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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - Modalidade Licenciatura - Fortaleza, dezembro de 2005

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

- Modalidade Licenciatura -

Fortaleza, dezembro de 2005

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COORDENAÇÃO DO PROJETO Isabelle Braz Peixoto da Silva

Coordenadora do Curso de Graduação em Ciências Sociais José Estevão Machado Arcanjo

Chefe do Departamento de Ciências Sociais

Apoio Docente Elza Maria Franco Braga

Maria Auxiliadora de Abreu Lemenhe Maria Neyara Oliveira de Araújo

Valmir Lopes de Lima

Apoio Discente Camila de Castro Pereira Costa

Mário Henrique Castro Monalisa Soares Lopes

Assessoria Pedagógica

Ana Maria Iório Dias Pró-Reitora de Graduação

Maria de Lourdes P. Brandão Coord. Pesquisa e Acompanhamento Docente – CPAD

Maria de Fátima Azevedo Lima Assessoria de Legislação de Ensino-PROGRAD

Carmensita Matos Braga Passos Coord. Disciplinas Pedagógicas das Licenciaturas – FACED/PROGRAD

Alberto Filho Maciel Maia Coord. Disciplinas Pedagógicas das Licenciaturas – FACED/PROGRAD

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Documentos consultados

Decreto nº 89,531, de 05 de abril de 1984 Lei nº 6888, de 10 de dezembro de 1980

Parecer CNE/CES nº 492, de 3 de abril de 2001 Parecer CNE/CES nº 583, de 4 de abril de 2001

Parecer CNE/CP nº 28, de 02 de outubro de 2001 Parecer CNE/CES nº 1363, de 12 de dezembro de 2001

Parecer CNE/CES nº 100, de 13 de março de 2002 Parecer CNE/CES nº 109, de 13 de março de 2002

Parecer CNE/CES nº67, de 11 de março de 2003 Parecer CNE/CES nº 108, de 7 de maio de 2003

Parecer CNE/CES nº 136, de 4 de junho de 2003 Parecer CNE/CP nº 4, 6 de julho de 2004

Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002 Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 Resolução CNE/CES nº 17, de 13 de março de 2002

Resolução nº07/CEPE, de17 de junho de 2005 Considerações sobre o Projeto Pedagógico /PG , maio de 2003

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................05 2. JUSTIFICATIVA...............................................................................................07

2.1. Aspectos Legais...................................................................................08 3. O CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFC.................................................11

3.1. Licenciatura em Ciências Sociais .......................................................14 4. PERFIL DO EGRESSO......................................................................................16 5. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS....................................................................19 6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................23 6.1. Integralização curricular.....................................................................26 6.2. Distribuição das disciplinas obrigatórias por semestre......................27 6.3. Resumo da integralização da Licenciatura em Ciências Sociais.......28

7. EMENTÁRIO.....................................................................................................32 7.1. Disciplinas obrigatórias......................................................................32

7.2. Disciplinas optativas..........................................................................36 8. EQUIVALÊNCIA E TRANSIÇÃO...................................................................45 ANEXOS................................................................................................................47 A. Diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Ciências Sociais.........47 B. Resolução N° 07/CEPE, de 17 de junho de 2005..............................................49 C. Lei de regulamentação profissional do Sociólogo.............................................52 D. Decreto n.° 89.531, de 05 de abril de 1984.......................................................54 E. Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002........................................56

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1. APRESENTAÇÃO

A discussão sobre Projeto Pedagógico de Curso, desenvolvida na Universidade Federal do Ceará, vem se pautando nos pressupostos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como nas novas diretrizes curriculares, as quais reafirmam princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, fundados, por sua vez, na perspectiva da flexibilizar o currículo, na formação integral do cidadão, na interdisciplinaridade e na articulação teoria e prática.

Este Projeto é fruto de um intenso debate. Na UFC, desde o início do ano 2000, com a realização do “I Seminário Projeto Pedagógico: Socialização de Percursos”, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação e, posteriormente, com a criação do Fórum de Coordenadores e do Fórum das Licenciaturas, a Coordenação do Curso de Graduação em Ciências Sociais vem participando ativamente dos debates sobre a formação dos novos profissionais.

Em âmbito nacional, os debates têm ocorrido durante os congressos da Sociedade Brasileira de Sociologia, paralelamente aos quais sempre se realiza o Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais, em que as discussões sempre se pautam pela temática da formação profissional.

Recentemente, o I Encontro Estadual de Ciências Sociais, promovido em setembro de 2005 pelo conjunto das IES que oferecem o curso no estado do Ceará, teve como tema central de discussão a formação do cientista social. Além da criação do Fórum Permanente de Formação em Ciências Sociais, o Encontro discutiu a criação de um Núcleo Interinstitucional de Educação em Ciências Sociais e a rearticulação da Associação Profissional dos Sociólogos.

Sabe-se que ciência e profissão se exercem para uma dada sociedade, conjugando elementos extremamente conflituosos. Assim, a ação científico-pedagógica de formar profissionais que se dá no interior da universidade significa, para o corpo social que constitui o curso, projetar o futuro da sociedade que o mantém. Há, aí, um componente de ordem ética que indaga a docentes e discentes: “A serviço de que modelo de sociedade realizaremos nosso trabalho?”.

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Assenta o Código de Ética do Sociólogo (Título II, Art. 4) que “o compromisso fundamental do Sociólogo é o de interpretar a realidade dos fatos e das relações sociais através da aplicação de métodos científicos e técnicas sociológicas, buscando contribuir, a partir desses estudos, de sua aplicação e divulgação, para melhorar a qualidade de vida sócio-ambiental da humanidade”.

Assim, a pesquisa torna-se a chave da formação do cientista social, consistindo sua aplicação e divulgação no próprio exercício profissional – como docente, pesquisador e técnico. A pesquisa científica resulta, portanto, na matéria ética que define a profissão. As tarefas práticas que advêm daí, assim como os campos possíveis de trabalho, serão acertados conforme o modo de relação estabelecido pela pesquisa com o ensino e a extensão, e coletivamente determinado pela comunidade acadêmica que compõe o Curso.

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará representa todo esse contexto de discussões, tomando a formação do profissional em consonância com as abrangentes mudanças no mundo contemporâneo e igualmente refletindo em profundidade o papel que as Ciências Sociais são chamadas a desempenhar nos novos tempos.

O presente Projeto, que deverá ser implantado a partir de 2006, é dinâmico. Constitui-se em instrumento orientador do processo ensino-aprendizagem, mas, por sua própria natureza, é flexível e se abre às mudanças futuras que certamente serão necessárias.

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2. JUSTIFICATIVA

Avaliar periódica e criticamente é um imperativo do nosso tempo, especialmente para as instituições de ensino. No início do século XXI o mundo vem atravessando amplo e rápido processo de mudanças. Os marcos de nossa contemporaneidade - principalmente, a revolução técnico-científica, a transnacionalização do processo produtivo, as modificações no papel do Estado-Nação e o ressurgimento do individualismo liberal frente à decadência dos padrões tradicionais das relações sociais - acarretam uma série de desafios aos quais as universidades não podem se furtar. Instituição quase milenar, centrada na idéia de rigor acadêmico e racional, a universidade é chamada a dar conta de um mundo extremamente novo, que, constantemente, põe e repõe valores, modos de pensar e agir, em lapsos de tempo cada vez mais curtos.

No caso brasileiro, o presente cenário veste-se de particularidades mais prementes. Na década de 90 o país passou por modificações profundas, na medida em que se inseria de forma mais violenta no processo de internacionalização do sistema capitalista. Sem deixar sua condição de economia subordinada, o país optou por um modelo de inserção que abria mão da idéia de autonomia.

A universidade é sujeito e objeto dessa transformação. Ao mesmo tempo em que é parte do suporte científico e tecnológico de tais mudanças, também deve agir de forma crítica no intuito de revelar e desvelar cenários tão complexos. Dos profissionais formados cada vez mais se exige que cumpram essa tarefa com eficácia e espírito crítico. Uma exigência, sem dúvida, atroz.

Entretanto, só podemos pensar a formação de cientistas sociais levando em conta, também, os inúmeros problemas pelos quais a universidade brasileira vem passando. Destaque-se o claro processo de "privatização disfarçada", pois cerca de 75% dos universitários já são matriculados nas Instituições de Ensino Superior privadas. A legislação brasileira, antes de se preocupar com a qualidade, mais fez pela expansão quantitativa, transformando o ensino superior em excelente negócio. É notória a escassez de recursos humanos e financeiros, a pressão pelo produtivismo e a precarização do trabalho docente.

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Para os cientistas sociais a tarefa é árdua. Todo o cenário de mudanças, de incertezas, de destruição e criação, é um desafio fantástico para as Ciências Sociais, que, por sua própria natureza, buscam compreender e intervir na vida social contemporânea. A perplexidade, entretanto, não nos exime da responsabilidade de formar profissionais capazes de exercer o seu ofício numa realidade de crises e mudanças em ritmo incessante, em clima de transitoriedade e incerteza. A competência e a eficácia - exigidas de qualquer profissional - significam para nós a capacidade de, diante desse mundo em movimento, pensar criticamente, operar conceitos velhos e novos, desenvolver a pesquisa e elaborar estratégias de intervenção social.

Para a superação de tais desafios e dificuldades foi elaborado um diagnóstico do Curso de Ciências Sociais da UFC, o qual fundamentou este Projeto.

2.1 Aspectos Legais

Este Projeto, além de ancorado no diagnóstico que temos feito ao longo dos últimos meses, baseia-se nas novas instruções determinadas pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB e pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Ciências Sociais.

Segundo a LDB (Lei 9.394, de 20/12/1996), a educação superior tem por finalidade, entre outras, “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo (...), incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica (...) e estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (Art. 43).

Dentre as conquistas auferidas através da “Lei Darcy Ribeiro” - além da preocupação com a qualificação docente e com a gestão democrática - destaca-se o grau de autonomia didática que é auferido às universidades. A elas é assegurado "criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior", assim como "fixar os currículos dos seus cursos e programas" (art. 53), desde que obedecidas, é claro, as diretrizes gerais pertinentes a cada curso.

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Foi, portanto, para definir essas diretrizes que a Secretaria de Ensino Superior do MEC, com o concurso de especialistas renomados de cada área, estabeleceu as Diretrizes Curriculares de todos os cursos de ensino superior no Brasil. A Portaria que orienta o trabalho de elaboração afirma:

“As Diretrizes Curriculares têm por objetivo servir de referência para

as IES na organização de seus programas de formação, permitindo uma flexibilidade na construção de currículos plenos e privilegiando a indicação de áreas de conhecimento a serem consideradas, ao invés de estabelecer disciplinas e cargas horárias definitivas. As Diretrizes Curriculares devem contemplar ainda a denominação de diferentes formações e habilitações para cada área de conhecimento, explicitando os objetivos e demandas existentes na sociedade”.

Em suma, o imperativo legal enfatiza a autonomia dos cursos, apontando para uma maior integração entre as áreas de conhecimento e, principalmente, para uma larga flexibilização curricular. As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Ciências Sociais, instituídas em 2001, são explícitas quando priorizam a formação teórico-metodológica, a articulação entre teoria, pesquisa e prática social, a busca de uma ampla formação humanística e o desestímulo à especialização precoce.

Por seu turno, a Lei de reconhecimento do profissional de Ciências Sociais (Lei No. 6888, de 10 de dezembro de 1980) apresenta, hoje, algumas inadequações, como não poderia deixar de ser após quase três décadas de existência.

Em primeiro lugar, nomeia a profissão como sendo a de Sociólogo, embora abranja os formados em cursos de Ciências Sociais, Sociologia ou Sociologia e Política, e exclusivamente na modalidade de Bacharelado. Esta inadequação se mostra patente com a promulgação da LDB, em 1996, quando os cientistas sociais bacharéis tornaram-se impedidos de exercer o magistério no ensino médio. Por suas vez, os cientistas sociais licenciados apenas puderam obter o registro profissional como Sociólogo quando a conclusão do curso se deu até a data de promulgação da Lei. Deste modo, e do ponto de vista restrito do ‘mercado de trabalho’, é importante que o estudante de Ciências Sociais cumpra as duas modalidades, de Bacharelado e de Licenciatura, a fim de poder engajar-se legalmente nos diversos espaços de atuação profissional, inclusive o ensino.

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Em segundo lugar, ao afirmar a Sociologia como o campo legal para o exercício profissional, a Lei não considera a natureza do saber interdisciplinar que é acionado na formação do cientista social. Esta inadequação fica patente diante das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Ciências Sociais, cujos princípios norteadores, como já foi dito, devem propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno dos eixos que formam a identidade do Curso, quais sejam, a Antropologia, a Ciência Política e a Sociologia. Além da definição do eixo do curso em torno das três áreas disciplinares, as Diretrizes Curriculares recusam a especialização precoce e recomendam a abertura para o conhecimento em outras áreas, de modo a estimular a autonomia intelectual, a capacidade analítica e uma ampla formação humanística dos estudantes.

Diante das transformações ocorridas na sociedade brasileira desde os anos 1980, e reconhecendo o contexto histórico que moldou a Lei de reconhecimento da profissão do Sociólogo, o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais procura manter vivo o debate que alia intrinsecamente o movimento teórico-metodológico de construção da ciência social e a realidade circundante do mundo do trabalho. O objetivo, portanto, é formar um profissional de reconhecida competência teórico-prática e que possa intermediar, em seus locais de convivência e trabalho, as possibilidades de formulação objetiva dos conhecimentos necessários à vida em uma sociedade justa, pacífica, solidária e respeitosa de suas diferenças.

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3. O CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFC

O Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará foi criado em 1968, tendo até 2005 graduado cerca de 800 profissionais.

Sua história se insere na longa tradição cearense de estudos históricos, sociológicos, políticos e antropológicos reconhecida nacionalmente e que remonta ao século XIX. De caráter assistemático, essa produção foi bastante enriquecida, teórica e metodologicamente, a partir da criação, em 1955, da Universidade Federal do Ceará. A Fundação do Instituto de Antropologia, em 1958, a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1961, a criação, em 1966, do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia e a incorporação do Instituto de Antropologia a esse Departamento, conforme exigência da reforma universitária de 1968, foram esses os marcos institucionais que permitiram a consolidação de uma das áreas mais profícuas da vida acadêmica cearense. A fusão entre a tradição de pesquisa do Instituto de Antropologia e a nova organização acadêmica do Departamento é, até hoje, o elemento inspirador da prática em Ciências Sociais em todo o estado do Ceará.

Atualmente, o Curso é ministrado sob a responsabilidade do Departamento de Ciências Sociais - DCS, estando inserido no Centro de Humanidades da UFC e localizado na Área 3 do Campus do Benfica. Promove a graduação nas modalidades Bacharelado e Licenciatura, com duração mínima de quatro anos. É integrado pelas unidades curriculares de Antropologia, Ciência Política e Sociologia, as quais participam efetivamente em todos os núcleos e grupos de trabalho do DCS, a saber:

Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais – NEPS Núcleo de Estudos de Religião e Política – NERPO Núcleo de Estudos de Política, Mídia e Processos Eleitorais – NEPEM Laboratório de Estudo da Violência – LEV Laboratório de Estudos da Oralidade – LEO Laboratório de Estudos de Política e Cultura – LEPEC Laboratório de Estudos sobre a Cidade – LEC Laboratório de Estudos e Pesquisa da Subjetividade – LEPS Grupo de Estudos sobre Processos de Trabalho e Transformações Capitalistas

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Grupo de Estudos e Pesquisas Étnicas – GEPE Grupo de Estudos e Pesquisas sobre O Pensamento Social Cearense Rede Universitária de Pesquisadores da América Latina – RUPAL Laboratório de Estudos da Imagem – LAI

O DCS é também responsável pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia, com cursos de Mestrado (desde 1976) e Doutorado (desde 1994). A Revista de Ciências Sociais (desde 1970) e os Cadernos de Ciências Sociais (desde 1985) são publicações oficiais do Departamento, além de outras linhas editorias regulares do Programa de Pós-Graduação.

A entidade representativa dos estudantes é o Centro Acadêmico Batista Neto, fundado em 1980.

O Curso de Ciências Sociais oferece, através de concurso vestibular, uma vez por ano, 50 vagas. Seu turno regular de funcionamento é o diurno, com concentração no período da manhã e oferta esporádica de disciplinas, especialmente optativas, nos outros dois períodos, a critério da demanda.

Nos últimos 20 anos, o Curso passou por duas reformas curriculares. Em 1985 procurou-se reforçar o eixo teórico-metodológico e a formação generalista, mesmo sem extinguir a tradição de formar bacharéis e licenciados (sem exigência de anterioridade). Foram extintas, porém, as áreas de habilitação específica nas quais se formavam os bacharéis (até então o profissional bacharel era formado em Ciências Sociais, porém se especializava em uma área de concentração – antropologia, ciência política ou sociologia – cuja opção exigia uma integralização curricular específica que constava em seu diploma).

Um novo currículo foi implantado em 1995. No conjunto das alterações então feitas as mais expressivas foram: a) a modalidade Bacharelado passou a ser obrigatória para todos os alunos, com a Licenciatura sendo possível somente para os já bacharéis; b) implantou-se um “sistema misto de integralização curricular”, onde parte do curso (2 primeiros anos) era feito sob o regime seriado, com disciplinas anuais, de matrícula obrigatória, e parte continuava em regime semestral.

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A obrigatoriedade do Bacharelado tinha por objetivo reforçar a formação básica, pois entendia-se que “o aluno que cumpre as exigências do Bacharelado está mais bem preparado, teórica e metodologicamente, para o desempenho de tarefas propostas a um cientista social ou a um professor de Ciências Sociais”.

Algumas evidências corroboram o acerto daquele entendimento e das ações que o acompanham. A esse respeito, menciona-se o número significativo de egressos, que cumpriram as duas modalidades, aprovados em concursos públicos e processos seletivos.

Quanto ao sistema misto de disciplinas semestrais e anuais é preciso dizer que nunca se cumpriu, de fato, o exigido. Principalmente, não se obedeceu ao calendário com rigor nem se implantou o sistema de recuperação para alunos que obtiveram rendimento insatisfatório no período regular.

Houve uma distância grande entre o que estava programado e aquilo que se fez. Assim, no geral, não se adotou a prática de elaboração dos programas, de forma conjunta, nem mesmo pelo grupo responsável por uma mesma disciplina num determinado período letivo. Ou seja, não houve discussão acerca dos conteúdos programáticos, dos procedimentos didáticos - transmissão de conhecimentos e avaliação da aprendizagem. Do mesmo modo, praticamente não se discutiu a bibliografia a ser adotada. Na verdade, tinha-se, freqüentemente, mini-disciplinas dentro da chamada disciplina anualizada, constituindo-se, assim, numa versão empobrecida do sistema semestral.

Desde que o sistema anualizado foi adotado, não se efetivou nenhuma avaliação conjunta - em que se reunissem docentes e discentes - oportunidade na qual se falasse e se debatesse, francamente, sobre o que se vinha fazendo, tendo em vista eventuais “reajustes” ou mudança de orientação do percurso.

Por seu turno, os alunos vinham efetuando trancamento de disciplinas e matrícula, o que, em parte impossibilitou também a idéia de formação de uma “turma”, com relações mais sólidas, importantes no pretenso processo de maturação intelectual.

A rigor, não houve um trabalho coletivo, envolvendo planejamento, execução e avaliação do sistema misto adotado. Assim, as "descontinuidades" ou os

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impasses e descontentamentos vividos, pelos alunos, nesses termos, em parte refletiram uma fragmentação das ações referentes ao processo de ensino/aprendizagem como um todo. Portanto, refletiram ações ou procedimentos e percepções de professores e alunos, no que concerne ao curso.

Na prática, não se implantou o projeto de anualização do curso, uma vez que não se vivenciou plenamente o estabelecido. De todo modo, considerando-se toda essa avaliação feita acerca da reforma curricular de 1995, promoveu-se a quebra das disciplinas anuais e o retorno ao sistema semestral, no ano de 2003.

3.1. Licenciatura Em Ciências Sociais

Hoje, novos requerimentos da vida social e da esfera da educação, em particular, suscitam reflexões sobre a formação do licenciado em Ciências Sociais. A recente reintrodução da Sociologia nas escolas do ensino médio em muitas cidades do país abre para os egressos uma nova perspectiva de trabalho na carreira de magistério, visto que a formação de professores e a qualidade do ensino básico experimentaram um longo período de esvaziamento. Possibilita também, de forma mais imediata, o acesso do profissional de Ciências Sociais ao mercado de trabalho como professor nos ensinos fundamental e médio, uma vez que não há restrições à contratação dos licenciandos pelas escolas das redes pública e privada.

Além disso, deve-se ressaltar o importante aspecto do trabalho docente como multiplicador dos fundamentos básicos das Ciências Sociais, num constante processo de conscientização, considerando-se, aí, os diversos problemas que envolvem a educação brasileira. Como não considerar a importante tarefa da Universidade em formar professores? Também é preciso lembrar que, com a exigência de 400 horas de prática de ensino, a formação didático-pedagógica da modalidade ganha expressão, assim como grande dimensão política junto ao MEC. Para os profissionais dessa modalidade, são nítidas as possibilidades de ascensão na carreira através de cursos de pós-graduação lato sensu (aperfeiçoamento/especialização), o que é, inclusive, incentivado pelos órgãos gestores das políticas educacionais.

É inegável que as Ciências Sociais encontram a oportunidade de ganhar dinamismo e a qualidade necessários para a elevação da cidadania da população brasileira, assim como para a elevação do nível de preparo dos jovens que ingressam

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no ensino superior. Efetivamente, a Licenciatura em Ciências Sociais constitui um canal de comunicação e influência entre o ensino superior e os demais níveis e espaços de aprendizagem e educação, o que representa uma grande responsabilidade social para o Curso.

No momento, filósofos e cientistas sociais brasileiros aguardam que seja aprovado Projeto de Lei que torna obrigatório o ensino de filosofia e sociologia no Ensino Médio.

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4. PERFIL DO EGRESSO

Em consonância com os princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais, este Projeto para o Curso de Ciências Sociais garante uma sólida formação teórico-metodológica em torno dos eixos que compõem sua identidade – Antropologia, Ciência Política e Sociologia – tendo como objetivo estimular a autonomia intelectual do estudante, sua capacidade analítica e desenvolver sua sensibilidade para uma profunda visão humanística.

O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UFC pretende formar seus alunos para atender aos desafios postos pela Lei 9394/96 aos futuros professores, ou seja, preparar as novas gerações para o mundo do trabalho, para a prática social e para o exercício da cidadania, tendo em vista os valores imprescindíveis para a construção de uma sociedade livre, diversa, solidária e sustentável.

O arcabouço teórico-metodológico próprio das Ciências Sociais representa justamente a possibilidade de uma reflexão crítica em torno dos processos que dizem respeito às formas de organização social, aos padrões culturais e ao exercício do poder, em face de uma proposta de educação pautada nos valores acima referidos.

