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THALES THOMAS CARDOZO DE SANTANA P.P.R.A. – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

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PPRA de uma industria exemplo feito para uma atividade de faculdade

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THALES THOMAS CARDOZO DE SANTANA

P.P.R.A. Programa de Preveno de Riscos Ambientais

Salvador BA2014

THALES THOMAS CARDOZO DE SANTANA

P.P.R.A. Programa de Preveno de Riscos Ambientais.

Trabalho apresentado ao Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Bahia como requisito parcial disciplina Higiene e Segurana do trabalho ministrada pelo professor Rogrio Nardier.

Salvador BA2014

NDICE1. IDENTIFICAO E CARACTERIZAO DA EMPRESA................................42. INTRODUO..................................................................................................52.1. JUSTIFICATIVA.........................................................................................52.2. OBJETIVOS...............................................................................................52.3. ASPECTOS GERAIS.................................................................................72.4 RESPONSABILIDADES.............................................................................73. SISTEMA DE GESTO DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO...........93.1. CONCEITOS BISCOS.............................................................................93.1.1. CUSTOS DA SEGURANA E DA NO-SEGURANA..........................9 3.1.2. ACIDENTES............................................................................................114. ATIVIDADE NA EMPRESA...............................................................................135. SEGURANA DO TRABALHO NA LIMPEZA PBLICA..................................14 5.1. EFEITOS NA SADE HUMANA E NO MEIO AMBIENTE.........................145.1.1. AGENTES FSICOS................................................................................145.1.2 AGENTES QUMICOS.............................................................................155.1.3. AGENTES BIOLGICOS.......................................................................155.1.4. AGENTES ERGONMICOS..................................................................166. METODOLOGIA UTILIZADA NA AVALIAO.................................................16a. AGENTES FSICOS..................................................................................17b. AGENTES QUMICOS..............................................................................17c. AGENTES BIOLGICOS..........................................................................17d. AGENTES ERGONMICOS.....................................................................17e. AGENTES PASSVEIS DE ACIDENTES..................................................17f. INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAO.....................................18g. RECONHECIMENTO DOS RISCOS.........................................................187. RESULTADO DAS AVALIAES REALIZADAS..............................................218. REGISTRO DE DIVULGAO DE DADOS......................................................28a. REGISTRO................................................................................................28b. MANUTENO.........................................................................................28c. DIVULGAO...........................................................................................289. MEDIDAS DE CONTROLE...............................................................................2910. AVALIAO DO PPRA.....................................................................................3011. CONSIDERAES FINAIS..............................................................................3112. ANEXO.............................................................................................................3213. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................34

1. IDENTIFICAO E CARACTERIZAO DA EMPRESAEMPRESA: Departamento Municipal de Limpeza UrbanaCNPJ: 36020420/00001-36Endereo: Via Urbana s/n Quadra 2Bairro: Cia Cidade: Simes Filho Estado: BahiaCEP: 43.700-000 Telefone: (71) 3594-0010E-mail: [email protected] total de servidores: 90 Masculino: 68 Feminino: 22 CNAE: 50.00-0 Grau de Risco: 3 (trs) Grupo de Risco: C-17Ramo de Atividade: Limpeza urbana. Jornada de Trabalho: 44 horas semanais.

O presente PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais destina-se ao controle de dados referentes aos riscos ambientais encontrados nas dependncias da empresa DEMLURB Departamento Municipal de Limpeza Urbana, de acordo com a CNAE - Classificao Nacional de Atividades Econmicas, publicada pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, cdigo 90.00-0 enquadrada no grau de risco 3, conforme o Quadro 1 da Norma Regulamentadora NR4.

Salvador, Fevereiro de 2014.

