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NOTÍCIAS

24.JUL.2012 N.583

www.aese.pt

OPINIÃO

Os mercados emergentes

NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

A “grande école” que quis deixar de ser elitista

O consumo de cannabis antecipa o desenvolvimento de psicoses

A Internet é a grande universidade aberta

AGENDA

Twitter: o que é que faz o pássaro piar

Marketing para Médicos Dentistas e Estomatologistas na AESE

Apresentação do livro “A Política, o justo e o bem” Lisboa, 18 de setembro

“Não podemos ser o que não somos, mas podemos ser muito mais do que somos”

Nascidos mortos: a praga escondida

“Cuando la ayuda es el problema”

EUA: Descargas piratas suscitam admoestação

Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 17 e 24 de setembro, 1 e 8 de outubro

Início do 12º Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 4 de outubro

Como desenvolver a minha capacidade relacional ? Lisboa, 22 a 24 de outubro

O Caso “Clube Pedigree & Whiskas”

O PADIS e o espírito ímpar da AESE

Como tornar-se profissionalmente mais feliz

A macroeconomia brasileira Lisboa, 20 de setembro

PADIS Porto, 24 de setembro Lisboa, 25 de setembro

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As TICE num futuro desafiante:

Dirigentes e académicos reuniram- -se na AESE no dia 26 de junho, para, em conjunto, definirem planos de ação em função das tendências que se preveem que as Tecno-logias de Informação, Comunicação e Eletrónica venham a seguir no futuro. A AESE juntou-se à TICE.PT, à BTEN e à Inova-Ria para pensar e agir em função da evolução das cidades, das empresas, das fábri-cas, das casas e das academias. Este “encontro de vários especia-listas” entre os quais Alumni da AESE é, segundo o Professor José Ramalho Fontes, uma oportunidade de estimular “a inovação para que a economia seja vivida de uma forma mais saudável.” Sendo o primeiro evento público em que aparece esta rede de par-ceiros dedicada ao empreendedo-

rismo, internacionalização e inova-ção, Sérgio Lorga, da BTEN, afas-tou a possibilidade de se pretender do encontro um exercício de “adivinhação”. Foram constituídos grupos de trabalho entre os partici-pantes a fim de “no final do dia, se encontrarem oportunidades para construir propostas competitivas em parceria na indústria nacional. As vantagens competitivas em análise baseiam-se em tecnologias com ganhos sociais e económicos. A sociedade faz-se da visão que temos dela própria. Por isso, os grupos debruçaram-se primeira-mente sobre o mercado e os comportamentos do ponto de vista mais sociológico (definição e estra-tégia, know why); num segundo momento, foi avaliada a direção a seguir (know what) e o papel das tecnologias (know how), os seus desafios e caminhos a percorrer; e,

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“Não podemos ser o que não somos, mas podemos ser muito mais do que somos”

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26 de junho de 2012

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Promotores do evento, com Carlos Oliveira

Augusto Mateus, Professor e ex- -Ministro da Economia, fez as reflexões finais do evento

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posteriormente, foram identifi-cadas as plataformas e/ou os produtos a desenvolver. Carlos Oliveira, Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, encer-rou o encontro, mostrando grande curiosidade e entusiasmo pela ini-ciativa e pelo trabalho desenvolvido pelos participantes. Em Portugal, o “trabalho de cooperação acontece vezes de menos. Temos de deixar de falar e passar a fazer. Há uma quantidade de áreas em que Por-tugal pode ser competitivo.” Aquilo que acredita ser funda-mental é haver empresários capa-zes de pôr em prática uma estra-tégia, tendo em conta indicadores tais como: a criação de emprego, a exportação e o aumento da fatura-ção. “Estes eventos são fundamen-tais para levar os atores a cooperar. Temos conhecimento e infraestru-turas que ombreiam com a Europa. Temos que apostar no software de forma simples e com assertividade na criação de mais valor.” Relativamente aos incentivos públi-

cos, “há limitações, que não podem ser inibições.” O Secretário de Estado apelou ao foco nas soluções. Para além do QREN, existem sistemas de incentivo à investigação e ao desenvolvimento. “Temos de criar mais empresas que enquanto spin offs, possam apro-veitar o conhecimento para criação de valor económico. Aumentar o número de empregos e faturação “passa pelos empresários. Não cabe ao governo solucionar, mas ajudar a resolver barreiras de contexto.” Carlos Oliveira destacou a “dificul-dade enorme de absorção do número crescente de doutorados em Portugal. Precisamos cada vez mais de um encontro entre as universidades e as empresas. Esta ligação tem de acontecer mais cedo e ser mais simbiótica, para haver a correspondente criação de valor. Os polos e os clusters têm que ser cada vez mais susten-táveis” e basearem-se em eventos desta natureza, para provocarem impactes efetivos na economia. Em jeito de conclusão, Carlos

Oliveira acrescentou que as TICE pertencem a um setor “que pode dar ainda mais cartas, haja lide-rança e vontade de executar, com uma visão mais integrada. Não podemos ser o que não somos, mas podemos ser muito mais do que somos.”

