Ppp 2009 Ana Cristina S

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Prefeitura Municipal de Belford Roxo Secretaria Municipal de Educação Escola Municipal Belford Roxo Orientação Pedagógica – Orientação Educacional Direção: Arilton Vladimir 2009

Transcript of Ppp 2009 Ana Cristina S

Prefeitura Municipal de Belford Roxo

Secretaria Municipal de Educao

Escola Municipal Belford Roxo

Orientao Pedaggica Orientao Educacional

Direo: Arilton Vladimir

2009PROJETO POLTICO PEDAGGICO

SUMRIO1 Apresentao

2 - Introduo

3 - Histrico da escola identificao

Denominao da Instituio

Localizao

Condio jurdica

Diretor responsvel

Corpo docente, administrativo e de apoio

Tipo de clientela

Aspecto fsico

Horrio de funcionamento

4 - Apresentao da misso e dos objetivos da escola

OBJETIVOS

Gerais

Especficos

6 - Fundamentos Scio-antropolgicos

7 - Fundamentos Epistemolgicos

8 - Fundamentos Didticos-pedaggicos

9- Dados da unidade escolar

10- Aes Pedaggicas

Planejamento Curricular

. Orientao Pedaggica e Educacional

. Ensino Fundamental

. Grade Curricular

. Calendrio Escolar 2009. Recuperao (estratgias)

. Encontros Pedaggicos 2009

. Cronograma anual 2009

. Proposta Pedaggica - 2009

. Projetos Pedaggicos 2009

11- Detalhamento da organizao disciplinar

. Cdigo de conduta

. Direitos e deveres (anexo : Regimento Escolar)12 Consideraes finais

13 Bibliografia Consultada

14 - Plano de Ao Integrado de Orientao Educacional e Orientao Pedaggica

- Projetos interdisciplinares desenvolvidos pela U.E.

15 Anexos

16- Avaliao1 Apresentao A Escola Municipal Belford Roxo, inaugurada em 1970, est situada na Av. Amlia Rocha, no Bairro das Graas, em Belford Roxo, e conta hoje com cerca de 1300 alunos, de 5 ao 9 Ano de Escolaridade , no turno da manh e tarde, e Educao de Jovens e Adultos, no turno da noite. Em 2009, dirigida pelo Professor Arilton V. Fernandes, a escola vem desenvolvendo uma srie de projetos com o objetivo de promover a integrao com a comunidade e o pleno desenvolvimento de seus alunos.

Aps debates realizados em reunio de planejamento para 2009, a comunidade escolar decidiu que o trabalho ser realizado a partir de Projetos Integradores e Projetos Diversificados. Os projetos Integradores, que tero como mote principal A PAZ e A ESCOLA E VOC, tm o objetivo de promover a interdisciplinaridade e ampliar a produo de conhecimento para alm das disciplinas escolares, construindo um currculo vivo e com significado para os estudantes.

Como Projetos Integradores, temos uma periodicidade bimestral, envolvendo vrias disciplinas, a partir das seguintes temticas:

1 Bimestre: Combate violncia contra a mulher;

2 Bimestre: A escola o ambiente e voc;

3 Bimestre: A escola, voc e nosso pas;

4 Bimestre: Africanidades.

Os Projetos Diversificados tem o objetivo de produzir conhecimentos em diversas reas do saber humano a partir de diversas possibilidades metodolgicas e estratgicas. Sua execuo estar a cargo de professores e funcionrios, que juntamente com os estudantes, realizaro diversas atividades de cunho educativo-cultural-esportivo, visando formao integral de crianas, jovens e adultos de nossa escola, bem como dos membros da comunidade do entorno da escola.

Dentre os projetos que esto sendo realizados podemos citar o BEL CINE , que tem como objetivo desenvolver nas crianas e jovens, o interesse pela produo cinematogrfica nacional e internacional, desenvolvendo aes educativas, que produzam conhecimento e proporcionando acesso aos bens culturais em especial o cinema.

Outro projeto da Unidade Escolar o "Msica na Escola" cujo objetivo desenvolver o interesse pela msica como expresso humana, com vistas busca pelo conhecimento e proporcionando acesso aos bens culturais e em especial a msica brasileira.

Alguns outros projetos esto em andamento, mas citamos, por exemplo, o "Viagem ao saber" que visa promover o interesse pela busca do conhecimento, desenvolvendo aes que proporcionem o acesso aos bens culturais e ao patrimnio natural de nosso Estado.

"A poesia e voc" outro projeto importante, que tem o objetivo do projeto de proporcionar a troca de experincias, valores e conhecimentos, principalmente no que diz respeito s manifestaes literrias, fazendo despertar e desenvolver o gosto esttico, constituindo um espao permanente de exposio da produo potica universal e local.

Temos tambm o projeto Esporte com voc", que objetiva desenvolver nos jovens da comunidade escolar, alunos e alunas do 5 ao 9 ano de escolaridade da E. M. B. Roxo, o interesse pela Educao Fsica como uma disciplina capaz de promover o desenvolvimento de habilidades motoras, atitudes, valores e conhecimentos, procurando lev-los a uma participao ativa e voluntria em atividades fsicas e esportivas ao longo de suas vidas.

Outro projeto a ser desenvolvido o da "Rdio Escola BR", que te o objetivo de proporcionar espaos de construo coletiva para criar oportunidades de troca de experincias e valores bem como de produo de novos conhecimentos, principalmente no que diz respeito produo da comunicao crtica, visando tambm despertar e desenvolver o gosto esttico. O projeto consiste em criar uma rdio escola, contendo programao criada coletivamente, com os objetivos pedaggicos previstos no PPP da Escola. A rdio entra em funcionamento nos momentos de intervalo das aulas e ser dinamizada com a participao de alunos, professores e funcionrios.

No projeto Cuidando de ns pretendemos desenvolver atividades diversas que promovam a conscientizao sobre a necessidade de se prevenir acerca de situaes em que seja colocada em risco a vida de cada sujeito e o bem-estar do coletivo.

Assim, podem ser realizadas palestras, oficinas, cursos, seminrios, debates, apresentao de filmes, campanhas de esclarecimento, jogos, brincadeiras, gincanas, enfim, quaisquer atividades que visem ao alcance dos objetivos previstos. O objetivo do projeto promover nos jovens, alunos e alunas da E. M. B. Roxo, bem como em seus familiares, o sentimento de maior ateno com a sade, promovendo aes que proporcionem informaes a respeito dos cuidados que devem ser tomados, tanto na preveno da gravidez no planejada, quanto na preveno de doenas como Diabetes, Hipertenso, Febre Reumtica,Tuberculose, Hansenase, Dengue, AIDS e DSTs por exemplo, e tambm na preveno de acidentes domsticos, no trnsito e de trabalho.

Outro projeto ainda a ser citado o Galeria BR. O objetivo do projeto proporcionar momentos de convivncia e dilogo para criar oportunidades de troca de experincias e valores bem como de construo de novos conhecimentos, a partir da construo de um espao de exposio de obras de arte, principalmente pinturas de artistas renomados nacional e internacionalmente ao longo da histria da arte universal, bem como de possveis produes locais.O projeto ORIENTAO PROFISSIONAL, com o tema Conquistando o meu espao! busca orientar os alunos do 3 turno do Ensino Fundamental ( E J A ) da E. M. Belford Roxo na escolha profissional e para a seleo de emprego.

Alm destes, que so projetos de iniciativa da Unidade Escolar, h um projeto realizado pela SEMED, em parceria com o MEC, que reputamos ser muito importante para alcanarmos uma de nossas metas: a integrao com a comunidade e sua participao nos processos pedaggicos cotidianos. O Escola Aberta tem representado um importante passo na direo da construo de um coletivo escolar que possa contar com as famlias na formulao de um modelo escolar que corresponda s necessidades sociais.

Desde 2006, com a ampliao do atendimento a alunos e alunas de 5 ano de escolaridade, oriundos da Escola Municipal Bairro das Graas, a escola passou a contar com uma outra faixa de idade que no fazia parte de sua comunidade. Esse cenrio se constituiu como mais um desafio ao nosso trabalho.

Nesse momento de mudana de gesto, tanto no mbito da SEMED, quanto no mbito de escola, h outros dois elementos importantes que entram em cena: O projeto Mais Escola, que oferecer atividades objetivando maior tempo de permanncia dos estudantes na escola; e o PDE, que busca superar os baixos ndices de avaliao alcanados nos ltimos tempos, ainda como reflexo de um perodo de difceis condies de trabalho educativo na unidadePodemos dizer, por fim que ao estado superao da depredao e desconforto que fez iniciar o ano de 2006 com muitas dificuldades somaram-se outros elementos. As obras de reforma, remodelao e manuteno da unidade, inclusive com a reforma da quadra esportiva, so um dado muito importante no caminho do aperfeioamento do trabalho educativo que vem sendo realizado desde a gesto capitaneada pela professora Lucinda Cardoso e que agora tem continuidade na direo do professor Arilton Vladimir e por todos os profissionais comprometidos com o trabalho pedaggico da escola.

Nesse sentido, para que sejam plenamente realizveis, cada projeto, e todas as aes programadas para este ano letivo e os que se seguem, torna-se necessrio que a equipe de profissionais esteja completa e afinada com os propsitos deste PPP. Portanto, a esse documento, segue em anexo uma relao de profissionais necessrios para que todos os objetivos sejam alcanados.

preciso que esse esforo coletivo venha tambm concorrer para a construo de uma sociedade melhor, um novo cenrio mundial e nacional, onde as guerras, a intransigncia e a concentrao de riquezas sejam substitudas pela fraternidade e pela justia social.

2- Introduo

O presente Projeto Poltico Pedaggico teve como marco inaugural a necessidade de se construir uma coerncia coletiva acerca das aes pedaggico-institucionais que deveriam ser implementadas na Escola Municipal Belford Roxo.

Foi um processo longo que demandou muito trabalho e a superao de diversos obstculos. A dificuldade de reunir a Equipe Tcnico-pedaggico-administrativa, professores, funcionrios, alunos e comunidade, fez com que sua construo fosse lenta e repleta de avanos e paradas.

A disposio de todos, porm, em dar conseqncia ao documento, que deveria ser apresentado ao rgo central - SEMED, fez com que um primeiro documento fosse realizado pela Equipe Tcnico-pedaggica composta pela Orientadora Pedaggica Tnia e pela Orientadora Educacional Neide. Tal documento foi tomado como ponto de partida para que o que ora apresentamos fosse realizado.

Vale dizer aqui que a Equipe de Orientadores, Pedaggicos e Educacionais, foi quase que totalmente modificada, o que motivou um novo movimento na re-elaborao do Projeto Pedaggico da Unidade Escolar.

