Pq Socrates Representava Um Elemento or Para a Democracia Ateniense

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Pq socrates representava um elemento pertubador para a democracia ateniense?

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by Melca Membro desde: 26 de maio de 2008 Total de pontos: 5.483 (Nvel 5)

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Melhor resposta - Escolhida por votaoScrates era considerado subversivo, representava uma ameaa social, na medida em que desrespeitava a ordem vigente e dirigia suas atenes para as pessoas sem fazer distines de classe ou posio social.

Fonte(s):http://www.picaretadodireito.com.br/pdfs

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Ricardo essa melhor resposta nao est totalmente certa. Scrates perturbava a democracia ateniense porque nao achava q todos deviam participar da poltica e expor suas opnies, apenas aqueles que entendiam e se dedicavam poltica deveriam participar, para ele. Denunciar200806010636051

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by nana Membro desde: 09 de janeiro de 2008 Total de pontos: 1.810 (Nvel 3)o o

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OS PR-SOCRTICOS A passagem da conscincia mtica e religiosa para a conscincia racional e filosfica no foi feita de um salto. Esses dois tipos de conscincia coexistiram na sociedade

grega. De acordo com a tradio histrica, a fase inaugural da filosofia grega conhecida como perodo pr-socrtico. Esse perodo abrange o conjunto das reflexes filosficas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) at Scrates (468-399 a.C.). Os filsofos anteriores Scrates se preocupavam em determinar o que uma coisa. Os pr-socrticos ocuparam-se em explicar o universo e examinavam a procedncia e o retorno das coisas. Os primeiros filsofos gregos tentaram responder pergunta: Como possvel que todas as coisas mudem e desapaream e a Natureza, apesar disto, continua sempre a mesma? Para tanto, procuraram um princpio a partir do qual se pudesse extrair explicaes para os fenmenos da natureza. Um princpio nico e fundamental que permanecesse estvel junto ao sucessivo vir-a-ser. Tales vai dizer que o princpio de tudo a gua; Anaximandro, o infinito indeterminado, Anaxmenes, o ar; Herclito, o fogo; Pitgoras, o nmero; Empdocles, os quatro elementos: terra, gua, ar, fogo, em vez de uma substncia nica. Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxmenes acreditavam que as coisas tm por trs de si um princpio fsico, material, chamado arqu.

Tales de Mileto (625-558 a.C.) Tales foi comerciante de sal e de azeite de oliva, e enriqueceu como proprietrio de prensas de azeitona durante uma safra promissora. Sabe-se que Tales previu um eclipse ocorrido em 585 a.C.Sobre a vida de Tales pouco se sabe. De suas idias quase nada conhecido. Aristteles o chama de fundador da filosofia, e lembra a sua doutrina de que a gua o elemento primordial de todas as coisas, e que para suportar as transformaes e permanecer inalterada, a gua deveria ser um elemento eterno. Atribui-se a Tales a afirmao de que "todas as coisas esto cheias de deuses", o que talvez pode ser associado idia de que o im tem vida, porque move o ferro. Alm disso, elaborou uma teoria para explicar as inundaes do Nilo, e atribui-se a Tales a soluo de diversos problemas geomtricos. Tales foi um dos filsofos que acreditava que as coisas tm por trs de si um princpio fsico, material, chamado arqu. Para Tales, o arqu seria a gua. Tales observou que o calor necessita de gua, que o morto resseca, que a natureza mida, que os germens so midos, que os alimentos contm seiva, e concluiu que o princpio de tudo era a gua.

Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) Discpulo e sucessor de Tales. Anaximandro recusa-se a ver a origem do real em um elemento particular; todas as coisas so limitadas, e o limitado no pode ser, sem injustia, a origem das coisas. Do ilimitado surgem inmeros mundos, e estabelece-se a multiplicidade; a gnese das coisas a partir do ilimitado explicada atravs da separao dos contrrios em consequncia do movimento eterno. Para Anaximandro o princpio das coisas - o arqu- no era algo visvel; era uma substncia etrea, infinita. Chamou a essa substncia de peiron. Anaximandro tinha um argumento contra Tales: o ar frio, a gua mida, e o fogo quente, e essas coisas so antagnicas entre si, portanto um o elemento primordial no poderia ser um dos elementos visveis, teria que ser um elemento neutro, que est presente em tudo mas est invisvel.

