Prática Das Construções - Reuso d'Água R01

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  • 7/24/2019 Prtica Das Construes - Reuso d'gua R01

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    UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

    ENGENHARIA CIVIL

    FLAVIO MOREIRA MELO RA 20748497

    GABRIEL

    HUMBERTO SILVA RA 20514861

    RODOLFO PIERSANTI RA 20750240

    REUSO DA GUA

    S! P"#$!

    2015

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    FLAVIO MOREIRA MELO

    GABRIEL

    HUMBERTO SILVA

    RODOLFO PIERSANTI

    REUSO DA GUA

    Trabalho da disciplina Prtica das

    Construes apresentado ao curso de

    Engenharia Civil da Universidade

    Anhembi Morumbi.

    PROF% MSC% MICHELE

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    &

    S! P"#$!

    2015

    SUMRIO

    1. INTRODUO...............................................................................................................

    2. OBJETIVOS..............................................................................................................

    3. REUSO DGUA....................................................................................................................

    4. CONCLUSO.........................................................................................................................

    REFERNCIAS..........................................................................................................................

    1. Introduo

    Hoe em dia um dos maiores desa!ios do homem " administrar o uso da gua#

    evitar seu desperd$cio e garantir %ue as pr&'imas geraes possam des!rutar do seu

    uso tamb"m. (gua " !onte de vida# no entanto# as pessoas t)m vivido como se a

    gua !osse um recurso inesgotvel. Polui*o em rios# desmatamentos pr&'imos as

    nascentes# !alta de estrutura ade%uada para o abastecimento e distribui*o para a

    popula*o# s*o uma s"rie !atores proporcionados pelo homem %ue est contribuindo

    para a escasse+ d,gua.

    Al"m disso# estamos atravessando# principalmente na cidade de -*o Paulo

    uma !orte seca %ue re!lete em bai'os n$veis d,gua nos sistemas de capta*o e

    distribui*o# como Cantareira# Alto do Tiet)# entre outros. /unto com a seca# pode0

    se somar aos problemas de gest*o p1blica e m administra*o das empresas %ue

    com o 2overno do Estado !a+em o planeamento de in!raestrutura.

    Considerando os problemas de disponibilidade e distribui*o de gua# surgiram

    vrios debates e discusses a respeito de %ual maneira para ter seu uso de !orma

    e!iciente buscando novas tecnologias e criaes de programas de reaproveitamento.

    3 reuso da gua n*o " um !ato novo# e tem sido tema de vrias con!er)ncias

    entre os pa$ses h algum tempo# por"m a demanda cada ve+ maior de gua por

    parte da popula*o tem !eito esse tema cada ve+ mais importante e recorrente no

    dia0dia da sociedade.

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    Partindo desse conceito# pode0se considerar o reuso da gua como um termo

    abrangente# %ue " o uso consciente da gua# evitando o desperd$cio# a polui*o e

    produ*o de res$duos. Aes como capta*o de gua da chuva em condom$nios

    residenciais para uso na limpe+a# pr"dios comerciais !a+endo mini estaes de

    tratamento de esgoto e reutili+ando essa gua# na ind1stria evitando o desperd$cio.

    4esse conte'to# " poss$vel a!irmar %ue as pr&'imas geraes ir*o depender da

    gua para viver# a utili+a*o de novas t"cnicas voltadas para o uso da gua e a

    redu*o do consumo e desperd$cio# conse%uentemente contribuir para a sua

    conserva*o. 5essa maneira# este trabalho pretende abordar algumas maneiras dereuso d,gua e como isso pode mudar a situa*o atual de !alta d,gua# de escasse+

    e tamb"m como isso re!lete economicamente na vida das pessoas e empresas

    corporativas.

    2. Objetivo

    Analisar maneiras de re1so d,gua e %uais os seus bene!$cios para a

    popula*o.

    3. Reutilizao de gua em prdios residenciais guas cinza!.

    -egundo Hespanhol 65e+embro7899:;# o re1so de guas cin+a aplicado para

    !ins n*o potveis vem ao encontro das premissas de sustentabilidade e do conceito

    de conserva*o de gua.

