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TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação 1

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TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

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INTRODUÇÃO...............................................................................6

A EVOLUÇÃO DA RÁDIO

A RÁDIO......................................................................................8BREVE CRONOLOGIA DA EVOLUÇÃO DA RÁDIO.......................................................8O COMEÇO...................................................................................................10

AS FASES DA RÁDIO...................................................................121919-1930 – “ERA DA RÁDIO”......................................................................12DÉCADAS DE 1930 E 1950 – “ERA DE OURO”..................................................13

HISTÓRIA DA RADIODIFUSÃO......................................................14AS PRIMEIRAS RADIOEMISSÕES.........................................................................15AS CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO RADIOFÓNICA..................................................15

A DISSEMINAÇÃO PELO MUNDO...................................................16RÁDIOS PORTUGUESAS....................................................................................17RÁDIOS BRASILEIRAS......................................................................................17RÁDIOS-PIRATAS............................................................................................18

ESTRUTURA DO RÁDIO................................................................18OS SISTEMAS DE RADIOCOMUNICAÇÃO NORMAIS SÃO FORMADOS POR DOIS

COMPONENTES BÁSICOS:.................................................................................18TRANSCEPTOR...............................................................................................19O AVANÇO DA TECNOLOGIA.............................................................................19A RÁDIO DIGITAL...........................................................................................19

A ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO....................................................20O ESTÚDIO DE RADIODIFUSÃO..........................................................................21O ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO.....................................................................21SISTEMAS DE MODULAÇÃO...............................................................................22 NO MODULADOR (MISTURADOR)......................................................................22

MODALIDADES NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EMISSORES DE RADIOFREQUÊNCIA.....................................................................22

A EVOLUÇÃO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA

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A EVOLUÇÃO DOS APARELHOS FOTOGRÁFICOS............................25MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS ESPECIAIS.........................................32

MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS PANORÂMICAS...........................................................33MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS ESTEREOSCÓPICAS......................................................34MÁQUINAS MINIATURA....................................................................................35MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS ELECTRÓNICAS...........................................................37MÁQUINA FOTOGRÁFICA SUBAQUÁTICA DIGITAL....................................................38

MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS DIGITAIS...........................................38VANTAGENS..................................................................................................38DESVANTAGENS.............................................................................................38

ITENS A TER CONTA NA MÁQUINA DIGITAL...................................39ALGUNS COMPONENTES DAS MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS DIGITAIS40FUNCIONAMENTO DE UMA MÁQUINA FOTOGRÁFICA.....................41

A EVOLUÇÃO DO TELEFONE

A EVOLUÇÃO DO APARELHO DE TELEFONE...................................44PRIMEIRO PASSO............................................................................................44

A EVOLUÇÃO DO TELEMÓVEL

QUEM INVENTOU O TELEMÓVEL?.................................................51DE ONDE SURGIU A IDEIA?..............................................................................51QUANDO FOI FEITA A PRIMEIRA CHAMADA DE UM TELEMÓVEL?................................51

SMS...........................................................................................54MMS..........................................................................................56

USO DO TELEMÓVEL.......................................................................................57A DEPENDÊNCIA DO TELEMÓVEL........................................................................58TELEMÓVEL, O BRINQUEDO PREFERIDO DAS CRIANÇAS...........................................58DEPENDÊNCIA DO TELEMÓVEL DESDE CEDO........................................................59

A EVOLUÇÃO DA TELEVISÃO

A TELEVISÃO..............................................................................63A SUA EVOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO.........................................63EVOLUÇÃO GRÁFICA...................................................................64

EVOLUÇÃO DOS MONITORES............................................................................64DIFERENTES TECNOLOGIAS.........................................................65CRT (CATHODIC RAY TUBE).........................................................65

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RESOLUÇÃO DE IMAGEM EM MONITORES CRT......................................................67LCD (LIQUID CRISTAL DISPLAY)...................................................68

COMPONENTES FUNDAMENTAIS:........................................................................69RESOLUÇÃO DA IMAGEM.................................................................................70RESOLUÇÃO EM PIXÉIS....................................................................................71

DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA...........................................72A TELEVISÃO A CORES................................................................72HISTÓRIA DA TELEVISÃO EM PORTUGAL.......................................73TELEVISÃO POR CABO.................................................................74HISTÓRIA DA TELEVISÃO DIGITAL................................................75

O QUE É A TV DIGITAL?..................................................................................75SISTEMA EUROPEU.....................................................................76SISTEMA JAPONÊS......................................................................76SISTEMA NORTE-AMERICANO......................................................77TV DIGITAL VIA SATÉLITE ONDE NÃO CHEGA A TDT.......................77TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE (TDT).........................................78INOVAÇÕES TÉCNICAS E TECNOLÓGICAS DA TV DIGITAL...............78

QUALIDADE TÉCNICA DE IMAGEM E SOM.............................................................78INTERACTIVIDADE...........................................................................................79ACESSIBILIDADE............................................................................................80RECEPÇÃO....................................................................................................81

IPTV (TV POR IP)........................................................................81

A EVOLUÇÃO DA CÂMARA DE FILMAR

CÂMARA DE FILMAR...................................................................83QUEM INVENTOU A PRIMEIRA CÂMARA DE VÍDEO?........................84

PORTAPACKS (SISTEMA DE VÍDEO).....................................................................85CONCORRÊNCIA.............................................................................................86A CORRIDA PARA AGRADAR AS PESSOAS............................................................86

GRANDES MUDANÇAS.................................................................86A EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS..............................................87AS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS SÃO AS SEGUINTES:........88FORMATOS DE GRAVAÇÃO..........................................................89ASPECTOS POSITIVOS DECORRENTES DO USO DA CÂMARA DE FILMAR NA FORMAÇÃO:..............................................................90

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ASPECTOS NEGATIVOS DECORRENTES DO USO DA CÂMARA DE FILMAR NA FORMAÇÃO:..............................................................90OS PRINCIPAIS COMPONENTES....................................................91

LENTE, IMAGEM E GRAVADOR..........................................................................91

A EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR

COMPUTADOR............................................................................95

O APARECIMENTO DO GPS

“GPS”......................................................................................101

CONCLUSÃO.............................................................................104REFERÊNCIAS...........................................................................105

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Introdução

Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) às tecnologias e métodos para comunicar, surgidas no contexto da Revolução Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradualmente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas caracteriza-se por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som).

Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e sectores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação".

São consideradas TICs, entre outras: a rádio, a máquina fotográfica, o telefone, o telemóvel, a televisão, o computador e o GPS.

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A Rádio

A rádio é um meio de comunicação bastante rico, com uma narrativa singular e para muitos, fascinante. A compreensão da Rádio não se pode separar do país e da sua História, no contexto do desenvolvimento económico, cultural e social, numa observação que se deve desenvolver a partir das estruturas que desenham a operacionalidade deste meio.

Para melhor conhecermos a rádio, devemos procurar compreender os caminhos modernos da comunicação, no que toca à problemática das mudanças operadas pela tecnologia. O desafio das novas tecnologias tem sido um factor de renovação para a rádio que, ao longo dos últimos anos, se tem vindo a reinventar, quer ao nível da produção, dos conteúdos e das formas de recepção das emissões.

A rádio é um meio que tem assumidamente uma relação privilegiada com o público, não só pela estrutura da comunicação, como por se assumir como um meio de comunicação bidireccional, que potencia a participação dos receptores na comunicação.

Atravessamos uma fase de transição, um momento particular na rádio portuguesa, caracterizado essencialmente pela mudança, ou pela existência de elementos que proporcionam essa mudança.

Breve Cronologia da evolução da rádio

1920 - Surgiram, na França, os primeiros rádios a pilha, vendidos com outra inovação: auscultadores de ouvido. Neste período, o jornalismo ocupa parte importante da programação, ganhando um carácter de seriedade económica depois que a Holanda lançou a moda ao começar a transmitir o movimento da bolsa de Amesterdão misturado com o noticiário económico.

1922 - Já existiam estações de rádio com programações regulares em quase todo o mundo, incluindo aí a Argentina, Canadá, União Soviética, Espanha e Dinamarca. Em 7 de Setembro do mesmo ano, o discurso do presidente da República, Epitácio Pessoa, em comemoração ao centenário da independência do Brasil foi transmitido via rádio, tratou-se da primeira transmissão oficial pelo novo veículo de comunicação. Foram importados 80 receptores de rádio especialmente para o evento. Em Outubro, nasceu a

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britânica BBC (Britsh Broadcasting Company), em paralelo com as primeiras estações de rádio em Shangai, na China, e em Cuba.

1923 - A Itália nacionalizou o rádio por decreto real Ainda em 1923 a França seguiu o exemplo e transformou o rádio em monopólio estatal. Edgard Roquete Pinto - considerado pai do rádio brasileiro - e Henry Morize fundaram em 20 de Abril a primeira rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, criada para actuar sem fins comerciais. O Japão terminou e regulamentou as leis de funcionamento da rádio optando por banir a publicidade neste meio de comunicação.

1924 - Suécia cria o modelo de estação de rádio sem anúncios e com um propósito claramente educativo.

1926 - No Japão, a criação da NHK (Nippon Hoso Kyokai) institui o monopólio no país. A companhia acabou por incorporaa as rádios privadas existentes. Nesse mesma época, no Brasil começou a operar a Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro.

1929 - O Vaticano criou a sua primeira rádio, que foi oficialmente inaugurada em 1931.

1932 - O Decreto nº 21.111, de 1º de Março, que regulamentou o Decreto nº 20.047, de Maio de 1931, primeiro diploma legal sobre a radiodifusão definiu o rádio como "serviço de interesse nacional e de finalidade educativa". No mesmo ano, o Decreto nº 21.111, autorizou a veiculação de propaganda pelo rádio, tendo limitado a sua manifestação, inicialmente, a 10% da programação.

1934 – Foi criada a SARBU (South Americana Radio Broadcasting Union), entidade que reúne o países latino-americanos.

1935 - Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai assinaram o tratado de cooperação técnica em radiodifusão.

1935 - A Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, criou vários programas de notícias.

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1936 - Foi fundada a Rádio Brasileira Nacional do Rio de Janeiro, que foi a primeira em audiência por mais de vinte anos.

O Começo...

Tudo começou no ano de 1863 quando, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas electromagnéticas. James era professor de física experimental e a partir dessa revelação, outros pesquisadores também se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.

O princípio da propagação radiofónica começou em 1887, através de Hertz. Este fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados "ondas hertzianas" ou "quilo hertz".

A industrialização dos equipamentos deu-se com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres (Inglaterra) pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 Marconi já havia demonstrado o funcionamento dos seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.

Até então a rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e

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professores se dedicaram a melhorar o seu funcionamento. Oliver Lodge (Inglês) e Ernest Branly (Francês), inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até à época, a possibilidade da rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.

As inovações continuavam a surgir, a rádio evoluía rapidamente! Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito eléctrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia, seleccionando a frequência desejada.

Lee Forest desenvolveu a válvula triodo “Von Lieben”, da Alemanha e o americano “Armstrong” empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas electromagnéticas de forma contínua.

Também no Brasil a rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, nascido em 21 de Janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história da rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.

Segundo alguns autores, a tecnologia de transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida pelo italiano Guglielmo Marconi, no fim do século XIX, mas a Suprema Corte Americana concedeu a Nikola Tesla o mérito da criação do rádio, tendo em vista que Marconi usara 19 patentes de Tesla no seu projecto.

O início da radiodifusão no mundo surgiu em 1901 com o italiano Guglielmo Marconi que se comunicou da Inglaterra com navios de guerra no Oceano Atlântico, usando o código Morse. A primeira radiodifusão comercial surgiu nos EUA, em 1920. A KDKA foi a primeira de muitas estações que surgiram na época. Na década de 30 o Rádio já era notório numa boa parte do mundo e o foi instrumento de apoio para alguns políticos, como Roosevelt na eleição de 1932. Ainda nessa época surgiram as rádios FM e os transístores.

O surgimento do transístor proporcionou o aparecimento do aparelho portátil na década de 40. Um facto marcante da era radiofónica mundial nos fins dos anos 30 foi a versão de Guerra dos Mundos, feita pelo actor e director Orson Welles, na CSB norte-americana. Nessa ocasião Welles simulou uma invasão de marcianos à terra.

Ao mesmo tempo em que a população estava em pânico, gerava grande audiência para a emissora e mostrou claramente o poder de convencimento que possuía a rádio.

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No Brasil a radiodifusão teve início, oficialmente, na década de 20 com a Comemoração do Centenário da Independência, no Rio de Janeiro. Mas, três anos antes, Óscar Moreira Pinto já havia criado a Fundação da Rádio Clube de Pernambuco.

As décadas de 30 e 40 foram a época da evolução da rádio brasileira. O surgimento da radionovela contribuiu para a popularização da rádio no país. Roquete Pinto com a criação da Rádio Sociedade – depois chamada de Rádio Municipal do Rio de Janeiro – Pôs fim a barreiras e mudou hábitos e costumes da população.

Na década de 50 o rádio começou a sofrer a concorrência da televisão. Conseguiu-se reestruturar na década de 80 com o advento do transístor no país, as criações das rádios FM, o investimento no rádio-jornalismo desportivo - que contribuiu para a mobilização da população - e programas de humor como o Patrulha da Cidade, apresentado pela Rádio Tupi.

O Rádio passou por altos e baixos ao longo dos anos. Temeu-se que pudesse ser substituída pela televisão. Mas, chegou ao século XXI ainda com a sua relevância no cenário mundial, pois conseguiu adaptar-se e aliar-se às novas tecnologias da Rádio.

As fases da Rádio

1919-1930 – “Era da Rádio”

A partir de 1919 começou a chamada "Era da rádio". O microfone surgiu através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiros da Westinghouse. Foi a própria Westinghouse que fez nascer, por acaso, a radiodifusão. Fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o fim do conflito ficou com uma grande quantidade de aparelhos. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos de sobra foram então comercializados.

