Pré TCC contabilidade de Custos

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ETEC CAMARGO ARANHA TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM CONTABILIDADE IMPACTO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

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ETEC CAMARGO ARANHA

TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM CONTABILIDADE

IMPACTO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DO

PREÇO DE VENDA

SÃO PAULO

2015

Page 2: Pré TCC contabilidade de Custos

André Luiz de Araújo dos Santos

Daniela Paes de Lyra

Denise Delmondes Gonçalves

Diego de Oliveira

Edilaine Serra

Leonardo da Silva Santos

IMPACTO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DO

PREÇO DE VENDA

Trabalho de Pré TCC apresentado à

ETEC CAMARGO ARANHA, como

parte dos requisitos para obtenção

do título de TÉCNICO EM

CONTABILIDADE, sob a orientação

da (o) Profº Daniela Fernandes de

Souza.

SÃO PAULO

2015

Page 3: Pré TCC contabilidade de Custos

BANCA EXAMINADORA

A banca examinadora dos trabalhos de conclusão em sessão pública realizada em

____/____/____, considerou os candidatos:

NOME MENÇÃO SITUAÇÃO

Nome dos autores

André Luiz de Araújo dos Santos

( ) Aprovado

( ) Reprovado

Daniela Paes de Lyra

( ) Aprovado

( ) Reprovado

Denise Delmondes Gonçalves

( ) Aprovado

( ) Reprovado

Diego de Oliveira

( ) Aprovado

( ) Reprovado

Edilaine Serra

( ) Aprovado

( ) Reprovado

Leonardo da Silva Santos

( ) Aprovado

( ) Reprovado

Examinadores:

1)_______________________________

4)______________________________

2)_______________________________

5)______________________________

3)_______________________________

______________________________

Assinatura Diretor

Page 4: Pré TCC contabilidade de Custos

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus por toda força, disposição e coragem

para acreditarmos que conseguiremos um resultado eficaz, agradecemos também

as nossas famílias no auxilio prestado para a conclusão do nosso trabalho, a

professora Daniela Fernandes pela disposição em nos ajudar, e a eficiência em nos

auxiliar em nossas dúvidas dando-nos o devido suporte para conclusão deste

projeto.

Page 5: Pré TCC contabilidade de Custos

“Tem cuidado com os custos pequenos!

Uma pequena fenda afunda grandes

barcos.”

BENJAMIM FRANKLIN

Page 6: Pré TCC contabilidade de Custos

RESUMO

O presente trabalho aborda o impacto da contabilidade de custos na

formação de preço de venda. Este projeto aborda os conceitos da contabilidade, sua

história e seus fundamentos Será utilizado como base para laboração deste projeto

o Regulamento pertinentes ao caso. Será explicado os termos mais utilizados na

área de custos e como deve-se fazer o cálculo dos custo de Matéria Direta e como

calcular o preço de venda. Para isso serão apresentados o método de custeio por

absorção regulamentado pelo decreto 3.000/99.Dentre seus aspectos, será

explicado como a contabilidade de custos é classificada como ramo

da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis

gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de

desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de

decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos

custos de produção aos produtos e também mostrar como a contabilidade de

custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da

entidade, denominados de dados internos. A mensuração correta de rentabilidade

operacional, a formação de preços, a maximização de seus gastos voltados à

produção de bens e serviços, como também, outras premissas do bom

gerenciamento, passa pela adoção de sistemas e métodos de controles internos,

operacionais e financeiros, que garantam às empresas a eficácia no

acompanhamento dos processos produtivos e administrativos, vitais para o sucesso

das organizações. Este trabalho aborda a Contabilidade de Custos, com o objetivo

de relatar como é realizada a formação do preço de venda esclarecendo seus

aspectos.

Palavras-chave: contabilidade, custos, despesas.

Page 7: Pré TCC contabilidade de Custos

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Luca Bartolomeo de Pacioli 6

Figura 2 – Figura 2: Base da Contabilidade de custos 25

Figura 3 – Formação do preço de venda 28

SÃO PAULO

2015

Page 8: Pré TCC contabilidade de Custos

Sumário1 INTRODUÇÃO................................................................................................................12

2 OBJETIVO DO TRABALHO...........................................................................................13

3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................13

4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE CONTABILIDADE DE CUSTOS..................14

4.1 CONCEITO SOBRE CONTABILIDADE.................................................................14

5 A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE............................................................................16

5.1 A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DURANTE OS ANOS.............................16

5.2 CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO.........................................................19

5.3 CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL....................................................19

5.4 CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO.......................................................19

6 PERÍODO ANTIGO.............................................................................................................19

6.1 NA BÍBLIA.......................................................................................................................22

7 A CONTABILIDADE DE CUSTOS...............................................................................22

7.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS..................................24

7.2 PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA.....................................................25

7.3 PRINCÍPIO DA CONFRONTAÇÃO......................................................................25

7.4 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA..........................................................................25

7.5 MÉTODO DE CUSTEIAMENTO...........................................................................26

8 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS – APURAÇÃO.....................................................26

8.1 CUSTOS DIRETOS................................................................................................26

8.2 APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS.............................................................3

8.4 MÃO DE OBRA DIRETA.........................................................................................4

8.5 MÃO DE OBRA INDIRETA.......................................................................................4

8.6 CUSTOS INDIRETOS................................................................................................5

8.7 TERMOS UTILIZADOS NA ÁREA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS...........6

9 DEPARTAMENTALIZAÇÃO.......................................................................................6

9.1 CUSTOS FIXOS...........................................................................................................7

9.2 OS CUSTOS VARIÁVEIS..........................................................................................8

9.3 CUSTOS SEMI VARIÁVEIS...................................................................................8

9.4 CUSTOS SEMI FIXOS............................................................................................8

9.5 O CUSTEIO POR ABSORÇÃO.............................................................................8

9.6 CUSTO VARIÁVEL OU DIRETO.............................................................................9

9.8 BASE DE RATEIO...................................................................................................10

9.9 PREÇO DE VENDA.................................................................................................11

Page 9: Pré TCC contabilidade de Custos

9.10 COMPONENTES DOS PREÇOS...........................................................................12

9.11 MARK-UP..............................................................................................................13

10 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA...........................................................................3

10.1 METODOLOGIAS QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS PARA A FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA................................................................................3

11 ELEMENTOS ESSENCIAIS NA FORMAÇÃO DO CUSTO DE UM PRODUTO.......3

11.1 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – COMO CALCULAR O CUSTO............3

11.2 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – VALOR DO PRODUTO FINAL..........4

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................5

:...............................................................................................................................................3

SÃO PAULO

2015

Page 10: Pré TCC contabilidade de Custos

1 INTRODUÇÃO

De acordo com OLIVEIRA, et al. (2008), é sabido pelos atuantes na área

que a Contabilidade de Custos há tempos deixou de ser uma simples ferramenta

para valorar estoques. Com os avanços desta área e com o aperfeiçoamento da

apuração de custos, a Contabilidade de Custos passou a ter um papel essencial

dentro das organizações, contribuindo com informações para a contabilidade

gerencial e para o processo decisório.

Para fazer frente ao mercado globalizado e competitivo, alguns aspectos passaram

a

ser primordiais para a sobrevivência e desenvolvimento das empresas. Sob esse

contexto de necessidade contínua de adequação às mudanças, nasceram estudos

direcionados à melhoria das técnicas de gerenciamento que envolve a produção e

formação dos custos, entre esses o Custeio Baseado em Atividade (ABC), o

Gerenciamento Baseado em Atividade (ABM), o Just in Time, o Total Quality Control

e a Análise Custo/Volume/Lucro. Todas essas teorias possuem o objetivo de apoiar

as empresas em relação à gestão estratégica dos custos. (CAPACCHI, et al, 2010).