2. INTRODUO2.1. JUSTIFICATIVAOs coletores de lixo, tambm chamados de garis, realizam um trabalho de extrema importncia para a comunidade, pois eles so responsveis pela coleta de todos os resduos slidos produzidos pela populao residente no permetro urbano das cidades. Trabalho este realizado diariamente no centro e alternadamente nos bairros. Pendurados na traseira do veculo de coleta, no importando as condies do tempo, passam o seu turno de trabalho saltando do caminho, percorrendo as ruas e logradouros recolhendo o lixo que est acondicionado em sacos plsticos, lates, recipientes, caixas, etc. Esta atividade realizada em condies precrias de segurana com as mais variadas situaes de risco, tanto fsicas quanto psicolgicas. Sobre as condies de sade e trabalho dos coletores de lixo da cidade de Salvador, afirma que, no sistema de coleta existem condies inadequadas e insalubres e exposies a acidentes de trabalho. No entanto, existem pontos positivos, como a questo da liberdade e do companheirismo. O interesse pelo tema da presente pesquisa originou-se atravs da vivncia diria da rotina de trabalho destes profissionais na empresa de limpeza pblica em que trabalho, ou seja, percebi a existncia de uma distncia entre os programas de gesto existentes, principalmente o PPRA e o PCMSO, e o dia a dia de trabalho destes profissionais. Assim sendo, reavaliar estes programas procurando identificar os riscos a que os garis esto expostos em seus locais de trabalho poder esclarecer algumas dvidas e alguns problemas que surgem diariamente com estes trabalhadores quando desenvolvem suas atividades.2.2.OBJETIVOSO programa de preveno de riscos ambientais, cuja obrigatoriedade foi estabelecida pela NR-9 da Portaria 3.214/78, apesar de seu carter multidisciplinar, considerado essencialmente um programa de higiene ocupacional que deve ser implementado nas empresas de forma articulada com um programa mdico o PCMSO. Todas as empresas, independente do nmero de empregados ou do grau de risco de suas atividades, esto obrigadas a elaborar e implementar o PPRA, que tem como objetivo a preveno e o controle da exposio ocupacional aos riscos ambientais, isto , a preveno e o controle dos riscos qumicos, fsicos e biolgicos presentes nos locais de trabalho. A NR-9 detalha as etapas a serem cumpridas no desenvolvimento do programa, os itens que compem a etapa do reconhecimento dos riscos, os limites de tolerncia adotados na etapa de avaliao e os conceitos que envolvem as medidas de controle. A norma estabelece, ainda, a obrigatoriedade da existncia de um cronograma que indique claramente os prazos para o desenvolvimento das diversas etapas e para o cumprimento das metas estabelecidas. Um aspecto importante deste programa que ele deve ser elaborado dentro dos conceitos mais modernos de gerenciamento e gesto, no qual o empregador tem autonomia suficiente para, com responsabilidade, adotar um conjunto de medidas e aes que considere necessrias para garantir a sade e a integridade fsica dos seus trabalhadores. A elaborao, implementao e avaliao do PPRA podem ser feitas por qualquer pessoa, ou equipe de pessoas que, a critrio do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na norma. Alm disso, cabe prpria empresa estabelecer as estratgias e as metodologias que sero utilizadas para o desenvolvimento das aes, bem como a forma de registro, manuteno e divulgao dos dados gerados no desenvolvimento do programa. As aes do PPRA devem ser desenvolvidas no mbito de cada estabelecimento da empresa, sua abrangncia e profundidade dependem das caractersticas dos riscos existentes no local de trabalho e das respectivas necessidades de controle. A NR-9 estabelece as diretrizes gerais e os parmetros mnimos a serem observados na execuo do programa; porm, os mesmos podem ser ampliados mediante negociao coletiva de trabalho. Procurando garantir a efetiva implementao do PPRA, a norma estabelece que a empresa deve adotar mecanismos de avaliao que permitam verificar o cumprimento das etapas, das aes e das metas previstas. Alm disso, a NR-9 prev algum tipo de controle social, garantindo aos trabalhadores o direito informao e participao no planejamento e no acompanhamento da execuo do programa (Dias, 2004). 2.3. ASPECTOS GERAISA DEMLURRB Departamento Municipal de Limpeza Urbana, objetivando a manuteno das condies de Segurana no Trabalho a que esto sujeitos seus funcionrios e tendo como base anlise de todos os setores, quantificando, registrando e determinando um cronograma de correo, especfico por riscos ou agentes detectados, vem apresentar o seu PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS, nos termos previstos na Portaria n 3214 de 08 de junho de 1978 (NR-9).O Programa de fundamental importncia, considerando a preocupao da empresa no controle e eliminao dos riscos oriundos das atividades laborais relacionadas com o objetivo de sua atividade principal.Fica como responsabilidade do rgo a fornecer todos os meios e recursos para que todas as atividades sejam executadas com o mximo de segurana. Cabendo ao corpo gerencial proporcionar aos servidores a locao de meios e recursos necessrios para este fim, informando aos trabalhadores os riscos existentes em seu ambiente de trabalho, os mtodos de controle e preveno dos mesmos, exigir o cumprimento das metas estabelecidas neste programa, e assegurar a liberdade individual do servidor para interromper a atividade caso ocorra indcios de risco grave e eminente.Fica a cargo do servidor seguir as orientaes recebidas nos treinamentos propostos por este, informando ao seu superior de imediato a ocorrncia que ao seu julgamento e experincia implique em risco a sua sade e/ou de companheiros, colaborar e participar da implantao e execuo do PPRA.2.4. RESPONSABILIDADESDo Empregador:Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA.Oferecer um ambiente de trabalho que garantam perfeita segurana e conforto aos que nela trabalham.Somente permitir que profissional qualificado possa instalar, operar, inspecionar ou reparar instalaes eltricas, mquinas/equipamentos e transporte de cargas.Fornecimento gratuito de EPIs do tipo adequado atividade do servidor e que tenha certificado de aprovao (C.A), quando as medidas coletivas no fornecerem proteo.Treinar o trabalhador sobre o uso do EPI e tornar seu uso obrigatrio.Cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho.Facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade competente, acompanhados de representantes dos servidores.Informar aos trabalhadores os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho e os meios para prevenir.Diretoria e Gerncia de Pessoal:Zelar pelo cumprimento do PPRA.Arquivar os registros de dados relativos ao PPRA por um perodo mnimo de 20 anos.Disponibilizar o registro de dados aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para autoridades competentes.Servidor:Colaborar e participar na implantao e execuo do PPRA.Seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA.Informar ao seu superior hierrquico direto, ocorrncias que possam implicar riscos sade dos trabalhadores.Colaborar com a empresa na aplicao das ordens de servio expedidas pelo empregador.Zelar pelo EPI fornecido pelo rgo e us-lo apenas para a finalidade a que se destina e comunicar qualquer alterao que o torne imprprio para uso.Submeter-se aos exames mdicos previstos nas normas regulamentadora.

