Praça José Fontana, 4-5º | 1050-129 Lisboa T 213 156 200 ... · O Plano para 2013 assentava em...

Praça José Fontana, 4-5º | 1050-129 Lisboa

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Com o Apoio :

2013RELATÓRIO

www.microcredito.com.pt

1. NOTAS INTRODUTÓRIAS

2. ATIVIDADE OPERACIONAL

3. CONFERÊNCIA E DIA DO MICROEMPRESÁRIO

4. ESTUDO SOBRE O MICROCRÉDITO EM PORTUGAL

5. RELAÇÕES INTERNACIONAIS

6. PARCERIAS

7. ASSOCIADOS

8. VOLUNTÁRIOS

9. CONTAS

10. BOLETIM, SITE, FACEBOOK E FLASH MICROCRÉDITO


ESTRUTURA


1. NOTAS INTRODUTÓRIAS

O ano de 2013, embora não tendo sido fácil em termos operacionais, foium ano de transformações estruturais na ANDC que lhe permitem nofuturo desempenhar melhor a sua missão.

A contratação de uma assessora de comunicação, embora em regime de½ tempo, constituiu também uma mudança fundamental na forma comoa ANDC se relaciona com o mundo exterior e na forma como comunica asua mensagem.

Além da atividade operacional e das mudanças estruturaisimplementadas, importa ainda salientar a realização:

• Da Conferência «15 Anos do Microcrédito em Portugal»• Dia do Microempresário e do Microcrédito• Estudo sobre o Microcrédito em Portugal

O Plano para 2013 assentava em três objetivos principais:

Aumentar o número de novos microcréditos concedidos

Aumentar o apoio aos microempresários atuais

Reforçar a sustentabilidade da ANDC

Ob

jeti

vos


Apesar do crescimento da procura, o primeiro objetivo não foi atingido e os

resultados ficaram muito aquém da meta estabelecida.

No que toca ao segundo objetivo, apesar do investimento em tempo e esforço para

contactar os microempresários com contrato de crédito terminado em 2012, apenas

foi conseguido em pouco mais de um terço.

Quanto ao terceiro objetivo, apesar do aumento dos proveitos resultantes dos

serviços de pro bono, os resultados não foram animadores, nomeadamente a

campanha para angariação de novos associados.

INTRODUZIMOS um novo modelo de financiamento do microcrédito, Microinvest, que coexistirá

com o modelo anterior, e que nos permitirá apoiar algumas das pessoas antes

definitivamente excluídas do financiamento, como as que não conseguem fiador;

CRIÁMOS uma nova imagem para a ANDC e refrescámos todos os instrumentos de

comunicação;

IMPLEMENTÁMOS o SIMA - Sistema de Informação de Microcrédito ANDC, sistema suportado

por uma base de dados centralizada e partilhada por todos os colaboradores, que nos

permite agilizar os processos e ter uma informação operacional mais fiável, mais rápida e

mais acessível;

ADMITIMOS uma assessora de comunicação em tempo parcial e aumentámos a presença da

ANDC nos media e nas redes sociais, com relevo para o final do ano, com a celebração dos 15

anos da ANDC e do microcrédito;

REFORÇÁMOS muito a cooperação com o IEFP, ativando a comissão paritária, realizando

reuniões de sensibilização com todas as delegações regionais e criando um link do site do

IEFP para o da ANDC.

GR

AN

DES

MU

DA

NÇ

AS


na maior dificuldade em viabilizar pequenos negócios, por quebra da

procura interna;

na emergência de candidaturas cuja principal e quase única motivação é

a situação desesperada de desemprego;

no agravamento da situação financeira das famílias, que excluiu mais

potenciais microempresários, por falta de fiador ou por terem incidentes

bancários ativos.


DIF

ICU

LDA

DES

Razões para a diminuição do número de créditos

A diminuição do número de microcréditos em 2013 é, em nosso

entender, consequência da recessão económica, que se traduziu:


2. ATIVIDADE OPERACIONAL

Na área operacional, além da atividade normal, há que destacar:

Reuniões com as cinco Delegações Regionais do IEFP

Introdução do Microinvest na atividade da ANDC

Reforço e consolidação da Equipa de Atendimento, atualmente assegurado por

6 voluntárias

Investimento na divulgação, com particular relevância para os distritos de

Aveiro, Viseu, Coimbra e Faro.


CO

NTA

CTO

S R

ECEB

IDO

SAumentar a procura foi um dos objetivos traçados para o ano de 2013,

já que o atingir a meta proposta significaria a criação de condições

favoráveis à concretização de um maior número de projetos.