Assim, verificamos o surgimento de uma Contabilidade de Custos moderna apoiada

em ferramentas importantíssimas para o desenvolvimento das empresas, que

objetiva o fornecimento de informações consistentes para o processo decisório. Para

OLIVEIRA, et al.(2008) uma das funções da Contabilidade de Custos, é fornecer

opções e dados confiáveis para escolha da melhor estratégia, isto é, para a tomada

de decisão. A alta competitividade do mercado exige que as empresas se adaptem

as mudanças com bastante rapidez e eficiência, para tanto é necessário que elas

sejam organizadas com áreas que forneçam informações precisas e de qualidade

facilitando a utilização das ferramentas citadas, colocando a empresa num patamar

diferenciado, ou seja, garantir aos administradores uma vantagem competitiva.

Neste contexto, serão abordadas a Contabilidade de Custos e algumas de suas

principais ferramentas objetivando identificar e apontar o auxílio e vantagens por

elas trazidos para as empresas e consequentemente para a gestão empresarial.

Page 11: Pré TCC contabilidade de Custos

Para tanto, faz-se necessário descrever os conceitos básicos de Contabilidade de

Custos para melhor entendimento e compreensão da utilização das suas

ferramentas.

Page 12: Pré TCC contabilidade de Custos

2 OBJETIVO DO TRABALHO

O objetivo deste trabalho é apresentar de forma prática a introdução dos

conceitos ensinados em sala de aula para a otimização dos controles e lucros no

ambiente empresarial.

3 JUSTIFICATIVA

Tendo em vista um mundo cada vez mais competitivo, onde a diferença de

área de atuação pode ser imprescindível para o sucesso profissional em

contabilidade, este trabalho é de imenso valor teórico e prático, ainda é de extrema

importância para o gestor de qualquer empresa. Em algumas empresas, pouco ou

quase nada se fala de custos, os gestores não estão acostumados a fazer análise

de seus custos fixos e variáveis, muitos não tem um sistema apropriado de

informações, acreditam que colocando certo valor percentual sobre o valor da

mercadoria que está na nota fiscal irá garantir o pagamento de seus custos e ainda

obterá um lucro para a empresa, quando na realidade o valor de venda do produto

não paga nem mesmo os impostos a ele incorrido. Portanto o motivo principal para o

desenvolvimento deste estudo é a conscientização dos gestores sobre esse tema

fundamental e de altíssima importância nas empresas que é a gestão de custos e

sua formação do preço de venda. Para a empresa, este estudo possibilitou uma

análise da composição dos custos dos seus produtos, dos preços praticados e dos

resultados atualmente obtidos, além de contribuições na formação de novos preços,

de formas diferenciadas de precificação para promoções especiais, entre outras

análises de margens e resultados. Para o acadêmico, Pré TCC como apresentação

a Banca, este trabalho foi de imensa importância, pois é neste momento, em que se

confronta a teoria com a prática, sala de aula e campo de atuação. É o momento de

analisar e verificar como realmente funciona a formação do preço de venda fora dos

livros, podendo também servir como fonte de pesquisa para futuros acadêmicos, que

venham a se interessar por esta área do conhecimento.

Page 13: Pré TCC contabilidade de Custos

4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE CONTABILIDADE DE

CUSTOS

4.1 CONCEITO SOBRE CONTABILIDADE

Page 14: Pré TCC contabilidade de Custos

A contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio e suas variações.

Segundo RIBEIRO (2002, p. 33) “A Contabilidade é uma ciência que permite,

através de suas técnicas, manter um controle permanente do patrimônio da

empresa.” E que o objetivo da contabilidade é permitir o estudo e o controle dos

fatos decorrentes da gestão do patrimônio das entidades econômico-administrativas.

Iudícibus (1994, p. 26), define o objetivo da contabilidade como sendo de: “fornecer

informação econômica relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões

e realizar seus julgamentos com segurança”. Para que os usuários das informações

possam gerenciar com segurança sua empresa. A contabilidade tem a função de

registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos que ocorrem

no patrimônio líquido das entidades, com o objetivo de fornecer informações,

interpretações e orientação sobre a composição 7 e as variações para a tomada de

decisão. Franco (1997), caracteriza a contabilidade como ciência que estuda os

fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a

classificação, a demonstração expositiva, a análise e a interpretação desses fatos,

com o fim de oferecer informações e orientações necessárias a tomada de decisões

sobre a composição do patrimônio liquido, suas variações e o resultado econômico

decorrente da gestão da riqueza patrimonial. Moura (1997), conceitua Patrimônio

como sendo um conjunto de bens, direitos e obrigações. Bens como sendo as

coisas capazes de satisfazer às necessidades humanas e suscetíveis de avaliação

econômica. Direitos que são todos os valores que a empresa tem para receber de

terceiros, são obrigações que abrangem os valores que a empresa tem a pagar a

terceiros. O sistema contábil deveria ser capaz de produzir, em intervalos regulares

de tempo, um conjunto básico e padronizado de informações que deveria ser útil

para um bom número de usuários, sem esgotar as necessidades destes, mas

resolvendo-lhes as mais prementes. E, ainda assim, deveria ser capaz de reagir,

mais lentamente, é verdade, mas seguramente, as solicitações diferenciadas de

usuários, (IUDÍCIBUS, 1998 p. 07). A ideia de contabilidade surgiu a milhares de

anos atrás, com registros feitos pelas civilizações mais antigas em ossos de rena e

pareces de cavernas sempre com o objetivo de contar e controlar o patrimônio que

geralmente eram de animais. E com o passar do tempo estes registros foram se

tornando mais comuns e mais complexos, buscando representar as contas

Page 15: Pré TCC contabilidade de Custos

patrimoniais de forma mais clara. Admite-se, pois, que a cerca de 20.000 anos, o

homem já registrava os fatos da riqueza em contas, de forma primitiva. O homem

primitivo buscava, assim, memorizar aquilo que dispunha e que não precisava

buscar na natureza porque armazenara, (LOPES DE SÁ, 1997 p. 20). Iudícibus

(2010), destaca que a contabilidade teve uma evolução relativamente lenta até o

aparecimento da moeda, e que na época da troca simples e pura de mercadorias, os

negociantes anotavam as obrigações, os direitos e os bens diante terceiros, porem

se tratava de um mero inventário físico sem avaliação monetária. A contabilidade é

tão remota quanto o homem que pensa [...] a necessidade de acompanhar a

evolução dos patrimônios foi o grande motivo para seu desenvolvimento. O

surgimento do capitalismo deu impulso definitivo a esta importante disciplina,

potencializando seu uso e aumentando sua eficácia. (IUDÍCIBUS, 1998 p. 29). 8 A

contabilidade teve um grande salto depois do livro publicado pelo Frei Luca Pacioli

em 1494, a sua obra “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornalità”

(coleção de conhecimentos de aritmética, geometria, proporção e

proporcionalidade), onde ele escreveu um capitulo que falava sobre o método das

partidas dobradas, que se baseava da seguinte forma: para cada débito possui um

crédito de respectivo valor e vice-versa. Que era um método muito utilizado pelos

mercadores de Veneza e ate hoje utilizado pelos contadores e fundamental para as

Ciências Contábeis. A partir desse momento, as técnicas e informações contábeis

foram difundidas entre a população e os empreendedores, possibilitando o

desenvolvimento e o estudo das ciências contábeis que é uma das ciências mais

antigas do mundo.