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Para termos uma ideia do motivo da época ter ficado conhecida como a "Era da Rádio", nos EUA a rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 existiam 4 estações de rádio, mas no final de 1922, os americanos contavam já com 382 estações.

A chegada da rádio comercial não demorou. As diferentes estações reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com os seus próprios recursos.

A pioneira na rádio comercial foi a WEAF de Nova York, pertencente à “Telephone and Telegraf Co”. Emitia anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos.

Décadas de 1930 e 1950 – “Era de Ouro”

Entre as décadas de 1930 a 1950, o rádio viveu a chamada “Era de Ouro”, como o principal meio para divulgação de informações, artistas e talentos, junto ao cinema. A autorização do governo Vargas para a veiculação de publicidade no rádio, em 1932, deu ao novo meio um impulso comercial e popular. No mesmo ano, o governo começou a distribuir concessões de canais a indivíduos e empresas privadas. Em 1934, surgiu a Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, uma das mais importantes do país pelas três décadas seguintes. No ano seguinte, foram criadas a Rádio Jornal do Brasil e a Rádio Tupi, duas emissoras históricas que ainda existem até hoje. Em 1936, apareceu a Rádio Nacional, que foi líder de audiência durante 20 anos e transformou os padrões de linguagem do rádio brasileiro.

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Em 1948, com a invenção do transístor aconteceu uma revolução na radiodifusão, apareceram os rádios portáteis. O rádio passou a substituir os jornais como meio de veiculação de notícias, principalmente nos países de grande território e população dispersa.

Nas últimas décadas o rádio evoluiu de forma assustadora. Já estávamos vivendo a era do rádio digital AM (amplitude modulada). O velho rádio deu lugar a um moderno aparelho com som limpo e de longo alcance. Os programas de computador, cada vez mais avançados produziam e executavam tarefas radiofónicas, que antes necessitavam do trabalho de dezenas de pessoas.

História da radiodifusão

Para o desenvolvimento da radiodifusão, contribuíram cientistas e técnicos de muitos países, com os seus estudos sobre electromagnetismo a partir do final do século XIX. Nessa época, já existiam dois meios de comunicação de rápida e a longa distância: o telégrafo e o telefone, que enviavam sinais electromagnéticos através de fios.

Aleksander Stepanovitch Popov, Henry Bradwardine Jackson e Oliver Joseph Lodge, conseguiram em 1895 e 1896, transmitir sinais de rádio a pequenas distâncias.

Guglielmo Marconi registou em Junho de 1896, em Londres, a primeira patente de um sistema de radiocomunicação, inventado com base em pesquisas anteriores, de Michael Faraday, James Maxwell, Heinrich Hertz e outros.

Marconi aproveitou o coesor de Edouard Branly, a antena de Aleksandr Popov e a sintonia desenvolvida por Oliver Lodge que permitia seleccionar o recebimento de apenas uma frequência específica, entre as inúmeras que podem ser captadas por uma antena.

Em Julho de 1896, Marconi emitiu sinais de radiofrequência até cem metros aproximadamente do ponto de transmissão.

Essa distância foi ampliada no mesmo ano, para dois Quilómetros. Em Maio de 1897, 13 km. No início do século XX, o Atlântico Norte já era cruzado por sinais de radiotelegrafia.

No Brasil, o padre gaúcho Roberto Landell de Moura realizou, em 1893, do alto da Avenida Paulista ao morro de Sant’ana, em São Paulo, numa

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distância de oito quilómetros, a primeira experiência de radiotelefonia de que se tem registo, embora não haja documentos que comprovem esse facto, a não ser a primeira biografia sobre o padre cientista, escrita por Ernani Fornari. Já em 1899 e 1900, os jornais citaram a experiência, dando fé do pioneirismo do brasileiro na transmissão de sinais sonoros.

As primeiras radioemissões

O início da história da rádio foi marcado pelas transmissões radiofónicas, sendo a transcepção utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofónica do mundo foi realizada em 1906, nos EUA por Lee de Forest experimentalmente para testar a válvula tríodo.

No Brasil, a primeira transmissão foi realizada no centenário da Independência do Brasil, em 7 de Setembro de 1922, em que o presidente Epitácio Pessoa, acompanhado pelos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel, abriu a Exposição do Centenário no Rio de Janeiro. O discurso de abertura de Epitácio Pessoa foi transmitido para estações instaladas em Niterói, Petrópolis e São Paulo, através de uma antena instalada no Corcovado. No mesmo dia, à noite, a ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, foi transmitida do Teatro Municipal para alto-falantes instalados na exposição, deslumbrando a população ali presente. Era o começo da primeira estação de rádio do Brasil: “A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro”. A rádio foi fundada por Edgar Roquette Pinto e a emissora foi doada ao governo em 1936 e existe até hoje, mas com o nome de Rádio MEC.

As características da emissão radiofónica

As antenas receptoras após captarem os sinais de radiofrequência, enviam-nos os sons através da linha de transmissão que os amplifica, sintoniza, modula o áudio, detecta, pré-amplifica, amplifica novamente, e converte-os em som através dos alto-falantes.

A faixa mais usada no mundo para a radiodifusão é a das ondas médias. Segundo a regulamentação internacional vai de 535 a 1.065KHz.

Na Europa, em especial, são usadas as ondas longas. Estas alcançam distâncias maiores que as atingidas pelas ondas médias. Podem chegar até

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500 km, isto permite a uma só emissora de grande potência cobrir todo o território de muitos países. A faixa vai de 150 a 285KHz.

As emissoras que pretendem atingir grandes distâncias (mil a vinte mil quilómetros) transmitem sinais na faixa das ondas curtas. Concedidas aos serviços de radiodifusão, as ondas curtas denominam-se também faixas de alta frequência (HF).

A disseminação pelo mundo

Na década de 1920, vários países montaram transmissores de rádio, como Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Reino Unido, França, Itália, Japão, Noruega, Suíça, Checoslováquia e União Soviética.

A partir das primeiras emissões de rádio, começaram a ser notados os primeiros fenómenos de radiopropagação. Ainda não se sabia da influência da ionosfera e da troposfera na propagação das ondas de rádio, e nem se conheciam os efeitos de reflexão ionosférica, espalhamento e canalização.

Os fenómenos de radiopropagação começaram a entusiasmar os técnicos e engenheiros, pois as emissoras da época, começaram a receber correspondências de que estavam a ser captadas em cidades e países distantes. O que de certa forma, acelerou as pesquisas e ajudou a disseminar mais ainda a radiodifusão.

As frequências das emissoras de rádio foram regulamentadas pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos que passou a determinar as horas em que poderiam operar. Houve contestação, o caso foi aos tribunais em 1924, o Departamento de Comércio perdeu a questão. O espectro se transformou num caos que durou por três anos. Em 1927 o congresso americano foi obrigado a intervir criando uma comissão federal de radiocomunicações, que regulamentou o sistema.

Na mesma época na Europa, as estações que se interferiam eram de países e línguas diferentes, a regulamentação tinha que ser de carácter internacional. Isso foi feito a partir de 1925 pela União Radiotelegráfica Internacional (URI). Os governos uniram-se, definiram as frequências e o emprego mais eficaz da radiodifusão. A primeira regulamentação entrou em vigor em Novembro de 1926.

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Rádios portuguesas

Em Portugal o espectro radiofónico nacional foi dividido pelo grupo Renascença (RR, RFM e Mega FM), pela RDP (Antena 1,2 e 3) e pela Media Capital (Rádio Comercial). Em termos regionais, a Rádio Voz de Alenquer (93,5 FM - 100,6 FM), a Rádio Seixal e a Rádio Festival destacam-se pela grande aposta na música Portuguesa. Noutro posto do espectro posicionam-se novas formas de Rádio já presentes em Portugal, como é o caso das Rádios Online, que operam para todo o mundo mas sendo ouvidas através da internet, como o caso da Noite FM e Rádio Zero, ambas sediadas em Lisboa, sendo a Noite FM líder de audiências on-line em Portugal.

Rádios brasileiras

No Brasil, destacaram-se como as mais importantes, as rádios Bandeirantes (SP), FM O Dia (RJ), Cultura FM 95,5 Araçatuba (SP), Jovem Pan (SP), Itatiaia (MG), Guarani FM (MG), Gaúcha (RS), Globo (rede), Eldorado (SP), Guarujá (SC), Super Tupi (RJ), Jornal do Comércio (PE), Clube (rede), Sociedade (BA), Clube (PA), São Francisco SAT (RS), Banda B (PR) e Difusora AM 590 de Curitiba (PR), além da estatal Rede Brasil de Comunicação (Antiga Radiobrás), a emissora oficial do governo. Também estava em crescimento a tendência à formação de redes de rádio, como a CBN.

Rádios-piratas

Rádio pirata é crime. Todo serviço de radiodifusão para ser executado, precisa de antes ser outorgado pelo Ministério das Comunicações e depois autorizado a fazer o uso do espectro radioeléctrico, pela Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel). Só assim a rádio estará apta a funcionar de forma legal, pois de outro modo estará exercendo actividades de forma ilícita, não pagando as devidas taxas pertinentes a este tipo de serviço, cometendo assim crime de ordem fazendária, desenvolvendo actividade clandestina e utilizando o espectro radioeléctrico sem autorização.

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Estrutura do Rádio

O rádio é um sistema de comunicação através de ondas electromagnéticas propagadas no espaço, que por serem de comprimento diferente são classificadas em ondas curtas de alta frequência e ondas longas de baixa frequência, assim, utilizadas para diversos fins.

Os sistemas de radiocomunicação normais são formados por dois componentes básicos:

Transmissor – É composto por um gerador de oscilações, que convertem a corrente eléctrica em oscilações de uma determinada frequência de rádio; um transdutor que converte a informação a ser transmitida, em impulsos eléctricos equivalentes a cada valor e um modulador, que controla as variações na intensidade de oscilação ou na frequência da onda portadora, sendo efectuada em níveis baixo ou alto. Quando a amplitude da onda portadora varia segundo as variações da frequência e da intensidade de um sinal sonoro, denomina-se modulação AM. Já quando a frequência da onda portadora varia dentro de um nível estabelecido a um ritmo igual à frequência de um sinal sonoro, denomina-se modulação FM;

Receptor – Tem como componentes principais: a antena para captar as ondas electromagnéticas e convertê-las em oscilações eléctricas; amplificadores que aumentam a intensidade dessas oscilações; equipamentos para desmodulação; um alto-falante para converter os impulsos em ondas sonoras e na maior parte dos receptores osciladores para gerar ondas de radiofrequência que se possam misturar com as ondas recebidas.

Transceptor

O radio-transceptor, funciona das duas formas, como transmissor e receptor, alguns exemplos de transceptor são, o telemóvel, os radares nos aeroportos, os equipamentos de comunicações em veículos oficiais, e de empresas particulares.

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O avanço da tecnologia

Com a invenção da válvula termiónica, foi possível melhorar a transmissão e reprodução do sinal de rádio. Começaram as emissões radiofónicas com mais qualidade.

Em 1908, Lee De Forest realizou, do alto da Torre Eiffel, uma emissão ouvida nos postos militares da região até Marselha. Um ano depois, a voz do tenor Enrico Caruso era transmitida do Metropolitan Opera House. Em 1916, De Forest instalou uma estação emissora experimental em Nova York. No final da primeira guerra mundial, a radiofonia já estava em pleno funcionamento no mundo inteiro.

A Rádio digital

A rádio digital é uma alternativa recente para a comunicação que permite que as transmissões por FM tenham qualidade de CD e as transmissões por AM tenham qualidade semelhante às FM tradicionais.

Apesar dos testes com o modelo de transmissão IBOC (In Band On Channel), o padrão ainda não está definido. Por enquanto, as empresas realizam transmissões em analógico e digital, para observarem vantagens e problemas desta alternativa. Segundo estimativas da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, toda a malha de receptores de rádio será actualizada para o formato digital em dez anos. Ou seja, durante este período ocorrerá o simulcasting para que todas as pessoas possam ter condições de adquirir um aparelho de rádio digital.

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Este novo formato de transmissão também traz diversas possibilidades para as emissoras. Por ser um meio digital, a transmissão de rádio poderá também incluir além do som, vídeos e imagens. Nos Estados Unidos já são realizadas transmissões de imagens para os aparelhos de rádio, como por exemplo: boletins meteorológicos e as condições de trânsito da cidade apoiadas por mapas.

Actualmente, como é de costume com todos os produtos novos no mercado, os receptores de rádio digital estão a um preço relativamente elevado. Com o passar dos anos este custo irá diminuir consideravelmente.

Um dos factores positivos do rádio digital é a melhoria considerável na qualidade do áudio. A qualidade da transmissão AM será melhorada para o patamar da transmissão em FM. E a actual transmissão em FM será melhorada ao equivalente da qualidade de um CD. Com estas novas características, a expectativa é de que o rádio seja revitalizado com a entrada desta nova tecnologia.

A estação de radiodifusão

Uma estação de radiodifusão é composta por elementos activos, circuitos moduladores, osciladores, e amplificador de potência. Todos integram a emissora, desde o estúdio, onde são gerados os programas ao vivo, ou em sistemas de reprodução, até chegar ao local de antenas através de linha de transmissão.

O estúdio de radiodifusão

O estúdio, onde é gerada a programação, é um sistema composto por diversas salas à prova de som, onde existem os misturadores, onde são harmonizadas as saídas das salas do estúdio e sala de controlo para transmissão em cadeia se for o caso. Quando a estação transmissora se encontra distante do estúdio, um circuito especial (Chamado link) faz o enlace das duas, geralmente em Ultra Alta Frequência, ou via satélite.

