Ppp 2012 3ª versão com assinaturas
-
Upload
marcos-lima -
Category
Documents
-
view
107 -
download
8
Transcript of Ppp 2012 3ª versão com assinaturas
11ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação EEFM Deputado Joaquim de Figueiredo Correia
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
IRACEMA- CEARÁ
Abril/ 2013
"Nós geralmente descobrimos o que fazer percebendo aquilo que não
devemos fazer. E provavelmente aquele que nunca cometeu um erro
nunca fez uma descoberta."
Samuel Smiles
1. APRESENTAÇÃO.
O presente documento, denominado Projeto Político Pedagógico- PPP, nasce da
construção coletiva e da junção da diversidade de instrumentais norteadores do fazer pedagógico
administrativo envolvendo os segmentos da comunidade escolar: Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil, Unidade Executora e Congregação de Professores, com o objetivo construir uma
ferramenta pedagógica, que retrate fielmente a nossa realidade escolar, sua concepção pedagógica,
seus recursos materiais e humanos, sua identidade, missão, valores, metas e estratégias para superar
dificuldades e partir em busca de avanços.
Assim ao longo do processo buscaremos junto à comunidade escolar aplicar avaliação
contínua para identificar avanços e recuos na práxis pedagógica redimensionando o que se fizer
necessário.
2. JUSTIFICATIVA.
Diante da necessidade da referida instituição escolar possuir uma proposta pedagógica que seja
norteadora das suas ações básicas e compreendendo que é essencial definirmos uma proposta coerente
com a realidade desta comunidade surge o presente Projeto Político Pedagógico que servirá de apoio e
subsídio para a comunidade escolar, suprindo assim suas expectativas, carências e perspectivas.
Com determinação e dedicação Política Pedagógica, a Escola busca diagnosticar os
problemas educacionais, sociais, econômicos e culturais do seu povo. Com apoio dos colegiados:
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, professores, alunos, funcionários, núcleo gestor e pais;
buscamos atender aos anseios da comunidade no sentido de proporcionar uma educação voltada para o
crescimento da cidadania. Sabemos que a comunidade passa por sérios problemas econômicos, pois
sobrevive de alguns empregos públicos, pequenos comércios e da agricultura. No entanto, é na escola
que convivemos com as injustiças econômicas e sociais, mas mesmo assim trabalhamos na perspectiva
de encorajar a referida comunidade, envolvendo numa ação educativa alegre, prazerosa e interessante.
Assim mobilizamos a comunidade escolar e local envolvendo todos e buscamos assegurar o sucesso do
aluno, onde o mesmo aprenda e consiga ser ator decisivo na construção de sua história e do seu país.
Neste sentido, procuraremos desenvolver até 2012 a implementação de uma pedagogia
progressiva, libertadora e crítico – social dos conteúdos acreditando em uma instituição democrática e
descentralizadora, articulada com a coordenação do sistema estadual de educação, fomentando uma
política de gestão envolvendo a transparência da responsabilidade, enfatizando o aumento de poder
decisório da comunidade educativa (professores, pais, alunos, funcionários e colegiados), garantindo
(C.F/88 Art.200,VF), desde a escolha de seus dirigentes até o uso de recursos financeiros.
PENSAMENTO ESTRATÉGICO DA SEDUC
MISSÃO
Garantir educação básica com eqüidade e foco no sucesso do aluno.
VISÃO Ser uma organização eficaz com um ambiente de trabalho acolhedor e propício ao desenvolvimento de pessoas, assegurando, até 2010, a matrícula de todas as crianças e jovens de 4 a 18 anos, a melhoria dos resultados de aprendizagem em todos os níveis de ensino e a efetiva articulação do ensino médio à educação profissional.
VALORES
Qualidade
Equidade
Transparência
Eficiência
Ética
Participação
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Fortalecer o regime de colaboração com foco na alfabetização das crianças na idade certa. Melhorar a qualidade da Educação Básica em todos os níveis de ensino. Ampliar o acesso e elevar os indicadores de permanência e fluxo no Ensino Médio. Diversificar a oferta do Ensino Médio, visando sua articulação com a educação profissional e continuidade dos estudos. Valorizar os profissionais da educação, assegurando seu desenvolvimento, direitos e deveres. Desenvolver modelos de gestão organizacional e escolar, focados na aprendizagem.
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA – 2012
1- Nome da Escola: EEFM DEPUTADO JOAQUIM DE FIGUEIREDO CORREIA
2- COD. SEEC: 23138106 CNPJ: 05.312.683/0001-36
.Extensão de Ensino: 01 – ENSINO MÉDIO
2- Nome do(a) Diretor(a): Norma Holanda Oliveira Bezerra
3- Membros do Núcleo Gestor:
– DIRETORA: Norma Holanda Oliveira Bezerra
– COORDENADOR ESCOLAR: Antônio Marcos Lima de Oliveira
– COORDENADORA ESCOLAR: Mary Helen Pimenta Diógenes
– SECRETÁRIA ESCOLAR: Maria Araújo Bezerra Nunes
4- Endereço: Rua: Antonio de Holanda Moraes, 136 – Bairro: Holandino
5- Telefone: (88) 3428 5023
6- E-mail: [email protected]
7- Localização: Urbana Periférica
9- Níveis de Ensino ministrados na escola: Ensino Fundamental e Médio
10- Número de alunos em cada nível / modalidade (Censo 2012)
Fundamental: 40 Médio:
11- Número de alunos em cada nível / modalidade (Matrícula 2012):
Fundamental - Diurno: 40 Médio Geral: 418
Diurno: 361 e Noturno: 57
12- Número de professores em sala de aula:
12.1 - Número de professores em outras atividades pedagógicas (Lab., multimeios/biblioteca e gestão)
08
13- Número de funcionários (excluindo professores em sala de aula): 05
14- Percentual dos professores (em sala de aula) com licenciatura plena: 100%
15 – Número de salas de aula: 05 na sede Biblioteca: 00 - Sala de Leitura: 01
03 Extensão de Ensino
16- Laboratório(s): 01 Laboratório de ciências Quadra Esportiva: 01
01 Laboratório de Informática
17 – Organismos Colegiados em atuação na escola: Conselho Escolar
Grêmio Escolar
Unidade Executora
IDENTIDADE DA ESCOLA
MISSÃO:
Contribuir para Formação de alunos capazes de se adequarem as novas perspectivas profissionais e a
nova ordem mundial, capazes ainda de darem continuidade aos estudos e de conviverem de modo solidário e
harmônico com todos os segmentos da sociedade e a diversidade cultural.
VISÃO DE FUTURO:
Até o ano de 2010 a Escola de Ensino Fundamental e Médio Deputado Joaquim de Figueiredo Correia
será referência no atendimento aos alunos do Ensino Médio em todo o município de Iracema, fornecendo aos
jovens a preparação para a vida e o mundo do trabalho.
VALORES:
Democracia – Atuação democrática de todos os segmentos que compõe nossa
Escola;
Solidariedade – Valorização do ser humano, tendo em vista os interesses da
comunidade escolar e também local;
Transparência – Orgulhamo-nos de ter uma comunicação aberta e honesta
OBJETIVOS GERAIS:
Desenvolver um Projeto Pedagógico fundamentado nos documentos legais da Educação
brasileira, tais como Lei de Diretrizes Básica – LDB, o Plano Nacional e Estadual de Educação,
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio e Parâmetros Curriculares Nacionais, com uma
proposta de trabalho orientada ainda pelo senso de democracia e justiça, repúdio a toda e qualquer
forma de discriminação e violência e ainda condizente com a realidade de nossa comunidade escolar e
local.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Elevar o nível do processo ensino- aprendizagem da nossa Escola;
Fortalecer o desempenho da gestão democrática
Adequar as instalações e materiais da instituição educacional
Organizar o espaço físico para dar suporte a educação de qualidade.
