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Caderno Técnico (no âmbito da Medida 10 do Programa AGRO) Azeite e Ambiente Medidas Agro-Ambientais Proposta de alteração aprovada pela Comunidade CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA Preço: 2,5 Publicação Bimestral N.º 30 Agosto 2003 DESTAQUES Incêndios do Verão Na AGROVOUGA-2003, Agricultores exigiram aumento da “quota” nacional leiteira Casa do Douro “debaixo de fogo”

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Caderno Técnico (no âmbito da Medida 10 do Programa AGRO)

Azeite e Ambiente

Medidas Agro-AmbientaisProposta de alteração aprovadapela Comunidade

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA

Preço: €2,5

Publicação Bimestral

N.º 30Agosto 2003

DESTAQUES

Incêndios do Verão

Na AGROVOUGA-2003, Agricultoresexigiram aumento da “quota”nacional leiteira

Casa do Douro “debaixo de fogo”

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EdiçãoCNA – Confederação Nacional da Agricultura

MoradaRua do Brasil, n.o 155 – 3030-175 COIMBRA

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TítuloVoz da Terra

DirectorJoaquim Casimiro

Director AdjuntoJoão Dinis

Coordenador dos Serviços Agro-ruraisRoberto Mileu

Recolha e organização de textosJoão Dinis

FotosJoão Dinis e Miguel Cruz

Colaboradores neste número Lucinda Pinto e Ângela Dias

PeriodicidadeBimestral

Tiragem10 000 exemplares

Depósito LegalN.o 117923/97

Registo de Publicação ICS123631

FotolitosPMP, Lda. – Coimbra

ImpressãoAT-Loja Gráfica, Lda. – Porto

Os textos assinados são da responsabilidadedos autores

A CNA está filiadana CPE

CoordenadoraAgrícola Europeia

* Este dossier faz parte da Revista Voz da Terra de Agosto de 2003ao abrigo da Medida 10 do Programa Agro

SUMÁRIO ............................................................................. 2

FICHA TÉCNICA ................................................................. 2

EDITORIAL

Más políticas agrícolas e florestais na base daextensão dos incêndios ..................................... 3

DESTAQUE

Na AGROVOUGA-2003 Agricultores exigiramaumento da “quota” nacional leiteira ......... 4

Casa do Douro “debaixo de fogo“ ....................... 4

DOSSIER TÉCNICO *

Azeite e Ambiente ...................................................... 5-18

Lucinda Pinto

Medidas Agro-Ambientais ...................................... 19-40

Ângela Dias

PLANO DE FORMAÇÃO ................................................. 41

ACTIVIDADES DA CNA E ASSOCIADAS ................... 42

OBSERVATÓRIO LEGISLATIVO .................................... 43

SUMÁRIO

ÍNDICE

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MÁS POLÍTICAS AGRÍCOLASE FLORESTAIS NA BASE DAEXTENSÃO DOS INCÊNDIOS

Mais uma vez, a tragédia dos incêndios voltou a fustigar florestas, campos aldeiase vilas de Portugal. Os últimos fogos têm sido de grande violência e extensão, levan-do o luto e o sofrimento a muitas famílias, que perderam parentes, habitações, colhei-tas, animais e outros bens. Houve pessoas que ficaram apenas com a roupa do corpoe viram destruído, em breves momentos, o resultado de uma vida inteira de sacrifícios.

Perante esta situação dramática, a CNA, antes de mais, manifesta a sua total solida-riedade para com as Populações afectadas.

A CNA reafirma que, para além de certas condições climáticas propícias, as máspolíticas agrícolas e florestais, em resultado directo da PAC e das monoculturas indus-triais, são o principal factor da extensão dos fogos.

Nesta hora, é urgente o apoio do Governo às vítimas, mas também é preciso tomarmedidas eficazes para evitar que esta calamidade nacional venha a repetir-se.

Essas medidas devem ter em conta, por isso, as causas profundas dos fogos e dadesertificação do mundo rural. Há muitos anos que a CNA vem denunciando deficiên-cias, erros e omissões dos diferentes governos em relação à floresta.

A ruína da Agricultura Familiar, o abandono progressivo da floresta de uso múltiplo,são a maior causa para a propagação e extensão dos fogos. A não concretização daLei de Bases da Política Florestal e a consequente falta de um verdadeiro ordena-mento florestal são alguns dos magnos problemas da Floresta portuguesa.

Faltam, ainda, os planos regionais de ordenamento florestal (PROF’s) e os planosde gestão florestal (PGF’s). Na prática, também não há uma estratégia de prevençãoque congregue populações, bombeiros, autarquias, serviços florestais do Estado eoutras organizações. De facto, não tem havido vontade política para, no Outono e noInverno, avançar com planos de prevenção e outras medidas. Em média, todos osanos, o Estado/Governos gastam cinco ou seis vezes mais no combate aos incêndiosdo que na prevenção atempada. Assim foi criada uma verdadeira “indústria do fogo”...

Depois, o “remédio” chega sempre tarde ou, até nem chega, com os resultados queestão aí. A CNA exige que tudo seja feito para que a situação não se repita em 2004.

Porque “mais vale prevenir que remediar” e há situações que, depois, já nem sequertêm remédio...

“Árvore, minha Amiga – Floresta, minha Vida!”

O Executivo da Direcção Nacional da CNA

EDITORIAL

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DESTAQUE

“Governo cede às casas exportadoras devinho generoso, permitindo que sejam estasa mandar no Douro, desde a cepa ao cálice”.Esta foi uma das muitas queixas que cente-nas de Produtores de vinho generoso doDouro, levaram a Lisboa, no dia 1 de Julho,no âmbito de uma manifestação promovida daAssociação dos Vitivinicultores Independentesdo Douro (AVIDOURO), filiada na CNA.

A CNA denuncia as tentativas para esbu-lhar a Casa do Douro dos seus poderes edireitos ancestrais, o que impediria a grandemaioria dos Lavradores da região de produ-zir vinho generoso. O Governo tem responsa-

bilidades nesta situação, aliás agravada pelabaixa de preços e dificuldades no escoamentodos vinhos generosos e de pasto.

Portanto, só com uma Casa do Douroforte, com a união dos Vitivinicultores Durien-ses e do movimento cooperativo do sector, éque ganharemos “a guerra” contra estas gran-des ameaças ou seja, contra a crise e a fomena Região Duriense.

Esta oportuna iniciativa da AVIDOURO,com o apoio da CNA, teve logo importantesrepercussões na situação e funcionou comoum “toque a rebate” em torno da defesa daCasa do Douro.

CASA DO DOURO “DEBAIXO DE FOGO”Casas Exportadoras apertam o cerco (com o apoio do Governo)

Concentrados durante a abertura daAGROVOUGA-2003, dia 5 de Julho, os Agri-cultores da Região Centro (e não só) recla-maram, em Aveiro, “mais respeito pelo tra-balho agrícola e mais apoios para salvar aAgricultura Familiar”, que continua em crise.Destaque para a reclamação do aumento da“quota” nacional de Produção de Leite e os(fortes) protestos contra a recente Reforma daPAC que, consideram, “é má para Portugal epara a Lavoura”. A concentração foi organiza-

NA ABERTURA DA AGROVOUGA-2003Agricultores exigiram, em Aveiro, aumento da “quota” nacional

leiteira e protestaram contra a recente Reforma da PAC

da pela Associação da Lavourado Distrito de Aveiro (ALDA) econtou com a participação devárias Associadas da CNA

“Queremos escoamentos doleite, da carne, do vinho, da bata-ta, das hortícolas e da produçãoflorestal a preços justos”, exigiuainda ALDA, numa outra notadistribuída no recinto da Agrovou-ga. Foi também defendida “umaretirada para abate de gadobovino fora da produção leiteira,a preços justos”, como já se fez

há poucos anos, e que o Governo conceda“apoios efectivos” às explorações agrícolaspara uma “melhor protecção ambiental”. Exigi-da foi também a reabertura do Matadouro deViseu.

Foi uma importante Concentração Regional.Com firmeza, os Agricultores tornaram claro oque pensam sobre a recente Reforma da PAC.Um pano foi afixado à entrada da Agrovouga.Dizia: “Na reforma da PAC, as ‘vitórias’ doGoverno são derrotas da Lavoura”...

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AZEITE E AMBIENTE

AZEITE E AMBIENTEAZEITE E AMBIENTEAZEITE E AMBIENTE

Introdução

O sector oleícola tem, para Portugal,a importância económica e social quetodos reconhecem.

Nos instrumentos de política deapoio ao desenvolvimento deste sectordestacam-se duas medidas previstasno Programa AGRO – Medida 1-Apoio

ao investimento nas explorações agrí-colas e Medida 2-Transformação eComercialização de Produtos agrí-colas.

O texto que se segue tem por objec-tivo não só dar a conhecer o sector eo investimento realizado, como tam-bém evidenciar o esforço de moderni-zação ao nível do impacto da produçãode azeite sobre o ambiente.

Por Lucinda Pinto

Este dossier faz parte da revista Voz da Terra de Agosto de 2003 ao abrigo da Medida 10 do Programa Agro

UNIÃO EUROPEIA

FUNDOS ESTRUTURAIS

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AZEITE E AMBIENTE

Enquadramento e caracterizaçãoda produção

A produção de azeite representa, apar com o vinho e as hortofrutícolas,um sector fundamental na estrutura daprodução agrícola dos países de sul daEuropa e é indissociável da manuten-ção da actividade agrícola em grandeszonas vulneráveis, sem alternativasculturais, e nas quais o processo dedesertificação humana mais se temfeito sentir.

O olival ocupa mais de cinco mi-lhões de hectares, nos 5 países daUnião Europeia (UE), (Espanha, Itália,Grécia, Portugal e França) e 2 milhõesde explorações. A Espanha é o paíscom maior área (quase 2 milhões dehectares), sendo também o primeiroprodutor, e a França o mais pequenocom 40 000 hectares.

Em Portugal, de acordo com oúltimo recenseamento agrícola, oolival ocupa 335 029 ha, aqui in-cluído também o olival destinadoà produção de azeitona de mesa(10 546 ha) correspondendo a150 029 explorações.

A produção anual de azeite naUnião Europeia ronda os 2 milhões detoneladas.

A produção não é estável uma vezque as campanhas são afectadaspelas condições climatéricas que in-fluenciam a produção anual de azeito-na, verificando-se anos de safra e con-tra-safra. No entanto, fruto dos inves-timentos realizados na última décadasobretudo em Espanha, na melhoriadas cultivares e no aumento da áreade olival, estas oscilações tendem aesbater-se.

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AZEITE E AMBIENTE

obtenção de uma produção com qua-lidade. Nunca como hoje a oferta deazeite embalado foi tão grande.

Os azeites DOP (Denominação deOrigem Protegida) e os azeites obtidospor modo de produção biológicacomeçam a implantar-se no merca-do, ainda que em pequenas quanti-dades.

O azeite virgem extra e o azeitevirgem têm vindo a conquistar merca-do até há pouco tempo completamentedominado pelo “género” Azeite (que éuma mistura de azeite refinado comazeite virgem), e que sempre benefi-ciou de grandes campanhas publicitári-as de algumas, muito poucas, marcas.Esta designação ainda confunde oconsumidor que julga estar a adquiriro mesmo produto por um preço maisbaixo.

Portugal produz em média40 000 toneladas correspondendoa 2% da produção Comunitária.

Em termos de consumo, são ospaíses produtores os principais con-sumidores do azeite, atingindo os24 Kg na Grécia (maior consumo percapita do mundo) e 15 Kg per capitaem Espanha.

Em Portugal, tal como noutrospaíses, o consumo tem vindo aaumentar, cifrando-se globalmenteem 60 000 toneladas, atingindo em1999 os 7 Kg per capita.

Produção e qualidade

É hoje notório que no nosso país setem registado um grande esforço na

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AZEITE E AMBIENTE

No que respeita aos lagares deazeite, foram realizados investimentosmuito significativos ao nível da concen-tração e aumento da capacidade deprodução.

No período de 1994-99 foram in-vestidos mais de 9 milhões de contosna modernização dos lagares exis-tentes e na construção de novos. Emtermos de distribuição nacional o Alen-tejo e Trás-os-Montes foram as regiõesmais beneficiadas.