Ainda persistiram as dificuldades, mas, igualmente, a disposio de todos em construir um registro, que refletisse a vontade de realizar um projeto coerente, deu vazo ao processo de elaborao deste documento, que sabemos ser incompleto e que ainda est em construo.

No ano letivo de 2006, por demanda da Secretaria Municipal de Educao, houve um processo de reviso deste documento, realizado a partir da Equipe de pedagogos com a orientao da Diretora Lucinda. Depois de um perodo de estudo e do processo de planejamento para o corrente ano letivo, foram renovados alguns objetivos. Outros sofreram alterao, em funo de novas necessidades e possibilidades que nos vem surgindo. Todavia, nosso esprito se renova no sentido de perseguir um modelo de escola que possa contribuir para a transformao social.

Com a mudana na gesto da unidade escolar, agora assumida pelo professor Arilton Vladinir, bem como pela incluso de novos projetos e orientaes advindas da SEMED, houve a necessidade, sempre presente, de se repensar o presente documento, que foi revisto de forma coletiva e participativa

Os anseios da Escola Municipal Belford Roxo esto, pois, refletidos nesse documento, entretanto, como j mencionado, h a necessidade de um constante aperfeioamento, principalmente no que diz respeito ampla participao da comunidade escolar, como um todo, na sua construo, bem como numa real integrao entre os trs turnos que compem a escola.

Esperamos que as possibilidades que nos abre sua utopia movam-nos em direo a um novo modelo de escola, que seja fruto de intensos debates e do esforo de convergncia entre os diversos matizes de pensamento de que se constitui nossa comunidade escolar.

3 - Histrico da escola identificao

1 Localizao: A Escola Municipal Belford Roxo est situada Avenida Amlia Rocha, n 281, no Bairro das Graas, Centro, Belford Roxo, estado do Rio de Janeiro, Cep: 26110, telefone (21)761-0010.

Atualmente, tem como mantenedora a Secretaria Municipal de Belford Roxo.

2 Da Fundao: Criada pela Resoluo n112/50, publicada no correio/ da Lavoura de 16/04/1950 e no Dirio das Municipalidades/RJ em 25/05/1950 com denominao de Ginsio Municipal Casemiro Meirelles foi instalado efetivamente no ano de 1968 por iniciativa do Professor Jos de Souza Herdy conforme Processo de Autorizao de Funcionamenton 28756, de 28/07/1967 com o nome de Ginsio Municipal de Belford Roxo, nas dependncias da Escola Professor Paris/PMNI, em regime noturno.

Posteriormente, por determinao do Interventor Federal Joo Ruy de Queiroz Pinheiro, foi construda a sede prpria do estabelecimento, inaugurada em 07 de novembro de 1970, tendo sua capacidade de atendimento ampliada para funcionamento em trs turnos a partir do ano letivo de 1971.

Com a implantao da Lei n5692/71, que modificou a sistemtica do ento Ensino Mdio, teve a sua denominao trocada para Escola Municipal Belford Roxo, ora mantida.

3 Dos Cursos Mantidos: A Escola Municipal Belford Roxo mantm em regime seriado, regular e em trs turnos, os seguintes cursos:

a) 2 segmento do Ensino Fundamental, tendo o 3 turno, uma turma de Acelerao (6 e 7 ano).

b) J ofereceu 2 grau Curso de Formao de Professores, no 2 turno, desde 1980.

2 grau Curso de Formao Geral, no 3 turno (noturno), em 1993.

4 Autorizao de Funcionamento: A Escola Municipal Belford Roxo tem o seu funcionamento autorizado de acordo com os seguintes pareceres: Parecer n792, de 14/06/68 C.E.E/RJ; Parecer n747/84, de 27/09/84 CEE/RJ, ambos referentes ao 1 grau; Parecer n789/85, de 07/11/85 CEE/RJ, referente ao 2 grau (Formao de Professores) e Parecer n229/88 de 05/05/88, revalidado pelo Parecer n181/90, de 02/08/90 CEDERJ que convalida estudos relativos aos anos de 1980 a 1984 do Curso de Formao de Professores.

5 Concluso: Em resumo, a Escola Municipal Belford Roxo tem como data o incio de seu funcionamento o dia 1/maro/1968. Realizou seu primeiro exame de admisso ao ginsio, em 1 poca, de 6 a 13 de fevereiro de 1968, conforme Ata Geral de Exames de Admisso, folhas 1 a 4, inclusive, na presena do Inspetor Professor Simo Sessim. Teve como seu primeiro diretor o Professor Mrcio Caulino Soares e seu primeiro secretrio Luiz Carlos Rodrigues da Silva. A escola foi dirigida pela professora Maria Teresa I. Rodrigues, at o ano de 2005, sendo substituda pela professora Lucinda Cardoso. Hoje a direo est a cargo do Professor Arilton Vladimir, que esteve durante muitos anos como Coordenador do 1 turno desta unidade.

Corpo docente e administrativo:

Diretora: Arilton V. Fernandes

Secretrio: Mrcio Muniz Orientadoras Pedaggicas: Susana G. Aleixo, Armando de Castro e Rosset B. Ferreira

OrientadoraEduaccionais: Ana Cristina Soares, Ana L. Ferreira e Neide de Azevedo

Coordenadores: Luiza M Gomes, Lcia Helena Bacellar

- N. de professores

. Ensino Fundamental:

5 ano de escolaridade:

6 ao 9 ano de escolaridade :

Corpo discente:

Ano de escolaridadeN. de alunosTurno

5Manh

6Manh

Tarde

Noite

7Manh

Tarde

Noite

8Manh

Tarde

Noite

9Manh

Tarde

Noite

Total de alunos:

Outros funcionrios:

Quantitativo:

Tipo de tarefas desenvolvidas:

Ag. Administrativo secretaria:

Aux. de secretaria:

Serventes:

Merendeiras:

Vigias:

Aux. de coordenao de turno:

Aux. de biblioteca:

Aspecto fsico:

Condies do prdio escolar: A escola est localizada no centro do Municpio, sendo de fcil acesso aos alunos. Prdio estado regular de conservao, amplo espao e bom aspecto de higiene. No incio de 2006 a U.E. deu incio a obras de revitalizao. Sero modificados refeitrio, ptio, quadra e outros repartimentos.

Dependncias do estabelecimento:

reas de ensino: so boas, apresentando iluminao adequada e bom aspecto. Poderiam ter as paredes totalmente fechadas, para uma melhor acstica.

rea administrativa: so espaosas e organizadas com materiais necessrios ao seu funcionamento. Tem boa iluminao e ventilao.

rea de servios auxiliares: apresentam aspecto adequado para o desenvolvimento das atividades. Boa iluminao e ventilao.

Horrio de funcionamento dos turnos:

- 1 turno:

- 2 turno:

- 3 turno: 18:20 / 22:00

4 - Apresentao da misso e dos objetivos da escola

O mundo tem passado por intensas e constantes transformaes, com isso, muda igualmente nosso entendimento sobre ns mesmos e sobre o prprio mundo. vidente a todos que paralelamente a uma aparente democratizao da informao aprofundam-se tambm as desigualdades.

Na medida em que a economia sofre um processo de globalizao, o mundo parece fazer um caminho inverso: cada vez mais mostra-se heterogneo, se o pensarmos em termos scio-culturais. A sensao que se tem a de que no se vive mais num mundo moderno, que nos oferecia seguranas e certezas. O mundo da modernidade, em sua essncia humanstica, sucumbiu. Nasce a cada dia um novo mundo, que, entretanto, no se torna mais justo, ao contrrio nos apresenta momentos de insegurana e terror. E essa situao de insegurana manifesta-se em diversos nveis. Tanto no sentido material, fsico, no sentido prtico de nossas vidas cotidianos, quanto sob o ponto de vista tico ou epistemolgico, por exemplo. Nossos valores e nossas convices filosficas, e mesmo algumas certezas cientficas, esto agora envoltos por uma aura de incredibilidade, portanto cercada de uma incerteza que nos deixa inseguros diante da vida, da sociedade e de nossos semelhantes.

Essas mudanas esto se refletindo, necessariamente, na teorizao educacional e, muito claramente, na teorizao sobre qual a funo social da escola. Por isso, necessrio pensar a Escola como uma instituio em constante transformao. Nesse sentido preciso pensar uma Escola voltada para uma auto-anlise necessria a sua prpria reconstruo. necessrio encontrar uma nova forma para essa Escola, sob pena de sucumbirmos, tanto quanto sucumbiu aquele projeto humanstico da modernidade.

Mas preciso continuar e isso significa construir uma escola possvel. Mesmo repleta de contradies e conflitos a escola deve ser e espao de representao dos anseios da comunidade, onde se travam muitas batalhas pela construo de uma cidadania ativa e solidria. Sendo assim, a escola, necessariamente, deve buscar aperfeioar os instrumentos de implementao de modos democrticos pensar a gesto em todas as instncias que a compe.

Como, ento, materializar tais convices?

A lei n. 9394/96 em seu o artigo 3 nos diz que o ensino ser ministrado com base nos seguintes princpios: Igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar; pluralismo de idias e de concepes pedaggicas; respeito a liberdade e apreo tolerncia; coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais; valorizao da experincia extra escolar; gesto democrtica do ensino pblico; garantia de padro de qualidade;, bem como a vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais.

Com base em tais princpios e levando em conta as condies em que ocorrem as aes pedaggicas nesta Unidade Escolar, a Escola Municipal Belford Roxo tem como misso propiciar:

O pleno desenvolvimento do educando: Para que o aluno se desenvolva plenamente necessrio que a escola oferea condies materiais e humanas. A escola deve ter sempre presente a idia de que todo o ambiente escolar deve estar organizado de modo a favorecer o desenvolvimento dos educandos. Nesse sentido, imprescindvel pensar, a todo instante, no s as relaes verificadas no dia-a-dia da escola, mas tambm as condies estruturais em que se do essas relaes, bem como de que forma tal estrutura contribui, ou no, para o desenvolvimento pleno do aluno, lembrando que esse aspecto est intimamente ligado tambm questo da auto-realizao.

O preparo para o exerccio da cidadania : O que caracteriza o cidado a sua participao na vida social, nas decises que dizem respeito ao desenvolvimento da comunidade e do pas. preciso que todo cidado tenha seus direitos respeitados e que tambm seja cumpridor de seus deveres. Sendo assim a escola deve oferecer meios para que o aluno seja conhecedor e agente crtico de seu papel na sociedade.