Promover a formação integral dos alunos, educando-os para o exercício da cidadania e
adotando a articulação entre as áreas do conhecimento, observando as orientações da LDB,
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
ASPECTOS GERAIS DA SOCIEDADE
SITUAÇÃO ECONÔMICA
Vemos a situação econômica do Brasil e do mundo com profundas contradições, pois enquanto os
indicadores econômicos apontam para estabilidade e crescimento econômico, com controle da
inflação, percebemos a continuação da profunda desigualdade social, aumentando ainda mais o abismo
entre pobres e ricos. O que fica evidente é que nem sempre o crescimento econômico e estabilidade
são sinônimos de melhoria na distribuição de renda
EDUCAÇÃO
A Educação hoje mais que nunca desempenha um papel fundamental na sociedade brasileira,
extrapolando sua função de debatedora do conhecimento acumulado pelas gerações humanas no
decorrer nos tempos, e passa a ser vista como um local onde se cultura a afetividade, um espaço de
convivência, um refúgio para crianças e jovens que não encontram no lar e na sociedade a devida
proteção e atenção, um campo de luta contra a discriminação, contra o preconceito e por mais justiça
social.
TECNOLOGIA
A tecnologia presente na diversas atividades humanas exige ações governamentais ainda fortes e
efetivas a fim de dar conta da velocidade das mudanças que se processam no setor
tecnológico/informativo e a escola pública ainda não consegue acompanhar o passo que o
desenvolvimento econômico e cultural exige e muitos alunos ainda não tem acesso a informática na
escola. Fica Claro que se faz necessário mais investimentos nesse setor por parte dos governos
MÍDIA
A mídia é num importante instrumento formador de opinião e apoio social e pode dar enormes
contribuições à sociedade, especialmente a educação institucional, debatendo mais as problemáticas
sociais, principalmente as relacionadas com os jovens. Observamos no entanto, nos muitos órgãos de
mídia, principalmente a televisão o sensacionalismo, o que vem associado à veiculação de cenas da
violência, aumento da erotização e incentivo ao consumismo exagerado.
VALORES UNIVERSAIS
Democracia; Participação; Envolvimento; Inclusão Social;
Repúdio a toda e qualquer forma de discriminação e preconceito;
Desenvolvimento de sujeitos críticos, participativos, reflexivos, autônomos e capazes de se adaptarem
as mais variadas situações;
ESTRUTURA FAMILIAR
Nossa realidade é diversificada quando atendemos aos alunos oriundos de escolas particulares deste
município de Iracema e de outras localidades que nos solicitem matrícula e que apresentam na maioria
dos casos uma estrutura familiar com condições de acompanhamento da vida escolar ao mesmo tempo
em que atendemos alunos com pais alcoólatras, desempregados, órfãos, criados por parentes, excluídos
socialmente, temos pais analfabetos, sem a capacidade de dar uma assistência integral a esses jovens
estudantes.
PARCERIA: ESCOLA-FAMÍLIA
Não tendo nossas famílias, de um modo geral, uma estrutura favorável ao sucesso escolar, a parceria se
mostra frágil muito embora observamos um quadro de crescimento, um salto qualitativo e quantitativo
na presença das famílias principalmente nas reuniões gerais da escola ( pais e mestres). Seria injusto
também deixar de reconhecer que temos aquelas famílias que realizam o devido acompanhamento aos
filhos e numa rápida observação, parecem cumprir com suas obrigações para com esses jovens
cidadãos. Estamos investindo no ato de aumentar a presença da família na escola melhorando nossas
ações e envolver muito mais as famílias, aumentando assim essa parceria imprescindível.
COMPREENSÃO DA
REALIDADE. ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS
MUNDO
Consciência da importância da
educação para o desenvolvimento de
qualquer nação;
Aumento dos Regimes Democráticos;
Atuação de Entidades não
governamentais;
Mais acesso a educação e meios de
comunicação;
Avanços na Medicina;
Inserção e universalização das
tecnologias
Corrupção;
Opressão econômica e militar por parte dos
países desenvolvidos aos países em
desenvolvimento
Desigualdade social dos países
Degradação do meio ambiente;
Desemprego;
Violência contra a criança, adolescente
(pedofilia) e contra mulher e idoso;
Mercado de trabalho extremamente
seletivo e excludente
SER HUMANO
Ética planetária;
Solidariedade;
Tolerância;
Maior respeito à diversidade;
Maior compreensão da necessidade de
apoiar os países mais pobres do planeta
Inversão e Ausência de valores éticos e morais;
Desagregação familiar;
Violência principalmente com as minorias
Banalização da violência
EDUCAÇÃO
Compreensão de que nenhum projeto de
desenvolvimento pode deixar de
contemplar a educação;
Educadores reconhecem a necessidade
de trabalharem não somente os aspectos
cognitivos, mas também os afetivos e
compartimentais;
Pouca autonomia (financeira, pedagógica e
administrativa) da escola;
Ensino Médio ainda com baixos investimentos;
Falta de compromisso das famílias;
Pouca valorização de aprendizagem, ausência
de hábitos de leitura e pouco estímulo ao
prosseguimento nos estudos;
Ausência da tecnologia no apoio a Educação;
Baixos salários dos profissionais da educação.
Inversão de valores se materializam nas
relações sócias na escola
AVALIAÇÃO GERAL DA REALIDADE PELA ESCOLA - IDEAL DE ESCOLA
QUE TIPO DE SOCIEDADE
QUEREMOS CONSTRUIR?
Na sociedade que almejamos predomina a justiça social, a
tolerância, a solidariedade e o respeito á diversidade de idéias, de
culturas e de concepções/filosofias de vida. Os indivíduos desta
sociedade têm as mesmas oportunidades, as mesmas condições
para buscarem a realização profissional e pessoal. Uma
sociedade na qual os cidadãos tenham seus direitos garantidos e
que a condição social não seja fator de distinção ou
discriminação.
QUE SABERES A SOCIEDADE
ATUAL NECESSITA?
Necessita principalmente aprender a conviver com a diversidade
de raça, cultura e filosofia de vidas e credos religiosos. A
sociedade que desejamos precisa urgentemente aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a
ser. Precisa ainda aprender a realizar um desenvolvimento
sustentável, para que de forma urgente possamos salvar o nosso
planeta da degradação ambiental.
QUE TIPO DE PESSOA
QUEREMOS FORMAR?
O homem dessa nova sociedade será também um homem novo
como afirma Paulo Freire, .”com consciência crítica, com
domínio e habilidades desenvolvidas para o trabalho, que
enfrentará no decorrer de sua trajetória profissional”. Sendo mais
consciente poderá distinguir a contribuição da exploração e
conseguirá ser mais valorizado e respeitado. Um homem que
não seja omisso, que não se feche no seu mundo particular, mas
que compreenda que nosso país será bem melhor quando as
necessidades da coletividade forem respeitadas. Um homem
novo de uma sociedade nova, que defenda suas crianças, valorize
a contribuição dos seus velhos, que considere o papel da mulher
e cuide e promova a inclusão de seus deficientes. E todo esse
trabalho de construção dessa nova sociedade tem início na
família e na Escola”
QUE FINALIDADES
QUEREMOS PARA A
EDUCAÇÃO?
QUE PAPEL DESEJAMOS
PARA A ESCOLA EM
NOSSA REALIDADE?
E para que isto aconteça é essencial que a Educação/Escola tenha
o mínimo de qualidade possível e que seja democrática,
participativa e possua autonomia pedagógica, administrativa e
especialmente financeira. A Educação/Escola pensada por esta
comunidade possui qualidade, desenvolve um trabalho
competente e tem que se organizar para que possa cumprir seu
papel social, que é preparar nossos jovens para a vida social, o
mundo do trabalho, em fim para cidadania.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO PEDAGÓGICO – ADMINSTRATIVO
1.Como a escola pretende
desenvolver a sua prática
pedagógica ?
Ouvindo a comunidade escolar e local, aceitando a participação de todos,
acatando opiniões, considerando as diferenças e respeitando o regimento
escolar, as normas e legislações vigentes.
2.Que mecanismos a escola
utilizará para garantir que a
proposta pedagógica seja definida e
implementada pela comunidade
escolar?
Acreditamos que primeiramente devemos fazer a comunidade escolar
compreender qual a proposta pedagógica que temos e a partir dela solicitar
mudanças e participação. Para isso temos um forte aliado: O PJF –
PROJETO JOVEM DE FUTURO o nosso programa na rádio comunitária
(Palavra Jovem) blog; http://eefmfigueiredocorreia.blogspot.com.br/
EEFM, jornal escolar ( colegial NEWS) espaço onde iremos socializar a
nossa proposta pedagógica e a partir daí daremos as condições para a
comunidade definir e implementar a proposta pedagógica.
