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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-RIDO DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

MOSSOR-RN 2010

Projeto Pedaggico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia UFERSA

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIRIDO

REITORIA Reitor: Josivan Barbosa Menezes Vice - Reitor: Francisco Xavier de Oliveira Filho PR - REITORIAS Pr-Reitoria de Planejamento e Administrao: George Bezerra Ribeiro Pr-Reitoria de Graduao e Ensino: Jose de Arimatea de Matos Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao: Jos Domingues Fontenele Netp Pr-Reitoria de Recursos Humanos: Alvanete Freire Pereira Pr-Reitoria de Extenso e Cultura: Rodrigo Srgio F Moura Pr-Reitoria de Assuntos Comunitrios: DIRETORIAS Diretor da Diviso de Registro Escolar: Joana DArc Veras de Aquino Diretor da Diviso de Materiais e Compras: Jorge Luiz de Oliveira Cunha Diretor da Diviso de Finanas e Oramento: Antnio Aldemir Fernandes Lemo Prefeito do Campus: Francisco Ilbernom Barbosa Alves

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIRIDO BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA PROJETO POLTICO-PEDAGGICO

Coordenao do Bacharelado em Cincia e Tecnologia Walter Martins Rodrigues

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COMISSO RESPONSVEL PELA PROPOSTA:

Prof. Dr. Jos de Arimatea de Matos (Engenheiro Agrcola, Presidente da Comisso) Prof. Dr. Idalmir de Souza Queiroz Jnior (Engenheiro Eletricista) Prof. Dr. Walter Martins Rodrigues (Matemtico) Prof. Dr. Milton Morais Xavier Jnior (Fsico) Prof. Dr. Antnio Jorge Soares (Filsofo)

Portaria UFERSA/GAB N 385/2008, de 27 de junho de 2008.

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LISTA DE QUADROS Tabela 1. Relao das disciplinas comuns obrigatrias Tabela 2. Tabela 3. Tabela 4. Tabela 5. Tabela 6. Tabela 7. Tabela 8. Tabela 9. Tabela 10. Tabela 11. Relao das disciplinas optativas sugeridas Nmero mximo de faltas permitidas segundo a carga horria das disciplinas Composio curricular do Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA por perodo letivo Composio curricular do Projeto Poltico Pedaggico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA das disciplinas optativas Corpo Docente da UFERSA Acervo Total da Biblioteca Acervo por rea de Conhecimento rea Fsica Construda Consultas e emprstimos/dirios Horrio de Atendimento

14 16 20 25 27 54 58 58 59 60 60

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Sumrio1. 2. 3. 4. 5. INTRODUO APRESENTAO HISTRICO JUSTIFICATIVA O BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA 5.1. OBJETIVOS DO CURSO 5.1.1. OBJETIVO GERAL 5.1.2. OBJETIVOS ESPECFICOS 5.2. PERFIL DO PROFISSIONAL 5.3. CAMPOS DE ATUAO DO PROFISSIONAL 5.4. ESTRUTURA CURRICULAR 5.4.1. NCLEO DE CONTEDOS COMUNS OBRIGATRIOS 5.4.2. NCLEO DE CONTEDOS ELETIVOS E OPTATIVOS 5.5. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO 5.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 5.7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAO 6. ATIVIDADES CURRICULARES 6.1. MATRICULA NA INSTITUIO 6.2. TRANCAMENTO DE MATRICULA 6.3. DESLIGAMENTO DA INSTITUIO 6.4. INSCRIO EM DISCIPLINAS 6.5. CANCELAMENTO DE INSCRIO EM DISCIPLINA 6.6. TRANSFERNCIA DE ALUNOS DE OUTRAS INSTITUIO 6.7. APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS 6.8. ASSIDUIDADE 6.9. COMPENSAO DE AUSNCIA 6.10. ESTRATGIAS PEDAGGICAS 6.11. VERIFICAO DE APRENDIZAGEM 6.12. APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS 6.13. COEFICIENTE DE RENDIMENTO ACADMICO 6.14. NDICE DE MENSURAO DE SUCESSO 6.15. BOLSAS 6.16. ASSISTNCIA AO ALUNO 7. INTEGRALIZAO CURRICULAR 7.1. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO 7.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS 8. 9. INTEGRALIZAO COM OS CURSOS DE SEGUNDO CICLO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 40 37 37 01 02 04 08

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9.1. ADMINISTRAO UNIVERSITRIA 9.2. ADMINISTRAO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSO. 9.3. RECURSOS HUMANOS 8.3.1. CORPO DOCENTE 10. INFRA-ESTRUTURA 10.1. INFRA-ESTRUTURA FSICA E TECNOLGICA 10.1.1. SALA DE AULA 101.2. LABORATRIO DE ENSINO, PESQUISA E PRESTAO DE SERVIOS. 10.1.2.3. LABORATRIOS DE QUMICA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 10.1.2.4. LABORATRIOS DE FITOSSANIDADE 10.1.2.5. LABORATRIOS DE FITOTECNIA 10.1.2.6. LABORATRIOS DE SOLOS E GEOLOGIA 10.1.2.7. LABORATRIOS DE ZOOTECNIA 10.1.2.8. LABORATRIOS DE MEDICINA VETERINRIA 101.3. BIOTRIO 10.1.4. BIBLIOTECA CENTRAL 10.1.4.1. ACERVO TOTAL DA BIBLIOTECA/2005 10.1.4.2. ACERVO POR REA DE CONHECIMENTO/2005 10.1.5. REDE DE INFORMAO ACESSADA 10.1.5.1. POLTICA DE ATUALIZAO DO ACERVO 10.1.6. REA FSICA CONSTRUDA 10.1.7. CONSULTAS E EMPRSTIMOS/DIRIOS 10.1.8. HORRIO DE ATENDIMENTO (SEGUNDA A SEXTA) 10.2. RECURSOS MATERIAIS 11 12 13 CARACTERSTICAS GERAIS REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ANEXOS

50 55 55 56 56 56 56 57 57 57 57 58 58 58 58 59 59 59 60 60 60 60 61 61 61 63

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1. INTRODUO

O Conhecimento cientfico e o desenvolvimento tecnolgico de um pas esto intrinsecamente ligados ao seu desenvolvimento econmico, superando todas as riquezas naturais, pois agregam um alto valor produo. Enquanto nos ltimos 10 anos o PIB de diversos pases do mundo cresceu em torno de 45%, o PIB brasileiro vem crescendo menos da metade deste valor no mesmo perodo. O Brasil, apesar do grande trabalho de seus pesquisadores, um dos ltimos do ranking de patentes mundiais. As causas so claras, os baixos incentivos ao desenvolvimento tecnolgico e industrial e a pequena participao de empresas privadas nos financiamentos pesquisa. Aliado a estes problemas, as Universidades brasileiras no conseguem suprir o dficit de engenheiros que o pas precisa. Anualmente as Universidades brasileiras formam cerca de 23 mil engenheiros, onde a maior parte de engenheiros civis, para atender a uma populao de cerca de 180 milhes de habitantes, ficando com uma proporo de 1 engenheiro para cada 8 mil pessoas, isto um dcimo do que formam pases desenvolvidos. Como forma de resolver seus prprios dficits, algumas empresas no Brasil esto oferecendo esta formao para funcionrios, ou pessoas que ainda no so do quadro de funcionrios para obter mo-de-obra qualificada. Segundo a Federao Interestadual de Sindicatos de Engenheiros FISENGE, A Engenharia indispensvel para o fortalecimento do estado como indutor do desenvolvimento econmico, investidor na infra-estrutura econmico e social e promotor de polticas pblicas baseadas na universalizao dos direitos sociais. Cabe-nos perguntar: Ser que as universidades brasileiras esto conseguindo formar engenheiros na quantidade necessria para atender as demandas do pas?. Ser que o modelo de ensino aplicada formao de engenheiros est funcionando adequadamente? Ser que os futuros engenheiros esto aprendendo a aprender, criar ou desenvolver seus prprios conhecimentos? Uma reflexo acerca das perguntas anteriores, aliada a quantidade de vagas ociosas nos cursos de engenharia, em torno de 40%, alm disso, apenas cerca de 25% dos estudantes de engenharia conseguem concluir seu curso, isso nos faz pensar que o modelo de Universidade precisa de reformulaes. Entre os diversos problemas enfrentados pelas Universidades brasileiras podemos destacar em primeiro lugar a escolha prematura que muitos jovens tm que fazer para prestar o vestibular. Em segundo lugar, prticas pedaggicas com grande nfase em aulas tericas tradicionais, sem nenhuma, ou com pouqussimas aulas prticas e de laboratrios. Por fim, a ociosidade de muitos estudantes, que poderiam passar mais tempo nos laboratrios, bibliotecas, ou em projetos de ensino, pesquisa ou extenso com seus professores, vivendo realmente a Universidade, porm no encontram ambiente propcio ou no lhes foi introduzida esta cultura. Estas so, em parte, algumas das causas da grande evaso de estudantes nos cursos de engenharia. Para oferecer uma formao melhor, mais cidad, mais crtica e com mais qualidade aos nossos estudantes, para atender aos anseios da populao brasileira e das necessidades do mercado de trabalho, foi criado um novo modelo de formao universitria baseado nos projetos

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iniciais de Ansio Teixeira e Darcy Ribeiro na UnB, chamado de Universidade Nova, anos antes da ditadura militar instaurada no final da dcada de 1960. Infelizmente, antes de dar frutos este modelo foi encerrado no incio da ditadura militar. Baseado no sistema 3+2 (3 anos e formao bsica geral e 2 anos de formao especfica), em contraposio ao sistema atual 2+3 (2 anos e formao bsica geral e 3 anos de formao especfica) das atuais engenharias, este novo projeto recebeu o nome de REUNI Reestruturao e Expanso das Universidades Federais. O REUNI foi institudo pelo Decreto n 6.096, de 24 de abril de 2007, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (REUNI) uma das aes do Plano de Desenvolvimento da Educao (PDE) e tem como objetivo proporcionar s universidades federais condies necessrias para ampliao do acesso e permanncia na educao superior. Dentro deste modelo foi criado o Bacharelado Interdisciplinar, que segundo Paulo Roberto da Silva, uma modalidade de curso de graduao, e se caracteriza por agregar uma formao geral em diversas reas do conhecimento humano, e um aprofundamento num dado campo do saber, promovendo o desenvolvimento de competncias e habilidades que possibilitaro ao egresso a aquisio de ferramentas cognitivas que conferem autonomia para a aprendizagem ao longo da vida bem como uma insero mais plena na vida social, em todas as suas dimenses. Comprometido com a excelncia no ensino, na pesquisa e na extenso, este novo modelo tem como objetivos, promover o ensino de graduao e de ps-graduao, bem como a pesquisa e a extenso universitria, alm de desenvolver as cincias, as letras, as artes, o esporte e a sade e tambm prestar servios tcnicos especializados comunidade. Conforme dados fundamentados no ano de 2006, a Universidade Segundo Paulo Roberto da Silva, apenas 10% dos jovens de 18-24 anos de idade encontramse na universidade brasileira, contra 20% na Argentina, 50% na Frana e 80% na EUA. Aliado a estes dados, dos 10% de universitrios brasileiros, apenas 13% deles se formam engenheiros, ou seja, a cada 100 universitrios, apenas 1,3 estudam engenharia. Isso devido ao modelo de formao acadmica e profissional adotado no Brasil, que baseado numa concepo fragmentada e compartimentada do conhecimento. Esse modelo, que ora questionado, foi resultado de reformas universitrias parciais e limitadas nas dcadas de 1960 e 70, sobretudo a de 1968, onde a principal caracterstica foi a predominncia de currculos de graduao pouco flexveis, com forte vis disciplinar e sem nenhuma articulao entre a graduao e a ps-graduao. Outra caracterstica negativa o fato de que os jovens so obrigados a escolher, prematuramente, a carreira profissional num processo seletivo pontual e socialmente excludente para ingresso na graduao. Percebe-se isso claramente na Universidade Federal Rural do Semi-rido UFERSA, quando em poca de pedidos de transferncia, muitos de nossos estudantes optam por mudar de curso, por diversos motivos.