Page 16: Pré TCC contabilidade de Custos

5 A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

A História da contabilidade é quase tão antiga quanto à história da

civilização. Pois á partir do momento que o homem começou a manter as primeiras

manifestações sociais houve a necessidade do controle de seus bens.

Foi pensando no futuro que o homem começou a calcular suas reais posses e como

ele poderia aumenta-las.

5.1 A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DURANTE OS ANOS

Contabilidade do mundo antigo - período que se inicia com as primeiras

civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria

Leonardo Fibonaci,oPisano.

Contabilidade do mundo medieval - período que vai de 1202 da Era Cristã

até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por

Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à

teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e

negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do

conhecimento humano é importante porque as despesas são contabilizadas

imediatamente contra o resultado do período, enquanto somente os custos relativos

aos produtos vendidos terão idêntico tratamento. os custos relativos aos produtos

em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos estarão

ativados nos estoques destes produtos. o custeio por absorção é o único aceito pela

auditoria externa, porque atende aos princípios contábeis da realização da receita,

da competência e da confrontação. é o único aceito pelo imposto de renda.

Page 17: Pré TCC contabilidade de Custos

Figura 1 Luca Paciolli

Fonte: http://bloco11cela18.blogspot.com.br/2012/07/um-frei-pai-da-contabilidade-

professor.html

A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está

ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à

posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de

que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A

organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou em

superatividade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de

propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual.

Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como

herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris),

denominou-se patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores,

mesmo que estes não tivessem sido herdados.

Page 18: Pré TCC contabilidade de Custos

Segundo o Portal da contabilidade a origem da Contabilidade está ligada a

necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades

comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo

exercida nas principais cidades da Antiguidade.

A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o

acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada.

As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre

o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas,

embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo

governo de seu país no ano 2000 a.C.

 

À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores,

preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de

aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando

já em maior volume, requerendo registros.

 

Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de

que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de

produção etc.

 

Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade

de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se

pudesse prestar conta da coisa administrada.

É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as

compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de

árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro

(papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente

o registro de informações sobre negócios.

Page 19: Pré TCC contabilidade de Custos

A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se

refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam

receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas

nos itens salários, perdas e diversões.

No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por

governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá.

Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:

5.2 CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO

Período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã,

quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.

5.3 CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL

Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus

de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca

Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito

corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para

inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.

5.4 CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO

Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità

Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa,

premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.

CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e

continua até os dias de hoje.

Page 20: Pré TCC contabilidade de Custos

6 PERÍODO ANTIGO

A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o

Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos

quantitativos.

Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem.

Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de

processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.

O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado

para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos,

metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma

espécie. 

As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o

homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.

Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários

séculos.

Os sumérios e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em

peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de

Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente

convexas.

Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal

cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças

existentes.

Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se

processa. O nome da conta, "Matrizes" , por exemplo, substituiu a figura gravada,

enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor

monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação",  

se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem" .

Page 21: Pré TCC contabilidade de Custos

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro

Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela

de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e

materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo,

o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.

O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos

de Sigilo". Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em

papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram nova sintetização,

agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o

balanço anual.

Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se,

empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita, a qual era

confrontada com a despesa.

Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e

seus registros remontam a 6.000 anos antes de Cristo.

A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários

zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a

contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário

adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma

primitiva, controles administrativos e financeiros.

As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao processo moderno: o registro iniciava-

se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais,

transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas.  

Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de

Vendas Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc.

Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em

seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata,

Page 22: Pré TCC contabilidade de Custos

denominada "Shat". Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador

Comum Monetário. 

Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já

escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma

confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo

egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como

administração pública, privada e bancária.

6.1 NA BÍBLIA

Conforme O Portal da Contabilidade (2015) há interessantes relatos bíblicos

sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas capítulo

16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de

valores a receber dos devedores.

No tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta

do que se tinha! (Gênesis 41.49).

Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente

inventariado no livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder tudo, ele recupera

os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12.

Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados em 1º Reis 4.22-26 e

10.14-17.

Em outra parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para

verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14.28-30).

Ainda, se relata a história de um devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada

(Mateus 18.23-27).

Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum.

Page 23: Pré TCC contabilidade de Custos

7 A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Nascida da contabilidade financeira como diz Martins (2006, p. 23), a Contabilidade

de Custos veio para suprir uma necessidade das indústrias na avaliação dos seus

estoques. Bancos Funcio Sindic Invest Órgãos Fornec Concor Govern Outros

EMPRESA 16 A Contabilidade de Custos nasceu da contabilidade financeira,

quando da necessidade de avaliar estoques nas indústrias, tarefa essa que era fácil

na empresa típica da era do mercantilismo. Seus princípios deveriam dessa

finalidade primeira e, por isso, nem sempre conseguem atender completamente a

suas outras duas mais recentes e provavelmente mais importantes tarefas: controle

e decisão. De acordo com Martins (2006, p. 19), foi após a Revolução Industrial

(século XVlll) que a Contabilidade de Custos se desenvolveu muito, gerando

informações tanto para controlar quanto para planejar e tomar decisões. Para

apuração do resultado de cada período, bem como o levantamento do balanço em

seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua

medida em valores monetários era extremamente simples. O Professor Koliver

(2002), apresenta a Contabilidade de Custos como doutrinaria das técnicas,

métodos e procedimentos utilizados na avaliação das mutações patrimoniais que

ocorrem no ciclo operacional interno das entidades. “A Contabilidade de Custos é a

parte da contabilidade que trata da fundamentação teórico - doutrinaria, das

técnicas, métodos e procedimentos utilizados na apreensão, classificação e

avaliação das mutações patrimoniais que ocorrem no ciclo operacional interno das

entidades, com vista à correta delimitação dos agregados de valores relativos a bens

ou serviços produzidos e as funções exercidas na entidade, durante determinado

período de tempo”. Conforme afirma Leone (2000, p. 30), a contabilidade de custos

aparece pela primeira vez como técnica independente e sistemática. 17 A

contabilidade de custos aparece pela primeira vez como técnica independente e

sistemática, nos Estados Unidos, envolvendo a produção industrial, sobretudo

estudando os problemas de mão – de - obra e repercussões no custo industrial. O

mesmo autor relata ainda que mais tarde a Contabilidade de Custos passou a se

preocupar de modo menos empírico com os custos de material consumido nas

operações. Martins (2003) salienta: “O conhecimento dos custos é vital para saber

Page 24: Pré TCC contabilidade de Custos

se, dado o preço, ou produto é rentável; ou, se não rentável, se é possível reduzi-los

(os custos)”. A Contabilidade, muito aplicada no comercio para apurar o resultado do

exercício passou a ser utilizada também na indústria para calcular os custos na

formação dos estoques. 2.2.1 Objetivos da Contabilidade de Custos Determinar o

lucro utilizando os dados dos registros convencionais da Contabilidade; Controlar

as operações e estoques, estabelecer padrões e orçamentos, comparações entre o

custo real e o custo orçado e ainda fazer previsões; Tomar de decisões formação

de preços, determinação da quantidade a ser produzida, escolha de qual produto

deve produzir, avaliar as decisões sobre o corte de produtos ou decisão de comprar

ou fabricar. Para Leone (2002), a Contabilidade de Custos tem como objetivo auxiliar

o administrador no processo de tomada de decisões e de planejamento: "ramo da

função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos

produtos, dos estoques, dos serviços, dos componentes de organização, dos planos

operacionais e das atividades de distribuição, para determinar o lucro, para controlar

as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisões e

de planejamento".

