Pranchas Projeto 178 - Departamento São Paulo · realização deste projeto vimos um descampado...

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longitudinal 2 03 transversal 04 longitudinal 1 02 CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA “CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL - CAMPINAS - SP o conceito reflorestar as campinas Uma ligação simbólica com o processo que originou a cidade e, consequentemente, seu nome. No terreno designado para a realização deste projeto vimos um descampado encravado em meio à densa mata atlântica que cobria a região hoje tomada por umas das maiores e mais prósperas cidades do país. Essas clareiras em meio ao ‘mato grosso’ - que serviam de pouso temporário aos desbravadores à caminho das minas do interior do país – seriam o começo de uma urbanização que se tornaria uma constante, sem maiores questionamentos, até o surgimento de uma conscientização ecológica já na segunda metade do século XX. Hoje traçamos o caminho inverso ao da construção e urbanização impactantes, de negação do meio natural, propondo a criação de um espaço pensado antes ‘dentro’ do que ‘em meio’ ao verde. Levantamos a ‘campina’ existente para acomodarmos o projeto, permitindo assim a continuação espacial do parque e incentivando o surgimento de novo verde denso, reflorestando o ‘mato grosso’ perdido. A CASA DA SUSTENTABILIDADE atenua os impactos da urbanização e negação do ambiente natural e brota do chão, como semente prenhe que entumece a terra, para amanhã tornar-se árvore; como símbolo de um novo paradigma, um espaço de experimentação de novas práticas entre o homem e o meio ambiente, uma casa de alicerces profundos e de cumeeira alta para enxergar um futuro próximo. cortes implantação 01 perspectiva|01

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longitudinal 203

transversal04

longitudinal 102

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA“CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL - CAMPINAS - SP

o conceito reflorestar as campinas Uma ligação simbólica com o processo que originou a cidade e, consequentemente, seu nome. No terreno designado para arealização deste projeto vimos um descampado encravado em meio à densa mata atlântica que cobria a região hoje tomada por umas das maiores e mais prósperas cidades do país.Essas clareiras em meio ao ‘mato grosso’ - que serviam de pouso temporário aos desbravadores à caminho das minas do interior do país – seriam o começo de uma urbanização que se tornaria uma constante,sem maiores questionamentos, até o surgimento de uma conscientização ecológica já na segunda metade do século XX.Hoje traçamos o caminho inverso ao da construção e urbanização impactantes, de negação do meio natural, propondo a criação de um espaço pensado antes ‘dentro’ do que ‘em meio’ ao verde.Levantamos a ‘campina’ existente para acomodarmos o projeto, permitindo assim a continuação espacial do parque e incentivando o surgimento de novo verde denso, reflorestando o ‘mato grosso’ perdido.A CASA DA SUSTENTABILIDADE atenua os impactos da urbanização e negação do ambiente natural e brota do chão, como semente prenhe que entumece a terra, para amanhã tornar-se árvore; como símbolode um novo paradigma, um espaço de experimentação de novas práticas entre o homem e o meio ambiente, uma casa de alicerces profundos e de cumeeira alta para enxergar um futuro próximo.

cortes

implantação01

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Emerson
Texto digitado
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Emerson
Texto digitado

planta de cobertura05

programaplanta de setorização08

planta baixa06

Total área interna construída: 1500m²Circulação visitantes/funcionáriosCirculação serviço/funcionários/veículos

30 m²60 m²240 m²120 m²204 m²72 m²347 m²64 m²11 m²21,5 m²105 m²49 m²16 m²36 m²54 m²30 m²102 m²3 m²14 m²10 m²6,5 m²3,5 m²430 m²78 m²

01. Recepção/guarda-roupa/segurança02. Entrada03. Área de exposições04. Área de espera/circulação05. Área de recepções/coquetéis06. Jardim interno07. Auditório08. Jardim filtrante09. Entrada de serviço10. Cozinha/praça de garçons/dml11. Captação de água/espelhos d'água12. Banheiros públicos13. Vestiários14. Sala de apoio15. Sala de reuniões16. Tanque de evapotranspiração17. Administração18. Reprografia/impressão19. Almoxarifado/IT20. Arquivo corrente/biblioteca21. Banheiros22. Copa23. Arquibancada24. Palco

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA“CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL - CAMPINAS - SP

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novas perspectivas

o partido a topografia defineSeguir o conceito e minimizar o impacto visual na paisagem verde.