O conhecimento do mundo do trabalho: A qualificao para o trabalho, como uma das finalidades da educao diz respeito ao ensino profissional e ao ensino superior. Todavia essa uma questo que permeia a vida de nossos alunos desde muito cedo. Por isso necessria a pergunta: Ser que os alunos saem da escola preparados para enfrentar o mundo trabalho em condies reais de disputa? Ningum aprende a trabalhar utilizando apenas cadernos, livros e outros materiais didticos semelhantes, necessrio que a escola oferea condies de aprendizagem que dem aos nossos alunos condies de exercerem sua cidadania no mundo do trabalho com dignidade e qualidade. Assim, a escola deve criar condies que favoream o desenvolvimento da compreenso e do esprito crtico em relao ao mundo do trabalho. Nessa formao, pois, devem estar includos no s os aspectos relativos ao conhecimento das disciplinas escolares, mas tambm aspectos prticos para que o educando possa ser agente de sua transformao. Objetivos Gerais

Incluir os alunos e alunas, sem discriminao de qualquer natureza, inserindo-os no contexto histrico-cultural, de forma a torn-los cidados e cidads conscientes do seu papel scio-cultural e poltico-econmico, respeitando as regras de relaes humanas e do convvio social.

Reforar a auto-estima dos alunos e alunas, levando-os a valorizar seus saberes.

Aguar o senso crtico dos alunos.

Propiciar aos alunos e alunas a ampliao de sua viso de mundo, instrumentalizando-os para o futuro e dando-lhes condies de fazer uma leitura crtica do passado e do presente.

Proporcionar o entendimento do saber no de forma estanque e fragmentada, mas como saber integrado, dinmico e inserido num contexto historicamente construdo pelo homem.

Garantir a igualdade de condies para acesso e permanncia na escola.

Construir a liberdade pensada na relao entre os diferentes segmentos scio-culturais em um contexto participativo, onde todos possam decidir e ter responsabilidades sobre suas decises.

Propiciar a docentes e funcionrios a sua formao continuada.

Objetivos Especficos

Desenvolver a leitura, a interpretao e a contextualizao da realidade scio-histrica-econmica-poltica, interagindo com ela.

Promover a participao dos alunos e alunas em atividades e projetos desenvolvidos pela escola.

Incentivar a produo da leitura, da escrita, das artes e a participao nas atividades desportivas.

Promover o acesso cultura letrada, no sentido de contribuir para sua formao global.

Incentivar o trabalho com temas geradores/projetos, estimulando a interdisciplinaridade.

Propiciar atividades que favoream a integrao de todos os alunos, respeitando suas diferenas.

Criar um grmio estudantil, de forma a torn-lo positivo, dinmico e atuante.

Desenvolver o trabalho de representao de turma.

Estimular a participao da comunidade nas decises administrativas e pedaggicas no contexto escolar.

Levar o professor reflexo crtica sobre a sua prtica pedaggica.

Organizar reunies de planejamento de forma a garantir um espao de estudo e troca de experincias.

Organizar grupos de estudos que propicie a formao continuada do corpo docente.

Divulgar encontros, simpsios, seminrios e informaes que propiciem a atualizao permanente dos professores.

5 - Fundamentos Filosficos

Para que se constitua como uma unidade de ensino voltada para a construo de ideais e prticas democrtica, bem como se torne um espao de valorizao do ser humano em sua plenitude, a Escola Municipal Belford Roxo tem como seus principais fundamentos a serem difundidos:

IGUALDADE- Garantia de acesso e permanncia dos alunos na escola, oferecendo a todos os meios para sua realizao.

SOLIDARIEDADE Garantia de espaos propcios a relaes no competitivas e de cooperao, valorizando a construo coletiva

RESPEITO MTUO Reciprocidade nas relaes pessoais e institucionais, garantindo a igualdade, independente do espao institucional que ocupam os sujeitos em questo.

INTEGRIDADE garantia de segurana e integridade fsica, intelectual e moral.

AMIZADE Propiciar espaos de convivncia harmnica entre os que compem a comunidade escolar, incentivando a construo de laos de unio e amizade.

JUSTIA Promover a garantia de direitos e deveres a todos que participam da comunidade de que se constitui a escola.

QUALIDADE- Aperfeioar os processos de ensino para garantir a qualidade de ensino para todos, o que implica a formao da conscincia crtica e capacidade de ao, de saber e de mudar.

GESTO DEMOCRTICA - Promover a ampla participao dos representantes dos segmentos da comunidade no processo de tomada de decises e no estabelecimento de relaes horizontais no interior da escola.

LIBERDADE - Promover a autonomia, desenvolvendo a conscincia dos limites e possibilidades que norteiam a vivncia coletiva.

VALORIZAO DO MAGISTRIO - Garantir a Formao continuada dos envolvidos no processo educacional, bem como aperfeioando as condies de trabalho de todos os profissionais da escola.

6 - Fundamentos scio-antropolgicos

A Escola Municipal Belford Roxo oferece, a partir de 2006, o Ensino Fundamental do 5 ao 8 Ano de Escolaridade nos turnos da manh e tarde, e no turno da noite a modalidade Jovens e Adultos. Os alunos que ingressam na 5 Ano de Escolaridade do Ensino Fundamental so egressos da Escola Municipal Bairro das Graas, onde cursam os quatro anos iniciais desse nvel de ensino.

Por conta dessa estrutura nossa Unidade Escolar se constitui de uma comunidade muito diversa, caracterizada por marcante heterogeneidade scio-cultural. Temos uma comunidade que se renova ano a ano, embora se possa pensar que os alunos sejam oriundos da mesma comunidade, geograficamente falando. verdade que, quando os recebemos da escola vizinha, os alunos se constituem, na maioria, de moradores da localidade, entretanto, as marcas deixadas pela cultura da escola de onde vm so muito importantes na formao de suas personalidades e na composio de suas caractersticas como membros de um grupo.

Entretanto, possvel dizer que temos trs grandes grupos. O primeiro se constitui dos alunos, e suas famlias, do turno da manh. So turmas que apresentam pequena distoro idade/srie e que trazem uma expectativa em relao escola que, segundo os docentes, torna mais produtivo o trabalho. Tais alunos se constituem num grupo de interesse mais homogneo, pois sua idade, sua disponibilidade para o estudo e sua conduta geral fazem convergir suas necessidades, suas possibilidades e o trabalho docente.

Ao contrario, o segundo grupo se constitui de turmas com grave distoro idade/srie, provocando, na viso dos profissionais da escola, o desinteresse e a falta de motivao para o trabalho escolar. Tal situao se agrava na medida em que os ndices de reteno tm sido alto, apesar do enorme esforo da escola em superar tais dificuldades. Esses alunos, que freqentam o segundo turno tem enorme potencial, mas acabam por apresentar um rendimento distante do desejvel, principalmente nas turmas de 5 Srie, em funo desses condicionantes. A esse grupo incorporamos, a partir de 2004, uma turma bilngue, formada de alunos surdos.

O terceiro grupo constitudo por um grupo de alunos que freqentam a modalidade de Educao de Jovens e Adultos. Constitui-se de alunos que esto fora da escola h algum tempo, e que re-ingressam no sistema de ensino com vistas a concluir seus estudos, e , tambm, por alunos que so egressos de turmas em que se agravou, ano a ano, a distoro idade/srie.

A comunidade da Escola Municipal Belford Roxo, de uma maneira geral constituda por alunos, e suas famlias, oriundas das classes populares e trazem as caractersticas gerais, e anseios, de quem v na escola uma possibilidade de ascenso social. Seus hbitos sociais e culturais so caracterizados pelas dificuldades de acesso aos bens culturais, como teatro, cinema, literatura, etc. Sua vida social se restringe, por vezes, ao convvio em grupos religiosos, deixando de ter acesso ao lazer, a grupos de participao poltica (partido, sindicatos, associaes diversas). Nesse sentido produzem expectativas (e representaes) e atribuem funes escola que talvez no lhe sejam prprias. Todavia necessrio que tenhamos em mente que a Escola, como um instituio concebida pela sociedade como promotora/reprodutora de valores e saberes, deve pensar sempre essas diferenas como riquezas a serem exploradas, e no como entraves que impossibilitam as aes a serem implementadas.

Desse modo, preciso construir, nessa pluralidade, algo que seja comum e que possa potencializar as diferenas. Esse algo em comum o sentimento de que a Democracia imprescindvel como base de qualquer projeto educacional.

7 - Fundamentos Epistemolgicos

Pretende-se, num primeiro momento, em funo do estgio doutrinal em que se encontra a escola, que seu projeto pedaggico se instaure baseado numa concepo progressista do processo educacional. Sendo assim alguns preceitos bsicos sero considerados, e constantemente revistos, no sentido de se avanar gradativamente com o amadurecimento da comunidade escolar. Nesse sentido o que temos uma vontade de superar o estgio em que nos encontramos. Assim o que veremos o reflexo desse estgio doutrinal, com avanos e contradies, idiossincrasias e uma grande vontade de transformao. Vejamos:

Funo da escola : Para a comunidade da E.M. B. Roxo a Escola uma instituio ordenadora das necessidades individuais, que proporciona experincias que devem satisfazer os interesses do aluno e as exigncias sociais. A escola deve, pois, promover a interao entre as estruturas cognitivas do indivduo e as estruturas do ambiente social.

Sobre os Contedos: Os contedos devem ser estabelecidos em funo da experincia vivificada. Processos mentais e habilidades cognitivas devem ser estimulados. O currculo de proporcionar o aprender a aprender. Sobre esse aspecto falaremos adiante.

Principal Metodologia: Consideramos que devemos aprender fazendo, utilizando o mtodo ativo, onde o aluno participa diretamente do processo de aprendizagem. Sero utilizados, por isso, trabalho em grupo, experincias, demonstraes, resolues de problemas, etc.

Relao Professor x Aluno: Consideramos que o Professor no ter o lugar privilegiado do saber e ser o elemento facilitador da aprendizagem. A disciplina dever ser encarada como tomada de conscincia, indispensvel ao bom relacionamento entre professor e aluno.

Pressupostos gerais: A base da aprendizagem deve ser a estimulao da situao problema, onde o aprender uma atividade de descoberta e o conhecimento um produto a ser retido pelo aluno.

Tais fundamentos baseiam-se numa tradio filosfico-pedaggica que tem o pensador John Dewey (1859-1952) como um de seus pilares. Nesse sentido torna-se necessrio que se pense um pouco sobre seu trabalho.

PRIVATEO filsofo John Dewey, tornou-se um dos maiores pedagogos americanos, contribuindo intensamente para a divulgao de princpios educacionais que se configuraram no que se conhece como Escola Nova.

Dewey se contrape concepo de uma educao pela instruo, proposta por Herbart, preceituando por sua vez uma educao pela ao. Faz uma crtica severa a educao tradicional, principalmente no que se refere a nfase dada ao intelectualismo e a memorizao, base da tradio educacional escolstica.

Para Dewey, o conhecimento uma atividade dirigida que no tem um fim em si mesmo, mas est dirigido experincia. As idias so hipteses de ao e se tornam verdadeiras quando se dimensionam como orientadoras dessa ao. A educao tem, pois, como finalidade propiciar criana condies para que resolva por si prpria os seus problemas, e no mais corresponde s tradicionais concepes de formar a criana de acordo com modelos prvios, ou mesmo de orient-la para uma vida distante de sua realidade.