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Carlos Oliveira, Secretário de Estado

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“A AESE lança o Programa de Marketing para Médicos Dentistas e Estomatologistas, de 10 a 14 de setembro. Esta formação visa exercitar os profissionais da área para impul-sionar uma mudança efetiva, imediata e duradoura nas organiza-ções. Criado para melhor definir uma estratégia de atração, venda, satisfação e fidelização dos seus pacientes (clientes), o objetivo des-te programa consiste em identificar oportunidades de melhoria, bem como, estabelecer um plano de ação. Paulo Vaz Guimarães (10º Execu-tive MBA AESE/IESE), como Médi-co Dentista, considera que “a nossa atividade profissional de medicina dentária para além da vertente té-

cnico-científica e profissional (ba-lizada pelas boas práticas e deon-tologia), está também associada à consciencialização de que o con-sultório ou clínica dentária é uma empresa. O sucesso na profissão está por isso relacionado com a capacidade de observação das mu-danças que ocorrem no mercado e a consequente inovação dos servi-ços em face das necessidades e desejos dos nossos pacientes. O marketing torna-se numa ferra-menta vital para a nossa profissão, reforçando o conhecimento e práti-ca de áreas complementares à nossa.”

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Marketing para Médicos Dentistas e Estomatologistas na AESE

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4 CAESE julho 2012

Novo Programa na AESE De 10 a 14 de Setembro de 2012

Paulo Vaz Guimarães

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“Ao frequentar o PADIS tive uma enorme oportunidade de aumentar os meus conhecimentos de gestão, tendo em conta sobretudo um mé-todo de estudo inovador baseado num conjunto de estudos de casos com forte adequação aos desafios que enfrento na minha atividade profissional.” Rosa Valente de Ma-tos, Presidente do Conselho Dire-tivo da ARS do Alentejo, Alumna do PADIS da AESE, sublinhou “a cultu-ra de excelência que pude partilhar, quer no plano dos conteúdos, quer no plano do relacionamento entre as pessoas.”

O PADIS, concebido a pensar nas necessidades e nos desafios sen-tidos pelos responsáveis de Alta Direcção de Instituições de Saúde, terá novas edições no Porto e em Lisboa, com início a 24 e a 25 de setembro, respetivamente.

O Diretor do Programa, o Prof. José Fonseca Pires, considera que “o contexto exigente em que se vive, caraterizado por um conjunto de medidas de contenção, de controlo orçamental e de rarefação dos prestadores de cuidados de saúde, sem paralelo na história do sistema de saúde português, cons-titui uma dura prova para os altos dirigentes do setor”.

Jorge Penedo, Adjunto do Diretor Clínico do Centro Hospitalar de Lisboa Central, considerou que o PADIS foi “doze semanas em que as relações humanas, o seu desenvolvimento e o incentivo à criação de um espírito de corpo foram constantes. O aluno e a pessoa andaram sem-pre lado a lado. A competitividade surgiu sempre temperada pelo esti-

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O PADIS e o espírito ímpar do programa e da escola

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5 CAESE julho 2012

AESE Saúde Em novembro, em Lisboa e no Porto

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mulo ao relacionamento inter-pessoal. Os almoços, os lanches (com uns pastéis de nata de sonho), a ida à Clínica Universidad de Navarra permitiram criar um espírito entre todos que, estou certo, não existe noutras escolas de gestão e constitui uma impor-tante mais-valia da AESE.” “Este programa viria a revelar-se para mim do maior interesse”, para Vasco Mascarenhas, Coordenador da área de Radiologia Osteoarti-cular do Hospital da Luz.

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6 CAESE julho 2012

Jorge Penedo, do Centro Hospitalar de Lisboa Central

Vasco Mascarenhas, do Hospital da Luz

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Pensar na segunda fase da carreira é cada vez mais uma oportunidade para os dirigentes e executivos recriarem o seu percurso profissio-nal de acordo com a experiência, motivações e disponibilidade do momento. Luis Manuel Calleja, Professor da AESE e do IESE, explicou como gerir as expetativas, os contactos e a experiência na sessão de continuidade do dia 28 de junho de 2012. Regra geral, é possível identificar fases de reflexão e atuação que decorrem do estádio, da idade e da maturidade em que as pessoas se encontram. Para o Professor, exis-tem "períodos em que se fazem escolhas que organizam a vida. Por exemplo, entre os vinte e os trinta anos, escolhe-se uma profissão, contrai-se matrimónio, formula-se um projeto existencial." Posterior-mente, haverá "períodos em que se avaliam as escolhas previamente

tomadas. Os períodos de transição podem ser suaves e levar a uma confirmação das estruturas prece-dentes, ou constituir mudanças de rumo, em situações como de crise." Mais do que pela idade, a segunda carreira tende a começar devido a circunstâncias profissionais e pes-soais. Uma carreira atual menos estimulante ou compensadora, a obsolescência do negócio ou, inclusivamente, a rápida progres-são profissional na empresa até ao topo, são apenas algumas das cau-sas que o Professor aponta como indutoras de um recomeço. "É frequente descobrir que aquilo que tanto desafiava e motivava em ter-mos de poder, influência, posição, etc., agora desaponta o dirigente, acabando por prevalecer a falta de realização plena. Por vezes, um profissional pode ter conseguido concretizar obras significativas no plano pessoal, cultural, em face de

Sessão de Continuidade sobre a segunda fase da carreira

7 CAESE julho 2012

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Como tornar-se profissionalmente mais feliz