A recuperação da produção tem, noentanto, sido difícil, apesar dos investi-mentos realizados, dado tratar-se de uminvestimento de médio-longo prazo en-volvendo riscos que muitos dos nossosactuais agricultores não estão em con-dições de assumir, quer porque estãodescapitalizados quer porque corres-pondem a uma faixa etária muito alta.

Portugal foi autorizado a plantar, até2006, mais 30 000 hectares de novoolival com direito à ajuda à produção.

Os investimentos no sector

De acordo com a balanço apresen-tado pelo IFADAP, no período em quevigorou o II QCA (1994-99), foram in-vestidos no olival cerca de 8 milhõesde contos.

Estes investimentos foram realiza-dos, sobretudo, na plantação de novoolival, mas também na reconversão,cujos projectos incluíram também aaquisição de equipamentos de rega ede colheita e limpeza de azeitona.

Em termos de área, foram bene-ficiados 12 600 hectares.

No entanto, não podemos deixar dereferir que entre 1996 e 1999 forambeneficiados cerca de 26000 hectares,mas que em igual período foram arran-cados mais de 33 000 hectares deolival (caduco na sua maioria) o que setraduz num saldo negativo de 7000hectares.

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AZEITE E AMBIENTE

Em 2000 e 2001 foram plantados3700 ha, dos quais 161 ha de olival“super intensivo” (com densidades deplantação muito superiores a 300 ár-vores por hectare), sobretudo no Riba-tejo. Este tipo de olivais é, segundoalgumas opiniões, a “chave” para arecuperação da produção de azeite,manifestando-se outros contra estasolução pelo impacto negativo que aintensificação da produção tem sobreos solos e a qualidade do azeiteproduzido.

O impacto ambiental da produçãooleícola

Em Portugal a produção de azeite éuma actividade caracterizada por umgrande número de lagares de pequenadimensão dispersos pelo país, concen-trando-se os de grande dimensão naszonas de maior produção de azeitona.

Os lagares nunca tiveram um gran-de impacto negativo sobre o ambiente.Os efluentes dos lagares tradicionaisde prensas (as águas ruças são oefluente mais importante e o que temmaior carga poluente – elevada cargaorgânica, elevada toxicidade bemcomo acentuada acidez) eram descar-regados directamente em rios e ribei-ras, quando os caudais destes últimossão mais elevados, diluindo as águasruças e reduzindo, desta forma, a con-taminação do meio hídrico.

Além disso o período de laboraçãodestes lagares é limitado aos mesesda colheita, entre Novembro e Feverei-ro, chegando muitos lagares a laboraralgumas semanas apenas, o que tornaesta actividade muito diferente das res-tantes indústrias e Agroindústrias.

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AZEITE E AMBIENTE

Os diferentes tipos de lagares

A produção de azeite tem vindo aconcentrar-se em lagares com maiorcapacidade produtiva. Em dez anosdesapareceram quase 700 lagares deazeite, não tendo, apesar disso, dimi-nuído a capacidade de produção.

De acordo com um “Estudo para acaracterização do sector lagareiro edos seus subprodutos” elaborado pelaACACSA (Agência de Controlo dasAjudas Comunitárias ao Sector doAzeite), na campanha de 1998/99 dos902 lagares que laboraram, a grandemaioria (84%) são do tipo clássico (la-gares de prensas) sendo os restantes16% de tipo “contínuo” de duas ou trêsfases, tendo sido estes últimos respon-sáveis por quase 60% da produçãototal de azeite no nosso país.

Ainda de acordo com o referido es-tudo e durante a campanha de 98/99os lagares de três fases foram res-ponsáveis por 68% da produção to-tal de águas ruças. Os lagares contí-nuos de duas fases, que são aquelesem cujo processo não é adicionadaágua, contribuem com 3%, respeitan-te a águas de lavagem da azeitona eazeite.

O processo contínuo de duas fa-ses tem como consequência a pro-dução de um bagaço com teores mui-to altos de humidade, sem valor co-mercial, ao contrário do bagaço obti-do através dos sistemas clássico e docontínuo de três fases, que é compra-do pelas indústrias de extracção deóleo de bagaço de azeitona, consti-tuindo nestes casos uma mais valiapara os lagares.

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AZEITE E AMBIENTE

Os sistemas de tratamento daságuas ruças

Correspondendo ao reconhecimentopor parte dos intervenientes naprodução de azeite da necessidade detratar os efluentes dos lagares (ou fru-to da imposição por parte das autori-dades que estabeleceu o ano de 1999como data limite aos lagares paraprocederem ao tratamento dos seusefluentes) está em implementação umconjunto de soluções que permitirãoresolver este problema.

Os métodos mais vulgarmenteutilizados:

• Lagoas de evaporação

As águas ruças são concentradasem lagoas revestidas por materialimpermeável, com uma grande super-fície e baixa profundidade de modo aaumentar a capacidade de evaporaçãonatural por via da energia térmica dosol. Podem ser aplicados painéis deevaporação para os quais é feita aaspersão contínua da água ruça paraacelerar a evaporação.

Antes da campanha de laboraçãoseguinte os resíduos sólidos acumu-lados são retirados podendo ser apli-cados, em determinadas condições,nos solos agrícolas com fertilizante.

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AZEITE E AMBIENTE

• Tratamento em conjunto com outrosefluentes – processo biológico

Este processo permite a integraçãode doses moderadas de água ruça emconjunto com outros efluentes resi-duais ou orgânicos.

O processo baseia-se na diges-tão anaeróbia dos resíduos com pro-dução de biogás e co-geração de elec-tricidade, podendo o resíduo final seraproveitado como fertilizante agrí-cola. Este processo, tecnologicamentecomplexo e com custos de imple-mentação elevados, encontra-se emfase de testes na ETAR de Abrantes,tendo a ele aderido vários lagares daregião.

• Sistemas físico-químicos

Este processo baseia-se na utiliza-ção de floculantes e coagulantes, po-dendo resultar, através de um proces-so enzimático, um produto que poderáconstituir um fertilizante líquido orgâ-nico aplicável na agricultura.

• Utilização das águas ruças na regade solos agrícolas

As águas ruças produzidas durantea campanha de laboração são con-centradas num reservatório ou emlagoa estanque, sendo depois aplica-das na rega de culturas, após correc-ção do pH.

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AZEITE E AMBIENTE

Em Portugal apenas é permitida asua utilização na rega de culturas ar-bóreas ou arbustivas, podendo seraplicados no máximo 80 metros cúbi-cos por hectare, sendo a aplicaçãorealizada preferencialmente entre osmeses de Março a Novembro.

Além disso existem algumas limi-tações ou proibições relativamente àsáreas de Reserva Ecológica Nacional(REN) proximidade de linhas de água,albufeiras e populações.

As Direcções Regionais da Agricul-tura e do Ambiente estão incumbidasdo acompanhamento da aplicação daságuas ruças nos solos.

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AZEITE E AMBIENTE

As lagoas de evaporação e a utiliza-ção das águas ruças na rega de solosagrícolas são os sistemas mais utiliza-dos actualmente. A primeira soluçãopara grandes volumes de efluentes,produzidos pelos lagares contínuos detrês fases, e o segundo para os peque-nos e médios lagares tradicionais.

Admitindo que os bons sistemas sãoaqueles que resolvem um problemacom a melhor relação custo/benefício,consideramos que do ponto de vistaambiental devem ser promovidos eapoiados sistemas que envolvem pro-cessos de devolução ao solo de tudoaquilo que dele provém.

Os sistemas mais utilizados...

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AZEITE E AMBIENTE

A Cooperativa Agrícola dos Olivicul-tores de Vila Flôr e Ansiães tem, nasua componente oleícola, um lagar detipo contínuo de duas fases.

Confrontados com o problema doescoamento do bagaço produzido (talcomo referido anteriormente tem umgrau elevado de humidade – pode exce-

der 70%) e associando o crescente in-teresse pela utilização de matéria orgâ-nica para a correcção e fertilização dosolivais (sobretudo no modo de produçãobiológico) desenvolveram um projectode “compostagem do bagaço” colocan-do ao dispor dos seus associados umcomposto para aplicação nos olivais.

Um exemplo...

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AZEITE E AMBIENTE

O Eng.º Helder Teixeira dá conta daexperiência...

Na campanha 2000/2001, o bagaçofoi fornecido ao agricultor sem qual-quer tratamento, responsabilizando-seeste pela compostagem nas suas ni-treiras distribuindo-o sem correcção esem análise de defeitos que podem serprejudiciais aos solos e às culturas.

Para esta campanha prevê-se que osistema já funcione como previsto, cujoprocesso se descreve sucintamente nodiagrama da página seguinte.

O bagaço produzido pela linha deextracção de duas fases é bombeadoe lançado no descaroçador que separao caroço dos outros constituintes.

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AZEITE E AMBIENTE

LINHA DE RECEPÇÃO DE AZEITONALINHA DE EXTRACÇÃO DE AZEITE

AZEITEVIRGEM

ÁGUAS E ESCORRÊNCIASDA AZEITONAE DO AZEITE

FERTILIZANTECORRECTIVOPARA OLIVAIS

LAGOAIMPERMEABILIZADA

LAMASDESMINERALIZADAS

PALHAS, MATOSE SERRINS

CAROÇO

DIAGRAMA DO PROCESSO

BAGAÇO

POLPA FOLHAS

ETAR

COMPOSTO

ÁGUAS

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AZEITE E AMBIENTE

O caroço é utilizado para a produçãode energia calorífera para aquecimen-to de águas, e o excesso vendido paraa industria de panificação e para cal-deiras de aquecimentos centrais dehabitações e edifícios públicos. Este éum produto que tem grande procura,devido ao elevado poder calórico, poucopoluente (tem pouca emissão de fumose faúlhas) e fácil manuseamento.

O bagaço descaroçado é deposita-do num tanque onde se juntam as fol-has de limpeza da azeitona, produtoscelulósicos da industria da madeira lo-cais e palhas de cereais.

O chorume resultante do escorri-mento fica depositado numa balça im-

permeabilizada, que recebe tambémas águas de lavagem da azeitona e doazeite.

Com esta água faremos a rega docomposto durante o Verão afim de omanter húmido e acelerar o processode compostagem.

Durante o período de compostagemo composto vai ser movimentado paraaumentar o arejamento.

Findo o processo de compostagem,o composto será corrigido quanto aopH e fornecido aos agricultores a gra-nel que, por sua vez, o irão incorporarnos solos agrícolas, com o fim de me-lhorar a estrutura e a fertilização de solo.

Fontes de informação

IFADAP; INFORMAR: 2001, n.º 14 – Balanço do investimento no sector do azeite – olivais e lagares.Comissão Europeia, Fact-sheet: Junho de 2002 – O sector do azeite na União Europeia.ACACSA: 1999 – Estudo para a caracterização do sector lagareiro e seus subprodutos.COI, dados estatísticos.INE; Recenseamento Geral da Agricultura: 1999.

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MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

O RURIS é constituído por quatro intervenções

➤ Florestação de Terras Agrícolas

➤ Reforma Antecipada

➤ Indemnizações Compensatórias

➤ Medidas Agro-Ambientais

MEDIDAS AGRO-AMBIENTMEDIDAS AGRO-AMBIENTMEDIDAS AGRO-AMBIENTAISProposta de alteração aprovada pela Comunidade

Por Ângela Dias

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MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Passados dois anos de implementa-ção do Programa de DesenvolvimentoRural-RURIS, constatou-se que eramnecessários alguns ajustamentos e al-terações.

No âmbito das Medidas Agro-Am-bientais (MAA) verificou-se que algunsprocedimentos (e medidas) eram de-sadequados face à realidade agrícolanacional.

De facto, a heterogeneidade dasexplorações agrícolas e a especifici-dade das zonas agrícolas no nossopaís, condicionam a aplicabilidade eabrangência de determinadas medi-das.

É neste contexto que AdministraçãoNacional formula uma proposta de al-teração ao RURIS, que inclui os con-

tributos das várias organizações agrí-colas representativas, nomeadamenteda CNA (embora algumas propostasconsideradas importantes pela CNAnão tenham sido incluídas na propos-ta final).

A proposta foi apresentada à Co-missão Europeia em Dezembro de2002, mas só foi aprovada em Junhode 2003, a vigorar a partir da campa-nha 2004/05.

Neste artigo iremos abordar, de for-ma sucinta, as principais alterações in-troduzidas nas MAA, dando maior ên-fase às novas medidas (Cultura Com-plementar Forrageira de Outono-Inver-no; Sistemas Arvenses de Sequeiro;Preservação de Pastagens de Monta-nha Integradas em Baldio; Apoio à Api-cultura).

