Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo · EMEB ODETTE EDITH PÉRIGO DE LIMA Rua...
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1
PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB ODETTE EDITH PERIGO DE LIMA
Rua Giacinto Tognato, 2400- Baeta Neves- SBC- 41216870
2
Sumário
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 4
1- Quadro de Identificação de Funcionários 4
2- Quadro de Organização das Modalidades 5
3- Histórico da Unidade Escolar 6
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA 6
1- “Educar para as relações, educar-se nas relações”. 9
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2015 11
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA 24
Caracterização da Comunidade 24 1.1 Perfil da Comunidade 24 1.2 - Recursos Disponíveis na Comunidade Local 34
2 - Comunidade Escolar 35 2.1 - Caracterização 35
REUNIÃO COM PAIS 36 2.2- Plano de Ação para Comunidade Escolar 37 2.3 - Formação: Comunidade de Aprendizagem 39
3 - Equipe Escolar 40 3.1 - Professores 40 3.2- Auxiliares de Educação 48
RESPONSÁVEL 50
EQUIPE GESTORA 50 3.3 – Funcionários 50
4 - Conselho de Escola 51 4.1- Caracterização 51 4.2 - Plano de Ação do Conselho de Escola 52 4.3 – Avaliação 53
5 - Associação de Pais e Mestres 54
3
5.1 Caracterização 54 5.2 - Plano de Ação da APM 54
V - ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO55
1- Objetivos 55
2- Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos 56 2.1 - Objetivos da Unidade Escolar 57 2.2- Objetivos da Educação Infantil – 3 a 5 anos 57 2.3 - Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento 58
3. Rotina 94
4- Avaliação das Aprendizagens dos Alunos 112 4.1 - O processo de avaliação na Educação Infantil: 112
5 - Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos 113
6- Ações Suplementares 115 6.1 – AEE – Atendimento Educacional Especializado 115
VI – CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO 119
VII – REFERÊNCIAS 120
VIII – ANEXOS 120
1.Estrutura Física 120
2.Recursos Materiais 121
3.Organização da Rotina 124
4- Entrevista com pais: 126
5- Pesquisa para caracterizar a comunidade 127
4
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
EMEB ODETTE EDITH PÉRIGO DE LIMA
Rua Giacinto Tognato, 2400 – Baeta Neves – São Bernardo do Campo. Telefones: 4121-6870 4330-8858 4332-3722 CEP: 09760-372 E-mail – [email protected] CIE- 95370 Horário de funcionamento da escola: das 07h00 às 18h00 Horário de funcionamento da Secretaria – 08h00 às 17h00 Horário de aula:
Manhã: das 8h às 12h
Tarde: das 13h às 17h
EQUIPE GESTORA
Celso Martins de Souza
Diretor Escolar
Monalisa Ferreira Scussel de Freitas
Coordenadora Pedagógica
EQUIPE TÉCNICA
Claudia Carolina D. Finato Orientadora Pedagógica
Adriana L. C. Antonialli Fonoaudióloga
Rosemeire Gimenez Ogassawara Psicóloga
Êmila Stender de Oliveira Fisioterapeuta
1- Quadro de Identificação de Funcionários
Cargo Função
Nome Horário de Trabalho
Período De Férias
Auxiliar de Educação Celso Luiz Custódio 08h00 às 17h00 Janeiro Auxiliar de Educação Bruna Alves Rio Branco 08h00 às 17h00 Janeiro
Auxiliar de Limpeza Rosangela de Vasconcellos Nicoletti 08h00 às17h00 Janeiro
Coordenadora Pedagógica Monalisa Ferreira Scussel de Freitas
2ª e 6ªf - 7h30 às 16h30 3ª f- 7h30 às 12h 15h40 às 21h40 4ª f- 9h00 às 18h00 5ª f - 7h00 às 12h30
Janeiro
Diretor Escolar Celso Martins de Souza 07h00 às 16h00 Janeiro
Oficial de Escola – BEI Marilya Batista Monteiro dos Santos 08h00 às 17h00 Janeiro
5
Oficial de Escola Cristina de Sousa Barbosa 08h00 às 17h00 Agosto Professora Ângela Giusti Bertolino 07h00 às 12h00 Janeiro
Professora Betânia R.Marangoni 13h00 às 18h00 Janeiro Professora Cássia Regina S. de Oliveira 13h00 às 18h00 Janeiro
Professora Cintia dos Reis Lima Monteiro 13h00 às 18h00 Janeiro Professora Cristiane Rodrigues de Almeida 13h00 às 18hoo Janeiro
Professora Deise Bento G. Dos Santos 07h00 às 12h00 Janeiro Professora Eliane Cristina Milanezi Teixeira 13h00 às 18h00 Janeiro
Professora Gabriela Aparecida Bigas 13h00 às 18h00 Janeiro Professora Glaucia Ivandréia Costa Guglielmoni 07h00 às 12h00 Janeiro
Professora Gloria Alice Gaiesky Daurelio 13h00 às 18h00 Janeiro Professora Maria Luiza Perondini Garofolo De Almeida 07h00 às12h00 Janeiro
Professora Regiane Rodrigues de Barros 07h00 às 12h00 Janeiro Professora Roseli da Silva Pedro Batista 13h00 às 18h00 Janeiro
Professora Vitória Martins de Oliveira 07h00 às 12h00 Janeiro
Estagiária Jessica Lima Soares Variável ------ Estagiária Giselle Nunes Coutinho Beloti Variável ------
FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS
GUIMA Skill Convida
Consuelita Nonato Alves da Silva Etelvino Castro Sampaio Maria Genilda Alves Rio Branco
Edna Freire da Silva Ivan Alves Andrade Marcia Regina da Silva Rocha
Gildete de Jesus dos Anjos
Maria Helena da Costa Dias Santos
Mariete Ferreira dos Santos
Rogério Santos da Silva
2- Quadro de Organização das Modalidades
Distribuição das turmas em 2016
Período
Turma
Professora
Total de alunos
por turma
Total de alunos
por Período
Manhã
Infantil II A Gláucia 23
122
Infantil III A Ângela 25
Infantil IV A Deise 21
Infantil IV B Vitória 21
Infantil V A Maria Luiza 32
Tarde
Infantil III B Cássia 22
170
Infantil III C Roseli 21
Infantil IV C Gabriela 30
Infantil IV D Cristiane 27
Infantil V B Betânia 23
Infantil V C Eliane 23
Infantil V D Cíntia 24
Total de alunos da
U.E. 292
6
3- Histórico da Unidade Escolar
A Escola Municipal de Educação Básica “Odette Edith Périgo de Lima” foi
inaugurada em 09/11/1986, com o nome de EMEI do Alto do Baeta e recebeu no mesmo
ano a denominação atual.
O nome dado foi uma homenagem à ex-primeira-dama, a Sra. Odette Edith Périgo
de Lima, esposa do ex-prefeito do Município, Sr. Hygino Batista de Lima, ambos falecidos.
O bairro Baeta Neves é muito extenso e antigo. Nossa escola está localizada na
parte mais alta dele (Nova Baeta). Este bairro formou-se a partir da urbanização da favela
Pai Herói.
Depoimento: Seraphim Moura de Oliveira Lana
“A regularização do núcleo Pai Herói (Baeta neves, São Bernardo, numa travessa da Rua dos Vianas) ficou marcada por um acontecimento inesperado. Os ocupantes por pouco não foram despejados. Nos reunimos, orientei as famílias a ficarem dentro de suas casas, e quando houvesse uma movimentação diferente, a ordem era gritar.
Veio à polícia, recorri ao prefeito Tito Costa, pedi sua presença, com urgência. Assim que o prefeito chegou, todos começaram a gritar, desesperados.
Tito Costa, sensibilizado, não teve dúvidas, e ordenou: – A prefeitura de São Bernardo, neste momento, decreta a desapropriação da área para fins sociais.
Veio a organização e hoje a antiga favela Pai herói responde pelo nome
Nova Baeta” (Diário do Grande ABC, 07 de maio de 2014)
Devido ao número insuficiente de vagas em outras unidades escolares, até meados
de 2011, eram atendidas crianças provenientes de outros bairros tais como: Jardim Farina,
Jardim Petroni, antiga favela da chácara Baronesa, Jardim Industrial, Parque São
Bernardo e Vila São Pedro.
Eram também atendidas demandas vindas do Município de Santo André, Jardim
Primavera e Las Vegas, que estão bem próximos da nossa escola. Atualmente a maioria
de nossos alunos é dos bairros Baeta Neves (Nova Baeta) e Jardim Farina.
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
“Todos são educadores neste espaço!”
Após muitas reflexões desenvolvidas ao longo destes últimos anos, conquistamos,
nesta escola, o consenso de que os adultos ensinam as crianças, mas também,
aprendem com elas.
7
Acreditamos que as crianças e suas famílias detêm culturas e conhecimentos
diversos e que cabe à escola acolher, potencializar e refletir sobre esse contexto,
respeitando a diversidade existente, incorporando-a ao Projeto Político Pedagógico e
valorizando as interações sociais como aspecto fundamental na construção do
conhecimento.
Os olhares dos adultos estão sempre atentos para observar as crianças nos
diferentes momentos de ensinar e aprender para favorecer as intervenções junto a elas.
Crianças e adultos partilham da construção do conhecimento. Muitos saberes das
crianças tem possibilidades de serem ampliados com as intervenções, apoio e estímulos
de parceiros mais experientes, pois como explicita Vygotsky:
“... a zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de
desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de
problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de
problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais
capazes.” (Vygotsky, p 97, 1984).
Trata-se de um processo intenso de ensinar e aprender, no qual o erro faz parte.
Os diferentes profissionais desta escola afirmam que: “Ao refletir sobre esses erros,
também se aprende!”. Logo, não se trata de ter como objetivo uma escola ideal, trabalhos
ideais, mas que representem os esforços de um movimento constante de questionamento
sobre: “O que estamos ensinando? Por quê? O que as crianças estão aprendendo? O
que estamos observando? O que as crianças estão a dizer sobre a escola e seu
trabalho?”.
Afinal, “O olhar da criança ameaça porque nos provoca a pensar o mundo, pois o
mundo a provoca”. Como diz Saramago:
Para a criança o mundo todo é uma tentação, desde as mais simples e óbvias
como a do bolo, da desobediência, até a da surpresa diante das coisas desconhecidas.
Ela quer saber como é o mundo e, por isso, passa algum tempo da vida a perguntar “por
que, por que, por que”. É a pergunta que mais se ouve da boca de uma criança. E há um
momento em que ela deixa de perguntar, mas isso não significa que já saiba. Só significa
que ela se resigna a não saber por que ninguém respondeu. (Carvalhal, 1999, p.50)
Concepção de criança
8
A criança é um sujeito que possui uma natureza singular que a caracteriza como
um ser que sente e pensa o mundo de um jeito muito próprio. Faz parte de uma
organização familiar que está inserida em uma sociedade com uma determinada cultura e
em um determinado momento histórico. Tem na família um ponto de referência
fundamental. Busca compreender o mundo e construir conhecimento nas interações que
estabelece, utilizando as mais diferentes linguagens e exercendo a capacidade que
possui de ter ideias e hipóteses originais sobre aquilo que busca desvendar.
Concepção de educador
Existe nesta equipe o reconhecimento da interdependência das ações de todos os
segmentos envolvidos no trabalho educativo. As ações formativas, o estabelecimento de
vínculos, o respeito ao ritmo individual, a orientação e apoio às ações das crianças, são
condições necessárias para o desenvolvimento de um trabalho educativo de qualidade.
A ação educativa do professor é mediar o desenvolvimento das capacidades e das
potencialidades corporais, cognitivas, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na
perspectiva de contribuir para a formação de uma identidade autônoma.
Educar, portanto é propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens
orientadas de forma integrada, onde o fazer só e o fazer com o outro são necessários e
se complementam.
“O professor não pode desistir do aluno e nem de si no seu processo de formação,
enquanto aprende com seus pares.” (Professora Roseli, 2010)
Concepção do brincar
O desenvolvimento infantil tem um vínculo estreito com o brincar, uma vez que
este se apresenta como a linguagem própria da criança, por meio do qual será possível o
acesso à cultura e sua assimilação.
O brincar é uma das formas que a criança possui de se comunicar com o mundo,
interagindo com seus pares e desenvolvendo-se como ser social.
É fundamental que o brincar tenha seu lugar garantido na rotina escolar, sendo
valorizado e devidamente planejado, apresentando intencionalidade. O educador precisa
9
estar preparado para realizar as melhores escolhas, desde os materiais oferecidos, a
organização dos espaços e dos agrupamentos, dando atenção especial às intervenções
que possam potencializar as brincadeiras.
Durante os momentos de reflexão foi evidenciada a importância do papel do adulto
junto às crianças, especialmente nos momentos das brincadeiras. Brincar junto com as
crianças, e adotar um olhar sempre atento e reflexivo sobre esses momentos “... E o que
eu acho mais importante... posso olhá-las em seus olhos e tentar”, “descobrir os seus
mistérios”. (Professora Vitória, 2010)
1- “Educar para as relações, educar-se nas relações”.
Um dos objetivos do PPP desta escola afirma como tarefa importante na formação
dos sujeitos:
“Valorizar, na convivência, o respeito à identidade de cada um, e a diversidade
cultural.”
“O que é a diversidade? Apenas as minorias se encaixam nessa ideia? Como
respeitar o educando e sua família em suas diferenças (aprendizagens, cultura, religião,
modos de vida, etc.)? Como conceber um currículo que atenda/aborde/contemple essa
questão?”
Os olhares da equipe docente apontam que a discussão sobre os princípios de
atendimento a diversidade permeia todo o Projeto Político Pedagógico desta escola,
afinal, retomar o currículo, os objetivos e metas estabelecidos, a relação com as famílias,
impõe adentrar nessa discussão e implica em “educar para as relações e educar-se
nas relações”.
“Valorizar as diferenças na infância é cultivar a igualdade”
UNICEF. Org. - Por uma infância sem racismo
A preocupação dos educadores nesse sentido se volta para reforçar um trabalho
pedagógico coerente com as afirmações acima. Conforme Gislene Aparecida dos Santos
em Percepções da Diferença afirma:
10
“(...) Diferenciar é uma característica humana muito forte e muito importante entre
as crianças, mesmo quando são bem pequenas. Mas como lidar com o exercício humano
de diferenciar sem que ele se torne discriminatório? O que fazer quando as crianças se
dão conta da diferença entre a cor e a textura dos cabelos, os traços dos rostos, a cor da
pele? Como evitar que esse processo se transforme em algo negativo e excludente?
Como sugerir que as crianças brinquem com as diferenças ao invés de brigarem em
função delas? (...)”
O percurso da formação ressaltou a importância da palavra na cultura africana, o
que estimulou fazer relações com momentos do cotidiano na educação infantil: roda de
conversa, momentos de leitura e brincar.
Tratam se de momentos permanentes na rotina das turmas, que envolvem a
reflexão, a troca, a interação e a aprendizagem com o outro, de acordo com o Parecer
CNE/CP nº 3/2004.
“O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das relações
étnico-raciais, tal como explicita o presente parecer, se desenvolverão no cotidiano das
escolas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas,
particularmente, Educação Artística, Literatura e História do Brasil, sem prejuízo das
demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos em sala de aula, nos laboratórios de
ciências e de informática, na utilização da sala de leitura, biblioteca, brinquedoteca, áreas
de recreação, quadra de esportes e outros ambientes escolares”. (Trecho Parecer
CNE/CP nº 3/2004).
As primeiras reflexões apontam que, por exemplo, nos momentos de história (roda
de história, contação, empréstimo quinzenal de livros) o professor pode/deve proporcionar
as crianças à oportunidade de conhecer outras culturas, valores, modos de vida
diferentes. Cabe ao professor a tarefa de questionar e dialogar com os alunos levando-os
a refletir sobre esses aspectos. Há necessidade de rever e se apropriar do acervo de
livros da Biblioteca Escolar Interativa para que possam ser instrumentos efetivos no
trabalho com a diversidade.
Tornou-se tradição na educação infantil o valor da leitura como ato que insere os
alunos no mundo letrado. O esforço da equipe, neste momento, é de valorizar também a
tradição oral, através da retomada da importância de se contar histórias.
11
As rodas de conversa também comparecem como momentos que proporcionam
oportunidade das crianças colocarem em jogo seus pontos de vista, suas experiências,
suas histórias acerca de diversas temáticas, através da palavra, dos gestos, das
expressões. Logo contar e ler histórias, dialogar, são essenciais na educação infantil.
Todas as crianças do mundo brincam e através do brincar aprofundam relações
com as culturas que convivem e que “aprendem a conhecer”. Neste sentido, se mantém
como fundamental, o olhar cuidadoso desta escola para o “Brincar”, especialmente, no
que se refere a: conhecer as diferentes brincadeiras; ampliar o repertório de brincadeiras
(diferentes culturas) e atentar-se para os materiais e brinquedos que são oferecidos que
devem enriquecer esse momento sem reforçar estereótipos.
A equipe docente identifica que as reuniões de pais são espaços interessantes
para estabelecer e aprofundar essa discussão sobre a pluralidade cultural e o trabalho
pedagógico desenvolvido na escola.
Quanto mais se discute e se reflete sobre a diversidade no contexto escolar mais
se ampliam as possibilidades de aprimorar o trabalho educativo e seus objetivos. Para
tanto, a clareza da comunidade escolar sobre o princípio de atendimento a diversidade é
fundamental.
“Mas se a nossa diversidade é uma riqueza, por que ainda somos desiguais nas
oportunidades?”
UNICEF. Org. - Por uma infância sem racismo
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016
Neste ano continuamos com a dinâmica dos “cinco Por quês”, uma técnica cujo
foco é analisar o problema a fundo até chegar à causa-raiz para assim podermos pensar
em soluções de modo a eliminar efetivamente o problema. O primeiro passo, tendo em
vista o número de funcionários e pais, foi a entrega de uma tabela que apresentava dois
eixos: relacionamento/comunicação e pedagógico onde as pessoas manifestaram as
opiniões sobre os aspectos positivos e negativos observados durante o ano, também
houve um espaço para comentarem sobre o sábado letivo, realizado em 05 de novembro.
12
Para o levantamento dos dados com os funcionários realizamos uma pequena
reunião relembrando os combinados de 2015 e a dinâmica dos “cinco por quês”,
entregamos o quadro para preenchimento e posterior sistematização. Com a comunidade,
esse ano, enviamos pela agenda a tabela, as quais retornaram 91, que foram organizados
para discussão.
Em reunião pedagógica, com a participação de todos os funcionários e duas mães,
lemos os aspectos positivos e realizamos comentários acerca dos assuntos tratados e,
em pequenos grupos, cada um com bloco de apontamentos, filtraram os problemas
expostos para assim começar a análise. Posteriormente, com os registros de cada grupo
(nestes foram estabelecidos a causa-raiz, solução, responsável por efetivar o combinado
e a data/período que será realizado), foram entregues a todos para ciência e discussão
coletiva, a fim de validar e confirmar o compromisso de todos.
Os aspectos levantados ficaram da seguinte forma:
PONTOS POSITIVOS
1- Aspectos quanto à contribuição na aprendizagem das crianças no dia a dia.
Parceria com as professoras da mesma faixa etária;
Equipe funciona de forma harmoniosa e unida;
Ótimo relacionamento de todos os funcionários com as crianças;
Limpeza está nota 10;
Disponibilidade da equipe em ajudar com as necessidades das crianças;
Formações com toda a equipe escolar contribuíram para aproximar o grupo e também fez com que todos se sentissem parte do processo de ensino/aprendizagem;
Boa interação;
Contribuição e compartilhamento de ideias;
Percebe o desenvolvimento/autonomia das crianças comparado ao início do ano;
Contato das crianças com toda a equipe escolar foi mais ativa e participativa;
Todos se percebem dentro da rotina escolar;
Equipe da cozinha serve as crianças sempre alegre a amorosa;
Funcionária da biblioteca incentiva o cuidado e a organização;
Funcionária da secretaria contribui ensinando as crianças o tratamento com o próximo;
Equipe da limpeza contribui para terem cuidado e não se machucarem;
Maior participação dos funcionários nos eventos com as crianças;
Especificamente esse ano, o número de crianças na turma;
Equipe escolar contribui para a adaptação das crianças com bom acolhimento e recepção tanto das crianças quanto das famílias;
Ações planejadas contribuíram para o desenvolvimento das crianças;
Está feliz e satisfeito com ótimo aprendizado/desenvolvimento
13
Boa influência da equipe escolar;
Equipe escolar muito dedicada/ excelente/ competente/ atenciosos/ pacientes
Professores muito prestativos, educados e dispostos a ouvir e ajudar, atentos e companheiros;
Livro que as crianças levam para a casa contribuiu para o desenvolvimento da criança
O auxilio da família é muito importante;
Atividades realizadas entre pais e alunos são satisfatórias;
A recepção na entrada e saída é muito boa;
As crianças apresentam interesse em aprender;
O trabalho voluntário dos pais em sala de aula;
A criança demonstra gostar de vir à escola;
A professora soube aproveitar as características das crianças para a aprendizagem;
Boa organização
A criança está mais curiosa e se expressando melhor;
A partir do que a criança fala sobre o seu dia na escola, a família reforça em casa;
As atividades enviadas para casa para fazer com a família;
A interação entre as crianças;
A criança interage com toda a equipe escolar;
Higiene da escola
Atividades e dinâmicas/educação pedagógica;
Facilita o andamento escolar;
A criança está mais organizada/responsável;
A criança aprendeu muitas coisas;
Grupos interativos foram muito significativo e rico em aprendizagens
Incentivo a leitura em casa levando o livro a cada 15 dias;
O ensinamento foi mais proveitoso esse ano;
2- Aspectos relacionados a comunicação e relação entre escola/família,
aluno/professor, funcionários/funcionários.
Comunicação com a família eficaz e adequada através dos diversos meios (agenda, bilhetes, avisos no mural, conversas).
Comunicação aluno e professor é constante e muito importante;
Comunicação entre os funcionários é de forma amigável e tranquila;
Comunicação aconteceu de forma clara e objetiva;
Comunicação muito boa/ saudável/ dentro das expectativas/ grande parceria/ eficiente
Comunicação entre todos com muito respeito e de forma positiva;
Comunicação entre escola/família é primordial;
Pretende melhorar a comunicação com a escola, pois não é muito participativa;
Conversa com a família sempre que houve necessidade;
A agenda escolar como forma de comunicação entre escola e família, principalmente para os pais que trabalham;
Calendário mensal enviado na agenda;
Antecipação de entrega de bilhetes para serem enviados na agenda;
Preocupação com a clareza dos bilhetes enviados as famílias;
A professora avisa sobre os bilhetes na saída;
14
Dúvidas são bem esclarecidas e os bilhetes também;
Relação entre escola/família foi ótima esse ano
Escola sempre com as portas abertas para as famílias, incluindo-os em diversas atividades como os passeios e grupos interativos.
A participação familiar é muito importante para o desenvolvimento da criança;
Sentiu as famílias de uma turma especifica mais comprometida lendo a agenda e atendendo quando solicitado a presença;
Percebe que os pais estão cada vez mais presentes;
Nas reuniões também é esclarecido as dúvidas;
Adorou as reuniões com pais
Participação da família está satisfatória;
A escola promove ações possibilitando estimular importantes pautas e procedimentos com objetividade;
Estamos em um processo e evoluindo nas discussões para aprimorar esta relação;
Relação ótima aluno/professor;
Os pais sentem-se a vontade para expor opiniões, ideias e sempre são muito bem aceitas;
Relacionamento bom o que contribui para que os pais fiquem a vontade para participar da rotina na escola;
Todos os funcionários tem contato com os pais que estão sempre elogiando;
Gosta do tratamento de toda a equipe escolar com as famílias;
Os funcionários conhecem as crianças;
O trabalho com os livros de leitura em casa, trazendo a participação de todos;
Com as redes socias os pais ficam mais atualizados sobre o que está acontecendo através das fotos;
O facebook aproxima mais das famílias e é um canal de duas vias, contribuindo tanto para informação quanto para a disponibilidade de acesso a materiais de qualidade (vídeos, textos);
A ideia de colocar os recados nas redes sociais;
O projeto da comunidade de aprendizagem contribuiu para que a escola esteja mais aberta a todos;
Projeto família na escola (interpretei como a comunidade de aprendizagem)
Grupos interativos com a participação das mães;
Foi superprodutivo poder participar de alguns momentos (grupo interativo) e também da criança ver a participação da família na escola
Os grupos interativos possibilitaram proximidade e vínculo com as famílias
A criança deixa claro aos pais os acontecimentos da escola;
A coordenação sempre demonstrou que queria a família próxima e presente na escola.
