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  • Projeto Pedaggico de CursoEngenharia de Software

    Agosto de 2012

  • MINISTRIO DA EDUCAOFUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

    CAMPUS ALEGRETECURSO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE

    Reitora: Ulrika ArnsVice-Reitor: Almir Barros da Silva Santos NetoPr-Reitora de Graduao: Elena Billig MelloDiretor do campus Alegrete: Alessandro Gonalves GirardiCoordenador Acadmico: Maurcio SperandioCoordenador do Curso de Engenharia de Software: Cleo Zanella Billa

    Equipe de Elaborao desse Documento:Alencar MachadoAline Vieira de MelloAlessandro Bof de OliveiraAlessandro Gonalves GirardiAmanda Meincke MeloCludio ShepkeCleo Zanella BillaCristiano TolfoDaniel WelferEwerson Luiz de Souza CarvalhoFbio Natanael KeplerJoo Pablo Silva da SilvaJos Carlos Bins FilhoJoseane Giacomelli da Silva ReckMrcia Cristina CeraRodrigo MachadoSam da Silva DevincenziSrgio Lus Sardi MergenWagner de Melo Reck

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  • Sumrio

    1 Contextualizao 41.1 Unipampa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

    1.1.1 Realidade regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.1.2 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81.1.3 Legislao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    2 Organizao Didtico-Pedaggica 112.1 Concepo do curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

    2.1.1 Contextualizao/ Concepo Pedaggica do Curso / Perfil do Curso . . . . . . . . . . . . 112.1.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.1.3 Perfil do Egresso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    2.2 Dados do curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142.2.1 Administrao acadmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142.2.2 Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152.2.3 Formas de Ingresso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    2.3 Organizao curricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172.3.1 Integralizao curricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    2.3.1.1 Atividades complementares de graduao - ACG . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182.3.1.2 Trabalho de concluso de curso - TCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.3.1.3 Estgios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.3.1.4 Plano de Integralizao da Carga Horria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

    2.3.2 Metodologias de Ensino e Avaliao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232.3.3 Matriz Curricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272.3.4 Ementrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342.3.5 Flexibilizao Curricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

    3 Recursos 693.1 Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693.2 Infraestrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

    3.2.1 Caracterizao da infraestrutura da biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 823.2.1.1 Caracterizao do espao fsico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 823.2.1.2 Caracterizao do acervo da biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

    3.2.2 Caracterizao da infraestrutura de laboratrios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 843.3 Corpo discente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

    4 Avaliao 95

    5 Disposies Finais 97

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    A Normas das Atividades Complementares de Graduao 98

    B Normas de Trabalho de Concluso de Curso 107

    C Normas de Estgio 112

    D Projetos em Andamento Vinculados ao Curso 117D.1 Projetos de Ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117D.2 Projetos de Extenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118D.3 Projetos de Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

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  • Captulo 1

    Contextualizao

    1.1 UnipampaA Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) resultado da reivindicao da comunidade da regio, queencontrou guarida na poltica de expanso e renovao das instituies federais de educao superior, que vemsendo promovida pelo governo federal. A UNIPAMPA veio marcada pela responsabilidade de contribuir coma regio em que se edifica - um extenso territrio, com crticos problemas de desenvolvimento socioeconmico,inclusive de acesso educao bsica e educao superior - a metade sul do Rio Grande do Sul. Veioainda para contribuir com a integrao e o desenvolvimento da regio de fronteira do Brasil com o Uruguai e aArgentina.

    O reconhecimento das condies regionais, aliado necessidade de ampliar a oferta de ensino superiorgratuito e de qualidade nesta regio motivou a proposio dos dirigentes dos municpios da rea de abrangnciada UNIPAMPA a pleitear, junto ao Ministrio da Educao, uma instituio federal de ensino superior. Em22 de Novembro de 2005, essa reivindicao foi atendida mediante o Consrcio Universitrio da Metade Sul,responsvel, no primeiro momento, pela implantao da nova universidade.

    O consrcio foi firmado mediante a assinatura de um Acordo de Cooperao Tcnica entre o Ministrioda Educao, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel),prevendo a ampliao da educao superior no Estado. A instituio, com formato multicampi, estabeleceu-seem dez cidades do Rio Grande do Sul, com a Reitoria localizada em Bag, Rua General Osrio, no 900, Centro- CEP 96400-100. Coube UFSM implantar os campi nas cidades de So Borja, Itaqui, Alegrete, Uruguaiana eSo Gabriel e, UFPel, os campi de Jaguaro, Bag, Dom Pedrito, Caapava do Sul e Santana do Livramento.A estrutura delineada se estabelece procurando articular as funes da Reitoria e dos campi, com a finalidadede facilitar a descentralizao e a integrao dos mesmos. As instituies tutoras foram tambm responsveispela criao dos primeiros cursos da UNIPAMPA.

    Em setembro de 2006, as atividades acadmicas tiveram incio nos campi vinculados UFPel e, em outubrodo mesmo ano, nos campi vinculados UFSM. Nesse mesmo ano, entrou em pauta no Congresso Nacional oProjeto de Lei nmero 7.204/06, que propunha a criao da UNIPAMPA. E, em 11 de janeiro de 2008, a Lei11.640, cria a Fundao Universidade Federal do Pampa, que fixa em seu artigo segundo:

    A UNIPAMPA ter por objetivos ministrar ensino superior, desenvolver pesquisa nas diversas reas doconhecimento e promover a extenso universitria, caracterizando sua insero regional, mediante atuaomulticampi na mesorregio Metade Sul do Rio Grande do Sul.

    Foram criados grupos de trabalho, grupos assessores, comits ou comisses para tratar de temas relevantespara a constituio da nova universidade. Entre eles esto as polticas de ensino, de pesquisa, de extenso, deassistncia estudantil, de planejamento e avaliao, o plano de desenvolvimento institucional, o desenvolvimentode pessoal, as obras, as normas acadmicas, a matriz para a distribuio de recursos, as matrizes de alocao de

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    vagas de pessoal docente e tcnico-administrativo em educao, os concursos pblicos e os programas de bolsas.Em todos esses grupos foi contemplada a participao de representantes dos dez campi.

    A Universidade Federal do Pampa, como instituio social comprometida com a tica, fundada em liber-dade, respeito diferena e solidariedade, assume a misso de promover a educao superior de qualidade, comvistas formao de sujeitos comprometidos e capacitados a atuarem em prol do desenvolvimento sustentvelda regio e do pas. Adota os seguintes princpios orientadores de seu fazer: a) Formao acadmica tica,reflexiva, propositiva e emancipatria, comprometida com o desenvolvimento humano em condies de susten-tabilidade. b) Excelncia acadmica, caracterizada por uma slida formao cientfica e profissional, que tenhacomo balizador a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extenso, visando ao desenvolvimento dacincia, da criao e difuso da cultura e de tecnologias ecologicamente corretas, socialmente justas e economi-camente viveis, direcionando-se por estruturantes amplos e generalistas. c) Sentido pblico, manifesto por suagesto democrtica, gratuidade e intencionalidade da formao e da produo do conhecimento, orientado pelocompromisso com o desenvolvimento regional para a construo de uma Nao justa e democrtica.

    Pretende-se uma Universidade que intente formar egressos crticos e com autonomia intelectual, construdaa partir de uma concepo de conhecimento socialmente referenciado e comprometidos com as necessidadescontemporneas locais e globais. Para tanto, condio necessria uma prtica pedaggica que conceba aconstruo do conhecimento como o resultado interativo da mobilizao de diferentes saberes, que no se esgotamnos espaos e tempos delimitados pela sala de aula convencional; uma prtica que articule o ensino, a pesquisae a extenso como base da formao acadmica, desafiando os sujeitos envolvidos a compreender a realidadee a buscar diferentes possibilidades de transform-la. Neste sentido, a poltica de ensino ser pautada pelosseguintes princpios especficos:

    1. Formao para cidadania, que culmine em um egresso participativo, responsvel, crtico, criativo e com-prometido com o desenvolvimento sustentvel;

    2. Educao como um processo global e interdependente, implicando compromisso com o sistema de ensinoem todos os nveis;

    3. Qualidade acadmica, traduzida pela perspectiva de totalidade que envolve as relaes teoria e prtica,conhecimento e tica e compromisso com os interesses pblicos;

    4. Universalidade de conhecimentos, valorizando a multiplicidade de saberes e prticas;

    5. Inovao pedaggica, que reconhece formas alternativas de saberes e experincias, objetividade e subjeti-vidade, teoria e prtica, cultura e natureza, gerando novos conhecimentos usando novas prticas;

    6. Equidade de condies para acesso e continuidade dos estudos na Universidade;

    7. Reconhecimento do educando como sujeito do processo educativo;

    8. Pluralidade de ideias e concepes pedaggicas;

    9. Coerncia na estruturao dos currculos, nas prticas pedaggicas e na avaliao;

    10. Incorporao da pesquisa como princpio educativo, tomando-a como referncia para o ensino na graduaoe na ps-graduao.

    A concepo de pesquisa na UNIPAMPA est voltada para a construo de conhecimento cientfico bsicoe aplicado, de carter interdisciplinar, e busca o estreitamento das relaes com o ensino e a extenso, visandoao desenvolvimento da sociedade. A institucionalizao da pesquisa deve ser capaz de ampliar e fortalecer aprodutividade cientfica, promovendo atividades que potencializem o desenvolvimento local e regional de formatica e sustentvel. Os seguintes princpios orientam as polticas de pesquisa:

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    1. Formao de recursos humanos voltados para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico;

    2. Difuso da prtica da pesquisa no mbito da graduao e da ps-graduao;

    3. Produo cientfica pautada na tica e no desenvolvimento sustentvel.

    Em relao s polticas de extenso, cujo principal papel promover a articulao entre a universidade ea sociedade, adotam-se os seguintes princpios especficos:

    4. Impacto e transformao: a UNIPAMPA nasce comprometida com a transformao da metade sul do RioGrande do Sul. Essa diretriz orienta que cada ao da extenso da universidade se proponha a observara complexidade e a diversidade da realidade dessa regio, de forma a contribuir efetivamente para odesenvolvimento sustentvel.

    5. Interao dialgica: essa diretriz da poltica nacional orienta para o dilogo entre a universidade e os setoressociais, numa perspectiva de mo-dupla e de troca de saberes. A extenso na UNIPAMPA deve promovero dilogo externo com movimentos sociais, parcerias interinstitucionais, organizaes governamentais eprivadas. Ao mesmo tempo, deve contribuir para estabelecer um dilogo permanente no ambiente internoda universidade.

    6. Interdisciplinaridade: a partir do dilogo interno, as aes devem buscar a interao entre disciplinas,reas de conhecimento, entre os campi e os diferentes rgos da instituio, garantindo tanto a consistnciaterica, bem como a operacionalidade dos projetos.