3. SISTEMAS DE GESTO DA SEGURANA E SADE NO TRABALHO3.1CONCEITOS BSICOSNeste item so apresentados alguns conceitos bsicos sobre os Sistemas de Gesto da segurana e Sade no Trabalho que so de fundamental importncia para uma melhor compreenso do trabalho. Estes conceitos devem ser levados em considerao sempre que um sistema de gesto da segurana e sade no trabalho for implementado.3.1.1.CUSTOS DA SEGURANA E DA NO - SEGURANAO pesquisador norte-americano Heinrich procurou demonstrar as primeiras relaes entre custos indiretos e diretos dos acidentes que ocorriam com trabalhadores. Ele chegou na proporo de 4:1, ou seja, os custos indiretos eram muito mais altos do que os custos diretos associados aos acidentes. Desta maneira ficou evidente a necessidade dos investimentos em preveno (Benite, 2004). Surgiu ento um novo enfoque da segurana e sade do trabalho, onde a empresa deve se preocupar com todos os acidentes, ou seja, os que resultam danos aos trabalhadores, instalaes, equipamentos e bens em geral. Este novo enfoque, associado aos custos indiretos, ampliou os custos dos acidentes direcionando as empresas a utilizarem uma viso prevencionista. Assim sendo, quando ocorre um acidente, resultando ou no em leso, um prejuzo foi gerado, ficando este custo creditado na produo, ocasionando, desta maneira, um prejuzo para a empresa.Segundo Benite (2004), um sistema ineficaz de segurana e sade do trabalho o causador dos custos dos acidentes de trabalho existindo uma relao de causa e efeito direto que permite nomear o acidente como um custo da no-segurana. Os custos da no-segurana requerem um volume significativo de recursos sempre que um acidente ocorre. Assim sendo, os empresrios devem ter pleno conhecimento da no-segurana e estimular os investimentos na preveno de acidentes. Sempre que ocorre um acidente de trabalho, despesas diretas e indiretas so geradas. Estas, por sua vez, no so claramente percebidas e avaliadas pela maioria das empresas. Segundo Salgado (1999), o custo direto de um acidente se constitui nos custos de indenizao mais os de atendimento mdico. J em relao aos custos indiretos, o autor destaca os seguintes itens:Tempo perdido pelo trabalhador acidentado e pelos outros trabalhadores que suspendem seu trabalho devido curiosidade, ajuda, etc.; Tempo perdido pelo encarregado e pelos executivos na investigao do acidente, na ajuda ao trabalhador, no treinamento e na substituio do trabalhador acidentado; Tempo, materiais e medicamentos empregados nos primeiros socorros; Reparao ou reposio de mquinas, ferramentas e ou equipamentos; Danos causados aos materiais; Custo acidental devido s interferncias na atividade: falta de cumprimento de prazos, elevao nos custos e indenizaes por danos a terceiros; Continuar o pagamento do funcionrio acidentado; Custo social, da imagem, da empresa e judicial.Os custos da no-segurana esto ligados ao tratamento das consequncias dos acidentes e as subsequentes aes corretivas. J os custos da segurana esto relacionados com todos os recursos utilizados durante o planejamento da preveno de acidentes e nos controles implementados nos locais de trabalho. O custo da doena relacionada ao trabalho no se resume ao salrio base e aos 30% de encargos pagos ao funcionrio. Devem ser includos, alm destes, os custos indiretos relativos a: consultas, exames mdicos e horas extras. Os custos no mensurveis como a sobrecarga dos demais funcionrios, treinamento de um novo funcionrio, prejuzos no atendimento ao paciente, entre outros, tambm devem ser considerados (Cunha et al. 2000). Os custos da no-segurana so extremamente significativos no s para as empresas, mas tambm para todas as partes interessadas. No entanto, o custo total da no-segurana para as empresas, trabalhadores, famlias, sociedade e governo de difcil mensurao. Segundo Tavares (2005) difcil levantar com exatido os custos dos acidentes de trabalho e, portanto, definir em que porcentagem eles incidem sobre o custo do produto. Para realizar este levantamento necessrio calcular o custo direto, ou segurado e o custo indireto, ou no-segurado.3.1.2. ACIDENTESAs empresas devem compreender bem estes termos para implementar um SGSST (Sistema de Gesto da Segurana e Sade no Trabalho), pois o principal objetivo de um sistema de gesto reduzir a frequncia de acidentes e quase-acidentes. Falar em acidente imaginar um evento repentino, que ocorre ao acaso e que resulta em danos pessoais. Segundo Benite (2004), esta viso inadequada e gera dificuldades quando o objetivo a preveno de acidentes. Os acidentes eram considerados fatos inesperados, de causas fortuitas e ou desconhecidas. Segundo Correia (2004), esta definio errnea coloca grande parte dos acidentes como ocorrncias inevitveis e incontrolveis, levando as pessoas e organizaes a um estado de inrcia diante do ocorrido.O acidente de trabalho est intimamente relacionado ao trabalho, ao ambiente em que o mesmo desenvolvido e s exigncias psquicas envolvidas. O acidente acontece em decorrncia da execuo de uma tarefa determinada em ambiente determinado, envolvendo fatores emocionais, individuais e as condies de trabalho encontradas. Os aspectos sociais tambm devem ser relacionados, estatsticas evidenciam que no Brasil os trabalhadores mais atingidos so os da mo-de-obra no qualificada (More, 19975 apud Ragasson, 2002). O dicionrio define acidente como acontecimento infeliz, causal ou no, e que resulta em: ferimento, dano, estrago, prejuzo, runa, etc (Ferreira, 1998). Esta definio torna evidente que um acidente pode no ocorrer necessariamente por acaso, assim sendo, ele pode ter causas bem conhecidas.A definio legal de acidente de trabalho dada pela Lei 8.213, de 24 de julho de 1991: o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, ou ainda pelo exerccio do trabalho dos segurados especiais, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda ou reduo da capacidade para o trabalho permanente ou temporria. Esta definio procura proteger o trabalhador acidentado, por meio de uma compensao financeira, garantindo-lhe o sustento enquanto estiver impossibilitado de trabalhar, ou a indenizao, se tiver sofrido uma incapacitao permanente. Segundo Ragasson (2002), o conceito legal no contempla todas as situaes que caracterizam um acidente, se restringindo apenas s hipteses de leses ou perturbaes de ordem funcional ou mental.As normas BSI (British Standard Institution), OHSAS (Occupational Health and Safety Assessment Series) 18001 e BS (British Standard) 8800, definem o acidente como evento indesejvel que resulta em morte, problemas de sade, ferimentos, danos e outros prejuzos. Esta definio interessante e deve ser utilizada pelas empresas, uma vez que se baseia na viso prevencionista, apresentando uma abrangncia maior, deixando de lado a ideia de que os acidentes so obras do acaso (Benite, 2004).O acidente de trabalho causado por uma ao nociva, que poder influir na integridade fsica e psquica do trabalhador, podendo causar incapacidade temporria, permanente ou morte, representando, dessa forma, um problema importante na medida em que resulta perdas significativas, tanto de vidas humanas como econmicas (Ragasson, 2002).

