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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - UNIVASF Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA Petrolina – PE 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - UNIVASF

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária

GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Petrolina – PE

2011

Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretária da Educação Superior Maria Paula Dallari Bucci UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF Reitor Prof. Dr. José Weber Freire Macedo Vice-Reitor Prof. MSc. Paulo César da Silva Lima Pró-Reitorias Pró-Reitoria de Ensino Prof. MSc. Marcelo Silva de Souza Ribeiro Pró-Reitoria de Integração aos Setores Comunitários e Produtivos Profª. Esp. Deranor Gomes de Oliveira Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Prof. Dr. José Bismark Medeiros Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Prof. Dr. René Geraldo Cordeiro Silva Junior

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - UNIVASF Campus Petrolina Centro Av. José de Sá Maniçoba, s/n - Centro 56.304-917-PETROLINA-PE Telefones: (87) 3862-9363 / 3869-2413 / 3709-9375 / 3709-5013 e-mail: [email protected] , [email protected], [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] Campus Ciências Agrárias Rodovia BR 407, Km 12 - Lote 543 - Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, s/n - C-1 56.300-000 – PETROLINA - PE Telefones: (87) 3986-3804 / 3800-3802 / 3800-3801 e-mail: [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] Campus Juazeiro Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 510 – Santo Antônio 48.902-300 – JUAZEIRO - BA Telefones: (74) 3613-8401 / 8423 / 8348 / 8332 / 8343 / 8344 / 8402 e-mail: [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] , [email protected] [email protected] Campus São Raimundo Nonato Rua João Ferreira dos Santos, S/N - Campestre 64.770-000 - SÃO RAIMUNDO NONATO – PI Telefones (89) 3582-2120 / 2134 / 2102 / 2168 e-mail: [email protected] [email protected] Campus Senhor do Bomfim Estrada do Igara, S/N – Km 04 – Zona Rural 48.970-000 – SENHOR DO BONFIM - BA Telefones: (74) 3541-4552 e-mail: [email protected]

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COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO

Coordenador

Prof. M.Sc. Seldon Almeida de Souza

Subcoordenador

Prof. M.Sc. João Alves do Nascimento Júnior

CORPO DOCENTE DO COLEGIADO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Profª. Drª. Adriana Gradela

Prof. Dr. Alexandre Coutinho Antonelli

Profª. M.Sc. Ana Amélia Domingues Gomes

Profª. M.Sc. Ana Catarina Luscher Albinati

Prof. M.Sc. Daniel Ribeiro Menezes

Prof. M.Sc. Durval Baraúna Júnior

Prof. Dr. Edilson Soares Lopes Júnior

Profª. Drª. Flaviane Maria Florêncio Monteiro Silva

Prof. M.Sc. João Alves do Nascimento Júnior

Profª. Drª. Keila Batista dos Santos

Prof. Dr. Luiz Maurício Cavalcante Salviano

Profª. Drª. Mabel Freitas Cordeiro

Prof. Dr. Marcelo Domingues de Faria

Profª. Drª. Márcia Bento Moreira

Profª. Drª. Maria Helena Tavares de Matos

Prof. Dr. Maurício Cláudio Horta

Prof. M. Sc. Raimundo Campos Palheta Júnior

Prof. Dr. René Geraldo Cordeiro Silva Junior

Prof. M. Sc. Seldon Almeida de Souza

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – PPC é

fruto do envolvimento e contribuição coletiva dos docentes e discentes que integram

o Colegiado do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade

Federal do Vale do São Francisco, e está de acordo com a Resolução CNE/CES nº

01, de 18 de fevereiro de 2003, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais

para o referido curso, bem como com a Resolução CNE/CES n° 08, de 31 de janeiro

de 2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à

integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade

presencial, a serem observadas pelas instituições de Ensino Superior do País,

indicando os parâmetros norteadores para a formação do Médico Veterinário na

sociedade brasileira.

Tal resolução foi fundamentada no Art.9º, §2º, alínea “c”, da Lei nº 4024/1961,

com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995, tendo em vista as diretrizes e os

princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES nº 776/97 e nº 583/2001, bem como

considerando o que consta do Parecer CNE/CES nº 105/2002, homologado pelo

Ministro da Educação em abril do mesmo ano.

O Projeto Pedagógico do curso visa agrupar as pessoas da comunidade

acadêmica (docentes e discentes) para elaborarem, criticamente, procedimentos

que tornem realidade o que foi transmitido nas aulas teóricas e práticas, visando ao

desenvolvimento e a aplicabilidade à região onde estão inseridos, de forma a

exercitar plena e efetivamente a formação dos estudantes, da instituição e da

sociedade.

O Projeto Pedagógico está sintonizado com uma formação globalizada e

crítica para os envolvidos no processo, de forma que seja permitido o exercício da

cidadania como sujeitos de transformação da realidade, com respostas para os

grandes problemas atuais. Assim, o Projeto Pedagógico, como instrumento de ação

política, deve propiciar condições para que o cidadão ao desenvolver suas

atividades acadêmicas e profissionais, paute-se na competência, na habilidade e na

cooperação, tendo a perspectiva da educação/formação em contínuo processo

como estratégia essencial para o desempenho de suas funções.

Nesse sentido, o processo ensino-aprendizagem visa à possibilidade do

estudante interagir com seu meio (realidade), não apenas voltado para aquisição de

informação ou formação finalista, mas vislumbrando sempre alternativas para a

construção do conhecimento.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7 1.1 JUSTIFICATIVAS: O CONTEXTO REGIONAL E O CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ...................................................................................................9 1.2 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS ................................................................. 12

1.3 OS PROBLEMAS DA ÁREA SOCIAL ................................................................ 16 2 A INSTITUIÇÃO .................................................................................................... 19

3 DADOS DO CURSO ............................................................................................. 23 3.1 FORMAS DE INGRESSO E FUNCIONAMENTO DO CURSO .......................... 25

4 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO ........................... 27 5 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO .................................................. 30

5.1 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO........................................................................ 30 5.2 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................... 30

5.2.1 Flexibilização e Gestão do Projeto Pedagógico ......................................... 31 5.2.2 Flexibilização e os Processos de Gestão Administrativa das IES ............ 32 5.2.3 Flexibilização e Avaliação ............................................................................ 32 5.3 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................... 32

5.4 METODOLOGIA DE ENSINO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES .............. 34 6 MISSÃO DO CURSO ............................................................................................ 36

6.1 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 36 7 PERFIL DO EGRESSO......................................................................................... 37 7.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO EGRESSO.......................................... 38 8 PROPOSTA CURRICULAR ................................................................................. 40

8.1 ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 42 9 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS- GRADUAÇÃO .................................................................................................... 47 9.1 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PESQUISA ............................................. 47

9.2 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A EXTENSÃO ............................................ 48 9.3 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PÓS-GRADUAÇÃO................................ 49

10 PRÁTICAS INOVADORAS ................................................................................. 50 10.1 ESTÁGIO ......................................................................................................... 50 10.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) ......................................... 50 11 ATIVIDADES OU RECURSOS DE COMPLEMENTAÇÃO AO CURRÍCULO ... 52

11.1 RECURSOS DE BIBLIOTECA DE SUPORTE AO CURSO............................. 52 11.2 INFRA-ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO – LABORATÓRIOS .......................... 53 11.3 AUXILIO DISCENTE ........................................................................................ 55

12 PROCESSO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO .......................................... 56 12.1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL.................................................................. 56 12.2 PLANEJAMENTO CURRICULAR .................................................................... 57 12.3 PLANEJAMENTO DE ENSINO ........................................................................ 58 12.4 PLANEJAMENTO DE AULA ............................................................................ 59

12.5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO .......................................................................... 59 12.6 AVALIAÇÃO DO CURSO ................................................................................. 61

12.7 AVALIAÇÃO DO DISCENTE............................................................................ 63 12.8 AVALIAÇÃO DO DOCENTE ............................................................................ 64

12.9 AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS ....................................................................... 65 12.10 CORPO DOCENTE........................................................................................ 65 12.11 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ........................................................ 67

12.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA............................................................................................... 67 ANEXO 1 – EMENTÁRIO ....................................................................................... 69 ANEXO 2 – QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................ 116 ANEXO 3 – CORPO DOCENTE........................................................................... 119 ANEXO 4 – RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PPC DE MEDICINA VETERINÁRIA..................................................................................... 120

1 INTRODUÇÃO

O Curso de Graduação em Medicina Veterinária tem como perfil do formando

egresso/profissional o Médico Veterinário, com formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,

grupos sociais e comunidades, com relação às atividades inerentes ao exercício

profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação em saúde animal;

clínica cirurgia veterinária; saneamento ambiental Medicina Veterinária

preventiva; saúde pública; inspeção e tecnologia de produtos de origem animal;

zootecnia; produção e reprodução animal; e, ecologia e proteção ao meio ambiente.

O formando egresso/profissional Médico Veterinário deve ter conhecimento dos

fatos sociais, culturais e políticos da economia e da administração agropecuária e

agroindustrial, além de capacidade de raciocínio lógico, de observação, de

interpretação e de análise de dados e informações, bem como dos conhecimentos

essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e resolução de problemas.

A formação do Médico Veterinário tem por objetivo dotar e capacitar o

profissional dos conhecimentos para promover ações e obter resultados voltados às

áreas de Ciências da Saúde e Ciências Agrárias no que se refere à Produção e

Saúde Animal, Produção de Alimentos e Proteção Ambiental, sem esquecer-se da

Saúde Pública, pois a essência nobre da Medicina Veterinária é voltada para o

Homem, citando o juramento do curso de Medicina Veterinária: “...tendo como

compromissos [...] a melhoria da qualidade de vida e o progresso justo e equilibrado

da sociedade humana” (CFMV, 2007). A própria Organização Mundial de Saúde

(OMS) define: "A Saúde Pública Veterinária compreende todos os esforços da

comunidade que influenciam e são influenciados pela arte e ciência médico

veterinária, aplicados à prevenção da doença, proteção da vida e promoção do bem-

estar e eficiência do ser humano" (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1951).

As características ambientais do semi-árido onde está inserido o Vale do São

Francisco, a presença marcante e essencial do perene rio São Francisco, que

atualmente sofre um processo de transposição, e o desenvolvimento da fruticultura

irrigada que trouxe progresso e transformações estruturais, tornam a região um

ambiente favorável ao desenvolvimento de uma fauna peculiar, seja doméstica,

7

e e

silvestre ou mesmo sinantrópica, trazendo consigo benefícios, mas também riscos à

saúde da população aqui vivente. A Organização Mundial de Saúde – OMS estima

que em torno de 40% das doenças conhecidas no mundo são consideradas

zoonoses, ou têm um animal em sua cadeia epidemiológica. O manejo inadequado

de animais de produção, a convivência estreita, e muitas vezes promíscua, com

animais de estimação, o crescimento desordenado das cidades que propiciam a

inserção e a manutenção de espécies vetores, antes silvestres, mantém endêmica

uma série destas enfermidades. Some-se a isso, a produção, o beneficiamento e a

conseqüente comercialização de produtos de origem animal sem as devidas

condições higiênicas e a inspeção sanitária necessária, e tem-se aí um campo

extremamente carente da atuação dos conhecimentos e saberes da Medicina

Veterinária e, portanto, campo fértil para a pesquisa e extensão universitária.

Dessa necessidade, surge o curso para suprir a demanda sócio-regional, tendo

como objetivo principal à formação de profissional de nível superior, com capacidade

para desempenho profissional técnico-científico e de atuação como agente social

comprometido com a promoção do desenvolvimento sustentável e da contínua

melhoria da produção animal e do meio ambiente. A expectativa é que a formação

de Médicos Veterinários na região traga benefícios aos produtores, gerando e/ou

aumentando sua renda com o uso adequado de manejo e tecnologia, reduzindo o

impacto e preservando os ecossistemas naturais. Somando a isso, há preocupação

com uma formação globalizada e crítica para os envolvidos no processo, de forma

que seja permitido o exercício da cidadania como sujeitos de transformação da

realidade, com respostas para os grandes problemas atuais.

O curso está inserido numa região onde a produção animal ainda é incipiente,

pois embora haja um número significante de animais (ovinos e caprinos – 3.414.283,

que corresponde 24% do efetivo da região Nordeste e 16,3% do efetivo Nacional; e

em torno de 26 milhões de bovinos na região Nordeste), a produção não dispõe de

tecnologias para aumento da produtividade (ADAB, 2006; IBGE, 2006; SEBRAE,

2006). Dessa forma, gerar recursos humanos qualificados, tanto nas áreas de

sequeiros como nas irrigadas, para incrementar a produtividade e a sanidade do

rebanho nessa região assim como a qualidade dos seus produtos, é um dos

desafios do Projeto Pedagógico do Curso.

Portanto, o mercado de trabalho para este profissional apresenta-se em

crescimento, destacando-se as áreas de gerenciamento da propriedade ou empresa

8

rural, criações, manejo, nutrição, alimentação, bem-estar, sanidade, reprodução e

melhoramento animais domésticos silvestres, proporcionando

desenvolvimento de sistemas de produção animal sustentável. Aliado a isso, o

profissional Médico Veterinário possui compromisso com a alimentação humana

através da produção de alimentos, auxiliando no controle de qualidade sanitário e

nutricional dos mesmos. No campo da Biotecnologia, o Médico Veterinário poderá

atuar na obtenção de novas linhagens animais, com maior interesse ao ser humano,

envolvendo desde a clonagem à transgenia, visando animais ou produtos de origem

animal de maior qualidade. Na área de saúde pública, o Médico Veterinário atua no

controle e prevenção das zoonoses. Já na área de Clínica e Cirurgia, o profissional

atua diretamente em relação à saúde animal.

1.1 JUSTIFICATIVAS: O CONTEXTO REGIONAL E O CURSO DE MEDICINA

VETERINÁRIA

O município de Petrolina, fundado em 03 de julho de 1895, localiza-se na

margem esquerda do Rio São Francisco, no extremo Sudoeste do Estado de

Pernambuco, na microrregião do “Sertão do São Francisco”, sendo constituído pelos

distritos Sede, Cristália, Curral Queimado e Rajada. Nesses territórios estão

instalados os povoados de Nova Descoberta, Tapera, Izacolândia, Pedrinhas, Uruas,

Jatobá, Carneiro, Caitiu, Cruz de Salinas, Pau-Ferro, Caroá, Bom Jardim, Massapé,

Agrovila do Massangano, Roçado, Ponta da Serra, Serrote Pelado, Atalho, Carretão,

Caatinguinha, Capim, Baixa Alegre, Simpatia, Km 25 e as vilas dos Projetos de

Irrigação N-01, N-02, N-03, N-04, N-05, N-06, N-07, N-08, N-09, N-10, N-11, C-01,

C-02 e C-03 do Projeto senador Nilo Coelho. No Projeto bebedouro, as vilas NS-01

e NS-02. Sua área territorial total é de 4.737 km² e a sua posição geográfica está a

9°235’’ na Latitude Sul e 40°29’56” na Longitude Oeste. Limita-se ao Norte com o

Município de Dormentes; ao Sul com o Rio São Francisco, a Leste com Lagoa

Grande e a Oeste com Afrânio e o Estado da Bahia (Fig. 1), sendo a sua topografia

predominantemente plana, com cotas que variam entre 360 e 380 metros,

superiores à máxima enchente do Rio São Francisco, o que o coloca a salvo de

problemas de inundações. Os solos são de arenosos e conglomerados, com a

9

de e o

t i

espessura média de 2,5 metros, atingindo até 5,0 metros em locais favoráveis.

M A P A

• Á R E A D E P R O J E T O S D E I R R I G A Ç Ã O L A G O A G R A N D E • Á R E A D E S E Q U E I R O • E Q U I P E D E S A Ú D E D A F A M I L A

P E T R & U N

P E R Í M E T R O

C E N T R O A T U A L

V i l a M a n d a c a r u / T a d r e

FIGURA 1 - Mapa de localização do Município de Petrolina-PE

O clima apresenta-se como tropical semi-árido, seco e quente na parte Norte

e semi-árido/quente na parte Sul, sendo escassas e irregulares as precipitações

pluviométricas no verão, com forte evaporação, determinada pela temperatura média

de 26 °C.

A umidade relativa é de 60%, com precipitação média anual de 400 mm. O

município de Petrolina pertence às bacias hidrográficas dos rios Pontal, Garça e

sub-bacia interior riacho Vitória. vegetação dominante

caatinga

hiperxerófila, com formação lenhosa de porte médio a baixo, espécies espinhosas

de folhas pequenas e finas, e muitas cactáceas e bromeliáceas.

De acordo com o Atlas da Biodiversidade de Pernambuco (2002), a região de

Petrolina é considerada como área de extrema importância biológica, dada a

presença espécies vegetais, como, Pseudobombax seriiplicifolium,

D E P E T R O L I N A

10

A R E A R I B E I R I N H A

D O R M E I \ ÍT E S A F R Â N I O

R A J A D A C R U Z D A S S AL IMAS CRI S T AL A

I Z A C O L A N D A P A U F E R R O UR UÁS N O R T E

A

ROTE DO URUB Ú

MA S S A NGA N O c / - \ n / / - K

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U R B A N O BA IR R O S

R E C I F E - P E t

E X P A N S Ã O D O C E N T R O

A F R Â N I O - P E

To pá zi o B e r r Tf r Vi la

E s me r a l da s Vi la E s me r a lda

N O R T E Do m Av e la r E s t e la Ma r e i a

C í c e r o Vi la L a g o a [ S a n t a

A E R O P O R T O

S ã o Go nç a lo 1

Co li na Al t o ^ *

Che i r os o I mbi r a s Pa r k

Jato bá Ca mi n ho d a s á g u a s

do A é a

de tais

Bombacopsis petusa, Anamaria heterophylla e Dizygostinou angustifolium. Além

disso, é considerada como a área que detém a maior riqueza de representantes da

família Bromeliaceae em área de Caatinga do Estado de Pernambuco. Por essas

razões, região considerada prioritária conservação

biodiversidade do Estado.

A fauna encontra-se depauperada, com baixas densidades de indivíduos e

poucas espécies endêmicas. Para sobreviver na caatinga, os animais se adaptam às

condições áridas do ambiente, desenvolvendo condições fisiológicas, como a

capacidade de assimilar água dos alimentos e transpirar pouco; e comportamentais,

adquirindo hábitos crepusculares ou noturnos, escondendo-se durante o dia em

abrigos sombreados.

Atualmente, as condições ambientais do município vêm sofrendo drásticas

alterações, devido ao manejo inadequado dos recursos bióticos e abióticos. Estas

condições estão refletidas nas políticas agrícolas para a região, com os projetos de

agricultura irrigada voltados para a exportação, sem uma preocupação com o

impacto que a biodiversidade local vem sofrendo e que precisa ser avaliado e

modificado, para não comprometer a base ecológica de sustentação deste novo

modelo local de desenvolvimento sustentável aqui proposto.

Uma das grandes preocupações ambientais é o Rio São Francisco, que nos

últimos anos vem sendo agredido de várias formas com o uso inadequado de suas

águas, assoreamento de seu leito em conseqüência do desmatamento da vegetação

ciliar, da retirada de areia e contaminação de seu manancial com resíduos sólidos e

químicos, entre outros.

A origem de Petrolina está intimamente ligada ao Rio São Francisco. Seus

traços culturais e seus costumes foram ao longo do tempo se perdendo com o

elevado crescimento demográfico, advindo principalmente da alta incidência de

movimentos migratórios ocorridos pelos grandes investimentos na região, tais como

a Barragem de Sobradinho, os Projetos de Irrigação e elevado volume de obras

urbanas, objeto da determinação dos administradores municipais nos últimos 20

Segundo dados da PNAD/IBGE (2004), a população total do município está

estimada em 247.322 habitantes, correspondendo a uma densidade demográfica de

46,44 indivíduos por km². Em 1940, a distribuição da população municipal era maior

na zona rural, correspondendo a 64,2%. A partir de 1950, esta distribuição foi se

11

a é como área de da

anos.

revertendo, com a concentração da população na zona urbana, atingindo 76,1%, nos

últimos 20 anos. Constata-se, também, que o crescimento médio do contingente

populacional, em termos anuais, se deu com maior representatividade no período de

1980 a 1991.

Estudos realizados no mesmo ano pelo IBGE apontam Petrolina como o

município que mais cresceu no Estado. Caso esta taxa de crescimento seja mantida,

estima-se que a população do município, em 2010 ficará em torno de 281 mil

habitantes, como pode ser observado na Figura 2. Diante desta previsão de

aumento significativo da população, os problemas de infra-estrutura básica e social,

paralelamente, também aumentarão. Neste caso, medidas preventivas devem ser

previstas, planejadas e implementadas para amenizar a situação futura.

1970 1980 1991 2000 2010

FIGURA 2 - Estimativa do crescimento da população do município de Petrolina nos períodos de 1970 a 2010.

1.2 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS

A economia do Vale do São Francisco, tradicionalmente baseada na

12

62

106

175

219

281

0

50

100

150

200

250

300

Ano

Mil

Hab

.

exploração da pecuária extensiva, combinada com a agricultura de subsistência,

passou, a partir dos anos 60, por um significativo processo de transformação, com a

ampliação dos investimentos no setor agrícola e a implantação de perímetros

irrigados (Projetos Bebedouro e Senador Nilo Coelho). Tal processo induziu a

instalação de empreendimentos fabris, vinculados à base agrícola regional.

Hoje, a principal fonte de renda e emprego em Petrolina é a fruticultura

irrigada, que tem conferido ao Município a condição de expressivo pólo de

exportação de frutas tropicais, respondendo, inclusive, pelo incremento das

exportações nacionais neste setor. A região conta, atualmente, com 120.000 ha

irrigados com culturas perenes, entre as quais têm alcançado maiores índices de

desenvolvimento as da manga, uva, banana, coco, goiaba, acerola e mamão, tanto

pelo aumento de áreas plantadas, quanto pela melhoria de qualidade dos frutos

produzidos. Tal fato vem contribuindo para a ação de instituições de pesquisa e

desenvolvimento como a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco

(CODEVASF), Embrapa Semi-Árido, Empresa Pernambucana Pesquisa

Agropecuária (IPA), cujos objetivos estão voltados para geração e adaptação de

tecnologias apropriadas para as condições locais. O setor agrícola responde por

51,6% das atividades praticadas no Município (IBGE, 2004).

Apoiada nas vantagens proporcionadas pelo clima quente e seco da região,

com incidência mínima de enfermidades e facilidades para o manejo dos rebanhos,

a pecuária do município tem, registrado um razoável nível de desenvolvimento. O

rebanho de caprinos e ovinos está estimado em 468 mil cabeças e o de bovinos na

faixa de 30 mil rezes, com perspectivas de crescimento quantitativo e qualitativo.

Em conseqüência da expansão da agricultura, o setor industrial do município

experimentando sensível progresso, notadamente agroindústria

alimentos, com destaque para o ramo de polpas, sucos e doces respondendo por

8,7% das atividades praticadas no Município. No comércio varejista, destacam-se os

ramos de confecções, armarinho, calçados, material de construção e ferragens,

enquanto no atacadista a maioria é do ramo de alimentos, insumos agrícolas e

materiais de limpeza. No setor de serviços, salientam-se, pelo número de

estabelecimentos, os ramos de bares, restaurantes e hotéis, oficinas mecânicas e

eletrônicas e profissões liberais, como médicos, dentistas e advogados. No

município funcionam 08 agências bancárias, entre estabelecimentos oficiais e do

sistema financeiro privado. responde 39,7% atividades

13

de

vem na de

Este setor por das

econômicas praticadas no município.

Na área de sequeiro, a produção é representada, de modo geral, pelo

conjunto de atividades agropecuárias extrativistas e artesanais, desenvolvidas com o

objetivo de assegurar a subsistência dos pequenos produtores. Por outro lado, as

tecnologias utilizadas tradicionalmente em equilíbrio com as suas características

sócio-econômicas, são bastante frágeis. O rebanho de ovinos e caprinos representa

principal poupança disponível constitui segurança

indispensável à sobrevivência da família, tanto pela sua melhor adaptação às

condições do meio, como pela sua fácil comercialização.

Paralelamente ao desenvolvimento sócio-econômico da região, problemas de

ordem social, ambiental, tecnológico e estrutural vêm surgindo. O acelerado

crescimento do Pólo vem atraindo a população de regiões vizinhas e de outras

localidades oportunidades. migrantes aumentam

significativamente o contingente populacional, gerando disparidades nos serviços

essenciais, já que parte desta população tem sua força de trabalho absorvida ao

campo, sobretudo durante o período de safras, ou em tarefas urbanas não

qualificadas.

A agricultura irrigada, por um lado tem contribuído significativamente com o

desenvolvimento do Pólo, porém o uso intensivo dos solos, o manejo inadequado da

água, o uso indiscriminado de agroquímicos têm causado impactos sobre o meio

ambiente. O sistema de saneamento cobre aproximadamente 85 % da região. A

cidade possui uma malha de redes coletoras superior a 600 km, 16 estações

elevatórias e 11 sistemas de lagoa de estabilização, que não vêm funcionando

adequadamente. Há, no entanto, urgente necessidade de obras de recuperação e

serviços complementares sistemas instalados bacias

esgotamento, visando à despoluição do Rio São Francisco e à preservação do meio

ambiente. A situação mais critica é a região central, que não dispõe de lagoa de

estabilização, e conseqüentemente lança diretamente os resíduos líquidos e sólidos

no rio.

Quanto à distribuição de água na zona urbana, a maioria dos bairros conta

com sistema de abastecimento regular, enquanto em alguns, o sistema é

intermitente.

De acordo com o IBGE (2003), o município de Petrolina possui uma rede

educacional com ensino infantil, fundamental, médio/técnico e superior. No ensino

14

a forma de e fator de

em busca de Esses

nos em todas as de

infantil conta com 161 estabelecimentos, enquanto que no ensino fundamental

possui 228 escolas. Quanto ao ensino médio, possui 40 estabelecimentos, sendo 02

federais, 18 estaduais, 13 municipais e 07 particulares. Com relação ao ensino

superior, conta com a Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, a

Universidade Estadual de Pernambuco – UPE e a Faculdade de Ciências da

Administração de Petrolina - FACAPE, além dos cursos oferecidos pelo Centro

Federal de Ensino Tecnológico – CEFET.

No atual cenário desenvolvimentista desenhado para Petrolina, a qualidade

em conhecimentos da população constitui fator diferenciador estratégico. Contar

com mão de obra qualificada abre caminho para a incorporação de progresso

tecnológico nas organizações, permitindo-lhes inovar e realizar mudanças, na

certeza de que o seu corpo técnico operacional possa adaptar-se.

Na área rural, a educação aparece desconectada da realidade, não

habilitando os filhos dos agricultores para dar continuidade às lidas dos pais, nem os

qualificando para os empregos urbanos, porque as novas tecnologias aplicadas aos

processos de trabalho não chegam até as suas escolas. Este é um desafio a ser

enfrentado pela administração pública. Reformular a escola rural para atender aos

novos paradigmas da ética, da ciência e da tecnologia, constituindo novas posturas

no educando, sem perder de vista o seu enraizamento sócio-cultural e o respeito aos

valores das suas comunidades.

No setor da saúde, o município de Petrolina conta com uma extensa rede de

serviços, tanto na área pública quanto na privada, constituindo o mais importante

pólo médico da região. No entanto, sua organização é precária no que diz respeito à

distribuição geográfica, hierarquização, referência e serviços mais especializados.

Devido ao crescimento acelerado nos bairros, os postos de saúde existentes não

comportam a demanda, sendo necessária a ampliação e melhoria dos existentes e

construção urgente de unidades de saúde da família e de policlínicas.

A cultura local, rica de tradições, construída pelo trabalho de gerações,

constitui um patrimônio inalienável do Povo de Petrolina, podendo representar

importante trunfo para o desenvolvimento econômico do município. Embora haja um

anseio das comunidades das áreas mais carentes, em particular das atividades e do

movimento cultural (artesanato, dança, teatro, música, cinema, literatura, etc.), existe

uma carência de espaços adequados, bem como de equipamentos que propiciem a

realização de manifestações artísticas.

15

Os centros de cultura nos bairros articulam a produção local e criam espaços

de convivência para a população, investindo na formação e na capacitação cultural

em várias áreas e segmentos culturais, buscando a participação, a democratização

e a difusão artístico-cultural.

1.3 OS PROBLEMAS DA ÁREA SOCIAL

Assumir o desafio de consolidar uma política capaz de saldar uma dívida

social historicamente acumulada, diminuindo as desigualdades sociais, resgatando

direitos de cidadania, significa investir em ações estruturadoras integradas que

ataquem o cerne das questões e contemplem as famílias, crianças, juventude e

idosos vulnerabilizados pela situação de pobreza e risco (área de lixão, invasões,

ruas, fundos de quintais).