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28 de junho de 2012

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de um custo emocional despropor-cionado, tendo em conta as capa-cidades e circunstâncias." Ao refletir sobre as mulheres diri-gentes que optaram pela progres-são na carreira, em detrimento da família, Luis Calleja admite ser fre-quente descobrirem, mais tarde, como a gestão familiar pode ser um exercício exigente, adaptável à profissão que exercem. “Após os primeiros anos como profissionais, e depois de abrirem um parêntesis familiar - marido, filhos, casa, etc. -, as mulheres descobrem que as suas capacidades diretivas tiveram uma evolução paralela ao seu amadurecimento pessoal, compe-tindo perfeitamente com os seus colegas mais técnicos, mas menos “completos”, em termos execu-tivos." Embora a segunda fase da vida profissional mantenha tendencial-mente o dirigente no mesmo ramo de atividade, subjetivamente, impri-me uma mudança significativa na vida. "A mudança pode ocorrer, inclusivamente, na própria empre-

sa em que trabalha. De qualquer forma, o novo desafio visa res-ponder a capacidades, sonhos e interesses deixados de lado duran-te anos, por razões muito diversas. Não é algo meramente "interes-sante", mas arrebatador, apaixo-nante no empenho do melhor da própria pessoa, atendendo a cir-cunstâncias pessoais, sociais, familiares e de saúde. Pode até tratar-se da mesma atividade noutro país, ou então de serviço público, uma função política, artística…” Um dos argumentos para não arriscar nesta aventura, apesar do dirigente sentir “voca-ção”, é a questão financeira. Felizmente, nos últimos tempos, as empresas de uma certa dimensão começaram a preocupar-se com o seu pessoal dirigente de meia- -idade, abrindo carreiras, oportu-nidades de negócios, nomeada-mente em destinos atrativos para aproveitar a experiência de saber feito. Um dirigente com uma carreira, "começa a amadurecer quando o que o atrai verdadeiramente, coin-

cide com as suas melhores com-petências.

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8 CAESE julho 2012

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Investigação AESE

“No final de 2006, Victoria San Martin, Diretora de Marketing Pet da Masterfoods Portugal, debatia- -se com um dilema ao preparar o plano de marketing do ano seguin-te. Se, por um lado, os resultados do programa de CRM, que havia relançado em 2002, a deixavam satisfeita, por outro, o impacto nas vendas gerado pelo Clube Pedigree & Whiskas dificilmente justificava o investimento, que representava 20% do orçamento de marketing.” Esta situação real foi objeto de estudo por parte do Professor Eurico Nobre, (4º Executive MBA /AESE), redigido com a supervisão do Professor Ramiro Martins. A abordagem feita sob a ótica de Marketing tem sido um dos casos estudados nos Programas da AESE.

Mesmo sabendo que, no futuro, os media se iriam tornar mais frag-mentados, o que fazia do marketing relacional um investimento estraté-gico, também era verdade que a sua equipa de vendas e de marke-ting era avaliada pelo desempenho em cada ano, e não pelas perspe-tivas de futuro. E isso pesava quan-do se tinha de decidir entre “resul-tados em 2010”, ou “vendas já”. Estava por isso certa de que tinha de repensar a estratégia de CRM da Mars, aumentando a rentabili-dade do clube. Fazê-lo, mantendo o investimento, obrigaria a dobrar o número de membros da BDM. Ou-tra possibilidade que equacionava, era reduzir o budget dedicado ao marketing relacional em dois ter-ços, investindo esse dinheiro em ações com maior retorno imediato:

comunicação publicitária em tele-visão, ou promoção no ponto de venda.”

9 CAESE maio 2012

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O Caso “Clube Pedigree & Whiskas”

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Programa PADIS Porto, 24 de setembro Lisboa, 25 de setembro Saiba mais >

Programa 12º Executive MBA AESE/IESE Lisboa, 4 de outubro Saiba mais >

Seminário Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 17 e 24 de setembro, 1 e 8 de outubro Saiba mais >

Sessão de Continuidade A macroeconomia brasileira Lisboa, 20 de setembro Saiba mais >

Sessões de Continuidade

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AGENDA

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10 CAESE julho 2012

Seminário Negociar com eficácia Porto, 17 a 19 de outubro Saiba mais >

Seminários

Programas

Sessão de Continuidade Apresentação do livro “A Política, o justo e o bem” Lisboa, 18 de setembro Saiba mais >

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Adrián Caldart, Professor da AESE e responsável da área de Política de Empresa

“Os mercados emergentes” “Hoje é quase um lugar comum falar da importância que “ir para fora” tem no futuro de muitas empresas portuguesas. A este respeito, são interessantes as conclusões do recém-publicado DHL Global Connectedness Index 2011, elaborado por Pankaj Ghemawat e Steven Altman (IESE Business School). O referido relatório elabora o ranking que compreende um total de 125 países, medindo para cada um deles o grau de inserção internacional. Para tal, tem em conta indicadores como o volume do comércio externo, o investimento estrangeiro no país e, inversamente, o investimento no estrangeito por parte de empresas do país, bem como o movimento internacional dos seus habitantes. (…)” Leia mais Publicado na revista My Galp, na edição de mar-abr 2012

BLOG

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PANORAMA

A “grande école” que quis deixar de ser elitista Um dos paradoxos do sistema educativo francês, tão igualitário, é a sobrevivência dos autênticos bastiões elitistas das Grandes Escolas Superiores. Entre estas, destacou-se sempre a École Libre des Sciences Politiques, conhe-cida como Sciences-Po, onde se formou grande parte da elite política, empresarial e intelectual francesa. Esse centro escolar de Paris, fundado em 1871, tem o nível das Grandes Écoles, como a Normal Superior ou a Escola Politécnica. Outra delas, a École Nationale d’Administration (ENA), dá nome aos “enarcas”, que ocu-pam os mais altos cargos da Administração pública francesa.