3. Que estratégias os gestores
pretendem adotar para que o
planejamento contemple a proposta
pedagógica definida favoreça a
reflexão da prática pedagógica?
Sempre inserir nos primeiros momentos de estudo de planejamento e e
estudo a apreciação dos instrumentais que orientam nossa prática
pedagógica, entre eles o PLAMETAS, PPP, os Planos estratégicos ( ENEM
– SPAECE -), Plano de ação dos espaços Integrados – Regimento Escolar.
4. Que concepção permeará o
trabalho pedagógico visando à
construção da sociedade?
Um trabalho pedagógico que não contemple tão somente o cognitivo, mas
também os aspectos afetivos e sociais; uma prática onde não só o discurso
oriente nossos educandos para uma sociedade mais justa e menos desigual,
mas que o curso dos acontecimentos também exemplifique esse nosso
desejo. Dessa forma a democracia, o respeito às diferenças e a diversidade
serão uma realidade nesta Instituição de Ensino.
5. Que estratégias e recursos
pedagógicos a escola pretende
utilizar para a efetivação do
currículo e dinamização do
processo ensino-aprendizagem?
A Escola tem utilizado os seus projetos para colocar em prática o seu
currículo, entre eles o Jornal do Ensino Médio, o Palavra Jovem, o Projeto
Feira de Ciências, Projeto de inclusão do Paradidático no currículo escolar
além do uso efetivo da sala de leitura da escola visto que ainda não
contamos com uma biblioteca escolar, Laboratório de Informática, quadra
de esportes, no sentido de dinamizar o ensino e a aprendizagem.
6. De que forma a escola pretende
trabalhar o processo de avaliação
da aprendizagem e os indicadores
educacionais internos e externos?
O processo avaliativo é algo que não sai da pauta das discussões, dos
estudos e reflexões. Dessa forma durante o planejamento, desenvolvemos
com a comunidade sempre enfatizamos que a avaliação existe não como um
fim em si mesma, mas um meio de melhorarmos o processo
ensino/aprendizagem. Com relação aos indicadores, é bem verdade que o
ato de analisá-los está sendo prática recente o que está sendo conseguido
com a inclusão de Planos de ações voltados para o sucesso escolar (ENEM
e SPAECE) dar continuidade as reflexões sobre a avaliação e definir metas e
implementar ações no sentido de melhorar os indicadores educacionais.
7.Como escola pretende fazer para
reorientar o trabalho pedagógico a
partir dos desvios e dificuldades
detectados na sua prática?
A Escola pretende acima de tudo reforçar os seus valores, tendo uma
atuação Democrática, Solidária e Transparente, priorizando especialmente a
participação, o diálogo e o respeito, no sentido de reorientar o trabalho
pedagógico.
PLANEJAMENTO
DISCIPLINA
(DIRETRIZES DE
CONVIVÊNCIA)
AVALIAÇÃO CURRÍCULO
O planejamento será de
acordo com as regras e
legislação vigente específica
conforme a carga horária de
trabalho para o ensino
fundamental e médio.
Acontecerá durante a
semana de segunda a sexta-
feira e poderá acontecer aos
sábados conforme acordo
estabelecido pelos docentes
e gestão escolar.
Promover de acordo com a
necessidade sessões de
planejamento coletivo
mensal integrando ensino
médio e ensino fundamental
e demais assuntos de
interesse da comunidade
escolar.
Compromisso de
todos os segmentos
com as normas
disciplinares contidas
no regimento escolar;
Desenvolver trabalho
sistemático com os
valores universais;
Fundamentada na LDB
e no Parecer nº
042/2004-CEC e está
sintetizada nos
aspectos abaixo:
Diagnóstica, formativa,
contínua e sistemática,
contemplando as várias
dimensões do sujeito,
especialmente a
cognitiva, a sócio-
afetiva e psicomotora,
privilegiando não
somente a
interpretação
quantitativa, mas
principalmente a
qualitativa.
Com relação aos
aspectos quantitativos
os resultados finais de
cada etapa deverão ser
expressos em notas (0
a 10), sendo aprovado
aquele que obtiver
média igual ou
superior a 6,0 (seis).
Opção pelo currículo
semi-aberto;
Aprendizagem
mínimas predefinidas;
Matriz Curricular
fundamentada na
proposta das diretrizes
de educação Básica
/Seduc.
ENSINO FUNDAMENTAL
9º ANO
Taxa de
Abandono
Taxa de
Aprovação
Taxa de
matrícula
Desemp.
Prova Brasil
– L.P.
Desemp.
Prova
Brasil –
M.T.
Desemp.
SPAECE-
L.P.
Desemp.
SPAECE
M.T.
Participa
SPAECE
IDEB
2008 0% 95,3% 42 alunos 218,64 216,50 202,99 213,53 66,66% 3,7%
2009
0% 100% 44 alunos
Prova
Brasil
Prova
Brasi
Prova
Brasil 4,7%
2010
0%
100%
47 alunos
229,9 245,5
100% -------
2011
0%
100%
47 alunos
235,68 239,54
100% 4,5%
2012 40 alunos
ENSINO MÉDIO
Taxa de matrícula
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
117 126 98 133 97 113 132 131 100 169 127 108 157 149 108
Taxa de Aprovação
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
95,60% 99,05% 98,83% 99,11% 98,73% 100% 96,46% 98,07% 98,82% 98,70% 92,24% 95,69% **** **** ****
Taxa de Abandono
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
4,44% 0% 0% 0,88% 0% 0% 2,38% 1,61% 1% 1,31% 2,38% 1,81%
ENSINO MÉDIO
Desempenho no SPAECE – Língua Portuguesa
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
213,1 211,6 224,8 236,9 233,0 240,2 239,3 255,8 243,9 250,3 251,9 262,4
Desempenho no SPAECE – Matemática
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
225,4 226,0 241,8 237,8 239,9 248,6 242,7 254,4 248,7 242,6 248,1 260,8
Participação no SPAECE
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
71,93% 72,58% 78,12% 92,4% 94% 89,3% 85,82% 84,5% 90,20% 100% 92,4% 90,72%
Participação no ENEM
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
23,95% 29,13% 50% 50% 4,20% 18,70% 97,06%
Desempenho no ENEM
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
41,38 497,39 498,54 498,54
Vestibulares e Concursos
2008 2009 2010 2011 2012
1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
3,12%
12
alunos
5. REFERENCIAL TEÓRICO Tipo de sociedade que a escola pretende ajudar a construir: (Marcar com X)
x Democrática x Justa
Autocrática Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
x Solidária
Discriminadora
Elitista
x Igualitária
Tipo de homem/mulher que a escola pretende formar:
Dócil/obediente Dependente
Autônomo(a) x Ativo/Participativo(a)
Preconceituoso(a) x Sujeito histórico
x Ético(a) Autoritário(a)
x Crítico-construtivo(a) Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
Pressupostos Filosóficos:
De Educação
Positivista Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
Funcionalista/Reprodutivista
x Histórico-crítica, dialética, mancipadora
De Currículo
Tradicional Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
Tecnicista
Crítico
x Contextualizado
x Misto de Tradicional e Crítico
De Ensino
Condutivista Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
Comportamentalista
x Construtivista
Transmissivo
De Aprendizagem
Memorística Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
x Significativa
Receptiva e cumulativa (bancária)
x Construtiva
De Conhecimento
x Contextualizado x Aberto ao acesso de outras fontes de informação
Estanque, fechado em si Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
x Favoreça o processo comunicativo
x Favoreça o ato de pensar
De Escola
Excludente x Competente no desenvolvimento da sua função social
x Inovadora, criativa, flexível Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
Conservadora
x Inclusiva
x Democrática no acesso e nas relações internas e externas
5. REFERENCIAL TEÓRICO Do aluno
Ser passivo e disciplinado Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
x Agente de sua própria aprendizagem
x Sujeito de direitos
x Ser crítico
Do Professor
Autoritário(a) x Construtivista
x Identificado(a) com o magistério x Integrado no contexto da escola e do mundo
x Acredita na capacidade de aprender do educando
Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
Condutivista/Transmissivo
Tem o magistério como um “bico
De Avaliação de aprendizagem
x Classificatória Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
“Pedagogia da facilidade”
“Pedagogia do fracasso”
x Comprometida com a aprendizagem significativa (Emancipatória)
PROPOSTA CURRICULAR: PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Teoria de Currículo norteadora (Marcar com X) Tradicional x Crítica x Pós-crítica
Referencial teórico-metodológico da ação curricular (Marcar com X) x Planejamento Coletivo x Planejamento Individual x Integração/Interdisciplinaridade x Contextualização x Disciplinaridade x Flexibilidade x Diversidade e pluralidade x Pedagogia de Projetos
Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso)
Valores x Solidariedade x Justiça x Cooperação x Honestidade x Respeito mútuo Outros (listar nas linhas abaixo, se for o caso) x Obediência Individualismo
ENSINO MÉDIO: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.
