Praças de são paulo
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Faculdades Integradas Pitágoras4º período de Arquitetura e Urbanismo
Paisagismo IProfª: Andressa Murta
Equipe:Aklla Muniz MotaAntônio Castro JuniorHeidy Caroline Barbosa AmaralJuliana Rodrigues CândidoMaria Cláudia Flávio VelosoRaphael Cardoso FrançaVitor Souza Diamantino
Montes Claros – MGNovembro/2012
Praças Brasileiras - Praças de São Paulo
® Praça é qualquer espaço público urbano livre de
edificações e que propicie convivência e/ou
recreação para seus usuários. Normalmente, a
apreensão do sentido de "praça" varia de
população para população, de acordo com a cultura
de cada lugar. Em geral, este tipo de espaço está
associado à ideia de haver prioridade ao pedestre e
não acessibilidade de veículos, mas esta não é uma
regra. No Brasil, a ideia de praça normalmente está
associada à presença de ajardinamento.
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® No Brasil, o conceito de praça é popularmente associado às
ideias de verde e de ajardinamento urbano. Por este
motivo, os espaços públicos similares às praças européias
medievais, que normalmente se formaram a partir dos
pátios das igrejas e mercados públicos, são comumente
chamados de adros ou largos. Também por este motivo,
uma série de jardins urbanos que surgem devido ao
traçado viário das cidades (como as rotatórias e canteiros
centrais de grandes avenidas) acaba recebendo o título
legal de praça, ainda que sejam espaços de difícil acesso
aos pedestres e efetivamente desqualificados como praças.
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® A não ser pelas praças em regiões centrais das
grandes cidades, a típica praça na cidade
brasileira se caracteriza, portanto, por ser
bastante ocupada por vegetação e arborização.
Quando ela recebe um maior tratamento, ou
quando foi resultado de um projeto, ela também
costuma possuir equipamentos recreativos e
contemplativos (como playgrounds, recantos
para estar, equipamentos para ginástica e
cooper, bancos e mesas, etc.).
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aulo Com 5.500 praças e 43 parques municipais
concluídos, São Paulo tem procurado criar
soluções para a melhoria da qualidade de vida
da população.
Com uma rotina que envolve trânsito,
poluição, correria e muito concreto, é
fundamental para a saúde mental dos
paulistanos – e de todos os moradores de
grandes cidades – ter seus momentos de lazer
e de contato com a natureza.
Praça da República
Praça Vinícius de Moraes
Vale do Anhangabaú
Praça da Sé
Largo Arouche
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lo® Endereço: Centro/ Av. Ipiranga, Av. São Luís.
® Autor: Administração dos Jardins / Antônio Etzel.
® Atividades: circulação de pedestres, eventos
políticos, cívicos e culturais, contemplação e feiras.
® Elementos complementares: bancas, acesso ao
metrô, ponto de ônibus, bancos, coreto, fonte, lago
e ponte.
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® Com a Proclamação da República em 1889, foi criada,
denominada a praça da Praça da República, que já foi
conhecida como Praça da Legião, Praça dos Milicianos, Praça
dos Curros e Largo 7 de Abril.
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® O expressivo crescimento da cidade São Paulo e a criação do Viaduto
do Chá, em 1892, possibilitou a ocupação da área ao redor da praça.
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lo® Com as grandes reformas de embelezamento e
ajardinamento urbano do começo do século XX, a
área da praça foi remodelada mas o projeto manteve-
se significativamente preservado, apenas com
algumas alterações devido ao crescimento da cidade.
® O desenho dos caminhos, dos canteiros, do lago e os
elementos instalados são características de um
projeto romântico e bem eclético.
® Os caminhos e lagos procuram recriar o ambiente
natural dentro do cenário que permanece na
produção paisagística da época.
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® A praça é um dos
poucos exemplos de
projeto com traços
românticos no Brasil.
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® Projetada em 1971 por Francisco Segnni Jr.,
Lúcia Porto e Vera Serra, então jovens
arquitetos recém-formados pela faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP, esta praça
fazia parte de um processo de renovação do
projeto paisagístico público paulistano,
concebido a partir do trabalho das arquitetas
Miranda Magnoli e Rosa Kliass relativo à
elaboração do primeiro e único plano global de
áreas verdes para São Paulo.
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® O projeto foi implantado num local privilegiado, uma
nascente situada em uma grota em meio à moradia do
bairro do Morumbi, preservada quando do loteamento da
área.
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® Foram criados três
pequenos lagos
circundados por maciços
de árvores, que reforçam o
caráter contemplativo do
local. Ao redor dos lagos
existem caminhos que
conduzem a estares
geometricamente
traçados, bem ao estilo
modernista. O programa é
baseado no lazer passivo,
embora a população do
entorno utiliza-se
informalmente a praça
para a prática de
caminhada e corrida.
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®Um dos melhores
exemplos de praça
moderna, o projeto
manteve sua
integridade com o
passar dos anos,
apesar de algumas
intervenções
indevidas, como o
plantio aleatório de
árvores e o
rebaixamento do
nível de água dos
lagos.
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®Localizado no centro de São
Paulo, entre os Viadutos do Chá
e Santa Ifigênia, o Vale reúne o
prédio da Prefeitura de São Paulo,
o Teatro Municipal, a Escola
Municipal de Balé, o
Conservatório Dramático e
Musical de São Paulo e um
campus universitário. É também
rodeado por grandes edifícios.
®O espaço também interliga-se a
outras praças da área central,
como a Praça Ramos de Azevedo,
justaposta ao Vale, ao Largo de
São Bento, por meio das
escadarias do Metrô e à Praça da
Bandeira, atualmente ocupada
por um terminal de ônibus.