Anaxmenes de Mileto (588-525 a.C.) O princpio de tudo, o arqu, seria o ar e as coisas da natureza seriam o ar condensado em vrios graus. A rarefao e condensao do ar forma o mundo. A alma ar, o fogo ar rarefeito; quando acontece uma condensao, o ar se transforma em gua, se condensa ainda mais e se transforma em terra, e por fim em pedra. Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe a sua luz do Sol.

Xenfanes de Clofon (570-528 a.C.) O elemento primordial para ele a terra, atravs do elemento terra desenvolve sua cosmologia.Combate acirradamente a concepo antropomrfica dos deuses, e defende um Deus nico, eterno, imvel.

Herclito de feso (540-476 a.C.) Cognominado de "obscuro". Afirmava que todas as coisas esto em movimento como um fluxo perptuo. O escoamento contnuo dos seres em mudana perptua, e que esse se processa atravs de contrrios. A lei fundamental do Universo o devir, que significa contnuas transformaes. Tudo flui e nada fica como . Coisa alguma estvel. Tudo segue seu curso. Para Herclito o princpio das coisas o fogo. O fogo transforma-se em gua, sendo que uma metade retorna ao cu como vapor e a outra metade transforma-se em terra. Sucessivamente, a terra transforma-se em gua e a gua, em fogo. Todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de ns em dado momento diferente do que foi h pouco e do que ser depois. Afirmou: "Nunca nos banhamos duas vezes

no mesmo rio, pois na segunda vez no somos os mesmos, e tambm o rio mudou." Outros filsofos pr-socrticos no acreditavam em um princpio material para a natureza. Pensavam haver um princpio lgico, como se a natureza fosse estabelecida por um pensamento.

Pitgoras de Samos dele a idia de que o nmero o princpio ordenador de todas as coisas. Para Pitgoras, aquele que compreende todas as relaes numricas chega essncia das coisas. Portanto, a substncia das coisas o nmero. Pitgoras interpretou a forma dualista da teoria dos opostos e a descoberta de ordem matemtica, sobretudo do famoso teorema que lhe atribudo.

Parmnides de Elia (530-460 a.C.) a doutrina mais profunda de todo o pensamento socrtico, mas tambem a mais difcil interpretao. O poema divide-se: o prlogo, o caminho da verdade e o caminho da opinio. Parmnides afirma que a nica coisa eterna o ser; as mudanas so ilusrias. No haveria, por conseguinte, mudanas nas coisas. Para conhecer o contedo verdadeiro e objetivo das coisas necessrio pensar. Conhecer o ser conhecer a verdade. Parmnides combateu Herclito que diz que tudo flui. Para Parmnides absurdo e impensvel considerar que uma coisa pode ser e no ser ao mesmo tempo. Parmnides considera que o movimento existe apenas no mundo sensvel, e no mundo inteligvel o ser imvel.

Empdocles de Agrigento (490-435 a.C.) O princpio gerador de todas as coisas no seria um nico elemento, mas quatro elementos: terra, ar, gua e fogo, que se misturam em diferentes propores e formam as vrias substncias que encontramos no mundo. O que unia e desunia os quatro elementos eram dois princpios: o amor e a luta. Os quatro elementos e os dois princpios seriam eternos, mas as substncias formadas por eles seriam pouco duradouras.

Anaxgoras de Clazomena (500-428 a.C.) Haveria um nmero infinito de elementos que Anaxgoras chamou de homeomerias, ou sementes invisveis, que diferiam entre si nas qualidades. Todas as coisas resultariam da combinao das diferentes homeomerias.

