1 a 4 por servidor (8 – 32 core)

6-core 3.72 GHz #EPA2 – 1 a 4 por servidor (6 – 24 core)

4-core 3.72 GHz #EPA3 – 1 a 4 por servidor (4 – 16 core)

8-core 3.22 GHz #EPA4 – 1 a 4 por servidor (8 – 32 core)

Esse lançamento introduz aopção a partir de 4-cores (anterior-mente somente a partir de 6-cores) e oferece uma maior flexibilidade na escolha da performance, adequa-da a cada necessidade de negócio.

O modelo conta com 256 KB de cache L2 por núcleo e 32MB de cache L3 por socket 8-core, com a exclusiva tecnologia de cache eDRAM inteligente, que distribui os 32MB de cache L3 entre os 8-cores de um socket, conforme anecessidade das aplicações em pro-cessamento. E suporta até 512GB de memória DDR3 RDIMM e até oito discos SFF (small form factor), no padrão SSD ou SAS.

O processador POWER7 mais rápido oferece três vezes mais de-sempenho do que os demais mode-los de servidores de 32-cores dos concorrentes, como o servidor SPARC Oracle T3-2, e mais que o dobro do desempenho do BL890c HP i2, considerando todos configu-rados com 8-cores (baseado em Benchmark SPECint_2006 perfor-mance de um Power 750 32-cores, SPARC T3-2 32-cores, e HP

Integrity BL890c i2).Além do maior desempenho,

o Power 750 Express é certificado Energy Star o que garante maior performance por watt consumido.

Também o modelo Power System 755, direcionado a aplicações HPC (high-performance computing),ganha um novo coração que bate mais forte: núcleos POWER7 de 3.6GHz (veja tabela abaixo).

A IBM Power System 755 é um cluster node de alto desempe-nho, com 32-cores POWER7 por nó, otimizados para a execução com alto paralelismo de cargas de trabalho de computação intensivae algoritmos, tais como clima emodelagem climática, químicacomputacional, física e modelagem de reservatórios petrolíferos.

Até 64 servidores POWER7 modelo 755 podem ser montados em cluster, conectados via adapta-dores InfiniBand 12X, atingindo um total de 2048-cores, 8192threads simultâneos.

Technology

POWER7

POWER7

Chips

4

4

Cores

32

32

Threads

32

32

GHz

3.3

3.61

OS

AIX 6.1

AIX 7.1

HPC

819.9

874.4

Peak

931.8

989.1

HPC Gflops

MAIS POWER PARAAS MÁQUINAS 750

ESTENDENDO O DESEMPENHODO HPC POWER 755

LINPACK PERFORMANCE

Desde a introdução do POWER4 no mercado, os clientes se acostumaram à existência de uma entidade dentro do datacenter, chamada HMC (Hardware Management Console), ou da sua versão reduzida, o IVM (Integrated Virtualization Manager), predominantemente encontrado em Blades

22 Power Channel Abril Maio Junho 2011

POR ALEXANDRE BICAS CALDEIRA

Como o seu próprio nome dizia, esse console tinha como função princi-pal gerenciar o hardware e a virtuali-zação de forma centralizada, permitin-do aos administradores controlar a partir de um único ponto todo o par-que POWER.

Com o passar dos anos os admi-nistradores deixaram de focar, exclu-sivamente, no hardware e passaram a precisar de uma visão que envolvesse

camadas mais nobres, como sistema operacional e aplicações.

Além disso, uma vez que a HMC não era capaz de gerenciar Blades,muitas vezes o gerenciamento acabava por tornar-se complexo em ambientes mistos, com múltiplos pontos de ge-renciamento (veja gráfico abaixo).

Após mais de 10 anos do nasci-mento da HMC e do IVM, temos ago-ra sua nova geração que, unida ao

IBM Systems Director, passa achamar-se IBM Systems Director Management Console (SDMC).

Essa nova geração suportaráservidores baseados em processador POWER6 e POWER7 consolidan-do o gerenciamento e poderá convi-ver, lado a lado, com as HMCs exis-tentes para facilitar o processo de transição.

O SDMC será comercializado em dois formatos de appliance:hardware e software. O Hardware Appliance segue o mesmo modelo que temos para a HMC até hoje, em um pacote que envolve hardware e software pré-configurado.

Para ambientes menores, existe uma versão baseada na tecnologiade virtual appliance, onde a SDMC será comercializada apenas como uma máquina virtual pré-configu-rada e será executada sobre umambiente de virtualização, já exis-tente, no cliente final – VMware ESX/ESXi ou Red Hat KVM(veja o gráfico na página ao lado).Diagrama de gerenciamento dos servidores POWER HMC e IVM

IVMIVMIVMIVMIVMIVMIVMIVMIVMIVMIVM

Private Mgmt Network I

Private Mgmt Network II

HCM 1 HCM 2

PRODUTOS

Abril Maio Junho 2011 23Power Channel

HMC SDMC

Managed System Server

Frame / BPA Power Unit

LPAR / Logical Partition Virtual Server

Partition Mobility Relocation

Remove Connection Remove a Managed Endpoint (MEP)

A interface de gerenciamentocom o administrador será a do IBM Systems Director, (figura ao lado) que irá mapear os comandos da HMC dire-tamente de forma transparente parao usuário. Toda a operação será feita via Web browser, contudo para os cli-entes que estão acostumados a utilizar linha de comando e scripts, as altera-ções serão mínimas, porque a grande maioria dos parâmetros permanecerá os mesmos.