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2. APRESENTAOA mudana se torna inevitvel, acompanhando uma tendncia mundial o MEC est investindo esforos para a mudana no modelo educacional de nvel superior no Brasil. Desde 1930 quando foi criado o Ministrio da Educao, seguindo-se as primeiras regulamentaes do ensino superior, o MEC se atualiza e acompanha a modernizao, iniciando com a primeira Lei de Diretrizes e Bases LDB, lei 4.024/61. Os antigos currculos mnimos remontam a essa primeira LDB, onde cada modalidade de curso superior possua um currculo mnimo nico e obrigatrio em todo o pas. Posteriormente reformou-se a L.D.B por meio da Lei 5.540/68, introduzindo o sistema de crditos e fortalecendo a ps-graduao brasileira. Essas reformas foram amplamente discutidas nos anos 1980/90, surgindo a nova LDB - Lei de Diretrizes e Base da Educao Nacional, a Lei 9.394/96. Esta Lei e subseqentes normas determinaram profundas modificaes na educao superior, dentre as quais destacamos: 1. Recomenda a extino dos departamentos nas universidades 2. Extino dos currculos mnimos 3. Introduo das Diretrizes Curriculares, flexibilizao curricular, mobilidade acadmica, enfoque sistmico e interdisciplinar, criao dos ciclos bsico e profissional, entre outros. 4. Diploma ou Certificado acadmico diferente de ttulo profissional, no dando mais o direito automtico de exerccio da profisso. 5. Reduo da durao dos cursos, onde a graduao considerada etapa inicial da formao, devendo ser complementada com a ps-graduao. 6. Insero de at 20% de EAD nas disciplinas semipresenciais. 7. Introduo de avaliao institucional e de cursos, o SINAES. O curso Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA foi viabilizando atravs do projeto REUNI, este novo curso esta inserido neste contexto de nova educao superior no Brasil, delineado em harmonia com modificaes no ensino superior propostas pela nova LDB. Assim, tem em seus objetivos a melhorar da qualidade e ampliao do acesso e permanncia do estudante nos cursos de graduao em uma proposta nova de formao em dois ciclos. Certamente com este novo curso deve-se elevar a taxa de concluso de cursos, aumentar a incluso social das classes menos favorecidas da populao, sobretudo quando prioriza a abertura de cursos noturnos. Para incentivar o interesse e a permanncia do aluno no curso foi institudo no REUNI um projeto de mobilidade acadmica que permitir o intercmbio de alunos entre universidades brasileiras. A nova resoluo do CREA, a resoluo 1.010, que sistematiza os campos de atuao profissional, est em conformidade com as novas diretrizes curriculares, que preconiza uma formao mais ampla, diferenciada daquela vinculada a diploma/exerccio profissional, pois, segundo o Parecer 0136/2003 CNE, diploma no mais gera direito automtico de exerccio da profisso. O diploma, segundo o artigo 48 da LDB (Lei 9.394/96) o certificado de formao acadmica. Em outras palavras o diploma credencia para a competio acadmico-cientfica e no para a competncia de

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tarefas profissionais, cabendo ao sistema profissional elaborar as suas prprias normas para o exerccio da profisso. Assim como os professores universitrios, a chamada Academia reclama do baixo nvel de formao bsica dos estudantes, as empresas tm reclamado da baixa qualificao dos engenheiros recm-formados. A UFERSA considera que os Projetos Pedaggicos so mais do que um meio de organizar o ensino, representa a possibilidade de reorientar a formao profissional e estabelecer novos parmetros que possibilitem a garantia da afirmao da Universidade enquanto Instituio Pblica e com o pblico comprometido. Este documento apresenta o Projeto Pedaggico do BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA da UFERSA, descrevendo seus aspectos pedaggicos e polticos, estabelecendo as estratgias para a formao do profissional que se deseja. O Projeto est organizado de forma a tornar explicito o perfil do profissional egresso e as aes necessrias para atingir os objetivos desejados. Nele detalhamos aes, objetivos, metodologias de ensino, recursos materiais e humanos necessrios. Espera-se que este projeto poltico pedaggico seja discutido por membros da comunidade, e sempre que necessrio seja atualizado para atender a formao dos profissionais a que o curso se prope a formar.

3. HISTRICO

A Unio Europia, com a sua grande unificao, mostra ao mundo que para a estabilidade nacional, o crescimento econmico e a melhoria da qualidade de vida de sua populao, requer uma grande mudana no sistema educacional, mudana esta, que tambm j est dentro de muitas Universidades americanas importantes. A nova Europa, a Europa do Conhecimento, considera que para o crescimento humano e social, a consolidao e o enriquecimento da cidadania, ela deve ser capaz de fornecer aos seus cidados as necessrias competncias para encarar os desafios do novo milnio, bem como desenvolver a conscincia de valores partilhados e relativos a um espao comum, social e cultural. A importncia tanto da educao como da cooperao no desenvolvimento e no reforo de sociedades estveis, pacficas e democrticas universalmente reconhecida como da maior importncia, sobretudo em vista da situao do sudeste europeu. Deste ponto de vista, reconhece-se de extrema importncia a renovao educacional. Para tanto 28 pases europeus, entre eles, a Alemanha, ustria, Blgica, Dinamarca, Frana, Grcia, Itlia, Holanda, Portugal, Espanha, Sucia, Sua e Reino Unido, aderiram ao tratado de Bolonha no dia 19 de junho de 1999. Os objetivos deste tratado incluem igualdade em condies de empregabilidade e a competitividade internacional do sistema europeu do Ensino Superior para os cidados europeus. Entre estes objetivos est a adoo de um sistema essencialmente baseado em dois ciclos principais, o graduao e a ps-graduao, a mobilidade estudantil entre os diversos pases que assinaram o tratado, incluindo estudantes, professores e pesquisadores.

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Pertinente a tudo o que foi apresentado, e tendo em vista que grande parte dos egressos do curso Bacharelado em Cincia e Tecnologia objetiva outra formao superior, principalmente em engenharia, cabe ao projeto pedaggico do BCT necessariamente abordar 3 grandes vertentes : saber pensar, saber fazer e saber ser. Ao primeiro tema, saber pensar, associamos a Matemtica, a Fsica, a Qumica, e as cincias da engenharia. O saber fazer est associado a disciplinas que fazem a integrao do saber pensar e do saber ser para o desenvolvimento e projeto de elementos, sistemas e processos que visam satisfazer necessidades especficas. Para o ltimo tema, saber ser, integram os conhecimentos relacionados s cincias sociais e humanas, as artes, a economia, a gesto, a comunicao, lnguas, etc. Todas as trs vertentes so igualmente importantes para o Bacharel em Cincia e Tecnologia, a profundidade de especializao em cada tema que limita a carga didtica obrigatria no curso. Uma vez que o estudante do BCT ter acesso a pelo menos oito disciplinas de carter eletivas poder sedimentar de conhecimento em uma direo de maior afinidade. 1. Em 2007, o MEC retoma a idia inovadora e visionria da dcada de 1960 elaborada por Ansio Teixeira e Darcy Ribeiro, chamada de REUNI. Este modelo de reestruturao do ensino, apesar de extremamente recente, tm sido aceita por quase todas as Universidades Federais do pas, veja a lista completa destas Universidades na seco de Anexos. Destacamos aqui a Universidade Federal do Recncavo da Bahia UFRB, que j iniciou este novo modelo, e a Universidade Federal de Lavras UFLA, que ao completar 100 anos em 2008, fez um planejamento projetando seu crescimento, calcado no REUNI, para os prximos anos at 2012. Este projeto inclui a ampliao de vagas em todos os cursos, a criao de novos cursos como Licenciaturas em Matemtica e Fsica, Educao Fsica, Jornalismo, Engenharia de Controle e Automao, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, entre outros. Alm disso, num prazo de 5 anos todos os cursos da UFLA tero que flexibilizar, no mnimo, 20% da carga horria de suas matrizes curriculares. A Universidade de Viosa, por exemplo, entrar no REUNI com quatro licenciaturas noturnas (fsica, qumica, biologia e matemtica) e tambm na rea tecnolgica onde os quatro primeiros perodos sero comuns e os dois ltimos sero diferenciados por rea, at 20% da carga horria desta modalidade ser semipresencial. A Universidade Federal de Gois UFG ir criar quatro cursos inovadores, so eles: Licenciatura em Direitos Humanos, Gesto Ambiental, Letras com habilitao em Libras e Licenciatura Intercultural. A Universidade Federal de So Paulo UNIFESP iniciar com um bacharelado em Cincia do Mar e Meio Ambiente, para posteriormente encaminhar seus egressos aos cursos de Engenharia de Pesca, Engenharia Porturia, Engenharia do Meio Ambiente ou Oceanografia. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN cria juntamente com o Bacharelado em Cincia Exatas e Tecnolgicas um curso de nivelamento oficial para estudantes que atingem o ponto de corte, mas no atingem a nota mnima exigida para aprovao, sendo este nivelamento uma continuao do vestibular, apenas para as disciplinas de fsica e matemtica, disciplinas essenciais para a formao do engenheiro. Aps as duas fases iniciais, exame objetivo e exame subjetivo, os estudantes que atingiram a nota mnima exigida estaro automaticamente aprovados no vestibular. Os estudantes que apenas passaram no ponto de corte cursaro o nivelamento, que ser a terceira fase do vestibular, e um semestre aps as duas

