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PREFEITURA MUNCIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PROTOCOLO DE ATENÇÃO INTEGRAL À POPULAÇÃO IDOSA CAMPINAS 2005

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PREFEITURA MUNCIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA DE SAÚDE

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

PROTOCOLO DE ATENÇÃO INTEGRAL À POPULAÇÃO IDOSA

CAMPINAS 2005

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Prefeitura Municipal de CampinasHÉLIO DE OLIVEIRA SANTOS

Secretaria Municipal de SaúdeGILBERTO LUIZ MORAES SELBER

Departamento de SaúdePEDRO HUMBERTO S. SCAVARIELLO

Coordenação do ProjetoROGÉRIO DE OLIVEIRA ARAÚJOMARIA AUXILIADORA ZANIN

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GRUPO DE TRABALHO- Protocolo Idoso• Isabel M. Bosco- Enfermeira C.S. Barão Geraldo• Sonia Ap. L. O . Adorno Enfermeira C.S. Santa Odila • Kinuê Ito Lima As. Social C.S. Santa Odila• Odilon Barreto Conselheiro As. Dos Idosos• Benedicto Barbosa Aposentado C. S. Paranapanema• Renata Baroni Médica Módulo S. Íris• Édson Thomaz Martins Chefe de Agência INSS-Campinas• Maria Gonzalez Alvarez Conselheira O . P. Idoso• Noemia R. de Oliveira Presidente Conselho Mun. do

Idoso• Esther M. C. Cardozo Membro Conselho M. Idoso• Leila F. Barros Lenguen Médica C. S. Jardim Aurélia• Maria A . T. M. Amâncio Enfermeira Distrito Leste• Regina Lúcia C. Silveira Dentista Visa Sudoeste• José Domingos Gigli Diretor Depto. de Esportes• Vanderli S. Corrêa A . C. Saúde C. S. Floresta• Maitê M. Gonzaga T. Ocupacional C. S. Costa e Silva• Fernanda Abud Gregório Psicóloga C. S. Taquaral• Maria Elisa A . Bertonha Farmacêutica Depto. Ad. Saúde• Carlos Paolieri Neto Advogado S. M. A . Jurídicos

• Patrícia Cardoso T. Ocupacional C. S. Conceição• Rosana S. S. Araujo A .Social S.M. Assistência Social• Juarez Bispo Mateus Coordenador EMDEC• Luis G.Faria de Souza Membro Igreja S. Pedro Apóstolo• Maria de Castro Alves Médica Ambulatório O . verde• Ione Ap. de F. Cardoso A . C. Saúde C. S. Aurélia• José Jorge Camargo Usuário do SUS• Maria de Lourdes Fidelis Gabinete Ver. M. José Cunha• Raquel P. T. Lima Psicóloga S. M. Saúde• Mariza Borges Marques Voluntária Centro Cultural Poveda • Darci P. Oliveira Assessor S.M. Saúde• Linete Cunha de S. Maia Assis. Social Distrito Leste• Roberto Mardem de Farias Médico S. M. Saúde Campinas• Márcia A . C. Moreno Ass. Social Distrito Noroeste

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................

2. INTRODUÇÃO...........................................................................................

3. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA.................................

4. A CLÍNICA AMPLIADA PARA O(A) IDOSO(A).................................

5. DIAGNÓSTICO.........................................................................................

6. IMUNIZAÇÃO........................................................................................... --Agentes imunizados ativos comumente utilizados.....................................

7. HUMANIZAÇÃO NA ATENÇÃO AO IDOSO(A)...............................-Eixo da visibilidade dos direitos................................................................ ---Eixo da Promoção, prevenção e atenção à saúde.......................................

8. PAPEL DA FAMÍLIA NA ATENÇÃO INTEGRAL AO IDOSO(a)...

9. VIGILÂNCIA DO AMBIENTE.............................................................. ---Fatores individuais de risco para quedas..................................................-Fatores ambientais de risco para quedas e cuidados especiais...................

10.VIOLÊNCIA E SOCIEDADE SUSTENTÁVEL.................................11.A EQUIPE DE SAÚDE X VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO...........12.DOENÇAS DE MAIOR PREVALÊNCIA NA POP. IDOSA..............

-Hipertensão Arterial..................................................................................-Angina de Peito.........................................................................................-Acidente Vascular Cerebral(derrame cerebral)........................................-Arritmias Cardíacas..................................................................................-Insuficiência Arterial dos Membros........................................................-Diabetes...................................................................................................-Depressão.................................................................................................

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-DPOC e Asma..........................................................................................-Tuberculose.............................................................................................-Cancer.....................................................................................................-Disturbios da deglutição..........................................................................-Constipação Intestinal.............................................................................-Incontinência Urinária/Disturbios da Micção/Prostatismo....................-Disturbios da Visão e Audição................................................................-Doenças Neurológicas mais freqüentes.................................................. Demência.................................................................................................................... Doença de Parkinson.................................................................................................. Tontura, Vertigem e Labirintite..................................................................................-Artrose.....................................................................................................-Osteoporose.........................................................................................

13.ANEXOS.............................................................................................. -Relato de uma Idosa............................................................................. -Legislação Municipal Específica do Idoso(a)...................................... -Resumo do Estatuto do Idoso(a).......................................................... -Rede de Apoio..................................................................................... -Fluxograma de Atendimento em situação de violência......................14.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................