O IBM Systems Director permite agregarmos novas camadas de geren-ciamento ao ambiente como, por exem-plo, o gerenciamento de patches, moni-toração de sistemas operacionais, aler-tas e automação de comandos.

Para tanto, um requerimento da nova SDMC é que os clientes a serem gerenciados possuam todos os seuscores licenciados para a execução do IBM Systems Director, independente-mente de quantas partições tenham.

Para funções mais avançadas(como o provisionamento de ambien-tes, o gerenciamento de energia e de storage) a SDMC suporta a configu-ração de forma hierárquica com o IBM System Director, permitindoque ele seja o “maestro” de toda ainfraestrutura.

Além de todo o gerenciamentointegrado, é possível agora equalizar tecnologias antes restritas a servido-res de rack em servidores Blade como, por exemplo, Virtual I/O Serversredundantes, Live Partition Mobility, Active Memory Expansion e Múlti-plos Virtual Ethernet Switches e Shared Processor Pools.

Acima temos um comparativodas gerações anteriores (IVM e HC) com a nova SDMC.

Uma vez que agora existe a

SDMC: Estrutura do dispositivo de hardware

Interface do IBM Systems Director

convergência de duas plataformasde gerenciamento, tivemos a padroni-zação dos nomes dos componentesgerenciados pela HMC e pelo IBM System Director, facilitando a com-preensão e a migração.

A tabela abaixo mostra alguns exemplos de como eram chamadosos componentes, quando vistos pela HMC, e os novos nomes que serãoutilizados.

Para os clientes que exigem uma operação redundante, inclusive nacamada de gerenciamento, a SDMC agora suporta a replicação de dados

entre SDMCs, de forma que ummantenha as operações normais degerenciamento e monitoração doambiente, em caso de falha do outro Hardware Appliance.

Apesar do modelo atual degerenciamento baseado em HMCs não ter sido descontinuado, o ideal é que gradualmente a tecnologia degerenciamento seja atualizada paraa nova plataforma, de maneira que asnovas funcionalidades proporcionadas pela SDMC tragam os clientes para um novo nível de gerenciamento do ambiente Power.

SDMC VIRTUAL MACHINE

Power Systems Manager

Appliance Management

Director Base DB2 Tivoli andHA Func

Linux

RHEV-H

IVM HMC SDMC

Servidores High-End Não Suportado Suportado Suportado (HW appliance)

Servidores Midrange Suportado Suportado Suportado

Servidores Low-End Suportado Suportado Suportado

Servidores Blades Suportado Não Suportado Suportado

TecnologiasSuportadas

POWER5/5+POWER6/6+POWER7

-POWER6/6+POWER7

Gerenciamento centralizado Não Sim Sim

Quantidade de Sistemas Gerenciados 01 Mais de 01 Mais de 01

Quantidade de Virtual I/O Servers suportados 01 Mais de 01 Mais de 01

POWER5/5+POWER6/6+POWER7

Comparativo das gerações anteriores (IVM e HC) com a nova SDMC

Exemplos de como eram e como ficarão os nomes dos componentes

IBM

PHO

TO G

ALLE

RY

A primeira coisa que me vem em mente quando penso sobre osignificado de relacionamentos du-radouros é que essa é uma equação que se resolve, basicamente, comduas variáveis. No mínimo, porque os relacionamentos podem ir além da relação biunívoca (um para um), podendo engoblar múltiplas intera-ções, um para “n” ou até mesmo “n” para “n” indivíduos.

Uma relação implica em trocas e interação constante, entretanto, onde só uma das partes faz conces-sões, não se trata de relacionamento, mas de simples convivência. Ambas as partes têm que ter a clara percep-ção de que vale a pena.

Quando se trata de um relacio-namento comercial, por exemplo, os envolvidos têm que ter a percepção que ambos ganham é o que os mes-tres da negociação denominam de

percepção ganha/ganha, mesmo que um dos lados se beneficie um pouco menos, mas tem de haver per-cepção de ganhos mútuos. Sem isso não há como caracterizar essa inte-ração como relacionamento.

Outro princípio fundamental para a manutenção de um relacio-namento é que todas as partesenvolvidas, a despeito das dificulda-des, têm de estar firmes e sincera-mente interessadas na busca doentendimento, principalmente, emocasiões em que há posições diver-gentes em jogo.

Isso se aplica a todos os tipos de relacionamentos, sejam comerci-ais, amorosos, familiares, etc. Outro aspecto importante a ser observado é que ninguém tem a capacidade, de unilateralmente, estabelecer um

relacionamento duradouro, se aoutra parte ou partes envolvidas, não tiverem o mínimo interessena busca do mesmo.

Note que não devemos enten-der tempo de existência como defi-nição de duradouro, porque esse sentido implica em ainda existir, permanecer vivo. Algumas vezes,vimos interações que atravessam anos (ou até mesmo décadas) sob constante conflito, sem trocas, cuja única causa da durabilidade é a apa-rente falta de opção para mudança.

Sabemos que sempre existe uma alternativa de mudança, desde que se abra mão de alguns compo-nentes dessa interação. Se isso não existe mais, independentemente de se tratar de um relacionamento ou convivência, o termo a ser usadopara definir duração pode ser curto ou prolongado.