Enfrentar esta realidade exige implementação de diretrizes, ações e medidas

de impacto, traduzidas em construções, ampliações, recuperação e modernização

de espaços sociais, aquisição de equipamentos ao lado do desenvolvimento de uma

política pública preparada para viabilizar um conjunto de projetos de assistência,

promoção e inclusão social no município. Aliado a estas estratégias, há a

necessidade de sensibilização e conscientização dessa população para participar

ativamente do processo, dando continuidade a estas ações, mesmo após o término

da atuação pública.

Um dos problemas mais preocupantes hoje no município e no país são os

incrementos dos níveis de violência; a redução de indicadores de acesso aos

serviços básicos de educação, saúde, moradia, cultura e lazer, a falta de

oportunidades de trabalho para a geração de emprego e renda, e, portanto, de forma

global, nos baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e de Condições de

Vida (ICV) quando comparados com a média nacional, dados que assustam aos

gestores em seus diferentes níveis de responsabilidade. Somam-se a esses dados a

violência doméstica, o abuso sexual, o uso de drogas, além do fenômeno da

urbanização, da ociosidade caracterizada pela falta de oportunidade de trabalho,

emprego e renda, pela ausência de espaços e projetos sócio-educativos, esportivos,

culturais e de lazer e pela diminuição do tempo dos pais em casa, pela maternidade

16

precoce e também pelo cruel nível de analfabetismo que atinge o grupo de 15 a 24

Como visto, as mazelas sociais emergidas pelo processo de ocupação da

região se ampliaram para todo o contexto municipal como desmatamento, ausência

de saneamento básico, assistência à saúde, alto custo de vida, entre outros, que

assolam a zona urbana e a rural. Existe nessa região uma multiplicidade onde as

relações são marcadas por violências culturais, políticas, sociais e econômicas.

Esse histórico compõe a estreita relação da organização política, geográfica,

sócio-cultural e econômica do município, o que configura ora um cenário desigual

comparado à realidade nacional e ora agrega problemas estruturais, semelhantes a

outros Estados do território nacional, tais como tráfico de drogas, pobreza,

exploração sexual infantil, deficiência no saneamento básico, habitação. Assim,

simultaneamente, o município de Petrolina apresenta problemas característicos da

Região Nordeste e da Região Semi-árida do Nordeste e questões sociais

conjunturais da federação brasileira.

A esse respeito, os conhecimentos que construímos estão inseridos no

contexto temporal, cultural, espacial em que são criados e, assim, considera-se que

as formações da subjetividade não podem ser compreendidas desligadas da

formação social na qual se constituem.

Diante do exposto, considera-se que pensar na formação acadêmica do

profissional, subentende refletir o cenário histórico, os diversos modos de interação

social na vida cotidiana e a formação da subjetividade do indivíduo constituída de

um etos regional e global. Portanto, a construção do Projeto Pedagógico para o

Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF segue uma orientação autóctone que

resulta da análise do conhecimento transmitido por uma cultura popular regional,

pela subjetividade emergida, assim como pela transfiguração temporal do mesmo.

A implantação do curso tem sua importância definida pelas demandas da

região semi-árida do nordeste brasileiro, produzidas pelas questões sociais da

região apresentadas acima. O curso tem como principal objetivo abordar a

diversidade teórica e metodológica inerente à Medicina Veterinária e sua múltipla

interface com as ciências agrárias, da saúde, biológicas, humanas e sociais.

Acredita-se que este tipo de formação oferece à sociedade um profissional

preparado para lidar com os vários aspectos que envolvam os animais, as pessoas e

suas interrelações.

17

anos.

Somam-se à formação desses profissionais, críticos e compromissados

socialmente, a produção de conhecimento através da pesquisa científica e as

atividades extensionistas. A busca pela tríplice missão acadêmica assumida, ensino,

pesquisa e extensão, caracteriza o curso como uma agência que procura concretizar

ideais relacionados à valorização da cidadania e ao alcance de uma melhor

qualidade de vida a todos.

O enfoque diversificado abre o leque de atuação em vários campos de

intervenção, possibilitando o diálogo com outras áreas de conhecimento e

potencializando os benefícios sociais a médio e longo prazo. Tal característica, além

de englobar áreas tradicionais da Medicina Veterinária, amplia o enfoque para novos

espaços onde o Médico Veterinário possa contribuir, tais como: desenvolvimento

sustentável, meio ambiente, responsabilidade social, construção da cidadania e

tantos outros.

18

2 A INSTITUIÇÃO

A Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, foi

criada e instituída pela Lei nº 10.473 de 27 de junho de 2002, como uma Instituição

de natureza fundacional, vinculada ao Ministério da Educação e com sede na

Cidade de Petrolina, Estado de Pernambuco, com a finalidade de ministrar ensino

superior, desenvolver pesquisas e promover a extensão universitária, para atuar

regionalmente no Trópico Semi-árido do Brasil.

Para tanto está estabelecida fisicamente em quatro pólos: o pólo Petrolina, no

Estado de Pernambuco, os pólos de Juazeiro e Senhor do Bonfim, no Estado da

Bahia e o pólo de São Raimundo Nonato, no Piauí, conforme previsto na Lei

Complementar nº 113, de 19 de setembro de 2001. Os três pólos integram a região

do semi-árido brasileiro, importantes unidades geoeconômicas e naturais para efeito

de planejamento de políticas públicas, possuidora de uma riqueza multicultural e

apresentando demandas bastante diferenciadas do restante do Brasil.

A consolidação da proposta de ação programática da UNIVASF para toda a

região do semi-árido do Brasil onde se encontra inserida se efetivará pela busca

incansável da sua legitimação praticando a sua finalidade, função e objetivos,

assumidos com ampla responsabilidade social. Para tanto, serão exercitados os

seguintes eixos programáticos, que já integram o seu estatuto:

i) estímulo contínuo da criação cultural, do desenvolvimento do espírito

científico e do pensamento reflexivo;

formação profissional superior diferentes

conhecimento, com capacidade de inserção em setores profissionais, aptos para

influenciar positivamente no desenvolvimento da sociedade brasileira e de colaborar

na sua formação contínua;

iii) incentivo do trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando ao

desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da criação e da difusão cultural,

buscando a construção do entendimento do homem e do meio em que vive;

iv) promoção e divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais e

comunicação do saber pelo ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação;

provocação desejo permanente aperfeiçoamento cultural

19

ii) de nível nas áreas de

v) do de e

profissional, de tal forma, a possibilitar a sua correspondente concretização,

integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração;

vi) estimulação da busca do conhecimento do mundo presente, em particular,

dos problemas nacionais e regionais;

vii) prestação de serviços especializados à comunidade e estabelecimento,

com esta, de uma relação de reciprocidade e;

viii) o exercício e a promoção da extensão de suas ações, com canal aberto

para a participação da população, de forma a possibilitar a difusão das conquistas e

benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica,

geradas na instituição.

As suas atividades de ensino foram oficialmente iniciadas em 18 de outubro

de 2004, em 11 cursos: Zootecnia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia

Engenharia Elétrica, Engenharia Produção, Engenharia Mecânica,

Enfermagem, Medicina, Psicologia, Administração, Arqueologia e Preservação

Patrimonial. Em 2006, mais dois cursos foram implantados na Instituição: Medicina

Veterinária e Engenharia da Computação. E no ano de 2009, iniciaram-se mais oito

cursos: Artes Visuais, Ciências Biológicas, Ciências Farmacêuticas, Ciências

Sociais, Ciências da Atividade Física, Engenharia Agronômica e dois cursos de

Ciências da Natureza.

UNIVASF missão: estimular criação cultural,

desenvolvimento espírito científico e pensamento reflexivo; formar

diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores

profissionais, para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e para

colaborar na sua formação contínua; 3) incentivar o trabalho de pesquisa e

investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia e a

criação e difusão da cultura; desse modo, desenvolver o entendimento entre o

homem e o meio em que vive; 4) promover a divulgação de conhecimentos culturais,

científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber

pelo ensino, publicações ou outras formas de comunicação; 5) suscitar o desejo

permanente aperfeiçoamento cultural profissional, possibilitando

correspondente concretização, integrando conhecimentos sendo

adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada

geração; 6) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

20

Civil, de

A tem como 1) a o

do o 2)

de e a

os que vão

particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; 7) promover a extensão, aberta

à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios

resultantes da criação cultural e das pesquisas científica e tecnológica geradas na

instituição.

Atualmente atende a 3393 alunos, nos seus 21 cursos, com um efetivo de 339

docentes. Desses, 107 com formação de doutor, 145 com formação de mestre e 77

especialistas e 10 graduados. Quanto ao regime de trabalho, 283 são contratados

com dedicação exclusiva, 10 em regime de 40 horas e 20 em regime de 20 horas.

Possui sete Núcleos Temáticos em funcionamento: Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável; Relações Estabelecidas Construção

Administração; Educação e Políticas Públicas; Saúde da Família; Uso Racional da

Água; Produção Animal no Submédio São Francisco.

Diferentes projetos de pesquisas são desenvolvidos a partir da atuação dos

núcleos de pesquisas da instituição. A UNIVASF conta hoje com um total de 19

Grupos de Pesquisa registrados no CNPq, ligados a assuntos de relevância para o

desenvolvimento da região, sendo 05 deles na área de Ciências Agrárias.

Além do incentivo à pesquisa, a UNIVASF busca a expansão de novos

cursos, a melhoria na qualidade de ensino e a ampliação de parcerias externas com

a comunidade, através de projetos de ações que visem alguma contribuição social.

Dentre os principais objetivos da instituição, destacam-se: 1) “Fortalecer a

graduação e democratizar o acesso ao ensino superior, estimular a participação

discente nos processos decisórios e intensificar as ações socialmente relevantes

para a comunidade interna; 2) Promover o esforço contínuo em busca da excelência

na capacitação dos servidores em geral e na consolidação do incentivo às atividades

de pesquisa e extensão universitária; 3) Promover uma gestão participativa

transparente centrada na ética e no comportamento socialmente responsável; 4)

Estabelecer uma política de melhoria das condições físicas, operacionais e

ambientais” (Estatuto da UNIVASF).

21

na Civil;

Portanto, a UNIVASF nasce formatada para ser uma instituição plenamente

comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico e cultural sem deixar

de preocupar-se com as peculiaridades regionais e em contribuir como o

desenvolvimento do seu corpo social. Percebe-se enfim, sob o ponto de vista

jurídico, organizacional e programático, uma instituição preocupada em ser

22

inovadora e comprometida com a implantação de uma nova rotina acadêmica e

didático-científica, que pretende ser vanguarda e desafiadora na mudança da cultura

administrativa e acadêmica reinante, enquanto processo histórico sedimentado e

dominante no ensino superior federal do Brasil.

3 DADOS DO CURSO

O Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Vale do São

Francisco (UNIVASF) teve sua fundação autorizada pelo Conselho Universitário –

CONUNI, no dia 08 de agosto de 2005, através da Resolução nº 26/2005. Desde o

princípio, o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária vem sofrendo

constantes alterações, visando atender a Resolução CNE/CES nº 01, de 18 de

fevereiro de 2003, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

graduação em Medicina Veterinária, a qualificação profissional e a adequação à

realidade do semi-árido e do País.

A expectativa é que a formação de Médicos Veterinários na região traga

benefícios, considerando que a Medicina Veterinária permeia tanto as áreas das

Ciências Agrárias quanto das Ciências da Saúde, a instalação do curso no Vale do

São Francisco se fará sentir no campo da promoção, prevenção e proteção da

saúde coletiva, assistência aos pequenos, médios e grandes produtores, através de

novas e atualizadas técnicas de manejo, sanidade, beneficiamento de produtos e

subprodutos, e inspeção de produtos de origem animal.

Atualmente, existem 22 cursos de Medicina Veterinária no Nordeste, sendo 04

estaduais, 11 federais e 07 privados, com forte concentração nas capitais e áreas

litorâneas. A área de abrangência do semi-árido é de 912 mil km , ocupada por 22

milhões de pessoas, sendo a relação de profissionais por área ou habitantes, ainda

baixa. Dessa forma, o mercado de trabalho para o egresso de Medicina Veterinária é

um mercado em franca expansão, principalmente na região do semi-árido brasileiro.

São ofertadas 100 vagas anualmente, e o processo seletivo foi recentemente

substituído pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Ressalta-se ainda, que o

curso de Medicina Veterinária mais próximo localiza-se a mais de 300 km de

Petrolina, na cidade de Cruz das Almas, no vizinho Estado da Bahia.

A oferta do Curso de Medicina Veterinária na região do Vale do São Francisco

ocorreu em virtude do forte comprometimento com o desenvolvimento regional da

sociedade urbana e rural, após a realização da pesquisa quantitativa de opinião da

população escolaridade equivalente ensino superior,

entrevistando-se 900 pessoas em 54 municípios de maior expressão populacional

selecionados num raio de 250 km da sede da Universidade. Complementando a

23

2

com ao médio ou

pesquisa foram consultadas 108 lideranças de diversos segmentos da região,

incluindo políticos, empresários, sindicalistas, etc.

Entre as suas expectativas destacou-se que a UNIVASF deveria ‘estar atenta

ao desenvolvimento’ (23,5%), deve formar os acadêmicos para o mercado de

trabalho (22,0%), e contar com ‘professores e funcionários qualificados’ (17,6%),

deve servir para ‘aprimorar o conhecimento’ (10,0%), e contribuir com a ‘pesquisa’

(9,0%)” (BRASIL et al. 2003, p. 116).

Na Figura 3, o resultado da pesquisa qualitativa é sintetizado, apresentando os

cursos mencionados e o percentual de menções, observa-se que as “Engenharias”

aparecem de forma agregada.

Menções (%)

FIGURA 3 - Resultado das entrevistas de opinião de 900 pessoas em 54 municípios de um raio de 250 km de Petrolina-PE

No contexto da pesquisa de opinião, o Curso de Medicina Veterinária ocupou a

24

8,3 8,3 8,3

10,2 13 13 13

14,8 14,8 14,8

16,7 18,5

20,4 23,1

25,9 27,8

29,6 38

46,3 48,1

57,3 62

75,9 76,9

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Cursos

nona posição, indicando o potencial do Médico Veterinário para a região. Esta

necessidade indicou pela implantação do Curso de Medicina Veterinária e

responsabiliza a UNIVASF no sentido de discutir, levantar os problemas regionais e

propor soluções, considerando a incorporação de novas tecnologias em respeito ao

meio ambiente, bem–estar animal e promoção do desenvolvimento social.

3.1 FORMAS DE INGRESSO E FUNCIONAMENTO DO CURSO

O ingresso do aluno ao curso dar-se-á por meio do processo seletivo (ENEM),

pelas formas de transferência admitidas em resolução própria da UNIVASF e

entrada como portador de diploma, quando houver disponibilidade de vagas para

este fim.

Quanto ao funcionamento, o curso será no período diurno, compreendendo

manhã e tarde. Para efetivação da estrutura curricular foi previsto um total de 4.695

horas a serem realizadas em dez semestres. A carga horária está distribuída entre

55 disciplinas obrigatórias (3.895 horas), mais 120 horas de núcleo temático e 120

horas de disciplinas eletivas. A grade ainda contempla o mínimo de 470 horas

referentes ao Estágio Obrigatório apresentado na forma de relatório de atividades e

15 horas para o trabalho de conclusão de curso (TCC), conforme regulamento do

Estágio Obrigatório do curso de Medicina Veterinária, e no mínimo 45 horas de

disciplinas optativas (Quadro 1). Para completar sua formação, o aluno também

deverá realizar no mínimo 120 horas de atividades complementares (ANEXO 2)

antes da realização do Estágio Obrigatório.

A oferta de disciplinas será realizada pelo sistema automático do Sistema

Integrado de Gestão Acadêmica – SIGA, atendendo às demandas da matriz

curricular do curso.

25

Conteúdo Curricular Carga Horária (h)

Disciplinas Obrigatórias

Disciplinas Eletivas

Núcleo Temático

Disciplinas Optativas

Atividades complementares (ANEXO 2)

Estágio Obrigatório

Trabalho de Conclusão de Curso

QUADRO 1 – Estrutura curricular do Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF

26

3895

120

120

45

120

470

15

4 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO

Medicina Veterinária UNIVASF alicerçado

indissolubilidade do tripé ensino, pesquisa e extensão e tem como proposta central a

qualidade de ensino, a gestão democrática e a responsabilidade social com vistas a

formar um cidadão crítico e participativo.

Buscar-se-á garantir qualidade no ensino e o diálogo democrático, verificados

por meio da avaliação anual do corpo docente, da Instituição e do Projeto

Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – os discentes, os docentes e a

coordenação do curso deverão participar da auto-avaliação do curso e da

elaboração das propostas pedagógicas.

A possibilidade de escolha dos estágios, as atividades interdisciplinares e

complementares interpostas na matriz curricular, propiciam ao aluno um processo de

apreensão do conhecimento e da realidade, no qual é fomentada a inter-relação

entre o saber teórico e o prático, historicamente construídos e condicionados em

uma realidade temporal.

Para que esse processo flua com qualidade, se faz necessária uma sólida

formação teórica, uma valorização do profissional e um intenso envolvimento dos

alunos e dos docentes com as questões relativas ao ensino e a aprendizagem.

O conjunto das disciplinas dispostas na matriz curricular foi ordenado pelo

corpo do colegiado de Medicina Veterinária de acordo com um nível crescente de

complexidade e com as ênfases curriculares, permitindo ao aluno um processo de

formação profissional gradativo, centrado na ética, na produção de um saber

científico, prático e consciente da sua responsabilidade social.

A filosofia do curso no que tange à qualidade de ensino, à gestão democrática

e ao compromisso social, pautou-se em três postulados interligados, que são

estruturais para o curso, a saber, o corpo docente e discente, a Resolução

CNE/CES nº 01/2003 e o saber científico e a práxis pedagógica.

Em todo o processo de criação do curso e elaboração do Projeto foram

considerados aspectos referentes:

a. ao perfil do profissional, considerando o etos regional e global no qual a

instituição está inserida;

b. a especificidade do corpo docente, titulação e as áreas de pesquisa afins;

27

O Curso de da está na

c. as demandas sociais da região, os possíveis campos de atuação e

intervenção na esfera municipal e estadual;

exigências contemporâneas trabalho, tecnologias

flexibilização do trabalho no mundo globalizado;

e. a característica da UNIVASF com seus princípios e finalidades.

Portanto, inicialmente, foi-se compondo um roteiro de investigação norteador

das discussões do corpo docente que, por sua vez, delineava os pressupostos

teóricos e metodológicos da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de

Medicina Veterinária. A conjugação das reflexões emergidas nesse processo

explicitou uma acepção, na qual o corpo docente assumiu-se como um agente

multiplicador co-responsável formação. forma,

responsabilidade com a educação transpassa pelo modelo de mundo do educador e

do educando. Aquele não é neutro nem passivo nesta sistemática que precisa ser

assimilada, transformada, adequada e criticada pelo educando. Por conseguinte, a

responsabilidade do aluno está presente nessa construção do saber prático e

científico.

Vale ressaltar que, apesar do caráter idealista dessa proposta, essa reflexão

alerta para a urgência da co-participação do discente na condução da sua formação

educacional e profissional. E, para atingir esse ideal, formularam-se mecanismos

que pudessem expressar a opinião dos alunos como sujeitos co-responsáveis pelo

processo de formação, tais como:

Avaliação processual (diagnóstica);

A escolha das disciplinas eletivas pelo próprio formando, condicionadas às

ênfases curriculares;

Atividades interdisciplinares;

Atividades complementares;

Ênfases curriculares;

Essas são possibilidades de participação do discente e alguns instrumentos

que permitem exigir-lhe a responsabilidade e o compromisso com a prática

profissional.

O processo de construção da matriz curricular usando como referência a

formação de habilidades e competências agregam à responsabilidade do professor e

também dos graduandos, visto que poderão optar pelas ênfases curriculares as

quais tiverem maior interesse. Como todo processo é pilado no pressuposto da ética

28

d. as do as novas e

de idéias e por Desta a

1

2

3

4

5

e do compromisso social, esse aluno constantemente estará aprendendo pela teoria

e pela prática.

Esse postulado será constantemente (re)avaliado, pois o objetivo do curso

não se traduz em uma sobreposição da técnica sobre o saber teórico e nem no

determinismo do mercado sobre o processo de educação. A dialética teoria/prática e

as transformações produtivas do trabalho são elementos impulsionadores para a

reflexão dos paradigmas contemporâneos norteadores da mobilidade social e da

educação, pelo processo de formação.

O enfoque na produção científica em consonância com as demais áreas do

saber, interligando os modelos teóricos de apreensão dos seres humanos, revelam

também a preocupação do corpo docente com a interdisciplinaridade, tão discutida

atualmente no círculo acadêmico. Definiram-se, estrategicamente, instrumentos

pelos quais os discentes poderão produzir conhecimento, porém, esse saber

científico não está desconectado da realidade cotidiana. Ao contrário, o educando

será instrumentalizado para poder realizar a práxis – utilizar-se da teoria para refletir

a realidade e também o seu inverso, construir modelos teóricos e metodológicos de

intervenção inovadores e de acordo com a região.

A ação – a práxis – é aquele domínio da vida ativa onde o instrumento usado

pelo homem é o discurso, a sua própria palavra. É o âmbito da vida política. Onde se

discutem os interesses, as paixões, as questões muito concretas que se referem ao

convívio harmonioso entre concidadãos. A ética se forma na práxis (ALBORNOZ,

1986).

Diante disto, salienta-se que a filosofia desse curso é mais que formar um

profissional da Medicina Veterinária, é contribuir para a humanização – respeito com

o outro e responsabilidade social - pautado na ética e no compromisso. Assim,

almeja-se um profissional criativo, com consistência teórica e experiência, que terá a

possibilidade construir modelos atuação, levando Medicina

Veterinária para as diversas organizações e espaços populares, que consiga romper

com paradigmas, e contribua teórica e praticamente com a formação de uma

Medicina Veterinária brasileira.

29

de novos de a

5. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO

5.1 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO

A concepção pedagógica adotada está alicerçada no contínuo aprender,

balizado em quatro aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do

conhecimento, a saber:

- Aprender a conhecer significa, antes de tudo, o aprendizado dos métodos que

nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter, assim, acesso aos

saberes de nossa época. A iniciação precoce na ciência é salutar, pois ela dá

acesso, desde o início da vida humana à não-aceitação de qualquer resposta sem

fundamentação racional e/ou de qualquer certeza que esteja em contradição com os

fatos.

- Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. "Fazer" também significa

criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades criativas, para que venha a

exercer uma profissão em conformidade com suas predisposições interiores.

- Aprender a viver juntos significa, em primeiro lugar, respeitar as normas que

regulamentam as relações entre os seres que compõem uma coletividade. Porém,

essas normas devem ser verdadeiramente compreendidas, admitidas interiormente

por cada ser, e não sofridas como imposições exteriores. "Viver junto" não quer dizer

simplesmente tolerar o outro com suas diferenças, embora seja preciso se

convencer da justeza absoluta das próprias posições.

- Aprender a ser implica em aprender que a palavra "existir" significa descobrir

os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a desarmonia entre a vida

individual e social.

5.2 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

A flexibilização curricular, aliada ao respeito à diversidade de sujeitos e

práticas, é decorrente do exercício concreto da autonomia universitária e da

30

cidadania no seu interior, da flexibilização do seu espaço/tempo físico e pedagógico,

da organização/gestão administrativa e pedagógica/docente, da produção do

conhecimento, da melhoria da sua infra-estrutura e das condições de trabalho dos

professores e da valorização da categoria docente.

A flexibilização insere-se enquanto promotora de qualidade social para a

prática pedagógica, em oposição à qualidade de resultados, e deve, de fato,

contribuir para fortalecer o bem comum e o espaço público no interior e exterior da

universidade, fortalecendo e legitimando-a socialmente.

Dessa forma, o Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF pretende

construir propostas curriculares que evitem frear as possibilidades de ação, mas que

sejam entendidas como ações integradoras no conjunto do espaço/tempo de

formação acadêmica de um sujeito que adentra as portas da educação superior.

5.2.1 Flexibilização e Gestão do Projeto Pedagógico

A composição do currículo é resultado da discussão coletiva do Projeto

Pedagógico e visa contemplar um núcleo que caracterize a identidade do curso e em

torno do qual foi construída uma estrutura de forma a viabilizar a formação mais

generalista e que aproveite as possibilidades e espaços de aprendizado possíveis. O

conteúdo das disciplinas e as atividades complementares elencadas buscam

contribuir para viabilizar a flexibilização curricular, mas não são consideradas as

únicas formas realizá-las. Nesse sentido, disciplinas atividades

complementares expressam a articulação da concepção pedagógica que orientam a

flexibilização curricular, não se limitando ao simples aumento de carga horária.

Atualmente, um dos grandes desafios enfrentados pelas IES, para realizar a

flexibilização dos currículos, reside na promoção de ações continuadas de

conscientização e motivação da comunidade acadêmica. Dessa forma, o Projeto

Pedagógico do Curso visa desenvolver ações pedagógicas que permitam interface

real entre ensino, pesquisa e extensão, a fim de que se possam produzir novos

conhecimentos, processos investigativos demandados

necessidades sociais. Entre as ações para melhorar a articulação e flexibilização

curricular procedimentos que permitam à mobilidade acadêmica para aproximar os

31

de as e

a partir de pelas

sujeitos experiências provenientes diferentes trajetórias

interinstitucionais. Outra atividade adotada é a tutoria acadêmica, que se apresenta

como importante estratégia para viabilizar a flexibilização.

5.2.2 Flexibilização e os Processos de Gestão Administrativa das IES

O Colegiado é a instância responsável pelo curso, sendo esse um fórum de

discussão e implementação da flexibilização. As metas e ações do Curso de

Medicina Veterinária são acompanhadas pela administração superior da Instituição,

de forma que as propostas apresentadas sejam exeqüíveis, pois as condições

necessárias para a implementação da flexibilização compreendem desde a estrutura

do sistema de controle acadêmico até a necessidade de investimento em recursos

humanos.

5.2.3 Flexibilização e Avaliação

A avaliação institucional é instrumento imprescindível para que haja um

planejamento de ações concretas em busca da melhoria do processo de ensino e

aprendizagem. Nesse sentido, o perfil acadêmico pretendido está associado ao

resultado da avaliação institucional e do desempenho do egresso. Visto que, a

verificação da qualidade do ensino supõe uma avaliação com critérios e parâmetros

previamente estabelecidos que façam referência às mudanças pretendidas com a

flexibilização contribuam construção permanente Projeto

Pedagógico do curso.

5.3 INTERDISCIPLINARIDADE

Nas disciplinas do curso, serão desenvolvidos projetos e atividades com o

32

e de intra e

e que com a do

objetivo de proporcionar ao discente o desenvolvimento de aptidões para o trabalho

profissional em Medicina Veterinária. Para ampliar e complementar esse trabalho,

objetivo possibilitar desenvolvimento outras habilidades

competências necessárias para o trabalho profissional em Medicina Veterinária,

serão desenvolvidas atividades interdisciplinares.

As atividades interdisciplinares dizem respeito àquelas que transpõem aos

conhecimentos específicos disciplina individualmente. entanto,

promovem a comunicação entre outros campos do conhecimento, favorecem o

diálogo permanente, questionamento, negação,

complementação, ampliação, apreensão compreensão

conhecimentos.

As referidas atividades serão obrigatórias e implementadas através do Núcleo

Temático no 4º semestre letivo.

Para dinamizar o planejamento dessas atividades, cada professor trará

propostas programas de disciplinas sugestões atividades

interdisciplinares. Nesse contexto, essas atividades permitem o desenvolvimento do

conhecimento científico de forma diversificada e ainda oportunizam desenvolver no

acadêmico, competências e habilidades tanto no campo do trabalho coletivo, pois

estimulam o saber ouvir, refletir, quanto na coordenação de idéias de cunho

individual para o processo do grupo - favorecem a flexibilidade para adaptar-se a

novas idéias e pensamentos.

Assim, tais atividades possibilitam ao acadêmico ser capaz de continuar a

aprender, preparar-se para o mundo do trabalho, o exercício da cidadania, a

autonomia intelectual, o pensamento crítico e adaptar-se a novas condições de

ocupação como também relacionar teoria e prática.

A avaliação dessas atividades deve ser processual - averiguar todo o

processo de desenvolvimento e resultado. Entretanto, a cada semestre, os aspectos

a serem considerados para avaliação ficam a critério do grupo de professores

envolvidos.

professores integrantes Núcleo Temático coordenará

atividades. Vale ressaltar, que o professor que estiver responsável por qualquer

turma de estágio será distinto do responsável pelas atividades interdisciplinares e

que todos os professores do semestre serão responsáveis pela orientação dos

acadêmicos.