Sinalizar ao aluno o que não é correto e o por quê;
Muito bem atendida sempre que precisou falar com a escola;
Interessante, pois aprendem e participam junto com as crianças;
Quando um pai/mãe vem a reunião passa para o outro as dificuldades, o aprendizado e no que podem fazer para melhorar;
É boa a troca que existe entre todos os envolvidos na escola (equipe escolar e familiares);
Excelente organização, planejamento e execução;
3- Outros aspectos que não foram contemplados nos itens anteriores;
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Preocupação em disponibilizar materiais que as professoras precisam;
Quando precisam de ajuda, há pessoal disponível.
Tudo ótimo;
No início foi muito complicado a turma, bastante agitados e muitos sem procedimentos, mas com muita conversa, atenção e parceria atualmente vemos o desenvolvimento de todos;
É muito bom estar com as crianças;
HTPC online foi um grande diferencial
Limpeza perfeita
Alimentação muito boa
Espaço físico da escola é muito bom;
Bons educadores
Satisfeita com o lanche oferecido pela escola;
Biblioteca, um espaço bom para as crianças incentivando a leitura;
Só tem a agradecer;
Ter amizade com outros colegas e professores da escola que não seja da turma;
4- Sábado Letivo (passeio com a família ao parque Regional da Criança)
Se possível, repetir anualmente;
Ótima oportunidade para integrar criança/família/escola de um jeito divertido;
Famílias e equipe escolar saíram bem realizadas com o momento de conversas, brincadeiras e socialização;
Responsáveis brincando com seus filhos e revivendo momentos da sua infância;
Proveitoso! Atingiu o objetivo estabelecido.
Compartilhou momentos divertidos;
Deu condições participativa, afetiva e cultural com envolvimento e socialização entre as diversidades;
As crianças gostaram muito;
Tivemos sorte com o clima;
Houve boa repercussão
Muito bem organizado;
Achou bem legal a escola levar as família e crianças para um passeio ao invés de ficar na escola;
Ficar próximo/interação das famílias e dos amigos das crianças;
A professora esteve sempre presente, conduzindo o grupo;
Maravilhoso/ dia excelente/muito legal/gostoso/ fantástico/significativo/ótimo
Adorou participar do passeio com os filhos;
Foi bom ver pais e filhos brincando juntos;
Momento único entre família e escola;
Todos se envolveram
Em reunião pedagógica realizada em março de 2017, com a equipe escolar
elaboramos o plano de ação para esse ano para solucionar os aspectos negativos
levantados em 2016. Devido a semelhança de muito itens, reorganizamos a tabela
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agrupando-os, houve aspectos apontados que já há ações desde o ano passado, por isso
esse itens não foram inseridos nesse quadro.
AVALIAÇÃO – ASPECTOS NEGATIVOS 2016 Neste ano apenas um bilhete ficou confuso, o relacionado ao sábado de reunião pedagógica
Por que solução responsável período
- Falta de conhecimento dos pais/responsáveis em relação a possibilidade de compensação referente a emenda de feriado. - Não havia necessidade de incluir o evento no cronograma mensal escolar.
Após a aprovação do Calendário Escolar continuar a exposição do mesmo nas redes sociais ou em novos canais de comunicação. Divulgar apenas o que é pertinente do atendimento das crianças e famílias
Gestão escolar Responsável para alimentar os canais de comunicação Professor
1º trimestre
Poucos momentos de troca nos HTPCs entre as faixas etárias
Por que solução responsável período
- Por ter um único HTPC de planejamento trimestral onde professoras da manhã e tarde estão juntas. - Os momentos formativos contemplam discussões relacionadas ao tema em questão não sendo possibilitados momentos para reflexão de outros aspectos da rotina que são importantes para a qualificação profissional.
Continuidade das propostas de reflexão e socialização HTPC online. Incorporar no plano de formação(PPP) momentos de troca de práticas entre os períodos pra além da formação principal.
CP Professores
Periodicidade ajustar com professor (sugestão a cada dois meses)
Alguns responsáveis preferem expor alguns descontentamentos direto com a Direção ao invés de dialogar primeiro com a professora
Por que solução responsável período
- Não entender o argumento dado. - Intenção de não resolver o problema e sim criar outro - Status “cultural”
Continuar o trabalho da importância da parceria professor/responsáveis, conscientização nas reuniões. Marcar num próximo momento reunião com responsáveis e equipe gestora quando necessário
Equipe gestora professores
Quando necessário
17
Pouco cuidado na verificação diária da agenda do aluno pela família; Nem todas as famílias leem os bilhetes na agenda ou entendem o que leem; Problema de comunicação entre escola/família é social; Falta de leitura e preenchimento de impressos encaminhados aos responsáveis;
Por que solução responsável período
-Os responsáveis não veem importância nesse veículo de comunicação. -Falta de proficiência leitora. -Cultural – reprodução de suas experiências – não toma para si a responsabilidade do acompanhamento do filho. -Porque talvez não haja tanto interesse como se fosse via internet ou a família não olha a agenda. -Falta de comprometimento e interesse dos pais
Utilizar os canais de comunicação sobre a importância do caderno de comunicação e dos bilhetes.. Continuar reforçando a importância da participação da família no acompanhamento da agenda escolar.
Equipe de Gestão Professores
Anualmente
Pouca participação, mesmo quando a escola oferece atividades com os pais na rotina escolar; Faltou participação na aprendizagem da criança por parte da família;
Por que solução responsável período
-Falta de interesse por parte das famílias -Impecílios relacionados a trabalho e disponibilidade no horário -Existe o problema de falta de tempo por parte da família
Continuar a divulgação das atividades em todos os canais de comunicação Ressaltar a importância da participação ativa e efetiva da família nas atividades e eventos escolares Continuidade e divulgação do Projeto Comunidade de Aprendizagem.
Responsável por alimentar os canais de comunicação Professora –reunião com pais.
Fevereiro, porem de forma permanente
Informação entre os funcionários, pois as vezes não sabem sobre os combinados de festas, passeios; (falha de fluxo de informação)
Por que solução responsável período
-Provavelmente foi discutido nos HTPCs/HTP. -Foi falado somente com alguns funcionários e há variedade de horários. -Falta comunicação entre gestão e funcionários sobre festas e passeios.
Disponibilizar o calendário mensal para todos (no painel). Quadro de combinados exposto no espaço do café. Aviso na sala dos professores, bom tamanho,
Gestão Durante o ano letivo
18
Redes e comunicados não passam em sala e tem a ciência de todos os funcionários ou não ficam disponíveis para consulta;
Por que solução responsável período
-Não passam porque fica na sala dos professores, que é o local mais adequado. -Não tem a prática de tomar ciência na folha impressa
Passar o comunicado por impresso, para tomar ciência pelo grupo de interesse, dando prioridades aos que são urgentes. Disparar as redes por e-mail.
Gestão Durante o ano letivo
Muitos responsáveis na porta da salas de aula na entrada;
Por que solução responsável período
Necessidade da família em ter contato com a professora, insegurança dos pais e/ou criança.
Melhor orientação por parte da professora e gestão. Averiguar se é relevante ou pertinente a conversa de imediato com a professora
Funcionários que recepcionam as crianças na entrada.
Durante o ano letivo.
Banheiro dos meninos não está muito limpo;
Por que solução responsável período
- A organização para limpeza do banheiro não está contribuindo para que os mesmos permaneçam limpos”
Deverá ser feita a limpeza entre os intervalos
Equipe de apoio 1º trimestre
Não passam o rastelo no parque;
Por que solução responsável período
Porque talvez não existisse dentro da organização para limpeza, uma pessoa específica para realizar esta tarefa.
Reorganizar a equipe e tarefas ( Rogério responsável por rastelar) Apoio dos professores e das crianças na manutenção da limpeza.
Equipe de apoio e Gestão
Ano todo
Muitas faltas dos alunos durante o ano letivo;
Por que solução responsável período
Porque alguns pais acham que na Educação Infantil não há problema da criança faltar.
Deverá ser reforçado nas reuniões de pais sobre a importância da frequência dos alunos.
Professores e Gestão
Ano todo
Falta de alguns materiais;
19
Por que solução responsável período
Porque não foi solicitado e justificado seu uso dentro de projetos e práticas.
Solicitar diretamente a Gestão. Gestão. Ano todo
Precariedade dos aparelhos eletrônicos;
Por que solução responsável período
Produtos obsoletos e/ou quebrados
Troca de aparelhos Fazer manutenção
SE (verba) Execução escola
Indeterminado
Não realizar o HTPC na unidade escolar devido a falta de segurança; (fazer em outra UE)
Por que solução responsável período
Não há segurança Continuar enviando as solicitações de segurança para a SE Solicitar o retorno da segurança 24h na escola
SE Indeterminado
A alimentação poderia ser mais completa/ voltar;
Por que solução responsável período
Alimentação pobre, precária Trocar por almoço ou melhorar o lanche
SE Escola Comissão mista do projeto Comunidade de Aprendizagem
Indeterminado
Poucas festas para comemorações como dia das mães, pais, entrada de cada estação/barraquinhas; Não ter mais dança junina;
Por que solução responsável período
Falta de conhecimento da concepção pedagógica do trabalho desenvolvido na escola (PPP)
Informar Disponibilizar o PPP na página do Facebook da escola em formato PDF. Distinguir “festa junina” de ‘Dança Junina” Considerar a opinião dos pais
Escola Responsável por alimentar os canal de comunicação
Quando o PPP for homologado
Poucos passeios em sábados letivos; Poucos passeios com a participação dos pais;
20
Poucos passeios envolvendo escola/família;
Por que solução responsável período
-Pouca verba para viabilizar o passeio -A falta de informação de que os passeios estão atrelados aos projetos -Depende do calendário de compensação -Pouca verba
Mais passeios Mais verbas Implementar transporte público para passeio (APM) Esclarecer os objetivos dos passeios
Escola Comunidade (sonhos) APM
Um ano
Reforma do parque, tirar a areia;
Por que solução responsável período
Faz muitos anos que não tem manutenção dos brinquedos.
Reformar brinquedos e trocar a areia
SE Comissão mista do projeto comunidade de aprendizagem
Indeterminado
A segurança precisa melhorar;
Por que solução responsável período
Escola está localizada em área considerada de periculosidade
Aumentar a segurança com GCM Retorno da câmera na entrada da escola
SE Indeterminado
Em dia de chuva o portão não abre mais cedo; Portão não abrir mais cedo para ficarem no coberto;
Por que solução responsável período
Não sabem que o portão está aberto. Não temos espaço. Respeitar os horários
Continuar abrindo o portão mais cedo
Funcionário que abre o portão (Skill)
1º trimestre
Uso de celular enquanto estiver com as crianças;
Por que solução responsável período
As pessoas não sabem o por quê do uso do celular, que são para registros pedagógicos. Porque é necessário combater excessos
Conversas individuais Aviso em HTPC assinado em ata
Diretor Fevereiro 2017
Não concordo com auxiliar homem trocar as meninas;
21
Por que solução responsável período
Concepção da pessoa Informar os familiares sobre o trabalho Confiar no trabalho
Professores Fevereiro 2017
Faltou um diálogo mais próximo com os voluntários do “comunidade de aprendizagem”; Pouco interesse dos pais em participar do projeto “Comunidade de Aprendizagem”;
Por que solução responsável período
Falta de planejamento que garantisse esses momentos e das ações dos voluntários.
Esclarecer os objetivos do projeto, incluindo depoimentos de quem já participa Dar continuidade ao projeto Rever o planejamento das ações com os voluntários
Professores e Gestão,
No início das ações e no decorrer das mesmas.
Não ter um auxiliar para ajudar a professora em sala de aula e desta forma dar mais atenção aos alunos;
Por que solução responsável período
A estrutura dos infantis III, IV e V não contemplam um auxiliar em sala de aula, principalmente para o infantil III.
Explicar aos pais que a estrutura da sala de aula compete a Secretaria de Educação. Solicitar que a secretaria reveja a estrutura de educadores em sala de aula, principalmente no infantil III.
SE indeterminado
A professora não teve um ajudante para olhar as crianças ( sábado letivo);
Por que solução
Desconhece o objetivo do passeio Realizar reunião com pais e/ou enviar bilhete esclarecendo o objetivo e organização da atividade.
Houve um momento que os professores se dispersaram das famílias e fizeram um grupo entre si;
Por que solução responsável período
O objetivo não estava claro. O tamanho do parque não possibilitava tanta concentração.
Não ter fotos;
22
Por que solução responsável período
Proibição da SE Disponibilizar foto do grupo no facebook mediante autorização dos pais
Equipe escolar 2017
Verificação da areia antes de entrar no parque, se está limpa ou molhada;
Por que Solução responsável período
É realizada Sugestão rastelar Equipe escolar 2017
Um ponto que demandou atenção, foi o fato de algumas crianças que já frequentaram a escola em anos anteriores não respeitarem combinados e não terem procedimentos;
Por que solução responsável período
Falta de comprometimento e orientação da família
Professor juntamente com a equipe gestora ter uma conversa com a família.
Professores e Equipe Gestora
Sempre que necessário.
Não foi contemplado a aprendizagem da leitura; Poderia ter alguma tarefa para as crianças fazerem em casa junto com a família; Ensinam pouco as crianças pequenas, poderiam ensinar mais como contar de 1 a 10; Pouco desenvolvimento no que diz respeito a alfabetização; Alguns alunos ainda apresentam bastante dificuldade na aprendizagem; Deixa prorrogar o ensino das crianças e proporciona poucas brincadeiras relacionadas a alfabetização;
Por que solução responsável período
Falta de conhecimento do desenvolvimento infantil e do trabalho desenvolvido na escola.
Continuar com reuniões de pais formativas. Continuar dando oportunidade para os pais participarem da rotina escolar.
Professores e Equipe Gestora.
Ano letivo.
Aspectos sobre o sábado letivo novembro de 2016- passeio ao Parque da Criança em Santo André. -Organização nos ônibus, como a contagem e distribuição; -Falta de compromisso dos responsáveis que preencheram o bilhete e não compareceram no dia; -Falta de informação nos bilhetes como horário, lanche, quantidade de pessoas; - Os ônibus contratados e não utilizados no dia do passeio;
Por que solução responsável período
23
Os bilhetes em muitas etapas não funciona, talvez fica mais difícil de entender. Não houve uma contagem prévia antes da saída dos ônibus. Organização ônibus saíram super lotados e outros vazios.
Formulação de um bilhete bem explicativo com todas as situações para as famílias se comprometerem com mais certeza. Horário – dia – duração – lanche – quantidade de pessoas – idade do acompanhante. Planejamento e organização
Organização – gestão. Dinâmica executar / funcionários
Para organização 2 a 3 meses.
Não foi informado que o passeio tem um custo para a escola;
Por que solução responsável período
Falta de informação nas reuniões de pais.
Planejamento deste assunto para ser tratado nas primeiras reuniões do ano, aprofundando o assunto sobre as intenções anuais da APM/ informação.
Gestão e professores.
1º bimestre
Não oportunizarem a ida a Cidade das Crianças;
Por que solução responsável período
Não temos oportunidade a “Cidade das Crianças”.
Caso do município. É solicitado pela unidade escolar anualmente, sem respostas.
Prefeitura de SBC
Os grupos interativos foi complicado, pois foi realizado em horário de trabalho e não pode participar e houve cobrança da criança;
Por que solução responsável período
Pais que não conseguem participar. Horário de trabalho.
Conscientização dos pais, nas reuniões sobre as formas de participação.
Professores e coordenação.
Ano todo.
Quando o aluno faltava e era enviado bilhete, não houve a preocupação para enviar outro dia;
Por que solução responsável período
Situações adversas Criar estratégias e combinados para evitar essas situações.
Professores e coordenação.
Início do ano (HTPC).
Pouca interação dos professores com os pais;
Por que solução responsável período
Poucos momentos para interagir com os pais.
Esclarecer os pais sobre a rotina dos professores.
Professores e coordenação.
Ano letivo.
24
Pouco investimento na parceria escola/família;
Por que solução responsável período
Falta de comunicação. Ações previstas para 2016: deixar o PPP disponível para consulta; textos na agenda; ampliar propostas que envolvam a família em casa.
Professores, coordenação e direção.
Ano letivo.
Poucos eventos envolvendo as famílias;
Por que solução responsável período
Limite de horário dos pais. Temos um calendário escolar (sábados).
Conscientizar sobre a “qualidade” da participação. Qualificar ao máximo os eventos possíveis.
Professores e equipe de gestão.
Ano letivo.
Relembrar os objetivos de cada faixa etária; Já é realizado em HTPCs; Pouca interação dos adultos com as crianças no parque; Interação gradativa de acordo com a faixa etária, e com o momento das crianças (aceitarem a presença do adulto)
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
Caracterização da Comunidade
1.1 Perfil da Comunidade
A comunidade atendida é formada por diferentes bairros da proximidade, em
comparação com anos anteriores parece ter havido uma melhora na condição sócio
econômica.
Em geral a comunidade respeita o trabalho realizado na escola. Percebe-se que,
dentro das possibilidades das famílias, há participação nas atividades escolares e quando
faltam costumam justificarem-se; valorizam a escola e funcionários; colaboram na medida
do possível, quando solicitados em projetos pedagógicos, ou outras atividades escolares.
Contudo, existem alguns aspectos que merecem atenção para melhorar a relação
escola/comunidade, tais como: acompanhamento maior do instrumento de comunicação –
25
Agenda do Aluno; maior participação dos pais que compõem a APM e Conselho de
Escola; valorização dos serviços auxiliares, aos encaminhamentos recebidos (dentista,
psicólogo, etc.); cumprir regras escolares como, por exemplo, os horários de entrada e
saída dos alunos.
Observávamos certa rotatividade de alunos devido à procura de vagas mais
próximas de suas casas. Em função de um planejamento realizado pela Secretaria de
Educação ao longo dos últimos anos e a construção e ampliação de novas Unidades
Escolares notamos a quase extinção dessa rotatividade.
A seguir serão apresentados dados de pesquisa realizada em 2017 junto às
famílias para que sejam usados no planejamento. O documento de pesquisa encontra-se
em anexo no item VIII.
Foram respondidas 205 pesquisas:
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Casa Apartamento
197
8
Tipo de Moradia
26
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Alugado Financiado Cedido Próprio
57
3
44
94
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Menos de 1 ano De 1 a 3 anos De 4 a 6 anos Mais de 6 anos
10
24 22
148
Tempo que a família mora no bairro
27
Os gráficos informam a estabilidade das famílias que atendemos, considerando
que muitas famílias possuem casa própria inferimos que dificilmente mudarão de
endereço possibilitando a permanência da criança na escola do início ao fim do
atendimento da educação infantil nesta unidade escolar. A maioria das crianças atendidas
moram no bairro em que a escola está situada, muitas famílias devido ao tempo de
moradia no bairro já conhecem a escola, alguns pais estudaram aqui, visto o tempo de
inauguração, outros já matricularam filhos mais velhos, e acompanharam o processo de
ensino-aprendizagem do mesmo.
Saber que as famílias já moram nesta localização a mais de seis anos nos indica
que conhecem todos os espaços públicos, portanto enquanto instituição social que visa
ampliar as experiências das crianças, sabemos que partiremos da realidade das crianças
de já conhecer as redondezas da instituição de ensino, para tanto se faz necessário que
todos os funcionários também conheçam a realidade do educando, para compreender o
mundo no qual ele está inserido e contribuir para evolução e inserção da criança no
mundo social que está muito além dos muros da escola e do bairro. Considerando a
diversidade de cultura familiar que temos dentro da sala de aula, acolhendo e dando a
devida importância para enriquecer o planejamento do professor, pois a aprendizagem
ocorre através da troca e interação entre as pessoas.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Menos de 1 ano De 2 a 3 anos De 4 a 6 anos Mais de 6 anos
3
23 11
170
Tempo que a família mora em São Bernardo do Campo
28
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Sim Não Apenas com a mãe Apenas com o pai
170
5 17
1
Alunos que moram com os pais
0
20
40
60
80
100
120
140
Ensinofundamental
completo
Ensinofundamentalincompleto
Ensinomédio
completo
Ensinomédio
incompleto
EnsinoSuperiorcompleto
Ensinosuperior
incompleto
13 16
125
26
8 9
Nível Escolaridade (mãe)
29
0
10
20
30
40
50
60
Man
icu
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Au
xilia
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ista
cir
cen
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Profissão (mãe)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Sem renda 1 saláriomínimo
De 2 a 3saláriosmínimos
De 4 a 5saláriosmínimos
Mais de 6saláriosmínimos
81
59 52
4 0
Renda Familiar (mãe)
30
0102030405060708090
100
8
30
97
26
1 10 12
Nível escolaridade (pai)
0
5
10
15
Mo
tori
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Aju
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Elet
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iro
Art
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du
cad
ora
de
circ
o
Profissão (pai)
31
A diversidade faz parte da sociedade e a escola está inserida neste contexto,
devendo fazer uso dessa característica para enriquecer a visão de mundo das crianças,
levando-as a compreender que a cultura está muito além da casa delas, ensinando-as a
respeitar o próximo e saber lidar com essa diversidade. Para trabalhar dentro deste
contexto os educadores precisam conhecer todas as realidades que estão inseridas na
escola, as informações aqui contidas contribuem para esse olhar e conhecimento dos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sem Renda 1 saláriomínimo
De 2 a 3saláriosmínimos
De 4 a 5saláriosmínimos
Mais de 6saláriosmínimos
32 32
71
11
0
Renda Familiar (pai)
0
10
20
30
40
50
60
70
80 73 80
1 1 2 1 1 8
13
Religião
32
educadores, que acolherá cada cultura familiar trazendo-a para dentro de escola,
estreitando a parceria entre escola/família.
Consideramos muito importante a família participar da vida escolar da criança e
conhecer como é o trabalho desenvolvido pelas professoras, por isso planejamos
momentos específicos para validar e possibilitar essa participação, entre os eventos e
projetos temos os sábados letivos, que tem como objetivo mostrar que a escola está
aberta a comunidade. Para tanto a pesquisa mostra que a maioria das famílias podem
participar desse momento.
0
20
40
60
80
100
120
140
Sim Não
140
47
Possibilidade de comparecer nos sábados letivos
33
Podemos observar através do gráfico que a maior preocupação dos familiares é a
aprendizagem das crianças, a leitura e escrita aparecem como fatores importantes, mas a
maioria dos pais apontam como foco o desenvolvimento, o qual interpretamos de modo
geral, não apenas em relação a alfabetização, compreendendo que a educação infantil
tem como objetivo o desenvolvimento global da criança. Essa preocupação foi
manifestada de diversas maneiras ao apontar a necessidade de melhorias na estrutura
física da escola, na questão de diversificar as atividades e apontamento de aprendizagem
especifica como oralidade e socialização, os estudos de meio realizados.
A parceria estabelecida no ano passado com alguns pais, a qual contribuíram com
atividades realizadas dentro da escola refletiu em algumas falas dos pais nesta pesquisa,
pois colocam sobre a importância de fortalecer essa parceria e de realizar as diversas
atividades com a participação da comunidade.
Todos os apontamentos realizados nesta pesquisa contribuem para avaliar o nosso
trabalho, como está refletindo fora da escola e quais as expectativas da comunidade,
procurando sempre melhorar e esclarecendo sobre possíveis dúvidas e deixando claro os
nossos objetivos com as crianças nessa faixa etária.
0
10
20
30
40
50
60 52
20 15
11
20
31
2
24
11 6
10
19 15
Expectativas da pais/responsáveis
34
1.2 - Recursos Disponíveis na Comunidade Local
Próximo a esta unidade escolar temos como vizinhos a Igreja Santo Afonso, a
caixa de distribuição de água do Alto do Baeta Neves e a nossa frente o Cemitério do
Baeta Neves. Na região deste bairro contamos com os seguintes recursos:
Escolas de ensino infantil, fundamental e creches;
UPA;
Posto de saúde - UBS;
Delegacia de polícia;
Agência do Correio;
Papelarias;
Mercadinhos;
Feira Livre (ás 4ª feiras e domingos);
Teatro;
Centro Cultural do Baeta Neves;
Biblioteca Pública;
Espaço Henfil – Pinacoteca e Biblioteca de arte;
CREC Deputado Odemir Furlan;
CRE Prefeito Geraldo Faria Rodrigues – Baetão
0
20
40
60
80
100
120 107
1 2 14
3
20 28
2
15 4 1
Atividades de lazer
35
Clubes de futebol – Vila Baeta Futebol Clube, Olaria Futebol Clube, Esporte Clube
Madureira;
Agências bancárias;
Comércio em geral.
Escola de Samba
Grupo Folclórico
2 - Comunidade Escolar
2.1 - Caracterização
Caracterização do entorno da Unidade Escolar
A infraestrutura do bairro Nova Baeta é deficitária: ainda há ruas sem asfalto e é
preciso colocar o lixo em caçambas, pois o caminhão de coleta não tem acesso ao bairro
todo. Além disso, não há opções de lazer e cultura.