GESTÃO

24 Power Channel Abril Maio Junho 2011

Algumas vezes me pergunto: Por que alguns relacionamentos terminam sem entendermos o que realmente motivou o rompimento? Por que alguns clientes que compram de nós, durante longo período, mudam para a concorrência?O que motivou essa ruptura? Por MOHANDAS LIMA DA HORA

PRINCÍPIO DA BOA VONTADE

Essa concepção já era do conhe-cimento do poeta: “...que seja infinito enquanto dure.” E esse entendimento de vida nos leva à reflexão de quetudo que vive necessita: respirar e sealimentar.

Tudo que vive está em constante transformação e isso faz com que te-nhamos de estar sempre atentos às mudanças de nossos relacionamentos. Essa idéia vem desde a Grécia antiga, quando Heráclito, que já observava que tudo muda o tempo inteiro, por-que nada é fixo, a vida estaria funda-mentada no devir. A grande questão seria: para onde estamos mudando?

Um dos componentes da atmos-fera respirada pelos relacionamentos duradouros é a confiança e, seu ali-mento, a escuta. Quando a confiança se quebra, ou é abalada por algum

incidente não esclarecido, o oxigênio do relacionamento começa a faltar e ele tende a morrer ou a se transfor-mar em convivência.

Quanto ao alimento, escutar éum de seus principais nutrientes eisso implica em estar presente, nãofisicamente, mas no estar com, noreal e sincero interesse pelo outro,seja na dor ou por seu sucesso.

Isso é facilmente percebido emalguns de nossos relacionamentos,onde costumamos ouvir em vez deescutar, achando que, com isso, esta-remos alimentando-o. Para preservar um relacionamento precisamos estar conscientes que ouvir é sentido, qual-quer animal tem essa capacidade, eescutar vai muito além disso.

Estejamos atentos aos nossosrelacionamentos.

EXEMPLIFICANDO...

GOOG

LE -

IMAG

ENS

Abril Maio Junho 2011 25Power Channel

duradouros

MOHANDAS LIMA DA HORADiretor da TalentoDesenvolvimento [email protected]

aSe você interagiu durante anos ou mais

com uma pessoa/cliente, onde trocas eram

exercitadas, mas essa interação não existe

mais, estamos falando de um relacionamento

prolongado.

aSe ao contrário, havia apenas concessões

de uma das partes, estamos falando de uma

convivência prolongada.

aSe você ainda interage, não importa há quanto

tempo, mas não existem trocas, apenas conces-

sões de uma das partes, estaremos falando de

convivência duradoura.

aSe você interage com uma pessoa ou cliente, inde-

pendentemente de quanto tempo, existem trocas e am-

bos têm a percepção de ganhos, ai sim, e só então, es-

taremos falando de um relacionamento duradouro.

DIVU

LGAÇ

ÃO

A estimativa do Ministério das Comunicações é que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) seja reduzido de 15% para 3% e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tomando São Paulo como exemplo, passe de 18% para 7%.

Em 23 de maio o governo federal incluiu os tablets na Lei do Bem, atra-vés da MP 534, que concede a mesma redução fiscal que têm os notebooks e PCs, reduzindo a zero os impostos de PIS/Cofins (9,25%) desses produtos produzidos no país.

A portaria estabelece percentuais de produção nacional de peças e com-ponentes dos tablets, como placas de circuitos, carregadores de bateria, mó-dulos de memória e tela touch screen. Esses percentuais de conteúdo nacio-

nal serão aumentados gradativamente até 2014.

Atenta ao movimento desse setor, a brasileira Moove anunciou que seu tablet Win Tab Moove chegará aopaís em junho, custando a partir de R$ 799. O dispositivo terá tela touchscreen de 10.1 polegadas (reso-lução 1024x600 pixels), memória de 1GB (expansível até 32GB), Wi-Fi, 3G, USB, bateria de 2000mAh e siste-ma Android 3.0 (Honeycomb).

A gigante Motorola é outraque aposta nesse mercado e acaba de trazer o tablet Xoom, que estará dis-ponível para venda por meio das prin-cipais operadoras a partir de junho,pelo preço sugerido de R$ 1.899 (Wi-Fi). De acordo com o fabricante, essa linha de produtos será produzida no Brasil na fábrica de Jaguariúna, inte-rior de São Paulo.

O Xoom possui tela de 10,1 pole-

tem dois núcleos de 1GHz, as cone-xões podem ser via Wi-Fi (com 32GB) ou 3G e o sistema é o Android 3.0.

Com o diferencial de custar prati-camente a metade do preço de alguns dos concorrentes, R$ 1 mil, a chinesa ZTE Corporation (fornecedora mun-dial em equipamentos de telecomuni-cações e soluções de rede) anunciou no final de abril o início das vendas de seu primeiro tablet no Brasil – o V9.

Porém, um ponto fraco é vir com o Android 2.1 – versão anterior ao cria-do para tablets: o 3.0 Honeycomb. Em compensação, pode armazenar até 4 GB (expansível até 32 GB), tem 512 MB de memória RAM, é um GPS, vem com Wi-Fi, câmera padrão de 3MP, lei-tor de música e vídeo com suporte ao Mp4, compatibilidade de formatos de imagem padrão, Bluetooth e bateria de alta capacidade.

Além de tela touch screen TFT de 7”, pesa apenas 403 gramas, vem com sistema de chamada de voz e acesso à internet por meio da rede 3G (HSUPA), que representa velocidade de download de até 7,2 Mbps e de uplo-ad de até 5,76 Mbps. A meta da ZTE é audaciosa: vender, ainda este ano, 150 mil unidades no país.