Nas salas do estúdio estão os microfones, estes captam os sons emitidos, vozes, músicas ao vivo, etc. São enviados aos equipamentos de mistura e edição, depois aos pré-amplificadores, amplificadores, moduladores,

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estágios de potência e finalmente às antenas, para serem irradiados pela forma de ondas electromagnéticas, capazes de viajar pelo espaço a longas distâncias. A onda de radiofrequência é a chamada onda portadora, no caso do AM, ou FM, pois em SSB não existe portadora, embora habitualmente não se use portadora suprimida para transmissão de radiodifusão.

O espectro electromagnético

O espectro de radiofrequência é dividido arbitrariamente em várias faixas:

EHF - (Extremely High Frequency) - extremamente alta frequência: 30-300 GHz.

SHF - (Super High Frequency) - super alta frequência: 3–30 GHz.

UHF - (Ultra High Frequency) - ultra alta frequência: 0.3–3 GHz.

VHF - (Very High Frequency) - muito alta frequência: 30-300 MHz.

HF - (High Frequency) - alta frequência: 3-30 MHz.

MF - (Medium Frequency) - média frequência: 0.3-3 MHz.

LF - (Low Frequency) - baixa frequência: 30-300 kHz.

VLF - (Very Low Frequency) - muito baixa frequência: 3–30 kHz.

ELF- (Extra Low Frequency) - extra baixa frequência: 3-3000 Hz.

ULF - (Ultra Low Frequency) - ultra baixa frequência: menor que 3 Hz. Cada emissora de rádio opera numa frequência determinada por

Agências reguladoras para evitar o fenómeno da interferência mútua.

Sistemas de modulação

O método mais usado na radiodifusão ainda é a Amplitude modulada (AM), que é a variação da amplitude da portadora dependente do áudio inserido no modulador (Misturador).

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O processo de Modulação em frequência modulada, (FM), difere da modulação em amplitude, pois neste, a amplitude não varia. É a frequência do sinal que varia em função da variação da frequência de áudio.

As transmissões no modo de modulação em frequência FM em VHF, permitem uma recepção muito mais nítida, porque são menos afitadas pelo ruído. Devido à sua alta frequência o seu alcance é menor.

Quando se utiliza a modulação em frequência HF, o seu alcance não difere em relação à modulação em Amplitude, o que modifica é a qualidade de transmissão, a modulação em frequência supera em qualidade a modulação em amplitude.

Actualmente estão a entrar em operações emissoras digitais, cuja qualidade de transmissão é excepcional. Algumas pessoas pensavam que a radiodifusão iria acabar com a evolução da televisão, mas esta continua a ser um meio de comunicação difundido no mundo inteiro.

Modalidades na utilização de equipamentos emissores de radiofrequência

Além da radiodifusão, existem outras modalidades na utilização de equipamentos emissores de radiofrequência que influenciam as radiocomunicações.

Radiotelegrafia, é bastante utilizada até meados da década de 1970. Após o advento da digitalização, a transcepção via código morse caiu em desuso comercialmente e militarmente, embora ainda existam utilizadores da radiotelegrafia.

Radiotelefonia, ainda é utilizada, porém de outros modos, por exemplo, os telemóveis no modo de radiotelefonia.

Radioemissora, não é necessariamente radiodifusão, ou radiocomunicação. Uma radioemissora pode emitir sinais de rádio para os mais diversos fins, desde militares até industriais.

Radiocomunicação, é a modalidade mais utilizada. Radiogoniometria, é uma modalidade de radiolocalização. Um

radiogoniômetro localiza uma emissão de radiofrequência de qualquer modalidade.

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Radio-localização, é uma forma de radiogoniometria. Um radiofarol, por exemplo, sendo um radioemissor, emite sinais que são recebidos por um radiogoniometro, que tendo um sistema monodireccional de recepção, faz a triangulação da emissora, localizando-a com precisão.

Radioterapia por Diatermia, chamado por alguns do meio médico de Ondas Curtas. Este sistema, embora não pertença ao assunto radiocomunicação, tem a sua relevância, pois, é um dos maiores interferentes (Poluidor) nas radiocomunicações. Trata-se de um equipamento transmissor de radiofrequência de alta potência utilizado em medicina e não em comunicação. Também não se deve confundir com Radioterapia por Radiação Ionizante), esta é realizada no comprimento de onda dos raio-X.

A sua relevância à radiocomunicação dá-se pelo facto de serem (juntamente aos equipamentos de diatermia) grandes poluidores do espectro electromagnético.

É um meio de comunicação que ocupa lugar de destaque. Apesar de ser um passatempo, este tem uma importância vital para as pesquisas e desenvolvimento em diversas modalidades desta ciência.

Além do passatempo, os radioamadores prestam serviços para testes de condições de propagação ionosférica, directa, e por reflexão, (inclusive lunar) nas mais diversas frequências do espectro.

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A evolução dos aparelhos fotográficos

    No séc. XIX, os primeiros aparelhos fotográficos eram construídos segundo o princípio da máquina fotográfica escura em uso depois do séc. XVII. Consistiam em duas caixas rectangulares de madeira que corriam uma na outra para realizar a focagem da imagem, com uma abertura para a objectiva e um lugar para a placa fotográfica.

O que se pensa que terá sido o primeiro aparelho comercial, foi concebido por Daguerre e fabricado por Alphonse  Giroux a partir de 1839.

Durante as 4 décadas seguintes surgiram imensos "aparelhos fotográficos", grandes e pequenos, dos mais simples aos mais complexos, como aparelhos de tomadas de vistas panorâmicas ou estereoscópicas. A primeira máquina fotográfica de duas objectivas, com lentes interligadas de foco simultâneo foi fabricada a partir de 1880 por R. & J. Beck.

Em 1882, o inglês George Hare construiu um protótipo de uma máquina fotográfica de fole que permitia passar do formato horizontal para o vertical.

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Seguiram-se anos de aperfeiçoamento e inovações nas "máquinas fotográficas ", que muito dependeram também da evolução dos "filmes" fotográficos e das lentes que constituíam as objectivas. Neste campo é de realçar o contributo das fábricas de vidro da região de Jena na Alemanha, que construíram objectivas mais rápidas e que reduziam as distorções, e ainda visores para as máquinas fotográficas, que as firmas alemãs (Carl Zeiss e Carl Goerz) comercializaram a partir de 1890.

Também no fim da década de 80, começaram a surgir incluídos nas objectivas dispositivos constituídos por lamelas metálicas, chamados "obturadores de diafragma". Nos primeiros tempos da fotografia, a exposição realizava-se tirando manualmente a tampa da objectiva e contando o tempo tido como necessário para a mesma, tempo esse determinado a partir da experiência. Ainda hoje podemos ver máquinas fotográficas a funcionar assim nos velhos fotógrafos ambulantes que andam pelas romarias e festas tradicionais do nosso país.

Fotógrafo de rua - Maia - 2006 (fotos A.C.)

Em 1888, S. McKellen registou a patente da primeira máquina "reflex" em que o espelho se deslocava automaticamente durante a exposição, pois estava ligado a um obturador de cortina.

A primeira máquina fotográfica de grande divulgação, a Kodak produzida por George Eastman nos EUA, a partir de 1888, continha um rolo de filme

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com 6,35 cm de largura com o qual se obtinham cem exposições em forma de círculo. Quando o filme acabava a máquina fotográfica tinha de ser devolvida ao fabricante onde era aberta e se fazia a revelação do filme. Seguidamente era recarregada, lacrada e devolvida ao cliente.

Inicialmente o filme usado era sensibilizado em papel, mas em 1889, Eastman introduziu o primeiro filme sensibilizado em película transparente.

Em 1895, Eastmen introduziu no mercado uma máquina fotográfica mais

pequena (media 10 cm de altura), chamada Pocket Kodak, que foi a primeira máquina fotográfica produzida em massa. Só no primeiro ano venderam-se 100.000 unidades, o que era notável para a época. Em 1900 a Eastman Kodak  lançou a Brownie, talvez a máquina fotográfica mais célebre na história, pois tornou a fotografia um meio de registo ao alcance de toda a gente. A Brownie proporcionava fotografias de qualidade (para a época), no formato 6x6 cm, sobre rolo de filme em cassete.

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Kodak Brownie - 1900-1901 Desde o início do séc. XX a evolução das máquinas fez-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por grandes invenções.

Destacaram-se nessa evolução a Linhof de 1910, máquina fotográfica profissional de alta qualidade, e a  Vest Pocket Autographic Kodak de 1915,entre muitas outras máquinas fotográficas portáteis de utilização amadora da Kodak.

Em 1924 surgiu a Ermanox, uma máquina fotográfica muito bonita, com uma única de chapa fotossensível e com uma objectiva de f2, muito luminosa para a época.

Ermanox - 1924

O formato 35 mm (negativos de 24x36 mm) já era usado nas películas cinematográficas e foi aplicado na fotografia em 1921 na  máquina fotográfica Debrie Sept, construída por A. Debrie em 1921, em França, depois de tentativas anteriores realizadas em protótipos por vários fabricantes.

Em 1925 surge a Leica de 35mm, com objectiva f 1.9, que foi a que se segui às actuais máquinas de 35mm não reflex, ou seja de visor directo, máquina fotográfica usada por muitos fotógrafos, dos quais o maior exemplo terá sido Henri Cartier-Bresson.

Em 1928 a  Rolleiflex TLR (uma reflex com duas objectivas gémeas - TLR ("Twin-Lens Reflex"), é colocada no mercado e revela-se desde logo como uma excelente máquina fotográfica de estúdio.

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Leica – 1925

Rolleiflex de objectivas gémeas - 1928

A primeira reflex SLR ("single-lens reflex" - reflex mono-objectiva) surgiu na década de 30. Até lá, os modelos SLR (ainda) não 35 mm, mais populares foram as russas  Exakta Vest Pocket, tendo sido criadas em 1936 numa versão de 35 mm, que foi provavelmente a primeira

máquina fotográfica de 35 mm SLR. Até à 2ª Guerra Mundial a maioria das máquinas fotográficas utilizava o

filme em rolo - desde as mais básicas do tipo "caixote" até às Rolleiflex. As máquinas fotográficas de 35 mm não eram muito divulgadas, sobretudo por causa do reduzido tamanho das provas de contacto feitas a partir dos

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negativos de 24x36 mm e também da fraca qualidade das objectivas nas máquinas mais baratas.

Em 1948 Edwin H. Land introduziu uma das máquinas fotográficas mais importantes para a fotografia de amador, a Polaroid, que permitia  a realização de fotografias instantâneas (estas eram sensibilizadas e reveladas dentro do próprio aparelho). Apesar das constantes evoluções as imagens instantâneas sempre foram de fraca definição/qualidade.

Polaroid - Edwin Land - 1948

Os melhoramentos introduzidos nas ópticas das objectivas e a produção em massa de máquinas reflex SLR de grande precisão, a partir das décadas

de 50 e 60, com a entrada dos japoneses no mercado mundial, iniciada pela Nikon em 1948, tornaram as máquinas de 35 mm SLR no modelo mais versátil e popular em todo o mundo, sendo particularmente usadas por fotojornalistas e amadores avisados. As

máquinas fotográficas de médio e grande formato ficaram essencialmente destinadas à moda, publicidade, retrato e recolha de documentos. Nas máquinas fotográficas de médio formato destacava-se a Hasselblad, de origem sueca, como uma das mais utilizadas para trabalhos de estúdio.

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Publicidade da  Hasselblad original de 1948

Envoy Wide Angle - Ensign (Houghtons). (1949) UK

Na máquina fotográfica de filme de rolo a lente captava ângulos de 82º (o equivalente a uma lente de 24 mm numa máquina fotográfica de 35 mm).

As inovações posteriores em termos de máquinas fotográficas tiveram essencialmente a ver com a evolução das objectivas, em particular o zoom de foco variável, com o avanço dos automatismos das máquinas fotográficas e fotómetros incorporados e com a introdução do formato APS e do formato digital.

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O APS ("Advanced Photo System") foi uma nova geração de filmes (24 mm), máquinas e acessórios, lançada em 1996 pelos principais fabricantes de material fotográfico generalista - Kodak, Nikon, Canon, Minolta, Fuji, Agfa, Olympus e Konica.

O Formato APS combina a química tradicional da fotografia a cores com a tecnologia digital, mas com a massificação da fotografia digital a partir do início do séc. XXI, tem caído em desuso.

Máquinas fotográficas especiais

Apresentamos de seguida alguns exemplos de máquinas fotográficas de especialista, ou de "nicho", ou seja máquinas fotográficas com funções ou formatos muito particulares, como as panorâmicas,  as estereoscópicas e as máquinas fotográficas miniatura.

Máquinas fotográficas instantâneas

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Polaroid Land Automatic 100 (1936-66); e Polaroid Land SX-70 (1972-77). Fabricante - Polaroid - USA

Máquinas fotográficas panorâmicas

Como o seu nome indica, as máquinas fotográficas panorâmicas permitem captar imagens com ângulos de visão, que vão até aos 360º.

São máquinas fotográficas especiais para fotografia com grande ângulo, que permitem registar simultaneamente um grande campo visual. Dividem-se em dois grandes grupos: as de objectiva fixa e as de objectiva rotativa. Outra característica destas máquinas fotográficas é a proporção do formato da imagem: a largura é muito maior do que a altura. Os formatos mais usados nas de objectiva fixa são os seguintes: 6X12; 6X17; nas de objectiva rotativa: 6X24; 6X44; 6X48.

Al Vista - Multiscope & Film Co. (1896-1908) - USA; Kodak Panoram - Eastman Kodak (1899-1924) – USA

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Horizont - Krasnogorsk (1966) - Rússia - Máquina fotográfica 35 mm

Máquinas fotográficas estereoscópicas

Como o seu nome indica, as máquinas fotográficas estereoscópicas com duas, três ou quatro objectivas, permitem fotografar com efeitos tridimensionais.