33

com o de o de e

de cada No

que pode ser de de de

de de e de novos

dos suas e para

Um dos do as

5.4 METODOLOGIA DE ENSINO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Buscando concretização objetivos propostos formação

generalista do Médico Veterinário envolvido com sua realidade, propomos uma linha

metodológica fundamentada na abordagem pedagógica da vertente sócio-ambiental

sustentável, pretendendo favorecer uma educação integral e integradora, que atinja

as necessidades cognitivas e de desenvolvimento de aptidões para uma atividade

responsável e ética do indivíduo como agente social transformador, que visa à

construção de um futuro mais equilibrado em relação ao uso dos recursos naturais,

e mais justo quanto às relações entre os homens.

Assim, a linha metodológica adotada no Curso de Medicina Veterinária da

UNIVASF prioriza o estudo das inter-relações, o caráter multi e interdisciplinar das

ações, preconiza o enfoque por situações-problema, núcleos de estudo e pesquisa,

utilizando, ainda, o trabalho em equipe como instrumento essencial para a

consecução objetivos, utilizando-se orientações metodológicas

modalidade de pesquisa participativa, a qual propõe a prática pedagógica de

organização comunidade processo construção conhecimentos

necessários à transformação da realidade social, e a solução concreta de seus

problemas.

Além disso, são contempladas atividades complementares do Curso de

Medicina Veterinária (ANEXO 2), as quais são componentes curriculares que

possibilitem o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e

atitudes do estudante, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico.

Tomando-se por princípio que o conhecimento pode ser gerado por processos

indutivos e dedutivos, verifica-se que atividades desenvolvidas fora dos conteúdos

elencados nas disciplinas oferecidas no curso podem contribuir em muito para a

formação do profissional.

Dentre as atividades complementares, podem ser incluídos:

Participação em projetos de pesquisa;

Monitorias em disciplinas;

Iniciação científica;

Apresentações de trabalhos e publicações em eventos;

Publicação de trabalhos em periódicos com corpo editorial;

34

a dos para a

dos de da

da no de de

1

2

3

4

5

Participação em projetos de extensão;

Participação em órgãos colegiados;

Participação na diretoria de diretório acadêmico e/ou empresa júnior;

Disciplinas optativas;

10 Seminários;

11 Simpósios;

12 Encontros;

13 Congressos;

14 Conferências;

15 Oficinas;

16 Estágios não-obrigatórios;

17 Cursos de extensão ou similares;

18 Disciplinas e demais eventos oferecidos por outras instituições de ensino.

35

6

7

8

9

6 MISSÃO DO CURSO

6.1 OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Medicina Veterinária surgiu da necessidade em atender a

demanda sócio-regional, objetivo principal formação

profissional generalista, com sólida formação científica e tecnológica, inserido na

sociedade como um agente transformador da realidade, dotado de visão crítica e

capacidade empreendedora, consciente de sua responsabilidade como profissional

e cidadão, e que contribua com o desenvolvimento social e econômico da Região,

do Estado e do País.

A expectativa é que a formação de novos Médicos Veterinários traga

benefícios à região, que demanda de mão de obra especializada nas áreas de

Saúde Pública, Produção Animal e Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem

Animal, inovando com o uso de tecnologias geradas na Universidade, aumentando a

qualidade de vida da população e os índices de desenvolvimento da região.

Nesse contexto, as habilidades e competências se configuram na gestão e na

apropriação do conhecimento pelo formando durante todo o Curso de Medicina

Veterinária. Essas estão, a priori, também articuladas com as ênfases curriculares

do curso definidas na Resolução CNE/CES n 01/2003 e são passíveis de aquisição

disciplinas curso, estágios, atividades complementares

interdisciplinares.

36

tendo como a de um

o

nas do nos nas e

7 PERFIL DO EGRESSO

O Médico Veterinário formado pela UNIVASF deve ser um profissional com

formação generalista e reconhecida capacidade de raciocínio lógico, crítico, de

observação, de interpretação e análise de dados e informações. Deve ainda ser

conhecedor dos aspectos essenciais da Medicina Veterinária, para identificação e

resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,

ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas

da sociedade.

Desta forma, o Médico Veterinário egresso deverá ter consciência de seu

papel como profissional de saúde e de ciências agrárias. Deve apresentar

habilidades para desenvolver ações no âmbito de seus campos específicos de

atuação em saúde animal, clínica e cirurgia veterinária; saneamento e Medicina

Veterinária preventiva; saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem

animal; zootecnia, produção e reprodução animal; ecologia e proteção ao meio

ambiente. Devido à necessidade de inserção do Médico Veterinário no contexto

globalizado, o profissional egresso deverá ter consciência da necessidade do

domínio de outros idiomas e das novas tecnologias de informação e comunicação.

É, portanto, responsabilidade da Universidade propiciar boas condições de

infra-estrutura bem como profissionais capacitados, para que os futuros Médicos

Veterinários aqui formados possam atuar de forma competente e ética nas diversas

áreas da profissão e assim atender aos anseios da sociedade.

Utilizaram-se como subsídios para a definição do perfil do profissional a ser

formado, pressupostos como: a formação crítica dos fenômenos sociais; a ética; a

formação científica; o aperfeiçoamento contínuo da Medicina Veterinária; o contexto

sócio-econômico, cultural, educacional e de saúde da região de abrangência do

curso, do Brasil e do mundo; a capacidade de comunicação e integração com os

vários setores que compõem os complexos agroindustriais; o raciocínio lógico,

interpretativo e analítico para identificar e solucionar problemas; a capacidade para

atuar em diferentes contextos, promovendo o desenvolvimento, bem estar e

qualidade de vida animal, dos cidadãos e das comunidades, além da compreensão

da necessidade do contínuo aprimoramento de suas competências e habilidades

como profissional Médico Veterinário.

37

7.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO EGRESSO

O Curso de Medicina Veterinária deve assegurar a formação de profissionais

nas áreas específicas de sua atuação: sanidade e produção animal, saúde pública,

biotecnologia e preservação ambiental, com competências e habilidades específicas

respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II. interpretar clínicos, exames laboratoriais alterações morfo-

funcionais;

III. identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a

patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que

acometem os animais;

IV. instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento medidas profiláticas,

individuais e populacionais;

V. elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à

profissão;

VI. desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de criação,

manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção

reprodução animal;

VII. planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde

pública e de tecnologia de produtos de origem animal;

VIII. executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal;

IX. planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de

biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;

X. planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;

XI. realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos

de conhecimento da Medicina Veterinária;

XII. planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários

e do agronegócio;

XIII. relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes

multidisciplinares em prol da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar

XIV. exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a

38

para:

I.

sinais e

e

e

social

como uma forma de participação e contribuição social;

XV. conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos

acadêmicos e científicos;

XVI. assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica

apresentadas no contexto mundial;

XVII. avaliar e responder, com senso crítico, as informações que estão sendo

oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.

Neste Projeto, compreenderam-se competências como operações, esquemas

mentais de caráter cognitivo, sócio-afetivo ou psicomotor que o sujeito utiliza para

estabelecer relações entre objetos, saberes teóricos e fatos da vida, experiências

que geram novos conhecimentos pertinaz e eficazmente. São estruturas lógicas,

construídas na interação com o mundo social, que permitem ao indivíduo interagir

cada vez mais, de forma mais complexa e completa. Competências são então

instrumentos que permitem olhar o mundo, dele fazer juízos, comparações, elaborar

propostas e fazer ensaios das ações deste mesmo indivíduo. E, estão referendadas

internamente, tornam aptos a algo, ou seja, uma prontidão para aprender, uma

prontidão para fazer.

Enquanto competências dizem respeito aos aspectos intelectivos e mentais,

as habilidades correspondem ao fazer, ao levar a cabo, tornar “concreto” o que

antes estava no mundo das idéias, no abstrato. As habilidades permitem, ainda, a

re-elaboração e produção de novas competências. Levando a compreensão,

portanto, de que habilidades e competências estão intimamente articuladas.

A elaboração do currículo, desta forma, visa à construção flexível de

conhecimentos. Estes devem permitir o estabelecimento e desenvolvimento tanto de

competências quanto de habilidades. Os conteúdos, então, não são apreciados

isoladamente, mas em conjunto. A postura aqui adotada é contrária a uma posição

conteudista de repasse de informações. Os componentes curriculares encadeados

buscam sentido próprio na concepção do saber. “Tal articulação é sempre tributária

de uma sistematização filosófica mais abrangente, cujos princípios norteadores é

necessário reconhecer”.

39

8 PROPOSTA CURRICULAR

O currículo do Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF, em consonância

com a orientação estabelecida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os

Cursos de Bacharelado em Medicina Veterinária (Resolução CNE/CSE n 01/2003),

oferece a habilitação de Médico Veterinário através de uma formação generalista,

com vistas a atender às necessidades inerentes à região e às tendências

contemporâneas vigentes no meio acadêmico.

Os conteúdos devem contemplar:

Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e

práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados,

da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como

processos bioquímicos, biofísicos, microbiológicos, imunológicos, genética

molecular e bioinformática em todo desenvolvimento do processo saúde-

doença, inerentes à Medicina Veterinária.

II. Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às

diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a

compreensão determinantes sociais, culturais, comportamentais,

psicológicos, ecológicos, conteúdos envolvendo

comunicação, a informática, a economia e gestão administrativa em nível

individual e coletivo.

III. Ciências da Medicina Veterinária – incluem-se os conteúdos teóricos e

práticos relacionados com saúde-doença, produção animal e ambiente, com

ênfase nas áreas de Saúde Animal, Clínica e Cirurgia Veterinária, Medicina

Veterinária Preventiva, Saúde Pública, Zootecnia, Produção Animal

Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal, contemplando os

conteúdos teóricos e práticos a seguir:

a) Zootecnia e Produção Animal - envolvendo sistemas de criação,

manejo, nutrição, biotécnicas da reprodução, exploração econômica e

ecologicamente sustentável, incluindo agronegócios.

b) Inspeção e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal – incluindo

classificação, processamento, padronização, conservação e inspeção

higiênica e sanitária dos produtos de origem animal e dos seus

derivados.

40

o

I.

dos

éticos e legais e a

e

c) Clínica Veterinária - incorporando conhecimentos de clínica, cirurgia e

fisiopatologia da reprodução com ênfase nos aspectos semiológicos e

laboratoriais, visando a determinação da etiopatogenia, do diagnóstico

e dos tratamentos médico ou cirúrgico das enfermidades de diferentes

naturezas.

d) Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública - reunindo conteúdos

essenciais às atividades destinadas ao planejamento em saúde, a

epidemiologia, controle erradicação enfermidades

infectocontagiosas, parasitárias e zoonoses, saneamento ambiental,

produção e controle de produtos biológicos.

A organização das disciplinas, então, é oferecida em ordem crescente de

complexidade, possibilitando a elaboração gradual de competências que estejam de

acordo com as peculiaridades de um profissional com formação generalista. Nesse

sentido, os quatro primeiros semestres do Curso privilegiam as disciplinas

entendidas como básicas para formação em Medicina Veterinária.

disciplinas profissionalizantes compostas atividades

permitirão o atendimento das peculiaridades locais e regionais, sempre que possível,

caracterizando o projeto institucional da UNIVASF com uma identidade própria.

Os núcleos temáticos destacam-se pela proposta diferenciada, com a

participação obrigatória de professores, estudantes e técnico-administrativos de

nível superior em atividades que congregarão estudos, projetos, atividades de

extensão dentre outros, gerados com base em diagnóstico participativo da realidade

local e regional. Tal núcleo terá como função o desenvolvimento de condutas e

atitudes com responsabilidade técnica e social. O Curso de Medicina Veterinária da

UNIVASF necessariamente adotará atividades desenvolvidas nos núcleos temáticos

multidisciplinares como disciplinas, totalizando 120 horas na matriz curricular.

Além dos núcleos temáticos, consta no estatuto da UNIVASF, disciplinas

eletivas, correspondendo a 120 horas da matriz curricular, ficando a livre escolha

dos discentes as disciplinas a serem cursadas em qualquer um dos cursos de

graduação da UNIVASF.

A partir do 2º semestre, o acadêmico poderá cursar disciplinas optativas,

realizar estágios específicos à sua escolha, dentre as ênfases curriculares

estabelecidas.

Paralelo à programação curricular, o acadêmico deve desenvolver Atividades

41

e das

As serão de que

Complementares correlatas. Este tipo de proposta também visa à flexibilização

curricular, pois permite a esses realizarem atividades além das formalmente

oferecidas pelo curso.

O aluno terá o período de dez semestres para a integralização do currículo,

podendo se estender até 18 semestres para a finalização do curso, a partir do qual

perderá o direito a conquista do diploma.

8.1 ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

A estruturação e sistematização do currículo do Curso serão formadas pela

subdivisão das áreas de conhecimento em disciplinas e atividades, hierarquizadas e

integradas horizontal e verticalmente de modo que os profissionais desenvolvam

habilidades e competência multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. As

disciplinas estão organizadas na grade curricular no regime semestral conforme é

mostrado a seguir, e as respectivas ementas estão no ANEXO 1.

42

Grade Curricular do Curso de Medicina Veterinária

PRIMEIRO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0005 ANATOMIA VETERINÁRIA I

BIOQUÍMICA I ZOOT0049

CIÊNCIAS AMBIENTAIS VETR0012

VETR0006

CCMP0021 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA ZOOT0074

METODOLOGIA DA PESQUISA ADMT0008

VETR0007 SOCIOLOGIA RURAL

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório

SEGUNDO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0008 ANATOMIA VETERINÁRIA II VETR0005

PRBE0015 BIOESTATÍSTICA PRBE0013

BIOFÍSICA

VETR0028 BIOQUÍMICA II ZOOT0036

VETR0011 EXTENSÃO RURAL

GENT0005 GENÉTICA VETERINÁRIA ZOOT0040

VETR0009 HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VETERINÁRIA II VETR0006

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório

TERCEIRO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0004 BIOÉTICA E DEONTOLOGIA VETERINÁRIA

FISIOLOGIA VETERINÁRIA I

VETR0059 IMUNOLOGIA VETERINÁRIA VETR0025 + VETR0031

VETR0041 MELHORAMENTO ANIMAL ZOOT0080

MICROBIOLOGIA GERAL

PARS0002 PARASITOLOGIA VETERINÁRIA

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório

43

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

5 30 90 120 -- -- -- OBR

BIOQ0004 3 30 30 60 -- -- OBR

CIEN0027 3 45 0 45 -- -- OBR HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

VETERINÁRIA I

4 45 30 75 -- -- -- OBR

1 0 30 30 -- -- OBR

CIEN0003 2 30 0 30 -- -- OBR

3 45 0 45 -- -- -- OBR

405

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

5 30 90 120 -- -- OBR 4 60 0 60 -- -- OBR

BIOF0001 3 45 15 60 -- -- -- OBR

3 30 30 60 BIOQ0004 -- OBR

3 45 0 45 -- -- -- OBR

4 60 0 60 -- -- OBR

4 45 30 75 -- -- OBR

480

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

2 30 0 30 -- -- -- OBR

FISL0004 6 75 30 105 VETR0008 VETR0009

-- -- OBR

3 45 15 60 -- -- OBR

4 60 0 60 GENT0005 PRBE0015

-- OBR

MICR0002 3 30 30 60 -- -- -- OBR

5 60 30 90 -- -- -- OBR

ELETIVA I 4 60 0 60 -- -- -- OBR

465

QUARTO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0027 ANATOMIA VETERINÁRIA III VETR0008

VETR0029 EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA PRBE0015

FISIOLOGIA VETERINÁRIA II

VETR0010

VETR0030 NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL

FISL0005 VETR0010

NÚCLEO TEMÁTICO

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório

QUINTO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0026 ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO PARA MEDICINA VETERINÁRIA

ZOOT0077 ZOOT0078

VETR0061 FARMACOLOGIA VETERINÁRIA VETR0033

VETR0036 PATOLOGIA CLINICA VETERINÁRIA

FISL0005 VETR0028 VETR0059

VETR0032 PATOLOGIA GERAL

VETR0034 SEMIOLOGIA VETERINÁRIA

ELETIVA II

OPTATIVA

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório; OPT- Optativa

SEXTO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0035 AVICULTURA E SUINOCULTURA

VETR0041 VETR0030

VETR0053 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

VETR0038 DOENÇAS INFECCIOSAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

MICR0002 VETR0029 VETR0059 VETR0061

VETR0062 VETR0039

VETR0042 PATOLOGIA VETERINÁRIA ESPECIAL VETR0032

VETR0048 TOXICOLOGIA VETERINÁRIA VETR0061

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório

44

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

2 0 75 75 -- -- OBR

4 60 0 60 -- -- OBR

FISL0005 5 60 30 90 FISL0004 -- -- OBR FORRAGICULTURA E PLANTAS

TÓXICAS

3 30 30 60 -- -- -- OBR

5 60 30 90 -- -- OBR

6 60 60 120 -- -- -- OBR

495

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

5 75 0 75 -- -- OBR

5 60 30 90 FISL0005 VETR0028

-- OBR

4 45 30 75 -- OBR

4 45 30 75 FISL0005 -- -- OBR

4 45 30 75 FISL0005 -- -- OBR

4 60 0 60 -- -- -- OBR

3 45 0 45 -- -- -- OPT

495

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

3 30 30 60 -- -- OBR

4 45 30 75 VETR0027 VETR0032

-- -- OBR

6 75 30 105 -- -- OBR

DOENÇAS PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

6 75 30 105 PARS0002 VETR0029 VETR0059 VETR0061

-- OBR

6 75 30 105 -- -- OBR

3 45 0 45 -- -- OBR

495

SÉTIMO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0074 ANESTESIOLOGIA ANIMAL VETR0061 VETR0051

VETR0044 CAPRINOCULTURA E OVINOCULTURA

VETR0041 VETR0030

VETR0076 VETR0045 VETR0052

VETR0045 FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO ANIMAL VETR0042

VETR0047 SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA

VETR0077 TÉCNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA VETR0027 VETR0050

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório; OPT- Optativa

OITAVO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0072 CLINICA CIRÚRGICA DE ANIMAIS DE COMPANHIA

VETR0036 VETR0042 VETR0053 VETR0074 VETR0077

VETR0063

VETR0075 VETR0054

VETR0073 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ANIMAL

VETR0045 VETR0053 VETR0074 VETR0077

VETR0064

VETR0046 VETR0042

VETR0057 ORNITOPATOLOGIA VETR0042

VETR0043 ZOOT0097

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório

NONO PERÍODO

Pré-requisito Correquisito Equivalência

VETR0065 BIOSSEGURIDADE E DEFESA SANITÁRIA ANIMAL

VETR0038 VETR0062

VETR0071 VETR0073 VETR0069

VETR0024 BOVINOCULTURA DE CORTE E LEITE

VETR0030 VETR0041

VETR0066

VETR0058 EQUIDEOCULTURA VETR0030 VETR0041 ZOOT0096

VETR0056 VETR0055

VETR0055 TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL II

MICR0002 VETR0028 VETR0056 ZOOT0101

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório; OPT- Optativa

45

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

3 30 30 60 -- OBR

3 30 30 60 -- -- OBR

CLÍNICA MÉDICA E TERAPÊUTICA DE PEQUENOS

ANIMAIS

5 75 45 120 VETR0034 VETR0036 VETR0042 VETR0061

OBR

4 45 30 75 -- -- OBR

4 60 0 60 VETR0038 VETR0062

-- -- OBR

7 45 30 75 -- OBR

450

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

5 60 60 120 -- OBR

CLÍNICA MÉDICA E TERAPÊUTICA DE GRANDES

ANIMAIS

5 75 45 120

VETR0034 VETR0036 VETR0042 VETR0045 VETR0061

-- OBR

3 45 30 75 -- OBR

INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL I

3 30 30 60 -- -- OBR

3 45 0 45 -- -- OBR TECNOLOGIA DE PRODUTOS

DE ORIGEM ANIMAL I

3 30 30 60 MICR0002 VETR0028

-- OBR

480

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

4 60 0 60 -- -- OBR

BIOTECNOLOGIAS DA REPRODUÇÃO ANIMAL

4 45 30 75 -- OBR

4 45 30 75 -- -- OBR

CLÍNICA CIRURGICA DE GRANDES ANIMAIS

2 30 15 45 VETR0053 VETR0074 VETR0075 VETR0077

-- -- OBR

2 30 0 30 -- OBR

INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL II

3 30 30 60 MICR0002 VETR0028

-- OBR

3 30 30 60 OBR

405

DÉCIMO PERÍODO

VETR0067 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OBR – Obrigatório

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Pré-requisito Correquisito Equivalência

MEDICINA DA CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES NACIONAIS E EXÓTICOS

VETR0012 VETR0029 VETR0038

MEDICINA FELINA VETR0076

ORTOPEDIA E NEUROCIRURGIA VETERINÁRIA

VETR0072

NUTRIÇÃO ANIMAL EM PASTAGENS

VETR0030 VETR0010

VETR0075

VETR0070 VETR0061

CH – Carga horária; CR – Créditos; TEO –Teórica; PR – Prática; TOT – Total; OPT- Optativa

46

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

15 0 470 470 OBR

485

TRABALHO DE CONCLUSÃO VETR0068 1 15 0 15 OBR DE CURSO

Código Disciplina CR Tipo CH TOT

CH PR

CH TEO

2 30 15 45 -- -- OPT

3 45 0 45 --

--

OPT

3 45 0 45 -- -- OPT

MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS

2 15 30 45 VETR0055 VETR0056 VETR0043 VETR0046

-- -- OPT

2 30 15 45 -- -- OPT

PRÁTICAS HOSPITALARES EM GRANDES ANIMAIS

1 0 45 45 --

--

FARMACOLOGIA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS

3 45 0 45 --- ---

OPT

OPT

ARTICULAÇÃO ENSINO PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

9.1 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PESQUISA

O entendimento com relação à pesquisa acadêmica é toda investigação que

utiliza o método científico como meio de descoberta e diálogo com a realidade.

Assim, a matriz curricular do Curso de Medicina Veterinária possibilita, na medida do

possível, o engajamento dos estudantes na busca de soluções para problemas

sociais correspondentes a sua área de formação.

Desta forma, levando-se em consideração o exposto, pesquisar é realizar

uma investigação sistemática de um determinado domínio da realidade, tendo como

base a fundamentação teórica e levantamento rigoroso de dados empíricos, de

modo a permitir uma teorização, que resulte da comprovação, na ampliação dos

conhecimentos sobre a realidade investigada. No Curso de Medicina Veterinária, a

operacionalização da pesquisa poderá adotar diferentes formas, como: iniciação

científica; pesquisa vinculada à ação pedagógica institucional; outros.

No Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF, em relação à pesquisa, as

principais metas a serem atingidas consistem em:

Identificar linhas de pesquisa para o curso, em que a exigência de ser

socialmente relevante necessária liberdade criação,

imprescindível à vida acadêmica;

Realizar estudo com vista à definição das prioridades em termos de linhas

de pesquisa, a partir de grupos de trabalho constituídos;

Formar grupos de pesquisa;

Identificar fontes de captação de recursos e adotar mecanismos para apoio

ao desenvolvimento de pesquisas e à prestação de serviços;

Apoiar a realização de eventos científicos para a divulgação da pesquisa;

Buscar a participação em projetos de pesquisa interinstitucionais.

O Programa de Iniciação Científica da UNIVASF possui bolsas concedidas

pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq,

Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco - FACEPE,

47

9 DE COM A

1

se alie à de

2

3

4

5

6

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB e pela própria

Instituição. Desse modo, os discentes do Curso de Medicina Veterinária têm a

oportunidade de obterem bolsas de iniciação científica ou mesmo atuarem como

bolsistas voluntários para realizarem suas atividades de pesquisa.

9.2 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A EXTENSÃO

O Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF dialoga com a sociedade pela

extensão, isso ocorre por meio da aplicação dos resultados do ensino e da pesquisa

à realidade circundante por diferentes métodos e técnicas. A extensão é o elo entre

a UNIVASF e a comunidade como meio de integração e/ou como instrumento de

troca. A UNIVASF busca abrir suas portas à comunidade por meio dos núcleos

temáticos, cursos de capacitação, eventos culturais, serviços, e outras atividades. O

ensino e a pesquisa integram-se na busca de soluções de problemas e no

atendimento às aspirações da sociedade. Para a UNIVASF, a extensão é uma tarefa

essencial e também o principal caminho para a integração e cumprimento do seu

papel social junto à comunidade.

Nesse sentido, a UNIVASF oferece oportunidade para os estudantes

desenvolverem trabalhos de extensão, sendo esta, o Programa Conexão dos

Saberes, com bolsas concedidas pelo MEC e outras da própria Instituição,

geralmente essas bolsas são ofertadas aos estudantes carentes, provindos do

ensino público. Nesse sentido, discentes podem pleitear bolsas

desenvolverem as atividades de extensão.

Além disso, o Curso de Medicina Veterinária efetuará projetos de extensão

visando um processo educativo, cultural e técnico-científico que garanta a

articulação indissociável com o ensino e a pesquisa e sua socialização junto à

comunidade regional, numa perspectiva interdisciplinar.

Assim, tendo em vista o exposto, as metas em relação à extensão,

assimiladas neste projeto, consistem em:

Criar e estimular programas e/ou projetos de extensão interdisciplinares e

intercursos, de modo a privilegiar o acesso da comunidade a UNIVASF e ao

curso de Medicina Veterinária;

48

os para

1

Reforçar o papel da UNIVASF e do Curso de Medicina Veterinária como

espaço privilegiado para a promoção da extensão;

Promover a integração da UNIVASF e do Curso de Medicina Veterinária

com outras instituições;

Aumentar o público atingido pelas ações extensionistas no município e na

região.

9.3 ARTICULAÇÃO DE ENSINO COM A PÓS-GRADUAÇÃO

No Campus de Ciências Agrárias, já funciona o Programa de Pós-graduação

Stricto Sensu em Ciência Animal (Mestrado), o qual é uma importante ferramenta de

articulação entre ensino de graduação e pós. Essa proposta foi recentemente

aprovada, fato que possibilitará a continuidade da formação dos nossos egressos,

permitindo desenvolvam pesquisas específicas visando

desenvolvimento regional.

49

2

3

4

que em áreas ao

10 PRÁTICAS INOVADORAS

10.1 ESTÁGIO

O Art. 7º da Resolução CNE/CES 01/2003 diz que “a formação do Médico

Veterinário deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão

docente. A carga horária mínima do Estágio Obrigatório deverá atingir 10% da carga

horária total do Curso de Graduação em Medicina Veterinária proposto”, sendo que

seu parágrafo único define que “o estágio curricular poderá ser realizado na

Instituição de Ensino Superior e/ou fora dela, em instituição/empresa credenciada,

com orientação docente e supervisão local, devendo apresentar programação

previamente definida em razão do processo de formação e podendo ser realizado

em até um total de 40 (quarenta) horas semanais”.

Os estágios são atividades programadas, orientadas e avaliadas, que

proporcionam ao aluno experiências teóricas e práticas específicas, assim como a

instrumentalização no campo de atuação profissional do Médico Veterinário.

Incentivam a reflexão, o debate e a crítica sobre a atuação profissional,

possibilitando avanços à Medicina Veterinária como ciência e profissão. Nessa

etapa, os alunos serão preparados para o exercício profissional, levando em

consideração os avanços teórico-metodológicos, a consolidação e a construção de

campos de atuação profissional.

As normatizações do Estágio Obrigatório são regulamentadas por meio de

resolução própria, aprovada pelo Colegiado de Medicina Veterinária. Além do

Estágio Obrigatório, o aluno é incentivado a realizar estágios extracurriculares ao

longo do curso, sendo esses estágios incentivados e contemplados nas atividades

complementares.

10.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC)

O trabalho de conclusão de curso é uma atividade considerada obrigatória

50

para formação do profissional Médico Veterinário. O TCC é desenvolvido com

supervisão de um professor do colegiado e deve ser apresentado na forma de

monografia. Após a elaboração do material escrito com a discussão dos dados

obtidos, os alunos deverão realizar a defesa formal do TCC perante uma banca

composta de três examinadores com experiência comprovada na área.

Essa atividade objetiva aperfeiçoar o trabalho acadêmico, bem como

promover a discussão de atividades desenvolvidas no campo de estágio, sejam eles

em hospitais veterinários, propriedades rurais, agroindústrias, laboratórios e

instituições de pesquisa. Dessa forma, no TCC avalia-se a habilidade de síntese do

aluno, discussão e proposta de solução de problemas e também a habilidade de

defesa dos argumentos perante uma banca avaliadora. Sendo que, as capacidades

acadêmicas de argumentação oral e escrita são fundamentais para formação de um

profissional capacitado e ciente de seu papel na sociedade e no desenvolvimento

regional.