Em outras palavras, pode-se dizer que o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais tem como objetivo fundamental construir uma prática educativa que se perfile no combate às desigualdades e no respeito às diferenças.

Acompanhando o espírito da Lei de Diretrizes e Bases, o curso elege como princípio pedagógico básico a ênfase no processo de aprendizagem, garantindo ao egresso as habilidades e competências necessárias para inserir-se no mundo do trabalho e no exercício da cidadania.

O Curso prepara seus egressos para a produção e o ensino de conhecimento crítico e para a prática social consciente, ao oferecer uma base teórico-conceitual permanentemente aprimorada pela pesquisa e redimensionada pelo exercício profissional nas diversas possibilidades de mediação social.

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Considerando a existência de duas modalidades no Curso de Graduação em Ciências Sociais – Licenciatura e Bacharelado – ambas habilitações devem oferecer substancialmente a mesma formação básica, em termos de conteúdo e de qualidade. O núcleo de disciplinas obrigatórias é parte essencial da formação do Cientista Social, seja ele licenciado ou bacharel, devendo fundamentalmente habilitá-lo para a análise objetiva da realidade social.

A partir da reflexão acima, o Curso de Ciências Sociais define como princípios norteadores da formação profissional:

Propiciar aos alunos uma formação teórico-metodológica sólida, em torno dos

eixos que formam a identidade do curso e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa, o ensino e a prática social;

Estimular a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística;

Estimular a formação de uma visão interdisciplinar para a análise da realidade social;

Contribuir para o desenvolvimento da dimensão ético-profissional; Formar profissionais capazes de responder às exigências da dinâmica do

mercado de trabalho.

Para tanto, serão exigidas do profissional as seguintes competências e habilidades:

Autonomia intelectual para pensar, criticar e elaborar; Capacidade analítica, envolvendo formação teórico-metodológica, criatividade

e perspicácia; Competência na articulação entre teoria, pesquisa, ensino e prática social.

Portanto, em seu exercício profissional o licenciado em Ciências Sociais

formado na UFC deverá estar apto a desempenhar as seguintes atividades:

Lecionar nos estabelecimentos de ensino da Educação Básica;

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Elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade social;

Realizar pesquisas sociais na área acadêmica ou aplicada;

Atuar diretamente em planejamento, consultoria, formação e assessoria junto a empresas públicas, privadas, organizações não governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e instituições similares.

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5. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da

UFC parte da concepção fundamental de que o ensino não pode ser dissociado da pesquisa e que, no caso do ensino das Ciências Sociais, estas, em seu próprio corpo epistêmico, apresentam a definição da função social que são chamadas a exercer, qual seja, a função do ‘esclarecimento’. De uma certa maneira, pode-se dizer que o conhecimento produzido pelas Ciências Sociais é intrinsecamente educativo.

Outros elementos a considerar são os determinantes sociológicos de

constituição da realidade escolar. Sendo a escola um espaço socialmente contextualizado, em cuja dinâmica interna convergem e se entrecruzam as diferentes dimensões das experiências de vida e dos conhecimentos comuns produzidos externamente, tem-se que o trabalho profissional do cientista social, no que diz respeito à ação educativa, deve ser realizado em referência aos demais campos sociais que não o estritamente disciplinar.

Diante dessa concepção, este Projeto adota uma estratégia pedagógica em

que o entorno da escola é definido como objeto de estudo (pesquisa), em função do qual o trabalho docente do cientista social é planejado (ensino). A definição do entorno escolar se dá mediante a identificação de, pelo menos, quatro outros campos da ação educativa que perpassam o ambiente interno da escola, quais sejam:

Campo das políticas de inclusão social; Campo dos movimentos sociais e da organização comunitária; Campo das políticas de qualificação para o trabalho; Campo das produções culturais.

O padrão de qualidade do processo ensino-aprendizagem também poderá ser

elevado mediante o estabelecimento de outras estratégias. Nesse sentido, é fundamental estabelecer mecanismos que permitam

estreitar a relação do Curso de Graduação com o Programa de Pós-Graduação. Ao

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longo das duas últimas décadas a busca por uma articulação mais efetiva entre estes dois níveis acadêmicos de ensino tem sido, de forma mais expressiva, objeto de preocupação do Departamento de Ciências Sociais e das duas Coordenações de Curso (graduação e pós-graduação). Uma atuação determinante está construindo uma via de mão dupla e, de forma sistêmica, logrando impactos significativos no processo de formação nestas duas esferas de ensino. Nesse sentido é prioritária a realização e intensificação de atividades a partir dos principais eixos:

Realizar, de forma mais freqüente, seminários e painéis sobre temáticas

emergentes, envolvendo os professores do departamento e outros convidados aproveitando, sobretudo, a presença de docentes doutores que participam de bancas de tese do curso de doutorado;

Estimular a ampliação de espaços de aprofundamento continuado de estudos relacionados com as teorias e com aspectos da realidade, exercitando reflexões sócio-antropológica e política de temáticas contemporâneas, avançando na perspectiva da interdisciplinaridade;

Realizar planejamento conjunto (envolvendo as duas coordenações) de modo a tornar a disciplina Estágio de Docência (CAPES) um espaço de aprendizado e de troca de saberes, permitindo que as atividades desenvolvidas (teóricas e práticas) possam contribuir efetivamente no processo formativo dos alunos envolvidos.

Convém destacar a importância da ampliação do uso da sala de leitura do

NEPS, que já dispõe de acervo bibliográfico atualizado. Trata-se de um espaço compartilhado por alunos da graduação e da pós-graduação e que poderá ser mais bem aproveitado mediante a divulgação permanente dos novos títulos adquiridos e do estímulo ao processo de consulta.

A articulação das atividades de todos os Núcleos e Laboratórios com as

atividades discentes e de pesquisa é fundamental para a formação do aluno, inclusive considerando alguns trabalhos como atividades curriculares complementares.

Por seu turno é essencial acrescer os recursos humanos, com a contratação

de novos professores e técnicos de apoio, sob pena deste Projeto se tornar inviável. É

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preciso também melhorar as condições de infra-estrutura das instalações do Curso, inclusive criando espaço para sediar a oficina de ensino.

Notadamente, faltam condições de acessibilidade para portadores de

necessidades especiais. Também é necessário melhorar as instalações em geral (salas de aula, salas dos professores, sala de reunião, auditório, sala de vídeo, bebedouros e praça interna), ampliar o acesso à rede mundial de computadores (internet), assim como intensificar os serviços de conservação dos equipamentos e vigilância do prédio.

É fundamental ainda:

Promover a atualização do acervo bibliográfico da Biblioteca setorial do Centro de Humanidades;

Montar o Laboratório de Informática de Ciências Sociais, favorecendo, especialmente, os alunos de baixo poder aquisitivo e ampliando o tempo de permanência dos discentes na UFC;

Ampliar a iniciação à pesquisa mediante o acompanhamento de bolsistas do Sistema PIBIC;

Dar continuidade ao Programa de Iniciação à Docência (PID), de modo a favorecer a iniciação conjunta da pesquisa e da docência;

Estreitar vínculos com outras instâncias da UFC, de modo a favorecer a formação complementar, assim como propiciar a vivência artístico-cultural dos discentes;

Organizar espaços de debate sobre o exercício profissional; Incrementar a participação discente em programas de extensão; Estabelecer vínculos com organismos de fomento à pesquisa, empresas,

Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais, estabelecendo uma política de estágios ou outras formas de intercâmbio;

Estimular a inserção nas atividades de estágio supervisionado junto a instituições diversas;

Motivar a criação de espaços alternativos de ‘educação em ciências sociais’; Estimular a organização de debates e seminários, eventos diversos e o Encontro

Estadual de Ciências Sociais.

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A estratégia pedagógica passa pela celebração de convênios entre a unidade escolar que acolhe os estudantes universitários e a instituição formadora. Isso implicará no envolvimento dos órgãos executivos superiores dessas instâncias.

A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que

possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas e aferir os resultados alcançados. Também possibilita identificar as mudanças eventualmente necessárias. Este Projeto será avaliado anualmente, institucional e padagogicamente, considerando a participação de professores, funcionários e alunos.

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6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso de Ciências Sociais funciona prioritariamente no período diurno, em regime semestral, oferecendo 50 vagas com entrada única, por vestibular, para as modalidades Licenciatura e Bacharelado. O aluno define a sua trajetória no curso, podendo escolher entre a possibilidade de graduar-se como licenciado ou como bacharel ou ainda realizar as duas habilitações simultaneamente.

A carga horária total da Licenciatura é de 2.952 horas/aula. As disciplinas

pedagógicas (DP) perfazem um total de 256 horas/aula; a Prática como Componente Curricular (PCC) totaliza 400 horas/aula e o Estágio Curricular Supervisionado (ECS) soma 400 horas/aula. As atividades de ensino-aprendizagem, excluídas as disciplinas pedagógicas, totalizam 1696 horas/aula. Os alunos deverão ter 200 horas/aula em atividades complementares.

Note-se, contudo, que o bacharelado exige 2.740 horas/aula e, caso o aluno

pretenda fazer as duas modalidades concomitantemente, terá a sua carga horária acrescida em 864 horas/aula, distribuídas entre os componentes de Prática como Componente Curricular (PCC), Estágio Curricular Supervisionado (ECS) e Disciplinas Pedagógicas (DP), o que demandará grande esforço e dedicação do aluno.

Os Eixos e Atividades Complementares são assim definidos nas Diretrizes

Curriculares:

O Eixo de Formação Específica (FE) deve constituir a essência do saber característico da área de atuação do cientista social. Entende-se que tal eixo deva ser composto de um conjunto de disciplinas obrigatórias e optativas e atividades complementares que fazem parte da identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e Sociologia);

O Eixo da Formação Complementar (FC) compreende disciplinas obrigatórias, optativas e atividades definidas a partir dos conjuntos temáticos das áreas específicas de formação do curso, bem como de disciplinas ou atividades que fazem interface com aqueles conjuntos advindos de outros cursos da UFC;

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O Eixo de Formação Livre (FL) compreende disciplinas de livre escolha do aluno no contexto da UFC;

Devem integralizar a estrutura curricular (com atribuição de créditos), Atividades autorizadas pelo Colegiado tais como: estágios, iniciação científica, laboratórios, trabalho em pesquisa, trabalho de conclusão de curso, participação em eventos científicos, seminários extra-classe, empresas júnior, projetos de extensão.

O favorecimento da integração contínua entre ensino e pesquisa, base

fundamental da estratégia pedagógica, apresenta-se como realização de práticas, sendo estas definidas tanto na composição curricular, ao longo da formação profissional, quanto na forma do estágio supervisionado de ensino, ou “residência docente”. Tais práticas constituem momentos específicos da formação dos licenciandos, traduzidos nas seguintes atividades:

Prática em compreensão e produção de textos; Prática em pesquisa; Prática em informática aplicada ao ensino; Oficina de ensino; Estágio curricular supervisionado.

A culminância da formação dá-se mediante a elaboração individual do

Memorial de Licenciatura em Ciências Sociais, condição necessária para a obtenção da respectiva licença.

Como característica da integralização, importa destacar mais uma vez o

princípio geral que orienta este projeto, segundo o qual “professor também é pesquisador”, daí a forte carga horária em teoria e pesquisa, seja nas atividades comuns ao bacharelado ou nas atividades específicas da licenciatura.

O Projeto apresenta uma integralização “enxuta”, na qual se privilegia o

eixo vertical na forma específica (Antropologia, Ciência Política e Sociologia I, II e III). O Curso oferece ainda três disciplinas homólogas (Pensamento Social Brasileiro, Pensamento Político Brasileiro e Antropologia Brasileira). A partir daí, excetuando as

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disciplinas de formação complementar, o aluno poderá escolher quais disciplinas cursará, tanto no âmbito do Departamento de Ciências Sociais, quanto nos demais departamento da UFC, contemplando assim, a flexibilização da formação e o exercício da autonomia do aluno na definição de seu percurso acadêmico.

6.1. DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS POR SEMESTRE

SEMESTRE CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

PRÉ - REQUISITO

01 HB757 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO 64H CRIAR

CÓDIGO ANTROPOLOGIA I 64H

CRIAR CÓDIGO

CIÊNCIA POLÍTICA I

64H

CRIAR CÓDIGO

SOCIOLOGIA I

64H

CRIAR CÓDIGO

ECONOMIA E SOCIEDADE 64H

02 HD217 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

64H

CRIAR CÓDIGO

ANTROPOLOGIA II

96H Antropologia I

CRIAR CÓDIGO

CIÊNCIA POLÍTICA II

96H C. Política I

CRIAR CÓDIGO

SOCIOLOGIA II

96H Sociologia I

DIDATICA I 64H 03 CRIAR

CÓDIGO METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

64H

CRIAR CÓDIGO

ANTROPOLOGIA III 96H Antropologia II

CRIAR CÓDIGO

CIÊNCIA POLÍTICA III 96H C. Política II

CRIAR CÓDIGO

SOCIOLOGIA III 96H Sociologia II

CRIAR CÓDIGO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA

64H

04 CRIAR CÓDIGO

PRATICA DE PESQUISA I 64H Met. Pesq. Ciên. Sociais

CRIAR CÓDIGO

ANTROPOLOGIA BRASILEIRA 64H Antropologia I

CRIAR CÓDIGO

PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO 64H C. Política I

HD219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO 64H Sociologia I HI036 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 64H

05 CRIAR CÓDIGO

PRÁTICA DE PESQUISA II 64H Pr. Pesquisa I

CC240 ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS 96H CRIAR

CÓDIGO SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE 64H

CRIAR CÓDIGO

PRATICA DO TRABALHO DOCENTE I 96H Didática I

06 CRIAR CÓDIGO

INFORMÁTICA APLICADA AO ENSINO 96H

TEORIA DO CONHECIMENTO II 64H ESTRUTURA, POLITICA E GESTAO EDUCACIONAL 64H CRIAR

CÓDIGO PRATICA DO TRABALHO DOCENTE II 96H P.T.Docente I

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07 CRIAR CÓDIGO

OFICINA DE ENSINO 112H Infor. aplicad.

ESTUDOS SOCIO-HISTORICOS E CULTURAIS DA EDUCAÇÃO 64H CRIAR

CÓDIGO PRATICA DO TRABALHO DOCENTE III 96H P.T.Docente II

08 CRIAR CÓDIGO

PRATICA DO TRABALHO DOCENTE IV 112H P.T.Docente III

6.2 RESUMO DA INTEGRALIZAÇÃO DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS:

Eixos de Formação / Atividades complementares:

Atividades científico-acadêmicas Atividades de ensino/aprendizagem 1.696 horas Disciplinas Pedagógicas (DP) 256 horas Atividades Complementares 200 horas Sub-Total 2.152 horas Prática como Componente Curricular (PCC)

400 horas

Estágio Curricular Supervisionado (ECS)

400 horas

Total 2.952 horas

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS EM FORMAÇÃO ESPECÍFICA E FORMAÇÃO COMPLEMENTAR

CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA HORARIA HD217 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 64H METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS

SOCIAIS 64H

ANTROPOLOGIA I 64H ANTROPOLOGIA II 96H ANTROPOLOGIA III 96H ANTROPOLOGIA BRASILEIRA 64H CIÊNCIA POLÍTICA I 64H CIÊNCIA POLÍTICA II 96H CIÊNCIA POLÍTICA III 96H PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO 64H SOCIOLOGIA I 64H SOCIOLOGIA II 96H SOCIOLOGIA III 96H HD219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO 64H CC240 ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS

SOCIAIS 96H

SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE 64H TEORIA DO CONHECIMENTO II 64H HI036 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 64H ECONOMIA E SOCIEDADE 64H

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DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS ESPECÍFICAS DA LICENCIATURA

CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA HORARIA HB757 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO 64H PRÁTICA DE PESQUISA I 64H PRÁTICA DE PESQUISA II 64H INFORMÁTICA APLICADA AO ENSINO 96H OFICINA DE ENSINO 112H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE I 96H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE II 96H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE III 96H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE IV 112H DIDÁTICA I 64H PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA

APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA 64H

ESTUDOS SÓCIO-HISTÓRICOS E CULTURAIS DA EDUCAÇÃO

64H

ESTRUTURA POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL

64H

ATIVIDADES COMPLEMENTARES CARGA HORARIA OBS: Atividades previstas na Resolução nº 7/ CEPE de 17 de junho de 2005 que dispõe sobre as Atividades Complementares de Graduação nos Cursos da UFC.

Total: 200 horas/aula

DISCIPLINAS OPTATIVAS EM FORMAÇÃO ESPECÍFICA

CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

ANTROPOLOGIA CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA FÍSICA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA ECONÔMICA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA POLÍTICA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROLOGIA DA RELIGIAO 64H CRIAR CÓDIGO ORGANIZAÇÃO SOCIAL E PARENTESCO 64H CRIAR CÓDIGO SISTEMAS SIMBÓLICOS 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA DO BRASIL INDÍGENA 64H CRIAR CÓDIGO RELAÇOES INTERETNICAS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA CULTURAL 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA URBANA 64H

HD813 CULTURA BRASILEIRA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROLOGIA DAS SOCIEDADES CONTEMPORANEAS 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA NA LITERATURA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA DA SAÚDE 64H

HE495 ANTROPOLOGIA E COMUNICAÇÃO 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA DO DIREITO 64H CRIAR CÓDIGO ESTUDOS INDIGENAS NO CEARA 64H

HD997 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA I 64H

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HD998 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA II 64H HD104 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA III 64H HD105 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA IV 64H HD106 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA V 64H

CIÊNCIA POLÍTICA CRIAR CÓDIGO TEORIA DO ESTADO 64H CRIAR CÓDIGO ANÁLISE DE POLÍTICA GOVERNAMENTAL 64H CRIAR CÓDIGO ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS 64H CRIAR CÓDIGO SISTEMAS POLÍTICOS COMPARADOS 64H CRIAR CÓDIGO TEORIAS DA DEMOCRACIA 64H CRIAR CÓDIGO PENSAMENTO POLÍTICO MARXISTA 64H CRIAR CÓDIGO PENSAMENTO POLÍTICO LIBERAL 64H CRIAR CÓDIGO CAPITAL SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS 64H CRIAR CÓDIGO TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 64H CRIAR CÓDIGO ESTADO E MOVIMENTOS SOCIAIS 64H CRIAR CÓDIGO TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NA

AMÉRICA LATINA 64H

CRIAR CÓDIGO ESTADO E CLASSES SOCIAIS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO ESTADO E PLANEJAMENTO NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO FORÇAS ARMADAS E POLÍTICA NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO PENSAMENTO POLÍTICO CEARENSE 64H CRIAR CÓDIGO POLÍTICA E SOCIEDADE NO NORDESTE 64H

HD999 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA I 64H HD100 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA II 64H HD107 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA III 64H HD108 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA IV 64H HD109 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA V 64H

SOCIOLOGIA HD775 SOCIOLOGIA URBANA 64H

CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA RURAL 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DO CONFLITO 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DAS DIFERENÇAS SOCIAIS 64H CRIAR CÓDIGO CULTURA E POLÍTICA 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA VIDA COTIDIANA 64H CRIAR CÓDIGO INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DISCURSO 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA ECONÔMICA E DO TRABALHO 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 64H CRIAR CÓDIGO MUDANÇAS SOCIAIS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA RELIGIAO 64H CRIAR CÓDIGO SUBJETIVIDADE E SOCIEDADE 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA FAMÍLIA 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DO CORPO E DA SEXUALIDADE 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA SAÚDE 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA LITERATURA 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA IMAGEM 64H

HD995 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA I 64H HD996 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA II 64H HD126 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA III 64H HD127 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA IV 64H HD114 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA V 64H

OPTATIVAS COMUNS CRIAR CÓDIGO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 64H

HD948 REALIDADE SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA 64H

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CRIAR CÓDIGO OS INTÉRPRETES DO BRASIL 64H 7. EMENTÁRIO

7.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS HD217 - EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS – 4 créditos Produção do conhecimento. Fundamentos epistemológicos das ciências humanas. Ciências lógico-empíricas e teorias sociais. A relação entre teoria e pesquisa empírica. HD988 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS – 4 créditos O método científico na perspectiva da pesquisa em Ciências Sociais. Senso comum e ruptura epistemológica. Relação sujeito e objeto. Métodos quantitativos e métodos qualitativos. Visão geral das técnicas de pesquisa quantitativas e qualitativas: “surveys”, pesquisas de opinião e questionários; observação participante, entrevistas, histórias de vida. O projeto de pesquisa: características, estrutura e metodologia para sua elaboração. (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DA PESQUISA I – 4 créditos Iniciação à prática da pesquisa em ciências sociais. Delimitação/problematização do objeto de pesquisa; definições teóricas; escolhas metodológicas; pesquisa de campo e redação de relatório(s). (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DE PESQUISA II – 4 créditos Pratica de pesquisa em Ciências Sociais. Pesquisa individual ou em grupo. Escolha de temas. Problematização do objeto. Definições teóricas. Pesquisa de campo. Elaboração de projeto de pesquisa. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA I – 4 créditos O campo e a abrangência da antropologia. A antropologia e a questão do “outro”. A alteridade em Jean de Lery, Montaigne e Rousseau. O “primitivo como objeto de ciência”. Etnocentrismo e relativismo cultural. Diferença cultural e desigualdade social. Evolucionismo. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA II – 6 créditos Antropologia clássica: racionalista e empirista. As Escolas Francesa e Inglesa. Funcionalismo, Estruturalismo e Estrutural Funcionalismo. Escola de Manchester: Mudanças, conflitos e expressões rituais. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA III – 6 créditos Culturalismo norte-americano. Representações e Práticas Sociais. Interpretativismo. Explicação, compreensão e estrutura e ação. Estudos Culturais.

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(CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA BRASILEIRA – 4 créditos História da antropologia no Brasil. Estudo dos povos indígenas. Estudos sobre campesinato. Estudos antropológicos nas cidades. (CRIAR CÓDIGO) - CIÊNCIA POLÍTICA I – 4 créditos Ciência Política, método e objeto. Evolução institucional da ciência política. O pensamento político na Antigüidade. A República, de Platão e A Política, de Aristóteles. Política na Roma antiga: Cícero. Pensamento político cristão: Agostinho, Tomás de Aquino e Thomas Morus. (CRIAR CÓDIGO) - CIÊNCIA POLÍTICA II – 6 créditos Política como ciência empírica. Estado e ordem natural. Sociedade e Estado. Maquiavel, república e principado. O Pensamento político moderno: Hobbes, Locke, Rousseau e Montesquieu. Marx e Tocqueville. (CRIAR CÓDIGO) - CIÊNCIA POLÍTICA III – 6 créditos O sistemismo na Ciência Política. Democracia e Poliarquia. Cidadania e Poder político. Escolha racional, teoria dos jogos e individualismo metodológico. Teorias da justiça. Pensamento político europeu. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO – 4 créditos Liberalismo e Conservadorismo no Brasil Monárquico. Positivismo e pensamento político. Coronelismo e Poder Local. Bases do pensamento autoritário. Estado, governo e povo. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA I – 4 créditos Condições histórico-sociais de emergência da Sociologia. Categorias constitutivas da sociologia. Correntes interpretativas: fato social, ação social e classe social. Coesão e conflito. Desigualdades e dinâmica social. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA II – 6 créditos Teorias sociais modernas: contexto e pensamento dos autores clássicos, Durkheim, Weber e Marx. Interpretações da modernidade. Concepções da realidade social. Principais categorias analíticas. Legado dos clássicos para a sociologia contemporânea. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA III – 6 créditos Problemas clássicos e teoria sociológica contemporânea. Principais vertentes da teoria sociológica contemporânea. Interacionismo simbólico; etnometodologia; estruturalismo e pós estruturalismo e teoria crítica. Teoria e pesquisa no conhecimento social. Críticos da moderninade: Erving Goffman; Michael Foucault; Jurgen Habermas; John Thompson; Pierre Bourdieu; Richard Sennet.