    7. Indissociabilidade entre ensino e pesquisa: essa diretriz se prope a garantir que as aes de extensointegrem o processo de formao cidad dos alunos e dos atores envolvidos. Compreendida como estrutu-rante na formao do aluno, as aes de extenso podem gerar aproximao com novos objetos de estudo,envolvendo a pesquisa, bem como revitalizar as prticas de ensino pela interlocuo entre teoria e pr-tica, contribuindo tanto para a formao do profissional egresso, bem como para a renovao do trabalhodocente.

    Atualmente so ofertados na instituio 62 cursos de graduao, entre bacharelados, licenciaturas e cursossuperiores em tecnologia, com 3.110 vagas disponibilizadas anualmente, sendo que 50% delas so destinadaspara candidatos includos nas polticas de aes afirmativas. A Universidade conta com um corpo de servidorescomposto por 590 docentes e 551 tcnicos-administrativos em educao que proporcionam suporte para atenderos discentes que podem realizar os seguintes cursos, ofertados nos 10 Campi da UNIPAMPA:

    Campus Alegrete: Cincia da Computao, Engenharia Civil, Engenharia Eltrica; Engenharia Agrcola,Engenharia Mecnica, Engenharia de Software e Engenharia de Telecomunicaes;

    Campus Bag: Engenharia de Produo, Engenharia de Alimentos, Engenharia Qumica, Engenharia daComputao, Engenharia de Energias Renovveis e de Ambiente, Licenciatura em Fsica, Licenciaturaem Qumica, Licenciatura em Matemtica, Licenciatura em Letras (Portugus e Espanhol), Licenciaturaem Letras (Portugus e Ingls) e licenciatura em Msica;

    Campus Caapava do Sul: Geofsica, Licenciatura em Cincias Exatas, Geologia, Curso Superior de Tecno-logia em Minerao e Engenharia Ambiental e Sanitria;

    Campus Dom Pedrito: Zootecnia, Enologia, Superior de Tecnologia em Agronegcio e Licenciatura em Ci-ncias da Natureza;

    Campus Itaqui: Agronomia, Bacharelado Interdisciplinar em Cincia e Tecnologia, Cincia e Tecnologia deAlimentos, Nutrio, Licenciatura em Matemtica e Engenharia de Agrimensura;

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    Campus Jaguaro: Pedagogia e Licenciatura em Letras (Portugus e Espanhol); Licenciatura em Histria,Curso Superior de Tecnologia em Turismo e Produo e Poltica Cultural;

    Campus Santana do Livramento: Administrao, Cincias Econmicas, Relaes Internacionais e CursoSuperior de Tecnologia em Gesto Pblica;

    Campus So Borja: Cursos de Comunicao Social Jornalismo, Relaes Pblicas e Publicidade e Propa-ganda; Servio Social, Cincias Sociais Cincia Poltica e Licenciatura em Msica;

    Campus So Gabriel: Cincias Biolgicas (Bacharelado e Licenciatura), Engenharia Florestal, Gesto Am-biental e Biotecnologia;

    Campus Uruguaiana: Enfermagem, Farmcia, Licenciatura em Cincias da Natureza, Medicina Veterinria,Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura, Licenciatura em Educao Fsica e Fisioterapia.

    A oferta desses cursos contempla, tambm, o turno da noite em todos os campi, contribuindo assim para aampliao do acesso de alunos trabalhadores ao ensino superior.

    Alm disso, a instituio busca avanar na oferta de cursos de ps graduao, mestrados e especializaes.Atualmente, na UNIPAMPA, encontra-se em funcionamento oito Programas de Ps-Graduao strictu sensu(nvel de Mestrado). So eles: Mestrado em Cincia Animal e Mestrado em Cincias Farmacuticas (CampusUruguaiana); Mestrado em Cincias Biolgicas (Campus So Gabriel); Mestrado em Bioqumica (Campus Uru-guaiana); Mestrado em Engenharia (Campus Alegrete); Mestrado em Engenharia Eltrica (Campus Alegrete);Mestrado Profissional em Ensino de Cincias (Campus Bag); Mestrado Profissional em Educao (Jaguaro).Alm dos cursos de graduao e ps graduao Stritu sensu, a Universidade possui, em andamento, os seguintescursos de Especializao: Especializao em Tecnologia no Ensino de Matemtica , Especializao em Enge-nharia Econmica e Especializao de Prticas em Ensino de Fsica (Campus de Alegrete); Especializao emLetras e Linguagens, Especializao em Leitura e Escrita e Especializao em Sistemas Distribudos com nfaseem Banco de Dados (Campus Bag); Especializao em Produo Animal (Campus de Dom Pedrito); Especi-alizao em Desenvolvimento de Regies de Fronteira (Campus de Santana do Livramento); Especializao emPolticas e Interveno em Violncia Intra-familiar, Especializao em Imagem, Histria e Memria das Mis-ses: Educao para o Patrimnio (Campus de So Borja); Especializao em Educao: Interdisciplinaridadee Transversalidade (Campus de So Gabriel); Especializao em Culturas, Cidades e Fronteiras (Campus Ja-guaro); Especializao em Gesto do Trabalho e da Educao na Sade, Especializao em Cincias da Sade,Especializao em Educao em Cincias , Especializao em Enfermagem na Sade da Mulher, Especializaoem Gesto do Trabalho e da Educao na Sade (Campus de Uruguaiana).

    1.1.1 Realidade regionalA regio em que a UNIPAMPA est inserida j ocupou posio de destaque na economia gacha. Ao longoda histria, porm, sofreu processo gradativo de perda de posio relativa no conjunto do estado. Em termosdemogrficos, registrou acentuado declnio populacional. Sua participao na produo industrial foi igualmentedecrescente. Em termos comparativos, destaca-se que as regies norte e nordeste do Estado possuem municpioscom altos ndices de Desenvolvimento Social - IDS, ao passo que, na metade sul, os ndices variam de mdios abaixos.

    A realidade regional impe grandes desafios, dependendo fortemente dos setores primrios de produo,como agricultura e pecuria. Porm o desenvolvimento dessas reas na regio est diretamente ligado aodesenvolvimento tecnolgico. Nesse sentido, a constituio do Parque Tecnolgico do Pampa, em Alegrete, que uma iniciativa para desenvolver uma cultura empreendedora na regio est alinhada a polticas dos GovernosFederal e Estadual voltadas inovao, com foco no fomento Tecnologia da Informao e Comunicao e suascomponentes, como microeletrnica, software, semicondutores e eletrnica (UNIPAMPA, 2010a).

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    O Campus Alegrete da UNIPAMPA , portanto, um espao propcio oferta de cursos na rea de Compu-tao, que pode contribuir ao desenvolvimento regional com a formao profissionais qualificados para atenders demandas locais de desenvolvimento de tecnologias computacionais.

    Como instituio multicampi, a UNIPAMPA busca exercer seu compromisso com o seu entorno, atravsde atividades de ensino de graduao e de ps-graduao, de pesquisa cientfica e tecnolgica, de extensoe assistncia s comunidades e de gesto. Para que tais atividades ganhem em efetividade e relevncia, aUniversidade deve defini-las a partir do conhecimento da realidade da regio, em dilogo pleno com os atoresque a constroem.

    At a criao do Campus Alegrete da UNIPAMPA, o municpio no contava com Instituies de EnsinoSuperior (IES), pblicas ou privadas, ofertando cursos superiores na rea de computao. Apenas o IFF (Ins-tituto Federal Farroupilha) ofertava um curso tcnico, nvel mdio, de informtica. Hoje em dia, alm doscursos de Cincia da Computao e Engenharia de Software oferecidos pela UNIPAMPA, campus Alegrete, oIFF (Instituto Federal Farroupilha) oferece o Curso Superior de Tecnologia em Anlise e Desenvolvimento deSistemas.

    1.1.2 JustificativaNo Brasil, a demanda pela formao de novos desenvolvedores de software uma realidade (BRASSCOM,2012; SOFTEX, 2011) e o desenvolvimento e a manuteno de software demandam profissionais cada vez maisqualificados, capazes de compreender esses processos e de atuar explicitamente em sua definio e melhoria comvistas a produzir software para os mais diferentes domnios e propsitos. Exige, portanto, um perfil especfico deprofissional da rea de Computao, inexistente at ento na regio de abrangncia da UNIPAMPA. No Brasil,a oferta do Bacharelado em Engenharia de Software ainda no significativa (C. FIGUEIREDO et al., 2010),embora seja numerosa pelo mundo.

    Na regio, o nmero de profissionais ainda muito menor do ideal. Muitas empresas precisam utilizarservios terceirizados da rea, e tem que recorrer a profissionais e empresas de outras cidades. Alm disso, como surgimento do PAMPATEC novas demandas sero criadas para o desenvolvimento tecnolgico.

    O termo Engenharia de Software adotado pela IEEE Computer Society e pela ACM - Association forComputing Machinery (principais agremiaes mundiais de profissionais da rea de computao e engenhariaeltrica) para denominar um corpo de conhecimento especfico, assim como para designar um curso de graduaoespecfico na rea (IEEE, 2004; ACM, 2004). O CNPq adota essa denominao para uma especialidade na granderea da Cincia da Computao, assim como a CAPES para o Projeto de Implantao do Curso de Bachareladoem Engenharia de Software.

    preciso deixar claro que o termo engenharia est relacionado ao significado de construo, criao deprodutos de alta qualidade de forma sistematizada. Ela uma disciplina de engenharia que investiga todos osaspectos relacionados produo de software de qualidade e economicamente vivel. Ou seja, a engenharia desoftware prope mtodos sistemticos com o uso adequado de ferramentas e tcnicas, que levam em consideraoo problema a ser resolvido, as necessidades dos clientes e os recursos disponveis.

    Portanto, o curso de Engenharia de Software no est associado a nenhum rgo de Engenharia (por exemplo,Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA ou o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia -CONFEA) ou segue as diretrizes curriculares dos cursos de Engenharia. O curso de Engenharia de Software um curso da rea de computao, que ainda no tem as diretrizes curriculares oficialmente definidas. Por isso,o curso de Engenharia de Software segue a Resoluo No 2, de 18 de junho de 2007, do Ministrio da Educaoque dispe sobre carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos degraduao, bacharelados, na modalidade presencial. O curso de Engenharia de Software se enquadra em cursode Computao e Informtica.

    Nos ltimos anos, a Sociedade Brasileira de Computao (SBC) vem trabalhando em uma proposta paraas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduao em Computao. E dentro dessa propostafoi percebido a necessidade de uma nova rea de atividades denominada Engenharia de Software e a partir de

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    ento muitas discusses esto sendo realizadas sobre o cursos de Bacharelado em Engenharia de Software (SBC,2011), mas sempre dentro da rea de computao.