7.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

Segundo Martins, (2006) o valor de Compras na empresa comercial deveria

corresponder ao mesmo valor dos produtos fabricados em estoque por uma

indústria. Ao custo do produto atribuía-se valores encontrados nos fatores de

produção, usado para a sua aquisição, sem considerar despesas administrativas,

financeiras e de vendas, que nas empresas comerciais são consideradas no

momento de sua incorrência. Mesmo com o passar do tempo esse método de

avaliar continuou sendo usado como padrão em diversos países, Martins (2006,

p.20) ainda cita duas razões pela qual se mantém a mesma estrutura, a primeira

delas fala do desenvolvimento do Mercado e capitais nos EUA e em paises da

Europa, aumentando assim o numero de novos acionistas que procuravam por

resultados de analises de balanços: 1º - Com o desenvolvimento do Mercado de

Capitais nos EUA e em alguns países europeus, fazendo com que milhares de

Page 25: Pré TCC contabilidade de Custos

pessoas se tornassem acionistas de grandes empresas, interessadas agora na

análise de seus balanços e resultados, e também com o aumento da complexidade

do sistema bancário e distanciamento do banqueiro em relação à pessoa do

proprietário ou administrador da companhia necessitada do crédito, surgiu à figura

da Auditoria Independente. Com a clara necessidade de comparações de

demonstrações contábeis foram criados os princípios básicos de Contabilidade, com

isso os critérios utilizados seriam iguais mesmo sendo as empresas diferentes,

podendo ainda fazer comparações em datas distintas. [...] com essa forma de

avaliação de estoques, em que o valor de compra é substituído pelo valor de

fabricação, acabou por consagra - la, já que atendia a diversos outros princípios

mais genéricos, tais como: Custo como Base de Valor, Conservadorismo (ou

Prudência) Realização etc. (MARTINS, 2006, p.21) A manutenção dos Princípios

básicos da Contabilidade de Custos conforme ainda são utilizados na atualidade,

segundo Martins (2003) deve-se ao fato dos auditores externos terem consagrado

seu uso para avaliação de estoques. 19 A 2ª razão para continuar a mesma

estrutura padrão em outros paises é que com o advento do Imposto de Renda houve

a adoção do mesmo critério fundamental para a medida do lucro tributável; no

cálculo do resultado de cada período, os estoques industrializados deviam ser

avaliados sob aquelas regras Martins (2006, p.21), afirma: 2º - Com o advento do

Imposto de Renda, provavelmente em função da influência dos próprios princípios

de Contabilidade já então disseminados, houve a adoção do mesmo critério

fundamental para a medida do lucro tributável; no cálculo do resultado de cada

período, os estoques industrializados deviam ser avaliados sob aquelas regras.

Apesar de algumas pequenas alterações e opções, na grande maioria dos países, o

Fisco tem adotado essa tradicional forma de mensuração.

7.2 PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA

Ocorre a realização da receita quando da transferência do bem ou serviço

vendido para terceiros.

Page 26: Pré TCC contabilidade de Custos

7.3 PRINCÍPIO DA CONFRONTAÇÃO

As despesas devem ser reconhecidas à medida que são realizadas as

receitas que ajudam a gerar (direta ou indiretamente).

7.4 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Segundo Martins (2006) as despesas e receitas devem ser reconhecidas

nos períodos a que competirem, ou seja, no período em que ocorrer o seu fato

gerador. 10 método de custeamento: custeio variável: só são apropriados à

produção os custos variáveis. os custos fixos são contabilizados diretamente à

debito de conta de resultados( juntamente com as despesas) sob a alegação

fundamentada de que estes ocorrerão independentemente do volume de produção

da empresa. custeio padrão: os custos são apropriados à produção não pelo seu

valor efetivo (ou real), mas sim por uma estimativa do que deveriam ser (custo-

padrão),podem ser utilizados quer a empresa adote o custeio por absorção, quer o

custeio variável.

7.5 MÉTODO DE CUSTEIAMENTO

Custeio variável: só são apropriados à produção os custos variáveis. os

custos fixos são contabilizados diretamente à debito de conta de

resultados( juntamente com as despesas) sob a alegação fundamentada de que

estes ocorrerão independentemente do volume de produção da empresa. custeio

padrão: os custos são apropriados à produção não pelo seu valor efetivo (ou real),

mas sim por uma estimativa do que deveriam ser (custo-padrão),podem ser

utilizados quer a empresa adote o custeio por absorção, quer o custeio variável.

(MARTINS, 2006, p.21)

Page 27: Pré TCC contabilidade de Custos

8 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS – APURAÇÃO

8.1 CUSTOS DIRETOS

Custo Direto De acordo com Silva (2008), custo direto é aquele diretamente

identificado e associado ao produto, e não necessita de nenhum critério de rateio

para essa associação. Exemplo: matéria-prima, embalagem, mão-de-obra direta.

Bertó e Beulke (2005) relatam que os custos diretos devem ser identificados

diretamente em cada unidade vendida. Exemplo: nos custos relativos à aquisição da

mercadoria ou relativos ao emprego de material direto no processamento industrial

de bens, nas despesas relativas às vendas, como ICMS (Imposto sobre Circulação

de Mercadorias e Serviços), PIS, COFINS, etc. E nas despesas financeiras do giro.

Esse último refere-se às despesas financeiras decorrentes do financiamento do

período de estocagem interna da mercadoria na empresa, mais eventuais prazos

concedidos para o recebimento dos valores vendidos. Já Leone (1981) diz que

custos diretos são todos os custos que se conseguem identificar com as obras, do

modo econômico e lógico, ou seja, é o custo que é identificado naturalmente ao

objeto do custeio.

Exemplos de custos diretos:

-Matérias-primas usados na fabricação do produto

 

-Mão-de-obra direta

 

-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

Page 28: Pré TCC contabilidade de Custos

Os custos diretos tem a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira

objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos),

individualmente considerados.

Bertó e Beulke (2005) relatam que os custos diretos devem ser identificados

diretamente em cada unidade vendida. Exemplo: nos custos relativos à aquisição da

mercadoria ou relativos ao emprego de material direto no processamento industrial

de bens, nas despesas relativas às vendas, como ICMS (Imposto sobre Circulação

de Mercadorias e Serviços), PIS, COFINS, etc. E nas despesas financeiras do giro.

Esse último refere-se às despesas financeiras decorrentes do financiamento do

período de estocagem interna da mercadoria na empresa, mais eventuais prazos

concedidos para o recebimento dos valores vendidos. Já Leone (1981) diz que

custos diretos são todos os custos que se conseguem identificar com as obras, do

modo econômico e lógico, ou seja, é o custo que é identificado naturalmente ao

objeto do custeio.

Exemplos de custos diretos:

-Matérias-primas usados na fabricação do produto

 

-Mão-de-obra direta

 

-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

Page 29: Pré TCC contabilidade de Custos

de Mercadorias e Serviços), PIS, COFINS, etc. E nas despesas financeiras do giro.

Esse último refere-se às despesas financeiras decorrentes do financiamento do

período de estocagem interna da mercadoria na empresa, mais eventuais prazos

concedidos para o recebimento dos valores vendidos. Já Leone (1981) diz que

custos diretos são todos os custos que se conseguem identificar com as obras, do

modo econômico e lógico, ou seja, é o custo que é identificado naturalmente ao

objeto do custeio.