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fases anteriores do vestibular faro exames para identificar quais sero considerados aprovados ou no, dependendo das notas na terceira fase do vestibular. A Escola Superior de Agronomia de Mossor - ESAM foi criada pela Prefeitura Municipal de Mossor, atravs do Decreto N 03/67 de 18 de abril de 1967 e inaugurada aos 22 de dezembro do mesmo ano. Teve na sua fase de implantao, como entidade mantenedora, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrrio (INDA) e foi incorporada Rede Federal de Ensino Superior, como autarquia em regime especial em 1969, atravs do Decreto-Lei N 1036, de 21 de outubro de 1969. Em 13 de julho de 2005, o Senado Federal aprova o projeto de lei que transforma a ESAM em Universidade Federal Rural do Semi-rido UFERSA. Em 29 de julho de 2005, o Presidente da Repblica, sanciona a lei n 11.155 que cria a Universidade Federal Rural do Semi-rido UFERSA. A lei n 11.155, de 29 de julho de 2005 publicada no Dirio Oficial da Unio no dia 01 de agosto de 2005, na seo 1, n 146. Para cumprir o seu papel de ensino, pesquisa e extenso, a UFERSA conta atualmente com 110 docentes efetivos, distribudos entre quatro departamentos, em sua grande maioria na condio de dedicao exclusiva. Destes 78 (70,9%) so titulados em doutores, 29 (26,4%) so mestres, 02 (1,8%) especialistas e 01 (0,9%) com aperfeioamento. Dentre os servidores de nvel superior, muitos apresentam ttulo de especialistas e mestres, sendo trs detentores do ttulo de Doutor. A UFERSA possui um campus de 1.731 hectares, sendo 1.300 hectares no Campus Central e 419 hectares em uma Fazenda Experimental, distante 18 km da sede do municpio, alm de um stio com 12 hectares. A estrutura fsica composta de edificaes para fins didticos e de pesquisa, administrativo e residencial somam uma rea de 72.000 m , dos quais 56.781 m construdos. Sua estrutura dividida em 04 departamentos didtico-pedaggicos, 35 laboratrios, duas estaes meteorolgicas, Biblioteca especializada, vila acadmica, lanchonetes, mini-auditrio e dois auditrios, ginsio poliesportivo e campo de futebol. Alm de Museu, agncia da Caixa Econmica Federal, usina de beneficiamento de semente, fbrica de doces e polpas de frutas, correios, biofbrica, grfica, viveiro de produo de mudas, Centro de Treinamento Loureno Vieira, Parque Zoobotnico, hospital veterinrio, Centro de Multiplicao de Animais Silvestres e fbrica de raes. A UFERSA, quatro anos aps sua primeira expanso, saindo da categoria de Escola Superior e tornando-se Universidade, tambm adere ao plano do REUNI, e em 2008.2 inicia seu Bacharelado em Cincia e Tecnologia BCT, incluindo grande parte de seus cursos de engenharia nesta nova modalidade. Entre outras possibilidades ser oferecida, para seus estudantes de engenharia, uma formao dividida em dois ciclos. O primeiro ciclo ser o Bacharelado em Cincia e Tecnologia, seguida do segundo ciclo que ser o curso de Engenharia numa nova formatao, e o terceiro ciclo ser a psgraduao. Propondo uma formao mais geral e com forte base cientfica, a UFERSA oferecer seu bacharelado com uma durao de trs anos denominado Bacharelado em Cincia e Tecnologia BCT. Neste novo modelo proposto, o primeiro ano ser formado por disciplinas bsicas de cunho cientfico comum a todas as engenharias agregadas. Neste ano nossos alunos estudaram, entre outras disciplinas, matemtica, fsica, qumica, informtica, expresso grfica e humanidades. O segundo ano, alm das disciplinas citadas para o ano anterior, ter reforada a rea humanstica e2 2

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disciplinas aplicadas s engenharias, como Projetos Auxiliados por Computador, por exemplo. E, por fim, no ltimo ano, concludas as matemticas, fsicas e qumicas sero apresentadas com mais nfase as disciplinas humansticas e o estudante poder escolher entre diversas disciplinas optativas, aquelas direcionadas para a rea de formao desejada, alm de um Trabalho de Concluso de Curso TCC, obrigatrio. Esta formao ter a durao de 3 anos, com uma carga horria de 2.400 horas, alm da obrigatoriedade de completar 120 horas de Atividades Complementares. Ao concluir este ciclo o estudante poder cursar mais dois anos e concluir um curso de engenharia, estando credenciado para a competio acadmico-cientfica no terceiro ciclo (lato senso ou stricto senso), ou, aps autorizao do CREA oferecer sua competncia profissional ao mercado de trabalho. As regras para o ingresso nos cursos de engenharia, aps a concluso do bacharelado, sero regulamentadas pela UFERSA.

4. JUSTIFICATIVAConforme o Censo da Educao Superior de 2005, o Brasil contava com 176 universidades, das quais 90 eram pblicas, sendo 52 do sistema federal, 33 estaduais e 5 municipais. Nesse ano, o sistema pblico acolhia um total de 1.192.189 matrculas de graduao. O setor privado compreendia 1.934 instituies, dentre elas 86 universidades, com 3.260.967 matrculas de graduao. A cada ano tm ingressado 1.700.000 novos estudantes de graduao, na modalidade presencial, no sistema nacional de educao superior. No ano de 2005, os programas de ps-graduao do Brasil matricularam cerca de 124.000 estudantes de mestrado e doutorado e formaram aproximadamente 9.000 doutores. Nos ltimos anos, a comunidade cientfica do pas produziu 1,92 % dos trabalhos cientficos publicados no mundo inteiro, ao mesmo tempo em que 93% dos programas de psgraduao esto concentrados em universidades pblicas, responsveis por 97% da produo cientfica do pas. Enfim, os dados indicam que a pesquisa desenvolvida no pas encontra-se fortemente concentrada nas instituies pblicas, o que consistentemente reconhecido pelas diversas dimenses do sistema nacional de avaliao. O setor privado est saturado e com grande quantidade de estudantes inadimplentes. O setor privado mostra sinais de que sua expanso est se esgotando, pois o ensino superior caro. Como se pode perceber, a ampliao das vagas na educao superior pblica torna-se imperativa para o atendimento da grande demanda de acesso educao superior. Segundo relata as Diretrizes Gerais do REUNI, o sistema educacional brasileiro ainda o mesmo da reforma universitria de 1968. Este currculo pouco flexvel, exigindo que o estudante curse uma lista de disciplinas, que no d margem para cursar disciplinas fora de sua matriz curricular de disciplinas obrigatrias ou optativas. H uma excessiva precocidade na escolha de carreira profissional, alm de tudo submetida a um sistema de seleo pontual e socialmente excludente para ingresso na graduao. Os jovens so obrigados a tomar a deciso de carreira profissional de nvel universitrio muito cedo e de forma imatura. A manuteno da atual estrutura curricular de formao profissional e acadmica, ao reforar as lgicas da precocidade profissional e

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do compartilhamento de saberes, coloca o pas em risco de isolamento nas esferas cientfica, tecnolgica e intelectual de um mundo cada dia mais globalizado e inter-relacionado. necessrio que os atuais currculos de cursos de graduao se tornem mais flexveis e interdisciplinares. As aulas, em sua grande maioria, tericas, precisam ser mais enriquecidas de contedos prticos e experimentais, com uma metodologia que permita o uso de novos recursos didticos. preciso ampliar o raio de ao da Universidade aumentando tambm a quantidade de vagas oferecidas pelas Universidades como um meio de atingir mais a populao brasileira. E por fim, importante restringir a evaso dos cursos universitrios e reduzir os horrios ociosos das Universidades, principalmente o turno noturno. O REUNI tem como objetivos aumentar a quantidade de vagas de ingresso, especialmente no perodo noturno, reduzir as taxas de evaso, ocupar as vagas ociosas, revisar a estrutura acadmica r os cursos de graduao, diversificar as modalidades de graduao, articular a educao superior com a educao bsica, profissional e tecnolgica, articular a graduao com a ps-graduao, atualizar as metodologias de ensino-aprendizagem, promover a mobilidade estudantil, aumentar as polticas de incluso social, e os programas de assistncia estudantil e de extenso, entre outros. Com uma meta de aumentar a relao de 18 alunos para cada professor em todas as Universidades Federais e aumentar a taxa para 90% nos cursos de graduao superior reduzindo as vagas ociosas e as evases.

5. O BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA 5.1. OBJETIVOS DO CURSO 5.1.1. OBJETIVO GERALEste Projeto Poltico-Pedaggico tem como objetivo estabelecer as diretrizes para a formao de Bacharis em Cincia e Tecnologia na UFERSA. Os egressos deste curso atuaro de forma crtica e inovadora frente aos desafios da sociedade, tendo slida formao geral e cientfica, para entrar no mercado de trabalho e atuar de forma crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos ambientais, sociais, polticos, econmicos e culturais.

5.1.2. OBJETIVOS ESPECFICOSFormar Bacharis com viso humanitria, tica, comprometidos com a preservao do meio ambiente e o seu desenvolvimento sustentvel. O Bacharelado em Cincia e Tecnologia procura se adaptar s exigncias do novo milnio de respeito ao meio ambiente e atuando no mercado de trabalho propondo solues inovadoras e eficazes.

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O Bacharel em Cincia e Tecnologia estar apto a desempenhar as funes onde se requer uma formao superior generalista, principalmente aquelas onde conhecimentos em Cincias Exatas so desejveis. Entre outras, podem-se citar as profisses nos setores bancrio, comercial e de servios; o setor pblico, principalmente nos cargos administrativos; os cargos de gesto, em empresas de de qualquer setor; e a prestao de servios de apoio em Cincia e Tecnologia. Com o nvel superior, este profissional estar apto a prestar concursos em que a exigncia seja apenas o nvel superior, como grande parte dos concursos existentes no Brasil. Este Bacharel pode criar sua prpria empresa e trabalhar no ramo tecnolgico, gerenciando seu prprio negcio. O BCT da UFERSA, alm de garantir uma formao superior como um curso pleno de graduao, funcionar tambm como mecanismo de acesso a cursos de Engenharia na UFERSA ou em qualquer Universidade do pas que tenha aderido a este modelo de ensino. Os cursos de Engenharia que esto sendo oferecidos na UFERSA no tero admisso de alunos diretamente do Vestibular, pois admitiro apenas Bacharis em Cincia e Tecnologia que, aps uma formao complementar de 2 anos, concluiro a formao adicional na Engenharia especfica. Ou aps um ano tero o diploma de Licenciados nas modalidades Matemtica ou Fsica, que sero oferecidos no turno noturno.

5.2. PERFIL DO PROFISSIONALO curso de Graduao em Bacharelado em Cincia e Tecnologia tem como perfil do formando egresso/profissional o bacharel, com formao generalista, humanista, crtica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais, culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade. O currculo proposto prioriza a formao de um profissional com slida base cientfica, capaz de assimilar e avaliar inovaes bem como ter flexibilidade de atualizar-se e capacitar-se face a problemas novos.