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APRESENTAÇÃO

Campinas tem hoje 104 mil idosos que necessitam de atendimento especializado, uma vez que a legislação lhes garante esse direito. Pensando nisso a Prefeitura Municipal de Campinas, no período de Março a Dezembro de 2004, com a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, sentiu a necessidade da criação desse protocolo, com o objetivo de nortear as ações de profissionais de saúde que prestam serviços à população com idade igual ou superior a 60 anos. Pensado o idoso em sua integralidade percebeu-se , que haveria a necessidade do envolvimento de parceiros, com a finalidade de ouvir todos os órgãos e secretarias, que desenvolvem atuação direta com este publico alvo. Formou-se então um grupo de trabalho com a participação das Secretarias Municipais de Saúde, Assistência Social, Jurídico, Esporte e Educação, Conselho Municipal do Idoso, INSS, representantes dos Conselhos Locais de Saúde e usuários da rede básica de saúde. Juntos elaboramos este protocolo que com certeza contribuirá para um atendimento qualificado ao munícipe idoso. Este protocolo será um importante instrumento a todos que necessitarem de uma orientação, para uma atuação mais acertiva, visando um bom atendimento às pessoas idosas existentes na cidade de Campinas. Foi o resultado de um trabalho intersetorial, um esforço conjunto para atender ao que preconiza a legislação vigente. Do direito a saúde

ART. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde-SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e continuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

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§ 1º- A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: I – cadastramento da população idosa em base territorial; II- atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; III- unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social; IV- atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o poder público, nos meios urbanos e rural; V- reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo de saúde. § 2º- Incumbe ao poder público fonercer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. § 3º- É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. § 4º- Os idosos portadores de deficiência ou limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.

NOEMIA RODRIGUES DE OLIVEIRAPresidente do Conselho Municipal do Idoso de Campinas

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INTRODUÇÃOA Política Municipal de Atenção ao Idoso

O Brasil passa por uma mudança importante na sua pirâmide demográfica com um progressivo envelhecimento da sua população. Hoje o segmento acima de 60 anos já representa 8,6% da população brasileira, o que significa aproximadamente 15 milhões de pessoas.

Campinas passa por processo semelhante e a proporção de idosos já é, em nossa cidade, aproximadamente 10% da população total, o que significa em torno de 100 mil pessoas. As taxas de crescimento da população idosa não é a mesma nas várias regiões da cidade, o que faz com que segmento represente 13,8% da população do Distrito Leste, 10,2% do Distrito Norte, 10% do Distrito Sul, 6,6% do Distrito Noroeste e apenas 5,4% do Distrito Sudoeste. Esta situação reflete as diferenças de condições de vida das várias regiões da cidade, com repercussões na longevidade e na qualidade de vida destas populações. Apesar destas diferenças, em qualquer região da cidade este segmento da população é o que cresce em maior velocidade, o que exige que a cidade se prepare para responder a uma demanda crescente de políticas sociais capazes de garantir a eles todos os seus direitos de cidadania.

Além das taxas crescentes de envelhecimento, é importante considerar que este grupo não é homogêneo e apresenta indivíduos que se diferenciam pelas condições sócio-econômicas, culturais e de saúde, dentre

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outras. É um grupo onde predominam as mulheres, já que estas vivem, em média, 8 anos a mais que os homens. No Brasil, o tempo de escolaridade médio deste grupo é de 3,5 anos e a taxa de analfabetismo é de aproximadamente 15%. Estes números não devem ser diferentes daqueles encontrados em Campinas. Uma proporção significativa desta população vive sozinha. Esta é também uma população altamente dependente de cuidados de saúde, já que o processo de envelhecimento, no Brasil, por se dar, para a maioria da população, em condições de pobreza e em más condições sanitárias, significam também maiores taxas de adoecimento, particularmente com doenças crônicas não infecciosas.

A política municipal de atenção à saúde deste segmento está sendo construída com a parceria das instituições públicas de saúde, de assistência social e com a sociedade civil, através do Conselho Municipal do Idoso. Considera-se que a complexidade do processo de senescência e as conseqüências para a saúde é de tal monta que se torna impossível garantir boas condições de cuidado se não ocorrer através de um processo integrado e intersetorial.

Objetivos da Política Municipal de Atenção à Saúde dos Idosos:• Assegurar os direitos de atenção à saúde do idoso, compreendendo-a

como direito ao lazer, às boas condições sócio-econômicas e à assistência à saúde de qualidade;

• Criar condições para promover o máximo de autonomia de cada pessoa;

• Contribuir para integração do idoso na sociedade e para a sua participação política.

Diretrizes da Atenção à Saúde do Idoso

• Assistência individual prestada pelas Equipes de Saúde da Família, seja na unidade básica, seja no domicílio;

• A atenção domiciliar a pacientes acamados pode ser feita com o apoio matricial dos Serviços de Atendimento Domiciliar;

• O cuidado a pacientes em Domicílios de Longa Permanência é feita segundo as regras definidas na Lei Municipal 11819 de dez/2003

• A Vigilância Sanitária e Epidemiológica é de Responsabilidade da Unidade de Saúde da região com o apoio das Visas Distritais;

• As ações de promoção à saúde do idoso, à prevenção de doenças e de educação à saúde devem ser planejadas à partir do território e com a participação dos próprios idosos.

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• É desejável que as atividades não sejam exclusivas para idosos, permitindo a integração com outros segmentos da sociedade e diminuindo o isolamento deste segmento populacional;

• É desejável que o objeto dos trabalhos não sejam as doenças, mas a vida (somar vida aos anos...)