4.ATIVIDADE DA EMPRESAA DEMLURB Departamento Municipal de Limpeza Urbana uma das empresas no estado da Bahia especializadas em coleta de lixo urbano, com o objetivo de criar projetos e sistemas de gesto, logstica integrada na coleta, transporte e disposio final de todos os tipos de resduos.A empresa est localizada em uma regio afastada da cidade de Salvador e a sistemtica de gerenciamento ambiental abrange desde a caracterizao dos resduos gerados, anlises laboratoriais, solicitao do certificado de autorizao e disposio de resduos at a entrega dos certificados de destruio/destinao final. Mensalmente so fornecidas planilhas e grficos com o controle de toda a movimentao ocorrida na empresa, bem como a atualizao, por meio de arquivos eletrnicos, do Inventrio de Resduos.A DEMLURB Departamento Municipal de Limpeza Urbana dispe das seguintes tecnologias: Coleta de lixo atravs de uma frota de veculos capazes de solucionar todo tipo de necessidade em termos de remoo; Aterro credenciado por rgos ambientais; Co-processamento em fornos de cimento; Incinerao; Tratamento de Efluentes.A empresa ainda promove alguns servios especiais: Reciclagem; Reprocessamento de resduos especficos; Remoo de passivo ambiental; Projeto e execuo de reas para armazenamento temporrio de resduos.Desde sempre, desenvolvimento e meio ambiente chocam-se de tempos em tempos, a DEMLURB Departamento Municipal de Limpeza Urbana a juno destes conceitos, buscando sempre resultados inovadores para as variveis dessa complexa equao. Atento s mudanas ocorridas no meio ambiente, a empresa vem empreendendo junto aos seus clientes um grande esforo pelo desenvolvimento sustentvel, cujos resultados revelam significativos incrementos na qualidade, produtividade e competitividade.

5.SEGURANA DO TRABALHO NA LIMPEZA PBLICAEstudos mostram que os acidentes de trabalho no Brasil, alm de apresentarem prejuzos econmicos, constituem um mal social inaceitvel que deve ser minimizado atravs de medidas adotadas por todas as atividades. A exemplo do que acontece em outras atividades, a exposio ao risco de acidentes do trabalho freqente nos servios de limpeza pblica, uma vez que esta atividade se desenvolve, na maioria dos casos, em vias e logradouros pblicos, estando sujeito a agentes externos e toda a espcie de causas externas de acidentes. Os acidentes de trabalho na limpeza pblica so extremamente diversificados e para isso necessrio observ-los e compreend-los melhor, pois a observao e a compreenso podem nortear qualquer plano de ao visando imunizao da ocorrncia de acidentes.5.1. EFEITO NA SADE HUMANA E NO MEIO AMBIENTE5.1.1. AGENTES FSICOSO odor emanado dos resduos pode causar mal estar, cefalias e nuseas em trabalhadores e pessoas que se encontrem prximas a equipamentos de coleta ou sistemas de manuseio, transporte e destinao final. Rudos em excesso, durante as operaes de gerenciamento dos resduos, podem promover a perda parcial ou permanente da audio, cefalia, tenso nervosa, estresse, hipertenso arterial.Um agente comum nas atividades com resduos a poeira, que pode ser responsvel por desconforto e perda momentnea da viso, e por problemas respiratrios e pulmonares. Responsveis por ferimentos e cortes nos trabalhadores da limpeza urbana, os objetos perfurantes e cortantes so sempre apontados entre os principais agentes de riscos nos resduos slidos.