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HD219 - PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO – 4 créditos Origens do pensamento social brasileiro. Romantismo, rascismo, autoritarismo e culturalismo nos pensadores clássicos brasileiros. ISEB, CEPAL e a Escola Paulista de Sociologia. Industrialização, urbanização e dependência. Sistematização e institucionalização das ciências sociais no país. CC240 - ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS – 6 créditos Introdução às idéias básicas do método estatístico. Amostragem. Noções de probabilidade, variáveis contínuas, aleatórias, unidimensionais e agregadas. Análise de variáveis qualitativas. Organização de dados. Definição, construção e análise de índices sociais. Utilização dos SPSS e NUD-IST. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE – 4 créditos Sociedade e natureza. Paradigmas ecológicos e sustentabilidade social. Espaço, lugar, território e paisagem. Desenvolvimento sócio-econômico e ecossistema. Movimentos ecológicos e partidos ecológicos. As Conferências Mundiais sobre meio ambiente. A sociedade de risco. Políticas públicas para o meio ambiente. TEORIA DO CONHECIMENTO II – 4 créditos Lógica, linguagem e conhecimento. O problema da verdade na filosofia contemporânea. O empirismo lógico na filosofia de Karl Popper. A idéia de paradigma em Thomas Kuhn. HI036 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I – 4 créditos Transformações econômicas e sociais a aprtir da segunda metade do século XVIII. Iluminismo e despotismo reformista. Revolução Francesa e período napoleônico. A cidadania moderna. Surgimento e Transformações da indústria. Liberalismo e capitalismo industrial. Mercado mundial e novas formas de colonização. Trabalhadores rurais e urbanos na segunda metade do século XVIII e durante o século XIX. Revoluções liberais e democráticas. Processos de unificação nacional, Estado-nação e nacionalismos. Pensadores e movimentos críticos do capitalismo. Circulação de idéias, experiências e culturas do século XVIII ao XIX. (CRIAR CÓDIGO) - ECONOMIA E SOCIEDADE – Fundamentos da teoria econômica. Divisão do trabalho e produtividade. Imperialismo. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Internacionalização do capital e empresas transnacionais. A formação dos blocos econômicos. HB757 - COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO – 4 créditos O texto como unidade estrutural; usos e funções comunicativas do texto; o parágrafo como subunidade do texto; a estrutura do parágrafo: os elementos de coesão e coerência ao nível do texto, do parágrafo e da frase.

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(CRIAR CÓDIGO) - OFICINA DE ENSINO – 07créditos Realização de pesquisas exploratórias em torno do contexto social no qual a escola se insere: políticas de inclusão social; movimentos sociais e organização comunitária; políticas de qualificação para o trabalho e produções simbólicas e culturais. (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DO TRABALHO DOCENTE I – 6 créditos Primeira etapa do Estágio Supervisionado de Ensino (Residência Docente). Contato com a pratica pedagógica das escolas. Levantamento de dados e exercício teórico-metodológico de problematização do campo. Estudos da aplicabilidade das Ciências Sociais na ação educativa. (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DO TRABALHO DOCENTE II – 6 créditos Segunda etapa do Estágio Supervisionado de Ensino (Residência Docente). Aprofundamento da reflexão em torno do sentido da ação educativa passível de ser desenvolvida pelo cientista social. Envolvimento com os profissionais de educação buscando uma compreensão mais ampla da prática pedagógica. Análise crítica do material didático. (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DO TRABALHO DOCENTE III – 6 créditos Terceira etapa do Estágio Supervisionado de Ensino (Residência Docente). Planejamento das atividades docentes, tendo por base os estudos aprofundados já realizados e a produção de conhecimentos. Envolvimento com o plano didático-pedagógico da escola. Identificação e análises de estratégias de ensino, natureza dos conteúdos e formas de avaliação. (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DO TRABALHO DOCENTE IV – 7 créditos Quarta etapa do Estágio Supervisionado de Ensino (Residência Docente). Momento em que o futuro professor exerce a regência da sala de aula. Apresentação do Memorial de Licenciatura em Ciências Sociais. DIDATICA I – 4 créditos Educação e Didática na Realidade Contemporânea: O Professor, O Estudante e O Conhecimento; A Natureza do trabalho Docente; Concepções de Ensino; A Sala de Aula e seus Eventos; Planejamento e Gestão do Processo de Ensino-Aprendizagem. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCENCIA – 4 créditos Concepções básicas sobre o desenvolvimento e aprendizagem do ser humano. Conceito e características da adolescência. Desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo. Crises na adolescência. Fatores psicológicos no processo ensino/aprendizagem: percepção, atenção, motivação, memória e inteligência. Distúrbios na aprendizagem. Avaliação da Aprendizagem. ESTRUTURA, POLITICA E GESTAO EDUCACIONAL – 4 créditos

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A Educação no contexto sócio, econômico, político, histórico e legal brasileiro; Conceito de Sistema e organização escolar – o Sistema Educacional Brasileiro; A legislação educacional; As políticas públicas para a educação; Gestão educacional; Financiamento da educação; Formação do profissional da educação; A estrutura e a política para a educação no Estado do Ceará. ESTUDOS SOCIO-HISTORICOS E CULTURAIS DA EDUCAÇAO – 4 créditos Conceitos fundamentais à Sociologia, História e Antropologia para a compreensão da relação entre Educação e Sociedade. A interdisciplinaridade do pensamento pedagógico. Multiculturalismo e políticas educacionais de ação afirmativa. INFORMÁTICA APLICADA AO ENSINO – 6 créditos Não informada.

7.2. DISCIPLINAS OPTATIVAS

7.2.1. ANTROPOLOGIA (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA FÍSICA – 4 créditos Origem e evolução da vida. Transformações estruturais na periodização geológica. A emergência do gênero Homo e seus processos adaptativos. Os diversos momentos da homonização e a consolidação da Humanidade. Cultura e Biologia: aquisição e transmissão cultural. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA ECONÔMICA – 4 créditos Objeto da Antropologia Econômica. Dimensão sócio-econômica nas sociedades não capitalistas. Troca nas Sociedades Simples. Correntes teóricas na Antropologia Econômica. A dádiva na sociedade moderna. Comparação entre sistemas econômicos e aspectos da economia informal moderna. Razão utilitária e razão simbólica. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA POLÍTICA – 4 créditos O campo da política na tradição antropológica. Estruturas de poder em sociedades sem estado. Parentesco na organização política. Status e poder político. Símbolo e poder. Religião e poder. Relações de poder e resolução de conflitos nas sociedades sem Estado. Cultura e política no contexto contemporâneo. (CRIAR CÓDIGO) – ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO – 4 créditos Religião, magia, ciência, mito e rito. Relação entre mito, rito e estrutura social. Religiosidade brasileira: catolicismo, protestantismo e religiões afro-brasileiras. (CRIAR CÓDIGO) - ORGANIZAÇÃO SOCIAL E PARENTESCO – 4 créditos

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Terminologia e sistemas de notação de parentesco. Formas de família e casamento nas sociedades não-ocidentais. Teoria da filiação. Teoria da aliança. Sistemas descritivos e classificatórios. Endogamia, Exogamia e Regras de residência. Parentesco, gênero e novas tecnologias reprodutivas. (CRIAR CÓDIGO) - SISTEMAS SIMBÓLICOS – 4 créditos Sistemas de representação. Representações coletivas. Símbolos, signos e significados. Mitos e ritos. A circularidade dos sistemas simbólicos.

(CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA DO BRASIL INDÍGENA – 4 créditos O mapa etnográfico do Brasil. Parentesco, organização política, economia e cosmologia dos grupos indígenas. Aspectos políticos, econômicos e sócio-culturais do contato interétnico. Movimento indígena e indigenista. (CRIAR CODIGO) – RELAÇÕES INTERETNICAS NO BRASIL – 4 créditos Raça e etnia. Formas de desigualdade e discriminação racial no Brasil. O mito da democracia racial no Brasil. Identidade étnica e social. Raça e classe social. Índios e negros: organização política e políticas públicas. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA CULTURAL – 4 créditos A ciência antropológica: campos de estudo. Particularidades do objeto de estudo e procedimentos metodológicos. Cultura e sociedade. Cultura e etnocentrismo. Relativismo cultural. Cultura e identidade. Diversidade cultural. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA URBANA – 4 créditos O século XIX e XX da sociedade brasileira: novos modos de ser. Cultura e sociedade em cidades brasileiras. Interpretações de modos de vida na cidade: olhares antropológicos. HD813 - CULTURA BRASILEIRA – 4 créditos Fundamentos históricos da formação sócio-cultural brasileira; conceitos básicos: cultura, raça, nacionalismo, identidade, diversidade, tradição e modernidade; a dinâmica social e o movimento da cultura; a pluralidade cultural brasileira: algumas expressões. (CRIAR CODIGO) – ANTROPOLOGIA DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS – 4 créditos Antropologia e história. Identidade e etnicidade. Mundialização e saber local. Socialidades alternativas. Cybercultura. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA NA LITERATURA – 4 créditos

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O significado da Antropologia para a literatura ou o significado da literatura na Antropologia. A construção do conceito de Identidade na literatura. Tópicos especiais na literatura brasileira regionalista. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA DA SAÚDE – 4 créditos A Antropologia no campo da Saúde. As alternativas culturais no âmbito da Saúde. Políticas públicas de Saúde. Culturas sociais sobre o binômio corpo e sociedade. HE495 - ANTROPOLOGIA E COMUNICAÇÃO – 4 créditos Cultura e comunicação: mensagens midiáticas, valores e processos culturais. Realidade virtual e formas de sociabilidade. Modernidade, cidadania e meios de comunicação. Sociedade global e diversidade. Linguagens múltiplas: imagem, texto, sons, gestos e performance. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA DO DIREITO – 4 créditos O campo de estudo e pesquisa da antropologia jurídica. Organização social, costume e normas. Sociedades sem Estado e manutenção da ordem. Crime e costume na sociedade simples. Antropologia e direitos humanos, diversidade cultural e a busca de consensos. Sistema de justiça. Direitos humanos. Ética e Antropologia. (CRIAR CÓDIGO) – ESTUDOS INDIGENAS NO CEARÁ – 4 créditos Mapa etnográfico do estado do Ceará. Estudos históricos e etnográficos. Movimento indígena e campo indigenista. Políticas públicas e população indígena. HD997 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA I – 4 créditos HD998 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA II – 4 créditos HD104 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA III – 4 créditos HD105 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA IV – 4 créditos HD106 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA V– 4 créditos

7.2.2 CIÊNCIA POLÍTICA (CRIAR CÓDIGO) - TEORIA DO ESTADO – 4 créditos A formação do Estado moderno. Estado e sociedade civil. Estado e classes sociais. A questão da burocracia. Reforma do Estado e crise do Estado do Bem-Estar. Estado nacional e globalização financeira.

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(CRIAR CÓDIGO) - ANÁLISE DE POLÍTICA GOVERNAMENTAL – 4 créditos Os fundamentos das diferentes perspectivas para análise de políticas governamentais. Execução e avaliação de políticas públicas. Ordem internacional e mudanças nacionais. Paradigmas organizacionais: racional-legal, gerencial e participativo. As políticas públicas no Brasil. (CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS – 4 créditos As políticas públicas como resultado da ação do Estado. Teoria e metodologia na análise de políticas públicas. Transformações recentes do estado brasileiro. A relação estado-sociedade e as políticas sociais. Novos paradigmas das políticas sociais e a questão da cidadania. As políticas de combate à pobreza. (CRIAR CÓDIGO) - SISTEMAS POLÍTICOS COMPARADOS – 4 créditos Sistemas políticos contemporâneos. Variantes e processo de consolidação da democracia no mundo atual. Conceitos da política comparada. Diferentes tradições e sistemas políticos. (CRIAR CÓDIGO) - TEORIAS DA DEMOCRACIA – 4 créditos Origens e fundamentos teóricos da democracia. Democracia e Poliarquia. Modelo de Arend Lijphart: democracia majoritária e democracia consensual. Democracia direta e democracia representativa. Democracia e capitalismo. Democracia e sistema econômico global. Mercado, Estado e igualdade social. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO MARXISTA – 4 créditos A teoria política marxista. O pensamento de Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Correntes diversas do pensamento marxista. Perspectivas atuais do marxismo. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO LIBERAL – 4 créditos Estado e economia de mercado na visão liberal do século XIX. O indivíduo-cidadão e o Estado: direitos e deveres. As instituições políticas liberais e seu funcionamento. Liberalismo e democracia. Os autores liberais do século XIX. Liberalismo e neoliberalismo: as tendências do século XX. (CRIAR CÓDIGO) - CAPITAL SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS – 4 créditos Desenvolvimento social e rede social. Capital Social e cooperação ampliada. Teorias do capital social. Indução de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento local. (CRIAR CÓDIGO) - TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – 4 créditos Introdução às relações internacionais. Evolução do sistema internacional do pós-guerra. América Latina e formação de blocos econômicos. Nova ordem internacional.

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(CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E MOVIMENTOS SOCIAIS – 4 créditos Estado, classe social, partido político e movimentos sociais. Os movimentos sociais como nova forma de participação política. Surgimento e evolução dos movimentos sociais no Brasil. Movimentos sociais e o Estado na atualidade. Movimentos sociais, Estado e Organizações Não-Governamentais. (CRIAR CÓDIGO) - TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NA AMÉRICA LATINA – 4 créditos Subdesenvolvimento e dependência na América Latina. Globalização e neoliberalismo. Novos atores sociais e lutas políticas. O papel das agências multilaterais: BIRD, BID, OEA, FMI e MERCOSUL. (CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E CLASSES SOCIAIS NO BRASIL – 4 créditos Formação histórica das instituições públicas brasileiras. Classes sociais e poder político. Estudos clássicos sobre a estruturação de classes no Brasil. Empresários, trabalhadores e excluídos. (CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E PLANEJAMENTO NO BRASIL – 4 créditos O planejamento e as dimensões sócio-econômicas e político-ideológicas. Capitalismo e Planejamento e legitimação. Participação política e planejamento. Dilemas do planejamento na contemporaneidade. (CRIAR CÓDIGO) - PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 4 créditos Sistemas partidários e evolução histórica dos partidos políticos no Brasil. O sistema político no Império. República: Estado e sistema político. Partidos e regionalismo. 1930-1945: a Revolução de 30 e os partidos e A.L.N. Integralismo. 1945-1964: populismo e sistema partidário. O pós 1964: Estado autoritário e sistema político. Bipartidarismo e reorganização partidária. Volatilidade e fragmentação partidária. Partidos, eleições e estabilidade democrática. (CRIAR CÓDIGO) - FORÇAS ARMADAS E POLÍTICA NO BRASIL - 4 créditos Militares e política no Brasil. Forças armadas e poder civil. Militares e pensamento nacionalista. A Doutrina de Segurança Nacional. Atuação militar na ordem democrática. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO CEARENSE – 4 créditos Povoamento e ocupação do solo cearense: litoral e sertão. Lutas de família. Ciclo do gado. Capistrano de Abreu. Araripe Junior. Tomas Pompeu de Sousa Brasil. Liga Eleitoral Católica e a política na década de 30. Consolidação política pós-50. Do “neocoronelismo” à Era Jereissati. (CRIAR CÓDIGO) - POLÍTICA E SOCIEDADE NO NORDESTE – 4 créditos

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A questão regional no Brasil. A seca como fenômeno sócio-político. Violência, religiosidade e coronelismo. Elites tradicionais e estrutura agrária. Industrialização, urbanização e modernização. HD999 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA I – 4 créditos

HD100 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA II – 4 créditos HD107 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA III – 4 créditos HD108 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA IV – 4 créditos HD109 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA V – 4 créditos

7.2.3 SOCIOLOGIA HD775 - SOCIOLOGIA URBANA – 4 créditos As cidades na história. O urbano no pensamento de Marx, Weber e Durkheim. A Escola de Chicago e a crítica marxista. A produção do espaço urbano como processo social. Estado, planejamento urbano e movimentos sociais. Globalização, pós-modernidade e espaço construído: o fim da cidade e do espaço público. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA RURAL – 4 créditos A sociologia e o estudo do “mundo rural”. Conceitos básicos. Sociedade camponesa. A questão agrária no Brasil: estrutura fundiária; relações de produção; dominação-subordinação; exclusão social; conflitos; movimentos de resistência. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DO CONFLITO – 4 créditos Estudo da temática do conflito e da violência nas sociedades contemporâneas; Discussão de eixos teóricos e categorias sociais: desvio, dominação e processos civilizadores em Georg Simmel, Robert Merton e Norbert Elias; análises de pensadores brasileiros: Antônio Cândido, Maria Sylvia de Carvalho Franco e Luis Costa Pinto sobre a presença de conflitos na sociedade brasileira; cordialidade, violência e práticas culturais. (CRIAR CÓDIGO) – SOCIOLOGIA DAS DIFERENÇAS SOCIAIS – 4 créditos Processos e formas históricas de diferenciação social: casta, estamento e classe social. Correntes teóricas principais. As classes sociais na contemporaneidade: atuais configurações e respectivas abordagens. Diferenciação étnica, conflitos interétnicos e de classe no capitalismo contemporâneo. Diferenciação de gêneros e de gerações.

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(CRIAR CÓDIGO) - CULTURA E POLÍTICA – 4 créditos Discussão sobre as articulações entre cultura e política em uma perspectiva interdisciplinar. Estudo das dinâmicas culturais e comportamentos políticos envolvendo processos políticos e formas de reprodução do poder; diversidades culturais e formas de dominação; A eficácia simbólica dos rituais e as manifestações políticas no espaço público; relações de poder e formas de dominação simbólica; política, cultura e espaço público na sociedade brasileira. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA VIDA COTIDIANA – 4 créditos O cotidiano como estratégia de conhecimento. Paradigmas sociológicos de análise do cotidiano. Estruturas sociais e comportamentos cotidianos na visão de autores clássicos. História e cotidiano (Lefbvre e Agnes Heller). A teatralidade da vida cotidiana. O relevante e irrelevante do ponto de vista sociológico. O sentido implícito e oculto dos detalhes. Cotidiano e vida urbana. Cotidiano, espaço e tempo. Temas de pesquisa para uma sociologia da vida cotidiana. (CRIAR CÓDIGO) - INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DISCURSO – 4 créditos Os discursos como práticas sociais: semiose social. Delimitação do campo da disciplina análise dos discursos. Prática da Análise do Discurso: abordagens teóricas metodológicas. Tipologias dos gêneros discursivos. Textos da cultura áudio visual reprodutível: desafios metodológicos. Exercícios de análise de discursos. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA ECONÔMICA E DO TRABALHO – 4 créditos Economia e Sociologia: relações e diferenciações teórico-metodológicas. O Estado do Bem-Estar Social. As transformações no mundo do trabalho. O pós-fordismo. Sociedade da informação. Tempo, trabalho e lazer. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 4 créditos A relação trabalho e educação na sociedade de classes. O ensino no Brasil e educação para o trabalho. Educação e estrutura social. Educação e inclusão. O papel da universidade. (CRIAR CÓDIGO) – MUDANÇAS SOCIAIS NO BRASIL – 4 créditos Fundamentos e dinâmica da sociedade colonial. Transição para o trabalho livre e formação da nacionalidade. Desintegração da sociedade rural, crescimento demográfico e expansão urbana. Desenvolvimento industrial e classes sociais. (CRIAR CÓDIGO) – SOCIOLOGIA DA RELIGIAO – 4 créditos Teoria das religiões: o sagrado, a magia e o rito. Religião e sociedade: enfoques funcionalista, estruturalista, marxista, fenomenológico e hermenêutico. Formas e manifestações da religiosidade popular. Movimentos sócio-religiosos no Brasil.

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(CRIAR CÓDIGO) - SUBJETIVIDADE E SOCIEDADE – 4 créditos A questão da subjetividade: teoria clássica e contemporânea. Sujeito, indivíduo, ator social, pessoa e identidade: narrativas sociológicas da subjetividade. A narrativa freudiana da subjetividade e sua difusão nas ciências sociais. Modos de subjetivação em cenários sociais contemporâneos. Políticas da individualidade e a nova economia psíquica do eu. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA FAMÍLIA – 4 créditos Família, poder e sociedade: aspectos sócio-históricos. Amor, casamento e família: encaixes e desencaixes. Normas familiares, gênero e geração. Família e sexualidade: novas configurações. A nova organização social das idades: reinvenções de infância, adolescência e velhice. Arranjos familiares no Brasil. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DO CORPO E DA SEXUALIDADE – 4 créditos Regulação social dos corpos e da sexualidade: processos psíquicos, dinâmica social e mudança histórica. História da sexualidade moderna. Transformações da sexualidade e emergência da subjetividade moderna: amor, intimidade e individualização. Corpo, sexualidade e sistema de gêneros. Sexualidades brasileiras. AIDS, corpo e sexo.

(CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA SAÚDE – 4 créditos Condições sócio-históricas do surgimento da Sociologia. Principais categorias analíticas da Sociologia. O que é sociologia da saúde. Olhar sobre o corpo no tempo e nas culturas: saúde, doença, patologia. O masculino e o feminino. Corpos falam, trabalham, procriam e adoecem. Representações da vida e morte. Classe social e saúde. Nascimento dos hospitais. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA LITERATURA – 4 créditos Relação entre Sociologia e literatura. Literatura como campo para compreensão das relações humanas, das sociedades e das subjetividades. Relação entre o real e o imaginário. Construção de idéias de “Brasil” e “brasilidade” na literatura. (CRIAR CÓDIGO) -SOCIOLOGIA DA IMAGEM – 4 créditos A Sociologia vista e compreendida através das imagens: fotografia, cinema e artes plásticas. Análises da relação imagem e pensamento. A importância do mundo imagético na contemporaneidade. HD995 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA I – 4 créditos

HD996 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA II – 4 créditos HD126 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA III – 4 créditos

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HD127 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA IV – 4 créditos HD114 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA V – 4 créditos

7.2.4 OPTATIVAS COMUNS (CRIAR CÓDIGO) - OS INTÉRPRETES DO BRASIL – 4 créditos O “redescobrimento” do Brasil nos anos 30: o pensamento de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. HD948 - REALIDADE SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA – 4 créditos Conjuntura e estrutura sócio-econômica. Interpretações da sociedade brasileira. O sentido do desenvolvimentismo. A modernização conservadora depois do golpe militar de 1964. Distensão política, reformas e democratização. A falência do modelo e a nova ordem neoliberal.