Stereo Weno - Blair Camera Co. (1902-03) - USA - Máquina fotográfica 35 mm

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Glyphoscope - Jules Richard (1905) - França; e Stereo Realist - David White Co. (1947) - USA

Stereo Graphic - Graflex Inc. (c.1956) - USA Máquina fotográfica 35 mm  ; e Nimslo 3D - Nimslo Ltd. (1983) – UK

Máquinas miniatura

A primeira máquina fotográfica miniatura foi criada em 1892 por W. V. Esmond. Realizava 25 fotografias 38 mm, sensibilizadas num filme especial feito pela Kodak.

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Kombi - Alfred C. Kemper (1892) – USA

Ticka - G. Houghton & Son (c.1905-1914) - UK.

Máquina fotográfica muito popular na época, designada por Watch Camera (máquina fotográfica-relógio), fazia 25 imagens 16x22 mm

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Midget - Coronet Camera Co. (c.1935) - UK; e Stecky model IIIA - Riken Optical (c.1950-55) – Japão

Máquinas fotográficas electrónicas A primeira máquina fotográfica a incorporar um flash electrónico, foi a Vitrona da Voigtlander, em 1964. Curiosamente, precisava de um punho enorme e pouco ergonómico para as pilhas de alimentação do flash. A primeira máquina fotográfica com sistema autofocus foi a Minolta 7000, em 1985.

Vitrona - Voigtlander & Sohn (1964) – Alemanha

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Máquina fotográfica subaquática digital

As máquinas subaquáticas são apelativas para aqueles que gostam de mergulhar e capturar a beleza submarina.

Máquinas fotográficas digitais

Vantagens

Uma das vantagens é o cartão de memória que permite gravar e apagar imagens infinitas vezes. Isto significa o fim dos gastos com filmes fotográficos e revelação. Além disso, graças à visão da imagem na tela, é possível determinar imediatamente se a foto está boa ou não e apagá-la quando necessário. As fotos podem ser corrigidas depois.

Desvantagens

Apesar do prático e de barato que pode significar ter uma máquina de fotos digital, até agora nenhuma delas conseguiu superar a definição de uma boa máquina tradicional.

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Itens a ter conta na máquina digital

Sensor de imagem - É o chip electrónico que captura a luz e a converte num arquivo digital. O CCD ou sensor de imagens é o elemento central de uma máquina fotográfica digital. A sua qualidade vai determinar a resolução máxima das imagens obtidas. Quando o objectivo são imagens para publicação na internet, 640x480 pixéis pode ser suficiente. Se o objectivo é obter imagens de qualidade quase fotográfica, será necessária uma máquina com resolução máxima em torno de 1600x1200 pixéis. As máquinas com CCD de mais de 3 megapixéis produzem imagens em torno de 2400X1800 pixéis e geram imagens capazes de competir com qualquer fotografia normal feita com película de 35mm.

Tempo entre uma foto e a seguinte - A rapidez entre uma foto e a foto seguinte é uma das características que distinguem uma boa máquina das demais. Algumas levam até 10 segundos entre tirar uma foto e estar pronta para a próxima. Uma boa máquina deve poder registar imagens tão rápidas como apertar o botão.

Bateria - A autonomia das máquinas digitais depende do tipo de bateria que utiliza e o uso que se faz da máquina. Pode-se estabelecer em duas horas a autonomia padrão que as máquinas conseguem com as baterias recarregáveis mais comuns, as de íon de lítio e as Ni-MH. O recomendável é comprar uma que utilize baterias recarregáveis AA.

Flash - Todas as máquinas digitais vêm equipados com flash de qualidade variável. As melhores trazem a opção de se conectar um flash externo.

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Vídeo - Algumas máquinas têm um modo de gravação que permite registar alguns segundos em vídeo. Pode ser uma coisa interessante, mas não é um factor decisivo na escolha de uma boa máquina.

Gravações de sons - Muitas das máquinas mais actuais permitem que se grave sons para acompanhar cada foto.

Conectividade - Um dos elementos-chave na hora de comprar uma máquina digital é sua interface de conexão com o computador, que vai permitir descarregar as fotografias guardadas da máquina para o micro. A conexão USB é a mais utilizada.

Armazenamento - A maioria das máquinas digitais usa cartões de memória flash. Eles costumam ter uma capacidade entre 8 e 16 MB, mas é possível adquirir cartões com maior capacidade de armazenamento.

Controles de disparo e exposição - Todas as máquinas digitais possuem a opção de disparador automático. O controlo manual pode ser maior ou menor em função da máquina. Normalmente, quanto maiores são as possibilidades de controlo manual, mais alto é o preço da máquina.

Zoom - A maioria das máquinas tem dois tipos de zoom: um óptico e um digital. O zoom óptico permite aproximar ou afastar o motivo fotográfico. Com o zoom digital, a máquina pega uma parte da imagem e amplia, desprezando o resto. O zoom é identificado por um número seguido da letra x. Assim, se um zoom é 2x, significa que o número de vezes que se ampliar a imagem, da menor à maior distância focal, é o dobro.

Alguns componentes das máquinas fotográficas digitais

Obturador: É um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (ou do sensor das máquinas digitais) à luz em uma máquina. É uma espécie de cortina que protege a máquina da luz, e quando accionado o disparador, ele abre-se. Quanto mais tempo aberto, mais luz entra. Ele fica embutido no interior do corpo da máquina após o

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diafragma. A velocidade do obturador, é um dos factores utilizados para alterar o resultado final de uma fotografia pelo fotógrafo.

Disparador: Em fotografia, é o botão accionado para a captura da imagem.

Diafragma fotográfico: É o dispositivo que regula a abertura de um sistema óptico. É composto por um conjunto de finas lâminas justapostas que se localiza dentro da objectiva, e que permitem a regulação da intensidade de luz/iluminada que irá sair no material fotossensível.

Objectiva: São a alma da máquina fotográfica. Através da passagem da luz pelo seu conjunto de lentes, os raios luminosos são orientados de maneira ordenada para sensibilizar a película fotográfica, ou o sensor, e formar a imagem.

Visor: É a parte da máquina que nos permite ver a imagem que vamos fotografar, e varia segundo o tipo de máquina.

Sensor: O sensor, assim como o filme fotográfico, é o local para onde se direcciona toda a luz recolhida pela objectiva, onde pixéis sensíveis à luz captam a imagem.

Funcionamento de uma máquina fotográfica

Os raios de luz passam pela objectiva, reflectem-se no espelho móvel a 45º que se situa logo atrás da objectiva e se reflectem num bloco de espelhos pentaprismáticos em 2 pontos. O último espelho do bloco leva a imagem ao visor. O foco é formado numa tela despolida, situada na posição horizontal entre o espelho móvel e o bloco pentaprismático. Esta tela está posicionada na mesma distância do sensor.

Quando apertamos o disparador, um conjunto de mecanismos move-se em total sincronia. O diafragma fecha-se na posição pré-seleccionada ou calculada pelo processador, no caso de a máquina estar em automático, o espelho móvel levanta-se, fechando a passagem da luz ao visor (por isto que há um escurecimento do visor no momento) e o obturador abre-se durante o tempo pré-seleccionado ou calculado pelo processador.

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Após completar a exposição, tudo volta à posição inicial. Observe a figura, que ilustra o seu funcionamento.

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A evolução do aparelho de telefone

O telefone foi uma das melhores descobertas que o homem fez, pois sem este aparelho já não saberíamos viver.

Houve uma grande alteração a nível mundial, depois de Graham Bell, em 1876 fazer a primeira transmissão telefónica.

Apesar das grandes alterações que este aparelho sofreu, a sua utilidade principal tem muito pouca diferença.

São apresentadas em baixo algumas imagens desde o primeiro protótipo que Graham Bell fez até ao Voip telefone.

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Primeiro passo

Os primeiros testes do seu recém inventado telefone foram feitos durante a Exposição do Centenário da Independência dos Estados Unidos, realizada na Filadélfia no ano 1876.

Telefone de parede em 1881

Num espaço de mais ou menos 5 anos, após a inauguração da patente da

(Bell System), a empresa de telefone viria ser a actual corporação AT&T, a maior companhia de telefones dos Estados Unidos da América.

A Ericsson já tinha na Europa telefones de parede como este da figura anterior.

Telefone doméstico em 1892

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Desenvolvido só para algumas pessoas devido à pequena extensão de linhas telefónicas colocadas, os primeiros telefones domésticos apareceram em 1890.

Este telefone era conhecido como “Pé de Ferro” e o som saía pela parte de baixo do telefone, tinha também uma manivela que era utilizada para lhe fornecer a energia necessária ao seu funcionamento.

Modelo para casas em 1893

Tal como o telefone anterior, este de 1893 também tem a manivela para a alimentação de electricidade, mas com um acabamento muito mais trabalhado em detalhe feito em madeira.

Telefonista em 1897

Mesmo antes de passarmos para o século XX, deu-se o aparecimento das centrais de telefone. Onde trabalhavam operadores de telefone que faziam

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as ligações telefónicas, cada terminal tinha a capacidade de interligar 25 linhas.

Nascimento do clássico

A Ericsson acompanhando a evolução, apresentou o seu telefone de “Bakelite”, que se tornou um clássico, e foi copiado pela maioria dos fabricantes na altura, até ao fim do século XX.

Além do seu design bastante simples, tinha também funções de filtro de som durante as ligações telefónicas.

W48, o elegante da Siemens

Um telefone muito visto em filmes de detectives, o Siemens W48 é um telefone bastante usado na época, de corpo preto e o teclado giratório

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Novos desenhos

Quando o telefone já era um electrodoméstico bastante popular, a Ericsson apresentou o modelo Ericofon, que tinha o aparelho numa só peça.

O teclado estava situado na parte de baixo do telefone.

O popular Diavox

Outro modelo bastante popular de telefone foi o Diavox, também da Ericsson.

Foi um dos primeiros modelos a trocar o teclado giratório por teclas e emitiam som.

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O nacional Multitel

Este telefone baseado no modelo classico desenvolvido pela Ericsson e Siemens, era o telefone da empresa brasileira Multitel e tinha tambem o teclado giratorio, e era tambem em cor verde.

Três em um da Panasonic

Representante da evolução dos aparelhos actuais, o KX-TG5433M, da Panasonic, conta com três telefones sem fio, com ecrãs LCD, secretária

electrónica, funções viva-voz e identificador de chamadas.  Todos podem ser usados com distância de até 30 metros da base.

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Telefone Linksys pela internet

A interacção entre a telefonia e a internet já permite que aparelhos que usem linhas convencionais sejam substituídos por modelos VoIP.

O CIT 2000, da Linksys liga-se a redes sem fios para fazer chamadas pela internet.

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Quem inventou o telemóvel?

O inventor foi Martin Cooper, que era o Director do projecto na Motorola. O telemóvel foi criado em 1956, mais precisamente a 16 de Outubro.

De onde surgiu a ideia?

A ideia surgiu em 1947, quando alguns pesquisadores se aperceberam que recorrendo a pequenas células poderiam aumentar a capacidade de comércio dos telefones móveis. Foi necessário chegar a 1968 para que se compreendesse que era fundamental incrementar as comunicações móveis, dando frequências e possibilitando a existência de uma rede de comunicações móveis avançada.

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Quando foi feita a primeira chamada de um telemóvel?

A primeira chamada foi feita no dia 3 de Abril de 1973 em Manhattan. Muitos nova-iorquinos pararam, bastante admirados porque viram uma pessoa a falar ao telemóvel na rua. Foi um momento que acabara de mudar a vida de milhões de cidadãos em todo o mundo, pois todas as pessoas queriam ter a possibilidade de comunicar com outra pessoa estando em qualquer lugar. Nessa altura houve uma grande mudança na vida das pessoas e pois passou a ser mais fácil a comunicação entre elas.

O primeiro telemóvel surgiu em 1973 quando a Motorola lançou as bases da primeira geração de telemóveis ao anunciar o DynaTAC Cellular Phone, que pesava 1089 g. Entretanto, em 1975, foi registada a patente do sistema de rádio-telefone de Martin Cooper para a empresa Motorola, que, desta forma, foi amplamente considerada o pai do telemóvel.

Este equipamento, designado por telemóvel, termo simplificado de “telefone móvel”, surgiu em Portugal nos finais dos anos 80, pelas mãos dos CTT/TLP (Correios de Portugal). O mesmo organismo que em 1992 criou a

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TMN Telecomunicações Móveis Nacionais S.A., a qual iria utilizar o termo "telemóvel" para designar os equipamentos e não o serviço.

Depois do lançamento do primeiro telemóvel, a evolução foi notória e o tamanho e funcionalidade destes aparelhos expandiu-se. Utilizando inicialmente a tecnologia analógica, o telemóvel era usado somente para falar.

 Na segunda geração de telemóveis, o sistema GSM (Global System for Mobile) passou a desempenhar um papel muito importante, permitindo a melhoria das comunicações móveis. Começou a existir mais qualidade nas comunicações, assim como surgiu a hipótese de utilizar o roaming internacional (possibilidade de a partir de um telemóvel realizar e receber chamadas num país estrangeiro). Em 1998, a popularidade do GSM continuou a acentuar-se, com a existência de 100 milhões de subscritores. Cinco milhões de novos utilizadores/mês, 120 países envolvidos, com 300 operadores e com uma percentagem de 60% de telemóveis digitais com GSM. Por todo o mundo proliferam as marcas e os modelos de telemóveis. Com o passar dos anos, o simples acto de usar telemóvel deixou de ser um factor decisivo em termos de importância social, já que entre cada modelo as diferenças são muito grandes. Os telemóveis estão cada vez mais acessíveis à população pois têm tendência em ficarem mais baratos.