A área de Linguagens e Códigos é entendida a partir de uma visão plural e contemplam
as disciplinas: Língua Portuguesa Inglês, Espanhol, Educação Física e Arte
LÍNGUA PORTUGUESA
Compreender, na leitura do texto escrito o significado, as relações dos fatos
elaborados, estabelecendo relação com outros textos e seu universo de referência (de
acordo com as condições de produção/recepção).
Ler, interpretar e reconhecer diferentes gêneros textuais (literários, jornalísticos,
técnico-científicos, instrucionais, epistolares, humorísticos, publicitários, digitais,
etc.) associando-se às sequências discursivas básicas (narração, exposição,
argumentação, descrição e injunção).
Comparar o estabelecimento de diferentes relações de sentido.
Produzir textos com coerência e coesão, considerando as condições e especificidades
da produção e utilizando recursos próprios da escrita, em função da produção e
utilizando recursos próprios da escrita, em função do projeto textual.
Reconhecer a língua materna como veículo de participação social e geradora de
significação que contribui para documentação e legitimação da cultura através dos
tempos.
Conceber o ensino da gramática, entendendo-a como um instrumento indispensável
no processo de produção e recepção de texto.
Compreender os valores sociais implicados na variação linguística e o preconceito
contra os valores populares em contraposição a normas absorvidas pelos grupos
mais favorecidos socialmente.
Estabelecer relações entre a leitura e a interpretação de produções literárias e a
compreensão dos problemas e das transformações sociais nos diferentes momentos
históricos.
Compreender conceitos das linguagens tecnológicas que facilitem a incorporação da
telemática nas atividades curriculares.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Conhecer e usar o Inglês como instrumento de acesso a culturas e grupos sociais
diversos, valorizando sua própria cultura.
Utilizar a Língua Inglesa como forma de expressão de situações do cotidiano e meio
de socialização.
Analisar diferentes tipos de produção literária em Inglês.
Produzir textos escritos reconhecendo as estruturas morfo- sintáticas aprendidas.
LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
Valorizar as línguas estrangeiras modernas como estratégia de inclusão social.
Compreender a igualdade de importância das diversas línguas faladas em âmbitos
nacional e universal.
Utilizar as línguas estrangeiras como forma de expressão e meio de socialização em
situações do cotidiano.
Utilizar as estratégias de leitura para possibilitar a compreensão geral do texto.
Valorizar os conhecimentos anteriores de mundo, linguístico, textual (background
knowledge), para a construção do sentido.
Reconhecer a variação de registro: formal e informal das especificidades do gênero
textual (elementos constitutivos e sua organização, características linguísticas e
funções textuais).
Reconhecer os sistemas linguísticos como auxiliares nos intercâmbios (culturais,
científicos, políticos, econômicos, etc.) entre os povos.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Reconhecer e compreender a prática efetiva e regular da Educação Física como um
dever da escola e direito do aluno, identificando este fazer pedagógico na
perspectiva da cultura corporal/cultura humana.
Perceber no convívio em grupo, formas eficazes de crescimento pessoal e coletivo,
no processo de ação-reflexão, adotando uma postura democrática e crítica
respeitando os diferentes pontos de vista.
Considerar as múltiplas estruturas e funções corporais enquanto objeto de pesquisa e
área de interesse social, refletindo sobre suas informações, sendo capaz de discerni-
las e reinterpretá-las.
Conhecer e compreender a importância da alimentação, como uma das formas de
melhoria da qualidade de vida.
Considerar as necessidades dos procedimentos de primeiros socorros nas
manifestações da cultura corporal.
Conhecer e compreender a importância do treinamento desportivo, como uma das
formas de produção de conhecimento.
ARTE
Reconhecer a importância das linguagens artísticas e estéticas como instrumento de
participação política, social, cultural e cidadã do homem, compreendendo os
fundamentos conceituais das artes visuais, cênicas musicais, audiovisuais e corporais,
como recursos de informação, comunicação, interpretação, necessários à formação da
cidadania.
Desenvolver processos de criação artística nas diversas linguagens da arte.
Compreender a história da arte em sua diversidade cultural refletindo e analisando os
aspectos estéticos, filosóficos, históricos, sociais, culturais e antropológicos.
Compreender os movimentos artísticos no tempo e no espaço, situando-os no contexto
da realidade sócio-política e cultural e sua interferência nas transformações sociais.
Compreender as diversas culturas estabelecendo relação entre a música presente na
escola, as veiculadas pela mídia e as produzidas por grupos locais, nacionais e
internacionais.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA ÁREA DAS CIÊNCIAS DA
NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
A área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias sinaliza a aprendizagem
através de competências e habilidades incluindo características como: espírito crítico,
criatividade, saber trabalhar em grupo e além disso buscar a flexibilidade aliada à
solidariedade. As disciplinas que permeiam a área são: Biologia, Física, Química e
Matemática.
BIOLOGIA
Reconhecer e utilizar adequadamente, na forma escrita e oral, símbolos, códigos e
nomenclatura da linguagem científica.
Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens: sentenças,
equações, esquemas, diagramas, tabelas, gráficos e representações geométricas.
Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia
veiculados por diferentes meios.
Elaborar comunicações orais ou escritas para relatar, analisar e sistematizar eventos,
fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas, correspondências.
Analisar, argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas de ciência e
tecnologia.
Identificar em dada situação-problema as informações ou variáveis relevantes e
possíveis estratégias para resolvê-la.
Identificar fenômenos naturais ou grandezas em dado domínio do conhecimento
científico e estabelecer relações, identificar regularidades, invariantes e transformações.
Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, utilizar escalas, fazer
estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.
Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos ou
sistemas naturais ou tecnológicos.
Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência, entre as
várias ciências e áreas de conhecimento.
Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de uma
construção humana, inseridos em um processo histórico e social.
Compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura humana
contemporânea.
Reconhecer e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas relações
com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus
impactos na vida social.
Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e utilizar
esses conhecimentos no exercício da cidadania.
FÍSICA
Reconhecer e utilizar adequadamente, na forma oral e escrita, símbolos, códigos e
nomenclaturas da linguagem científica.
Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e
representações: sentenças, equações, esquemas, diagramas, tabelas, gráficos e
representações geométricas.
Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia
veiculados por diferentes meios.
Elaborar comunicações orais ou escritas para relatar, analisar e sistematizar eventos,
fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas, correspondências.
Analisar, argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas de ciência e
tecnologia.
Identificar em dada situação-problema as informações ou variáveis relevantes e
possíveis estratégias para resolvê-la.
Identificar fenômenos naturais ou grandezas em dado domínio do conhecimento
científico, estabelecer relações; identificar regularidades, invariantes e transformações.
Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, representar dados e utilizar
escalas, fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.
Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos ou
sistemas naturais ou tecnológicos.
Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência, entre as
várias ciências e áreas de conhecimento.
Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de uma
construção humana, inseridos em um processo histórico e social.
Compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura humana
contemporânea.
Reconhecer e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas relações
com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus
impactos na vida social.
Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e utilizar
esses conhecimentos no exercício da cidadania.
QUÍMICA
Compreender e conhecer os símbolos e códigos da Química contemporânea
Caracterizar as fontes de informações e as formas de obtenção de informações relevantes
para a Química
Conceituar matéria; conhecer suas prioridades fundamentais e seus contextos de
utilização no cotidiano.
Compreender as leis básicas da Química e suas aplicações
Compreender o desenvolvimento histórico do conceito do átomo, contextualizando os
modelos clássicos e atuais.
Compreender as propriedades físicas e químicas de um elemento, relacionadas a sua
camada eletrônica; estudar o desenvolvimento histórico da Tabela Periódica e o significado
de sua forma atual.
Caracterizar os tipos de ligação química de acordo com a distribuição eletrônica dos
átomos participativos, e relacioná-los com suas propriedades periódicas.