    Podemos de!inir as guas residuais# derivadas de processos dom"sticos#

    como guas cin+a# onde# di!erem das guas negras sanitrias# mais polu$das# pela

    %uantidade e composi*o de produtos %u$micos e contaminantes biol&gicos. Em

    uma edi!ica*o de %ual%uer tipo < resid)ncia# com"rcio e ind1stria as !ontes t$picas

    de guas cin+a s*o a%uelas %ue prov)m do uso de chuveiro# pia# tan%ue e m%uina

    de lavar roupas.

    Elaborando um tratamento ade%uado em edi!icaes ou habitaes

    populares# %ue pode ser !eito em di!erentes n$veis# " poss$vel reaproveitar essa

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    gua. 4ormalmente# o reuso " destinado principalmente para irriga*o# lavagem de

    pisos e descargas sanitrias.

    Para montar um sistema e!iciente de reuso da gua cin+a " necessrio %ue

    sua capta*o# na !onte# sea separada da gua negra por tubulaes independentes.

    A de!ini*o de %ual ser o sistema e a instala*o do e%uipamento ade%uado

    para tratamento " determinada pelo re1so deseado e poss$vel.

    1 "ormas e legislao e padr#es vigentes acerca do reuso em edi$ica#es

    residenciais.

    4o =rasil e'istem dois tipos de normas# uma %ue estabelece limites de

    %ualidade para a gua ser reutili+ada e outra %ue regulamenta o uso da prtica

    re1so.

    A utili+a*o de sistemas de re1so tra+ o >nus de algu"m se tornar ?produtor

    de gua@ e# portanto# responsvel pela gest*o tanto %ualitativa %uanto %uantitativa

    desse insumo. Cuidados espec$!icos devem ser considerados para %ue n*o haa

    risco de contamina*o a pessoas ou produto# ou danos em e%uipamento 6BE-P#

    899;. A prtica de reuso da gua re%uer medidas e!etivas de prote*o D sa1de

    p1blica e ao meio ambiente# sem contar %ue ambas devem ser economicamente

    viveis.

    2rande parte dos pa$ses desenvolvidos estabeleceram diretri+es

    conservativas# com bai'o risco e utili+ando tecnologias de alto custo# como os

    padres cali!ornianos. Entretanto# isso nem sempre garante um bai'o risco# emvirtude da !alta de e'peri)ncia operacional. Um grande n1mero de pa$ses em

    desenvolvimento adota outra estrat"gia de controle dos riscos D sa1de# atrav"s de

    tecnologias de bai'o custo baseadas nas recomendaes do orld Health

    3rgani+ation 6H3;. 4o =rasil# at" a presente data# e'istem apenas poucas

    legislaes %ue incentivam a prtica do re1so de gua.

    Um !ator de grande importFncia relativo ao re1so di+ respeito aos aspectos

    est"ticos da gua reciclada. 4este caso# o re1so est vinculado ao ?adorno

    ar%uitet>nico# e'igindo grau de transpar)ncia# aus)ncia de cor# odor# escuma# ou

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    %ual%uer outra substFncia ou componentes !lutuantes@ 6BE-P# 899;. 3 manual

    elaborado pela BE-P 6899; recomenda para a gua de re1so classe G a detec*o

    do cloro residual combinado em todo sistema de distribui*o e o controle de agentes

    tensoativos# devendo seu limite de detec*o ser abai'o de 9#mg7.

    As tabelas 9G e 98 mostram alguns limites estabelecidos para re1so em

    descarga de vasos sanitrios e algumas legislaes %ue regulamentam o uso de

    !ontes alternativas de gua respectivamente.

    Tabela 9G onte =ra++ella imites estabelecidos para reuso em descarga de vasos

    sanitrios < normas brasileiras

    Tabela 98 egislaes brasileiras %ue regulamentam a utili+a*o de !ontes

    alternativas de gua.