Demcrito de Abdera (460-370 a.C.) Acha que tudo o que existe composto de tomos. Os tomos, infinitos em nmero, combinam-se uns aos outros e formam todas as coisas. Os tomos so invisveis porque so muito pequenos e tambm porque no possuem qualidades. No universo somente existiriam tomos e vcuo. Todas as qualidades das coisas como cor, cheiro, peso, som, beleza, vida e outras, nada mais so do que movimento e modos de ser diferentes dos agregados de tomos que formam a respectiva coisa.

Demcrito e suas Teorias Demcrito fez uma tentativa bem independente de reconstruo. Como Scrates, seu contemporneo, defrontouse com as dificuldades referentes ao conhecimento, levantadas pelo seu concidado Protgoras e outros, e, da mesma forma que ele, deu grande ateno ao problema do comportamento, ao qual tambm os sofistas deram impulsos. Ao contrrio de Scrates, porm, ele era um autor volumoso, e ns ainda podemos constatar, atravs dos scus fragmentos, que era um dos maiores escritores da Antigidade. Para nos, contudo, como se no tivesse escrito quase nada; de fato, sabemos menos a seu respeito do que de Scrates. Isto deve-se ao fato de ele ter escrito em Abdera, e as suas obras na realidade nunca foram bem conhecidas em Atenas, onde teriam tido a possibilidade de serem preservadas, como aquelas de Anaxgoras e outrem, na biblioteca da Academia. No certo que Plato haja conhecido alguma coisa sobre Demcrito, pois que as poucas passagens no Timeu e alhures, no qual parece que o reproduz, so facilmente explicadas pelas influncias pitagricas que afetaram a ambos. Aristteles, por outro lado, conhece bem Demcrito, pois era tambm jnio do Norte. certo, no obstante, que as obras completas de Demcrito (que incluem as obras de Leucipo e outros, bem como as de Demcrito) continuaram a existir, porquanto a escola as conservou em Abdera e Teos ao longo dos tempos helensticos. Por isso, foi possvel para Trasilo, sob o reinado de Tibrio, fazer uma edio das obras de Demcrito, organizada em tetralogias, exatamente como sua edio dos dilogos de Plato. Mesmo isso no foi suficiente para preserv-las. Os epicuristas, que tinham a obrigao de ter estudado o homem a quem deviam tanto, detestavam qualquer tipo de estudo, e provavelmente nem se preocuparam em multiplicar os exemplares de um escritor cujas obras teriam sido um testemunho permanente para a carncia de

originalidade que caracterizou o prprio sistema deles. Sabemos extremamente pouco sobre a vida de Demcrito. Como Protgoras, era natural de Abdera na Trcia, uma cidade que nem mereceria a reputao

Fonte(s):http://br.geocities.com/maeutikos/filosoo o

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I search people of other country and like you languages I pekin talk in spanish , but I dont know more you languages , SEE YOU LATER MY MSN [email protected] I LIVE IN COLOMBIAo o

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Pq Scrates queria tirar a sociedade da 'caverna' e traze-las a luz do conhecimento. O seu papel era tentar mostrar a todos a verdadeira realidade, ele fazia as pessoas pensarem e indagarem a tudo e todos. Ele no se deixava manipular por ningum, e assim ele queria q todos fossem.

Democracia Ateniense

A d e m o c r a c i a a t e n i e n s e e r a fo r ma d a c o m a participao de cidados atenienses (adultos,

f i l h o s d e p a i e m e a t e n i e n s e ) q u e c o r r e s p o n d i a m a u ma m i n o r i a , p o i s e r a m e x c l u d o s o s me t e c o s ( e s t r a n g e i r o s ) , e s c r a v o s e mu l h e r e s . 509 a. C. -seguras sobre a

quantidade de populao, cidados ou escravos durante o perodo da Atenas d e mo c r t i c a . C o n t u d o , v e r d a d e i r o q u e a D e mo c r a c i a d e A t e n a s n o s a t i s f a z o s c r i t r i o s mo d e r n o s , j q u e n o h a v i a m e l e i e s o s ma g i s t r a d o s e r a m s o r t e a d o s , u ma vez que segundo a crena

d e mo c r t i c a a e l e i o l e v a a r i s t o c r a c i a , e as decises polticas eram tomadas em a s s e mb l e i a s e m q u e t o d o s o s c i d a d o s podiam participar, tanto com a palavra quanto com o voto.

