Prata da Casa - Soraya Nór

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PAISAGEM E LUGAR COMO REFERÊNCIAS CULTURAIS RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS

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PAISAGEM E LUGAR COMO REFERÊNCIAS CULTURAIS

RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS

Pesquisa

Relacionar noções geográficas de paisagem e lugar com categorias do patrimônio cultural. Houve uma ampliação no campo do patrimônio, que passou a abranger a imaterialidade, na qual estão incorporados a paisagem e o lugar como bens culturais. Estudar o patrimônio cultural do Ribeirão da Ilha, em Florianópolis-SC, a partir dessas categorias de análise.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 1. APRESENTAÇÃO

Localização

Distrito do Ribeirão da Ilha

O Ribeirão da Ilha é um distrito do município de Florianópolis que guarda traços marcantes da ocupação açoriana, que ocorreu a partir de 1748. Configura-se como um dos últimos e mais significativos testemunhos desse processo.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 1. APRESENTAÇÃO

Ribeirão da Ilha

A comunidade manteve-se, praticamente, consolidada até a década de 1970, quando as transformações socioeconômicas de Florianópolis passaram a alterar seu modo de vida.

O patrimônio herdado, a paisagem cultural e a memória social do lugar passaram a correr o risco de serem apagados, frente a essas transformações.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 1. APRESENTAÇÃO

Pesquisa de campo Levantamento fotográfico; Participação das reuniões e oficinas do núcleo distrital do Ribeirão da Ilha; 10 entrevistas com pessoas notáveis; 44 questionários com moradores; 20 mapas mentais.

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2. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

O Sertão é do Ribeirão. O povo do Ribeirão é que fez o Sertão.

Essa semana ainda, teve cavalgada (Pedro, 37 anos,

Alto Ribeirão).

Carianos e Tapera da Base se faz parte não deveria fazer.

Aquilo lá é outra coisa. Aquilo já é uma cidade (João, 50

anos, Costeira do Ribeirão).

Sertão do Ribeirão Carianos e Tapera da Base

3. ÁREA DE ESTUDO

Recorte espacial

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O pressuposto do pertencimento redefiniu o recorte espacial do estudo.

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ALTO RIBEIRÃO

COSTEIRA

TAPERA

CAIEIRA

NAUFRAGADOS

SERTÃO

CAIACANGAÇU

FREGUESIA

3. ÁREA DE ESTUDO

Localidades do Ribeirão

Foram pesquisadas 8 localidades do Distrito. Freguesia é considerada área de preservação cultural.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 3. ÁREA DE ESTUDO

Localidades do Ribeirão

As condições de relativo fechamento proporcionaram a manutenção do universo cultural, até os dias de hoje.

Freguesia, área mais urbanizada, com casario histórico.

Caieira da Barra do Sul, área mais rural. Praia de Naufragados, extremo sul da Ilha

Evolução da noção de Patrimônio

Durante décadas, predominou o

tombamento de bens de “pedra e cal”, valorizados por sua riqueza, monumentalidade, excepcionalidade e relação com o poder. No final do século XX, há o reconhecimento do vernacular, do cotidiano e também da imaterialidade. “O patrimônio cultural de um povo compreende as obras de seus artistas, arquitetos, músicos, escritores e sábios, assim como as criações anônimas surgidas da alma popular e o conjunto de valores que dão sentido à vida.”

UNESCO, Declaração do México, 1985

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 4. PATRIMÔNIO

Igreja Nossa Senhora da Lapa (1806)

Patrimônio Cultural

Conjunto de características distintas espirituais e materiais, intelectuais e afetivas de uma sociedade. Expressa nas artes, letras, sistemas de valor, tradições e crenças.

Conjunto de bens materiais e imateriais referências culturais sujeitos

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 4. PATRIMÔNIO

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 4. PATRIMÔNIO

O sentido do patrimônio se dá quando o passado interage com o presente contribuindo para reforçar os vínculos de pertencimento entre o indivíduo e seu grupo, o meio e a sociedade.