Exemplos de custos diretos:

-Matérias-primas usados na fabricação do produto

 

-Mão-de-obra direta

 

-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

Os custos diretos tem a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira

objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos),

individualmente considerados.

Os CUSTOS DIRETOS constituem todos aqueles elementos de custo

individualizáveis com respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam

imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência

proporcional. Um mero ato de medição é necessário para determinar estes custos.

8.2 APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS

Para conhecer o consumo de materiais, basta a empresa manter um sistema

de requisições, de modo a saber sempre para qual produto foi utilizado o material

retirado do Almoxarifado.

Para conhecer o consumo de mão-de-obra direta, é preciso, a empresa mantenha

um sistema de apontamentos, por meio do qual se verifica quais os operários que

Page 30: Pré TCC contabilidade de Custos

trabalham em cada produto (ou serviço) no período (dia, semana, mês) e por quanto

tempo (minutos, horas).

Nas empresas de serviços, normalmente se faz o acompanhamento da ordem de

serviço, anotando os custos alocados diretamente (mão de obra, materiais aplicados

e serviços subcontratados).

8.3 CUSTOS COM MÃO DE OBRA

Os custos com mão de obra representam os esforços dos colaboradores

em produzir um determinado produto ou serviço que a empresa se propõe.

8.4 MÃO DE OBRA DIRETA

Para as indústrias, a base de todo o processo de industrialização é a mão

de obra direta, pois é com o trabalho árduo de seus colaboradores que a empresa

cresce através de seus produtos. De acordo com Bruni e Famá (2011, p.73): A mão

de obra direta, ou simplesmente, MOD corresponde aos esforços produtivos das

equipes relacionadas a produção dos bens comercializados ou dos serviços

prestados. Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto

em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a

identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer

apropriação indireta ou rateio. Custo com mão de obra direta está relacionado ao

tempo que os colaboradores da empresa necessitam para a produção direta do

produto ou serviço.

8.5 MÃO DE OBRA INDIRETA

De acordo com Bruni e Famá (2011, p.76) é importante observar que:

Embora a mão de obra direta seja tratada como variável já que esta associada aos

volumes produzidos, no Brasil, em função das restrições legais, os salários e

encargos devem ser considerados como fixos. A eventual diferença entre o gasto

total com mão de obra direta, alocada ao produto, representa a ociosidade ou perda

do trabalho pago, porém não utilizado, podendo ser agrupado genericamente na

categoria de mão de obra indireta. Também, os custos com mão de obra indireta,

Page 31: Pré TCC contabilidade de Custos

são aqueles que não podem ser alocados diretamente ao produto ou serviço, por se

tratarem de departamentos auxiliares existentes na empresa, um exemplo seria o

custo do salário de supervisores e controle de qualidade

8.6 CUSTOS INDIRETOS

Custo Indireto Bertó e Beulke (2005), dizem que custos indiretos dão

sustentação ao funcionamento das atividades. Em geral os custos indiretos

apresentam como característica a impossibilidade de ser medidos, identificados,

quantificados diretamente em cada unidade. Para Leone (1981), custos indiretos são

todos os outros custos que dependem do emprego de recursos, de taxas de rateio,

de parâmetros para o débito às obras. Silva (2008) reafirma o que os dois autores

relataram, pois segundo ele custo indireto é aquele cuja associação direta ao

produto não é possível. Necessita de critério de rateio para sua alocação. Exemplos:

depreciação, mão-de-obra indireta, seguros, aluguel.

Exemplos:

1. Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares

nas indústrias ou prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum

produto ou serviço executado, como a mão de obra de supervisores, controle de

qualidade, etc.

2. Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de

produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e

lubrificantes, lixas etc.

3. Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor

fabril ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de

equipamentos, etc.

Page 32: Pré TCC contabilidade de Custos

8.7 TERMOS UTILIZADOS NA ÁREA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

Abaixo segue descrito de acordo com OLIVEIRA. Et al. (2008) e MARTINS

(2006) os conceitos básicos da contabilidade de custos, bem como alguns dos

principais métodos de custeio para um melhor entendimento da matéria.

Gasto - Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer

obtenção de um produto ou realização de um serviço, sacrifício esse

representado por entrega ou promessa de entrega de ativos

(normalmente dinheiro).

Investimento - Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios

atribuíveis a futuros períodos.

Custo - Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço no processo de

produção de outros bens ou serviços.

Despesa - Gasto relativo ao consumo de Bem ou serviço que tem relação

direta ou indireta com o processo de obtenção de receitas da entidade.

Desembolso - Pagamento resultante da aquisição do bem ou realizaçao

do serviço.

Perda (despesa) - Bem consumido ou serviço prestado de forma anormal

e involuntária.

Desperdício - É o consumo intencional, que por alguma razão não foi

direcionado à produção de um bem ou à prestação de um serviço.

Encargos - ônus, em geral, determinado pela legislação. É o caso dos encargos

sociais: trabalhistas e previdenciários. Outro exemplo: encargos financeiros sobre

desconto de títulos; também, encargos de depreciação, amortização e exaustão.

9 DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Bertó e Beulke (2005) definem que os custos indiretos comuns a

vários departamentos são apropriados de acordo com a sua natureza, por exemplo,

a energia consumida, o seguro, o aluguel etc. Para fazer a apropriação dos custos

Page 33: Pré TCC contabilidade de Custos

dos departamentos de serviços aos departamentos de produção, não faz muito

sentido e seria pouco útil e prático distribuirmos, novamente, cada item de custo; faz

mais sentido, é de maior utilidade e praticidade apropriarmos o total de custos

indiretos recebidos em cada departamento de serviço para os departamentos de

produção, com base em algum critério, como uma estimativa de quanto um

determinado departamento de produção utiliza do serviço de um

departamento de apoio. O mesmo acontece quando vamos apropriar os custos dos

departamentos de produção aos produtos. Não vamos nos importar mais com as

apropriações anteriores, basta encontrarmos um critério adequado para ratear o total

de custos de um determinado departamento de produção aos produtos

manufaturados por ele.

Procedimentos da Departamentalização

Identificar os Custos Indiretos que podem ser atribuídos diretamente aos

departamentos. - Ratear os Custos Comuns entre todos os Departamentos. - Alocar

os Custos dos Departamentos de Serviços para Departamentos de Produção,

seguindo uma ordem pré- determinada de preferência primeiro os que têm mais

custo a ratear.

9.1 CUSTOS FIXOS

Bertó e Beulke (2005) relatam que os custos fixos se mantêm inalterados

face ao volume de atividade, dentro de certos limites de capacidade, ou seja, não se

modificam em razão do crescimento ou da retração ao volume dos negócios dentro

desses limites. Exemplos: manutenção, folha de pagamento da administração. Silva

(2008) mais uma vez reafirma o que Bertó e Beulke relataram, pois de acordo com o

mesmo custo fixo é aquele que independe da quantidade produzida. Exemplos:

aluguel, depreciação, mão-de-obra indireta mensalista.

9.2 OS CUSTOS VARIÁVEIS

Page 34: Pré TCC contabilidade de Custos

Correspondem aos custos que sofrem variação de acordo com o fluxo de

produção de uma empresa, engloban-se neste item os insumos produtivos

(elementos essenciais para produção de um certo bem ou serviço), entram nesta

lista a energia elétrica e água por exemplo, a matéria-prima e produto intermediário

(material que sofre desgaste ou perda de propriedade para obtenção de um novo

poduto), e as comissões sobre vendas.