R e u n i a m - s e n a p ra a p b l i c a ( g o r a ) fo r ma n d o a E c l s i a ( A s s e mb l e i a d o p o v o ) p a r a o u v i r o s cidados; O legislador grego Clstenes instaurou

i n s t i t u c i o n a l me n t e a d e mo c r a c i a e m A t e n a s , h 251 anos os cidados adultos masculinos, nascidos em Atenas passaram a decidir os destinos da plis na gora, a praa pblica. Era a c h a ma d a d e mo c r a c i a d i r e c t a . Democracia: os cidados detinham o poder

poltico do Estado. No seu

fa m o s o d i s c u r s o

f n e b r e , o E p i t f i o , P r i c l e s d e f i n i u - a : o r e g i me a t e n i e n s e c h a m a - s e d e mo c r a c i a , p o i s o g o v e r n o d o E s t a d o n o e s t n a s m o s d e p o u c o s , m a s d e muitos. P o r i s t o S c r a t e s d e fe n d i a : a d e m o c r a c i a e r a o governo dos ignorantes; S c r a t e s d e f e n d i a e s t a i d e i a p o r q u e a ma i o r i a d o s cidados era pobre, os ricos nem sequer

apareciam porque eram uma minoria, logo os c i d a d o s ma i s p o b r e s l e v a v a m s e m p r e a me l h o r p o r q u e e r a u m a d e mo c r a c i a e e l e s e r a m m a i o r i a ;

Sociedade de Atenas

Cidados - A este grupo pertenciam os h o me n s r e s i d e n t e s e m A t e n a s e f i l h o s d e p a i s a t e n i e n s e s , c o m 1 8 a n o s ( o u ma i s ) , s e r v i o m i l i t a r c u mp r i d o e c o m a l g u ma riqueza.

Metecos (estrangeiros) - sem privilgios polticos. Podiam, entretanto, exercer actividades sociais e intelectuais, fazendo a s s i m fo r t u n a . Escravos - Muitos deles ocuparam posio de destaque na educao do jovem ateniense e nas realizaes intelectuais.

O prestgio de Atenas, no sculo V a.C., no derivava apenas do poderio que atingira no

m u n d o h e l n i c o . A s u a fo r ma d e o r g a n i z a o s o c i a l e p o l t i c a , a d e mo c r a c i a , t o r n o u - s e u m m o d e l o i m i t a d o p o r mu i t a s o u t r a s c i d a d e s . O s principais d e fe i t o s da d e mo c ra c i a ateniense

e r a m : a e x i s t n c i a d e e s c r a v o s , s u m a mi n o r i a dos habitantes, os cidados, tinham todos os d i r e i t o s e A t e n a s e x e r c i a i mp e r i a l i s mo s o b r e a s outras cidades da liga de Dellos A D e mo c r a c i a e r a m u i t o d i s p e n d i o s a o q u e l e v a a u ma p o l i t i c a i mp e r i a l i s t a ;

U ma p o l i t i c a i mp e r i a l i s t a l e v a a c r i a o d a L i g a de Dellos, a liga limitava a participao dos cidados na Eclsia;

Requisitos para ser Cidado

No dever nada ao Tesouro Pblico S e r l e g i t i ma m e n t e c a s a d o Possuir bens em Atenas T e r c u mp r i d o o s d e v e r e s p a r a c o m s e u p a i e m e