5.1.2. AGENTES QUMICOSNos resduos slidos municipais pode ser encontrada uma variedade muito grande de resduos qumicos, dentre os quais merecem destaque: pilhas e baterias; leos e graxas; pesticidas/herbicidas; solventes; tintas; produtos de limpeza; cosmticos; remdios; e aerossis. Uma significativa parcela destes resduos classificada como perigosa e pode ter efeitos deletrios sade humana e ao meio ambiente. Metais pesados como chumbo, cdmio e mercrio, incorporam-se cadeia biolgica, tm efeito acumulativo e podem provocar diversas doenas como saturnismo e distrbios no sistema nervoso, entre outras.5.1.3. AGENTES BIOLGICOSOs agentes biolgicos presentes nos resduos slidos podem ser responsveis pela transmisso direta e indireta de doenas. Micro-organismos patognicos ocorrem nos resduos slidos municipais mediante a presena de lenos de papel, curativos, fraldas descartveis, papel higinico, absorventes, agulhas e seringas descartveis e preservativos, originados da populao; dos resduos de pequenas clnicas, farmcias e laboratrios e, na maioria dos casos, dos resduos hospitalares, misturados aos resduos domiciliares. Alguns agentes que podem ser ressaltados so: os agentes responsveis por doenas do trato intestinal (Ascaris lumbricoides; Entamoeba coli; Schistosoma mansoni); o vrus causador da hepatite (principalmente do tipo B), pela sua capacidade de resistir em meio adverso; e o vrus causador da AIDS, mais pela comoo social que desperta do que pelo risco associado aos resduos, j que apresenta baixssima resistncia em condies adversas. Alm desses, devem tambm ser referidos os micro-organismos responsveis por dermatites. A transmisso indireta se d pelos vetores que encontram nos resduos condies adequadas de sobrevivncia e proliferao. Entre os resduos com presena de micro-organismos, podem ser mencionados os infecciosos dos servios de sade que, pela falta de uma melhor compreenso dos modos de transmisso dos agentes associados a doenas infecciosas, tm sido alvo de receios exagerados da populao em geral. Contudo, isto no deve servir de justificativa para que as instituies de sade no estabeleam procedimentos gerenciais que reduzam os riscos associados a tais resduos (principalmente dos perfuro cortantes) com a sua desinfeco ou esterilizao.5.1.4. AGENTES ERGONMICOSEstes riscos so contrrios s tcnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar fsico e psicolgico.Os riscos ergonmicos esto ligados tambm a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em sntese, quando h disfuno entre o individuo e seu posto de trabalho.6. METODOLOGIA DA PESQUISAA pesquisa pode ser classificada como exploratria, descritiva e qualitativa. exploratria, pois envolve levantamento bibliogrfico e entrevistas com trabalhadores que vivenciam as tarefas abordadas, permitindo que o pesquisador se familiarize com a realidade estudada. descritiva porque descreve caractersticas inerentes atividade desenvolvida pela populao estudada. E por fim qualitativa, uma vez que o objetivo do trabalho est na compreenso dos fatos, ou seja, os dados sero avaliados analiticamente, sem a aplicao de mtodos estatsticos.As anlises das condies de trabalho foram realizadas por seo, levando em considerao, funo, descrio do local de trabalho, atividade desenvolvida bem como, a identificao dos riscos potenciais, sobre os quais so sugeridas medidas de controle para sua eliminao e/ou neutralizao.Alm da avaliao quantitativa monitoramento dos riscos que contemplam o programa, como, fsicos, qumicos e Biolgicos, observou-se tambm os riscos ergonmicos e de acidentes atravs de inspees in loco nos ambientes de trabalho e entrevistas dos funcionrios.6.1.1. AGENTES FSICOSAs amostragens no setor administrativo e ptio so feitas nos postos de trabalho por um perodo de 15 minutos, ou pelo tempo de um ciclo completo da operao realizada, e extrapoladas para a jornada diria. Foram determinados os efeitos combinados dos diferentes perodos e nveis de rudo da exposio diria, e em ambos os casos feita a comparao com os limites de tolerncia da NR15 (anexo 1) para verificar se os valores no excederam os limites permissveis.6.1.2. AGENTES QUMICOSSo inspecionados os locais de trabalho onde so manuseados produtos qumicos, analisado qualitativamente, atravs de informaes tcnicas contidas nos rtulos fornecidos pelos fabricantes, o emprego destes nas operaes e atividade do setor, verificando os riscos da exposio aos produtos com o disposto na NR-15, anexos 11,12 e 13.6.1.3. AGENTES BIOLGICOSAs observaes so feitas a partir de vistoria nos locais e processos de trabalho onde ocorre o risco biolgico, produzidos pela natureza da atividade desenvolvida pela empresa, e tambm quanto ao uso coletivo de sanitrios, falta de condies de higiene pessoal e outras que podero acometer os funcionrios de doenas infectocontagiosas, dermatites e outras, principalmente no contato com o lixo no processo de coleta. 6.1.4. AGENTES ERGONMICOSAs observaes feitas a partir de entrevistas com os funcionrios e anlise da maneira que os trabalhos so realizados e anlise dos postos de trabalho e os equipamentos usados, buscando perceber as condies desfavorveis que geram desde possveis acidentes, desconforto e provveis danos sua sade, na execuo de suas atividades, levando-o a um baixo desempenho ou a afastamento.

6.1.5. AGENTES PASSVEIS DE ACIDENTESAs observaes so feitas a partir de entrevista com os funcionrios e inspees nos locais de trabalho, para identificar as atividades com mquinas, equipamentos, ferramentas utilizadas, arranjos fsicos, riscos de incndio, choques eltricos, falta de treinamento e outras condies que possam resultar em acidentes.6.2. INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAOPara a realizao das anlises quantitativas foram utilizados os seguintes equipamentos: Decibelimetro, medidor de nvel de presso sonora, marca Radio Shack, modelo 33-2055. As medidas foram realizadas a altura no ouvido dos trabalhadores; Luxmetro digital, medidor de iluminncia, marca ICEL-LD500. Sendo as medidas verificadas nos posto de trabalho dos funcionrios uma altura de 0,75m do piso, em plano horizontal, com incidncia de luz natural e artificial; Termmetro de Globo, medidor dos nveis de temperatura, marca Instrutherm Modelo TGD 1000. Determina que as medies dos parmetros envolvidos no clculo do IBUTG sejam feitas no local onde permanece o trabalhador, altura da regio do corpo mais atingida e a NR-17 ressalta que os parmetros que tratam das condies de conforto devem ser medidos nos postos de trabalho, na altura do trax do trabalhador.

6.3. RECONHECIMENTO DOS RISCOSNesta fase de reconhecimento dos riscos ambientais a empresa dividida em setores, conforme quadro a seguir:

SETORRISCOS AMBIENTAIS

FsicoQumicoBiolgicoErgonmicoDe Acidentes

EscritrioIluminao deficiente, mobilirio inadequado, posturas inadequada.

OficinaRudo e radiao no ionizanteGraxas, leos, gasolina, fumos metlicosFungos, bactrias(devido aos consertos em veculos sujos de lixo)Iluminao deficiente, postura inadequada, transporte e levantamento de pesoQuedas de peas e outros equipamentos perigosos,no usar EPIs.e outras situaes que podero contribuir para a ocorrncia de acidentes

LavagemRudo e umidadeProdutos de limpeza, LM, Solup, etc.Fungos, bactrias(devido lavagem em veculos sujos de lixo)Levantamento e transporte manual de peso, postura inadequadaQuedas, escorreges,projeo de partculas do jato de gua e do ar comprimido, no usar EPIs.e outras situaes que podero contribuir para a ocorrncia de acidentes

Coleta de lixo urbanoUmidade,calor e frio (*)Poeiras alcalinas,Gases txicos do lixo (odores)Monxido de carbonoFungos, bactrias, etc., no contato com lixo,Falta de higiene pessoalPostura inadequada,levantamento e transporte manual de peso,ritmo de trabalho excessivo,trabalho noturno,falta de iluminao noiteFalta de treinamentoquedas, escorreges, buracos no asfalto,cair da plataforma do caminho,atropelamentos,materiais perfurantes e cortantes junto ao lixoNo usar os EPIs.