ESPECIAL

26 Power Channel Abril Maio Junho 2011

DA REDAÇÃO

Tabletacelerana corridamobileno paísPara incentivar a produção local de tablets, o governo anuncia a desoneração desses equipamentos, o que pode acarretar em uma redução superior a 30% no preço final no mercado local em comparação aos similares importados.

Xoom - o novo modelo de tablet da Motorolaserá produzido no interior de São Paulo

O Win tab, produto da brasileiraMoove está chegando aomercado nacional

gadas com resolução 1280x800 pixels (similar ao iPad), câmera frontal de 2MP para vídeocha-madas, outra câmera tra-seira de 5MP para fotose 32GB de capacidade in-terna. Seu processador

Foto

s: G

OOGL

E -

IMAG

ENS

PRÓXIMOS LANÇAMENTOS Já a sensação do momento, o

iPad2, da Apple, está previsto para chegar nas prateleiras de lojas físicas, online e no site brasileiro da fornece-dora neste mês de junho.

As primeiras unidades seriam im-portadas para suprir a falta de alguns modelos da primeira geração do ta-blet, como a versão Wi-Fi de 16GB, que já estão esgotados no país.

No início de abril, a presidente Dilma Rousseff, em visita à China,assinou um acordo com a Foxconn(fabricante terceirizada dos produtos Apple) para que a empresa instale uma segunda unidade fabril no Brasil e inicie a produção dos equipamentos da Apple, entre eles o iPad 2, aindaeste ano. Fato que poderá ocorrerem meados de novembro.

No mercado local ainda não épossível saber quanto custará o novo tablet da Apple, mas segundo dados da Abinee, um equipamento desses produzido no país (com as isenções fiscais prometidas pelo governo)poderá custar cerca de R$ 990.

No decorrer do ano, outros for-necedores também prometem trazer ao país modelos com recursos dife-renciados.

A Lenovo, por exemplo, pretende lançar uma nova versão de tablet com tela de 23 polegadas. A intenção da fa-bricante é que seu equipamento ultra-passe o conceito atual de mobilidade, podendo ser levado para cada cômodo da casa ou do escritório, utilizandoteclado físico ou ser usado como um aparelho de TV.

Com lançamento previsto para o início do segundo semestre, a japone-sa Sony afirma que terá dois modelos diferentes, chamados (por enquanto)

de “S1″ e “S2″.O primeiro terá tela de 9,4 pole-

gadas e, como diferencial, uma “alça” na parte traseira, o que permitirá ao tablet ficar mais inclinado quandocolocado deitado em uma superfícieou ser pendurado.

Já o S2 terá duas telas de 5,5”cada uma, com a possibilidade de ser dobrada ao meio para facilitar, ainda mais, o transporte. Tanto o S1 como o S2 rodarão Android 3.0 Honeycomb e

terão integração com: o PlayStation, o serviço de músicas Qriocity,e-books pela Reader Store da Sony, entre outros. Os tablets ainda não têm previsão de preço para venda.

Na mesma linha, a Acer trará ao mercado mundial o Iconia, que aca-ba de ter sua pré-venda liberada pela Amazon e, por enquanto, com preço apenas em libras, £ 299,99. Em dóla-res, o valor aproximado é de USD 485 e a previsão de entrega do pri-meiro lote é ainda neste semestre.

Entre seus diferenciais, segundo o fabricante, existirá a possibilidade de rodar vídeo em 1080 px (paraexibição em outra tela usando uma porta HDMI), resolução da tela de 1024x600 pixels em 7 polegadas,sensível ao toque.

Assim como muitos de seus con-correntes, o sistema será o Android 3.0 Honeycomb que rodará em 512 MB de RAM no processador Tegra 2 e capacidade de 8 GB interno.

Abril Maio Junho 2011 27Power Channel

O iPad2continua

no topo dapreferência

nacional

DOBRÁVEL E ARROJADO

O designer holandês Niels van Hoof criou um novo conceito para os note-books que, ao serem dobrados em três partes, ficam menores do que os tablets. Sob o codnome Feno, o computador usaria uma tecnologia para telas OLEDflexíveis que permitiriam que o aparelho fosse “enrolado” ao redor do teclado.

Mesmo com tamanho reduzido, o designer adicionou ao protóti-po um leitor de disco óptico na lateral do aparelho, que pode demorar alguns anos para ser lançado até que as telas OLED flexíveis tenham o preço reduzido.

O novo conceitode portátil utilizatela OLED flexívele tem tambémum mouseembutidona lateral

Plataforma permiteà distribuidora ter umaTI melhor estruturada, madura e com dispo-nibilidade adequadapara acompanharseu crescimentoDA REDAÇÃO

28 Power Channel Abril Maio Junho 2011

Com meio século de existência e sedeem Ribeirão Preto, no Interior de São Paulo,a Drogacenter é especializada na distribuição de medicamentos, higiene pessoal e cosméti-cos, atendendo farmácias, drogarias e perfu-marias de diversas regiões.

A tradição da empresa está alinhada àmodernidade que a tecnologia oferece em TI, sustentando um agressivo crescimento dosnegócios nos últimos anos.

Essa estratégia de expansão impulsionou um dos principais investimentos em tecnolo-gia: a adoção da plataforma Power.