A região onde está inserida a escola é um tanto quanto deserta e a torna
vulnerável, o que nos causa certa fragilidade, pois esta se localiza em frente ao muro do
cemitério municipal cuja extensão toma toda a frente da escola. Além disso, temos de um
lado da escola uma igreja que passa a maior parte do tempo fechada e do outro lado um
terreno da PMSBC, cedido a SABESP, que abriga um reservatório de água que abastece
o bairro, havendo pouca circulação de pessoas, o que propicia atos de vandalismo,
especialmente aos finais de semana.
Alunos
Mesmo considerando a heteronomia natural da faixa etária com que trabalhamos,
ainda assim percebemos que algumas crianças são dependentes dos adultos, no que se
refere às ações simples da rotina como uso de objetos pessoais e cuidados com o próprio
corpo, embora apresentem condições de realizar estas tarefas sozinhas. Esta relação de
dependência, geralmente, é criada e mantida pelos próprios adultos, o que dificulta a
organização pessoal e autonomia das crianças na rotina escolar, bem como a construção
de sua identidade. Normalmente a escola é o primeiro grupo social que a criança participa
além da família. Por isso é natural surgirem conflitos relacionados à convivência, respeito
às regras e combinados e limites.
36
Relação entre a Escola e as Famílias:
O objetivo do trabalho com as famílias é estabelecer parcerias, oportunizando
canais de comunicação.
Os espaços de participação das famílias, além dos encontros nos horários de
entrada e saída dos alunos são os seguintes:
Reunião com pais
Para o ano de 2017 são previstas pela Secretaria de Educação quatro Reuniões
com Pais no calendário escolar, com meio período de aula, nos respectivos dias: 06/02;
12/05; 01/09 e 08/12.
Para cada reunião estabelece-se um foco formativo de discussão para as
diferentes questões. As pautas voltadas para o trabalho pedagógico, as reuniões são
organizadas com espaços de participação para que pais e professores possam trocar
informações sobre as crianças e o trabalho pedagógico dando opiniões/sugestões/críticas
para o enriquecimento do trabalho realizado pela Unidade Escolar.
Forma do desenvolvimento das reuniões:
Reunião Inicial: Apresentação da equipe escolar, apresentação da
concepção pedagógica e de educação infantil (PPP), levantamento de
expectativas dos pais e organização do período de adaptação, leitura de
normas da Unidade Escolar.
Segunda Reunião: Apresentação da rotina escolar e proposta de trabalho
pedagógico, formação de acordo com as especificidades do grupo
socialização dos avanços dos alunos;
Terceira Reunião: Formação de acordo com especificidade/necessidade de
cada grupo, socialização dos avanços dos alunos.
Quarta Reunião: Avaliação final com as famílias do trabalho realizado na
Unidade Escolar e socialização das aprendizagens dos alunos.
Atendimento Individualizado
37
Este atendimento ocorre sempre que há uma necessidade observada pela
professora, direção ou a pedido da família e tem por objetivo: estabelecer parcerias com
as famílias, trocando informações sobre as crianças e os procedimentos da escola e da
família, propondo ações conjuntas.
A partir das observações realizadas pelas professoras, Equipe de Orientação
Técnica e Equipe Gestora, os pais são convidados a participar de uma conversa sobre
seus filhos onde abordamos as questões do trabalho pedagógico, encaminhamentos para
especialistas ou mesmo questões referentes às relações entre as crianças e outros
assuntos específicos.
Sábados letivos
Os eventos programados para os sábados letivos que envolvem a participação das
famílias foram elaborados pela equipe escolar de modo que todos possam contribuir com
seus saberes e experiências. Pais, professoras, alunos, funcionários integrados nestes
momentos estabelecendo uma relação de parceria – escola/comunidade.
Dia 24 de junho: Apresentações relacionadas ao projeto realizado em sala de
aula.
A organização deste sábado está relacionada realização de apresentação cujo tema foi
abordado em sala de aula durante o primeiro semestre
Dia 25 de novembro: A definir
.
2.2- Plano de Ação para Comunidade Escolar
Justificativa
Destacamos as necessidades mais importantes a serem trabalhadas com nossos
alunos oportunizando-os a conhecer e ter novas experiências culturais, sociais, científicos
e tecnológicos, vivenciando processos de construção de sua cidadania a partir de
diferentes situações grupais ou individualmente, ampliando suas relações até então
restritas ao grupo familiar de maneira afetuosa, pois ser criança é sonhar, fantasiar, criar,
brincar, errar. Considerando esses apontamentos, a avaliação realizada no final do ano
38
passado assim como os dados levantados na pesquisa, daremos continuidade ao
trabalho realizado para esclarecer a concepção de educação infantil desta unidade
escolar, assim como na rede de São Bernardo do Campo e esclarecer os objetivos
propostos na educação infantil. Além de tentar estreitar a relação entre toda comunidade
escolar de modo que haja trocas e estabeleça a parceria de modo a qualificar o
ensino/aprendizagem.
Objetivos
Estimular a participação de pais na organização dos órgãos colegiados para
juntos promoverem ações que visem o funcionamento da escola como um todo;
Incentivar o uso da Biblioteca pela comunidade;
Sugerir, incentivar, apoiar e propiciar a troca de experiências entre os pares,
visando o desenvolvimento social, afetivo, físico e cognitivo do aluno;
Aprimorar e ampliar mecanismos de comunicação entre os diferentes
segmentos: funcionários, famílias (pais e responsáveis), APM (Associação de
Pais e Mestres), Conselho de Escola; com o objetivo de envolvê-los e
ressaltando a importância de sua participação nesses colegiados.
Estimular e incentivar a participação em todos os projetos da escola.
Ações Propostas
Participação dos pais em algumas etapas dos projetos didáticos durante o ano;
Ampliar as propostas de participação da comunidade: convite aos pais em
participações em reuniões pedagógicas, passeios e projetos afim de
acompanhamento do trabalho desenvolvido; participação do espaço da Biblioteca
Educacional Interativa através da abertura às sextas-feiras para comunidade local;
Esclarecer pontualmente às famílias sobre o papel da APM e do Conselho de
Escola para a instituição escolar nas reuniões com pais.
Antecipar a pauta da Reunião da APM e do Conselho de Escola para que os
pares possam ser consultados;
Ampliar a circulação de informações utilizando vários instrumentos de
comunicação (agenda, bilhetes, cartazes espalhados pela escola, convites) dando
devolutiva a Equipe Escolar sobre decisões tomadas nas Reuniões;
Continuar a parte formativa nas reuniões com pais;
39
Convite aos pais a contribuir com a escola de acordo com suas habilidades;
Atividades promovidas pela BEI para as famílias;
Responsáveis
Equipe escolar, Comunidade, Conselho de Escola e A.P.M.
Periodicidade
Durante o ano letivo: Reuniões com Pais, Reuniões Pedagógicas, Reuniões APM e
Conselho de Escola, Sábados Letivos, Momentos na entrada e saída.
2.2.1 - Avaliação
Observação constante do envolvimento e participação da comunidade nas
atividades escolares, ações de melhoria do cotidiano da escola.
2.3 - Formação: Comunidade de Aprendizagem
Justificativa
A realidade atual aponta a necessidade de uma efetiva participação da comunidade
nas ações escolares. Seu envolvimento com as aprendizagens das crianças, sua
contribuição com a gestão escolar na execução das propostas da escola são aspectos de
suma importância para a melhoria da qualidade de ensino, porém a participação dos
familiares nestas ações ainda é tímida e frágil, portanto, a formação do projeto
Comunidade de Aprendizagem pode ser uma ação positiva no sentido de envolvimento e
maior interação entre a equipe escolar, alunos e comunidade em busca de avanços nas
práticas pedagógicas, pois o projeto tem como objetivos: “Uma transformação social que
começa na escola, mas integra tudo que está ao seu redor” “Atingir uma educação de
êxito para todas as crianças e jovens, que consiga ao mesmo tempo eficiência, equidade
e coesão social” “Melhores resultados de aprendizagens escolares e também o
desenvolvimento da convivência e de atitudes solidárias, um mundo melhor construído
por todos e para todos!”, pois tais objetivos são partilhados por esta equipe escolar e
articulam com uma das nossas principais metas, “melhoria da qualidade de ensino”,
refletidas ao longo deste PPP.
40
Objetivos
Valorizar o diálogo como um meio para atingir outros fins, como objeto de
conhecimento que precisa ser aprendido;
Proporcionar oportunidades de participação dos pais na vida escolar de seus
filhos;
Dar continuidade as etapas do projeto Comunidade de Aprendizagem –
realização das atividades de êxito, formação de comissões para efetivação dos
sonhos.
Ações Propostas
Organizar a rotina de todos os funcionários para que todos possam participar da
formação;
Convidar e incentivar a participação dos pais na formação;
Participar da tomada de decisão com conhecimento teórico da proposta do
projeto.
Organizar reuniões periódicas para esclarecer e iniciar as atividades de êxito,
Responsáveis
Equipe do Instituto Natura e equipe gestão.
Periodicidade
Serão realizadas reuniões conforme a necessidade do projeto
Avaliação
Observação constante do envolvimento e participação da equipe escolar nas
atividades da formação;
Adesão da equipe escolar e comunidade em realizar o projeto.
3 - Equipe Escolar
3.1 - Professores
3.1.1 – Caracterização
41
A equipe docente, em sua maioria, possui formação acadêmica em Pedagogia e
atua nesta EMEB há mais de cinco anos, configurando a forte integração do grupo e
também possibilitando conhecimento um pouco mais específico da realidade local.
As professoras demonstram grande preocupação com o desenvolvimento e
aprendizagens dos alunos, sempre em busca de conhecimento e novas propostas e
atualização visando à melhoria da qualidade no atendimento à comunidade, através de
trocas, parcerias, harmonia, compromisso, determinação, socialização, cooperação e
aprendizagens dentro de um ambiente harmonioso respeitando as regras de convivência
e as individualidades de cada um, ouvindo, refletindo.
O grupo almeja um ambiente prazeroso, onde todos contribuam para parcerias
produtivas e desta forma atingir as expectativas da escola, refletindo nos alunos e
oportunizando aprendizagens.
As expectativas apresentadas pelas professoras são sempre de ampliar os
conhecimentos, com discussões de temas novos e novas descobertas, revendo e
refletindo sobre a prática em sala de aula estabelecendo um novo olhar para o já
conhecido e contribuir com o grupo de professores nos diversos aspectos pedagógicos
através das formações na unidade escolar.
Construir novas parcerias e permanecer, de modo a qualificar, com as parcerias já
estabelecidas, aperfeiçoando e desenvolvendo um bom trabalho com foco no
desenvolvimento pleno das crianças. Também desenvolver o trabalho com competência
e eficiência em um ambiente harmonioso.
Professores
Nome
Situação
Funcional
Escolaridade
Tempo
Na PMSBC
Tempo
Na
Escola
Observação Graduação
Pós
Graduação
Angela Giusti
Bertolino
Estatutário
30 horas
Magistério e
Administração
de Empresa
Educação física
para deficientes
Ensino Lúdico
Ensino de Artes e
ED. Musical
22 anos 15 anos ******
Betânia
R.Marangoni
Estatutário
30 horas
Pedagogia
Psicopedagogia
18 anos
09 anos
******
Cássia Regina S.
De Oliveira
Estatutário
30 horas
Pedagogia
******
10 anos
08 anos
******
Cintia dos Reis
Lima Monteiro
Estatutário
30 horas
Pedagogia
Educação Infantil 23 anos 03 anos
Estatutário
Rede Municipal
Santo André
Cristiane Rodrigues Estatutário Pedagogia Psicopedagogia 06 anos 03 anos 02 matrículas
42
Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC
O HTPC neste ano de 2017 será realizado às terças-feiras das 18h40 às 21h40,
podendo ser realizado on-line uma vez no mês. Nosso principal objetivo é a formação
continuada com estudo e discussão sobre o trabalho pedagógico da unidade escolar,
além da prática pedagógica, estas reuniões também envolvem a organização da rotina,
planejamento, eventos, socialização de informações pertinentes à dinâmica escolar e SE.
de Almeida 30 horas Ciências Naturais e
suas Tecnologias
Docência do Ensino
Superior
PMSBC
Deise Bento G. Dos
Santos
Estatutário
30 horas
Pedagogia
Ensino Lúdico
Informática na
Educação
14 anos
09 anos
******
Eliane Cristina
Milanezi Teixeira
Estatutário
30 horas
Pedagogia e
Estudos Sociais
Educação Infantil
Supervisão Escolar
22 anos
19 anos
Estatutário
Rede Municipal
Santo André
Gabriela Aparecida
Bigas
Estatutário
30 horas
Letras
Pedagogia
Alfabetização e
Letramento
Informática na
Educação
14 anos 02 anos ******
Glaucia Ivandréia
Costa Guglielmoni
Estatutário
30 horas
Pedagogia
Educação Infantil
25 anos
24 anos
******
Glória Alice Gaiesky
Daurélio
CLT- 30 horas Letras
Incompleto Magistério 12 anos 02 meses
******
Maria Luiza
Perondini Garofolo
De Almeida
Estatutário
30 horas
Pedagogia
Ciências Sociais
Sócio-Psicologia
Educação Infantil
22 anos
21 anos
Estatutário
Rede Municipal
Santo André
Regiane Rodrigues
de Barros
CLT- 30 horas
Pedagogia
Psicopedagogia
Docência E.S 12 anos 03 anos
Ampliação na
EJA
Roseli da Silva
Pedro Batista
Estatutário
30 horas
Pedagogia
Violência Doméstica
e Educação Infantil
Ensino Lúdico
18 anos
13 anos
Duas matrículas
PMSBC
Vitória Martins de
Oliveira
Estatutário
30 horas
Pedagogia
Educação Infantil
Ensino Lúdico
18 anos
18 anos
******
43
Horário de Trabalho Pedagógico – HTP
Esta proposta de aperfeiçoamento e formação para professores que possuem carga
horária de 30 horas semanais, o HTP, juntamente com os HTPCs, palestras, cursos, entre
outros, tem como objetivo principal contribuir para a qualificação profissional. Momento
destinado a estreitar o vinculo com os familiares, pois possibilita uma conversa tranquila
quando necessário.
Os horários estão assim distribuídos:
Professoras do período da manhã: diariamente das 07h00 às 08h00.
Professoras do período da tarde: diariamente das 17h00 às 18h00.
O acompanhamento deste momento é realizado pela coordenadora pedagógica em
parceria com o Diretor de acordo com a jornada semanal de trabalho de cada um.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – HTP
Período da Manhã Período da Tarde
2ªs e 6ªs feiras – Orientação com a CP 2ªs e 3ªs feiras – Orientação com a CP
3ªs feiras – Parte teórica da formação 6ªs feiras – Parte teórica da formação
4ªs feiras – Estudos, Registros e
planejamento
4ªs feiras – Tertúlia pedagógica.
5ªs feiras – Tertúlia Pedagógica 5ªs feiras – Estudos, Registros e
planejamento
Esta organização é flexível, pois em qualquer dia, nestes horários poderão ocorrer
atendimentos às famílias ou outras ações de acordo com necessidade da escola,
conforme a regulamentação descrita no Art. 8º da Resolução 02/2015.
A organização do dia muda de acordo com a necessidade da professora, no HTP a
coordenadora prioriza a conversa individualizada com a professora, para discutir sobre o
planejamento, perfil da turma, dificuldades e facilidades encontradas no dia a dia da sala
de aula, devolutiva de observações realizadas. Portanto é um momento que temos como
objetivos:
Contribuir com a organização do planejamento, considerando o projeto político
pedagógico da escola e o perfil da turma, pesquisando e refletindo juntamente com
a professora sobre o trabalho desenvolvido;
44
Disponibilizar e sugerir instrumentos e materiais que ajudem a refletir sobre as
atividades realizadas no dia a dia;
Proporcionar momentos de troca de saberes pedagógicos a partir de trechos de
livros, música ou obras de arte, ampliando a compreensão individual de casa
professora;
Promover intercâmbio enriquecedor, que estimule a construção de novos saberes
pedagógicos;
Estabelecer relação entre o livro que está lendo e o cotidiano da escola, ampliando
o conhecimento e as experiências individuais;
Reuniões Pedagógicas
Durante o ano, realizaremos Reuniões Pedagógicas nas quais trabalharemos
temas relacionados ao Plano de Formação dos professores e funcionários utilizando
diversas estratégias (dinâmicas variadas, registros individuais, discussões em subgrupos,
filmes, textos, socialização discussões e/ou estudos, tematização de práticas etc.).
Acreditamos que todos os profissionais da escola precisam ter conhecimentos
sobre os assuntos tratados e como podem contribuir para qualificar a aprendizagem das
crianças, por isso consideramos as formações realizadas com o corpo docente e as
inquietações dos funcionários diante ao cotidiano da escola, e a reunião pedagógica é o
momento onde todos podem reunir-se e esclarecer sobre os temas trabalhados, além de
todos terem conhecimento de tudo que ocorre na escola, os trabalhos desenvolvidos em
sala de aula.
Nas Reuniões Pedagógicas os grupos da manhã e tarde trabalham
separadamente, com a mesma pauta, pois, devido à jornada dupla de parte do grupo de
professoras, torna-se inviável realizar uma única reunião. Enquanto os funcionários
também tem os horários diferentes, respeitando essa organização, dividimos o grupo nos
dois períodos de acordo com o horário de trabalho.
Nestas reuniões é garantida a participação de todos os funcionários (professores,
equipe de gestão e funcionários de apoio, terceirizados), envolvendo todos os segmentos
nas discussões dos assuntos gerais e específicos da escola, focando a Formação
prevista para esse ano letivo.
As datas previstas para a realização das reuniões pedagógicas constam no
calendário escolar.
45
Para esse ano temos como objetivo:
Conhecer ambientes que contribuam e enriqueçam os estudos de ciência
trabalhados em sala de aula;
Socializar entre todos os funcionários da escola as discussões realizadas,
de modo que todos tenham, minimamente, a compreensão do porque e
quais ações devem ter diante de situações cotidianas na escola;
Refletir sobre as ações realizadas durante o ano letivo, avaliando os
aspectos positivos e deverão dar continuidade no próximo ano e os aspectos
que devem ser revisados.
Envolver todos na construção do projeto político pedagógico, apresentando
e promovendo a discussão acerca do conteúdo do documento.
3.1.2 - Plano de Formação para os Professores
JUSTIFICATIVA
No ano passado as formações foram destinadas a discussão e reflexão sobre a
área de ciência na educação infantil, para melhor organização dividimos as discussões
por temas pertinente ao assunto solicitado, houve muitas observações e questionamento
diante do tema proposto, por isso este ano daremos continuidade com o foco em
estratégias nesta área, analisando o trabalho realizado no ano passado, refletindo sobre
as possibilidades de trabalho neste ano com cada faixa etária.
A Base Nacional Comum Curricular é um documento que está em processo de
construção pelo MEC, mas que se faz importante desde esse primeiro momento o contato
e a compreensão das orientações realizadas, por isso o grupo docente já leu e conheceu
o documento prévio, e começamos a pensar na estrutura por campo de experiência,
proposta neste documento para educação infantil. Portanto esse ano continuaremos a
estudar mais sobre esse assunto, e começaremos a pensar na elaboração do projeto
dentro dessa perspectiva, que também foi discutido e estudado junto com a formadora
Monica Pinazza na rede de São Bernardo do Campo.
Todas as professoras tem suas experiências e conhecimentos que podem
contribuir com o trabalho da outra colega, durante as discussões há relatos das práticas
em sala de aula, mas sentimos a necessidade de sistematizar melhor esse troca, por isso
46
esse ano reservaremos um HTPC por bimestre para apresentar o trabalho desenvolvido
em sala de aula de maneira mais detalhada, com objetivo de contribuir e enriquecer a
prática.
OBJETIVOS ESPECIFICOS DO ANO:
Refletir sobre os objetivos e conteúdos propostos no PPP na área de ciências e
rever caso haja necessidade de mudança.
Refletir e avaliar o trabalho que será desenvolvido em sala de aula relacionado as
área de ciências.
Refletir sobre o registro realizado.
Ampliar possibilidades de trabalho conforme a faixa etária utilizando-se de
diferentes estratégias e materiais.
Refletir e discutir possibilidades de trabalho relacionado a área de ciência
pertinentes a faixa etária da educação infantil, colocando o educando como
protagonista da aprendizagem, levando-o a questionar e estimulando sua
curiosidade.
Subsidiar o professor em sala de aula, levando-o a refletir sobre seu trabalho de
modo que possa sempre melhorar, para que ocorra um processo de ensino
aprendizagem eficaz.
Estudar e conhecer sobre o projeto de trabalho de acordo com a concepção de
Dewey e Decroly.
Relacionar o trabalho a partir da concepção de campos de experiência com o
planejamento realizado hoje em sala de aula na nossa unidade escolar,
compreendendo as semelhanças e diferenças do trabalho.
Promover a estimular a troca de experiência entre todas as professoras, de forma a
estabelecer uma parceria que contribua para qualificar o trabalho de todas.
OBJETIVOS PERMANENTES:
Discutir e elaborar pautas para reuniões com pais tendo em vista o perfil da turma
e as necessidades de discussões com os pais;
Refletir sobre a escrita e estrutura de relatórios de aprendizagem;
47
Possibilitar momentos de discussão sobre os objetivos estabelecidos no PPP,
estabelecendo, de acordo com o perfil da turma, o trabalho que será desenvolvido
no trimestre;
CONTEÚDO:
O mundo social e natural.
Desenvolvimento infantil
Projeto de trabalho
AÇÕES METODOLÓGICAS
Discussões em grupos; reflexões, filmes, textos, etc.
Agrupamentos produtivos a partir dos saberes presentes nos grupos de
professores.
Análise e discussão acerca do planejamento/atividades desenvolvidas.
Reflexões entre teoria e prática, traçando um paralelo com a realidade em sala de
aula, adequando a partir das reflexões o planejamento.
Discussões de propostas de atividades que sejam significativas para os alunos.
Discutir, pontualmente, adaptações das propostas para crianças com
especificidades.
CRONOGRAMA:
As discussões e reflexões ocorrerão em HTPCs e reuniões pedagógicas, por ser
um momento onde o grupo está reunido na sua maioria possibilitando um momento
enriquecedor e de trocas entre os profissionais. Alguns HTPs também serão destinados a
leituras e reflexões mais individualizadas conforme o tema e necessidade.
RESPONSÁVEL
A Formação e ações pedagógicas são de responsabilidade da equipe gestora,
porém para que haja uma sistematização e foco no trabalho desenvolvido fica a cargo da
coordenação o contato direto com o corpo docente.
48
3.1.3 – Avaliação do Plano de Formação
Neste ano daremos continuidade ao processo iniciado no ano passado, a avaliação
será continua e processual, ou seja, periodicamente ou quando houver necessidade
iremos retomar o plano de formação e avaliar o processo pelo qual estaremos
percorrendo tendo como foco os objetivos estabelecidos assim como as dúvidas e
questões levantadas acerca do assunto.
3.2- Auxiliares de Educação
3.2.1 – Caracterização
Para ampliar as possibilidades da escola em alcançar seus principais objetivos em
relação ao desenvolvimento da criança, estes profissionais, tornam-se indispensáveis
para os trabalhos dos alunos com AEE e a faixa etária do Infantil II.
As atribuições dos auxiliares de educação apresentam às vezes aspectos
delicados por seu contato constante com a criança, portanto estão sempre buscando
entender as necessidades das crianças que elas acompanham para melhor atendê-las,
articulando o atendimento às propostas das professoras. São orientados pela equipe
técnica quando necessário, por solicitação da escola, atendem prontamente as
orientações da equipe gestora.
Representam uma “referência social”, enquanto modelo para as crianças, os
auxiliares procuram atender melhor os alunos, as famílias e em geral todos da unidade
escolar mantendo a postura de educador, trocando informações com os colegas de
trabalho sempre em harmonia. Este grupo tem como meta contribuir melhor no
atendimento às crianças a cada dia e ampliar os conhecimentos em cursos.
Em 2017 contamos com dois auxiliares de educação.
Nome
Situação
Funcional
Escolaridade Tempo
Na PMSBC
Tempo
Na
Escola
Observação
Graduação Pós
Graduação
Celso Luiz Custodio Estatutário Letras
Inglês
******* 09 anos 03 anos *******
49
Bruna Alves Rio
Branco Estatutária
Cursando
Pedagogia ******* 03 anos 1 ano *******
3.2.2 – Plano de Formação para os Auxiliares de Educação e Funcionários.
Justificativa
Acreditamos que todos dentro da instituição escolar são educadores, exercem
influencia na aprendizagem dos educandos enquanto modelos, portanto devem ter
clareza de como ocorre o processo de desenvolvimento da criança e quais atitudes são
pertinentes diante de determinadas situações.
