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ARTICULAR ENLAÇAR MACRO. FRAGMENTO.ARTICULAÇÃO.ENLACE 1/4 As Centralidades Polares interse- cionais a Orla Ferroviaria será o ob- jeto de estudo para construção da permeabilidade urbana, levando em con- sideração o caráter particular de cada nó. Proponho para além dos nós encon- trado no Plano Diretor a região da Estação Ferroviária. CoTm dois intuitos: fortalecer a reativação do transporte de passegie- ros sobre trilhos usando-se da estrutura símbolo do auge férreo no país: a pró- pria Estação Ferroviária. O segundo intui- to é o de estender a linguagem de trans- posições para a região mais diretamente ligada ao movimento central de Arara- quara, onde encontra-se o terminal de ônibus e mais ao sul, o terminal rodoviário. O conceito de articulação esta vincu- lado ao de fragmentos (TARDIN, 2005). Mesmo distintos é possivel relacioná-los de acordo com a identificação de carencias traspositivas ao longo da Orla. Também é factivel utilizar-se das diferenças de cada localidade nodal para fornecer experiên- cias que tensionam o consenso coletivo. “Assim, a existência de espaços públicos urbanos [...] significa que há esperança e possibilidade de construção, recupe- ração, organização e realização da esfe- ra de vida pública na cidade contempo- rânea.“ (MACEDO; CUSTÓDIO, 2009) 1. Fotomontagem da região da Estação Ferroviária. Cen- tralidade e estrutura nodal proposta para intervenção, além daquela indicadas pelo Plano. Fonte: Arquivo Municipal de Araraquara, 2002. 2. Pontilhão na Al. Paulista (Conexão Fonte-Vila Xavier), em direção ao centro (ao fundo). Fonte: acervo pessoal, 2012 3. Trem de carga estacionado na Vila Xavier. Recorte em direção ao bairro Fonte. Fonte: acervo pessoal, 2012 4.Ponte na Av. Duque de Caxias (Conexão Centro-Vila Xavier), em direção ao centro. Fonte: acervo pessoal, 2012 PASSARELAS URBANASEM ARARAQUARA, SP TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO ii SÃO CARLOS, JUN. 2012 ISABELA DE SOUZA COSTA

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Passarelas Urbanas em Aqa

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As Centralidades Polares interse-cionais a Orla Ferroviaria será o ob-jeto de estudo para construção da permeabilidade urbana, levando em con-sideração o caráter particular de cada nó. Proponho para além dos nós encon-trado no Plano Diretor a região da Estação Ferroviária. CoTm dois intuitos: fortalecer a reativação do transporte de passegie-ros sobre trilhos usando-se da estrutura símbolo do auge férreo no país: a pró-pria Estação Ferroviária. O segundo intui-to é o de estender a linguagem de trans-posições para a região mais diretamente ligada ao movimento central de Arara-quara, onde encontra-se o terminal de ônibus e mais ao sul, o terminal rodoviário. O conceito de articulação esta vincu-lado ao de fragmentos (TARDIN, 2005). Mesmo distintos é possivel relacioná-los de acordo com a identificação de carencias traspositivas ao longo da Orla. Também é factivel utilizar-se das diferenças de cada localidade nodal para fornecer experiên-cias que tensionam o consenso coletivo. “Assim, a existência de espaços públicos urbanos [...] significa que há esperança e possibilidade de construção, recupe-ração, organização e realização da esfe-ra de vida pública na cidade contempo-rânea.“ (MACEDO; CUSTÓDIO, 2009)

1. Fotomontagem da região da Estação Ferroviária. Cen-tralidade e estrutura nodal proposta para intervenção, além daquela indicadas pelo Plano. Fonte: Arquivo Municipal de Araraquara, 2002. 2. Pontilhão na Al. Paulista (Conexão Fonte-Vila Xavier), em direção ao centro (ao fundo). Fonte: acervo pessoal, 2012 3. Trem de carga estacionado na Vila Xavier. Recorte em direção ao bairro Fonte. Fonte: acervo pessoal, 2012

4.Ponte na Av. Duque de Caxias (Conexão Centro-Vila Xavier), em direção ao centro. Fonte: acervo pessoal, 2012

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FLUXO. ínicio da passarela é a extremidade de uma rua sem saída. Ela bloquearia o acesso bairro-centro

NARRATIVA. percurso leva até enquadramento do cone de percepção visual. Importante visual araraquarense

VINCULO. nó em cima do segundo pa-vimento da Estação propõe novo uso da laje, da circulação do prédio existente e de aces-so a gare, pela escada externa proposta

ALTURA. uso novo em relação ao fluxo: mirante=fixo.

CIRC. VERTICAL. integra níveis de in-teração e passagem

NÍVEL. passarela nivela 200m na mesma cota.

mirante

ponte

passarela

v.l.t. e parque

MOLDURA. casca direciona o olhar para o skyline da cidade

CIRC. VERTICAL leva o pedestre a cota -10m. em rela-ção à ponte

FORMA. circulação inferi-das pelas rampas que são contínuas à estrutura e casca organizadoras

ALTURA. variável em relação ao parque/v.l.t./via expressa.

PELE. permeabilidade visu-al aproveita horizon-talidade da área

VETOR. entre parque linear e complexo esportivo aberto.

ART BRIDGE / wHY Architecture Los Angeles, EUA 2007

STO. ANTÓNIO CHURCH & COMMUNITY CENTRE/ João Car-rillo da Graça Portoalegre, Portugal 2008

WEST KOWLOON CULTU-RAL DISTRICT/ OMA Hong Kong, China 2010

CIA DAS ARTES/ Paulo Mendes da Rocha Espirito Santo, Brasil 2007

PEDESTRIAN BRIDGE OVER THE CAR-PINTEIRA STREAM / João Carrillo da GraçaCovilhã, Portugal 2009

PASSARELLE SIMONE-DE-BE-AUVIOUR/ Feichtinger Architec-tes Paris, França 2005

CENTRO TURÍSTICO PONTE DE LIMA/ João Álvaro Rocha Ponte de Lima, Portugal 2008

PASSERELLE ON THE AREUSE/ GD Architectes Boudry, Suíça 2002

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Esta centralidade é a única que não tem pre-existência de tranposição, sendo esta pro-posta feita somente para pedestres, e como no restante das travessias, espe-ra-se mescla com os caminhos do parque. Aqui a relação entre as duas áreas livres fora da orla é a diretriz para o rasgo do parque e na influencia da nova direção a ser percorrida. A passarela tem a altura variável por transpor ambas vias férrea e expressa, onde automóveis e veículos pesados transitam de modo intenso.

Nodal entre 4 bairros de ocupação re-sidencial, o ponto escolhido para trans-posição bairro-parque-estação V.L.T. é q ponte que dá acesso à Alameda Paulista. A passarela enquadra o skyline da cida-de e funciona como uma estar, levando o tran-seunte a uma cota diferente da usual, tangen-do cada vez mais próximo à orla-parque, antes tão inatingível.

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A área da estação ferroviária tem duas transposições, uma se repete à anterior, na situação de uma ponte um pouco menos extensa, e a outra aproveita a cota para transpor por debaixo dos trilhos, o pontilhão. Ao decorrer de diversos levantamentos, o ponto que pare-ceu mais passível de aderência de novos usos e significa-dos foi aquele logo atrás da fachada principal da Estação. O terreno recortado tem a mesma cota que o acesso ao segundo pavimento da estação. A passarela chega em nível até a pre-exis-tência e tem sua circulação vertical por elevador feita por dentro desta e por escada exteriormente

A extensão da ponte é de 350m, este percur-so pode ser rápido quando se usando de veiculo automotor, mas para o pedestre, a altura (que chega a 15m) e e distancia a ser percorrida não influi em nenhum prazer e sequer segurança. A passarela proposta atira-se em direção ao cen-tro de uma cota média em relação ao inicio da ponte existente, também atraindo fluxo para uma área sem possibilidade de ocupação de qualidade. Como no caso 1, aqui a passarela serve como es-tação de circulação vertical e possibilita integra-ção direta com o parque, com a ponte e com o mirante que aproveita-se da cota elevada para oferecer nova percepção do espaço imediato.

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