51

11 ATIVIDADES OU RECURSOS DE COMPLEMENTAÇÃO AO CURRÍCULO

11.1 RECURSOS DE BIBLIOTECA DE SUPORTE AO CURSO

O Sistema de Bibliotecas da UNIVASF é composto de quatro unidades

bibliotecárias, distribuídas nos seus Campi, a saber, Campus de Ciências Agrárias

(PE), Campus de Juazeiro (BA), Campus de Petrolina (PE), Campus de São

Raimundo Nonato (PI). A biblioteca do Campus de Juazeiro possui 1710 títulos e

8344 exemplares; a do Campus de Petrolina (PE), 2075 títulos e 8701 exemplares; e

do Campus de São Raimundo Nonato (PI), 434 títulos e 1422 exemplares. No

Campus de Ciências Agrárias, o acervo bibliográfico congrega as obras destinadas

aos Cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia. Na biblioteca, o estudante de

Medicina Veterinária tem acesso a um acervo ainda pequeno (em títulos e

exemplares), mas com obras importantes para sua formação básica na área (Quadro

2), ressaltado ainda, que o acervo deverá ser qualitativa e quantitativamente

ampliado a cada ano. Assim, estima-se que nos próximos cinco anos será

aumentado em cerca de 2500 exemplares. O sistema de gerenciamento eletrônico

de bibliotecas “Pergamum” está em fase de implantação, e com previsão para

instalação de computadores para que os usuários possam consultar o catálogo de

acervo e realizar a reserva de material, inclusive em outros campi. No Laboratório de

Informática, tem-se o acesso à internet e ao portal de periódicos da CAPES. O

planejamento para a expansão da biblioteca prevê a construção de salas para

estudo individual e em grupo, para melhor atender os discentes.

QUADRO 2 – Infra-estrutura da biblioteca do Campus de Ciências Agrárias: acervo relacionado ao curso de Medicina Veterinária

11.2 INFRA-ESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO – LABORATÓRIOS

estruturas laboratoriais básicas Campus Ciências Agrárias

pertencentes UNIVASF constituídas laboratórios

Agrometeorologia e Bioclimatologia Animal; 2) Aqüicultura; 3) Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres; 4) Biologia Celular, Citologia e Histologia; 5) Bioquímica e

Química Geral; 6) Botânica; 7) Bromatologia e Nutrição Animal; 8) Doenças

Infectocontagiosas; 9) Expressão Gráfica; 10) Farmacologia e Biofísica; 11)

Fisiologia Animal; 12) Forragicultura; 13) Genética e Biotecnologia; 14) Informática e

Geoprocessamento; 15) Inspeção e Tecnologia de Leite, Ovos e Mel; 16)

Microbiologia e Imunologia Animal; 17) Microscopia; 18) Parasitologia e Doenças

Parasitárias; 19) Reprodução Animal; 20) Tecnologia de Carne e Pescado; 21)

Zoologia e Entomologia;

O Hospital Veterinário foi projetado e estruturado para oferecer atendimento e

serviços diferenciados a todas as espécies animais. Tem como objetivos: colaborar

com o Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF; selecionar casos de interesse

didático e/ou científico nas diversas áreas de ensino; prestar serviços de alta, média

e baixa complexidade à comunidade por meio de atendimento aos animais

domésticos e silvestres; proporcionar o acesso e treinamento ao corpo discente nos

diversos setores; fornecer infra-estrutura e meios necessários para o atendimento da

rotina hospitalar, de pesquisa e de aulas. Com uma área total a ser construída de

3.254,94 m , divide-se em diversos setores: clínica médica de pequenos animais,

cirurgia de pequenos animais, diagnóstico por imagem, reabilitação, moléstias

infecto-contagiosas, centro de tratamento intensivo (CTI), laboratórios de apoio

diagnóstico (anatomia patológica, parasitologia, micologia, bacteriologia, virologia,

53

2

Itens Quantidade Título de livros 566 Volume de livros 1983 Assinatura de periódicos Portal CAPES Espaço físico para o acervo (m ) 204 Pontos de acesso à Internet 08

As do de

à são pelos de: 1)

2

análises clínicas). Existem, ainda, alguns setores de apoio como: a secretaria geral,

farmácia, setor de desinfecção, esterilização e lavanderia. Dispondo, também, de um

auditório com capacidade para 100 pessoas e duas salas de aula com capacidade

para 54 pessoas, onde poderão ser realizadas reuniões clínicas, palestras, cursos,

dentre outros.

Além dessas estruturas, estão em processo de construção um complexo de

laboratórios, salas de aula e salas de docentes.

Os recursos disponíveis no Campus de Ciências Agrárias relacionados ao

Curso de Medicina Veterinária estão dispostos no QUADRO 3. O curso utiliza, além

disso, toda a infra-estrutura da Universidade para desenvolver de suas atividades.

QUADRO 3 – Instalações e equipamentos complementares relacionados ao Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF

54

Identificação Quantidade Salas de aula disponíveis para o curso 16 Retroprojetores 01 Projetores de Slides NÃO Data Show 08 Acesso à rede de comunicação científica SIM Gabinetes para docentes 05 Anfiteatro 01 Sala de Estudos NÃO Instalação e equipamentos de informática para atendimento aos docentes, estudantes e administração com acesso a Internet

20

Instalações para a administração, secretarias e coordenação do curso

02

Meios de transporte para a viabilização das atividades do curso 02 Informatização do serviço de controle acadêmico SIM Instalações destinadas a práticas desportivas SIM Lanchonete e restaurante SIM Centro de vivência SIM Serviços de manutenção e conservação SIM Sanitários nas dependências do Campus Ciências Agrárias SIM Condições especiais

de acesso para portadores de necessidades SIM

11.3 AUXÍLIO DISCENTE

O Colegiado de Medicina Veterinária da UNIVASF tem em seu planejamento

a construção de atividades de apoio ao discente para auxiliá-lo no entendimento da

profissão e assuntos de ensino, na prática profissional, no desenvolvimento de

trabalhos extra-curriculares e na prática de extensão prestando-lhes apoio ao nível

de aconselhamento, acompanhamento de execução das atividades e supervisão

acadêmica.

Atualmente o acompanhamento discente é feito no colegiado, em horários

específicos em que o professor não esteja em sala de aula. Com a expansão dos

cursos e funcionamento da nova estrutura, almeja-se a implantação de um esquema

formal de orientação pedagógica em sala reservada para tal finalidade.

O Curso de Medicina Veterinária tem o seu Diretório Acadêmico (D.A)

constituído e em funcionamento. O mesmo sempre se fez representar nas reuniões

do Colegiado e participa ativamente das construções coletivas do curso, atuando

principalmente como porta voz perante o alunado do curso e ponte de ligação entre

os discentes e docentes.

55

12 PROCESSO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

As concepções das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Medicina Veterinária e a proposta deste curso demandam uma observância quanto

ao que seja ensino, aprendizagem, prática profissional, considerando, inclusive

novas características para o referido curso, haja vista buscar habilitar e capacitar o

profissional com uma base comum e as conseqüentes especificidades, estas

adequadas às características de uma região.

Tendo isso em vista, como também, todo o avanço tecnológico, as múltiplas

relações originárias do mundo do trabalho, cria-se a necessidade do desempenho

de atividades com relações mais harmônicas, participativas, valorizando os

indivíduos, de realizar reflexão para desenvolver “níveis mais aprimorados de

discernimento, compreensão e julgamento da realidade” (TURRA, s/d, p. 11,12),

sendo imprescindível realizar um planejamento organizado que discipline as ações,

para realizações mais complexas e requintadas.

Poder-se-ia conceituar planejamento como etapas ordenadas, com o uso de

técnicas ou métodos apropriados, com vistas a um fim. O que pode implicar em

replanejamento ao longo do processo, portanto, não é algo estanque, fechado,

único, cabem negociações e ajustes, objetivando o fim pretendido, de modo

econômico, eficaz e eficientemente, tornando-se necessário, uma sistematização.

O planejamento tem várias etapas ou facetas, quais sejam: planejamento

educacional, planejamento curricular, planejamento de ensino e planejamento de

aula, e, todos esses encadeados, interdependentes, por fazer parte de um sistema

educacional regulamentado por normas instituídas por instâncias.

12.1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

Concernente a esse aspecto do planejamento, o presente projeto visa atender

às demandas sociais, filosóficas, psicológicas, de saúde, do mundo do trabalho e

principalmente a inter-relação científica com as demais áreas, sem contudo,

desconsiderar os aspectos políticos que incidem sobre cada uma das áreas

56

anteriormente citadas.

Portanto, atende a pressupostos que são fundamentais:

1) Um delineamento filosófico do curso, tornando evidente o valor dos

indivíduos, e do curso para a sociedade. A esse respeito, entende-se que o Curso

de Medicina Veterinária da UNIVASF pautado no tripé: ensino, pesquisa e extensão,

visando à qualidade de ensino, uma gestão democrática, a responsabilidade social e

formar um cidadão crítico e participativo. Essa gestão democrática manifesta tanto

pela participação do acadêmico nas diversas instâncias colegiadas do curso, quanto

dos processos pedagógicos.

2) Uma busca para responder, com maior eficiência às necessidades e

objetivos da sociedade, através da análise científica, sistemática e racional, nos

múltiplos aspectos. Por considerar as características regionais; a práxis científica,

isto é, uma correlação entre teoria e prática como viés científico; o enfoque na

produção científica em consonância com as demais áreas do saber, interligando os

modelos teóricos de apreensão do saber pelos seres humanos, revelando também a

preocupação do corpo docente com a interdisciplinaridade e com os estágios

específicos.

12.2 PLANEJAMENTO CURRICULAR

contempla aspectos macro-sociais tangentes legislação

educacional brasileira, voltando-se para características setorizadas, peculiares à

região e ligadas ao processo ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva, oferece aos

discentes oportunidades de desenvolverem suas potencialidades, coerentes com

sua formação profissional, seus interesses pessoais e aspectos sociais relevantes.

Nesse sentido, o curso pretende oferecer uma formação acadêmica dinâmica,

coerente com aspectos sociais e dotando pessoas com mentalidade flexível para

adaptar-se às rápidas transformações do mundo. Pessoas que aprendam a

aprender e, por conseguinte, estejam aptas a aprender continuamente.

57

Este Curso a

12.3 PLANEJAMENTO DE ENSINO

Ancorado no planejamento curricular, o planejamento de ensino deve ser

mais específico, direcionar e sistematizar metodicamente as atividades do professor

junto a seus alunos, com os desígnios definidos, preferencialmente, com diferentes

níveis de complexidade. Com vistas a atender às possibilidades surgidas em uma

avaliação diagnóstica, tal planejamento objetiva a promoção de uma aprendizagem

significativa, condizente com as demandas do aluno, do curso, da instituição e da

sociedade.

Vale ressaltar, que o planejamento de ensino não é, necessariamente, feito

individualmente, mas pode e, às vezes, faz-se necessário que seja realizado

coletivamente. Como exemplos, podem ser citadas as Atividades Interdisciplinares

ou mesmo uma situação onde mais de um professor ministra a mesma disciplina em

turmas diferenciadas, obviamente considerando diversidades ajustes

imperativos.

O professor, ao planejar suas atividades, tem em vista os conhecimentos a

desenvolver nos alunos, deve ter conhecimento dos assuntos necessários a

alcançar respectivas competências, fundamentar-se, inicial,

diagnóstico e interesse da turma, ter domínio técnico para evitar, inclusive,

dificuldades futuras. Considerar também as condições de trabalho da instituição,

buscando adaptar-se às diferentes realidades, e, se necessário, prover outros

espaços ao desempenho das atividades previstas.

Durante o período letivo, o professor, pode organizar três tipos de planos de

ensino:

Plano de curso – esboço global com toda e qualquer ação pretendida;

Plano de unidade – detalhamento das partes da ação pretendida no plano

global;

Plano de aula – detalhamento das realizações diárias para consolidação dos

planos anteriores.

58

as e

as em fase no

12.4 PLANEJAMENTO DE AULA

Refere-se ao detalhamento das atividades diárias para consolidação dos

planos anteriores. Nessa etapa, cada unidade ou assunto a ser trabalhado deve

estar articulado à competência pretendida, que procedimento, materiais, espaços,

entre outros, serão adotados para a consecução dos objetivos traçados.

Sabendo, ainda que durante o processo, o “feedback” é previsto, como etapa

indispensável ao bom aproveitamento pelos atores do processo: professor e aluno.

Nesse sentido Medicina Veterinária definido

conhecimentos a desenvolver em um profissional (aluno egresso) e tem como base

a atividade e o trabalho do aluno e não do professor. As leituras, as atividades dos

alunos, os procedimentos dos professores serão voltados para o desenvolvimento

das aptidões, potencialidades e conhecimentos definidos em cada disciplina e

estágio.

Vale ressaltar que planejamento vai além da elaboração de planos e

programas, é uma reflexão sobre o que foi feito, o que há por fazer e como fazer.

Nesse sentido, o planejamento é também um processo de conhecer a realidade

sobre a qual se vai atuar. Assim, em cada disciplina, os alunos de cada turma

trabalharão em projetos específicos que reunirão as exigências de estudo e de

desenvolvimento de aptidões para o trabalho profissional em Medicina Veterinária.

Para tanto, será definido, individual e/ou coletivamente, pelos professores das

disciplinas, os projetos de trabalho que os alunos poderão realizar e que exigirão os

estudos e as aptidões a serem desenvolvidas no período.

12.5. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A avaliação se torna um auxílio para clarificar os objetivos significativos e as

metas educacionais, um processo para determinar em que medida os envolvidos no

processo educativo estão se desenvolvendo e, especialmente, um sistema de

acompanhamento da qualidade do curso, no sentido que possibilita efetuar as

mudanças necessárias para a efetividade do processo educativo.

59

o Curso de foi pelos

Apesar de a avaliação poder exercer múltiplas funções, sua função principal é

formativa, através da qual é possível constatar se o desenvolvimento das atividades

educativas é capaz de atingir os objetivos pretendidos. Por meio desta avaliação,

professores e estudantes passam a conhecer seus erros e acertos, o que acaba por

orientar tanto o estudo do estudante quanto o trabalho do professor.

Como parte de uma proposta educacional mais ampla, expressa a partir da

concepção de educação e do processo de ensino e de aprendizagem do Curso, a

avaliação insere-se na liberdade acadêmica de forma a preservar e estimular a

autonomia intelectual dos professores e concedendo ao estudante – um adulto - a

responsabilidade sobre si mesmo, co-responsabilizando a ambos pelo processo

educativo realizado. Desta forma, os princípios apresentados abaixo são indicações

de caminhos, sinalizações do norte a ser perseguido pelo Curso.

A avaliação é parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem não

um amontoado de informações construídas externamente ao Curso/disciplina.

Vincula-se diretamente aos objetivos do Curso e da disciplina.

Deve ser contínua, não ocorrendo somente depois da transmissão dos

conteúdos, mas durante o processo como um todo.

Dinamismo, participação, sistematicidade e objetividade constituem-se em

características da avaliação.

Deve envolver os diversos domínios da aprendizagem e requer observação e

registro sistemáticos.

Envolve também o julgamento dos estudantes, uma vez que o processo como

um todo e todos os envolvidos são elementos a serem avaliados.

Precisa levar em conta as especificidades de cada disciplina, atendendo à

diversidade de instrumentos de avaliação.

Os critérios de avaliação, bem como os instrumentos, devem estar claramente

definidos para professores e estudantes.

Levando-se em conta as características do curso, devem ser privilegiados

instrumentos de avaliação que possibilitem a articulação teoria/prática, a

aplicação dos conhecimentos em situações reais, a resolução de problemas

vinculados ao mundo do trabalho.

10 A elaboração dos instrumentos e a definição dos critérios de avaliação devem

estar diretamente vinculadas às competências e habilidades do perfil do

egresso do curso.

60

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Na avaliação de desempenho do acadêmico, será levada em conta,

especialmente, as competências e habilidades resultantes do processo de ensino e

de aprendizagem e não a memorização e acúmulo de teorias, conteúdos e

conhecimentos.

12.6 AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso de Medicina Veterinária da UNIVASF estará submetido a dois

processos avaliativos, um externo e outro interno. O primeiro é realizado pelo MEC e

cumpre as exigências do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES, Lei 10.861/04). Esta avaliação é periódica e procura garantir as

determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior (Lei nº 9.394/96).

Dentre os instrumentos complementares do SINAES destaca-se o Enade e a

Avaliação dos cursos de graduação. Os resultados das avaliações possibilitam

traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no

País. Os processos avaliativos são coordenados e supervisionados pela Comissão

Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e a operacionalização é de

responsabilidade do Inep. As informações obtidas com o SINAES são utilizadas

pelas IES, para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e

social; pelos órgãos governamentais para orientar políticas públicas e pelos

estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, para orientar

suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições. Mais informações

relacionadas a esse processo podem ser obtidas através do MEC.

Além disso, o projeto do curso será continuamente avaliado pela Comissão

Própria de Avaliação – CPA e pelo Colegiado Acadêmico de Medicina Veterinária.

Na UNIVASF, a CPA foi criada pautada na legislação do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituída pela Lei 10.861/04. Embora,

anteriormente, ocorressem avaliações isoladas, como: avaliação do discente pelo

docente, avaliação serviço técnico-administrativo, avaliação concurso

vestibular e do sistema de alocação de vagas de docentes, todas essas, com

exceção do vestibular, tinha o fim da progressão horizontal e vertical do corpo

funcional da Universidade.

61

do do

Institucionalmente, a CPA da UNIVASF tem caráter formativo, esforçando-se

para implementar uma cultura avaliativa que gere a tomada de consciência quanto

aos fins acadêmicos e sociais. São aspectos levados em conta para a sua

realização: programa de avaliação de disciplinas, questionário à comunidade

usuária, avaliação discente, avaliação docente, avaliação do servidor técnico-

administrativo, avaliação administrativa avaliação infra-estrutura.

aspectos estão relacionados às seguintes dimensões: ensino, pesquisa, extensão,

gestão e infra-estrutura.

Atualmente, a CPA da UNIVASF é constituída pelos seguintes membros:

- Prof. Aldrin Éderson Vila Nova Silva - representante dos docentes na

categoria ENSINO;

- Profa. Márcia Medeiros Araújo - representante dos docentes na categoria

MEMBRO DE PROJETOS DE INTEGRAÇÃO;

- Prof. Abdinardo Moreira B. de Oliveira - representante dos docentes na

categoria INTEGRANTE DE GRUPO DE PESQUISA INSTITUCIONAL;

- Jusciêne Bagagi Moura - representante da categoria DISCENTE;

Vanessa Duarte representante categoria TÉCNICOS

ADMINISTRATIVOS;

Frederico Ozanan Cardoso representante categoria

COMUNIDADE EXTERNA;

- Lúcia Helena Piedade Kiill - representante da categoria COMUNIDADE

CIENTÍFICA.

Adotando os mesmos critérios institucionais, a auto-avaliação do Curso pelo

Colegiado de Medicina Veterinária persegue, estrategicamente, a efetivação de uma

gestão democrática, a promoção de uma melhor qualidade de ensino e o

estabelecimento de relações eficientes e salutares de trabalho. Ao ouvir a

comunidade universitária, o diagnóstico da situação atual permite o desenvolvimento

acadêmico e a verificação de metas estabelecidas pelo Projeto Pedagógico. Tais

informações servem de base para o incessante aperfeiçoamento do Curso.

A Avaliação Institucional busca construir meios de identificação e correção

dos problemas institucionais, tais como: a ineficiência e a letargia nas atividades

administrativas; a baixa qualidade no ensino; não adequação da estrutura física

permanente e dos recursos físicos; conflito nas relações de trabalho; entre outros.

Para tanto, serão criados questionários estruturados para cada categoria de análise

62

e da Estes

- - da dos

- Rivelli - da

(professores, instituição, acadêmicos, cursos, técnicos administrativos entre outros),

buscando a coleta de informação e opinião sobre a multiplicidade de aspectos da

Universidade, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, infra-estrutura e

gestão.

Esse processo de auto-avaliação e avaliação externa tem caráter estratégico

de verificar os tipos de relação na comunidade universitária visando identificar os

pontos positivos e negativos, ou seja, forças e fraquezas com o intuito de melhorar e

aperfeiçoar aspectos, tais como: conflito institucional relação ensino-aprendizagem e

consciência pedagógica, na perspectiva de:

Manter o princípio de respeito à diversidade;

Diagnosticar a atual situação da UNIVASF nas dimensões de ensino,

pesquisa, extensão e gestão;

Subsidiar a definição de políticas de desenvolvimento institucional;

Criar a cultura de avaliação, que pressuponha a auto-avaliação e a avaliação

externa como instrumentos de busca de qualidade;

Estimular a inter-relação das tarefas acadêmicas de modo a contemplar as

dimensões de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

Analisar as informações obtidas, redigir relatórios parciais e finais e divulgar

os resultados, culminando com um balanço crítico dos resultados.

12.7 AVALIAÇÃO DO DISCENTE

Em geral, os docentes do Curso de Medicina Veterinária avaliam as seguintes

características do discente: domínio dos conteúdos de formação básica; habilidades

instrumental e profissional; raciocínio lógico, crítico e analítico; competência para

equipes interdisciplinares; comunicação interpessoal; resolução

problemas e de desafios com flexibilidade e adaptabilidade; incorporação de

estratégias; responsabilidade social, ética e justiça social.

Os discentes do curso de Medicina Veterinária poderão ser avaliados através

de atividades na forma de provas objetivas e discursivas (parciais e globais), provas

práticas, seminários, trabalhos em grupo, relatórios de atividades, devendo ser

realizada no mínimo 2 atividades presenciais por semestre, podendo o peso das

63

1

2

3

4

5

6

atuar em de

atividades ser distribuído de acordo com o número de atividades realizadas. O

desempenho mínimo do discente segue os critérios determinados pelo Regimento

Geral de Funcionamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal do Vale

do São Francisco para aprovação do discente, a saber:

A. Aprovação direta - o aluno que obtiver média final igual ou superior a 7,0

(sete) e freqüência mínima de 75% nas atividades de cada disciplina e

estágio.

B. Aprovação com exame final - o aluno que obtiver a média parcial igual ou

superior a 4,0 (quatro) deve submeter-se a exame daquela disciplina e será

aprovado aquele que obtiver média aritmética final igual ou superior a 5,0

(cinco).

C. Reprovação direta por nota - o aluno que obtiver média inferior a 4,0 (quatro).

D. Reprovação - o aluno que obtiver média aritmética final inferior a 5,0 (cinco)

após o exame final.

E. Reprovação por falta - o aluno que não cumprir 75% (setenta e cinco por

cento) freqüência programação disciplina reprovado,

independentemente das médias obtidas.

F. Reprovação por nota e falta - quando o aluno se enquadra simultaneamente

nas condições C, D e E.

12.8 AVALIAÇÃO DO DOCENTE

A avaliação dos docentes realizada Comissão Permanente Pessoal

Docente – CPPD. Serão avaliadas as seguintes características do docente: se há

domínio de conhecimento amplo sobre o conteúdo que desenvolve; se aborda o

conteúdo da disciplina sob diversos enfoques teóricos; se desenvolve o programa

com coerência e segurança; se atende as habilidades didáticas pedagógicas, se

possui relacionamento pessoal e institucional; se possui domínio atualizado das

disciplinas ministradas; se apresenta o plano de unidade didática (PUD) aos

discentes; se atualiza as técnicas de ensino. Serão também avaliados os materiais

didáticos utilizados pelos docentes. Essa avaliação será realizada pelos discentes e

acompanhada pelo próprio Colegiado do Curso.

64

de à da ficará

é pela de

12.9 AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS

O Médico Veterinário egresso da UNIVASF deverá participar juntamente com

os estudantes, professores, produtores, profissionais liberais e profissionais da área

administrativa do setor agrário e da sociedade como um todo, do processo de

aprimoramento do curso. Para isso, após a sua saída da Universidade, a UNIVASF

deverá manter um banco de informações sobre o profissional, de modo a mapear a

sua trajetória pelo menos até quatro anos após a sua formatura. Desse modo, a

UNIVASF enviará, anualmente, um questionário sobre a evolução do profissional e

sobre os modos de enfrentamento das situações cotidianas referentes às atuações

profissionais e resultantes da articulação entre teoria e prática. Os resultados dessa

pesquisa deverão subsidiar as reformulações do Projeto Pedagógico do Curso de

Medicina Veterinária da UNIVASF.

12.10 CORPO DOCENTE

A partir da compreensão de que são os docentes que, em última instância,

tornam concreto o projeto educativo da instituição e também do curso, é necessário

definir o perfil docente almejado afim de que os objetivos do curso, guiados pelo

perfil do egresso, possam se concretizar por ações, concepções, posturas e

escolhas de ordem técnica, pedagógica, política e ética, realizadas pelos docentes

que estejam vinculados ao curso.

argumentos apresentados provocam co-responsabilização

(especialmente entre os docentes, a coordenação do curso e a instituição) na

formação profissional dos egressos do curso. Compartilhando posturas, concepções

e objetivos educativos, estarão estes envolvidos em um processo único no qual a

formação profissional e cidadã são a tônica. Daí decorre a definição de um perfil

pedagógico desejável para o corpo docente do Curso de Medicina Veterinária, o

qual conta com:

Comprometimento ético com a profissão e com a docência.

65

Os acima a

1

Disponibilidade para desenvolver trabalhos em equipes, preferencialmente

em equipes multidisciplinares, compreendendo as relações entre a sua

disciplina e outras disciplinas do curso e de áreas afins.

Domínio teórico e técnico da área com a qual vai atuar no curso.

Ampla e crítica compreensão dos métodos que produziram o conhecimento

que é objeto de sua área de atuação, de modo a introduzir o estudante nos

fundamentos e métodos que produziram e produzem a ciência.

Em se tratando de docentes das disciplinas profissionalizantes do curso,

além da formação acadêmica necessária, é valorizada a vinculação com o

mercado de trabalho.

Estar preparado para trabalhar o conhecimento científico com os estudantes

em formação e influenciá-los positivamente pela cultura, ética e cidadania,

incentivando o trabalho em equipe nas experiências em projetos e

atividades extraclasse.

Ser ético e sentir-se responsabilizado socialmente.

Possuir uma visão generalista da área que possibilite o diálogo com

professores/disciplinas.

Apresentar formação acadêmica necessária para o exercício da docência no

ensino superior, preferencialmente em nível de mestrado ou doutorado.

10 Desenvolver no Curso não apenas atividades de ensino, mas vincular-se a

programas e/ou projetos de pesquisa e extensão.

11 Disponibilidade para o aprender contínuo, pela capacitação e atualização

profissionais continuadas.

12 Possuir habilidades didático-pedagógicas relacionais

comunicabilidade, liderança, tolerância e apreço pela diversidade.

Cabe destacar que o corpo docente do Curso de Medicina Veterinária deverá

ser pedagogicamente construído por seminários, cursos de curta duração, reuniões

semanais nas equipes didáticas e outras atividades, para adquirirem uma filosofia de

educação que oriente sua prática docente e seu comportamento na sala de aula.

Para a formação de um bom profissional de Medicina Veterinária não basta

somente ter a percepção de mudanças curriculares, é necessário também que se

vislumbre processo gerenciamento currículos, sendo, ainda,

imprescindível que se pense nas mudanças de postura pedagógica dos docentes

nas universidades.

66

2

3

4

5

6

7

8

9

e como

um de dos

Todos os docentes do quadro permanente que ministram aulas para o curso

de Medicina Veterinária são contratados pela Instituição em regime de 40 horas

semanais e dedicação exclusiva.

12.11 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ATIVIDADES Discussões iniciais Criação da 1ª versão Implantação, acompanhamento e controle da 1ª versão Criação da 2ª versão finalizada Implantação, acompanhamento e controle da 2ª versão Mudanças na grade curricular Reuniões de discussão e aprofundamento da nova grade Avaliação

12.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE MEDICINA

VETERINÁRIA

O Projeto Pedagógico não tem seu valor condicionado à idéia de que possa

ser encarado como verdade irrefutável ou dogma. Seu valor depende da capacidade

de dar conta da realidade em sua constante transformação e por isso deve ser

transformado, superando limitações e interiorizando novas exigências apresentadas

pelo processo de mudança da realidade. A avaliação do Projeto Pedagógico deve

ser considerada como ferramenta construtiva que contribui para melhorias e

inovações e que permite identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e

tomar decisões.

A existência de um Projeto Pedagógico de Curso é importante para

estabelecer referências da compreensão do presente e de expectativas futuras.