A estes centros altamente sele-tivos, acede-se depois do ensino secundário e após um tempo de prépas: dois anos intensivos, cen-trados na preparação do “con-curso”, exame de ingresso. Pelo contrário, as universidades públi-cas francesas estão obrigadas a admitir todos os estudantes da zona que o peçam, desde que tenham obtido o título do ensino secundário. Em 2001, Richard Descoings, di-retor da Sciences-Po, avançou com um programa experimental para a democratização da sua Escola, até essa altura frequen-tada quase exclusivamente por

estudantes de famílias com boas condições socioeconómicas (filhos de empresários, profissionais libe-rais, dirigentes ou intelectuais). Reformou o sistema de admissão, para tornar acessível o ingresso a um maior número de candidatos internacionais, que tinham a pos-sibilidade de apresentar um regis-to com as notas obtidas na sua escola e os resultados de exames nacionais, como o britânico GCE, ou o SAT norte-americano. Sobretudo, estabeleceu um prin-cípio de discriminação positiva a favor de escolas secundárias des-favorecidas de França, perten-centes às zonas conhecidas como »»

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12 CAESE julho 2012

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ZEP (zonas de ensino prioritário, nos bairros periféricos das gran-des cidades): o compromiso de admitir os alunos mais capazes, independentemente dos resulta-dos do exame. Os liceus selecio-nariam os alunos que estivessem em melhores condições de estu-dar na Sciences-Po, os quais não teriam de ultrapassar o compe-titivo exame de ingresso, mas apresentar unicamente um traba-lho e fazer uma entrevista, propor-cionando-lhes, além disso, a ajuda económica de que necessitassem. A esta via de acesso foi dado o nome de Convenções de Ensino Prioritário (CEP). O Professor Descoings apresen-tou o estudo mandado elaborar oficialmente para determinar o impacto da primera década desta

iniciativa. Coordenou-o Vicent Tiberj, um sociólogo investigador em Ciências Políticas. Confirma- -se que o rendimento dos alunos provenientes das ZEP é seme-lhante ao dos seus companheiros. O número de bolseiros passou dos 6% de 2001, para os 27%, quase o dobro da percentagem nas restantes Écoles, embora este incremento se deva ao aumento geral do número de estudantes bolseiros a “taxas zero” (isenção de direitos de inscrição). Essa ajuda financeira coincidiu com um notório aumento das taxas gerais que os alunos pagam: passaram de 1.050 para 9.550 euros nas matrículas de graduação no ano letivo em curso. Em 2004, as taxas triplicaram, em parte para conseguir uma maior independên-

cia financeira da Escola, e tam-bém para conseguir uma “redistri-buição dentro do corpo de estu-dantes”: os alunos mais pobres não pagariam nada, enquanto que aqueles cujo rendimento familiar ultrapassasse os 200.000 euros por ano, pagariam o total da matrícula. Embora não sejam ne-cessárias aulas de recuperação, aos estudantes bolseiros – 40%, estrangeiros – é oferecido apoio de tutoria para os ajudar a ir acompanhando um ritmo mais rápido do que conheceram na escola secundária. O resultado mais positivo – como escreveu D. D. Guttenplan no “International Herald Tribune” – é que a esmagadora maioria dos alunos termina pontualmente os seus estudos, em contraste com o

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que se passa no sistema geral do ensino universitário francês, onde quase metade dos alunos não ultrapassa o primeiro ano. Apesar do grande sucesso de imagem, o balanço em termos de democratização continua a deixar muito a desejar. Das CEP, bene-ficiaram em dez anos, 860 estu-dantes, em grande parte de famí-lias de imigrantes, de 85 liceus de todo o território francês (incluindo colónias). Hoje em dia, são cerca de 10% do primeiro ano. Pro-vavelmente nunca teriam entrado na Sciences-Po sem essa fór-mula. Mas a percentagem de estudantes de famílias com baixos rendimentos continua a ser minori-tária. Os filhos de camponeses, operários e empregados triplica-ram desde 1997, de 4,5% para

13% em 2011, mas é um número mínimo em comparação com o seu peso na população francesa. A Sciences-Po renovou apenas marginalmente a origem social dos seus estudantes, segundo escreve Philippe Jacqué no “Le Monde”. Todavia, como refere Vicent Tiberj, “para uma Escola do seu nível, a Sciences-Po é relativamente aber-ta socialmente, embora as CEP não permitam colmatar a dife-rença existente com os centros universitários". Ao mesmo tempo – explica Philippe Jacqué –, teve um efeito benéfico para o conjunto do ensino superior, pois obrigou outras instituições a enfrentarem o problema.

De qualquer forma, e apesar das taxas de sucesso, não faltam crí-ticas devido à possível deterio-ração académica formativa dos alunos, por não se terem adotado métodos de ensino mais práticos, de acordo com a experiência de importantes instituições universitá-rias dos Estados Unidos.