(CRIAR CÓDIGO) - ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 4 créditos O estágio supervisionado consiste no engajamento do aluno em atividades características do exercício de sua profissão, sob a orientação de um professor, junto a organismos públicos estatais e não estatais ou privados.

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8. EQUIVALÊNCIA e TRANSIÇÃO A transição entre as integralizações acontecerá paulatinamente, inaugurando-se os semestres à medida da progressão dos alunos ingressantes do vestibular de 2006. A previsão é que o novo projeto esteja implantado completamente no segundo semestre letivo de 2009.

TABELA DE EQUIVALÊNCIA E TRANSIÇÃO

CÓDIGO INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR – 1995

CARGA HORARIA

CÓDIGO INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR – 2005

CARGA HORARIA

HD 216 CIÊNCIAS SOCIAIS: INICIAÇÃO TEÓRICA

90H CIÊNCIA POLÍTICA I 64H SOCIOLOGIA I 64H

HD 217 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS

SOCIAIS 60H HD 217 EPISTEMOLOGIA DAS

CIÊNCIAS SOCIAIS 64H

HD 157 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA FILOSOFIA

60H TEORIA DO CONHECIMENTO II

64H

HG 045 LITERATURA BRASILEIRA IV: DA GERAÇAO 30 À CONT.

60H DISCIPLINA OPTATIVA EM LITERATURA

64H

EE 094 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 60H ECONOMIA E SOCIEDADE

64H

HD 218 CIÊNCIAS SOCIAIS: TEMAS TRANSVERSAIS

90H ANTROPOLOGIA I 64H

HD 219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO

60H HD 219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO

64H

HD 901 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 60H DISCIPLINA OPTATIVA EM FILOSOFIA

64H

HB 757 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO

60H HB 757 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO

64H

CJ 053 GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA

60H SOCIEDADE E MEIO-AMBIENTE

64H

HD 220 TEORIA ANTROPOLÓGICA (CLÁSSICOS)

90H TEORIA ANTROPOLÓGICA II

96H

HD 221 TEORIA POLÍTICA (CLÁSSICOS) 90H TEORIA POLÍTICA II 96H HD 222 TEORIA SOCIOLÓGICA

(CLÁSSICOS) 90H TEORIA SOCIOLÓGICA II 96H

HI 034 HISTÓRIA MODERNA I 90H DISCIPLINA OPTATIVA EM HISTORIA

64H

PB051 PSICOLOGIA DA EDUCAÇAO I 60H PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCENCIA

64H

PC011 DIDATICA I 60H DIDATICA I 64H HD 223 TEORIA ANTROPOLÓGICA

(CONTEMPORÂNEOS) 90H TEORIA

ANTROPOLÓGICA III 96H

HD 224 TEORIA POLÍTICA (CONTEMPORÂNEOS)

90H TEORIA POLÍTICA III 96H

HD 225 TEORIA SOCIOLÓGICA (CONTEMPORÂNEOS)

90H TEORIA SOCIOLÓGICA III 96H

HI 036 HISTÓRIA CONTEMPORANEA I 90H HISTÓRIA CONTEMPORANEA I

64H

PB054 PSICOLOGIA DA EDUCAÇAO II 90H ESTUDOS SOCIO-HISTORICOS E CULTURAIS DA EDUCAÇAO

64H

HD159 PRATICA DE ENSINO EM CIENCIAS SOCIAIS I

60H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE I

96H

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HD 226 METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

90H HD 226 METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

64H

CC 240 ESTATÍSTICA APLICADA AS CIÊNCIAS SOCIAIS

90H CC 240 ESTATÍSTICA APLICADA AS CIÊNCIAS SOCIAIS

96H

HD160 PRATICA DE ENSINO EM CIENCIAS SOCIAIS II

60H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE II

96H

HD 227 METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS (PROJETO)

90H PRÁTICA DE PESQUISA I 64H

PRÁTICA DE PESQUISA II 64H

HD161 PRATICA DE ENSINO EM CIENCIAS SOCIAIS III

60H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE III

96H

HD 162 PRATICA DE ENSINO EM CIÊNCIAS SOCIAIS IV

120H PRATICA DO TRABALHO DOCENTE IV

112H

PB087 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO

60H HD 990 ESTRUTURA POLITICA E GESTAO EDUCACIONAL

64H

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ANEXOS ANEXO – A Parecer CES 492/2001

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS - ANTROPOLOGIA, CIÊNCIA POLÍTICA, SOCIOLOGIA Princípios norteadores da concepção das diretrizes curriculares: • Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno dos eixos que formam a identidade do curso ( Antropologia, Ciência Política e Sociologia ) e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa e a prática social. • Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística. • Partir da idéia de que o curso é um percurso que abre um campo de possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade curricular. • Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do curso, a articulação entre disciplinas, as linhas e núcleos de pesquisa, as especificidades de formação, a tutoria e os projetos de extensão. • Estimular avaliações institucionais no sentido do aperfeiçoamento constante do curso. Diretrizes Curriculares 1. Perfil dos Formandos - Professor de ensino fundamental, de ensino médio e de ensino superior. - Pesquisador seja na área acadêmica ou não acadêmica. - Profissional que atue em planejamento, consultoria, formação e assessoria junto a empresas públicas, privadas, organizações não governamentais, governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e atividades similares. 2. Competências e Habilidades A) Gerais - Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica - Autonomia intelectual - Capacidade analítica - Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social - Compromisso social - Competência na utilização da informática - B)Específicas para licenciatura - Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio - Domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a transposição do conhecimento para os diferentes níveis de ensino 3. Organização do Curso Bacharelado e licenciatura. 4. Conteúdos Curriculares O currículo será organizado em torno de três eixos : Formação Específica, Formação Complementar e Formação Livre. Esta proposta está ancorada em uma concepção que privilegia a especificidade da formação no curso, reforçando a integração entre as áreas de Antropologia, Ciência Política e Sociologia, ao mesmo tempo em que possibilita a abertura para o conhecimento em outras áreas. Recusando a

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especialização precoce, o que se propõe é o estabelecimento de conjuntos de atividades acadêmicas definidos a partir de temas, linhas de pesquisa, problemas teóricos e sociais relevantes, bem como campos de atuação profissional. Parecer CES 492/2001 • O Eixo de Formação Específica deve constituir a base do saber característico da área de atuação do cientista social. Entende-se que tal Eixo deva ser composto de um conjunto de atividades acadêmicas obrigatórias, optativas e complementares que fazem parte da identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e Sociologia ). Cabe ao Colegiado do curso definir criteriosamente as atividades que definem a especificidade do curso bem como a tradução destas em carga horária. • O Eixo de Formação Complementar compreende atividades acadêmicas obrigatórias, optativas e atividades definidas a partir dos conjuntos temáticos das áreas específicas de formação do curso, bem como de atividades acadêmicas que fazem interface com aqueles conjuntos advindas de outros cursos da IES, definidas previamente no projeto pedagógico do curso. • O Eixo de Formação Livre compreende e atividades acadêmicas de livre escolha do aluno no contexto da IES. O Colegiado do curso deve definir a proporcionalidade de cada Eixo na totalidade do Currículo. No caso da licenciatura, deverão ser incluídos os conteúdos definidos para a educação básica, as didáticas próprias de cada conteúdo e as pesquisas que as embasam. 5. Estruturação do Curso Os cursos devem incluir no seu projeto pedagógico os critérios para o estabelecimento das disciplinas obrigatórias e optativas, das atividades acadêmicas do bacharelado e da licenciatura, e a sua forma de organização: modular, por crédito ou seriado. O curso de licenciatura deverá ser orientado também pelas Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em cursos de nível superior. 6. Estágios e Atividades Complementares Devem integralizar a estrutura curricular (com atribuições de créditos), atividades acadêmicas autorizadas pelo Colegiado tais como : estágios, iniciação científica, laboratórios, trabalho em pesquisa, trabalho de conclusão de curso, participação em eventos científicos, seminários extra-classe, empresa júnior, projetos de extensão. 7. Conexão com a Avaliação Institucional. Os cursos deverão criar seus próprios critérios para avaliação periódica, em consonância com os critérios definidos pela IES à qual pertencem.

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ANEXO – B

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

RESOLUÇÃO N° 07/CEPE, DE 17 DE JUNHO DE 2005. Dispõe sobre as Atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC.

O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), no uso de suas atribuições legais e estatutárias e tendo em vista o que deliberou o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua reunião de 17 de junho do corrente ano, na forma do que dispõe o inciso v, do artigo 53 da Lei n° 9.394, de 20.12.96, a Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, os Pareceres CNE/CES: 776, de 3/12/1997; 583, de 4/4/2001; 109, de 13/3/2002; 67, de 1/3/2003;108, de 7/5/2003; 136, de 4/7/2003 e 210, de 8/7/2004, combinados com os artigos 13, letra c e 25, letra s, do estatuto em vigor e

Considerando a) as disposições contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais referentes a cada Curso de

Graduação/Área de Conhecimento; b) os Projetos Pedagógicos de cada Curso da Graduação da Instituição; c) a relevância da implementação de estratégias de flexibilização curricular voltadas para uma

formação mais integral e cidadã. RESOLVE: Art. 1°. – As Atividades Complementares dos Cursos de Graduação constituem um conjunto de estratégias pedagógico-didáticas que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes e habilidades necessárias, a serem desenvolvidas durante o período de formação do estudante. Art. 2o. – São consideradas atividades complementares: I – Atividades de iniciação à docência; II – Atividades de iniciação à pesquisa; III – Atividades de extensão; IV - Atividades artístico-culturais e esportivas; V – Atividades de participação e/ou organização de eventos; VI – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas; VII – Produção Técnica e/ou Científica; VIII – Vivências de gestão;

IX – Outras atividades, estabelecidas de acordo com o Art. 3o. desta Resolução.

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Art. 3°. – As Coordenações de Cursos de Graduação poderão aprovar normatizações específicas, incluindo estratégias pedagógico-didáticas não previstas no Art. 2o. desta Resolução e estipulando carga horária mínima integralizada ou período cursado das Atividades Complementares. Art. 4o. – As Coordenações de Cursos serão responsáveis pela implementação, acompanhamento e avaliação das Atividades Complementares. § 1º - As Coordenações de Cursos estipularão a carga horária referente às Atividades Complementares que serão integralizadas nos currículos, até o percentual de 10% (dez por cento) de sua carga horária total. § 2º - As Coordenações de Cursos efetuarão o registro, o acompanhamento e a avaliação das Atividades Complementares.

§ 3º - A critério das Coordenações de Cursos, e dependendo da natureza das Atividades Complementares, serão designados professores orientadores. Art. 5°. – O aproveitamento da carga horária observará os seguintes critérios: I – Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão: até 96 horas pelo conjunto de atividades; II - Atividades artístico-culturais e esportivas: até 80 horas para o conjunto de atividades; II – Atividades de participação e/ou organização de eventos: até 32 horas para o conjunto de atividades; III – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas: até 64 horas para o conjunto de atividades; IV – Produção Técnica e/ou Científica: até 96 horas para o conjunto de atividades; VI – Vivências de gestão: até 48 horas para o conjunto de atividades; VII – Outras atividades: até 48 horas para o conjunto de atividades. Art. 6°. – O aproveitamento das atividades complementares será feito pelas Coordenações de Cursos, mediante a devida comprovação. Art. 7°. – Para a participação dos estudantes nas Atividades Complementares, serão observados os seguintes critérios que poderão ser complementados pelas normatizações internas previstas no § 4º do Artigo 2º desta Resolução: I – Serem realizadas a partir do primeiro semestre, salvo as referentes ao Projeto Recém-Ingresso da Pró-Reitoria de Graduação; II – Serem compatíveis com o Projeto Pedagógico do Curso; III – Serem compatíveis com o período cursado pelo aluno ou o nível de conhecimento requerido para a aprendizagem; IV – Serem realizadas no período de matrícula na instituição; V – Serem integralizadas até sessenta dias do período anterior à conclusão do Curso. § 1º - O Calendário Universitário estipulará período para solicitação de integralização de Atividades Complementares junto às Coordenações de Cursos. § 2º - As Coordenações de Cursos avaliarão o desempenho do aluno nas Atividades Complementares, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório e estipulando a carga horária a ser aproveitada, e tomará as providências cabíveis junto à Pró-Reitoria de Graduação. § 3º - Os casos de estudantes ingressos no Curso através de transferência de outra IES e mudança de curso, que já tiverem participado de Atividades Complementares, serão avaliados pelas Coordenações de Cursos que poderão computar total ou parte da carga horária atribuída pela instituição ou curso de origem em conformidade com as disposições desta Resolução e de suas normatizações internas.

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§ 4º - Os estudantes ingressos através de admissão de graduado deverão desenvolver as Atividades Complementares requeridas por seu atual curso. § 5º - Os casos omissos serão resolvidos pelas Coordenações de Cursos. Art. 8°. - A presente Resolução entra em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.

Reitoria da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, 17 de junho de 2005.

Prof. René Teixeira Barreira Reitor

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ANEXO – C

LEI Nº 6.888, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1980

Dispõe sobre o exercício da profissão de Sociólogo e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1º O exercício, no País, da profissão de Sociólogo, observadas as condições de habilitação e as demais exigências legais, é assegurado:

a) aos bacharéis em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados por estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos;

b) aos diplomados em curso similar no exterior, após a revalidação do diploma, de acordo com a legislação em vigor;

c) aos licenciados em Sociologia, Sociologia Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena, realizada até a data da publicação desta Lei, em estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos;

d) aos mestres ou doutores em Sociologia, Sociologia Política ou Ciências Sociais, diplomados até a data da publicação desta Lei, por estabelecimentos de pós-graduação, oficiais ou reconhecidos.

e) aos que, embora não diplomados nos termos das alíneas a, b, c e d , venham exercendo efetivamente, há mais de 5 (cinco) anos, atividade de Sociólogo, até a data da publicação desta Lei.

Art 2º É da competência do Sociólogo:

I - elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade social;

Il - ensinar Sociologia Geral ou Especial, nos estabelecimentos de ensino, desde que cumpridas as exigências legais;

III - assessorar e prestar consultoria a empresas, órgãos da administração pública direta ou indireta, entidades e associações, relativamente à realidade social;

IV - participar da elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de qualquer estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade social.

Art 3º Os órgãos públicos da administração direta ou indireta ou as entidades privadas, quando encarregados da elaboração e execução de planos, estudos, programas e projetos sócio-econômicos ao nível global, regional ou setorial, manterão, em caráter permanente, ou enquanto perdurar a referida atividade, Sociólogos legalmente habilitados, em seu quadro de pessoal, ou em regime de contrato para prestação de serviços.

Art 4º As atividades de Sociólogo serão exercidas na forma de contrato de trabalho, regido pela Consolidação das Leis do trabalho, em regime do Estatuto dos Funcionários Públicos, ou como atividade autônoma.

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Art 5º Admitir-se-á, igualmente, a formação de empresas ou entidades de prestação de serviço previstos nesta Lei, desde que as mesmas mantenham Sociólogo como responsável técnico e não cometam atividades privativas de Sociólogo a pessoas não habilitadas.

Art 6º O exercício da profissão de Sociólogo requer prévio registro no órgão competente do Ministério do Trabalho, e se fará mediante a apresentação de:

I - documento comprobatório de conclusão dos cursos previstos nas alíneas a, b, c e d do art.1º, ou a comprovação de que vem exercendo a profissão, na forma da alínea e do art. 1º;

II - carteira profissional.

Parágrafo único. Para os casos de profissionais incluídos na alínea e do art. 1º, a regulamentação desta Lei disporá sobre os meios e modos da devida comprovação, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da respectiva publicação.

Art 7º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art 8º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, em 10 de dezembro de 1980; 159º da Independência e 92º da República.

JOÃO FIGUEIREDO Murilo Macedo

Regulamentada pelo DEC. N° 89.531/1984

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ANEXO – D Decreto n.° 89.531, de 05 de abril de 1984 Regulamenta a lei n° 6.888, de 10 de dezembro de1980, que dispõe sobre o exercício da profissão de Sociólogo e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 7° da Lei n° 6.888, de 10 de dezembro de 1980, DECRETA: Art. 1° - O exercício, no País, da profissão de sociólogo, observadas as condições de habilitação e as demais exigências legais, é assegurado: a) aos bacharelados em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados por estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos; b) aos diplomados em curso similar no exterior, após a revalidação do diploma, de acordo com a legislação em vigor; c) aos licenciados em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena, realizada até 11 de dezembro de 1980, em estabelecimentos de ensino superior oficiais ou reconhecidos; d) aos mestres e doutores em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados até 11 de dezembro de 1980, por estabelecimento de pós-graduação oficiais ou reconhecidos; e) aos que embora não diplomados nos termos das alíneas a, b, c e d, venham exercendo efetivamente, há mais de 5 (cinco) anos, até 11 de dezembro de 1980, uma das atividades definidas no artigo 2° deste Decreto. Art. 2° - É da competência do sociólogo: I - elaborar, supervisionar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade social; II - ensinar Sociologia Geral ou Especial nos estabelecimentos de ensino, desde que cumpridas as exigências legais; III - assessorar e prestar consultoria a empresas, órgãos da administração pública direta ou indireta, entidades e associações, relativamente à realidade social; IV - participar da elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de qualquer estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade social. Art. 3° - os órgãos públicos da administração direta ou indireta ou entidades privadas, quando encarregados da elaboração e execução de planos, estudos, programas e projetos sócio-econômicos ao nível global, regional ou setorial, manterão, em caráter permanente, ou enquanto perdurar a referida atividade, sociólogos legalmente habilitados, em seu quadro de pessoal, ou em regime de contrato para a prestação de serviços. Art. 4° - as atividades de Sociólogo serão exercidas: I - mediante contrato de trabalho, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, II - em regime do estatutário (Estatuto dos Funcionários Públicos); e III - de forma autônoma. Art. 5° - admitir-se-á, igualmente, a formação de empresas ou entidades de prestação de serviço para a realização das atividades previstas no artigo 2° deste Decreto, desde que as mesmas mantenham sociólogo como responsável técnico e não cometam atividades privadas de sociólogo a pessoas não habilitadas. Art. 6° - o exercício da profissão de sociólogo requer prévio registro no órgão regional do Ministério do Trabalho:

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Parágrafo 1° - O registro a que se refere este artigo será efetuado a requerimento do interessado, instruído com os seguintes documentos: a) diploma mencionado na alínea a, b ou d do artigo 1° ou ainda b) título de habilitação específica em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena, realizada na forma do disposto no artigo 1°. c) documento comprobatório de atividade profissional de sociólogo durante pelo menos 5 (cinco) anos, até dia 11 de dezembro de 1990, observando o previsto no artigo seguinte; d) Carteira de Trabalho e Previdência Social. Parágrafo 2° - O requerimento de que trata o parágrafo anterior deverá conter, além do nome do interessado, a filiação, o local e a data de nascimento, o estado civil, indicação da resistência e local onde exerce a profissão, número da Carteira de Identidade, seu órgão expedidor e data da expedição, bem como o número da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda. Art. 7° - A prova da situação prevista na alínea e do artigo 1° será feita por qualquer meio em direito permitido, notadamente pela Carteira de Trabalho e Previdência Social, ou pelo recibo de pagamento de imposto relativo ao exercício da atividade profissional e somente admitida no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da publicação deste Decreto.

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ANEXO – E

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO

RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002.(*)

Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

O Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o disposto no Art. 7º § 1o, alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, e no Parecer CNE/CP 28/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de janeiro de 2002, resolve: Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científicocultural; IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais. Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas. Art. 2° A duração da carga horária prevista no Art. 1º desta Resolução, obedecidos os 200 (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB, será integralizada em, no mínimo, 3 (três) anos letivos. Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4° Revogam-se o § 2º e o § 5º do Art. 6º, o § 2° do Art. 7° e o §2º do Art. 9º da Resolução CNE/CP 1/99. ULYSSES DE OLIVEIRA PANISSET Presidente do Conselho Nacional de Educação (*) CNE. Resolução CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9.

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ADENDO AO PROJETO

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REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS (DIURNO) CONSTANTE NO PROCESSO 23067 P15204/08-70 APROVADO PELA CÂMARA DE GRADUAÇÃO/CEPE Universidade Federal do Ceará Centro de Humanidades Coordenação do Curso de Ciências Sociais NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A coordenação do Curso de Ciências Sociais, em cumprimento à resolução nº. 07 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE, de junho de 2005, regulamenta as atividades complementares em suas modalidades, cargas horárias e sistematização.

Esta regulamentação é específica para os estudantes que ingressam a partir do período 2006.1, quando da aprovação do nosso Projeto Político Pedagógico pela Câmara de Graduação em 25 de janeiro de 2006.

O aproveitamento das atividades complementares é obrigatório, com ele o aluno pode integralizar até 200 horas de atividades, conforme normatização desta coordenação.

O aluno deve apresentar seu pedido de integralização no semestre anterior à sua provável colação de grau ou durante o início de semestre em que vai colar grau.

Para integralizar a carga horária referente às atividades complementares, o aluno deverá apresentar ao coordenador do curso um requerimento de próprio punho; um memorial acadêmico sucinto, de até no máximo três páginas, comentando a importância das atividades desenvolvidas para sua formação; e todos os comprovantes de atividades conforme a normatização da coordenação.

Após receber o requerimento do aluno, o coordenador dará um parecer que será apreciado pela coordenação colegiada – composta por um representante da área de sociologia, antropologia, ciência política e um representante do CA – para aprovação final.

Atividades consideradas: Art. 2º da resolução nº. 07/CEPE, de 17/06/2005.

Critérios a serem observados (Art. 5º).

Normatização aprovada pela Coordenação (Art. 7º)

1 – Iniciação à docência (monitoria). 2 – Iniciação à pesquisa. 3 – Extensão.

Até 96 horas para o conjunto das atividades.

Obs. Sobre a Monitoria: Experiência em sala de aula (desde que não seja integrante das disciplinas de prática de ensino). Obs. Geral: Para obter os créditos, o aluno deve apresentar os certificados ou declarações institucionais assinadas pelos coordenadores das atividades. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 96 horas.

4 – Artísticos – culturais e esportiva.

Até 80 horas pelo conjunto das atividades.

A declaração deve ser expedida pela instituição na qual o aluno desenvolve as atividades. Para 4 horas de atividades = 1 hora de aproveitamento até o limite de 32

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horas. 5 – Participação e/ou organização de eventos.

Até 32 horas pelo conjunto das atividades.

Apresentar certificado emitido pelo organizador do evento. Acadêmico de nossa área. 1 hora = 1 hora até o limite de 32 horas.

6 – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas.

Até 64 horas pelo conjunto de atividades.