9.3 CUSTOS SEMI VARIÁVEIS

De acordo com Silva (2008) custo variável é aquele que ocorre em função

da quantidade produzida, por exemplo: matéria-prima, combustível, mão-de-obra

para produção. Já Bertó e Beulke (2005) relatam que custo variável não está

necessariamente relacionado com a identificação entre custos/despesas com o

produto/mercadoria /serviço. Na realidade, o foco desses custos/despesas está mais

relacionado com o volume vendido. Constituem valores que se modificam em

relação direta com o volume vendido. Exemplos: variação no custo total da

mercadoria em razão das oscilações da quantidade vendida, ICMS de venda,

PIS/COFINS etc.

9.4 CUSTOS SEMI FIXOS

Este custo correspondem ás variações exencidas nas cosntas já

configuradas como custo fixo, tais como sobretaxações em cima dos volumes

consumidos, neste tópico abordam-se as variações dentro dos custos fixos.

9.5 O CUSTEIO POR ABSORÇÃO

De acordo com Santos, Espejo e Voese [2010}, o sistema de custeio por

absorção tem suas origens na Contabilidade Financeira, tendo como guia norteador,

os princípios fundamentais da contabilidade, sendo o único aceito pelo fisco. A

principal característica do custeio por absorção é o fato dele adotar critérios de rateio

na alocação dos custos indiretos aos produtos e de utilizar a parcela os gastos de

Page 35: Pré TCC contabilidade de Custos

produção para formação do custo do produto. Para a efetiva utilização do custeio por

absorção, é necessário seguir alguns passos que consistem em separar os custos

das despesas, alocar ou apropriar os custos diretos aos produtos e alocar os custos

indiretos de fabricação, também aos produtos e serviços. Para Silva (2008) o

sistema de custeio por absorção classifica os custos em diretos e indiretos, de

acordo com a sua possibilidade de serem apropriados aos produtos. Considera que

todos os custos de produção são alocados ao produto, e não considera os gastos

ocorridos fora da produção, que são custos do período: venda, administração e

pesquisas e desenvolvimento.

9.6 CUSTO VARIÁVEL OU DIRETO

Bruni (2006), relata que as expressões custeio direto e custeio variável

aparecem citadas muitas vezes como sinônimos, porém as duas expressões se

baseiam em conceitos bastante diferentes. A diferença entre custos diretos e

indiretos refere-se à possibilidade de identificação dos gastos com objetos

específicos de custeio. Custos variáveis e fixos são distinguidos em função de

flutuação nos volumes. Contudo as duas são de fundamental importância na gestão

de custos e formação de preços. Para Silva (2008) no sistema de custeio variável,

os custos são variáveis ou fixos de acordo com o nível de atividade, volume ou

quantidade produzida. O autor relata ainda que esse tipo de custeio é indicado para

controles gerenciais. De acordo com Martins apud Silva (2008) custeio variável ou

direto é o processo segundo o qual apenas os custos variáveis de materiais, mão-

de-obra e custos indiretos de fabricação, usados na produção do produto ou no

desempenho de um serviço ou atividade, são atribuídos a estes, enquanto que os

custos fixos são considerados como custos do período.

9.7 CUSTEIO ABC

O método de apropriação de custos denominado ABC significa Activity

Based Costing, ou seja, Custeio Baseado em Atividades. Silva (2008) diz que o

Custeio Baseado em Atividades (ABC) surgiu das necessidades gerenciais não mais

Page 36: Pré TCC contabilidade de Custos

embasadas pelos números dos custos apurados na forma tradicional, em função de

rápidas e diversas alterações que se processavam no ambiente econômico a partir

dos anos 80. Segundo Martins (1998) o método de custeio ABC procura reduzir

sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.

Para Bertó e Beulke (2005) a característica básica do custeio por atividade é a

apropriação aos produtos, às mercadorias e aos serviços de todos os custos e

despesas diretas possíveis, sejam eles fixos ou variáveis. De acordo ainda com os

autores o sistema ABC possui a seguinte composição: Preço de venda (função de

mercado e da gestão dos custos) ( - ) Custos e despesas diretas I – Contribuição

operacional de produtos, mercadorias ou serviços II – Soma das contribuições

operacionais de produtos, mercadorias ou serviços de uma unidade de negócios ( -)

Custos e despesas diretas da unidade de negócios III – Contribuição operacional da

unidade de negócios IV – Soma das contribuições operacionais das várias unidades

de negócios da empresa ( - ) Custos e despesas gerais da empresa, não

direcionadas = Resultado da empresa Silva (2008) afirma que o sistema de custeio

ABC é um método de análise que busca rastrear os gastos de uma empresa para

analisar e monitorar as diversas toras de consumo de recursos diretamente

identificáveis com suas atividades mais relevantes e destas para os produtos e

serviços

9.8 BASE DE RATEIO

São paramentros utilizados para fazer distribuição dos custos comuns á

mais de um objeto de custeio. As bases mais comuns de rateio são:

Hora/máquina

Hora/Homem

Área

Número de empregados.

Page 37: Pré TCC contabilidade de Custos

9.9 PREÇO DE VENDA

Preço de Venda A formação do preço de venda, de um produto ou serviço,

para alcançar uma rentabilidade pré-determinada (geralmente através de

orçamento) é perseguida pelas empresas, é estudada por administradores e autores

nos cursos de contabilidade e administração, bem como nestes setores dentro das

empresas. É grande por parte dos gestores a ânsia de conhecer os resultados

financeiros, por produto ou serviço, para avaliar quais são mais rentáveis. A

comparação do resultado realizado com o pré-estabelecido serve também para se

avaliar os recursos envolvidos na comercialização assim como os desvios ocorridos

nas vendas. As empresas devem em primeiro lugar conhecer seu ponto de equilíbrio

e a margem de contribuição de seus produtos isoladamente e ponderar esses

produtos pelo seu peso respectivo no faturamento total, identificando a média geral.

É de extrema importância as empresas conhecerem a rentabilidade de cada produto

ou serviço, pois assim, saberá quais produtos ou serviços dão mais ou menos lucros

e aqueles que dão prejuízos. De acordo com Silva (2008) a formação do preço de

venda é uma finalidade bastante lembrada como um típico produto de um sistema

de custos, havendo o mito de que quem dispõe de um melhor sistema realiza um

melhor cálculo de preço de venda. Poderíamos dizer que um bom sistema de custos

proporciona, em primeiro lugar, uma noção muito clara de custos em diversas áreas

de atuação, convergindo em especial para o valor dos bens processados Já o

estabelecimento de preços, em rigor, depende em igual intensidade da qualificação

do sistema e das forças do mercado. Bertó e Beulke (2005) relatam que a formação

do preço de venda dos produtos e ou serviços, elemento essencial da gestão

econômico-financeira e mercadológica das empresas, envolve inúmeros fatores em

sua composição, entre eles se destacam: estrutura de custos; demanda (mercado);

ação da concorrência; governo e objetivos pretendidos com o produto ou serviço.

Silva (2008) afirma ainda que cálculo do preço de venda não depende

exclusivamente do custo dos bens, mas em boa dosagem da própria política de

preços, de tal modo que alguns autores delimitam a função cálculo como atribuição

da área de custos, e a função preço como sendo exclusivamente da área de

comercialização. A empresa pode reduzir seu preço, sem necessidade, para

Page 38: Pré TCC contabilidade de Custos

aumentar seu caixa no curto prazo ou ainda como parte de uma campanha, com

foco no longo prazo, para aumentar a sua fatia de mercado. Para tomar essa

decisão os gestores devem conhecer bem os custos para não correr riscos. De

acordo com Bruni (2006) a formação de preços representa uma das mais

importantes e nobres atividades empresariais. A definição equivocada do preço pode

arruinar um negócio. Kloter (2003) ressalta que, através da história os preços têm

sido fixados por compradores e vendedores que negociam entre si. Os vendedores

pedem preço acima do que esperam receber e compradores oferecem menos do

que esperam pagar. Por meio de uma negociação saudável se chega a um preço

aceitável. Hoje, o mercado dita os preços, pois é ele que diz o que está disposto a

pagar, em função da sua renda. Cabe então às empresas verificar quais produtos

são viáveis economicamente para elas e adequar os investimentos e recursos

aplicados, de maneira mais racional e com eficiência, para que aumente a

produtividade, com a consequente diminuição de custos e o aumento da

rentabilidade dos produtos.

9.10 COMPONENTES DOS PREÇOS

Bruni (2006) afirma que o preço pode ser apresentado em função de

quatro componentes: os custos (que correspondem aos gastos produtivos ou

incorporados no produto), as despesas (que correspondem aos gastos não

incorporados ao estoque dos produtos, representando gastos comerciais ou de

vendas, administrativos ou financeiros), os impostos (diversos são os tributos

incidentes sobre o preço, como o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, o

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, o Programa de

Integração Social – PIS, e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade

Social – Cofins) e o lucro (que representa a remuneração do empresário). Já

Silvente (2009) afirma que as decisões de preço são influenciadas por três fatores:

os clientes, os concorrentes e os custos. Os clientes e os concorrentes definem se a

empresa tem pouca influência sobre preço ou se pode fixar seus próprios preços.

Produtos com muitos concorrentes, muitos clientes e que não são percebidos por

Page 39: Pré TCC contabilidade de Custos

esses com diferenciação, tal qual um produto de mais qualidade, não permitem que

a empresa gerencie sobre seu preço.

9.11 MARK-UP

Uma das grandes ferramentas usadas para calcular o preço de venda de

um produto é o mark-up. De acordo com Silva (2008) o Mark-up é um índice –

multiplicador ou divisor – que aplicado ao custo do produto fornece o preço de

venda. Normalmente integram o Mark-up os elementos: PIS/COFINS; ICMS;

Comissões; Despesas Administrativas; Despesas Fixas de Vendas; Despesas

Financeiras (aquelas não associáveis aos produtos); Despesas Fixas de Fabricação

(quando utilizada sistemática de custeamento direto); e o lucro. Margem de

Contribuição A margem de contribuição revela o quanto o produto da empresa

contribui para que esta consiga dar cobertura aos seus custos fixos, demonstrando a

capacidade que cada produto possui de cobrir os custos e a manutenção da

produtiva da empresa. Bruni (2006) relata que a margem de contribuição,

representada pela diferença entre receitas e gastos variáveis consistem em um dos

mais importantes indicadores para a tomada de decisão em custos, preços e lucros.

Martins (1998) afirma que margem de contribuição por unidade, é a diferença entre a

receita e o custo variável de cada produto. É o valor que cada unidade efetivamente

traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode

ser atribuído sem erro. Silvente (2009) diz que a margem de contribuição é o quanto

resta do preço, ou seja, do valor da venda de um produto são deduzido os custos e

despesas por ele gerados. Representa a parcela excedente dos custos e despesas

que os produtos provocam. A empresa só começa a gerar lucro quando a margem

de contribuição dos produtos vendidos superar os custos e despesas fixos e também

ao lucro. Sendo assim, podemos afirmar que a margem de contribuição é a

diferença entre o preço de venda e a soma dos custos mais despesas variáveis,

podendo ser representado da seguinte forma: MC = PVun – CDVun, onde: MC =

Margem de contribuição CDVun = Custos e Despesas Variáveis Unitário. PVun =

Preço de venda Ponto de Equilíbrio Em toda atividade, um eficiente controle de

custos é imprescindível para uma boa administração. A partir das informações

Page 40: Pré TCC contabilidade de Custos

geradas por um sistema de custos que possibilite uma distinção satisfatória entre

custos fixos e custos variáveis, pode-se lançar mão de diversos instrumentos de

análise. O principal e mais divulgado desses instrumentos é o ponto de equilíbrio,

seu conceito mais simples diz que é o ponto da atividade operacional da empresa

em que não há lucro nem prejuízo: a receita total é igual ao custo total. Se a

empresa operar acima do ponto de equilíbrio terá lucro; se abaixo, prejuízo. Para

Silva (2008) o ponto de equilíbrio é determinado mediante procedimento gráfico ou

aritmético, e nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as receitas

totais. A atividade está no ponto de equilíbrio quando não tem lucro e nem prejuízo.

Assim, este parâmetro determina o ponto em que a empresa equilibra custos com

receitas. De acordo com Bruni (2006) a separação e a classificação volumétrica dos

gastos permitem obter o ponto de equilíbrio do negócio, representado pelo volume

mínimo de operações que possibilita a cobertura dos gastos. Silva (2008) diz que o

ponto de equilíbrio pode ser calculado da seguinte forma: PE = CDF/MCun, onde:

PE = Ponto de Equilíbrio MC = Margem de Contribuição CDF = Custos e Despesas

Fixo.

Figura 2: Base da contabilidade de custos

Page 41: Pré TCC contabilidade de Custos

Fonte:http://www.qscontroladoria.com.br/servicos/retrieve/id/7

10 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

10.1 METODOLOGIAS QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS PARA A

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

Maioria das empresas no Brasil é caracterizada como Micro e Pequenas

Empresas. Porém, muitos desses empreendimentos nascem sem ter um coerente

planejamento e acompanhado da falta de análise de fatores que influenciam seu

crescimento, acabam por vir à falência muito cedo. Logo, para que uma empresa

possa perpetuar sua sobrevivência alguns fatores são importantes, mas um dos

mais importantes aspectos financeiros de qualquer entidade consiste na fixação do

preço de venda.

Com isso, vale enfatizar que custos influenciam preços por afetarem a oferta.

Quanto mais baixo for o custo de produção de um produto em relação ao preço pago

pelo cliente, maior será a capacidade de fornecimento por parte da empresa.

Partindo dessa afirmação surge a seguinte indagação: Qual preço cobrar dos

clientes para ter sucesso?

Para responder a essa questão, pode-se citar o Markup, uma metodologia que pode

ser aplicada no processo de decisão do preço. O mesmo caracteriza-se por somar

ao custo unitário do produto uma margem fixa para obter-se o preço de venda.

Tendo essa margem a responsabilidade de cobrir outros custos (caso não tenham

sido inclusos no cálculo do custo unitário), as despesas e, ainda, proporcionar a

empresa determinado lucro.

Page 42: Pré TCC contabilidade de Custos

Lere (1979, p. 58 apud SANTOS 1995, p.191) sugere um conjunto de regras

necessárias para o estabelecimento de preço com base nos custos, e diz que quem

fixa os preços deve:

1 Determinar o custo do produto;

2 Determinar o percentual de margem a ser usado;

3 Multiplicar o percentual de margem pelo custo do produto para obter a margem em

unidade monetária; e

4 Somar a margem monetária ao custo do produto para determinar o preço.

Assim, sabendo que existem várias metodologias de se calcular o custo de um

produto, o primeiro ponto (determinar o custo do produto) abre margem a várias

bases de Markups, dependendo do método de custeamento utilizado. Desta forma,

pode-se ter:

a) Markup com base no Custo Pleno;

b) Markup com base no Custo Variável;

c) Markup com base no Custo de Transformação;

d) Markup com base no Custo Orçado;

e) Markup com base no Custo Padrão;

f) Markup com base no Custeio por Absorção.

Page 43: Pré TCC contabilidade de Custos

Porém, de acordo com Dean (1964 apud SANTOS, 1995, p.195), o percentual da

margem sobre o custo é calculada quase sempre de maneira arbitrária, variando

conforme o ramo de atividade da empresa e seus produtos.

Para responder a essa questão, pode-se citar o Markup, uma metodologia que pode

ser aplicada no processo de decisão do preço. O mesmo caracteriza-se por somar

ao custo unitário do produto uma margem fixa para obter-se o preço de venda.

Tendo essa margem a responsabilidade de cobrir outros custos (caso não tenham

sido inclusos no cálculo do custo unitário), as despesas e, ainda, proporcionar a

empresa determinado lucro.

Lere (1979, p. 58 apud SANTOS 1995, p.191) sugere um conjunto de regras

necessárias para o estabelecimento de preço com base nos custos, e diz que quem

fixa os preços deve:

1 Determinar o custo do produto;

2 Determinar o percentual de margem a ser usado;

3 Multiplicar o percentual de margem pelo custo do produto para obter a margem em

unidade monetária; e

4 Somar a margem monetária ao custo do produto para determinar o preço.

Assim, sabendo que existem várias metodologias de se calcular o custo de um

produto, o primeiro ponto (determinar o custo do produto) abre margem a várias

bases de Markups, dependendo do método de custeamento utilizado. Desta forma,

pode-se t

Page 44: Pré TCC contabilidade de Custos

Materiais diretos (MD): são compostos por matéria prima, matéria secundária

e material de embalagem e acondicionamento.

Mão de obra direta (MOD): este item é composto pelo material humano

utilizado para a fabricação ou industrialização de bens ou serviços.

Custo Indireto de Fabricação ou industrialização: Neste item englobam-se o

gasto com aluguel do imóvel, mão de Obra indireta, material de escritório,

Impostos sobre o terreno, depreciação da fabrica e maquinários, energia

elétrica, saneamento básico entre outros.

11.1 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – COMO CALCULAR O CUSTO

Normalmente quando fazemos compra de material direto, temos mais

gastos do que somente o valor do produto, tais como frete, seguros,

armazenagem e impostos excluindo os valores recuperáveis.

Assim o valor Material Direto pode ser obtido utilizando a seguinte

sequencia de cálculo:

Valor pago ao fornecedor:

(-) IPI á recuperar

(-) ICMS á recuperar

(+) Frete

(+) Seguros

(+) Armazenagens

(=) Valor do Material

Para conseguirmos melhor visualizar esta questão vamos seguir num exemplo:

Page 45: Pré TCC contabilidade de Custos

Fonte: Elaborada pelos autores do trabalho

Empresa X comprou 2.000 (duas mil) peças de um produto Y pelo valor

de R$ 3,00 cada unidade. Na nota fiscal deste produto houve também a

cobrança de IPI R$ 600,00, o frete custou R$ 40,00 reais. O valor á ser

pago ao fornecedor então segue á R$ 6.640,00. Neste caso, o valor do

material direto é de R$ 3,32.

11 ELEMENTOS ESSENCIAIS NA FORMAÇÃO DO CUSTO DE UM

PRODUTO

11.2 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA – VALOR DO PRODUTO FINAL

Continuando no Exemplo acima a formação do preço de venda conforme

RIR-99 - Decreto nº 3.000 de 26 de Março de 1999 segue abaixo

Este artigo teve como objetivo maior demonstrar a aplicação do controle de custos

como auxílio na tomada de decisões em um ponto que é de primordial importância

Item incidente Percentual Valor

Custo Variável por unidade R$ 3,00

Frettes R$ 0,02

IPI 10,00% R$ 0,30

Comissão 6,00% R$ 0,18

Custo Administrativo 34,00% R$ 1,02

Margem de Lucro 15,00% R$ 0,45

Inadimplência 1,00% R$ 0,03

Valor de venda R$ 5,00

Page 46: Pré TCC contabilidade de Custos

para a consolidação de qualquer empreendimento, que é a formação do preço de

venda.

Assim sendo, observa-se que nenhuma decisão deve ser tomada observando

apenas fatos isolados, ou seja, para que se possa realmente definir o melhor

caminho a ser seguido, é necessário utilizar-se dos benefícios proporcionados pelo

controle de custos aliados a observação das diversas variáveis que exercerem

influência nas diretrizes da organização.

Pode-se observar que, apesar das limitações, o conhecimento dos custos para uma

empresa é fator preponderante para sua sobrevivência. Pois, nenhuma empresa,

independentemente se seu porte sobreviverá por muito tempo se praticar preços de

venda abaixo de seus custos. E, tão importante quanto saber determinar os custos

dos produtos fabricados ou dos serviços prestados, é saber otimizar esses custos,

estudando técnicas que proporcionem a redução dos custos sem, no entanto,

reduzir qualidade. Sendo essa análise, um desafio para a contabilidade de custos

Page 47: Pré TCC contabilidade de Custos

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Contabilidade de Custos deve ser vista como instrumento para

fornecimento de informações para o processo de gestão empresarial, uma vez que a

ela é atribuída a tarefa de reunir e organizar (de acordo com as diretrizes da alta

administração) todas as informações pertinentes ao funcionamento da organização.

A produção de relatórios, gráficos, planilhas e comparativos eficientes que auxiliem

os gestores a entender a situação e o desempenho da empresa também é função da

Contabilidade de Custos, através dos quais a alta administração pode verificar a

necessidade ou possibilidade de melhorias que ajudem a definir estratégias que

além de estarem de acordo com a missão da organização respeitem o planejamento

e orçamento. É preciso sempre lembrar que a Contabilidade de Custos e a empresa

em geral, devem sempre estar conectadas às mudanças e tendências do mercado,

este, marcado pelo dinamismo e alto desenvolvimento da tecnologia, o qual torna

cada vez mais complicada a sobrevivência e lucratividade das empresas. Neste

contexto, uma empresa com uma Contabilidade de Custos bem estruturada possui

um grande atributo competitivo, uma vez que estando adaptada às mudanças,

possuindo pleno domínio da sua estrutura pode se destacar diante de seus

concorrentes.

Neste sentido, SILVA JR. (2000) afirma que:

“O pleno conhecimento da evolução das variáveis financeiras de cada negócio

tornou-se imprescindível para a sobrevivência da empresa, bem como para sua

gestão estratégica, possibilitando seu crescimento e a criação de vantagens

competitivas. Nesse contexto, o controle efetivo de custos é peça fundamental para

todos os stakeholders, principalmente para os encarregados da condução da

organização”. Desta forma, para atingir o sucesso da empresa é necessário que os

administradores tomem os rumos e decisões corretas, baseados em informações

contábeis consistentes adaptando seus processos continuamente. Com base nisto,

podemos afirmar que uma organização conseguirá se estabelecer e se manter-se

competitiva no mercado se tiver gestores habilidosos, atualizados e detentores de

informações contábeis, sendo que para tal, a existência da Contabilidade de Custos

é condição “sine qua non”.

Page 48: Pré TCC contabilidade de Custos

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