Para garantir esta política, são as seguintes os arranjos e dispositivos capazes de implementar ações interdisciplinares e intersetoriais:• Conselho Municipal do Idoso• O Grupo Pró-Vida• O Protocolo Paidéia de Atenção Integral à População Idosa;• O Manual de Cuidadores Informais;• A Capacitação dos Cuidadores Informais;• O Cadastro de Residências de Longa Permanência• A Regulamentação das Residências de Longa Permanência• Os Centros de Convivência (não exclusivo para idosos)• A Equipe de Referência (Saúde da Família)• Serviço de Atendimento Domiciliar

ROBERTO MARDEM SOARES FARIASDiretor do Departamento Municipal de Saúde de Campinas-2004

PEDRO HUMBERTO S. SCARAVIELLODiretor do Departamento Municipal de Saúde de4 Campinas-2005

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CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA POR ÁREA DE ABRANGÊNCIA

AÇÃO INDICADORES DADOS FORMA DE COLETACaracterização do perfil demográfico da população idosa

% de usuários de 60 anos e mais cadastradas

Nº de usuários de 60 anos e mais cadastradas, segundo as seguintes faixas: 60 a 64 anos, 65 a 69 anos, 70 a 74 anos, 75 a 79 anos, 80 anos e mais. Nº de total de usuários cadastradas

Individualizada no Domicílio ou na UBS

Caracterização da capacidade funcional/autonomia dos usuários idosos

% usuários idosos com capacidade de realizar atividades da vida diária por faixa etária em relação aos idosos cadastrados por faixa etária.

Nº de usuários idosos com capacidade de realizar atividades da vida diária Nº de usuários idosos cadastrados por faixa etária

Individualizada no Domicílio ou na UBS

% dos usuários idosos com a capacidade de realizar atividade física por faixa etária em relação aos idosos cadastrados por faixa etária

Nº de usuários idosos segundo a capacidade de realizar atividades física Nº de usuários idosos cadastrados por faixa etária

Individualizada no Domicílio ou na UBS

A CLÍNICA AMPLIADA PARA O IDOSO(A)

A melhor definição de envelhecimento é aquela que enfatiza o limiar de perda das reservas funcionais do organismo atingido por um ser vivo,

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tornando-o pouco capaz, ou mesmo incapaz, de adaptar-se a uma situação adversa, seja ela física, emocional ou econômico-social.O idoso, caracterizado pela Organização Municipal da Saúde (OMS) em 1980, para paises em desenvolvimento, como o individuo com idade igual ou superior a 60 anos, encontra-se mais propenso a apresentar alterações no seu estado de saúde frente a um agressor, externo ou interno,tornando-o alvo maior de doenças.

Os profissionais que lidam com idosos atuam sempre com;1. respeito pelas diferenças próprias da faixa etária;2. uma visão multiprofissionais do atendimento;3. a presença de familiares;4. o contato com cuidados para um completo entendimento do

processo agudo de doença. O idoso requer um maior tempo de atendimento, seja porque tem deficiências sensoriais (visuais ou auditivas) e/ou cognitivas (nos campos da memória, atenção e linguagem), ou porque naturalmente possui lentificação na capacidade de planejamento e realização de suas idéias e pensamentos. Entrevista:Vai depender essencialmente da obtenção complementar de dados fornecidos pelos familiares e/ou cuidador do paciente em questão.-Identificação: Sexo, idade, estado civil(tempo), ocupação atual(tempo), profissão, escolaridade, fatores de risco relacionados à agravos-Antecedentes familiares: hipertensão, diabetes, acidente vascular cerebral, câncer, demência.-História atual e pregressa: queixa principal, doenças, tratamentos, cirurgias, vícios, quedas, sintomatologia, Imunização, uso de medicamentos, perfil fisiológico, psicológico(sono, repouso, vícios), sociocultural(lazer, espiritualidade, ocupação do tempo) e nutricional, hábito intestinal e urinário, sexualidade.-Perfil do ambiente.-Situação familiar.-Auto-cuidado. Exame físico. Não difere daquela habitual para o adulto, porém, com alguns comemorativos próprios da faixa etária, sendo da maior importância a diferenciação entre os achados clínicos considerados normais para a idade- caracterizando a senescência e aqueles relacionados a doenças crônicas ou agudas, a senilidade. O indivíduo idoso exige alguns cuidados particulares ao ser examinados:

1. respeito e maior pudor ao despi-lo de suas vestes por seus valores e diferenças culturais;

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2. acesso livres e amplos aos locais de exames, em função de eventuais limitações físicas;

3. pontos de apoio estratégicos para facilitar sua movimentação.

Algumas peculiaridade do exame físico merecem maior atenção, pois podem influenciar a tomada de decisão e a elaboração das hipóteses diagnosticas:• febre – o idoso apresenta hipertemia relacionada a processo

inflamatórios ou infecciosos em menor proporção que jovem. Porém, quando presente a febre é um indicador de doença séria em 76 % dos pacientes com temperatura oral maior ou igual a 37.8ºC, principalmente na presença de alguns dos seguintes achados clínicos: temperatura oral igual ou maior que 39,4ºC, freqüência respiratória igual ou maior que 30 movimentos por minuto, leucocitose igual ou maior que 11.000, presença de infiltrado pulmonar na radiografia simples de tórax ou freqüência cardíaca igual ou maior que 120 batimentos por minuto;

• hipotermia – é a mais comum em idosos e constituição de alto risco para as alterações nas funções normais do ser humano;