Nesse sentido, é importante que, ao realizar atividades de avaliação do seu

67

2010 2009 2008 2007 2006 X

X X

X

X X

X X X

X X

X X

funcionamento, o curso leve em conta seus objetivos e princípios orientadores,

tenha condições de discutir o seu dia a dia e consiga, assim, reconhecer, no Projeto

Pedagógico, a expressão de sua identidade e prioridades.

O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária deverá prever uma

sistemática de trabalho com vistas à realização de sua avaliação interna de forma

continuada, re-avaliando seu Projeto Pedagógico como processo de reflexão

permanente sobre as experiências vivenciadas, os conhecimentos disseminados ao

longo do processo de formação profissional e a interação entre o curso e os

contextos local, regional e nacional.

Tal avaliação deverá levantar a coerência interna entre os elementos

constituintes do Projeto e a pertinência da estrutura curricular em relação ao perfil

desejado e o desempenho social do egresso, para possibilitar que as mudanças se

dêem de forma gradual, sistemática e sistêmica. Seus resultados deverão, então,

subsidiar e justificar reformas curriculares, solicitação de recursos humanos,

aquisição de material, etc.

Sugere-se a avaliação anual do Projeto Político-Pedagógico Institucional e

dos cursos, com a participação da comunidade para sua readequação e também

para servir de retroalimentação do processo, para fundamentar tomadas de decisões

institucionais que permitam a melhoria da qualidade do ensino.

E todo processo de avaliação implica, a partir de objetivos pré-estabelecidos,

a mensuração dos resultados obtidos, em função dos meios disponibilizados. Deste

modo, variáveis como qualificação, titulação, regime de trabalho, infra-estrutura de

pesquisa, biblioteca etc., que são de responsabilidade das IES e de seus

mantenedores, devem ser também referênciais para todo e qualquer processo de

avaliação.

68

ON GROSS VETERINARY COMMITTEE INTERNATIONAL

ANEXO 1 – EMENTÁRIO

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

VETR0005 - Anatomia Veterinária I Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 90h EMENTA A disciplina oferece tópicos acerca da Anatomia Descritiva, considerando osteologia,

determinação da idade a partir da dentição, artrologia, miologia, neurologia,

estesiologia, biomecânica, pelvimetria e pelvilogia, anatomia exterior e tipos

constituicionais.

Bibliografia BOYD, J. S. Atlas de Anatomia Clínica do Cão e do Gato. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 190p. DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica e aplicada. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002, 2v. DYCE, K. M.; SACK, W.O; WENSING, C.Y.G. Textbook of Veterinary Anatomy. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1998. DYCE, K. M.; SACK, W. O; WENSING, C. Y. G. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. EVANS, H. E.; LAHUNTA, A. Miller: Guia para a Dissecção do Cão. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. GETTY, R. Sisson/Grossman - Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1998. 2v. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos Animais Domésticos – texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2v. ANATOMICAL NOMENCLATURE; GENERAL ASSEMBLY OF THE WORLD ASSOCIATION OF VETERINARY ANATOMISTS. Nomina Anatomica Veterinaria. 5. ed. Hannover: W.A.V.A., 2005. 166p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. NICKEL, R., SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E. The anatomy of the domestic animals. 2.ed. Berlin: Verlag Paul Parey, 1981. 3.v. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos animais domésticos. São Paulo: Manole, 1985. 3v. SCHWARZE, E.; SCHRÖDER, L. Compendio de anatomia veterinária: el sistema visceral. Zaragoza: Acribia, 1970, 5v. VETR0008 - Anatomia Veterinária II Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 90h EMENTA Aspectos gerais dos aparelhos e sistemas orgânicos das espécies domésticas.

Aspectos gerais dos aparelhos e sistemas orgânicos das espécies domésticas.

69

ON GROSS VETERINARY COMMITTEE INTERNATIONAL

Descrição dos aspectos anatômicos do sistema circulatório (sintopia, holotopia e

diferenças interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos do aparelho

respiratório (sintopia, holotopia diferenças interespecíficas). Descrição

aspectos anatômicos do aparelho digestório (sintopia, holotopia e diferenças

interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos do sistema urinário (sintopia,

holotopia e diferenças interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos do

aparelho reprodutor masculino (sintopia, holotopia e diferenças interespecíficas).

Descrição dos aspectos anatômicos do aparelho reprodutor feminino (sintopia,

holotopia e diferenças interespecíficas). Descrição dos aspectos anatômicos da pele

e anexos cutâneos. Estesiologia (conceituação, órgãos relacionados, holotopia e

sintopia).

Bibliografia BOYD, J. S. Atlas de Anatomia Clínica do Cão e do Gato. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 190p. CLAYTON, H. M.; FLOOD, P. F. Anatomia Aplicada dos Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2002. CONSTATINESCU, G. Anatomia Clínica de Pequenos Animais. Guanabara Koogan: São Paulo, 2005 DRAKE, R. L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. Gray’s. Anatomia para Estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DYCE, K. M.; SACK, W. O; WENSING, C. Y. G. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. EVANS, H. E.; LAHUNTA, A. Miller: Guia para a Dissecção do Cão. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. FRANZ-VIKTOR SALOMON; HANS GEYER. Atlas de Anatomia Aplicada dos Animais Domésticos. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. GETTY, R. Sisson/Grossman - Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1998. 2v. ANATOMICAL NOMENCLATURE; GENERAL ASSEMBLY OF THE WORLD ASSOCIATION OF VETERINARY ANATOMISTS. Nomina Anatomica Veterinaria. 5. ed. Hannover: W.A.V.A., 2005. 166p. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H.-G. Anatomia dos Animais Domésticos – texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2v. LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, 2002. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, 1985. 3v. SCHWARZE, E.; SCHRÖDER, L. Compendio de Anatomia Veterinária: el sistema visceral. Zaragoza: Acribia, 1970. 5v. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

70

e dos

ON GROSS VETERINARY COMMITTEE INTERNATIONAL

VETR0027 - Anatomia Veterinária III Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 0h Carga Horária Prática - 75h EMENTA A disciplina oferece tópicos acerca da:

- Anatomia Cirúrgica: Divisão regional do organismo animal, estabelecendo suas

implicações práticas. Estratigrafia e suas relações nos procedimentos cirúrgicos.

Segmentação visceral. Principais regiões de interesse cirúrgico em animais. Formas

de empunhadura do material cirúrgico. Tricotomia. Incisões cutâneas, musculares e

viscerais;

- Anatomia Clínica: Sintopia dos órgãos. Esqueletopia visceral. Holotopia como

ferramenta para os procedimentos semiotécnicos. Idiotopia visceral. Aplicação dos

conceitos de linfocentros e linfonodos nas práticas de abate. Principios da

organologia na inspeção de produtos de origem animal.

Bibliografia BOYD, J. S. Atlas de Anatomia Clínica do Cão e do Gato. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 190p. DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica e aplicada. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002, 2v. DYCE, K. M.; SACK, W.O; WENSING, C.Y.G. Textbook of Veterinary Anatomy. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1998. DYCE, K. M.; SACK, W. O; WENSING, C. Y. G. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. EVANS, H. E.; LAHUNTA, A. Miller: Guia para a Dissecção do Cão. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. GETTY, R. Sisson/Grossman - Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1998. 2v. ANATOMICAL NOMENCLATURE; GENERAL ASSEMBLY OF THE WORLD ASSOCIATION OF VETERINARY ANATOMISTS. Nomina Anatomica Veterinaria. 5. ed. Hannover: W.A.V.A., 2005. 166p. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos Animais Domésticos – texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2v. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. NICKEL, R., SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E. The anatomy of the domestic animals. 2.ed. Berlin: Verlag Paul Parey, 1981. 3.v. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos animais domésticos. São Paulo: Manole, 1985. 3v. SCHWARZE, E.; SCHRÖDER, L. Compendio de anatomia veterinária: el sistema visceral. Zaragoza: Acribia, 1970, 5v. VETR0051 – Anestesiologia Veterinária

71

Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 60h

EMENTA A disciplina de Anestesiologia Veterinária visa oferecer aos alunos conhecimentos

teóricos e práticos básicos para conduzir e realizar técnicas anestésicas com

precisão, oferecendo condições ideais de cirurgia e, sobretudo, fazendo com que o

ato anestésico não acarrete alterações irreversíveis aos diferentes sistemas do

animal. Logo, a disciplina se ocupa com a análise das técnicas anestesiológicas de

maior aplicabilidade na prática médica veterinária brasileira.

Bibliografia Básica FANTONI, D. T.; CORTOPASSI, S.R. Anestesia em Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2002. 402 p. NATALINI, C. C. Teoria e Técnicas em Anestesiologia Veterinária. Porto Alegre: Artimed, 2007. PADDLEFORD, R. R. Manual de Anestesia em Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 2001. Bibliografia Complementar OTERO, P. E. Dor: avaliação e tratamento em pequenos animais. São Caetano do Sul: Intermédica, 2005. SPINOSA, H. S.; GÓRNIACK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. THURMON, J. C.; TRANQUILLI, W. J.; BENSON, G. J. Essentials of small animal anesthesia & analgesia. USA: Lippincott Williams & Wilkins, 1999. VETR0035 - Avicultura e Suinocultura Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Importância econômica e social da avicultura. Situação e perspectiva da avicultura

brasileira; Formação do ovo e importância alimentar. Técnica de criação de frangos

de corte, poedeiras e matrizes e outras aves. Planejamento de diferentes tipos de

construções equipamentos. Planejamento execução programas

alimentação, higiene, melhoramento genético e reprodução, adequando níveis de

tecnologia à realidade sócio-econômica e cultural, com vistas ao aumento da

produtividade em avicultura. Sistemas de produção de aves; Produção comercial de

frangos de corte. Produção comercial de poedeiras. Produção de matrizes para corte

e postura. Classificação e comercialização de ovos para consumo e incubação.

Produção de pintos de um dia. Visitas técnicas. Análise de conjuntura em

suinocultura. Raças de maior interesse econômico: exterior e conformação.

72

e e de de

Desenvolvimento pré-natal pós-natal. Sistemas produção suínos.

Planejamento de diferentes tipos de construções e equipamentos. Planejamento e

execução programas alimentação, higiene, reprodução, instalações,

adequando níveis de tecnologia à realidade sócio-econômica e cultural, com vistas

ao aumento da produtividade em suinocultura. Sistemas de produção de suínos.

Manejo de leitões. Manejo e tratamento de dejetos de suínos. Administração de

sistemas de produção de suínos. Discussão das práticas de manejo. Planejamento

de uma criação.

Bibliografia Básica FACTA. Manejo da incubação. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 198 p. FACTA. Manejo de matrizes. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 160 p. FERREIRA, M. G. Produção de aves: corte e postura. 2. ed. Imprenta Guaiba: Agropecuaria, 1993. 118p. GODINHO, J. F. Suinocultura: tecnologia moderada formação e manejo de pastagens. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1995. 263 p. OLIVEIRA, C. G. Instalações e manejo para suinocultura empresarial. São Paulo: Ícone, 1997. 96 p. Bibliografia Complementar FACTA. Fisiologia da digestão e absorção das aves. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 184 p. FACTA. Fisiologia da reprodução das aves. Campinas: Fund. Apinco, 1994. 152 p MACHADO, L. C. P. Os suínos. Porto Alegre: Editora Granja, 1967. 622p. SOBESTIANSKI, J. et al. Suinocultura Intensiva: Produção, Manejo e Saúde do Rebanho. 1. ed. Concórdia: EMBRAPA, 1998, v.01, 388p. PRBE0015 – Bioestatística Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA O papel da Estatística na área biológica. Planejamento de pesquisa. Análise

descritiva e exploratória de dados. Introdução à probabilidade e sua aplicação na

avaliação da qualidade de testes diagnósticos. Caracterização de variáveis:

conceitos básicos e aplicações. Modelos (binomial, de Poisson e Gaussiano) e

aplicações. Conceitos básicos sobre inferência estatística. Comparação de dois

grupos: testes de proporções e médias para o caso de amostras pareadas e de

amostras independentes. Estimação e intervalos de confiança para diferença de

médias, risco relativo e razão de chances (odds ratio). Análise de dados

categorizados (teste qui-quadrado). Análise de correlação e regressão linear

(simples e múltipla). Testes não paramétricos.

73

e de de

de de

Bibliografia básica FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. A.; TOLEDO, G. L. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas.1985. 267p. VIEIRA, S. Bioestatística - Tópicos Avançados. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier. BERQUÓ, E. S; PACHECO, J. M. P.; GOTLIEB, S. L. P. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1980. TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2005. VIEIRA, S. Introdução a bioestatística. Campus, 1981. Bibliografia Complementar MORETTIN, L. G. Estatística Básica. v.1. 7. ed. São Paulo: Makron Books. 1999. 210p. PIMENTEL GOMES, F. P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. Piracicaba: POTAFOS, 1987. 160p. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. SAMPAIO, I. B. M. Estatística aplicada à experimentação animal. 2. ed. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, 2002. 265p. VETR0004 – Bioética e Deontologia Veterinária Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 0h EMENTA

A profissão de médico-veterinário, diretamente responsável pelo desenvolvimento da

produção animal interessada problemas pública

consequentemente, na segurança nacional, integra-se no complexo das atividades

econômicas e sociais do Brasil e requer profissionais com capacidade de raciocínio

lógico, observação, interpretação e análise de dados e informações, bem como dos

conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e resolução de

problemas. Desta forma, é necessário que os discentes do Curso de Medicina

Veterinária reconheçam, analisem apliquem princípios prática

profissional de médico veterinário, relacionados a aspectos éticos e da moral, da

relação médico veterinário-paciente, médico veterinário-proprietário e da eutanásia.

Para tal, é relevante que os discentes identifiquem e apliquem os Fundamentos

filosóficos moral, conceitos bioética, Legislação

regulamentação da profissão de Médico Veterinário.

Bibliografia BEAUCHAMP, T.; CHILLDRESS, J. F. Principles of Bioethics. Oxforf: University

74

e nos de saúde e,

e éticos da

da assim como os de e

Press, 1997 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Manual de legislação. Brasília, 2004. DALL’AGNOL, D. Bioética. Rio de Janeiro. Jorge Zahar. 2005. 58p. DINIZ, D.; GUILHEM, D. O que é bioética. Coleção primeiros passos. São Paulo. Brasiliense. 2002. 71p. LOLAS, F. Bioética. O que é, como se faz. São Paulo: Loyola. 2001. 102p. MOBERG, G. P.; MENCH, J. A The Biology of Animal Stress. Basic Principles and

Implications for Animal Welfare. New York: CABI: Publishing, 2001. SINGER, P. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes. 1998. 135p. SINGER, P. Libertação animal. São Paulo: Lugano. 1990. 358p. SOARES, A. M. M.; PIÑEIRO, W. E. Bioética e Biodireito uma introdução. São Paulo: Loyola. 2002. 135p. TANNENBAUM, J. Veterinary Ethics. Animal Welfare, Client Relations, Competition and Collegiality. Missouri: Mosby-Year Book, 1995. BIOF001 – Biofísica Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 15h EMENTA A disciplina em questão oferecerá ao discente do curso de Medicina Veterinária

conhecimentos sistemas tampões, assuntos

imprescindíveis para o correto discernimento sobre as disciplinas seguintes do

curso. discentes também estarão expostos conhecimentos

termodinâmica, estudos biofísicos membrana celular

biopotenciais. Em se tratando dos sistemas biológicos receberão noções sobre a

biofísica da circulação e contração cardíaca, respiração e excreção renal. Biofísica

das radiações e radioisótopos de interesse biomédico também será abordada pela

disciplina.

Bibliografia Básica CARNEIRO-LEÃO, M.A. Princípios de Biofísica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. 510p. GARCIA, E. A. C. Biofísica. Sarvier, 1998. 387p. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Livraria Atheneu, 1990. LACAZ-VIEIRA, F.; G. MALNIC. Biofísica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. 1982. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harper & How do Brasil, 490p. Bibliografia Complementar AIRES, M. M. Fisiologia, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 952p. CUNNINGHAM, J. G. Tratado de fisiologia veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, 579 p. GANONG, W.F. Fisiologia Médica. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1983..

75

sobre a água, o pH, e os

Os a sobre

bem como da e dos

GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, 973p. PAES DE CARVALHO, A; F. COSTA. Circulação e respiração/ fundamentos e biofísica e fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1979. BIOQ0004 – Bioquímica I Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Evolução química; tampões; biomoléculas, ácidos nucléicos

nucleotídeos; aminoácidos, peptídeos, proteínas e enzimas; carboidratos; lipídeos;

vitaminas e minerais.

Bibliografia Básica LEHNINGER, L. A.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3. ed, São Paulo: SARVIER, 2002. MAZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1999. CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bibliografia Complementar GAW, A.; COWAN, R. A.; O’REILLY D. S. Bioquímica Clínica – Gaw. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2001. VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. Artmed Editora, 2002. BACILA, M. Bioquímica veterinária. São Paulo: Varella, 1980. STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. BIOQ0028 – Bioquímica II Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Bioenergética e metabolismo; Oxidação dos Carboidratos, Oxidação dos lipídeos,

Oxidação dos aminoácidos e produção da uréia, Ciclo do Ácido Cítrico, Cadeia

Transportadora de Elétrons, Biossíntese de Carboidratos, Biossíntese de Lipídeos,

Biossíntese de Aminoácidos e Moléculas Relacionadas, Integração do Metabolismo

de Mamíferos; Aspectos clínicos do metabolismo de carboidratos, lipídeos e

proteínas

Bibliografia Básica LEHNINGER, L. A.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3. ed. São Paulo: SARVIER, 2002. MAZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2. ed. Rio de Janeiro:

76

água, pH e e

Guanabara Koogan, 1999. CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bibliografia Complementar GAW, A.; COWAN, R. A.; O’REILLY D. S. Bioquímica Clínica – Gaw. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2001. VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. Artmed Editora, 2002. BACILA, M. Bioquímica veterinária. São Paulo: Varella, 1980. STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. VETR???? – Biosseguridade e Defesa Sanitária Animal Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 00h EMENTA A disciplina objetiva fornecer aos alunos conceitos e conhecimentos básicos de

higiene, profilaxia e saneamento no ambiente rural, bem como medidas institucionais

de vigilância e controle de enfermidades animais de interesse econômico e

zootécnico.

Bibliografia Básica BEER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Roca, 1988.380 p. CORTES, J. A. Epidemiologia: Conceitos e Princípios Fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. DOMINGUES, P. F.; LANGONI, H. Manejo sanitário animal. Rio de Janeiro: EPUB, 2001, 209 p. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004, 556 p. Bibliografia Complementar GUIMARÂES, J. H.; TUCCI, E. C.; BARROS-BATTESTI, D. M Ectoparasitos de importância veterinária. São Paulo: Plêiade/FAPESP, 2001. 218 p. SOBESTIANSKY, J.; BARCELLOS, D.; MORES, N.; CARVALHO, L. F.; OLIVEIRA, S. Clínica e patologia suína. Goiânia: J. Sobestiansky, 1999. 464 p. HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde: como planejar, analisar e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Roca, 2004. 287 p VETR???? – Biotecnologia da Reprodução Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina aborda o estudo das biotécnicas ligadas à reprodução de animais

domésticos. A possibilidade de maximização da reprodução animal de espécies

animais como a caprina, ovina, bovina, eqüina, suína, aves domésticas, bem como

os carnívoros, será fomentada através do uso das seguintes biotécnicas ligadas à

77

de

reprodução animal: Sincronização do estro e da ovulação; Tecnologia do sêmen e

inseminação artificial; Produção in vivo de embriões de animais domésticos;

Produção in vitro embriões animais domésticos; Clonagem animal;

Transgênese animal. Dentro de cada biotécnica da reprodução, as etapas ligadas a

tratamentos farmacológicos, práticas cirúrgicas e anestésicas e exames clínico-

diagnósticos serão ministradas, já que, não só fazem parte, mas são de

exclusividade do profissional de Medicina Veterinária.

Bibliografia GONSALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R.; FREITAS, V. J. F. Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. 2ª. Edição, Porto Alegre: Roca, 2008. 408p. GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Semiologia do aparelho genital feminino. In: GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Diagnóstico e Terapêutica da Infertilidade na Vaca. Porto Alegre: Sulina, p. 33-51, 1989. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7ª. Edição, São Paulo: Manole, 2004. 513p. NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 1ª. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 108p. VETR0024 – Bovinocultura de corte e leite Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A importância das bovinoculturas de corte e de leite nas economias regional,

nacional e mundial. Funções zootécnicas; manejo; alimentação; reprodução;

melhoramento; detalhamento de cada função zootécnica, defesa sanitária do gado

de corte e de leite. Ambiência e manejo das instalações e equipamentos. Raças e

aptidões. Instalações para bovinos de corte e de leite. Índices zootécnicos.

Planejamento da criação. Escrituração zootécnica.

Bibliografia Básica PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C.; FARIA, V. P. Bovinocultura de corte. Fundamentos e Exploração Racional. 3. ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 1999. 552 p. PEIXOTO,

LEDIC, I. L. Manual Bovinotecnia Alimentos: produção

EUCLIDES FILHO, K. O Melhoramento Genético e os Cruzamentos em Bovinos de Corte em Mato Grosso. Campo Grande: EMBRAPA – CNPGC. (Documento, 630)

MOURA, FARIA, Bovinocultura A. M.; J. C.; V. P. Leiteira. Fundamentos e Exploração Racional. 3. ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 2000. 581 p. Leiteira. fornecimento. 2. ed. São Paulo: Varela. 2002. 160 p. Bibliografia Complementar

78

de de

e

– em Caprinos SANTA ROSA, J. Enfermidades

FERREIRA, A. M.; CARDOSO, R. M. Clima e reprodução de fêmeas bovinas. Coronel Pacheco, MG: EMBRAPA-CNPGL, 1993. 36 p. LUCCI, C. S. Bovinos leiteiros jovens. São Paulo: Nobel, 1989. 371 p. LUCCI, C. S. Nutrição e manejo de bovinos leiteiros. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997. 169 p. EMBRAPA – GADO DE CORTE. Sistema de Produção de gado de corte. Disponível em:<http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc85/020sistema.html.> Acesso em: 08 de maio de 2008. EMBRAPA – GADO DE LEITE. Sistema de Produção de gado de leite. Disponível em:<http://sistemadeproducao.cnptia.embrapa.br/fontesHTML/leite/leiteZonadaMata Atlantica/referencia.html> Acesso em: 08 de maio de 2008. VETR0044 – Caprino e ovinocultura Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Estudo da produção de caprinos e ovinos e importância destas culturas nas

economias mundial, nacional e regional, considerando a viabilidade econômica e a

sustentabilidade nas diversas regiões brasileiras, principalmente no semi-árido

nordestino. Funções zootécnicas; Raças e aptidões; Sistemas de produção; Nutrição

e manejo alimentar; Reprodução e manejo reprodutivo; Controle de enfermidades e

manejo sanitário; Melhoramento genético; Ambiência e manejo das instalações e

equipamentos; Escrituração zootécnica; Índices zootécnicos; Registro genealógico;

Exterior e julgamento; Planejamento de criações racionais de caprinos leiteiros e de

corte e ovinos de corte.

Bibliografia básica RIBEIRO, S. D. A. Caprinocultura: Criação Racional de Caprinos. São Paulo: Nobel, 1996. 320p. SILVA SOBRINHO, A. G.; BATISTA, A. M. V.; SIQUEIRA, E. R. et al. Nutrição de Ovinos. Jaboticabal: Funep, 1996. 258p. SILVA SOBRINHO, A. G. Criação de Ovinos. Jaboticabal: Funep, 2001. 302p. Bibliografia complementar FREER, M.; DOVE, H. Sheep Nutrition. Canberra: CSIRO Plant Industry, 2002, 440 p. GOMIDE, C. A.; MIRANDA, de. Alternativas Alimentares para Ruminantes. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2006. 206 p. NATIONAL RESEARCH COUNCIL – NRC. Nutrient Requirements of Small Ruminants: Sheep, Goats, Cervids and New World Camelids. Washington: National Academy Press, 2007, 384p. Diagnóstico, Terapêutica e Controle. Brasília: EMBRAPA - CNPC. 1996. 220 p.

Patogenia,

SOUZA, W. H. de; SANTOS, E. S. dos. Criação de Caprinos Leiteiros: Uma Alternativa para o Semi-árido. João Pessoa: EMEPA-PB, 1999. 207 p.

79

PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. São Paulo: Roca, 2004. 528p. VETR0060 – Ciências Ambientais Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Conceitos de Meio Ambiente. Fundamentos ecológicos: conceituação e

caracterização. Cadeia alimentar. Associações biológicas. Ecossistemas: definição,

ecossistemas do Brasil, caatinga. Ciclos Biogeoquímicos. Legislação Ambiental:

conceituação, direito ambiental, política e sistema nacional de meio ambiente,

constituição federal. Legislação IBAMA: criadouros, licenciamento ambiental. Gestão

Ambiental: conceituação de desenvolvimento sustentável estrutura de programa de

gestão ambiental, ambiente físico, poluição do ar, água e solo, controle ambiental da

água, ar, solo, controle ambiental de resíduos. Ambiente e Agropecuária:

agroecossistemas, agroecologia. Impactos ambientais da atividade agropecuária.

Ambiente e Zoonoses.

Bibliografia Básica BRANCO, S. M. Meio ambiente e biologia. 1 ed. SENAC – SP, 2001. 160 p. DREW, D. Processos interativos – homem e meio ambiente. 5 ed. Bertrand Brasil, 2002. 206 p. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. 7 ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2004. 928 p. PHILIPPI Jr., A.; ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. 1 ed. Manole, 2004. 1045 p. PHILIPPI Jr., A.; ALVES, A. C. Curso interdisciplinar de direito ambiental. 1 ed. Manole, 2005. 953 p. PRIMAVESI, A. Agricultura sustentável – manual do produtor rural. 1 ed. Nobel, 1992. 142 p. ZAMBERLAM, J.; FRONCHETI, A. Agricultura ecológica. 2. ed. Vozes, 2001. 208 p. Bibliografia Complementar Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. http://www.mma.gov.br/conama/ FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2. ed. Artes Médicas. 2004. 669 p. Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. http://www.ibama.gov.br/ Ministério do Meio Ambiente – MMA. http://www.mma.gov.br/ PHILIPPI Jr., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 1. ed. Manole. 878 p. VETR???? – Clínica Cirúrgica de Grandes Animais

80

Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 15h

EMENTA Serão abordadas a etiopatogenia, o quadro sintomático, o tratamento e a profilaxia

das principais enfermidades dos ruminantes e eqüídeos domésticos que necessitam

de intervenção cirúrgica através de aulas teóricas e treinamento em aulas práticas.

Bibliografia ADAMS, S. B.; FESSLER J. F. Atlas of Equine Surgery. Philadelphia: Saunders, 1999. 428 p. AUER, J. A.; STICK, J. A. Equine Surgery. 3. Ed. Philadelphia: Saunders, 2005. 1390 p. DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Medicina Interna y Cirugía del Bovino. 4ª Ed. Buenos Aires: Inter-Médica, 2005. 1248 p. FUBINI, S. L.; DUCHARME, N. Farm Animal Surgery. Philadelphia: Saunders, 2004. 606 p. GARNERO, O.; PERUSIA, O. Manual de Anestesia e Cirurgia de Bovinos. São Paulo: Tecmedd, 2006. 144 p. KNOTTENBELT, D. C. Handbook of Equine Wound Management. London: Saunders, 2003. 136 p. TURNER, A. S.; Mc ILWRAITH, C. W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. São Paulo: Roca, 1985. 341 p. VETR 0063 – Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 60h EMENTA A disciplina Clinica Cirúrgica Veterinária visa oferecer aos alunos conhecimentos

teóricos e práticos básicos sobre os seguintes temas: Etiopatogenia e diagnóstico

clínico das principais enfermidades passíveis de tratamento cirúrgico. Procedimentos

cirúrgicos e complicações pós- operatórias. Protocolos adotados no pós-operatório.

Bibliografia Básica BOJRAB, M. J. Mecanismos das moléstias na cirurgia de pequenos animais. 2. ed. São Paulo: Roca, 2005. 920 p. FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 1606 p. SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2007. 2 V., 2713 p. Bibliografia Complementar DENNY, H. R.; BUTTERWORTH, S. J. Cirurgia ortopédica em cães e gatos. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2006. 504 p. GELATT, K. N. Manual de oftalmologia veterinária. São Paulo: Manole, 2003. 594 p.