5.3. CAMPOS DE ATUAO DO PROFISSIONALO Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA visa formao de Bacharis com conhecimento em sistemas gerais em cincia e tecnologia. O campo de atuao do Bacharel egresso bastante amplo, estando apto a atuar em diversas empresas, como: 1. Empresas de servios; 2. Empresas de consultoria, assessoria e fiscalizao onde um profissional com bons conhecimentos matemticos e cientficos desejvel; 3. Autarquias, associaes e governos federal, estadual e municipal em cargos onde o nvel superior necessrio; 4. Indstrias na parte de gesto e superviso;

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5.4. ESTRUTURA CURRICULARO currculo proposto busca atender alm do perfil do formando, tambm competncias e habilidades necessrias ao profissional para garantir uma boa formao tanto terica quanto prtica capacitando o profissional a adaptar-se a qualquer situao. O currculo caracterizado por um conjunto de disciplinas comuns obrigatrias, que permite uma slida formao geral e cientfica. O Currculo baseado nas Diretrizes do REUNI e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia (resoluo CNE/CES 11/2002), pois estes profissionais podero seguir a formao continuada e entrar em um curso de Engenharia, para tanto, os componentes curriculares so compostos por: ncleo de contedos comuns obrigatrios, Trabalho de Concluso de Curso, Atividades Complementares e Disciplinas Optativas das diversas Engenharias. Este um ponto forte na proposta, a possibilidade do estudante escolher a rea em que quer se formar apenas no terceiro ano, quando j estiver mais certo do que deseja e maduro o suficiente para no mudar sua opo de curso, e com isso reduzir a evaso dos cursos de engenharia. A estrutura curricular do Bacharelado em Cincia e Tecnologia do noturno contempla disciplinas em modelo semipresencial, de acordo com a portaria do PORTARIA N 4.059 (DOU de 13/12/2004, Seo 1, p. 34) que garante que s instituies de ensino superior podero introduzir, na organizao pedaggica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currculo que utilizem modalidade semi-presencial. A portaria destaca que podero ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta no ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horria total do curso. No caso do curso Bacharelado em Cincia e Tecnologia a carga horria total distncia de 240 horas, totalizando 10% da carga horria total do curso. As disciplinas eletivas a serem escolhidas pelos estudantes tero quantidade limitada de vagas, direcionando-os para uma das seguintes cursos de formao em segundo ciclo:TEMPO TEMPO

CURSO Engenharia Agrcola e Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Energia, Engenharia Florestal, Engenharia de Produo, Licenciatura em Computao

MINIMO

CURSO Engenharia do Petrleo, Engenharia Mecnica , Engenharia Qumica. Bacharelado em Sistema de Informao Licenciatura em Matemtica Licenciatura em Fsica

MINIMO

2 anos 2 anos 2 anos 2 anos 2 anos 1,5 ano

2 anos 2 anos 2,5 anos 1,5 ano 1,5 ano 1,5 ano

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O BCT, alm de garantir uma formao superior como um curso pleno de graduao, funcionar tambm como mecanismo de acesso a outros cursos. Novos cursos de Engenharia que esto sendo propostos na UFERSA no tero admisso de alunos diretamente do Vestibular, pois admitiro apenas bacharis em Cincia e Tecnologia que, aps uma formao complementar de 2 anos, concluiro a formao adicional na Engenharia especfica. Os cursos atualmente existentes nos Departamentos Envolvidos podero tambm destinar vagas para reingresso destes profissionais, que ingressaro no curso para preencher vagas ociosas. O Bacharelado em Cincias e Tecnologia BCT ser um curso generalista cuja formao se concentrar em trs vertentes principais: 1. Cincias Exatas e Naturais, 2. Tecnologia, principalmente nos contedos bsicos da formao em Engenharia e 3. Cincias Sociais Aplicadas e Humanidades.

Os alunos do BCT tero a possibilidade de, caso decidam continuar seus estudos imediatamente aps a concluso do bacharelado em um curso de formao em segundo ciclo, devem fazer o opo pela formao profissional durante o curso, e no logo na inscrio no concurso de ingresso na graduao em primeiro ciclo. J os estudantes que no tm interesse em iniciar um curso de imediatamente aps o trmino do BCT podero reingressar no curso de segundo ciclo que a UFERSA oferece atravs de um exame de seleo de re-ingressantes graduados em Cincia e Tecnologia. A estrutura curricular do BCT deixa 80% dos componentes curriculares que sero cursados no ltimo ano do curso a cargo do aluno, que com isso poder mold-lo de acordo com seus interesses. Alm disso, aps a concluso, ser aberto um leque de possibilidades de reingresso em vrios outros cursos de Engenharias e Cincias Exatas, o que aumenta ainda mais as escolhas existentes quanto formao. O curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA que ser oferecido no turno diurno ter uma durao de 6 perodos letivos semestrais, enquanto o oferecido no noturno ser composto por 7 perodos letivos semestrais. Para o turno diurno, os quatro primeiros constituem

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um ncleo comum, cujas disciplinas sero cursadas por todos os alunos. Os dois ltimos perodos tm um conjunto de disciplinas eletivas e optativas, o que possibilita ao aluno fazer a escolha pela nfase de formao que deseja. J o turno noturno, dispe de dos cinco primeiros constituem um ncleo comum, cujas disciplinas sero cursadas por todos os alunos; e tambm usar os ltimos dois perodos para cursar um conjunto de disciplinas eletivas e optativas. As nfases escolhidas so particularmente importantes para aqueles alunos que pretendem ingressar em outra formao aps a concluso do BCT ou para o estudante que quer cursar apenas o BCT tenha uma formao adequada seus interesses. Nestes casos, h uma indicao do conjunto especfico de disciplinas que devem ser cursadas para ingresso em cada curso que recebe egressos do BCT. Cursando estas disciplinas, o aluno poder concluir a outra formao no menor tempo possvel. Alm das nfases que preparam para ingresso nos outros cursos, h tambm uma indicao para aqueles alunos que pretendem concluir o BCT como formao terminativa. O curso proposto ter uma carga horria de 2.400 horas, distribudas em 3 (trs) anos de formao no turno diurno e 3,5(trs anos e meio) no turno noturno. Ser oferecida em trs turnos, sendo 200 vagas por semestre para o diurno e com a oferta de 100 vagas por turno por semestre, totalizando 600 vagas por ano. Em comparao com os cursos tradicionais de 5 anos, o BCT um curso mais curto (em torno de 3 anos), os alunos que iriam se evadir aps este perodo sero titulados, mesmo que decidam no ingressar em nenhum outro curso aps a concluso do BCT. De acordo com as estatsticas a grande evaso dos cursos de engenharia ocorre at o terceiro ano. Os que iriam se evadir nos anos iniciais podem sentirem-se motivados a permanecer no curso, tendo em vista o pouco tempo que falta para conseguir a titulao. Haver reduo de vagas ociosas, pois os formados pelo BCT ocuparo vagas ociosas nos cursos existentes dos Departamentos Acadmicos da UFERSA, alm de todas as vagas abertas pelos novos cursos de Engenharia. Os cursos da UFERSA de um modo geral apresentam grande taxa de evaso. O fato de o Bacharel ocupar vagas ociosas aumenta substantivamente a taxa mdia de concluso da instituio. Alm disso, a ociosidade do turno noturno ser reduzida, pois o BCT oferecer 200 vagas por ano no turno noturno. Em algumas situaes, ele facilitar o acesso do aluno a formaes que s existem nos turnos diurnos, principalmente nas Engenharias. Com o bacharelado, pelo menos parte do curso poder ser feita noite, restando apenas os dois ltimos anos a serem cursados no perodo diurno. Algumas instituies no pas e muitas no mundo adotam o modelo proposto para este curso de bacharelado como formao inicial dos cursos de Engenharias e Cincias Exatas. Bacharis em Cincia e Tecnologia destas e de outras instituies podero realizar sua formao especializada na UFERSA e vice-versa. A mobilidade entre cursos intrnseca ao modelo proposto, pois os formandos no necessariamente ingressam aps o bacharelado na formao especfica que tinham em mente quando entraram na Universidade, aps conhecerem melhor a realidade dos cursos. Alm disso, os formados pelo BCT podem realizar nenhuma, uma ou mais de uma formao profissionalizante, no

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necessariamente imediatamente aps a concluso do bacharelado, o que abre espao para a formao continuada. Algumas das principais dificuldades na formao de profissionais em Cincias Exatas e Tecnologia esto muito relacionadas com o ensino mdio, em razo de carncias na formao. Como o BCT vai abrir um nmero relativamente grande de vagas, provvel que uma parcela significativa dos estudantes admitidos sofra em maior ou menor grau de algumas destas deficincias. Por esta razo, dever ser proposto um mecanismo de nivelamento de forma a oferecer a esta parcela dos estudantes um mecanismo de superao parcial destas limitaes na formao do ensino mdio. Por outro lado, como o vestibular ser nico, tambm existir a chance de serem aprovados os 300 melhores candidatos em cada vestibular, pois o que se v atualmente, que muitos candidatos, mesmo tendo melhor formao do que outros, no so aprovados, isto devido concorrncia no curso em que ele escolheu, enquanto isso, cursos menos procurados recebem estudantes com uma formao no to boa, pois seu curso possui uma concorrncia menor. H uma constante inquietao dentro das universidades manifestadas por professores e coordenadores de todos os Cursos quanto carncia na formao bsica dos discentes. Trata-se de uma posio consensual a deficincia principalmente em Lngua Portuguesa e em Matemtica, o que dificulta o processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, urge a execuo da poltica de interveno pedaggica procedendo aos Projetos de Nivelamento dessas disciplinas, visando a propiciar ao aluno ingressante no curso de graduao um conhecimento bsico em disciplinas de uso fundamental aos seus estudos universitrios. Contudo, entendemos que o Projeto de Nivelamento no ir solucionar os problemas. A soluo adequada do problema passa por aes integradas entre as universidades, redes de ensino, governos e a sociedade. Entretanto, no podemos nos furtar a proporcionar instrumentos que permitam amenizar os resultados que criam perversamente um universo to grande de analfabetos funcionais, em que a relao entre leitor e texto de estranhamento, visto que no h por parte do leitor imerso naquilo que se l em que a leitura dialgica no se estabelece, o que leva o acadmico a reconhecer-se, erroneamente, como incapaz de estar naquele lugar, evadindo-se da universidade e deslocando a discusso que deve ser travada sobre este assunto para ao mbito da responsabilidade privada. Desta forma o projeto pedaggico do BCT aponta para a necessidade de se instituir um programa de nivelamento aos ingressantes no curso, nas modalidades presencial e semipresencial a ser oferecido primeiro semestre acadmicos do curso. Mais especificamente, qualquer estudo voltado para as bases do conhecimento deve buscar: Proporcionar aos estudantes um aumento qualitativo no conhecimento do aluno em relao ao ensino bsico da Lngua Portuguesa e Matemtica. Desenvolver as habilidades em leitura, interpretao de texto e operaes matemticas. Ampliar o prazer pela leitura e pela matemtica e desenvolver a apreciao dos diversos tipos de textos atravs de um trabalho integrado e interdisciplinar. Provocar uma modificao da atitude do aluno em relao ao processo de ensino e aprendizagem, isto , a auto-aprendizagem.