Distinguir misturas de substâncias; caracterizar os diferentes tipos de mistura
Identificar os principais tipos de reações, correlacionando-os com a natureza química
das espécies envolvidas; compreender como determinados fatores influenciam as reações,
concluindo pela tendência ao equilíbrio dinâmico.
Caracterizar as trocas energéticas das reações.
Reconhecer as principais funções inorgânicas (ácidos, bases, sais, e óxidos), utilizando
suas propriedades características.
Compreender a estrutura e propriedades do carbono. Diferenciar compostos orgânicos
de inorgânicos
Identificar a importância e o papel de proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos
nucleicos na prevenção, manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida,
caracterizando suas estruturas químicas e propriedades.
Reconhecer os determinantes históricos, culturais e éticos da Química.
MATEMÁTICA
Identificar, transformar e traduzir adequadamente valores e unidades básicas
apresentadas sobre diversas formas como decimais em frações ou potências de dez, litros
em metros cúbicos, quilômetros em metros, ângulos em graus e radianos.
Ler e interpretar dados ou informações apresentadas em diferentes linguagens,
representações, como tabelas, gráficos, esquemas, diagramas, árvores de possibilidades,
fórmulas, equações ou representações geométricas.
Traduzir uma situação dada em determinada linguagem para outra; por exemplo,
transformar situações dadas em linguagem matemática corrente em tabelas, gráficos,
desenhos, fórmulas ou equações matemáticas e vice-versa.
Selecionar diferentes formas para determinar um dado ou conjunto de dados e
informações, reconhecendo as vantagens e limites de cada uma delas; por exemplo,
escolher entre uma equação, uma tabela ou um gráfico para representar uma dada variação
ao longo do tempo, como a distribuição do consumo de energia elétrica em uma residência
ou a classificação de equipes em um campeonato esportivo.
Ler e interpretar diferentes tipos de textos com informações apresentadas em linguagem
matemática, desde livros didáticos até artigos de conteúdo econômico, social ou cultural,
manuais técnicos, contratos comerciais, folhetos com propostas de vendas ou com plantas
de imóveis, indicações em bulas de medicamentos, artigos de jornais e revistas.
Frente a uma situação ou problema, reconhecer a sua natureza e situar o objeto de
estudo dentro dos diferentes campos da Matemática, ou seja, decidir-se pela utilização das
formas algébrica, numérica, geométrica, combinatória ou estatística. Por exemplo, para
calcular distâncias ou efetuar medições em sólidos, utilizar conceitos e procedimentos de
geometria e medidas, enquanto para analisar a relação entre espaço e tempo no movimento
de um objeto, optar pelo recurso das funções e suas representações gráficas.
Reconhecer a existência de invariantes ou identidades que impõem as condições a
serem utilizadas para analisar e resolver situações-problema; por exemplo, estabelecer
identidades ou relações com aquelas existentes entre o comprimento da circunferência e
seu diâmetro, os volumes de um cilindro e de um cone que tenham a mesma base e a
mesma altura, a relação entre catetos e hipotenusa em qualquer triângulo retângulo; ou
ainda a identidade fundamental da trigonometria.
Identificar transformações entre grandezas ou figuras para relacionar variáveis e dados,
fazer quantificações, previsões e identificar desvios. As ampliações e reduções de figuras
são exemplos que devem ser entendidos como transformações de uma situação inicial em
outra final.
Perceber as relações e identidades entre diferentes formas de representação de um dado
objeto, como as relações entre representações planas nos desenhos, mapas e telas de
computador com os objetos que lhes deram origem.
Identificar e fazer uso de diferentes formas e instrumentos apropriados para efetuar
medidas ou cálculos; por exemplo, discriminar o melhor instrumento para medir, comparar
ou calcular comprimento e distâncias, ângulos, volumes ocupados por líquidos, em dada
situação específica.
Usar adequadamente réguas, esquadros, transferidores, compassos, calculadoras e
outros instrumentos ou aparelhos.
Compreender a necessidade e fazer uso apropriado de escalas; por exemplo, na
construção de gráficos ou em representações de plantas e mapas.
Compreender a Matemática como ciência autônoma, que investiga relações, formas e
eventos e desenvolve maneiras próprias de descrever e interpretar o mundo. A forma
lógica dedutiva que a Geometria utiliza para interpretar as formas geométricas e deduzir
propriedades dessas fórmulas é um exemplo de como a Matemática ler e interpreta o
mundo à nossa volta.
Compreender a construção do conhecimento matemático como um processo histórico,
em estreita relação com as condições sociais, políticas e econômicas de uma determinada
época, de modo a permitir uma visão crítica da ciência em constante construção, sem
dogmatismos ou certezas definitivas. Por exemplo, o uso da geometria clássica ou da
analítica para resolver um mesmo problema que pode mostrar duas formas distintas de
pensar e representar realidades comparáveis em momentos históricos diferentes.
Compreender a Matemática como parte integrante da cultura contemporânea, sendo
capaz de identificar sua presença nas manifestações artísticas ou literárias, teatrais ou
musicais, nas construções arquitetônicas ou na publicidade.
Perceber a dimensão da Matemática e da ciência em espaços específicos de difusão e
mostras culturais, como museus científicos ou tecnológicos, planetários, exposições.
Expressar com clareza, utilizando a linguagem matemática, elaborando textos,
desenhos, gráficos, tabelas, equações, expressões e escritas numéricas – para comunicar-se
via internet, jornais ou outros meios enviando ou solicitando informações, apresentando
ideias, solucionando problemas.
Identificar regularidades em situações semelhantes para estabelecer regras, algoritmos e
propriedades; por exemplo, perceber que todas as funções do segundo grau possuem o
mesmo tipo de gráfico, o que implica propriedades de sinal, crescimento e decrescimento.
Da mesma forma, ao indicar regularidade de que é constante a soma dos termos
equidistantes de uma progressão aritmética finita, estender essa propriedade a toda
situação envolvendo progressões aritméticas e daí deduzir a soma de seus termos.
Identificar diferentes formas de quantificar dados numéricos para decidir se a resolução
de um problema requer cálculo exato, aproximado, probabilístico ou análise de medidas.
Por exemplo, de acordo com uma dada situação escolher número de algarismos apropriado
ou fazer aproximações adequadas, optar pelo uso de fração, porcentagem, potência de dez;
escolher melhor unidade para representar uma grandeza.
Fazer previsões e estimativas de ordens de grandeza, de quantidades ou intervalos
esperados para os resultados de cálculos ou medições e, com isso, saber avaliar erros ou
imprecisões nos dados obtidos na solução de uma dada situação-problema.
Compreender o desenvolvimento histórico da tecnologia associada a campos diversos
da Matemática, reconhecendo sua presença e implicações no mundo cotidiano, nas
relações sociais de cada época, nas transformações e na criação de novas necessidades, nas
condições de vida, por exemplo, ao se perceber a origem do uso dos logaritmos ou das
razões trigonométricas como resultado do avanço tecnológico do período das grandes
navegações do século XVI, pode-se conceder a Matemática como instrumento para a
solução de problemas práticos e que se resolve para muito além deles, ganhando a
dimensão de ideias gerais novas aplicações fora do contexto que deu origem a elas.
Perceber o papel desempenhado pelo conhecimento matemático no desenvolvimento da
tecnologia e a complexa relação entre a ciência e a tecnologia ao longo da história. A
exigência de rapidez e a complexidade dos cálculos fizeram com que a Matemática se
desenvolvesse e, por outro lado, as pesquisas e avanços teóricos da Matemática e demais
ciência permitiram o aperfeiçoamento de máquinas como o computador, que vêm
tornando os cálculos cada vez mais rápidos.
Reconhecer e utilizar símbolos, códigos e nomenclaturas da linguagem matemática; por
exemplo, ao ler embalagens de produtos, manuais técnicos, textos de jornais ou outras
comunicações, compreender o significado de dados apresentados por meio de
porcentagens, escritas numéricas, potências de dez, variáveis em fórmulas.
Acompanhar e analisar os noticiários e artigos relativos à ciência em diferentes meios
de comunicação, como jornais, revistas e televisão, identificando o tema em questão e
interpretando com objetividade, seus significados e implicações para, dessa forma, ter
independência para adquirir informações e estar a par do que se passa no mundo em que
vive.