Solicitamos que os auxiliares apresentassem seus questionamentos sobre o
trabalho desenvolvido, as inquietações que apareceram foram relacionadas
especificamente as necessidades dos alunos que acompanham, como lidar nas diversas
situações e compreender a especificidade de cada um, essa questão apresentada aborda
também as indagações de outros funcionários que demonstram interesse em entender o
desenvolvimento infantil e a rotina escolar. Outro aspecto apontado foi sobre a brincadeira
e a importância do brinquedo na educação infantil.
Neste ano priorizaremos os conteúdos citados, porém foram apresentadas outras
sugestões de temas para discutir que devido ao pouco tempo disponível para formação
com esses funcionários serão abordados em outro momento mais oportuno, os
questionamentos foram qual a diferença entre alfabetização e letramento?; o que é
letramento?; como é desenvolvido o trabalho de corpo e movimento na educação infantil?
Objetivos
Refletir sobre a importância do brinquedo e do brincar na educação infantil;
Reconhecer os brinquedos não estruturados como ferramentas que contribuem
para o desenvolvimento das crianças;
Perceber as especificidades do brincar de acordo com a faixa etária, considerando
o desenvolvimento infantil;
Compreender a rotina escolar e sua importância para o desenvolvimento infantil;
Conhecer as características das pessoas com as deficiências das crianças
atendidas;
Promover trocas de experiências entre os funcionários em relação ao atendimento
a criança visando o seu bem estar;
50
Qualificar intervenções realizadas nos diversos momentos da rotina escolar
conforme a especificidade do aluno atendido;
Conteúdos:
Rotina escolar;
Brinquedos e brincar;
Características de cada educando atendido conforme sua necessidade.
Ações Metodológicas
Discussões em grupos e reflexões a partir de filmes, textos, etc.
Reflexões entre teoria e prática, traçando um paralelo com as vivências.
Troca de experiências entre os funcionários;
Cronograma
Ocorrerá em Reuniões Pedagógicas e em momentos possiveis dentro da rotina
escolar.
Responsável
Equipe gestora
3.2.3 – Avaliação do Plano de Formação
A avaliação ocorrerá ao longo do ano letivo, através de reflexões e discussões
sobre o tema abordado de modo a qualificar tanto a prática em sala de aula quanto ao
processo de formação realizado tendo como foco os objetivos propostos.
Ao final de cada semestre será realizado um registro reflexivo sobre as discussões
realizadas, para nortear as próximas ações e rever aspectos importantes para o processo
de formação dos funcionários.
3.3 – Funcionários
3.3.1- Caracterização
As pessoas responsáveis pela limpeza é de uma empresa terceirizada, GUIMA. É
um grupo que procura realizar suas tarefas com empenho, atento ao cotidiano escolar,
51
sempre demonstrando atenção em relação ao atendimento das crianças e colaborando
com as professoras e direção. A equipe de apoio está sempre procurando realizar as
tarefas da melhor maneira possível conforme a organização estabelecida, com foco no
bem estar das crianças.
Houve poucas mudanças no quadro de funcionários da equipe de limpeza, mesmo
sendo poucas substituições, algumas orientações ainda se fazem necessárias ao grupo,
leva-los a compreender a rotina escolar e a influência da mesma no desenvolvimento da
criança, e entender que nossas ações dentro da escola estão embasadas em teóricos que
estudaram sobre o desenvolvimento infantil.
A oficial de escola trabalha na secretaria atendendo a comunidade e
também funcionários da unidade escolar, organizam os documentos necessários para um
melhor atendimento à comunidade e aos funcionários. Procura realizar as tarefas da
melhor forma possível e também ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho
e comunidade contribuindo para um ambiente harmonioso.
O trabalho na biblioteca vai além da organização do espaço e do material, que, por
si só, é importante. Faz parte do trabalho também manter o ambiente acolhedor e
convidativo, realmente prazeroso para as crianças. Sobretudo, a biblioteca é um espaço
de disseminação do conhecimento em todas as formas, e para tanto, diversas linguagens
pode e devem ser utilizadas, desde o manuseio, dos livros propriamente dito, o uso da
imagem e a linguagem artística, como peças teatrais ou mesmo rápidas intervenções
teatrais. Tudo para proporcionar o contato com o mundo dos livros e tudo o que ele
envolve de forma lúdica, dinâmica e eficiente.
As cozinheiras procuram fazer o melhor dentro de suas atribuições, também são de
uma empresa terceirizada, CONVIDA. Fazem o melhor para agradar a todos e conviver
bem, atender bem as professoras e funcionários nesta unidade e principalmente as
crianças. Tentam compreender para serem compreendidas para que não haja conflitos no
lugar de trabalho. Gostam de brincar e ser alegres, mas na hora de trabalhar são muito
competentes, fazendo os lanches e servindo-os com muito carinho.
4 - Conselho de Escola
4.1- Caracterização
52
Considerando a necessidade de várias reuniões e ações para a implantação do
Conselho de Escola, e a dificuldade em eleger os representantes dos pais que não
compareciam às assembleias, este órgão ainda demanda maior compreensão do seu
papel bem como do fortalecimento de suas ações e participação no processo escolar,
pois sua responsabilidade consiste em possibilitar o cumprimento das diretrizes e
metas e outras ações do Projeto Político e Pedagógico em articulação com a gestão
escolar observando o limite de sua autonomia dentro da legislação vigente.
A composição do Conselho de Escola tem sua validade até 31/03/2016, após esse
período será realizada novas reuniões para uma nova organização.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
NOME SEGMENTO FUNÇÃO TITULAR/SUPLENTE
Eliane Cristina Milanezi Teixeira Profª Membro Titular
Glaucia Ivandréia Costa Guglielmoni Profª Membro Suplente
Rosangela de Vasconcelos Nicoletti Aux. De limpeza Membro Titular
Marilya Batista Monteiro dos Santos Oficial de escola Membro Suplente
Celso Luiz Custódio Pai Membro Titular
Cássia Regina Soares de Oliveira Mãe Membro Suplente
Celso Martins de Souza Diretor Membro Titular
Monalisa Ferreira Scussel de Freitas Coordenadora Membro Suplente
Ana Paula Maria de Jesus Mãe Membro Titular
Tatiane Sobreira dos Santos Marcelino Mãe Membro Titular
Ana Lucia de Lira Mãe Membro Titular
Cintia Aparecida dos Santos Ferreira Mãe Membro Suplente
Maria Genilda Rio Branco Funcionária Membro Suplente
Marilena de Souza Ferreira Mãe Membro Suplente
4.2 - Plano de Ação do Conselho de Escola
O objetivo deste colegiado é ser um canal de comunicação entre escola e
comunidade.
53
Entre as principais ações e/ou demandas estão:
Participar do intercâmbio em reuniões entre Conselhos de Escola de outras
unidades;
Participar da elaboração do PPP e acompanhar sua implementação;
Analisar a aprovar o plano de trabalho da APM;
Propor, aprovar e deliberar medidas para a resolução de problemas administrativos
e pedagógicos;
Aprovar o calendário escolar baseado no calendário oficial;
Propor e deliberar sobre a integração escola, família e comunidade.
Conteúdo
Fortalecimento do papel do Conselho de Escola
Responsáveis
Equipe Escolar – Conselho de Escola – Associação de Pais e Mestres
Cronograma das Reuniões
15/03; 17/05; 14/06; 16/08; 18/10; 13/12;
NOME SEGMENTO CARGO
CONSELHO
DELIBERATIVO
Celso Martins de Souza Diretor de Escola Presidente
Gabriela Aparecida Bigas Professor 1º Secretário(a)
Celso Luiz Custódio Funcionário 2º Secretário(a)
Cintia Aparecida dos Santos Ferreira Mãe de aluno Membro
Marilena de Souza Ferreira Mãe de aluno Membro
DIRETORIA
EXECUTIVA
Cássia Regina Soares de Oliveira Mãe de aluno Diretor Executivo
Raiana Borges de Oliveira Mãe de aluno Vice Diretor Executivo
Paloma Andrade Mãe de aluno Primeiro Tesoureiro
Vanessa de Melo Silva Soares Mãe de aluno Segundo Tesoureiro
Cíntia dos Reis Lima Monteiro Professor Primeiro Secretário
Roseli da Silva Pedro Batista Professor Segundo Secretário
CONSELHO
FISCAL
MARIA CAMILA DE MELO Mãe de aluno Presidente
SUELENE JOSEFA BANDEIRA Mãe de aluno Membro
BETÂNIA RODRIGUES MARANGONI Professor Membro
54
4.3 – Avaliação
Ocorrerá no acompanhamento do trabalho a ser realizado no ano letivo.
5 - Associação de Pais e Mestres
5.1 Caracterização
A constituição deste colegiado foi realizada em convocação da 2ª Assembleia
Geral, foi necessário, por parte da direção, um trabalho bem específico e individual com
alguns familiares, pois ainda é preciso intervenção e formação aos pais e funcionários
buscando o fortalecimento da entidade que ainda se apresenta de forma tímida. A Direção
Escolar necessita fazer retomada constante das orientações e esclarecimentos junto à
comunidade, ressaltando a importância e função deste órgão para contribuir com a
execução das ações do PPP, principalmente as que necessitem de recursos financeiros,
visando os interesses de desenvolvimento dos alunos.
COMPOSIÇÃO DA APM
5.2 - Plano de Ação da APM
Os objetivos do trabalho da A.P.M. são no sentido de articular ações visando à
implementação do Projeto Político Pedagógico, buscando contemplar a integração escola,
família e comunidade.
Gerar e gerenciar recursos conforme deliberação do Conselho de Escola;
Auxiliar a direção da escola no atendimento de seus objetivos educacionais,
conforme deliberação do Conselho de escola (comemorações, campanhas,
promoções culturais, esportivas e etc.);
Executar medidas para resolução de problemas administrativos e pedagógicos
aprovadas pelo Conselho de Escola;
(Executar deliberações do conselho de escola com relação às atividades
extracurriculares e outras como: excursões, passeios a teatro, museus, feiras,
etc.);
Auxiliar na implantação de programas de integração escola, família e comunidade.
Promover atividades Culturais;
Promover passeios aos alunos e comunidade;
55
Compra de material escolar;
Manutenção do prédio e equipamentos;
Compra de materiais pedagógicos e administrativos;
Promoção de atividades extracurriculares;
Subsidiar as necessidades da unidade escolar nas diferentes tarefas existentes;
Gerenciar recursos conforme deliberação do Conselho de Escola;
Auxiliar a Direção da Escola no atendimento de seus objetivos educacionais,
conforme deliberação do Conselho de Escola (comemorações, campanhas,
promoções culturais e esportivas).
Responsáveis
Equipe Escolar – Conselho de Escola - Associação de Pais e Mestres
Cronograma das Reuniões
15/02; 15/03; 12/04; 17/05; 14/06; 16/08; 13/09; 18/10; 16/11; 13/12;
5.3 - Avaliação
Ocorrerá no acompanhamento do trabalho a ser realizado no ano letivo.
V - ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1- Objetivos
Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases
Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos:
- Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental;
- Art. 5º que estabelece: “Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão prazo até
2010 para implementar a obrigatoriedade para o Ensino Fundamental disposto no art. 3º
desta lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei.”
Objetivo da Educação Básica
LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo II
56
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Seção II
Da Educação Infantil
“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida
em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.”
Lei Municipal nº 5309/2004 - Art. 3º. “O ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
Valorização do profissional da educação escolar;
Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
Garantia de padrão de qualidade;
Valorização da experiência extraescolar;
“Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.”
2- Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos
57
2.1 - Objetivos da Unidade Escolar
1. Mediar os saberes acumulados pela humanidade, com intencionalidade
educativa, por meio de amplas vivências do brincar, do lúdico, da construção da
autonomia, da identidade, da imaginação, do movimento e das diferentes
linguagens.
2. Associar a cultura e os conhecimentos construídos pela humanidade incentivando
o aluno a refletir sobre as informações recebidas.
3. Investir no desenvolvimento das potencialidades do aluno com intencionalidade
de provocar o desejo de aprender e ensinar mutuamente.
4. Valorizar, na convivência, o respeito à identidade de cada um e à diversidade
cultural.
5. Fazer uso dos instrumentos metodológicos para estruturar o trabalho de forma a
possibilitar a aprendizagem do aluno e o desenvolvimento de seus aspectos
sociais, afetivos, físicos e cognitivos.
6. Considerar e compreender o tempo presente, com seus problemas e
necessidades de natureza econômica, política, social ou cultural, respeitando
assim a diversidade das crianças;
7. Envolver a equipe escolar através da participação coletiva comprometida com os
objetivos educacionais propostos;
2.2- Objetivos da Educação Infantil – 3 a 5 anos
1. Considerar a criança como sujeito capaz de construir seu conhecimento;
2. Considerar os conhecimentos prévios dos alunos e suas experiências sociais para a
elaboração de novos saberes;
3. Estabelecer momentos de brincadeiras de modo a expressar sentimentos,
pensamentos, emoções, necessidades e também reconstruir através do lúdico o meio
social e físico de modo a interpretar e interagir com o mesmo;
4. Entender a linguagem como meio de comunicação e expressão utilizada por todas as
pessoas;
5. Atender as necessidades determinadas pelas especificidades da faixa etária;
58
6. Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos à linguagem oral e
escrita, a matemática, as artes visuais, a música e a natureza;
7. Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez
mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e
valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
8. Ampliar as possibilidades de comunicação e interação social criando vínculos afetivos
com as pessoas ao seu redor fortalecendo sua autoestima, desenvolvendo atitudes de
ajuda e colaboração e respeitando a diversidade;
9. Conhecer seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, para atuar de forma
autônoma e criar hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar.
2.3 - Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento
Com base nas legislações que regem o currículo escolar e partindo das
concepções pedagógicas: que mundo queremos, que comunidade trabalhamos, que
educação fazemos, que escola acreditamos, que professores, equipe gestora, estagiários
de apoio à inclusão, educadores seremos e que alunos queremos, seguem os objetivos,
conteúdos e orientações didáticas para cada faixa etária:
Dentre todas as legislações reguladoras do currículo, é importante destacar:
LDB art. 26 §2º “O ensino da arte constituirá componente curricular
obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos.” e § 4º “O ensino da História do Brasil levará em
conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.”
Lei 11.645 de 10/03/2008 art. 1º que altera a LDB no art. 26A: “Nos
estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se
obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a
cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
59
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.
Lei 11.769 de 18/08/2008 Art. 1º altera o Art. 26º da LDB acrescentando: “§
6º A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente
curricular de que trata o § 2º deste artigo.”
Lei 9.795 de 27/04/99 Art. 1º, 2º e 3º com o inciso II.
Art. 2º “A Educação Ambiental é componente essencial e permanente da
Educação Nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.”.
2.3.1 - Áreas de Conhecimento e Temas - Educação Infantil
* Em processo de análise para qualificação.
LINGUA PORTUGUESA
Infantil II
Linguagem Oral
Objetivos:
Expressar suas necessidades, sentimentos e emoções através de diferentes
linguagens: gestos, expressões corporais, fala;
Participar de situações onde a comunicação se faz necessária;
Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e a interlocução;
Comunicar-se com a professora, os alunos e outras pessoas da escola usando
recursos que dispõe.
Expandir seu repertório de música.
60
Conteúdos:
Uso das diferentes linguagens (gestos, expressão corporal e fala) nas diversas
situações de interação presentes no cotidiano como conversar, perguntar,
expressar seus desejos e sentimentos.
Participação em jogos de linguagem como canções, rodas, jogos, imitações, etc.
Vocabulário.
Linguagem Escrita/ Leitura
Objetivos:
Escutar textos lidos apreciando a leitura feita pelo professor;
Ter contato com diversos portadores de texto;
Desenvolver a postura de leitor, mesmo que não seja de forma convencional;
Conhecer o próprio nome.
Familiarizar-se com a forma escrita das letras das músicas em momentos coletivos.
Conteúdos:
Observação e manuseio de materiais impressos como livros, revistas, histórias em
quadrinhos, etc.
Participação em situações em que as crianças leiam.
Participação em situações de leitura e escrita, tendo o professor como escriba, de
diferentes tipos de textos a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte
de exploração (textos da vida cotidiana: listas, nomes, músicas), respeitando a
estrutura do gênero escolhido.
Participação em situações de leitura e escrita do próprio nome: listas de nomes,
brincadeiras com as fichas do nome, chamada com a ficha, brincadeiras cantadas
com o nome, identificar o nome em seus pertences, etc.
Familiarizar-se com a função social da escrita.
Infantil III
61
Linguagem Oral
Objetivos:
Comunicar-se oralmente, expressando suas necessidades, sentimentos e
emoções;
Contar fatos da rotina e da sua vivência;
Compreender comanda simples;
Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução;
Conteúdos:
Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos,
necessidades, opiniões, ideias, preferências e sentimentos e, relatar suas vivências
nas diversas situações de interação presentes no cotidiano;
Participação em momentos de diálogo, respeitando a fala de outros.
Linguagem Escrita
Objetivos:
Familiarizar-se com a língua escrita;
Familiarizar-se com a função social da escrita;
Reportar-se a algo escrito para “ler”, mesmo que de forma não convencional;
Manusear diferentes portadores de texto;
Ter contato com os diferentes gêneros literários;
Diferenciar “desenho” de “escrita” mesmo que a escrita não seja convencional;
Reconhecer seu nome;
Escutar textos lidos apreciando a leitura feita pelo professor.
Conteúdos:
Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita;
62
Participação em situações em que as crianças leiam ainda que não de forma
convencional;
Exploração e manuseio de materiais impressos como livros, revistas, jornais, gibis,
etc.;
Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelo adulto como
contos, poemas, parlendas, etc.;
Reconhecimento do próprio nome nas situações em que se fizer necessário;
Valorização da leitura e da escrita como fonte de entretenimento, de informação,
de comunicação, de prazer, etc.
Infantil IV
Linguagem Oral
Objetivos:
Interagir por meio da linguagem oral nos diferentes espaços da escola e com os
vários funcionários e alunos;
Ampliar a capacidade de argumentação;
Relatar vivências;
Compreender os procedimentos da roda de conversa;
Transmitir recados;
Formular e responder perguntas;
Recontar histórias com aproximação às características do gênero;
Conteúdos:
Ampliação da oralidade para conversar e expressar desejos;
Participação em situações comunicativas;
Relato de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e
causal;
Reconto de histórias conhecidas.
63
Linguagem Escrita/Leitura
Objetivos:
Familiarizar-se com a língua escrita;
Reconhecer o seu nome e o de alguns colegas;
Escrever o seu nome com ou sem apoio;
Familiarizar-se com o alfabeto;
Realizar procedimentos de leitura mesmo que de forma não convencional;
Familiarizar-se com os diferentes portadores de texto;
Familiarizar-se com os diferentes gêneros literários;
Produzir textos coletivos tendo o professor como escriba;
Escrever palavras ainda que não de forma convencional.
Conteúdos:
Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo;
Escrita do próprio nome em situações em que isso é necessário;
Participação em situações onde as crianças necessitem do uso do alfabeto como
recurso para a escrita;
Participação em situações que as crianças leiam ainda que não de forma
convencional;
Manuseio de variados portadores textuais;
Participação em situações em que os adultos leiam textos de diferentes gêneros;
Produção de textos coletivos para diversos fins, tendo o professor como escriba;
Escrita de próprio punho utilizando o conhecimento que dispõe no momento, sobre
o sistema de escrita.
Infantil V
Linguagem Oral
Objetivos:
64
Expressar vivências, questionamentos, descobertas, sugestões e opiniões com
clareza e espontaneidade.
Elaborar a fala comunicando-se nas diferentes situações do cotidiano.
Compreender os procedimentos de uma roda de conversa.
Expressar-se com coerência dando continuidade ao assunto em discussão.
Participar da construção de texto coletivo tendo o professor como escriba.
Ouvir e contar uma história.
Recontar uma história.
Respeitar as colocações de outras pessoas, tanto no que se refere ás ideias
quanto ao modo de falar.
Ampliar o vocabulário e a capacidade de argumentação, narração de fatos e
interlocução.
Recitar e corresponder as letras no alfabeto.
Conteúdos:
Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos,
necessidades, opiniões, sentimentos e relatar suas vivências.
Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar
suas ideias e pontos de vista.
Reconto de história conhecida com aproximação ás características da história
original no que se refere á descrição de personagens, cenários e objetos, com ou
sem ajuda do professor.
Linguagem Escrita
Objetivos:
Escrever o seu nome corretamente sem apoio.
Reconhecer o alfabeto.
Reconhecer o nome dos colegas da turma.
Avançar em suas hipóteses de escrita.
Perceber que tudo o que se fala pode ser escrito.
Familiarizar-se com os diferentes portadores de texto.
65
Familiarizar-se com os diferentes gêneros literários.
Ajustar, segundo a sua estratégia, a leitura a um texto escrito.
Conteúdos:
Reconhecimento e escrita do próprio nome nas situações em que se fizer
necessário.
Apropriação do alfabeto.
Prática de escrita de próprio punho utilizando o conhecimento de que dispõe.
Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso de escrita.
Diferentes portadores de texto.
Participação em roda de leitura de diferentes gêneros.
Participação em situações que estabeleçam relação entre o que é falado e o que é
escrito.
Participação em situações de construção de textos coletivos.
Participação em situações de ajuste de leitura com textos memorizados.
Orientações Didáticas – Linguagem Oral
O professor deve propiciar que os alunos se expressem, além da fala, através da
linguagem corporal, pictórica, gráfica, numérica, mímica, sonora, possibilitando o
desenvolvimento da comunicação de todos.
Para ampliar o universo discursivo dos alunos, o professor deve planejar momentos
de conversa como brincadeira simbólica, atividade diversificada, roda de conversa, canto,
música e escuta de histórias.
Nessas interações é importante que o adulto utilize sua fala de forma clara sem
infantilizações e sem imitar o jeito da criança falar, respeitando o tempo da criança se
expressar.
Seja qual for o momento de conversa com a criança o educador deve levar em conta
o seu pensamento sincrético buscando entender o que ela está querendo dizer e
contextualizando sua fala.
A roda de conversa deve ser planejada, porém todos os momentos da rotina devem
ser aproveitados para que as crianças falem, expressem seus desejos, sentimentos,
contem suas experiências, argumentem suas razões interagindo com os outros quer
sejam seus colegas ou adultos.
66
A roda de conversa pode acontecer em todos os momentos da rotina, de acordo
com a necessidade, intencionalidade e envolvimento do grupo. Não existe a necessidade
de seguir á risca uma estrutura física e temporal para a organização e efetivação da roda.
Também, nem sempre a participação de todos ao mesmo tempo garante a qualidade da
comunicação.
Os diálogos em pequenos grupos proporcionam boas situações de comunicação,
podendo ocorrer durante as brincadeiras, hora do parque, atividade diversificada e outros
momentos da rotina.
O papel do professor pode ser de interlocutor, disparador ou intermediador das
conversas, organizando conversas com assuntos intencionais como: projetos, apreciação
de imagens, filmes, caixa surpresa, roda de ciências e assuntos ocasionais.
Ações acolhedoras devem acontecer durante os momentos de comunicação, pois
são importantes para o desenvolvimento da linguagem oral como:
Abaixar-se para ficar na mesma altura da criança quando ela estiver falando;
Prestar atenção à sua fala e, caso isso não seja possível no momento, é
importante que o educador a avise da impossibilidade, comunicando em que
momento poderá lhe dar atenção;
Respeitar o tempo que a criança precisa para estruturar o seu pensamento na
hora da comunicação, principalmente nos casos das diferentes dificuldades de
comunicação;
Investir no vínculo afetivo criando um ambiente confiante e seguro para estimular
a comunicação;
Preocupar-se em dar respostas ou fazer comentários verdadeiros;
Mediar a troca de informações para qualificar a comunicação nas situações de
conflito, dando oportunidade para que cada criança fale seus pontos de vista,
ouça e seja ouvida por seus colegas e, juntos, busquem uma solução.
A leitura em voz alta feita pelo professor de textos escritos em situações que
permitem a atenção e a escuta, fornece às crianças um repertório rico em oralidade e em
sua relação com a escrita.
Orientações Didáticas – Linguagem Escrita/ Leitura.
67
Despertar o gosto e o interesse para a leitura é um desafio para o professor de
Educação Infantil.
Valorizar a leitura proporcionando o contato e o manuseio de diferentes portadores
textuais e diversificar os espaços utilizando o próprio portador e recursos diversos que
apoiem a leitura (fantoches, cartazes, gravuras, outros). O educador deve proporcionar a
leitura diária de diferentes tipos de textos buscando a qualidade literária e não oferecendo
textos supostamente fáceis e curtos.
O professor deve informar aos alunos quem escreveu, quem ilustrou e quem
traduziu os textos ou livros lidos. Da mesma forma, é importante que selecione e leia
antecipadamente os textos.
Durante a leitura, o professor não precisa omitir, simplificar ou substituir por
sinônimo as palavras que considerarem difíceis.