Tendo o conceito de experincia como elemento central de seus pressupostos, chega concluso de que a escola no pode ser uma preparao para a vida, mas sim, a prpria vida. Desse modo, para o autor, vida-experincia e aprendizagem esto unidas, de tal maneira que a funo da escola caracteriza-se por uma instituio em que se possibilite a reconstruo permanente de experincias a serem vivenciadas pela criana.

A educao est, ento, no caminhar constante da vida, na medida em que o contedo da experincia vai sendo ampliado, assim como o controle que podemos exercer sobre ela. importante que o educador descubra os verdadeiros interesses das crianas e adolescentes, para apoiar-se nesses interesses, pois esforo e disciplina, so produtos do interesse e somente com base nesses interesses a experincia vai adquirir um verdadeiro valor educativo.

O autor, tambm atribui grande valor s atividades manuais, pois apresentam situaes problemas concretas para serem resolvidas, considerando ainda, que o trabalho desenvolve o esprito de comunidade e a diviso das tarefas entre os participantes, estimula a cooperao e a conseqente criao de um esprito social. Dewey concebe que o esprito de iniciativa e independncia levam autonomia e ao autogoverno, que so virtudes de uma sociedade realmente democrtica, em oposio ao ensino tradicional, que valoriza a obedincia.

Influenciado por Rosseau, Pestallozzi e Froebel, Dewey entende que a educao deve fazer parte do desenvolvimento natural do ser humano, sendo necessrio conciliar o dualismo filosfico tradicional. necessrio romper com as oposies entre razo e esprito, o psicolgico e o social, indivduo e sociedade, fins e meios, teoria e prtica, atividade prtica e intelectual, o homem e a natureza.

Para Dewey, o desenvolvimento da pessoa passa pelo desenvolvimento da sociedade e vice-versa. O ser humano um organismo em interao com o meio ambiente, no sendo possvel conceber a razo como entidade separada da natureza. Desse modo a educao uma necessidade social e individual. Portanto, os seres humanos necessitam ser educados para que se assegure a continuidade social. Desse modo, a educao se constitui num processo natural e social que permite aos grupos humanos manter e transmitir suas crenas, idias e conhecimentos.

O conceito de educao pelo trabalho tambm est presente em sua obra, no como educao profissionalizante, mas na viso de que preciso conhecer o mundo do trabalho como sendo o ponto de partida para entender o homem na Histria.

Por fim, de acordo com seus ideais da democracia, Dewey, v na escola o instrumento ideal para estender a todos os indivduos os seus benefcios, tendo a educao uma funo democratizadora de igualar as oportunidades.

Sabemos da necessidade de se rever, a todo instante, os pressupostos tericos que fundamentam a nossa prtica escolar, e reconhecemos tambm a falta de uniformidade e a, por vezes, incoerncia entre essas diversas fontes tericas que amparam nossas aes. Por esse motivo uma das dificuldades que se encontram, no momento em que se quer formular as intenes programticas de uma proposta pedaggica, determinar uma convergncia possvel entre os diversos interesses e pensamentos. Nesse sentido, temos como um dos desafios a serem enfrentados, a busca por uma coerncia interna das aes a serem empreendidas na escola. Para isso preciso percorrer um longo caminho de construo coletiva. Por esse motivo, os pressupostos aqui expressos funcionam, na realidade, como um ponto de partida a ser superado, pois no representam de forma consciente uma escolha a ser adotada, mas um arcabouo terico que pode auxiliar no exame das prticas pedaggicas atuais da escola.

Esperamos com isso avanar no encontro de um caminho que represente o desejo coletivo de construir uma escola necessria e de qualidade, significando para isso a busca de novos autores que possam contribuir para o amadurecimento terico-metodolgico que nortear nossa prtica. Assim, buscar novas correntes de pensamento pedaggico ser uma das disposies que adotaremos para superarmos nossos conflitos de idias.

8 - Fundamentos Didticos-pedaggicos Currculo

Das muitas questes demandadas pela reflexo sobre os problemas gerais da educao, desde os anos 60, as que se referem funo de transmisso cultural da escola so as mais confusas e cruciais. Acontece que tais questes dizem respeito ao prprio contedo do processo pedaggico, o que coloca os docentes num processo constante de busca de identidade. Para Forquin:

... ningum pode ensinar verdadeiramente se no ensina alguma coisa que seja verdadeira ou vlida a seus prprios olhos. Esta noo de valor intrnseco da coisa ensinada, to difcil de definir e de justificar quanto de refutar ou rejeitar, est no prprio centro daquilo que constitui a especificidade da inteno docente como projeto de comunicao formadora. por isso que todo questionamento ou toda crtica envolvendo a verdadeira natureza dos contedos ensinados, sua pertinncia, sua consistncia, sua utilidade, seu interesse, seu valor educativo ou cultural, constitui para os professores um motivo privilegiado de inquieta reao ou de dolorosa conscincia. [p9]

Para o autor, os anos 60 so caracterizados como o da crise da educao, os 70 com o discurso de deslegitimao e os 80 de restaurao, no mbito do ressentimento - discurso da adaptao e da utilidade momentnea enquanto as questes fundamentais, as que dizem respeito justificao cultural da escola so sufocadas ou ignoradas. O autor diz ainda que no mundo onde a idia de cultura tende a se tornar ao mesmo tempo pletrica e inconsciente, a funo de transmisso cultural da escola seja cada vez mais difcil de identificar, a fortiori, de ser assumida. Entretanto, o pensamento pedaggico contemporneo no pode se esquivar de uma reflexo sobre a questo da cultura e dos elementos culturais dos diferentes tipos de escolha educativa sob pena de cair na superficialidade [p 10]

Elucidar esta questo dos fundamentos e das implicaes culturais da educao hoje, sem dvida, uma tarefa que no pode ser perseguida de modo indireto e fragmentrio, mas que de qualquer modo vale a pena ser perseguida, pois que a justificativa fundamental do empreendimento educativo que, atravs dela, est em jogo [p 10]

Forquin sintetiza a relao ntima entre a educao e cultura, vendo a educao tanto no sentido amplo de formao e socializao do indivduo como no domnio escolar. Educao sempre educao de algum por algum, supe necessariamente comunicao, transmisso e aquisio de algo: conhecimentos, competncias, crenas, hbitos, valores, que constituem o que se chama precisamente de contedos da educao[p 10]. Este contedo que se transmite na educao sempre alguma coisa que nos precede, nos ultrapassa e nos institui enquanto sujeitos humanos, pode-se perfeitamente dar-lhe o nome de cultura.

Toda a educao e em particular a educao escolar supe sempre na verdade uma seleo no interior da cultura e uma reelaborao dos contedos da cultura destinados a serem transmitidos s novas geraes. A escola s ensina parte restrita de tudo o que constitui a experincia coletiva. O que se ensina , ento, com efeito, menos a cultura do que esta parte ou esta imagem idealizada da cultura que constitui o objeto de uma aprovao social e constitui de qualquer modo sua verso autorizada, sua face legtima.

Assim, pensar um Currculo para a Escola Municipal Belford Roxo, significa desejar a ampla discusso cultural sobre o qu ensinar, para quem ensinar e como ensinar, tendo em vista que sempre desejvel que esse processo seja o fruto/reflexo do aperfeioamento das prticas democrticas na escola.

A escola ento, como uma instituio social, deve representar a cultura geral. Os contedos de ensino devem, por isso, ser organizados de forma articulada a partir de uma estrutura lgica que se aproprie das diversas manifestaes das diversas culturas de que constituda. Os contedos, a partir dos interesses e necessidades dos alunos, devem lev-los ao desenvolvimento de suas potencialidades e de suas em relao a sua cultura Para tal tomaremos como base os Parmetros Curriculares Nacionais (ver anexo) e a Proposta de Reestruturao Curricular apresentada pela SEMED, bem como as experincias vividas por aqueles que constituem a comunidade escolar, lembrando que a concepo de currculo aqui assumida a que o dimensiona para alm das amarras da burocracia.

Avaliao

A Lei n 9.394 em seu Artigo 24 nos diz que "a verificao do rendimento escolar observar os seguintes critrios: a) avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de acelerao de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avano nos cursos e nas sries mediante verificao do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concludos com xito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia paralelos ao perodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituies de ensino em seus regimentos". Entretanto h outros aspectos a serem destacados .

A lei 9394/96 aborda a questo do processo avaliativo j no artigo 9 onde podemos destacar dentre as incumbncias da Unio:

no inciso V, o dever de coletar, analisar e disseminar informaes sobre a educao. Salienta-se neste inciso o reconhecimento da necessidade de qualidade tcnica dos dados acessveis, uma funo de anlise crtica e poltica, demonstrando ser um instrumento essencial de diagnstico e prognstico.

No inciso VI, o compromisso com o processo nacional de avaliao do rendimento escolar no ensino fundamental, mdio e superior, em colaborao com os sistemas de ensino, objetivando a definio de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.

No inciso VIII focaliza-se o processo nacional de avaliao das instituies de educao superior.

importante ressaltar que a legislao enfatiza o direito da criana aprender (Artigo 12, Inciso V), estabelecendo a necessidade de prover meios para a recuperao dos alunos de menor rendimento, e destaca a incumbncia dos docentes ( Artigo 13, incisos III e IV) de zelar pela aprendizagem dos alunos estabelecendo estratgias de recuperao para os alunos de menor rendimento.

Assim a idia de avaliao contnua e cumulativa - indicando que um processo intrnseco ao fenmeno da aprendizagem e no uma interveno externa, baseada na prevalncia dos critrios qualitativos sobre os quantitativos, com resultados ao longo do perodo, sendo estes mais decisivos do que eventuais provas finais - a concepo mais aceita sobre avaliao atualmente.

Considerando as discusses desenvolvidas no mbito da Escola Municipal Belford Roxo e a partir do que preceitua a legislao pertinente, bem como os saberes consolidados a respeito do assunto, consideramos que a avaliao deve compreender a anlise dos elementos obtidos a partir da Verificao de Rendimento que reflita o processo de aquisio de habilidades e competncias desenvolvidas no aluno, por meio da interpretao qualitativa dos resultados aferidos ao longo do ano letivo, para possibilitar o ajuste e a re-orientao da interveno pedaggica, que propicie um ensino de qualidade.

Considera-se que a Verificao de Rendimento contnua, cumulativa e sistemtica, far-se- por meio dos instrumentos prprios, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, buscando detectar o grau de desenvolvimento do aluno no processo de construo do conhecimento, visando oferecer elementos para reformulao dos objetivos e estratgias adotados no trabalho docente, bem como para estabelecer, para esse aluno, mecanismos de Recuperao.