    Existem algumas diferenas bsicas acerca dos principais cursos de computao oferecidos no mundo, deacordo com os currculos de referncia conjuntos da IEEE e da ACM (IEEE, 2004; ACM, 2004). Recomenda-es para currculos de cursos de bacharelado em Engenharia de Software foram descritas em um documentodenominado Software Engineering 2004 - Curriculum Guidelines for Undergraduate Degree Programs in Soft-ware Engineering (ACM, 2004).

    Ainda com oferta incipiente no Brasil, os cursos de Bacharelado em Engenharia de Software visam a abordartanto a teoria quanto a prtica em computao, considerando a aplicao de tecnologias existentes, a utilizaoe a criao de mtodos, de tecnologias de software e da infraestrutura de sistemas.

    No desenvolvimento histrico da computao, cientistas da computao produziam software para rodarem cima de hardware desenvolvido por engenheiros eletricistas. Por volta da dcada de 70, com sistemascomputacionais j em uso por especialistas de diferentes reas, ficou aparente que o desenvolvimento adequadode software necessitaria mais do que os mtodos e as tcnicas existentes da cincia da computao. Considerava-se necessrio o rigor das disciplinas de engenharia para sistematizar a produo de software, de modo a promovernesses produtos as propriedades e o comportamento pactuados com seus clientes, conferindo-lhes confiabilidade.Com o aumento da complexidade e da importncia dos software na sociedade contempornea, cada vez maisintegrado ao dia-a-dia das pessoas, h uma srie de desafios para aqueles que os desenvolvem, que transcendemos aspectos tericos e tcnicos da computao.

    A Engenharia de Software, portanto, procura integrar princpios da matemtica e da cincia da computaocom as prticas de engenharia para desenvolver modelos sistemticos e tcnicas confiveis para produzir softwarede alta qualidade. Mais recentemente procura tambm lanar um olhar para o ambiente organizacional em queo software se insere, de modo que os software produzidos colaborem eficincia e produtividade na resoluode problemas, em um ambiente mais seguro e flexvel.

    O Bacharelado em Engenharia de Software possui grande apelo para o mercado de trabalho na rea tec-nolgica da computao. Seus egressos devem ser capazes de desenvolver sistemas de software para diferentesdomnios e plataformas, considerando a especificidade de cada projeto, com mtodos, tcnicas e ferramentasapropriados.

    1.1.3 LegislaoO curso de Engenharia de Software e o PPC aqui proposto foram baseados nos seguintes documentos:

    BRASIL. Ministrio da Educao. Conselho Nacional de Educao. Cmara de Educao Superior.Resoluo no 2, de 18 de Junho de 2007. Dispe sobre a carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial. Disponvelem: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf

    BRASIL. Ministrio da Educao. Portaria no 4.059, de 10 de Dezembro de 2004. Disponvel em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/nova/acs_portaria4059.pdf

    BRASIL. Presidncia da Repblica. Casa Civil. Lei no 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece asdiretrizes e bases da educao nacional. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF,23 dez. 1996. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

    BRASIL. Presidncia da Repblica. Casa Civil. Decreto No 5.296, de 2 de Dezembro de 2004. Regula-menta as Leis nos 10.048, de 8 de Novembro de 2000, que d prioridade de atendimento s pessoas queespecifica, e 10.098, de 19 de Dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos para apromoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d outrasprovidncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 2 dez. 2004. Disponvelem: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

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    BRASIL. Presidncia da Repblica. Casa Civil. Decreto No 5.626, de 22 de Dezembro de 2005. Regula-menta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras, e oart. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil,Braslia, DF, 23 dez. 2005. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm

    BRASIL. Presidncia da Repblica. Casa Civil. Lei no 10.861, de 14 de Abril de 2004. Institui o SistemaNacional de Avaliao da Educao Superior SINAES e d outras providncias. Dirio Oficial [da]Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 15 abr. 2004. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm

    BRASIL. Presidncia da Repblica. Casa Civil. Lei no 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Dispe sobre oestgio de estudantes; altera a redao do art. 428 da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, aprovadapelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leisnos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de maro de 1994, o pargrafo nico do art. 82 da Leino 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisria no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001;e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 26 set. 2008.Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm

    BRASIL. Presidncia da Repblica. Casa Civil. Decreto No 6.571, de 17 de Dezembro de 2008. Dispesobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o pargrafo nico do art. 60 da Lei no9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de2007. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 18 set. 2008. Disponvel em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm

    BRASIL. Universidade Federal do Pampa. Projeto Institucional. Agosto de 2009. Disponvel em http://unipampa.edu.br/portal/arquivos/PROJETO_INSTITUCIONAL_16_AG0_2009.pdf

    BRASIL. Universidade Federal do Pampa. Conselho Dirigente da UNIPAMPA. Ata da 7a reunio doConselho Dirigente da Universidade Federal do Pampa. 2009.

    BRASIL. Universidade Federal do Pampa. Conselho Universitrio. Resoluo no 5, de 17 de Junho de2010. Aprova o Regimento Geral da Universidade. Disponvel em: http://porteiras.r.unipampa.edu.br/portais/consuni/files/2010/06/Res.-5_2010-Regimento-Geral.pdf

    BRASIL. Universidade Federal do Pampa. Conselho Universitrio. Resoluo no 29, de 28 de Abril de2011. Aprova as normas bsicas de graduao, controle e registro das atividades acadmicas. Disponvelem: http://porteiras.r.unipampa.edu.br/portais/consuni/files/2010/06/Res.-29_2011-Normas-B%C3%A1sicas-de-Gradua%C3%A7%C3%A3o2.pdf

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  • Captulo 2

    Organizao Didtico-Pedaggica

    2.1 Concepo do curso

    2.1.1 Contextualizao/ Concepo Pedaggica do Curso / Perfil do CursoA UNIPAMPA organizou-se por centros temticos, fazendo com que cada campus oferea, primordialmente,cursos de uma determinada rea do conhecimento. Coube ao campus Alegrete sediar cursos de graduaona rea de engenharia e tecnologia. Sendo assim, no campus de Alegrete foram implantados inicialmente,no segundo semestre de 2006, os cursos de graduao em Engenharia Eltrica, Engenharia Civil e Cincia daComputao.

    Como ampliao da oferta de cursos de graduao, fruto dos anseios da sociedade por um maior nmero devagas no ensino superior pblico na regio e da diversificao da oferta de cursos de graduao, foi implantadopara funcionar a partir do primeiro semestre de 2010 o curso de graduao em Engenharia de Software.

    O curso foi criado no dia 09 de julho de 2009 pela ata da stima reunio do Conselho Dirigente da UNIPAMPAe teve sua autorizao publicada na portaria 1776 de 7 de dezembro de 2001.

    Atualmente, o Bacharelado em Engenharia de Software um curso ofertado no Campus Alegrete da Univer-sidade Federal do Pampa, situado na Avenida Tiaraj, 810, Alegrete-RS. E a cada ano so ofertadas 50 vagas,no perodo noturno e aos sbados pela manh. A carga horria total do curso de 3.000 horas - carga horriamnima para cursos de Computao e Informtica segundo a Resoluo MEC/CNE/CES no 2/2007 - distri-budas em Componentes Curriculares Obrigatrios, Componentes Curriculares Complementares de Graduao(CCCG), Atividades Complementares de Graduao (ACG), Trabalho de Concluso de Curso (TCC) e EstgioObrigatrio. O prazo mnimo para a integralizao curricular de 8 semestres e o mximo de 16 semestres.Atualmente o curso coordenado pelo Prof. Dr. Cleo Zanella Billa, que ingressou na instituio em abril de2010 e comeou a exercer funo de coordenador a partir de fevereiro de 2011. Conforme o Projeto Institucional(UNIPAMPA, 2009), a formao do egresso da UNIPAMPA no se restringe apenas formao profissional,mas se firma em uma formao acadmica generalista e humanstica:

    A UNIPAMPA, como universidade pblica, deve proporcionar uma slida formao acadmica ge-neralista e humanstica aos seus egressos. Essa perspectiva inclui a formao de sujeitos conscientesdas exigncias ticas e da relevncia pblica e social dos conhecimentos, habilidades e valores ad-quiridos na vida universitria. A formao dos egressos tambm deve prepar-los para a inseronos respectivos contextos profissionais de forma autnoma, solidria, crtica, reflexiva e comprome-tida com o desenvolvimento local, regional e nacional sustentveis, objetivando a construo de umasociedade justa e democrtica (UNIPAMPA, 2009).

    Ao mesmo tempo em que estabelecido neste documento compromisso com uma formao mais alinhada

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    s necessidades de mercado, pela oferta de contedos e prticas que desenvolvam competncias, habilidadese atitudes que contribuam ao exerccio profissional; h uma proposta de formao acadmica reflexiva, pro-positiva e autonomizante que deve colaborar preparao de um egresso responsvel pelo seu processo deaperfeioamento contnuo, apto contribuir ao desenvolvimento dos contextos sociais nos quais se insere.

    A concepo do curso, portanto, est alinhada a essa proposta de formao, refletida no perfil do egresso docurso, mtodos de ensino e de avaliao, estrutura curricular, entre outros. Tambm considera as orientaescontemporneas para a organizao de cursos na rea da Computao e Informtica (SBC, 2011; IEEE, 2004;ACM, 2004).

    2.1.2 ObjetivosO Bacharelado em Engenharia de Software da UNIPAMPA busca a formao qualificada de novos profissionaisda rea de tecnologia da informao, mais alinhada s necessidades de mercado. Essa formao deve propiciarao estudante a incorporao de um conjunto de experincias de aprendizado que possibilitem a formao de umprofissional tico e autnomo, consciente de seu papel na sociedade, capaz de contribuir ao desenvolvimentosustentvel da regio e do pas pelo desenvolvimento de sistemas de software para os mais variados domnios.

    Prope-se a colaborar com a consolidao do Campus Alegrete da UNIPAMPA como um centro de ensino,pesquisa e extenso em tecnologias de ponta para a sociedade contempornea, tornando-o mais atrativo aprofissionais qualificados e a estudantes dedicados, com interesse de formao no desenvolvimento de novastecnologias computacionais adequadas.

    So objetivos especficos do curso:

    1. Proporcionar aos alunos o domnio dos conhecimentos e de tcnicas da Engenharia de Software e dequestes profissionais necessrias para iniciar a prtica profissional como um bacharel em Engenharia deSoftware;

    2. Formar profissionais com a capacidade de insero em diferentes atividades da Engenharia de Software(ex.: anlise, projeto, implementao, verificao e validao, gerenciamento, manuteno, etc.);

    3. Propiciar conjunto de experincias de aprendizado para que os alunos/futuros profissionais ajam comautonomia no que diz respeito resoluo de problemas, trabalho em equipe, tomada de decises ecapacidade de comunicao;

    4. Formar cidados com a capacidade de aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora,respeitando princpios ticos e de acordo com uma viso crtica de sua atuao profissional na sociedade;

    5. Fomentar o aperfeioamento contnuo atravs da pesquisa e do autoaprendizado.

    2.1.3 Perfil do EgressoComo egresso de um curso na rea de Computao, o bacharel em Engenharia de Software, alm de possuirslida formao em Produo, deve possuir slida formao em Cincia da Computao, visando a criao desistemas de software de alta qualidade de maneira sistemtica, controlada, eficaz e eficiente, que levem emconsiderao questes ticas, sociais, legais e econmicas (SBC, 2011).