Partindo da premissa de que a criança traz consigo saberes que são inseridos em
uma prática social, cabe ao professor valorizar e mediar esses saberes, propondo
desafios intencionais dentro da possibilidade de cada criança.
Uma vez trabalhado o conteúdo do uso social da escrita e pensando nos avanços
da língua é importante que o professor, a partir do conhecimento das hipóteses de escrita
dos alunos, forme agrupamentos produtivos com intenção de provocar reflexões a partir
dos conflitos cognitivos e das intervenções por ele feitas de acordo com as próprias
hipóteses do grupo.
Textos de fácil memorização como poesias, canções, parlendas são gêneros
facilitadores quando o professor tem como objetivo que os alunos reflitam sobre o sistema
de escrita.
Da mesma forma as listas, bilhetes, cartazes, contribuem muito para os avanços.
Outra proposta seria a reescrita de textos tendo o professor como escriba e em sequência
a revisão textual.
No trabalho de alfabetização observa-se a importância de um ambiente que
estimule e facilite o acesso das crianças as produções escritas de diferentes fontes:
cartazes com produções coletivas, textos memorizados, listas de nomes, livros infantis,
assim como jornais, revistas e todo tipo de escrita devem estar ao alcance da
criança/aluno para serem manipulados, apreciados, investigados, servindo como fonte de
informação e entretenimento.
MATEMÁTICA
68
OBJETIVOS SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL INF II INF III INF IV INF
IV
Repetir a sequência numérica; I I A C
Utilizar a contagem oral em situações nas quais
reconheça a sua necessidade;
I I A C
Identificar números nos diferentes contextos em
que se encontram;
-- I I/A A
Familiarizar-se com números escritos; I I I C
Utilizar o número como ferramenta para resolver
situações problemas
-- -- I I
Controlar e comparar quantidades -- -- A A
Desenvolver estratégias e levantar hipóteses
para lidar com problemas do cotidiano;
-- -- A A
OBJETIVOS GRANDEZAS E MEDIDAS INF II INF III INF IV INF
IV
Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por
meio de registros, convencionais ou não;
-- -- A A
Utilizar e identificar elementos da linguagem
matemática;
-- I A A
Utilizar o cálculo mental; -- -- I I
Realizar registros de quantidades de forma
convencional ou não;
-- I A C
Estabelecer relações simples de grandezas e
medidas no cotidiano;
-- -- I I
Utilizar nos procedimentos de medida unidades
convencionais ou não;
-- -- I A
Marcar o tempo por meio de calendários; I I A C
• Explorar e descobrir diferentes
procedimentos para comparar grandezas
-- -- I C
OBJETIVOS ESPAÇO E FORMA Inf. II Inf. III Inf. IV Inf. V
69
Vivenciar situações nas quais seja necessário a utilização de vocabulário referentes a posição e
localização
I I/A A C
Verbalizar a posição e localização de pessoas e objetos utilizando vocabulário pertinente a situações
de jogos e brincadeiras (em baixo, em cima; frente/trás; fundo/raso; longe/perto)
## I A C
Representar a posição e localização de pessoas e objetos em situações de jogos e brincadeiras
## ## I A
Explorar e identificar as propriedades básicas da figuras geométricas de objetos e figuras;
I I A C
Explorar as construções bidimensionais e tridimensionais de objetos;
I I A C
Identificar pontos de referencia para situar-se no espaço;
I I A C
Descrição e representação de percurso e trajetos, observando pontos de referência
## I A C
LEGENDA:
I- Introduzir
A- Aprofundar
C- Consolidar
Conteúdo:
Noções de tempo e espaço;
Exploração do espaço;
Formas geométricas;
Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e
propriedades principais e suas possibilidades associativas;
Contagem oral;
Comunicação de ideias matemáticas;
Identificação de números;
Introdução às noções de medidas de comprimento, peso, capacidade e
tempo;
Utilização de pontos de referencia para situar-se e deslocar-se no espaço;
Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos;
Orientações Didáticas
70
Para haver aprendizagem é imprescindível abordar situações do cotidiano que
favoreçam o pensar, observar, levantar hipóteses, ampliando, quando possível, o uso de
diferentes estratégias.
O ensino deve ser contextualizado para que os alunos possam atribuir sentidos aos
conteúdos ensinados.
O professor deve levar em conta as capacidades que as crianças já possuem ao
chegar à escola, na verdade ela começa a orientar-se a partir do próprio corpo, pois este
conhecimento precede o conhecimento do espaço.
A base para o trabalho nesta faixa etária está na linguagem, na socialização e na
percepção espacial.
A criança constrói suas primeiras noções espaciais por meio dos sentidos e do
movimento. Isso pode ser feito por meio de atividades corporais através das quais o aluno
compreenda e utilize termos como: esquerda, direita, giro ao lado, frente, perto, longe,
etc. Utilizando-se de brincadeiras e outras atividades pertinentes.
É fundamental planejar situações em que as crianças possam espontaneamente ou
com a ajuda do professor dividir brinquedos, calcular a quantidade de material a ser
distribuído para realizarem uma atividade, brincar com parlendas ou canções que exijam a
recitação de números, contar objetos de uma coleção utilizando diferentes estratégias,
acompanhar a passagem do tempo no calendário.
Podem-se trabalhar grandezas e medidas construindo painéis com peso, medidas
das crianças, numeração de roupas e calçados comparando-as e fazendo relações entre
as diferentes unidades de medidas, convencionais ou não.
Há uma série de atividades que favorecem o pensamento reversível e possibilitam
a construção e reconstrução da relação parte e todo como por ex.: quebra-cabeças,
máscaras, blocos de construção, reconstrução de brinquedos desmontáveis, colocar e
tirar areia em potes.
A matemática está vinculada a elaboração de estratégias e construção gradativa de
conceitos dentro de um contexto significativo, acompanhado ou não de registro.
Os jogos permitem que as crianças reestruturem sua forma de pensar e interagir
com a realidade e podem ser utilizados como um instrumento que permite trabalhar
alguns conteúdos específicos de matemática.
Para que o jogo seja um elemento desafiador no processo de construção do
conhecimento é preciso que o professor planeje sua intervenção para resgatar os
71
conteúdos matemáticos envolvidos no jogo: contagem, cálculo mental, comparação,
operações, etc.
Os jogos numéricos permitem às crianças utilizar e representar números, aplicar a
contagem, estabelecer correspondência, operar e comparar números e, ao registrar o
jogo, pensar sobre a notação numérica colocando suas hipóteses.
A resolução de problemas deve ser um recurso que promova a construção de um
campo de conceitos pelos alunos e a articulação deles por meio de uma série de
generalizações.
Para resolver um problema é preciso que as crianças elaborem procedimentos que
estimulem a realizar simulações, fazendo tentativas, formulando hipóteses, comparando
seus resultados com os de outros colegas e validar seus procedimentos.
A realização de medidas com instrumentos não convencionais possibilita percorrer
um caminho similar ao da humanidade até chegar ao procedimento de medir. O trabalho
com medidas permite a integração natural com as outras Áreas de Conhecimento.
Outro trabalho rico que deve ser explorado é o de construção de itinerários a partir
de instruções dadas, como a brincadeira de Caça ao Tesouro.
Outro aspecto importante é compreender que a aprendizagem da matemática se
dá de forma contínua nas interações livres entre os sujeitos. Nelas as crianças podem
atribuir significados, estabelecerem relações, fazer descobertas e perceber o espaço que
as rodeia, em um processo permanente de abstração progressiva, tendo o professor
como mediador.
CORPO E MOVIMENTO
OBJETIVOS INF. II INF. III INF. IV INF V
Familiarizar-se com a própria imagem; I I A C
Explorar, localizar, identificar as partes externas do corpo. I I A C
Explorar gestos, sentimentos e ritmos corporais para se autoconhecer, se expressar, se comunicar e interagir com seu grupo em diferentes situações;
I I A A
Deslocar-se no espaço desenvolvendo atitude de confiança nas próprias habilidades motoras básicas (andar, correr, saltar, etc.);
I A C C
Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais e objetos em diferentes situações, despertando as percepções sensoriais;
I I A A
Utilizar o movimento para ampliar as possibilidades de manuseio de diferentes objetos e materiais;
I I A A
72
Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento aprendendo a controlá-lo para a utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações,
I I A A
Valorizar suas conquistas corporais e a do outro; I I A A/C
Desenvolver a capacidade de construção e o respeito ás regras, que organizam as diferentes atividades;
I I A A
Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento como força, velocidade, resistência e flexibilidade conhecendo gradativamente os limites e potencialidades do seu corpo;
I I A A
Conhecer diferentes culturas corporais por meio do contato de jogos e brincadeiras.
I I A A
Desenvolver as percepções visual, olfativa, gustativa, auditiva, tátil e cenestésica.
I I A C
Respeitar as diferenças corporais relativas à gênero, etnia e faixa etária
-- I I A
LEGENDA:
I- Introduzir
A- Aprofundar
C- Consolidar
CONTEÚDOS:
- Expressão corporal;
- Conhecimento das possibilidades e limites do corpo;
- Habilidades motoras básicas;
- Desenvolvimento das percepções sensoriais;
- Respeito as diferenças;
- Autoconhecimento
- Procedimentos para autocuidado
- Exploração das diversas possibilidades de movimentos e potencialidades do corpo;
Orientações Didáticas:
A criança tem a necessidade de se ver, se conhecer e movimentar-se no espaço
para construir sua própria imagem. Essa imagem é construída com a participação do
adulto/educador, que não apenas lhe proporcionará oportunidades de movimento, mas
73
também estimule e possibilite as crianças conhecerem seu próprio corpo e dos colegas,
assim como expressar corporalmente seus sentimentos, sensações e pensamentos.
Espelhos grandes colocados nas salas de aula permitem a visão do corpo inteiro e
possibilita as crianças vivenciar, explorar e compartilhar descobertas fundamentais sobre
o seu próprio corpo.
Alguns materiais em contato com o corpo da criança e a exploração dos mesmos,
podem proporcionar experiências significativas que dizem respeito á sensibilidade
corporal. É necessária a estimulação dos cinco sentidos, proporcionando a exploração de
diferentes ritmos e sons como os de animais e instrumentos, chamando a atenção para o
cheiro da terra quando chove, a degustação de vários elementos e experiências com a
limitação da visão como a brincadeira de cabra-cega.
Os jogos de mimica e imitação, o faz de conta possuem um papel importante na
expressão de sentimentos e em sua comunicação. É importante que a criança dessa faixa
etária conheça suas próprias capacidades expressivas e aprenda progressivamente a
identificar as expressões dos outros, ampliando sua comunicação. Brincar de fazer careta
ou de imitar bichos propicia a descoberta das possibilidades expressivas de si e dos
outros.
O professor também é modelo para as crianças fornecendo-lhes repertório de
gestos e posturas quando, por exemplo, conta histórias pontuando ideias com gestos
expressivos ou usa recursos vocais para enfatizar sua dramaticidade.
Conhecer e participar de jogos e brincadeiras e refletir sobre os tipos de movimento
que envolve são condição importante para ajudar as crianças a desenvolverem uma
motricidade harmoniosa.
O acompanhamento e a maneira como o adulto potencializa as relações que as
crianças estabelecem com seu próprio corpo, com espaço, os objetos contribuem para o
autoconhecimento e respeito ao outro, possibilitando a vivencia dos limites corporais,
brincadeiras e jogos.
É importante que o educador proponha atividades nas quais todos participem,
visando desenvolver um clima de cooperação e respeito nas quais as crianças estejam
em movimento. Essas atividades realizadas em grupo favorecem a socialização entre os
alunos.
O educador deve adequar as regras, os espaços, os materiais e as formas de
atuação de acordo com o seu grupo e suas especificidades (faixa etária, interesses,
capacidades individuais).
74
Considerar que em todas as atividades as regras podem ser socializadas e/ou
construídas com antecedência (e algumas até no decorrer do jogo), e que as próprias
crianças podem criar novas regras.
O educador deve elaborar atividades nas quais sejam privilegiadas a cooperação e
a superação de desafios sem estimular a comparação e competição acirrada entre os
participantes.
Todas as experiências oferecidas á criança devem ter o cuidado de evitar
enquadrá-las em modelos de comportamento estereotipados, associados ao gênero
masculino e feminino, como por exemplo: não deixar que as meninas joguem futebol ou
que os meninos rodem bambolê.
A expressividade de cada um deve ser considerada no momento das brincadeiras
e os alunos devem ser orientados a desenvolver atitudes de respeito com o próximo.
Cabe ao educador acompanhar as atividades, observar e intervir sempre que
necessário propondo novas questões, situações e desafios, permitindo assim as crianças
estruturarem novos conhecimentos, estratégias e atividades.
É importante prever momentos para avaliar a atividade com as crianças logo após
a sua realização, ou antes, de repeti-la com o grupo.
O educador deverá ter um olhar atento para perceber quando a criança não quer
participar e acolhe-la, pois há muitos aspectos implicados: medo de se arriscar e se
expor. Garantir momentos onde as crianças ensinem suas brincadeiras preferidas para os
colegas é uma forma de o educador lidar com essa situação.
CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Infantil II e III
Objetivos:
Observar e explorar o meio desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;
Levantar hipóteses, construindo ideias sobre o mundo.
Interagir com o meio demonstrando curiosidade sobre aspectos referentes a
fenômenos naturais e sociais;
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes culturas;
Participar de situações de observação e experimentação;
75
Ter atitudes gradativas de cooperação e solidariedade;
Valorizar a natureza;
Explorar e conhecer seu próprio corpo;
Identificar e controlar gradativamente suas necessidades fisiológicas (controle dos
esfíncteres, fome, sono, sede);
Interessar-se pelo cuidado com o próprio corpo, desenvolvendo atitudes de higiene
pessoal;
Construir e desenvolver gradativamente atitudes para evitar o desperdício (comida
na hora do almoço, energia elétrica, água, etc.);
Conteúdos:
Construção da identidade a partir da convivência com pessoas de seu grupo e de
diferentes culturas;
Conhecimento do próprio corpo e atitudes de auto cuidado;
Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;
Exploração e observação do meio;
Socialização de descobertas;
Participação em atividades culturais;
Valorização da Natureza;
Procedimentos e atitudes de combate ao desperdício.
Infantil IV e V
Objetivos:
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali
se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e
para a qualidade da vida humana;
Realizar procedimentos de pesquisa, como formulação de questões, levantamento
de hipóteses, buscar localização e seleção de informações, socialização;
Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado;
Comparar avanços tecnológicos e mudanças decorrentes deles;
76
Observar e interagir com o meio, demonstrando curiosidade sobre aspectos
referentes a fenômenos naturais e sociais;
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes culturas;
Observar e explorar o meio;
Socializar suas descobertas, confrontar suas ideias e refletir sobre elas;
Ter atitudes e comportamentos cooperativos e solidários, e que valorizem a vida.
Conteúdos:
O ser humano, suas relações com outros seres humanos e consigo próprio;
Participação em atividades culturais e de outras do presente e do passado;
Conhecimento de algumas tecnologias como recurso para a solução de problemas;
O ser humano e suas relações com o meio natural:
Relações entre os fenômenos naturais e a vida humana;
Uso de recursos diversos para desenvolver a observação de mudanças;
Interação dos seres humanos com a natureza – valorizando a vida no planeta sob
suas mais diversas formas, criando vínculos com o grupo e responsabilidades.
Orientações Didáticas:
Nesta faixa etária a Escola tem papel fundamental na construção da identidade e
da autonomia da criança.
Respeitar o ritmo de cada criança, suas peculiaridades e a interação com os
colegas colaboram para identificar os próprios gostos e preferências, conhecer
habilidades e limites, reconhecer-se como indivíduo único neste processo de
autoconhecimento.
O educador poderá propor atividades utilizando alguns recursos como fotos,
espelhos, identificar os pertences das crianças, colaborando para construção da
identidade. Além de planejar visitas a museus, exposições, apresentações culturais,
entrevistas, leitura de histórias, pesquisa na internet entre outras.
O corpo é o primeiro objeto de interação do sujeito com o mundo. É importante que
conheçam seu corpo e o percebam como um todo integrado frente a situações do
cotidiano, como em brincadeiras ou na hora da higiene, por exemplo.
77
Cabe ao professor trabalhar questões como: cuidado pessoal, prevenção de riscos
e acidentes e a manutenção da saúde pertinente à construção da identidade. E promover
estudos do meio que possibilitem a observação da paisagem local, pesquisa sobre os
seres vivos, os fenômenos naturais, os conceitos de máquinas simples, contribuindo para
ampliar sua visão sobre o mundo para que aprenda a respeitar as diferenças.
As crianças compartilham um “saber do como fazer” por meio da imitação, da
tentativa e do erro, aprendendo na ação.
O professor deve organizar espaços e objetos seguros, criando ambientes
apropriados, motivadores para experiências novas e explorações.
Durante essas experiências e explorações é de extrema importância a intervenção
do professor que pode ocorrer por meio de perguntas, oferta de materiais, mudanças de
agrupamento, participação do professor nas brincadeiras, etc.
O contato com pequenos animais, plantas, observação dos fenômenos da
natureza, experiências, poderão ser recursos para o aluno trocar ideias, levantar
hipóteses, aprender a cuidar e o professor poderá aproveitar essas situações para intervir.
O professor também deve eleger temas que possibilitem tanto o conhecimento de
hábitos e costumes socioculturais quanto a articulação com aqueles que as crianças
conhecem como tipos de alimentação, vestimentas, músicas, jogos e brincadeiras,
brinquedos, atividades de trabalho e lazer.
A preocupação, o respeito e o cuidado com os recursos naturais devem estar
sempre presentes durante todas as atividades e o professor pode propor brincadeiras,
jogos, músicas, histórias, danças, culinária, para que as crianças possam vivenciar
situações de cuidado com o desperdício e com o ambiente.
ARTE
OBJETIVOS ARTE VISUAL E PLÁSTICA Inf. II Inf. III Inf. IV Inf. V
Apropriar-se gradativamente dos procedimentos de uso e cuidado com os materiais de arte.
I I/A A C
Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio de diferentes objetos e materiais afim de também ampliar as escolhas em suas produções.
I I/A A C
Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio de contato com formas diversas de expressão artística.
I I A C
Apreciar as produções artísticas de diferentes grupos sociais e movimentos artísticos, lendo imagens e objetos presentes no cotidiano, suas próprias
I I A C
78
produções e as dos colegas.
Valorizar e interessar-se pelas próprias produções e pelas produção de outras crianças.
I I/A A C
Ampliar o conhecimento e a utilização de diversos suportes, materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos que irão favorecer a expressão, comunicação e criação por meio dessa linguagem.
I I A C
Descobrir diferentes possibilidades e experimentar combinações na utilização dos materiais plásticos nos planos bidimensionais e tridimensionais
I I A A/C
Conhecer lugares que expõe trabalhos de arte: museu, galerias, arte pública, para ampliar o repertório cultural.
I I A A
Desenvolver a capacidade de se expressar, de atribuir sentidos ao mundo, às sensações, aos pensamentos e transformar por meio das várias modalidades da linguagem visual e plástica.
I I A A
Apropriar-se progressivamente dos vários elementos que possibilitam a produção e a apreciação nas artes visuais e plásticas: forma, espaço, cor, luz, textura, volume, linhas, pontos, etc.
I I A C
OBJETIVOS MÚSICA Inf. II Inf. III Inf. IV Inf. V
Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na exploração e produção musical.
I I A C
Reconhecer e identificar fontes sonoras. I I/A A C
Expressar sensações, sentimentos e emoções através de apreciação musical, improvisação, confecção de objetos sonoros e instrumentos.
I I A C
Cantar e acompanhar diferentes canções/músicas usando ou não instrumentos/objetos sonoros/sons do corpo.
I I A C
Ampliar o repertório de brincadeiras e jogos rítmicos
I I/A A C
Desenvolver a capacidade de reconhecer as diferentes qualidades do som (altura, duração, intensidade, timbre)
** I A A
Conhecer variados instrumentos musicais. I I A C
Desenvolver a capacidade de diferenciar os tipos de sons, se atentando também ao silêncio.
I I A A
Desenvolve a capacidade de apreciação dos diferentes tipos de músicas.
I I A C
Conhecer as diferentes possibilidades de combinações do som na produção de melodias e ritmos.
** I I A
Ampliar o universo sonoro, tendo acesso a um repertório diversificado de música, que inclua vários
I I/A A C
79
LEGENDA:
I- Introduzir
A -Aprofundar
C -Consolidar
CONTEÚDO ARTE VISUAL E PLÁSTICA.
Conhecimento das características e propriedades de diversos materiais,
utilizando-os à sua maneira, dando significado às suas ideias, aos seus
pensamentos e sensações.
Expressão através de diferentes suportes, materiais, instrumentos e técnica.
Apreciação de obras de arte, refletindo sobre os elementos que permitem a
concretização dessas obras dessas obras ( forma, espaço, cor, luz, textura,
volume, linhas, pontos, etc.)e sobre os materiais, suportes, técnicas, instrumentos,
e procedimentos utilizados na produção da obra.
Releitura de obras
Respeito e valorização da própria obra e dos colegas.
Acesso a outras modalidades de arte que se utilizam também da linguagem visual
e plástica como teatro, dança, cinema, etc.
CONTEÚDO MÚSICA
Exploração de brinquedos sonoros.
Cantar/interpretação de músicas e canções diversas
Escuta de obras musicais variadas e informações sobre a obra
Produção de objetos sonoros
Participação em situações que integrem música, canções, movimentos corporais.
Pesquisa, imitação e invenção de sons produzidos pelo corpo, pelos objetos,
pelos elementos da natureza, explorando suas qualidades.
estilos.
Desenvolver a capacidade de interpretar e produzir música.
Conhecer a compreender a música como patrimônio cultural da humanidade.
I I A A
80
Contato com fontes sonoras diversas, exploração e discriminação por meio de
brincadeiras.
Escuta de sons entorno e estar atento ao silêncio.
Participação de brincadeiras cantadas e interpretação de músicas do nosso
folclore.
Imitar e inventar sons com o corpo e com os objetos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
A Arte Visual e a Música precisam ser consideradas, na escola, de modo a não se
reduzirem as atividades desconectadas do contexto histórico, da cultura, do que a criança
pensa e faz.
Conhecer as características individuais e do grupo é o início do exercício de uma
prática educativa significativa.
O professor deve garantir na rotina situações de expressões artísticas.
O processo de fazer arte é individual, cada aluno o faz a partir das suas
experiências, mas esse processo se enriquece nas diferentes interações como em rodas
de apreciação de suas produções ou de outras imagens artísticas.
É preciso trabalhar com as crianças os cuidado necessários com o próprio corpo e
com o corpo dos outros, principalmente com os olhos, boca, nariz, pele, quando elas
manuseiam diferentes materiais, instrumentos e objetos.
Ao apresentar um novo material, o professor deverá conversar sobre as regras de
uso e cuidado do mesmo. É importante retomar os procedimentos de uso dos materiais
sempre que se fizer necessário.
O professor deve preocupar-se em selecionar materiais, meios, suportes e
instrumentos, adequados a cada estratégia que será utilizada considerando as
possibilidades de trabalho com cada faixa etária.
Além dos materiais para produção é importante também deixar a disposição dos
alunos materiais como imagens artísticas, afinal o bom repertório imagético amplia o fazer
artístico.
Os momentos de apreciação devem ser planejados pelo professor, ou seja, ele
deve saber o que quer que as crianças aprendam para poder pensar questões que as
farão refletir.
81
Valorizar e aceitar as produções das crianças expondo-as em diferentes espaços
da escola. O espaço da escola não deve ser somente para a criança, mas também da
criança. Contemplando esse princípio e evitando modelos estereotipados que
empobrecem a construção de conhecimentos sobre Arte, porque como afirmou Picasso
“Arte alimenta Arte”.
A música, como a Arte de modo geral, afeta a dimensão sensível do ser humano,
por isso, deve estar presente na escola de modo intencional e planejado.
A proposta do trabalho de musicalização consiste em permitir que a criança tenha
contato com as mais variadas formas de produzir sons, com jogos, canções e
brincadeiras do folclore, partido do repertório que conhece, ampliando suas experiências
no contato com outros gêneros, estilos e culturas diferentes.
Possibilitar um ambiente de descoberta e revelação do imaginário infantil,
buscando a organização da forma e a conquista de outros possíveis a partir dos eixos de
trabalho de música: ouvir/ fazer/ pensar, requer, portanto, contato constante com a música
por meio de um trabalho intencional e estruturado na rotina diária.
BRINCAR
A preocupação com o lúdico existe há muito tempo nesta escola. Para tanto,
investimos, nos espaços formativos, em discussões sobre os instrumentos metodológicos,
rotina e áreas de conhecimento, priorizando as necessidades da equipe escolar.
Assim, em 2010, o Brincar foi priorizado como foco formativo. As questões
principais em relação a este tema foram:
- Qual a relação entre brincar e aprender?