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Minimizar deficincia dos acadmicos em relao aos contedos fundamentais da Educao Bsica. Estimular os alunos a raciocinar em tempos lgicos. Bem como, desenvolver a capacidade de anlise de problemas e de sua resoluo atravs de estudo de caso. O curso Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA ficar vinculado ao Departamento de Cincias Exatas e Naturais da UFERSA e os professores do curso ficaro lotados em suas unidades de origem. Existiro prdios prprios a serem construdos, onde se localizaro as salas de aula, laboratrios e demais espaos fsicos necessrios ao curso. A estrutura administrativa ser composta por um Coordenador de Curso e um Colegiado de curso. Os colegiados dos Cursos de Graduao so rgos permanentes formalmente institudos, de carter deliberativo, responsveis pela execuo didtico-pedaggica e atuam no planejamento, acompanhamento e avaliao das atividades de ensino, pesquisa e extenso dos cursos de Graduao da UFERSA, em conformidade com as diretrizes da instituio. A idia geral por trs desta estrutura administrativa que o Colegiado do Curso, ao ser solicitado seu parecer por meio de requerimento devidamente documentado e protocolado na Coordenao de curso e encaminhado ao seu presidente, dever, nas suas decises, dar prosseguimento no processo protocolado de acordo com os trmites internos necessrios e adotados na instituio. Naturalmente, dentre outras tarefas cabe ao colegiado do BCT: a) realizar atividades que permitam a integrao da ao tcnico-pedaggica do grupo docente; b) propor s diretorias da instituio o estabelecimento de convnios de cooperao tcnica e cientfica com instituies afins com o objetivo de desenvolvimento e capacitao no mbito do curso; c) d) verificar e avaliar semestralmente a execuo dos Planos de Ensino das unidades curriculares e propor as aes cabveis; participar da avaliao e reformulao dos Planos de Ensino de cada unidade curricular, periodicamente ou sempre que for solicitado; e) analisar e dar parecer de solicitaes referentes avaliao de atividades executadas pelos alunos no previstas no Regulamento de Atividades Complementares; O currculo do curso prev a integrao vrias metodologias de ensino-aprendizado: Disciplinas tericas, ministradas majoritariamente de forma presencial e algumas atravs do ensino a distncia futuramente. Disciplinas experimentais de prtica em laboratrio. Atividades complementares. Um tipo importante de atividade complementar sero oficinas de familiarizao com os cursos que recebem egressos do BCT. Trabalho de concluso de curso.

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5.4.1. NCLEO DE CONTEDOS COMUNS OBRIGATRIOSO ncleo de contedos comuns obrigatrios poder ser desenvolvido em diferentes nveis de conhecimentos, e em sua composio deve fornecer o embasamento terico necessrio para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Este ncleo ser composto por disciplinas cujos tpicos esto estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formao do Engenheiro. Tabela 1: Relao das disciplinas comuns obrigatrias Ncleo das Disciplinas Comuns Obrigatrias Carga Horria Carga Horria 1. Administrao 1.1. Administrao e Empreendedorismo 2. Cincia e Tecnologia dos Materiais 2.1. Resistncia dos Materiais I 3. Cincias do Ambiente 3.1. Ambiente Energia e Sociedade 4. Comunicao e Expresso 4.1. Anlise e Expresso Textual 5. Economia 5.1. Economia para Engenharia 6. Expresso Grfica 6.1. Expresso Grfica 6.2. Projeto Auxiliado por Computador 7. Fenmenos de Transporte 7.1. Fenmenos de Transporte 8. Fsica 8.1. Mecnica Clssica 8.2. Laboratrio de Mecnica Clssica 8.3. Ondas e Termodinmica 8.4. Laboratrio de Ondas e Termodinmica 8.5. Eletricidade e Magnetismo 8.6. Laboratrio de Eletricidade e Magnetismo 9. Humanidades, Cincias Sociais e Cidadania 9.1. tica e Legislao 9.2. Sociologia 10. Informtica 10.1. 10.2. Informtica Aplicada Clculo Numrico 60 60 04 04 30 60 02 04 60 30 60 30 60 30 04 02 04 02 04 02 60 04 60 60 04 04 60 04 60 04 60 04 60 04 60 04 Crditos

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11. Matemtica e Estatstica 11.1. 11.2. 11.3. 11.4. 11.5. 11.6. 11.7. 12.1. Clculo I Clculo II Introduo s Funes de Vrias Variveis Geometria Analtica lgebra Linear Equaes Diferenciais Estatstica Mecnica Geral I da Cincia e Metodologia 60 60 60 60 60 60 60 60 04 04 04 04 04 04 04 04

12. Mecnica dos Slidos 13. Metodologia Cientfica e Tecnolgica 13.1. Filosofia Cientfica 14. Qumica 14.1. Qumica Geral I 14.2. Laboratrio de Qumica Geral 14.3. Qumica Aplicada Engenharia 14.4. Laboratrio de Qumica Aplicada Engenharia 15. Segurana no Trabalho 15.1 Sistema de Gesto de Sade e Segurana no Trabalho 16. Seminrio 16.1. 17.1. Subtotal Seminrio de Introduo ao Curso Trabalho de Concluso de Curso 30 60 1830 02 04 122 17. Trabalho de Concluso de Curso 60 04 60 30 60 30 04 02 04 02 60 04

5.4.2. NCLEO DE CONTEDOS ELETIVOSNcleo de Contedos Eletivos composto por eixos de disciplinas e atividades que permitem ao discente complementar seus conhecimentos tcnicos e cientficos, em diversas reas de atuao e/ou compondo estrutura bsica para o sucesso em demais cursos de graduao da instituio. O ncleo de contedos eletivos ser composto por campos de conhecimentos destinados caracterizao da identidade do profissional e/ou a integrao mais ampla entre o BCT e s engenharias relacionadas ou demais cursos de formao em segundo ciclo oferecido pela UFERSA. Os agrupamentos destes campos de saber geram grandes reas que caracterizam o campo profissional, por exemplo, integrando as subreas de conhecimento que identificam certa Engenharia ou permitem o desempenho em atividades profissionais voltadas para o mercado de trabalho. O ncleo de contedos eletivos ser composto por disciplinas cujos tpicos esto estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formao do Engenheiro ou por que visam o desempenho

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em atividades profissionais voltadas para o mercado de trabalho. Nesta etapa, os estudantes j possuem maturidade suficiente para escolher a rea de seu interesse podendo construir seu currculo na direo da Engenharia que desejar ou a formao generalista de Bacharel em Cincia e tecnologia. Desta forma o estudante no venha a optar por nenhuma rea especfica, por no desejar ingressar em uma engenharia, ele pode se matricular na disciplina que desejar e no dar continuidade em sua formao, indo direto para o mercado de trabalho.

Tabela 2: Relao das disciplinas Eletivas sugeridas Disciplinas Eletivas Especficas Carga Horria Carga Horria 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1.10 1.11 1.12 1.13 Botnica I Manejo e Gesto Ambiental Hidrulica Geoprocessamento Climatologia Geologia Aplicada Engenharia Topografia Mecanismo e Elementos de Mquinas LIBRAS- Linguagem Brasileira de Sinais Psicologia na Educao Laboratrio de Ensino de Matemtica I Prticas de Ensino de Matemtica I Prticas de Ensino de Matemtica II Epistemologia do Ensino de Matemtica Estgio curricular supervisionado em Matemtica I Anlise Real I Teoria dos Conjuntos Teoria dos Nmeros Geometria Euclidiana I Geometria Euclidiana II 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 Crditos 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04

Metrologia

1.14 Mecnica Geral II 1.151.16

Fundamentos de Cincia dos Materiais Termodinmica Aplicada

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1.17 Cultivos agrcolas 1.18 Fsica do Solo 1.19 Geologia Aplicada a Engenharia 1.20 tica e Fsica Moderna 1.21 Eletricidade Bsica 1.22 Laboratrio de Eletricidade Bsica 1.23 Instalaes Eltricas 1.24 Fontes Alternativas de Energia 1.25 Materiais Eltricos e Magnticos 1.26 Qumica Inorgnica 1.27 Qumica Orgnica I 1.28 Termodinmica para Engenharia Qumica 1.29 Princpios de Processos 1.30 Resistncia dos Materiais II 1.31 Geologia Aplicada Engenharia 1.32 Fundamentos de Cincia dos Materiais 1.33 Termodinmica Aplicada 1.34 Materiais I 1.35 Processos I 1.36 Resistncia II

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04

1.37 Mecnica dos Fluidos 1.38 Fundamentos de Anlise Qumica 1.39 Laboratrio de Anlise Qumica 1.40 Transferncia de Quantidade de Movimento 1.41 Qumica Orgnica II 1.42 Sistema de Produo e Processos Produtivos 1.43 Arranjos Produtivos Organizacionais 1.44 Anlise de Riscos e Gesto de Investimentos 1.45 Engenharia Econmica 1.46 Engenharia da Qualidade II

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5.5. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSOEste projeto pedaggico do curso conta com a execuo de um Trabalho de Concluso de Curso em determinada rea terica-prtica ou de formao profissional, como atividade de sntese e integrao de conhecimento, devidamente, regulamentado e aprovado pelo seu Conselho Superior Acadmico, contendo, obrigatoriamente, critrios, procedimentos e mecanismos de avaliao, alm das diretrizes tcnicas relacionadas com a sua execuo. Este trabalho deve obedecer s normas vigentes da Instituio. Neste caso, o Projeto Poltico Pedaggico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia dever reservar o ltimo perodo para o cumprimento do trabalho de concluso do curso, de forma a dar condies para que o aluno termine o curso num prazo mdio de trs anos. Esta atividade regida pela legislao interna do CONSEPE/UFERSA 004/2005, de 05 de setembro de 2005.

5.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARESAs Atividades Complementares tm como objetivo garantir ao estudante uma viso acadmica e profissional mais abrangente. Estas atividades so componentes curriculares de formao acadmica e profissional, que complementam o perfil do profissional desejado. As Atividades Complementares so compostas por um conjunto de atividades

extracurriculares, tais como a participao em conferncias, seminrios, simpsios, palestras, congressos, cursos intensivos, trabalhos voluntrios, debates, bem como outras atividades cientficas, profissionais, culturais e de complementao curricular. Podem tambm incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciao cientfica, projetos de extenso, mdulos temticos, e at disciplinas oferecidas por outras Instituies de Ensino. O Estudante do Bacharelado em Cincia e Tecnologia dever cumprir 120 horas de Atividades Complementares para concluso do curso, sendo esta atividade regida pela Resoluo CONSEPE/UFERSA 01/2008, de 17 de Abril de 2008.