    O bacharel em Engenharia de Software deve estar apto a desenvolver software, de forma qualificada, quecolaborem resoluo de problemas do mundo contemporneo. Deve compreender processos de desenvolvimentoe de manuteno de software, alm de atuar explicitamente em sua definio e melhoria com vistas a produzirsoftware para os mais diferentes domnios e propsitos, considerando a especificidade de cada projeto, commtodos, tcnicas e ferramentas apropriados. Para tanto importante que ele tenha domnio de mtodose de tcnicas de desenvolvimento de software, disposio para trabalhar em equipe nas diferentes atividades

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    envolvidas na produo de software e para aprender novos conceitos e ferramentas com autonomia, alm de noter receio de lidar com situaes desafiadoras.

    Como egresso da UNIPAMPA, o bacharel em Engenharia de Software deve possuir uma slida formao quelhe promova a conscincia das exigncias ticas e da relevncia pblica e social dos conhecimentos, habilidadese valores construdos na vida universitria, de modo a inser-los nos respectivos contextos profissionais comautonomia, solidariedade, postura crtica e reflexiva, comprometida com o desenvolvimento local, regional enacional sustentveis, que vise construo de uma sociedade justa e democrtica.

    Os egressos do Curso de Engenharia de Software, conforme IEEE (2004); ACM (2004); SBC (2011) , devemser capazes de:

    1. Dominar os conhecimentos e tcnicas de engenharia de software e de questes profissionaisnecessrias para iniciar a prtica profissional como um bacharel em engenharia de software:Os estudantes, atravs de prticas e estudos regulares, precisam ganhar confiana em suas habilidades medida que progridem em seus estudos em engenharia de software. No decorrer do curso, conhecimento ehabilidades so abordados de modo gradual com diferentes graus de dificuldade, do simples ao complexo.Adicionalmente, os egressos precisam obter um entendimento e uma apreciao de questes profissionaisrelacionadas conduta tica e profissional, economia e s necessidades da sociedade.

    2. Trabalhar como um indivduo e como parte de uma equipe para desenvolver e entregarartefatos de software de qualidade: Os estudantes precisam completar tarefas que envolvam traba-lho individual, mas tambm muitas outras tarefas que envolvam o trabalho em grupo. Para trabalhoem grupos, os estudantes devem ser informados da natureza e das atividades/papis dos grupos o maisexplicitamente possvel. Isso deve incluir nfase na importncia de questes como disciplina, iniciativa,necessidade de observar prazos, comunicao e avaliaes do desempenho de indivduos, assim como deequipes.

    3. Reconciliar objetivos de projeto conflitantes, de forma a encontrar alternativas aceitveisdentro das limitaes de custo, tempo, conhecimento, sistemas existentes e organizaes:Os estudantes devem se engajar em exerccios que os exponham a requisitos conflitantes e que possamsofrer alteraes. Estudos de casos e projetos devem ter caractersticas que aproximem os estudantesdo cotidiano de desenvolvimento de software. A abordagem de ensino deve ter como objetivo garantirrequisitos de alta qualidade e projetos de software factveis.

    4. Projetar solues apropriadas em um ou mais domnios de aplicao utilizando abordagensde engenharia de software que integrem questes ticas, sociais, legais e econmicas: Aolongo de seus estudos, os estudantes precisam ser expostos a uma variedade de abordagens apropriadasao projeto de engenharia de um modo geral, e de resoluo de problemas especficos em diversos domniosde aplicao de software. Eles precisam ser capazes de entender foras e fraquezas das diversas opesdisponveis e as implicaes da seleo de abordagens apropriadas para uma dada situao. Suas propostasde solues de projetos devem ser feitas dentro do contexto de questes ticas, sociais, legais e econmicas.

    5. Demonstrar conhecimento sobre e ser capaz de aplicar teorias, modelos e tcnicas atuaisque forneam uma base para identificao e anlise de problema, projeto de software, desen-volvimento, implementao, verificao e documentao de software: A presena do trabalhode concluso de curso de considervel relevncia neste sentido. Tal trabalho oferece aos estudantes aoportunidade de enfrentar um projeto principal e demonstrar suas habilidades para unir tpicos de umavariedade de componentes e aplic-los efetivamente. Este mecanismo permite aos estudantes demonstra-rem seus conhecimentos sobre uma variedade de tpicos em engenharia de software e sua capacidade deaplicar suas habilidades de modo autntico. Esta experincia deve incluir tambm a capacidade de refletirsobre o resultado do seu trabalho.

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    6. Demonstrar entendimento e reconhecimento da importncia da negociao, hbitos de tra-balho efetivos, liderana e boa comunicao com as partes interessadas num tpico ambientede desenvolvimento de software: importante ter em um Curso de Bacharelado em Engenharia deSoftware ao menos uma atividade relevante que envolva a produo de uma soluo para um cliente. Osbacharis em Engenharia de Software devem ter em mente que precisam produzir software que sejamteis de fato. Um perodo de estgio profissional, no qual os alunos tenham contato com a indstria dedesenvolvimento de software, potencializa a vivncia de uma experincia rica, alm de criar um ambienteque auxilia na sua formao com alta qualidade.

    7. Aprender novos modelos, tcnicas e tecnologias medida que elas surgem e entender anecessidade de tal desenvolvimento profissional contnuo: Ao final do curso, os estudantes devemapresentar evidncias de serem aprendizes permanentes e motivados. Tal situao alcanada atravs deuma srie de fases inseridas em diversos momentos durante o curso. Nos anos finais do curso, tal como nomomento dedicado ao trabalho de concluso de curso, os estudantes devem estar aptos e motivados paraaprender novas ideias.

    2.2 Dados do curso

    2.2.1 Administrao acadmicaA administrao acadmica na sede do curso apresenta a seguinte estrutura:

    Coordenador de Curso: Prof. Cleo Zanella Billa, graduado em Engenharia de Computao, mestre edoutor em Cincia da Computao. Professor Adjunto 40h DE. Trabalha como Professor Universitrioh 2 anos. Est no cargo de coordenador desde fevereiro de 2011.

    Coordenador de Curso Substituto: Prof. Daniel Welfer, graduado em Informtica, mestre em Engenhariade Produo, doutor em Computao. Professor Adjunto 40h DE. Trabalha como professor universitrioh 1 ano.

    Comisso de Curso: composta pelo Coordenador de Curso, pelos docentes que atuam no curso, ver captulo3, por um representante discente eleito por seus pares, por um representante de servidores tcnicos-administrativos atuantes no curso e eleito por seus pares. Seu funcionamento regulamentado peloRegimento Geral da Universidade (UNIPAMPA, 2010b).

    Ncleo Docente Estruturante (NDE): Na reunio de comisso de curso do dia 10 de novembro de 2011foi criado e votado os integrantes do NDE do curso de Engenharia de Software. Ele composto por 5professores mais um suplente, todos com ps-graduao stricto sensu. Atualmente o NDE compostopelo Prof. Cleo Zanella Billa, Prof. Daniel Welfer, Prof. Sam da Silva Devincenzi, Prof. Joo Pablo Silvada Silva e o Prof. Srgio Mergen. A posio de suplente ocupada pela Prof. Amanda Meincke Melo.

    Ncleo de Desenvolvimento Educacional (NuDE): estrutura vinculada a cada Campus da UNIPAMPA,que atua na assessoria didtico-pedaggica aos docentes de seus cursos, entre outras atividades comoatendimento a estudantes (por demanda espontnea ou indicao de docente), atendimento educacionalespecializado - AEE, acompanhamento das atividades pedaggico-administrativas, desenvolvimento deprojetos de extenso e levantamento de informaes em questes relativas qualificao do processoseducacionais. Suas atividades so coordenadas e acompanhadas pela Coordenadoria de Apoio Pedaggico,unidade vinculada Reitoria.

    O curso conta com a infraestrutura de recursos humanos do Campus Alegrete: secretaria administrativa,secretaria acadmica, biblioteca, Setor de Tecnologia da Informao e Comunicao do Campus e NuDE.

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    Conforme Regimento Geral da Universidade (UNIPAMPA, 2010b), o Coordenador do Curso membro natoda Comisso de Ensino do Campus, que tem por finalidade planejar e avaliar as atividades de ensino do Campus,zelando pela articulao dessas atividades com as de pesquisa e extenso. Tambm faz parte do Conselho doCampus, rgo normativo, consultivo e deliberativo no mbito da Unidade Universitria (UNIPAMPA, 2010b).

    Docentes, tcnicos-administrativos em educao e discentes podem compor diferentes conselhos e estruturasde deciso da Instituio, conforme regulamentado pelo Regimento Geral da Universidade (UNIPAMPA, 2010b).

    De acordo com o Artigo 123 da Resoluo 29/11 UNIPAMPA (2011a), - que aprova as normas bsicasde graduao, controle e registro das atividades acadmicas - a superviso administrativa e acadmica docomponente curricular TCC - Trabalho de Concluso de Curso atribuio da Coordenao do TCC, exercidapor um docente, indicado pela Coordenao Acadmica do Campus no perodo anterior matrcula do TCC.No Artigo 134 da mesma resoluo, indica-se que a Coordenao de Estgio Obrigatrio ser exercida por umdocente indicado pela Coordenao Acadmica As competncias da Coordenao do TCC e da Coordenao doEstgio so regulamentadas, respectivamente pelos artigos 125 e 135.

    2.2.2 FuncionamentoTitulao: Bacharel em Engenharia de Software

    Modo de Ingresso: Sistema de Seleo Unificada (SiSU), entre outras modalidades de ingresso definidas pelainstituio.

    Perodo de Ingresso: 1o perodo letivo regular de cada ano

    Nmero de Vagas: 50 vagas anuais

    Regime de Oferta: Semestral

    Regime de Matrcula: 8 a 32 horas-aula por semestre

    Perodo de Realizao: Noturno, com aulas aos sbados pela manh

    Calendrio Acadmico: definido anualmente pela instituio, conforme Resoluo 29/11 (UNIPAMPA, 2011a)

    Carga Horria Total: 3000h

    Componentes Curriculares Obrigatrios: 1860h

    Componentes Curriculares Complementares de Graduao: 420h

    Atividades Complementares de Graduao: 300h

    Trabalho de Concluso de Curso: 180h

    Estgio Curricular Obrigatrio: 240h

    Cada semestre composto por 17 semanas de aula, alm de um semana prevista para a realizao dasemana acadmica.