Assim sendo as características, o formato, o tamanho e o peso é que são os factores determinantes para associar os utilizadores a determinados estilos de vida. Marcas como a Motorola, a Ericsson, a Nokia ou mesmo a Philips e a Siemens têm tentado ganhar pontos nos diferentes mercados. O telemóvel não é apenas, hoje em dia, para ser usado para conversas telefónicas tradicionais, mas também já é possível enviar e receber correio electrónico ou faxes e aceder à internet a partir de um simples aparelho. Assim, os telemóveis são cada vez mais associados aos computadores,

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contribuindo todas estas características para a natural convergência das telecomunicações.

SMS

O SMS (Short Message Service ou Serviço de Mensagens Curtas) é uma função que permite aos utilizadores de telefones móveis a escrita, envio e recepção de pequenas mensagens de texto – ate 160 caracteres por mensagem. Esta funcionalidade surgiu em Dezembro de 1992 quando as redes móveis e a internet começaram a dar os seus primeiros passos.

Este meio de comunicação exige velocidade electrónica e assim surgiu, em cada língua, uma linguagem de redução de caracteres (abreviaturas, siglas e acrónimos) acompanhada do emprego de simbologia (smileys e emoticons) para as conversas escritas se desenvolverem num bom ritmo.

Os telemóveis aproveitaram esta possibilidade para envio de mensagens curtas de texto (SMS's). Nestes não foram a velocidade do meio que determinou o uso reduzido de caracteres o limite em cada mensagem fica nos 160 caracteres. A criatividade que se desenvolveu nos textos para SMS's foi notável. Cada um quer ser original e personalizar a sua mensagem de acordo com a pessoa e a ocasião a que se destina. O que por um lado veio prejudicar a aprendizagem, pois os jovens e adultos que ganham vícios de escrita, esses são prejudiciais para a escrita na escola ou locais de trabalho.

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Abreviaturas Significado

7D Semana

apntmnts Apontamentos

asdscl Ao sair da escola

@ t Escrevo-te um mail

1mnt Um minuto

b nte Boa noite

2 Tu

cine Cinema

Cnvsco Convosco

Tm,TLM Telemóvel

WWW* World-Wide-Web

4ever Forever (para sempre)

A/S/L Age/sex/location (idade, sexo, localidade)

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BAK Back at the keyboard (de volta ao computador

BF Byfriend (amigo, namorado)

HP Home-page (página pessoal na net)

Exemplos retirados do Dicionário para Chat, SMS e E-mail de Joviana Benedito, Editora Centro Atlântico

MMS

O Multimédia Messaging Service (MMS) é, como o próprio nome indica, a capacidade de enviar e receber mensagens multimédia. Assim, este serviço permite aos utilizadores de terminais equipados com MMS, o envio de uma combinação de imagem, texto, áudio e vídeo numa única mensagem, que pode ser totalmente personalizada. O MMS é o novo padrão estabelecido pelo 3GPP (Third Generation Partnership Project) que reúne todas as entidades mundiais participantes no desenvolvimento da 3ª geração móvel e assume-se como uma forma inteiramente nova de comunicar.

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Câmara do telemóvel

Mas rapidamente, as operadoras e empresas de telemóveis quiseram ir mais longe e oferecer às pessoas equipamentos mais sofisticados e capazes de enviar mensagens, tirar fotos, filmar, despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas. A evolução foi uma constante e apareceram nos telemóveis meios de recolha de imagens bastante inovadores, como a incorporação de câmara de filmar, câmara fotográfica nos telemóveis. Em Portugal, foram aparecendo outras operadoras para além da TMN: a Telecel, agora designada de Vodafone, a Optimus, entre outras que vão surgindo no mercado com ofertas aliciantes para os consumidores.

Surge então a tecnologia digital, com pressupostos de qualidade e segurança, podendo personalizar-se o telemóvel, com toques e imagens ao gosto de cada utilizador. Para isto, surge o sistema GSM - Sistema Global para Comunicações Móveis e o formato MP3.

Os novos telemóveis reúnem uma grande variedade de equipamentos, como é o caso de máquina fotográfica, máquina de filmar, rádio, etc. Alguns telefones, inclusivamente, têm um computador de mão Palm ou PocketPC integrado - são os chamados smartphones (do inglês "smart", inteligente, "phone", telefone).

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Uso do telemóvel

Este equipamento dá-nos a possibilidade de instalarmos vários programas, como dicionários, tradutores, jogos e mesmo fazer vídeo-conferências.

A evolução destes equipamentos fez-se de uma forma tão rápida que, desde o seu aparecimento, em 1956, os fabricantes de telemóveis têm vindo a fazer uma verdadeira revolução no mercado, pondo ao dispor da população uma variedade imensa de equipamentos, cada vez mais sofisticados e capazes de fazer face às necessidades das pessoas.

Caminhamos cada vez mais para a era do telemóvel, tipo minicomputador de bolso, onde somos capazes ter tudo o que necessitamos para o nosso trabalho diário, apenas com um clic e um aparelho do tamanho da nossa mão.

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É por vezes assustador pensar que, em Portugal a taxa de utilização de telemóveis já ultrapassou os 100%, ou seja há por cada habitante mais que um telemóvel, sempre procurando os últimos modelos e os mais avançados.

Como referência final, anexo uma imagem da tecnologia mais recente associada aos telemóveis: a PDA ou Assistente Pessoal Digital. Trata-se de um pequeno computador de bolso, com acesso à internet e e-mail e também com funções de telefone.

 

A dependência do telemóvelTelemóvel, o brinquedo preferido das crianças

Dependência do telemóvel desde cedo

Este equipamento nos dias de hoje é praticamente indispensável. Estar incontactáveis é praticamente impossível, vivemos reféns desta nova tecnologia.

Cada vez mais, crianças de tenra idade têm um contacto muito próximo com esta tecnologia, primeiro com uma pequena imitação, que encontramos à venda em qualquer superfície comercial, mais tarde com o seu próprio aparelho.

Nas gerações mais novas tem a sua utilização como uma extensão da sua própria vida, ficam horas junto numa mesa sem trocar uma única palavra, simplesmente a comunicar pela via móvel. O telemóvel é muito mais do que um equipamento que serve para telefonar, serve para tirar fotografias, filmar, enviar mensagens, jogar ou simplesmente enviar um toque.  

Ter os modelos mais actualizados é uma preocupação constante. Essa preocupação abrange todas as idades e classes, a competição para ver quem tem um modelo mais actualizado é uma preocupação primordial.

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A dependência desde aparelho e abrangente a todas as classes sociais e a todas as idades, nos dias que correm quase ninguém consegue viver sem um aparelho de telecomunicação móvel, ligado 24 horas por dia. Há pessoas que tem vários aparelhos com números diferentes tal é a sua dependência, esquecerem-se do telemóvel em casa é uma dor de cabeça.

Um estudo do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), publicado no Correio da Manhã, revela que seis em cada dez alunos têm o telemóvel ligado na escola.

Eis algumas estatísticas que nos devem deixar apreensivos:

74% diz que o aparelho só lhe é útil «se estiver constantemente ligado»;

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21% admite nunca desligar nem retirar o som do telemóvel em velórios e funerais, missas e consultas e tratamentos médicos;

84% dos alunos entre os 9 e os 18 anos tem telemóvel, em média, recebem o primeiro telemóvel aos 11 anos;

Metade tem telemóvel com câmara digital incorporada; em média fazem 3,6 telefonemas por dia e enviam 26 mensagens, mas há quem chegue às 80 chamadas diárias e às 99 SMS; gastam, em média, 19 euros por mês com o telemóvel, mas entre os 16 e os 18, a factura sobe para os 30 euros. No entanto, há facturas que chegam aos 200 euros; os amigos são os principais destinatários das mensagens (77%) e quase metade dos jovens troca mensagens para namorar.

Analisando estes números acima mencionados com tendência a aumentar eu faço uma simples pergunta:

O que fazer? Como podemos nós mudar o rumo das coisas para diminuí-los?

Que fazer para aliciar as pessoas, a não ficarem dependentes de uma tecnologia?

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No meu ver não podemos mudar estes números pois nos somos os próprios a aumentar as estatísticas oferecendo telemóveis aos nossos filhos, sobrinhos, afilhados, etc.

Estamos a fazer aumentar essa dependência ao sentirmos a necessidade de estar em contacto com os nossos filhos a todo o instante.

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A televisão

A Televisão (provém do grego tele - distante e do latim visione - visão) é um sistema electrónico de recepção de imagens e som de forma instantânea. Funciona a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas electromagnéticas e da sua reconversão num aparelho - o televisor - que recebe também o mesmo nome do sistema, pode ainda ser chamado de aparelho de televisão. O televisor ou aparelho de televisão capta as ondas electromagnéticas e através dos seus componentes internos converte-as novamente em imagem e som.

A sua evolução e transformação

Televisão dos anos 50

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Em 1923 (Vladimir Zworykin) regista a patente do tubo iconoscópico (tubo de raios catódicos usado em televisão, que converte imagens em sequências de sinais eléctricos) para câmaras de televisão, o que tornou possível a televisão electrónica. O primeiro sistema semi-mecânico de televisão analógica foi demonstrado em Fevereiro de 1924 em Londres, e, posteriormente, imagens em movimento em 30 de Outubro de 1925. Um sistema electrónico completo foi demonstrado por (John Logie Baird) e (Philo Taylor Farnsworth) em 1927. O primeiro serviço analógico foi a WGY em Schenectady, Nova Iorque, inaugurado em 11 de Maio de 1928.

Os primeiros aparelhos de televisão eram rádios com um dispositivo que consistia num tubo de néon com um disco giratório mecânico (disco de Nipkow) que produzia uma imagem vermelha do tamanho de um selo postal. O primeiro serviço de alta definição apareceu na Alemanha em Março de 1935, mas estava disponível apenas em 22 salas públicas. Uma das primeiras grandes transmissões de televisão foi a dos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936. O uso da televisão aumentou bastante depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e ao seu custo adicional. Os televisores na década de 30 custavam o equivalente a 7000 dólares actuais (2001) e havia pouca programação disponível.

Evolução Gráfica

Evolução dos Monitores

Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem. Actualmente, essas tecnologias são duas: CRT e LCD. À superfície do monitor, sobre a qual se projecta a imagem chamamos ecrã.

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Diferentes tecnologias

À esquerda podemos ver um tubo de monitor CRT e a direita um painel LCD

CRT (Cathodic Ray Tube)

Os monitores de raios catódicos, ou seja, monitores que utilizam tubo de imagem, e que ainda são os mais comuns actualmente. Utilizam uma

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tecnologia que foi descoberta ainda no inicio do século, mas ao mesmo tempo incorporaram tantos avanços que e impossível não ficarmos surpreendidos com o nível de qualidade que alcançaram.

O princípio de funcionamento de um monitor CRT (Tubo de Raios Catódicos) era o uso de um canhão de electrões, montado na parte de trás do tubo de imagem, para acender as células de fósforo, que compunham a imagem. O canhão emitia electrões, que possuíam carga negativa. Para atraí-los até à parte frontal do tubo, era utilizada uma cinta metálica que se chamava ânodo, que era carregada com cargas positivas.

O canhão bombardeia uma a uma as células de fósforos, sempre da esquerda para a direita e de cima para baixo. Ao bombardear a última célula ele volta à posição inicial e recomeça a varredura. O número de vezes por segundo que o canhão é capaz de bombardear o ecrã é chamado de “taxa de actualização”. Para que a imagem seja sólida, o suficiente para não causar danos nos olhos, a taxa de actualização deve ser de pelo menos 75 Hz (75 vezes por segundo).

Com menos que isto surge o flicker, que ocorre devido à perda de luminosidade das células de fósforo do monitor. Usando uma taxa de renovação de menos de 75Hz, o tempo que o feixe de electrões demora para passar é muito longo, fazendo com que células percam parte do seu brilho, sendo reacendidas bruscamente na próxima passagem do feixe de electrões. Isto faz com que as células pisquem, tornando a imagem instável. Esta instabilidade, além de desconfortável, faz muito mal aos olhos. Uma

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taxa de actualização de 75 Hz é considerada o mínimo para manter a saúde dos nossos olhos, mas o ideal é utilizar 85 Hz ou mais.

A taxa de actualização do monitor depende da resolução utilizada. Um monitor de 15 polegadas recente é geralmente capaz de manter 85 Hz a 800x600 ou 75 Hz a 1024x768. Um monitor de 17 polegadas já é capaz de manter 85 Hz a 1024x768, enquanto alguns monitores de 17, como os da linha Flatron são capazes de manter 85 Hz a 1280 x 1024.

Um detalhe importante é que todos os monitores de CRT são analógicos, já que sinais eléctricos de diferentes intensidades controlam o movimento e a potência do feixe de electrões do monitor.

Este tipo de monitor tem como principais vantagens:

Longa durabilidade; Fabrico de baixo custo; Grande banda dinâmica de cores e contrastes; Grande versatilidade (uma vez que pode funcionar em diversas

resoluções, sem que ocorram grandes distorções na imagem).

As maiores desvantagens deste tipo de monitor são:

As suas Dimensões (um monitor CRT de 20 polegadas pode ter até 50cm de profundidade e pesar mais de 20kg);

O consumo elevado de energia; Efeito de cintilação (flicker); A possibilidade de emitir radiação que está fora do espectro luminoso

(raios x), prejudicial para a saúde, no caso de longos períodos de exposição. Este último problema é mais frequentemente constatado em monitores e televisores antigos e desregulados, já que actualmente a composição do vidro que reveste a tela dos monitores detém a emissão dessas radiações.

Resolução de imagem em monitores CRT

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Um televisor ou monitor CRT (raster display) com 525 linhas de varredura produz uma imagem com ligeiramente menos que 525 linhas de TV de resolução. A relação entre as linhas de resolução e o número de linhas de formato é conhecido como Fator Kell, em homenagem a Raymond D. Kell, que elaborou os detalhes da resolução visual em sistemas de varredura na RCA, na década de 1930.