• freqüência cardíaca – apresenta tendência a valores mais baixos e relação ao jovem e menor incidência de taquicardia compensatoria a situações de demanda cardiovascular, podendo até prejudica-lo em uma situação de emergência

• pressão arterial – deve ser medida considerando a tendência (patologia) para o desenvolvimento da hipertensão sistolica isolada com o avanço da idade, a freqüente presença de hipotensão postural com suas implicações terapêuticas, a presença eventual do fenômeno do “buraco auscultatorio” falseando possível hipertensão sistolica (deve-se utilizar sempre no idoso a palpação do pulso distal ao manguito para a medida da pressão arterial). a existência de fenômenos vasculares a obstrutivos que possam causar diferenças significativas dos níveis pressoricos entre os dois membros (deve ser sempre que possível, medir a pressão arterial nos dois membros) e a alta prevalência do uso de medicamentos que possam interferir na avaliação da pressão arterial;

• exames das mucosas – é capaz de fornecer impressão clínica fidedigna do descoramento, embora o estado de hidratação seja de difícil avaliação, pois a elasticidade da pele encontra-se diminuída, existe menor produção natural de secreção salivar e de filme lacrimal e a taquicardia compensatoria é menos evidente. Nesses casos, é de grande valor a vivência clínica do médico avaliador;

• exame cardíaco – as bulhas cardíacas são freqüentemente hipofoneticas e sopros sistólicos estão presentes em até 60% dos idosos sem repercussões cardíacas relevantes. A palpação de todos os pulsos é de

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extrema importância no diagnostico de insuficiência arteriais crônicas ou agudas, freqüentes nesta faixa etária;

• exame pulmonar – na emergência, a expansibilidade pulmonar está diminuída com suas implicações ventilatórias e a presença de estertores deve ser valorizado como anormal mesmo no idoso. A presença de estertores bilaterais em base pulmonares, em pacientes com dor torácica, associa-se com insuficiência;

• abdome – a idosos que procuram atendimento emergencial de quadros suboclusivos ou oclusivos deve ser dada atenção a sopros e/ou massas pulsáteis que possam sugerir diagnóstico de aneurisma aorta abdominal.

O exame neurológico é dar maior importância devido às alterações cognitivas presentes na avaliação e que devem ser investigadas se são de aparecimento ou piora recente, caracterizando um provável quadro de delírio. Sempre relacionado a uma alteração orgânica, em geral infecciosa. A importância do atendimento do paciente com quatro demencial na emergência está no diagnostico de possíveis causas tratáveis das complicações comportamentais e, até mesmo, da própria síndrome.Alguns aspectos da avaliação neurológica são consideradas significativas, como:

Nível de Consciência- avaliando o grau de orientação do paciente, perguntando o nome próprio, profissão, local de moradia, datas, etc.

Função Motora- verificando movimentos voluntários de cada extremidade.

Reflexo Pupilar, Reflexos Tendinosos Profundos,Coordenação, postura e marcha.

Diagnóstico

A comparação dos diagnósticos em idosos realizados na emergência com aqueles realizados na prática clínica ambulatórial de idosos mostra diferenças significativas das condições mais freqüentes, prevalecendo na emergência diagnósticos infecciosos de origem respiratórias, eventos agudos cardiovasculares e trauma com suas decorrências, enquanto que em consultório, o diagnostico mais é o de hipertensão arterial sistêmica. Algumas situações especiais indicam à equipe um cuidado especial, como:

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• desnutrição ou inaquedação nutricional – são reconhecidas por sinais objetivos e/ou indiretos de historia e exame físico(estado de dentição, presença ou não de prótese, peso, massa muscular aparente, alteração da pele, presença ou não de diarréia crônica, histórico alimentar e social e outros). É um importante diagnostico no idoso, com implicações prognosticas e em decisões terapêuticas;

• aspiração em vias aéreas – diagnósticos particularmente importante em idosos cronicamente debilitados. Alguns fatores predisponentes foram relacionados: doenças neurológicas que alteram o reflexo de deglutição; acidente vascular cebral; dificuldades de deglutição de diversas etiologias; uso de sedativos e hipnóticos O resultado da aspiração de conteúdo gástrico ou corpo estranho para vias aéreas são bronquites e/ou pneumonias químicas ou infecciosas secundárias, e obstrução total ou parcial ao fluxo aéreo. A tosse crônica, bronquite crônica ou pneumonias de repetição podem ser sugestivos de aspiração crônica e recorrente de vias aéreas;

• quedas – além de cuidar de suas conseqüências de igual importância é procurar suas prováveis etiologias para o acompanhamento posterior e prevenção de novas quedas. Um terço dos indivíduos que caíram lembram-se da causa , todos acidentais; porém para outro terço as quedas são inexplicadas. Nesses, com queda de causa inexplicada e cognição normal. Há associação com uso de medicamentos anormalidades de marcha e hipersensibilidade do seio carotideo;

• traumas e fraturas – estudos de politraumas em idoso mostram que medidas agressivas na emergência são justificadas (78% foram capazes de voltar a seus afazeres habituais) e que o tratamento da dor em idosos com fraturas de ossos longos é inadequada em relação ao jovem. A maior prevalência das causas de politrauma no idoso foi de acidentes de auto (57%), seguidas por quedas em domicilio (30%);

• maus tratos – sinais e sintomas de abuso ou negligencia a idosos podem imitar os de muitas condições crônicas comuns do idoso, sendo necessária uma avaliação completa com historias separadamente obtidas do paciente e da parte suspeitas, e avaliação clinica que enfatize aspectos funcionais, cognitivos e específicos ao exame físico.