Segundo Vergílio Canalle, gerente deinfraestrutura de TI da Drogacenter, a im-plantação significou um grande passo paraa empresa sair de um sistema proprietário, com máquinas que estavam ficando obsoletas, para uma plataforma flexível, ágil e com alto grau de disponibilidade.

“Precisávamos atualizar as tecnologiasutilizadas para termos um gerenciamentomais eficiente da área e evitarmos, possíveis, impactos ou interrupções nos processos deoutros departamentos da companhia”, explica o executivo.

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Power trazagilidade

à Drogacenter

Foto

mon

tage

m G

OOGL

E IM

AGEN

S

O objetivo era ganhar disponibilidade e criar proatividade no ambi-ente de TI, além de aumentar a flexibilidade de forma inteligente, tudo dentro da possibilidade de orçamento com TI. “Sem a tecnologia Power não seria possível cumprir essas metas”, afirma Canalle.

Hoje a TI da Drogacenter possui uma plataforma que roda os siste-mas de forma eficiente, processando todas as informações necessáriaspara a operação da empresa, e no tempo que os negócios demandam.

“A área de TI ganhou confiabilidade porque a plataforma Power trouxe um conjunto de vantagens, com um ERP hospedado em um hard-ware confiável e que nos proporciona a base para automatizar e crescer de forma escalável, com foco no aumento do volume de faturamento”, explica o gerente.

Com a tecnologia Power, o ambiente da companhia evoluiu paraum sistema Client Server – o que permitiu o aumento do parque de desktops, uma comunicação mais ágil entre os departamentos e pro-cessos mais racionais e transparentes.

O escopo do projeto incluiu a utilização do servidor em alta dispo-nibilidade, através do produto PowerHA, o que complementa o altonível de disponibilidade de um servidor Power, em uma solução quepermite que, caso um servidor tenha problema, o outro assuma seminterrupção o funcionamento da distribuidora, que opera 24x7.

Segundo Canalle, a confiabilidade da marca IBM e o ótimo relacio-namento entre as empresas, também fizeram parte do conjunto de fato-res decisivos na adoção da tecnologia Power. E, em conjunto com a inte-gradora e Business Partner IBM, Microset, o projeto foi um sucesso,onde a escolha pela Big Blue deixou para trás concorrentes como HPe SUN.

Na Power a distribuidora roda o servidor de banco de dadosOracle e todo o ambiente de TI, que utiliza o sistema operacionalAIX, cujo grande diferencial é a segurança e confiabilidade. Ao todo,essa infraestrutura sustenta um volume de dados de 5TB.

Canalle lembra que antes de adotar a plataforma IBM Power Systems eram recorrentes os problemas de performance na realização dos procedimentos fiscais diários. A partir de testes no laboratório da fornecedora, dimensionou um modelo 550 POWER6 como o mais

DROGACENTER

Abril Maio Junho 2011 29Power Channel

MICROSET INFORMÁTICA

VERGÍLIO CANALLE,

Gerente de

Infraestrutura de

TI da Drogacenter

DIVU

LGAÇ

ÃOPresente há 14 anos no mercado de TI e sediada em Franca,

interior paulista, a Microset Informática é uma empresa

integradora de soluções e Business Partner IBM, oferecen-

do aos seus clientes soluções completas em TI.

Tem como principal solução o ERP Fab64, composto por um

conjunto de módulos, organizados em Ciclos de Atuação,

totalmente integrados que possibilitam a gestão informati-

zada completa das empresas.

A solução atende tanto as áreas internas (Faturamento,

Contabilidade, Finanças, etc.) como unidades externas

(Automação de Vendas, Apontamentos de Campo,

etc.), proporcionando uma visão integral do negócio

em tempo real.

O Grupo Drogacenter emprega atualmente mais de 2 mil profis-

sionais (diretos e indiretos) e mantém frota própria com uma es-

trutura logística totalmente informatizada, com equipamentos

especializados em seus segmentos de atuação.

Hoje, a distribuidora Drogacenter atende cerca de 12 mil clien-

tes mensalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais,

Goiás e Rio de Janeiro, com mais de 8 mil itens, entre medica-

mentos e perfumaria em seu portfólio.

adequado para proporcionar aperformance necessária para osnegócios da Drogacenter.

Ele acrescenta que os equipa-mentos anteriores eram subutiliza-dos e o acesso aos dados tinhagargalos, resolvidos com a novainfraestrutura. Para o futuro, a TI da Drogacenter planeja, ainda este ano, virtualizar o banco de dados com base na tecnologia Power, o que contribuirá para o maior desa-fio da área: definir os processosem um ambiente documentado e gerenciado. “Novos desafios, para suportar este crescimento acelera-do, mas de forma ordenada” com-plementa.

Sua missão é dar crédito com excelência e maxi-mizar a satisfação de seus clientes internos e exter-nos, por isso, a CrediShop faz constantes investi-mentos em tecnologia para atingir seu maior objeti-vo: ser a melhor e maior referência em sistema de cartões de crédito das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Dessa forma, o crescimento sustentável é parte da política da empresa ao inovar constantemente, cri-ando novos produtos e serviços – como o Seguro Premiado CrediShop, resultado de uma parceria que agrega mais segurança e facilidade para seus associ-ados.

Para garantir o sucesso da operação, a compa-nhia decidiu, desde sua fundação, utilizar a linha Risc da IBM, com tecnologia de RAS inspirada em mainframes (veja detalhes na matéria de capa da edição 05 da Power Channel).