81

HARARI, J. Topics in feline surgery. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v.32, n.4, 2002. ORTON, E. C.; McCRACKEN, T. O. Small animal thoracic surgery. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995. 256 p. PAVILETIC, M. M. Atlas of small animal reconstructive surgery. 2. ed. Philadelphia: Saunders, 1999. 434 p. SLATTER, D. Fundamentos de oftalmologia veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca, 2005. 686 p. STONE, E. A.; BARSANTI, J. A. Urologic surgery of the dog and cat. Philadelphia: Lea & Febiger, 1992. 260 p. WITHROW, S. J.; MacEWEN, E. G. Small animal clinical oncology. 4. ed. Philadelphia: Saunders, 2006. 864 p. VETR0054 – Clínica Médica e Terapêutica de Grandes Animais Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 45h EMENTA Serão abordadas a etiopatogenia, o quadro sintomático, a terapêutica e a profilaxia

das principais enfermidades dos ruminantes e eqüídeos domésticos através de aulas

teóricas e treinamento em aulas práticas.

Bibliografia DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Medicina Interna y Cirugía del Bovino. 4. Ed. Buenos Aires: Inter-Médica, 2005. 1248 p. GARCIA, M.; DELLA LIBERA, A. M. M. P.; BARROS FILHO, I. R. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Varela, 1996. 247 p. NICOLETTI, J. L. M. Manual de Podologia Bovina. Barueri: Manole, 2004. 126 p. PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. São Paulo: Roca, 2005. 513 p. RADOSTITS, O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C.; HINCHCLIFF, K. W. Clínica Veterinária. Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Eqüinos. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1770 p. REED, S. M.; BAYLY, W. M. Medicina Interna Eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 940 p. RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L.; MÉNDEZ, M. C; LEMOS, R. A. A. Doenças de Ruminantes e Eqüinos. 2. Ed. São Paulo: Varela, 2003. 999 p. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. 1785 p. STASHAK, T. S. Claudicação em Eqüinos Segundo Adams. 5. Ed. São Paulo: Roca, 2006. 1112 p. THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos. 4. Ed. São Paulo:Varela, 2005. 574 p. VETR0052 – Clínica Médica e Terapêutica de Pequenos Animais Carga Horária Total - 120h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 45h EMENTA A disciplina aborda os principais problemas clínicos em cães e gatos, fornecendo

82

discentes elementos básicos compreensão etiopatogenia

estabelecimento do diagnóstico, prognóstico, terapêutica e profilaxia das principais

afecções, através de aulas teóricas e treinamento prático. Conteúdo: Fluidoterapia.

Transfusão sanguínea. Enfermidades dos sistemas: respiratório, digestório, urinário,

endócrino, neuromuscular. Dermatopatias.

Bibliografia ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. São Paulo: Roca, 1997. 419 p. BICHARD, S. J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders – Clínica de Pequenos Animais. 2. ed. São Paulo: Roca. 2003. 1808 p. CHANDLER, E. A.; GASKELL, C. A.; GASKELL R.M. Clínica e Terapêutica em Felinos. São Paulo: Roca. 2006. 632p. CHRISMAN, C. L. Neurologia para o Clínico de Pequenos Animais. São Paulo: Roca. 2005. 336p. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária - Doenças do Cão e do Gato. 2 vol. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2256 p. JUSTEN, H. Coletâneas em medicina e cirurgia felina. Rio de Janeiro: LF livros. 2003. NELSON, R. W.; COUTO, C.G. Medicina interna de pequenos animais. 3. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1325 p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; KIRK, C. E. Dermatologia de Pequenos Animais. Revinter. 1996. 1130p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; GRIFFIN, C. E. Muller & Kirk – Small animal dermatology. 6. ed. Philadelphia: Saunders. 2001. 1552 p. SEVERIN, G. A. Severin’s Veterinary Ophthalmology Notes. 3. ed. Fort collins: Severin. 1996. 546p. SLATTER, D. Fundamentos de Oftalmologia Veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca. 2005. 712 p. TILLEY, L. P.; GOODWIN, J. K. Manual de Cardiologia Para Cães e Gatos. 3. ed. São Paulo: Roca. 2002. 504 p. VETR0053 – Diagnóstico por Imagem Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina apresenta, aos discentes, aplicações dos métodos auxiliares de

diagnóstico por imagem, em especial da radiologia e da ultra-sonografia, através de

aulas teóricas e treinamentos práticos. Para tanto são abordados os seguintes

conteúdos: Estudo técnica anatomia radiográfica ultra-sonográfica.

Diagnóstico por imagem das principais enfermidades dos sistemas locomotor,

neurológico, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, reprodutor feminino e

masculino.

83

aos para a da e

da e e

Bibliografia BOON, J. A. Ecocardiografia Bidimensional e em Modo-M para o Clínico de Pequenos Animais. São Paulo: ROCA., 2005. 97 p. BURK , R. L.; ACKERMAN , N. Small Animal Radiology and Ultrasonography: a Diagnostic Atlas and Text. 2.ed. Philadelphia: W. B. Saunders. 1996. 644 p. BUTLER, J. A.; COLLES, C.M.; DYSON, S.J.; KOLD, S.E.; POULOS, P.W. Clinical Radiology of the Horse. 2. ed. UK: Blackwell Science, 2000. 610 P. CARVALHO, C. F. Ultra-sonografia em Pequenos Animais. São Paulo: ROCA, 2004. 365 p. DOUGLAS, S. W.; WILLIAMSON, H.D. Princípios de Radiologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de Anatomia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 567 p. FARROW, C. S.; GREEN, R.; SHIVELY, M. Radiology of the Cat. Saint Louis: Mousby-year Book, 1994. 354 p. FARROW, C. S. Veterinária: Diagnóstico por Imagem do Cão e Gato. São Paulo: ROCA, 2006. 768 p. FARROW, C. S. Veterinary Diagnostic Imaging: The Horse. Philadelphia: W.B. Saunders, 2005. 592 p. FICUS, H. J. El Radiodiagnostic en la Clinica de los Animales Pequeños. Zaragoza: Acribia, 1978. GILLETE, E. L.; THRALL, D. E.; LEBEL, J. L. Carlson's Veterinary Radiology. Philadelphia: Lea & Febiger, 1977. 520 p. GREEN, R. W. Small Animal Ultrasound of the Dog and Cat. 4. ed. Philadelphia: Elsevier, 2005. 512p. KEALY, J. K.; McALLISTER, H. Radiologia e Ultra-sonografia do Cão e do Gato. 3. ed. São Paulo: Manole, 2005. 436 p. LAVIN, L. M. Radiography in Veterinary Technology. Philadelphia: Saunders, 1994. 400 p. MORGAN, J. P. Radiology in Veterinary Orthopedics. Philadelphia: Lea & Febiger, 1972. 406 p. MORGAN, J. P.; SILVERMAN, S.; ZONTINE, W.J. Techiniques of Veterinary Radiography. Davis: Veterinary Radiology Associates, 1977 NYLAND, T. G.; MATOON, J. S. Small Animal Diagnostic Ultrasound. 2. ed. Philadelphia: Saunders, 2002. 495 p. NYLAND, T. G.; MATOON, J. S. Ultra-som Diagnóstico em Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 2004. 506 p. O'BRIEN, T. T. Radiographic Diagnosis of Abdominal Disorders in the Dog and Cat. Philadelphia: Saunders, 1978. 268 p. OLSSON, S. E. The Radiological Diagnosis in Canine and Feline Emergencies. Atlas of Thoracic and Abdominal Changes. Philadelphia: Lea & Febiger, 1973. 213 p. OWENS, J. M.; BIERY, D. N. Radiographic Interpretation for the Small Animal Clinician. 2. ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1999. 308 p. RÜBEL, G. A.; ISENBÜGEL, E.; WOLVEKAMP, P. Atlas of Diagnostic Radiology of Exotic Pets. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1991. 224 p. SCHEBITZ, H.; WILKENS, H. Atlas de Anatomia Radiográfica do Cão e do Gato. São Paulo: Manole, 2000. 244 p. STASHAK, T. Claudicação em Equinos Segundo Adams. São Paulo: ROCA, 2006. 1112 p.

84

SUMNER-SMITH, G. Bone in Clinical Orthopaedics- A Study in Comparative Osteology.Philadelphia: W.B.Saunders Company, 1982. SUTER, P. F. Thoracic Radiography: A Text Atlas of Thoracic Diseases of the Dog and Cat. Switzerland. Peter F. Suter, 1984. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology. 5. ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 2007. 880 p. TICER, J. W. Técnicas Radiológicas na Prática Veterinária. 2. ed. São Paulo: ROCA, 1987. 532 p. VETR0038 – Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Etiologia, patogenia, patogenicidade, sintomas, epidemiologia, diagnóstico clínico e

laboratorial, tratamento, profilaxia e importância econômica e de saúde pública das

doenças causadas por bactérias, vírus, fungos, ricketsias e clamídeas nos animais

domésticos.

Bibliografia Básica BEER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Roca, 1988. 380p. TIZARD, I. R. Imunologia veterinária. 5. ed. São Paulo: Roca. 1998. 544pp. TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Ed. Art med, 2000, 827pp. TRABULSI, R.L. et al. Microbiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. Bibliografia Complementar BIBERSTEIN, E. L.; ZEE, Y. C. Review of veterinary microbiology, Chicago: Blackwell Scientific publications, 1992, 612p. SAYLERS, A.; WHITT, D. D. Bacterial pathogenisys: A molecular approach. Washington: American Society of Microbiology Press, 2005, 418p.

VETR0062 – Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos apresenta aos alunos

aspectos epidemiológicos das enfermidades causadas por protozoários, helmintos e

artrópodes, abordando: etiologia, patogenia, sinais e sintomas, epidemiologia,

diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento, profilaxia, controle, importância

econômica e de saúde pública. Conteúdo: Protozooses: Coccidioses, Sarcocistiose,

Criptosporidiose, Toxoplasmose, Neosporose, Tripanossomoses, Leishmanioses,

Giardiose, Tricomonose, Tristeza parasitária bovina, Babesiose eqüina, Babesiose

canina. Helmintoses: Gastroenterites parasitárias dos ruminantes, eqüinos, suínos,

85

cães e gatos, Espirocercose, Dirofilariose, Helmintoses pulmonares, Complexo

teníase-cisticercose, Complexo equinococose-hidatidose, Fasciolose, Euritrematose.

Ectoparasitoses: sarnas, carrapatos, pulgas, piolhos, moscas, miíases.

Bibliografia ALMOSNY, N. R. P. Hemoparasitoses em Pequenos Animais Domésticos e como Zoonoses. Rio de Janeiro: L.F. Livros Veterinários, 2002. 136 p. BOWMAN, D. D; RANDY, C. L; EBERHARD, L. M; ALCATRAZ, A. Parasitologia Veterinária de Georgis. Barueri: Manole. 2006 CORDOVÉS, C. O. Controle ou Erradicação. Guaíba: Agropecuária. 1997. 17p. CÔRTES, J. A. Epidemiologia. Conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. FLECHTMANN, C. H. W. Ácaros de Importância Médico-Veterinária. 3. ed. São Paulo: Nobel. 1985. 182p. FOREYT, W. J. Parasitologia Veterinária. Manual de referência. 5. Ed. São Paulo: Roca, 2005. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. Porto Alegre: Sulina, 1997. 396p. FREITAS, M. G. Entomologia e Acarologia Médica Veterinária. 4. ed. Belo Horizonte - MG, 1978, 253p. GEORGE, G. R. Parasitologia Veterinária. 4. ed. São Paulo: Manole. 1983. 397p. GUIMARÃES, J. H.; TUCCI, E. C.; BATTESTI, D. M. B. Ectoparasitos de Importância Veterinária. São Paulo: Pleiade, 2001. 213p. HOFMANN, R. P. Diagnostico de Parasitismo Veterinário. Porto Alegre: Paulinas. 1987. 156p. REY, L. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SOULBY, E. J. L. Parasitologia y Enfermidades Parasitarias em los Animales Domésticos. 7. ed. México: Interamericana, 1987. 823p. UENO, H.; GONÇALVES, P. C. Manual para Diagnóstico das Helmintoses de Ruminantes. 4. ed. Tokyo: JICA, 1998. 143p. URQUHART, G. M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J. L.; DUNN, A. M.; JENNINGS, F. W. Parasitologia Veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Periódicos: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Journal of Parasitology Revista Brasileira de Epidemiologia Revista Brasileira de Parasitologia Revista Brasileira de Parasitologia veterinária Revista Clínica Veterinária Veterinary Parasitology Veterinary Protozoology VETR0026 – Economia e Administração para Medicina Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Conceitos fundamentais da moderna teoria econômica visualizando a produção e a

importância da demanda de mercado. Noções Básicas de microeconomia: o

86

funcionamento do sistema de mercado, a procura, a oferta, o equilíbrio, funções e

imperfeições. Ênfase relação elasticidade-preço receita,

produtividade e nos custos de produção. Noções Básicas de macroeconomia: os

determinantes das contas agregadas [renda, produto e dispêndio]; macros preços;

noções de equilíbrio; ênfase no comércio exterior; inflação. Política Agrícola.

Agronegócio

Bibliografia Básica ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Chapecó: Argos,2006. ROSSETTI, P. Introdução à Economia Bibliografia Complementar VICECONTI, P. E. V. Introdução à Eco. São Paulo: Frase Editora. MENDES, J. T. G. Economia: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. VETR0058 – Equideocultura Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Introdução a equideocultura; Classificação zoológica, origem e domesticação;

População e importância econômica para o Brasil e demais países; Caracterização

racial - Introdução ao estudo do exterior do cavalo; Andamentos dos eqüinos;

Podologia eqüina; Escolha de raças e reprodutores; Implantação de um haras;

Instalações e equipamentos de um haras; Manejo reprodutivo; Manejo nutricional;

Manejo sanitário; Cuidados com os potros recém nascidos; Manejo de potros do

nascimento à doma; Escrituração zootécnica de eqüinos; Avaliação econômica de

sistemas de produção de eqüinos; Utilização do cavalo no esporte; Criação de

jumentos e muares.

Bibliografia Básica BECK, S. L. Eqüinos: Raças, Manejo, Equitação. São Paulo: Editora dos Criadores, 1985. 479 p. BUIDE, R. Manejo de Haras: Problemas y Soluciones. Buenos Aires: Hemisfério Sur, 1977. 610p. CAMARGO, M. X.; CHIEFFI, A. Ezoognósia: Exterior dos Grandes Animais Domésticos. São Paulo: Instituto de Zootecnia de São Paulo, 1971. 320 p. CARVALHO, R. T. L.; HADDAD, C. M.; DOMINGUES, J. L. Alimentos e Alimentação de Cavalos. Piracicaba: FEALQ, 1992. 130 p. FRAPE, D. Nutrição e Alimentação de Equinos. 3. Ed. São Paulo: Roca, 2008. 616 p. JONES, W. E. Genética e Criação de Cavalos. São Paulo: Roca, 1987. 666 p.

87

na da com a na

LEWIS, L. D. Alimentação e Cuidados do Cavalo. São Paulo: Roca, 1985. 264 p. MEYER, H. Alimentação de Cavalos. São Paulo: Varela, 1995. 222 p. Bibliografia Complementar MARCENAC, L. N., AUBLET, H., D’AUTHEVILLE, P. Enciclopédia do Cavalo. 2. Ed. São Paulo: Andrei, 1990. 2 V., 2457 p. TORRES, A. P.; JARDIM, W. R. Criação do Cavalo e Outros Eqüinos. 3. ed. São Paulo: Nobel, 1992. 654 p. VETR0029 – Epidemiologia Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 00h EMENTA A disciplina objetiva fornecer ao aluno conceitos e conhecimentos a cerca da

Epidemiologia, métodos; principais desenhos epidemiológicos;

indicadores e sistemas de informação em saúde, e sua aplicação prática na

Vigilância Epidemiológica.

88

seus usos e

Bibliografia Básica ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2002. ASTUDILLO, V.M. et al. Estatistica descritiva en salud animal, Volume II. Centro Panamericano de Fiebre Aftosa, 1976. 60p. BLAHA, THOMAS. Epidemiologia Especial Veterinária. Editorial Acribia, SA.1995. Bibliografia Complementar BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. - Título VIII, Seção II, DA SAÚDE. Brasília, 1988. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 5. ed. Brasília: FUNASA, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Lei Nº 8.080 - Sistema Único de Saúde. Brasília,1990. BRASIL. Ministério da Saúde, Portaria Nº 5 da Secretaria de Vigilância em Saúde - Lista de Doenças de Notificação Compulsória. Brasília, 2006. CORTES, J. A. Epidemiologia: Conceitos e Princípios Fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. FORATINI, O. P. Epidemiologia geral. Artes Medicas, 1986, p. 259. MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. ROJAS, R. A. Epidemiologia. Intermedica, 1974, 190p. ROSEMBERG, F. J. Nociones de epidemiologia general. Rio de Janeiro, Centro Panamericano de Febre Aftosa, 1972. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004, 556 p.

o desenvolvimento BUARQUE, S. C. Construindo

VETR0011 – Extensão Rural Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA A extensão rural no contexto da Medicina Veterinária. Novas concepções do

pensamento extensionista. Caracterização desenvolvimento sustentável:

conceitos e teorias. O papel do médico veterinário junto ao agropecuarista. Políticas

públicas para a agricultura e a Pecuária. A importância da comunicação na formação

das redes sociais. Temas contemporâneos. Visitas técnicas.

Bibliografia Básica ALMEIDA, L. Adoção de inovações: comece pelos conhecimentos e as experiências dos agricultores e pecuaristas. UFPR, 2004. BORDENAVE, J. D.; CARVALHO, H. M. de Comunicação e Planejamento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. BORDENAVE, J. D. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis. Vozes, 2004. Bibliografia Complementar BRANDÃO, C. R. A Questão Política da Educação Popular. São Paulo: Brasiliense, 1999. BROSE, M. (org.) Metodologia Participativa: Uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. local Metodologias de planejamento. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.

sustentável:

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 11. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. FONSECA, M. T. L. A extensão rural no Brasil, um projeto educativo para o capital. São Paulo: Loyola, 1985. JAKUBASZKO, R. Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus. São Paulo: Seller, 1992. PINTO, A. V. Sete Lições sobre Educação de Adultos. São Paulo: Cortez Editora, 2006. VETR0061 – Farmacologia Veterinária Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Abordar a classificação, utilização e interação dos principais fármacos com os

órgãos e sistemas dos animais domésticos e silvestres.

Bibliografia ADAMS, H.; R. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 1048 p. ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2002. 697 p.

89

do

HARDMAN, J. l. G.; LIMBIRD, L. E.; GILMAN, A. G. As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p. MASSONE, F. L. Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 592 p. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 6. ed. São Paulo: Elsevier, 2008. 920 p. SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNADI, M. M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. 918 p. FISL0004 – Fisiologia Veterinária I Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina de Fisiologia Veterinária I aborda de forma teórico-prática os conteúdos

referentes ao funcionamento das células, do sistema muscular e dos sistemas

orgânicos envolvidos na manutenção da homeostasia dos animais domésticos,

sendo apresentados os mecanismos funcionais dos sistemas nervoso, circulatório,

respiratório e urinário, permitindo a compreensão das inter-relações existentes entre

esses diversos sistemas para o funcionamento normal do organismo animal,

servindo de importante base para disciplinas do ciclo profissional.

Bibliografia Básica AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BERNE, M. R. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CONSTANZO, L. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. CURI, R.; PROCOPIO, J.; FERNANDES, L. C. Praticando Fisiologia. Manole. 2005. 452p. DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicado à Saúde. 5. ed. São Paulo: Robe Editorial, 2002. DUKES, H. H. Fisiologia dos Animais Domésticos. 12ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. FRANDSON, R. D. Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda. 6ª Edição. Guanabara Koogan, 2005. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KOLB, E. Fisiologia Veterinária. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. 363p. REECE, W. O. Fisiologia de Animais Domésticos. Guanabara Koogan. 1996. 351p. RHOADES, A. R. ; TANNER, G. A. Fisiologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 756p.

90

FISL0005 – Fisiologia Veterinária II Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina de Fisiologia Veterinária II apresenta de forma teórico-prática os

conteúdos referentes aos sistemas orgânicos envolvidos na homeostasia dos

animais domésticos, abrangendo importantes aspectos de crescimento, produção e

reprodução animal, sendo abordado o estudo morfofuncional do aparelho digestório,

sistema endócrino, sistema reprodutor masculino e feminino, prenhez, parto e

glândulas mamárias. A neurofisiologia dos sentidos especiais (visão, audição,

paladar e olfação) também é abordada, complementando os conteúdos da fisiologia,

permitindo a compreensão das inter-relações existentes entre os diversos sistemas

para o entendimento do funcionamento normal do organismo animal, servindo de

importante base para formação do Médico Veterinário.

Bibliografia AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BERNE, M. R. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CONSTANZO, L. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. CURI, R.; PROCOPIO, J.; FERNANDES, L. C. Praticando Fisiologia. Barueri: Manole, 2005. 452p. DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicado à Saúde. 5. ed. São Paulo: Robe Editorial, 2002. DUKES, H. H. Fisiologia dos Animais Domésticos. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. FRANDSON, R. D. Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda. 6. ed. Guanabara Koogan, 2005. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KOLB, E. Fisiologia Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. 363p. REECE, W. O. Fisiologia de Animais Domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1996. 351p. RHOADES, A. R. ; TANNER, G. A. Fisiologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 756p. VETR0045 – Fisiopatologia da Reprodução Animal Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A disciplina aborda o estudo das alterações fisiológicas e patológicas inerentes à

morfofisiologia do aparelho reprodutor de machos e fêmeas de animais domésticos.

91

G. B.; P. BUFARAH, ALCANTRA,

Assim, serão estudadas: a biologia do sexo, morfofisiologia do aparelho reprodutor,

endocrinologia da reprodução, doenças infecto-contagiosas do sistema reprodutivo,

problemas reprodutivos de origem genética, influência do ambiente nos eventos

reprodutivos, diagnóstico e tratamento das afecções que interferem na fertilidade.

Bibliografia GRUNERT, E.; BIRGEL, E. H.; VALE, W. G. Patologia e Clínica da Reprodução dos Animais Mamíferos Domésticos - Ginecologia. 1ª. Edição, São Paulo: Livraria Varela, 2005, 551p. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7ª. Edição, São Paulo: Manole, 2004, 513p. NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 2ª. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, 137p. VETR0010 – Forragicultura e Plantas Tóxicas Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Princípios de ecologia e fisiologia vegetal aplicados ao manejo de plantas

forrageiras. Principais plantas forrageiras nativas e cultivadas. Formação, adubação,

manejo, adubação e divisão de pastagens. Estacionalidade da produção de

forragens. Técnicas de conservação de forragens. Planejamento na oferta e

demanda de forragens. Plantas tóxicas.

Bibliografia Básica KILL, L. H. P. Plantas da caatinga. Introduzidas. Embrapa Semi-árido. 2002. MITIDIERI, J. Manual de gramíneas e leguminosas para pastos tropicais. São Paulo: Nobel/Edusp. 1983. PUPO, N. I. H. Manual de pastagens e forrageiras: formação, conservação e utilização. Campinas: Instituto de Campinas de Ensino Agrícola, 1980, 343p. Bibliografia Complementar Plantas leguminosas. São Paulo: Nobel, 1988. 162p.

forrageiras Gramíneas

ROCHA, G. L. Ecossistema de pastagens. Sociedade Brasileira de Zootecnia. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz – FEALQ, 1991. MORAES, Y. J. B. Forrageiras – Conceitos, formação e manejo. Guaíba Agropecuária. 1995. GENT0005 – Genética Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA

92

– e

Fundamentos da Genética; divisões celulares. Bases moleculares da herança.

Herança Mendeliana e fatores que distorcem estas proporções. Probabilidade e

proporções genéticas. Genética populações quantitativa.

Biotecnologia, técnicas moleculares e suas aplicações. Discutir os objetivos e a

importância da conservação de recursos genéticos.

Bibliografia Básica OTTO, P. G. Genética Básica para Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca.1997. GIANNONI, M. A.; GIANNONI, M. L. Genética e melhoramento de rebanhos nos trópicos. São Paulo, Nobel, 1987. 463p. NICHOLAS, F. W. Introdução a genética veterinária. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 326p. Bibliografia Complementar PEREIRA, J. C. C. Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal. Belo Horizonte, 416 p., 1996. RAMALHO, M.; SANTOS, J. B. dos; PINTO, C. B. Genética na agropecuária. 3. ed. São Paulo: UFLA, 2004. 472p. PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A. 2004. 758p. VETR???? – Ginecologia e Obstetrícia Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Proporcionar conhecimentos a respeito da avaliação ginecológica das fêmeas de

animais domésticos bem como da fisiopatologia da gestação, parto e puerpério,

além da identificação dos procedimentos obstétricos inerentes.

Bibliografia GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Semiologia do aparelho genital feminino. In: GRUNERT, E.; GREGORY, R. M. Diagnóstico e Terapêutica da Infertilidade na Vaca. Porto Alegre: Sulina, p. 33-51, 1989. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7. ed. São Paulo: Manole, 2004. 513 p. JACKSON, P. G. G. Obstetrícia Veterinária. 2. ed. Porto Alegre: Roca, 2006. 344p. NASCIMENTO, E. F.; SANTOS, R. L. Patologia da reprodução dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 108p. PRESTES, N. C.; LANDIM-ALVARENGA, F. C. Obstetrícia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 241p. TONIOLLO, G. H.; VICENTE, W. R. R. Manual de Obstetrícia Veterinária, São Paulo: Varela, 1995. 124 p. VETR0006 – Histologia e Embriologia Veterinária I

93

testes de de e

Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 30h

EMENTA Serão abordados os conceitos de citologia, membrana plasmática, organelas

citoplasmáticas e suas funções nas células animais. Além disso, serão abordados

aspectos teóricos e práticos sobre as principais técnicas de processamento

histológico e sobre os diferentes tecidos que compõem o organismo animal.

Bibliografia básica JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara, Koogan, 2008. 524 pp. BANKS, W. J. Histologia Veterinária Aplicada. 2. ed. São Paulo: Manole, 2002. 629 p. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 432 p. BACHA, W. J.; BACHA, L. M. Atlas Colorido de Histologia Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2003. 457 p. GEORGE, L. L. Histologia comparada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 286 p. VETR0009 – Histologia e Embriologia Veterinária II Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Disciplina fundamental para a formação de Profissionais em Medicina Veterinária,

fornecendo subsídios para identificação dos tecidos e compreensão dos processos

histofisiológicos e de sua formação embrionária. Introdução ao estudo dos órgãos

dos Sistemas Cardiovascular, Linfático, Respiratório, Digestório, Urinário, Endócrino,

Reprodutor Tegumentar, Órgãos sentido. Introdução embriologia,

organogênese e morfogênese dos sistemas: nervoso, cardiovascular, digestório,

respiratório, muscular, tegumentar e genito-urinário.

Bibliografia Básica DELLMANN, H. D.; BROWN, E. M. Histologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 397 p. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 433 p. Bibliografia Complementar KÜHNEL, W. Atlas de Citologia, Histologia e Anatomia Microcópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 309 p. LESSON, T. S. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. 275 p. MOTTA, P. Atlas Fotográfico a Cores de Anatomia Microscópica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1974. 229 p.

94

e do à

ROSS, M. H.; ROMRELL, L. J. Histologia. São Paulo, 1993. 779 p. SOBOTTA/HAMMERSEU. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 202 p. WEISS, L.; GREEP, R. O. Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. 1016 p. VETR0059 – Imunologia Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 15h EMENTA A disciplina de Imunologia Veterinária permite aos alunos o aprendizado de

conteúdos teóricos e práticos sobre aspectos específicos do sistema imune para

defesa dos organismos contra agentes estranhos, além de sua constituição e

elementos participantes, seu funcionamento em condições de homeostase e

doenças. Aborda também as principais medidas imunológicas para diagnóstico e

prevenção de enfermidades. Conteúdo: Introdução a imunologia; Histórico; Órgãos

do sistema imune; Células do sistema imune; Inflamação; Antígenos; Anticorpos;

Sistema de Complemento; Resposta a bactérias, Resposta a vírus; Resposta a

parasitas; Resposta a fungos; Resposta a tumores; Reações de hipersensibilidade;

Imunidade neonatos; Autoimunidade Deonças autoimunes; Testes

sorológicos; Imunoterapia e Imunoprofilaxia; Vacinas.