1685Contactos recebidos

Apesar do aumento da procura, a concretização de projetos diminuiu

em cerca de 34% face a 2012.

Aumento de 19 % em relação ao ano anterior

56

253 179 165 129

499

832

1038

1787

2090

1879

12491165

1420

1685

0

500

1000

1500

2000

2500

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nº Contactos/Ano


O gráfico mostra claramente um aumento crescente da procura de2003 a 2008, seguindo-se um decréscimo acentuado até 2011. Desdeentão nota-se um crescimento, embora não concretizado emprojetos.

CO

NTA

CTO

S -

Evo

luçã

oAumento da procura em 19%

246

132151

132153

82103 96

116

159

112

203

0

50

100

150

200

250

300

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Nº Contactos/Mês

CO

NTA

CTO

S -

Evo

luçã

o

A distribuição do número de contactos ao longo dos meses não revelaum padrão definido, à exceção do início do ano em que se verifiqueuma queda acentuada e no final o efeito contrário, ou seja, umcrescimento acentuado.


Rácio nº de novos microcréditos / nº de contactos: 2012: 1:8 | 2013: 1:15

19

65 6655

92

68

148

121

146

223

192

135

156170

115

0

50

100

150

200

250

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nº Créditos/Ano

CR

EDIT

AD

OS

Se observarmos a evolução dos projetos creditados, vemos que ela está deacordo com a evolução dos contactos, à exceção de 2013 em que o aumentode contactos não significou aumento de projetos, o que denota uma maiorfragilidade das pessoas e dos projetos que se propõem implementar. Como seviu, o rácio «nº de novos projetos/nº de contactos» que era, em 2012, de 1:8,passou, em 2013, de 1:15.


Projetos Creditados:redução 34% em relação ao ano anterior


Nº

CR

ÉDIT

OS

/ M

ÊS

0

2

4

6

8

10

12

14

16

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Nº Créditos/Mês

Em média foram apresentados a Comissão de Crédito(CC) 12,5 projetos pormês, em comparação com 19,2 do ano anterior. Este decréscimo para 12,5projetos começou a observar-se a partir de Outubro de 2012 e não se voltoua recuperar.O rácio de projetos encerrados depois de aprovado pelas Comissões, passoude 17% para 22%. No entanto 60% dos encerramentos nesta fase devem-se amotivos dos próprios candidatos, o que revela que estamos a trabalhar cadavez mais com candidatos mais frágeis.

CR

EDIT

AD

OS

Se observarmos a evolução dos projetos creditados ao longo dos meses, e

comparando 2012 e 2013, nota-se que neste último ano o número de projetos

concretizados, apesar de um maior número de contactos, foi sempre inferior ao

ano de 2012, exceção feita ao mês de agosto.


0,00

200 000,00

400 000,00

600 000,00

800 000,00

1 000 000,00

1 200 000,00

1 400 000,00

1 600 000,00

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Montante Crédito / Ano


MO

NTA

NTE

CR

ÉDIT

O

2013:

Montante de crédito concedido: 851 620 €Montante médio: 7 603 €Postos de trabalho criados: 140


3. CONFERÊNCIA e DIA DO MICROEMPRESÁRIO

Estas ações permitiram aumentar a proximidade entre a área da comunicação da

ANDC com outros parceiros, nomeadamente a Câmara Municipal de Lisboa, e

alguns jornalistas (Rádio Renascença, RTP, TVI, Programa Sociedade Civil e

Semanário Vida Económica).

13 dezembro

14 dezembro


CO

NFE

RÊN

CIA


Faisel Rahman (European Microfinance Network)

Graça Fonseca (CML) e Luís Meneses (ANDC)

Juntámos associados, instituições parceiras,amigos e interessados no Microcrédito etivemos acesso a intervenções de grandeinteresse desenvolvidas por: Félix Esménio,em representação do Secretário de Estado doEmprego, Jorge Wemans, um dos fundadoresda ANDC, Faisel Rahman, Presidente da RedeEuropeia de Microfinança, que se deslocoupropositadamente a Portugal para nostransmitir aspetos da sua experiencia, e GraçaFonseca, vereadora da CML..

Luís Meneses, Presidente ANDC

CO

NFE

RÊN

CIA


Seguiu-se a Mesa Redonda «15 anos do Microcrédito em Portugal», moderada

pelo associado António Peres Metelo e que contou com a participação de

representantes do IEFP, da CASES, do Programa +e+i, do Millenium BCP, da CGD

e da ANDC, na pessoa do seu presidente.