Atividades desenvolvidas em escolas, sindicatos, partidos políticos, ONG’S ou instituições públicas e privadas. Para ter acesso aos créditos é preciso declaração da instituição, mais cópia do contrato de trabalho quando houver vínculo de trabalho. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 64 horas.

7 – Produção técnica e/ou científicas.

Até 96 horas pelo conjunto de atividades.

Artigo em revista científica, capítulo de livro (com isbn) ou livro (com isbn) referente às temáticas da área de sociologia, antropologia, ciência política ou outras áreas das humanas = 96 horas. Resenha em revista científica (referente às temáticas da área de sociologia, antropologia e ciência política ou outras áreas das humanas) = 48 horas; Resumo publicado em anais de congresso (da área de sociologia, antropologia, ciência política ou outras áreas das humanas) = 30 horas; Artigo em revista ou jornal = 15 horas; Apresentação de trabalho (iniciação científica e congresso de entidade estudantil) = 15 horas.

8 – Vivência de gestão. Até 48 horas pelo conjunto de atividades.

Atividades desenvolvidas como membro do CA ou do DCE. O aluno deve apresentar ata na qual conste a sua elição para o cargo. Atividades de coordenação desenvolvidas em ONG’S, sindicatos, partidos políticos, repartições públicas ou privadas. Para ter acesso aos créditos é preciso declaração da instituição, mais cópia do

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contrato de trabalho. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 48 horas.

9 – Outras (Art. 3º) Outras Formações

Até 48 horas pelo conjunto das atividades.

Atividades de formação ofertadas pela UFC ou outra universidade: cursos, mini-cursos, curso de língua estrangeira, oficinas, etc. o aluno deve apresentar um certificado ou diploma que especifique o número de horas cursadas. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 48 horas.

Francisco Uribam Xavier de Holanda Coordenador do Curso de Ciências Sociais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

- Modalidade Bacharelado -

Fortaleza, dezembro de 2005

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COORDENAÇÃO DO PROJETO Isabelle Braz Peixoto da Silva

Coordenadora do Curso de Graduação em Ciências Sociais José Estevão Machado Arcanjo

Chefe do Departamento de Ciências Sociais

Apoio Docente Elza Maria Franco Braga

Maria Auxiliadora de Abreu Lemenhe Maria Neyara Oliveira de Araújo

Valmir Lopes de Lima

Apoio Discente Camila de Castro Pereira Costa

Mário Henrique Castro Monalisa Soares Lopes

Assessoria Pedagógica

Ana Maria Iório Dias Pró-Reitora de Graduação

Maria de Lourdes P. Brandão Coord. Pesquisa e Acompanhamento Docente – CPAD

Maria de Fátima Azevedo Lima Assessoria de Legislação de Ensino-PROGRAD

Carmensita Matos Braga Passos Coord. Disciplinas Pedagógicas das Licenciaturas – FACED/PROGRAD

Alberto Filho Maciel Maia Coord. Disciplinas Pedagógicas das Licenciaturas – FACED/PROGRAD

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Documentos consultados

Decreto nº 89,531, de 05 de abril de 1984 Lei nº 6888, de 10 de dezembro de 1980

Parecer CNE/CES nº 492, de 3 de abril de 2001 Parecer CNE/CES nº 583, de 4 de abril de 2001

Parecer CNE/CP nº 28, de 02 de outubro de 2001 Parecer CNE/CES nº 1363, de 12 de dezembro de 2001

Parecer CNE/CES nº 100, de 13 de março de 2002 Parecer CNE/CES nº 109, de 13 de março de 2002

Parecer CNE/CES nº67, de 11 de março de 2003 Parecer CNE/CES nº 108, de 7 de maio de 2003

Parecer CNE/CES nº 136, de 4 de junho de 2003 Parecer CNE/CP nº 4, 6 de julho de 2004

Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002 Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 Resolução CNE/CES nº 17, de 13 de março de 2002

Resolução nº07/CEPE, de17 de junho de 2005 Considerações sobre o Projeto Pedagógico /PG , maio de 2003

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................05 2. JUSTIFICATIVA...............................................................................................07 2.1. Aspectos Legais..........................................................................................08 3. O CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFC.................................................11 3.1. A reforma curricular de 1995......................................................................13 3.2. Bacharelado, Licenciatura e Sistema Misto................................................14 4. PERFIL DO EGRESSO......................................................................................17 5. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS....................................................................19 6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................22 6.1. Integralização curricular.....................................................................25 6.2. Distribuição das disciplinas obrigatórias por semestre.......................26 6.3. Resumo da integralização do Bacharelado em Ciências Sociais........27 7. EMENTÁRIO.....................................................................................................31

7.1. Disciplinas obrigatórias......................................................................31 7.2. Disciplinas optativas..........................................................................34

8. EQUIVALÊNCIA E TRANSIÇÃO...................................................................44 ANEXOS................................................................................................................45 A. Diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Ciências Sociais.........45 B. Resolução N° 07/CEPE, de 17 de junho de 2005..............................................47 C. Lei de regulamentação profissional do Sociólogo.............................................50 D. Decreto n.° 89.531, de 05 de abril de 1984.......................................................52

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1. APRESENTAÇÃO

A discussão sobre Projeto Pedagógico de Curso, desenvolvida na Universidade Federal do Ceará, vem se pautando nos pressupostos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como nas novas diretrizes curriculares, as quais reafirmam princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, fundados, por sua vez, na perspectiva da flexibilizar o currículo, na formação integral do cidadão, na interdisciplinaridade e na articulação teoria e prática.

Este Projeto é fruto de um intenso debate. Na UFC, desde o início do

ano 2000, com a realização do “I Seminário Projeto Pedagógico: Socialização de Percursos”, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação e, posteriormente, com a criação do Fórum de Coordenadores e do Fórum das Licenciaturas, a Coordenação do Curso de Graduação em Ciências Sociais vem participando ativamente dos debates sobre a formação dos novos profissionais.

Em âmbito nacional, os debates têm ocorrido durante os congressos

da Sociedade Brasileira de Sociologia, paralelamente aos quais sempre se realiza o Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais, em que as discussões sempre se pautam pela temática da formação profissional.

Recentemente, o I Encontro Estadual de Ciências Sociais,

promovido em setembro de 2005 pelo conjunto das IES que oferecem o curso no estado do Ceará, teve como tema central de discussão a formação do cientista social. Além da criação do Fórum Permanente de Formação em Ciências Sociais, o Encontro discutiu a criação de um Núcleo Interinstitucional de Educação em Ciências Sociais e a rearticulação da Associação Profissional dos Sociólogos.

Sabe-se que ciência e profissão se exercem para uma dada

sociedade, conjugando elementos extremamente conflituosos. Assim, a ação científico-pedagógica de formar profissionais que se dá no interior da universidade significa, para o corpo social que constitui o curso, projetar o futuro da sociedade

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que o mantém. Há, aí, um componente de ordem ética que indaga a docentes e discentes: “A serviço de que modelo de sociedade realizaremos nosso trabalho?”.

Assenta o Código de Ética do Sociólogo (Título II, Art. 4) que “o

compromisso fundamental do Sociólogo é o de interpretar a realidade dos fatos e das relações sociais através da aplicação de métodos científicos e técnicas sociológicas, buscando contribuir, a partir desses estudos, de sua aplicação e divulgação, para melhorar a qualidade de vida sócio-ambiental da humanidade”.

Assim, a pesquisa torna-se a chave da formação do cientista social,

consistindo sua aplicação e divulgação no próprio exercício profissional – como técnico, docente ou pesquisador. A pesquisa científica resulta, portanto, na matéria ética que define a profissão. As tarefas práticas que advêm daí, assim como os campos possíveis de trabalho, serão acertados conforme o modo de relação estabelecido pela pesquisa com o ensino e a extensão, e coletivamente determinado pela comunidade acadêmica que compõe o Curso.

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Ciências Sociais

da Universidade Federal do Ceará representa todo esse contexto de discussões, tomando a formação do profissional em consonância com as abrangentes mudanças no mundo contemporâneo e igualmente refletindo em profundidade o papel que as Ciências Sociais são chamadas a desempenhar nos novos tempos.

O presente Projeto, que deverá ser implantado a partir de 2006, é

dinâmico. Constitui-se em instrumento orientador do processo ensino-aprendizagem, mas, por sua própria natureza, é flexível e se abre às mudanças futuras que certamente serão necessárias.

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2. JUSTIFICATIVA Avaliar periódica e criticamente é um imperativo do nosso tempo,

especialmente para as instituições de ensino. No início do século XXI o mundo vem atravessando amplo e rápido processo de mudanças. Os marcos de nossa contemporaneidade - principalmente, a revolução técnico-científica, a transnacionalização do processo produtivo, as modificações no papel do Estado-Nação e o ressurgimento do individualismo liberal frente à decadência dos padrões tradicionais das relações sociais - acarretam uma série de desafios aos quais as universidades não podem se furtar. Instituição quase milenar, centrada na idéia de rigor acadêmico e racional, a universidade é chamada a dar conta de um mundo extremamente novo, que, constantemente, põe e repõe valores, modos de pensar e agir, em lapsos de tempo cada vez mais curtos.

No caso brasileiro, o presente cenário veste-se de particularidades mais

prementes. Na década de 90 o país passou por modificações profundas, na medida em que se inseria de forma mais violenta no processo de internacionalização do sistema capitalista. Sem deixar sua condição de economia subordinada, o país optou por um modelo de inserção que abria mão da idéia de autonomia.

A universidade é sujeito e objeto dessa transformação. Ao mesmo

tempo em que é parte do suporte científico e tecnológico de tais mudanças, também deve agir de forma crítica no intuito de revelar e desvelar cenários tão complexos. Dos profissionais formados cada vez mais se exige que cumpram essa tarefa com eficácia e espírito crítico. Uma exigência, sem dúvida, atroz.

Entretanto, só podemos pensar a formação de cientistas sociais levando

em conta, também, os inúmeros problemas pelos quais a universidade brasileira vem passando. Destaque-se o claro processo de "privatização disfarçada", pois cerca de 75% dos universitários já são matriculados nas Instituições de Ensino Superior privadas. A legislação brasileira, antes de se preocupar com a qualidade, mais fez pela expansão quantitativa, transformando o ensino superior em excelente negócio. É notória a escassez de recursos humanos e financeiros, a pressão pelo

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produtivismo e a precarização do trabalho docente. Para os cientistas sociais a tarefa é árdua. Todo o cenário de mudanças,

de incertezas, de destruição e criação, é um desafio fantástico para as Ciências Sociais, que, por sua própria natureza, buscam compreender e intervir na vida social contemporânea. A perplexidade, entretanto, não nos exime da responsabilidade de formar profissionais capazes de exercer o seu ofício numa realidade de crises e mudanças em ritmo incessante, em clima de transitoriedade e incerteza. A competência e a eficácia - exigidas de qualquer profissional - significam para nós a capacidade de, diante desse mundo em movimento, pensar criticamente, operar conceitos velhos e novos, desenvolver a pesquisa e elaborar estratégias de intervenção social.

Para a superação de tais desafios e dificuldades foi elaborado um

diagnóstico do Curso de Ciências Sociais da UFC, o qual fundamentou este Projeto.

2.1 Aspectos Legais

Este Projeto, além de ancorado no diagnóstico que temos feito ao longo

dos últimos meses, baseia-se nas novas instruções determinadas pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB e pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Ciências Sociais.

Segundo a LDB (Lei 9.394, de 20/12/1996), a educação superior tem

por finalidade, entre outras, “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo (...), incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica (...) e estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (Art. 43).

Dentre as conquistas auferidas através da “Lei Darcy Ribeiro” - além da

preocupação com a qualificação docente e com a gestão democrática - destaca-se o grau de autonomia didática que é auferido às universidades. A elas é assegurado

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"criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior", assim como "fixar os currículos dos seus cursos e programas" (art. 53), desde que obedecidas, é claro, as diretrizes gerais pertinentes a cada curso.

Foi, portanto, para definir essas diretrizes que a Secretaria de Ensino

Superior do MEC, com o concurso de especialistas renomados de cada área, estabeleceu as Diretrizes Curriculares de todos os cursos de ensino superior no Brasil. A Portaria que orienta o trabalho de elaboração afirma:

“As Diretrizes Curriculares têm por objetivo servir de referência

para as IES na organização de seus programas de formação, permitindo uma flexibilidade na construção de currículos plenos e privilegiando a indicação de áreas de conhecimento a serem consideradas, ao invés de estabelecer disciplinas e cargas horárias definitivas. As Diretrizes Curriculares devem contemplar ainda a denominação de diferentes formações e habilitações para cada área de conhecimento, explicitando os objetivos e demandas existentes na sociedade”.

Em suma, o imperativo legal enfatiza a autonomia dos cursos,

apontando para uma maior integração entre as áreas de conhecimento e, principalmente, para uma larga flexibilização curricular. As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Ciências Sociais, instituídas em 2001, são explícitas quando priorizam a formação teórico-metodológica, a articulação entre teoria, pesquisa e prática social, a busca de uma ampla formação humanística e o desestímulo à especialização precoce.

Por seu turno, a Lei de reconhecimento do profissional de Ciências

Sociais (Lei No. 6888, de 10 de dezembro de 1980) apresenta, hoje, algumas inadequações, como não poderia deixar de ser após quase três décadas de existência.

Em primeiro lugar, nomeia a profissão como sendo a de Sociólogo,

embora abranja os formados em cursos de Ciências Sociais, Sociologia ou Sociologia e Política, e exclusivamente na modalidade de Bacharelado. Esta inadequação se mostra patente com a promulgação da LDB, em 1996, quando os

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cientistas sociais bacharéis tornaram-se impedidos de exercer o magistério no ensino médio. Por suas vez, os cientistas sociais licenciados apenas puderam obter o registro profissional como Sociólogo quando a conclusão do curso se deu até a data de promulgação da Lei. Deste modo, e do ponto de vista restrito do ‘mercado de trabalho’, é importante que o estudante de Ciências Sociais cumpra as duas modalidades, de Bacharelado e de Licenciatura, a fim de poder engajar-se legalmente nos diversos espaços de atuação profissional, inclusive o ensino.

Em segundo lugar, ao afirmar a Sociologia como o campo legal para

o exercício profissional, a Lei não considera a natureza do saber interdisciplinar que é acionado na formação do cientista social. Esta inadequação fica patente diante das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Ciências Sociais, cujos princípios norteadores, como já foi dito, devem propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno dos eixos que formam a identidade do Curso, quais sejam, a Antropologia, a Ciência Política e a Sociologia. Além da definição do eixo do curso em torno das três áreas disciplinares, as Diretrizes Curriculares recusam a especialização precoce e recomendam a abertura para o conhecimento em outras áreas, de modo a estimular a autonomia intelectual, a capacidade analítica e uma ampla formação humanística dos estudantes.

Diante das transformações ocorridas na sociedade brasileira desde os

anos 1980, e reconhecendo o contexto histórico que moldou a Lei de reconhecimento da profissão do Sociólogo, o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Sociais procura manter vivo o debate que alia intrinsecamente o movimento teórico-metodológico de construção da ciência social e a realidade circundante do mundo do trabalho. O objetivo, portanto, é formar um profissional de reconhecida competência teórico-prática e que possa intermediar, em seus locais de convivência e trabalho, as possibilidades de formulação objetiva dos conhecimentos necessários à vida em uma sociedade justa, pacífica, solidária e respeitosa de suas diferenças.

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3. O CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFC

O Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará foi

criado em 1968, tendo até 2005 graduado cerca de 800 profissionais. Sua história se insere na longa tradição cearense de estudos históricos,

sociológicos, políticos e antropológicos reconhecida nacionalmente e que remonta ao século XIX. De caráter assistemático, essa produção foi bastante enriquecida, teórica e metodologicamente, a partir da criação, em 1955, da Universidade Federal do Ceará. A Fundação do Instituto de Antropologia, em 1958, a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1961, a criação, em 1966, do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia e a incorporação do Instituto de Antropologia a esse Departamento, conforme exigência da reforma universitária de 1968, foram esses os marcos institucionais que permitiram a consolidação de uma das áreas mais profícuas da vida acadêmica cearense. A fusão entre a tradição de pesquisa do Instituto de Antropologia e a nova organização acadêmica do Departamento é, até hoje, o elemento inspirador da prática em Ciências Sociais em todo o estado do Ceará.

Atualmente, o Curso é ministrado sob a responsabilidade do

Departamento de Ciências Sociais - DCS, estando inserido no Centro de Humanidades da UFC e localizado na Área 3 do Campus do Benfica. Promove a graduação nas modalidades Bacharelado e Licenciatura, com duração mínima de quatro anos. É integrado pelas unidades curriculares de Antropologia, Ciência Política e Sociologia, as quais participam efetivamente em todos os núcleos e grupos de trabalho do DCS, a saber:

Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais – NEPS Núcleo de Estudos de Religião e Política – NERPO Núcleo de Estudos de Política, Mídia e Processos Eleitorais – NEPEM Laboratório de Estudo da Violência – LEV Laboratório de Estudos da Oralidade – LEO Laboratório de Estudos de Política e Cultura – LEPEC

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Laboratório de Estudos sobre a Cidade – LEC Laboratório de Estudos e Pesquisa da Subjetividade – LEPS Grupo de Estudos sobre Processos de Trabalho e Transformações

Capitalistas Grupo de Estudos e Pesquisas Étnicas – GEPE Grupo de Estudos e Pesquisas sobre O Pensamento Social Cearense Rede Universitária de Pesquisadores da América Latina – RUPAL Laboratório de Estudos da Imagem – LAI

O DCS é também responsável pelo Programa de Pós-Graduação em

Sociologia, com cursos de Mestrado (desde 1976) e Doutorado (desde 1994). A Revista de Ciências Sociais (desde 1970) e os Cadernos de Ciências Sociais (desde 1985) são publicações oficiais do Departamento, além de outras linhas editorias regulares do Programa de Pós-Graduação.

A entidade representativa dos estudantes é o Centro Acadêmico Batista

Neto, fundado em 1980. O Curso de Ciências Sociais oferece, através de concurso vestibular,

uma vez por ano, 50 vagas. Seu turno regular de funcionamento é o diurno, com concentração no período da manhã e oferta esporádica de disciplinas, especialmente optativas, nos outros dois períodos, a critério da demanda.

Nos últimos 20 anos, o Curso passou por duas reformas curriculares.

Em 1985 procurou-se reforçar o eixo teórico-metodológico e a formação generalista, mesmo sem extinguir a tradição de formar bacharéis e licenciados (sem exigência de anterioridade). Foram extintas, porém, as áreas de habilitação específica nas quais se formavam os bacharéis (até então o profissional bacharel era formado em Ciências Sociais, porém se especializava em uma área de concentração – antropologia, ciência política ou sociologia – cuja opção exigia uma integralização curricular específica que constava em seu diploma).

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3.1. A reforma curricular de 1995 Em 1995 um novo currículo foi implantado. Seus pressupostos básicos

eram permitir um equacionamento mais satisfatório dos desafios da contemporaneidade e reforçar a formação de profissionais pesquisadores. Seu diagnóstico centrava-se em seis questões fundamentais: Estrutura curricular deficiente; Acompanhamento discente precário (ou inexistente); Sistema de avaliação frágil; Insatisfação com o sistema exclusivo de créditos semestrais; Elevado índice de evasão; Falta de perspectiva dos profissionais após conclusão do curso.

A reforma curricular implantada abarcou duas grandes mudanças: a) a

modalidade Bacharelado passou a ser obrigatória para todos os alunos, com a Licenciatura sendo possível somente para os já bacharéis; b) implantou-se um “sistema misto de integralização curricular”, onde parte do curso (2 primeiros anos) era feito sob o regime seriado, com disciplinas anuais, de matrícula obrigatória, e parte continuava em regime semestral.

A obrigatoriedade do Bacharelado tinha por objetivo reforçar a

formação básica, priorizando a pesquisa e a produção científica. Entendia-se que “o aluno que cumpre as exigências do Bacharelado está mais bem preparado, teórica e metodologicamente, para o desempenho de tarefas propostas a um cientista social ou a um professor de Ciências Sociais”.

O sistema misto, por seu turno, asseguraria maior encadeamento dos

conteúdos das disciplinas teóricas e metodológicas, a continuidade dos estudos na passagem entre períodos letivos, maior possibilidade de integração e aprofundamento dos conhecimentos, assim como uma maior proximidade no acompanhamento dos alunos por parte dos professores.

Além dessas mudanças, outras inovações trazidas pelo currículo 95

foram importantes, especialmente: a) a criação da disciplina anual Introdução às

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Ciências Sociais, de 12 créditos, obrigatória no primeiro ano, pensada como forma de iniciar os alunos novatos numa perspectiva ampla e interdisciplinar (em contrapartida, foram excluídas do currículo as disciplinas Introdução à Antropologia, Introdução à Ciência Política e Introdução à Sociologia); b) como forma de preparar melhor os futuros pesquisadores transformou-se a Introdução a Metodologia Científica em disciplina anual, denominada Metodologia Científica, com 8 créditos, e fundiu-se as disciplinas Métodos e Técnicas de Pesquisa I e II numa única disciplina, também anual, de 12 créditos, denominada Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais; c) as disciplinas de teoria (teoria sociológica, antropológica e política) também tornaram-se anuais, e d) também foram anualizadas, com 8 créditos cada, as disciplinas Introdução à Filosofia e Língua Portuguesa.

Em resumo, o Curso de Ciências Sociais passou a ter como prioritária

na formação do cientista social a modalidade Bacharelado, sendo esta a primeira opção para os que iniciavam o Curso na UFC, podendo a modalidade Licenciatura também ser obtida, mas em momento posterior ao Bacharelado.

3.2. Bacharelado, Licenciatura e Sistema Misto A princípio, considera-se que a modalidade Bacharelado impõe uma

formação teórico-metodológica mais sólida no sentido que indica ao estudante, de forma inicial, os caminhos da pesquisa, induzindo-o ao necessário exercício do trabalho de campo, ao expor a prática do ofício do pesquisador simultaneamente à contínua reflexão explicativa sobre as realidades sociais. Essa ênfase na formação do pesquisador implica, sem dúvida, em acelerar a maturidade do profissional que se pretende formar, inclusive porque a modalidade favorece uma oferta direcionada de disciplinas optativas na integralização curricular. Assim, também é verdadeiro que o Bacharelado fortalece as possibilidades de ingresso na pós-graduação stricto sensu (mestrado/doutorado), onde o estudante irá, certamente, aprofundar sua vocação de pesquisador. E, não menos importante, deve-se assinalar o fato, já referido, de o registro profissional como sociólogo (Lei nº 6.888 de 10/12/80) ser assegurado apenas aos formados nessa modalidade.