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Tabela 3 Grande de Atividades Complementar. Atividades Publicao de artigos cientficos com qualificao Qualis nas reas do curso Carga Horria 15 horas por artigo em revista indexada- Nacional C 25 horas por artigo em revista indexada Nacional B 50 horas por artigo em revista indexada Nacional A 75 horas por artigo em revista indexada Internacional A Mximo Permitido 150 horas

Publicao de artigos de divulgao em jornais e revistas Publicao de capitulo de livro Bolsista de iniciao Cientifica Participao em projetos de pesquisa e/ou extenso coordenados por docentes da UFERSA

10 horas por artigo

40horas

25 horas por semestre 40 horas por semestre 40 horas por semestre

100 horas 160 horas 120 horas

Comunicaes (orais ou painis em eventos cientficos) Estagio Extracurricular

15 horas/oral 05 horas/panel Equivalente a carga horria do estgio

120 horas

160 horas

Participao em comisso responsvel pela realizao de eleio no mbito da UFERSA Participao como ouvinte em eventos cientficos Representao Estudantil Participao no programa de educao tutorial

10 horas por evento

40 horas

10 horas por evento

120 horas

10 horas por semestre 30 horas por semestre

40 horas 120 horas

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Participao em grupo de estudo coordenado por docente da UFERSA. Participao em cursos extracurriculares Disciplinas Complementares/optativas ao currculo acadmico do aluno Monitoria Realizao em exposio de arte Publicao de livros de literatura Outras atividades tcnicas Culturais e artsticas

10 horas por semestre

40 horas

Equivalente carga horria do curso Equivalente carga horria do curso

120 horas

180 horas

30 horas por semestre 05 horas de exposio

120 horas 30 horas

15 horas por livro

30 horas

Conforme deciso do colegiado de curso

40 horas

O aproveitamento das atividades complementares ser feito pelas Coordenaes de curs, mediante a devida comprovao. Para a participao dos estudantes nas atividades complementares, sero observados os seguintes: 1 2 3 4 Serem realizadas a partir do primeiro semestre; Serem compatveis com o projeto Pedaggico do Curso Serem compatveis com o perodo cursado pelo aluno ou o nvel de conhecimento requerido para a aprendizagem Serem detentores de matricula institucional O calendrio Universitrio estipular perodo para solicitao de integralizao de atividades Complementares junto s Coordenaes de Cursos. As Coordenaes de Cursos avaliaro o desempenho do aluno nas atividades Complementares, emitindo conceito satisfatrio ou insatisfatrio e estipulando a carga horria a ser aproveitada, e tomar as providncias cabveis junto ao registro escolar. Os casos de estudantes ingressos no Curso atravs de transferncia de outra IES e mudana de curso, que j tiveram participado de atividades Complementares, sero avaliados pelas Coordenaes de Cursos que podero computar total normatizaes internas. ou parte da carga horria atribuda pela instituio ou curso de origem em conformidade com as disposies desta Resoluo e de suas

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Os estudantes ingressos atravs de admisso de graduado devero desenvolver as atividades Complementares requeridas por seu atual curso OBS.: Os casos omissos sero resolvidos pelo Colegiado de Cursos

5.7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAOComo todo projeto pedaggico, este tambm dever ser acompanhado permanentemente pela Instituio, desde a sua implementao e durante todo o seu desenvolvimento. Esse acompanhamento permitir ajustes e aperfeioamentos adequados. Com relao avaliao deve-se refletir sobre as experincias e conhecimentos disseminados ao longo do processo de formao profissional e a contextualizao regional. Para tanto, deve ser executado um Programa de Auto-Avaliao em conjunto com o Programa de Avaliao Institucional, e o Projeto Poltico-Pedaggico da UFERSA. Devero ser observados os processos de formao do profissional, a formao acadmica e a insero no mercado de trabalho. Este processo envolver professores, alunos e gestores acadmicos. A avaliao deve passar pela avaliao da aprendizagem e do ensino. A avaliao de aprendizagem ser realizada de acordo com o regimento da Instituio, que trata da verificao da aprendizagem e da freqncia. A avaliao do ensino pode ser realizada a partir da aplicao de questionrios, em consonncia com o Programa de Avaliao Institucional.

5.8. INTEGRALIZAO ENTRE CICLOS DE FORMAO 6. ATIVIDADES CURRICULARES

6.1. MATRCULA NA INSTITUIOA matrcula na Instituio realizada uma nica vez, aps a aprovao do aluno no vestibular, obedecendo aos prazos fixados no Calendrio Letivo. O aluno que por justa causa no puder comparecer pessoalmente no ato da matrcula, poder efetiv-la atravs de representante munido de instrumento procuratrio, devidamente legalizado.

6.2. TRANCAMENTO DE MATRCULAO aluno poder solicitar o trancamento de sua matrcula na instituio, observadas as seguintes condies:

a) por um perodo mximo consecutivo ou no, de 3 semestre;

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b) que as renovaes de trancamento institucional, sejam feitas, at o ltimo dia do semestreletivo;

c) que apresente documento de regularidade (nada consta) da Biblioteca.

6.3. DESLIGAMENTO DA INSTITUIOO aluno ser desligado automaticamente da instituio nos seguintes casos:

a) se reprovado em todas as disciplinas em que se matriculou por trs perodos letivosconsecutivos;

b) se no comparecer para inscrio nas disciplinas no prazo estabelecido; c) se no efetuar ou renovar o trancamento da matrcula institucional nos prazosestabelecidos;

d) quando no integralizar o currculo de Curso dentro do prazo de 10 (dez) anos.

6.4. INSCRIO EM DISCIPLINASAntes de iniciar cada semestre letivo, o aluno deve inscrever-se nas disciplinas que pretende cursar no perodo letivo seguinte, observando os pr-requisitos (quando for o caso) e a compatibilidade de horrios, onde o aluno somente poder se inscrever em no mnimo 7 e no mximo 34 crditos.

6.5. CANCELAMENTO DE INSCRIO EM DISCIPLINASO cancelamento de inscrio em disciplina ser concedido nos seguintes casos: a) que na data do requerimento, o aluno comprove, mediante atestado do professor, que atende s exigncias de freqncia da disciplina que est cursando e que a carga horria ministrada at o momento 1/3 da carga horria da disciplina, objeto da solicitao; b) que o aluno no tenha cancelado a inscrio anteriormente na mesma disciplina. vedada a concesso de cancelamento de inscrio mais de uma vez na mesma disciplina. O no cumprimento das exigncias anteriores implicar em reprovao na referida disciplina.

6.6. TRANSFERNCIA DE ALUNOS DE OUTRAS INSTITUIESA transferncia de alunos de outras instituies, nacionais ou estrangeiras, para a UFERSA, depende de anlise feita pela Diviso de Registro Escolar obedecendo as normas do Conselho de Pesquisa e Extenso (CONSEPE) e s poder ser efetuada durante o perodo previsto no calendrio escolar, observados os limites de vagas e condies regulamentares de cada curso.

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6.7. APROVEITAMENTO DE DISCIPLINASO aluno que j tenha cursado com aproveitamento, qualquer disciplina em estabelecimento de ensino superior autorizado ou reconhecido pelo Conselho Nacional de Educao, pode solicitar aproveitamento das disciplinas j cursadas. Para tanto, dever dirigir-se Diviso de Registro Escolar (DRE) com os programas das disciplinas que pretende aproveitar e histrico escolar. Dependendo da similaridade destes com os programas das disciplinas oferecidas na UFERSA, podero ento, ser aproveitadas.

6.8. ASSIDUIDADE o comparecimento do aluno s atividades programadas em cada disciplina, ficando automaticamente reprovado aquele que faltar a mais de 25% dessas atividades, vedado o abono de faltas. Tabela 3: Nmero mximo de faltas permitidas segundo a carga horria das disciplinas Carga horria 30 45 60 75 90 N mximo de faltas permitido da disciplina 07 11 15 18 22

6.9. COMPENSAO DE AUSNCIAEmbora seja vetado o abono de faltas podero ser compensadas por exerccios domiciliares supervisionados pela instituio, nos seguintes casos: a) quando o aluno estiver em condies de sade que no permita o seu comparecimento ao estabelecimento de ensino, na proporo mnima exigida, embora haja condies de aprendizagem. De acordo com o Decreto-lei n 1.044 de 21 de outubro de 1969; o aluno ter direito a solicitar do professor da disciplina em questo, exerccios ou tarefas domiciliares que podero ser contadas como horas-aula. b) gravidez, a partir de 8 ms de gestao e durante 3 meses, a aluna ficar assistida pelo regime de exerccios domiciliares, de acordo com o Decreto-lei n 8.202/75; c) alguns empecilhos causados por atividades ligadas ao Servio Militar (Decreto-lei n 715Jt39).

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Observao: Para que o aluno tenha direito compensao acima referida, a sua ausncia deve ser comunicada imediatamente DRE, logo no incio do perodo de afastamento, no ter direito quando sua ausncia for inferior a 10 dias.

6.10. ESTRATGIAS PEDAGGICASA estratgia pedaggica adotada pelos professores da UFERSA consiste fundamentalmente em ensino de teorias e prticas, onde as teorias normalmente ministradas por meio de aulas expositivas e as prticas por meio de desenvolvimento de atividades no campo e/ou nos laboratrios. Os contedos das disciplinas so ainda complementados por visitas tcnicas a empresas com atividades relacionadas ao curso bem como aos centros de pesquisas estaduais e federais. Trabalhos escolares extraclasse contemplam contedos tericos e prticos e podem ser desenvolvidos na biblioteca. O aspecto interdisciplinar do Bacharelado em Cincia e Tecnologia e o trabalho com a mesma disciplina sendo oferecida para diversas turmas, bem como a existncia de diversas disciplinas com co-requisitos exigem um trabalho harmonioso entre os professores. Portanto a necessidade de um contnuo aperfeioamento didtico patente para o sucesso do curso. Os alunos podem desenvolver conhecimentos especficos e quando suas aptides, com estgios, nos diversos setores de ensino, pesquisa e extenso da universidade, como auxilio a atividade do professor, monitoria voluntria ou remunerada. O Programa de bolsa de estudo de iniciao cientifica da instituio concede a um significativo numero de alunos que desenvolvem pesquisas com orientao individual de professor e apresentam resultados em seminrio anual de iniciao cientifica.