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MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

1 – MEDIDAS QUE DESAPARECEM

➤ Medida 1.1 – Luta Química Aconselhada *➤ Medida 1.5.2 – Técnicas de Mobilização Mínima *➤ Medida 2.1 – Qualificação da Envolvente de Aldeias➤ Medida 2.2 – Qualificação de Espaços Naturais para Usufruto Público

* Os contratos celebrados mantêm-se em vigor.

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MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Sistemas Forrageiros Extensivos * ea medida dos Montados * (Azinho eCarvalho Negral).

Alterações inerentes a esta fusão:

➤ Passa a poder-se candidatar aesta medida prados ou pastagens per-manentes em sob-coberto de montado(de azinho, carvalho negral e sobro).

➤ Aumenta o tecto para 500 ha.

➤ Alargamento do âmbito geográ-fico da medida na região do Ribatejo

e Oeste, nos seguintes Concelhos/Freguesias:

Benavente, Coruche, Entroncamen-to, Golegã, Alpiarça, Almeirim, Salva-terra de Magos, Alcochete, Montijo,Palmela, Setúbal, Torres Novas (Ria-chos e Bogueira), Santarém (Pomba-linho, S. Vicente, Vale de Figueira,Santa Iria da Ribeira e Marvila), Azam-buja (Azambuja e Vila Nova da Rai-nha), Alenquer (Carregado), Vila Fran-ca de Xira (Castanheira do Ribatejo,Vila Franca de Xira, Alhandra, Sobra-linho) e Cartaxo.

2 – MEDIDAS QUE SÃO FUNDIDAS

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MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

➤ Clarificam-se as seguintes con-dições de acesso:

– O Encabeçamento da medida pas-sa de “Explorações com encabeça-mento entre 0,15 e 1,4 CN/ha de su-perfície forrageira” para “Exploraçõescom encabeçamento (do próprio ou deoutrem) superior a 0,15 CN/ha de su-perfície forrageira e igual ou inferior a3 CN/ha de SAU em região de monta-nha, ou em explorações com superfícieaté 2ha e a 2 CN/ha de superfície for-rageira, nos restantes casos”.

– De “Área mínima de 0,5 ha depastagens naturais ou prados semea-

dos em regime de sequeiro com du-ração superior a 5 anos” para “Áreamínima de 0,5 ha de pastagens natu-rais (herbáceas) ou prados semeadosem regime de sequeiro com duraçãosuperior a 5 anos, utilizada em pas-toreio directo”.

– De “No caso de prados semeadosapenas candidatar a área já semeada”para “No caso de prados semeadosapenas candidatar a área já semeada,ou a semear no 1º ano de atribuiçãode ajuda, até ao fim da Primavera equando previsto no plano de gestão depastagens aprovado pelos serviçosoficiais do MADRP”.

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MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

➤ Retira-se o compromisso da in-trodução de espécies melhoradas apartir de determinada percentagem deleguminosas na vegetação herbáceaprimaveril.

➤ Alteram-se os seguintes compro-missos:

– “Manter a área de pastagens livrede infestantes arbustivas e semi-arbus-tivas procedendo à sua limpeza semmobilização do solo, com o uso míni-mo e sempre localizado de maquinarialigeira, privilegiando sempre que pos-sível a limpeza manual ou recorrendoa herbicidas de contacto aplicadosmediante equipamento adequado”para “Manter a área de pastagens livrede infestantes arbustivas e semi-arbus-tivas procedendo à sua limpeza semmobilização do solo (excepto se au-torizada pelos Serviços Oficiais do

Seguidamente são apresentados quadros, com as respectivas alterações àsmedidas já existentes assim como é feita a apresentação das novas medidas

MADRP) com o uso mínimo e semprelocalizado de maquinaria ligeira, privi-legiando sempre que possível a lim-peza manual ou recorrendo a herbici-das de contacto aplicados medianteequipamento adequado.”

– De “A ressementeira com mobiliza-ção e reviramento do solo em declivessuperiores a 10%, só é autorizada sefeita segundo as curvas de nível, emfaixas com o máximo de 50 m de lar-gura, a mobilizar alternadamente,umas num ano, outras no ano seguin-te” para “A ressementeira com mobili-zação e reviramento do solo em de-clives superiores a 15%, só é autoriza-da se feita segundo as curvas de nível,em faixas com o máximo de 50 m delargura, a mobilizar alternadamente,umas num ano, outras no ano se-guinte”.

2 25

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAISM

edid

aAl

tera

ções

às

med

idas

já e

xist

ente

s

➔In

clus

ão d

e no

vas

cultu

ras:

Cul

tura

s ar

vens

es a

nuai

s de

reg

adio

, ho

rto-

indu

stria

is,

frut

os s

eco,

fig

ueira

l e

Kiw

i co

m á

rea

mín

ima

de 0

,5 h

a.➔

Alte

raçã

o do

s es

calõ

es d

e aj

uda

para

o a

rroz

e s

olan

ácea

s.➔

É c

riado

um

ince

ntiv

o à

com

erci

aliz

ação

(nã

o ac

umul

ável

com

a m

ajor

ação

pre

vist

a pa

ra a

cand

idat

ura)

, se

ndo

a aj

uda

maj

o-ra

da e

m 2

0%,

sem

pre

que

os b

enef

iciá

rios

com

prov

em a

trav

és d

e do

cum

ento

s co

ntab

ilíst

icos

, qu

e tr

ansf

orm

aram

/com

erci

aliz

a-ra

m,

um m

ínim

o de

50%

da

sua

prod

ução

cer

tific

ada

em P

rote

cção

Int

egra

da.

➔E

limin

ação

da

degr

essi

vida

de d

as a

juda

s no

s ca

sos

de r

ecan

dida

tura

.➔

Alte

raçã

o da

con

diçã

o de

ace

sso:

“Ter

fre

quen

tado

um

a ac

ção

de f

orm

ação

em

Pro

tecç

ão I

nteg

rada

” p

ara

“Ter

fre

quen

tado

um

a ac

ção

de f

orm

ação

em

Pro

tecç

ãoIn

tegr

ada,

ou

com

prom

eter

-se

a ap

rese

ntar

o d

ocum

ento

com

prov

ativ

o da

sua

fre

quên

cia

no a

cto

da 1

ª co

nfirm

ação

”.➔

Dei

xa d

e se

r ne

cess

ário

cum

prir

o co

mpr

omis

so “

Cum

prir

as n

orm

as c

onst

ante

s do

s co

ntra

tos

com

a r

espe

ctiv

a as

soci

ação

”. P

elo

que

desa

pare

ce e

ste

com

prom

isso

.➔

De

mod

o a

perm

itir

a el

egib

ilida

de d

os p

omar

es d

e lim

oeiro

s, é

cria

da e

sta

exce

pção

, ár

ea m

ínim

a de

ace

sso

de 0

,2 h

a.

➔In

clus

ão d

e no

vas

cultu

ras:

Cul

tura

s ar

vens

es a

nuai

s de

reg

adio

, ho

rto-

indu

stria

is,

arro

z, f

ruto

s se

cos,

fig

ueira

l e

Kiw

i co

m á

rea

mín

ima

de 0

,5 h

a.➔

Aum

ento

do

valo

r da

aju

da n

o 1º

esc

alão

, pa

ra a

s cu

ltura

s qu

e já

era

m e

legí

veis

na

med

ida,

aum

ento

de

10%

no

valo

r da

aju

da.

➔É

cria

do u

m in

cent

ivo

à co

mer

cial

izaç

ão (

não

acum

uláv

el c

om a

maj

oraç

ão p

revi

sta

para

a 1

ª ca

ndid

atur

a),

send

o aj

uda

maj

orad

aem

20%

, se

mpr

e qu

e os

ben

efic

iário

s co

mpr

ovem

atr

avés

de

docu

men

tos

cont

abilí

stic

os,

que

tran

sfor

mar

am/c

omer

cial

izar

am,

umm

ínim

o de

50%

da

sua

prod

ução

cer

tific

ada

em P

rodu

ção

Inte

grad

a.➔

Elim

inaç

ão d

a de

gres

sivi

dade

das

aju

das

nos

caso

s de

rec

andi

datu

ra.

➔A

ltera

ção

das

segu

inte

s co

ndiç

ões

de a

cess

o:

–“T

er f

requ

enta

do u

ma

acçã

o de

for

maç

ão e

m P

rodu

ção

Inte

grad

a” p

ara

“Ter

fre

quen

tado

um

a ac

ção

de f

orm

ação

em

Pro

duçã

oIn

tegr

ada,

ou

com

prom

eter

-se

a ap

rese

ntar

o d

ocum

ento

com

prov

ativ

o da

sua

fre

quên

cia

no a

cto

da 1

ª co

nfirm

ação

”.–

“Exp

lora

r um

a ár

ea m

ínim

a de

: fr

utic

ultu

ra,

vinh

a, o

lival

, ho

rtic

ultu

ra a

o ar

liv

re o

u ho

rtic

ultu

ra e

m e

stuf

a” p

ara

“Exp

lora

r um

aár

ea m

ínim

a (já

inst

alad

a ou

a in

stal

ar n

o 1º

ano

de

atrib

uiçã

o de

aju

da)

de:

frut

icul

tura

, fr

utos

sec

os,

vinh

a, K

iwi,

oliv

al,

figue

iral,

cultu

ras

arve

nses

de

rega

dio,

cul

tura

s ho

rto-

indu

stria

is,

hort

icul

tura

ao

ar l

ivre

ou

hort

icul

tura

em

est

ufa”

.

➔D

eixa

de

ser

nece

ssár

io c

umpr

ir o

com

prom

isso

“C

umpr

ir as

nor

mas

con

stan

tes

dos

cont

rato

s co

m a

res

pect

iva

asso

ciaç

ão”.

Pel

oqu

e de

sapa

rece

est

e co

mpr

omis

so.

➔D

e m

odo

a pe

rmiti

r a

eleg

ibili

dade

dos

pom

ares

de

limoe

iros,

é c

riada

est

a ex

cepç

ão,

área

mín

ima

de a

cess

o de

0,2

ha.

➔R

etira

r as

con

diçõ

es d

e ac

esso

: “ N

o ca

so d

e po

mar

es, s

e já

inst

alad

os, d

evem

est

ar n

o pe

ríod

o ec

onóm

ico

de e

xplo

raçã

o”; “

Trat

an-

do-s

e de

pom

ar a

inst

alar

, a

inst

alaç

ão d

eve

ocor

rer

no 1

º an

o de

atr

ibui

ção

da a

juda

” e

“Exp

lora

r um

a ár

ea m

ínim

a de

0,5

ha

deol

ival

, a

inst

alar

no

1º a

no d

e at

ribui

ção

da a

juda

ou

inst

alad

o no

s úl

timos

trê

s an

os”.

Protecção Integrada Produção Integrada

26

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

➔In

clus

ão d

e no

vas

cultu

ras:

Med

ronh

o e

Alfa

rrob

a➔

Apo

io à

s pa

stag

ens

pobr

es (

past

agen

s es

pont

ânea

s he

rbác

eas

e/ou

arb

ustiv

as),

atr

avés

do

apoi

o à

“Pas

tage

m n

atur

al,

prad

ope

rman

ente

e p

asta

gem

pob

re”.

No

caso

esp

ecífi

co d

as p

asta

gens

pob

res

a ár

ea d

e aj

uda

é ca

lcul

ada

em f

unçã

o do

núm

ero

dean

imai

s de

esp

écie

cap

rina

insc

ritos

no

MP

B,

na r

elaç

ão 1

CN

de

capr

inos

- 1

ha d

e pa

stag

em p

obre

.➔

Aum

ento

do

valo

r da

aju

da n

o 1º

esc

alão

, pa

ra a

s cu

ltura

s qu

e já

era

m e

legí

veis

na

med

ida,

aum

ento

de

10%

no

valo

r da

aju

da.

➔A

umen

ta o

tem

po d

e “M

ajor

ação

à 1

ª ca

ndid

atur

a” d

e 2

anos

par

a 3

anos

.➔

Apo

io à

api

cultu

ra e

m M

PB

.S

e o

Pro

duto

r po

ssui

r co

lóni

as d

e ab

elha

s ce

rtifi

cada

s no

Mod

o de

Pro

duçã

o B

ioló

gico

(M

PB

) te

rá d

ireito

a u

ma

maj

oraç

ão d

e10

% n

a pr

opor

ção

1 co

lóni

a–

2ha

de c

ultu

ra c

andi

datu

ra à

med

ida

Agr

icul

tura

Bio

lógi

ca.