• Abuso de álcool – quase 10% dos atendimentos em emergência são motivados por ingestão alcóolica; porém, os médicos somente acertam o diagnostico em um quinto das vezes. Idoso que procuram o atendimento de emergência por problemas gastrintestinais devem ser questionadas quando á ingestão de bebidas alcóolicas.

A avaliação do idoso, mais do que em qualquer outra faixa etária, depende de uma visão global e multiprofissional desde o primeiro atendimento, com atenção a certos cuidados e peculiaridades dessa

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população, enaltecendo aspectos da historia e exame físico e minimizando agressões diagnosticas e terapêuticas desnecessárias.

Exames Complementares – exames laboratoriais básicos devem ser solicitados, conforme gravidade do caso, visando identificar possíveis alterações, como: Hemoglobina, Hematócrito, VHS, Albumina, Creatinina, Potássio, Glicemia, Hemoglobina Glicada, Colesterol HDL e LDL, Triglicerídeos, Cálcio, Fósforo, Ácido Úrico, Fosfatase Alcalina, Clearence da Creatinina, TSH, PSA, Raio-X de Tórax, ECG e outros, conforme necessidade .

IMUNIZAÇÃO

A Organização Municipal de Saúde (OMS) preconiza a utilização de três vacinas básicas na população idosa: contra a influenza, pneumonia pneumocócica e tétano-difteria, mas devemos também dar atenção às outras vacinas. *Vacina contra a influenza: O vírus da influenza, conhecida como gripe, é transmitido por inalação, através de goticulas de saliva suspensa no ar, e incuba por um período de 1 a 4 dias. A vacina produzida para o Brasil é atualizada duas vezes ao ano, de acordo com as características dos vírus em circulação no nosso hemisfério e por isto é muito especifica para a população de vírus existentes. As indicações para a vacina contra a influenza são:

• Idade superior a 60 anos;• Portadores de doenças crônicas pulmonares com enfisema e asma,

cardiopatias, diabetes e hipertensão; • Idosos com doenças renais;• Pessoas com imunidade deprimida por doenças como Aids ou que

tomam medicamentos que causam diminuição da imunidade como quimioterapicos e tratamento para o câncer.* Pessoas que mantém o contato com indivíduos que apresente ricos para complicação da gripe, como cuidadores de pacientes idosos, profissionais da área de saúde e familiares.

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Os efeitos colaterais são leves e tendem a desaparecer em 24 a 48 horas após a vacinação. As reações gerais são mialgias, mal estar geral, cefaléia, febre baixa com inicio após 6 horas de vacina e regredindo no máximo em dois dias. No local da aplicação pode haver dor, vermelhidão, enduração e prurido.Dificilmente há alergia a vacina. A única contra-indicação é doença aguda com febre alta. É importante lembrar que a imunidade só é eficaz para o vírus para o qual a vacina foi produzida, portanto é possível apresentar sintomas de infecção por outros tipos de vírus que causam doenças respiratórias.Esta orientação é necessária para que os idosos não deixem de vacinar-se por pensar que houver falha na vacina.

* Vacina Pneumocócica: A Pneumonia Pneumocócica é mais comum na comunidade, e a Transmissão acontece de pessoa a pessoa por inalação. A via de administração da vacina anti-peneumocócica é intramuscular ou subcutânea. A indicação da vacina é para todos os indivíduos de mais de 60 anos, especialmente os moradores de casa de repouso e asilos, e com infecções e internações repetidas, e também para os portadores de diabetes, enfisema, cirrose, insuficiência cardíaca e renal, Aids, leucemia e alcoolismo. Recomenda-se vacinar os indivíduos que já tiveram pneumonia pneumocócica porque a infecção natural não confere imunidade. A eficácia da vacina é grande em idosos e em indivíduos de risco maior como em diabético. A vacina é considerada segura e os efeitos colaterais locais são dor, vermelhidão e edema leve.Estas manifestações podem ocorrer em metade dos vacinados e desaparecem em 2 dias no Maximo.As manifestações gerais podem ser febre, cefaléia e mal estar. Quadros de alergias são raros.Não contra-indicações. A revacinação deve ser feita de cinco em cinco anos. A vacina contra a influenza pode ser administrada concomitantemente com a pneumocócica. • Vacina contra difteria e tétano:

A incidência de tétano aumenta durante os meses e apesar do numero de casos ter diminuído no total, a incidência entre as pessoas acima de 65 anos permanece constante.correspondendo a quase metade dos casos, isto mostra que as metas preventivas nesta faixa etárias ainda não estão sendo atingidas, além disto, a doença é mais grave nos idosos e a mortalidade muito alta.

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Todas as pessoas idosas devem completar uma serie de vacina da difteria combinada com a vacina do tétano. Esta serie consiste em três doses do preparado contendo toxóide diftérico e tetânico. Sendo as duas primeiras doses com intervalos de um mês e a terceira dose 6 a 12 meses após a segunda dose. Após o calendário básico, a revacinação deve ser feita com uma dose a cada dez anos. A vacina de ser feita por injeção intramuscular profunda e as reações podem ser enduração e vermelhidão no local da aplicação. Reações gerais com febre e urticária são raras. A vacinação completa previne difteria em 85% e o em 95% e reação alérgica após a primeira dose ou febre alta e infecção grave seriam as únicas contra-indicações para a vacina.