S. B.

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PANORAMA

O consumo de cannabis antecipa o desenvolvimento de psicoses Desde há algum tempo, estudos e especialistas têm salientado a correlação existente entre o con-sumo de cannabis e o apareci-mento precoce de transtornos psíquicos, como a esquizofrenia. No entanto, as conclusões destes estudos eram polémicas, porque não tinham em conta outros fatores importantes. Assim, por exemplo, não permitiam distinguir a incidência da cannabis da do tabaco, pois é frequente fumar a marijuana misturada. Muito menos se examinava a importância da condição sexual ou as diferenças de idade e, por isso, tinha sido criticado o seu valor empírico.

Num artigo publicado na revista especializada “Archives of Gene-ral Psychiatry” com o título de “Cannabis use and earlier onset of psicosis”, um grupo de investiga-ção, coordenado por pessoal da Universidade da Nova Gales do Sul (Austrália), analisou e sinteti-zou em conjunto os resultados de 83 investigações diferentes sobre o tema, envolvendo 22.000 partici-pantes. Nesta meta-análise, tal como é chamada na prática cientí-fica, os especialistas concluem que “o uso da cannabis desempe-nha um papel causador no desenvolvimento precoce da psi-cose nalguns pacientes”.

Concretamente, o estudo defende que o consumo da marijuana na-tecipa o aparecimento de dese-quilíbrios mentais em 2,7 anos relativamente a pessoas não con-sumidoras. Diversamente de ou-tras investigações, nesta tem-se em conta o peso de outras subs-tâncias, mas é mais baixo do que o da cannabis. Entre outras coi-sas, afasta-se a ideia de que o consumo do álcool tenha os mes-mos efeitos e muito menos o do tabaco que, segundo os investiga-dores, não provoca agravamento da psicose. Com os estudos empíricos, pode- -se afirmar que há “evidências su-

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15 CAESE julho 2012

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ficientes” para relacionar o con-sumo de marijuana e o apare-cimento precoce de doenças psicóticas. Não se refere, todavia, que o hábito de tomar cannabis provoque esquizofrenia, mas alerta-se para os riscos que pode-ria ter o seu consumo em pessoas com uma certa predisposição para a doença ou para o que deno-minam “sensibilidade”, aludindo para a possível existência de um determinado gene, explicando desta forma a razão pela qual as taxas de esquizofrenia se mantêm

estáveis, enquanto tem aumen-tado o consumo de marijuana. Por outro lado, a “Time” revelou outra investigação onde se anali-savam 190 casos de esquizo-frenia, sublinhando que, em 120 desses casos, se revelava o consumo de marijuana. Um sub-grupo de 44 doentes, além disso, ou tinha desenvolvido os primeiros sintomas psicóticos no primeiro mês de consumo, ou este tinha causado um significativo agrava-mento da sintomatologia.

Segundo a “Archives of General Psychiatry", os resultados que se apresentam, exigem o reexame de certas políticas de saúde, tendo em conta que, segundo o inquérito nacional sobre o con-sumo de drogas de 2009, nos EUA, mais de 16 milhões de pessoas consomem regularmente cannabis e que a maioria delas começa a fazê-lo no período da adolescência.

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PANORAMA

Nascidos mortos: a praga escondida A revista médica “The Lancet” publicou uma série de artigos sobre o problema dos nascidos mortos no final da gestação. A

“The Lancet” reúne desde há diversos anos, estatísticas de mortalidade neonatal e mortalida-de materna. Agora, com a colabo-

ração de 69 especialistas, dife-rentes países e organizações, co-loca o foco num aspeto pouco conhecido.

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Segundo este estudo, todos os dias nascem mortas no mundo mais de 7.300 crianças. Segundo a definição da Organização Mun-dial de Saúde, um “nascido morto” é aquele feto que falece durante a gravidez, pesando pelo menos um quilo ou a partir das 28 semanas de gestação. O total dos fetos nascidos mortos em 2009, ascendeu a 2,6 milhões, com uma margem de erro de 2,1 a 3,8 milhões (dado este muito importante, como veremos em seguida). Isto pressupõe uma redução de 14% em relação a 1995, quando se estimaram uns 3 milhões. O Paquistão e a Nigéria têm os números de nascidos mortos mais elevados, enquanto Singapura e Finlândia têm os mais baixos.

98% destes acontecem em países de rendimento baixo e médio, o que indica ser determinante o grau de desenvolvimento. De facto, 66% de todos estes casos concentram-se em apenas dez países. E quase 1,2 milhões de mortes surgem durante o parto, por falta de cuidados e meios especializados . A “The Lancet” conclui que, além das complicações no parto, as outras quatro causas mais co-muns destas mortes são: infeções sofridas pela mãe durante a gravidez, transtornos na sua saú-de (especialmente hipertensão e diabetes), atraso do crescimento do feto e anomalias congénitas. A “The Lancet” destaca que, apesar dos números alarmantes,

o problema está a ser evitado pela comunidade internacional. Os fe-tos nascidos mortos não apare-cem nas estatísticas da ONU e nem sequer estão contemplados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. Inclusivamente, dentro da própria sociedade, sobretudo em países pouco desenvolvidos, estes casos são escondidos, cul-pando-se muitas vezes a própria mãe, atendendo a superstições mais do que a razões médicas. O facto de em muitos países se “esconderem” estas mortes, ou diretamente não se contabiliza-rem, complica imenso a avaliação do fenómeno. E, ao mesmo tem-po, a falta de estatísticas confiá-veis nos países onde mais casos ocorrem é – destaca o estudo da “The Lancet” – um dos principais