Coleta de lixo hospitalarGases txicos do lixo (odores)restos de produtos qumicos junto ao lixo.

Fungos, bactrias, etc., no contato com lixo contaminado. Falta de higiene pessoalPostura inadequada,levantamento e transporte manual de pesoFalta de treinamento do coletor e tambm das pessoas que embalam o lixoquedas, escorreges,materiais perfurantes e cortantes agulhas contaminadas junto ao lixo e no usar os EPIs

Limpeza manual (varredouras)Umidade,calor,frio eradiaes solares(*)

Fungos, bactrias, etc., no contato com lixo e falta de higiene pessoalPostura inadequada,levantamento de peso,ritmo de trabalho excessivo,movimentos repetitivosFalta de treinamento,quedas, escorreges, buracos no asfalto,atropelamentos,materiais perfurantes e cortantes junto ao lixo, no usar os EPIs

TransporteRudo, vibrao ecalor(estofados plsticos)Odores do lixoPostura inadequada,esforo fsico, monotonia, necessidade de concentraoFalta de manuteno dos veculos em trnsito,falta de sinalizao sonora ao engrenar marcha r

Aterro sanitrioUmidade,calor,frio e radiaes solaresRudoVibraoPoeiras alcalinas.Gases txicos do lixo e do chorume (odores)

Fungos, bactrias, etc., no contato com lixo e chorumeFalta de higiene pessoalPostura inadequada,levantamento de peso

Falta de treinamento,cortes e perfuraes com materiais no lixo,atropelamentos,animais peonhentos

(*) Os funcionrios esto sujeitos a estes riscos sempre que suas atividades so realizadas ao ar livre, e, portanto expostos s variaes do tempo (sol forte, chuva, dias frios, entre outros).

7. RESULTADO DAS AVALIAES REALIZADAS Setor Escritrio De acordo com os resultados obtidos a partir de entrevista com funcionrios e informaes do encarregado e analise do ambiente, constatou-se que neste setor existe o risco ergonmico pelo baixo nvel de iluminamento (vide tabela a seguir) e tambm devido ao mobilirio dos postos de trabalho que no adequado ao tipo de atividade desenvolvida.LOCALNVEL DE ILUMINAMENTO

MEDIDORECOMENDADO

Mesa do encarregado 178300

Mesa do fiscal 150300

Sanitrio do escritrio158150

Rudo: O setor de escritrio no apresenta risco e relao a este agente, pois os nveis de rudo encontrados esto entre 64 e 70 dB (A), e esto condizentes com a NR- 15 anexo 1 Risco biolgico: pelo uso coletivo dos sanitrios e pela falta de acento e tampa dos mesmos. Setor Oficina e lavagem Neste setor encontraram-se os seguintes riscos:Risco Fsico: de acordo com a avaliao feita, em cada posto de trabalho, verificou-se que o rudo existente excede o limite estabelecido pela NR 15, anexo I, mas por um perodo curto, menor do que o permitido, como mostra a tabela a seguir:

LOCALNvel de rudo DB (A) (*)Tempo de exposio (C) minutosMxima exposio Permitida (T) minutosDose de rudo C/T (**)

Bancada de servios 173--------

Bancada de servios 274---------

Limpeza de filtros de dos veculos7310646515--------25DE =0,60

Uso do esmerilho95Eventual----------------

Compressor de ar89-92Eventual-----------------

Uso de lixadeira105Eventual------------------

Uso de solda eltrico95Eventual------------------

(*) A mxima exposio diria permissvel para 8 (oito) horas de trabalho de 85 dB (A).(**) Se a soma das fraes C/T exceder a 1 (unidade) a exposio considerada acima de limite de tolerncia. Uma anlise final dos dados anteriores, nos mostra que os nveis de rudo em algumas atividades ultrapassa os limites de tolerncia, mas no ultrapassa em relao aos limites de tempo de exposio, portanto esto no limite do permitido pela norma NR 15, anexo 1.Risco qumico: foi encontrado risco qumico nas atividades de manuteno dos caminhes e veculos da empresa onde so usados leos lubrificantes, graxas, leo diesel, gasolina, etc. monxido de carbono, fumos metlicos. E tambm no processo de lavagem dos veculos so usados sabes, Solupan e LM. Risco Ergonmico: no setor de oficina foi contatado que a iluminao em alguns postos de trabalho no atende as exigncias da norma como apresentado na tabela a seguir:LOCALNVEL DE ILUMINAMENTO