- O brincar ocorre no cotidiano escolar? De que forma?
- Como o Brincar está inserido na prática pedagógica?
- O que o aluno aprende quando brinca?
- O que o professor aprende quando observa o aluno brincando?
Para responder a tais questões, o primeiro passo foi recorrer à concepção sobre o
Brincar presente no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, na Proposta
Curricular de São Bernardo do Campo e referenciais teóricos, como Gisela W, Gilles B.,
82
Tizuko M. Kishimoto, Janete Moyles, Adriana Klisys. Além desses autores, destaca-se
Suely Amaral Mello que evidencia as ideias de Vygotsky:
“(...) Brincar é sinônimo de tempo livre num espaço rico de possibilidades para a
exploração do mundo pela criança e, conforme Leontiev, é a atividade através da qual a
criança mais aprende e se desenvolve.”
A amplitude de tais discussões foi percorrida por passos cuidadosos que contaram
com outros tantos conteúdos, dentre eles, a necessidade do resgate da ludicidade, da
alegria de brincar, de reconhecer a importância do brincar na formação do sujeito
professor. Como simplesmente discorrer sobre a importância do brincar para as crianças
sem retomar com os adultos a alegria, o prazer e as provocações proporcionados pelo
brincar?
A sensibilização dos adultos para o “Brincar” ofereceu oportunidades de provocar
ou resgatar os olhares para as crianças, seus jeitos de interagir, decidir, comunicar,
resolver conflitos, ser, estar e compreender o mundo a partir das brincadeiras.
“Ao brincar com meu grupo... redescobri o prazer da brincadeira. Relembrei
situações da minha infância e percebi a importância de determinadas ações junto aos
meus alunos, para que eles também possam ter essas lembranças quando forem adultos
e possam perceber tudo o que aprenderam com brincadeiras simples e prazerosas. E
83
que, quem sabe, nunca deixem de brincar e aprender com todos a sua volta”. (Profª Maria
Luiza)
As propostas do Brincar têm como objetivo o desenvolvimento do aluno, onde
vemos acontecer a cada brincadeira e a cada interação uma troca de saberes, na qual
todos aprendem e ensinam.
O desafio para os educadores concentra-se no aprimoramento entre as
observações desenvolvidas e suas relações com as propostas pedagógicas planejadas.
Um pouco mais de nossas reflexões!!!
Registros realizados pelas professoras a partir do estudo sobre as diferentes concepções do
brincar ao longo da história e do papel do adulto durante a brincadeira das crianças.
Portanto, o exercício do olhar pensante para o “Brincar” das crianças torna-se vital
e, talvez, conteúdo permanente na formação dessa equipe que permita intervenções
efetivas junto às crianças.
“Ao brincar junto com meu grupo, percebo que as crianças ficam mais próximas e posso,
de forma mais efetiva, observar e compreender como ela vê e constrói o mundo, como também
mediar, acolher e ajudar sempre que for necessário.
“Naquele momento, somos parceiras de brincadeira, não existe professora ou alunos,
apenas colegas com o mesmo objetivo, divertir-se.” (Prof.ª Valéria).
No brincar, acabam se articulando alguns dos aspectos essenciais para o
desenvolvimento infantil (oralidade, cognição e afetividade), mas também, a
aprendizagem do convívio social, da construção flexível de regras, assim como do
enfrentamento de conflitos.
“Quando brincam, ao mesmo tempo em que desenvolvem sua imaginação, as crianças
podem construir relações reais entre elas e elaborar regras de organização e convivência.
Concomitantemente a esse processo, ao reiterarem situações de sua realidade, modificam-nas de
acordo com suas necessidades. Ao brincarem, as crianças vão construindo a consciência da
realidade, ao mesmo tempo em que já vivem uma possibilidade de modificá-la.”
Gisela Wajskop
84
Além disso, é preciso ressaltar que o brincar também é o espaço “da decisão, da
criação, da imprevisibilidade, da interação e da aprendizagem” (Proposta Curricular,
2007), e estes aspectos necessitam ser aprofundados, especialmente a ideia de que
brincar é o espaço essencial para a experiência, muito contrária, à perspectiva que coloca
o brincar como o momento para a simples apropriação das regras socialmente
construídas ou para a internalização dos papéis sociais existentes. Brincar é o espaço de
colocar tudo isso fora de ordem, e viver a liberdade de se por a compreender, reinventar e
pensar, ludicamente, sem o compromisso de se chegar a algum lugar, de produzir coisas,
mas de ser tocado, experimentado, vivido...
Para isso, existem muitos caminhos, dentre eles:
O faz de conta...
Esta modalidade caracteriza-se pela capacidade que desenvolvemos de
representar e simbolizar. Transformar uma caixa numa aconchegante casinha, pedaços
de pano virar bebezinhos são formas de atribuir outros significados a um objeto. É
fortalecer o imaginário, é tornar viável o que desejamos , é vivenciar outras formas de se
colocar no mundo.
Neste contexto, faz-se necessário favorecer espaços e materiais para que a
brincadeira ocorra de forma mais rica possível, sendo essencial a intervenção do adulto
para mostrar possibilidades às crianças, promover desafios, animar, encantar e aguçar a
criatividade!
Os jogos de construção...
Os jogos de construção ocorrem quando a criança reproduz a ação do outro, por
modelo, por reprodução de objetos segundo suas hipóteses, etc.
85
Destina-se a construção, a transformação e a desconstrução/destruição. Através
dessas ações, a criança expressa seu imaginário, desenvolvendo-se afetivamente e
intelectualmente, representando suas ideias, pensamentos, além da manipulação dos
objetos. Nestes momentos o professor deve levar em consideração tanto a ação como a
fala da criança.
Os jogos de construção são considerados de grande importância por enriquecer a
experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades.
É importante que o professor enriqueça a experiência da criança, provocando-a
com desafios para que ela reflita e solucione o novo problema (Zona de Desenvolvimento
Proximal), pois permite que a criança de um salto qualitativo no seu desenvolvimento.
Os jogos tradicionais...
O brincar é assim, tudo pra mim, quando eu brinco, entendo.
Eu posso sonhar, até desenhar.
No meu canto invento...
(Profª Cássia(paródia da música Velha Infância - Tribalistas)
Esta modalidade está vinculada à cultura popular, seus criadores são anônimos
(romances, poesias, rituais religiosos, mitos, fragmentos de romances e práticas
abandonadas pelos adultos) expressando-se, sobretudo, através da oralidade e
movimento, sofrendo transformações de acordo com a época e meio social.
É um tipo de jogo livre e espontâneo, no qual a criança brinca pelo prazer de fazer.
86
Cabe à escola assegurar que a riqueza cultural implícita nesses jogos tradicionais
seja amplamente valorizada a partir de suas propostas. Ensinar essas brincadeiras e
jogos é parte integrante do currículo da Educação Infantil.
Há ainda um percurso a ser trilhado pelo grupo na perspectiva de aprofundamento
desses estudos. Porém, o consenso quanto à identificação do brincar como eixo essencial
no trabalho da Educação Infantil é um passo significativo para o PPP.
E na contação de histórias...
“(...) a proposta é que as reflexões partam da provocação dos olhares da equipe
escolar para os contos, para o acervo de livros de história, para as situações de contar
histórias perseguindo a essência da tradição oral, característica da cultura africana
e presente na cultura brasileira.” (trecho do Plano de Formação 2011)
Nesse percurso de pensar coletivamente sobre a contação de histórias vale
marcar algumas reflexões importantes:
Na arte de ler e contar e na diversidade de escolher histórias para as crianças
transitamos por reflexões que a citação de Délia Lerner (1996) nos sustenta no sentido de
amparar inquietações que possam surgir:
“Ler é adentrar outros mundos possíveis. É questionar a realidade para compreendê-la
melhor, é distanciar-se do texto e assumir uma postura crítica frente ao que de fato se diz
e ao que se quer dizer, é assumir a cidadania no mundo da cultura escrita”
87
Quantas vezes, mesmo inconscientemente reproduzimos uma história, uma
verdade como se fosse única?
Como buscar a clareza de que os percursos de uma história podem ser muitos e
que precisamos conhecê-los para trabalhar valorizando a diversidade e a
pluralidade cultural?
Como nos livrar dos paradigmas trazidos pela nossa formação e buscar, no
contexto educativo, rever concepções e princípios para ressignificar a prática?
Como lidar com a responsabilidade que temos diante de nossos alunos na questão
da construção da autoimagem e da imagem que eles constroem do outro?
Como contar diferentes histórias e valorizar as diferentes histórias de vida dos
nossos alunos sem criar/reforçar estereótipos em nenhuma das duas situações?
Da mesma forma, essa reflexão nos aponta algumas certezas:
Na responsabilidade com a própria formação é preciso apropriar-se do
conhecimento, que nos foi negado, para posteriormente, analisar, refletir e
estruturar novas ações.
Os estereótipos limitam nossa visão de mundo e direcionam julgamentos. Cada
pessoa, grupo, povo tem sua história e essa história se fortalece se modifica e se
reconstrói nas vivências e experiências de cada um e esse movimento colabora
para o seu amadurecimento e crescimento.
Cada um tem sua história e quando nos relacionamos, compartilhamos nossas
histórias e construímos a história do nosso grupo.
Enquanto contador de histórias, ter a clareza que as histórias se articulam e se
reconstroem por meio do conhecimento, das observações, das avaliações e das
vivências.
Quando contamos histórias, diversificar os recursos amplia as possibilidades dessa
contação.
Mas ler em voz alta não é suficiente, é preciso contar também, oferecer nossos
tesouros, desembrulhá-los na praia ignorante. Escutem, escutem e vejam como é
bom ouvir uma história.
Como um romance – Daniel Pennac – pg.112
Assim, entendemos que, com a contação as crianças aprendem...
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“Ouvindo histórias, a criança aprende sobre ela mesma, sobre o mundo, o que existe
dentro e fora dela. Todo conto, toda história boa é um percurso de aprendizagem – é a
própria história da criança, mas de outro jeito. É a história das possibilidades humanas.
Os personagens convidam as crianças a experimentar coisas que no mundo concreto não
são possíveis. E, como as histórias têm valores humanos fundamentais, representam o
encontro com o que há de melhor em cada um de nós.” Regina Machado entrevista a
Revista Época, 2008.
E com a palavra, as professoras!
...é um momento mágico, pois gosto e admiro muito o “contar histórias”, as expressões
que as mesmas nos proporcionam, nos entusiasmam e as mensagens que elas próprias
deixam como aprendizagem, encantamento, divertimento, medo, suspense e muita
euforia nos olhinhos das crianças... (Fátima)
...pude perceber o quanto meus alunos apreciam a arte de ouvir histórias... é um
momento mais esperado por todos! (Luciana)
Gosto do trabalho com o reconto, sempre permito que as crianças peguem o livro e se
coloquem na posição de contador. (Roseli)
Antes de iniciar a história, cantamos uma música e as crianças se organizam para ouvir,
eles gostam muito de histórias com fantoche, histórias de assombração e suspense...
(Deise)
No momento de contação de histórias iniciamos com uma música e em seguida peço a
todos para pegar a mochilinha do faz de conta, colocar nas costas para viajarmos no
mundo da imaginação... esse momento é muito importante na vida das crianças e na
nossa também, como é bom fantasiar, viajar no mundo imaginário! (Cássia)
... a literatura muitas vezes ajuda em outras áreas... Valorizo a contação de história, não
só a leitura da história, pois muitas vezes crio histórias para levantar algum assunto,
retomar combinados ou mesmo para fazê-los dar risadas... (Betânia)
89
O momento de história, geralmente, acontece de forma bem tranquila, pois é um
momento em que as crianças gostam bastante, e parece um momento mágico... (Vitória)
É prazeroso observar aquelas carinhas me olhando com os olhinhos atentos na espera da
próxima cena da história... Garanto, neste momento, um ambiente acolhedor para que as
crianças possam aproveitar e viajar nas histórias contadas... (Valéria)
Nossos momentos de história são apreciados por todos e muito mais pela professora que
adora o que faz e lê... (Alessandra)
De maneira geral, minhas crianças participam com muito entusiasmo da hora da história...
(Glaucia)
Durante a leitura, a criança vai se remetendo a outras situações vividas ou mesmo coisas
aprendidas em outras histórias. Eles também se remetem em situações de aprendizagem
vividas na própria escola em outros momentos. (Maria Luiza)
Contar histórias para as crianças desperta bons sentimentos em todos: nos alunos o
desejo de aprender, conhecer, viver... E em nós, professoras, o prazer de fazer parte do
crescimento deles... (Eliane)
Viajar no mundo do faz de conta e dar asas à imaginação... (Vanessa)
O conto encanta por alimentar o nosso imaginário e dar mais brilho ao nosso
mundo interior. Ao narrar um conto se concede ao ouvinte a possibilidade de criar o seu
cenário, a sua música e as suas cores. O conto é mesmo uma das formas de expressão
artística mais democrática, pois através dele cada pessoa constrói a sua história, de
90
comum acordo com seus referenciais, e o que eles possam significar para si.” Celso Sisto
Textos e Pretextos sobre a Arte de Contar Histórias. Chapeco(SC): Arbos 2001.
A importância do planejamento na contação de histórias!!!
“... Quando você conta uma história, você acumula informações da sua cultura (...)
Quando eu conto histórias, eu vou para a minha infância, eu vou para as coisas que eu
conhecia e conheço, eu volto na história (...) A história envolve(...) Não podemos pegar a
história pra dar lição de moral(...) A gente pode contar histórias para as crianças se
divertirem(...) A história provoca imaginação e, quando eu mexo com a imaginação, eu
melhoro o meu vocabulário , a minha observação(...) A história é uma mina de ouro para o
professor(...)” João Acaiabe – HTPC – 06/09/2011.
Colocar-se na posição da criança que ouve a história. Prazer, atenção,
curiosidade, antecipação, desejo de conversar com o outro, de participar
ativamente do momento, ora interagindo com os demais ouvintes, ora com a
história e os recursos utilizados.
A posição de quem conta a história, a expectativa de quem vai contar a
história (estará adequado para a faixa etária, despertará atenção,
curiosidade, envolvimento? e se não der certo?). A atenção para as reações
do publico e a flexibilidade do contador (improvisos).
O planejamento do momento da contação (porque vou contar? para que? o
que? para quem?).
Os cuidados a serem focados nesse momento, postura, entonação da voz,
envolvimento do professor com a história (tem que ser reconhecido pelo
professor como uma boa história), o professor precisa se identificar com a
história (gostar do que vai ler/contar)
O trabalho colaborativo entre os professores como forma de enriquecer o
planejamento e desenvolvimento de atividades como essa
A articulação entre instrumentos sonoros (bandinha), fantoches, bonecos e
outros recursos nos momentos de contação de histórias. Troca de
experiências ricas entre os professores e estabelecimento de bons
91
referenciais para o grupo de: bons contadores, organização e seleção de
recursos.
Os movimentos de grupo (reações do grupo) diante da contação de
histórias: risos, conversas, apontamentos, comentários, interações de
diferentes níveis.
A relação das reações das professoras com as reações das crianças
A leitura/contação de histórias e sua consolidação na rotina das turmas
“Cabe ressaltar que o gosto de ler e a demonstração de afeto, através da leitura,
são percebidos pelos sujeitos-ouvintes, pela forma como estas pessoas liam ou
contavam histórias (tom de voz, entonação, expressões faciais...) e pela própria
proximidade dos corpos (leitor/contador e ouvinte), o que imprime ao ato de ler/contar
histórias uma atmosfera afetiva que marca mais do que o próprio conteúdo das histórias,
“nessa fase que antecede a alfabetização.”
Constituição do sujeito leitor – Ellen Grota
PROJETOS
Considerando a formação com Monica Pinazza e os campos de experiência, esse
ano estamos discutindo e refletindo sobre o formato de projetos, por isso todas
professoras concordaram em vivenciar os projetos de trabalho, através deste formato
pretende-se colocar a crianças como copartícipe do processo de ensino –aprendizagem,
a pensarem os temas que serão trabalhados e suas etapas, considerando a interação
como eixo principal.
Portanto a “ordem em que esses conteúdos serão trabalhados, o nível de
profundidade e tipo de abordagem serão definidos pelo processo do trabalho cooperativo
do grupo”.
Após observações, escuta e reflexão junto com as turmas, as professoras definiram
temas que irão trabalhar, definindo os objetivos e o início dessa aprendizagem, ao longo
do ano nos reuniremos no mínimo uma vez por mês para refletirmos e avaliarmos sobre
as ações propostas, observações e escutas dentro da sala de aula para dar continuidade
ao projeto de trabalho, portanto o projeto será construído em parceria ao longo do
processo.
Segue os temas e os objetivos propostos neste primeiro momento:
92
inf. II A Projeto: " Vamos cantar ? " Professora: Gláucia Ivandréia Costa Guglielmoni Justificativa: Observando a turma e seus interesses, e considerando as características da faixa etária escolhi o trabalho com músicas e brincadeiras de roda, pois além de ser prazeroso para esta faixa etária, é muito enriquecedor no desenvolvimento oral e na questão da expressividade corporal e artística, características estas muito fortes nesta turma e que precisam de estímulos, além de se envolverem e explorarem ao máximo o momento. Objetivo:
Expressar-se utilizando a linguagem oral, o corpo, gestos, materiais sonoros , na exploração musical;
Brincar com a música, imitar, cantar e reproduzir sons;
Ampliar gradativamente o repertório de palavras. Etapas:
Utilizar a música como recurso para chamar a atenção e concentração do grupo na troca de atividades, no deslocamento de um lugar para o outro, no início de uma tarefa ou atividade da rotina, etc.
Apresentação da Música " Fui morar numa Casinha" e suas variações, cantar, imitar gestos, em diferentes momentos da rotina.
Interpretar a letra da música vivenciando através de brincadeiras a história que a música nos fala, como por exemplo: brincadeira na casinha da lagartixa no escorregador, confecção de fantoches, lagartixa, morceguinho, florzinha, vivenciar a dramatização da casa infestada de morceguinho, na biblioteca com a visita da bruxa (Marília),
Pesquisa na WEB de palavras (figuras) que aparecem nas letras das músicas, o que é, como vivem , como por exemplo: cupim, lagartixa, morceguinho, bruxa, princesa, etc...
Assistir vídeos -clips ilustrados das músicas trabalhadas na BEI (Marília)
Infantil III B e C
Projeto: “Contos de fadas”
Professoras: Roseli e Cassia
Objetivos:
Ampliar o repertório de histórias;
Familiarizar-se com as histórias realizando o reconto com ou sem apoio de
diferentes objetos;
Desenvolvera oralidade;
Ampliar o repertório de vocabulário;
93
Desenvolver a estrutura do desenho;
Infantil IV A e B
Projeto: 5 sentidos
Professoras: Deise e Vitória
Objetivos:
Conhecer a si mesmo e o próprio corpo, utilizando os sentidos para expressar suas
vivências;
Desenvolver o interesse pela pesquisa, utilizando diferentes meios: internet, livros,
folhetos, etc.
Desenvolver o interesse em participar das experiências e atividades;
Ampliar o conhecimento sobre o corpo humano no que diz respeito aos órgãos do
sentido;
PROJETO HORTA
JUSTIFICATIVA:
A cozinheira da escola e um funcionário da limpeza ganharam um pé de alface e
resolveram colocar na água para saber se brotava novamente. A experiência deu certo!
A partir desse momento surgiu a ideia de montar uma horta na escola, pensaram
sobre o espaço e como organizar a montagem desta horta, compartilharam a ideia com
os outros funcionários da escola em uma reunião pedagógica e todos acolheram a
sugestão. Combinamos que solicitaríamos o auxilio dos familiares, pois pensamos
também que este pode ser mais um meio de aproximação e inserção da comunidade
dentro da rotina escolar, cada um contribuindo com o que pode.
O assunto também contribuirá para trabalharmos com as crianças as questões
ambientais, de cuidado com a natureza e o conhecimento sobre o processo de
germinação de determinados alimentos, abordado aspectos relacionados à ciência e a
interação, pois cada turma irá abordar uma questão sobre a horta.
Acreditamos que essa possa ser uma experiência que estimule a curiosidade, a
vontade de explorar, o encantamento de observar uma verdura ou legume nascendo, que
oportunize o questionamento e o levantamento de hipóteses.
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OBJETIVOS GERAIS:
Conscientizar as pessoas para a necessidade e importância de plantar e
cuidar;
Proporcionar interação entre funcionários/alunos/comunidade;
Despertar a curiosidade da criança pelo processo de germinação das
plantas, seus cuidados e características;
Observar e interagir com o meio, de modo a conhecer e contribuir para a
conservação do mesmo, atuando de maneira sustentável, fazendo uso de recursos
naturais e tendo consciência das possibilidades;
Participar de situações de cuidado como meio ambiente, percebendo-se
como integrante de um ecossistema;
Ampliar a participação da comunidade dentro da unidade escolar, levando-
os a perceber a importância da parceria escola/família.
RESPONSÁVEIS:
Maria Genilda ( cozinheira)
Rogério (limpeza)
ETAPAS PREVISTAS
- Levantamento, na reunião com pais, de familiares que tem interesse em participar
do projeto;
- Reunião com os pais e funcionários para organizar e definir as etapas de
construção da horta;
- Reunião com as professoras para definir como cada turma trabalhará o tema
horta;
- Seguir os combinados estabelecidos com os pais na reunião realizada
anteriormente;
- Finalizar com a colheita das verduras/legumes plantados com a participação de
todos os envolvidos e degustação pelas crianças;
3. Rotina
95
Período de Adaptação
A criança em período de adaptação tem as expectativas voltadas para a
elaboração da separação, dividindo-se entre o deslumbramento perante o novo e o medo
provocado por ele. Apenas quando supera as dificuldades, apropriando-se da dinâmica e
rotina escolares, conhecendo o espaço e confiando nos adultos, que passam a ser o
ponto de apoio e referência, é que se permite envolver nas diversas situações que
desencadeiam a curiosidade, a exploração e o manuseio dos materiais no processo de
construção do conhecimento.
Por acreditar que só é possível um caminho gradativo na adaptação, e que o tempo
necessário para percorrê-lo é individual, pois está diretamente relacionado à história de
vida de cada família, é importante propor um período na escola que garanta aos pais e
crianças o conhecimento do espaço, da equipe profissional e de sua atuação, através da
observação das atitudes e encaminhamentos. Aos poucos, numa ligação mais tranquila e
ao mesmo tempo mais profunda com a escola, a ansiedade vai diminuindo e as situações
didáticas começam a transcorrer com mais qualidade.
Nosso objetivo principal no período de adaptação é o acolhimento das crianças e
pais, principalmente daqueles mais inseguros e angustiados.
Para isto, a organização da escola e a participação e envolvimento de todos os
funcionários é fundamental. Essa ação articulada procura assegurar clareza de objetivos,
responsabilidades e compromisso de todos no planejamento, desenvolvimento e
avaliação da escola, sendo permanente o exercício deste movimento reflexivo da equipe
diante do seu PPP.
Esta proposta busca a formação de vínculos afetivos entre equipe escolar e alunos
e entre os alunos.
As reflexões da equipe escolar convergem para a certeza de que esse acolhimento
aos alunos e suas famílias não se restringe apenas ao período inicial, mas acontece
durante todo o ano letivo.
Trata-se de momento oportuno para que a equipe escolar inicie suas observações
sobre os conhecimentos prévios das crianças, das turmas. Esse exercício inicial será o
disparador das propostas pedagógicas a serem desenvolvidas durante o ano.
É de consenso que para que se efetivem os objetivos para esse período de
acolhimento, é necessário:
Ouvir a criança;
96
Estar aberto ao diálogo;
Dar atenção e carinho as crianças;
Estar atento ao movimento do grupo e às interações entre as crianças e
adultos;
Estabelecer uma rotina coerente com as necessidades e especificidades das
diferentes faixas etárias;
Compreender as diferentes formas de expressão e comunicação da criança,
dentre elas, o choro;
Propiciar um ambiente acolhedor.
Conforme orientações da Secretaria da Educação, iniciamos as aulas com todas as
crianças no mesmo dia com horário reduzido e gradativamente estabelecer o horário
normal de aula, devido à nova organização foi possível organizar momentos para realizar
a entrevista com os pais.
Após discussão embasadas em textos foi feito um levantamento de pontos
importantes que devem ser considerados neste período para acolher as crianças tais
como parceria entre escola e família, planejamento de propostas atrativas e acolhedoras,
conhecer e acolher a criança e sua família.
Conforme os relatórios foi um período tranquilo as crianças, na maioria, se
adaptaram rápido ao ambiente escolar, interagindo com os colegas de sala e tendo
autonomia no espaço da escola.
O relatório do período de adaptação teve como foco conhecer o aluno que está
chegando.