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obstáculos para compreender e, portanto, reduzir, o problema dos fetos nascidos mortos. A partir dos dados disponíveis, a “The Lancet” apela aos governos, à comunidade internacional, às organizações profissionais... para que se esforcem em reduzir esta mortandade. Segundo a OMS,

que colaborou no estudo, evitar- -se-iam mais de um milhão de mortes com intervenções relativa-mente simples. Dando cobertura universal a emergências obsté-tricas, evitar-se-iam 696.000 mor-tes por ano. A deteção e trata-mento da sífilis, da malária, da hipertensão e da diabetes durante a gravidez, reduziria o número em

250 mil. Outras medidas, como tratar o atraso do crescimento do feto, ou provocar o parto quando este se atrasa excessivamente, evitaria mais outras 159.000.

J. M. M. de M.

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PANORAMA

“Cuando la ayuda es el problema” Dead Aid: Why Aid is Not Working and How there is a Better Way for Africa Autor: Dambisa Moyo Gota a Gota. Madrid (2011). 288 págs. Tradução (para castelhano): Estefanía Pipino. Se a qualquer pessoa que habita num país dos denominados ricos ou avançados se perguntar qual é o principal obstáculo que dificulta o desenvolvimento dos países do Terceiro Mundo, e muito em particular dos que se encontram no continente africano, é muito possível que responda de modo

imediato: a falta de ajuda. É pre-cisamente esta perspetiva ins-talada nas posições e comporta-mentos de cidadãos, governos e organismos internacionais, relati-vamente ao problema da pobreza e da falta de desenvolvimento em África, o que tenta rebater de forma contundente Dambisa Moyo no seu livro “Cuando la ayuda es el problema”. Dambisa Moyo é africana e co-nhece bem a realidade do seu país de origem, Zâmbia, e a do seu continente, assim como a mentalidade e perspetiva dos paí-ses ocidentais. Tem experiência em instituições públicas de desen-

volvimento (Banco Mundial) e no setor financeiro (Goldman Sachs). Colabora habitualmente em publi-cações económicas como o “Fi-nancial Times” ou o “The Wall Street Journal”. O seu prestígio e reconhecimento foram crescendo a par do burburinho e das nume-rosas divergências que a sua tese de rutura gerou em torno da origem da pobreza, das políticas de desenvolvimento e da coope-ração internacional. Muitas interrogações surgem a respeito de África: porque motivo é o continente que não consegue crescer e prosperar? Porquê tan-tos “Estados falhados”? Serão os »»

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seus líderes geneticamente mais violentos e corruptos? Porque motivo África parece condenada a não se ligar ao desenvolvimento do resto do mundo e às vantagens da globalização do século XXI? Dambisa Moyo tem uma resposta: o problema reside precisamente na ajuda. Nos últimos 50 anos, transferiram- -se dos países ricos para os paí-ses pobres, mais de dois milhões de milhões (2.000.000.000.000) de dólares em ajuda, sendo África, a grande distância, o prin-cipal recetor desses fundos. O resultado é, na sua opinião, con-cludente: o modelo baseado nas ajudas foi um fracasso, pois é evidente que não conseguiu nem

um crescimento económico sus-tentável, nem a esperada re-dução da pobreza. E mais, a sua aplicação provoca efeitos políticos e económicos adversos (cor-rupção, conflitos, inflação, debili-dade de capital social e da competitividade), gera um círculo vicioso e condena grande parte dos países africanos a viver da caridade do primeiro mundo. A sua proposta? Redução drástica num período de cinco anos do tipo de ajuda que África tem vindo a receber e a implementação de modelos alternativos que se mostraram eficazes noutras regiões e países. Defende, com argumentos baseados em dados e experiências de sucesso, que os

governos, perante a ameaça de não poderem contar com esse importante fluxo de fundos através das ajudas, ver-se-iam empur-rados para financiar o seu desen-volvimento através do sistema de mercado livre (maior participação no comércio internacional, atração de investimento estrangeiro direto, acesso ao mercado de capitais, canalização da poupança interna e fomento dos microcréditos). E não tem a menor dúvida de que esta perspetiva seria perfeitamen-te compatível com a utilização dos recursos assim obtidos numa “agenda” baseada em valores sociais essenciais (educação e saúde, fundamentalmente).

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Com este interessante e divertido livro, uma brilhante economista africana, Dambisa Moyo, deixa- -nos um livro polémico. A reflexão, relativamente à contribuição eficaz que os países ocidentais devem

realizar e à necessidade de que os próprios africanos assumam as rédeas do seu futuro, também.