LCD (Liquid Cristal Display)

LCD (Liquid Cristal Display, em inglês, sigla de tela de cristal líquido) é um tipo de monitor mais moderno. Este tipo de monitor é composto por cristais, que são polarizados para gerar as cores.

Os monitores de LCD são totalmente digitais, já não possuem o problema do flicker (prejudicial para os olhos), mas em compensação são muito mais caros.

Painel de Plasma:Uma camada de gás néon, misturada com outros gases é comprimida entre duas placas de vídeo. Essas placas possuem no seu interior fileiras de condutores milimétricos. O gás é ionizado pela

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passagem de corrente eléctrica nestes condutores. Ao passar por uma intersecção a corrente provoca emulsão de luz pelo gás.

No caso do ecrã de cristal líquido, as moléculas de cristal líquido encontram-se, inicialmente, sem direcção. Aplicando-se um potencial eléctrico aos condutores, essas moléculas organizam-se, impedindo a passagem de luz através das superfícies de polarização, com isto, certas células tornam-se escuras, mostrando a figura nos cruzamentos.

Os cristais líquidos não emitem luz própria, mas sim reflectem. Por isso os monitores LCD possuem tubos fluorescentes por cima, dos lados e às vezes por traz. Um painel branco é colocado atrás do LCD para redireccionar e espalhar a luz de uma forma uniforme.

Componentes fundamentais:

Placa de vidro ou de plástico – Contém cristal liquido e serve como superfície de ligação à camada condutora;

Camada condutora – Actua como um condutor; Cristal liquido – Uma substância que polariza a luz quando lhe é

aplicada uma tensão; Película polarizadora – Película transparente que polariza a luz.

As suas principais vantagens são:

O baixo consumo de energia; As suas dimensões reduzidas; Não emite radiações nocivas; A capacidade de formar uma imagem praticamente perfeita, estável,

sem cintilação, que cansa menos a visão - desde que esteja operando na resolução nativa;

O facto de que o preto que ele cria emite um pouco de luz, o que confere à imagem um aspecto acinzentado ou azulado, mais agradável aos olhos em termos estéticos e também de brilho.

Os seus maiores inconvenientes são:

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Custo de fabrico elevado;

O facto de que, ao trabalhar numa resolução diferente daquela para a qual foi projectado, o monitor LCD utiliza vários artifícios de composição de imagem que acabam degradando a qualidade final da mesma;

Um facto não divulgado pelos fabricantes: se o cristal líquido do ecrã do monitor se danificar e ficar exposto ao ar, pode emitir alguns compostos tóxicos, tais como o óxido de zinco e o sulfeto de zinco. Este será um problema quando alguns dos monitores fabricados hoje em dia chegarem ao fim de sua vida útil (estimada em 20 anos).

Apesar das desvantagens supramencionadas, a venda de monitores e televisores LCD tem aumentado bastante.

Resolução da Imagem

A resolução da imagem descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. O termo aplica-se igualmente a imagens digitais, imagens em filme e outros tipos de imagem. Resoluções mais altas significam maiores detalhes na imagem.

A resolução de imagem pode ser medida de várias formas. Basicamente, a resolução quantifica a que proximidade as linhas podem ficar umas das outras, e ainda assim serem visivelmente determinadas. As unidades de resolução podem, ligadas a tamanhos físicos (por exemplo, linhas por milímetro, linhas por polegada etc.) ou ao tamanho total de uma figura (linhas por altura da imagem, também conhecidas simplesmente por linhas ou linhas de TV). Mais pares de linhas são usadas frequentemente, em vez de linhas individuais. Um par de linhas é constituído de uma linha apagada e uma linha acesa adjacentes, enquanto linhas contam ambas as linhas apagadas e acesas. Uma resolução de 10 linhas por mm quer dizer 5 linhas apagadas alternando com 5 linhas acesas, ou 5 pares de linhas por mm. A

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resolução de lentes fotográficas e filmes são mais frequentemente citadas como pares de linhas por mm.

Resolução em pixéis

O termo resolução é frequentemente usado como uma contagem de pixéis em imagens digitais, ainda que os padrões norte-americanos, japoneses e internacionais especifiquem que isso não deve ser usado, ao menos no campo das câmaras digitais. Uma imagem de N pixéis de altura por N pixéis de largura pode ter qualquer resolução inferior a N linhas de altura da imagem ou N linhas de TV. Mas, quando a contagem de pixéis é referenciada como resolução, a convenção é descrever a resolução em pixéis como o conjunto de dois números positivos inteiros, onde o primeiro número é a quantidade de colunas (largura) de pixéis e o segundo é número de linhas (altura) de pixéis; algo como 640 X 480, por exemplo.

Outra convenção popular é citar a resolução como a quantidade total de pixéis na imagem, tipicamente informada como o número de megapixéis, os quais podem ser calculados multiplicando-se as colunas de pixéis pelas linhas de pixéis e dividindo-se o resultado por um milhão. Outras convenções incluem descrever pixéis por unidade de comprimento ou pixéis por unidade de área, tais como pixéis por polegada ou por polegada quadrada. Nenhuma dessas resoluções em pixéis são resoluções de verdade, mas elas são amplamente citadas como tal; servem como limite superior em resolução de imagem.

A imagem que se segue demonstra como a mesma imagem pode aparecer em diferentes resoluções de pixéis. Normalmente, seria preferível uma reconstrução suave da imagem a partir dos pixéis, mas para efeito didáctico, os quadrados ilustram melhor a situação.

1*1 2*2 5*5 10*10 20*20 50*50 100*100

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Desenvolvimento da tecnologia

Charles P. Ginsburg contribui bastante para o desenvolvimento da tecnologia, com a sua invenção e desenvolvimento de gravação em fita magnética de vídeo, para reprodução imediata. Although he began his career as a pre-med student and even studied animal husbandry, by 1940 he was working as a sound technician and later as a studio and transmitter engineer. Embora tivesse começado a sua carreira como estudante de medicina (e até estudou zootecnia), por volta de 1940 estava a trabalhar como técnico de som e mais tarde como um engenheiro de estúdio e transmissor. He graduated with a BA from San Jose State College in 1948 and joined the Ampex Corporation in 1952 where he would make his mark in the world of television. Ele formou-se em “San Jose State College “, em 1948 e ingressou na “Ampex Corporation” em 1952, onde iria deixar a sua marca no mundo da televisão.

Ginsburg revolutionized television broadcasting by developing a system which used a rapidly rotating recording head to apply high-frequency signals onto a reel of magnetic tape.Ginsburg revolucionou a televisão, através do desenvolvimento de um sistema que utilizou uma gravação de rápida rotação da cabeça para aplicar sinais de alta frequência, para um rolo de fita magnética. This invention made possible instant replay, the reduction of production time by many hours, allowed for rapid editing, and increased flexibility in presenting news and other programs. Esta invenção possibilitou a redução do tempo de produção por muitas horas, o que permitiu a edição rápida e uma maior flexibilidade na apresentação de notícias e outros programas.

A televisão a cores

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A televisão a cores surgiu em 1954, numa rede norte-americana NBC. Um ano antes, o governo dos Estados Unidos da América aprovou o sistema de transmissão a cores proposto pela rede CBS, mas quando a RCA apresentou um novo sistema que não exigia alterações nos aparelhos antigos, a preto e branco, a CBS abandonou a sua proposta em favor da nova.

Em 1960 a japonesa SONY introduziu no mercado os receptores de televisão com transístores. O satélite Telstar transmite sinais de televisão através do Oceano Atlântico em 1962. A miniaturização chegou em 1979 quando a Matsushita registou a patente da televisão de bolso, com ecrã plano.

História da televisão em Portugal

A Televisão em Portugal surgiu em 1957, com o aparecimento da RTP1, sendo um grande fenómeno a nível nacional. Inicialmente, as pessoas dirigiam-se para locais públicos para poderem ver a "magia" da TV (eram poucas as pessoas que tinham televisão).

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A televisão portuguesa tinha mais regras do que as outras televisões, uma vez que nessa altura, Portugal estava ainda "mergulhado" na ditadura imposta pelo Estado Novo e a televisão, tal como todos os outros meios de comunicação social nessa altura em Portugal, estava sob o controlo da censura. A queda da ditadura portuguesa em 1974, gerou uma maior liberdade de expressão.

Entretanto, foram lançados três canais: a RTP2, em 1968, a RTP Madeira, em 1972 e a RTP Açores, em 1975. As primeiras emissões a cores começaram em 1979, porem só em 1980 é que começaram as emissões regulares a cores em Portugal, sendo o Festival RTP da Canção de 1980, o primeiro programa a cores emitido em Portugal.

Nos anos 90 surgiram os canais privados: a SIC (1992) e a TVI (1993) e em 1994, surgiu a Televisão por Cabo.

Televisão por cabo

A televisão por cabo foi introduzida em Portugal no ano de 1994, quando a Bragatel foi a primeira empresa a ser licenciada ICP - Instituto das Comunicações de Portugal, assim como foi a primeira a operar e só após a Bragatel ter sido criada e estar a operar foi constituída a empresa “TV CaboPortugal”, gerida a 100% pelo grupo “Portugal Telecom”, com a intenção de prestar serviços de distribuição de canais televisivos, generalistas e temáticos no território de Portugal continental. Em 1995 começa a operar em Portugal, a Cabo visão. Esta operadora presta serviços de televisão por

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cabo, internet de banda larga e telefone fixo por cabo. Ainda existem outros pequenos operadores, como por exemplo: “TVtel” e “PluriCanal”. A Bragatel também foi o primeiro operador a disponibilizar internet por cabo em 1998, com uma tecnologia proprietária, e mais tarde usando a tecnologia DOCSIS. Por isso, podemos também concluir que, a Bragatel foi o primeiro operador de Banda Larga em Portugal, para clientes Particulares. A Bragatel é um operador privado e de capitais exclusivamente nacionais. Actualmente a TV Cabo Portugal, com uma oferta de serviços de televisão por cabo, internet de banda larga e telefone fixo por cabo, é o maior operador de televisão por subscrição em Portugal e um dos maiores da Europa.

Em 2005, a ZON TV Cabo iniciou a transição dos seus canais para a televisão digital.

História da televisão digital

A história da televisão digital iniciou-se nos anos 1970, quando a direcção da rede pública de TV do Japão Nippon Hoso Kyokai (NHK) juntamente com um consórcio de cem estações comerciais, dão carta-branca aos cientistas do NHK Science & Technical Research Laboratories para desenvolver uma TV de alta definição (que seria chamada de HDTV).

O que é a TV digital?

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Há várias formas de TV digital, como a IPTV, que é a TV por IP (protocolo de Internet) via linha telefónica; a TV digital terrestre (TDT), que é transmitida pelo ar; a TV digital via cabo, via satélite e via telemóvel.

A (TDT) é a que vai substituir a nossa actual televisão analógica.  Por conseguinte,  num futuro próximo, ao assistirmos à SIC, TVI, RTP ou eventuais canais que ganharem autorização para operar em Portugal, estarão a ver uma TV digital gratuita. Há também a possibilidade de haver uma (TDT) paga e o governo português já anunciou que pretende fazer dois concursos, um para a (TDT) gratuita, que vai englobar os canais livres, e outro para a (TDT) paga.

A mudança básica da TV analógica para a digital diz respeito à transmissão de dados. A (TDT) funciona por transmissão de dados compactados em formato MPEG, ou seja, imagens e sons digitalizados (linguagem binária).  Num primeiro momento, os telespectadores poderão optar por utilizar os seus televisores analógicos para ver os sinais digitais, mas para isso terão que adquirir um  descodificador, uma (box).

Como os dados são digitais, na mesma frequência em hertz que se transmite hoje um canal como a SIC, TVI e RTP, será possível transmitir em MP4 até 11 canais com qualidade semelhante à que temos agora, mas com mais pixéis e sem eventuais interferências.  Há ainda a possibilidade de se transmitir menos canais mas com a imagem muitíssimo melhor do que a que temos hoje. Isso seria a HDTV (high definition TV), ou TV de alta definição.

Há no mundo, até ao momento, apenas três sistemas de Televisão digital: o sistema europeu, o norte-americano e o japonês. Também está a ser desenvolvido na China um quarto sistema de TV digital,  semelhante ao sistema norte-americano.  

Sistema europeu

O sistema europeu é o DVB  (digital vídeo broadcasting). Este foi desenvolvido por um consórcio de aproximadamente 270 empresas de radiodifusão, como a BBC,  ou fornecedoras de equipamentos electrónicos, como a Nokia. Além da Europa, foi adoptado na Índia, Austrália, Nova

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Zelândia, Singapura e deve ser adoptado também nos países do Médio Oriente.

O suporte europeu para a TV digital via satélite é o (DVB-S), via cabo é o (DVB-C), via terrestre é o (DVB-T) e via IP por rede telefónica convencional (IPTV) é o (DVB-IP). Há ainda uma variação do (DVB-T) para telemóveis que é o (DVB-H).

Sistema japonês

O sistema japonês é o ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting). Possui uma tecnologia que valoriza a interactividade entre os telespectadores e as redes transmissoras.  Foi adoptado no Japão e no Brasil.  

Sistema norte-americano

O sistema norte-americano é o chamado ATSC (Advanced Television Systems Committee). Valoriza a TV de alta definição em detrimento da multiplicidade de canais. Esse sistema favorece as redes de TV. Foi adoptado nos Estados Unidos, México, Canadá e Coreia do Sul.

Como o mercado da TV digital cresce a cada dia, é provável que outros países que não citei já tenham adoptado algum dos sistemas descritos.

Mas, porque não há um único sistema no mundo?

A resposta é simples: Porque a divisão do mercado implica um vasto jogo de interesses, por

parte das empresas de diversos países que produzem equipamentos electrónicos, de suporte, etc.

TV digital via satélite onde não chega a TDT

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A maioria dos países que está a implementar a TV Digital tem recorrido ao satélite para estender o sinal até às localidades onde não é possível chegar a TV digital terrestre.