Nesse sentido, sero considerados Instrumentos de Verificao de Rendimento, provas, testes, argies, trabalhos individuais e de equipe, trabalhos de pesquisa, observaes sistemticas e outros elementos que possam contribuir para a avaliar as diferentes capacidades e contedos curriculares, comparando os dados obtidos e considerando os diversos contextos em que se deu o processo de construo do conhecimento. Assim, a escolha do Instrumento de Verificao de Rendimento ser compatvel com os Critrios de Avaliao, que devero ser estabelecidos em funo das necessidades e possibilidades que a realidade educacional oferecer.

Os Critrios de Avaliao, a serem estabelecidos pelos docentes, devem considerar as expectativas de aprendizagem, objetivos, contedos, procedimentos, atitudes e a organizao lgica das relaes entre as diversas disciplinas que compem o currculo escolar, bem como os condicionantes sociais, cognitivos e psicolgicos que envolveram o processo de construo do conhecimento.

Nesse momento vale dizer que a forma de registro, os conceitos e a periodicidade de aplicao dos Instrumentos de Verificao de Rendimento devero ser adotados conforme o que estabelece o Regimento Escolar aprovado pelo Conselho Municipal de Educao de Belford Roxo, bem como quaisquer outras regulamentaes do Sistema Municipal de Ensino. Isso vale tambm para a deciso sobre o Sistema de Recuperao, Progresso Parcial, Aprovao, apurao de freqncia, Classificao e Reclassificao.

Por fim, importante destacar que o processo de avaliao no deve ser um instrumento de opresso do aluno, onde a figura do professor se sobrepe como a de um especialista que detm o conhecimento. preciso ter-se em mente que a avaliao deve ser um instrumento de aperfeioamento do trabalho docente.

Gesto

Pensar a gesto democrtica do ensino pblico pensar uma rede de processos e atores que se inter-cruzam, tornando difcil produzir um olhar fixo sobre apenas um desses elementos. Por isso, traremos algumas questes que nos tem inquietado em nossa lida diria.

O que caracteriza um modelo de gesto como sendo democrtico? Que modelo de gesto democrtica queremos adotar?

Na construo de um modelo de gesto democrtica da educao, h elementos mnimos que so imprescindveis: autonomia, representatividade social e garantia de participao dos atores sociais nos mecanismos de deciso. O que uma escola autnoma? Como dar qualidade representatividade social? O que significa garantir a participao dos atores sociais nas instncias de deciso?A Constituio de 1988 estabeleceu que a organizao poltico-administrativa brasileira compreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos. Preconiza tambm que Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios organizaro de forma colaborativa seus sistemas de ensino. A LDB estabelece que os sistemas de ensino tero liberdade de organizao e que a relao entre eles de cooperao, no havendo hierarquia, assim como no h hierarquia entre as unidades federadas, que so dotadas de autonomia. Dessa forma, os sistemas de ensino fundamentar-se-iam no regime federativo e caracterizar-se-iam por competncias prprias na sua esfera de poder e autonomia.

Na prtica, todavia, o conceito de sistema , no mnimo impreciso, pois, se h sistemas no deve haver subordinao, mas independncia, o que no acontece, pois o Sistema Federal tem funo redistributiva e supletiva, alm de instituir as regras para o funcionamento mnimo dos outros, determinando, por exemplo, qual sua rea de atuao, competncias, e incumbindo a Unio de aes que interferem diretamente nos outros sistemas.

A LDB nos diz que os sistemas de ensino asseguraro s unidades escolares pblicas de educao bsica que os integram progressivos graus de autonomia pedaggica e administrativa e de gesto financeira. O que tem, entretanto, ocorrido na prtica? Os sistemas de ensino tm proporcionado escola uma pequena autonomia pedaggica, quase nenhuma autonomia administrativa, uma incipiente autonomia financeira.

Mas, como pode o sistema de ensino promover aes que garantam essa autonomia sem cair nas malhas de uma estrutura oramentria confusa e fechada? Como se adequar s amarras constitucionais e atender aos preceitos do direito financeiro pblico brasileiro? necessrio passar pela gesto democrtica do oramento. No possvel gerir a Educao do municpio sem pensar sua Lei de Diretrizes Oramentrias.

A alocao dos recursos decisiva, mas preciso, tambm, que mudanas mais gerais sejam fomentadas e geridas de forma transparente e aberta. necessrio criar na escola, mecanismos que garantam a eficcia e a efetividade dessa autonomia. No basta a vontade do rgo central de promover a autonomia, nem a vontade de poder das escolas. preciso conceber mecanismos de sustentao do processo permanente de pactuao que nortear a construo da amplitude e dos limites dessa autonomia. Mas como gerir essas polticas de mudanas? necessrio pactuar, tambm, os modelos destes processos.

Como garantir que esse processo expresse os anseios das comunidades? Basta que a comunidade participe dos mecanismos de deciso? Como garantir essa participao se h uma evidente crise nesse exerccio? preciso mobilizar a sociedade, mas no to simples. Os caminhos percorridos pelos movimentos sociais no Brasil tm sido diversos e esto imersos em alguns desencontros. O individualismo ganhou espao e as solues coletivas deixaram de ser a tnica.

Como dar qualidade representatividade social? Como dar legitimidade aos processos de representao?

O problema da representao passa por identificar o lugar do sujeito representante, do sujeito representado e do processo de representao em si mesmo. Os modelos de representao ainda trazem resqucios autoritrios. H a manipulao dos processos de representao e comum o esvaziamento da luta pela ocupao de seus espaos na escola. A escolha dos representantes se d, algumas vezes, de forma aleatria ou pela indicao individual, e, em outras, investida de uma pseudo-democratizao, por procedimentos eleitorais intencionalmente confusos e dispersos.

preciso pactuar as regras e os modelos para eleio dos membros dos diversos espaos de representao que compem os Sistemas de Ensino, no sentido de garantir a representantes e representados pleno acesso s informaes sobre seus objetivos e modos de funcionamentos, bem como assegurar a legitimidade e a eficcia de sua existncia.

Como garantir a participao dos atores sociais nos processos de gesto? necessrio conceber a escola como um espao de representao poltica.

Como ocorre hoje, a representao poltica estabelece uma grande distncia entre a vida diria do cidado e o circuito das aes polticas oficiais, provocando, um sentimento de excluso. O cidado comum est distante do poltico de carreira que o representa e se sente fora dos crculos decisrios.

Ocorre, pois, a falta de espao para o exerccio de seus direitos de cidadania. Quando percebe sua excluso, cria mecanismos de superao, abrindo novos espaos pblicos de participao. A escola transforma-se, desse modo, num desses espaos alternativos de representao poltica. Ocup-lo uma necessidade.

A democratizao da gesto da educao pblica precisa passar por uma ampla discusso, a partir da qual e para qual se construir um modelo. preciso, ento, criar um clima institucional que seja propcio s discusses. Desse modo, um modelo de gesto democrtica no se constitui a partir de um projeto nico, mas no exerccio do confronto de vrios projetos que florescero de diversas discusses a serem empreendidas. portanto um processo contnuo, de constante reviso e reconstruo.

Atribuies docentes

A educao pode ser encarada como uma das manifestaes humanas mais importantes, j que atravs de seus mecanismos de produo e reproduo de conceitos, valores e atitudes que o homem se constitui em sua humanidade. Por isso mesmo um fenmeno que encerra enorme complexidade.

H em sua constituio uma grande multiplicidade de variveis que se organizam com o objetivo de alcanar um fim: a construo da humanidade no homem.

Nesse sentido, ento, vai exigir uma imensa e incessante preparao daqueles que sero responsveis por sua implementao.

Na busca de novas perspectivas, geradas pela chegada de tempos de mudanas contnuas e rpidas, parece haver um certo consenso em torno da necessidade de se buscar novas funes a serem desempenhadas pela escola e conseqentemente pelo professor. So novas funes e novas responsabilidades.

Do professor, alm do tradicional papel de transmissor de saberes, ou, em verso mais modernizante, o papel de quem deve proporcionar situaes de aprendizagem ou despertar as conscincias, exige-se que concorra para a formao e o desenvolvimento global da personalidade de seu educando, o progresso social e a democratizao de sociedade.

uma enorme carga a que est submetido sem, todavia, dispor de instrumentos capazes de produzir os efeitos desejados. Em conseqncia desse processo, que o coloca como algum com uma misso especial sem, entretanto, ter condies de cumprir a agenda de aes a que est submetido, o profissional de educao se v num movimento de renuncias e frustraes, constituindo o que podemos chamar de pedagogia do mal-estar.

O problema que se impe, ento, nesse momento, o de se delimitar o perfil desse novo profissional que se quer construir. evidente a distncia entre o perfil do professor concebido por qualquer teoria e a sua concretizao nas instituies formadoras. Entretanto, consideramos que a formao dos professores, bem como seu aperfeioamento contnuo nos diversos planos do conhecimento (no saber conhecer, no saber fazer, no saber ser e no saber conviver) constituem-se elementos fundamentais na construo de um novo modelo profissional, que necessariamente deve ser construdo coletivamente.

A recente legislao educacional, que reflete a luta pela construo de uma sociedade que se pretende norteada pelo esprito democrtico, pluralista, aberto e dialgico; alterou planos de estudo, currculos, pressupostos de avaliao e metodologias. Estas alteraes, poucas ainda, certo, acentuaram a tendncia em compreender a finalidade educativa como um meio de desenvolvimento integral do aluno, apostando, assim, na formao humana do indivduo, em nvel social, cultural, cognitivo e cvico, ressaltando a necessidade de se conceber um novo modelo de cidadania.

Como materializao destas concepes, a Lei n 9.394 preve:

Art. 61. A formao de profissionais da educao, de modo a atender aos objetivos dos diferentes nveis e modalidades de ensino e s caractersticas de cada fase do desenvolvimento do educando, ter como fundamentos:

I - a associao entre teorias e prticas, inclusive mediante a capacitao em servio;

II - aproveitamento da formao e experincias anteriores em instituies de ensino e outras atividades.

Nesse sentido, ento, a formao desse novo profissional dever se caracterizar por intensa ao reflexiva, abrangendo os nveis do saber conhecer, do saber-fazer, do saber-ser e do saber conviver. Deve-se apresentar ao professor, como um processo contnuo de problematizao de sua prtica, oportunidades de contato permanente com os diversos nveis da realidade educacional brasileira, para que se possa conceber novos paradigmas compatveis com a nova educao necessria para nosso pas.

Sendo assim, necessrio que se criem situaes de aprendizagem profissional que propicie ao professor condies para que aguce a compreenso sobre a tenso e a conexo entre caractersticas valiosas e relativamente estveis da sociedade e as novas tendncias, bem como reflita sobre suas prprias experincias como participante na vida social, transformando-as em dados que sejam teis ao exerccio de sua profisso.