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® Primeiramente, era ocupado pelos
índios e recebia o nome Anhangabaú
que significa, em tupi, rio ou água
do mau espírito.
®A urbanização só veio a partir
do projeto de construção do
Viaduto do Chá, em 1877, que
resultou na desapropriação das
chácaras que ficavam ali. Depois
de um período de descaso, o
lugar foi jardinado, o rio
canalizado e, em 1910, tornou-
se o Vale do Anhangabaú,
dividindo a nova São Paulo da
velha. O arquiteto responsável
foi o francês: Joseph Antoine
Bouvard, que fez o paisagismo
requintado nos moldes
parisiense da Belle Époque.
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® Depois do paisagismo,
houve em 1926 a
reconstrução do Viaduto
do Chá, e em 1940 o
novo prefeito Prestes
Maia com seu plano de
avenidas, determinou
que fosse implantada
uma avenida.
® Na década de 1980 os
arquitetos paisagistas Jorge
Wilheim, Jamil José e Rosa
Grena ganharam um concurso
publico em que constava em
transferir o trafego de veículos
para túneis que passavam sob
a grande praça.
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Elementos:
® Esculturas/ busto/ monumento
® Espelho d’água® Fonte® Lanchonete® Construções históricas
ao redor® Viaduto® Pórtico® Sanitários
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Atividades:
® Circulação de pedestres
® Comércios/ serviços
® Contemplação
® Eventos Culturais
® Eventos Políticos e cívicos.
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® O piso da praça mistura elementos com grandes arcos e
curvas. A combinação das formas geometrias irregulares e
isentas de ângulos retos, que compõe os canteiros, espelhos
d’água, e escadarias, revela forte influencia da linguagem do
projeto dos paisagistas norte-americanos modernistas.
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® Endereço: Centro/ Av. Rangel Pestana, R.
Anita Garibaldi, R. Irmã Simplícia, R. Roberto
Simonsen;
® Autor: José Eduardo Lefèvre, Domingos T. A.
Netto, William Mumford, Antônio Sergio
Bergamin, Paulo César Del Picchia, Vladimir
Bartalini;
® Data: 1976
® Levantamento: jul. 1997Pra
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® O acanhado Largo da Sé abrigou, em suas
adjacências, a Igreja Matriz e a Igreja de São
Pedro da Pedra durante o período colonial.
® Além de centro religioso da vila, ponto de
partida e chegada das procissões, o largo se
tornou espaço de comércio informal exercido
pelos negros libertos.
® A Catedral da Sé, projeto do arquiteto Max
Hehl, começou a ser construída em 1913 e foi
inaugurada (parcialmente) em 1954, durante
as comemorações do IV Centenário da cidade.
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CATEDRAL DA SÉ
® Durante a década de 1970, as obras de implantação do
metro transformaram radicalmente a Praça da Sé,
consolidando sua terceira e atual configuração;
® O projeto implantado tem um traçado modernista
característico das praças paulistanas de grande porte
dos anos de 1970;
® Este traçado remonta as influencias do desenho
paisagístico norte-americano, principalmente das obras
do paisagista californiano Lawrence Halprin, com a
repetição de formas geométricas ortogonais para criar os
recantos e estares e também desestruturar as
circulações óbvias;Pra
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Acesso ao metrô (1)BancosConstrução históricaEscultura/busto/monumentoEspelho d’águaFonteIgreja da SéLixeiraMarco Zero (2)Queda d’ aguaRelógioPosto policial
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® As atividades realizadas na praça são: a circulação de
pedestres, comércio/serviços, contemplação, eventos
culturais, eventos políticos e cívicos, eventos
religiosos, feiras;
® O uso religioso ainda é grande, embora não tão
intenso quanto no começo do século; o comercio
informal está concentrado nas atividades de
vendedores ambulantes e camelos; e, atualmente, a
praça ainda ponto de encontro da população
imigrante, principalmente da comunidade nordestina,
e palco de apresentações culturais populares diversas.
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® Seu nome foi alterado várias vezes: Largo do
Ouvidor, Largo da Artilharia, Praça Alexandre
Herculano. O atual é uma homenagem
ao Marechal José Arouche de Toledo Rendon.
® No local, diversos floristas foram-se instalando
aos poucos, com a retirada das bancas existentes
na Praça da República pelo prefeito Armando de
Arruda Pereira. Assim, o Largo do Arouche
transformou-se no Mercado das Flores,
oficializado em 1953, e por essa razão é também
conhecido como Praça das Flores.
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® Abriga importantes esculturas de
renomados artistas, tais como:
a Menina e o Bezerro, obra do escultor
carioca Luiz Christophe, encomendada
pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso
d’Escragnolle Taunay um dos maiores
historiadores brasileiros,
principalmente na história das
bandeiras paulistas, uma obra
concebida pela artista plástica Claude
Dunin; Amor Materno, escultura que
traz uma cadela e seu filhote, em
cena que costuma comover quem
passa pelo largo, obra do francês
Louis Eugéne Virion, adquirida na
década de 1910.
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® No Largo começam a
Rua Jaguaribe, a Rua
Amaral Gurgel, a
Avenida Duque de
Caxias e a Rua do
Arouche. Em seu lado
oposto passa a Avenida
Vieira de Carvalho.
Esses dados constam
na planta genérica da
cidade de São Paulo.
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® A Academia Paulista de
Letras tem sua sede no
Largo e homenageou o
imortal Aureliano Leite,
com um busto no largo,
inaugurado em 1979, dois
anos após a morte do
escritor, historiador e
político. Obra do escultor
pinheirense Luiz Morrone.
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®MACEDO, Silvio Soares; ROBBA,
Fabio. Praças brasileiras 3.ed. São
Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2010
®http://
www.portalsaofrancisco.com.br/
alfa/sao-paulo/vale-do-
anhangabau.php