Ter

fe i t o

expedies

militares

sem

arremessar o escudo S e r fi l h o d e p a i s a t e n i e n s e s Ser contra a Esparta T r a b a l h a r ( o u n a p o l i t i c a o u n o c o me r c i o ou na construo) da gora Gostar, amar e honrar Atenas P a g a r i mp o s t o s a l t o s . Nunca cidade ter c o me t i d o c r i me contra a

Opinio pessoal

A D e mo c r a c i a a c t u a l s e m d u v i d a u m modelo mais avanado e mo d e r n o da

D e mo c r a c i a A t e n i e n s e ;

A p e s a r d a G r c i a t e r c r i a d o u m r e g i me p o l i t i c o c o mp l e t a m e n t e n o v o , a r e s t r i o d o direito de cidadania constitui, sem duvida, a ma i o r l i m i t a o d o r e g i m e d e m o c r t i c o Ateniense;

Se

d e f i n i r mo s

d e mo c r a c i a

c o mo

participao no governo de toda a populao d e ma i o r i d a d e , n e s s e c a s o , n o fo i u ma d e mo c r a c i a .

S e d e f i n i r m o s c o mo a p a r t i c i p a o n o governo de todos os r e g i me de Atenas cidados, ento o fo i de facto u ma

d e mo c r a c i a ;

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Scrates, as idias e a cicuta

"Como tudo seria diferente se vencessem na vida aqueles que venceram na morte..." Ccer

Buscando na histria pistas possveis para solues aos problemas contemporneos, deparamo-nos com fenmenos em certa medida repetitivos e quase

sempre ineficientes.

Atenas, Grcia, quinto sculo antes de Cristo: Scrates condenado morte, em ltima anlise, por atentar contra a democracia ateniense ( o que defende, por exemplo I. F. Stone em O Julgamento de Scrates, Cia das Letras, 1988). Ao invs do governo do povo ou democracia, pregava o governo "daquele que sabe" liderar um povo como um pastor lidera suas ovelhas. Se nos recordarmos que o pastor cuida de suas ovelhas para tosqui-las, ordenh-las e sacrific-las, tendemos a refletir se esta seria a melhor forma de encaminhamento para a coisa pblica... De mais a mais, dotados que somos todos ns de razo, quem pode ousar supor saber gerir melhor a nossa vida que cada um de ns? Scrates, por sua pregao autoritria, antidemocrtica, atraiu a si a ira da democracia ateniense que, contudo, sendo ele j um ancio digno de considerao e respeito, contemplado com a possibilidade de propor um apenamento alternativo. Arrogantemente afrontando os membros da Agora, informa julgar que esteve fazendo um bem, no um mal juventude ateniense e, em conseqncia, prope ser sustentado no Pritaneu - algo equivalente a um condomnio de luxo nos jardins paulistanos com todas as despesas pagas... Propusesse ele pagar uma moeda que fosse e a Agora, satisfeita, comutaria a pena, por exemplo ao ostracismo - ser expulso da cidade por um dado perodo. Scrates prefere morrer pela idias que julga corretas. Ocorre que suas idias aristocrticas, no "bebendo cicuta" com ele, permanecem nos coraes e mentes de todos os que at hoje idolatram as mais diversas formas de autoritarismo pelo mundo afora.

Palestina, aproximadamente ano 30 da nossa era; Jesus de Nazar, por seu apego inamovvel verdade e justia, bondade e beleza, num mundo impregnado de regras polticas e religiosas exageradamente rgidas, desagrada autoridades civis e

eclesisticas de seu tempo, sendo por isso condenado morte infamante na cruz em pleno feriado judaico, o mais importante deles, por sinal, a Pscoa, momento em que todos se uniam em preces e recordaes da libertao miraculosa do cativeiro no Egito, liderados que foram por Moiss.

Como se sabe, as idias de Cristo no foram crucificadas com ele e, na poca herica do cristianismo, ganharam a maioria do povo. Hoje deploravelmente, alguns dos cultores do Cristo, chamam a si mesmos de "cristos" mas apenas lhe prestam honras com palavras. Sua memria e sua suas obras no tm sido honradas na prtica cotidiana dos que se dizem seguidores do divino Mestre.