Desse modo, tendo como objetivo o desenvolvimento pessoal e profissional do professor e procurando um equilbrio entre o tipo de formao recebida por esse educador desde seu ingresso na Universidade e o tipo de educao que ele ser preparado a oferecer a seus alunos, sua formao inicial (e seu conseqente continuado aperfeioamento) dever ter como finalidade ltima a promoo da qualidade na instituio de situaes de aprendizagens de seus alunos. Deve para isso constituir-se como um conjunto de procedimentos de investigao que proporcionem a efetiva melhoria e reflexo da prtica de ensino.

Por fim, esse processo deve ser entendido como um processo de constante problematizao, atravs de estratgias pedaggicas e tcnicas didticas adequadas, num clima scio-relacional favorvel. Os professores devem ser responsveis pela construo do seu prprio conceito do que seja conhecimento, ressaltando-se a urgncia em estarem envolvidos num processo de introspeco metacognitiva, de auto-anlise e de auto-reflexo, transformando-se em pesquisadores prticos. Essa prtica constante na busca pelo conhecimento da realidade deve ser seguida pela coleta constante de dados de forma a se t-los em maior nmero e que sejam recolhidos por uma variedade de fontes. Lembre-se, aqui, que, no processo de anlise, todos os elementos devem ser tomados em conta e interpretados a partir da individualidade do professor, da opinio dos alunos, do ambiente fsico, do contexto, enfim, do mximo de elementos presentes na situao a ser investigada.

Como um pesquisador, o professor estar em processo permanente de aperfeioamento, o que produzir, sem dvida o oferecimento de uma educao de qualidade social inquestionvel.

9 Dados da Unidade Escolar

N. de salas de aula:

Banheiros:

Direo: 01

Sala de professores: 01

Sala de leitura: 01

Coordenao:01

Orientao Pedaggica: 01

Copa:

Sala de vdeo:

Biblioteca : 01

Quadra:

Refeitrio: 01

Cozinha: 01

Estacionamento:

10- Aes Pedaggicas

(em anexo)

Planejamento Curricular

. Orientao Pedaggica e Educacional

. Ensino Fundamental

. Grade Curricular

. Calendrio Escolar 2009. Recuperao (estratgias)

. Encontros Pedaggicos 2009

. Cronograma anual 2009

. Proposta Pedaggica2009

.. Projetos Pedaggicos - 2009

11- Detalhamento da organizao disciplinar

. Cdigo de conduta (anexo)

. Direitos e deveres (anexo : Regimento Escolar)12- Consideraes finais

Temos convico de que pensar uma escola requer muito mais do que registrar intenes. preciso implementar aes concretas que modifiquem o cotidiano escolar. Desejamos uma escola que seja capaz de representar e aglutinar a diversidade de que constituda nossa sociedade. Sabemos o caminho longo a ser percorrido, mas nosso compromisso deve ser renovado a cada dia, motivando e sendo reflexo dos valores que queremos difundir.

Sabemos tambm da precariedade com que desenvolvemos nossas aes e das limitaes que nos impe o cotidiano sofrido da comunidade em que estamos inseridos. Por isso, reconhecemos a necessidade de uma maior aproximao com as famlias e uma maior integrao entre os diversos segmentos que compe a Escola Municipal Belford Roxo.

Esperamos que, a cada dia, possamos ter uma escola mais coesa para que possamos contribuir para a construo de uma sociedade mais justa e solidria, que reconhea seus membros como partcipes de uma grande e prodigiosa nao.

13 Bibliografia Consultada

ALARCO, Isabel, Superviso de Professores e Inovao Educacional, Aveiro, CIDInE, 1995

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia

FOURQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemolgicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1993.

GADOTTI, Moacir Histria das Idias Pedaggicas SP Atica 1999

GANDIM, Danilo. Educao e transformao social

NVOA, Antnio,(org) Vidas de Professores, Porto, Porto Editora, 1992

VASCONCELOS, Celso dos S.- Coordenao do Trabalho Pedaggico, do projeto poltico-pedaggico ao cotidiano da sala de aula.

VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento, plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo

VAZ, Iria Amado, A Superviso e o Desenvolvimento de Competncias do Professor de Introduo Filosofia Estudo de caso, Lisboa, 1996

VIEIRA, Flvia., Superviso uma Prtica Reflexiva de Formao de Professores, Rio Tinto, Edies Asa, 1993

VEENMAN,S., El Proceso de Llegar a ser profesor: una anliis de la formacin inicial, in Villa, Problemas y perspectivas de la funcin docente, Madrid

14- Plano de Ao de Orientao Educacional e Orientao Pedaggica

Plano de Ao - Orientao Educacional e Orientao Pedaggica

ObjetivosAesAtividadesAvaliao

Reconhecer as realidade da Unidade Escolar Observao do funcionamento da escola, seus profissionais e suas dependncias

esclarecimento quanto s normas existentes da escola. Conversas com os alunos

Visita s dependncias com as turmas de 5 Ano de Escolaridade e demais alunos novos

Reunio com alunos e responsveisObservao da atuao do aluno e professores no contexto escolar

Propiciar ao professor meios para sua prtica pedaggica, fortalecendo seu comprometimento no ato de educar Esclarecimento sobre sua atuao profissional

Desenvolvimento do sentimento de equipe Reunio de planejamento

Debates

Apresentao de vdeos

Palestras

Grupos de Estudos

Assessoria individualObservao sistemtica das atividades desenvolvidas

Desenvolvimento e acompanhamento das atividades do Grmio Estudantil - Planejamento e superviso das atividades do grmio a ser criado Desenvolvimento de Projetos

EleiesObservao e registro sistemtica das atividades desenvolvidas

Desenvolver o senso crtico e a capacidade de liderana no alunos- Eleio de Representantes de Turmas (alunos, professores e responsveis), com a participao do Grmio Estudantil Leitura de textos que estimulem o debate

Eleio de aluno representante

Eleio de professor conselheiro

Eleio de responsvel representante

Reunies para avaliao do objetivo traado Entrevistas, questionrios e observao acerca do processo e do resultado

Propiciar a participao de alunos e responsveis representantes nos Conselhos de ClasseEsclarecer sobre finalidade, necessidade e forma de participao no COC Reunies

Debates

Dinmicas de grupo visando a integrao dos envolvidos

Observao e registro sistemtica das atividades desenvolvidas

Estimular a participao dos alunos em atividades que desenvolvam a auto estima , a convivncia democrtica Palestras

Dinmicas

Entrevistas

Atendimento individualizado

Verificao e registro de mudanas comportamentais durante o processo

Desenvolver a solidariedade , o companheirismo, essenciais ao desenvolvimento de cada indivduo Palestras

Dinmicas

Entrevistas

Atendimento individualizado

Verificao e registro de mudanas comportamentais durante o processo

Esclarecer sobre Dengue, AIDS, DST, aborto, gravidez precoce, etc Promover parcerias com o rgos pblico de sade, e com a comunidade Palestra

Dinmicas

Apresentao de vdeos

Entrevistas

Realizao de Feira Integrada

Debates

Atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas

Observao e registro sistemtica das atividades desenvolvidas

Estabelecer relaes entre trabalho e cidadania Esclarecer a importncia do conhecimento acadmico e profissional para melhor insero social e no mercado de trabalho

Esclarecer sobre habilidades especficas de algumas profisses

Esclarecer sobre a necessidade de aquisio de CTPS, C. de Identidade, e demais documentos Confeco de Jornal-Mural sobre as profisses

Palestras

Visitas programadas a rgos governamentais

Apresentao de vdeo

Feira Integrada

Observao e registro sistemtica das atividades desenvolvidas

E. M. BELFORD ROXO

ORIENTADORA EDUCACIONAL : ANA CRISTINA SOARES

P L A N O A N U A L

2009JUSTIFICATIVA:

O Servio de Orientao Educacional da E. M. BELFORD ROXO, tem por funo promover a interao de todo o corpo do colgio; proporcionar uma convivncia entre os alunos, professores, funcionrios e diretoria do modo que haja sempre a participao diria na vida escolar, em todos os nveis, com fins a um bom desenvolvimento da Educao, visando aprimorar o nosso j to falho Sistema Educacional Brasileiro. Justifica-se desta forma o presente planejamento.

OBJETIVO GERAL:

Acompanhar o processo ensino- aprendizagem e em especial o aluno no seu desenvolvimento, objetivando criar condies facilitadoras interao dentro da escola que favorea a efetivao do referido processo. Oferecendo apoio didtico aos professores, com objetivo de tornar mais eficiente a ao pedaggica.

OBJETIVO ESPECFICO:

Pais: Facilitar aos pais a compreenso da importncia de sua participao na vida escolar dos filhos.

Professores: Acompanhar as atividades pedaggicas, verificando se esto sendo atingidos os objetivos propostos.

Aluno: Criar condies que favoream o desenvolvimento integral do aluno.

Funcionrio: Sensibilizar os demais agentes da unidade para a problemtica escolar em termos de clima educativo e compreenso dos alunos como pessoa.

OBJETIVO ATIVIDADESRECURSOS

.Planejamento:

Organizar trabalhos para o ano letivo.

. Preparar materiais para ornamentao da sala do SOE e dos professores.

Trabalho com os temas geradores semestrais.

. Informar os alunos sobre os critrios de avaliao.

. Identificar os alunos novos na U. E.

. Informar os alunos sobre seus direitos e deveres, atravs da apresentao do Regimento Escolar.

.Controlar a assiduidade dos alunos atravs da chamada.

.Trabalhar os hbitos de estudo.

Catalogar as declaraes de justificativas de faltas (trabalho, servio militar, doena...)

. Controlar a freqncia dos alunos.

.Gincana da Paz / Dia da Criatividade

. Preparar os alunos para a escolha dos representantes de turma e Professor Conselheiro

. Escolher o representante de turma Professor Conselheiro.

. Projeto: Orientao Profissional

. Oficinas

A vida ainda pode ser melhor .Apresentaes, reunies.

Confeco do mural da sala do SOE.

. Acompanhamento junto ao corpo docente

. Encontro com as turmas.

. Atendimento individual.

. Encontro com os professores

.Atendimento individual

. Encontro com as turmas.

. Acompanhamento dos eventos relacionado ao tema a ser trabalhado neste ano letivo:

Reconstruindo valores.

.Vdeos, msicas...

.Confeco do mural informativo.

. Discutir e despertar o interesse pela escolha profissional.

. De acordo com o tema: Paz. mensagens

. textos

.cartazes

. folhetos

. conversa informal

. pasta arquivo

.fichas individuais

.cartazes

.textos

.eleies

.vdeo

.msicas

.mural

.Testes

Debates/ dinmicas

OBSERVAES:

O SOE tentar desenvolver tambm atividades como:

. Ornamentao da sala dos professores e do SOE durante o ano letivo.