MEDIDORECOMENDADO

Bancada de servios 1(almoxarifado de peas)70300

Bancada de servios 2 210300

Ptio250200

Sanitrio dos funcionrios100150

Foi constatado que o mobilirio atende as exigncias para que os funcionrios possam desenvolver suas atividades em posies corretas e confortveis, e na funo de mecnico e lavadores os funcionrios s vezes tem que executar suas atividades com o corpo em posies anti -ergonmicas, mas pr se tratar destas funes algumas vezes inevitvel a exigncia de postura inadequada. Risco biolgico: observou-se a exposio a risco biolgico dos funcionrios que executam manuteno e limpeza dos veculos sujos de lixo.Risco de acidentes: os riscos de acidentes eminentes so provocados por quedas de objetos, risco de incndio pelo manuseio e lavagem de veculos, falta de uso de EPIs e falta de treinamento sobre o uso correto dos EPIs, etc. Setor coleta de lixo urbano Risco Fsico: foi constatado a exposio dos funcionrios a umidade (dias chuvosos), frio e calor (radiaes solares) devido variao climtica, pois os mesmos executam suas atividades ao ar livre. Risco qumico: no processo de coleta os coletores esto expostos a gases txicos do lixo (odores) e tambm ao monxido de carbono, quando a coleta efetuada em ruas de terra, esto expostos a poeiras alcalinas.Risco biolgico: observou-se a exposio a risco biolgico dos funcionrios que executam a coleta de lixo devido o contato direto com o mesmo e pela falta de higiene no trabalho. Risco Ergonmico: no foi possvel realizar amostragem da iluminao por no existir posto fixo de trabalho. Mas na coleta noturna este item pode influenciar para ocorrncia de acidentes pela falta de iluminao das ruas. Quanto ao levantamento e transporte manual de peso, quase sempre os funcionrios executam suas atividades levantando e transportando manualmente sacos de lixo com terra e objetos pesados. Observou-se tambm o ritmo de trabalho dos coletores, que muito forte (quase sempre correndo), o que provoca grande desgaste dos mesmos e tambm levar a acidentes. Setor coleta de lixo hospitalarRisco qumico: no processo de coleta, os coletores esto expostos a gases txicos do lixo (odores) e tambm ao risco de restos de medicamentos e produtos qumicos descartados no lixo.Risco biolgico: foi observada a grande exposio a risco biolgico do funcionrio que executa a coleta de lixo Hospitalar devido o contato direto com o mesmo e pela falta de higiene no trabalho e agravado pela falta de cuidado das pessoas que embalam e preparam o lixo para coleta. Risco Ergonmico: no foi possvel realizar amostragem da iluminao por no existir posto fixo de trabalho. Quanto ao levantamento e transporte manual de peso, s vezes o funcionrio executam suas atividades levantando e transportando manualmente sacos de lixo pesados. Setor limpeza manual (varredouras) No setor foi monitorado a varrio e observado os trabalhos, encontrou-se os seguintes riscos:Risco Fsico: foi contatado a exposio das funcionrias a umidade (dias chuvosos), frio e calor (radiaes solares) devido variao climtica, pois as mesmas executam suas atividades ao ar livre. Risco qumico: no processo varrio as varredouras esto expostas a pequena quantidade de poeiras alcalinas.Risco biolgico: foi observada a exposio a risco biolgico dos funcionrios que executam a coleta de lixo devido o contato direto com o mesmo e pela falta de higiene no trabalho.Risco Ergonmico: no foi possvel realizar amostragem da iluminao por no existir posto fixo de trabalho. Quanto ao levantamento e transporte manual de peso, quase sempre os funcionrios executam suas atividades levantando e transportando manualmente sacos de lixo com terra, retirando estes dos carrinhos. Observou-se tambm o ritmo de trabalho das varredouras que razoavelmente forte, o que provoca grande desgaste das mesmas, agravando-se ainda mais pelos movimentos repetitivos executados. Setor de transporteRisco Fsico: rudo no ultrapassou os limites de tolerncia como mostra tabela a seguir:LOCAL / VECULONvel de rudo DB (A) (*)Tempo de exposio (C) minutosMxima exposio Permitida (T) minutosDose de rudo C/T (**)

Caminho Ford 16/17 Cargo ano 200073788385861201204012080Sem limiteSem limiteSem limite480420___0.250.190.44

Caminho Ford 16/17 Cargo ano 200273788084861201204012080Sem limiteSem limiteSem limiteSem limite420____0.19

Caminho Ford 16/17 Cargo ano 199873788385861201204012080Sem limiteSem limiteSem limite480420___0.250.190.44

Veculo de lixo hospitalar737972

12012040

Sem limiteSem limiteSem limite___

(*) A mxima exposio diria permissvel para 8 (oito) horas de trabalho de 85 dB (A).(**) Se a soma das fraes C/T exceder a 1 (unidade) a exposio considerada acima de limite de tolerncia.Uma anlise final dos dados anteriores, nos mostra que os nveis de rudo em algumas atividades ultrapassam os limites de tolerncia, mas no ultrapassa em relao aos limites de tempo de exposio, portanto esto no limite do permitido pela norma NR 15, anexo 1.Risco qumico: no processo de coleta os motoristas s vezes esto expostos aos gases txicos do lixo (odores) e monxido de carbono que penetra nas cabinas dos veculos.Risco biolgico: no foi observada a exposio a risco biolgico dos motoristas, pois os mesmos no tem nenhum contato com o lixo coletado e transportado. Risco Ergonmico: no foi possvel realizar amostragem da iluminao por no existir posto fixo de trabalho. Mas na coleta noturna este item pode influenciar para ocorrncia de acidentes pela falta de iluminao das ruas e dos veculos. Observou-se tambm a postura dos motoristas e tambm o grande nmero de movimentos repetitivos por eles executado ao cambiar e dirigir principalmente os caminhes.

Setor aterro Sanitrio Risco Fsico: rudo no ultrapassou os limites de tolerncia como mostra tabela a seguir:LOCAL / VECULOMAQUINANvel de rudo DB (A) (*)Tempo de exposio (C) minutosMxima exposio Permitida (T) minutosDose de rudo C/T (**)

Trator Esteira10470

180300

35Sem limite

5.14_

Moto bomba e caixa de chorume100Eventual______

(*) A mxima exposio diria permissvel para 8 (oito) horas de trabalho de 85 dB (A).(**) Se a soma das fraes C/T exceder a 1 (unidade) a exposio considerada acima de limite de tolerncia.Uma anlise final dos dados anteriores, nos mostra que os nveis de rudo em algumas atividades ultrapassam os limites de tolerncia, e ultrapassa tambm em relao aos limites de tempo de exposio, portanto esto acima do limite permitido pela norma NR 15, anexo 1.Risco qumico: no setor os funcionrios esto expostos a gases txicos do lixo (odores) e tambm ao monxido de carbono, e em dias secos e com vento a poeiras alcalinas.Risco biolgico: foi observada a exposio a risco biolgico dos funcionrios que executam o apontamento do local de descarga e auxilia na descarga e limpeza parcial dos veculos tendo muitas vezes contato direto com o lixo e pela falta de higiene no trabalho. H tambm o contato biolgico quando executado trabalho de esgotamento da caixa de conteno de chorume (gua que escorre do lixo). Risco Ergonmico: no setor no foi possvel realizar amostragem da iluminao por no existir posto fixo de trabalho. Mas na descarga noturna este item pode influenciar para ocorrncia de acidentes. Quanto ao levantamento e transporte manual de peso, algumas vezes os funcionrios executam suas atividades levantando e transportando manualmente objetos pesados e executando servios manuais.

