[PPT]Classe, Status e Partido Frank Partin · Web viewAs tecnologias causam condicionalismos às...

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“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades” Luís Vaz de Camões, século XVI

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“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,Tomando sempre novas qualidades”

Luís Vaz de Camões, século XVI

Adão Carvalheiro, nº 22 286Ana Ferreira, nº 22 787

Pedro CabreraRui Mestre nº 23 125

Abordagem Contingencialda Gestão

Sociologia das Organizações

Abordagem Contingencial

Não se atinge a eficácia organizacional seguindo um único modelo organizacional. Tudo é relativo.

uma vez que

Ambientes e/ou tecnologias distintos requerem diferentes estruturas e funcionamento organizacional para atingir eficazmente

os objectivos da organização

Relação funcional entre condições do ambiente e técnicas de gestão

Ambiente

Modelo de Skinner ouEstímulo-Resposta

Contingência como relação do tipo “se-então”

Comportamento é função das suas consequências Mudança ambiental é contingente relativamente ao comportamento

Comportamento

Consequências

+/-/~EstadoAmbiental 1

EstadoAmbiental

2 e...

Contingência:Relação Funcional “Se- Então”

Variáveis ambientais independentes Técnicas de gestão dependentes

Objectivo: alcance eficaz dos objectivos da organização

Gestão Pro-activaReconhecimento Diagnóstico e adaptação às situações Identificação das relações funcionais entre condições ambientais e práticas de gestão

Acções de Gestão

Características Situacionais

Resultados Organizacionais

são contingentesdas para

Origens: a inexistência de uma “Best way”

Se a organização e funcionamento de uma empresa são dependentes da interface com ambiente externo então a “Best Way” será contingente dessa interface

Procura COMPREENDER e EXPLICAR o modo como as organizações funcionam em diferentes condições ditadas “de fora”: CONTINGÊNCIAS

Oportunidades Influenciam estrutura e processos Imperativos ou restrições internos da organização

O que trás de novo a abordagem contingencial?

A organização é vista como:um sistema composto de sub-sistemas delimitado em relação ao supra-sistema ambiental

Procura entender as relações dentro e entre os sub-sistemas, entre a organização e o seu ambiente

Define padrões de relações ou configurações de variáveisEnfatiza natureza multivariada das organizaçõesProcura compreender como as organizações operam sob condições variáveis e circunstâncias específicas

Origens

Alfred ChandlerTom Burns e G. M. StalkerAlvin TofflerPaul Lawrence e Jay W. LorschJoan Woodward

Alfred Chandler

Estuda o processo de mudanças estruturais de grandes organizações americanas relacionando-as com estratégia de

negócio (DuPont; GM; Standar Oil Co. e Sears Roebuck & Co.)

Demonstra que a estrutura organizacional foi continuamente adaptada à sua estratégia mercadológica

Alfred Chandler

“Durante todo o tempo em que uma empresa pertence a uma indústria cujos mercados, fontes de matérias-primas e processos

produtivos permanecem relativamente invariáveis, são poucas as decisões empresariais que devem ser tomadas... mas quando a tecnologia, os mercados e as fontes de suprimento mudam rapidamente, os defeitos dessa estrutura tornam-se mais evidentes”

Organizações são contingentes Mercados

Fontes matéria-prima Tecnologias

Novos Ambientes

Adopção de novas estratégias pelas

empresas

Diferentes Estruturas

Organizacionais

Tom Burns e G. M. Stalker

Sistema Mecânico Sistema Orgânico

Condições ambientais estáveis

Condições ambientais de mudança e

inovação

Há um imperativo ambiental que determina Estrutura e Funcionamento das organizações

Tipos de organizações (ideias-tipo)

Burns e StalkerCaracterísticas Sistemas

MecânicosSistemas Orgânicos

Estrutura Organizacional Burocrática, permanente, rígida, definitiva

Flexível, mutável, adaptativa e transitória

Autoridade Baseada na hierarquia e no comando

Baseada no conhecimento e na consulta

Desenho de cargos e de tarefas Definitivo. Cargos estáveis e definidos. Ocupantes especialistas e univalentes

Provisório. Cargos mutáveis, redefinidos constantemente. Ocupantes polivalentes.