    2.2.3 Formas de IngressoO preenchimento das vagas ofertadas pelo Curso determinado pelas Normas Bsicas da Graduao da UNI-PAMPA (UNIPAMPA, 2011a), podendo ser realizado por diversos meios, conforme segue:

    Processo Seletivo da UNIPAMPA, realizado atravs do Sistema de Seleo Unificada (SISU);

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    Reopo, regida por edital especfico semestralmente, a qual permite a mudana de curso para alunos daprpria instituio nas vagas excedentes do curso;

    Ingresso Extravestibular: Reingresso, Transferncia Voluntria e Portador de Diploma, regido por editalespecfico semestralmente, pelo qual, excetuado o Reingresso, nas duas ltimas modalidades se permite oingresso no curso de alunos oriundos de outras instituies nas vagas no preenchidas pela Reopo;

    Transferncia Compulsria (Ex-Officio), concedida a servidor pblico federal, civil ou militar, ou a seudependente discente, em razo de comprovada remoo ou transferncia de ofcio que acarrete mudanade domiclio para a cidade do Campus pretendido ou municpio prximo, na forma da lei;

    Regime Especial, para inscrio em componentes curriculares para complementao ou atualizao deconhecimentos;

    Programa Estudante Convnio, para estudante estrangeiro, mediante convnio cultural firmado entre oBrasil e os pases conveniados;

    Programa de Mobilidade Acadmica Interinstitucional, para discente de outras IES cursar componentescurriculares na UNIPAMPA;

    Mobilidade Acadmica Intrainstitucional, para discente de um campus da UNIPAMPA cursarem compo-nentes curriculares noutros campi;

    Matrcula Institucional de Cortesia, para estudantes estrangeiros, funcionrios internacionais ou seus de-pendentes, que figuram na lista diplomtica ou consular, conforme Decreto Federal no 89.758, de 06/06/84e Portaria 121, de 02/10/84.

    A primeira turma de ingressantes no curso de Engenharia de Software foi selecionada em 2010 por atravsdo SISU, utilizando os resultados do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM).

    A deciso de aderir a esse novo sistema de ingresso s universidades federais, proposto pelo Ministrio daEducao, foi aprovada pelos membros do conselho de dirigentes, e o novo modelo passou a ser aplicado em 2010para todos os 50 cursos de graduao ofertados pela UNIPAMPA naquela ocasio. A seleo dos candidatos sed por meio do Sistema de Seleo Unificada (SISU), proposto pelo MEC, utilizando-se as notas obtidas pelosestudantes no ENEM.

    Aps a adoo do ingresso pelo SISU passaram a ser implementadas mais intensamente as polticas de aesafirmativas, em especial no que tange aos afrodescendentes e, a partir de 2012, com selees especficas paraUruguaios fronteirios e Indgenas Aldeados.

    O preenchimento de vagas atravs de aes afirmativas, segundo o Edital de ingresso via SiSU 2012, segueas orientaes a seguir:

    6% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA so ofertadas para candidatos com necessidadeseducacionais especiais.

    30% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA so ofertadas para candidatos que tenham cursadoo Ensino Mdio integralmente em escolas pblicas.

    At 10% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA sero oferecidas para candidatos autodeclaradosnegros, afrodescendentes, que tenham cursado o Ensino Mdio integralmente em escolas pblicas.

    At 4% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA sero ofertadas para candidatos indgenas quetenham cursado o Ensino Mdio integralmente em escolas pblicas.

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    Dessa forma, o curso de Engenharia de Software, no ano de 2012 (segundo edital de ingresso via SiSU2012), respeitando o nmero de vagas ofertadas para o mesmo, ofertou 2 vagas para candidatos autodeclaradosindgenas ou descendentes de indgenas que tenham cursado integralmente o ensino mdio em instituiespblicas de ensino; 5 vagas para candidatos autodeclarados negros (afrodescendentes) que tenham cursadointegralmente o ensino mdio em instituies pblicas de ensino; 3 vagas para candidatos com deficincia e, 15vagas para candidatos que tenham cursado o ensino mdio integralmente em estabelecimentos da rede pblicade ensino.

    2.3 Organizao curricularA organizao curricular do Bacharelado em Engenharia de Software baseada em eixos articuladores e naresoluo de problemas. Os eixos articuladores organizam os componentes curriculares em grandes temas daEngenharia de Software (ex.: Construo de Software, Modelagem e Projeto de Software, Anlise e Validaode Software, Processo de Software e Qualidade de Software, Evoluo de Software e Gerenciamento de Software,Prticas Profissionais). A proposta de resoluo de problemas visa a integrar, de modo interdisciplinar, diferentescomponentes curriculares na abordagem de uma situao problema que se aproxima realidade profissional dobacharel em Engenharia de Software. A cada semestre, portanto, entre os componentes curriculares obrigatrios,esto previstos componentes que apoiam a resoluo dos problemas propostos pelo corpo docente, alinhados aum eixo articulador.

    Est prevista tambm a oferta de componentes curriculares que consideram a vocao personalizada doestudante, denominadas componentes curriculares complementares de graduao. H incentivo, pela previsode atividades complementares de graduao, a participao dos alunos em atividades de iniciao cientfica ede extenso, alm da vivncia antecipada com o campo de atuao profissional atravs do estgio profissional.

    2.3.1 Integralizao curricularAs tabelas 2.1, 2.2, 2.3, 2.4 e 2.5 apresentam os dados inerentes integralizao curricular do Bacharelado emEngenharia de Software:

    Tabela 2.1: Carga-Horria MnimaCarga-horria a ser vencida em:Componentes Curriculares Obrigatrios 1860hTrabalho de Concluso de Curso 180hEstgio Obrigatrio 240hComponentes Curriculares Complementares de Graduao 420hAtividades Complementares de Graduao 300hCarga horria total mnima a ser vencida 3000h

    Tabela 2.2: Prazos para IntegralizaoPRAZO PARA A INTEGRALIZAO CURRICULAR EM SEMESTRES:Mnimo 8Mdio (estabelecido pela Sequncia Aconselhada do Curso) 8Mximo (estabelecido pela Sequncia Aconselhada + 100%) 16

    A participao no ENADE, do estudante matriculado no Bacharelado em Engenharia de Software do CampusAlegrete da UNIPAMPA, passar a ser uma exigncia para a integralizao curricular, conforme Lei 10.861/2004,no momento em que a Engenharia de Software estiver contemplada entre as reas do exame.

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    Tabela 2.3: Limites de Carga-HorriaLIMITES DE CARGA HORRIA REQUERVEL POR SEMESTRE:Mnimo 120hMximo 480h

    Tabela 2.4: TrancamentosNMERO DE TRANCAMENTOS POSSVEIS*:Parciais (por componente curricular) 1Totais 4* Obs.: o trancamento de matrcula parcial e total regulamentado pelo Captulo IV da Resoluon. 29/11.

    2.3.1.1 Atividades complementares de graduao - ACG

    Conforme UNIPAMPA (2011a), as Atividades Complementares de Graduao (ACG) so atividades desenvol-vidas pelo discente, no mbito de sua formao acadmica, com o objetivo de atender ao perfil do egresso daUNIPAMPA e do respectivo curso de graduao, bem como legislao pertinente. As ACG no Bachareladoem Engenharia de Software tm como principal objetivo complementar ou suplementar a formao do egressoatravs do incentivo participao dos alunos em atividades de ensino, de pesquisa, de extenso, culturais,artsticas, sociais e de gesto. Contribuem, portanto, sua formao generalista.

    Cabe Comisso do Curso estabelecer critrios para validao de aproveitamento de ACG para alunos doBacharelado em Engenharia de Software, de acordo com a Resoluo 29/11, artigo no 51 e artigos no 103-115(Ttulo IX) (UNIPAMPA, 2011a). Sua carga horria (300 horas) conta para a integralizao da carga horriatotal do curso e, pelo menos, 10% da carga de horria de ACG devem ser cumpridas em cada um dos seguintesgrupos:

    Grupo I: Atividades de Ensino; Grupo II: Atividades de Pesquisa; Grupo III: Atividades de Extenso; Grupo IV: Atividades Culturais e Artsticas, Sociais e de Gesto.Alm dos 4 grupos descritos acima, o curso de Engenharia de Software tem uma particularidade que um

    grupo denominado Avaliao de Desempenho (ADes). O ADes uma avaliao anual que tem o objetivo deanalisar a evoluo do aluno durante o curso e, com isso, ajudar a avaliar o prprio do curso. A avaliao dedesempenho considerada uma atividade complementar de graduao, e para ser devidamente registrada foicriado um novo grupo: V - Avaliao de Desempenho, onde o aluno deve ter pelo menos 20% da cargahorria total de ACG. Esse percentual equivale a que o estudante realize a avaliao pelo menos duas vezesdurante a realizao do curso, cada avaliao computa 30 horas de ACG.

    Tabela 2.5: Nmero de Componentes CurricularesNMERO DE COMPONENTES CURRICULARES:Componentes Curriculares Obrigatrios 31Componentes Curriculares Complementares de Graduao* 7* Obs.: o nmero de CCCGs poder variar em funo da carga horria dos componentes curricu-lares

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    As regras e procedimentos para a execuo das atividades complementares de graduao o so descritos emdocumento especfico. As normas atuais de ACG podem ser encontradas no anexo A.

    2.3.1.2 Trabalho de concluso de curso - TCC

    O Trabalho de Concluso de Curso (TCC), tambm entendido como Trabalho de Curso, um componentecurricular obrigatrio que compreende a elaborao de trabalho de carter tcnico-cientfico, projetual ou apli-cativo, que revele o domnio do tema e as competncias definidas no perfil do egresso. Deve ser desenvolvidoindividualmente pelo discente sob orientao de, pelo menos, um professor do quadro de pessoal docente daUniversidade. Recomenda-se que o orientador possua graduao, mestrado ou doutorado na rea de Compu-tao, com reconhecida contribuio tcnico-cientfica e/ou experincia profissional na subrea Metodologias eTcnicas da Computao.

    O desenvolvimento do TCC subdividido em duas etapas, somando um total de 180 horas, que contam paraa integralizao da carga horria total do curso:

    TCC I - 120 horas TCC II - 60 horas exigncia para sua concluso a defesa pblica do trabalho apresentado perante a Banca de Avaliao,

    composta por docentes lotados na UNIPAMPA ou convidados, que podem ser professores de outras instituiesou profissionais no docentes, com formao em nvel superior, experincia e atuantes na rea desenvolvidano TCC. Cabe Banca de Avaliao de TCC atribuir uma nota ao trabalho desenvolvido, tendo como base odocumento final entregue e a defesa pblica realizada, e apresentar sugestes e correes ao TCC com o objetivode contribuir e aperfeioar o processo de aprendizagem.