“Essa decisão sempre foi baseada na alta capaci-dade, confiabilidade e a disponibilidade apresentada pelos equipamentos da fornecedora (como os main-frames, por exemplo) utilizados em outras empresas do nosso Grupo em épocas anteriores”, ressalta Luis Aécio Germano Magalhães, Diretor Superinten-dente da CrediShop.

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

DA REDAÇÃO

Ao longo dos seus 11 anos de existência e conquistas, com mais de meio milhão de asso-ciados, a CrediShop tem como foco seu principal produto, o cartão próprio CrediShop, além da administração de cartões de outras empresas e parceiros.

DIVU

LGAÇ

ÃO

30 Power Channel Abril Maio Junho 2011

CrediShopconfia àplataformaPowero sucessode suaoperação

LUIS AÉCIO GERMANO MAGALHÃES,Diretor Superintendente da CrediShop

Foto

mon

tage

m -

GOO

GLE

IMAG

ENS

O executivo explica que o uso dessa plataforma nos anos que se seguiram confirmaram o acerto da escolha, porque durante 10 anos a TI da companhia roda nessa plataforma, realizando, de forma eficiente, todo o processamento do Cartão Credishop e demais cartões que a empresa administra.

“A decisão por Power foi acertadíssima. Sempre trabalhamos em regime 24x7, e nunca tivemos uma ocorrência de hardware nem problemas com o siste-ma operacional AIX, fatos que são comuns em outras tecnologias, como travamento, incompatibilidade de aplicativos de terceiros, lentidão, etc.”, comemora Magalhães.

Devido ao crescimento acelerado da companhia e de sua expansão, não houve dúvida na hora de adqui-rir uma nova infraestrutura moderna e flexível, que pudesse acompanhar os negócios da empresa. Dessa forma, o ambiente evoluiu para a linha POWER6 e, em abril deste ano, para as novas máquinas POWER7.

A administradora mantém fidelidade tanto às má-quinas Risc IBM quanto ao Business Partner, a Hitec Informática, responsável pela implementação de todo o hardware IBM em uso na companhia desde sua fun-dação.

“Não hesitamos na escolha, pautada na presença contínua da Hitec, parceira IBM, na região e em nos-so alto grau de satisfação com os equipamentos da fornecedora em operação na empresa”, enfatiza o su-perintendente da CrediShop.

Ele afirma que, principalmente, em uma admi-nistradora de Cartões de Crédito, que tem como cora-ção da operação o processamento de transações de vendas nos estabelecimentos e exige alta disponibili-dade dos meios de pagamento, a infraestrutura preci-sa ser a mais confiável possível porque seu ambiente jamais pode parar ou ter o processamento das tran-sações interrompido, nem que seja por alguns minu-tos.

Por esse motivo, foram adquiridas quatro máqui-nas POWER7, sendo que duas rodarão os principais aplicativos da empresa. “As outras duas P7 serão uti-lizadas na contingência e no processo de expansão do cliente em outros Estados do Nordeste”, explica Ozanan Bezerra Oliveira, gerente de negócios da Hitec Informática.

Para Magalhães, a confiabilidade dos equipamen-tos IBM nesse quesito foi de inestimável valor para a credibilidade, consolidação e crescimento do Cartão CrediShop na região, desde o início de sua operação.

“Entre as metas futuras da companhia, em curto prazo, está alavancarmos os negócios em outras re-giões do Nordeste e nosso porto seguro serão as no-vas máquinas POWER7”, planeja o executivo.

CREDI-SHOP

Abril Maio Junho 2011 31Power Channel

Especializada em prover soluções de Tecnologia da Informação na medida exata das necessidades dos clientes, a Hitec Informática atua no mercado de TI desde 1995 com atendimento altamente qualificado nos Estados do Maranhão e Piauí.

Com o apoio da distribuidora Ingram Micro na elaboração dos projetos, a Hitec fornece na região em que atua as melhores condições comerciais e técnicas, com o objetivo de prover aos clientes um alto grau de satisfação.

Em sua equipe, conta com profissionais especializados em IBM, residentes na re-gião e com vasta experiência em instalações físicas de todas as plataformas da fabricante, assim como nos Sistemas Operacionais AIX, LINUX, entre outros e os Bancos de Dados Oracle e Adabas.

A CrediShop, sediada em Teresina (PI), tem como principais áreas de atuação as re-

giões Nordeste e Norte do país, onde atua desde novembro de 1999 no setor de admi-

nistração de cartões de crédito.

A rede de estabelecimentos comerciais filiados à CrediShop é bastante diversifica-

da, englobando desde lojas de confecções, tecidos e calçados, supermercados, far-

mácias e restaurantes, até clínicas, hospitais, postos de combustíveis e autopeças.

A CrediShop atua nos Estados do Piauí, Maranhão, Pará e Tocantins, com uma

rede composta por mais de 15 mil estabelecimentos filiados e mais de 620 mil

associados com cartões ativos.

HITEC INFORMÁTICA

Loja CrediShopem Teresina

Loja CrediShopem Teresina

GOOG

LE IM

AGEN

SGO

OGLE

IMAG

ENS

DA REDAÇÃO

Companhia adere ao ambiente IBM devido sua alta escalabilidade, performancee certeza de evolução

Foto

mon

tage

m G

OOGL

E IM

AGEN

S

32 Power Channel Abril Maio Junho 2011

Iochpe-Maxion Divisãode Rodas e Chassismigra para plataforma Power

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

FERNANDO BORGESCoordenador de TIda Iochpe-Maxion

DIVU

LGAÇ

ÃO

O acelerado crescimento do mercado automobilístico nos últi-mos dois anos, bem como novas re-gras governamentais para o seg-mento, trouxe a necessidade de rápi-da adequação das empresas do setor a essa demanda.