Produzir textos analíticos para discutir, sintetizar sistematizar formas de pensar,
fazendo uso sempre que necessário, da linguagem matemática. Redigir resumos, justificar
raciocínios, propor situações-problema, sistematizar as ideias principais sobre dado tema
matemático com exemplos e comentários próprios.
Identificar os dados relevantes em uma dada situação-problema para buscar possíveis
resoluções; por exemplo, em uma situação de dados apresentados por meio de tabelas,
gráficos, especificações técnicas, reconhecer as informações relevantes para uma dada
questão que se busca resolver.
Interpretar, fazer uso e elaborar modelos e representações matemáticas para analisar
situações; por exemplo, utilizar funções ou gráficos para modelar situações envolvendo
cálculos de lucro máximo ou prejuízo mínimo; utilizar ferramentas de estatística e
probabilidade para compreender e avaliar as intenções de votos em uma campanha
eleitoral ou, ainda, optar entre modelos algébricos ou geométricos para obter determinadas
medições de sólidos.
Construir uma visão sistematizada das diferentes linguagens e campos de estudo da
Matemática, estabelecendo conexões entre seus diferentes temas e conteúdos, para fazer
uso do conhecimento de forma integrada e articulada.
Adquirir uma compreensão do mundo da qual a Matemática é parte integrante, através
dos problemas que ela consegue resolver e dos fenômenos que podem ser descritos por
meio seus modelos e representações.
Reconhecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, percebendo
sua presença nos mais variados campos de estudo e da vida humana, seja nas demais
ciências, como a Física, Química e Biologia, seja nas ciências humanas e sociais, como a
Geografia ou a Economia, ou ainda nos mais diversos setores da sociedade, como na
agricultura, na saúde, nos transportes e na moradia.
Compreender a responsabilidade social associada à aquisição e uso do conhecimento
matemático e procedimentos econômicos e sociais, e propor soluções de problemas de
interesse individual e coletivo; como problemas de abastecimento, saúde, educação e
lazer, percebendo que podem ser muitas vezes quantificados e descritos através de gráficos
e tabelas e dos procedimentos das ciências.
Promover situações que contribuam para a melhoria das condições de vida das cidades
onde vivem ou de preservação responsável do ambiente. Utilizar as ferramentas
matemáticas para analisar situações de seu contorno real e propor soluções, por exemplo,
analisando as dificuldades de transporte coletivo em seu bairro por meio de levantamento
estatístico, manuais técnicos de aparelhos e equipamentos, ou a melhor forma de plantio
da lavoura para a subsistência de uma comunidade.
Expressar da forma oral para comunicar ideias, aprendizagens e dificuldades de
compreensão; por exemplo, explicando a solução dada a um problema, expondo dúvidas
sobre um conteúdo ou procedimento, propondo e debatendo questões de interesse.
Compreender e emitir juízos próprios sobre informações relativas à ciência e
tecnologia, de forma analítica e crítica, posicionando-se com argumentação clara e
consistente sempre que necessário, identificar corretamente o âmbito da questão e buscar
fontes onde se possam obter tais informações e conhecimentos.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.
Os conhecimentos produzidos por essa área do saber, apresentam elementos
fundamentais para a compreensão da realidade nos vários aspectos: histórico, geográfico,
econômico, político e social. Disciplinas que corresponde a área são: História, Geografia,
Sociologia e Filosofia.
HISTÓRIA
Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do conhecimento
do papel do indivíduo como sujeito da história e produtor do conhecimento.
Interpretar, analisar e criticar fontes, documentos de naturezas diversas, reconhecendo o
papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais nos contextos envolvidos em
sua participação.
Entender e relativizar as diversas concepções de tempo e formas de periodização,
reconhecendo-as como construções culturais e históricas.
Compreender o conhecimento histórico enquanto produção do saber.
Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião e
as manifestações culturais – como representações sociais que emergem no cotidiano da vida
social e se solidificam nas diversas organizações e instituições da sociedade.
Analisar as diversas concepções de Estado no passado, comparando as permanências e
mudanças na contemporaneidade.
Desenvolver o conceito de ideologia enquanto instrumento de dominação e resistência
dos diferentes grupos humanos.
Compreender os conceitos de Capitalismo, Socialismo e Democracia, fundamentando-
se na historiografia contemporânea.
GEOGRAFIA
Desenvolver o hábito de trabalhar com mapas, escalas, gráficos, tabelas e outros
instrumentais de geografia na escola e nos diversos âmbitos da vida considerando-os
como elementos capazes de fornecer uma leitura de mundo.
Identificar as questões ambientais e perceber-se como sujeito responsável na
preservação do meio ambiente.
Capacidade de compreender os fenômenos locais, regionais e mundiais expressos por
suas territorialidades, considerando as dimensões de espaço e tempo.
Compreender as relações políticas, econômicas e sociais que definem a Nova Ordem
Mundial, considerando os avanços tecnológicos e suas ações transformadoras.
Compreender a dinâmica geológica, geomorfológica, pedológica, climática e suas
implicações socioambientais gerais e no Brasil.
Compreender a dinâmica populacional brasileira e suas implicações.
Desenvolver no aluno uma postura consciente que lhe permita perceber como parte
integrante de uma região, repensando por inteiro sua dimensão espacial, humana e
social, visando o resgate e à construção de sua cidadania plena.
SOCIOLOGIA
Compreender as diferenças entre os discursos produzidos pelas ciências sociais, acerca
da realidade e aqueles elaborados na esfera do senso comum.
Construir elementos de análises que possibilitem a leitura crítica das situações da vida
cotidiana.
Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de gênero, etnias e
segmentos sociais, de modo a preservar o direito à diversidade.
Compreender a realidade econômica, social e política da sociedade brasileira.
FILOSOFIA
Analisar, refletir e interpretar textos filosóficos.
Contextualizar o pensamento dos autores estudados dentro do universo histórico-
cultural em que foram produzidos.
Analisar, filosoficamente, textos relacionados às diversas áreas do conhecimento e a
produções artísticas e culturais.
Utilizar em seu cotidiano, na problematização da realidade e/ou de textos estudados,
categorias de análise apreendidas no estudo das diversas correntes filosóficas e de
outras esferas do conhecimento.
Perceber as possibilidades de conexões entre os conhecimentos filosóficos e aquelas
produzidas em outros campos do saber, estabelecendo vias de comunicação e
articulação entre eles.
Compreender as relações econômicas, políticas e sociais construídas nos vários
contextos histórico sociais.
Refletir sobre temas da pós-modernidade, tornando explícitos seus questionamentos
mais relevantes.
MATRÍCULA
No início do ano, o núcleo gestor e o conselho Escolar deverá proporcionar um encontro
com os pais, discutindo e refletindo sobre o papel da família no acompanhamento das
atividades dos seus filhos na Escola. Mostrar o Projeto Político Pedagógico, seus objetivos,
missão, enfim, torná-los cientes do elo de ligação que existe entre a família e a instituição
educacional. Procurar desenvolver encontros, reuniões, seminários, ciclos de estudo com os
mesmos; já no ato da matrícula, definir no calendário, os momentos de encontros, para
poder viabilizar um ensino – aprendizagem , onde os pais possam acompanhar e participar
diretamente do processo educativo.
Garantir matrícula a todos os alunos sem discriminação de acordo com o
espaço físico da escola e diretrizes da SEDUC/CREDE abaixo apresentadas:
A matrícula na rede pública estadual será orientada pelas seguintes
prioridades:
Matrícula na 1ª série do Ensino Médio daqueles que concluíram o Ensino
Fundamental;
Matrículas de alunos do Ensino Médio em fluxo regular provenientes de
qualquer rede;
Matrícula em modalidades de ensino como EJA, Educação Especial,
Educação Escolar Indígena, conforme base legal.
MATRÍCULA DO ENSINO MÉDIO, DEVE-SE PRIORIZAR:
Matrículas de 1ª série, jovens de 15 e 16 anos;
Matrícula de 2ª série, jovens de 16 e 17 anos;
Matrícula de 3ª série, jovens de 17 e 18 anos.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
Para acompanhar todas as ações pedagógicas e de gestão na Escola, definimos o
calendário, junto ao CREDE – Secretária Municipal de Educação – com participação da
equipe do Sistema Pedagógico de Ensino e professores.