L. B. M.

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DOCUMENTAÇÃO

A Internet é a grande universidade aberta Arrancaram quase ao mesmo tempo dois grandes projetos universitários nos Estados Unidos para oferecer cursos gratuitos pela Internet. Em meados de abril, as universidades de Princeton, Stanford, Michigan e Pensilvânia anunciaram uma aliança para oferecer cursos gratuitos pela Internet através da Coursera, uma web criada pela empresa do mesmo nome. No inicío de maio, a universidade de Harvard e o MIT deram a conhecer um novo projeto comum, a edX, para fazer o mesmo. Estas iniciativas não se limitam a disponibilizar aulas gravadas ou

materiais de estudo, como muitos outros sítios na rede, especial-mente o maior de todos, o OpenCourseWare (OCW), promo-vido e mantido pelo MIT. Preten-dem oferecer verdadeiros cursos, dirigidos por professores, para completar em determinado núme-ro de semanas, com exercícios e exames. Mas são seguidos à distância e a matrícula é gratuita. Aquilo que não dão é título oficial, nem créditos: só um comprovativo da realização do curso. A Coursera já tem programas ativos. A empresa foi criada pelos autores do sistema que aloja e gere os cursos, dois Professores

de informática de Stanford chama-dos Daphne Koller e Andrew Ng. As quatro universidades que for-necem os cursos investiram nela 16 milhões de dólares. A edX começará a atividade no próximo outono. É o resultado da adesão de Harvard a um projeto do MIT, a MITx, que funciona des-de março passado, de momento com um único curso sobre circui-tos e eletrónica. As duas universi-dades vizinhas entram a meias, tanto no investimento (30 milhões de dólares cada uma), como na gestão e governo da edX. Diver-samente da Coursera, a edX não é uma sociedade comercial.

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O curso mais popular Outras universidades, como a Carnegie Mellon, têm programas semelhantes. Mas o de maior sucesso até hoje não é de nenhuma delas, mas de um Pro-fessor de Stanford, Sebastian Thrun, que conseguiu recrutar 160.000 alunos de quase todos os países para o seu curso gratuito de inteligência artificial, ministrado de outubro a dezembro do ano passado. Agora disponibiliza seis cursos de outras matérias na Udacity, a empresa que fundou juntamente com outros dois espe-cialistas em robótica. Como se vê, as universidades estão a investir no desenvolvimen-to de cursos gratuitos. Mas es-peram recuperar, pelo menos, par-

te do investimento. Podem vender os seus cursos a outras universi-dades que queiram adotá-los ou cobrar por alojar nos seus siste-mas cursos alheios. Também con-fiam que o ensino gratuito lhes faça aumentar a fama e lhes traga mais donativos ou matrículas. O facto de a Coursera ser uma empresa não significa necessaria-mente que Stanford e os seus sócios pretendam obter lucros. O mesmo se pode dizer da Udacity, financiada com um investimento de um fundo de capital de risco e dinheiro do próprio Thrun. Em ambos os casos procurava-se, mais do que rentabilidade, a maior flexibilidade permitida por uma so-ciedade comercial, em compara-ção com uma organização sem fins lucrativos. Mas uma empresa,

se os cursos atraírem um grande número de alunos, pode acabar por obter receitas, como os meios de comunicação na Internet ou as redes sociais, cobrando a empre-sas que queiram procurar, entre os estudantes profissionais, aque-les a quem contratar, ou clientes a quem oferecer produtos. Motiva menos os alunos Em todo o caso, o presente entu-siasmo pelo ensino gratuito na web justifica-se pelo enorme po-tencial de difusão e pela cres-cente qualidade dos cursos. Mas estas iniciativas também têm os seus limites. São especialmente adequadas para as línguas e as matérias técnicas, mas não tanto para as humanidades. Como ava-liar tantos alunos sem poder dedi-

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car um professor nem sequer para cada milhar? Na edX, a correção de exercícios será automática nos cursos de engenharia; para os de humanidades experimentarão pro-gramas que leem linguagem natu-ral e recorrerão a voluntários. Na Coursera, os companheiros corri-gem e classificam, com a super-visão final dos professores. A experiência ensina também que o ensino à distância motiva menos os alunos. Centenas de milhares de pessoas inscrevem-se nos cursos gratuitos, mas só uma pequena parte os termina. A taxa de abandono é muito elevada, adverte Anka Mulder, presidente

do OCW Consortium (cfr. “The New York Times”, 18-03-2012). Por exemplo, no curso de circuitos e eletrónica da MITx, que come-çou em março passado, inscreve-ram-se 120.000 estudantes e aos exames parciais chegaram 10.000. As universidades pela Internet propriamente ditas, que não são gratuitas e conferem graus, conseguem resultados mui-to melhores; mas não admitem um número ilimitado de alunos. Por outro lado, os cursos na Internet proporcionam sobretudo flexibilidade, com maiores possibi-lidades de personalizar a apren-dizagem. Pelo contrário, segundo

a opinião geral, algo se perde sem o contacto direto com os pro-fessores, e o estudante tem de ser mais autodidata. A web torna a informação universalmente aces-sível, mas isso é apenas o pri-meiro passo para estudar. Como adverte a própria Mulder, os recur-sos educativos abertos não ser-vem para tudo. “Não são a edu-cação: são somente conteúdos. Transformam-se em aprendiza-gem quando existe bom ensino”. A pergunta a fazer, então, é que qualidade pode oferecer o ensino gratuito pela Internet.