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    oi reali+ado um estudo na Universidade ederal da =ahia 6Escola

    Polit"cnica; %ue avaliou a %ualidade da gua encontrada no selo h$drico de vasos

    sanitrios de shopping centers de -alvador e da pr&pria universidade 63I4EA-#

    899J;. Esse estudo mostrou %ue a %ualidade da gua dos selos h$dricos coletados

    possui n$veis de coli!ormes totais e termotolerantes e%uivalentes aos encontrados

    em e!luentes tratados de estaes de tratamento de esgoto 6B2UIA 9G;

    34TE 3I4EA- 6899J;

    B2UIA 9G Compara*o entre coli!ormes totais e termotolerantes encontrados em

    vasos# e!luentes brutos e tratados.

    5iante desse conte'to# os riscos potenciais aos %uais os usurios estariam

    e'postos# se utili+assem gua de re1so em descarga de vasos sanitrios# seriam#

    teoricamente# e%uivalentes aos riscos potencias a %ue eles est*o e'postos na atual

    situa*o 6com abastecimento de gua potvel;.

    2 %ratamento de gua cinza

    (gua cin+a" %ual%uerguaresidual# n*o0industrial# a partir de processos

    dom"sticos como lavar louas# roupas e banhos. A gua cin+a corresponde de 9K

    a :9K do esgotoresidencial. Composto de gua residual gerado a partir de todas as

    casas saneadas# e'ceto dos vasos sanitrios# guas negras.

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    A gua cin+a se distingue da gua negra pela %uantidade e composi*o

    dos seus produtos %u$micos e contaminantes biol&gicos# 6compostos sanitrios e

    %u$micas t&'icas;. Iecebe este nome pela sua apar)ncia turva e de seu status como

    in1til di!erente da gua branca# gua subterrFnea ou gua potvel. 5e acordo com

    esta de!ini*o# ela possui res$duos de alimentos signi!icativos ou em altas

    concentraes de produtos %u$micos t&'icos de limpe+a dom"stica. 4os 1ltimos

    anos# obteve0se uma preocupa*o sobre a diminui*o das reservas deguas

    subterrFnease o sobre carregamento ou das caras estaes de tratamento do

    esgoto %ue geram muito interesse na reutili+a*o ou reciclagemde guas cin+as#

    tanto domesticamente como para uso emirriga*ocomercial. 4o entanto# as

    preocupaes com potenciais para a sa1de e os riscos ambientais signi!icam %ue

    muitas urisdies demandam tais intensivos sistemas de tratamento para

    reutili+a*o legal de gua cin+a de %ue o custo comercial %ue " maior %ue o da gua

    doce. Apesar destes obstculos# gua cin+a " !re%uentemente reutili+ada para

    irriga*o# de !orma ilegal ou n*o. Em regies secas ou reas atingidas por

    proibies de mangueiras 6restries de irriga*o;# a gua cin+a " levada

    in!ormalmente por baldes. 4o terceiro mundo# a reutili+a*o de gua cin+a "

    !re%uentemente n*o regulamentada e " comum. Atualmente# a reciclagem dessa

    gua " mal compreendida comparada com a elimina*o.

    Para o tratamento " necessria uma anlise das caracter$sticas#

    conuntamente com os re%uisitos de %ualidade re%ueridos para aplica*o de re1so

    deseado# isso geralmente de!ine o tipo de tratamento a ser adotado.

    3s e!luentes %ue ter*o como destino algum re1so# devem passar por umtratamento# para %ue possam atender Ds e'pectativas dos usurios e principalmente

    para %ue n*o comprometam a sa1de desses. Listo isso# alternativas de tratamento

    devem ser estudadas. Uma associa*o de etapas de tratamento das guas cin+a

    para reutili+a*o em vasos sanitrios " apresentada 6=IA-B et al.# 899# p. N;

    a; primeiramente deve passar por um dos dois tratamentos abai'o# 0 sistema !$sico0

    %u$mico coagula*o# !locula*o e decanta*o ou !lota*oO 0 sistema aer&bio de

    tratamento biol&gico de lodos ativadosO

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    b; sistema !$sico sedimenta*o e !iltra*o simples atrav"s de decantador e !iltro de

    areiaO c; processo de desin!ec*oO

    d; por !im# caso sea necessrio# e'ecutar a corre*o do pH.