Minas Gerais, fins do sculo dezenove; ecoando idias de liberdade que grassavam na Europa e Amrica do Norte, um grupo romntico de brasileiros procura viabilizar um projeto poltico srio para o Brasil, principalmente cortando a evaso de divisas para o exterior ( bem antiga esta demanda, como se percebe). Os principais integrantes da chamada "Inconfidncia Mineira" foram condenados morte, pena comutada ao degredo, com exceo daquele que foi ento considerado o lder, o alferes Joaquim Jos da Silva Xavier, Tiradentes. Hoje questiona-se se um simples alferes lideraria um movimento que era composto inclusive por coronis, juizes e altos sacerdotes... Somente ele, que hoje visto por muitos historiadores como um "bode expiatrio" daquela coisa toda, foi enforcado e esquartejado.

Como os esbirros da Metrpole, ento Portugal, no tiveram com as idias o mesmo tipo de sucesso que tiveram com os corpos de alguns de seus portadores, cerca de meio sculo depois o Brasil conquista sua emancipao poltica e, um sculo a seguir, chegamos repblica, no propriamente a repblica desejvel, como j nos dizia Euclides da Cunha, mas avanou-se, pelo menos. muito til recordar estes sacrifcios todos para que no venhamos a, desprezando-os, dificultar novos avanos, exigncia dos tempos.

Da histria nos ficam algumas lies tremendamente significativas: podem-se matar homens, mas no se pode obrigar suas idias a beber cicuta, crucific-las, enforc-las esquartej-las ou degred-las. Cada pequena lanterna intelectual que se apaga pela intolerncia poltica ou religiosa de uns poucos traz severo nus humana espcie, seno vejamos; que rumos teria tomado a histria do ocidente se ao invs de ser condenado morte Scrates houvesse tido a oportunidade de defender livremente suas idias autoritrias? Talvez a participao poltica dos cidados fosse ainda mais ampliada e, ao invs de termos uma democracia representativa, restrita, tivssemos o que os gregos conseguiram em Atenas, uma democracia direta, com plena

participao de todos os cidados nas decises de todas as temticas afeitas coletividade, enfim. Dizem - no posso dar testemunho ocular deste fato - que na Sua contempornea praticamente assim que as coisas funcionam no mundo poltico, com plena participao e poder decisrio de todos os cidados que so chamados a opinar acerca de todos os temas coletivos por telefone, correio ou, hoje em dia, Internet...

De todo modo, j est mais do que comprovado historicamente ser muitssimo mais vantajoso a todos discutir abertamente todas as idias e opinies possveis e imaginveis, de maneira tal que possamos sempre evitar novas injustias e, baseados na aceitao mais plena possvel do princpio da igualdade jurdica entre todos os seres humanos, possamos chegar a formas mais plenas e saudveis de convvio social. Que possamos chegar bem prximos pelo menos do to almejado consenso. Lzaro Curvlo Chaves

Democracia Ateniense (grego: ) o nome dado a uma forma de governo adotada na antiga cidade de Atenas.[1] Considerada a matriz da democracia moderna, a democracia ateniense vigorou por muitos anos aps a instaurao de sua forma primitiva com as reformas de Slon por volta dos anos 590 a.C. Embora a democracia possa ser definida como "o governo do povo, pelo povo e para o povo", importante lembrar que o significado de "governo" e "povo" na Atenas Antiga difere daquele das democracias contemporneas. Enquanto a democracia contempornea em geral considera o governo um corpo formado por representantes eleitos, e o "povo" (geralmente) como um conjunto de cidados prprios de uma nao, homens e mulheres, acima dos 18 anos, os atenienses consideravam o "governo" como sendo a assemblia (ekklesia) que tomava decises diretamente (sem intermdio de representantes) e o "povo" (geralmente) como os homens atenienses alfabetizados maiores de 20 anos.[2]