No Reino Unido, a BBC e a ITV firmaram um acordo e vão oferecer até 200 canais gratuitos de TV digital via satélite.

Televisão Digital Terrestre (TDT)

A Televisão digital, ou TV digital, usa um modo de modulação e compressão digital para enviar vídeo, áudio e sinais de dados aos aparelhos compatíveis com a tecnologia, proporcionando assim transmissão e recepção de maior quantidade de conteúdo por uma mesma frequência (canal) podendo atingir o alvo de muito alta qualidade na imagem (alta definição).

Os padrões em operação comercial são capazes de transportar até 19 Mbps. Em termos práticos, isto é o equivalente a um programa em alta definição, que ocupa 15 Mbps, ou quatro programas em definição padrão, que consomem em média 4 Mbps cada.

Inovações técnicas e tecnológicas da TV Digital

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Qualidade técnica de imagem e som

Resolução de imagem - Os primeiros estudos sobre a melhoria de resolução da imagem foram realizados na universidade de Massachusetts, onde os aparelhos receptores de TV tinham apenas 30 linhas de vídeo. Ao longo das décadas de 30 e 40, os novos aparelhos já apresentavam 240 linhas de vídeo. Actualmente, um monitor analógico de boa qualidade apresenta entre 480 e 525 linhas. Na televisão digital de alta definição, chega-se a 1080 linhas com o padrão HDTV.

Novo formato da imagem – O ecrã dos monitores digitais passará do formato 4:3, típico da TV analógica, para o formato 16:9, mais próximo do formato panorâmico.

Qualidade do som - A televisão iniciou com som mono (um canal de áudio), evoluiu para o estéreo (dois canais, esquerdo e direito). Com a TV digital, passará para seis canais (padrão utilizado por sofisticados equipamentos de som surround).

Sintonia do Sinal sem fantasmas - A TV digital possibilitará a sintonia do sinal sem a presença de fantasmas e com qualidade de áudio e vídeo ausentes de ruídos e interferências.

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Interactividade

Interactividade Local - O conteúdo é transmitido unilateralmente para o receptor, de uma só vez. A partir daí, o utilizador pode interagir livremente com os dados que ficam armazenados no seu receptor. Um novo fluxo de dados ocorre apenas quando é solicitada uma actualização ou uma nova área do serviço é finalizada.

Interactividade com Canal de Retorno Não-Dedicado - A interactividade é estabelecida a partir da troca de informações por uma rede à parte do sistema de televisão, como uma linha telefónica. A recepção das informações ocorre via ar, mas o retorno à central de transmissão dá-se pelo telefone.

Interactividade com Canal de Retorno Dedicado - Com a expansão das redes de banda larga, pode ser desenvolvido um meio específico para operar como canal de retorno. Para isso, o utilizador da TV digital necessitaria não apenas de antenas receptoras, mas também de antenas transmissoras, e os sistemas, a capacidade de transportar os sinais até a central de transmissão.

Acessibilidade

Facilidade para Gravação de Programas - A introdução de sinais codificados de início e fim de programas facilitará o accionamento automático de videocassetes ou gravadores digitais dos utilizadores.

Gravadores Digitais Incluídos nos Receptores ou Conversores - Alguns modelos de aparelhos receptores ou mesmo os conversores poderão incorporar gravadores digitais de alto desempenho (semelhantes aos discos rígidos utilizados nos computadores). Estes poderão armazenar muitas horas de gravação e permitir ao telespectador, a escolha da hora a que quer assistir, a um determinado programa

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Múltiplas Emissões de Programas - A transmissão do mesmo programa em diferentes horários e diferentes canais, permite ao telespectador escolher em que horário quer ver o programa.

Em Outubro de 2008 começaram as primeiras emissões experimentais do serviço de Televisão Digital Terrestre a partir do emissor de Palmela. Até ao final do ano (2008) estas emissões estenderam-se ao emissor de Monsanto e retransmissores da Caparica, Estoril, Sintra e Malveira, mas com potências reduzidas e emitindo apenas em algumas direcções restritas (por exemplo, é referido que as emissões provenientes de Monsanto para já apenas chegam à zona das Picoas em Lisboa). Em Janeiro de 2009 procedem-se a mais testes noutras zonas do país. O arranque oficial das emissões do serviço de Televisão Digital Terrestre (TDT) em Portugal deu-se a 29 de Abril de 2009.

Estão actualmente a ser emitidos a RTP1, RTP2, SIC e TVI. Existe um 5.º canal e possibilidade de transmissões em HD. Foi adoptado, como no resto da Europa, o sistema DVB-T (Digital Vídeo Broadcasting - Territorial).

Recepção

Optimização da Cobertura

A tecnologia digital possibilita flexibilidade para ajustar os parâmetros de transmissão de acordo com as características geográficas locais. Em áreas acidentadas ou com muitos obstáculos (grandes cidades com muitos edifícios, por exemplo) pode ser utilizado o recurso da transmissão hierárquica. Com este recurso, um programa pode ser transmitido (com sinal menos robusto) de modo a ser recebido em locais mais favoráveis, através de antenas externas, por exemplo, enquanto outro programa ou o mesmo programa do mesmo canal é transmitido (com 0móveis (instalados em veículos) possam receber sem problemas as transmissões.

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IPTV (TV por IP)

IPTV genericamente significa Televisão por IP, ou seja, Televisão transmitida pela Internet.

A IPTV surgiu em Portugal em 2006, com o serviço SmarTV da Optimus Clix. Mais tarde, em 2007, surgiu o Meo, serviço de IPTV da Portugal Telecom criado com o objectivo de combater a ZON TV Cabo, que foi obrigada a vender. Em Julho de 2009, a Vodafone lançou o serviço de IPTV designado Vodafone Casa TV.

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Câmara de filmar

A câmara de filmar é um dispositivo dotado de mecanismos que captam imagens em tempo real. A câmara de filmar é capaz de registar

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movimentos, trazendo assim uma maior dinâmica ao resultado final da produção.

Os movimentos são registados tirando-se sucessivamente centenas (ou até milhares) de fotografias (quadros) da acção com grande rapidez (normalmente 30 por segundo). Durante a exibição, a imagem aparenta mover-se pois as fotos são exibidas mais rápido do que o olho humano é capaz de notar. Diferentes frequências são utilizadas de acordo com a tecnologia empregada e a finalidade do filme. As câmaras de alta frequência (por ex: 1000 quadros por segundo) registam minuciosamente acontecimentos velozes (como disparos de armas de fogo), enquanto as câmaras de baixa frequência podem ser usadas para filmar nuvens ou o crescimento de vegetais.

No cinema, câmaras velozes (de muitos quadros por segundo) são utilizadas para gravar vídeos, cujas frequências são reduzidas na pós-produção, criando o famoso efeito de câmara lenta, sem que a imagem se

mova "aos solavancos" (como aconteceria se a filmagem não tivesse sido feita em alta frequência).

Quem inventou a primeira câmara de vídeo?

Charles Ginsburg

In 1957 Ginsburg won an Emmy for his outstanding contribution of the VTR or Video Tape Recorder. Em 1957, Ginsburg ganhou um prémio pela sua excepcional contribuição da VTR (Vídeo Tape Recorder) ou gravador de

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vídeo cassete. He was also inducted into the National Inventors Hall of Fame in 1990 for leading the research team at Ampex Corporation in developing this video tape recorder. Ele também foi introduzido no “Inventores National Hall of Fame” em 1990, por liderar a equipa de pesquisa na Ampex Corporation, no desenvolvimento deste gravador de vídeo.

In 1956, CBS was the first network to use VTR technology after demonstrations caused Ampex to be bombarded with new orders for the gadget. Em 1956, a CBS foi a primeira rede a utilizar a tecnologia VTR, A Ampex sold the first video tape recorder for $50,000 in 1956. Ampex vendeu o primeiro gravador de vídeo por US $ 50.000, em 1956. A NASA has used Ampex recorders and magnetic tape for all space missions since 1958, and in 1960 Ampex received an Oscar for technical achievement.NASA usou gravadores Ampex e fita magnética para todas as missões espaciais desde 1958, e em 1960 recebeu um Oscar Ampex pela realização técnica. In 1957, Ampex also received an Emmy from the Academy of Television Arts and Sciences. Em 1957, a Ampex também recebeu um prémio da Academia de Artes e Ciências Televisivas.

Ginsburg was elected to the National Academy of Engineering in 1973 for invention and pioneering development of video magnetic tape recording for instant playback. Ginsburg foi eleito pela Academia Nacional de Engenharia, em 1973 pela invenção e desenvolvimento pioneiro da gravação em fita magnética de vídeo para reprodução.e plasma muito de vocês já devem ter

O primeiro sistema de vídeo Mundial em casa pesava pouco mais de 100 quilos.

Portapacks (sistema de vídeo)

Estes aparelhos eram 30 kg mais leves, porém o filme não exposto tinha que ser enfiado num carretel (bobine) e mantido fora da luz.

Cada bobina detinha apenas 3 minutos de vídeo. Depois do filme gravado, tinha que ser tirado e colocado num recipiente

opaco, em seguida, era levado para um laboratório para ser desenvolvido. Os sistemas de vídeo Portapack passaram a ser a ferramenta de trabalho

do dia-a-dia dos fotojornalistas.

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Exemplo de duas máquinas antigas

Os consumidores queriam Portabilidade

A Sony tornou a portabilidade numa realidade, quando introduziu o seu primeiro sistema portátil, o DV-2400 Vídeo Rover, em 1967.

O filme era gravado a preto e branco. A JVC (Japan Victor Company- corporação internacional que produz

equipamentos de áudio, vídeo e electrónicos) e a Panasonic logo de seguida, lançaram produtos semelhantes.

Concorrência

A Sony e a JVC continuaram, ambas a trabalhar, para desenvolverem pequenas máquinas de fita para uso doméstico.

A Sony apresentou a fita Betamax. A JVC lançou a VHS(Video Home System). A JVC ganhou com o seu VHS, mas foi a JVC, que em 1976 introduziu

cores em vídeo.

A Corrida para agradar as pessoas

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Tanto a Sony como a JVC lançaram inúmeras edições dos seus produtos, com o oblativo de torná-las mais convenientes para o público.

Foi a Sony que lançou o mini - VHS.

Grandes mudanças

Em 1992, a Sharp lançou o primeiro ecrã LCD (liquid crystal display) a cores, para que os utilizadores pudessem ver a exibição do filme no ecrã.

Em 1995, houve uma grande mudança. A Panasonic e a Sony lançaram o primeiro sistema de vídeo para câmaras digitais.

Século 21 O ano de 2000 trouxe a introdução de um novo formato de vídeo para as

câmaras digitais de consumo DV (Digital Vídeo). Com o novo formato DV, a imagem tem mais brilho e pouco mais de 500 linhas de resolução.

A Sony e a JVC Panasonic apresentaram todas as câmaras que gravam em DVD, bem como câmaras que dão a hipótese de poder gravar num disco rígido interno.

Características da câmara: Sony Handycam HDR-SR11

Disco rígido interno

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Ecrã de toque LCD Imagem de Alta Definição Foco automático, bem como foco manual Zoom óptico 12x A visão nocturna Fotos Grava até 12 horas de filme

A evolução dos equipamentos

Micro câmaras

A evolução dos equipamentos electrónicos fabricados em larga escala, tornou a câmara de filmar num grande atractivo tecnológico e o seu valor pouco a pouco, ficou mais acessível.

Hoje encontram-se vários tipos de mecanismos com preços competitivos, possuindo inclusive câmaras fotográficas que filmam e câmaras de filmar que fotografam. As webcams, dispositivos que, ligados a algum tipo de processador (como computadores pessoais), conseguem fazer a captura de imagens como uma câmara de vídeo e transmiti-la via Internet.

Como parte dessa evolução tecnológica, é importante realçar o aparecimento das micro câmaras. Essas pequenas engenhocas, utilizadas como câmaras escondidas, são empregues nas mais variadas situações,

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como é o caso da espionagem, matérias de jornalismo investigatório e, também, flagrantes usados em quadros de humor de programas de televisão.

As suas principais características são as seguintes:

Obtêm resultados instantâneos. O que se filma fica registado e pode ser visto a qualquer momento, bastando para isso rebobinar a cassete. Pode visionar-se o trabalho efectuado através do óculo. No caso de câmaras mais recentes, há modelos que têm um pequeno visor incorporado para esse efeito. Outra solução e, talvez, a mais viável, será a ligação directa da câmara a uma televisão;

Dado o elevado grau de automatismos, não necessitam da intervenção de técnicos especializados para fazer gravações. Qualquer utilizador, com um mínimo de conhecimentos, pode recolher as imagens que considerar úteis para a persecução dos seus objectivos;

As fitas utilizadas não necessitam de técnicas laboratoriais, para revelar as suas imagens;

Todas, mesmo as mais antigas, têm focagem automática, pelo que o formador verá assim eliminada uma das maiores dificuldades na recolha de imagens de qualidade;

Todas possuem zoom, o que lhe permite uma aproximação a imagens longínquas. Quanto maior for o zoom, maior será essa aproximação;

Não necessita de equipamento de edição de imagem. Se algum excerto não lhe agradar, basta posicionar a fita no início desse mesmo excerto e voltar a gravar;

Quase todas as câmaras têm ganhos de sensibilidade para filmagens com pouca luz;

Algumas oferecem a possibilidade de realizar filmagens completamente às escuras, através de um sistema de infravermelhos;

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Quase todas oferecem uma série de efeitos especiais que podem ser aplicados sobre a imagem;

Todas, na sua função VCR (função que permite a visualização da imagem), apresentam comandos muito semelhantes ao dos videogravadores domésticos: facilmente identificamos os botões de “Reproduzir”, “Avanço rápido”, “Recuo Rápido” e “Pausa”.

Formatos de gravação

VHS - igual ao formato de videogravador doméstico.