➔É

incl

uído

um

apo

io à

s av

es d

e ca

poei

ra,

pelo

apo

io à

“P

asta

gem

Nat

ural

, pr

ado

perm

anen

te”,

sen

do q

ue a

aju

da é

atr

ibuí

da e

mfu

nção

do

núm

ero

de a

nim

ais

insc

ritos

no

MP

B e

em

fun

ção

da á

rea.

➔É

cria

do u

m in

cent

ivo

à co

mer

cial

izaç

ão (

não

acum

uláv

el c

om a

maj

oraç

ão p

revi

sta

para

a 1

ª ca

ndid

atur

a),

send

o aj

uda

maj

orad

aem

20%

, se

mpr

e qu

e os

ben

efic

iário

s co

mpr

ovem

atr

avés

de

docu

men

tos

cont

abilí

stic

os,

que

tran

sfor

mar

am/c

omer

cial

izar

am,

umm

ínim

o de

50%

da

sua

prod

ução

cer

tific

ada

em M

odo

de P

rodu

ção

Bio

lógi

co.

➔E

limin

ação

da

degr

essi

vida

de d

as a

juda

s no

s ca

sos

de r

ecan

dida

tura

.➔

Dei

xa d

e se

r ne

cess

ário

cum

prir

o co

mpr

omis

so “

Cum

prir

as n

orm

as c

onst

ante

s do

s co

ntra

tos

com

a r

espe

ctiv

a as

soci

ação

”. P

elo

que

desa

pare

ce e

ste

com

prom

isso

.➔

É c

riado

um

inc

entiv

o ad

icio

nal

(30€

/ha)

na

prod

ução

de

sem

ente

s de

cul

tura

s ar

vens

es s

ob o

MP

B.

É c

riado

tam

bém

um

a m

ajor

ação

adi

cion

al (

de 1

0% d

a aj

uda

base

e a

juda

com

plem

enta

r) p

ara

o ca

so e

spec

ífico

de

Var

ieda

des

Trad

icio

nais

em

MP

B (

insc

ritas

no

Cat

álog

o N

acio

nal

de V

arie

dade

s).

➔A

inc

lusã

o no

gru

po d

as h

ortíc

olas

(ar

liv

re o

u es

tufa

) as

áre

as d

e vi

veiro

s e/

ou d

e pr

oduç

ão d

e se

men

te d

e ho

rtíc

olas

.➔

Alte

raçã

o da

s se

guin

tes

cond

ição

de

aces

so:

–“C

ultu

ras

arve

nses

anu

ais,

des

tinad

as à

alim

enta

ção

hum

ana,

ou

anim

al”

par

a “C

ultu

ras

arve

nses

anu

ais,

des

tinad

as à

alim

enta

ção

hum

ana,

ou

anim

al o

u à

prod

ução

de

sem

ente

”.–

“Ade

rir a

um

a O

rgan

izaç

ão d

e A

gric

ultu

ra e

spec

ifica

men

te r

econ

heci

da p

elo

IDR

Ha,

par

a ef

eito

s de

ass

istê

ncia

técn

ica

no â

mbi

todo

MP

B e

com

o q

ual f

açam

um

con

trat

o de

pre

staç

ão d

e se

rviç

os té

cnic

os”

par

a “C

eleb

rar

um c

ontr

ato

de p

rest

ação

de

serv

iços

técn

icos

com

um

a or

gani

zaçã

o, e

spec

ifica

men

te r

econ

heci

da p

elo

MA

DR

P, p

ara

efei

tos

de a

ssis

tênc

ia té

cnic

a no

âm

bito

do

MP

B.”

–“T

er f

requ

enta

do u

ma

acçã

o de

for

maç

ão e

m A

gric

ultu

ra B

ioló

gica

” p

ara

“Ter

fre

quen

tado

um

a ac

ção

de f

orm

ação

em

Agr

icul

-tu

ra B

ioló

gica

, ou

com

prom

eter

-se

a ap

rese

ntar

o d

ocum

ento

com

prov

ativ

o da

sua

fre

quên

cia

no a

cto

da 1

ª co

nfirm

ação

”.–

“Sub

met

er a

o m

odo

de p

rodu

ção

biol

ógic

o to

da a

áre

a de

um

a m

esm

a va

rieda

de d

e pl

anta

s ex

iste

nte

na e

xplo

raçã

o” p

ara

“Sub

met

er a

o m

odo

de p

rodu

ção

biol

ógic

o to

da a

áre

a de

um

a m

esm

a va

rieda

de d

e pl

anta

s ex

iste

nte

na e

xplo

raçã

o, (

com

exce

pção

do

adm

itido

pel

o 3º

par

ágra

fo d

o po

nto

3 da

sec

ção

A1

do a

nexo

III

do R

eg.

(CE

E)

nº 2

092/

91).

➔A

con

diçã

o de

ace

sso

do e

ncab

eçam

ento

máx

imo,

pas

sa a

ser

o q

ue e

sta

defin

ido

para

as

Boa

s P

rátic

as A

gríc

olas

.

Agricultura Biológica

2 27

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

➔A

des

igna

ção

dest

a m

edid

a é

alte

rada

pas

sand

o de

“S

emen

teira

Dire

cta”

par

a “S

emen

teira

Dire

cta

e/ou

Mob

iliza

ção

na Z

ona

ouna

Lin

ha”.

➔O

com

prom

isso

bas

e “N

ão p

asto

rear

a á

rea

no p

erío

do d

e 1

de O

utub

ro a

1 d

e M

arço

” é

retir

ado.

➔C

riaçã

o de

um

a aj

uda

com

plem

enta

r pa

ra o

s be

nefic

iário

s qu

e pr

eten

dam

ass

umir

o co

mpr

omis

so b

ase

“Não

pas

tore

ar a

áre

a no

perí

odo

de 1

de

Out

ubro

a 1

de

Mar

ço”.

➔A

ltera

ção

dos

valo

res

da a

juda

e o

s es

calõ

es,

aum

enta

ndo

o va

lor

da a

juda

.➔

Aju

das

Com

plem

enta

res,

o v

alor

da

ajud

a/ha

e/o

u es

calõ

es é

alte

rado

.➔

Alte

raçã

o do

com

prom

isso

“U

tiliz

ar a

s té

cnic

as d

e se

men

teira

dire

cta

em t

oda

a ár

ea o

cupa

da p

ela

rota

ção,

com

o ex

cepç

ão:

•N

o 1º

ano

, no

cas

o de

evi

dent

e co

mpa

ctaç

ão d

o so

lo,

o re

curs

o is

olad

o ou

con

juga

do d

e su

bsol

ador

, ch

isel

ou

esca

rific

ador

;•

Na

vigê

ncia

do

1º c

ontr

ato,

no

caso

das

cul

tura

s de

gira

ssol

e b

eter

raba

, o

recu

rso

a té

cnic

as d

e m

obili

zaçã

o m

ínim

a”.

Par

a:

“Util

izar

as

técn

icas

de

sem

ente

ira d

irect

a ou

mob

iliza

ção

na z

ona

ou n

a lin

ha,

em t

oda

a ár

ea o

cupa

da p

ela

rota

ção,

adm

itind

o-se

com

o ex

cepç

ão:

•N

o 1º

ano

, no

cas

o de

evi

dent

e co

mpa

ctaç

ão d

o so

lo,

o re

curs

o is

olad

o ou

con

juga

do d

e su

bsol

ador

, ch

isel

ou

esca

rific

ador

;•

Na

vigê

ncia

do

1º c

ontr

ato,

no

caso

das

cul

tura

s de

gira

ssol

, hor

tícol

as, h

orto

-indu

stria

is, a

lgod

ão e

bet

erra

ba, o

rec

urso

a té

cnic

asde

mob

iliza

ção

mín

ima;

•Q

uand

o nã

o ex

ista

alte

rnat

iva

viáv

el e

sem

pre

após

par

ecer

fav

oráv

el d

os s

ervi

ços

ofic

iais

, o

recu

rso

a ou

tra

técn

ica.

➔A

ltera

ção

da c

ondi

ção

de a

cess

o de

“1

ha d

e cu

ltura

s se

mea

das”

par

a “0

,3 h

a de

cul

tura

s se

mea

das”

.

Enrelvamento da entrelinhade culturas permanentes

Sementeira Directa e/ou Mobilizaçãona Zona ou na Linha

➔A

ltera

ção

da c

ondi

ção

de a

cess

o de

: “Á

rea

mín

ima

de 1

ha

de c

ultu

ras

perm

anen

tes

(Pom

óide

as,

Pru

nóid

eas,

Citr

inos

, V

inha

par

auv

a de

mes

a) r

egad

as, e

m p

arce

las

não

plan

as, t

ais

com

o vá

rzea

s e

perí

met

ros

de r

ega”

par

a “Á

rea

mín

ima

de 0

,5 h

a co

m c

ultu

ras

perm

anen

tes

(Pom

óide

as,

Pru

nóid

eas,

Citr

inos

, V

inha

, O

lival

) re

gada

s.”

28

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Est

a m

edid

a ai

nda

não

entr

ou e

m o

pera

cion

aliz

ação

, no

enta

nto

sofr

eu a

ltera

ções

ao

níve

l das

con

diçõ

es d

e ac

esso

, dos

com

prom

isso

se

alte

raçã

o ao

nív

el d

o va

lor

da a

juda

e/o

u es

calõ

es.

Ala

rgam

ento

do

obje

ctiv

o da

med

ida

ao c

ontr

olo

de p

rodu

tos

fitof

arm

acêu

ticos

e á

gua

de r

ega

(qua

ndo

a su

perf

ície

reg

ada

seja

sup

erio

ra

10%

da

sua

área

tot

al)

com

con

sequ

ente

alte

raçã

o da

fun

dam

enta

ção

da a

juda

.

Âm

bit

o G

eog

ráfi

co d

e A

plic

ação

Todo

o t

errit

ório

de

Por

tuga

l C

ontin

enta

l.

Ben

efic

iári

os

Pod

em b

enef

icia

r da

s aj

udas

pre

vist

as n

esta

med

ida

os a

gric

ulto

res

em n

ome

indi

vidu

al o

u co

lect

ivo.

Co

nd

içõ

es d

e ac

esso

(re

spec

tiva

s al

tera

ções

)➔

De

“Áre

as q

ue d

rena

m p

ara

água

s su

bter

râne

as c

om t

eor

em n

itrat

os m

aior

ou

igua

l a

25 m

g de

Nitr

ato

por

litro

” p

ara

“Áre

asbe

nefic

iada

s po

r reg

adio

e á

reas

que

dre

nam

par

a ág

uas

subt

errâ

neas

com

teor

em

nitr

atos

mai

or o

u ig

ual a

25

mg

de n

itrat

o po

r litr

o”.

➔D

e “Á

rea

de d

imen

são

capa

z de

ass

egur

ar u

m e

feito

rea

l so

bre

o ní

vel

de p

olui

ção

do a

quífe

ro e

m c

ausa

, co

m u

m m

ínim

o de

200

ha,

em q

ue a

s ac

tuai

s ac

tivid

ades

, po

tenc

ialm

ente

pro

blem

a, o

cupe

m p

elo

men

os 6

0% d

a ár

ea”

par

a “

Áre

a co

ntin

ua d

edi

men

são

capa

z de

ass

egur

ar u

m e

feito

rea

l so

bre

o ní

vel

de p

olui

ção

do l

enço

l fr

eátic

o em

cau

sa,

com

um

mín

imo

de 1

50 h

a,em

que

as

cultu

ras

anua

is (

arve

nses

e h

ortíc

olas

) e

as f

rute

iras,

ocu

pem

pel

o m

enos

60%

da

área

”.➔

De

“ Áre

a pa

ra a

qua

l ten

ha s

ido

elab

orad

o um

pla

no d

e ge

stão

de

fert

iliza

ção

azot

ada

e id

entif

icad

a um

a or

gani

zaçã

o de

agr

icul

tore

s,re

conh

ecid

a pe

los

serv

iços

ofic

iais

par

a o

efei

to,

com

cap

acid

ade

de p

rest

ação

de

assi

stên

cia

técn

ica

aos

agric

ulto

res.