CO

NFE

RÊN

CIA


Sandra Silva Sandra CabeleireiroRua António Aleixo, 28375-128 São Bartolomeu de MessinesSilves

Edileide SouzaFlor Vários - Moda FemininaCentro Comercial Babilonia Amadorawww.florvariosmoda.com

DIA

MIC

RO

EMPR

ESÁ

RIO

ROSTOS DO DIA DO MICROEMPRESÁRIO


Kessy e ZuryAngel Touch e Missangas & Co.Rua da Trindade, 21200-467 Lisboawww.angeltouchpt.com

Tetyana MezhynaStudio OneAv. Miguel Bombarda, lote 7, loja 18500-508 Portimãowww.facebook.com/Studio.one1

DIA

MIC

RO

EMPR

ESÁ

RIO


Andriy ShvedOásis - Restaurante VegetarianoRua Marques de Sá da Bandeira, 76-A-B1700-231 Lisboahttp://oasis-vegetariano.com

Bruna Guerreiro Espaço +Urbanização do Olival, Lote 46, Loja A8365-235 Silveswww.facebook.com/espaco.mais.31

DIA

MIC

RO

EMPR

ESÁ

RIO


4. MICROCRÉDITO – UMA AVALIAÇÃO DE CASOS EM PORTUGAL

Este estudo teve por objetivo conhecer a situação atual dos negócios apoiados pela ANDC junto

dos indivíduos que até 2012 inclusive concluíram o reembolso do microcrédito recebido.

Este objetivo genérico desdobra-se no conhecimento dos pontos seguintes:

incidência de negócios ativos e negócios encerrados,

razões de encerramento,

forma como o negócio tem evoluído e perspetivas futuras,

importância do projeto no desenvolvimento da vida pessoal e no enquadramento social

influência do projeto na evolução das condições de vida

classificação atribuída à ANDC no decorrer do relacionamento respetivo

imagem da ANDC, intenção de recomendação e sugestões para melhoria.


4. MICROCRÉDITO – UMA AVALIAÇÃO DE CASOS EM PORTUGAL

46% mantem o negócio que foi financiado pela ANDC

Para os que continuam com o negócio aberto, este tem:

evoluído muito bem 20%evoluído bem 33%nem bem, nem mal 36%mal 11%

Ler mais informação >>

http://www.microcredito.com.pt/folder/galeria/ficheiro/41_Microcredito_relatorioEstudo_re003d68d2.pdf


European Microfinance Network

European Financial Inclusion Network

5. RELAÇÕES INTERNACIONAIS

A ANDC é associada da Rede Europeia de Microfinança (EMN) e da Rede Europeia para a Inclusão Financeira (EFIN)

Um membro da Direção e o Secretário Geral participaram na Conferência

Anual e na Assembleia Geral da Rede Europeia de Microfinança (REM),

que se realizou em Estocolmo, de 24 a 26 de Junho. O tema da

Conferência, que contou com mais de 200 participantes, foi “INNOVATIVE

PATHWAYS FOR EUROPEAN MICROFINANCE”.


Foi preocupação da Direção reforçar as relações que nos unem aosnossos parceiros operacionais, nomeadamente o IEFP e os Bancos.

Relativamente ao IEFP, na sequência da reunião entreDireções, foram reativadas as reuniões periódicas daComissão Paritária ANDC-IEFP. Dessas reuniõesresultaram uma série de iniciativas que tiveram comoconsequência não apenas maior visibilidade da ANDC nosite do IEFP, como também uma maior aproximação aosCentros de Emprego e um reforço da presença domicrocrédito da ANDC nos mesmos. Foram acordadosnesse fórum os procedimentos a seguir, naoperacionalização do MICROINVEST.

4. PARCERIASO

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ISNo que toca ao relacionamento com a Banca, para além das reuniõesoperacionais de rotina, foi renovado o Protocolo com o Millenium BCP. Foiainda assinado, em maio, um Protocolo, em tudo semelhante aos que vigoramcom outras instituições bancárias, com a Caixa de Crédito Agrícola de Távora eDouro.Atualmente, a ANDC tem protocolos com as seguintes instituições financeiras:

http://www.millenniumbcp.pt/

http://www.millenniumbcp.pt/


A BORN foi nosso parceiro na concretização da estratégia decriação de uma nova imagem para a ANDC. Desde o momentoda sua conceção ao seu desenvolvimento, a BORN foi umcolaborador inexcedível.