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A modalidade Licenciatura, por sua vez abre para o estudante, de forma

mais imediata, acesso ao mercado de trabalho como professor nos ensinos fundamental e médio, uma vez que há possibilidades de contratação dos licenciandos, pelas escolas das redes pública e privada. Além disso, deve-se ressaltar o importante aspecto do trabalho docente como multiplicador dos fundamentos básicos das Ciências Sociais, num constante processo de conscientização, considerando-se, aí, os diversos problemas que envolvem a educação brasileira. Como não considerar a importantíssima tarefa da Universidade em formar professores? Também é preciso lembrar que, com a exigência de 400 horas de prática de ensino, a formação didático-pedagógica da modalidade ganha expressão, assim como grande dimensão política junto ao MEC. Para os profissionais dessa modalidade, são nítidas as possibilidades de ascensão na carreira através de cursos de pós-graduação lato sensu (aperfeiçoamento/especialização), o que é, inclusive, incentivado pelos órgãos gestores das políticas educacionais.

Quanto ao sistema misto de disciplinas semestrais e anuais é preciso

dizer que nunca se cumpriu, de fato, o exigido. Principalmente, não se obedeceu ao calendário com rigor nem se implantou o sistema de recuperação para alunos que obtiveram rendimento insatisfatório no período regular.

Houve uma distância grande entre o que estava programado e aquilo que

se fez. Assim, no geral, não se adotou a prática de elaboração dos programas, de forma conjunta, nem mesmo pelo grupo responsável por uma mesma disciplina num determinado período letivo. Ou seja, não houve discussão acerca dos conteúdos programáticos, dos procedimentos didáticos - transmissão de conhecimentos e avaliação da aprendizagem. Do mesmo modo, praticamente não se discutiu a bibliografia a ser adotada. Na verdade, tinha-se, freqüentemente, mini-disciplinas dentro da chamada disciplina anualizada, constituindo-se, assim, numa versão empobrecida do sistema semestral.

Desde que o sistema anualizado foi adotado, não se efetivou nenhuma

avaliação conjunta - em que se reunissem docentes e discentes - oportunidade na

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qual se falasse e se debatesse, francamente, sobre o que se vinha fazendo, tendo em vista eventuais “reajustes” ou mudança de orientação do percurso.

Por seu turno, os alunos vinham efetuando trancamento de disciplinas e

matrícula, o que, em parte impossibilitou também a idéia de formação de uma “turma”, com relações mais sólidas, importantes no pretenso processo de maturação intelectual.

A rigor, não houve um trabalho coletivo, envolvendo planejamento,

execução e avaliação do sistema misto adotado. Assim, as "descontinuidades" ou os impasses e descontentamentos vividos, pelos alunos, nesses termos, em parte refletiram uma fragmentação das ações referentes ao processo de ensino/aprendizagem como um todo. Portanto, refletiram ações ou procedimentos e percepções de professores e alunos, no que concerne ao curso.

Na prática, não se implantou o Projeto de anualização do curso, uma vez

que não se vivenciou plenamente o estabelecido. De todo modo, considerando-se toda essa avaliação feita acerca da reforma curricular de 1995, promoveu-se a quebra das disciplinas anuais e o retorno ao sistema semestral, no ano de 2003.

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4. PERFIL DO EGRESSO

Em consonância com os princípios norteadores das Diretrizes

Curriculares Nacionais, este Projeto para o Curso de Ciências Sociais garante uma sólida formação teórico-metodológica em torno dos eixos que compõem sua identidade – Antropologia, Ciência Política e Sociologia – e os instrumentos necessários para estabelecer relações com a pesquisa e a prática social, tendo como objetivo estimular a autonomia intelectual do estudante, sua capacidade analítica e desenvolver sua sensibilidade para uma profunda visão humanística.

Ao mesmo tempo, acompanhando o espírito da Lei de Diretrizes e Bases, o Curso elege como princípio pedagógico básico a ênfase no processo de aprendizagem, garantindo ao egresso as habilidades e competências necessárias para inserir-se no mundo do trabalho e no exercício da cidadania.

O Curso prepara seus egressos para a produção do conhecimento crítico e para a prática social consciente, ao oferecer uma base teórico-conceitual permanentemente aprimorada pela pesquisa e redimensionada pelo exercício profissional nas diversas possibilidades de mediação social. Passando por uma formação básica abrangente e qualificando-se para a pesquisa social avançada, o egresso poderá encaminhar-se para o exercício profissional de consultor e assessor em programas e políticas sociais, vinculando-se a diversas ocupações no setor público, privado e não-governamental.

A formação abrangente em Ciências Sociais, aliada à competência em técnicas de pesquisa empírica e no uso da informática, permite ao egresso lidar com estatísticas e produzir e difundir informações atualizadas e confiáveis sobre a realidade social imediata e formular interpretações consistentes sobre as mesmas.

Considerando a existência de duas modalidades no Curso de Graduação em Ciências Sociais – Bacharelado e Licenciatura – ambas habilitações devem oferecer substancialmente a mesma formação básica, em termos de conteúdo e de qualidade. O núcleo de disciplinas obrigatórias é parte essencial da formação do Cientista Social, seja ele bacharel ou licenciado, devendo fundamentalmente habilitá-lo para a análise objetiva da realidade social.

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A partir da reflexão acima, o Curso de Ciências Sociais define como princípios norteadores da formação profissional:

Propiciar aos alunos uma formação teórico-metodológica sólida, em torno dos eixos que formam a identidade do Curso e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa e a prática social;

Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística;

Estimular a formação de uma visão interdisciplinar para a análise da realidade social;

Contribuir para o desenvolvimento da dimensão ético-profissional; Formar profissionais capazes de responder às exigências da dinâmica do

mercado de trabalho.

Para tanto, serão exigidas do profissional as seguintes competências e habilidades: Autonomia intelectual para pensar, criticar e elaborar; Capacidade analítica, envolvendo formação teórico-metodológica,

criatividade e perspicácia; Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social.

Portanto, em seu exercício profissional o bacharel em ciências sociais

formado na UFC deverá estar apto a desempenhar as seguintes atividades:

Lecionar em Instituições de Ensino Superior;

Elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade social;

Realizar pesquisas sociais na área acadêmica ou aplicada;

Atuar diretamente em planejamento, consultoria, formação e assessoria junto a empresas públicas, privadas, organizações não governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e instituições similares.

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5. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

Para elevar o padrão de qualidade do processo ensino-aprendizagem

faz-se mister o estabelecimento de estratégias claras para garantir a efetivação do presente projeto pedagógico.

É fundamental, em primeiro lugar, estabelecer mecanismos que

permitam estreitar a relação do Curso de Graduação com o Programa de Pós- Graduação. Ao longo das duas últimas décadas a busca por uma articulação mais efetiva entre estes dois níveis acadêmicos de ensino tem sido, de forma mais expressiva, objeto de preocupação do Departamento de Ciências Sociais e das duas Coordenações de Curso (graduação e pós-graduação). Uma atuação determinante está construindo uma via de mão dupla e, de forma sistêmica, logrando impactos significativos no processo de formação nestas duas esferas de ensino. Nesse sentido, são prioritárias a realização e intensificação de atividades a partir dos principais eixos:

Realizar, de forma mais freqüente, seminários e painéis sobre temáticas

emergentes, envolvendo os professores do departamento e outros convidados aproveitando, sobretudo, a presença de docentes doutores que participam de bancas de tese do Curso de doutorado;

Estimular a ampliação de espaços de aprofundamento continuado de estudos relacionados com as teorias e com aspectos da realidade, exercitando reflexões sócio-antropológica e política de temáticas contemporâneas, avançando na perspectiva da interdisciplinaridade;

Realizar planejamento conjunto (envolvendo as duas coordenações) de modo a tornar a disciplina Estágio de Docência (CAPES) um espaço de aprendizado e de troca de saberes, permitindo que as atividades desenvolvidas (teóricas e práticas) possam contribuir efetivamente no processo formativo dos alunos envolvidos.

Convém destacar a importância da ampliação do uso da sala de leitura

do NEPS, que já dispõe de acervo bibliográfico atualizado. Trata-se de um espaço

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compartilhado por alunos da graduação e da pós-graduação e que poderá ser mais bem aproveitado mediante a divulgação permanente dos novos títulos adquiridos e do estímulo ao processo de consulta.

A articulação das atividades de todos os Núcleos e Laboratórios com as

atividades discentes e de pesquisa é fundamental para a formação do aluno, inclusive considerando alguns trabalhos como atividades curriculares complementares.

Por seu turno é essencial melhorar as condições de infra-estrutura das

instalações do Curso. Notadamente, faltam condições de acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Também é necessário melhorar as instalações em geral (salas de aula, salas dos professores, sala de reunião, auditório, sala de vídeo, bebedouros e praça interna), ampliar o acesso à rede mundial de computadores (internet), assim como intensificar os serviços de conservação dos equipamentos e vigilância do prédio.

É fundamental ainda:

Promover a atualização do acervo bibliográfico da Biblioteca Setorial do Centro de Humanidades;

Montar o Laboratório de Informática de Ciências Sociais, favorecendo, especialmente, os alunos de baixo poder aquisitivo e ampliando o tempo de permanência dos discentes na UFC;

Ampliar a iniciação à pesquisa mediante o acompanhamento de bolsistas do Sistema PIBIC;

Dar continuidade ao Programa de Iniciação à Docência (PID), de modo a favorecer a iniciação conjunta da pesquisa e da docência;

Estreitar vínculos com outras instâncias da UFC, de modo a favorecer a formação complementar, assim como propiciar a vivência artístico-cultural dos discentes;

Organizar espaços de debate sobre o exercício profissional; Incrementar a participação discente em programas de extensão; Estabelecer vínculos com organismos de fomento à pesquisa, empresas,

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Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais, estabelecendo uma política de estágios ou outras formas de intercâmbio;

Estimular a inserção nas atividades de estágio supervisionado junto a instituições diversas;

Estimular a organização de debates e seminários, eventos diversos e o Encontro Estadual de Ciências Sociais.

A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que

possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas e aferir os resultados alcançados. Também possibilita identificar as mudanças eventualmente necessárias. Este Projeto será avaliado anualmente, institucional e padagogicamente, considerando a participação de professores, funcionários e alunos.

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6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso de Ciências Sociais funciona prioritariamente no período

diurno, em regime semestral, e oferece 50 vagas, com entrada única, por vestibular, para as modalidades Bacharelado e Licenciatura. O aluno define a sua trajetória no Curso, podendo escolher entre a possibilidade de graduar-se como bacharel ou como licenciado ou ainda realizar as duas habilitações simultaneamente.

Note-se, contudo, que a Licenciatura exige 2.968 horas/aula, sendo 416

horas/aula de Prática como Componente Curricular, 400 horas/aula de Estágio Curricular Supervisionado e 256 horas/aula em Disciplinas Pedagógicas, o que demanda grande esforço e dedicação do aluno, caso o mesmo venha a optar por fazer as duas modalidades concomitantemente.

A integralização curricular, na modalidade Bacharelado, perfaz um total

de 2740 horas/aula, distribuídas nos eixos de Formação Específica (1.824 horas/aula), Formação Complementar (416 horas/aula) e Formação Livre (300 horas/aula), além das Atividades Complementares (200 horas).

Tais Eixos e Atividades Complementares são assim definidos nas

Diretrizes Curriculares:

Eixo de Formação Específica (FE) deve constituir a essência do saber característico da área de atuação do cientista social. Entende-se que tal eixo deva ser composto de um conjunto de disciplinas obrigatórias e optativas e atividades complementares que fazem parte da identidade do Curso (Antropologia, Ciência Política e Sociologia).

O Eixo da Formação Complementar (FC) compreende disciplinas obrigatórias, optativas e atividades definidas a partir dos conjuntos temáticos das áreas específicas de formação do Curso, bem como de disciplinas ou atividades que fazem interface com aqueles conjuntos advindos de outros cursos da UFC.

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O Eixo de Formação Livre (FL) compreende disciplinas de livre escolha do aluno no contexto da UFC.

Devem integralizar a estrutura curricular (com atribuição de créditos), Atividades autorizadas pelo Colegiado tais como: estágios, iniciação científica, laboratórios, trabalho em pesquisa, trabalho de conclusão de curso, participação em eventos científicos, seminários extra-classe, empresas júnior, projetos de extensão.

Como característica da integralização importa destacar que, atendendo à

antiga demanda dos alunos, que reportam dificuldades para freqüentar aulas em dois turnos, o que dificulta e retarda a conclusão do curso para aqueles que são também trabalhadores, a integralização permite ao aluno concluir o curso em 8 semestres letivos, freqüentando aulas somente no período matutino, caso ele opte por cursar uma modalidade por vez.

O Projeto apresenta uma integralização “enxuta”, na qual se privilegia o

eixo vertical na forma específica (Antropologia, Ciência Política e Sociologia I, II e III). O Curso oferece ainda três disciplinas homólogas (Pensamento Social Brasileiro, Pensamento Político Brasileiro e Antropologia Brasileira). A partir daí, excetuando as disciplinas de formação complementar, o aluno poderá escolher quais disciplinas cursará, tanto no âmbito do Departamento de Ciências Sociais, quanto nos demais departamento da UFC, contemplando assim, a flexibilização da formação e o exercício da autonomia do aluno na definição de seu percurso acadêmico.

O componente metodológico contém um expressivo número de horas

aulas, na busca de melhor atender à conexão teoria/empiria e permitir ao aluno uma boa formação em elaboração de projetos e prática de pesquisa.

Para concluir o Bacharelado, o aluno apresentará um trabalho

monográfico, com tema a sua escolha, que deverá ser exposto publicamente mediante apreciação de uma banca examinadora composta por 1 (hum) orientador, 2 (dois) examinadores e 1 (hum) suplente. O professor orientador deverá ser membro do Departamento de Ciências Sociais ou áreas de afins no âmbito da

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UFC. Os membros da banca, por sua vez, poderão ser professores do Departamento de Ciências Sociais ou de áreas afins no âmbito da UFC, bem como professores ou especialistas de outras instituições cujos nomes sejam aprovados pela Coordenação do Curso.

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6.1 DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS POR SEMESTRE

SEMESTRE CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA PRÉ -

REQUISITO 01 HB757 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO 64H

CRIAR CÓDIGO

ANTROPOLOGIA I 64H

CRIAR CÓDIGO

CIÊNCIA POLÍTICA I

64H

CRIAR CÓDIGO

SOCIOLOGIA I

64H

CRIAR CÓDIGO

ECONOMIA E SOCIEDADE 64H

02 HD217 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

64H

CRIAR CÓDIGO

ANTROPOLOGIA II

96H Antropologia I

CRIAR CÓDIGO

CIÊNCIA POLÍTICA II

96H C. Política I

C0RIAR CÓDIGO

SOCIOLOGIA II

96H Sociologia I

03 CRIAR CÓDIGO

METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

64H

CRIAR CÓDIGO

ANTROPOLOGIA III 96H Antropologia II

CRIAR CÓDIGO

CIÊNCIA POLÍTICA III 96H C. Política II

CRIAR CÓDIGO

SOCIOLOGIA III 96H Sociologia II

04 CRIAR CÓDIGO

PRATICA DE PESQUISA I 64H Met. Pesq. em C. Sociais

CRIAR CÓDIGO

ANTROPOLOGIA BRASILEIRA 64H Antropologia I

CRIAR CÓDIGO

PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO 64H C. Política I

HD219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO 64H Sociologia I HI036 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 64H

05 CRIAR CÓDIGO

PRÁTICA DE PESQUISA II 64H Pr. Pesquisa I

CC240 ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS 96H CRIAR

CÓDIGO SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE 64H

06 CRIAR CÓDIGO

ESTÁGIO DE PESQUISA I

64H Pr. Pesquisa II

CRIAR CÓDIGO

TEORIA DO CONHECIMENTO II 64H

07 CRIAR CÓDIGO

ESTÁGIO DE PESQUISA II 128H Est. Pesquisa I

08 CRIAR CÓDIGO

MONOGRAFIA EM CIENCIAS SOCIAIS 160H

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6.2 RESUMO DA INTEGRALIZAÇÃO DO BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Eixos de Formação / Atividades complementares:

Formação Específica (FE): 1.824 horas Formação Complementar (FC) 416 horas Formação Livre (FL) 300 horas Sub-total 2.540 horas Atividades Complementares 200 horas Total 2.740 horas

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS EM FORMAÇÃO ESPECÍFICA

CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA HORARIA HD217 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 64H METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS

SOCIAIS 64H

PRÁTICA DE PESQUISA I 64H PRÁTICA DE PESQUISA II 64H ESTÁGIO DE PESQUISA I 64H ESTÁGIO DE PESQUISA II 128H MONOGRAFIA EM CIÊNCIAS SOCIAIS 160H ANTROPOLOGIA I 64H ANTROPOLOGIA II 96H ANTROPOLOGIA III 96H ANTROPOLOGIA BRASILEIRA 64H CIÊNCIA POLÍTICA I 64H CIÊNCIA POLÍTICA II 96H CIÊNCIA POLÍTICA III 96H PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO 64H SOCIOLOGIA I 64H SOCIOLOGIA II 96H SOCIOLOGIA III 96H HD219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO 64H

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS EM FORMAÇÃO COMPLEMENTAR

CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA HORARIA HB757 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO 64H CC240 ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS

SOCIAIS 96H

SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE 64H TEORIA DO CONHECIMENTO II 64H HI036 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 64H ECONOMIA E SOCIEDADE 64H

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DISCIPLINAS EM FORMAÇÃO LIVRE CARGA HORARIA OBS: A critério do aluno, submetida à solicitação de vaga através da coordenação.

Total: 300horas/aula

ATIVIDADES COMPLEMENTARES CARGA HORARIA OBS: Atividades previstas na Resolução nº 7/ CEPE de 17 de junho de 2005 que dispõe sobre as Atividades Complementares de Graduação nos Cursos da UFC.

Total: 200horas/aula

DISCIPLINAS OPTATIVAS EM FORMAÇÃO ESPECÍFICA

CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

ANTROPOLOGIA CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA FÍSICA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA ECONÔMICA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA POLÍTICA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROLOGIA DA RELIGIAO 64H CRIAR CÓDIGO ORGANIZAÇÃO SOCIAL E PARENTESCO 64H CRIAR CÓDIGO SISTEMAS SIMBÓLICOS 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA DO BRASIL INDÍGENA 64H CRIAR CÓDIGO RELAÇOES INTERETNICAS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA CULTURAL 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA URBANA 64H

HD813 CULTURA BRASILEIRA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROLOGIA DAS SOCIEDADES CONTEMPORANEAS 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA NA LITERATURA 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA DA SAÚDE 64H

HE495 ANTROPOLOGIA E COMUNICAÇÃO 64H CRIAR CÓDIGO ANTROPOLOGIA DO DIREITO 64H CRIAR CÓDIGO ESTUDOS INDIGENAS NO CEARA 64H

HD997 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA I 64H HD998 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA II 64H HD104 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA III 64H HD105 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA IV 64H HD106 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA V 64H

CIÊNCIA POLÍTICA CRIAR CÓDIGO TEORIA DO ESTADO 64H CRIAR CÓDIGO ANÁLISE DE POLÍTICA GOVERNAMENTAL 64H CRIAR CÓDIGO ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS 64H CRIAR CÓDIGO SISTEMAS POLÍTICOS COMPARADOS 64H CRIAR CÓDIGO TEORIAS DA DEMOCRACIA 64H CRIAR CÓDIGO PENSAMENTO POLÍTICO MARXISTA 64H CRIAR CÓDIGO PENSAMENTO POLÍTICO LIBERAL 64H CRIAR CÓDIGO CAPITAL SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS 64H CRIAR CÓDIGO TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 64H

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CRIAR CÓDIGO ESTADO E MOVIMENTOS SOCIAIS 64H CRIAR CÓDIGO TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NA

AMÉRICA LATINA 64H

CRIAR CÓDIGO ESTADO E CLASSES SOCIAIS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO ESTADO E PLANEJAMENTO NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO FORÇAS ARMADAS E POLÍTICA NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO PENSAMENTO POLÍTICO CEARENSE 64H CRIAR CÓDIGO POLÍTICA E SOCIEDADE NO NORDESTE 64H

HD999 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA I 64H HD100 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA II 64H HD107 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA III 64H HD108 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA IV 64H HD109 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA V 64H

SOCIOLOGIA HD775 SOCIOLOGIA URBANA 64H

CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA RURAL 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DO CONFLITO 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DAS DIFERENÇAS SOCIAIS 64H CRIAR CÓDIGO CULTURA E POLÍTICA 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA VIDA COTIDIANA 64H CRIAR CÓDIGO INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DISCURSO 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA ECONÔMICA E DO TRABALHO 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 64H CRIAR CÓDIGO MUDANÇAS SOCIAIS NO BRASIL 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA RELIGIAO 64H CRIAR CÓDIGO SUBJETIVIDADE E SOCIEDADE 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA FAMÍLIA 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DO CORPO E DA SEXUALIDADE 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA SAÚDE 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA LITERATURA 64H CRIAR CÓDIGO SOCIOLOGIA DA IMAGEM 64H

HD995 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA I 64H HD996 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA II 64H HD126 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA III 64H HD127 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA IV 64H HD114 TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA V 64H

OPTATIVAS COMUNS CRIAR CÓDIGO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 64H

HD948 REALIDADE SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA 64H CRIAR CÓDIGO OS INTÉRPRETES DO BRASIL 64H

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7. EMENTÁRIO

7.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS HD217 - EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS – 4 créditos Produção do conhecimento. Fundamentos epistemológicos das ciências humanas. Ciências lógico-empíricas e teorias sociais. A relação entre teoria e pesquisa empírica. HD988 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS – 4 créditos O método científico na perspectiva da pesquisa em Ciências Sociais. Senso comum e ruptura epistemológica. Relação sujeito e objeto. Métodos quantitativos e métodos qualitativos. Visão geral das técnicas de pesquisa quantitativas e qualitativas: “surveys”, pesquisas de opinião e questionários; observação participante, entrevistas, histórias de vida. O projeto de pesquisa: características, estrutura e metodologia para sua elaboração. (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DA PESQUISA I – 4 créditos Iniciação à prática da pesquisa em ciências sociais. Delimitação/problematização do objeto de pesquisa; definições teóricas; escolhas metodológicas; pesquisa de campo e redação de relatório(s). (CRIAR CÓDIGO) - PRÁTICA DE PESQUISA II – 4 créditos Pratica de pesquisa em Ciências Sociais. Pesquisa individual ou em grupo. Escolha de temas. Problematização do objeto. Definições teóricas. Pesquisa de campo. Elaboração de projeto de pesquisa. (CRIAR CÓDIGO) - ESTÁGIO DE PESQUISA I – 4 créditos Discussão do projeto de pesquisa. Revisão de literatura. Definições teóricas. Escolhas metodológicas. Pesquisa de campo. (CRIAR CÓDIGO) - ESTÁGIO DE PESQUISA II – 8 créditos Execução do Projeto de Pesquisa. Pesquisa de campo e complementação dos estudos teóricos. Esboço da análise dos dados empíricos. HD990 - MONOGRAFIA EM CIÊNCIAS SOCIAIS – 10 créditos Redação final do trabalho monográfico. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA I – 4 créditos

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O campo e a abrangência da antropologia. A antropologia e a questão do “outro”. A alteridade em Jean de Lery, Montaigne e Rousseau. O “primitivo como objeto de ciência”. Etnocentrismo e relativismo cultural. Diferença cultural e desigualdade social. Evolucionismo. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA II – 6 créditos Antropologia clássica: racionalista e empirista. As Escolas Francesa e Inglesa. Funcionalismo, Estruturalismo e Estrutural Funcionalismo. Escola de Manchester: Mudanças, conflitos e expressões rituais. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA III – 6 créditos Culturalismo norte-americano. Representações e Práticas Sociais. Interpretativismo. Explicação, compreensão e estrutura e ação. Estudos Culturais. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA BRASILEIRA – 4 créditos História da antropologia no Brasil. Estudo dos povos indígenas. Estudos sobre campesinato. Estudos antropológicos nas cidades. (CRIAR CÓDIGO) - CIÊNCIA POLÍTICA I – 4 créditos Ciência Política, método e objeto. Evolução institucional da ciência política. O pensamento político na Antigüidade. A República, de Platão e A Política, de Aristóteles. Política na Roma antiga: Cícero. Pensamento político cristão: Agostinho, Tomás de Aquino e Thomas Morus. (CRIAR CÓDIGO) - CIÊNCIA POLÍTICA II – 6 créditos Política como ciência empírica. Estado e ordem natural. Sociedade e Estado. Maquiavel, república e principado. O Pensamento político moderno: Hobbes, Locke, Rousseau e Montesquieu. Marx e Tocqueville. (CRIAR CÓDIGO) - CIÊNCIA POLÍTICA III – 6 créditos O sistemismo na Ciência Política. Democracia e Poliarquia. Cidadania e Poder político. Escolha racional, teoria dos jogos e individualismo metodológico. Teorias da justiça. Pensamento político europeu. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO – 4 créditos Liberalismo e Conservadorismo no Brasil Monárquico. Positivismo e pensamento político. Coronelismo e Poder Local. Bases do pensamento autoritário. Estado, governo e povo. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA I – 4 créditos Condições histórico-sociais de emergência da Sociologia. Categorias constitutivas da sociologia. Correntes interpretativas: fato social, ação social e classe social. Coesão e conflito. Desigualdades e dinâmica social.