A ampliação do conceito de patrimônio incorporou a paisagem e o lugar como bens culturais.

Uma premissa da tese era que o Ribeirão da Ilha pudesse integrar as categorias de patrimônio cultural, por meio dessas referências.

Patrimônio Imaterial A essência cultural está mais presente nas relações sociais e nas relações simbólicas que nos objetos. Novas formas de expressão cultural: os saberes e os fazeres. Práticas sociais coletiva: línguas, festas, rituais, danças, lendas, culinária.

IPHAN instituiu para registro desses bens: Livro de registro dos saberes; Livro das celebrações; Livro das formas de expressão e Livro dos lugares, onde se concentram e se reproduzem práticas culturais coletivas.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 4. PATRIMÔNIO

Memória no Ribeirão Memória coletiva percepção que os moradores têm do lugar, o que valorizam, sua imagem.

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5. TEMPO, MEMÓRIA E HISTÓRIA

Imagem do Ribeirão: • tranquilidade • beleza natural • vida comunitária • isolamento • cultura açoriana

O Ribeirão da Ilha é detentor de uma memória coletiva capaz de conferir sentido ao local de vivência, transparece um caráter identitário que amalgama o grupo social ao lugar.

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5. TEMPO, MEMÓRIA E HISTÓRIA

É um lugar quieto, um lugar que não tem malandragem, não tem bandido. É uma área verde, é um lugar muito sossegado. Não tem problema com nada, graças a Deus. Qualquer nativo que você conversar vai ser a mesma conversa .

(José, 42 anos, Sertão do Ribeirão)

O Ribeirão é um lugar bom, o pessoal ‘são’

tudo bom. E o povo daqui é tudo família. (Maria, 61 anos, Naufragados)

O tempo passou, mas parece ter se esquecido de visitar o Ribeirão. A impressão mais forte é a que o relógio parou ou marca as horas de uma forma mais lenta. Caminhar pelas ruas da Freguesia do Ribeirão da Ilha é vislumbrar uma Florianópolis provinciana, com ares de cidade do interior, pacata, ordeira e graciosamente encantadora.

(Débora Sanches - Jornal A Notícia)

Memória e Imagem

Mapas mentais

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5. TEMPO, MEMÓRIA E HISTÓRIA

Espaço

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6. ESPAÇO

O conceito de formação sócio-espacial explicita que uma sociedade só se torna concreta por meio de seu espaço, dos espaços que ela produz e, por outro lado, o espaço só inteligível por meio da sociedade.

Para Milton Santos, o espaço é o “presente”.

Lugar

O lugar é repositório de valores, mesmo imaginários e simbólicos. O homem, de certa forma, guarda os lugares em suas emoções e lembranças, podendo identificá-los com afetos e experiências de vida, o que faz com que os lugares compareçam na formação complexa de seu próprio ser.

Cada lugar atribui aos elementos do espaço um valor particular, na configuração de como se relacionam homens, instituições, meio ecológico e infraestrutura.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 6. LUGAR

Lugar e globalização – compressão espaço e tempo e valorização do lugar.

Lugar como patrimônio imaterial

O “espírito do lugar” consiste na expressão de sua identidade histórica, conformada pela relação entre a cultura e o sítio onde se desenvolve.

As práticas sociais dão sentido ao lugar – e o lugar é fundador de tais práticas. Laços sociais intangíveis o conformam.

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No campo do patrimônio, supera-se a classificação de sítio histórico para identificar conjuntos significativos, visão centrada em edificações, ruas e marcos físicos. Para constituir o patrimônio imaterial há que se considerar as pessoas e seus modos de vida.

6. LUGAR

Espírito do lugar Ao longo do tempo, a paisagem constituída por uma extensa região, como um país, ou por uma pequena localidade como um núcleo urbano adquire um específico “genius locci”, que é a caracterização da sua cultura e da condição histórica que refletem igualmente não somente o trabalho e as aspirações da sociedade atual, mas, também, os que a precederam.