6.11. VERIFICAO DE APRENDIZAGEMA verificao de aprendizagem registrada atravs de pontos computados cumulativamente, em cada disciplina. O nmero de avaliaes ser de no mnimo 3 (trs) em cada disciplina cursada. Os resultados das avaliaes so expressos em notas que variam de 0,0 a 10,0 (zero a dez), com uma casa decimal. Ser aprovado na disciplina o aluno que obtiver Mdia Parcial (MP) igual ou maior que 7,0 (sete vrgula zero) ou Mdia Final (MF) igual ou maior que 5,0 (cinco vrgula zero). Para clculo da MP usa-se a seguinte frmula: MP = (2 x A1 + 3 x A2 + 4 x A3) / 9 onde A1, A2 e A3 so as notas da primeira, segunda e terceira avaliaes respectivamente. O aluno que obtiver a Mdia Parcial (MP) igual ou superior a 3,5 (trs vrgula cinco) e inferior a 7,0 (sete vrgula zero), se submeter a uma prova final (PF), em carter cumulativo e ter sua mdia final (MF) calculada de acordo com a seguinte frmula:

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MF = (7 x MP + 3 x PF) / 10 onde MF e PF so a Mdia Final e Prova Final respectivamente. obrigatria a publicao, pelo professor, dos resultados de cada avaliao no prazo mximo de 10 (dez) dias teis aps a avaliao, sendo resguardado ao aluno o direito de ver a avaliao no prazo de (trs) dias teis aps a publicao. O aluno ter direito a uma prova de reposio por disciplina, que ocorrer 3 dias aps a terceira prova em cada semestre e obrigatoriamente antes da quarta avaliao. O contedo versar sobre a matria da prova perdida e no poder ser cumulativa. O aluno pode requerer reviso no resultado de sua avaliao, para isso bastando requerer ao Chefe do Departamento, num prazo de 5 (cinco) dias teis, a partir da data da publicao do resultado.

6.12. APROVEITAMENTO DE DISCIPLINASO aluno que tenha cursado, com aproveitamento, qualquer disciplina em estabelecimento de ensino superior autorizado ou reconhecido, poder solicitar DRE o seu aproveitamento, que tem o seguinte ordenamento regimental: - A DRE encaminhar a solicitao ao Departamento a que estiver vinculada disciplina objeto do pedido de aproveitamento, que, em funo das compatibilidades do contedo e da carga horria, retornar o seu parecer conclusivo. - A DRE submeter o parecer do Departamento ao visto do Coordenador do Curso, de forma a manter coerncia de pareceres sobre o mesmo contedo programtico. O CONSEPE estabelecer normas que podero permitir ao discente, que venha a demonstrar aproveitamento extraordinrio, reduzir a durao de seu curso, e estabelecer normas que podero permitir o aproveitamento de disciplina cujo contedo contemple conhecimento adquirido anteriormente pelo discente, aps avaliao, satisfatrio para a integralizao da disciplina.

6.13. NDICE DE RENDIMENTO ACADMICOO ndice de rendimento acadmico a media ponderada do rendimento escolar final obtido pelo aluno em todos os componentes curriculares que concluiu ao longo do curso obtido pelo seguinte formula:

=

.

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Nesta formula, so computados todos

os N componentes curriculares

concludos, seja com aprovao ou com reprovao por nota ou frequncia, onde ni a nota final obtida no i-simo componente curricular e ci a carga horria discente do i-simo componente curricular. So excludos do clculo os componentes curriculares trancados, cancelados, e dispensados, as atividades complementares e os componentes curriculares cujo rendimento escolar no expresso de forma numrica

6.14. NDICE DE MENSURAO DE SUCESSOO ndice de Mensurao de sucesso (IMS) uma medida comparativa que permite organizar rankings dos cursos de segundo ciclo relacionados ao BCT de modo a relevar positivamente o rendimento do estudante em cada disciplina cursada e o nmero de crditos, a exemplo do CRA, mas leva-se em considerao o grau de proximidade de cada disciplina do BCT e atribui peso maior a nota em que o estudante foi aprovado. Cada curso X de formao em segundo ciclo o ndice de Mensurao de sucesso (IMS) do estudante no curso do BCT calculado pela expresso:

=

0.7 0.8

+

0.3 CHO 183

Aix: nvel de afinidade da i-sima disciplina em relao ao curso de segundo ciclo X, sendo Ai = (1,2,3) ,o nvel de afinidade com o curso. PI: mdia ponderada das notas obtidas na i-esima disciplina, com pesos 2 para as notas de reprovao e 8 para as notas em que o estudante obteve sucesso (aprovao na disciplina). Ci: nmero de crditos da i-sima disciplina. CHO: carga horria acumula obrigatria cursada pelo aluno do BCT.

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6.15. BOLSAS

Bolsa Atividade A UFERSA dispe de uma bolsa de assistncia ao aluno para auxiliar o estudante durante o seu curso de graduao. Para ter direito sobre a bolsa atividade, o aluno dever: a - ser aluno regularmente matriculado na UFERSA conforme comprovante do semestre letivo correspondente fornecido pela Diviso de Registro Escolar; b - estar matriculado e cursando regularmente pelo menos 05 (trs) disciplinas, conforme comprovante da Diviso de Registro Escolar; c - apresentar os documentos originais que comprovem sua situao econmica, tais como, comprovao de renda dos pais ou responsveis (carteira profissional, contra cheque, declarao do Imposto de Renda, etc);

Bolsa de Monitoria As atividades de Monitoria (regulamentada pela Resoluo CTA/ESAM n 016/2000) se desenvolvem nas reas bsicas do ensino, pesquisa e extenso. O candidato Bolsa de Monitoria dever apresentar, por ocasio de sua inscrio, comprovante de concluso da disciplina objeto da monitoria com nota igual ou superior a 7 (sete) e que no estejam em dependncia em alguma disciplina do curso. A monitoria ter a vigncia de 02 (dois) perodos letivos consecutivos, sendo permitida a igual reconduo. A proposta do BCT prev a utilizao de um bom nmero de bolsistas monitores para auxiliar no ensino das disciplinas. Boa parte destas bolsas ser ocupada por alunos do prprio BCT. Esta poltica, alm de tornar possvel a abertura de um nmero maior de vagas, cria condies de permanncia na UFERSA de um bom nmero de estudantes carentes.

Bolsa de Iniciao Cientfica O aluno regularmente matriculado nos cursos de Graduao poder receber bolsa de iniciao cientifica de acordo com o Programa de Iniciao Cientifica CNPq, ou da UFERSA coordenado pela coordenao de pesquisa e ps-graduao. Outras Bolsas Alm das bolsas ofertadas pela instituio, ainda so ofertadas bolsas obtidas por meio de convnios com prefeituras municipais, secretarias de estado e projetos aprovados. Estas podem ter

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durao curta (como ocorre com aquelas para apoio tcnico em eventos), intermediria (por exemplo, Universidade Solidria) ou longa (como as bolsas de trabalho em convnio com prefeituras).

6.15. ASSISTNCIA AO ALUNOA UFERSA dispe de um setor de Servio Social onde desenvolvido um trabalho scioeducativo promocional e assistencial. A equipe de Assistentes Sociais informa e encaminha o discente para uso dos recursos existentes na UFERSA e na comunidade local. A UFERSA dispe de um Ginsio de Esporte coberto com quadra de vlei, basquete e futebol de salo, uma piscina, um campo de futebol e uma pista de atletismo. O estudante tem acesso a todas essas dependncias, obedecida a exigncia do exame mdico para a piscina e os horrios estabelecidos pelo Setor de Esportes. A UFERSA conta com uma Vila Acadmica com capacidade para 280 alunos, com uma mdia de 230 do sexo masculino e 50 do sexo feminino. O aluno para ter direito a vila acadmica deve atender aos seguintes requisitos: a - ser aluno regularmente matriculado na UFERSA; b - no ter famlia residindo em Mossor; c - havendo disponibilidade de vagas, podero beneficiar-se os alunos que residem em reas limtrofes do municpio de Mossor.

7. INTEGRALIZAO CURRICULAR

Para integralizao curricular o aluno do Bacharelado em Cincia e Tecnologia dever cursar 6 perodos letivos, e cumprir 2.400 horas, sendo 1.770 horas em disciplinas obrigatrias, mais 480 horas em disciplinas eletivas, mais 150 horas em atividades complementares e trabalho de concluso de curso. O Trabalho de Concluso de Curso dever seguir as normas caracterizadas pela biblioteca Orlando Teixeira. O perodo mnimo de integralizao curricular do Bacharelado em Cincia e Tecnologia de 3 anos (6 semestres), sendo que o curso diurno previsto para ser cumprido neste prazo enquanto o curso noturno est previsto para 3,5 anos (7 semestres) o tempo mximo o dobro do tempo previsto. Os componentes curriculares obrigatrios so distribudos por perodos letivos regulares conforme a matriz curricular. Os componentes curriculares eletivos esto dispostos nos dois ltimos perodos do curso bacharelado em cincia e tecnologia. Alm disso, so reservados para complementar a carga horria mnima com disciplinas eletivas e/ou optativas e o cumprimento do

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trabalho de concluso do curso, de forma haver condies para que o aluno termine o curso no prazo mdio esperado, trs anos ou trs anos e meio, em relao aos turnos diurno e noturno respectivamente. De acordo com a Resoluo do CONSEPE N003/2006 de 07 de junho de 2006, optou-se pelo regime de crditos, com o qual se assegura maior flexibilidade ao estudante para integralizar a grade curricular de seu curso. Em cada perodo letivo, o nmero de crditos para a matrcula no poder ser inferior a 7 (sete) nem superior a 34 (trinta e quatro) crditos excetuado os casos de matrcula para concluso de curso. O aluno poder matricular-se em disciplinas do perodo seguinte desde que obedea aos pr-requisitos incluindo as disciplinas optativas. Alguns componentes curriculares para serem cursadas exigem que o aluno tenha sido aprovado numa outra disciplina, (chamado pr-condicionamento ou pr-requisito), este fato reduz a flexibilidade no curso, mas necessrio. O contedo de cada disciplina inclui uma ementa dos temas nele contidos, que se incorpora ao enunciado da disciplina para efeito de sua incluso em lista de ofertas. O contedo de cada disciplina, acompanhado de seu plano de ensino, elaborado pelo professor, ou pelo grupo de professores que a ministram, aprovado, antes do incio de cada perodo letivo, pelo Departamento respectivo e homologado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

7.1. MATRIZ CURRICULAR DO BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA 7.1.1 BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA DIURNO

A composio curricular proposta para o Curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA, fundamenta-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB), nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Engenharia e nas Diretrizes do REUNI, visa atender o perfil profissional e o desenvolvimento das competncias, habilidades e atitudes definidas neste Projeto Poltico Pedaggico. A composio curricular resulta dos componentes especificados no Quadro 1. Curso de BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA DURAO DO CURSO: - MNIMO: 3 ANOS - MDIO: 3 ANOS - MXIMO: 6 ANOS CARGA HORRIA MNIMA: 2.400 horas

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MATRIZ CURRICULAR DIURNO - BCT Tabela 4: Composio curricular do Projeto Poltico Pedaggico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA por perodo letivo Perodo Disciplinas Obrigatrias Anlise e Expresso Textual Clculo I Ambiente Energia e Sociedade BCT1 Geometria Analtica Informtica Aplicada Seminrio de Introduo ao Curso Subtotal CH 60 60 60 60 60 30 330 CR 04 04 04 04 04 02 22 Pr-Requisitos -

Perodo

Disciplinas Obrigatrias lgebra Linear Mecnica Clssica Laboratrio de Mecnica Clssica Clculo II

