prad_mariscal

9
PRAD PROJETO DE RECUPERA˙ˆO DE `REA DEGRADADA Caracterizaªo da Propriedade Denominaªo da Propriedade ORLA DA PRAIA DO MARISCAL Endereo BAIRRO MARISCAL Localidade PRAIA DO MARISCAL Municpio/UF BOMBINHAS SC `rea da propriedade XXXXXXXXXX ha `rea do PRAD 3,872 ha `rea do PRAD em APP 3,872 ha `rea do PRAD em RL[1] XXXXXXXXXX ha Latitude Longitude - Anexar Croqui da Propriedade detalhando a hidrografia, APP(s), Reserva Legal e Ærea do PRAD. - Anexar Croqui de acesso propriedade, a partir da sede do Municpio. Detentor Nome PREFEITURA MUNICIPAL DE BOMBINHAS Endereo RUA BALEIA JUBARTE N” 328 Municpio/UF BOMBINHAS SC CEP 88.215-000 E-mail Telefone/Fax (47) 3393-9500 CPF/CNPJ 95.815.379/0001-02 RG/Emissor XXXXXXXXXX ResponsÆvel TØcnico pela Elaboraªo Nome EDISON ROBERTO MENDES BAIERLE Formaªo ENGENHEIRO FLORESTAL Endereo RUA SALEMA 486 Municpio/UF BOMBINHAS/SC CEP 88.215-000 E-mail [email protected] Telefone/Fax (47) 3393-7192 CPF/CNPJ 468.191.340-53 CREA/UF 039.727-1/SC Nœmero da ART 3186184-9 Validade da ART[2] 23/10/2010 ResponsÆvel TØcnico pela Execuªo Nome EDISON ROBERTO MENDES BAIERLE Formaªo ENGENHEIRO FLORESTAL Endereo RUA SALEMA 486 Municpio/UF BOMBINHAS SC CEP 88.215-000 E-mail [email protected] Telefone/Fax (47) 3393-9500 CPF/CNPJ 468.191.340-53 CREA/UF 039.727-1/SC Nœmero da ART 3186184-9 Validade da ART² 23/10/2010 Origem da Degradaªo Danos Ambientais Causados supressªo de vegetaªo Origem dos Danos Ambientais Ocupaªo urbana com abertura e pavimentaªo de ruas, edificaıes, muros, cercas, aterros. Efeitos Causados ao Ambiente Retirada de vegetaªo tpica de restinga com a exposiªo do solo, com pavimentaªo e conseqüente impermeabilizaªo do solo com a colocaªo de lajotas sextavadas e escorrimento de Æguas pluviais

Transcript of prad_mariscal

Page 1: prad_mariscal

PRAD

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE

ÁREA DEGRADADA

Caracterização da Propriedade

Denominação da

Propriedade

ORLA DA PRAIA DO MARISCAL

Endereço BAIRRO MARISCAL Localidade PRAIA DO

MARISCAL Município/UF BOMBINHAS SC

Área da propriedade XXXXXXXXXX ha Área do PRAD 3,872 ha Área do PRAD em APP 3,872 ha Área do PRAD em

RL[1] XXXXXXXXXX ha

Latitude Longitude

- Anexar Croqui da Propriedade detalhando a hidrografia, APP(s), Reserva Legal e área do PRAD.

- Anexar Croqui de acesso à propriedade, a partir da sede do Município.

Detentor

Nome PREFEITURA MUNICIPAL DE BOMBINHAS Endereço RUA BALEIA JUBARTE Nº 328

Município/UF BOMBINHAS SC CEP 88.215-000 E-mail Telefone/Fax (47) 3393-9500

CPF/CNPJ 95.815.379/0001-02 RG/Emissor XXXXXXXXXX

Responsável Técnico pela Elaboração

Nome EDISON ROBERTO MENDES BAIERLE Formação ENGENHEIRO FLORESTAL Endereço RUA SALEMA 486

Município/UF BOMBINHAS/SC CEP 88.215-000 E-mail [email protected] Telefone/Fax (47) 3393-7192

CPF/CNPJ 468.191.340-53 CREA/UF 039.727-1/SC Número da ART 3186184-9 Validade da

ART[2] 23/10/2010

Responsável Técnico pela Execução

Nome EDISON ROBERTO MENDES BAIERLE Formação ENGENHEIRO FLORESTAL Endereço RUA SALEMA 486