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(CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA II – 6 créditos Teorias sociais modernas: contexto e pensamento dos autores clássicos, Durkheim, Weber e Marx. Interpretações da modernidade. Concepções da realidade social. Principais categorias analíticas. Legado dos clássicos para a sociologia contemporânea. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA III – 6 créditos Problemas clássicos e teoria sociológica contemporânea. Principais vertentes da teoria sociológica contemporânea. Interacionismo simbólico; etnometodologia; estruturalismo e pós estruturalismo e teoria crítica. Teoria e pesquisa no conhecimento social. Críticos da moderninade: Erving Goffman; Michael Foucault; Jurgen Habermas; John Thompson; Pierre Bourdieu; Richard Sennet. HD219 - PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO – 4 créditos Origens do pensamento social brasileiro. Romantismo, rascismo, autoritarismo e culturalismo nos pensadores clássicos brasileiros. ISEB, CEPAL e a Escola Paulista de Sociologia. Industrialização, urbanização e dependência. Sistematização e institucionalização das ciências sociais no país. HB757 - COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO – 4 créditos O texto como unidade estrutural; usos e funções comunicativas do texto; o parágrafo como subunidade do texto; a estrutura do parágrafo: os elementos de coesão e coerência ao nível do texto, do parágrafo e da frase. CC240 - ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS – 6 créditos Introdução às idéias básicas do método estatístico. Amostragem. Noções de probabilidade, variáveis contínuas, aleatórias, unidimensionais e agregadas. Análise de variáveis qualitativas. Organização de dados. Definição, construção e análise de índices sociais. Utilização dos SPSS e NUD-IST. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE – 4 créditos Sociedade e natureza. Paradigmas ecológicos e sustentabilidade social. Espaço, lugar, território e paisagem. Desenvolvimento sócio-econômico e ecossistema. Movimentos ecológicos e partidos ecológicos. As Conferências Mundiais sobre meio ambiente. A sociedade de risco. Políticas públicas para o meio ambiente. TEORIA DO CONHECIMENTO II – 4 créditos Lógica, linguagem e conhecimento. O problema da verdade na filosofia contemporânea. O empirismo lógico na filosofia de Karl Popper. A idéia de paradigma em Thomas Kuhn. HI036 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I – 4 créditos

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Transformações econômicas e sociais a aprtir da segunda metade do século XVIII. Iluminismo e despotismo reformista. Revolução Francesa e período napoleônico. A cidadania moderna. Surgimento e Transformações da indústria. Liberalismo e capitalismo industrial. Mercado mundial e novas formas de colonização. Trabalhadores rurais e urbanos na segunda metade do século XVIII e durante o século XIX. Revoluções liberais e democráticas. Processos de unificação nacional, Estado-nação e nacionalismos. Pensadores e movimentos críticos do capitalismo. Circulação de idéias, experiências e culturas do século XVIII ao XIX. (CRIAR CÓDIGO) - ECONOMIA E SOCIEDADE – Fundamentos da teoria econômica. Divisão do trabalho e produtividade. Imperialismo. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Internacionalização do capital e empresas transnacionais. A formação dos blocos econômicos.

7.2. DISCIPLINAS OPTATIVAS

7.2.1. ANTROPOLOGIA (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA FÍSICA – 4 créditos Origem e evolução da vida. Transformações estruturais na periodização geológica. A emergência do gênero Homo e seus processos adaptativos. Os diversos momentos da homonização e a consolidação da Humanidade. Cultura e Biologia: aquisição e transmissão cultural. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA ECONÔMICA – 4 créditos Objeto da Antropologia Econômica. Dimensão sócio-econômica nas sociedades não capitalistas. Troca nas Sociedades Simples. Correntes teóricas na Antropologia Econômica. A dádiva na sociedade moderna. Comparação entre sistemas econômicos e aspectos da economia informal moderna. Razão utilitária e razão simbólica. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA POLÍTICA – 4 créditos O campo da política na tradição antropológica. Estruturas de poder em sociedades sem Estado. Parentesco na organização política. Status e poder político. Símbolo e poder. Religião e poder. Relações de poder e resolução de conflitos nas sociedades sem Estado. Cultura e política no contexto contemporâneo. (CRIAR CÓDIGO) – ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO – 4 créditos Religião, magia, ciência, mito e rito. Relação entre mito, rito e estrutura social. Religiosidade brasileira: catolicismo, protestantismo e religiões afro-brasileiras. (CRIAR CÓDIGO) - ORGANIZAÇÃO SOCIAL E PARENTESCO – 4

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créditos Terminologia e sistemas de notação de parentesco. Formas de família e casamento nas sociedades não-ocidentais. Teoria da filiação. Teoria da aliança. Sistemas descritivos e classificatórios. Endogamia, Exogamia e Regras de residência. Parentesco, gênero e novas tecnologias reprodutivas. (CRIAR CÓDIGO) - SISTEMAS SIMBÓLICOS – 4 créditos Sistemas de representação. Representações coletivas. Símbolos, signos e significados. Mitos e ritos. A circularidade dos sistemas simbólicos.

(CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA DO BRASIL INDÍGENA – 4 créditos O mapa etnográfico do Brasil. Parentesco, organização política, economia e cosmologia dos grupos indígenas. Aspectos políticos, econômicos e sócio-culturais do contato interétnico. Movimento indígena e indigenista. (CRIAR CODIGO) – RELAÇÕES INTERÉTNICAS NO BRASIL – 4 créditos Raça e etnia. Formas de desigualdade e discriminação racial no Brasil. O mito da democracia racial no Brasil. Identidade étnica e social. Raça e classe social. Índios e negros: organização política e políticas públicas. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA CULTURAL – 4 créditos A ciência antropológica: campos de estudo. Particularidades do objeto de estudo e procedimentos metodológicos. Cultura e sociedade. Cultura e etnocentrismo. Relativismo cultural. Cultura e identidade. Diversidade cultural. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA URBANA – 4 créditos O século XIX e XX da sociedade brasileira: novos modos de ser. Cultura e sociedade em cidades brasileiras. Interpretações de modos de vida na cidade: olhares antropológicos. HD813 - CULTURA BRASILEIRA – 4 créditos Fundamentos históricos da formação sócio-cultural brasileira; conceitos básicos: cultura, raça, nacionalismo, identidade, diversidade, tradição e modernidade; a dinâmica social e o movimento da cultura; a pluralidade cultural brasileira: algumas expressões. (CRIAR CODIGO) – ANTROPOLOGIA DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS – 4 créditos Antropologia e história. Identidade e etnicidade. Mundialização e saber local. Socialidades alternativas. Cybercultura.

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(CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA NA LITERATURA – 4 créditos O significado da Antropologia para a literatura ou o significado da literatura na Antropologia. A construção do conceito de Identidade na literatura. Tópicos especiais na literatura brasileira regionalista. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA DA SAÚDE – 4 créditos A Antropologia no campo da Saúde. As alternativas culturais no âmbito da Saúde. Políticas públicas de Saúde. Culturas sociais sobre o binômio corpo e sociedade. HE495 - ANTROPOLOGIA E COMUNICAÇÃO – 4 créditos Cultura e comunicação: mensagens midiáticas, valores e processos culturais. Realidade virtual e formas de sociabilidade. Modernidade, cidadania e meios de comunicação. Sociedade global e diversidade. Linguagens múltiplas: imagem, texto, sons, gestos e performance. (CRIAR CÓDIGO) - ANTROPOLOGIA DO DIREITO – 4 créditos O campo de estudo e pesquisa da antropologia jurídica. Organização social, costume e normas. Sociedades sem Estado e manutenção da ordem. Crime e costume na sociedade simples. Antropologia e direitos humanos, diversidade cultural e a busca de consensos. Sistemas de justiça. Direitos humanos. Ética e Antropologia. (CRIAR CÓDIGO) – ESTUDOS INDÍGENAS NO CEARÁ – 4 créditos Mapa etnográfico do estado do Ceará. Estudos históricos e etnográficos. Movimento indígena e campo indigenista. Políticas públicas e população indígena. HD997 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA I – 4 créditos Ementa em aberto. HD998 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA II – 4 créditos Ementa em aberto. HD104 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA III – 4 créditos Ementa em aberto. HD105 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA IV – 4 créditos Ementa em aberto. HD106 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA V– 4 créditos Ementa em aberto.

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7.2.2 CIÊNCIA POLÍTICA (CRIAR CÓDIGO) - TEORIA DO ESTADO – 4 créditos A formação do Estado moderno. Estado e sociedade civil. Estado e classes sociais. A questão da burocracia. Reforma do Estado e crise do Estado do Bem-Estar. Estado nacional e globalização financeira. (CRIAR CÓDIGO) - ANÁLISE DE POLÍTICA GOVERNAMENTAL – 4 créditos Os fundamentos das diferentes perspectivas para análise de políticas governamentais. Execução e avaliação de políticas públicas. Ordem internacional e mudanças nacionais. Paradigmas organizacionais: racional-legal, gerencial e participativo. As políticas públicas no Brasil. (CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS – 4 créditos As políticas públicas como resultado da ação do Estado. Teoria e metodologia na análise de políticas públicas. Transformações recentes do estado brasileiro. A relação estado-sociedade e as políticas sociais. Novos paradigmas das políticas sociais e a questão da cidadania. As políticas de combate à pobreza. (CRIAR CÓDIGO) - SISTEMAS POLÍTICOS COMPARADOS – 4 créditos Sistemas políticos contemporâneos. Variantes e processo de consolidação da democracia no mundo atual. Conceitos da política comparada. Diferentes tradições e sistemas políticos. (CRIAR CÓDIGO) - TEORIAS DA DEMOCRACIA – 4 créditos Origens e fundamentos teóricos da democracia. Democracia e Poliarquia. Modelo de Arend Lijphart: democracia majoritária e democracia consensual. Democracia direta e democracia representativa. Democracia e capitalismo. Democracia e sistema econômico global. Mercado, Estado e igualdade social. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO MARXISTA – 4 créditos A teoria política marxista. O pensamento de Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Correntes diversas do pensamento marxista. Perspectivas atuais do marxismo. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO LIBERAL – 4 créditos Estado e economia de mercado na visão liberal do século XIX. O indivíduo-cidadão e o Estado: direitos e deveres. As instituições políticas liberais e seu funcionamento. Liberalismo e democracia. Os autores liberais do século XIX. Liberalismo e neoliberalismo: as tendências do século XX. (CRIAR CÓDIGO) - CAPITAL SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS – 4 créditos

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Desenvolvimento social e rede social. Capital Social e cooperação ampliada. Teorias do capital social. Indução de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento local. (CRIAR CÓDIGO) - TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – 4 créditos Introdução às relações internacionais. Evolução do sistema internacional do pós-guerra. América Latina e formação de blocos econômicos. Nova ordem internacional. (CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E MOVIMENTOS SOCIAIS – 4 créditos Estado, classe social, partido político e movimentos sociais. Os movimentos sociais como nova forma de participação política. Surgimento e evolução dos movimentos sociais no Brasil. Movimentos sociais e o Estado na atualidade. Movimentos sociais, Estado e Organizações Não-Governamentais. (CRIAR CÓDIGO) - TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NA AMÉRICA LATINA – 4 créditos Subdesenvolvimento e dependência na América Latina. Globalização e neoliberalismo. Novos atores sociais e lutas políticas. O papel das agências multilaterais: BIRD, BID, OEA, FMI e MERCOSUL. (CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E CLASSES SOCIAIS NO BRASIL – 4 créditos Formação histórica das instituições públicas brasileiras. Classes sociais e poder político. Estudos clássicos sobre a estruturação de classes no Brasil. Empresários, trabalhadores e excluídos. (CRIAR CÓDIGO) - ESTADO E PLANEJAMENTO NO BRASIL – 4 créditos O planejamento e as dimensões sócio-econômicas e político-ideológicas. Capitalismo e Planejamento e legitimação. Participação política e planejamento. Dilemas do planejamento na contemporaneidade. (CRIAR CÓDIGO) - PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 4 créditos Sistemas partidários e evolução histórica dos partidos políticos no Brasil. O sistema político no Império. República: Estado e sistema político. Partidos e regionalismo. 1930-1945: a Revolução de 30 e os partidos e A.L.N. Integralismo. 1945-1964: populismo e sistema partidário. O pós 1964: Estado autoritário e sistema político. Bipartidarismo e reorganização partidária. Volatilidade e fragmentação partidária. Partidos, eleições e estabilidade democrática. (CRIAR CÓDIGO) - FORÇAS ARMADAS E POLÍTICA NO BRASIL – 4

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créditos Militares e política no Brasil. Forças armadas e poder civil. Militares e pensamento nacionalista. A Doutrina de Segurança Nacional. Atuação militar na ordem democrática. (CRIAR CÓDIGO) - PENSAMENTO POLÍTICO CEARENSE – 4 créditos Povoamento e ocupação do solo cearense: litoral e sertão. Lutas de família. Ciclo do gado. Capistrano de Abreu. Araripe Junior. Tomas Pompeu de Sousa Brasil. Liga Eleitoral Católica e a política na década de 30. Consolidação política pós-50. Do “neocoronelismo” à Era Jereissati. (CRIAR CÓDIGO) - POLÍTICA E SOCIEDADE NO NORDESTE – 4 créditos A questão regional no Brasil. A seca como fenômeno sócio-político. Violência, religiosidade e coronelismo. Elites tradicionais e estrutura agrária. Industrialização, urbanização e modernização. HD999 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA I – 4 créditos Ementa em aberto.

HD100 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA II – 4 créditos Ementa em aberto. HD107 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA III – 4 créditos Ementa em aberto. HD108 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA IV – 4 créditos Ementa em aberto. HD109 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA V – 4 créditos Ementa em aberto.

7.2.3 SOCIOLOGIA HD775 - SOCIOLOGIA URBANA – 4 créditos As cidades na história. O urbano no pensamento de Marx, Weber e Durkheim. A Escola de Chicago e a crítica marxista. A produção do espaço urbano como processo social. Estado, planejamento urbano e movimentos sociais. Globalização, pós-modernidade e espaço construído: o fim da cidade e do espaço público. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA RURAL – 4 créditos

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A sociologia e o estudo do “mundo rural”. Conceitos básicos. Sociedade camponesa. A questão agrária no Brasil: estrutura fundiária, relações de produção, dominação-subordinação, exclusão social, conflitos, movimentos de resistência. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DO CONFLITO – 4 créditos Estudo da temática do conflito e da violência nas sociedades contemporâneas; Discussão de eixos teóricos e categorias sociais: desvio, dominação e processos civilizadores em Georg Simmel, Robert Merton e Norbert Elias; análises de pensadores brasileiros: Antônio Cândido, Maria Sylvia de Carvalho Franco e Luis Costa Pinto sobre a presença de conflitos na sociedade brasileira; cordialidade, violência e práticas culturais. (CRIAR CÓDIGO) – SOCIOLOGIA DAS DIFERENÇAS SOCIAIS – 4 créditos Processos e formas históricas de diferenciação social: casta, estamento e classe social. Correntes teóricas principais. As classes sociais na contemporaneidade: atuais configurações e respectivas abordagens. Diferenciação étnica, conflitos interétnicos e de classe no capitalismo contemporâneo. Diferenciação de gêneros e de gerações. (CRIAR CÓDIGO) - CULTURA E POLÍTICA – 4 créditos Discussão sobre as articulações entre cultura e política em uma perspectiva interdisciplinar. Estudo das dinâmicas culturais e comportamentos políticos envolvendo processos políticos e formas de reprodução do poder; diversidades culturais e formas de dominação; A eficácia simbólica dos rituais e as manifestações políticas no espaço público; relações de poder e formas de dominação simbólica; política, cultura e espaço público na sociedade brasileira. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA VIDA COTIDIANA – 4 créditos O cotidiano como estratégia de conhecimento. Paradigmas sociológicos de análise do cotidiano. Estruturas sociais e comportamentos cotidianos na visão de autores clássicos. História e cotidiano (Lefbvre e Agnes Heller). A teatralidade da vida cotidiana. O relevante e irrelevante do ponto de vista sociológico. O sentido implícito e oculto dos detalhes. Cotidiano e vida urbana. Cotidiano, espaço e tempo. Temas de pesquisa para uma sociologia da vida cotidiana. (CRIAR CÓDIGO) - INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DISCURSO – 4 créditos Os discursos como práticas sociais: semiose social. Delimitação do campo da disciplina análise dos discursos. Prática da Análise do Discurso: abordagens teóricas metodológicas. Tipologias dos gêneros discursivos. Textos da cultura áudio visual reprodutível: desafios metodológicos. Exercícios de análise de discursos.

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(CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA ECONÔMICA E DO TRABALHO – 4 créditos Economia e Sociologia: relações e diferenciações teórico-metodológicas. O Estado do Bem-Estar Social. As transformações no mundo do trabalho. O pós-fordismo. Sociedade da informação. Tempo, trabalho e lazer. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 4 créditos A relação trabalho e educação na sociedade de classes. O ensino no Brasil e educação para o trabalho. Educação e estrutura social. Educação e inclusão. O papel da universidade. (CRIAR CÓDIGO) – MUDANÇAS SOCIAIS NO BRASIL – 4 créditos Fundamentos e dinâmica da sociedade colonial. Transição para o trabalho livre e formação da nacionalidade. Desintegração da sociedade rural, crescimento demográfico e expansão urbana. Desenvolvimento industrial e classes sociais. (CRIAR CÓDIGO) – SOCIOLOGIA DA RELIGIAO – 4 créditos Teoria das religiões: o sagrado, a magia e o rito. Religião e sociedade: enfoques funcionalista, estruturalista, marxista, fenomenológico e hermenêutico. Formas e manifestações da religiosidade popular. Movimentos sócio-religiosos no Brasil. (CRIAR CÓDIGO) - SUBJETIVIDADE E SOCIEDADE – 4 créditos A questão da subjetividade: teoria clássica e contemporânea. Sujeito, indivíduo, ator social, pessoa e identidade: narrativas sociológicas da subjetividade. A narrativa freudiana da subjetividade e sua difusão nas ciências sociais. Modos de subjetivação em cenários sociais contemporâneos. Políticas da individualidade e a nova economia psíquica do eu. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA FAMÍLIA – 4 créditos Família, poder e sociedade: aspectos sócio-históricos. Amor, casamento e família: encaixes e desencaixes. Normas familiares, gênero e geração. Família e sexualidade: novas configurações. A nova organização social das idades: reinvenções de infância, adolescência e velhice. Arranjos familiares no Brasil. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DO CORPO E DA SEXUALIDADE – 4 créditos Regulação social dos corpos e da sexualidade: processos psíquicos, dinâmica social e mudança histórica. História da sexualidade moderna. Transformações da sexualidade e emergência da subjetividade moderna: amor, intimidade e individualização. Corpo, sexualidade e sistema de gêneros. Sexualidades brasileiras. AIDS, corpo e sexo.

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(CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA SAÚDE – 4 créditos Condições sócio-históricas do surgimento da Sociologia. Principais categorias analíticas da Sociologia. O que é sociologia da saúde. Olhar sobre o corpo no tempo e nas culturas: saúde, doença, patologia. O masculino e o feminino. Corpos falam, trabalham, procriam e adoecem. Representações da vida e morte. Classe social e saúde. Nascimento dos hospitais. (CRIAR CÓDIGO) - SOCIOLOGIA DA LITERATURA – 4 créditos Relação entre Sociologia e literatura. Literatura como campo para compreensão das relações humanas, das sociedades e das subjetividades. Relação entre o real e o imaginário. Construção de idéias de “Brasil” e “brasilidade” na literatura. (CRIAR CÓDIGO) -SOCIOLOGIA DA IMAGEM – 4 créditos A Sociologia vista e compreendida através das imagens: fotografia, cinema e artes plásticas. Análises da relação imagem e pensamento. A importância do mundo imagético na contemporaneidade. HD995 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA I – 4 créditos Ementa em aberto.

HD996 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA II – 4 créditos Ementa em aberto. HD126 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA III – 4 créditos Ementa em aberto. HD127 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA IV – 4 créditos Ementa em aberto. HD114 - TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA V – 4 créditos Ementa em aberto.

7.2.4 OPTATIVAS COMUNS (CRIAR CÓDIGO) - OS INTÉRPRETES DO BRASIL – 4 créditos O “redescobrimento” do Brasil nos anos 30: o pensamento de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. HD948 - REALIDADE SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA – 4 créditos Conjuntura e estrutura sócio-econômica. Interpretações da sociedade brasileira. O sentido do desenvolvimentismo. A modernização conservadora depois do golpe

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militar de 1964. Distensão política, reformas e democratização. A falência do modelo e a nova ordem neoliberal.

(CRIAR CÓDIGO) - ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 4 créditos O estágio supervisionado consiste no engajamento do aluno em atividades características do exercício de sua profissão, sob a orientação de um professor, junto a organismos públicos estatais e não estatais ou privados.