A everis ajudou-nos a pensar e a planear as mudanças aonível dos sistemas de informação e acompanhou de pertotodas as fases do processo.

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A ABREU ADVOGADOS prestou-nos apoio na área jurídica emassuntos de âmbito interno, nomeadamente questõescontratuais.

A VIEIRA de ALMEIDA prestou-nos apoio na área jurídicaem assuntos de âmbito geral.

LINKLATERS presta-nos apoio em questões jurídicas ligadas aosnegócios dos microempresários.


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A Microsoft é um parceiro fundamental já que astransformações operadas na ANDC ao nível dossistemas de informação não seriam possíveis sem oprograma de doação de software e de apoio àsinstituições sem fins lucrativos.

A ANDC tem presentemente 36 Protocolos assinados com outras tantas

associações, de que destacamos algumas Câmaras, nomeadamente a

CML, a CASES (Cooperativa António Sérgio para a Economia Social) e a

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Relativamente a esta última, a

ANDC faz parte do Conselho Operacional (COP) do BIS – Banco de

Inovação Social.


7. ASSOCIADOS

Maio Encontro de associados no Porto com o objetivo de se fazer um ponto de situação sobre a evolução da atividade da ANDC e sobre as dificuldades e desafios que se nos deparam. O encontro teve lugar no dia 31 de maio e nele estiveram presentes 17 Associados, para além da Direção e do Secretário Geral.

O número de Associados no final de 2013 era de 199, tendo-se registado,

durante o ano, a inscrição de 13 novos Associados e a desistência de 6.

Maio foi lançada a campanha TRAZ UM AMIGO TAMBÉM, tendo sido enviadauma carta a todos os Associados e feita a sua publicidade no Boletim da ANDC eatravés de um FLASH. Cada Associado foi desafiado a trazer para a ANDC um oumais amigos, que acreditassem neste projeto e que quisessem ajudar a fazer domicrocrédito uma boa solução para melhorar a vida de muitos. Infelizmente, foiuma campanha sem resultados visíveis, situação que gostaríamos de ver invertidaem 2014.


8. VOLUNTÁRIOS

A atividade da ANDC contou, em 2013, com a colaboração efetiva e

empenhada de 52 voluntários, que integram a totalidade

dos Órgãos Sociaisdas Comissões de Créditodo setor do Atendimentoe outras iniciativas, nomeadamente o “Inquérito aosMicroempresários”, cujo trabalho foi na sua quase totalidaderealizado por voluntários, desde a conceção do inquérito até aorelatório final.

De destacar a importância do voluntariado na atividade de atendimento, no

acolhimento e informação dos que procuram a ANDC e na triagem inicial das

candidaturas apresentadas.


9. CONTAS

A situação de crise vivida na ANDC no ano de 2013, em que o número de

microcréditos apoiados (112) foi menos de metade do que constava do Plano de

Atividades, está bem evidenciada nas Contas e que se traduziu no resultado

líquido de -102,9 mil euros.

Este resultado é ditado, fundamentalmente:

pela enorme redução dos Proveitos em relação ao ano transato (-23%), dasquais a comparticipação do IEFP é a mais significativa (-184,546 mil euros),

enquanto o total dos custos em 2013, foi superior a 2012 em, somente,4,55% (23,548 mil euros), apesar dos investimentos realizados,nomeadamente na nova imagem da ANDC e na celebração dos 15 anos daANDC.

Ver relatório de atividades e contas aprovado em AG

http://www.microcredito.com.pt/folder/galeria/ficheiro/11_2013_Rel_Atividades&Contas_mu9a226vd1.pdf


10. BOLETIM, SITE, FACEBOOK E FLASH MICROCRÉDITO

Notícias Microcrédito: Ao longo do ano e mantendo a periodicidade

estabelecida, foram publicados 4 números. Ler Boletins >>

FLASH: Durante o ano foram enviados 41 números do Flash.

FACEBOOK: Em julho, foi definida uma estratégia para a página de Facebook,

visando aumentar o número de «likes», tornar a página mais dinâmica e uma

referência do desenvolvimento social, criar um diálogo direto com os

utilizadores da página e implementar a nova imagem da ANDC Microcrédito. O

nº de likes atingiu em dezembro os 1.581.

Facebook >>

SITE: Também o site sofreu uma transformação que visa sobretudo facilitar o

contacto com a ANDC e torná-lo mais atraente e comunicativo. Site >>

http://microcredito.com.pt/mais-informacao/boletins-andc/40

https://www.facebook.com/microcreditoANDC

http://microcredito.com.pt/

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