AGENTES IMUNIZADOS ATIVOS COMUMENTE ULTILIZADOS EM IDOSOS

AGENTE TIPO DE PREPARAÇÃO

ESQUEMA DE DOSAGEM

COMENTÁRIOS

Toxóide tétano e Diftérico para uso Adulto (dt)

Toxóides bacterianos IM a cada 10anos; Usar o aniversário De méis década

Também usados para O tratamento e Prevenção do tétano Em férias

Vacina contra Influenza

Vírus inativo IM/SC anualmente Usada em pessoas com >65anos de idade Em qualquer idade com doença crônica

Vacina polissacaridea Contra o pneumococo

Polissacarídeos capsulares purificados 23-valente.

IM/SC dose única com um único reforço após cinco anos

Usada em adultos de Risco e pessoa >65 anos

HUMANIZAÇÃO NA ATENÇÃO AO IDOSO

A trajetória realizada pelas profissões da área da saúde, a exemplo do que aconteceu com a medicina, levou a uma valorização excessiva dos

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procedimentos técnicos especializados e de complexidade tecnológica crescente, em detrimento da qualidade da relação entre pessoas, do cuidado clínico e da melhoria da qualidade de vida.

É inegável, entretanto, que a incorporação de tecnologia na área da saúde teve um papel primordial na elevação da expectativa de vida da população brasileira e particularmente em Campinas. Doenças que até poucas décadas atrás matavam, com o desenvolvimento da indústria farmacêutica e a evolução de novos procedimentos cirúrgicos passaram a permitir a sobrevivência das pessoas, aumentando assim a idade média de vida da população.

A idéia de Humanização surge na história da Saúde Pública no Brasil exatamente no momento em que se expressa uma contradição: o aumento do número de anos vividos pelas pessoas não é acompanhado de uma crescente qualidade de vida. Nos serviços de saúde, ao invés de os usuários se sentirem bem cuidados, muitas pesquisas apontaram um índice alarmante de descontentamento quanto à qualidade do relacionamento com as equipes: atendimento impessoal, dificuldade de escuta, demora no tempo de espera, descaso com o sofrimento das pessoas, humilhação do usuário que reclama do atendimento e julgamento moral sobre a vida dos usuários são exemplos muito comuns das queixas dos usuários que refletem essa insatisfação.

A humanização da atenção à saúde implica reconhecer a subjetividade no trabalho em saúde, e exige uma outra postura diante da vida e na defesa da vida de usuários e de trabalhadores da saúde. Exige também reconhecer que a subjetividade é produzida na relação entre as pessoas.

Na contramão das políticas neoliberais, o SUS que queremos e que estamos construindo coletivamente tem como princípios a universalidade, a eqüidade e a integralidade, como formas de garantir a saúde como direito de todos. A integralidade pressupõe que as ações de saúde não sejam dissociadas em ações preventivas e ações curativas. É freqüente que os trabalhadores da saúde reconheçam esse princípio, através do qual as pessoas devem ser vistas “como um todo”.

Em Campinas, fomos mais além. Não basta perceber e atuar sobre a pessoa como um todo. A clínica ampliada reconhece outras dimensões diretamente implicadas no processo saúde – doença: nenhuma profissão na saúde detém todo o conhecimento necessário para se produzir saúde. É necessário trabalhar em equipe, onde todos tenham responsabilidades comuns e específicas. Mas também é imprescindível reconhecer que o

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usuário é um sujeito, e como tal, possui uma história, relações familiares e sociais, condições objetivas e subjetivas que lhe são indissociáveis.

Em outras palavras, o usuário não é um objeto, sobre o qual um profissional (ou uma equipe) de saúde pode decidir sozinho o que é melhor para ele.

O trabalho em saúde requer admitir o usuário como sujeito de sua própria saúde. Isso pode não parecer importante à primeira vista, mas é fundamental para definir a relação que vai se estabelecer entre profissional de saúde e pessoa em cuidado. Todo ato em saúde tem uma dimensão educativa, e o processo ensino-aprendizagem também é uma relação entre sujeitos. O sujeito que aprende também ensina, assim como o sujeito que ensina também aprende. Quem ensina e quem aprende trazem uma bagagem de saberes, de conhecimentos, que precisam ser compartilhados para gerar um novo conhecimento, que cria sentido ao processo e às pessoas envolvidas.

Quem “já sabe” o que é melhor para o outro e pauta sua ação em prescrever a esse outro aquilo que já é sabido, não está considerando o outro como sujeito, que detém um saber sobre si mesmo e sobre sua própria situação. Quem já sabe não precisa ouvir o outro, só precisa convencer o outro, só precisa dizer ao outro a sua verdade. Que muitas vezes não é a mesma verdade do outro!

Quando não reconhecemos que essas questões são a base para a produção de saúde e de sujeitos, estamos também negando ao outro sua condição de sujeito, com direito à autonomia e ao protagonismo.

Não queremos dizer com isso que não devamos transmitir as informações das quais dispomos, mas tão somente que só as informações não bastam. Há que se produzir uma transformação no modo de compreender, dos dois lados: do trabalhador da saúde, e do usuário.

Essas considerações são importantes quando pensamos no trabalho em saúde em geral, mas são essenciais quando pensamos em políticas para grupos populacionais específicos, como é o caso dos idosos.