    Um sistema e'perimental !oi constru$do em um cont)iner# para a

    caracteri+a*o das guas cin+a. 3 cont)iner possu$a G#: mQ e continha dois

    ambientes# um banheiro masculino e outro !eminino# cada um deles com dois

    chuveiros# um vaso sanitrio e um lavat&rio. Uma m%uina de lavar !oi instalada#

    adicionalmente# ao banheiro !eminino 6MARO HE-PA4H3# 899# p. J;.

    3 sistema de tratamento constru$do para o e'perimento de MaS e

    Hespanhol 6899# p. ; !oi o seguinte

    ... tan%ue de e%uali+a*o# tratamento biol&gico aer&bio 6bio disco;# reservat&rio de

    decanta*o secundria# sistema de !iltra*o e sistema de desin!ec*o com cloro. 3

    sistema de tratamento biol&gico aer&bio consiste em !ornecer arti!icialmente o'ig)nio

    para o meio# onde os microrganismos aer&bios s*o predominantes e !a+em a

    remo*o da carga orgFnica.

    Esse sistema !uncionava em cinco etapas

    a; o e!luente vindo dos chuveiros# lavat&rios e da m%uina de lavar era encaminhado

    ao reservat&rio de e%uali+a*oO

    b; posteriormente ele era dirigido ao tratamento biol&gico 6biodisco;# para %ue ocorra

    a degrada*o da mat"ria orgFnicaO

    c; em seguida ele passava para o reservat&rio de decanta*o secundria# a

    sedimenta*o acontece em !orma de lodo# !ormado pelo material orgFnico

    degradadoO

    d; ap&s isso ele continua at" o sistema de !iltra*o para retirada das part$culas

    s&lidas ainda dispersasO

    e; por 1ltimo a gua cin+a " encaminhada para a desin!ec*o# por adi*o de cloro.

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    Uma se%u)ncia poss$vel para tratamento das gua cin+as pode ser composta

    primeiramente por um tan%ue s"ptico# em seguida um !iltro anaer&bio# !iltra*o

    terciria ou outra barreira !$sica e por !im um processo de desin!ec*o

    6CHEI4BCHAI3 et al.# 899# p. :;.

    3utro trabalho e'perimental desenvolvido em lorian&polis consistia em um sistema

    para tratamento e re1so das guas cin+a geradas em uma resid)ncia uni!amiliar

    6MA2IB et al.# 899:# p. 8;.

    3 processo de tratamento era composto por

    a; cai'a receptora das guas cin+aO

    b; !iltro anaer&bio de britaO

    c; !iltro aer&bio de areiaO

    d; reservat&rio.

    3 O sistema de re&so

    -obre o sistema de re1so 6=IA-B et al.# 899# p# 9;# alguns cuidados bsicos

    merecem desta%ue

    a; o sistema hidrulico deve ser identi!icado e totalmente independente do sistema

    de abastecimento de gua potvelO

    b; todos os pontos de acesso D gua de re1so devem ter acesso restrito# e devem

    ser identi!icados ade%uadamenteO

    c; as pessoas %ue trabalharem em atividades inerentes ao sistema de re1so devem

    receber instruesO

    d; os reservat&rios de arma+enamento devem ser espec$!icos.

    =asicamente# o sistema necessrio para o aproveitamento desses e!luentes

    constitui0se# segundo MaS e Hespanhol 6899# p. J;# de

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    a; coletores um sistema de condutores# tanto verticais como hori+ontais# %ue

    possibilite o transporte do e!luente do chuveiro# do lavat&rio e da m%uina de lavar#

    at" o sistema de arma+enamentoO

    b; arma+enamento composto por um ou mais reservat&rios %ue ir*o arma+enar o

    conte1do proveniente dos coletoresO

    c; tratamento esse depender da %ualidade %ue a gua coletada dever receber#

    para atender Ds necessidades do seu destino.

