Pré - Formulação
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25/02/2015
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Profª. Lyghia Meirelles
Tecnologia Farmacêutica
• Medicamentos são sistemas de liberação defármacos para administrá-lo de maneirasegura, eficiente, reprodutível e prática aoorganismo.
Princípio ativo
Excipiente
Forma farmacêuticaO
per
açõ
es u
nit
ária
s
Obter resposta terapêuticaprevisível de um fármacoincorporado em umaformulação, reprodutível emlarga escala.
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•Pré-formulação
•Formulação
•Estudo de estabilidade
•Scaling up – transposição de escala
•Validação do processo
• Escolha do sal correto;
• Garantir a estabilidade do medicamento;
• Obter atividade terapêutica;
• Reduzir custos de desenvolvimento.
• Propriedades físico-químicas dos fármacos
• Aspectos biofarmacêuticos e farmacocinéticos
• Aspectos terapêuticos da doença e paciente
• Aspectos tecnológicosTenho alguns problemas para passar da escala
laboratorial para industrial...
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Propriedades fundamentais
Solubilidade
Permeabilidade
Características do material sólido
Estabilidade do fármaco
Propriedades derivadas
Compatibilidade
Propriedades do granel (reologia)
Estabilidade do medicamento
• Elucidação química: fórmula estrutural e peso molecular
• Indicação
• Forma química apropriada - otimização
• Estabilidade e solubilidade
• Propriedades organolépticas
• Ex.: Pró-fármacos e/ou Sais
Vias de Administração X Forma Farmacêutica
Desintegração e Dissolução antecedem a absorção
Influenciadas principalmente pelo logP e pKa
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Propriedades “Stress” durante o processo
Solubilidade Pressão
Tamanho das partículas Mecânica
Dissolução Radiação
Coeficiente de partição Umidade
Coeficiente de ionização Gases
Propriedades cristalinas Temperatura
Estabilidade -
Organoléptica -
Nova Substância
Pesquisa bibliográfica
Determinar propriedades
físicas
Avaliação macroscópica e
microscópica
Determinar polimorfos,
solvatos and hidratos
Estabilidade
Determinar solubilidade,
coeficiente de partição,
pKa, dissolução
Se a biodisponibilidade for limitante devido a
solubilidade, pKa, logP, etc. obter um sal ou éster
Satisfatório
Checar
uniformidade
Selecionar forma
mais estável, ativo e
biodisponibilidade.
Avaliar compatibilidade
com excipientes
Preparar lotes-piloto e registrar o
relatório final de pré-formulação
e registrar o produto.
• Medida de lipofilicidade
• Permeabilidade
• Faixa ótima = 1 – 3
• LogP < 0 – baixa permeabilidade
• LogP > 3 – dissolução limitada
LogP = [O][A]
• Via de regra, em meio aquoso.• Insolubilidade => absorção irregular/incompleta
• Baixa Solubilidade => modificação química dofármaco/forma farmacêutica
• Interferentes:• Tamanho da Partícula
• Ajuste do pH através da formulação
• Utilização de Co-solventes• Mudança de polaridade (avaliar toxicidade)
Ideal: > 10 mg/mL
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• Água • Polietilenoglicol• Propilenoglicol• Glicerina • Sorbitol• Álcool Etílico• Metanol • Álcool Benzílico• Álcool Isopropílico• Tweens• Polissorbatos• Óleos vegetais• Tampões
Principais solventes empregados
• pKa• Fármacos são bases ou ácidos fracos
• Ácidos fracos – Dissolução lenta no estômago, mas melhor absorção.
• Bases fracas – Dissolução rápida no estômago, mas a absorção será suprimida até o intestino.
• Efeito térmico• Reações endotérmicas
• Obs! Limitações do processo e condições dearmazenamento
NedocromilSódicopKa = 3
Tamanho molecular
Fármacos geralmente tem longas cadeias carbônicas
• Diferença entre dissolução e solubilidade
• Melhor correlação com o que ocorre in vivo
• Mimetiza condições fisiológicas
• Temperatura: 37ºC
• Velocidade de agitação: 50 - 100 rpm
• Meio de dissolução: 900 - 1000 mL (pH do sítio deabsorção)
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Etapa limitante para muitos fármacos
Ex.: digoxina, fenitoína, tetraciclina
• Polimorfismo
• Higroscopicidade
• Tamanho das partículas
• Densidade
• Ponto de fusão
• Compressibilidade
• Capacidade de uma substância co-existir emduas ou mais formas cristalinas que diferemem seus arranjos.
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• Formas cristalinas
• Arranjo molecular – amorfo ou cristalino
• Fatores interferentes: solvente, temperatura,concentração e impurezas
• Morfologia - Hábito cristalino
• Tabular, escamoso, prismático, acicular, laminar
• Propriedades físico-químicas
• Estabilidade
• Forma estável
• Baixo estado energético, maior ponto de fusão e menorsolubilidade
• Forma instável – metaestável
• Elevado estado energético, menor ponto de fusão emaior solubilidade
• Biodisponibilidade X Dissolução
• Transição de fases – monotrópico /enantiotrópico
• Temperatura
• Força mecânica
• Umidade
Ex: ranitidina, carbamazepina,palmitato de cloranfenicol,ampicilina
• Pseudopolimorfismo
• “pseudo” = falso
• Diferenciação – método de fusão em silicone
• Solvatos e hidratos (adutos moleculares)
• Solvente de cristalização
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• Impressão digital
• Difração de raio X
Difratograma rifampicinaRIFA – AmorfoRIFA 1 e 2- Formas cristalinas1 e 2
Potenciais problemas• crescimento de cristais - suspensões e
cremes• alteração biodisponibilidade• transição de cristais durante o
processo, scale up ou armazenagem
Caso Norvir (Ritonavir)
• Cristalografia – morfologia
• Tamanho de partículas
• 0,5 – 300 μm
• Uniformidade – dissolução/biodisponibilidade
• Adsorção de umidade atmosférica
• Influencia: estabilidade química, escoamento,compactabilidade
• Determinação do ganho de água em atmosferacontrolada
• Importância: determinar condições dearmazenamento, acondicionamento e solventeideal
• Ex: clor. de tetraciclina
Forma I – estável a 82% UR
Forma II - higroscópica
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• Tipos de pós:
• Deliquescentes
• Eflorescentes
• Higroscópicos;
• Não-higroscópicos.
Qual a característica desejável?Molhabilidade x Higroscopicidade
• Métodos:
• fusão em capilar - faixa;
• microscopia de chapa aquecida - preciso;
• DSC (calorimetria exploratória diferencial) - versátil
Ferramenta primária na detecção da forma
polimórfica.
• Propriedades de fluxo
• Densidade
• Escoamento
• Compactabilidade
• Variação conforme a cristalinidade do fármaco e a granulometria
• Influência: encapsulação e homogeneidade
• Densidade BRUTA
• Densidade COMPACTADA
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• Bruta X Compactada
• Índice de Carr (%) - compressibilidade
• Fator de Hausner - empactamento
%compressibilidade: dc – db x 100dc
% FLUXO
5-12 EXCELENTE
12-16 BOM
18-21 REGULAR
23-35 RUIM
35 - 38 MUITO RUIM
> 40 EXTREMAMENTE RUIM
• F.H. = dc
db
F.H. Característica de fluxo
< 1,25 bom
> 1,25 mau
adição de deslizante
Determina o empacotamento do pó
• Método indireto de escoamento
• Força de gravidade balanceada pela fricçãocausada pela coesão entre as partículas
< 20º – Excelente fluxo
20 -30º - Bom fluxo
30 – 34º - Tolerável
> 40º – Muito ruim
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• Principais reações
• Fatores extrínsecos e intrínsecos
• Cuidados X Forma farmacêutica
• Excipientes - compatibilidade