Nesse cenário, a Iochpe-Maxion, Divisão de Rodas e Chassis, instalada no município de Cruzeiro, Estado de São Paulo, deci-diu que era o momento de um posi-cionamento mais agressivo de sua TI, reestruturando-se para a expan-são que o mercado requeria.

“Precisávamos de uma solução que suportasse a nova realidade, por-que o ambiente em uso não atendia mais a demanda de negócios em per-formance, disponibilidade e armaze-namento de dados. Isso nos levou a

buscar alternativas no mercado para um novo ambiente, robusto, com per-formance, escalabilidade e, princi-palmente, maior confiabilidade”, afir-ma Fernando Borges, coordenador de TI da Iochpe-Maxion.

Um desafio que exigiu meticu-losa análise de tecnologias ofereci-das e adotadas com sucesso em TI. A Iochpe-Maxion analisou diversas soluções de mercado e optou pela proposição da IBM, apresentada pe-la Core Technologies baseada nos novos processadores POWER7, composta por dois servidores mode-lo 750, com 6 cores processadores e um storage DS5020, com discos de alta performance.

“Toda a infraestrutura suporta o Banco de Dados Informix e o ERP que comanda a linha de produ-

ção e realiza a gestão do nossonegócio, sendo responsável nãosó pelo controle do chão de fábrica, mas (principalmente) pelas métricas de desempenho do negócio, funda-mental para a revisão e orientação

Abril Maio Junho 2011 33Power Channel

IOCHPE-MAXION

A Iochpe-Maxion, Divisão de Rodas e Chassis, divisão do Grupo Iochpe-Maxion, atua exclusivamente na área industrial, pro-duzindo e comercializando componentes pa-ra o setor automotivo, com suas operações voltadas para quatro segmentos automotivos: rodas em aço para pneus para caminhões e ônibus, para tratores/máquinas agrícolas e veículos fora-de-estrada, chassis para veí-culos comerciais/caminhões e ônibus e lon-garinas, travessas e estampados estruturais.

A companhia destina parte significativa de sua produção ao mercado externo, aten-dendo mais de 40 países nos cinco continen-tes e, no Brasil, abastece as principais mon-tadoras instaladas no país.

Além disso, utiliza centros de distribui-ção em Toronto (Canadá), Tultitlan (México) e Norfolk (USA) e abastece os continentes euro-peu e asiático por meio de sua unidade fabril localizada em Nantong, localizada na China.

CORE TECHNOLOGIES

DIVU

LGAÇ

ÃO

GOOG

LE I

MAG

ENS

RODOLFO MIRANDA,Gerente de Tecnologia da

Informação da Iochpe-Maxion

das ações do corpo diretivo e dapresidência”, explica Rodolfo Miranda, gerente de Tecnologiada Informação da Iochpe-Maxion.

O executivo ressalta que entre os principais diferenciais do projeto o ponto fundamental foi a elevadacapacidade de processamento do POWER7, sua extrema confiabili-dade e maior disponibilidade, aliado a uma solução eficiente e segura de disponibilidade em ambientes de missão crítica por meio do PowerHA.

“Somando ao projeto, a solução de armazenamento está dimensio-nada para suportar a demanda atual e o crescimento futuro dos dadosarmazenados e processados”, afirma Ricardo Germano, gerente de con-tas da Core Technologies.

Segundo Miranda e Borges,os principais objetivos desse projeto é a garantia de evolução da plata-forma Power Systems.

“O ambiente IBM nos garanteescalabilidade, alta disponibilidade, estabilidade, renovação tecnológicae a certeza de estarmos preparados para o crescimento dos negócios com respostas rápidas para as soli-citações das demais áreas da empre-sa”, completam os executivos da Iochpe-Maxion, que planejamimplementar uma solução de site backup e outra de Disaster Recovery, em breve.

A Core Technologies é especialista nosdesafios de TI, oferecendo serviços, soluções e produtos sob medida para as mais diversasnecessidades do mercado, garantindo sempre alto valor agregado aos seus clientes. Assim, vem acumulando cases de sucesso que com-provam sua excelência no assunto.

Os clientes da Core Technologies contam com suporte e infraestrutura de alto padrãoe profissionais altamente capacitados pelosmaiores fabricantes de tecnologia do mundo.

Com o uso estratégico da TI, asempresas conseguem otimizar custos,maximizando recursos, gerando integra-ção e eficiência no dia a dia.

A Core possui vasta expertise emimplementação de infraestrutura dedata center e soluções em ambiente SAP, além de colecionar cases em consolida-ção, virtualização e armazenamento dedados, entre outros.

34 Power Channel Abril Maio Junho 2011

OPINIÃO

SEGUNDO ESTUDO REALIZADO PELO BANCO DE INVESTIMENTO MORGAN STANLEY, ATÉ 2013 MUITAS PESSOAS PASSARÃO A ACESSAR A INTERNET MAIS PELOS APARELHOS MÓVEIS DO QUE EM EQUIPAMENTO FIXOS.A MOBILIDADE VIROU PRIORIDADE MUNDIAL. POR CARLOS ERES

setores da indústria, especialmente o bancário, enfrentam um desafio, embora também seja uma grande oportunidade: os sistemas operacionais mobile ofere-cem plataformas para alcançarem um público mais vasto e de maneira mais personalizada.