Est

e pl

ano

deve

cob

rir to

da a

áre

a do

per

ímet

ro e

dev

e te

r em

con

ta a

s ár

eas

e ac

tivid

ades

env

olve

ntes

. Ind

icar

cla

ram

ente

rot

açõe

s e

cultu

ras

prat

icad

as a

ssim

com

o a

estr

atég

ia d

e fe

rtili

zaçã

o e

prot

ecçã

o fit

ossa

nitá

ria.

Cas

o es

teja

pre

sent

e, d

eve

ser

tam

bém

ref

erid

a a

com

pone

nte

pecu

ária

com

des

criç

ão p

orm

enor

izad

a do

seu

man

eio,

” p

ara

“Áre

a pa

ra a

qua

l te

nha

sido

ela

bora

do u

m p

lano

de

gest

ão d

e ut

iliza

ção

de á

gua

de r

ega

e de

de

fert

iliza

ção

azot

ada

e id

entif

icad

a um

a or

gani

zaçã

o de

agr

icul

tore

s, r

econ

heci

da p

elos

serv

iços

ofic

iais

par

a o

efei

to, c

om c

apac

idad

e de

em

issã

o de

avi

sos

de r

ega

(qua

ndo

a su

perf

ície

reg

ada

do p

erím

etro

sej

a su

perio

ra

10%

da

sua

área

tot

al)

e de

pre

staç

ão d

e as

sist

ênci

a té

cnic

a ao

s ag

ricul

tore

s. E

ste

plan

o de

ve c

obrir

tod

a a

área

do

perí

met

ro e

deve

ter

em c

onta

as

área

s e

activ

idad

es e

nvol

vent

es. I

ndic

ar c

lara

men

te r

otaç

ões

e cu

ltura

s pr

atic

adas

ass

im c

omo

as d

otaç

ões

dere

ga (q

uand

o in

clua

cul

tura

s re

gada

s na

exp

lora

ção)

as

dota

ções

de

rega

, a e

stra

tégi

a de

fert

iliza

ção

e pr

otec

ção

fitos

sani

tária

. Cas

oes

teja

pre

sent

e, d

eve

ser

tam

bém

ref

erid

a a

com

pone

nte

pecu

ária

com

des

criç

ão p

orm

enor

izad

a de

efe

ctiv

os e

do

seu

man

eio”

.➔

De

“Exp

lora

ção

inte

grad

a em

per

ímet

ro a

gríc

ola,

ide

ntifi

cado

com

o zo

na-p

robl

ema

rela

tivam

ente

à c

once

ntra

ção

de n

itrat

os n

aság

uas

supe

rfic

iais

e/o

u su

bter

râne

as”

par

a “U

nida

de d

e P

rodu

ção

Inte

grad

a em

per

ímet

ro d

e in

terv

ençã

o”.

➔D

e “

Can

dida

tar

toda

a á

rea

da e

xplo

raçã

o in

serid

a no

per

ímet

ro d

e in

terv

ençã

o, b

em c

omo

outr

as p

arce

las

loca

lizad

as n

o m

esm

oal

uviã

o, d

esde

que

nas

mes

mas

se

prat

ique

m c

ultu

ras

inte

nsiv

as e

os

serv

iços

ofic

iais

med

iant

e an

ális

e té

cnic

a co

nsid

erem

nece

ssár

io i

nclu

ir na

can

dida

tura

” p

ara

“Can

dida

tar

toda

a á

rea

da u

nida

de d

e pr

oduç

ão i

nser

ida

no p

erím

etro

de

inte

rven

ção,

bem

com

o ou

tras

par

cela

s lo

caliz

adas

na

área

dre

nant

e do

sis

tem

a aq

uífe

ro,

desd

e qu

e na

s m

esm

as s

e pr

atiq

uem

cul

tura

s qu

eos

ser

viço

s of

icia

is m

edia

nte

anál

ise

técn

ica

cons

ider

em n

eces

sário

inc

luir

na c

andi

datu

ra”.

(C

ontin

ua)

Redução da Lixiviação de Agro-Químicos para os Aquíferos

2 29

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAISRedução da Lixiviação de Agro-Químicos para os Aquíferos

(Con

tinua

ção)

➔D

e “Á

rea

mín

ima

de 0

,5 h

a de

act

ivid

ades

pot

enci

alm

ente

pro

blem

a co

m u

tiliz

ação

inte

nsiv

a de

fert

iliza

ntes

azo

tado

s (e

stab

elec

idos

de a

cord

o co

m o

per

ímet

ro);

par

a “Á

rea

mín

ima

de 0

,5 h

a de

cul

tura

s an

uais

(ar

vens

es e

hor

tícol

as)

ou f

rute

iras”

.➔

De

“Cel

ebra

r um

con

trat

o de

ass

istê

ncia

téc

nica

com

um

a or

gani

zaçã

o de

agr

icul

tore

s, a

trav

és d

o qu

al s

ejam

est

abel

ecid

os o

sob

ject

ivos

a a

tingi

r e

fixad

o um

pla

no d

e ge

stão

par

a a

expl

oraç

ão e

m c

ausa

” p

ara

“Cel

ebra

r um

con

trat

o de

ass

istê

ncia

téc

nica

com

um

a or

gani

zaçã

o de

agr

icul

tore

s.➔

De

“Fre

quên

cia

de u

ma

acçã

o de

for

maç

ão d

e re

duçã

o da

lix

ivia

ção

de a

gro-

quím

icos

par

a os

aqu

ífero

s, p

révi

a à

cand

idat

ura”

par

a “F

requ

ênci

a de

um

a ac

ção

de f

orm

ação

em

cuj

o co

nteú

do s

e in

clua

a u

tiliz

ação

rac

iona

l da

águ

a e

a re

duçã

o da

lix

ivia

ção

de a

gro-

quím

icos

par

a os

aqu

ífero

s, o

u co

mpr

omet

er-s

e a

apre

sent

ar o

doc

umen

to c

ompr

ovat

ivo

da s

ua f

requ

ênci

a no

act

o da

1ª c

onfir

maç

ão.”

➔A

cres

cent

a-se

a s

egui

nte

cond

ição

de

aces

so:

“Apr

esen

tar

um p

lano

de

gest

ão p

ara

a un

idad

e de

pro

duçã

o em

cau

sa,

valid

ada

pela

Org

aniz

ação

de

Agr

icul

tore

s, n

o qu

al s

ejam

est

abel

ecid

os o

s ob

ject

ivos

a a

tingi

r”.

➔A

ltera

ção

dos

segu

inte

s co

mpr

omis

sos:

–“R

egis

tar

em c

ader

no d

e ca

mpo

pró

prio

, to

da a

info

rmaç

ão r

elat

iva

às p

rátic

as a

dopt

adas

” p

ara

“Reg

ista

r em

cad

erno

de

cam

popr

óprio

, to

da a

inf

orm

ação

rel

ativ

a às

prá

ticas

ado

ptad

as,

nom

eada

men

te r

egra

s, f

ertil

izaç

ões

e tr

atam

ento

s fit

ossa

nitá

rios”

.–

De

Gua

rdar

os

com

prov

ativ

os d

e co

mpr

a do

s pr

odut

os fi

tofa

rmac

êutic

os e

fert

iliza

ntes

” p

ara

“Gua

rdar

os

com

prov

ativ

os d

e co

mpr

ado

s pr

odut

os f

itofa

rmac

êutic

os,

fert

iliza

ntes

e d

o co

nsum

o de

águ

a”.

–D

e “I

ntro

duzi

r cu

ltura

int

erca

lar

(gra

mín

ea)

para

grã

o ou

fen

o, d

e fo

rma

a co

brir

pelo

men

os 9

0% d

o so

lo a

par

tir d

o m

ês d

eN

ovem

bro,

a q

ual

não

pode

rá s

er o

bjec

to d

e co

rte

ou p

asto

reio

ant

es d

e 1

de M

arço

” p

ara

“No

caso

de

sist

emas

cul

tura

is d

ere

gadi

o de

cul

tura

s an

uais

, in

trod

uzir

cultu

ra in

terc

alar

(gr

amín

ea)

para

grã

o ou

fen

o, d

e fo

rma

a co

brir

pelo

men

os 9

0% d

o so

loa

part

ir do

mês

de

Nov

embr

o, a

qua

l nã

o po

derá

ser

obj

ecto

de

cort

e ou

pas

tore

io a

ntes

de

1 de

Mar

ço”.

➔In

trod

ução

dos

seg

uint

es c

ompr

omis

sos:

–“F

azer

as

rega

s de

aco

rdo

com

os

avis

os e

miti

dos

pela

Ass

ocia

ção,

nom

eada

men

te n

o qu

e se

ref

ere

a op

ortu

nida

de d

e re

ga e

dota

ções

a a

plic

ar”.

–R

ealiz

ar a

pena

s os

tra

tam

ento

s fit

ossa

nitá

rios

prec

oniz

ados

pel

o S

ervi

ço N

acio

nal

de A

viso

s A

gríc

olas

”.–

Inco

rpor

ar n

o si

stem

a de

reg

a um

a vá

lvul

a an

ti-re

torn

o, s

empr

e qu

e at

ravé

s do

mes

mo

se f

aça

a ap

licaç

ão d

e fe

rtili

zant

es o

upe

stic

idas

”.–

Sel

ar o

s fu

ros

de c

apta

ção

de á

gua

que

não

este

jam

a s

er e

xplo

rado

s.

➔E

limin

ação

do

com

prom

isso

:

–“C

umpr

ir o

cont

rato

de

assi

stên

cia

técn

ica

cele

brad

o co

m a

org

aniz

ação

, pa

ra t

oda

a ár

ea c

andi

data

e a

ctiv

idad

es a

í pr

atic

adas

.

➔A

ltera

m-s

e ta

mbé

m o

s va

lore

s da

aju

da/h

a e/

ou e

scal

ões.

30

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

➔R

eduç

ão d

a ár

ea m

ínim

a de

ace

sso

de 0

,3 h

a p

ara

0,2h

a;➔

Alte

raçã

o da

con

diçã

o de

ace

sso:

“No

caso

de

exis

tirem

árv

ores

ou

faix

as d

e ár

vore

s (o

livei

ras,

am

endo

eira

s e

figue

iras)

, es

tas,

não

pod

erão

rep

rese

ntar

em

cad

apa

tam

ar m

ais

do q

ue 3

0% d

o m

esm

o” p

ara

“Pat

amar

es o

cupa

dos

excl

usiv

amen

te c

om o

livei

ras,

am

endo

eira

s ou

fig

ueira

s nã

opo

dem

rep

rese

ntar

mai

s de

30%

da

área

can

dida

ta”.

Vinha em Socalcosdo Douro

Sistema Vitícolade Colares

Alte

raçã

o na

con

diçã

o de

ace

sso:

“O

bter

par

ecer

fav

oráv

el d

o IC

N s

obre

a c

andi

datu

ra e

sua

loca

lizaç

ão”

par

a “S

e es

tiver

inse

rida

na á

rea

do P

arqu

e N

atur

al S

intr

a-C

asca

is,

obte

r pa

rece

r fa

vorá

vel

do I

CN

sob

re a

can

dida

tura

e s

ua l

ocal

izaç

ão.

2 31

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAISSistemas Policulturais Tradicionais

➔A

con

diçã

o de

ace

sso

do e

ncab

eçam

ento

máx

imo,

pas

sa a

ser

o q

ue e

sta

defin

ido

para

as

Boa

s P

rátic

as A

gríc

olas

.➔

Aum

ento

do

valo

r da

aju

da n

o 1º

esc

alão

.➔

Maj

oraç

ão d

e 10

% p

ara

as p

arce

las

cand

idat

as c

om v

inha

em

bor

dadu

ra e

tam

bém

se

incl

uem

na

ajud

a, a

s ár

eas

de p

asta

gens

pobr

es n

o ca

so d

e es

tas

tere

m u

m a

prov

eita

men

to f

orra

geiro

par

a o

gado

cap

rino

(raz

ão 1

CN

de

capr

inos

– 1

ha d

e pa

stag

empo

bre)

.➔

Ala

rgam

ento

do

âmbi

to g

eogr

áfic

o da

med

ida,

nos

seg

uint

e C

once

lhos

/Fre

gues

ias:

En

tre

Do

uro

e M

inh

o:

Bra

ga, G

uim

arãe

s, V

izel

a, F

amal

icão

, San

to T

irso,

Tro

fa, F

elgu

eira

s, L

ousa

da, P

enaf

iel,

Par

edes

, Paç

os d

eF

erre

ira,

Oliv

eira

de

Aze

mei

s, S

.Joã

o da

Mad

eira

, V

ale

de C

ambr

a, V

alen

ça,

Via

na d

o C

aste

lo,

Cam

inha

e V

ila N

ova

de C

erve

ira.