Os problemas e características gerais que atingem os idosos precisam ser levados em conta no trabalho em saúde, bem como aqueles fatores que são singulares, específicos de cada pessoa, e que podem fazer com que sua vulnerabilidade varie. Sobre as características gerais, partimos da constatação do envelhecimento como um processo irreversível, do qual só

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escaparemos se a morte se der precocemente. Assim, mesmo que o envelhecimento não signifique por si só estar doente, esse não é um processo fácil de ser vivido, pois sempre envolve perdas e limitações. Some-se a isso a discriminação social, que estigmatiza e relega os idosos à condição de inválidos.

O processo de envelhecimento, além disso, acarreta progressivos problemas de saúde, que podem ser agravados sem o acesso fácil a bens e serviços de qualidade.

Com o acréscimo na participação de idosos na composição da população geral, gera-se uma maior demanda por determinadas ações de saúde, de acordo com suas necessidades.

Apresentamos algumas propostas para a criação de condições mais favoráveis à realidade dos idosos nas unidades de saúde, que podem ser classificadas em dois eixos:

• Visibilidade dos Direitos dos Idosos nos Serviços de Saúde• Ações de Promoção, Prevenção e Atenção à Saúde

I. EIXO DA VISIBILIDADE DOS DIREITOS

É imprescindível que as equipes de saúde estejam munidas de informações sobre os direitos dos idosos, e que passem a atuar como seus defensores. Para isso, é necessário fornecer material de apoio para as unidades, além de envolver as equipes ativamente na elaboração de ações e propostas.

A orientação nas unidades de saúde sobre os direitos dos idosos pode contribuir significativamente para que estes se tornem sujeitos de suas conquistas.

É possível criar uma agenda sobre os direitos dos idosos nos Conselhos Locais de Saúde, na qual os idosos de cada território possam ser incluídos como Sujeitos.

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II. EIXO DA PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ATENÇÃO EM SAÚDE

O acolhimento com avaliação de risco é uma ferramenta importante no atendimento ao idoso, porém há que se melhorar a ambiência nos nossos serviços para o acesso e a permanência do idoso em todas as unidades de saúde: cadeiras para a espera, lugar adequado para acompanhante e ações resolutivas que diminuam ao mínimo a necessidade de retornos em dias e horários diferentes. Além disso, o acolhimento do idoso deve levar em consideração o tempo como qualidade da escuta.

Propomos a realização de uma experiência piloto a partir da parceria entre equipes de referência dos Centros de Saúde com a Pastoral da Saúde, aumentando com isso o cuidado aos idosos em situação de maior risco e

vulnerabilidade, que possa ser avaliada e multiplicada, com o apoio dos Distritos e da Secretaria de Saúde.

Também é possível criar grupos e ações educativas focalizadas nos riscos, vulnerabilidades e criação de redes de apoio social aos idosos. Esses grupos e ações devem abranger formas de prevenção contra agravos, tais como: hábitos saudáveis (caminhadas, exercícios, atividades sociais, de lazer e cultura, alimentação e nutrição), orientações sobre medidas específicas para redução do risco de quedas, em casa ou na rua, informação adequada sobre quadros comuns na terceira idade (perdas auditiva e visual, hipertrofia benigna de próstata, etc), informações sobre os recursos disponíveis na rede de saúde, e como utilizá-los.

Incluir um informativo periódico na Rádio Educativa para veiculação das principais discussões sobre direitos e saúde dos idosos também pode ser uma medida de alcance para a diminuição da exclusão dos idosos na sociedade, e na própria área da Saúde.

Por último, mas não menos importante, seria o engajamento dos profissionais de saúde na luta pela criação da Casa-dia, um equipamento de permanência de idosos no período diurno, que permite a volta para casa para o convívio familiar diário.

O PAPEL DA FAMÍLIA NA ATENÇÃO INTEGRAL À POPULAÇÃO IDOSA

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Para melhor conhecimento de qualquer indivíduo, temos que situá-lo na sua história de vida. E, nessa história, é importante termos em mente a fase da vida e os conflitos inerentes à esta fase.

Nascemos dentro de uma família e aí começa nossa história.

No caso do idoso de hoje, tem que se considerar a educação recebida na sua família de origem, em tempos passados, na qual geralmente a família se responsabilizava no cuidar dos próprios estes.

E isto está marcado na psique desses idosos que anseiam que seus cuidados provenham de forma mais efetiva dos seus familiares.

Em todo o mundo, a rede de apoio informal composta pela família, pela rede de amigos e por voluntários é a fonte primária de assistência aos idosos na comunidade e em suas casas.

SILVA & NERI (1993) mostram que os cuidadores oriundos de redes informais de apoio, como filhos, parentes e amigos, constituem a mais importante fonte de suporte de idosos e, afirma que 80% a 90% dos serviços e cuidados recebidos por estes, são dispensados pêlos familiares. Assim, a qualidade e a manutenção dos cuidados com os idosos, e conseqüente prevenção de sua institucionalização, relaciona-se com o suporte dado a estes cuidadores, através de programa de treinamento, supervisão e assessoria.

Quem desempenha as tarefas de cuidar em família é geralmente a mulher.

Na vida familiar existe uma hierarquia em relação ao cuidado, que prevê que, em primeiro lugar, venha a esposa e em segundo lugar, a filha mais velha, geralmente de meia-idade, casada e com filhos. em seguida vem a filha viúva e depois as solteiras que vivem sozinhas. Os filhos ou genros geralmente dão ajuda material, participam das atividades externas, como cuidar dos interesses econômicos dos idosos e colaboram em tarefas de ajuda instrumental que implicam deslocá-los.

Conhecer a família, as condições de vida e de moradia ampliam a possibilidade de uma intervenção nossa, quando necessária, mais efetiva.