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Twitter: o que é que faz o pássaro piar As mensagens no Twitter tendem a ser disparadas quando acontece algum evento significativo como o terramoto e o tsunami do Japão a 11 de março de 2011, data em que foram enviados mais de 37 mi-lhões de tweets em todo o mundo. Embora não tenham chegado a números tão espetaculares, outros dias de mensagens maciças fo-ram os do Furacão Irene, o de uma goleada do Manchester United ao Arsenal na Premier Lea-gue, ou quando Beyoncé anun-ciou que estava grávida em ple-nos prémios da MTV. Estas são algumas pistas indica-das pelo diretor gerente do Twitter,

Dick Costolo, em São Francisco. Outro fator que movimenta mas-sas no Twitter, segundo uma aná-lise do blog The Next Web, são os famosos como Justin Bieber, Stephen Fry, Ashton Kutcher ou Lady Gaga. Mas não se deve confundir Twitter, por exemplo, com Tuenti (rede social para os jovens espanhóis à volta dos 20 – do inglês twenty - anos). Os uten-tes principais do Twitter são pes-soas ativas, com 26 a 34 anos. O futuro do Twitter dependerá, em grande parte, do seu modelo de negócio. Mas a plataforma oferece uma vantagem que não oferecem outras redes sociais: “Não é pega-

josa”, explica Douglas Rushkoff, especialista em teoria de meios de comunicação. “Posso escrever tweets sem ter de responder a inúmeros mails pendentes (...). Posso escrever e não receber”. Certamente, a afirmação de Rush-koff não leva em conta que o Twitter também tem uma parte de comunidade. Mas a sua ideia é compreensível. Apesar da estrei-teza dos 140 carateres, a liber-dade de movimentos que nos per-mite o Twitter é um ponto impor-tante a favor do crescimento desta rede.

(Fonte: “The Next Web”)

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EUA: Descargas piratas suscitam admoestação As casas discográficas e as distribuidoras cinematográficas dos Estados Unidos conseguiram, por fim, a colaboração dos forne-cedores de acesso à Internet (ISP) para travar a pirataria. No seguimento de um acordo, os ISP irão impor penalizações escalona-das, sempre precedidas de adver-tências, aos seus clientes implica-dos em descargas ilegais. O entendimento entre as duas partes é novo. Antes, os proprietá-rios dos direitos reclamavam aos ISP que fechassem a torneira aos piratas. Os ISP respondiam que não lhes cabia vigiar o que faziam os seus clientes com a ligação e

que, se havia indícios de atividade delituosa por parte de algum, teriam de avisar um juiz. Em 2003, a RIAA, a associação da indústria discográfica norte-americana, teve uma disputa judicial contra a Verizon para que esta identifi-casse um seu assinante que esta-va a partilhar música com copy-right. Hoje, as distribuidoras aban-donaram a via judicial, de que retiraram poucas compensações e a má imagem de vorazes perse-guidoras de pessoas comuns (por-que os piratas organizados e que lucram com as descargas não são descobertos com facilidade).

Pelo contrário, agora as empresas de conteúdos e os ISP estão no mesmo barco, em grande parte. Nalguns casos, fizeram uma única coisa: por exemplo, a televisão NBC fundiu-se com a empresa de cabo Comcast, o maior ISP dos Estados Unidos. E, de qualquer forma, existe confluência de inte-resses: a banda larga generali-zou-se e, para serem competiti-vos, aos ISP já não basta dar acesso; necessitam de ser tam-bém distribuidores de conteúdos de maior valor, como música e vídeo de pagamento. Segundo o acordo, os proprietá-rios de conteúdos têm de detetar

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a atividade ilegal e comunicá-la aos ISP. Estes localizarão o infra-tor, mas as empresas de conteú-dos não lhes dirão quem é. Envia-rão um aviso ao cliente pirata para que cesse de descarregar ou partilhar sem licença arquivos com copyright. Se não reagir, voltarão a admoestá-lo, até mais cinco vezes, e a cada uma aplicarão uma penalização maior. Ir-lhe-ão baixando a velocidade da ligação e até o poderão impedir de nave-gar (não usar o correio eletrónico). O acordo especifica que os ISP não são obrigados a rescindir o contrato com o assinante infrator. Por seu turno, podem fazê-lo se ele não respeitar as condições de uso especificadas no contrato, que incluem não aproveitar o serviço para ações ilegais.

Por sua vez, o assinante poderá impugnar as medidas contra ele e apresentar alegações. Terá direito a solicitar uma revisão indepen-dente dos dados em que se ba-seia a “acusação”. Para que os avisos surtam efeito, terá de indi-car expressamente ter sido con-tactado. De qualquer modo, as duas partes do acordo insistem em que a finalidade das admoestações é educativa. Muitas pessoas, dizem, descarregam ou partilham arqui-vos ilicitamente sem saber que fazem algo proibido. Em primeiro lugar, trata-se de as advertir, e a grande maioria deixará de o fazer, ou assim o esperam os subs-critores do acordo.

Outros não são tão otimistas. Com este sistema, serão detetados principalmente utentes comuns que partilhem material por meio de programas P2P. Os piratas mais sofisticados e, desde logo, os profissionais, usam sistemas mais difíceis de rastrear. E se se afinar a deteção, inventarão for-mas melhores de a iludir. O acordo muito menos convence organizações defensoras dos utentes e da liberdade de acesso à Internet, como o Public Know-ledge ou o Center for Democracy and Technology. Alegam que os clientes dos ISP poderiam ser castigados com base em acusa-ções não comprovadas pelos tri-bunais.

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Por parte da indústria musical, os subscritores do acordo são a RIAA e a A2IM, que agrupa pequenas e médias empresas. Por parte do setor audiovisual, subscreveram-

-no a Motion Picture Association of America e as majors, mais a IFTA, que representa produtores inde-pendentes de cinema e televisão. Os ISP aderentes são todos os

grandes: AT&T, Cablevision Sys-tems, Comcast, Time Warner Cable e Verizon.

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