VHS-C (VHS Compatível) – semelhante ao VHS, mas com uma cassete mais compacta.

8 mm – cassetes com 8 mm de largura, semelhantes a uma cassete de áudio.

Super VHS e HI8 – formatos de gravação de qualidade superior.

Digitais -Genericamente não utilizam cassete, gravam e reproduzem em sistemas de armazenamento de memória. Alguns modelos gravam em formato digital a partir de uma cassete HI8. O modelo DZ-MV100 da Hitachi, baseia-se num DVD para gravar imagens neste caso através de um disco com 8 cm de diâmetro - em vez dos 12, normalmente utilizados na esmagadora maioria dos CD e DVD.

Aspectos positivos decorrentes do uso da câmara de filmar na formação:

Pode ser um auxiliar precioso na transmissão de informação, quando se recorre ao uso de técnicas do método demonstrativo. Pode-se filmar uma demonstração que se pretenda apresentar posteriormente;

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Permite registar comportamentos e atitudes (em simulações ou em situações reais) que podem vir a ser objecto de auto e/ou heteroavaliação;

Depois de videogravado, o assunto, pode ser consultado a qualquer momento e por um número indeterminado de vezes;

A informação contida numa cassete perdura no tempo;

No caso das câmaras digitais, existe a possibilidade de ligação directa a um computador, abrindo assim, portas à imaginação no que diz respeito à edição de imagem.

Aspectos negativos decorrentes do uso da câmara de filmar na formação:

Cria algum constrangimento e algum tipo de comportamento representativo a quem é filmado, falseando assim possíveis resultados;

Têm uma autonomia limitada, quando alimentadas por bateria;

Ainda que simples, exige alguns conhecimentos técnicos;

Para um visionamento em grupo, exige pelo menos a existência de um televisor;

Exige alguma sensibilidade na captação da imagem. Caso contrário o utilizador corre o risco de deixar escapar algum aspecto de interesse.

Os principais componentes

Lente, Imagem e Gravador

A lente recolhe e foca a luz sobre as imagens. O gerador de imagens (normalmente um CCD ou CMOS sensor em máquinas de filmar modernas) converte a luz incidente num sinal eléctrico. Finalmente, o gravador converte o sinal eléctrico em vídeo digital e codifica-o de forma

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armazenável. Mais comum ente, o gerador de imagens ópticas e são referidos como a secção da câmara.

Lente

A lente é o primeiro componente do caminho da luz. A câmara óptica geralmente tem uma ou mais, das seguintes adaptações:

Abertura da íris para regular a exposição e para controlar a profundidade de campo;

Zoom para controlar a distância focal e ângulo de visão;

Velocidade do obturador para regular a exposição e para manter a representação do movimento desejado;

Ganho para ampliar a força do sinal em condições de pouca luz;

Filtro de densidade neutra para regular a exposição.

Nas unidades de consumo, os ajustes acima são frequentemente controlados automaticamente pela parte electrónica da câmara de vídeo,

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mas pode ser ajustado manualmente se desejar. As máquinas profissionais oferecem controlo directo ao utilizador de todas as principais funções ópticas.

Imagem

O sensor converte a luz em sinal eléctrico. A lente projecta uma imagem na superfície do sensor, expondo-a à luz que por sua vez é convertida em carga eléctrica. No final da exposição programada, o leitor converte a carga acumulada numa tensão contínua analógica nos terminais do gerador de imagens de saída. Depois de digitalizar por completo todo o processo, são redefinidas para iniciar a exposição do vídeo seguinte.

Gravador

A terceira secção, o gravador, é responsável por escrever o sinal de vídeo, num suporte de gravação (como o vídeo magnético.) A função de gravação envolve muitas etapas de processamento de sinal, e, historicamente, o processo de gravação, introduziu algumas distorções e ruídos no armazenamento de vídeo, bem como o da reprodução do sinal

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armazenado, não podendo manter as mesmas características ou detalhes, como o vídeo ao vivo.

Todas as câmaras de vídeo, precisam de ter um gravador de secção de controlo, que permite ao utilizador controlar a câmara. O gravador em modo de reprodução serve para rever as imagens gravadas e a secção de controlo de imagem controla a exposição, focagem e movimento em branco.

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Computador

O computador é uma máquina que tem a capacidade de executar vários tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados.

Existem vários tipos de exemplos de computadores, dos quais destaca-mos, a calculadora, o computador analógico e o computador digital.

As funções destas máquinas são várias, entre elas, o armazenamento de dados, o processamento de dados, o entretenimento, a cultura, a realidade virtual, imagens gráficas e muitas outras.

Estas máquinas são designadas por computadores, por realizarem algum tipo de comutação, estas evoluíram e deram origem a computadores pessoais e laptops, cujo aparecimento foi na chamada era da informação.

Os primeiros computadores para uso geral remontam-nos ao ano de 1936, época em que um engenheiro Alemão teve a proeza de construir uma máquina capaz de executar determinados cálculos, cujos dados e resultados

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eram apresentados em fitas perfuradas, que para a altura eram um grande feito.

Anos mais tarde, como seria de esperar os Americanos tentaram aperfeiçoar estas máquinas, foi então que a universidade de Harvard, juntamente com o professor (Howard Aiken) se debruçaram sobre o que viria a ser a base dos computadores actuais, aos quais deram o nome Harvard Mark 1. Esta máquina tinha a capacidade de multiplicar dois números de dez dígitos em aproximadamente três segundos.

Ao mesmo tempo era desenvolvido pelo exército americano debaixo de grande segredo, o que seria o primeiro computador a válvulas, cujo objectivo era o cálculo de trajectórias balísticas, este era capaz de fazer quinhentas multiplicações por segundo.

Só no final da 2ª guerra mundial foi apresentado a todo o mundo. Para a evolução destes computadores, contribuiu em grande parte John Von Neumann, que transformou calculadores em cérebros electrónicos, isto é: aperfeiçoar a arquitectura do computador, mas para isso teriam que possuir várias características, entre as quais: codificar as instruções de uma forma possível de ser armazenada na memória do computador. Estas informações são enviadas de forma codificada (0 e 1).

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Outra das características era o armazenamento de instruções na memória, assim como qualquer informação para a execução de uma tarefa e quando processar o programa, retirar as instruções directamente da memória, ao contrário de lerem um cartão perfurado.

Este processo teve inúmeras vantagens, como a rapidez, auto-modificação e a versatilidade. Surgiu assim a arquitectura de Von Neumann,

que até hoje é conhecida por ter a capacidade de o programa armazenar dados na memória.

Por volta dos anos sessenta surge um dos grandes feitos da tecnologia com o aparecimento de computadores mais pequenos e de maior fiabilidade, estes com mais fácil acesso a um maior número de utilizadores.

Nesta altura surge o system/360 primeiro computador de uso comercial do mundo, que por sua vez se tornou o maior sucesso de vendas de toda a história da tecnologia, este pesava apenas 400 kg. O que era muito pouco para a altura e trazia na sua configuração inicial (7 megas) de memória física e (128 kb) de memória ram.

Após este período surge através da poderosa Intel o primeiro microprocessador do mundo, que poderia realizar muito mais funções e assim viria a equipar o primeiro computador pessoal (Altair 8800) que vinha equipado com o processador Intel 8800, que por sua vez era 40 vezes mais rápido que os anteriores.

Anos mais tarde em 1977 é lançado pela Apple computers, o primeiro computador doméstico de sucesso, o Apple2.

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Devido às suas pequenas dimensões, ganhou um elevado número de utilizadores e graças a esse facto, surgiu uma grande evolução nestes novos computadores equipados com processadores (MOS) de baixo custo, desenvolvido pela mesma equipa que criou processadores para a Motorola.

Este Apple 2 era na altura, mais rápido e mais barato que os demais concorrentes. Devido ao aumento nas vendas de computadores pessoais, as grandes firmas começaram a entrar em disputas e em grande parte viriam a ser estas as grandes impulsionadoras do novo (X 86), estes eram na altura os computadores domésticos mais populares e os primeiros a trazerem na sua configuração uma placa gráfica. Estes foram sem duvida uma grande revolução para a altura.

Corria o ano de 1991 e com a aliança entre a Apple, IBM e Motorola, surgiu o grande concorrente do (X 86), a este foi dado o nome power pc. Este não durou muito tempo, e deu origem a processadores, core - duo, processadores que tiveram o seu aparecimento por volta do ano 2006 e cujo fabrico teve origem na Intel. Estas máquinas já traziam suporte multimédia integral e com um sistema operacional capaz de reproduzir músicas e exibir vídeos, foi o Windows 95.

Após o aparecimento da internet, o processador Pentium tornou-se no mais comum nas casas de todo o mundo, estima-se que o número de utilizadores ultrapassa-se os 150 milhões.

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No ano de 2007 surgiu uma nova era no fabrico de processadores, foi o aparecimento do dual - core T. Esta inovação deveu-se ao facto de se ter atingido o limite físico da capacidade de processamento.

Surgiram assim os micros processadores bi - nucleares e assim os computadores passaram a usar 2 processadores ao invés de um.

O core 2 duo também fabricado pela Intel, consome menos energia e chega a ser 50% mais rápido que os computadores de núcleo simples, é neste momento o mais veloz e o mais moderno processador do mercado, tendo contribuído para isso a tecnologia de ponta utilizada pela Intel. Assim sendo verifica-mos que a tecnologia está em constante evolução, exemplo disso nos dias de hoje são o vidro inteligente ou os interfaces touchscreen 3D.

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“GPS”

O aparecimento do sistema GPS leva-nos aos Estados Unidos, ao ano de 1974 e tem como objectivo garantir tempo e precisão de navegação.

Inicialmente foi utilizado e desenvolvido pelo departamento de defesa Americano para fins militares. Hoje em dia o avanço tecnológico é inegável e por sua vez a evolução do GPS também. Esta evolução diverge-se em maior sensibilidade de recepção, memórias com mais capacidade, processadores mais rápidos e menor consumo de energia.

Entretanto para que este pequeno aparelho nos dê o posicionamento tridimensional (longitude, latitude e altitude), são necessários os

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segmentos, são eles: os satélites (24), a rede de controlo e monitorização e os receptores, que recebem e descodificam múltiplos sinais codificados e enviados por satélite.

A utilização dos sistemas GPS tem vindo a ser bastante útil em sistemas de navegação aérea, marítima e terrestre.

Estes pequenos aparelhos possuem várias funções como coordenadas, horas, posicionamento etc. Podem ser ligados através de cabos ou bluetooth.

Estes pequenos aparelhos evitam muito stress em viagens e poupam na gasolina ao impedir que o utilizador se perca.

Outras vantagens são o baixo custo de aquisição, tendo em conta as múltiplas funções que possuem, isto é: leitor mp3, visualização de fotografias e vídeo, ouvir instruções de navegação através do altifalante, etc.

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Na altura de aquisição de um GPS deve-mos ter em atenção alguns factores, como o número de canais, os mapas disponíveis, a luminosidade do ecrã, a autonomia da bateria e a robustez.

A conclusão que tiramos deste pequeno e funcional aparelho é que cada vez mais se tornou uma ferramenta de trabalho ou de lazer dos nossos dias, e deixou de ser apenas utilizado por altos estratos sociais e começou a ser utilizado por toda a gente nos dias de hoje. Hoje em dia constatamos que grande parte dos automóveis que circulam nas estradas portuguesas, têm no seu habitáculo, um sistema de navegação GPS.

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Conclusão

As TIC têm sem dúvida alguma, um grande impacto na nossa sociedade e é difícil prever o impacto que estas terão futuramente nas nossas vidas. Isto deve-se ao facto dos seus progressivos avanços tecnológicos, embora já se possam antever alguns contornos: maior facilidade e rapidez de acesso à informação, melhor coordenação de colaboradores dispersos geograficamente, por exemplo, integração e automatização dos processos de negócio a montante (fornecedores) e a jusante (clientes), incremento da possibilidade de participação dos colaboradores nas actividades de gestão dos seus superiores hierárquicos, etc.

As novas tecnologias parecem favorecer a tendência para as empresas terem fronteiras cada vez menos demarcadas em relação ao seu meio ambiente, a trabalharem cada vez mais "em rede" com outras empresas e, dentro delas, os seus colaboradores também trabalharem cada vez mais "em rede".

As novas tecnologias de comunicação levam a educação a uma nova dimensão. Esta nova dimensão é a capacidade de encontrar uma lógica dentro do caos de informações que muitas vezes possuímos, organizar numa síntese coerente das informações dentro de uma área de conhecimento. Agilidade na questão de domínio do raciocínio lógico em grandes empresas com informações importantes para o crescimento da mesma.

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Referências

http://www.nautilus.com.br/clientes/pontes/leituras/2007/fones.htm

http://escolaprof.wordpress.com/2008/06/02/dependencia-dos-telemoveis/ 11/05/2010

http://pt.wikipedia.org/wiki/Televis%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mera_de_v%C3%ADdeo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Roquette-Pinto

http://www.google.pt/images?q=c%C3%A2maras+de+filmar+antigas&um=1&hl=pt-PT&tbs=isch:1&sa=N&start=54&ndsp=18

http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_(comunica%C3%A7%C3%A3o) (18/05/2010)

http://www.google.pt/#hl=pt-PT&q=o+computador&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=5832cffc12428785 (18/05/2010)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador_pessoal

http://www.google.pt/images?q=GPS&um=1&hl=pt-PT&tbs=isch:1&sa=N&start=36&ndsp=18

http://www.google.pt/images?q=o+primeiro+computador&um=1&hl=pt-PT&tbs=isch:1&sa=N&start=0&ndsp=18

http://achfoto.com.sapo.pt/ht6-4.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Novas_tecnologias_de_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o

(21/05/2010)

Trabalho elaborado pelo Gr 3Holandina, Paula, Paulo, Pedro, Susel 104