No calendário escolar, as atividades pedagógicas devem levar em consideração os
feriados nacionais, estaduais e locais. Alguns dias letivos que estão compreendidos entre
feriados ou entre um dia feriado e um fim de semana, mais conhecidos como “imprensados”,
dependem de Ato Governamental.
Com essa atenção, definir as datas para reuniões dos segmentos escolares, sessões de
estudo, planejamento dos professores, atividades com projetos de empreendimento como:
Semana Cultural, experiências científicas, Semana da Pátria, ciclo de estudo em serviço e
com monitores, e atividades junto às famílias..
Segundo o artigo 24 da Lei nº 9.394/96 (LDB), a educação básica nos níveis
fundamental e médio terá uma carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas por um
mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar , excluído tempo reservado aos exames
finais, quando houver. A SEDUC adotou para a Rede Estadual, uma carga horária de 5
horas/aula diárias, totalizando 1.000 horas letivas por ano.
O ano letivo será organizado em bimestres de, em média, 50 dias. Naturalmente todo
o planejamento escolar e mecanismos de avaliação devem se orientar por essa organização.
ORGANIZAÇÃO DAS CLASSES
No caso do Ensino Médio, o número de aluno por turma deve apresentar um mínimo
de 35, podendo chegar até 45 alunos e no ensino Fundamental 40 alunos.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A concepção de avaliação da aprendizagem em todos os níveis e modalidades de
ensino assume um caráter Diagnóstico, Formativo, Contínuo e Sistemático, constituindo-se
parte relevante no processo educativo. Dessa forma contempla os aspectos cognitivos, sócio
– afetivos e psicomotores.
Nesse sentido, a avaliação ultrapassa o individualismo, a competição e passa a ser
vista como um conjunto de ações que tem finalidade de diagnosticar o estágio de
aprendizagem, que se encontra o educando, possibilitando reflexões e decisões sobre como,
o quê, para quê, quando trabalhar os componentes curriculares.
Desse modo, com uma visão holística e transformadora identificam-se os avanços e
dificuldades dos alunos, e os educadores intervém, buscando superar as dificuldades,
avançando na construção do sucesso escolar.
Vale salientar que a avaliação da aprendizagem fornece subsídios aos professores
para uma reflexão sobre sua práxis pedagógica, redirecionando o processo individual ou de
todo o grupo. Para o educando a auto-avaliação é a tomada de consciência dos recursos e
avanços, possibilitando novas aprendizagens. No entanto, toda a Escola deve possibilitar,
definir e priorizar ações administrativas e pedagógicas que necessitam de apoio e revisão.
Assim, nesse processo avaliativo consideramos o aluno como sujeito construtor do
seu conhecimento, respeitando dessa forma seu ritmo e nível de aprendizagem, elevando
sua auto-estima.
Nessa perspectiva a avaliação envolve uma variedade de instrumentos, onde serão
avaliados competências e habilidades, que por sua vez envolva conhecimentos, valores e
atitudes, além de apresentar a ocorrência da aprendizagem em diferentes contextos.
As orientações básicas para a concretização da avaliação: haverá notas na
interpretação da aprendizagem, seu desempenho será quantitativo e qualitativo através de
registros, observações das competências e habilidades para o Ensino Médio em cada
aspecto trabalhado na ação curricular.
Assim ao constatar que a aprendizagem não foi satisfatória, devem ser planejadas e
realizadas estratégias diversificadas que retomem as competências e habilidades não
desenvolvidas. Portanto deve ser realizada uma análise da produção dos alunos, ficha de
acompanhamento individual, auto-avaliação, várias tarefas avaliativas etc...
Sendo assim, buscamos implementar na Escola uma avaliação onde o aluno seja o
sujeito construtor de seu conhecimento sendo respeitado nos seus diferentes níveis de
desenvolvimento e ritmos de aprendizagem, dando especial atenção à sua auto-estima.
Com relação aos aspectos qualitativos, serão observados os seguintes pontos:
A avaliação é um processo contínuo, cumulativo, abrangente, diagnóstico e
interdisciplinar do desempenho do aluno;
A ação avaliativa deve identificar dificuldades de aprendizagem do educando em
seu dia a dia, intervindo de imediato e estimulando o seu caminhar;
Vários mecanismos de avaliação devem ser utilizados de forma dirigida ou
espontânea , dentre os quais: observação, relatórios, trabalhos individuais ou em
grupo, questionários, pesquisas, teste/provas, entrevistas, fichas de
acompanhamento, auto-avaliação, dentre outros.
Com relação aos aspectos quantitativos, devem ser observados os seguintes pontos:
O resultado da verificação do rendimento será expresso por meio de notas que
variam numa escala de 0,0(zero) a 10,0(dez);
O resultado da verificação do rendimento será atrelado aos marcos de
aprendizagem/competências e habilidades definidos;
O rendimento da verificação da aprendizagem será computado e registrado
bimestralmente , considerando o alcance crescente dos marcos de aprendizagem
e/ou competências/habilidades estabelecidos para o bimestre;
o aluno que demonstrar dificuldades quanto ao alcance de determinados marcos
de aprendizagem, deve ser acompanhado sistematicamente ao longo do processo
para que lhe seja oferecidas todas as chances, oportunidades e possibilidades de
recuperação.
Como diretriz que orienta o sistema como um todo, recomenda-se que:
o resultado do rendimento escolar relativo a cada bimestre seja obtido através do
somatório das provas, testes e outras atividades realizadas no bimestre, sendo a
média final bimestral expressa em números inteiros de 0 a 10, com uma casa decimal
e arredondamento em 0,5 ou 0,0;
a média final, correspondente ao ano letivo, será obtida através da média
aritmética dos quatro bimestres, e seu resultado será expresso em inteiros de 0 a 10,
com uma casa decimal e arredondamento em 0,5 ou 0,0;
para fins de aprovação, será considerada a média 6(seis) no cômputo final.
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INOVADORA DA APRENDIZAGEM DA ESCOLA
CONSTRUÍDA PELOS PROFESSORES:
FÓRMULA: N1 + N2 + N3 / 3 = MP (MÉDIA DO PERÍODO)
* N1: Vale 10,0 pontos. Observação (atividades propostas, socialização, Debate,
cumprimento do dever de casa, assiduidade, pontualidade, relacionamento interpessoal)
* N2: Vale 10,0 pontos.
Composta por trabalhos em grupo ou individuais: relatórios, debates, seminários, avaliações
de paradidáticos, produções textuais, aulas de campo, práticas de laboratório e etc.
* N3: Vale 10,0 pontos.
Composta por avaliações escritas com questões objetivas e dissertativas. (nas avaliações
individuais, escritas e sem consulta deverá estar descrito o(s) objetivo(s) (competências e
habilidades) que o professor deseja que a turma tenha alcançado ao final de cada período
e/ou que estão sendo avaliados nesse instrumental.
Observação 01: Os diários deverão conter as três notas e a Média do Período, no entanto
para a Secretária poderá ser informada somente a média final com a freqüência;
Observação 02.: quando da entrega do Mapa com as Média Bimestrais a Secretaria Escolar,
as notas ainda sujeito a mudanças (alunos em recuperação paralela) deverão ser informadas
em grafite e as definitivas de caneta.
Observação 04: nas avaliações individuais, escritas e sem consulta deverá estar descrito
o(s) objetivo(s) (competências e habilidades) que o professor deseja que a turma tenha
alcançado ao final de cada período e que estão sendo avaliados nesse instrumental.
PARA OS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO
Em conformidade com a lei n 9.394/96(LDB,ART.24,inciso V), os estudos de
recuperação “são obrigatórios e devem ser regulamentados pelas instituição de ensino em
seus regulamentos”. Vige na tradição escolar, certo repúdio com relação á recuperação,
considerada como uma forma facilidade de promoção de aluno, em que se recupera apenas
nota em detrimento das defasagens de aprendizagem. Segundo o professor Jorgelito Cals de
Oliveira, do conselho estudantil de educação, os estudos de recuperação exigem a parceria
muito estreita de compreensão, interesse, dedicação e disponibilidade de quatro atores: o
professor, a escola, o aluno e a família.
A concepção de que é bom professor era o que reprovava é coisa do passado.
Atualmente é considerado bom professor aquele que “experimenta a satisfação de ver seus
alunos serem promovidos com fruto do seu esforço e dedicação. O fracasso do aluno reflete,
na mesma medida, o fracasso do trabalho do professor”. De onde é essa citação?