    A !igura 8 ilustra# em corte# o sistema de re1so de guas cin+as 6-EA# 89GG;.

    -egundo =rasil et al. 6899# p. V0VJ;# o sistema de coleta e uso de guas cin+as

    est associado aos seguintes itens

    a; veri!ica*o dos pontos de coleta e pontos de usoO

    b; levantamento das va+es dispon$veisO

    c; dimensionamento do sistema %ue captar e transportar os e!luentesO

    d; dimensionamento do reservat&rio %ue abrigar as guasO

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    e; de!ini*o do tratamento %ue ser necessrio# relacionado ao uso %ue a gua terO

    !; tratamento da guaO

    g; dimensionamento do sistema de distribui*o do e!luente tratado.

    3 es%uema bsico do sistema de re1so de guas cin+a " representado na !igura .

    igura es%uema do sistema de re1so 6=IA-B et al.# 899# p. VJ;

    Ainda re!erente ao processo de re1so de gua# =a++arella 6899# p. VV0V:;#

    descreve o sistema implantado e'perimentalmente na UE- 6Universidade ederal

    do Esp$rito -anto;

    a; o I-P 6reservat&rio superior de gua potvel; recebe gua potvel# a arma+ena e

    depois atende a lavat&rios e chuveirosO

    b; o e!luente proveniente desses aparelhos " ent*o encaminhado D EAC=

    6elevat&ria de gua cin+a bruta;O

    c; a gua cin+a " bombeada para a esta*o de tratamento# no primeiro momento ela

    passa pelo IAC 6reator anaer&bio compartimentado;# onde acontecem reaes de

    estabili+a*o de M3 6mat"ria orgFnica; e sedimenta*oO ainda no IAC# ocorre a

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    digest*o anaer&bia do lodo aer&bio e do lodo tercirio %ue s*o recirculados# do

    decantador e do !iltro tercirio respectivamenteO

    d; segue para o =A- 6!iltro biol&gico aerado submerso;O

    e; passa pelo 5EC 6decantador secundrio;O

    !; em se%u)ncia pelo T 6!iltro tercirio;O

    g; sa$da da esta*o de tratamento# a gua cin+a vai para a desin!ec*o# %ue ocorria

    dentro da EACT 6elevat&ria de gua cin+a tratada;O

    h; agora clorada# a gua pronta para ser reutili+ada " bombeada para o I-I

    6reservat&rio superior de gua de re1so;# e da$ distribu$da para os vasos sanitrios e

    para os mict&rios.

    3 diagrama desse sistema aparece na !igura J.

    igura J diagrama do sistema de re1so 6=AWWAIEA# 899# p. V:;.

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    3 sistema de distribui*o Com re!er)ncia ao sistema de distribui*o das

    guas cin+a tratadas# deve0se observar as recomendaes da 4=I .8# %ue

    estabelece as e'ig)ncias e recomendaes para reali+a*o do proeto# e'ecu*o e

    manuten*o de instalaes prediais de gua !ria 6A=4T# GNN:# p. 8;. 3 procedimento

    mais comumente utili+ado para o dimensionamento das tubulaes prediais de gua

    !ria " apresentado no ane'o A dessa 4orma# %ue tra+ uma tabela %ue serve como

    modelo proposto para !acilitar os clculos# %ue s*o descritos sucintamente a seguir

    6A=4T# GNN:# p. ;

    a; identi!ica*o dos trechos da tubula*oO

    b; soma0se os pesos %ue cada trecho deve atenderO

    c; estima0se a va+*oO

    d; determina0se o diFmetro do tuboO

    e; calcula0se a velocidade da guaO

    !; calcula0se a perda de carga unitriaO

    g; s*o veri!icadas as di!erenas de cota# de!inindo sinal positivo para trechos de

    descida e sinal negativo para trechos de subidaO

    h; avalia0se a press*o dispon$velO

    i; de!inem0se os comprimentos reais e e%uivalentes da tubula*oO

    ; calcula0se a perda de carga total nos trechosO

    X; determina0se a press*o dinFmica dispon$vel nos pontos de consumo.

    '.1 O sistema de coleta

    Assim como no sistema de distribui*o# o sistema de coleta das guas cin+a

    deve obedecer Ds recomendaes de uma norma# nesse caso deve atender D 4=I

    :.G9. Essa estabelece e'ig)ncias e recomendaes re!erentes ao proeto#

    e'ecu*o e manuten*o dos sistemas de esgoto# garantindo assim a higiene# a

    segurana e o con!orto aos usurios 6A--3CBAYZ3 =IA-BEBIA 5E 43IMA-

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    T[C4BCA-# GNNN# p. G;. 3 dimensionamento dos componentes do sistema de

    esgoto deve ser reali+ado pelo m"todo hidrulico ou pelo m"todo das Unidades

    Hunter de Contribui*o 6UHC; 6A--3CBAYZ3 =IA-BEBIA 5E 43IMA-

    T[C4BCA-# GNNN# p. G;.

    '.2 (istema )onstrutivo para gua de reuso.

    A gua de reuso do chuveiro da pia e ma%uina de lavar s*o as mais utili+adas

    em resid)ncias# o sistema construtivo " consideravelmente simples# com uma m*o

    especiali+ada " poss$vel ter um e'celente resultado.

    '.2.1 Instalao

    4o lugar do ralo do chuveiro deve ser instalada uma cai'a si!onada# nela a

    gua deve estar superior a boca do cano# onde impedir a passagem de mal odor#

    ap&s essa cai'a vem a !ossa s"ptica %ue " uma esta*o primria de tratamento da

    gua# essas !ossas devem !icar numa distFncia recomendada de J metros dos

    demais c>modos da casa# geralmente s*o instaladas pr&'imo aos banheiros para

    evitar curvas nas tubulaes# devem !icar num n$vel abai'o do terreno e longe de

    cisternas e passagem de guas pluviais para evitar contamina*o# deve tercapacidade m$nima de mil litros considerando um consumo dirio de 899 litros por

    dia# os parFmetros devem ser obedecidos com base nas normas 4=I V88N e GNN

    da A=4T.

    Em se%uencia vem um !iltro de areia de a*o rpida# em uso artesanal pode

    ser# como " muito usado o !iltro para piscina %ue por sua ve+ devidamente instalado

    n*o o!erecer risco algum ao sistema# esse !iltro por sua ve+ tira todas as pe%uenas

    partes solidas contidas na gua. Ap&s " utili+ado o !iltro de carv*o ativado# muitousado em !iltros de gua potvel e bebedouros# esse carv*o " um material de

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    carbono com grande capacidade de eliminar gases# sua !abrica*o pode ser !eito de

    cascas de coco ou a %ueima de ossos bovinos em altas temperaturas# l$%uidos e

    impure+as com um poder e'celente de clari!ica*o# desodori+a*o e puri!ica*o da

    gua. Com todo esse tratamento a gua %uase totalmente pronta para o reuso

    ainda contem certa mistura# como areia# por e'emplo# para retirar esses s&lidos "

    necessrio passar pelo processo de sedimenta*o# onde dever !ica em repouso

    para %ue todos os s&lidos assentem ao !undo do reservat&rio# para retirada da areia

    no !undo " !eito a si!onagem por uma tubula*o au'iliar em grandes tratamentos#

    mas neste caso " !eito na manuten*o do sistema.

    Assim a gua " colocada no seu ultimo reservat&rio onde poder ser

    adicionado o cloro# por meio de uma bomba hidrulica poder ser levada a uma

    cai'a d,agua !inal com altura manom"trica de : metros numa press*o de V mil litros

    por hora# na cai'a d,gua dever ser instalada uma chave boia %ue indica %uando a

    cai'a estiver cheia ativando a bomba para n*o causar inundaes no local assim a

    gua estar pronta para o uso em irrigaes# lavagem de ve$culos solos e por !im o

    uso no vaso sanitrio.

    embrando %ue essa gua n*o dever ser usada para o consumo humano

    nem animal# n*o dever ser usada para lavar louas e roupas# pois n*o como seu

    processo de limpe+a " de modo artesanal ainda assim n*o est potvel# podendo

    causar danos D sa1de. Em caso de ingest*o dessa gua " imprescind$vel D procura

    de um m"dico para evitar maiores riscos ao usurio.

    *ntrevista com o +elador de um prdio localizado na ,venida ,nglica sobre

    (istema de reuso de gua.

    G; Por %ue voc) decidiu !a+er o sistema de reuso d,gua no pr"dio\

    3 pr"dio possu$a um poo por %ue tinha uma mina com bastante gua. 5evido as

    construes de outros pr"dios na regi*o a mina secou# com isso aproveitei para

    !a+er um reservat&rio da gua para economi+ar.

    8; Como ele !unciona\ [ s& gua da chuva\

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    Tem um encanamento %ue capta a gua de chuva do telhado levando essa gua at"

    o subsolo# no !inal tem um registro %ue leva essa gua ate o poo onde a gua !ica

    arma+enada# com o enchimento completo do poo !echa0se o registro e essa gua

    vai direto para a rua.

    -im# no momento s& " captada a gua da chuva# mas temos uma ideia de

    arma+enar a gua %ue sai da ma%uina de lavar roupa tamb"m# o condom$nio ainda

    est discutindo isso.

    ; ]ual a utili+a*o dessa gua\

    A gua " utili+ada para molhar o ardim e os va+os de plantas# tamb"m " utili+ada

    para lavar a garagem# entrada e calada.

    J; Houve economia para o condom$nio na conta de gua ap&s a implanta*o dosistema de reuso\

    Houve uma economia muito grande# inclusive tivemos em todas as contas o

    desconto no !inal do m)s devido diminui*o do consumo# por"m n*o !oi s& a

    capta*o da gua de chuva# mas o sindico !oi em todos os apartamentos !a+endovistoria das vlvulas da descarga e se havia algum va+amento nos apartamentos.

    ; ]ual !oi o custo para !a+er a implanta*o\

    Como e'istia o poo por conta da mina o %ue !oi gasto para a implanta*o !oi

    menos de I^99#99.

    ; ]ual !oi a data de implanta*o\

    A capta*o da gua acontece desde o ano passado 689GJ;# desde ent*o n*o est

    sendo usada nenhuma gua tratada para lavagens da rea comum e para o ardim.

    V; Como voc) v) a %uest*o da crise h$drica em -P\

    Eu cresci na =ahia onde n*o se tinha gua tratada# usvamos gua de poo a %ual

    tinha %ue Ds ve+es coar e colocar um rem"dio para o uso# banho era de caneca# a

    gente tinha consci)ncia para economi+armos gua. Leo %ue a%ui em -P tem muito

    desperd$cio de gua# a popula*o vai ter consci)ncia se ocorrer outra crise t*o !eiacomo a gente teve nesse 1ltimo ano.

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    :; ]ual o volume de gua %ue o sistema consegue arma+enar\

    3 sistema hoe arma+ena em torno de mil litros de gua. Tenho um proeto decolocar mais duas cai'as para conseguir arma+enar mais G9 mil litros para n*o

    termos !alta de gua a%ui no pr"dio. Apesar de nunca ocorrido esse problema a%ui.

    otos do sistema

    igura 0 5esvio da tubula*o para a gua ir em dire*o a rua ou ao reservat&rio

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    igura 0 Iegistro %ue controla sa$da de gua para rua ou reservat&rio

    igura V 0 =omba e reservat&rio de mil litros

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    G:7G9789G Ds GGh.

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