Processo Decisório Decisões centralizadas na cúpula da organização

Decisões descentralizadas da hoc (aqui e agora)

Comunicações Quase sempre verticais Quase sempre horizontais

Confiança colocada sobre As regras e regulamentos formalizados por escrito e impostos pela empresa

As pessoas e as comunicações informais entre as pessoas

Princípios predominantes Princípios gerais da Teoria Clássica

Aspectos democráticos da Teoria das Relações Humanas

Ambiente Estável e Permanente Instável e Dinâmico

Toffler e a adhocracia

Ambiente turbulento: dinamismo e flexibilidade

Organizações terão que ser orgânicas (inovadoras e temporárias)

Organização temporária, tipo “aqui e agora” (ad hoc)- que agrupa e dissolve, sem posições fixas, ritmos elevados, derrube da hierarquia vertical

Nova forma de organização - adhocracia (oposto de burocracia)

Equipas temporáriasTarefas inovadoras baseadas no conhecimentoAtribuições e responsabilidades fluidas e mutáveisPoucas regras e autoridade descentralizada

Lawrence e Lorsch

Denominam a “Teoria da Contingência”

Estudam que características devem ter as organizações para enfrentar diferentes

Condições externasTecnológicas

Mercado

Conclusão:Problemas industriais básicos são Diferenciação e Integração

Lawrence e Lorsch

Diferenciação

Em contextos ambientais especializados ocorre uma divisão da empresa em sub-sistemas ou departamentos com tarefas

especializadas Cada departamento tende a reagir apenas à parte do ambiente que é

relevante para a sua tarefa Se os ambientes específicos diferirem aparecerão diferenciações na

estrutura e na abordagem empregue pelos departamentos

Do ambiente geral emergem ambientes específicos correspondendo a sub-sistemas/departamentos da organização

Lawrence e Lorsch

Integração

Processo gerado por pressões vindas do ambiente global da organização com vista a alcançar a unidade de esforços e coordenação entre vários departamentos

Diferenciação e Integração

Se com o crescimento do sistema ocorre a diferenciação,o funcionamento das partes terá que ser integrado para garantir a

viabilidade do sistema

Teoria da Contingência

Organização sistémica Sistema aberto

Variáveis organizacionais sujeitas a um inter-relacionamento entre si e o ambiente

As variáveis ambientais como variáveis independentes variáveis organizacionais como variáveis dependentes

Universalidade e normatividade dão lugar aoajustamento entre organização e ambiente e tecnologia

Joan Woodward

Correlação entre estrutura organizacional e previsibilidade da técnicas de produçãoOrganizações com operações estáveis necessitam de estruturas diferentes das com tecnologias mutáveis

Há um imperativo tecnológicoÉ a tecnologia adoptada pela a empresa que determina a sua estrutura e o seu comportamento organizacional

Tecnologia de Produção

Previsibilidade das técnicas de Produção

Número de níveis hierárquicos

Grau de Padronização e Automatização

Predomínio

Unitária (Oficina)

Baixa menor Menor Pessoal de engenharia (Pesquisa e desenvolvimento)

Massa (mecanizada)

Média Médio Médio Pessoal de Produção(Operações)

Contínua (automatizada)

Alta Maior Maior Pessoal do Marketing(Vendas)

Abordagem Contingencial

As características das organizações não dependem de si mesmas mas das circunstâncias

Ambientais e das Tecnologias utilizadas

AMBIENTE

TEORIA DA CONTINGÊNCIA

Ênfase intra-organizacional Ênfase no Ambiente

ClássicaRelações humanasBurocracia

Comportamental Estruturalista Sistemas D.O. Contingência

Teorias da gestão e o ambiente: um continuum

AMBIENTE GERALAMBIENTE GERAL

Condições Legais

Condições Tecnológicas

Empresa

Condições Políticas

Condições Económicas

Condições Culturais

Condições Ecológicas

Condições Demográficas

AMBIENTE TAREFA

Concorrentes

Fornecedores

Entidades Reguladoras

“Consumidores”Usuários

AMBIENTESAMBIENTES

O O continuumcontinuum homogeneidade/heterogeneidade ambiental homogeneidade/heterogeneidade ambiental

Ambiente Homogéneo Continuum Ambiente HeterogéneoPouca segmentação de mercado Muita segmentação de mercado