    No perodo anterior matrcula do TCC, o Coordenador Acadmico deve indicar a Coordenao do TCC, res-ponsvel por sua superviso acadmica e administrativa, regulamentada pela Resoluo 29/11 da UNIPAMPA,artigos no 123-125 (Ttulo IX) (UNIPAMPA, 2011a). A definio do limite mximo de TCC orientados conco-mitantemente por professor, fica a cargo da Comisso de Curso.

    As regras e procedimentos para a execuo dos trabalhos de concluso de curso so descritos em documentoespecfico. As normas atuais de TCC podem ser encontradas no anexo B.

    2.3.1.3 Estgios

    O estgio um componente curricular obrigatrio no curso de Engenharia de Software e visa proporcionarao aluno experincias pr-profissionais em instituies ou em empresas: pblicas, civis, militares, autrquicas,privadas ou de economia mista. Com efeito, geram um relacionamento mais estreito entre a Universidade e asinstituies/empresas supracitadas.

    Caso seja pertinente, existe a possibilidade dos alunos realizarem o estgio dentro da prpria instituiorealizando atividades de ensino, pesquisa, extenso ou gesto.

    Possibilitam, tambm, ampliar a credibilidade do curso como agente formador, capaz de oferecer respostas aproblemas especficos na rea da Engenharia de Software. Para o aluno de fundamental importncia vivenciarsituaes que possibilitem integrar cincia e tecnologia.

    A importncia do estgio justificada, tambm, pelos subsdios gerados que possibilitam a reviso docurrculo, programas e metodologias de ensino do curso, bem como, a avaliao de sua contribuio ao desen-volvimento regional e nacional. Por outro lado poder auxiliar empresas na avaliao do futuro profissional,que, eventualmente, poder ser inserido em seu quadro funcional.

    O estgio objetiva:

    oferecer ao aluno experincias pr-profissionais que possibilitem a identificao de experincias de atuaoem campos de futuras atividades profissionais, bem como, ampliar o interesse pela pesquisa tcnica-cientfica relacionado com os problemas peculiares da Engenharia de Software.

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    Concretizar os conhecimentos tericos atravs de uma vivncia pr-profissional. Oferecer subsdios identificao de preferncias de atuao em campos de futuras atividades profissionais. Participar no processo de integrao Universidade-Empresa que possibilite a transferncia de tecnologia,

    bem como, a obteno de subsdios que permitem a adequao do currculo s exigncias do mercado.

    O estgio do curso de Engenharia de Software segue as normas de estgio da UNIPAMPA (UNIPAMPA,2010c) e esse PPC estabelece que a carga horria obrigatria mnima do estgio de 240 horas e que ele estprevisto para ser realizado durante 8o semestre do curso, porm poder ser realizado antes, caso o acadmicoj tenha concludo pelo menos 50% da carga horria total do curso.

    O Projeto de Estgio dever ser encaminhado pelo acadmico comisso de curso que verificar a viabilidadede execuo do mesmo e autorizar ou no sua execuo. O funcionamento do Estgio Obrigatrio, as formas decredenciamento dos locais onde os acadmicos podero estagiar, e outras questes pertinentes esto devidamentedetalhadas em regulamento prprio desenvolvido pela comisso do curso, porm, cabe destacar que necessrioque o aluno tenha a orientao, durante o estgio, de um professor do curso e de um profissional que atueno local onde o estgio ser realizado, e que o plano de estgio do aluno tenha sido aprovado pela comissodo curso. As regras e procedimentos para a execuo dos estgios so descritos em documento especfico. Asnormas atuais de Estgio podem ser encontradas no anexo C.

    2.3.1.4 Plano de Integralizao da Carga Horria

    A figura 2.1 mostra a matriz curricular do curso em sua sequncia aconselhada de componentes curricularesorganizados em torno de eixos semestrais. A distribuio dos componentes curriculares entre os ncleos decontedo evidencia o carter interdisciplinar do curso, incluindo a complementao curricular flexvel e atuali-zada atravs de Componentes Curriculares Complementares de Graduao (CCCG) de diferentes ncleos. Valeressaltar que os componentes curriculares que esto ligadas com resoluo de problemas, apoiam diretamenteos projetos.

    J a figura 2.2 representa graficamente a sequncia aconselhada e a lista de componentes curriculares queapresentam uma certa dependncia entre si. Essa sequncia representada atravs das setas. importanteressaltar que essa relao no indica um pr-requisito apenas que os componentes curriculares tm relao entresi e sugerido que eles sejam realizadas em sequncia.

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    Figura 2.1: Matriz do Curso de Engenharia de Software

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    Figura 2.2: Grfico da Sequncia Sugerida dos Componentes Curriculares

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    2.3.2 Metodologias de Ensino e AvaliaoO Curso de Engenharia de Software, na busca de uma identidade clara, considera estratgias pedaggicas queenfatizem a busca e a construo do conhecimento, ao invs da simples transmisso e aquisio de informaes.Neste sentido, o curso, alm de metodologias demonstrativas, como aulas expositivas, utiliza fortemente ametodologia de Aprendizado Baseado em Problemas (ABP) (ARAJO; SASTRE, 2009).

    Estudos recentes sugerem que uma aprendizagem eficaz pode depender da adoo de estratgias de en-sinoaprendizagem e est diretamente ligada a estratgias cognitivas e orientaes motivacionais. Esses estudosdemonstram que existem estratgias facilitadoras da aprendizagem que so susceptveis de serem ensinadas(MARTINS, 2002). De acordo com o ACM (2004), alm de se discutir quais os tpicos de engenharia desoftware devem ser ensinados, deve-se discutir tambm como esses tpicos devem ser ensinados. SCHOTSet al. (2009) tambm descrevem que importante discutir as estratgias para minimizar as dificuldades deensino-aprendizagem e as adaptaes no ensino para atender as demandas da indstria de software.

    Por isso encoraja-se a adoo de ABP, havendo abertura para uso de outros mtodos de ensino-aprendizagemadequados resoluo de problemas em equipes. Segundo ARAJO; SASTRE (2009), o mtodo ABP favorece:

    integrao entre Universidade e empresa, uma vez que os estudantes podem trazer para a Universidadeproblemas de diversos domnios e, paralelamente, os professores tutores manterem contato com empresase seus problemas;

    integrao entre ensino e pesquisa, porque os professores, ao supervisionarem grupos com problemas aindano resolvidos, podem aplicar tcnicas atuais;

    relao entre empresa e pesquisa, pois os problemas das empresas podem ser estudados diretamente pelaacademia.

    A figura 2.3 mostra os principais elementos envolvidos no ABP. O problema a ser definido o gatilho parao processo de aprendizado. O conhecimento representa o que necessrio saber para encontrar uma soluovivel para o problema. O tutor orienta os alunos a buscar o conhecimento necessrio para propor a soluo.

    A Engenharia de Software bastante adequada adoo de estratgias baseadas em resoluo de problemas.De acordo com LAUDON; LAUDON (2007), o processo de resoluo de problemas especialmente til quando

    Figura 2.3: Elementos Envolvidos em ABP

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    se faz necessrio desenvolver novos sistemas, justamente porque um novo sistema de informao desenvolvidopara solucionar um problema ou um conjunto de problemas enfrentados por uma organizao.

    Na verdade j existem diversos trabalhos que sugerem a utilizao de projetos para o ensino de engenhariade software, entre eles OLIVEIRA BARROS; ARAUJO (2008); CUNHA et al. (2008); SANTOS et al. (2008);SANTOS; SABA (2010) e tem-se a ABP como estratgia de ensinoaprendizagem, com a explorao de pro-blemas de diversos tipos, permitindo o desenvolvimento do raciocnio lgico, da criatividade, o aumento damotivao e da interpretao de textos pelo aluno quando da resoluo do problema (MARTINS, 2002).

    Ento, o mtodo ABP, alm de privilegiar a pesquisa e a extenso como instrumentos de aprendizagem,estimulando a atitude cientfica e profissional, se encaixa perfeitamente em curso de Engenharia de Softwareonde a resoluo de problemas ser atividade principal a ser desenvolvida pelo egresso.

    Uma das consideraes mais interessantes ao se trabalhar o ensino de engenharia de software usando ametodologia de ABP a proximidade com as situaes vivenciadas no mercado de trabalho (figura 2.4). Odesenvolvimento de sistemas de informao reais uma tarefa complexa, na qual as atividades de construode software e levantamento de requisitos esto entremeadas: como os requisitos mudam ao longo do ciclo dedesenvolvimento, no existe uma diviso clara entre as atividades de construo e levantamento de requisitos.Desta forma, o conhecimento tcnico e as habilidades relacionadas a seres humanos devem ser vivenciadas emconjunto, permitindo que problemas observados em um aspecto ampliem o efeito do outro, exigindo a tomada dedeciso com informao incompleta e a cuidadosa avaliao das premissas a partir das quais o desenvolvimentoser conduzido (OLIVEIRA BARROS; ARAUJO, 2008; CUNHA et al., 2008).

    Usando a metodologia ABP e trazendo clientes reais para lidar com os alunos, pode-se desenvolver no alunoa experincia de se trabalhar em um projeto semelhante ao encontrado no mercado de trabalho. A adoo deum exemplo real permite aos alunos vivenciarem o processo de engenharia do sistema escolhido. O projetoacadmico do componente curricular, considerado como avaliao prtica, torna-se um desafio para os alunos,que precisam construir um prottipo deste sistema de acordo com as melhores prticas da engenharia de software(CUNHA et al., 2008).

    Alm disso, o projeto, independentemente de qual seja, acaba sempre tomando um contexto multidisciplinar,j que os problemas normalmente no apresentam a diviso acadmica de matrias e componentes curriculares(ARAJO; SASTRE, 2009). CUNHA et al. (2008) relatam a experincia do uso de projetos para desenvolvero carter multidisciplinar da engenharia de software. Assim como BRAGA (2009) tambm sugere a utilizao

    Figura 2.4: Relao de ABP com Problemas Reais

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    de projetos para se ter um contexto interdisciplinar entre a disciplina de engenharia de software e outroscomponentes curriculares do curso de cincia da computao.

    Todas essas caractersticas reforam a interdisciplinaridade, dado que ao estudar problemas de outras reas,surge inevitavelmente a necessidade do conhecimento dessas reas, e a busca por solues tambm exige quesejam relacionados conhecimentos de diferentes reas (ARAJO; SASTRE, 2009).

    Por isso, prope-se adotar no curso de Bacharelado em Engenharia de Software mtodos de ensino basea-dos simultaneamente em projetos e em problemas, com vistas a aproximar a teoria acadmica com a prticaprofissional, alm de promover uma postura participativa e a colaborao entre discentes e docentes.