Município/UF BOMBINHAS SC CEP 88.215-000 E-mail [email protected] Telefone/Fax (47) 3393-9500

CPF/CNPJ 468.191.340-53 CREA/UF 039.727-1/SC Número da ART 3186184-9 Validade da ART² 23/10/2010

Origem da Degradação

Danos Ambientais

Causados

supressão de vegetação

Origem dos Danos

Ambientais

Ocupação urbana com abertura e pavimentação de ruas,

edificações, muros, cercas, aterros. Efeitos Causados ao

Ambiente

Retirada de vegetação típica de restinga com a exposição do solo,

com pavimentação e conseqüente impermeabilização do solo com

a colocação de lajotas sextavadas e escorrimento de águas pluviais

id24808921 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com

Page 2: prad_mariscal

causando erosão superficial, substituição da camada de solo

original por aterro com material argiloso e substituição da

vegetação nativa por vegetação ornamental exótica. Caso não

ocorra a recuperação da área, diminuí-se a área com vegetação

nativa com a consequente fragmentação do corredor de fauna e se

não houver controle da drenagem pluvial, com seu direcionamento para locais apropriados e diminuição da velocidade, poderá

aumentar a erosão superficial. Caracterização Regional e Local

Climatologia Segundo a classificação de Köppen, o Clima é do tipo Cfa

mesotérmico semi-úmido, sem estações de seca e com verões

quentes. A temperatura média anual é de 18oC, com máxima de

36oC e mínima de 10oC. Clima subtropical, e com mais de 30 mm de chuva no mês mais seco.

Ecossistema Floresta Tropical Atlântica (Mata Atlântica) Fitofisionomia Região Fitoecológica da

Floresta Ombrófila Densa, ecossistema associado de Restinga. Bacia Hidrográfica Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul/Sudeste � Região

Hidrográfica (RH) � 8 - Litoral Centro. Bacia do Rio Tijucas. Microbacia Hidrográfica Microbacia Hidrográfica do Mariscal.

Pedologia Ao longo da orla ocorre solo areno-argiloso, sendo que nas área

degradadas ocorrem solo arenoso inconsolidado, depósito

marinho.

Caracterização da Área Degradada (Área do PRAD)

Situação Original (Antes dos Danos) Situação Atual (Após os Danos)

Relevo relevo da área = plano relevo da área = plano. Solo Na área ocorriam processos erosivos

laminares superficiais, considerando que trata-se de solo arenoso original, o horizonte é A, com ausência de

pedregosidade, com estrutura média

com boa drenagem e textura homogênea e baixa fertilidade

Presença de processos erosivos e solo

exposto, com baixa fertilidade, presença de horizonte A original,

ausência de pedregosidade, boa

drenagem, estrutura média e textura

homogênea e também encontramos partes aterradas com material argiloso, ocasionando má drenagem

Hidrografia Ao longo da orla, ocorrem leitos de transporte de águas.

Ocorrem leitos de transporte de águas..

Vegetação A vegetação existente na maior parte

da orla antes dos Danos Ambientais pela ocupação urbana, encontrava-se exuberante e formava um grupo homogêneo e contínuo, era composta

por estrato herbáceo/arbustivo típico

de restinga.

Após os Danos Ambientais,ao longo

da orla ocorrem grupos descontínuos

de vegetação nativa remanescentes, é

formada por reduzidos exemplares herbáceos/arbustivos, com banco de

sementes e plântulas, com presença

de plantas invasoras ou espontâneas e

a cerca de 5,00 metros de fontes de propágulos de espécies nativas, entre

os grupos. Drenagem Originalmente as águas escorriam

superficialmente em direção aos

cursos d´água, e infiltravam

naturalmente, ao longo da orla,

A retirada de vegetação , aterramento

com material argiloso, pavimentação

das vias e impermeabilização das

áreas edificadas, acarretou a utilização

Page 3: prad_mariscal

considerando que as superfícies

impermeabilizadas eram reduzidas, e a vegetação existente cumpria a função de diminuir a velocidade,

propiciar a infiltração e evitando

processos erosivos.

do sistema de drenagem universal, com bocas de lobo, galerias de rede pluvial e tubulação coletando somente

o escoamento superficial, com desagúe diretamente na praia,

ocasionando em algumas situações

erosões superficiais.