Trás

-os-

Mo

nte

s: C

have

s, B

raga

nça

(Fre

gues

ias

de: A

vele

da, B

abe,

Baç

al, C

arra

gosa

, Cas

trel

os, C

astr

o de

Ave

lãs,

Dei

lão,

Don

ai,

Esp

inho

sela

, F

ranç

a, G

imon

de,

Gon

dese

nde,

Mei

xedo

, P

arâm

io,

Qui

ntan

ilha,

Rab

al,

Rio

de

Ono

r , S

.Jul

ião

de P

alác

ios)

, V

inha

is(F

regu

esia

s de

: E

dral

, F

reso

lfe,

Mof

roita

, M

oim

enta

, M

onto

uto,

Paç

ô, P

inhe

iro N

ovo,

Que

irãs,

San

ta C

ruz,

San

talh

a, S

obre

iró d

eB

aixo

, Soe

ira, T

rava

nca,

Tui

zelo

, Vila

Ver

de, V

ilar d

e O

ssos

, Vila

r Sec

o da

Lom

ba, V

inha

is),

Lam

ego

(Fre

gues

ias

de: B

igor

ne, L

azar

im,

Mag

ueija

, M

eijin

hos,

Mel

cões

, P

enud

e, P

reta

rouc

a e

Vila

Nov

a de

Sou

lo D

’EI-

Rei

), T

arou

ca (

Fre

gues

ias

de:

S.

João

de

Tam

uca

eV

árze

a da

Ser

ra),

Moi

men

ta d

a B

eira

, S

erna

ncel

he e

Pen

edon

o (F

regu

esia

s de

: Ant

as,

Bes

elga

, C

asta

inço

, G

ranj

a, P

ened

ono

eO

uroz

inho

).B

eira

Lit

ora

l: S

atão

.

➔S

ofre

alte

raçã

o a

segu

inte

con

diçã

o de

ace

sso:

De

“Áre

a de

stin

ada

às c

ultu

ras

anua

is,

prad

os e

pas

tage

ns s

uper

ior

à ár

ea d

e cu

ltura

s pe

rman

ente

s (e

xcep

to o

livai

s co

m i

dade

supe

rior

a 25

ano

s co

m c

ultu

ras

em s

obco

bert

o) p

ara

“Áre

a de

stin

ada

às c

ultu

ras

anua

is,

prad

os e

pas

tage

ns s

uper

ior

à ár

ea d

ecu

ltura

s pe

rman

ente

s (e

xcep

to o

livai

s ou

sou

tos

de c

asta

nhei

ros

com

ida

de s

uper

ior

a 25

ano

s co

m c

ultu

ras

em s

obco

bert

o)”.

➔C

orre

cção

da

reda

cção

do

com

prom

isso

:D

e “A

plic

ar e

stru

mes

sem

exc

eder

20

ton/

ha”

para

“S

e ap

licar

est

rum

es,

não

exce

der

20to

n/ha

”.➔

Alte

raçã

o da

con

diçã

o de

ace

sso

e co

mpr

omis

so q

ue e

stab

elec

em a

lig

ação

ent

re a

med

ida

dos

Sis

tem

as P

olic

ultu

rais

Tra

dici

o-na

is e

as

med

idas

(33

, 34

e 4

1).

Cas

o na

exp

lora

ção

seja

m i

dent

ifica

das

parc

elas

de:

Med

ida

33 –

Lam

eiro

s e

ou

tro

s p

rad

os

e p

asta

gen

s d

e el

evad

o v

alo

r fl

orí

stic

oa)

Faz

er a

lim

peza

e m

anut

ençã

o do

s pr

ados

, de

mod

o a

pres

erva

r os

val

ores

flo

ríst

ico

exis

tent

es;

b)N

ão m

obili

zar

o so

lo;

c)M

ante

r as

árv

ores

, m

uros

e a

rbus

tos

nas

bord

adur

as,

caso

exi

stam

;d)

Faz

er u

m m

anei

o co

mpa

tível

com

a c

apac

idad

e de

sup

orte

do

mei

o na

tura

l. (C

ontin

ua)

32

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAISSistemas Policulturais Tradicionais

Med

ida

34 –

Oliv

al T

rad

icio

nal

(C

ontin

uaçã

o)

a)M

ante

r o

Oliv

al e

m b

oas

cond

içõe

s de

pro

duçã

o;b)

Man

ter

o co

ntro

lo d

e in

fest

ante

s ga

rant

indo

a c

ober

tura

do

solo

no

perí

odo

de O

uton

o/In

vern

o;c)

Pod

ar,

pelo

men

os,

de t

rês

em t

rês

anos

;d)

Pro

cede

r an

ualm

ente

à c

olhe

ita d

a az

eito

na;

e)N

ão e

fect

uar

mob

iliza

ções

do

solo

rec

orre

ndo

à se

guin

te m

aqui

naria

: ch

arru

a, g

rade

de

disc

o (e

xcep

to e

m p

arce

las

com

um

decl

ive

infe

rior

a 15

%)

ou a

lfaia

rot

ativ

a.

Med

ida

41 –

Pre

serv

ação

de

Bo

squ

etes

ou

mac

iço

s ar

bu

stiv

o/a

rbó

reo

s co

m i

nte

ress

e ec

oló

gic

o/p

aisa

gís

tico

a)N

ão f

azer

que

imad

as n

o so

b-co

bert

o;b)

Não

faz

er q

ualq

uer

cort

e co

m o

bjec

tivo

econ

ómic

o;c)

Man

ter

as s

uper

fície

s lim

pas

de q

uais

quer

lix

os e

res

íduo

s;d)

Impe

dir

a di

ssem

inaç

ão d

e es

péci

es v

eget

ais

intr

usas

;e)

Não

tra

tar

quim

icam

ente

fai

xas

agrí

cola

s en

volv

ente

s.

2 33

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

➔A

ltera

ção

da c

ondi

ção

de a

cess

o do

enc

abeç

amen

to:

“No

caso

de

Lam

eiro

s, e

ncab

eçam

ento

ent

re 0

,6 e

2 C

N/h

a de

SF

da

expl

oraç

ão” e

“No

caso

de

outr

os p

rado

s, e

ncab

eçam

ento

ent

re0,

5 e

1,2

CN

/ha

de S

F”

par

a “E

ncab

eçam

ento

(pr

óprio

ou

de o

utré

m)

supe

rior

a 0,

15 C

N/h

a de

SF

da

expl

oraç

ão e

igua

l ou

infe

rior

a3

CN

/ha

de S

AU

em

reg

ião

de m

onta

nha

ou e

m e

xplo

raçõ

es c

om s

uper

fície

até

2 h

a e

a 2

CN

/ha

de S

F, n

os r

esta

ntes

cas

os.”

➔Te

cto

dest

a m

edid

a so

be p

ara

20 h

a.

➔Te

cto

dest

a m

edid

a so

be p

ara

100

ha.

➔A

ltera

ção

nos

segu

inte

s co

mpr

omis

sos:

•D

e “N

ão u

tiliz

ar p

rodu

tos

fitof

arm

acêu

ticos

, ex

cept

o os

pro

duto

s pr

econ

izad

os n

o âm

bito

do

prog

ram

a de

mel

horia

da

qual

idad

edo

aze

ite”

par

a “A

pena

s ut

iliza

r os

pro

duto

s fit

ofar

mac

êutic

os h

omol

ogad

os p

ara

a cu

ltura

da

oliv

eira

, con

form

e R

eg. (

CE

) nº

528

/19

99, d

a C

omis

são

de 1

0 de

Mar

ço.”

•D

e “N

ão e

fect

uar

mob

iliza

ções

do

solo

rec

orre

ndo

à se

guin

te m

aqui

naria

: ch

arru

a, g

rade

de

disc

os o

u al

faia

rot

ativ

a” p

ara

“Não

efec

tuar

mob

iliza

ções

do

solo

rec

orre

ndo

à se

guin

te m

aqui

naria

: cha

rrua

, gra

de d

e di

scos

(ex

cept

o em

par

cela

s co

m d

ecliv

e in

ferio

ra

15%

) ou

alfa

ia r

otat

iva”

.

➔A

larg

amen

to d

o âm

bito

geo

gráf

ico

da m

edid

a, n

os s

egui

ntes

Con

celh

os/F

regu

esia

s:

Trás

-os-

Mo

nte

s: A

rmam

ar e

Sab

rosa

;B

eira

Lito

ral:

Oliv

eira

do

Hos

pita

l, A

rgan

il, P

ampi

lhos

a da

Ser

ra, P

edro

gão

Gra

nde,

Fig

ueiró

dos

Vin

hos,

Alv

aiáz

ere,

Ans

ião,

Pen

ela,

Mira

nda

do C

orvo

, Lo

usã,

Cas

tanh

eira

de

Pêr

a, G

óis

e V

ila N

ova

de P

oiar

es.

Rib

atej

o e

Oes

te:

Cha

mus

ca, C

onst

ânci

a, V

ila N

ova

da B

arqu

inha

, Ent

ronc

amen

to, G

oleg

ã, A

lpia

rça,

Alm

eirim

, Sal

vate

rra

de M

agos

,C

oruc

he e

Car

taxo

.A

len

tejo

: V

enda

s N

ovas

, É

vora

, A

rrai

olos

, A

vis,

Mor

a, P

onte

de

Sôr

e C

astr

o V

erde

.

➔Te

cto

dest

a m

edid

a so

be p

ara

100

ha.

➔D

ensi

dade

s m

áxim

as e

legí

veis

alte

ram

-se:

De

“Am

endo

al–

Den

sida

de e

ntre

60

e 15

0 ár

vore

s/ha

” p

ara

“Am

endo

al–

Den

sida

de e

ntre

60

e 25

0 ár

vore

s/ha

”.D

e “C

asta

nhei

ro–

Den

sida

de e

ntre

10

e 85

árv

ores

/ha”

par

a “C

asta

nhei

ro–

Den

sida

de e

ntre

10

e 10

0 ár

vore

s/ha

”.

➔A

ltera

ção

no c

ompr

omis

so:

De

“Não

efe

ctua

r m

obili

zaçõ

es d

o so

lo r

ecor

rend

o à

segu

inte

maq

uina

ria:

char

rua,

gra

de d

e di

scos

ou

alfa

ia r

otat

iva”

par

a “N

ãoef

ectu

ar m

obili

zaçõ

es d

o so

lo r

ecor

rend

o à

segu

inte

maq

uina

ria:

char

rua,

gra

de d

e di

scos

(ex

cept

o em

par

cela

s co

m d

ecliv

e in

fe-

rior

a 15

%)

ou a

lfaia

rot

ativ

a”.

Lameiros e outros pradose pastagens de elevado

valor florísticoOlival Tradicional Pomares Tradicionais

34

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

➔A

ltera

m-s

e os

com

prom

isso

s:

•“R

espe

itar

o in

terv

alo

de d

atas

e a

s té

cnic

as a

apl

icar

par

a co

rte

das

forr

agen

s, c

eifa

dos

cer

eais

, a

indi

car

anua

lmen

te p

ela

estr

utur

a lo

cal d

e ap

oio,

tend

o em

con

ta a

s ca

ract

erís

ticas

do

ano

agrí

cola

e o

est

ado

do c

iclo

anu

al d

as e

spéc

ies

anim

ais

obje

cto

do P

rogr

ama”

par

a “R

espe

itar

o in

terv

alo

de d

atas

e a

s té

cnic

as a

apl

icar

par

a co

rte

das

forr

agen

s, c

eifa

dos

cer

eais

e m

obili

zaçõ

esde

pou

sios

, a

indi

car

anua

lmen

te p

ela

estr

utur

a lo

cal d

e ap

oio,

ten

do e

m c

onta

as

cara

cter

ístic

as d

o an

o ag

ríco

la e

o e

stad

o do

cicl

o an

ual

das

espé

cies

ani

mai

s ob

ject

o de

aju

da d

o P

rogr

ama”

.