. Confeco de murais dos corredores junto ao corpo docente.

. Levantamento de alunos com conceitos insuficientes por bimestre.

. Acompanhamento das turmas que apresentarem problemas de indisciplina no bimestre.

. Organizao e participao nos Conselhos de Classe.

. Organizao de Reunies Pedaggicas.

. Organizao de projetos junto ao corpo docente.

. Encontros com representantes de turma.

. Organizao de Campanhas e outros eventos.

CONCLUSO:

O SOE tentou construir um Planejamento que no ficasse apenas nos limites tericos, mas que possusse um desenvolvimento e objetivos com reais possibilidades de serem realizadas na prtica.

O SOE tentar cumprir todo o Planejamento elaborado e estar aberto a sugestes que possam aperfeio-lo ainda mais.

Nilpolis, 01 de fevereiro de 2009.

____________________________________

Orientadora Educacional

16- AVALIAO

A qualidade dessa escola dever ser medida no apenas pela quantidade de contedos transmitidos e assimilados, mas, igualmente pela solidariedade de classe que tiver construdo, pela sensibilidade que todos os usurios da escola, incluindo pais e comunidade, tiverem de utiliz-la como um espao para a elaborao de sua cultura.

Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das capacidades dos alunos, que se expressam pela quantidade das relaes que estabelecem e pela profundidade dos saberes constitudos, encontra na avaliao uma referncia anlise de seus propsitos que lhe permite redimensionar investimentos a fim de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor e atinjam os objetivos propostos.

Refletindo sobre a avaliao, constatamos que ela um componente da dinmica da aprendizagem e um recurso para o ensino, isto significa que enquanto avaliamos, estamos ensinando e aprendendo.

A principal finalidade da avaliao deve ser a melhoria da qualidade da aprendizagem de todos os participantes do Projeto Poltico Pedaggico ( professores, alunos, pais e demais componentes). Esta forma de ver a avaliao leva a uma viso transformadora da escola, votada para as mudanas do seu tempo.

Os critrios para a avaliao devem ser transformveis, dando colorido a ao do ensino que agora voltado para a multidiversidade do sujeito, observando nos vrios momentos em que ele vive , baseando-se na Pedagogia da Convivncia, das diferenas, de uma sociedade voltada para a incluso e o respeito de todos os seus componentes - exerccio pleno de cidadania.

Dois aspectos devem ser considerados durante o ano letivo:

os progressos de cada um, de acordo com os objetivos previamente definidos tendo em vista as exigncias para ingresso no mercado de trabalho e incluso em outros nveis da sociedade;

a forma como estamos ajudando a atingir estes objetivos.

Considerando esses dois aspectos, estaremos refletindo e buscando respostas

para: Qual a informao necessria? Quem precisa ser ensinado? Quem responsvel por ensinar?

Precisamos achar respostas no convencionais para estas perguntas aparentemente tradicionais para formar uma poltica de avaliao coerente com a viso transformadora da escola, atravs de discusso e reflexo na escola.

ANEXOS:

E.M. BELFORD ROXO

Servio de Orientao Pedaggica e Educacional/ 2009CDIGO DE CONDUTA PARA OS ALUNOS (3 turno)CARO ALUNO

Voc procurou esta escola porque acredita nela e nas pessoas que dela fazem parte e com prazer que o recebemos. O objetivo deste documento esclarecer aos alunos e responsveis quanto s normas de comportamento do corpo discente.

1- Esteja em sua escola sempre na hora marcada. Evite chegar atrasado ou faltar (Tolerncia de 20 min. / Alunos que trabalham devero trazer declarao do trabalho para justificar o atraso).

2- Sua sala seu espao de aprender, por isso permanea nela durante a troca de professores.

3- Evite circular no ptio ou nos corredores nos horrios de aula.

4- Colabore com o atendimento no refeitrio, respeite os funcionrios, aguarde a sua vez e no desperdice alimentos.

5- Refeies s no refeitrio e ptio. Evite faz-las na sala de aula.

6- Zele pelo seu prprio material de estudo, assim como pelo mobilirio e aspectos fsicos da escola.

7- Use efetivamente as lixeiras.

8- Preserve o patrimnio escolar. A pichao um ato infracional sujeito a penalidades. (Cap. IV Seo III Art.116. Estatuto da Criana e do adolescente)

9- Cuide bem de sua apresentao pessoal. Apresente-se com camiseta escolar e cala jeans (ambos os sexos).

10- Mantenha durante as aulas, atitude de respeito e ateno, participando de modo efetivo das atividades escolares.

11- Evite trazer para o seu espao de estudo: rdios, walkman, jias, celular, objetos de valor ou objetos que possam trazer riscos para si e para seus colegas.

12- Esteja atento a todos os comunicados da escola.

13- Devolva os livros que pegou emprestado biblioteca.

14- O direito da 2 chamada s ser dado mediante justificativa comprovada com requerimento no prazo 48 horas aps a prova Coordenao,Orientao Pedaggica ou Educacional.

15- Ausentar-se da escola antes do trmino das aulas, sem prvia autorizao, constitui falta grave.

16- Aps 45 dias de faltas consecutivas no abonadas, o aluno perder o direito vaga.

17- O prazo de entrega de documentos do aluno secretaria de 45 dias obrigatoriamente.

18- A freqncia mnima obrigatria para aprovao de 75% do total de dias letivos.

19- A presena do responsvel quando solicitada pela U.E. atravs de comunicado escrito para reunies OBRIGATRIA.

DAS SANES:

Os alunos que infringirem o regulamento prescrito acima estaro sujeitos a:

1 Advertncia verbal 2 Advertncia por escrito no caderno de ocorrncia

3 Advertncia na presena do responsvel; 4 Suspenso

..................................................................................................................................................

Declaro que estou de acordo com as normas da E.M.BELFORD ROXO.

Belford Roxo, _____ de fevereiro de 2009.

___________________________________________

Ass. do aluno / turma

SERVIO DE ORIENTAO PEDAGGICA E EDUCACIONAL

CRONOGRAMA 2009

Tema gerador: Paz

FEVEREIRO

Dias letivos: 17

02/02 - Retorno dos professores

03 a 06/02 Planejamento com aula

03/02 - Incio do ano letivo 24/02 Feriado (Carnaval)

23 e 25/02 Recesso

MARO

Dias letivos: 22

Aula inaugural 02/03 no ptio. Uso do data show para informaes do funcionamento do turno, avaliao, funcionrios, normas. Distribuio de mensagens aos alunos e jantar especial.09 a 13/03 Semana da Mulher e combate a violncia."08/03 Dia Internacional da Mulher"

- Mural e distribuio de mensagens. - Concurso de frases, - Apresentao do Filme Acorda, Raimundo, seguido de debate sobre o tema; - Palestra sobre a Lei Maria da Penha;

27/03 Encontro Pedaggico (OP e OE)

ABRIL

Dias letivos: 18

03/04 (6 feira) - Feriado Municipal

08 ou 09/04 - Comemorao da Pscoa .

10/04 ( 6 feira) Feriado Santo

21/4 Feriado ( tera ) - TIRADENTES

23/4 Feriado municipal (quinta)

27 a 30/04 - 1 Verificao de aprendizagem

MAIO

Dias letivos: 20

01/05 Feriado (6feira) - Dia do Trabalho

04 a 08/05 Semana das Mes -Oficinas diversas, a serem realizadas pelas disciplinas (em especial Ed. Artstica e Ed. Fsica), com os alunos, sendo aberto o convite s mes ou responsveis.

13/05 - 1 Conselho de Classe / com aula.

JUNHO

Dias letivos: 21

1 Semana da Paz mundial e Meio ambiente Comemorao referente ao Meio ambiente -Feira Integrada para a Semana da Paz e do Meio Ambiente;

11/06 Feriado (quinta-feira) Corpus Christi

19/06 Encontro Pedaggico (OP e OE)

20/06 Feriado MunicipalCulminncia do tema anual / 1 semestre: Paz

JULHODias letivos: 13

29/06 a 03/07 - 2 Verificao da aprendizagem. ( Registrar a recuperao paralela.)

17/07 - 2 Conselho de Classe / com aula e

Festa Julina

-Noite Julina a ser realizada pelas disciplinas (em especial Ed. Artstica e Ed. Fsica), com a participao dos alunos, sendo aberto o convite aos pais ou responsveis;17/07 - Trmino do 1 semestre letivo

20/07 a 31/07 Recesso

AGOSTO

Dias letivos: 21

03/08 Incio do 2 Semestre Letivo

OBS.: Incio das atividades do Projeto anual / 2 semestre:

04 a 07/08 Semana dos Pais

Gincana a ser realizada pelas disciplinas (em especial Ed. Artstica e Ed. Fsica), com a participao dos alunos, sendo aberto o convite aos pais ou responsveis. SETEMBRO

Dias letivos: 21

01 a 04/09 - Semana da Ptria

- Comemorao

07/09 Feriado

08/09 Encontro Pedaggico (OP e OE)21 a 25/09 - 3 Verificao da aprendizagem.

OUTUBRO

Dias letivos: 19

06/10 - 3 Conselho de Classe / com aula.

12/10 Feriado Dia das Crianas

15/10 Feriado Dia do Professor

- Noite dos Talentos! -Descobrindo talentos. (Inscries de alunos para demonstrao de habilidades28/10 Feriado Dia do Funcionrio Pblico

NOVEMBRO

Dias letivos: 19

02/11 Feriado (segunda)

16 a 19/11 Semana da Conscincia Negra (Projeto da escola)

Palestra sobre o Dia da Conscincia Negra. Culminncia do tema integrador anual: Paz

15/11 (domingo) Feriado

20/11 Feriado (6 feira)

DEZEMBRO

Dias letivos: 13

01 a 04/12 4 Verificao da aprendizagem.

08/12 Feriado Municipal Santo

09 a 11/12- 2 Chamada de provas e Recuperao final

15/12 Encontro Pedaggico (OP e OE)18/12 - 4 Conselho de Classe / com aula.

18/12 - Trmino do ano letivo

21 a 31/12 - Recesso

OBS: Outras informaes sero transmitidas atravs do caderno circular.

OP- Susana Aleixo

OE- Ana Cristina

ETP/ 2009

12 ANEXO - Projetos Diversificados

Prefeitura Municipal de - Belford Roxo

Secretaria Municipal de Educao - SEMED

Escola Municipal Belford Roxo

Projeto BEL CINE

Objetivo

O objetivo do projeto proporcionar espaos de convivncia e dilogo para criar oportunidades de troca de experincias e valores bem como de construo de novos conhecimentos.