F 01:Curso d´água no início da orla, com F 02: remanescente herbáceo de restinga, na vegetação remanescente. porção inicial da orla, com exemplares arbóreos exóticos.

F 03: remanescente herbáceo/arbustivo no F 04: rua de acesso à praia, com pro- terço inicial da orla. cessos erosivos, e drenagem sem manutenção.

Detalhamento de Pontos Críticos e Fatores Dificultadores do PRAD.

O fator dificultador para a recuperação da orla degradada, reside na exposição aos ventos

de Leste e Norte e suas variações, o pisoteio da vegetação para acesso a praia, o uso da

praia para atividades de comércio e o descontrole da drenagem pluvial e a não

manutenção das tubulações. Objetivo Geral do PRAD

Page 4: prad_mariscal

Enriquecer as áreas degradadas da orla através do plantio de vegetação nativa, buscando uma harmonia entre o ambiente nativo e a ocupação urbana. Sendo que o objetivo final é

atingir um nível de recuperação satisfatória, através do uso de espécies nativas para

propiciar a ocorrência de processos ecológicos. A preocupação em recompor a área está

ligada a fatores como a recomposição da paisagem, a conservação da fauna e da flora, a

recomposição da restinga, a contenção da erosão, e o cumprimento da legislação

ambiental.

Objetivos Específicos do PRAD

Reconstituir o perfil frontal de áreas degradadas existentes ao longo da orla, contendo a

erosão, através de barreiras físicas com o plantio de vegetação nativa, com espécies

herbáceas e arbustivas típicas de restinga; Proteção das mudas, quanto aos ventos predominantes, com gradis de sombrite; Propiciar a ocorrência de processos ecológicos, através do reestabelecimento do corredor

ecológico e a proteção da área através do seu isolamento contra fatores físicos, com

estruturas artificiais, tais como cercas, propiciando o aumento das relações inter-específicas e a manutenção dos ciclos naturais; Recuperação da estrutura e fertilidade do solo, através do aporte de matéria orgânica.

Metodologias de Implantação da vegetação

Implantação direta de espécies herbáceas/arbustivas nativas, através de mudas, sendo

espécies indicadas para a recuperação de áreas degradadas, cumprem a função de

recuperar a área; Implantação direta de estacas de espécies herbáceas nativas pioneiras, com sistema

radicular que propiciarão a fixação do solo; As covas para as mudas, deverão possuir 40x40x40 cm, para atingir objetivos de

desenvolvimento das mudas; A área de plantio deverá possuir no mínimo 1,00 m²; Deverá possuir um tutor de madeira ou bambu para sustentar a muda; A muda será amarrada ao tutor através de borracha ou sisal; A proteção das mudas contra o vento incidente, será feito através do uso de gradis de

sombrite. Trinta dias (30) dias após o plantio, se for preciso repor alguma muda, utilizar exemplares

da mesma espécie. Metodologias de Implantação do sistema de drenagem

Considerando o processo histórico de urbanização do município de Bombinhas e que

muitos de seus problemas são advindos de épocas anteriores a sua emancipação política,

como o caso específico da implantação do Loteamento Mariscal; Considerando que o Loteamento Mariscal foi implantado sem a execução da drenagem, e

que esta é responsabilidade do loteador; Considerando que hoje encontramos sistemas setoriais de drenagem executadas de acordo com a ocupação do solo e pavimentação de ruas; Considerando que o sistema de drenagem foi executada sem considerar os critérios

determinados por Normas Técnicas Brasileiras e não levados em conta para

dimensionamento : divisor de águas, impermeabilização do solo, inclinações mínimas,

cotas topográficas, bacia de contribuição, recobrimentos mínimos de tubulação e o

regime de distribuição de águas de chuvas; Considerando que através de vistoria �in loco� constatou-se um sistema atual em colapso por situações que envolvem: a má implantação em desconformidade com as Normas Técnicas vigentes das canalizações, a quebra de muitas das tubulações e a falta de

manutenção das mesmas, ocasionando um entupimento parcial e, em muitas vezes total,