“Gar

antir

a c

ober

tura

do

solo

em

pel

o m

enos

90%

da

sua

supe

rfíc

ie d

uran

te o

per

íodo

Out

./Inv

.” p

ara

“Gar

antir

a c

ober

tura

do

solo

em

pel

o m

enos

70%

da

sua

supe

rfíc

ie d

uran

te o

per

íodo

Out

./Inv

.”

➔R

etira

-se

a ob

rigat

orie

dade

de

assu

mir

os c

ompr

omis

sos

para

a t

otal

idad

e da

áre

a de

arr

oz c

ultiv

ada

na e

xplo

raçã

o.

➔A

umen

ta-s

e o

valo

r da

aju

da,

cerc

a de

186

%.

➔A

ltera

-se

a co

ndiç

ão d

e ac

esso

de:

“Exp

lora

r um

a ár

ea m

ínim

a de

0,5

ha

de a

rroz

al e

xten

sivo

em

aba

ndon

o e

resp

ectiv

a ár

ea a

bran

gent

e, n

o ca

so d

e se

r ag

ríco

la”

par

a “E

xplo

rar

uma

área

mín

ima

de 0

,5ha

de

arro

zal

expl

orad

o de

um

a fo

rma

trad

icio

nal

e re

spec

tiva

área

abr

ange

nte”

.

➔A

con

diçã

o de

ace

sso

do e

ncab

eçam

ento

máx

imo,

pas

sa a

ser

o q

ue e

sta

defin

ido

para

as

Boa

s P

rátic

as A

gríc

olas

.

➔S

ofre

alte

raçã

o a

cond

ição

de

aces

so:

Pas

sand

o ap

enas

a s

er n

eces

sári

o as

sum

ir o

com

prom

isso

de

faze

r pa

rte

de u

ma

Org

aniz

ação

de

Pro

duto

res

Pec

uário

s, n

o ca

so d

e ca

ndid

atar

rum

inan

tes.

➔In

cent

ivo

adic

iona

l (m

ajor

ação

de

20%

) pa

ra a

s ra

ças

part

icul

arm

ente

am

eaça

das.

➔P

assa

a s

er p

ossí

vel

cand

idat

ar m

acho

s da

s ra

ças

amea

çada

s de

ext

inçã

o, n

as m

esm

as c

ondi

ções

da

cand

idat

ura

às r

aças

part

icul

arm

ente

am

eaça

das.

Plano Zonal de Castro Verde Manutenção de Raças AutóctonesArrozal

2 35

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Âm

bit

o G

eog

ráfi

co d

e A

plic

ação

:To

do o

ter

ritór

io d

e P

ortu

gal

Con

tinen

tal.

Ben

efic

iári

os:

Agr

icul

tore

s em

nom

e in

divi

dual

e c

olec

tivo.

Co

nd

içõ

es d

e ac

esso

:–

Áre

as o

nde

tenh

a ef

ectu

ado

cultu

ras

arve

nses

de

rega

dio

de P

rimav

era-

Ver

ão e

que

tenh

am s

ido

cand

idat

as à

aju

da c

ompe

nsat

ória

de s

uper

fície

s de

arv

ense

s de

reg

adio

;–

Áre

a m

ínim

a el

egív

el 0

,3 h

a.

Co

mp

rom

isso

s G

erai

s:–

Man

ter

uma

cultu

ra f

orra

geira

anu

al s

emea

da,

no t

erre

no a

par

tir d

e 1

de N

ovem

bro,

e n

ão p

roce

der

ao s

eu c

orte

ou

past

orei

oan

tes

de 1

de

Abr

il;–

Se

exis

tirem

, m

ante

r as

seb

es,

mur

os e

fai

xas

de s

epar

ação

das

ter

ras

exis

tent

es n

o in

ício

do

com

prom

isso

, pa

ra p

rote

cção

da

flora

e d

a fa

una;

–S

e ex

istir

em,

man

ter

nas

mar

gens

de

todo

s os

cur

sos

e m

assa

de

água

a v

eget

ação

act

ual;

–D

uran

te o

per

íodo

de

Mai

o a

Nov

embr

o, in

clus

ive,

man

ter

os p

onto

s de

águ

a ex

iste

ntes

na

expl

oraç

ão c

om á

gua

aces

síve

is à

faun

abr

avia

;–

Se

utili

zar

fert

iliza

ntes

azo

tado

s nu

nca

ultr

apas

sar

um n

ível

de

fert

iliza

ção

supe

rior

a 60

Kg

de N

por

hec

tare

.

Co

mp

rom

isso

s A

dic

ion

ais,

qu

e co

nfe

rem

dir

eito

à a

jud

a co

mp

lem

enta

r:–

Util

izar

sem

pre,

em

tod

a a

área

ocu

pada

pel

a ro

taçã

o, t

écni

cas

de m

obili

zaçã

o ve

rtic

al,

sem

rev

iram

ento

do

solo

ou

leva

ntam

ento

do t

orrã

o, n

unca

usa

r ch

arru

a e

alfa

ias

rota

tivas

;–

Util

izar

ape

nas

a gr

ade

de d

isco

s (u

ma

pass

agem

) qu

ando

na

sequ

ênci

a da

cul

tura

ant

erio

r se

ten

ha o

ptad

o pe

la m

anut

ençã

o da

palh

a so

bre

o so

lo.

Val

or

da

aju

da/

ha

Até

10h

a =

75 €

10 –

25h

a =

60 €

25 –

50h

a =

45 €

Mai

s de

50h

a =

30 €

Aju

da

Co

mp

lem

enta

r:M

ajor

ação

de

20%

cas

o te

nha

opta

do p

or t

écni

cas

de m

obili

zaçã

o m

ínim

a.

NO

VA

S M

ED

IDA

SMedida 1.5 – Melhoramento do Solo e Luta contra a Erosão

Sub-Medida–Cultura Complementar Forrageira de Outono-Inverno

36

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Âm

bit

o G

eog

ráfi

co d

e A

plic

ação

:To

do o

ter

ritór

io d

e P

ortu

gal

Con

tinen

tal.

Ben

efic

iári

os:

Agr

icul

tore

s em

nom

e in

divi

dual

e c

olec

tivo.

Co

nd

içõ

es d

e ac

esso

:–

Áre

a m

ínim

a de

0,3

ha

de c

ultu

ras

arve

nses

anu

ais

de s

eque

iro s

emea

das

(Cer

eais

par

a gr

ão,

exce

pto

trig

o du

ro;

legu

min

osas

seca

s pa

ra g

rão

(exc

epto

fei

jão)

gira

ssol

, co

lza

e lin

ho o

leag

inos

o;–

Dec

live

méd

io d

as p

arce

las

infe

rior

a 15

%;

–D

ensi

dade

de

árvo

res:

•In

ferio

r a

40 á

rvor

es/h

a no

cas

o de

Mon

tado

, S

outo

, Alfa

rrob

al,

Car

valh

al e

res

tant

es e

spéc

ies

flore

stai

s.•

Infe

rior

a 60

árv

ores

/ha

no c

aso

de O

lival

, A

men

doal

, F

igue

iral

e ou

tras

Fru

teira

s.•

No

caso

de

povo

amen

to m

isto

de

duas

esp

écie

s an

terio

res

o nú

mer

o de

árv

ores

por

hec

tare

dev

e se

r in

ferio

r a

50.

Co

mp

rom

isso

s G

erai

s:–

Sem

ear

varie

dade

s de

cer

eal

adeq

uada

s à

prod

ução

de

grão

e c

ondu

zi-la

s na

s m

esm

as c

ondi

ções

da

ajud

a co

mpe

nsat

ória

do

cere

al d

e se

quei

ro;

–N

ão s

ão e

legí

veis

par

cela

s co

m d

ecliv

es s

uper

iore

s a

15%

;–

Nos

cas

os a

plic

ávei

s, p

roce

der

à co

lhei

ta e

m t

odas

as

cultu

ras

inte

grad

as d

a ro

taçã

o;–

No

máx

imo

efec

tuar

um

a la

vour

a an

ual;

–O

res

tolh

o nã

o po

de s

er q

ueim

ado;

–N

as m

onda

s nã

o é

poss

ível

rec

orre

r ao

s m

eios

aér

eos;

–N

a m

onda

quí

mic

a de

ixar

fai

xas

não

mon

dada

s co

m o

máx

imo

de 1

2 m

de

larg

ura,

ocu

pand

o no

mín

imo

5% d

a ár

ea s

emea

da;

–S

e ex

istir

em,

man

ter

as s

ebes

, m

uros

e f

aixa

s de

sep

araç

ão d

as t

erra

s ex

iste

ntes

no

iníc

io d

o co

mpr

omis

so,

para

pro

tecç

ão,

daflo

ra e

da

faun

a;–

Man

ter

nas

mar

gens

de

todo

s os

cur

sos

e m

assa

s de

águ

a a

vege

taçã

o na

tura

l, se

m p

reju

ízo

das

limpe

zas

e re

gula

rizaç

ões

nece

ssár

ias

ao a

dequ

ado

esco

amen

to e

/ou

capa

cida

de d

e ar

maz

enam

ento

;–

Dur

ante

o p

erío

do d

e M

aio

a N

ovem

bro,

incl

usiv

é m

ante

r os

pont

os d

e ág

ua e

xist

ente

s na

exp

lora

ção

com

águ

a ac

essí

vel à

faun

abr

avia

;–

No

caso

con

cret

o da

cul

tura

do

gira

ssol

:•

O r

esto

lho

da c

ultu

ra d

eve-

se i

ncor

pora

r no

sol

o.•

Efe

ctua

r um

nív

el d

e fe

rtili

zaçã

o az

otad

a nã

o su

perio

r a

30 K

g de

N/h

a.•

Não

efe

ctua

r m

onda

quí

mic

a, e

xcep

to n

o ca

so d

e ut

iliza

r se

men

teira

dire

cta,

em

que

é p

erm

itido

um

a m

onda

de

pré-

emer

gênc

ia.

Nas

cul

tura

s de

cer

eais

efe

ctua

r um

nív

el d

e fe

rtili

zaçã

o az

otad

a nã

o su

perio

r a

120

Kg

de N

por

hec

tare

.

(Con

tinua

)

Medida – Sistemas Arvenses de Sequeiro

2 37

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Co

mp

rom

isso

s ad

icio

nai

s q

ue

con

fere

m d

irei

to a

aju

da

com

ple

men

tar:

(Con

tinua

ção)

–E

m t

oda

a ár

ea d

a ro

taçã

o, u

tiliz

ar s

empr

e, t

écni

cas

de m

obili

zaçã

o ve

rtic

al,

sem

rev

iram

ento

do

solo

ou

leva

ntam

ento

de

torr

ão,

nunc

a us

ar c

harr

ua e

alfa

ias

rota

tivas

;

–U

tiliz

ar a

pena

s a

grad

e de

dis

cos

(um

a pa

ssag

em)

quan

do n

a se

quên

cia

da c

ultu

ra a

nter

ior

se t

enha

opt

ado

pela

man

uten

ção

dapa

lha

sobr

e o

solo

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pelo

est

abel

ecim

ento

de

cultu

ra d

e co

bert

ura

não

suje

ita a

pas

tore

io.

Val

or

da

aju

da/

ha

Aju

da B

ase

Áre

a se

mea

da d

e tr

igo

mol

e:

Até

50h

a =

150

€50

– 1

00ha

= 1

15 €

100

– 20

0ha

= 7

0 €

Áre

a se

mea

da c

om c

ultu

ra a

rven

se a

nual

(ce

reai

s pa

ra g

rão

(exc

epto

trig

o m

ole

ou d

uro)

; Le

gum

inos

as s

ecas

par

a gr

ão (

exce

pto

feijã

o) g

irass

ol,

colz

a e

linho

ole

agin

oso)

:

Até

50h

a =

100

€50

– 1

00ha

= 7

5 €

100

– 20

0ha

= 5

0 €

Aju

da

com

ple

men

tar

par

a o

uso

de

técn

icas

de

mo

bili

zaçã

o m

ínim

a:

Áre

a se

mea

da d

e tr

igo

mol

e:

Até

50h

a =

18 €

50 –

100

ha =

14 €

100

– 20

0ha

= 8

Áre

a se

mea

da c

om c

ultu

ra a

rven

se a

nual

:

Até

50h

a =

11 €

50 –

100

ha =

8 €

100

– 20

0ha

= 6

Medida – Sistemas Arvenses de Sequeiro

38

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Âm

bit

o G

eog

ráfi

co d

e A

plic

ação

:

Todo

s os

bal

dios

ins

erid

os n

a zo

na d

e m

onta

nha.