Características homogéneas de:Fornecedores, clientes e concorrentes

Características heterogéneas de: Fornecedores, clientes e concorrentes

Simplicidade ambiental Complexidade ambiental

Problemas ambientais homogéneos Problemas ambientais heterogéneos

Reacções uniformes da organização Reacções diferenciadas da organização

Estrutura organizacional simples Estrutura organizacional diferenciada

Ambiente Estável Continuum Ambiente Instável

Estabilidade e permanência Instabilidade e variação

Pouca mudança Muita mudança

Problemas ambientais e rotineiros Problemas ambientais novos

Previsibilidade e certeza Imprevisibilidade e incerteza

Rotina Ruptura

Manutenção do status quo Inovação e criatividade

Reacções padronizadas e rotineiras Reacções variadas e inovadoras

Tendência à burocracia Tendência à adhocracia

Lógica do sistema fechado Lógica do sistema aberto

Preocupação com a organização Preocupação com o ambiente

Intra-orientação para a produção Extra-orientação com o mercado

Ênfase na eficiência Ênfase na eficácia

.

O continuum estabilidade/instabilidade ambiental

Continuum Estável Mutável e Dinâmico

Estrutura simples; poucas divisões funcionais

Regras e categorias para aplicar as regras

Departamentalização geográfica, descentralização

Absorção da incerteza; planeamento contingente;Tomada de decisão descentralizada

Muitas divisões funcionais e territoriais

Regras e categorias para aplicar as regras

Diferenciação e descentralização

Absorção da incerteza; planeamento contingente;Tomada de decisão descentralizada

Homogéneos

Continuum

Heterogéneos

Correlação dos continuum

Tecnologia

Objectivos:

Definição de tecnologia

Diferentes tipologias de tecnologias

Estão condicionados por diferentes tipologias tecnológicas

O ambiente é indirectamente influenciado pela utilização de tecnologias.

As tecnologias causam condicionalismos às estruturas organizacionais.

O papel influenciador da tecnologia nas teorias administrativas.

Possível imperativo/determinismo tecnológico.

Teoria contingencial aplicada nas estruturas/comportamentos organizacionais

A tecnologia e os bens físicos

Tecnologia Incorporada, conceito de Hardware, está contida em bens de capital, matérias-primas intermediárias ou componentes etc.

Tecnologia Não Incorporada, conceito de Software, encontra-se nas pessoas – como técnicos, peritos, especialistas, engenheiros, pesquisadores – sob a forma de conhecimentos intelectuais ou operacionais, facilidade mental ou manual para executar as operações, ou em documentos que a registram e visam assegurar sua conservação e transmissão – como mapas, plantas, desenhos, projectos, patentes, relatórios.Factor capaz de gerar transformações nos elementos materiais e simbólicos

Duas variáveis simultâneas da tecnologia Ambiental (exógena) – ela influencia a organização no

sentido de fora para dentro, como se fosse uma força externa e estranha à organização e sobre a qual a organização tem pouco entendimento e controle.

Organizacional (endógena) – ela influencia a organização como se fosse um recurso próprio e interno actuando sobre os demais recursos e proporcionando melhor desempenho na acção, e maior capacidade para a organização defrontar-se com as forças ambientais.

Tecnologia

“A tecnologia é uma importante variável para a compreensão das acções das empresas”

As acções das empresas, fundamentam-se nos resultados desejados e nas convicções sobre a causa efeito, que por sua vez constituem a tecnologia ou racionalidade técnica

Racionalidade técnica

Critério instrumental, vem permitir o alcance dos resultados desejados.

Critério económico, vem permitir o alcance dos resultados desejados com o mínimo de despesas face aos recursos necessários e disponíveis.

Nota: assim a tecnologia instrumental perfeita, produz o resultado desejado, enquanto a tecnologia menos perfeita, produz um resultado bastante provável.

Tipologia de Thompson: Os três tipos de tecnologia

Tecnologia de Elos em Sequência

Tecnologia de elos em sequência, baseia-se na interdependência serial das tarefas para completar um produto, em que cada sequência de elos determina a execução do elo seguinte. Ex. linha de montagem de produção em massa. Esta repetição de processos produtivos permite através da experiencia a eliminação de imperfeições na tecnologia, como reduz os erros e perdas de energia por parte dos indivíduos, este foi o seu maior contributo.