CH 60 60 30 60 60 60 60 30 420

CR 04 04 02 04 04 04 04 02 28

Pr-Requisitos Geometria Analtica Co-requisito: Mecnica Clssica Clculo I Clculo I ou Fundamentos de Matemtica Co-requisito: Qumica Geral

BCT2

Estatstica Expresso Grfica Qumica Geral Laboratrio de Qumica Geral Subtotal

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Perodo

Disciplinas Obrigatrias Filosofia da Cincia e Metodologia Cientfica Introduo s Funes de Vrias Variveis Ondas e Termodinmica Laboratrio de Ondas e Termodinmica

CH 60 60 60 30 60 60 30 60 420

CR 04 04 04 02 04 04 02 04 28

Pr-Requisitos Clculo II Mecnica Clssica C-requisito: Ondas e Termodinmica Qumica Geral Clculo II + Mecnica Clssica C-requisito: Qumica Aplicada Engenharia Expresso Grfica

BCT3

Qumica Aplicada Engenharia Mecnica Geral I Laboratrio de Qumica Aplicada Engenharia Projeto Auxiliado por Computador Subtotal

Perodo

Disciplinas Obrigatrias

CH

CR

Pr-Requisitos Informtica Aplicada ou programao de Computadores + lgebra Linear +Clculo II Ondas e Termodinmica + Clculo II C-requisito: Eletricidade e Magnetismo Ondas e Termodinmica + Clculo II Mecnica Geral I+Clculo II Introduo Funes de Vrias Variveis -

Clculo Numrico

60

04

Eletricidade e Magnetismo Laboratrio de Eletricidade e Magnetismo BCT4 Fenmenos de Transporte Resistncia dos Materiais I Equaes Diferenciais Economia para Engenharias Subtotal

60 30 60 60 60 60 390

04 02 04 04 04 04 26

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Perodo

Disciplinas Obrigatrias Sistema de Gesto e Segurana no Trabalho Sociologia Eletiva I Eletiva II

CH 60 60 60 60 60 60 60 420

CR 04 04 04 04 04 04 04 28

Pr-Requisitos Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas -

BCT5

Eletiva III Eletiva IV Administrao e Empreededorismo Subtotal

Perodo

Disciplinas Obrigatrias tica e Legislao Eletiva V TCC Trabalho de Concluso de Curso

CH 30 60 60 60 60 60 360 2310

CR 02 04 04 04 04 04 22 154

Pr-Requisitos Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas

BCT6

Eletiva VI Eletiva VII Eletiva VIII Subtotal

Carga Horria Total

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7.1.2 BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA NoturnoA composio curricular proposta para o Curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia do turno Noturno oferecido na UFERSA, fundamenta-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB), nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Engenharia e nas Diretrizes do REUNI, visa atender o perfil profissional e o desenvolvimento das competncias, habilidades e atitudes definidas neste Projeto Poltico Pedaggico. Curso de BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA DURAO DO CURSO: - MNIMO: 3,5 ANOS - MDIO: 3,5 ANOS - MXIMO: 7 ANOS CARGA HORRIA MNIMA: 2.400 horas MATRIZ CURRICULAR NOTURNO - BCT

Tabela 4: Composio curricular do Projeto Poltico Pedaggico do Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA por perodo letivo Perodo Disciplinas Obrigatrias Anlise e Expresso Textual Clculo I Ambiente Energia e Sociedade BCT1 Geometria Analtica Informtica Aplicada Seminrio de Introduo ao Curso Subtotal CH 60 60 60 60 60 30 330 CR 04 04 04 04 04 02 22 Pr-Requisitos -

Perodo

Disciplinas Obrigatrias

CH

CR

Pr-Requisitos

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Expresso Grfica Mecnica Clssica Laboratrio de Mecnica Clssica BCT2 Clculo II Qumica Geral Laboratrio de Qumica Geral Subtotal

60 60 30 60 60 30 300

04 04 02 04 04 02 20 Co-requisito: Mecnica Clssica Clculo I Co-requisito: Qumica Geral

Perodo

Disciplinas Obrigatrias lgebra Linear Ondas e Termodinmica Laboratrio de Ondas e Termodinmica

CH 60 60 30 60 30 60 300

CR 04 04 02 04 02 04 20

Pr-Requisitos Geometria Analtica Mecnica Clssica C-requisito: Ondas e Termodinmica Qumica Gral I C-requisito: Qumica Aplicada Engenharia Clculo I

BCT3

Qumica Aplicada Engenharia Laboratrio de Qumica Aplicada Engenharia Estatstica Subtotal

Perodo

Disciplinas Obrigatrias Projeto Auxiliado por Computador Introduo s Funes de Vrias Variveis Fenmenos de Transporte

CH 60 60 60 60 60 300 CH

CR 04 04 04 04 04 20 CR

Pr-Requisitos Expresso Grfica Clculo II Ondas e Termodinmica + Clculo II Clculo I + Mecnica Clssica -

BCT4

Mecnica Geral I Filosofia da Cincia e Metodologia Cientfica Subtotal

Perodo

Disciplinas Obrigatrias

Pr-Requisitos

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Clculo Numrico Eletricidade e Magnetismo Laboratrio de Eletricidade e Magnetismo Economia para Engenharias BCT5 Resistncia dos Materiais I Sistema de Gesto de Sade e Segurana no trabalho Sociologia Subtotal

60 60 30 60 60 60 60 390

04 04 02 04 04 04 04 26

Informtica Aplicada + lgebra Linear Ondas e Termodinmica + Clculo II C-requisito: Eletricidade e Magnetismo

Mecnica Clssica+Clculo II -

Perodo

Disciplinas Obrigatrias Equaes Diferenciais Eletiva I Eletiva II Eletiva III

CH 60 60 60 60 60 60 360

CR 04 04 04 04 04 04 24

Pr-Requisitos Introduo s Funes de Vrias Variveis Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas

BCT6 Administrao e Empreendedorismo Eletiva IV Subtotal

Perodo

Disciplinas Obrigatrias tica e Legislao Eletiva V TCC Trabalho de Concluso de Curso

CH 30 60 60 60 60 60 360 2310

CR 02 04 04 04 04 04 22 154

Pr-Requisitos Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas Ver lista de disciplinas eletivas

BCT7

Eletiva VI Eletiva VII Eletiva VIII Subtotal

Carga Horria Total

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7.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS Ementas e Bibliografias das Disciplinas Obrigatrias do BCT Anlise e Expresso Textual (60 horas) Ementa: Textos e manuseio dos textos. Estudos pela leitura trabalhada. Tcnicas de Esquematizao e de Fichamento. Resumo, sntese e resenha. Bibliografia: MEDEIROS, Joo Bosco. Prtica de leitura. In: Redao cientfica. 3 ed. So Paulo: Atlas, 1997 pp. 53-61. SEVERINO, Antnio Joaquim. A Organizao da vida de estudos na universidade. In: Metodologia do trabalho cientfico. 21 ed. So Paulo: Cortez Editora, 2000. pp. 23-33. SANTOS, L.B, Metodologia Cientfica: uma abordagem direcionada para os cursos de engenharia. Apostila do centro de Tecnologia da Universidade de Alagoras. Macei (2006) Clculo I (60 horas) EMENTA: Funes. Limites. Derivadas. Aplicaes. Introduo s integrais. Bibliografia: FLEMMING, Diva Marlia. CLCULO A: Funes, Limite, Derivao, Integrao.Vol. 1, 5 ed. So Paulo : Macron, 1992. LEITHOLD, L, O Clculo com Geometria Analtica . Ed. Harbra Ltda MUNEM, M. A, Clculo. Ed. Guanabara dois GUIDORIZZI, L. Um curso de Clculo, Vol 1, Editora LTC Ambiente Energia e Sociedade (60 horas) Ementa: O ecossistema e seu equilbrio. Recursos naturais renovveis e no renovveis. Interao entre o homem e o meio ambiente. Preservao dos recursos naturais. Desenvolvimento sustentvel. Direito e poltica ambiental. Responsabilidade do profissional com relao sociedade e ao ambiente. Impacto ambiental. Bibliografia: BRASIL. Ministrio do Meio Ambiente. Consumo sustentvel: manual de educao. Braslia: MMA/IDEC 2002. 144p. BURNIE, David; Fique por dentro da ecologia. So Paulo: Cosac & Naify Edies, 2001. 192p. BURNIE, David; Fique por dentro da ecologia. So Paulo: Cosac & Naify Edies, 2001. 192p.

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MORAN, Emilio F. Ns e a natureza uma introduo s relaes homem-ambiente. So Paulo: SENAC, 2008. 302p. VALLE, Cyro Eyer do; LAGE, Henrique. Meio Ambiente acidentes, lies e solues. So Paulo: SENAC, 2. ed., 2004. 256p Geometria Analtica (60 horas) Ementa: Conceito Elementar Vetor: Propriedades Gerais. Produtos: Escalar, Vetorial e Misto. Equaes Vetoriais. Retas e Planos: Propriedades Gerais. Noes sobre Cnicas e Qudricas. Noes sobre a Classificao das Cnicas. Bibliografia REIS, G.L. DOS; SILVA, V.V. DA; Geometria Analtica. Rio de Janeiro, LTC, BOULOS, P. GEOMETRIA ANALTCA E VETORES, 5 ed. So Paulo : Macron Books, 1993. LEITHOLD, L. O Clculo com Geometria Analtica, Vol. 1, 3 ed. editora HARBRA Ltda. So Paulo. 685p. LIPSCHUTZ, S. lgebra linear: teoria e problemas 3 ed. So Paulo:Makron Books, 1994. (Coleo Schaum). 647p. SANTOS, R. J. Geometria Analtica e lgebra Linear - Parte 1 (UFMG) SANTOS, R. J. Geometria Analtica e lgebra Linear - Parte 2 (UFMG) ALVES, S.; A Matemtica do GPS, em Revista do Professor de Matemtica (RPM) 59, 2006, pp. 17-26. LARSON, R.C.; HOSTETTER, R.P.; EDWARDS, B.H.; Curvas planas, equaes paramtricas e coordenadas polares, em Clculo com Geometria Analtica, volume 2. LTC, 1998, pp. 743-801. LIMA, E.L.; Desigualdades lineares, em Geometria Analtica e lgebra Linear. IMPA, Coleo Matemtica Universitria, 2001, pp. 63-STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P.; Produtos de vetores, em Geometria Analtica. McGraw-Hill, 1987, pp. 39-98. Informtica Aplicada (60 horas) Ementa: Uso do Sistema Operacional. Utilizao de Editores de Texto. Utilizao de Planilhas Eletrnicas. Introduo programao. Fundamentos de algoritmos e sua representao. Programao em linguagem de alto nvel. Desenvolvimento, codificao e depurao de programas. Desenvolvimento de programas em linguagem estruturada Bibliografia FORBELLONE, A. L, EBERSPACHER, H.F, Lgica de programao (2000) Ed. Makron

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