O partido ajusta-se à topografia e ao talude natural do terreno, ao longo do eixo norte-sul, para abrir-se a leste, para a lagoa do Taquaral.

A área de eventos, de acesso público e controlado, assim como a área administrativa, de acesso restrito, são separadas a nível do solo por uma passagem pública que liga com fluidez o eixo leste-oeste e define a área da entrada e recepção como um ponto articulador.

O setor de eventos e exposições torna-se uma grande praça multiuso ao longo da qual se distribuem as salas de reuniões menores, banheiros públicos,vestiários e copa/cozinha.

O volume do auditório solta-se parcialmente do todo em leve ângulo ao sul, formando um jardim interno que delimita a entrada de serviço e abas-tecimento a leste.

A opção por um espaço único, fluido e flexível possibilita o melhor apro-veitamento espacial a cada função sem extrapolar o total requerido de área construída.

Assim sendo, a área de exposições e coquetéis pode unir-se ao auditório formando um só espaço contínuo, articulado e aberto. Dinâmico e de fácil apreensão, este espaço não somente se abre para o verde do parque como se deixa invadir e cobrir-se por este.

Os muros de arrimo - ao mesmo tempo que acomodam com fluidez o objeto construído na paisagem - conectam a cobertura com o solo, dando continuidade espacial ao parque e servem de suporte para o refloresta-mento de árvores de maior porte e equipamentos urbanos como a arqui-bancada. Dessa maneira, o solo do parque se levanta para acomodar o partido arquitetônico que, por sua vez, dá suporte ao verde novo e conti-nuidade à ‘campina’ existente e reflorestada.

01. Envoltórios em taipa de pilão fazem alusão a uma das técnicas sustentáveis mais importantes na construção de São Paulo - perspectiva 05;02. Os “cristais”, aberturas zenitais, acumulam tripla função: captam as águas pluviais e as conduzem para os espelhos d’água abaixo, trazem iluminação natural e promovem a renovação do ar no ambiente - perspectiva 05;03. Laje de cobertura - concreto armado com composto especial de fibras de bambu e resinas orgânicas em substituição ao aço - perspectiva 02;04. Espelho d’água com jardim filtrante recebe e trata as águas cinzas - perspectiva 05;05. A fossa de evapotranspiração recebe as águas negras, trata-as gerando recursos para as plantas acima;06. Teto jardim promove o conforto térmico e acústico e contribue para a diminuição das ilhas de calor - perspectiva 02; 07. Bosque lúdico refloresta a campina com árvores nativas e promove interação do público com parque a partir do arvorismo - perspectiva 02;08. Pérgula de células fotovoltáicas sobre a pista de patinação protege, capta e contribui com energia limpa para a CS - perspectiva 02;09. Forro de madeira de construção aparelhada e devidamente tratada e fixada alternadamente recebe iluminação em trilhos para material expositivo - perspectiva 05;10. A escultura “Taquaral” é uma homenagem ao parque e às inúmeras possibilidades da taquara como matéria prima na construção sustentável - perspectiva 03;11. Cisternas “disfarçadas” de espelhos d’água recebem e abrigam as águas pluviais que serão usadas na rega dos jardins - perspectiva 05;12. As paredes externas do auditório receberam buzinotes que levam luz, renovam o ar e criam um efeito visual no envoltório - perspectiva 05;13. Bicicletário seguro;14. Estacionamento com vagas acessíveis

Emerson
Texto digitado
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