    Essa intencionalidade refletida no currculo pela proposio de componentes curriculares denominadosResoluo de Problemas (I a VI), que objetivam abordar, de modo interdisciplinar e em grupos, a resoluo deum problema dentro de um eixo temtico: Construo de Software (1o e 2o semestres), Modelagem e Projetode Software (3o semestre), Anlise e Validao de Software (4o semestre) e Processo, Evoluo, Qualidade eGerenciamento de Software (5o e 6o semestre). Culminando, nos 7o e 8o semestres, com o desenvolvimento doTCC sob orientao de um docente da UNIPAMPA, alm do estgio supervisionado obrigatrio no 8o semestredo curso (figura 2.5).

    Nos componentes curriculares de Resoluo de Problemas, os grupos de trabalho nos quais os alunos sodistribudos ficam sob a orientao de professores tutores, responsveis pelo desenvolvimento do componentecurricular. Nos Planos de Ensino desses componentes curriculares, elaborados em conjunto pelos professorestutores, devem estar explicitadas as estratgias a serem adotadas com a turma, incluindo avaliaes individuaise em grupo.

    O professor, com seus conhecimentos e experincias, deve assumir a postura de facilitador do processo deaprendizagem dos discentes. Estes, por sua vez, devem desenvolver, gradualmente, autonomia em seus processosde aprendizagem.

    Alm de componentes curriculares que trabalham explicitamente com a metodologia de ABP, o curso estimulao uso de outras estratgias, mtodos e tcnicas relacionado ao processo de ensino e aprendizagem, como, porexemplo: pesquisa como princpio educativo; temas geradores; seminrios; debates; aula expositiva dialogada;aulas com suporte das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC); uso da Plataforma Moodle; etc. Apartir do reconhecimento do curso, vislumbra-se a adoo da modalidade semipresencial, dada sua aderncias estratgias adotadas pelo corpo docente, o que envolver adequao do PPC portaria Portaria MEC no4.059/2004 ou norma vigente.

    Pela concepo do curso de Engenharia de Software, os professores so orientados a adotar mltiplos procedi-

    Figura 2.5: Eixos de Conhecimento de Cada Semestre

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    mentos de avaliao do processo de ensino-aprendizagem. Os principais procedimentos indicados para avaliaoem componentes curriculares so:

    Verificao da funcionalidade de programas para solucionar problemas propostos; Entrevista no ato de demonstraes dos programas desenvolvidos; Relatrios de experimentos ou de estudos; Apresentaes orais dos trabalhos realizados; Seminrios que promovam o debate; Provas escritas envolvendo teoria e prtica.

    De acordo com as Normas Bsicas de Graduao, Resoluo n. 29 do CONSUNI de 28 de abril de 2011,Captulo III, Art. 58 e 59 (UNIPAMPA, 2011a), a avaliao processual, contnua e cumulativa, com aprevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Neste sentido, os docentes realizam o planejamentode seus componentes curriculares focando na aprendizagem dos alunos. O Plano de Ensino contempla os aspectosorganizacionais do componente curricular envolvendo desde a metodologia a ser utilizada durante o semestre atos mecanismos de avaliao. Este plano proposto pelo docente, o qual apresentado, discutido e aprovado pelaturma no incio do semestre. A Resoluo n. 29, Art. 61 (UNIPAMPA, 2011a), tambm assegura a existnciade atividades de recuperao ao longo do processo de ensino-aprendizagem, o que atentado pelos docentesquando do planejamento do componente curricular.

    As questes administrativas so orientadas para que o interesse acadmico seja sempre o elemento norteadordo ensino, da pesquisa e da extenso. Assim, a gesto torna-se participativa, ressaltando-se o papel do NDE eda Comisso do Curso de Engenharia de Software na definio de polticas, diretrizes e aes.

    As estratgias destacadas acima convergem para a implementao do Projeto Pedaggico do Curso de Enge-nharia de Software, que exige esforo coletivo e comprometimento, visando a formao de profissionais crticos,reflexivos, autnomos e ticos, que enfrentem os desafios prprios da rea com competncia e responsabilidade.

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    2.3.3 Matriz CurricularConsiderando as estratgias pedaggicas do Curso de Engenharia de Software, o currculo organizado paradesenvolver a conscincia da atualizao continuada, reforando o conhecimento autodidata, a criatividade, aexperimentao de novas ideias, a criticidade e a reflexo, de forma a atender os objetivos do curso.

    A concepo da maioria dos currculos atuais pluridisciplinar, ou seja, baseado em componentes curricularesisolados. Para minimizar o problema este projeto pedaggico enfoca a interdisciplinaridade e flexibilidade comoprincpios curriculares. Isso feito diretamente pelos componentes curriculares denominados Resoluo deProblemas.

    A proposta um modelo curricular que integra os pontos fortes de quatro modelos de interdisciplinaridade:

    Centrados na aquisio de um conhecimento mais globalizado; Voltados para interesses de mercado; Voltados para a tecnologia; e Voltados para a resoluo de problemas.

    Procura-se, desta forma, uma grade com alto grau de integrao e coeso curricular, tanto vertical quantohorizontal. A organizao vertical aprofunda o conhecimento em carter crescente de complexidade, enquantoque a organizao horizontal refere-se aos contedos que focalizam especialidades.

    No Brasil, ainda no existem as diretrizes curriculares especficas para o curso de Engenharia de Software,dessa forma, a organizao curricular do curso de Engenharia de Software baseada em trs documentos: Asugesto de diretriz curricular nacional proposta pela Sociedade Brasileira de Computao (SBC) enviada aoMEC para anlise (SBC, 2011); O guia para desenvolvimento de currculos em Engenharia de Software propostopela ACM (ACM, 2004); e o guia para construo de um corpo de conhecimento em Engenharia de Software(SWEBOK) proposto pela IEEE (IEEE, 2004).

    Neste sentido, e em sintonia com as documentos citados anteriormente, o currculo contm um conjunto decomponentes curriculares do ncleo de Fundamentos da Computao (CMP), Fundamentos de Mate-mtica e Engenharia (FME), Contexto Social e Profissional (CSP). Com estes ncleos, o currculopossibilita que o egresso compreenda o funcionamento dos computadores e a lgica de desenvolvimento de pro-gramas, aperfeioe o raciocnio lgico-abstrato, tenha noes do mtodo cientfico e tambm uma formaocomplementar e humanstica.

    O restante dos componentes curriculares est diretamente ligado a formao especfica do curso de Enge-nharia de Software (ESW).

    A estrutura curricular aqui apresentada contm apenas o conjunto mnimo de Componentes CurricularesObrigatrios para suprir estes ncleos, devendo ser adicionadas de Componentes Curriculares Complementaresde Graduao (CCCG) para atingir seu objetivo. Esta formao tambm complementada com AtividadesComplementares de Graduao (ACG), tais como participao em projetos, estgios, monitorias, cursos, entreoutras.

    A capacidade de ateno ao carter social e tico est diluda no currculo entre os seus componentes. Ocurrculo procura estimular a discusso entre a relao computao/sociedade e os seus aspectos ticos dentreos seus componentes curriculares. Dessa forma, espera-se que cada componente curricular contribua com aformao humanstica dos discentes do curso de Engenharia de Software. Alm disso, incentiva-se a participaodos alunos em projetos de ensino, pesquisa e extenso (ver anexo D).

    Com o intuito de atender s Polticas de Educao Ambiental (Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999),regulamentada pel o Decreto No 4.281, de 25 de junho de 2002, e ao Projeto de Resoluo que estabeleceas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Ambiental, o curso insere a integrao da educaoambiental de modo transversal, contnuo e permanente nos componentes curriculares ofertados. O campusAlegrete tambm tem convnios, aes, programas e projetos de ensino, pesquisa e extenso, em especial na

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    rea de reciclagem de resduos, como o Seminrio Regional de Resduos, cuja primeira edio foi promovida emdezembro de 2010 e j est na sua terceira edio.

    Da mesma forma, de acordo com a ResoluoNo 1, de 30 de maio de 2012 do Ministrio da Educao, ainsero dos conhecimentos concernentes Educao em DireitosHumanos na organizao dos currculos daEducao Bsica e da Educao Superior pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos DireitosHumanos e so tratados interdisciplinarmente.

    Complementarmente, do primeiro ao ltimo semestre o curso, propicia ao aluno a reflexo sobre seu papelcomo profissional na sociedade brasileira. Esta reflexo estimulada atravs de: eventos peridicos, comoSemana Acadmica, onde pontos de vista diferentes so abordados por profissionais de empresas e da academia;discusses em grupos de pesquisa e desenvolvimento, onde o trabalho colaborativo e cooperativo os fora arepensar sua atuao profissional; viagens a escolas de computao, onde, alm da tcnica, os alunos trocamexperincias com profissionais e acadmicos de outras instituies; e outras atividades de cunho complementar.

    Na tabela 2.6 apresenta-se a distribuio das cargas horrias e crditos obrigatrios agrupados de acordocom os ncleos. Os componentes curriculares foram escolhidas para contemplar de forma abrangente todas asmatrias imprescindveis implementao de um currculo de Engenharia de Software segundo os documentoj citados.

    Tabela 2.6: Carga Horria por NcleoDescrio Ncleo Crditos Horas % do Curso

    Fundamentos de Computao CMP 42 630 21,00%Fundamentos de Matemtica eEngenharia

    FME 10 150 5,00%

    Contexto Social e Profissional CSP 22 330 11,00%Engenharia de Software ESW 66 990 33,00%No definido (CCCG e TCC) NEP 40 600 20,00%Atividade Complementar deGraduao

    ACG 300 10,00%

    Total: 180 3000 100,00%

    A escolha dos CCCG a serem cursadas dever ser realizada pelo aluno de forma justificada e adequada acada perfil profissional estabelecido pelo curso. Na definio dos tpicos a oferecidos como CCCG, a comissode curso deve levar em conta a complementao dos ncleos estabelecidos pelo curso, bem como considerar aevoluo tecnolgica da rea de computao. Deste modo, o curso poder evoluir dinamicamente seu currculopara atender as exigncias do mercado de trabalho, formando profissionais competitivos e responsveis. Acarga-horria a ser cumprida em CCCG est dividida em componentes curriculares a serem oferecidas em todosos ncleos, conforme a demanda dos discentes e a disponibilidade do corpo docente. Na sequncia aconselhadado curso j esto alocados espaos para estes componentes curriculares.

    Consideram-se como Atividades Complementares de Graduao (ACG) todas as atividades pertinentes eteis para a formao humana e profissional do acadmico. A comisso do curso elencou as atividades pertinentesao curso e estabeleceu os respectivos limites de cargas horrias para efeito de contabilizao como ACG.

    Nas tabelas 2.7, 2.8, 2.9 e 2.10 so mostrados os Componentes Curriculares Obrigatrios do curso de Enge-nharia de Software separados por ncleos de conhecimento.

    Para a obteno do grau de bacharel em Engenharia de Software o acadmico precisa ter atingido a cargahorria total mnima de 3000 horas (divididas entre componentes curriculares obrigatrios, Componentes Curri-culares Complementares de Graduao, Atividades Complementares de Graduao e Trabalho de Concluso deCurso). Quando o ENADE (Exame Nacional de Avaliao de Desempenho de Estudantes) for regulamentadopara os cursos de Engenharia de Software, o aluno tambm dever estar regularizado.