(COZEN, 2009, p. 50)

O “espírito do lugar” consiste no conjunto de bens materiais (sítios, paisagens, edificações, objetos) e imateriais (memórias, depoimentos orais, documentos escritos, rituais, festivais, ofícios, técnicas, valores, odores), físicos e espirituais, que dão sentido, valor, emoção e mistério ao lugar, de tal modo que “o espírito constrói o lugar e, ao mesmo tempo, o lugar constrói e estrutura o espírito” .

(Declaração de Quebec, ICOMOS, 2008)

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 6. LUGAR

Lugar Ribeirão da Ilha

Há comportamentos e experiências de vida que se manifestam espacialmente. O “espírito do lugar” está vivo no Ribeirão da Ilha.

Lugar – identidade, relações sociais, territorialidade e apropriação do espaço. A cultura açoriana e a História do Ribeirão engendraram práticas sociais que têm sido transmitidas através das gerações e manifestam-se no comportamento social, nas atividades cotidianas, no imaginário popular e conformam a dimensão imaterial do lugar.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 6. LUGAR

Lugar Ribeirão da Ilha No Ribeirão da Ilha, 98% das pessoas entrevistadas declararam se sentir parte do lugar.

Pelo fato de ter nascido e me criado

aqui, e meus pais, minha família toda. Eu me criei aqui no Ribeirão. Então isso

aqui pra mim é um pedaço da gente. (Claudia, 41 anos, Freguesia do Ribeirão)

Vivi tanto tempo aqui que já faço parte.

Não conseguiria viver longe daqui. (Pedro, 65 anos, Alto Ribeirão)

Conheço todo mundo.

(João, 82 anos, Caiacangaçu)

Eu sou esse lugar . (Maria, 54 anos, Caieira da Barra do Sul)

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 6. LUGAR

Antigos locais de trabalho e moradia de

escravos na rua dos “pobres”.

Paisagem A paisagem é a manifestação formal do processo de produção do espaço. Compreende-se a paisagem como produzida pela atividade transformadora do homem social. A paisagem revela traços culturais, onde gerações construíram seus marcos significativos.

As funções antigas, presentes ou desaparecidas, também marcam a paisagem atual, nas formas que permanecem.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 7. PAISAGEM

Paisagem Cultural Na esfera da ampliação do conceito de patrimônio, a UNESCO tem abordado, desde 1990 a ideia de paisagem cultural, combinando aspectos materiais e imateriais, aliados à integração entre homem e meio ambiente.

“Porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas, ou atribuíram valores.”

(PORTARIA IPHAN 127/09)

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 7. PAISAGEM

“A partir de sua observação, pode-se especificar culturas e locais, sensibilidades, práticas, crenças e tradições.”

(RECOMENDAÇÃO DA EUROPA, 1995)

Patrimônio arquitetônico

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 7. PAISAGEM

Arquitetura luso-brasileira séculos XVIII e XIX.

Configuração urbana estabelecida pela Provisão Régia de 1747.

Conservação da morfologia urbana

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS

Parcelamento agrícola.

Na paisagem cultural do Ribeirão vislumbra-se o processo de produção da vida e a relação dos homens com a natureza.

7. PAISAGEM

O sentido de lugar parece ser mais adequado para compreender os grupos sociais e suas interações, ou o sistema de ações de Milton Santos (1999). Enquanto a paisagem, por sua vez, está mais identificada com a análise do sistema de objetos, articulado com o processo histórico. Dessa forma, a paisagem possibilita uma leitura do lugar e uma interpretação cultural. E o lugar permite compreender a espacialização de relações sociais, específicas e diferenciadas.

Lugar e paisagem

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 7. PAISAGEM

Sistema de ações - necessidades Sistema de objetos - naturais e artificiais

Transformações na paisagem e no lugar

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 8. TRANSFORMAÇÕES

Maricultura, gastronomia e turismo (riscos da instrumentalização da cultura).