Tecnologia Mediadora

Tecnologia mediadora, algumas organizações têm por base a interligação de clientes que desejam ou querem ser interdependentes, ex. (s) banca comercial, seguradoras, empresas de propaganda, operadores de telecomunicações, a complexidade da tecnologia mediadora reside na capacidade de funcionamento das modalidades padronizadas, extensivamente, envolvendo múltiplos clientes e compradores distribuídos no espaço e tempo.

Tecnologia Intensiva

Tecnologia intensiva, Assertividade e focalização numa diversa variedade, e especializações sobre um único cliente, ex. (s) um hospital central, a tecnologia intensiva requer de parte ou de toda a disponibilidade das aptidões necessárias, o derivado desta correcta combinação conduz a uma organização de tipo de projecto.

Classificação da tecnologia em dois tipos básicos

Tecnologia flexível; a flexibilidade da tecnologia permite a utilização das máquinas, tecnologias e matérias-primas, por outros produtos e serviços.

Tecnologia fixa; não permite a utilização da tecnologia por outros produtos ou serviços.

Classificação de produtos, em dois tipos básicos

Produto concreto; produto que é descrito com elevada precisão, e especificidade, podendo ser medido e avaliado.

Produto abstracto; produto que não permite uma identificação, descrição precisa, nem uma especificação notável.

Classificação da tecnologia e produtos

Produto

Concreto Abstracto

Tecnologia Fixa pouca possibilidade de mudanças: pouca flexibilidade Estratégia voltada para a colocação do produto no mercado Ênfase na área mercadológica da empresa Receio de ter o produto rejeitado pelo mercado Ex.:Indústria automobilística

Possibilidades de mudanças, nos limites da tecnologia Estratégia voltada para a obtenção da aceitação de novos produtos pelo mercado Ênfase na área mercadológica (promoção e propaganda) Receio de não obter o suporte ambiental necessário Ex.: instituições educacionais baseadas em conhecimentos especializados

Flexível • Mudanças nos produtos pela adaptação ou mudança tecnológica• Estratégia voltada para a inovação e criação de novos produtos ou serviços• Ênfase na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D)• Ex.: Indústrias plásticas, equipamentos electrónicos

• Adaptabilidade ao meio ambiente e flexibilidade• Estratégia para a obtenção de consenso externo (quanto aos novos produtos) e consenso interno (quanto aos novos processos de produção)• Ênfase nas áreas de P&D (novos produtos e processos), mercadológica (consenso dos clientes) e recursos humanos (consenso dos empregados)• Ex. Empresas de propaganda, relações públicas, consultoria administrativa, consultoria legal, auditoria, etc.

Impacto da tecnologia

A tecnologia tem a capacidade de determinar a natureza da estrutura organizacional das empresas designado por alguns como “imperativo tecnológico”

A tecnologia ou racionalidade técnica tem a capacidade de se tornar um sinónimo de eficiência passando a ter um critério normativo no qual os gestores são avaliados.

A tecnologia em nome do progresso, através de um sistema de incentivos, cria formas de motivar os gestores a melhorarem a eficiência dentro dos critérios normativos de produção de eficiência.

“É espantosamente óbvio que nossa tecnologia excede a nossa humanidade”

(Albert Enstein)

“O progresso técnico deixará apenas um problema: a fragilidade da natureza humana”

(Karl Kraus)

Segundo a Teoria da Contingência

Não há universalidade nos princípios de administração

Não existe ´”a melhor maneira de organizar e estruturar as organizações”

uma vez que:

Estrutura

e variáveis dependentes

Comportamento organizacional

são contingentes de:

ambiente

e variáveis independentes

Tecnologia

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

Incorporação das Teorias da Gestão na Teoria da Contingência: inexistência de uma “Best way”

Teoria da Contingência

Teoria de Sistemas

TecnologiaEstrutura Formal

Estrutura Informal

Sistema Social

Demanda Ambientais

ObjectivosOrganizacionais

ForçasComportamentais

ProcessoTomada decisões

Equilíbrio

organização-ambiente

Gestão Científica

Teoria Clássica

Teoria das Relações Humanas

Teoria da Burocracia

Teoria Estruturalista

Teoria Neoclássica

Teoria Comportamental

Teoria Matemática

Cibernética e Teoria Geral dos Sistemas

Ambiente

coloca desafios externos à Organização

Tecnologia

coloca desafios internos à Organização

Para fazer frente a estes dois tipos de desafios, as Organizações estruturam-se

em 3 níveis organizacionais:

nível Institucional ou estratégico

nível intermediário

nível operacional

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

1° nível - Institucional ou estratégico

Características:nível mais elevado da Organização

constituído por directores, proprietários ou accionistas

nível de tomada de decisão, estabelecimento de objectivos e estratégias

necessárias para os alcançar

está virado para fora da Organização, virado para o "ambiente"

lida com a incerteza característica do ambiente, sobre o qual não tem qualquer

controle

não tem capacidade de previsão de eventos "ambientais“ futuros

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

2° nível – Intermediário ou nível mediador ou de gestão

Características: situa-se entre o nível Institucional e o nível operacional

faz a articulação entre os dois:

adequando as decisões tomadas ao nível Institucional, à acção do

nível operacional

transformando as estratégias elaboradas para atingir os objectivos, em

programas de acção

escolhe e reúne os recursos necessários à distribuição e colocação da

produção nos segmentos de mercado

é constituído pela média administração

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

2° nível – Intermediário ou nível mediador ou de gestão

Características (continuação):

é mediador porque:

articula o nível Institucional, sujeito à incerteza e ao risco, com o nível

operacional, dominado pela certeza e pela lógica da execução de

tarefas bem definidas

amortece e limita os impactos da incerteza que o “ambiente“,

transmite através do nível institucional

deve ser flexível, elástico, amortecendo as pressões externas,

compatibilizando-as com as capacidades do nível operacional

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

2° nível – Intermediário ou nível mediador ou de gestão

Características (continuação):

é de gestão porque:

gere o nível operacional, reunindo e distribuindo os recursos necessários às

actividades da Organização

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

3° nível – Operacional, técnico ou núcleo técnico

Características:

localizado nas áreas inferiores da Organização

ligado à execução das operações da Organização

envolve trabalho básico directamente relacionado com a produção do Core

Business

engloba as máquinas e equipamentos, instalações, linhas de montagem e

escritórios

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

Ambiente do SistemaNível

Institucional

Nível

Intermediário

NÍVEL

OPERA-CIONAL

Saídas

para o

ambiente

Entradas

para o

ambiente

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

Penetração

de forças

ambientais

Fronteiras

dos níveis

do sistema

Relação sistémica entre a organização e o seu ambiente

Organizações como sistemas abertos

Incerteza

coações e contingências externas impostas pelo ambiente – sentidas ao nível Institucional

as decisões devem permitir que a Organização:

se antecipe às oportunidades

se defenda das coações

se ajuste às contingências do ambiente

Organizações como sistemas fechados

Certeza e previsibilidade

enquadramento em que funciona o nível operacional – rotinas, procedimentos estandardizados, cíclicos, repetitivos

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

Nível

Institucional

Nível

Intermediário

NÍVEL

OPERA-CIONAL

Incerteza

Ambiente externo

Lógica de

sistema aberto

Lógica de

sistema fechado

Racionalidade

limitada

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

Mediação

(limitação da

incerteza)

Os níveis institucional, intermediário e operacional e o seu relacionamento com a incerteza

Núcleo técnico

Resumo

Estrutura e comportamento organizacional são contingentes

1 – as Organizações estruturam-se coagidas pelas tecnologias e ambientes em que as tarefas decorrem; dada a variação destes dois factores, a base da Organização também varia.

por isto:

nao existe “a melhor maneira de organizar e estruturar as organizações”

2 – a contingências diferentes para cada Organização correspondem reacções estruturais e comportamentais diferentes

A estrutura e o comportamento óptimos dependem do ambiente externo e da estrutura utilizada

AS ORGANIZAÇÕES E OS SEUS NÍVEIS

CONCLUSÕESA cada teoria de gestão corresponde uma abordagem diferente para a administração das organizações

Cada teoria de gestão é o resultado de um enquadramento histórico, social, cultural e económico

Teoria Contingencial: não há teorias mais certas do que outras

cada teoria apresenta soluções diferentes de acordo com as variáveis

ambientais, consideradas pertinentes

tudo depende do enfoque que o gestor quiser dar, com vista ao

cumprimento dos objectivos da Organização

traz ao de cima as qualidades da gestão:

qual a melhor abordagem a escolher para uma determinada situação, num

determinado enquadramento

implica qualidade de diagnóstico e qualidade de decisão

Vídeo:A Teoria Contingencial

Ver link:

http://www.youtube.com/watch?v=O04TMm_ylug