A importância da Rotina na Educação Infantil:
A organização da rotina deve garantir constância e regularidade, possibilitando a
construção de conhecimento, autonomia e segurança para as crianças. Para organizá-la a
professora deve considerar espaço, ritmo, tempo e observações sobre os alunos, além de
contemplar todas as dimensões do ato educativo.
Para a escola a rotina possibilita a organização do trabalho. Ela precisa ser flexível
e avaliada constantemente.
A rotina é fundamental porque viabiliza o trabalho diário na escola organizando o
tempo, o espaço, os materiais e os conteúdos.
97
Princípios para elaboração da Rotina:
Oferecer oportunidades de aprendizagens para todas as crianças;
Considerar que as brincadeiras simbólicas devem permear a rotina escolar das
crianças e acontecer com constância;
Rotina deverá propiciar a construção de vínculo entre a professora e as crianças;
Ter clareza de que o brincar se ensina e, portanto, a escola precisa ensinar a brincar;
Considerar que as atividades de corpo e movimento são fundamentais para as
crianças desta faixa etária;
Garantir a flexibilidade da rotina;
Considerar as necessidades de aprendizagem dos alunos (levantar conhecimentos
prévios);
Adequar as propostas didáticas às possibilidades reais de aprendizagem dos alunos,
de acordo com a faixa etária;
Organizar a Grade Semanal buscando contemplar de forma equilibrada as áreas de
Conhecimento garantindo a especificidade de cada faixa etária;
Fazer uso dos instrumentos metodológicos: observação, registro, reflexão,
planejamento e avaliação.
Orientações didáticas para a organização da Rotina:
O tempo de concentração das crianças é curto. Cabe ao professor administrar esse
tempo. É preciso considerar o tempo de elaboração da atividade e também da
organização dos espaços;
O tempo de espera das crianças deve ser o menor possível;
Trabalhar com as crianças os combinados referentes a cada atividade a ser realizada,
bem como considerar o tempo destinado aos cuidados (banheiro, escovação,
alimentação, organização dos seus pertences) deve estar previsto no planejamento do
professor, pois é fundamental nesta faixa-etária;
É necessário alternar atividades mais tranquilas com aquelas mais agitadas;
É preciso pensar na organização da sala de aula de forma a propiciar às crianças a
formação pequenos grupos;
É necessário e importante ensiná-las a usar os materiais, ensinar a brincar, etc.
98
As orientações didáticas são fundamentais, sempre que uma nova atividade for
apresentada, o professor deverá dar as orientações necessárias para que as crianças
realizem a tarefa e/ou brincadeira proposta;
É preciso observar, durante a atividade, as dificuldades apresentadas pelas crianças
para que possa reformular as orientações didáticas, se necessário;
A atenção da professora é importante para as crianças: o tocar, o acariciar e
especialmente o olhar;
Garantir a apresentação da rotina de cada dia com as atividades que serão realizadas
ao longo do dia;
Propiciar, sempre, momentos de interlocução entre as crianças e com o professor.
Trabalhar com o grupo de crianças a importância de ouvir o outro e de ser ouvido pelo
grupo;
Devido à faixa etária, é necessário que o professor considere, tanto na rotina quanto
no planejamento, que a atividade se inicia a partir da conversa com as crianças sobre
o que se vai fazer: de que maneira, com que materiais, quais os procedimentos, etc.
Ou seja, todo o processo que antecede a atividade propriamente dita.
Favorecer as crianças a compreensão da proposta, bem como envolvê-las desde a
organização, participação na atividade e reorganização do espaço e materiais ao final
da atividade;
Antes de realizar uma atividade na área externa a professora deverá fazer os
combinados com o grupo, na sala;
Observar e avaliar a rotina ao longo do ano para fazer modificações que se mostrem
necessárias;
Construir os combinados de forma oral ou escrita, lembrando que a retomada dos
mesmos deverá ser feita sempre que necessário;
Investir no desenvolvimento da autonomia, nas situações do dia-a-dia que possibilitem
à criança repensar suas atitudes;
Em todas as situações, mediar as interlocuções: aluno x aluno, aluno x professora e
aluno x outros;
Investir nas relações do grupo nos diferentes momentos da rotina escolar, assim como
lidar com as diferenças, respeitando a diversidade, aprendendo a mediar os conflitos;
Garantir momentos individualizados (intervenções do professor) para que haja
investimento no desenvolvimento intelectual da criança.
99
Orientações didáticas para a organização do ambiente na Rotina Escolar:
Os espaços/ambientes deverão proporcionar o máximo de autonomia para o
acesso e uso dos materiais disponíveis, respeitando as especificidades de cada
faixa etária;
Os espaços/ambientes devem favorecer a circulação das crianças;
O mesmo espaço pode se transformar em diferentes ambientes para as diversas
situações didáticas planejadas potencializando as aprendizagens pretendidas: a
sala de aula, por exemplo, pode se transformar em ateliê, sala de leitura, cantos de
simbólica, espaço para brincadeiras e vivências de corpo e movimento, outros.
Os ambientes organizados deverão ser atrativos e desafiadores, motivando o
desejo de produzir e o prazer de estar ali;
É importante que as crianças participem da organização e da reorganização dos
ambientes nos diferentes espaços escolares;
É importante que as crianças participem da construção de combinados referentes
ao uso e cuidados com os diversos espaços escolares;
Da mesma forma, é importante retomar e fortalecer constantemente os
combinados, em como regras, referentes ao uso e cuidados com os diversos
espaços escolares, buscando a apropriação gradativa por parte dos alunos.
ROTINA ESCOLAR
Acreditamos que todos os funcionários devem se envolver e compreender a rotina
escolar, sentir-se participante e a importância da organização desse momento na unidade
escolar além de saber o que é a rotina e porque é planejada, para tanto citamos:
“A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será
organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo
realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as
brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas. A
apresentação de novos conteúdos às crianças requer sempre as mais
diferentes estruturas didáticas, desde contar uma nova história, propor
uma técnica diferente de desenho até situações mais elaboradas,
como, por exemplo, o desenvolvimento de um projeto, que requer um
100
planejamento cuidadoso com um encadeamento de ações que visam
a desenvolver aprendizagens específicas” (Referencial Curricular
Nacional para Educação Infantil- Introdução, 1998).
A principio todos manifestaram sua compreensão sobre o que é a rotina na
educação infantil e qual a sua importância para o desenvolvimento da criança. Todos
apontam para uma rotina que é planejada tendo como eixo central o desenvolvimento
global das crianças, reconhecendo o seu papel de forma a contribuir para a autonomia e
segurança dos educandos dentro da escola de modo que seja flexível, mas organizada,
neste aspecto podemos afirmar que “... por isso, acredito que é ideal haver um equilíbrio:
precisamos ter certo controle sobre o que e como as coisas vão acontecer, mas também
ter algumas boas surpresas ou saber que o que planejamos pode dar errado alguma
hora.” (Rotina: por que é tão importante planejar o dia na educação infantil? - 04/2014).
A unidade escolar tem um amplo espaço dividido e utilizado de acordo com os
objetivos pretendidos e com o planejamento da professora, apesar de todos terem um
horário garantido para utilização dos mesmos, e considerando as citações de que a rotina
é flexível todos tem a autonomia para realizar as atividades propostas de acordo com o
perfil da turma oferecendo momentos ricos e desafiadores para as crianças, contribuindo
para a evolução no processo de ensino/aprendizagem.
Relataremos e esclareceremos através deste texto a importância desses
momentos na rotina escolar e seus objetivos, pois nada dentro da instituição escolar é
realizado sem uma finalidade e objetivo.
PARQUE/ TANQUE/ QUADRA:
O parque está localizado na parte da frente da escola, é um espaço grande no qual
encontramos areia, escorregador, balanças, tambor, brinquedo de corrente, uma casinha.
O tanque é menor, tem um espaço apenas com areia, uma casinha alta com um
cano para escorregar, um escorregador.
A quadra é um espaço amplo também, porém precisa de manutenção, pois o chão
está áspero ocasionando a queda de algumas crianças e possíveis “ralados”.
Esses espaços privilegiam o movimento da criança bem como as interações,
aprendem a compartilhar e respeitar o outro, pois os espaços possibilitam atividades em
que duas ou mais crianças dividam os materiais e a interação com outras turmas,
101
possibilitando muitas propostas de trabalho desde a brincadeira livre até jogos com
regras.
Os espaços citados apesar de suas especificidades de modo geral abordam os
mesmos objetivos e intencionalidade que compreendem o desenvolvimento da
coordenação motora, a socialização, pois as turmas dividem esses espaços, desenvolvem
o cuidado com o próprio corpo, os brinquedos possibilitam variadas maneiras para serem
utilizados e explorados contribuindo para a ampliação de desafios motores e
conhecimento de procedimentos.
Para esses espaços temos como objetivos gerais:
Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades e limitações;
Avançar na motricidade;
Ampliar conhecimento de jogos e brincadeiras;
Proporcionar o desenvolvimento de aptidões físicas amplas e finas;
Incentivar a socialização e o lúdico;
Permitir o contato com o ambiente externo;
Apropriar-se de regras e combinados;
ENTRADA:
Entendemos como o momento de acolhimento tanto da criança quanto da família
que deve ocorrer durante todo o ano letivo. O acolhimento compreende dar segurança,
saber como está a criança naquele dia, quais suas expectativas, por isso é um momento
da rotina importante e que é dissolvido em várias atividades, como a chamada, a
montagem da rotina do dia para as crianças saberem o que irão fazer, contagem das
crianças que estão presente e que faltaram, determinar o ajudante do dia, fazer o
calendário. Cada turma de acordo com a faixa etária e perfil do grupo desenvolverá um
trabalho com diferentes estratégias e dinâmicas. Os objetivos para esse momento são:
Desenvolver a autonomia de modo a colaborar com a organização da sala;
Proporcionar a organização e apresentação da rotina;
Reconhecer o próprio nome e dos colegas;
Observar as ausência e presenças do dia;
Recitar, de forma que seja significativo, a sequência numérica;
Ter noção de tempo;
102
Auxiliar os amigos e professora, pois ao serem ajudantes sentem-se
valorizados.
ATIVIDADE:
Neste momento, aqui a palavra atividade é compreendida como o momento que
são ofertados exercícios em folha pensada com intencionalidade e na maioria das vezes
dirigidas para contemplar objetivos específicos, que demanda um tempo de concentração
da criança e a utilização da coordenação fina, como desenhos, registros de jogos, letras
de parlendas xerocadas com diversas maneiras para serem trabalhadas, entre diversas
outras atividades. Esse momento é planejado com o uso de diferentes materiais,
explorando e criando maneiras diversas de utilizá-los estimulando o interesse pelo
conhecimento de acordo com a faixa etária. As atividades podem ser organizadas dentro
do planejamento do professor como sequencias didáticas, projetos ou atividades
permanentes. Temos como principais objetivos:
Desenvolver habilidades de escrita/leitura, matemáticas, artísticas e
científicas visando ampliar os conhecimentos que as crianças já possuem.
Explorar diversos tipos de materiais gráficos e suportes para que
desenvolvam habilidades motoras, concentração, raciocínio, autonomia;
Entender comandas;
DIA DO BRINQUEDO:
Para o dia do brinquedo escolhemos a sexta-feira, pois possibilita que as crianças
sejam lembradas no dia anterior para trazer o seu brinquedo (no momento do calendário)
e possibilita o trabalho com a questão do egocentrismo, uma característica forte
encontrada nos pequenos e também tem como objetivos:
Proporcionar a socialização das preferências de cada criança;
Desenvolver a responsabilidade com relação ao que é meu e o que é do
outro e valorização dos seus pertences;
Aprender a compartilhar/respeitar limites;
Interagir e socializar;
Aprender a lidar com pequenos conflitos;
103
Ampliar o contato com diferentes brinquedos de modo a desenvolver a
imaginação e a afetividade;
MOTOCA/PÁTIO/ÁREA EXTERNA
A motoca é utilizada apenas pelas turmas de infantil II e III, e assim como o pátio e
a área externa não há horários fixados para essas atividades, eles são utilizados de
acordo com os objetivos e rotina das professoras e possibilitam o trabalho com atividades
mais amplas. O pátio por ser uma área coberta as professoras utilizam mais em dias
chuvosos, oferecendo diversos brinquedos juntos, como cavalos de pau, bonecas,
realizam os circuitos, neste espaço há dois escorregadores de tamanhos diferentes. A
permanência em todas essas atividades é em torno de 30 a 40 minutos. E existe a
possibilidade de duas turmas ao mesmo tempo utilizar os espaços, apenas com a motoca
que é utilizada por apenas uma turma de cada vez. Esses momentos tem como objetivos:
Avançar na motricidade;
Apropriar-se de regras e combinados;
Desenvolver a consciência corporal;
Observar sua vez de participar;
Incentivar a socialização e o lúdico;
Permitir o contato com o ambiente externo;
Explorar com propriedade os espaços e materiais;
DIVERSIFICADA
A diversificada é um momento na rotina planejada de acordo com o perfil da turma,
ocorre em qualquer horário da rotina escolar o qual são oferecidos brinquedos e materiais
diversificados separados por cantos e diferentes temas proporcionando escolhas e
recursos. Neste momento o mediador pode trabalhar em pequenos grupos favorecendo a
interação e o atendimento individualizado, permite abordar diferentes assuntos/propostas
no mesmo momento.
Desenvolver a autonomia, independência.
Dar à criança o direito de escolha tanto de materiais quanto com que quem
interagir;
Contribuir com a organização;
Aprender a negociar e esperar por sua vez para utilização de algum material;
104
HIGIENE
Entendemos higiene os momentos de lavar as mãos, que ocorre antes do lanche e
após o parque e determinadas atividades, a escovação após o lanche, o uso do banheiro
de maneira correta e autônoma. Em todos esses momentos existe a supervisão da
professora ou da auxiliar de apoio da escola. As crianças maiores já podem colocar a
própria pasta de dente no momento da escovação, enquanto os menores ainda precisam
de auxilio nesta questão, mas já tem capacidade de cuidar de seus pertencer e de
guarda-los. Portanto os objetivos desse momento são:
Desenvolver hábitos de preservação a saúde e cuidado com o próprio corpo;
Incentivar a autonomia;
Ampliar o uso correto de objetos de higiene;
Conscientizar-se do uso adequado da água;
LANCHE
O lanche nesta unidade escolar também é considerado um momento de
aprendizagem, momento oportuno para troca entre as crianças da própria sala e com
outras turmas, pois cada horário atende de duas a três turmas por horário. Dentre as
aprendizagens está a autonomia, para se servir e decidir se quer ou não se alimentar, por
isso organizamos o espaço com mesas onde podem sentar até seis crianças, os lanches
(pão, bolacha) são servido em pequenas travessas que ficam no meio da mesa, quando
acaba o alimento do recipiente, as próprias crianças são estimuladas a solicitarem mais a
cozinheira. O suco ou leite são servidos no balcão da cozinha pelas cozinheiras, elas
colocam na caneca e deixam em cima do balcão para quem desejar, neste momento
organizam-se em fila para pegar o líquido, há dias que ao final é oferecido alguma fruta,
cortadas em pedaços para evitar o desperdício. Em todos os momentos as crianças são
estimuladas a se alimentarem e ensinadas quanto ao comportamento em lugares de
alimentação. Esse momento aborda os seguintes objetivos:
Ampliar e/ou adquirir comportamento adequado na hora da refeição;
Experimentar diversos alimentos;
Estimular a autonomia;
RODA DE CONVERSA
105
A roda de conversa é um momento que sempre está presente, em alguns casos
praticamente diariamente, dependendo do perfil da turma e dos objetivos da professora,
considerando o desenvolvimento infantil e suas etapas explicitadas por Piaget, a roda é
um instrumento que contribui para a evolução em diversos aspectos, porém as estratégias
utilizadas são diversificadas de acordo com a intencionalidade da professora assim como
varia o tema abordado como conversar sobre combinados da rotina, falar sobre o
ocorrências do dia a dia deles, expressar sobre os diversos assuntos trabalhados em sala
de aula (projetos, sequencia didática, etc.), momento de troca entre as crianças. Essa
atividade pode acontecer em diferentes espaços da escola. São objetivos para esse
momento:
Avançar na oralidade;
Respeitar a fala do outro;
Organizar ideias;
Ampliar o vocabulário;
Aprender a ouvir os colegas e esperar sua vez de falar;
HINO
De acordo com a lei nº 12.031 de 21/09/2009 que determina a obrigatoriedade de
execução semanal do Hino Nacional bem como do Hino de São Bernardo do Campo nos
estabelecimentos de ensino fundamental, mas a prefeitura estende essa orientação para
a educação infantil. Nesta unidade escolar a execução ocorre às sextas-feiras na entrada
das crianças, e cada dia uma turma é responsável por segurar as bandeiras. Neste
momento temos como objetivos:
Conhecer e respeitar as bandeiras;
Valorizar o patriotismo desde pequenos;
Ter contato com o hino nacional e municipal;
Início do conhecimento cívico;
BEI - Biblioteca Escolar Interativa
A Biblioteca Escolar Interativa é um espaço de aprendizagem e de vivências
culturais, aonde o sujeito vem ampliar e transformar seu conhecimento de mundo, ao
mesmo tempo em que amplia e transforma o repertório da própria Biblioteca.
106
É interativa porque o processo de construção do conhecimento se dá em interação,
em diálogo entre sujeitos e informação. O sujeito não apenas recebe a informação, mas
avalia, utiliza e constrói conhecimentos.
É um espaço intencionalmente elaborado com diversos portadores de textos e
recursos tecnológicos que propiciam aos alunos/comunidade o acesso às informações e a
diversos tipos de linguagem como teatral, gráfica, oral, escrita e visual. Com o acesso aos
materiais as crianças aprendem e desenvolvem habilidades e competências leitoras.
Esta diversidade de recursos e linguagens auxilia no cruzamento de informações,
permitindo a ampliação das pesquisas escolares, das leituras e das escolhas pessoais.
Conceitos da REBI
• Acesso: Garantir o acesso aos alunos para que tenham contato real com os
recursos oferecidos pela biblioteca;
• Acolhimento: provocar o desejo de ir à biblioteca, de usar os seus recursos. Os
usuários precisam sentir que o espaço existe em função do público;
• Interatividade: é importante saber o que existe, qual a função e como usar cada
equipamento e cada suporte; estabelecer relações entre o sujeito e a informação
(compreensão, análise, confrontação, escolha e finalmente construção do conhecimento);
• Mediação: ação de um indivíduo mais experiente que aja como facilitador na
busca da informação;
• Autonomia e criticidade: reconhecer as diversas formas pelas quais a
informação se apresenta, onde ela pode ser encontrada e como selecionar as
informações (com base na relevância, fidedignidade e coerência).
• Leitura: promover atitude reflexiva e crítica em relação às leituras realizadas,
bem como socialização de suas impressões que justifiquem as escolhas e preferências;
• Cultura: tornar a biblioteca um local privilegiado para conhecer e construir
significados culturais que serão compartilhados (dinamizando as relações sociais) e
realizar produções;
• Memória: “... torna-se necessário não só levar a biblioteca à comunidade, mas
também trazer essa e sua memória, suas histórias, suas realizações significativas para
dentro da biblioteca.”.
Este ano após a visita de alguns personagens, a nossa biblioteca tornou-se a
“Biblioteca da floresta”, pois é um espaço encantado, onde todos gostam e aprendem
sempre, as personagens como os sete anões e a Branca de neve vieram contar e explicar
para as crianças como devem se comportar neste espaço e cuidar dos materiais.
107
É garantido um horário para cada turma semanalmente, porém os horários e
organização não são engessados, podendo ser reorganizado de acordo com a
necessidade da turma e do planejamento da professora.
Quinzenalmente as crianças realizam o empréstimo, cada uma escolhe um título,
leva para casa e lê com os familiares, e faz a devolução na semana seguinte, tendo como
objetivo estimular o gosto pela leitura.
Às sextas-feiras o espaço da biblioteca está aberto para uso da comunidade,
podem realizar empréstimos de livros, usar os computadores para pesquisa, e todos os
portadores textuais disponíveis no espaço.
Neste espaço temos como objetivos:
Incentivo a cultura e a aquisição da língua;
Incentivar o gosto e o hábito de ler;
Incentivar a imaginação e a criatividade;
Desenvolver o comportamento leitor (concentração, cuidado com livros,
organização)
Manusear e explorar os diferentes portadores;
Disponibilizar o espaço para uso da comunidade;
Incentivar o cuidado e a responsabilidade dos materiais;
Conhecer as diferentes linguagens;
“(...) Trabalho em silêncio, e nunca incomodo ninguém, pois jamais insisto. É o meu
leitor que se cansa e, neste caso pode fechar-me e continuar a leitura horas ou dias
depois. Não fujo, não saio do lugar, não abandono quem cuida de mim. Fico ali a espera,
108
em cima de uma mesa ou enfiado numa prateleira, sem alterar o meu humor.(...) Revelo a
que me procura o que for de seu interesse (...)”
Frei Betto – Eu, o livro.
ATELIÊ
Os materiais variados estão disponibilizados para que os alunos possam:
Desenvolver autonomia na escolha e uso dos diferentes materiais
Conhecer e valorizar as produções artísticas
Expressar-se através da arte
Refletir sobre o processo de criação própria e dos demais alunos
Apreciar a produção artística de diversas culturas, as produções dos colegas
e as próprias.
Proporcionar contato com linguagens plásticas, desenvolvendo o percurso
próprio de criação.
Explorar diversos tipos de materiais gráficos e suportes para que a criança
desenvolva habilidades motoras, concentração, raciocínio, autonomia e emoções;
Ampliar repertório artístico;
Explorar e estimular a criatividade e curiosidade;
O mobiliário veio para proporcionar a autonomia da criança, que é a essência e
princípio do trabalho neste espaço.
A partir do planejamento do professor, adentra-se, vive-se e organiza-se o espaço.
Por ser um espaço coletivo, há um conteúdo importante, que trata da preservação e
limpeza do local, para que se possibilite a utilização de forma intencional, que garanta a
todos a qualidade e acesso no espaço.
Ajudar a preparar e organizar o espaço são tarefas conjuntas entre o professor e as
crianças...
Os mobiliários, os materiais promovem a flexibilização no uso deste espaço, a fim
de oferecer:
Ambiente facilitador para o desenvolvimento do percurso criador cultivado no
aluno nos momentos do fazer artístico,
Possibilidades no desenvolvimento da competência de leitura e apreciação
das próprias imagens e das imagens dos outros, já que os alunos poderão trabalhar em
grupo;
109
Desenvolvimento de teorias próprias a partir da interação, com fontes
informativas que refletem sobre a arte;
Autonomia na escolha de técnicas e materiais;
Facilidade de organização e limpeza.
Há também um kit multimídia que possibilita exploração ou aprofundamento de
alguns conteúdos a partir da pesquisa, o que implica num cuidadoso planejamento por
parte do professor.
É importante lembrar que esse espaço é destinado ao desenvolvimento de
diferentes estratégias que contemplem os objetivos de trabalho do professor. Por
exemplo, no mesmo momento, é possível ter um grupo de crianças na mesa de argila,
outro grupo desenvolvendo pintura na mesa de meios secos, outro grupo nos meios
úmidos... Para as crianças muito pequenas é interessante levar em consideração as
possibilidades de trabalhar em cantos, no chão, nas áreas externas da escola.
Orientações didáticas para a seleção e a oferta dos materiais na Rotina Escolar:
A seleção dos materiais deve estar articulada diretamente ao Planejamento
do professor para que possa realmente favorecer a aprendizagem dos alunos;
Ao selecionar os materiais buscar adequá-los sempre ás especificidades de
cada faixa etária, preocupando-se com a apresentação dos mesmos bem como
considerar a importância dos procedimentos de uso e cuidados;
É importante diversificar os materiais para que as propostas/atividades
possam contemplar as diferentes formas de aprender dos alunos, considerando que
varias os materiais não significa usá-los de forma vazia, pelas simples exploração e
manipulação dos mesmos;
110
Considerar que a escola deve ser um lugar de construir conhecimento e que
para construir conhecimento é preciso repetir experiências, portanto o exercício da
continuidade e a repetição da oferta dos materiais favorecem ao aluno apropriar-se
gradativamente dos mesmos.
A disposição do mobiliário deverá facilitar a interação entre as crianças e os
materiais e possibilitar a circulação dos alunos pelo espaço.
“As crianças pensam e pesquisam muito, quando tem oportunidade de desenhar
frequentemente. Alimentam a imaginação e o pensamento, apreciam, elaboram ideias,
projetos e pesquisa, aprendem a fazer escolhas, forma gostos, desenvolvem preferencias
e muitas competências. Mas, ao contrário do que muitos pensam a produção da criança
não é espontânea nem original, é fruto de muito trabalho.” (São Bernardo do Campo,
2001, página 16).