Crescimento populacional

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 8. TRANSFORMAÇÕES

Ocupações irregulares ameaçam a sustentabilidade ambiental e cultural.

Condomínios

Os espaços da cidade estão, cada vez mais, submetidos às estratégias imobiliárias, transformados em mercadorias e subordinados às regras do mercado.

Os condomínios representam segregação espacial e social, a negação do lugar e descaracterização da paisagem.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 8. TRANSFORMAÇÕES

Condomínios

“O Ribeirão da Ilha que ainda preserva muitas características de sua história é hoje uma das áreas mais disputadas da cidade, tornando-se um bairro nobre tanto para morar quanto para investir. O seu cantinho mais perto do sossego.”

A imagem, ao ser manipulada e moldada, possui a capacidade de toldar a realidade. As propagandas imobiliárias de lançamento de condomínios residenciais no Ribeirão da Ilha enaltecem justamente aquilo que estão a destruir, ao “venderem” o lugar e a paisagem, sua

natureza e sua história, transformados em mercadoria.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 8. TRANSFORMAÇÕES

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Estudos de impacto

9. IMPACTOS

Simulação em base fotográfica, com utilização de modelo computacional em 3D.

Poligonal de visibilidade (raios de 1 a 15 km)

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 9. IMPACTOS

Estudo de interferência na paisagem

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Foram definidas as posições das torres que apresentaram menor interferência visual, em cada uma das fotos referência.

9. IMPACTOS

Simulação de interferências na paisagem

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Evitou-se o impacto na paisagem do centro histórico do Ribeirão, a abertura de novas vias e danos dos caminhões às edificações e ruas.

9. IMPACTOS

Estudo de impacto

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Parâmetros preliminares de análise das interferências na paisagem, por meio da pontuação da magnitude dos impactos.

9. IMPACTOS

ÍNDICES DE IMPACTO

VALORES

DE

IMPACTO

Ausência de impacto 0

Baixo impacto 0,1 a 0,3

Médio impacto 0,4 a 0,7

Alto impacto 0,8 a 1

INDICADOR DE IMPACTO

ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO

Alteração na configuração da paisagem Descaracterização da paisagem Destruição de elementos significativos que conformam a paisagem

Interferência com edificações históricas ou monumentos

Interferência em vista panorâmica privilegiada

Interferência em elementos ou lugares histórica ou culturalmente valorizados

Interferência na paisagem natural ou em recursos naturais relevantes

Interferência em paisagem urbana consagrada

Interferência em paisagem rural valorizada

aspectos cênicos; aspectos sociais; aspectos econômicos.

Metodologia de avaliação de impacto

Preservação cultural Preservação, conservação e gestão – no sentido de salvaguardar os bens culturais. O Ribeirão da Ilha evoca o processo de constituição da cidade de Florianópolis.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 10. PRESERVAÇÃO

Envolvimento dos grupos que habitam o lugar no planejamento urbano e nas estratégias de conservação do patrimônio. Descobrir e cultivar os valores culturais do lugar. Promover o reforço da auto-estima e um diálogo de saberes. Manutenção do patrimônio vivo. Recuperar o valor de uso, em detrimento do valor de troca.

(LEFEBVRE, 1991)

Ao promover a vinculação da paisagem e lugar com as novas perspectivas no âmbito do patrimônio, que se fundamentam nas interações entre os aspectos natural e cultural, material e imaterial, entende-se que o Ribeirão apresenta as possibilidades de ser reconhecido como referência cultural.

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RIBEIRÃO DA ILHA - FLORIANÓPOLIS 11. CONSIDERAÇÕES

FINAIS

Acredita-se que a cultura possa alavancar iniciativas educativas e de produção da vida, e que os novos instrumentos possam ser potencializados por políticas públicas centradas no homem e na vida urbana, para a conservação ambiental e cultural do Ribeirão.

OBRIGADA

Soraya Nór

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