8. REGISTRO DE DIVULGAO DE DADOS 8.1. REGISTROTodos os registros do PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais sero arquivados por um perodo mnimo de 20 (vinte) anos, constituindo-se no banco de dados com o histrico administrativo e tcnico de desenvolvimento do PPRA. 8.2. MANUTENO necessria manuteno peridica para avaliar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das metas. Tal manuteno pode ser feita da seguinte forma: Monitoramento tem por objetivo avaliar a eficincia do programa e as medidas de controle adotadas; Controle mdico os resultados dos exames mdicos so instrumentos utilizados para avaliar a eficincia do programa.

8.3. DIVULGAOO documento em questo, o PPRA, ficar a disposio de todos os funcionrios, e toda alterao ou complementao estar sujeita a aprovao em reunio, com uma comisso dos funcionrios ou a CIPA, quando houver, e dever ser registrada em ata. Cada fase do cronograma de implantao de melhorias que for concluda ser informada aos funcionrios atravs de comunicado interno afixado no quadro de aviso geral e, quando necessrio, em reunio com os setores envolvidos.

9. MEDIDAS DE CONTROLEOs trabalhadores devero utilizar as seguintes medidas de proteo para os riscos fsicos: Protetor auricular do tipo fone ou plug de insero; Luvas e aventais de raspa de couro; Mscaras para soldador com lentes escuras; Chapu de palha; Camisa de brim de cor clara.Os trabalhadores devero utilizar para os riscos qumicos: Cremes Protetores gua e leo resistente; Luvas, avental e botas impermeveis; Mscaras para vapores orgnicos.Dever ser estudada tambm a viabilidade de se modificar o sistema de escapamento dos caminhes, colocando sua sada para cima, pois hoje lateral e emitem certa quantidade de monxido de carbono que incide sobre os coletores. Para os riscos biolgicos dever ser utilizado: Luvas, avental e botas impermeveis; culos de segurana. Dever ser providenciado recipientes com gua potvel em cada caminho de coleta que ser usado pelos coletores para que os mesmos faam sua higiene pessoal antes de tomarem gua e antes das refeies. Nos dias chuvosos devero se fornecidas capas de chuva aos funcionrios que trabalham a cu aberto, dever tambm ser estudada a viabilidade de se fornecer calcados de couro impermeveis aos funcionrios da coleta e varrio. Para os riscos ergonmicos, os funcionrios devero receber treinamento sobre ergonomia e cuidados gerais a serem tomados no desenvolvimento de suas atividades.Sobre os riscos de acidentes, podem-se tomar as seguintes medidas: Nas operaes que tem o risco de projeo de partculas tais como uso de esmerilho, lixadeiras, jato de ar comprimido e obrigatrio o uso de culos de segurana; Dever ser providenciada proteo das partes mveis de mquinas e equipamentos que no as possuam. Devero ser feitas campanhas de conscientizao dos moradores sobre os riscos provenientes da disposio de vidros e outros materiais perfurantes e cortantes sem os devidos cuidados nas embalagens destes materiais. Tambm devero ser orientados os coletores sobre o risco com estes materiais. Providenciar sinalizao sonora dos caminhes quando em marcha a r. Os veculos devero receber manutenes preventivas peridicas na parte mecnica e eltrica. Acesso aos extintores de combate a incndio que dever estar sempre livre, e os mesmos devero receber vistoria quanto ao prazo de validade e sinalizao periodicamente. Providenciar placas com informaes do uso obrigatrio de EPIs, nas atividades desenvolvidas na empresa.Os funcionrios devero receber treinamentos sobre: combate a incndio e uso correto de extintores; utilizao correta de mquinas; ferramentas e equipamentos utilizados; uso correto de EPIs; os cuidados a serem tomados quanto ao desenvolvimento das atividades; e, higiene pessoal. 10. AVALIAO DO PPRAO PPRA ser avaliado anualmente, em conjunto com a CIPA, quando houver, para verificar se as melhorias propostas esto sendo desenvolvidas e se esto dentro dos prazos estipulados no cronograma. Estas avaliaes serviro tambm para realizar os ajustes necessrios nas programaes existentes, sendo que todas as alteraes propostas devero ser aprovadas em reunio com a comisso dos funcionrios e registrada em ata. Anualmente ser realizada uma avaliao ambiental da empresa.

11. CONSIDERAES FINAISA elaborao e implantao do PPRA exige a unio do empregador e dos trabalhadores para encontrar solues visando eliminao, o controle dos riscos existentes no ambiente de trabalho, melhorando suas condies e consequentemente a produtividade. Se ganha desta forma os dois lados, uma vez que o trabalhador se sente protegido, pr trabalhar em uma empresa preocupada com sua segurana e sade, a empresa evita grandes perdas provocadas por horas paradas, danos a equipamentos, afastamento de funcionrios, entre outros.Para garantir as melhorias das condies de trabalho, importante um acompanhamento constante das mudanas que possam ocorrer dentro da empresa, pois, a competitividade exige dinmica e evoluo rpidas dos produtos o que pode levar o surgimento de riscos antes inexistentes. Fica assim evidenciada a importncia deste programa e de suas reavaliaes periodicamente.

CLASSIFICAO DOS RISCOS

SIMBOLOGIA

MAPA DE RISCO

________________________________________Thales Thomas Cardozo de Santana DEMLURB Departamento Municipal de Limpeza Urbana

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