Page 5: prad_mariscal

das bocas de lobo e da própria tubulação, optamos por: Fazer uma manutenção periódica no sistema existente considerando o regime e

distribuição de chuvas; Diminuir o número de canalizações de saídas para a praia; Implantar dispositivos de quebra de pressão nas canalizações e saídas para a praia, com o

objetivo de alterar o escoamento turbulento para escoamento laminar, que proporcionará

a diminuição das chamadas voçorocas (processo de erosão) na orla da praia. A jusante do

dispositivo de queda de pressão as águas pluviais terminariam por infiltrarem numa área

de areia local, protegida por uma barreira de torras em eucalipto tratado e com revestimento em geotêxtil e o excedente absorvido ao longo da vegetação na área

recuperada. Metodologia dos Tratos Culturais e Intervenções

Considerando o Anexo III da Instrução Normativa n. 07 de 17 de maio de 1999, do Ministério da Agricultura, o Combate à formiga no caso de existirem formigas cortadeiras, deverá ser utilizado conforme o item 3 do anexo citado acima; A adubação deverá seguir as recomendações do item 2 do anexo II da Instrução

Normativa nº 07 de 17 de maio de 1999, do Ministério da Agricultura; Quanto a irrigação, deverão ser feitas durante os 10 (dez) primeiros dias após o plantio,

até que as mesmas estejam com o sistema radicular bem formado; Metodologia de Avaliação da Recuperação

Deverão ser feitas avaliações periódicas da contenção dos processos erosivos, bem como

da sobrevivência das mudas, através de análise visual e acompanhamento da cobertura do

solo, e elaboração de relatórios, .

F 05: rua de acesso a praia, onde observamos F 06: servidão inominada, desprovida pavimentação com lajotas e rampa de acesso de vegetação, com processo erosivo em madeira, e desprovida de vegetação. Instalado e sem pavimentação.

Page 6: prad_mariscal

F 07: orla da praia do Mariscal, com dife- F 08: passarela modelo, com vegetação rentes modelos de passarelas e vegetação nativa preservada. exótica, plantada.

F 09: acesso a praia através de tri- F 10: acesso a praia através de trilha sem lha com pavimento em concreto pavimentação, em meio a vegetação, em em meio a vegetação, em residên- residência particular. cia particular.

F 11:Av. Água-Marinha, impermeabilizada F 12: Av. Aroeira-da-praia pavimentada, com pavimentação asfáltica. com boca-de-lobo assoreada.

Page 7: prad_mariscal

F 13: boca-de-lobo assoreada com folhas F 14: rua de acesso a praia com canalização e areia. e pavimentação quebrada.

F 15: tubulação assoreada em acesso a F 16: estrutura de muro em concreto na orla. praia.

Page 8: prad_mariscal

F 17: atalho em meio a vegetação para F 18: entulho e rejeito de construção civil acesso a praia. em rua de acesso a praia.

Cronograma de Execução / Tratos Culturais / Avaliação

1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO ANO/TRIMESTRE

OPERAÇÕES 1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º

ABERTURA DE COVAS

XXX

ADUBAÇÃO XXX

AQUISIÇÃO DE

MUDAS XXX

PLANTIO XXX

REPLANTIO XXX

AVALIAÇÃO XXX XXX

Observações Complementares

Obs: O início da execução do PRAD deve estar previsto para 60 dias após a data de protocolo do mesmo no

IBAMA, para que exista tempo suficiente para a análise do mesmo.

Orçamento e Cronograma de Despesas

Page 9: prad_mariscal

1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO ANO/TRIMESTRE

OPERAÇÕES 1

º

2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º 1º 2

º

3º 4º 1º 2 º 3º 4º

TOTAL

POR

OPER.

AQUISIÇÃO DE

MUDAS 22400,00 22400,00

EXECUÇÃO 21000,00 21000,00 M³ DE ADUBO E TERRA PRETA

3300,00 3300,00

REPLANTIO AVALIAÇÃO E

ACOMPANHAMENTO

TOTAL

TRIMESTRAL

3300,00 43400,00 46700,00

Observações Complementares

O REPLANTIO E A AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO ESTÃO INCLUSOS NA EXECUÇÃO

Técnico Responsável pela Elaboração do PRAD

Nome EDISON ROBERTO MENDES BAIERLE Data 21/08/2007

______________________________ Assinatura

Técnico Responsável pela Execução do PRAD

Nome JÍLIO CÉSAR RIBEIRO Data 21/08/2007

______________________________ Assinatura

Detentor do PRAD ou representante legal

Nome MAGALI R. F. NEGOSEK Data 21/08/2007

______________________________ Assinatura