Bibliografia ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Básica. Funções e distúrbios do sistema imunológico. 2. Ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier. 2007. 356 p. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Celular e Molecular. 5. Edição. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier. 2005. 580 p. BIBERSTEIN, E. L., ZEE, Y. C. Review of Veterinary Microbiology. Chicago: Blackwell, 1992. 612p. CALISCH, V.; VAZ, C. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001, 260p. CÔRTES, J. A. Epidemiologia – Conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. FLORES, E. F. Virologia Veterinária. Santa Maria: UFSM. 2008. 890 p. JANEWAY, J. R., C. A., TRAVERS, W. M.; SHLOMCHIK, M. J. Imunobiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 824p. JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2004. 488 p. SAYLERS, A., WHITT, D. D. Bacterial Pathogenisys: A molecular approach. Washington: American Society of Microbiology Press, 2005, 418p. SEADI, C. Princípios Básicos de Imunologia. Editora da Ulbra. 1998, 248p. TIZARD, I. R. Imunologia Veterinária, 6. ed. São Paulo: Roca, 2002, 544p. TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Art med, 2000. 827p. TRABULSI, R. L. et al. Microbiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. Periódicos: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia European Journal of Immunology

95

dos e

de J. GIL, inspeção Manual INFANTE

Revista Clínica Veterinária Revista do Instituto de Medicina tropical de São Paulo The Journal of Immunology VETR0046 – Inspeção de Produtos de Origem Animal I Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Carne e derivados. Pescado. Indústria e inspeção de carnes nas diferentes espécies

domésticas destinadas ao consumo: bovinos, bubalinos, eqüinos, caprinos, ovinos,

suínos e aves, e do pescado. Inspeção de derivados cárneos.

Bibliografia Básica BRASIL. Ministério da Agricultura. Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Rio de Janeiro: S. I. A., 1953, 340p. PRATA, L.F., FUKUDA, R.T. Fundamentos de Higiene e Inspeção de carnes. Jaboticabal: Funep, 2001, 326p. VIEIRA, R.H.S.F. e Col. Microbiologia, Higiene e Qualidade do Pescado. São Paulo: Livraria Varela. 2004. 380p. Bibliografia Complementar GAVA, A. J. Princípios de Conservação de Alimentos. UFRRJ, 1975. sanitária Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, v.2,2 ed, 2000. 653p.

carnes. Geral.

INFANTE GIL, J. Manual de inspeção sanitária de carnes. Aspectos especiais. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, v.1,2 ed, 2000. 485p. PARDI, M. C. Ciência e Tecnologia da Carne. Volume I e II. Goiânia: CEGRAF – UFG/Niterói: EDUFF, 1994. VETR0056 – Inspeção de Produtos de Origem Animal II Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Obtenção higiênica do leite. Alterações da secreção láctea: Leites anormais.

Propriedades físico-químicas do leite. Análises laboratoriais e testes enzimáticos.

Leite: alterações e adulterações. Tipos de leite de consumo/legislação relacionada.

Microbiologia do leite. Enfermidades transmitidas ao homem pelo leite e derivados.

Tendências de modernização do setor lácteo: Contagem de células somáticas e

qualidade do leite. Resíduos de antimicrobianos no leite e saúde pública. Higiene e

inspeção do mel e derivados. Qualidade físico-química e microbiológica de mel e

derivados. Higiene e inspeção dos ovos e derivados/legislação relacionada.

Qualidade físico-química e microbiológica de ovos e derivados. Rotulagem e

embalagens. Critérios de inspeção; Microbiologia de alimentos.

96

de

Bibliografia Básica BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244

de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. CRANE, E. O livro do mel. 2 ed. São Paulo: Nobel, 1985. LERCHE, M. Inspección veterinaria de la leche. 1. ed. Zaragoza: Acribia, 1987. TRONCO, V. M. Manual para a inspeção da qualidade do leite. Santa Maria: Editora da UFSM, 1997, 166p. Bibliografia Complementar ALMEIDA-MURADIAN, L. B.; BERA, A. Manual de controle de qualidade do mel. São Paulo: APACAME, 2008, 32p. BEMMER, M. L. A., Tecnologia do leite, industrialização e análise. São Paulo: Nobel, 1981. BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244 de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. BRASIL. Resolução-RDC n° 12, de 02 de Janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasil, n° 7-E, p. 46-53, 10 Jan. 2001, seção I. JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6.ed. Editora Artmed, 683 p. 2005. Ministério da Agricultura, LANARA. Métodos Analíticos Oficiais para Controle de Produtos de Origem Animal e Ingredientes. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 1. São Paulo: Artmed, 2005. 263p. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 2. São Paulo: Artmed, 2005. 280p. SANTOS, M.V.; FONSECA, L.F.L. Estratégias Para Controle De Mastite E Melhoria Da Qualidade Do Leite. São Paulo: Manole, 2007. 328p. SOUZA-SOARES, L. A. S., SIEWEDT, F. Aves e Ovos. Pelotas: Editora da UFPel, 2005, 137p. VARNAN, A., H.; SUTHERLAND, J.P. Leche y Productos lácteos. vol.1. Zaragoza: Acribia,1994. 476p. WIESE, H. Nova Apicultura, Porto Alegre: Agropecuária, 1985, 492p.

CCMP0021 – Introdução à Informática Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica – 00h Carga Horária Prática - 30h EMENTA História dos computadores; Hardware; Software; Redes de Computadores; Internet;

MSWord; MSExcel; MSPowerPoint.

Bibliografia básica CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática, Editora Pearson, 2004. OLIVEIRA, K.; VARGAS, E. Guia Prático Microsoft Powerpoint XP, Editora Viena, 2002. OLIVEIRA, K.; VARGAS, E. Guia Prático Microsoft Excel XP, Editora Viena, 2003

97

VETR0041 – Melhoramento Animal Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Melhoramento genético de bovinos de corte; Melhoramento genético de bovinos de

Melhoramento genético suínos; Melhoramento genético

Melhoramento genético de caprinos; Melhoramento genético de ovinos.

Bibliografia Básica GIANNONI, M. A.; GIANNONI, M. L. Genética e melhoramento de rebanhos nos trópicos: Questões e exercícios. Ribeirão Preto, 1986. PEREIRA, J. C. C. Melhoramento genético aplicado à produção animal. Belo Horizonte: FEPMUZ, 2001. RAMALHO, M. A. P.; SANTOS, J. B.; PINTO, C. A. B. P. Genética na agropecuária. Lavras: UFLA, 2000. Bibliografia Complementar BRIQUET, J. R. R. Melhoramento genético animal. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1967. FALCONER, D. S. Introduction to quantitative genetics. 2. New York: Longman House, 1982. LOBO, R. B.; BEZERRA, L. A. F. Avaliação genética de animais jovens, touros e matrizes. Ribeirão Preto: GEMAC, 2000. LUSH, J. Animal breeding plans. 11. Ames: Ed. Iowa State University Press, 1970. VAN VLECK, L. D.; POLLACK, E. J.; OLTENACU, E. A. B. Genetics for the animal science. New York: Freeman and Company, 391p. 1987. BOWMAN, J. C. Introdução ao melhoramento genético animal. São Paulo: USP, 1981. 87p. GIANNONI, M. A.; GIANNONI, M. L. Gado de leite: genética e melhoramento. São Paulo: Nobel, 1987. 374p. GIANNONI, M. A., GIANNONI, M. L. Genética e Melhoramento de rebanho nos trópicos. São Paulo: Nobel, 1987. 463p. POLASTRE, R. Princípios de melhoramento genético animal. Marília: Unimar, 1992. 168p. CIEN0003 – Metodologia da Pesquisa Carga Horária Total - 30h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 00h EMENTA O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Método e técnica. O processo de leitura.

Citações bibliográficas. Trabalhos acadêmicos: tipos, características e composição

estrutural. O projeto de pesquisa experimental e não experimental. Pesquisa

qualitativa e quantitativa. Relatório de pesquisa. Estilo de redação. Referências

98

leite; de de aves;

bibliográficas. Apresentação gráfica. Normas da ABNT.

Bibliografia básica MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5. ed. Londrina: Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2000. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998. MICR0002 – Microbiologia Geral Carga Horária Total - 60h

dos microrganismos. Métodos de estudo em microbiologia: limpeza, esterilização e

preparo cultura. Isolamento microrganismos. Crescimento

microbiano. Genética microbiana. Classificação dos microrganismos. Aspectos

gerais, morfologia, reprodução, ciclo de vida e classificação de vírus, bactérias e

fungos.

Bibliografia básica Alexopoulos, C. J.; Mins, C. W.; Blackwell, M. Introductory Mycology. 4. ed. USA: John Wiley & Sons. 1996. 869p. Madigan, M; Martinko, J. Brock Biology of Microorganisms. 8. ed. USA: Prentice Hall. 2005.1088p. Pelczar, M. J.; Chan, E. C. S.; Krieg, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. v. 1, 524 p. Tortora, G. J; Funke, B. R.; Case, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2005. 894p. Bibliografia complementar Bononi, V. L. Zigomicetos, Basidiomicetos e Deuteromicetos. Noções básicas de taxonomia e aplicações biotecnológicas. São Paulo: Instituto de Botânica, Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 1998. 184p. Espósito, E.; Azevedo, J. L. 2004. Fungos: uma introdução à biologia, bioquímica e biotecnologia. Caxias do Sul: EDUCS. 510p. Neder, R. N. 1992. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo: Nobel. 137p.

Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Aspectos históricos e evolução do conhecimento em microbiologia. Estrutura celular

99

de meios de de

VETR0030 – Nutrição e Alimentação Animal Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Introdução a Ciência da Nutrição Animal. Considerações iniciais. Conceitos em

Nutrição Animal. Alimentos utilizados Nutrição Animal.

Características anatomo-fisiológicas do aparelho digestório dos animais domésticos

(breve revisão). Especificidades nutricionais de ruminantes e não ruminantes.

Medidas do valor nutritivo dos alimentos: Métodos utilizados para determinar o

coeficiente de digestibilidade dos alimentos. Água na Nutrição Animal. Carboidratos.

Metabolismo carboidratos Ruminantes Não-Ruminantes. Lipídeos.

Metabolismo de Lipídeos em Ruminantes e Não ruminantes. Proteínas. Metabolismo

de Proteínas em Ruminantes e Não Ruminantes. Aditivos: Minerais e Vitaminas na

Nutrição Animal. Exigências nutricionais. Formulação de rações. Práticas de análises

bromatológicas de vários alimentos.

Bibliografia Básica ANDRIGUETTO, J. M. Nutrição Animal, Vol. 1 e 2, São Paulo: Nobel. NUNES, I. J. N. Nutrição Animal Básica. 2. ed. Belo Horizonte: FEP-MVZ Editora, 1998. 388 p. VALADARES FILHO, S. C.; ROCHA JR., V. R.; CAPPELLE, E. R. Tabelas Brasileiras de Composição de Alimentos para Bovinos, Universidade Federal de Viçosa, 2002. VETR0057 – Ornitopatologia

Viçosa,

Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Principais doenças de impacto econômico à avicultura nacional. Estudo dos agentes

etiológicos, sintomas, principais lesões e medidas preventivas e/ou curativas.

Normas sanitárias de controle das instalações avícolas e incubatórios..

Bibliografia básica ANDREATTI FILHO, R.L. Saúde Aviária e Doenças. São Paulo: Roca, 2006. BENEZ, S. M. Aves: criação, clínica, teoria, prática: silvestres, ornamentais. São Paulo: Tecmed, 2004. COELHO, H.E. Patologia das Aves. São Paulo: Tecmedd, 2006. MACARI, M.; BERCHIERI, A. Doenças das Aves. São Paulo: Facta, 2003. PALERMO-NETO, J.; SPINOSA, H. S.; LIMA, S. Farmacologia aplicada a avicultura. São Paulo, Roca, 2005. RUPLEY, A.E. Manual de clínica aviária. São Paulo: Roca, 1999.

100

de Tipos de na

de em e

MG:

TULLY, T. N. JR; DORRESTEIN, G. M.; LAWTON, M. Avian Medicine. Boston: Butterworth, 2000. PARS0002 – Parasitologia Veterinária Carga Horária Total - 90h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Analisar os aspectos essenciais de um ecossistema, considerando as interações

entre os seres vivos, mostrar a morfologia, biologia, profilaxia e importância

veterinária dos ecto e endoparasitos dos animais domésticos.

Bibliografia básica CORDOVÉS, C. O. Controle ou Erradicação. Guaíba: Agropecuária. 1997. 17p. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. Porto Alegre: Sulina, 453p. 1987. FLECHTMANN, C. H. W. Ácaros de importância médico-veterinária. 3. ed. São Paulo: Nobel. 1985. 182 p. URQUHART, G. M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J. L.; DUNN, A. M.; JENNINGS, F. W. Parasitologia Veterinária. Editora Guanabara Koogan 1990. 306p. Bibliografia complementar FREITAS, M. G. Entomologia e acarologia médica veterinária. 4. ed. Belo Horizonte - MG, 1978, 253p. GEORGE, G. R. Parasitologia Veterinária. 4. ed. São Paulo: Manole. 1983. 397 p. HOFMANN, R. P. Diagnostico de parasitismo veterinário. Porto Alegre: Paulinas.

156. 1987. REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 731p. 1991 SOULBY, E. J. L. Parasitologia y enfermidades parasitarias em los animales domésticos. 7. ed. México: Interamericana, 1987. 823p. UENO, H.; GONÇALVES, P. C. Manual para Diagnóstico das helmintoses de Ruminantes. 4. ed. Tokyo: JICA, 1998. 143p. VETR0036 – Patologia Clínica Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA A profissão de Médico Veterinário requer profissionais com capacidade de

interpretação e análise de dados e informações essenciais de Medicina Veterinária,

para identificação e resolução de problemas. Desta forma, é necessário que os

discentes sejam capazes de adquirir conhecimentos teóricos e práticos relativos à

seleção, execução e interpretação de exames laboratoriais subsidiários, necessários

ao estabelecimento do diagnóstico e do prognóstico, bem como à avaliação da

terapia instituída nos diferentes processos mórbidos que acometem os animais

domésticos, pois o diagnóstico laboratorial contribui consideravelmente com o

101

diagnóstico clínico. Para tal, a interpretação dos resultados laboratoriais frente ao

caso clínico e a análise criteriosa das etapas técnicas que podem originar resultados

falsos negativos ou positivos são identificadas, analisadas e aplicadas, através do

estudo de: Colheita e remessa de material biológico para exames de laboratório,

Hematologia clínica, Provas bioquímicas do sangue, Urinálise, Coprologia e Exames

de líquido ruminal, líquor, exsudatos, transudatos e outros líquidos corporais.

Bibliografia ARCHER, R. K.; JEFFCOTT, L. B.; LEHMAN, H. Comparative Clinical Hematology. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1977. COLES, E. H. Patologia clinica veterinária. 3. ed. São Paulo: Manole, 1984. 566p. DUNCAN, J. R.; PRASSE, K. W. Patologia clínica veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1982. 217p. FERREIRA NETO, J. M. et al. Patologia clínica veterinária. 2. ed. Belo Horizonte: Copiadora e editora Rabelo Brasil. 1979. 293p. JAIN, N. C. Essentials of veterinary hematology. Philadelphia: Lea & Febiger, 1993. 417p. JAIN, N. C. Schalm's Veterinary Hematology. Philadelphia: Lea & Febiger, 1986.1221p. KANEKO, J. J.; CORNELIUS, C. E. Clinical Biochemistry of Domestic Animals. 3. ed. New York: Academic Press, 1997. KANTEK, GARCIA-NAVARRO, C. E.; PACHALY, J. R. Manual de hematologia veterinária. São Paulo: Varela, 1994.169p. MATOS, M. S.; MATOS, P. F. Laboratório clinico médico veterinário. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1988. 238p. MEYER, D. J.; COLES, E. H.; RICH, L. Medicina de laboratório veterinária e interpretação e diagnóstico. São Paulo: Roca, 1995. 308p. VETR0032 – Patologia Geral Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Introdução à Patologia Veterinária; lesões celulares reversíveis e irreversíveis;

Pigmentos pigmentações patológicas; Calcificação; Distúrbios circulatórios;

Inflamação e reparação tecidual; Distúrbios do crescimento; Neoplasias.

Bibliografia Básica CHEVILLE, N. R. Introdução à Patologia Veterinária. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MONTENEGRO, M. R; FRANCO, M. Patologia Processos Gerais. 4. Ed. Rio de Janeiro: Atheneu,1999. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. Robbins – Patologia Básica. 8. Ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2008. JONES, T. C., HUNT, R. D., KING N. W. Patologia Veterinária. 6. Ed. São Paulo: Manole, 2003. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia Geral. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara

102

e

Koogan, 2004. Bibliografia Complementar PIRES, M. A., TRAVASSOS, F. S., GÄRTNER, F. Atlas de Patologia Veterinária – Biopatologia. Lisboa: Lidel, 2004. Mc GAVIN, M. D.; ZACHARY,J. F. Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4 Louis: Mosby Elsevier, 2007. JUBB, K. V. F., KENNEDY, P. C., PALMER, N. Pathology of Domestic Animals. 4 . Ed. San Diego: Academic Press, 1993. THOMSON, R. G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. VAN DIJK. J. E. Atlas Colorido de Patologia Veterinária 2. Ed. St. Louis: Elsevier, 2008. VET0042 – Patologia Veterinária Especial Carga Horária Total - 105h Carga Horária Teórica - 75h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Aplicação dos conhecimentos adquiridos na Patologia Geral para o estudo das

patologias sistemas organismo animal, sistema respiratório;

cardiovascular; urinário; digestivo; linfopoiético; nervoso; tegumentar e locomotor.

Serão enfatizadas as enfermidades mais comuns aos animais domésticos no Brasil.

Bibliografia Básica CARLTON, W. W; McGAVIN, M. D. Patologia Veterinária Especial de Thomson. 2. Ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. JONES, T. C., HUNT, R. D., KING N. W. Patologia Veterinária. 6. Ed. São Paulo: Manole, 2003. MCGAVIN, M. D.; ZACHARY, J. F. Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4th. ed. St. Louis: Elsevier, 2007. SERAKIDES, R.; SANTOS, R. L.; GUEDES,R. M. C.;OCARINO, N. M.; NUNES, V. A.; NOGUEIRA, R. H. G.; ECCO, R.; SOUZA, J. C. A.; GRAÇA, D. L. Patologia Veterinária – Cadernos Didáticos da Escola de Medicina Veterinária da UFMG. Belo Horizonte: FEPMVZ, 2006. Bibliografia Complementar JUBB, K. V. F.; KENNEDY, P. C.; PALMER, N. Pathology of Domestic Animals. 4th. ed. San Diego: Academic Press, 1993. PIRES, M. A.; TRAVASSOS, F. S.; GÄRTNER, F. Atlas de Patologia Veterinária – Biopatologia. Lisboa: Lidel, 2004. Van DIJK, J. E. Atlas Colorido de Patologia Veterinária. 2. ed. St. Louis: Elsevier, 2008. VETR0047 – Saúde Pública Veterinária Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 60h Carga Horária Prática - 0h EMENTA A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos com informações necessárias ao

exercício da responsabilidade do médico veterinário perante a saúde humana,

th. Ed. St.

103

th

dos do como

abrangendo temas que vão desde a construção do conceito de saúde e seus

condicionantes e determinantes, zoonoses e seu controle, vigilância ambiental e

sanitária, Princípios, diretrizes e legislação do Sistema Único de Saúde e

Planejamento e Educação Sanitária.

Bibliografia Básica THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004, 556p. CORTES, J. A. Epidemiologia: conceitos e princípios fundamentais. São Paulo:

Varela,1993. ACHA, P.N.; SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmisiles comunes al hombre y a los animales. Bibliografia Complementar Ministério da Saúde. Lei n º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o

funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil [DOU] 1990 set 20; Seção 1: 18055-9. Waldman EA. Vigilância epidemiológica como prática de saúde pública [tese doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo;

1991. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 1.399, de 15 de dezembro de 1999. Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, estados, municípios e Distrito Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças, define a sistemática de financiamento e dá outras providências [on line] 1999. Disponível em URL: http://portal.saude.gov.br/ portal/svs/visualizar_texto.cfm? FUNASA (Fundação Nacional de Saúde). Guia de vigilância epidemiológica. Brasília (DF); 2002. v. 1. FUNASA (Fundação Nacional de Saúde). Avaliação dos indicadores de qualidade das atividades de vigilância epidemiológica e ambiental, 2000 [on line]. Disponível em URL: http://www.funasa.gov.br/epi/epi_avalia.htm [2002 out 17] Ministério da Saúde. Portaria GM 1.172/04, de 15 de junho de 2004. Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, na área de Vigilância em Saúde, define a sistemática de financiamento e dá

outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil [DOU] 2004 jun 17; Seção 1: 58-9. VETR0034 – Semiologia Veterinária Carga Horária Total - 75h Carga Horária Teórica – 45h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Serão abordados os meios e métodos de exploração semiológica dos diversos

sistemas e aparelhos de animais domésticos de pequeno e grande porte,

imprescindíveis para a realização do exame clínico de forma eficiente.

Bibliografia DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Rosemberger: Exame Clínico dos

104

Bovinos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Tratado de Medicina Interna Veterinária - Doenças do Cão e do Gato. 2 vol. 5.ed. São Paulo: Manole, 2004 . FEITOSA, F. L. F. Semiologia Veterinária: a Arte do Diagnóstico. 2. Ed. São Paulo: Roca, 2008. GARCIA, M.; LIBERA, A. M. M. P.; BARROS FILHO, I. R. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Varela, 1996. GUNTHER, M. Diagnóstico Clínico Veterinário. Zaragoza: Acribia, 1982. NELSON, R. W.;COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. RADOSTITS, O. M.; MAYHEW, I. G. J.; HOUSTON, D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. 1785 p. SPEIRS, V.C. Clinical Examination of Horses. Philadelphia: W.B. Sunders, 1997. STASHAK, T. S. Claudicação em Eqüinos Segundo Adams. 5. ed. São Paulo: Roca, 2006. VETR0007 – Sociologia Rural Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 00h EMENTA A Sociologia Rural em contexto introdutório para discussão conceitual e de temas da

atualidade nos diversos aspectos da problemática do desenvolvimento local

sustentável. A realidade rural brasileira e nordestina. Questões agrárias e agrícolas.

Ciência, tecnologia e modernização do campo. Políticas Públicas para agropecuária.

Extensão e comunicação no meio rural. Responsabilidade e ética no exercício

profissional.

Bibliografia Básica MARTINS, J. S. Introdução Crítica à Sociologia Rural. São Paulo: Ed. HUCITEC, 1996. ALMEIDA, J. A. Pesquisa em Extensão Rural: um manual de metodologia. Brasília: MEC / ABEAS, 1999. Bibliografia Complementar ABROMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. Campinas: HUCITEC, 1998. AMMANN, S. B. Ideologia e Desenvolvimento Comunitário no Brasil. São Paulo: Cortez Editora, 2001. BICA, E. F. Extensão Rural: da pesquisa ao campo. Guaíba: Agropecuária, 1992. BORDENAVE, J. D. O Que é Comunicação Rural? São Paulo: Brasiliense, 1998. FISCHER, T. Gestão do Desenvolvimento e Poderes Locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002. FREIRE, P. Pedagogia Autonomia: Saberes Necessários Prática

105

da à

Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. _________. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. GIDDENS, A. As Conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 2003. _________. O Mundo na Era da Globalização. Lisboa: Editora Presença, 2000. GRZYBOWSKI, C. Caminhos e Descaminhos dos Movimentos Sociais no Campo. Petrópolis: Vozes, 1991. ILHA NETO, S. F. Os Problemas Sociais da Agricultura Brasileira - um modelo classificatório preliminar. UFSM: CCR, 2001. MULLER, G. Complexo Agroindustrial e Modernização Agrária. São Paulo: Ed. HUCITEC, 1999. PIQUET, R.; RIBEIRO, A C.T. (Orgs). Brasil: Território da Desigualdade - Descaminhos da Modernização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor & Fundação Universitária José Bonifácio, 1991. SILVA, J. G. A. Modernização Dolorosa: Estrutura Agrária, Fronteira Agrícola e Trabalhadores Rurais no Brasil. São Paulo: Zahar Editores, 1982. SORG, B. Estado e Classes Sociais na Agricultura Brasileira. Rio de Janeiro: Guanabara, 1996. SZMRECSÁNYI, T. Pequena História da Agricultura no Brasil. São Paulo: Contexto, 1990. WORTMANN, E. F. Herdeiros, parentes e compadres. São Paulo / Brasília: HUCITEC/EDUSPO, 1995. VEIGA, J. E. O Desenvolvimento Agrícola. São Paulo: HUCITEC, 1991. _________.O Que é Reforma Agrária? São Paulo: Brasiliense, 1990. VETR0050 – Técnica Cirúrgica Veterinária Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 75h EMENTA A disciplina Técnica Cirúrgica Veterinária visa oferecer aos alunos conhecimentos

teóricos e práticos básicos sobre os seguintes temas: Nomenclatura cirúrgica.

Profilaxia da infecção cirúrgica. Período pré-operatório e pós- operatório. Tempos

fundamentais da técnica cirúrgica (diérese, hemostasia e síntese). Fluidoterapia em

pacientes cirúrgicos. Cirurgias introdutórias

Bibliografia Básica BOJRAB, M. J. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Roca, 2005, 920 p. FOSSUM, T. W. Cirurgia de Pequenos Animais. 3. ed. São Paulo: Roca, 2008. 1408 p. HERING, F. L.; GABOR, S.; ROSENBERG, D. Bases técnicas e teóricas de fios e suturas. São Paulo: Roca, 1993. 250 p. KNECHT, C. D.; ALLEN, A. R.; WILLIAMS, D. J.; JOHNSON, J. H. Técnicas fundamentais em cirurgia veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 1985, 308 p MASSONE. F. Anestesiologia Veterinária: farmacologia e técnicas: texto e atlas. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2007. 2 V., 2713 p.

106

– minimamente cirúrgicas Técnicas Botucatu. UNESP

TURNER, A. S.; McILWRAITH, C. W. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. São Paulo: Roca, 2002. 341 p. Bibliografia Complementar invasivas contracepção em cães e gatos. FMVZ: Unesp: Botucatu, 2006. 1 DVD. VAN SLUIJS, F. J. Atlas de cirurgia de pequenos animais. São Paulo: Manole, 1992. VETR0043 – Tecnologia de Produtos de Origem Animal I Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Fundamentos da Tecnologia de Alimentos e Nutrição. Composição química e valor

nutritivo da carne. Estrutura do músculo e tecidos associados. Conversão do

músculo carne. Estabelecimentos industriais carnes derivados.

Processamento de carnes. Contaminação e deterioração de carnes e derivados.

Métodos de conservação de carnes e derivados. Subprodutos da indústria de

carnes. Tecnologia do pescado e derivados.

Bibliografia Básica LAWRIE. R. A. Ciência da Carne. 6. ed. Porto Alegre: Artmed. 2005. 384p. OLIVO, R.; OLIVO, N. O mundo das carnes. 4. ed. Editora do Autor. 2006. 209p. PARDI, M. C.; SANTOS, I. C.; SOUZA, E. P.; PARDI, H. S. Ciência Higiene e Tecnologia da Carne. v. 1. Goiânia: UFG. 1996. PARDI, M. C.; SANTOS, I. C.; SOUZA, E. P.; PARDI, H. S. Ciência Higiene e Tecnologia da Carne. v. 2. Goiânia: UFG. 1996. VIEIRA, R. H. S. F. et al. Microbiologia, Higiene e Qualidade do Pescado. São Paulo: Varela. 2004. 380p. Bibliografia Complementar CAMARGO, R. [editor]. Tecnologia dos Produtos Agropecuários. São Paulo: Nobel, 1984. 298p. MIDIO, A. F.; MARTINS. D. I. Toxicologia de Alimentos. São Paulo: Varela. 2000. 295p. SILVA JUNIOR, E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. São Paulo: Varela. 1995. 470p. SILVA, J. A. Tópicos da Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Varela. 2000. 227p. SILVA, C. A. B., FERNANDES, A. R. [ed] Projetos de Empreendimentos Agroindustriais: Produtos de Origem Animal. Viçosa: UFV, v. 1. 2003. TERRA, N. N. Apontamentos de Tecnologia de Carnes. São Leopoldo: Ed. UNISINOS. 1998. 216p VEGA, P. V.; FLORENTINO, B. L. Toxicologia de Alimentos. México: Centro Nacional de Salud Ambiental. 2000.

107

de

em de e

VETR0055 – Tecnologia de Produtos de Origem Animal II Carga Horária Total - 60h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática - 30h EMENTA Legislação aplicada ao leite e derivados, mel e derivados e ovos e derivados;

composição do leite, mel e ovos; obtenção higiênica do leite, mel e ovos; PPHO,

BPF e APPCC na indústria de alimentos; tecnologia da produção de leite e

derivados; métodos de conservação de leite e derivados; tecnologia da produção do

mel; tecnologia da produção de ovos.