É somente uma questão de tempo para que uma infraestrutura baseada em NFC (Near Field Communication), tecnologia de comunicação em área próxima que troca dados entre dispositivos que este-jam a poucos centímetros um do outro, se torne realidade.

A disponibilidade de larguras de bandas mais amplas como LTE (Long Term Evolution) e a integração da TV móvel em dispositivos também estão criando novos canais de acesso aos consumidores.

Outra novidade é a tecnologia da reali-dade aumentada, com reconhecimento de imagem, que torna possível desenvolver novos tipos de aplicações bancárias.

Por exemplo, o usuário pode fotografar um formulário de transferência bancária, preenchê-lo automaticamente com os detalhes de sua conta e completar a tran-sação com segurança.

Porém, para que os bancos tenham sucesso, o crucial será a forma com que combinarão suas estratégias de negócios

Para personalizar ainda mais os dispo-sitivos, durante a Mobile World Congress 2011, realizada em Barcelona, os fabri-cantes evidenciaram que não querem apenas desenvolver smartphones capa-zes de fazer tudo. Porque eles estão cada vez mais preocupados com as preferênci-as dos usuários.

Os fãs de games foram apresentados ao Sony Ericsson Xperia PLAY, que, essen-cialmente, é o cruzamento entre o smart-phone e o PlayStation portátil – que utiliza os chips POWER. Além da expansão signi-ficativa da capacidade de armazenamen-to e processamento, os novos produtos têm em comum o desenvolvimento adequado para a era de cloud computing.

Deslocando operações complexas para a nuvem, os smartphones tornam-se ainda mais enxutos, requerendo menos bateria, por exemplo. Em adicional, na nuvem há mais diversidade nas ofertas e o vencedor será decidido pelos usuários por meio de atributos chaves como sensibili-dade ao contexto, personalização, simpli-cidade de uso, escalabilidade sobre várias plataformas, como integração de TV, por exemplo, e, mais do que qualquer coisa, a confiança do consumidor.

O que isso significa para o mundo corporativo? Companhias em todos os

com a evolução dinâmica dos sistemas mobile.

É fundamental que os gestores tenham percepções detalhadas de seus próprios negócios e um bom entendimento do estilo de vida de seus clientes, cercados por mundos recém-criados.

O que eles desejam? E, principalmente, o que esses novos mundos podem ofere-cer? São perguntas fundamentais que devem ser respondidas pelas instituições financeiras que queiram se aventurar no universo mobile.

Panoramada mobilidade

CARLOS ERESDiretor geral daGFT na Espanhae responsável peloGrupo GFT para osul da Europa eAmérica do Sul

DIVU

LGAÇ

ÃO

MAIORCONFIABILIDADEPOR PREÇOS DE X86!

Se a sua melhorferramenta derecuperaçãoainda é o

Chegou a hora de armazenar seusdados em um ambiente realmente seguro!

1 x Servidor IBM Power 720 Express

4 x cores POWER7 3.0GHz

8 x GB Memória DDR3 1066Mhz (expansível a 64GB memória)

2 x Discos internos 146GB 15 krpm SAS (expansivel a 6 Discos)

1 x DVD RAM interno

1 x HBA FC 8GB 5735

2 x Fontes 1725W

1 x 1GB quad-port ethernet

Garantia de HW 36 mesescom atendimento 9x5

Sistema OperacionalAIX 4-cores com 3 anosde manutenção de SW(Linux opcional)

Se você utiliza banco de dados Oracle, DB2, mySQL, Progress ou Informix

PRESTE ATENÇÃO NESTA OFERTA:

Sobre os servidores IBM Power System:

Sua arquitetura foi especialmente desenhada para ser muito mais segura e confiavel, quando comparada à arquitetura Intel x86.

Mais de 95% dos servidores Power instalados rodam aplicações de missão crítica nas empresas.

O Sistema Operacional AIX apresentou o menor downtime entre os principais sistemas operacionais de mercado.

(**) SOURCE: Unix, Linux Uptime and Reliability Increase; Patch Managment Woes Plague Windows ©2008 Yankee Group Research, Inc. All Rights Reserved.

HOURS OFDOWNTIME PER YEAR**

Garanta adisponibilidade de seus dados:

Servidores Power + AIXsão mais disponíveis queservidores x86 + Windows!

OFERTA VÁLIDA ATÉ 30/07/11 OU FINAL DE NOSSOS ESTOQUES - (*) Consulte condições de financiamento e outros detalhes da oferta em http://www-01.ibm.com/finder/expressadvantage/br/pt/servidores_topic.wss

AIX HP-UX Solaris Windows

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

Ctrl-Alt-Del...Ctrl-Alt-Del...

DISTRIBUIDORES DESTA SOLUÇÃO

0800-770-9443 | www.acao.com.brAv. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 Bloco D - 11º andar

CEP 04726-170 - Chácara Sto. Antônio - São Paulo - SP

[email protected]

* À VISTA: R$ 15.000,00 ou 36 x R$ 539,62

(11) 2078.4200

CEP - Barueri - SP

[email protected]

| www.ingrammicro.com.brAv. Piracema, 1341 - Tamboré

06460-030