    Nas tabelas 2.11, 2.12, 2.13, 2.14, 2.15, 2.16, 2.17 e 2.18 so listados os componentes curriculares a serem

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    Tabela 2.7: Componentes Curriculares do Ncleo de Fundamentos de Computao (CMP)Descrio Terico Prtico Total Carga

    Horria

    Algoritmos e Programao 2 2 4 60Prticas em Ambientes Computacionais 0 2 2 30Resoluo de Problemas I 2 6 8 120Programao Orientada a Objetos 2 2 4 60Teste e Depurao De Cdigo 1 1 2 30Tipos Abstratos de Dados 2 2 4 60Modelagem e Projeto de banco de Dados 2 2 4 60Introduo a Sistemas de Computao 2 2 4 60Introduo a Anlise de Algoritmos 2 0 2 30Redes e Sistemas Distribudos 2 2 4 60Linguagens e Mtodos Formais 3 1 4 60

    Total: 42 630

    Tabela 2.8: Componentes Curriculares do Ncleo de Fundamentos de Matemtica e Engenharia (FME)Descrio Terico Prtico Total Carga

    Horria

    Lgica Proposicional 2 0 2 30Fundamentos de Matemtica Discreta 2 0 2 30Probabilidade e Estatstica 3 1 4 60Teoria dos Grafos 2 0 2 30

    Total: 10 150

    Tabela 2.9: Componentes Curriculares do Ncleo de Contexto Social e Profissional (CSP)Descrio Terico Prtico Total Carga

    Horria

    Introduo a Cincia e Tecnologia 2 0 2 30Administrao e Empreendedorismo 3 1 4 60Estgio Obrigatrio 0 16 16 240

    Total: 22 330

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    Tabela 2.10: Componentes Curriculares do Ncleo de Engenharia de Software (ESW)Descrio Terico Prtico Total Carga

    Horria

    Resoluo de Problemas II 0 8 8 120Resoluo de Problemas III 0 8 8 120Anlise de Software 2 0 2 30Modelagem e Projeto de Software 2 2 4 60Interao Humano Computador 2 2 4 60Verificao e Validao de Software 2 2 4 60Resoluo de Problemas IV 0 8 8 120Evoluo de Software 2 0 2 30Processo de Software 2 0 2 30Resoluo de Problemas V 0 8 8 120Medio e Anlise 2 0 2 30Qualidade de Software 2 0 2 30Resoluo de Problemas VI 0 8 8 120Seminrios em Engenharia de Software 2 2 4 60

    Total: 66 990

    cursadas semestralmente na sequncia natural recomendada do curso de Engenharia de Software da UNIPAMPA.Cabe lembrar que, nos espaos reservados para as Componentes Curriculares Complementares de Graduao(CCCG) ao longo do curso, pode ser ofertada mais de um componente curricular, sempre respeitando o limitemximo de carga horria e crditos por componente curricular indicado abaixo.

    Tabela 2.11: Componentes Curriculares Sugeridos para o 1o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    CCOB CSP Introduo a Cincia eTecnologia

    2 0 2 30

    CCOB CMP Algoritmos e Programao 2 2 4 60CCOB CMP Prticas em Ambientes

    Computacionais0 2 2 30

    CCOB FME Lgica Proposicional 2 0 2 30CCOB CMP Resoluo de Problemas I 2 6 8 120CCOB FME Fundamentos de Matemtica

    Discreta2 0 2 30

    Total: 20 300

    Alm disso, a participao do discente em atividades complementares de ensino, pesquisa, extenso e cultura incentivada desde o primeiro semestre, prosseguindo por todo curso e dando base para sua formao humanae profissional generalista e sem fragmentaes. Para auxiliar e incentivar o aluno a participar de atividadescomplementares nos quatro grupos, o curso possui docentes vinculados a grupos e diversos projetos nessesmbitos (ver anexo D). A insero de pesquisa e extenso nos componentes curriculares tambm fortementeincentivado.

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    Tabela 2.12: Componentes Curriculares Sugeridos para o 2o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    CCOB FME Probabilidade e Estatstica 3 1 4 60CCOB CMP Programao Orientada

    a Objetos2 2 4 60

    CCOB FME Teoria dos Grafos 2 0 2 30CCOB CMP Teste e Depurao De Cdigo 1 1 2 30CCOB CMP Tipos Abstratos de Dados 2 2 4 60CCOB ESW Resoluo de Problemas II 0 8 8 120

    Total: 24 360

    Tabela 2.13: Componentes Curriculares Sugeridos para o 3o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    CCOB CMP Modelagem e Projeto debanco de Dados

    2 2 4 60

    CCOB ESW Modelagem e Projeto deSoftware

    2 2 4 60

    CCOB ESW Interao HumanoComputador

    2 2 4 60

    CCOB ESW Resoluo de Problemas III 0 8 8 120CCCG NEP CCCG I 2 2 4 60

    Total: 24 360

    Tabela 2.14: Componentes Curriculares Sugeridos para o 4o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    CCOB ESW Anlise de Software 2 0 2 30CCOB ESW Verificao e Validao de

    Software2 2 4 60

    CCOB CMP Introduo a Sistemas deComputao

    2 2 4 60

    CCOB CMP Introduo a Anlise deAlgoritmos

    2 0 2 30

    CCOB ESW Resoluo de Problemas IV 0 8 8 120CCCG NEP CCCG II 2 2 4 60

    Total: 24 360

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    Tabela 2.15: Componentes Curriculares Sugeridos para o 5o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    CCOB ESW Processo de Software 2 0 2 30CCOB ESW Qualidade de Software 2 0 2 30CCOB CMP Redes e Sistemas

    Distribudos2 2 4 60

    CCOB ESW Resoluo de Problemas V 0 8 8 120CCCG NEP CCCG III 2 2 4 60CCCG NEP CCCG IV 2 2 4 60

    Total: 24 360

    Tabela 2.16: Componentes Curriculares Sugeridos para o 6o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    CCOB ESW Evoluo de Software 2 0 2 30CCOB ESW Medio e Anlise 2 0 2 30CCOB CMP Linguagens e Mtodos

    Formais3 1 4 60

    CCOB ESW Resoluo de Problemas VI 0 8 8 120CCCG NEP CCCG V 2 2 4 60CCCG NEP CCCG VI 2 2 4 60

    Total: 24 360

    Tabela 2.17: Componentes Curriculares Sugeridos para o 7o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    CCOB CSP Administrao eEmpreendedorismo

    3 1 4 60

    CCOB ESW Seminrio em Engenharia deSoftware

    2 2 4 60

    CCCG NEP CCCG VII 2 2 4 60TCC NEP Trabalho de Concluso de Curso

    (TCC) I0 8 8 120

    Total: 20 300

    Tabela 2.18: Componentes Curriculares Sugeridos para o 8o SemestreTipo Ncleo Componente Curricular Terico Prtico Total Carga

    Horria

    EST CSP Estgio Obrigatrio 0 16 16 240TCC NEP Trabalho de Concluso de Curso

    (TCC) II0 4 4 60

    Total: 20 300

    32

  • Universidade Federal do PampaEngenharia de Software

    Legenda: Tipo Descrio

    CCOB Componente Curricular ObrigatrioCCCG Componente Curricular Complementar de GraduaoTCC Trabalho de Concluso de CursoEST Estgio

    Ncleo DescrioCMP Fundamentos de ComputaoFME Fundamentos de Matemtica e EngenhariaCSP Contexto Social e ProfissionalESW Engenharia de SoftwareNEP No Especificado (CCCG e TCC)

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  • Universidade Federal do PampaEngenharia de Software

    2.3.4 EmentrioNOME: LGICA PROPOSICIONAL

    OBJETIVOSPermitir o desenvolvimento do raciocnio lgico atravs da lgica proposicional. Mostrar que uma lgica

    pode ser vista como uma linguagem de especificao. Permitir que o aluno seja capaz de realizar a modelagemde sistemas e propriedades por meio da lgica proposicional.

    EMENTARelao entre Lgica, Matemtica e Computao. Lgica Proposicional. lgebra Booleana

    BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA BSICA

    SILVA, F. C.; FINGER, M.; MELO, A. C. V.. Lgica para Computao. So Paulo, Thomson Learning,2006.

    SOUZA, J. N.. Lgica para Cincia da Computao. Campus, 2008. CARNIELLI, Walter; EPSTEIN, Richard L.. Computabilidade, Funes Computveis, Lgica e os Fun-

    damentos da Matemtica. So Paulo, Editora Unesp, 2006.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

    ALENCAR FILHO, E.. Iniciao Lgica Matemtica. So Paulo, Nobel, 1989. GERSTING, Judith L.. Fundamentos Matemticos para a Cincia da Computao: um tratamento

    moderno de matemtica discreta. 5a ed., Rio de Janeiro, LTC, 2004.

    JOHNSONBAUGH, Richard. Discrete Mathematics. 6a ed., Upper Saddle River, Pearson Prentice Hall,2006.

    HUTH, M. R. A.; RYAN, M. D.. Logic in Computer Science: modelling and reasoning about systems. 2aed., Cambridge University Press, 2004.

    ROBERTSON, D.; AGUSTI, J.. Software Blueprints: lightweight uses of logic in conceptual modeling.ACM Press/Addison-Wesley Publishing Co., 1999.

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  • Universidade Federal do PampaEngenharia de Software

    NOME: PRTICA EM AMBIENTES COMPUTACIONAIS

    OBJETIVOSPermitir ao aluno um primeiro contato com as tecnologias necessrias para o bom andamento do curso,

    alm de permitir uma viso das ferramentas de desenvolvimento de software. Introduzir conceitos tcnicosfundamentais da rea de computao.

    EMENTAIntroduo a tecnologias de apoio a comunicao. Evoluo das Linguagens de Programao. Noes da

    estrutura de um computador. Ferramentas de desenvolvimento de software.

    BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA BSICA

    BROOKSHEAR, J. Glenn. Cincia da Computao: uma viso abrangente. 7a ed., Porto Alegre, Book-man, 2005.

    VELLOSO, F. C.. Informtica: conceitos bsicos. 2a ed., Rio de Janeiro, Campus, 1997. MOKARZEL, Fbio Carneiro; SOMA, Nei Yoshihiro. Introduo Cincia da Computao. Campus,

    2008.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

    FONSECA FILHO, C.. Histria da Computao: teoria e tecnologia. So Paulo, LTr Editora, 1999. FOROUZAN, Behrouz A., Fundamentos da cincia da computao / So Paulo, SP : Cengage Learning,

    c2012. 560 p. :

    FEDELI, Ricardo Daniel., Introduo a cincia da computao / 2. ed. So Paulo, SP: Cengage Lear