BRINQUEDOTECA
A brinquedoteca é um espaço no qual o brincar proporciona o expressar, o
participar, o transformar, o desenvolver, o aprender e o atuar com subjetividade no
cotidiano escolar, na sociedade e na cultura. Age como instrumento mediador de
aprendizagem, ou seja, a criança leva para a brinquedoteca os seus medos, anseios,
dúvidas e as põe em prática brincando de professora, médico, bombeiro e o que precisar
para que consiga abordar o tema desejado.
O espaço foi pensado para oferecer possibilidades de aprendizagens, de maneira
lúdica. É um momento que o professor tem para observar seus alunos no seu
desenvolvimento mais a amplo. E possibilita a escolha por parte da criança. Com
materiais estruturados e não estruturados efetivando a brincadeira simbólica e
ressignificação do mundo.
Pensando que nossas crianças estão na fase simbólica elaboramos os espaços e
os tipos de brinquedos oferecidos, considerando as atividades lúdicas amplificadoras do
desenvolvimento global da criança. Inauguramos esse espaço em agosto de 2016, após
estudos e planejamento sobre o espaço, com foco em qualificar e enriquecer o momento
do brincar.
111
OBJETIVOS:
Proporcionar um espaço onde a criança possa brincar livremente.
Incentivar a valorização do brinquedo como atividade geradora de
desenvolvimento intelectual, social e emocional.
Desenvolver a inteligência, a criatividade e a socialização.
Enriquecer o relacionamento entre as crianças, favorecendo o equilíbrio
emocional.
Brincar com autonomia.
Explorar o espaço e brinquedos e suas possibilidades de uso.
Desenvolver a linguagem como forma de expressão.
Contribuir para o desenvolvimento da imaginação e do lúdico;
Proporcionar a troca de experiências, momentos de cooperação e situações
de solidariedade;
Possibilitar através das brincadeiras a construção de valores;
112
ESTUDO DO MEIO
As visitas educativas colocam o aluno em lugares diferentes, com diferentes
pessoas, ampliando seu conhecimento do mundo de uma forma mais lúdica.
Os passeios estão articulados ao trabalho desenvolvido com cada turma ou faixa
etária, a fim de promover oportunidades de experiências externas que possam ampliar o
repertório de expressão e relacionamento das crianças.
Para este ano estamos pesquisando os lugares que contribuem para as discussões
em sala de aula, considerando as condições materiais e financeiras que viabilizam ou não
as visitas educativas.
4- Avaliação das Aprendizagens dos Alunos
Acontece todo dia, a avaliação é um processo contínuo, cotidianamente presente,
como uma possibilidade de repensar a construção do conhecimento.
4.1 - O processo de avaliação na Educação Infantil:
A organização e desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem se dão por
meio do exercício de ação-reflexão – ação pelo docente. Nessa perspectiva, o processo
de avaliação se embasa nos resultados alcançados até o momento, pensando nos
objetivos, metas e conteúdos propostos, como também levando em conta as
necessidades específicas e avanços de cada grupo.
Avaliar é questionar, é investigar, é ler as hipóteses do educando, é refletir sobre a
ação pedagógica para planejá-la. O foco é o percurso do aluno levando em conta as
questões cognitivas, afetivas, autonomia e sua socialização.
O trabalho do professor é baseado ação-reflexão-ação, a partir dos objetivos e
conteúdos de acordo com as necessidades específicas de cada grupo.
As questões emocionais são tão importantes quanto as cognitivas. Não são
mensuráveis, exatas. Por isso, a importância da observação atenta, dos registros de fatos
relevantes, da importância de valorizar a socialização e priorizá-la, visto que é neste
contexto que questões emocionais mais se mostram.
113
A parceria com as famílias também é um facilitador, pois abre um canal que
possibilita ao professor conhecer e compreender as questões emocionais que a criança
traz, evitando-se rótulos.
RELATÓRIOS E REGISTROS
O registro instrumentaliza a professora para avaliar a própria prática, pois nele
sistematiza as informações e observações realizadas tornando-o fonte de reflexão e
investigação, possibilitando o olhar crítico para que, caso necessário, replanejar as ações
de modo a contribuir como percurso do educando, clarear quais intervenções serão
necessárias e instrumentalizar a professora em sua prática. O registro engloba cenas e
recortes do cotidiano escolar, as descobertas, dificuldades e facilidades dos educandos e
da professora.
Assim como o relatório que também é um instrumento de acompanhamento das
ações educativas que considera o professor como agente corresponsável pelo processo
de construção do conhecimento do educando, que tem como foco os aspectos afetivos,
cognitivos e sociais avaliando-o em relação ao próprio percurso, ou seja, o processo de
desenvolvimento. Desta forma, abrange aspectos da adaptação, diagnóstica, ações
desenvolvidas, intervenções do professor, organização da rotina e projetos e
encaminhamentos que o professor julgar necessário.
Nossa equipe escolar considera que o registro e o relatório possibilitam as
intervenções necessárias por parte do professor.
5 - Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
Observação e acompanhamento do trabalho do professor
Esse acompanhamento ocorre de acordo com as necessidades apresentadas pelo
grupo ou observadas pela equipe de gestão. O acompanhamento das atividades,
planejamentos, registros, relatórios, observações em sala, intervenções e devolutivas são
algumas das atribuições da Coordenadora Pedagógica, em conjunto com o diretor.
O objetivo é acompanhar o trabalho desenvolvido em cada grupo, observando,
intervindo e socializando as práticas, discutindo as propostas de trabalho e auxiliando o
grupo nas reflexões sobre sua prática.
As observações das turmas ocorrem ao longo do período letivo conforme a
necessidade, com um foco pré-estabelecido e agendamento com a professora de acordo
114
com o melhor momento para realização da observação tendo como base o foco da
observação. As devolutivas e acompanhamentos do trabalho são realizados em HTP ou
quando houver necessidade.
Planejamento
O planejamento como foco formativo ocorreu em anos anteriores com o objetivo de
ressignificá-lo na prática pedagógica tendo a equipe de gestão como parceiro desde a
elaboração, passando pelo processo de desenvolvimento e avaliação de forma a articular
ações que favorecessem a reflexão constante na busca de uma educação de qualidade.
Já foram realizadas diversas organizações para elaboração do planejamento, neste
ano será realizado trimestralmente, conforme nosso calendário escolar e será
acompanhado pela coordenadora no horário de HTP através dos registros e grade de
planejamento, estas devolutivas buscam antecipar e encaminhar ações bem como
potencializar as intervenções da professora.
Relatório
O Relatório é um instrumento que contribui para a reflexão, revisão e reconstrução
do fazer pedagógico, tendo isso como foco discutimos sobre os relatório em HTPCs e
individualmente nos HTPs de modo a sempre olhar para o planejamento realizado no
período e pensar em diretrizes para contribuir com a escrita desse documento, portanto a
formação sobre este instrumento é constante e conforme a necessidade.
As reflexões individuais e coletivas conquistadas nas devolutivas em anos
anteriores apontaram a necessidade de repensarmos os relatórios semestrais uma vez
que o relatório do primeiro semestre trazia muitas informações e, de certa forma, ficava
sobrecarregado quando buscava apontar, ao mesmo tempo, a adaptação, as conquistas e
os avanços desse período. Desta forma os relatórios serão organizados ao longo do ano
da seguinte maneira:
1º semestre – focando os avanços e conquistas do aluno e contribuindo para reflexão
sobre o trabalho desenvolvido e que será desenvolvido no próximo semestre.
2º semestre – focando o processo de aprendizagem do educando, as intervenções
realizadas e trabalho desenvolvido.
Reuniões individuais (professor e Coordenador Pedagógico):
115
A conversa com o professor é muito importante para que as reflexões possam ser
compartilhadas e, assim, outras ações possam ser encaminhadas para qualificar a prática
de cada profissional, portanto as reuniões individuais ocorrerão nos horários de HTP.
Avaliações:
Nos meses de julho e dezembro realizamos avaliação semestral com todos os
funcionários com o objetivo de avaliar aspectos pedagógicos e administrativos da escola.
Trimestralmente realizamos avaliações com os pais, durante as Reuniões,
buscando adequar/encaminhar ações conjuntas para a continuidade do trabalho e
efetivação do PPP.
A partir das avaliações traçamos o Plano de Trabalho do período seguinte.
Este processo de avaliação tem sido constante, pois a cada tema discutido
estamos avaliando nosso trabalho e redefinindo nossos caminhos.
6- Ações Suplementares
6.1 – AEE – Atendimento Educacional Especializado
O acompanhamento do AEE ocorre através de uma equipe multidisciplinar, quando
necessário, qualificando o atendimento ao educando avaliando os recursos necessários
que contribuem para o aprendizado da criança.
Este ano dois alunos estão em atendimento, um pela modalidade de ação
colaborativa e a aluna DA pela itinerância e dois alunos em estudo de caso.
Quando necessário há a contribuição da equipe técnica, onde realizamos
discussões acerca da aprendizagem do educando.
MODALIDADES PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 1) Itinerância – A partir da observação em sala de aula do aluno atendido, o professor do
Atendimento Educacional Especializado (AEE), deverá organizar as devolutivas
necessárias, compartilhando com Equipe Gestora e professora da sala de aula comum,
orientações do trabalho a ser desenvolvido pela professora da classe.
116
2) Ação Colaborativa – Consiste em planejamento e prática pedagógica conjunta com o
professor da sala de aula comum envolvendo todos os alunos da classe, com o propósito
de atender o aluno público alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Estudo de Caso:
Fica orientado pela Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo que para
inserção no Atendimento Educacional Especializado (AEE), do aluno público alvo da
Educação Especial, é necessário a realização de estudo de caso que objetiva reconhecer
as características e potencialidades do aluno visando a construção de diferentes
estratégias pedagógicas para sustentação da inclusão escolar.
O estudo de caso constará de 02 etapas distintas, porém complementares envolvendo:
1) Apresentação da situação;
2) Participação do professor atuando no Atendimento Educacional Especializado
(AEE).
PRIMEIRA ETAPA: APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
Inicia-se através do professor da sala e do Coordenador Pedagógico (CP) da
escola e busca relatar a situação envolvendo o aluno e o motivo da indicação para
inserção no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Quando não se tratar de
matrícula nova, o ponto de partida para o estudo de caso deve ser o resgate dos
atendimentos e discussões já efetuadas e documentadas no Registro de
Acompanhamento Específico – ficha RAE do aluno.
Os laudos e pareceres médicos não devem ser considerados como determinantes para o
processo de desenvolvimento da aprendizagem do aluno na escola e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE).
De posse do registro do levantamento de dados da queixa escolar, o Coordenador
Pedagógico (CP) em conjunto com o orientador pedagógico discute e elabora um breve
parecer indicando ações para o contexto escolar: aprofundamento de observação pelo
professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ações para o contexto
extraescolar: parcerias como Conselho Tutelar, Serviços de Saúde, coleta de maiores
informações junto à família, ou outra ação identificada. Destaca-se que a opção por um
dos encaminhamentos não invalida que outras ações do âmbito escolar ou de parcerias
ocorram concomitantemente.
117
No caso de acompanhamento através de ações que envolvam outros parceiros da
escola, Equipe de Orientação Técnica (EOT) e/ou SE, mantém-se o Registro de
Acompanhamento Específico – ficha RAE como instrumento de registro das ações e
orientações em continuidade.
SEGUNDA ETAPA: PARTICIPAÇÃO DO PROFESSOR DE AEE
Quando a indicação for de continuidade do processo para inserção no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), acionar o professor atuando no Atendimento
Educacional Especializado a quem caberá realizar observações e discussões sobre
potencialidades do aluno. O professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE)
fará observações na sala de aula e, se necessário, conversará com os familiares em ação
conjunta com o Coordenador Pedagógico (CP) ou professor de sala de aula, buscando
entender aspectos relacionados ao desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Nessa segunda etapa do estudo de caso, em complementaridade ao estudo
pedagógico a equipe de orientação técnica poderá ser solicitada para contribuir nas
especificidades da área e com indicação de ajudas técnicas (recursos e apoios) para o
aluno em questão. O principal objetivo dessa etapa do Estudo de Caso é identificar
potencialidades no aluno, na escola, na família e na comunidade que possam contribuir
para a resolução da situação. Para isso o professor de AEE fará observações na sala de
aula comum buscando entender aspectos relacionados ao desenvolvimento e
aprendizagem do aluno.
CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO
A equipe escolar (representante da equipe gestora, orientador pedagógico,
professor da sala de aula comum, professor de Atendimento Educacional Especializado
(AEE) e Equipe de Orientação Técnica caso tenha participado das discussões), analisam
os registros e informações coletadas indicando se o aluno é elegível ou não para
Atendimento Educacional Especializado (AEE). É de responsabilidade do professor
atuando no Atendimento Educacional Especializado (AEE) em parceria com o
Coordenador Pedagógico (CP) da Unidade Escolar, a partir da conclusão de todas as
etapas do Estudo de Caso (conforme anexos), encaminhar e organizar a grade de
atendimento.
118
Em caso de indicação para inserção no Atendimento Educacional Especializado (AEE)
convocam o responsável pelo aluno ou o próprio aluno informando que será indicado para
atendimento em contra turno ou ação colaborativa.
Orienta-se que para inserção no Atendimento Educacional Especializado (AEE), os
alunos poderão permanecer em estudo de caso por 06 meses, podendo a família neste
período ser orientada na busca do laudo e demais atendimentos que se fizerem
necessário. Tratando–se de indicação para Atendimento Educacional Especializado
(AEE) em Escola Polo para alunos com surdez ou contra turno do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) – Deficiência Visual, a equipe escolar envia e-mail à
Seção de Educação Especial para os encaminhamentos necessários.
120
VII – REFERÊNCIAS
Proposta Curricular de São Bernardo do Campo.
Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil.
Artigos afins (Avisa lá, Pátio Educação Infantil, Criança, Nova Escola).
Outras fontes (sendo selecionadas para os Planos de Formação).
Cadernos de Validação.
Diário da professora e do aluno da educação infantil: instrumentos de análise na ação educativa.
Atendimento Educacional Especializado Instrumentos Metodológicos do AEE
- Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo. 2013
FARIA, Vitória Libia Barreto de. Currículo na educação infantil: diálogo com os
demais elementos da Proposta Pedagógica. São Paulo. Ática. 2012
Rotina: por que é tão importante planejar o dia na educação infantil? –
Revista Nova Escola, abril/2014.
VIII – ANEXOS
1. Estrutura Física
2. Recursos Materiais
3. Organização dos Horários da Rotina
4. Entrevista com Pais
5. Focos e Observáveis para o Relatório de Adaptação
6. Pesquisa para caracterização da comunidade
1.Estrutura Física
Secretaria
Diretoria
(04) Sanitários administrativos
(02) Sanitários para portadores de deficiência
Sala de professores
121
Biblioteca Interativa
(02) Sanitários
Almoxarifado
Ateliê de Arte
(09) Salas de aula
Pátio coberto com palco
Pátio descoberto
Banheiros infantis (masculino e feminino)
Almoxarifado
Horta
Parque com brinquedos
Quadra poli esportiva descoberta
Tanque de areia com brinquedos de parque
Cozinha e despensa
Refeitório
Lavanderia
Banheiro de funcionários
Estacionamento
(02) Corredores com armários
2.Recursos Materiais
Apresentaremos a seguir os materiais:
Nas salas de aula:
Armários para professores
Colmeia para guardar as pastas individuais e materiais escolares
Cabideiro para mochilas
Lousa e quadro mural acessíveis às crianças
Para utilização em atividades de Corpo e Movimento:
122
Bambolê
Pneu
Corda
Plinto
Colchonete
Bolas
Banco sueco
Cones
Cordas
Túnel
Corda elástica
Tábua de equilíbrio
Para utilização de atividades de Arte:
Cavaletes de pintura
Armários para guardar materiais
Pinceis
Potes
Colheres
Pratos
Brochas
Rolos de pintura
Esponjas
Aquarela
Papeis e suportes diversos
Tinta plástica
Pintura a dedo
Cola
E outros
Para atividades pedagógicas:
Livros
123
TVs
Vídeo
DVDs
Aparelhos de som
Brinquedos
Jogos
Fotos
Reproduções artísticas
Jornais
Revistas
Filmadora
Máquina fotográfica
Tabela numérica
Tabela de alfabeto
Data Show
Batedeira
Forno Elétrico
Liquidificador
Quadro Branco com rodas
Para a limpeza:
Enceradeira Industrial
Para a cozinha:
Fogão
Geladeira
Freezer
Panelas
Liquidificador industrial
Balança
Picador
124
3.Organização da Rotina
EMEB ODETTE DE LIMA 2015 MANHÃ
MANHÃ SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
PA
RQ
UE
8h Rastelar o parque
9h30 Inf. III A- Profª Ângela Inf. III A- Profª Ângela Inf. III A- Profª Ângela Inf. III A- Profª Ângela Inf. III A- Profª Ângela
10h00 Inf. IV A- Profª Mª Luiza Inf. IV A- Profª Mª Luiza Inf. IV A- Profª Mª Luiza Inf. IV A- Profª Mª Luiza Inf. IV A- Profª Mª Luiza
Inf. IV B- Profª Glaucia Inf. IV B- Profª Glaucia Inf. IV B- Profª Glaucia Inf. IV B- Profª Glaucia Inf. IV B- Profª Glaucia
10h30
11h00 inf. V A- Profª Vitória inf. V A- Profª Vitória inf. V A- Profª Vitória inf. V A- Profª Vitória inf. V A- Profª Vitória
inf. V B- Profª Deise inf. V B- Profª Deise inf. V B- Profª Deise inf. V B- Profª Deise inf. V B- Profª Deise
AT
EL
IÊ
8h30
9h00 inf. V B- Profª Deise inf. V A- Profª Vitória
9h30
10h00
LIMPEZA
Inf. III A- Profª Ângela
10h30 Inf. IV A- Profª Mª Luiza Inf. IV B- Profª Glaucia
11h00
BE
I
8h Inf. IV B- Profª Glaucia
CO
MU
NID
AD
E
9h00 inf. V A- Profª Vitória
inf. V B- Profª Deise
9h30
10h00 Inf. III A- Profª Ângela
10h30 Inf. IV A- Profª Mª Luiza 11h00
BR
INQ
UE
DO
TE
CA
8h
LIMPEZA
Inf. IV B- Profª Glaucia
9h00 inf. V B- Profª Deise inf. V A- Profª Vitória
9h30
10h00 Inf. III A- Profª Ângela
10h30 Inf. IV A- Profª Mª Luiza
11h00
QU
AD
RA
8h30
9h00 Inf. IV A- Profª Mª Luiza Inf. IV B- Profª Glaucia Inf. IV A- Profª Mª Luiza Inf. IV B- Profª Glaucia
9h30 inf. V B- Profª Deise inf. V A- Profª Vitória inf. V A- Profª Vitória inf. V B- Profª Deise
10h00
10h30
11h00 Inf. III A- Profª Ângela Inf. III A- Profª Ângela Inf. III A- Profª Ângela
LANCHE
9h00 - INFANTIL III
9h30- INFANTIL IV
10h00- INFANTIL V
125
EMEB ODETTE DE LIMA 2015 TARDE
TARDE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
PA
RQ
UE
13h30 Inf. III B- Profª Betânia Inf. III B- Profª Betânia Inf. III B- Profª Betânia Inf. III B- Profª Betânia Inf. III B- Profª Betânia
Inf. III C- Profª Cassia Inf. III C- Profª Cassia Inf. III C- Profª Cassia Inf. III C- Profª Cassia Inf. III C- Profª Cassia
14h00 Inf. II A- Profª Roseli Inf. II A- Profª Roseli Inf. II A- Profª Roseli Inf. II A- Profª Roseli Inf. II A- Profª Roseli
14h30 Inf. V C- Prof - Gabriela Inf. V C- Prof - Gabriela Inf. V C- Prof - Gabriela Inf. V C- Prof - Gabriela
Inf. V C- Prof - Gabriela
Inf. V D- Profª Cristiane Inf. V D- Profª Cristiane Inf. V D- Profª Cristiane Inf. V D- Profª Cristiane Inf. V D- Profª Cristiane
15h Inf. IV C- Profª Eliane Inf. IV C- Profª Eliane Inf. IV C- Profª Eliane Inf. IV C- Profª Eliane Inf. IV C- Profª Eliane
Inf. IV D- Profª Cintia Inf. IV D- Profª Cintia Inf. IV D- Profª Cintia Inf. IV D- Profª Cintia Inf. IV D- Profª Cintia
16h Inf. IV E- Profª Bete Inf.IV E- Profª Bete Inf. IV E- Profª Bete Inf. IV E- Profª Bete Inf. IV E- Profª Bete
AT
EL
IÊ
13h30 Inf. IV C- Profª Eliane
Inf. V D- Profª Cristiane
14h00 Inf. III C- Profª Cassia Inf. III B- Profª Betânia
14h30
15h00 Inf. IV E- Profª Bete
15h30 Inf. II A- Profª Roseli
16h00 Inf. IV D- Profª Cintia Inf. V C- Prof - Gabriela
BE
I
13h00 Inf. IV D- Profª Cintia Inf. II A- Profª Roseli
CO
MU
NID
AD
E
13h30
14h00 Inf. III C- Profª Cassia Inf. III B- Profª Betânia
14h30
15h00 Inf. IV E- Profª Bete
15h30 Inf. IV C- Profª Eliane
16h00 Inf. V D- Profª Cristiane Inf. V C- Prof - Gabriela
BR
INQ
UE
DO
TE
CA
13h00 Inf. II A- Profª Roseli
Inf. IV D- Profª Cintia
13h30
14h00 Inf. III B- Profª Betânia
Inf. III C- Profª Cassia
14h30
15h00 Inf. IV E- Profª Bete
15h30 Inf. IV C- Profª Eliane
16h00 Inf. V C- Prof - Gabriela Inf. V D- Profª Cristiane
QU
AD
RA
13h00
13h30
14h00 Inf. IV C- Profª Eliane Inf. IV D- Profª Cintia Inf. IV D- Profª Cintia Inf. IV C- Profª Eliane
14h30
15h00 Inf.IV E- Profª Bete Inf.IV E- Profª Bete
15h30 Inf. III B- Profª Betânia Inf. III C- Profª Cassia Inf. III B- Profª Betânia Inf. III C- Profª Cassia
16h00 Inf. II A- Profª Roseli Inf. V C e D- ProfªGabriela e Cris Inf. II A- Profª Roseli
Inf. V C e D- Profª Gabriela e Cris
LANCHE
14h30- INFANTIL IV
15h00- INFANTIL II e III
15h30- INFANTIL V
126
4- Entrevista com pais:
EMEB ODETTE EDITH PÉRIGO DE LIMA
Entrevista com Pais ou Responsáveis
1- Nome do aluno (a):_______________________________________________________
2- Data de Nascimento: ____/______/_____
3- O aluno mora com os pais? Sim ( ) Não( )
4- Em caso negativo, com quem reside o aluno?
___________________________________________________________________________
5- Quem é o Responsável Legal pelo aluno?
___________________________________________________________________________
6- Quantas pessoas moram com o aluno?
___________________________________________
7- Com quem o aluno fica fora do horário de aula?
__________________________________________________________________________
8- Questões sobre a saúde da criança desde o nascimento (alergia, cirurgias, tratamento,
medicamento, etc.).
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
9- Como é o relacionamento com outras pessoas (adultos e crianças)?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
10- Quais são suas expectativas para seu filho (a) neste ano escolar?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
11- Que pontos querem que a professora observe pontualmente.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
12- Autorizo a utilização da imagem do meu (minha) filho (a) para os trabalhos pedagógicos da
unidade escolar:
Sim ( ) Não ( )
Data:___/____/____ ___________________________________
Assinatura do pai ou responsável
127
5- Pesquisa para caracterizar a comunidade
EMEB Odette E. P. de Lima (favor devolver a pesquisa até dia 17/03/2017)
A família mora em: ( ) casa ( ) apartamento
O imóvel é: ( ) alugado ( ) financiado
( ) cedido ( ) próprio
Quantas pessoas moram na residência: _____________________________
Há quanto tempo a família mora no bairro?__________________________
Há quanto tempo a família mora em São Bernardo do Campo?___________
O aluno mora com os pais? ( ) Sim ( ) Não
Qual o salário dos pais?
Mãe: R$_______________________ Pai:
R$_________________________
Qual a escolaridade dos pais? (utilize a seguinte nomenclatura: Ensino
Fundamental completo ou incompleto; Ensino Médio completo ou incompleto; e
Ensino Superior completo ou incompleto)
Mãe: _________________________ Pai:
____________________________
Qual a profissão dos pais?
Mãe: _________________________ Pai:
____________________________
Qual a Religião da família?
____________________________________________
Os pais tem possibilidade de vir à escola aos sábados para acompanhar atividade
dos filhos? ( ) Sim ( ) Não
Quais atividades de lazer os pais desempenham com seus filhos aos finais de
semana?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
____________
O que os senhores pais esperam da escola?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
__________________