Ben

efic

iári

os:

Toda

s as

Ent

idad

es G

esto

ras

de B

aldi

o-A

ssoc

iaçõ

es d

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ompa

rtes

dos

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dios

na

zona

de

mon

tanh

a de

Por

tuga

l.

Co

nd

içõ

es d

e ac

esso

:

–Á

rea

mín

ima

de 1

0 ha

de

past

agen

s (h

erbá

ceas

e/o

u ar

bust

ivas

), u

tiliz

adas

em

pas

tore

io d

irect

o;–

Apr

esen

taçã

o de

um

Pla

no d

e G

estã

o, v

alid

ado

pelo

s se

rviç

os o

ficia

is d

o M

AD

RP,

par

a to

da a

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a de

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tage

m d

e ba

ldio

, qu

ede

verá

inc

luir:

•Li

stag

em d

e co

mpa

rtes

e r

espe

ctiv

os e

fect

ivos

pec

uário

s (a

ctua

lizad

a an

ualm

ente

), t

ipo

de p

asta

gem

(he

rbác

ea o

u ar

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iva,

grau

de

inva

são

por

infe

stan

tes

arbu

stiv

as).

•P

rogr

ama

de a

cção

de

man

uten

ção

e m

elho

ram

ento

, de

sign

adam

ente

a n

eces

sida

de d

e co

ntro

lo d

e m

ato

(roç

agem

ou

fogo

cont

rola

do)

e al

tera

ções

pre

vist

as n

o si

stem

a de

man

eio

de g

ado.

–To

da a

áre

a de

pas

tage

m d

o ba

ldio

tem

de

cons

tar

na c

andi

datu

ra.

Co

mp

rom

isso

s:

–P

roce

der

à lim

peza

de

mat

o ou

arb

usto

s at

ravé

s de

fog

o co

ntro

lado

ou

roça

gem

;–

Cum

prir

o P

lano

de

Ges

tão

de P

asta

gens

;–

O m

anei

o do

gad

o co

mpa

tível

com

o n

ível

de

prod

ução

for

rage

ira e

com

a c

apac

idad

e de

sup

orte

do

mei

o na

tura

l;–

Todo

s os

com

part

es d

evem

fre

quen

tar

uma

acçã

o de

sen

sibi

lizaç

ão.

Val

or

da

aju

da/

ha:

Até

20h

a =

61 €

20 –

50h

a =

49 €

50 –

200

ha =

39 €

Mai

s de

200

ha =

30 €

À r

azão

de

1 C

N –

1 h

a de

pas

tage

m (

herb

ácea

e/o

u ar

bust

iva)

Medida – Preservação de Pastagens de Montanha Integradas em Baldio

2 39

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

Âm

bit

o G

eog

ráfi

co d

e A

plic

ação

:

Todo

o t

errit

ório

de

Por

tuga

l C

ontin

enta

l.

Ben

efic

iári

os:

Agr

icul

tore

s em

nom

e in

divi

dual

e c

olec

tivo.

Co

nd

içõ

es d

e ac

esso

:

–A

gric

ulto

res

com

um

efe

ctiv

o m

ínim

o de

50

coló

nias

;

–S

er m

embr

o de

um

a or

gani

zaçã

o de

api

culto

res

com

o q

ual

tenh

a ce

lebr

ado

um c

ontr

ato

de a

ssis

tênc

ia t

écni

ca;

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pres

enta

r um

pla

no d

e ex

plor

ação

, em

rel

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à á

rea

cand

idat

a, v

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ado

pela

org

aniz

ação

de

apic

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res,

no

qual

ter

á de

cons

tar

a lo

caliz

ação

da

área

can

dida

ta,

das

coló

nias

e d

os a

piár

ios,

pla

no d

e tr

ansu

mân

cia,

bem

com

o to

das

as o

utra

s op

eraç

ões

cultu

rais

;

–A

piár

ios

com

um

mín

imo

de 2

5 co

lóni

as;

–Id

entif

icar

tod

as a

s co

lóni

as d

e fo

rma

visí

vel

e in

equí

voca

par

a ad

equa

dos

cont

role

s sa

nitá

rios.

Co

mp

rom

isso

s:

–Lo

caliz

ar o

s ap

iário

s em

zon

as s

ensí

veis

de

vege

taçã

o en

tom

ófila

;

–C

umpr

ir o

Pla

no d

e G

estã

o;

–N

ão a

dmin

istr

ar a

limen

taçã

o ar

tific

ial;

–N

os t

rata

men

tos

sani

tário

s a

efec

tuar

util

izar

ape

nas

prod

utos

hom

olog

ados

;

–M

ante

r na

exp

lora

ção

toda

s as

col

ónia

s de

clar

adas

, ex

cept

o no

s se

is m

eses

de

tran

sum

ânci

a, q

ue p

ode

real

izar

, no

máx

imo

em80

% d

as c

olón

ias.

Val

or

da

aju

da/

ha:

Até

50h

a =

12 €

50 –

150

ha =

10 €

150

– 50

0ha

= 7

€(1

col

ónia

– 2

ha)

Medida – Apoio à Apicultura

40

MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS

•P

lano

Zon

al d

o P

arqu

e N

acio

nal

da P

ened

a G

erês

•P

lano

Zon

al d

o P

arqu

e N

atur

al d

e M

onte

sinh

o

•P

lano

Zon

al d

o P

arqu

e N

atur

al d

a S

erra

da

Est

rela

•P

lano

Zon

al d

o P

arqu

e N

atur

al d

o Te

jo I

nter

naci

onal

•P

lano

Zon

al d

o P

arqu

e N

atur

al d

as S

erra

s de

Aire

e C

ande

eiro

s

•P

lano

Zon

al d

o P

arqu

e N

atur

al d

o D

ouro

Int

erna

cion

al

•P

lano

Zon

al d

o P

arqu

e N

atur

al d

o S

udoe

ste

Ale

ntej

ano

e C

osta

Vic

entin

a

PA

SS

AM

A E

XIS

TIR

MA

IS 7

NO

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LA

NO

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Font

e: I

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Pla

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esen

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ultu

ra.p

t)

Este

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faz

part

e da

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da

Terr

a de

Ago

sto

de 2

003

a o a

brig

o da

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10 d

o Pr

o gra

ma

Agro

UN

IÃO

EU

RO

PE

IA

FU

ND

OS

ES

TR

UT

UR

AIS

42

Os agricultores do concelho de Ovarrealizaram uma concentração de tractoresem S. João de Ovar que desfilaram até àCâmara Municipal local.

Esta iniciativa, que contou com a par-ticipação da ALDA, teve como objectivos:

Realização da X Feira Nacional daPêra Rocha – Mostra de Artesanato,Doçaria e Gastronomia Regional”. Esteevento esteve a cargo da AAO (Asso-

ciação de Agricultores do Oeste) e foiconstituído por 90 stands, que estiveramexpostos na Mata Municipal do Bom-barral.

a reclamação de uma ETAR, para trata-mento dos resíduos líquidos das explo-rações agrícolas; o protesto contra asnormas do Ministério do Ambiente; e areclamação para a abolição do pagamen-to das multas.

ACTIVIDADES DA CNA E ASSOCIADAS – AGOSTO

Dia 6Concentração de Agricultores de Cacia

no Governo Civil de Aveiro. Esta inicia-tiva da ALDA (Associação da Lavourado Distrito de Aveiro) teve como objec-tivo apelar para a perigosa situação daPonte do Outeiro, que põe em causa a

segurança dos agricultores na sua tra-vessia para os campos agrícolas de Sar-razola.

Os Agricultores contestam para a cons-trução de uma nova ponte, visto que a doOuteiro foi encerrada.

Dias 13 a 17

Dia 29

2 43

Veterinária – A Portaria n.º 868/2003,aprova a lista de medicamentos vete-rinários autorizados em produção ani-mal contendo na sua composiçãosubstâncias com efeitos hormonais esubstâncias beta-agonistas. DR 191,Série I-B, de 20 de Agosto de 2003.

Dioxinas – O Decreto-Lei n.º 195/2003, transpõe para a ordem jurídicanacional a Directiva n.º 2002/69/CE, daComissão, de 26 de Julho, que esta-belece os métodos de amostragem ede análise para o controlo oficial dasdioxinas e a determinação de PCB soba forma de dioxinas nos géneros ali-mentícios. DR 194, Série I-A, de 23 deAgosto de 2003.

Bovinos – Regulamento (CE) n.º1423/2003 da Comissão, de 8 deAgosto de 2003, relativo à entrega decertificados de importação para carnede bovino de alta qualidade, fresca,refrigerada ou congelada. Jornal Oficialn.º L 202, de 09 de Agosto de 2003.

Sementes – Regulamento (CE) n.º1452/2003 da Comissão, de 14 deAgosto de 2003, que mantém a derro-gação prevista no n.° 3, alínea a), doartigo 6.° do Regulamento (CEE) n.º2092/91 do Conselho relativamente a

RURIS – A Portaria n.º 893/2003, alterao Regulamento de Aplicação da Inter-venção Medidas Agro-Ambientais, doPlano de Desenvolvimento Rural (RU-RIS), aprovado pela Portaria n.º 475/2001, de 10 de Maio. DR 196, SérieI-B, de 26 de Agosto de 2003.

Programa AGRO – A Portaria n.º 906/2003, altera os artigos 3.º, 4.º e 5.º doRegulamento de Aplicação aprovadopela Portaria n.º 84/2001, de 8 de Fe-vereiro (aprova o Regulamento de Apli-cação da Medida n.º 5, «Prevenção eRestabelecimento do Potencial de Pro-dução Agrícola», do Programa Opera-cional Agricultura e DesenvolvimentoRural – Programa AGRO). DR 198,Série I-B, de 28 de Agosto de 2003.

determinadas espécies de sementese material de propagação vegetativa eestabelece regras processuais e crité-rios relativos a essa derrogação. Jor-nal Oficial n.º L 206, de 15 de Agostode 2003.

Azeite – Regulamento (CE) n.º 1504/2003 da Comissão, de 27 de Agostode 2003, que fixa a restituição à pro-dução para o azeite utilizado no fabricode determinadas conservas. JornalOficial n.º L 216, de 28 de Agosto de2003.

OBSERVATÓRIO LEGISLATIVO

CNACONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA

Rua do Brasil, 155 • 3030-175 COIMBRA • Telf. 239 70 89 60 • Fax 239 71 53 70

É urgente tomar medidas que corrijamos erros cometidos e garantam um fu-turo melhor para a Floresta Portuguesa:

• Há que fazer a avaliação dos prejuízos eatribuir justas indemnizações;

• Há que disponibilizar orçamentalmente asverbas necessárias para acudir a umacalamidade como esta e prevenir outras;

• Há que recuperar e reflorestar, com crité-rio, as áreas ardidas;

• Há que implementar, de vez, a Lei de Ba-ses da Política Florestal com Planos deOrdenamento e Gestão Florestais defini-dos de forma a respeitar os direitos, apropriedade e a vontade das Populações;

• Há que mobilizar mais recursos humanose financeiros.

É PRECISA OUTRA PAC – POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM –QUE APOIE A AGRICULTURA FAMILIAR E O MUNDORURAL E QUE RESPEITE A FLORESTA DE USO MÚLTIPLO

A CNA manifesta a sua total solidariedade para com as populações vítimas da catástrofedos incêndios e o seu pesar pela perda de vidas e de bens.

Há anos que a CNA vem apontando, aos sucessivos governos, deficiências e erros que estãona base das proporções da tragédia. Tais como:

• Ruína da Agricultura Familiar e êxodo das Populações Rurais, em resultado directo destaPAC e de opções erradas para as políticas nacionais;

• Abandono, provocado e continuado, da floresta de uso múltiplo e predominância dafloresta industrial;

• A não-concretização da Lei de Bases da Política Florestal;

• Falta de Planos Regionais de Ordenamento e de Gestão Florestal;

• Inexistência prática de uma estratégia nacional de prevenção dos fogos florestais;

• “Cortes” em sucessivos Orçamentos de Estado.

A TRAGÉDIA DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS