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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA PRÉ – PROJETO O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

PRÉ – PROJETO

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FUNDAMENTAL PARA

O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

SUMARÉ

2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

PRÉ - PROJETO

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FUNDAMENTAL PARA

O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Claudia Aparecida Matos Casado RA:7331532908

Helena Alves de Lima RA:7319550142

Juliana dos Santos Silva RA:6767374545

Rosineide Ramos de Oliveira RA:6948483706

Atividade realizada na disciplina de Projeto Integrador I, do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP, apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia, sob a orientação da Tutora presencial Juliana Coltro.

SUMARÉ

2015

SUMÁRIO

Introdução..........................................................................................................

Tema - O Brincar na Educação Infantil: Fundamental Para o Desenvolvimento

da Criança..........................................................................................................

Justificativa........................................................................................................

Problema...........................................................................................................

Considerações Finais.........................................................................................

Referências Bibliográficas.................................................................................

Introdução

O presente trabalho tem como perspectiva principal O Brincar na Educação

Infantil e a importância para o desenvolvimento da criança no âmbito escolar.

Tema –

“O Brincar na Educação Infantil: Fundamental Para o Desenvolvimento da

Criança”

“O seio oferecido, os olhos apaixonados que seguem seus movimentos, o contato com a face da mãe que o embala, o sorriso do pai que o recebe nos braços são os primeiros brinquedos do bebê. Aos poucos ele percebe as próprias mãos segura os pés, tateia nariz, orelhas, boca, despertando seus sentidos num mundo de descobertas. É a aventura de descobrir-se e reconhecer sons, cores, formas. Despertando para o mundo que a cerca, a criança brinca.No ciclo da vida sempre há de ser assim. No começo, a criança é seu próprio brinquedo, a mãe é seu brinquedo, o espaço que a cerca, tudo é brinquedo, tudo é brincadeira.”

Raquel Zumbano Altman

Atualmente, já é sabido que o brincar é algo que implica diretamente no

desenvolvimento infantil. No entanto, é freqüente encontrarmos crianças pequenas com diversas

atividades e compromissos sem ter espaço e tempo de brincar, ou seja, sem ter tempo de ser

criança. Mas afinal, por que o brincar é considerado uma ação tão importante para o

desenvolvimento das crianças?

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PELA PERSPECTIVA

SOCIOINTERACIONISTA

Os principais estudiosos dessa linha de pensamento são Vigotsky e Piaget. Lev

Vigotsky (1896-1934) era psicólogo, bielorrusso, contribuiu principalmente, com as ideias de

que a criança exerce um papel ativo na construção de seus conhecimentos, pois faz parte de um

contexto sociocultural, e de que as interações entre crianças e adultos têm o potencial de

estimular as aprendizagens das primeiras. Isso indica que o desenvolvimento de crianças de uma

cultura não necessariamente será o mesmo em outro grupo ou sociedade. Jean William Piaget

(1896- 1980) foi um dos responsáveis pelo conhecimento que temos sobre como as crianças

pensam: a partir da observação de seus filhos e outras crianças, ele criou uma abrangente teoria

de como o desenvolvimento cognitivo promove uma capacidade crescente de adquirir e usa

conhecimentos sobre o mundo.

Esses dois dentre outros pensadores entendem o brincar como ato de não só

divertimento, mas principalmente co-operador da aquisição de conhecimento. De acordo com

Vigotsky, o ato de brincar propicia a zona de desenvolvimento proximal, a criança a partir do

brincar é impulsionada a sempre ir além do estagio de desenvolvimento em que se encontra e

além do seu comportamento habitual. Também, segundo ele, a criança ao brincar não é limitada

como seria no mundo real e assim pode criar situações imaginárias livremente. Em sincronia a

isso a criança cria uma ação simbólica social que depende das suas expectativas e das suas

convenções culturais presentes em seu cotidiano. A exemplo disso: um grupo de crianças

brincando e recriando uma situação comum, uma é o pai, outra a mãe, outro o bebê, outro é o

medico e outra a professora, nesse momento elas fazem uso da imaginação mas ao mesmo

tempo sabem que não podem se comportar de outra forma se não o esperado para um pai, uma

mãe, um bebê, um médico e uma professora, claro nos parâmetros de sua cultura.

Isso acontece porque se o respeito a essa regra cultural não acontecer as crianças

podem não serem compreendidas pelos outros colegas da brincadeira. Assim cumpre-se o que

Vigotsky relatou, “não existe atividade lúdica sem regras”. Portanto, podemos definir a

atividade lúdica como crucial para o desenvolvimento cognitivo, pois é a partir da criação de

situações imaginárias que se desenvolve o pensamento abstrato e é durante o brincar que

acontecem novos relacionamentos entre significados, objetos e ações.

Brincar com outras crianças é muito diferente de brincar somente com adultos.  O

brinquedo entre pares possui maior variedade de estratégias de improviso, envolve mais

negociações e é mais criativo (Sawyer, 1997). Dessa forma, a criança ao brincar com seus

colegas não apenas faz uso da imaginação, mas também aprende sobre a cultura em que vive,

traz novidades para a brincadeira, ressignifica os elementos culturais, aprende a negociar e

compartilha objetos e significados.

Piaget dividiu por estágios o nível de desenvolvimento das crianças. O primeiro estágio

é o sensório-motor que começa desde o nascimento até um ano e meio ou dois anos quando o

bebe começa a pronunciar as primeiras palavras. O segundo estágio é a inteligência

representativa a qual subdividi-se em dois: período pré-operatório e período das operações

concretas. Esse estágio começa aos 2 anos de idade e segue até os 11 anos. E o terceiro estágio é

o das operações formais e ocorre dos 11 aos 16 anos.

No entanto, para que o brincar se torne uma ação para o desenvolvimento integral da

criança faz-se necessário o intermédio do educador. A teoria sociointeracionista salienta que o

educador deve ser um intermediador na brincadeira, com isso resgatam sua capacidade de

brincar, tornam-se mais disponíveis para as crianças tanto como parceiros tanto como

incentivadores do brincar.