Bibliografia Básica ALMEIDA-MURADIAN, L. B.; BERA, A. Manual de controle de qualidade do mel. São Paulo: APACAME, 2008, 32p. BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244 de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. SOUZA-SOARES, L. A. S., SIEWEDT, F. Aves e Ovos. Pelotas: UFPel, 2005, 137p. TRONCO, V. M. Manual para a inspeção da qualidade do leite. Santa Maria: UFSM, 1997, 166p. Bibliografia Complementar ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo. Vol. III. EPAMIG, 2002, 133P. ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo – Origem e tecnologia. Vol. VI. EPAMIG, 2002, 138p. ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo - O Leite em suas mãos. Vol. IV. EPAMIG, 2003, 127p. BEHMER, M.L.A. Tecnologia do Leite. São Paulo: Nobel, 15 ed, 1991. 320p. BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F. O. Química do Processamento de Alimentos. São Paulo: Livraria Varela, Ltda, 2ª ed, 1992. 151p. BRASIL. Resolução-RDC n° 12, de 02 de Janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasil, n° 7-E, p. 46-53, 10 Jan. 2001, seção I. CHEFTEL, J.C.; CHEFTEL, H. Introducción a la Bioquímica y Tecnologia de los Alimentos. Zaragoza: Acribia, 1999, v.1. 333p. FURTADO, M. M. Principais Problemas dos Queijos: Causas e Prevenções. Editora: Fonte Comunicações e Editora, 2005, 200p. JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6.ed. São Paulo: Artmed, 683 p. 2005. MACEDO, M. A., ALBUQUERQUE, L. C. Queijos no Mundo - Sistema Integrado de Qualidade. Vol. V. Editora: EPAMIG, 2003. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 1. São Paulo: Artmed, 2005. 263p. ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos – vol 2. São Paulo: Artmed, 2005. 280p. SANTOS, M.V.; FONSECA, L.F.L. Estratégias Para Controle De Mastite E Melhoria Da Qualidade Do Leite. São Paulo: Manole, 2007. 328p. VARNAN, A., H.; SUTHERLAND, J.P. Leche y Productos lácteos. vol.1. Zaragoza: Acribia,1994. 476p.

108

VETR0048 – Toxicologia Veterinária Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA Analisar os conceitos fundamentais em toxicologia veterinária e estudar os efeitos

dos principais agentes tóxicos sobre a saúde dos animais domésticos.

Bibliografia LARINI, L. Toxicologia. 3. ed. São Paulo: Manole, 1997. 301p. LARINI, L. Toxicologia dos praguicidas. São Paulo: Manole, 1999. 230p. PIRES, R. Toxicologia Veterinária: Guia Prático para o clínico de Pequenos Animais. 2. ed. São Paulo: Edições HP, 2008. 96p. RADOSTITS, O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C.; HINCHCHFF, K. W. Clínica Veterinária: um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Equinos. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1737p. SPINOSA, H.; GÓRNIAK, S.; PALERMO-NETO, J. Toxicologia Aplicada à Medicina Veterinária. São Paulo: Manole, 2008. 942p. SCHVARTSMAN, S. Plantas venenosas e animais peçonhentos. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1992. 288p. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2006. 1728p. TOKARNIA, C. H.; DÖBEREINER, J.; PEIXOTO, P. V. Plantas tóxicas do Brasil. Rio de Janeiro: Helianthus, 2000. 310p. PERIÓDICOS: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Clinica Veterinária Nosso Clínico Revista Pesquisa Veterinária Brasileira DISCIPLINAS OPTATIVAS “LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais"

Carga Horária Total – 30h Carga Horária Teórica – 30h Carga Horária Prática – 0h

EMENTA

Surdez e linguagem. Papel social de LIBRAS. LIBRAS no contexto da Educação

Inclusiva Bilíngüe. Parâmetros formacionais dos sinais, uso do espaço, relações

pronominais, verbos direcionais e de negação, classificadores e expressões faciais

em LIBRAS. Ensino prático da LIBRAS.

Bibliografia básica

109

BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Editora

Autentica, Minas Gerais, 7-12, 1998.

ELLIOT, A.J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1982.

____________. Introdução à Gramática da LIBRAS. In Educação Especial –

Língua Brasileira de Sinais – Volume II. Série Atualidades Pedagógicas 4,

MEC/SEESP, 2000: 81-123 2a. edição

_____________. Desenvolvimento lingüístico e cognitivo em casos de surdez:

uma opção de educação com bilingüismo. In STROBEL, K.L. e DIAS, S.M.S.

Surdez: abordagem geral. Curitiba, APTA/FENEIS, p. 55-57, 1995.

_____________. Teorias de Aquisição da Linguagem. In GOLDFELD, M. (org.)

Fundamentos em fonoaudiologia, vol. 1: Linguagem, p. 1-13. Rio de Janeiro,

Guanabara, 1998.

______________. Língua de Sinais e Desenvolvimento Cognitivo de Crianças

Surdas. In: 10º INPLA - INTERCÂMBIO DE PESQUISAS EM LINGÜÍSTICA

APLICADA, 2000, São Paulo. As Faces da Lingüística Aplicada: evolução e

transformações. São Paulo: FAPESP / CNPq, 2000. v. I, p. 120-120

______________. Aquisição da Gramática. In: Chiavegatto, V. C. Pistas e

Travessias II, Rio de Janeiro, EdUERJ, 2002.

______________. Linguagem e Surdez. Porto Alegre, Artes Médicas, 2002.

FERREIRA-BRITO, L. Integração social & surdez. Rio de Janeiro, Babel, 1993.

Fundamentos em fonoaudiologia, vol. 1: Linguagem. Rio de Janeiro, Guanabara,

1998.

____________; FREIRE, Fernanda Pereira; SILVA, Rodrigues.

Recursos verbais e não verbais usados por crianças surdas na elaboração de

HQs eletrônicas. Revista Intercâmbio, Vol. 12º LAEL/PUC-SP, 2002.

GOLDFELD, M. Linguagem, surdez e bilingüismo. Lugar em fonoaudiologia. Rio

de Janeiro, Estácio de Sá, n° 9, set., p 15-19, 1993.

___________. Aquisição fonológica nas línguas de sinais. Letras de Hoje. Porto

Alegre: PUCRS, v. 32, nº 4, p. 147-62, 1997.

___________. Aquisição Fonológica na Língua Brasileira de Sinais: estudo

longitudinal de uma criança surda. Porto Alegre, PUCRS: Tese de Doutorado,

1998.

___________. Produções Pré-Lingüísticas. In: SKLIAR, C. (org.). Atualidade da

Educação Bilíngüe para Surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999.

110

Maria Ivani

EMENTA

____________. Produção Textual de Surdos. In: XVII ENCONTRO NACIONAL DA

ANPOLL, 2002, Gramado. Produção Textual. Porto Alegre: 2002. v. nº 31, p. 152-

153.

____________, MCCLEARY, L. E. Fatores complicadores e facilitadores no

processo de aprendizagem da língua de sinais brasileira. In: XVII ENCONTRO

NACIONAL DA ANPOLL, 2002, Gramado, RS. Boletim Informativo - A pós-

graduação em letras e lingüística no Brasil: memória e projeções. Porto Alegre, RS:

ANPOLL - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e

Lingüística, 2002. v. 31, p. 156-156.

VETR???? – Medicina da Conservação dos Animais Silvestres Nacionais e Exóticos Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática -15h

O aprendizado desta disciplina propicia ao graduando o estudo da biologia, do

manejo e das principais afecções que acometem animais silvestres nacionais e

exóticos (aves, mamíferos e répteis) de vida livre e cativeiro. Além de fornecer

noções para o desenvolvimento de projetos para a preservação da fauna brasileira,

bem como as técnicas de contenção e as particularidades referentes à farmacologia

e a terapêutica utilizada na medicina da conservação.

Bibliografia básica CUBAS, Z. S. Tratado de Animais Selvagens - Medicina Veterinária. São Paulo: Roca, 2006. FOWLER, M. E. Zoo and Wild Animal Medicine Current Therapy, 6.ed. Elsevier, 2007. MADER, D. R. Reptile Medicine and Surgery. 2. ed. Saunders, 2006. HARRISON, G. J. Avian Medicine – Principles and Application. Wingers Publish, 1994. Bibliografia Complementar MITCHELL, T.; TULLY Jr, N. Manual of Exotic Pet Practice. 1. ed. Saunders, 2008. AGUILAR, R. Atlas de Medicina, Terapêutica e Patologia de Animais Exóticos. 1. ed. Interbook, 2007. CARPENTER, J. W. Exotic Animal Formulary. 3. ed. Elsevier, 2005. VETR – Medicina Felina Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 45h Carga Horária Prática - 0h EMENTA A disciplina oferece um aprofundamento dos conhecimentos inerentes à medicina

111

de pelo pastagens. voluntário consumo provocadas Limitações

felina. Para tanto, serão abordadas as principais enfermidades que acometem a

referida espécie fornecendo elementos básicos compreensão

etiopatogenia e estabelecimento do diagnóstico, prognóstico, terapêutica e profilaxia,

através de aulas teóricas e treinamento prático.

Bibliografia ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. São Paulo: Roca, 1997. 419 p. BICHARD, S. J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders – Clínica de Pequenos Animais. 2. ed. São Paulo: Roca. 2003. 1808 p. CHANDLER, E. A.; GASKELL, C. A.; GASKELL R.M. Clínica e Terapêutica em Felinos. São Paulo: Roca. 2006. 632p. CHRISMAN, C. L. Neurologia para o Clínico de Pequenos Animais. São Paulo: Roca. 2005. 336p. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária - Doenças do Cão e do Gato. 2 vol. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2256 p. JUSTEN, H. Coletâneas em Medicina e Cirurgia Felina. Rio de Janeiro: LF livros. 2003. NELSON, R. W.; COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 3. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1325 p. NORSWORTHY, G. D.; CRYSTAL, M. A.; GRACE, S. F.; TILLEY, L. P. O Paciente Felino. 2. ed. São Paulo: Manole. 2004. 815p. SEVERIN, G. A. Severin’s Veterinary Ophthalmology Notes. 3. ed. Fort collins: Severin. 1996. 546p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; KIRK, C. E. Dermatologia de Pequenos Animais. Revinter. 1996. 1130p. SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; GRIFFIN, C. E. Muller & Kirk – Small Animal Dermatology. 6. ed. Philadelphia: Saunders. 2001. 1552 p. SLATTER, D. Fundamentos de Oftalmologia Veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca. 2005. 712 p. TILLEY, L. P.; GOODWIN, J. K. Manual de Cardiologia para Cães e Gatos. 3. ed. São Paulo: Roca. 2002. 504 p. VETR???? – NUTRIÇÃO ANIMAL EM PASTAGENS Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 30h Carga Horária Prática -15h EMENTA A importância social e econômica da produção animal em pastagens. Produção animal em pastagens. Problemas da produção animal em pastagens tropicais. Valor nutritivo das pastagens e forragens. Limitações provocadas por composição química e digestibilidade das pastagens. Limitações provocadas por digestão e utilização de pastagens. Efeitos do manejo sobre o valor nutritivo das pastagens. Efeito da adubação sobre o valor nutritivo das pastagens.

112

para a da

em de e

controle alimentos; importância patogênicos indicadores

Capacidade de suporte e ganho de peso animal em pastagens nativas, de sequeiro e irrigadas. Bibliografia Básica BERCHIELLI, T. T.; PIRES, A. V.; OLIVIERA, S. G. de. Nutrição de Ruminantes. FUNEP. 2006. 583P. SILVA, D. J. Análise de Alimentos: Métodos químicos e biológicos. UFV. 2002. 235p. PEIXOTO, A. M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. 25º Simpósio Sobre manejo de pastagem: intensificação de sistemas de produção animal em pasto. Piracicaba, SP. FEALQ, 2009. VETR???? – Microbiologia de Alimentos Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 15h Carga Horária Prática -30h EMENTA Legislação relacionada ao limite e análises de bactérias patogênicas em alimentos; Importância dos microrganismos nos alimentos; fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento de microrganismos em alimentos; microrganismos do desenvolvimento microbiano nos alimentos; critérios microbiológicos para avaliação da qualidade de alimentos; métodos de análise de bactérias patogênicas. Bibliografia Básica BRASIL. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29-03-52, alterado pelos Decretos nºs 1.255 de 25-06-62, 1.236 de 02-09-94, nº 1.812 de 08-02-96 e nº 2.244 de 04-06-97. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasil, 4 jun. 1997. BRASIL. Resolução-RDC n&#61616; 12, de 02 de Janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasil, n&#61616; 7-E, p. 46-53, 10 Jan. 2001, seção I. FRANCO,B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia de Alimentos, 1.ed. São Paulo: Atheneu , 182p. JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6.ed. Editora Artmed, 683 p. 2005. SILVA, N. et al. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. 3.ed.São Paulo: Varela, 536p., 2007. TRONCO, V. M. Manual para Inspeção da Qualidade do Leite. Santa Maria: Editora da Universidade Federal de Santa Maria,1997.166p PERIÓDICOS: www.periodicos.capes.gov.br Sítios de órgãos do governo na internet: Ministério da agricultura: www.agricultura.gov.br (acessar as legislações pelo SISLEGIS)

113

ANVISA: www.anvisa.gov.br VETR – Ortopedia e Neurocirurgia Veterinária Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - Carga Horária Prática - 45h EMENTA A disciplina optativa Ortopedia e Neurocirurgia Veterinária visa oferecer ao discente

subsídios para entender a fisiopatologia, o caminho para o diagnóstico, as principais

formas de tratamento conservador e/ou cirúrgico, reabilitação e fisioterapia,

possíveis complicações e prognóstico das principais afecções ortopédicas e

neurológicas em pequenos animais.

Bibliografia básica BRINKER, W. O.; OLMSTEAD, M. L; SUMMER-SMITH, G.; PRIEUR, W. D. Manual of internal fixation in small animal. 2. ed. New York: Springer, 1998. 286 p. COUGHLAN, A. R.; MILLER, A. Manual of small animal fracture repair and management. Hampshire: British Small Animal Veterinary Association, 1998. 348 p. FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 1606 p. SCOTT. H. W.; McLAUGHLIN, R. Feline orthopedics. London: Manson, 2007. 400 p. MILLIS, D. L.; LEVINE, D.; TAYLOR, R. A. Canine rehabilitation e physical therapy. Missouri: Saunders, 2004. 526 p. OLMSTEAD, M. L. Small animal orthopedics. Missouri: Mosby, 1995. 591 p. PIERMATTEI, D. L.; FLO, G. L. Manual de ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais. São Paulo: Manole, 1999. 694 p. PIERMATTEI, D. L.; JOHNSON, K. A. An atlas of surgical approaches to the bones and joints of the dog and cat. 4. Ed. Pennsylvania: Saunders, 2004. 400 p. SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2007. 2 V., 2713 p. Bibliografia complementar BOJRAB, M. J. Mecanismos das moléstias na cirurgia de pequenos animais. 2. ed. São Paulo: Roca, 2005. 920 p. DENNY, H. R.; BUTTERWORTH, S. J. Cirurgia ortopédica em cães e gatos. 4. ed. São Paulo: Roca, 2006. 504 p. DEWEY, C.W. A pratical guide to canine and feline neurology. Iowa: Iowa State Press, 2003. 642 p. HARARI, J. Topics in feline surgery. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 32, n. 4, p. 927- 982, 2002. LEVINE, D.; MILLIS, D. L.; MARCELLIN-LITTLE, D. J.; TAYLOR, R. Reabilitação e Fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008. 264 p. THOMAS, W. B. Commom neurological problems. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 30, n. 1, 2000. THRALL, D. E. Textbook of veterinary diagnostic radiology. 4. ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 2002. 758 p.

114

VETR – Práticas Hospitalares em Grandes Animais Carga Horária Total - 45h Carga Horária Teórica - 0h Carga Horária Prática - 45h EMENTA Serão abordados os principais métodos utilizados no diagnóstico, tratamento e

prevenção das enfermidades dos ruminantes e eqüídeos domésticos através de

acompanhamento clínico dos animais internados no Hospital Veterinário da

UNIVASF, evolução dos casos, bem como do tratamento instituído.

Bibliografia DIRKSEN, G.; GRUNDER, H. D.; STOBER, M. Medicina Interna y Cirugía del Bovino. 4. Ed. Buenos Aires: Inter-Médica, 2005. 1248 p. GARCIA, M.; DELLA LIBERA, A. M. M. P.; BARROS FILHO, I. R. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Varela, 1996. 247 p. NICOLETTI, J. L. M. Manual de Podologia Bovina. Barueri: Manole, 2004. 126 p. PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. São Paulo: Roca, 2005. 513 p. RADOSTITS, O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C.; HINCHCLIFF, K. W. Clínica Veterinária. Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Eqüinos. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1770 p. REED, S. M.; BAYLY, W. M. Medicina Interna Eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 940 p. RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L.; MÉNDEZ, M. C; LEMOS, R. A. A. Doenças de Ruminantes e Eqüinos. 2. Ed. São Paulo: Varela, 2003. 999 p. SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. 1785 p. STASHAK, T. S. Claudicação em Eqüinos Segundo Adams. 5. Ed. São Paulo: Roca, 2006. 1112 p. THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos. 4. Ed. São Paulo:Varela, 2005. 574 p.

115

ANEXO 2 – QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades Acadêmicas Complementares Carga Horária Equivalente

Atividade de monitoria Carga horária da atividade

Participação em projeto e/ou atividade de extensão Carga horária da atividade

Participação em projeto e/ou atividade de pesquisa Carga horária da atividade

Participação em projeto e/ou atividade especial de ensino Carga horária da atividade

Participação em eventos científico ou acadêmico Carga horária da atividade

Apresentações de trabalho em evento científico

Publicação de artigos científicos em periódicos com corpo 50 horas/artigo

editorial

Representante discente eleito 1 hora/reunião

Participação na diretoria de diretório acadêmico 10 horas/ano

Participação em empresa júnior 5 horas/semestre

Participação em grupos de estudo Carga horária da atividade

Cursos de extensão ou similares Carga horária da atividade

Disciplinas oferecidas por instituições Carga horária da atividade

presenciais ou à distância

Prêmio de caráter científico recebido 25 horas/prêmio

Estágio não obrigatório realizado Carga horária da atividade

O aluno deverá entregar uma cópia do comprovante de cada atividade

realizada no DRCA, para que a Coordenação do Curso proceda à validação e

contagem da carga horária.

O Colegiado do Curso deverá estabelecer os critérios de aproveitamento e

convalidação das Atividades Acadêmicas Complementares, bem como, poderá

aceitar a inclusão de novas atividades, desde que sejam relevantes para a formação

de alunos.

116

10% da carga horária do

evento/trabalho

outras de ensino

Atividade de monitoria Carga horária da atividade

1. Biotecnologias da Reprodução 2. Fisiopatologia da Reprodução Animal

1. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais 2. Clínica Médica e Terapêutica de

Grandes Animais

ANEXO 3 – CORPO DOCENTE

COLEGIADO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)

3. Anatomia Veterinária III Alexandre Coutinho Antonelli Medicina Veterinária

3. Semiologia Veterinária Ana Amélia Domingues Gomes Assistente I

Ana Catarina Luscher Albinati Assistente I 1. Patologia Geral 2. Patologia Veterinária Especial

Daniel Ribeiro Menezes Assistente I Medicina Veterinária

Durval Baraúna Junior Assistente I Ciência Veterinária 1. Clínica Pequenos

2. Ortopedia e Neurocirurgia Veterinária 3. Técnica Cirúrgica Veterinária

Edílson Soares Lopes Júnior Adjunto II Ciências Veterinárias

Ciências Veterinárias 1. Fisiologia I Monteiro Silva 2. Fisiologia II

Assistente I Medicina Veterinária

Keila Batista dos Santos Medicina Veterinária 1. Bioética e Deontologia Veterinária 2. Bioestatística 3. Patologia Clínica Veterinária

Cavalcante 1. Bovinocultura de Corte e Leite Nuclear na Agricultura 2. Forragicultura e Plantas Tóxicas

Mabel Freitas Cordeiro Cirurgia Veterinária

3. Ginecologia e Obstetrícia Veterinária Marcelo Domingues de Faria

Márcia Bento Moreira Cirurgia e 1. Medicina da Conservação de Animais Experimentação Silvestres Nacionais e Exóticos

2. Anestesiologia Veterinária

Terapêutica Pequenos Animais

117

Função

Tit. Docente

Adriana Gradela Ph.D Adjunto I Zootecnia 1. Anatomia Veterinária I

2. Anatomia Veterinária II

Ph.D. Adjunto I

M.Sc.

1. Clínica Médica e Terapêutica de

Pequenos Animais

2. Diagnóstico por Imagem 3. Semiologia Veterinária

M.Sc. Ciência Animal nos Trópicos

M.Sc. 1. Biofísica 2. Fisiologia II

M.Sc. Cirúrgica de Animais

Ph.D. 1. Biotecnologias da Reprodução 2. Fisiopatologia da Reprodução Animal 3. Ginecologia e Obstetrícia Veterinária

Flaviane Maria Florêncio Ph.D. Adjunto I

João Alves do Nascimento

Júnior

M.Sc. 1. Biosseguridade e Defesa Sanitária

Animal. 2. Epidemiologia Veterinária 3. Saúde Pública Veterinária

Ph.D. Adjunto I

Luiz Maurício Salviano

Ph.D. Adjunto I Ciências – Energia

Ph.D. Adjunto I

Ph.D. Adjunto I Ciências – Anatomia dos

Animais Domésticos e

Silvestres

1. Anatomia Veterinária I 2. Anatomia Veterinária II

3. Anatomia Veterinária III

Ph.D. Adjunto I

3. Clinica Médica e de

Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)

Maurício Cláudio Horta Medicina Veterinária 1. Doenças Parasitárias Domésticos

2. Imunologia Veterinária Assistente I Farmacologia Veterinária

René Geraldo Cordeiro Silva Adjunto II Zootecnia 1. Avicultura e Suinocultura 2. Metodologia da Pesquisa

Seldon Almeida de Souza Medicina Veterinária

COLEGIADO DE ADMINISTRAÇÃO

Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)

Eduardo Tadayoshi Omaki Assistente I Administração 1. Economia Administração Estratégia Medicina Veterinária

COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)

Gonçalves Zootecnia 1. Avicultura e Suinocultura

2. Ornitopatologia

COLEGIADO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)

Assistente I Engenharia Elétrica 1. Introdução a Informática

COLEGIADO DE PSICOLOGIA

Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)

Marcelo Henrique Pereira dos Ciências Sociais: Política 1. Sociologia Rural

118

Função Tit. Docente

Maria Helena Tavares de Ph.D. Adjunto I Ciências Veterinárias 1. Histologia e Embriologia Veterinária I Matos 2. Histologia e Embriologia Veterinária II

Ph.D. Adjunto I dos Animais

Raimundo Campos Palheta

Júnior

M.Sc. 1. Farmacologia Veterinária 2. Toxicologia Veterinária

Júnior

Ph.D.

Grad. Auxiliar I 1. Histologia e Embriologia Veterinária I

2. Histologia e Embriologia Veterinária II

Função Tit. Docente

e para em M.Sc.

Função

Tit. Docente

Bastos

Adjunto Ph.D. Elísia Carmen

Função Tit. Docente

Carvalho

M.Sc. Fabrício Braga Soares de

Função Tit. Docente

Santos

Adjunto I Ph.D.

COLEGIADO DE ZOOTECNIA

Cargo ou Área de conhecimento Disciplina (s)

Adriana Mayumi Yano-Melo Adjunto II Ciências biológicas 1. Microbiologia Geral Aldrin Éderson Vila Nova Silva Assistente I Zootecnia 1. Anatomia Veterinária II Eulália Alves Barros Assistente I Ciência Animal 1. Melhoramento Animal

Elenice Andrade Moraes Zootecnia 1. Equideocultura João José de Simoni Gouveia Assistente I Genética e Evolução 1. Genética Veterinária Karine Vieira Antunes Assistente I Zootecnia 1. Ciência Ambiental Mateus Matiuzzi da Costa 1. Doenças Infecciosas

Molecular domésticos Márcia Medeiros de Araújo Parasitologia Animal 1. Parasitologia Veterinária

Ciências Veterinárias 1. Inspeção

2. Tecnologia de Produtos de Origem

Sandra Mari Yamamoto Produção Animal 1. Caprino e Ovinocultura

Wagner Pereira Felix Bioquímica 1 Bioquímica I e II

119

Função Tit. Docente

Ph.D. M.Sc.

M.Sc. . Ph.D. Adjunto I M.Sc M.Sc

Ph.D. Adjunto I Biologia Celular e dos animais

Ph.D. Adjunto I Rogério Manoel Lemes de Campos

Ph.D. Adjunto I de Produtos de Origem Animal I

Animal I Ph.D. Adjunto I

Ph.D. Adjunto I

MBA Cursando

Bacharel

ANEXO 4 – RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PPC DE MEDICINA

VETERINÁRIA

O corpo técnico-administrativo é composto por diferentes profissionais que

auxiliam nas atividades didáticas, práticas e administrativas do Curso de Medicina

Veterinária da UNIVASF. No Quadro abaixo são apresentadas as informações sobre

cargo, função e titulação.

Bacharel em Medicina Veterinária (cursando) – Universidade

Augusto

Técnica Graduada em Biologia – UFRPE.

Técnica

Ednusa

Fredson

Licenciatura Biologia Faculdade

em Universidade

Engenharia Estadual

Agronômica Sudoeste

Ivoneide

Joelma

em IBPEX/ UNINTER

Gestão Pessoas

Auxiliadora Assistente

120

Alane

em -

Hideo – da

de –

Nome Cargo Função Titulação

Pains Oliveira do Monte Téc. Zootecnia Técnico

laboratório de

Federal Francisco/UNIVASF

do Vale do São

Heryque Costa de Souza

Eng. Agrônomo

Eng. Agrônomo

Cursando Pós – Graduação em Gestão Pública

Ana Gabriela Lins Seabra

Técnica Zoologia

em de Laboratório Cursando

UNIVASF Mestrado em Ciência Animal –

Deize Raquel Técnica Química

em de Laboratório

Cursando Licenciatura em Química.

dos Santos de Macedo

Assistente Administrativo

Assistente da Biblioteca.

Graduação em Letras e Pós – Graduação em Lingüística - UPE

Eugênio Bispo da Silva Júnior Farmacêutico Técnico

laboratório de Graduação em Farmácia Bioquímica – UFPE

Cursando Pós – Graduação em Gestão em Organização Pública - UNIVASF

Francisco Peixoto de Luna Técnico Técnico

laboratório de Graduação em Química – Incompleta.

Gomes de Menezes

Químico Técnico laboratório

de Graduação em Química Industrial – UEPB Mestrado em Engenharia Civil.

Gutemberg Nunes da Silva Téc. Biologia Técnico

laboratório de de

Formação de Professores de Petrolina/FFPP- UPE

de Nagahama

Jesus Eng. Agrônomo

Eng. Agrônomo do

Bahia/UESB – Campus de Vitória da Conquista

Almeida Garcia Andrade

Assistente Administrativo

Assistente Hospital Veterinário

Licenciatura em Ciências Biológicas - UPE Licenciatura em Língua Portuguesa e Espanhola – UNITINS. Cursando Pós – Graduação em Língua Portuguesa.

Jarbas Amarante

Freitas Biólogo Graduação em Biologia – UNEB

Pós- Graduação em Metodologia do Ensino de Biologia e Química.

Silva Azevedo Menezes

Assistente Administrativo

Assistente Colegiado Medicina Veterinária

Bacharel em Administração de Empresas - Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – FACAPE

Maria Assistente Licenciatura em Ciências Biológicas –

em

Tecnólogo em Agropecuária . Graduação Tecnologia

Ciência Animal

Neldson Licenciatura em Química (cursando) – Centro Federal

Roberto

Mestrado UNIVASF.

andamento Ciência Animal

121

em em

Mary Lucy

de

em

dos Santos Alves Administrativo Colegiado Zootecnia

Universidade de Pernambuco - UPE

Marinaldo Carvalho Romão

Técnico laboratório

de Fruticultura irrigada. Cursando Pós – Graduação em Gestão em Organização Pública

de Souza Gonzaga

Assistente Administrativo

NAD – Núcleo de assistente ao discente.

Bacharel em Administração - FACAPE.

Mírian Pereira

Lucia Assistente Administrativo

Assistente Pós- Graduação

Bacharel em Direito – Universidade Católica de Pernambuco

Felipe Falcão Monte Téc. Química Técnico

laboratório de

Educação Petrolina/CEFET

Tecnológica de

Cesar Ferreira Silva

Téc. Agrimensura Técnico Licenciatura em Matemática – UPE.

Pós – Graduação em Gestão Pública.

Valdenice Félix da Silva

Médica Veterinária

Médica Veterinária

Bacharel em Medicina Veterinária. Pós – Graduação em Bovinocultura de Corte.