Á escola, representada por seu Núcleo Gestor, compete prover mecanismo
adequados e viáveis, disponibilidade de o aluno recuperar-se. O aluno, sujeito nuclear do
processo educativo, deverá estar consciente das deficiências em sua aprendizagem, deve ser
motivado, incentivado e ter a sua autoestima elevada para vencer os desafios da recuperação.
Aliado a tudo isso, a família deve contribuir proporcionando as condições adequadas para
que o mesmo tenha bom êxito nos estudos de recuperação.
Como se percebe, a recuperação não é o meio mais fácil do aluno conseguir a
promoção, mas um tratamento adequado e preciso para suprir as deficiências na caminhada
durante um ano.
Os estudos de recuperação são da responsabilidade direto do professor, sob o
acompanhamento do Núcleo Gestor da escola e da responsabilidade da direção da CREDE,
com o apoio da família e destina-se ao aluno com aproveitamento insuficiente. Em
conformidade com a Lei Nº 9.394/96 (LDB), esses estudos, de preferência, devem ser
paralelos ao período letivo, no entanto, flexibiliza para as instituições escolares a sua
regulamentação, podendo, de acordo com a situação, optar por formas intercomplementares,
quais sejam:
Contínua ou paralela, inserida no processo de ensino e de
aprendizagem, no decorrer do período letivo, assim que identificado o baixo desempenho do
aluno. A recuperação contínua deve ser vista como uma atividade que representa ampliação
da jornada escolar para aqueles que, de alguma forma, tiveram diagnosticado déficit de
aprendizagem. É importante destacar que, por atender casos específicos, ela deve ter vários
enfoques e conotações, dispensando tratamento diferenciado àqueles que apresentaram
dificuldades diferentes.
Final, realizada após o término do ano letivo, para o aluno que não
obteve aproveitamento suficiente nos diversos componentes do currículo. A recuperação
final não invalida nem anula a recuperação contínua ou paralela, sendo considerada mais
uma oportunidade que é oferecida ao aluno com dificuldades de aprendizagem para
conseguir êxito no processo de construção do conhecimento. Ela não deve aproveitar
resultados de avaliações anteriores, mas sim, ser considerada em si mesma, como uma etapa
onde professores e alunos empreendem um esforço conjunto visando acima de tudo o
sucesso escolar. O processo de recuperação final de aprendizagem do aluno deve
desconsiderar a sua vida escolar durante o ano letivo.
O texto Diretrizes sobre o processo de avaliação deixa claro que o aluno não necessita
exatamente atingir nota 6,0 em cada bimestre. Se isso acontecer, melhor, pois será um
indicador de que o aluno está se saindo bem no seu processo de aprendizagem. No entanto, o
importante para a aprovação do aluno é que ele atinja média 6,0 no final do ano letivo.
Assim, é permitido um dinamismo durante o ano, pois certamente o aluno terá alguns
períodos de melhor desempenho e outros menos favoráveis, podendo assim, ao melhorar seu
desempenho, melhorar também a sua nota e, no final do ano conseguir aprovação.
Vale ressaltar que a avaliação da aprendizagem fornece subsídios aos professores para
uma reflexão contínua sobre sua prática, para a criação de novos instrumentos e para a
revisão de aspectos que devem ser ajustados ou considerados adequados para o processo de
aprendizagem individual ou de todo o grupo. Para o aluno, a avaliação é a tomada de
consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades de novas aprendizagens. Para a
escola, é a possibilidade de definir prioridades de reconhecer que ações técnicas,
administrativas e pedagógicas necessitam de mais apoio ou revisão.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO.
Privilegiando a implementação do Projeto Político Pedagógico, proporcionaremos
encontros, seminários, oficinas, capacitações, para podermos alcançar os objetivos definidos
com relação ao desempenho do ensino – aprendizagem com qualidade, atendendo dessa
forma o educando.
Nessa perspectiva, realizaremos avaliação mensal do referido Projeto, viabilizando
reuniões com o Conselho Escolar, pais, alunos, funcionários, professores, Núcleo Gestor,
Grêmio Estudantil, elaborando relatórios sucintos e boletins informativos, apresentando as
ações curriculares básicas desenvolvidas, indicando o que foi alcançado e os desafios que
precisam ser superados.
Assim a comunidade escolar participa, intervém, dá sugestões e a Escola busca
redimensionar suas ações administrativas e pedagógicas fortalecendo a implementação do
referido projeto.
BIBLIOGRAFIA
<http://www.seduc.ce.gov.br/images/arquivos/escolaaprendente/livro_matrizes_curriculares.
pdf > acesso em 22 de outubro de 2012
<http://www.seduc.ce.gov.br/images/arquivos/escolaaprendente/livro_ciencias_da_natureza
_matematica_e_suas_tecnogias.pdf > acesso em 22 de outubro de 2012
<http://www.seduc.ce.gov.br/images/arquivos/escolaaprendente/livro_linguagens_codigos_e
_cuas_tecnologias.pdf >acesso em 22 de outubro de 2012
<http://www.seduc.ce.gov.br/images/arquivos/escolaaprendente/livro_escola_aprendente_ci
encias_humanas_e_suas_tecnologias.pdf >acesso em 22 de outubro de 2012
CARMO, Lindalva Pereira. Escola do Novo Milênio: Pensando o Projeto Político
Pedagógico. Fortaleza: SEDUC, 2001.
RIBEIRO, Ana Virgínia Juaçaba. et. al. Escola Viva: Referenciais Curriculares Básicos-
Terceiro e Quarto ciclos. Fortaleza: SEDUC, 1998.
FILHO, Aberlado Petter Santos. et. al. Escola Viva: Referenciais Curriculares Básicos-
Ensino Médio Quinto ciclo. Fortaleza: SEDUC, 2000.
ALMEIDA, Jeanne Valéria Fernande. Ensino de História na 4ª série do Ensino
Fundamental. Patu: UERN, 1997.
MOURÃO, Francisca Evilázia Miranda. et. al. Podemos ir Muito Além do que as
Circunstâncias Sugerem. Fortaleza: Coeducar, 2000.
PARÂMETROS, Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: Apresentação do temas
Transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
______________________. Introdução aos Parâmetros Curriculares Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
______________________. Ensino Médio. Ministério da Educação. Secretaria da
Educação Média e Tecnológica. Ministério da Educação. Brasília, 1999.
FERNANDES, Maria Estela Araújo. Avaliação Institucional da Escola: Base Teórica e
Construção do Projeto. Fortaleza: UECE, 2001.
LIMA, Maria Socorro Lucena. A hora da Prática: Reflexões sobre o estágio supervisionado
e ação docente. Fortaleza: UECE, 2001.
VIEIRA, Sofia Lerche. ALBUQUERQUE, Maria Gláucia Menezes. Política e
Planejamento
Educacional. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2001.
GADOTITI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: Um Estudo Introdutório.
São Paulo: Cortez, 1998.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia Para Eficiência nos Estudos.
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO REVISADO
Aos vinte e três dias do mês de outubro de dois mil e treze, realizou-se às 18:30 horas, na
sala de vídeos deste estabelecimento de ensino, a reunião da Congregação dos
Professores, com a finalidade de revisar e aprovar o - PPP -Projeto Politico Pedagógico.
Assumindo a presidência, a diretora da escola, a professora Norma Holanda Oliveira
Bezerra, o professor Cícero Benigno, Presidente do Conselho escolar fez uma síntese da
finalidade da reunião e em seguida o estudo, oportunidade, em que os participantes
fizeram apartes, com contribuições que foram incorporadas ao presente documento..
Finalizando a sessão, e estando todos de acordo, a Diretora submeteu a votação a presente
matéria, o que foi aprovado por unanimidade conforme consta a confirmação com as
respectivas assinaturas.
Assinaturas:
_____________________________________________________________ Diretora
________________________________________________________ Coordenador Escolar
________________________________________________________ Coordenador Escolar
________________________________________________________ Secretária Escolar
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ professor(a)
______________________________________________________________ servidor(a)
______________________________________________________________ servidor(a)
______________________________________________________________ servidor(a)
______________________________________________________________ servidor(a)
______________________________________________________________ Rep. pais
______________________________________________________________ Rep. pais
______________________________________________________________ Rep. pais
______________________________________________________________ Rep. Pais