Justificativa

Tomando como base que a educao se d de maneira formal, informal e no-formal, o projeto se justifica pela necessidade de construir espaos curriculares alternativos aos tradicionais. Sabemos que as novas tecnologias, aliadas s novas dimenses de participao que a democracia vem adquirindo, tm provocado uma rpida transformao no modo de vida, mesmo das populaes marginalizadas, fazendo com que o sistema educacional passe a ter que fomentar nos cidados novas competncias para a vida coletiva. Desse modo, a escola dimensionada como um espao pblico de construo e discusso da cultura e passa a se apropriar de modelos no formais de educao de forma mais consciente.

Pblico alvoAlunos e alunas da Escola Municipal Belford Roxo e a comunidade vizinha escola.

Descrio da atividade

O projeto consiste em criar espaos de debates sobre diversos assuntos. Assim, teremos :

Apresentao de filmes, seguida de debate com o objetivo de :

a) Esclarecer pontos no compreendidos do filme

b) Fazer a crtica ao filme, levantando pontos negativos e positivos

c) Discutir a temtica levantada pelo enredo

d) Trazer para a realidade prxima o tema principal

e) Levantar possveis conexes com as diversas disciplinas escolares estudadas

f) Relacionar os diversos nveis de conhecimentos presentes nos temas discutidos

Ser realizado em dois momentos:

1) Uma vez por ms num sbado (aberto comunidade) 14 de maro, 18 de abril, 16 de maio, 27 de junho, 19 de setembro, 24 de outubro, 28 de novembro.

2) Quinzenalmente durante a semana (somente para alunos)

Recurso:

Material: Filme a ser pesquisado e alugado em locadoras comerciais, cineclubes ou de outros acervos particulares e pblicos, TV e Vdeo, aparelho de som, entre outros.

Humano: Alunos, professores e funcionrios da E.M.B.R.

Equipe Pedaggica

Prefeitura Municipal de - Belford Roxo

Secretaria Municipal de Educao SEMED

Escola Municipal Belford Roxo

Orientao Pedaggica- Orientao Educacional

Projeto "Msica na Escola"

Objetivo Geral:

O objetivo do projeto desenvolver nas crianas e jovens, alunos da E. M. B. Roxo, o interesse pela msica como expresso humana, promovendo aes educativas, com vistas busca pelo conhecimento e proporcionando acesso aos bens culturais e em especial a msica brasileira.

Objetivos Especficos

Levar os alunos a reconhecer a importncia da msica na nossa vida.

Saber diferenciar diversos ritmos musicais.

Identificar vrios instrumentos.

Desenvolver a habilidade de interpretar letras de msicas populares.

Desenvolver a conscincia sonora, fundamental para a aquisio segura do processo de letramento

Desenvolver a criatividade.

Justificativa

O projeto se justifica pela necessidade de, em primeiro lugar, promover o interesse pela produo musical brasileira dentre os diversos exemplos de manifestaes culturais de nosso pas. Depois, pela urgncia de se conscientizar nosso aluno da necessidade de se preservar a cultura nacional bem como de refletir sobre a realidade brasileira expressa no cancioneiro popular , que reconhecidamente um dos melhores do mundo.

Pblico alvo: Alunos do Escola Municipal Belford Roxo.

Desenvolvimento Estratgicos - ( sugestes )

Utilizar a msica popular brasileira como estmulo para o desenvolvimento de aes como:

Leitura.

Pesquisas.

Produode texto (adapatao)

Cruzadinhas

Caa-palavras

Pardias

Concursos musicais

Compositores famosos

Conversas sobre msicas

Organizando "revista" de msicas

Entrevistando o cantor preferido A partir de pesquisa sobre o artista criar entrevistas com carter fictcio

Temas musicais de hoje e sempre

Observando rimas

Estao de rdio mais ouvidas

Conhecendo mais sobre o rdio

Curiosidades

Qual a msica ?

Atividades ( sugestes )

Lista com nomes de msicas e compositores em ordem alfabtica ( Dicionrio de cantores e cantoras brasileiros.

Grfico de preferncias musicais da sala.

Brincadeira de "Qual a msica" (o professor pe para tocar s o comeo da msica e o aluno tem que descobrir qual a msica)

Brincadeira para completar a letra da msica (o professor divide a turma em 5 grupos, escolhe um aluno de cada grupo para ver qual sabe continuar a cantar a msica preferida)

Pesquisa de preferncias musicas nas regies do Brasil (ou mesmo no Bairro )

O professor leva para os alunos ouvirem uma msica, antes, distribuir entre eles a letra da msica. Primeiramente, os alunos ouvem a msica e depois cantam juntos. Depois o professor pedir que marquem as rimas que encontrarem. Pedir que marquem o ritmo com palma, batendo com o lpis na carteira.

Fazer um grfico da msica, de olhos fechados (deixar o lpis correr de acordo com o ritmo da msica e depois comparar com o do colega)

Fazer um desenho sobre o que a msica lhes transmite.

Dublagens.

Criar outra letra para msica.

Grfico das msicas mais tocadas pelo rdio.

Cruzadinhas musicais e vrias outras atividades.

Recursos:

Material: A serem detalhado em funo de cada atividade a ser desenvolvida.

Aparelho para reproduo de CD

Caixa de som e microfone

Humano: Alunos, professores e funcionrios da E.M.B. Roxo.

Equipe Pedaggica

Prefeitura Municipal de - Belford Roxo

Secretaria Municipal de Educao - SEMED

Escola Municipal Belford Roxo

Projeto "A poesia e voc"

Objetivo

O objetivo do projeto proporcionar espaos de convivncia e dilogo para criar oportunidades de troca de experincias e valores bem como de construo de novos conhecimentos, principalmente no que diz respeito s manifestaes literrias, fazendo despertar e desenvolver o gosto esttico.

Justificativa

Tomando como base que a educao se d de maneira ampla e no restrita aos espao de sala de aula, o projeto se justifica pela necessidade de construir espaos curriculares alternativos aos tradicionais. Sabemos sobre a riqueza das manifestaes culturais e artsticas de nosso povo, e tambm do seu potencial pedaggico, sendo assim extremamente importante que se alie na escola os saberes cientficos produzidos pela humanidade, bem como as diversas possibilidades de representao sobre a realidade produzida pelo ser humano.

Pblico alvoAlunos e alunas da Escola Municipal Belford Roxo e a comunidade vizinha escola.

Descrio da atividade

O projeto consiste em criar espaos de debates sobre diversos assuntos. Assim, teremos :

Realizao de leitura compartilhada de poemas de diversos autores, seguida de debate com o objetivo de :

a) Esclarecer pontos no compreendidos do texto

b) Fazer a crtica ao texto, levantando pontos negativos e positivos

c) Discutir a temtica levantada

d) Levantar caractersticas estticas

e) Trazer para a realidade prxima o tema principal

f) Levantar possveis conexes com as diversas disciplinas escolares estudadas

g) Relacionar os diversos nveis de conhecimentos presentes nos temas discutidos

Ao final de cada atividade podero ser realizadas exposies dos textos apresentados, em forma de varal de poemas a ser construdo em parceria com os diversos participantes.

Recurso:

Material: textos de diversos poetas brasileiros e material para a confeco dos varais(barbante, cola, papel, etc)

Humano: Alunos, professores e funcionrios da E.M.B.R.

Equipe Pedaggica

Prefeitura Municipal de - Belford Roxo

Secretaria Municipal de Educao SEMED

Escola Municipal Belford Roxo

Projeto "Viagem ao saber"

Objetivo:

O objetivo do projeto desenvolver nos jovens, alunos e alunas do 5 ao 9 ano de escolaridade da E. M. B. Roxo, o interesse pela busca do conhecimento, promovendo aes educativas que proporcionem o acesso aos bens culturais e ao patrimnio natural de nosso Estado. O projeto ser realizado nas duas ltimas quintas-feiras de cada ms do ano letivo de 2009.

Justificativa

O projeto se justifica pela necessidade de, em primeiro lugar, promover o sentimento de curiosidade e interesse pelos conhecimentos presentes nos diversos exemplares do patrimnio natural e cultural de nosso estado. Depois, pela urgncia de se conscientizar nosso aluno da necessidade de se conhecer o espao em que se vive, bem como da importncia de preserv-lo. Sua realizao, em 2005 e 2006, mostrou sua eficcia e produziu resultados inestimveis.

Pblico alvo: Alunos de 5 ao 9 ano de escolaridade da Escola Municipal Belford Roxo.

Descrio da atividade:

Realizaremos, na forma de aula-passeio, visitas a pontos diversos do nosso Estado, que sejam exemplos do patrimnio natural ou da interveno do homem, nas suas diversas formas de manifestao cultural.

Podemos citar como exemplo: a orla da cidade do Rio de Janeiro, o Centro Histrico da cidade do Rio de Janeiro, as Cachoeiras de Tingu, o Museu Aeroespacial, o Parque Nacional da Tijuca, o Jardim Botnico, o Parque Laje, o Aterro do Flamengo, etc.

O calendrio de visitas e o planejamento de cada "aula passeio" dependero da disponibilidade de agendamento, bem como ficar a cargo dos professores envolvidos.

Segue como parte integrante deste projeto uma relao de lugares e espao para que sejam marcadas as datas de cada atividade, de acordo com as condies ideais para sua realizao.

Muitos dos espaos aqui apontados como objeto de visitao representam o processo de desenvolvimento de nosso Estado. Temos nas cidades vizinhas a Belford Roxo, tanto em suas belezas naturais, quanto nos aspectos histrico e econmico, grandes possibilidades pedaggicas de se realizar o trabalho a que nos propomos.

A importncia dessas cidades, sua localizao no muito distantes de nossa escola e as histrias de cada uma delas podem contribuir de maneira decisiva para que possamos imprimir em nossos alunos o prazer que se pode ter na busca do conhecimento.

Recursos:

Material: nibus a ser agendado pela SEMED, bem como alguns outros a serem definidos em funo de cada aula passeio.

Humano: Alunos, professores e funcionrios da E.M.B. Roxo.

Equipe Tcnico-Pedaggica

Espaos Propostos

- Floresta da Tijuca (www.sapnt.org.br) - Jardim Botnico (www.jbrj.gov.br) - Jardim Zoolgico (www.rio.rj.gov.br/riozoo)- Parque da Cidade RJ - Parque Lage (www.eavparquelage.org.br) - Passeio Pblico (www.passeiopublico.com.br) - Quinta da Boa Vista (www.quintadaboavista.com.br) - Espao Cultural da Marinha (www.sdm.mar.mil.br) - Corcovado (www.corcovado.org.br) - Po de Acar (www.bondinho.com.br) - Fortaleza Santa Cruz Jurujuba Niteri - Forte de Copacabana - Forte Duque de Caxias Leme - Forte do Imbu Jurujuba Niteri - Ilha de Paquet- Ilha Fiscal - Pao Imperial - Planetrio (www.rio.rj.gov.br/planetario)

Cidades Vizinhas

Petrpolis

Terespo