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8. EQUIVALÊNCIA e TRANSIÇÃO A transição entre as integralizações acontecerá paulatinamente, inaugurando-se os semestres à medida da progressão dos alunos ingressantes do vestibular de 2006. A previsão é que o novo projeto esteja implantado completamente no segundo semestre letivo de 2009.

TABELA DE EQUIVALÊNCIA E TRANSIÇÃO CÓDIGO INTEGRALIZAÇÃO

CURRICULAR – 1995 CARGA

HORÁRIA CÓDIGO INTEGRALIZAÇÃO

CURRICULAR – 2005 CARGA

HORARIA HD 216 CIÊNCIAS SOCIAIS: INICIAÇÃO

TEÓRICA 90H CIÊNCIA POLÍTICA I 64H

SOCIOLOGIA I 64H

HD 217 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

60H HD 217 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

64H

HD 157 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA FILOSOFIA

60H TEORIA DO CONHECIMENTO II

64H

HG 045 LITERATURA BRASILEIRA IV: DA GERAÇAO 30 À CONT.

60H DISCIPLINA OPTATIVA EM LITERATURA

64H

EE 094 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 60H ECONOMIA E SOCIEDADE

64H

HD 218 CIÊNCIAS SOCIAIS: TEMAS TRANSVERSAIS

90H ANTROPOLOGIA I 64H

HD 219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO

60H HD 219 PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO

64H

HD 901 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 60H OPTATIVA em FILOSOFIA HB 757 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO

DE TEXTO 60H HB 757 COMPREENSÃO E

PRODUÇÃO DE TEXTO 64H

CJ 053 GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA

60H SOCIEDADE E MEIO-AMBIENTE

64H

HD 220 TEORIA ANTROPOLÓGICA (CLÁSSICOS)

90H TEORIA ANTROPOLÓGICA II

96H

HD 221 TEORIA POLÍTICA (CLÁSSICOS) 90H TEORIA POLÍTICA II 96H HD 222 TEORIA SOCIOLÓGICA

(CLÁSSICOS) 90H TEORIA SOCIOLÓGICA II 96H

HI 034 HISTÓRIA MODERNA I 90H DISCIPLINA OPTATIVA EM HISTORIA

64H

HD 223 TEORIA ANTROPOLÓGICA (CONTEMPORÂNEOS)

90H TEORIA ANTROPOLÓGICA III

96H

HD 224 TEORIA POLÍTICA (CONTEMPORÂNEOS)

90H TEORIA POLÍTICA III 96H

HD 225 TEORIA SOCIOLÓGICA (CONTEMPORÂNEOS)

90H TEORIA SOCIOLÓGICA III 96H

HI 036 HISTÓRIA CONTEMPORANEA I 90H HISTÓRIA CONTEMPORANEA I

64H

HD 226 METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

90H HD 226 METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

64H

CC 240 ESTATÍSTICA APLICADA AS CIÊNCIAS SOCIAIS

90H CC 240 ESTATÍSTICA APLICADA AS CIÊNCIAS SOCIAIS

96H

HD 227 METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS (PROJETO)

90H PRÁTICA DE PESQUISA I 64H

PRÁTICA DE PESQUISA II 64H

HD 989 ESTÁGIO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

120H ESTÁGIO DE PESQUISA I 64H ESTÁGIO DE PESQUISA II 128H

HD 990 MONOGRAFIA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

120H HD 990 MONOGRAFIA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

160H

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ANEXOS ANEXO – A Parecer CES 492/2001

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS - ANTROPOLOGIA, CIÊNCIA POLÍTICA, SOCIOLOGIA Princípios norteadores da concepção das diretrizes curriculares: • Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno dos eixos que formam a identidade do curso ( Antropologia, Ciência Política e Sociologia ) e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa e a prática social. • Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística. • Partir da idéia de que o curso é um percurso que abre um campo de possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade curricular. • Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do curso, a articulação entre disciplinas, as linhas e núcleos de pesquisa, as especificidades de formação, a tutoria e os projetos de extensão. • Estimular avaliações institucionais no sentido do aperfeiçoamento constante do curso. Diretrizes Curriculares 1. Perfil dos Formandos - Professor de ensino fundamental, de ensino médio e de ensino superior. - Pesquisador seja na área acadêmica ou não acadêmica. - Profissional que atue em planejamento, consultoria, formação e assessoria junto a empresas públicas, privadas, organizações não governamentais, governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e atividades similares. 2. Competências e Habilidades A) Gerais - Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica - Autonomia intelectual - Capacidade analítica - Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social - Compromisso social - Competência na utilização da informática - B)Específicas para licenciatura - Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio - Domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a transposição do conhecimento para os diferentes níveis de ensino 3. Organização do Curso Bacharelado e licenciatura. 4. Conteúdos Curriculares O currículo será organizado em torno de três eixos : Formação Específica, Formação Complementar e Formação Livre. Esta proposta está ancorada em uma concepção que privilegia a especificidade da formação no curso, reforçando a integração entre as áreas de Antropologia, Ciência Política e Sociologia, ao mesmo tempo em que possibilita a abertura para o conhecimento em outras áreas. Recusando a

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especialização precoce, o que se propõe é o estabelecimento de conjuntos de atividades acadêmicas definidos a partir de temas, linhas de pesquisa, problemas teóricos e sociais relevantes, bem como campos de atuação profissional. Parecer CES 492/2001 • O Eixo de Formação Específica deve constituir a base do saber característico da área de atuação do cientista social. Entende-se que tal Eixo deva ser composto de um conjunto de atividades acadêmicas obrigatórias, optativas e complementares que fazem parte da identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e Sociologia ). Cabe ao Colegiado do curso definir criteriosamente as atividades que definem a especificidade do curso bem como a tradução destas em carga horária. • O Eixo de Formação Complementar compreende atividades acadêmicas obrigatórias, optativas e atividades definidas a partir dos conjuntos temáticos das áreas específicas de formação do curso, bem como de atividades acadêmicas que fazem interface com aqueles conjuntos advindas de outros cursos da IES, definidas previamente no projeto pedagógico do curso. • O Eixo de Formação Livre compreende e atividades acadêmicas de livre escolha do aluno no contexto da IES. O Colegiado do curso deve definir a proporcionalidade de cada Eixo na totalidade do Currículo. No caso da licenciatura, deverão ser incluídos os conteúdos definidos para a educação básica, as didáticas próprias de cada conteúdo e as pesquisas que as embasam. 5. Estruturação do Curso Os cursos devem incluir no seu projeto pedagógico os critérios para o estabelecimento das disciplinas obrigatórias e optativas, das atividades acadêmicas do bacharelado e da licenciatura, e a sua forma de organização: modular, por crédito ou seriado. O curso de licenciatura deverá ser orientado também pelas Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em cursos de nível superior. 6. Estágios e Atividades Complementares Devem integralizar a estrutura curricular (com atribuições de créditos), atividades acadêmicas autorizadas pelo Colegiado tais como : estágios, iniciação científica, laboratórios, trabalho em pesquisa, trabalho de conclusão de curso, participação em eventos científicos, seminários extra-classe, empresa júnior, projetos de extensão. 7. Conexão com a Avaliação Institucional. Os cursos deverão criar seus próprios critérios para avaliação periódica, em consonância com os critérios definidos pela IES à qual pertencem.

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ANEXO – B

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

RESOLUÇÃO N° 07/CEPE, DE 17 DE JUNHO DE 2005. Dispõe sobre as Atividades Complementares nos Cursos de Graduação da UFC.

O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), no uso de suas atribuições legais e estatutárias e tendo em vista o que deliberou o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua reunião de 17 de junho do corrente ano, na forma do que dispõe o inciso v, do artigo 53 da Lei n° 9.394, de 20.12.96, a Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, os Pareceres CNE/CES: 776, de 3/12/1997; 583, de 4/4/2001; 109, de 13/3/2002; 67, de 1/3/2003;108, de 7/5/2003; 136, de 4/7/2003 e 210, de 8/7/2004, combinados com os artigos 13, letra c e 25, letra s, do estatuto em vigor e

Considerando a) as disposições contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais referentes a cada Curso de

Graduação/Área de Conhecimento; b) os Projetos Pedagógicos de cada Curso da Graduação da Instituição; c) a relevância da implementação de estratégias de flexibilização curricular voltadas para uma

formação mais integral e cidadã. RESOLVE: Art. 1°. – As Atividades Complementares dos Cursos de Graduação constituem um conjunto de estratégias pedagógico-didáticas que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes e habilidades necessárias, a serem desenvolvidas durante o período de formação do estudante. Art. 2o. – São consideradas atividades complementares: I – Atividades de iniciação à docência; II – Atividades de iniciação à pesquisa; III – Atividades de extensão; IV - Atividades artístico-culturais e esportivas; V – Atividades de participação e/ou organização de eventos; VI – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas; VII – Produção Técnica e/ou Científica; VIII – Vivências de gestão;

IX – Outras atividades, estabelecidas de acordo com o Art. 3o. desta Resolução. Art. 3°. – As Coordenações de Cursos de Graduação poderão aprovar normatizações específicas,

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incluindo estratégias pedagógico-didáticas não previstas no Art. 2o. desta Resolução e estipulando carga horária mínima integralizada ou período cursado das Atividades Complementares. Art. 4o. – As Coordenações de Cursos serão responsáveis pela implementação, acompanhamento e avaliação das Atividades Complementares. § 1º - As Coordenações de Cursos estipularão a carga horária referente às Atividades Complementares que serão integralizadas nos currículos, até o percentual de 10% (dez por cento) de sua carga horária total. § 2º - As Coordenações de Cursos efetuarão o registro, o acompanhamento e a avaliação das Atividades Complementares.

§ 3º - A critério das Coordenações de Cursos, e dependendo da natureza das Atividades Complementares, serão designados professores orientadores. Art. 5°. – O aproveitamento da carga horária observará os seguintes critérios: I – Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão: até 96 horas pelo conjunto de atividades; II - Atividades artístico-culturais e esportivas: até 80 horas para o conjunto de atividades; II – Atividades de participação e/ou organização de eventos: até 32 horas para o conjunto de atividades; III – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas: até 64 horas para o conjunto de atividades; IV – Produção Técnica e/ou Científica: até 96 horas para o conjunto de atividades; VI – Vivências de gestão: até 48 horas para o conjunto de atividades; VII – Outras atividades: até 48 horas para o conjunto de atividades. Art. 6°. – O aproveitamento das atividades complementares será feito pelas Coordenações de Cursos, mediante a devida comprovação. Art. 7°. – Para a participação dos estudantes nas Atividades Complementares, serão observados os seguintes critérios que poderão ser complementados pelas normatizações internas previstas no § 4º do Artigo 2º desta Resolução: I – Serem realizadas a partir do primeiro semestre, salvo as referentes ao Projeto Recém-Ingresso da Pró-Reitoria de Graduação; II – Serem compatíveis com o Projeto Pedagógico do Curso; III – Serem compatíveis com o período cursado pelo aluno ou o nível de conhecimento requerido para a aprendizagem; IV – Serem realizadas no período de matrícula na instituição; V – Serem integralizadas até sessenta dias do período anterior à conclusão do Curso. § 1º - O Calendário Universitário estipulará período para solicitação de integralização de Atividades Complementares junto às Coordenações de Cursos. § 2º - As Coordenações de Cursos avaliarão o desempenho do aluno nas Atividades Complementares, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório e estipulando a carga horária a ser aproveitada, e tomará as providências cabíveis junto à Pró-Reitoria de Graduação. § 3º - Os casos de estudantes ingressos no Curso através de transferência de outra IES e mudança de curso, que já tiverem participado de Atividades Complementares, serão avaliados pelas Coordenações de Cursos que poderão computar total ou parte da carga horária atribuída pela instituição ou curso de origem em conformidade com as disposições desta Resolução e de suas normatizações internas. § 4º - Os estudantes ingressos através de admissão de graduado deverão desenvolver as

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Atividades Complementares requeridas por seu atual curso. § 5º - Os casos omissos serão resolvidos pelas Coordenações de Cursos. Art. 8°. - A presente Resolução entra em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.

Reitoria da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, 17 de junho de 2005.

Prof. René Teixeira Barreira Reitor

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ANEXO – C

LEI Nº 6.888, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1980

Dispõe sobre o exercício da profissão de Sociólogo e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1º O exercício, no País, da profissão de Sociólogo, observadas as condições de habilitação e as demais exigências legais, é assegurado:

a) aos bacharéis em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados por estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos;

b) aos diplomados em curso similar no exterior, após a revalidação do diploma, de acordo com a legislação em vigor;

c) aos licenciados em Sociologia, Sociologia Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena, realizada até a data da publicação desta Lei, em estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos;

d) aos mestres ou doutores em Sociologia, Sociologia Política ou Ciências Sociais, diplomados até a data da publicação desta Lei, por estabelecimentos de pós-graduação, oficiais ou reconhecidos.

e) aos que, embora não diplomados nos termos das alíneas a, b, c e d , venham exercendo efetivamente, há mais de 5 (cinco) anos, atividade de Sociólogo, até a data da publicação desta Lei.

Art 2º É da competência do Sociólogo:

I - elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade social;

Il - ensinar Sociologia Geral ou Especial, nos estabelecimentos de ensino, desde que cumpridas as exigências legais;

III - assessorar e prestar consultoria a empresas, órgãos da administração pública direta ou indireta, entidades e associações, relativamente à realidade social;

IV - participar da elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de qualquer estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade social.

Art 3º Os órgãos públicos da administração direta ou indireta ou as entidades privadas, quando encarregados da elaboração e execução de planos, estudos, programas e projetos sócio-

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econômicos ao nível global, regional ou setorial, manterão, em caráter permanente, ou enquanto perdurar a referida atividade, Sociólogos legalmente habilitados, em seu quadro de pessoal, ou em regime de contrato para prestação de serviços.

Art 4º As atividades de Sociólogo serão exercidas na forma de contrato de trabalho, regido pela Consolidação das Leis do trabalho, em regime do Estatuto dos Funcionários Públicos, ou como atividade autônoma.

Art 5º Admitir-se-á, igualmente, a formação de empresas ou entidades de prestação de serviço previstos nesta Lei, desde que as mesmas mantenham Sociólogo como responsável técnico e não cometam atividades privativas de Sociólogo a pessoas não habilitadas.

Art 6º O exercício da profissão de Sociólogo requer prévio registro no órgão competente do Ministério do Trabalho, e se fará mediante a apresentação de:

I - documento comprobatório de conclusão dos cursos previstos nas alíneas a, b, c e d do art.1º, ou a comprovação de que vem exercendo a profissão, na forma da alínea e do art. 1º;

II - carteira profissional.

Parágrafo único. Para os casos de profissionais incluídos na alínea e do art. 1º, a regulamentação desta Lei disporá sobre os meios e modos da devida comprovação, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da respectiva publicação.

Art 7º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art 8º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, em 10 de dezembro de 1980; 159º da Independência e 92º da República.

JOÃO FIGUEIREDO Murilo Macedo

Regulamentada pelo DEC. N° 89.531/1984

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ANEXO – D Decreto n.° 89.531, de 05 de abril de 1984 Regulamenta a lei n° 6.888, de 10 de dezembro de1980, que dispõe sobre o exercício da profissão de Sociólogo e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 7° da Lei n° 6.888, de 10 de dezembro de 1980, DECRETA: Art. 1° - O exercício, no País, da profissão de sociólogo, observadas as condições de habilitação e as demais exigências legais, é assegurado: a) aos bacharelados em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados por estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos; b) aos diplomados em curso similar no exterior, após a revalidação do diploma, de acordo com a legislação em vigor; c) aos licenciados em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena, realizada até 11 de dezembro de 1980, em estabelecimentos de ensino superior oficiais ou reconhecidos; d) aos mestres e doutores em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados até 11 de dezembro de 1980, por estabelecimento de pós-graduação oficiais ou reconhecidos; e) aos que embora não diplomados nos termos das alíneas a, b, c e d, venham exercendo efetivamente, há mais de 5 (cinco) anos, até 11 de dezembro de 1980, uma das atividades definidas no artigo 2° deste Decreto. Art. 2° - É da competência do sociólogo: I - elaborar, supervisionar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade social; II - ensinar Sociologia Geral ou Especial nos estabelecimentos de ensino, desde que cumpridas as exigências legais; III - assessorar e prestar consultoria a empresas, órgãos da administração pública direta ou indireta, entidades e associações, relativamente à realidade social; IV - participar da elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de qualquer estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade social. Art. 3° - os órgãos públicos da administração direta ou indireta ou entidades privadas, quando encarregados da elaboração e execução de planos, estudos, programas e projetos sócio-econômicos ao nível global, regional ou setorial, manterão, em caráter permanente, ou enquanto perdurar a referida atividade, sociólogos legalmente habilitados, em seu quadro de pessoal, ou em regime de contrato para a prestação de serviços. Art. 4° - as atividades de Sociólogo serão exercidas: I - mediante contrato de trabalho, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, II - em regime do estatutário (Estatuto dos Funcionários Públicos); e III - de forma autônoma. Art. 5° - admitir-se-á, igualmente, a formação de empresas ou entidades de prestação de serviço para a realização das atividades previstas no artigo 2° deste Decreto, desde que as mesmas mantenham sociólogo como responsável técnico e não cometam atividades privadas de sociólogo a pessoas não habilitadas. Art. 6° - o exercício da profissão de sociólogo requer prévio registro no órgão regional do Ministério do Trabalho: Parágrafo 1° - O registro a que se refere este artigo será efetuado a requerimento do interessado,

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instruído com os seguintes documentos: a) diploma mencionado na alínea a, b ou d do artigo 1° ou ainda b) título de habilitação específica em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena, realizada na forma do disposto no artigo 1°. c) documento comprobatório de atividade profissional de sociólogo durante pelo menos 5 (cinco) anos, até dia 11 de dezembro de 1990, observando o previsto no artigo seguinte; d) Carteira de Trabalho e Previdência Social. Parágrafo 2° - O requerimento de que trata o parágrafo anterior deverá conter, além do nome do interessado, a filiação, o local e a data de nascimento, o estado civil, indicação da resistência e local onde exerce a profissão, número da Carteira de Identidade, seu órgão expedidor e data da expedição, bem como o número da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda. Art. 7° - A prova da situação prevista na alínea e do artigo 1° será feita por qualquer meio em direito permitido, notadamente pela Carteira de Trabalho e Previdência Social, ou pelo recibo de pagamento de imposto relativo ao exercício da atividade profissional e somente admitida no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da publicação deste Decreto.

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ADENDO AO PROJETO

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REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS (DIURNO) CONSTANTE NO PROCESSO 23067 P15204/08-70 APROVADO PELA CÂMARA DE GRADUAÇÃO/CEPE Universidade Federal do Ceará Centro de Humanidades Coordenação do Curso de Ciências Sociais NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A coordenação do Curso de Ciências Sociais, em cumprimento à resolução nº. 07 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE, de junho de 2005, regulamenta as atividades complementares em suas modalidades, cargas horárias e sistematização.

Esta regulamentação é específica para os estudantes que ingressam a partir do período 2006.1, quando da aprovação do nosso Projeto Político Pedagógico pela Câmara de Graduação em 25 de janeiro de 2006.

O aproveitamento das atividades complementares é obrigatório, com ele o aluno pode integralizar até 200 horas de atividades, conforme normatização desta coordenação.

O aluno deve apresentar seu pedido de integralização no semestre anterior à sua provável colação de grau ou durante o início de semestre em que vai colar grau.

Para integralizar a carga horária referente às atividades complementares, o aluno deverá apresentar ao coordenador do curso um requerimento de próprio punho; um memorial acadêmico sucinto, de até no máximo três páginas, comentando a importância das atividades desenvolvidas para sua formação; e todos os comprovantes de atividades conforme a normatização da coordenação.

Após receber o requerimento do aluno, o coordenador dará um parecer que será apreciado pela coordenação colegiada – composta por um representante da área de sociologia, antropologia, ciência política e um representante do CA – para aprovação final.

Atividades consideradas: Art. 2º da resolução nº. 07/CEPE, de 17/06/2005.

Critérios a serem observados (Art. 5º).

Normatização aprovada pela Coordenação (Art. 7º)

1 – Iniciação à docência (monitoria). 2 – Iniciação à pesquisa. 3 – Extensão.

Até 96 horas para o conjunto das atividades.

Obs. Sobre a Monitoria: Experiência em sala de aula (desde que não seja integrante das disciplinas de prática de ensino). Obs. Geral: Para obter os créditos, o aluno deve apresentar os certificados ou declarações institucionais assinadas pelos coordenadores das atividades. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 96 horas.

4 – Artísticos – culturais e esportiva.

Até 80 horas pelo conjunto das atividades.

A declaração deve ser expedida pela instituição na qual o aluno desenvolve as atividades. Para 4 horas de atividades = 1

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hora de aproveitamento até o limite de 32 horas.

5 – Participação e/ou organização de eventos.

Até 32 horas pelo conjunto das atividades.

Apresentar certificado emitido pelo organizador do evento. Acadêmico de nossa área. 1 hora = 1 hora até o limite de 32 horas.

6 – Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas.

Até 64 horas pelo conjunto de atividades.

Atividades desenvolvidas em escolas, sindicatos, partidos políticos, ONG’S ou instituições públicas e privadas. Para ter acesso aos créditos é preciso declaração da instituição, mais cópia do contrato de trabalho quando houver vínculo de trabalho. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 64 horas.

7 – Produção técnica e/ou científicas.

Até 96 horas pelo conjunto de atividades.

Artigo em revista científica, capítulo de livro (com isbn) ou livro (com isbn) referente às temáticas da área de sociologia, antropologia, ciência política ou outras áreas das humanas = 96 horas. Resenha em revista científica (referente às temáticas da área de sociologia, antropologia e ciência política ou outras áreas das humanas) = 48 horas; Resumo publicado em anais de congresso (da área de sociologia, antropologia, ciência política ou outras áreas das humanas) = 30 horas; Artigo em revista ou jornal = 15 horas; Apresentação de trabalho (iniciação científica e congresso de entidade estudantil) = 15 horas.

8 – Vivência de gestão. Até 48 horas pelo conjunto de atividades.

Atividades desenvolvidas como membro do CA ou do DCE. O aluno deve apresentar ata na qual conste a sua elição para o cargo. Atividades de coordenação desenvolvidas em ONG’S, sindicatos, partidos políticos, repartições públicas ou privadas. Para ter acesso aos créditos é preciso

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declaração da instituição, mais cópia do contrato de trabalho. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 48 horas.

9 – Outras (Art. 3º) Outras Formações

Até 48 horas pelo conjunto das atividades.

Atividades de formação ofertadas pela UFC ou outra universidade: cursos, mini-cursos, curso de língua estrangeira, oficinas, etc. o aluno deve apresentar um certificado ou diploma que especifique o número de horas cursadas. 1 hora = 1 hora até o limite máximo de 48 horas.

Francisco Uribam Xavier de Holanda Coordenador do Curso de Ciências Sociais