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É fato já reconhecido que os idosos brasileiros estão vivendo mais e em melhores condições de vida. Parte do contingente idoso apresenta taxas elevadas de vulnerabilidade e dependência e parte está desempenhando um papel mais importante na família e na sociedade. Uma maneira de avaliar o papel que os idosos vem assumindo em termos de apoio familiar à qual estão inseridos e por meio da participação da sua renda familiar.

Segundo Censo de 2000 do IBGE, em 1991, 4,3% dos brasileiros acima de 60 anos eram chefes de família. Hoje, 5,3% dos idosos são responsáveis pela sobrevivência familiar.

O percentual de idosos pobres passou de 34,6% em 1991, para 15,9% em 2001, entre o segmento masculino.

Estas mudanças se devem principalmente na concessão do benefício da aposentadoria por idade rural, apresentando especial repercussão no contingente feminino que acumularam benefício de aposentadoria e de pensão por viuvez. Isto trouxe uma mudança ao seu status: idosas que passam a ter renda própria, chefiar família e assumir papel de provedora, mantendo seu tradicional papel de cuidadora.

Foi observado que as famílias brasileiras com idosos estão em melhores condições econômicas do que as demais; para isto, reconhece-se a importância dos benefícios previdenciários que, em muitos casos, constitui-se a única fonte de renda dos familiares.

VIGILÂNCIA DO AMBIENTE

Cada vez mais a atenção ao idoso deve ser maior, na tentativa de melhorar o seu grau de independência física, seja em relação ao ambiente familiar, seja em relação à comunidade que o abriga.

Assim uma forma quase imediata de melhorar as condições de qualidade de vida do idoso é auxiliá-lo a manter sua independência de ação, seja física, seja emocional ou ainda mental.

O idoso no Brasil é praticamente uns excluídos sociais, que dirá o idoso funcionalmente limitado.

Essa limitação não está apenas ligada às diferentes enfermidades que incidem mais freqüentemente nessa idade, mas sua relação também com a perda de diferentes habilidades ou condições sensoriais.

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Também há que se considerar a interação do paciente idoso, que perdeu parte dessas habilidades, com o meio ambiente, seja no lar, seja nas diferentes condições da vida diária.

Os acidentes e as quedas são os fatores que mais limitam a qualidade de vida do idoso, pelas conseqüências de perdas funcionais, principalmente as relacionadas às fraturas.

Portanto, evitar quedas e acidentes é meta prioritária na terceira idade.

Dentre os fatores de risco para quedas e conseqüentemente fraturas, devem ser consideradas as condições peculiares a cada paciente e também as condições favorecedoras de queda relacionadas ao ambiente.

FATORES INDIVIDUAIS DE RISCO PARA QUEDAS:

-alterações nas funções cognitivas e sensoriais, como distúrbios da visão, do equilíbrio e da audição;-alterações da marcha, relacionada às diferentes condições articulares, ósseas e neuromusculares;-uso crônico de medicamentos como ansiolíticos, hipotensores, diuréticos, antidepressivos.

Nos fatores ambientais de risco para acidentes e quedas devem ser reconhecidos os obstáculos ambientais ou armadilhas arquitetônicas.

Embora estas estejam presentes em todos os ambientes, deve-se considerar que 90% das quedas que o idoso sofre, ocorrem nos ambientes em que estão mais desconcentrados, isto é, no dormitório e no banheiro.

FATORES AMBIENTAIS DE RISCO PARA QUEDAS E CUIDADOS ESPECIAIS:

-evitar pisos escorregadios;-usar calçados com solado anti-derrapante;-evitar tapetes mal posicionados;-manter iluminação adequada;-arranjar a disposição do mobiliário(o caminho do dormitório para o banheiro deve ser de fácil acesso e com iluminação adequada)-evitar armários de difícil acesso que possam facilitar quedas;-utilizar traves de apoio nas paredes, principalmente banheiros, para facilitar o uso de chuveiros e vasos sanitários;-considerar inclusive a altura do vaso sanitário, para melhorar as condições de uso do idoso mais limitado;

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-utilizar órteses e acessórios de apoio(bengalas, andadores) para melhorar as condições de equilíbrio e marcha;-fazer portas mais largas para melhorar as condições de acesso ou de cadeiras de rodas e andadores;-verificar as condições ergonômicas, principalmente da cozinha, para facilitar o desempenho das atividades domésticas;-manter nos jardins e passeios o piso regular e não-acidentado, evitando relevos, espelhos de água, entulhos, ou até mesmo fiação exposta e mal colocada.

Dessa forma se aplica o conceito de “casa segura” como principal procedimento para a prevenção de acidentes e quedas e conseqüentemente das limitações funcionais decorrentes.

Violência x Sociedade Sustentável

Fazendo um levantamento sobre os atendimentos realizados por este Serviço de Assistência Social, para o segmento Idoso, constatamos que os casos de violência alcançam os espantosos índices de 40% em Novembro e 31% em Dezembro de 2004. A violência relatada,que nos chega através de atendimentos do Disk Denúncia, por telefone ou encaminhados pelos serviços de saúde e outros de assistência social, tratam-se na maioria das vezes de casos de espancamento, tortura, abandono material, constrangimento emocional, mau uso de renda auferida pelo idoso (a) por seus familiares ou outros, e até furtos de patrimônio. Há ainda casos em que familiares, na maioria das vezes os filhos, querem abrigar o (a) idoso (a), justificando não ter tempo e disponibilidade para os incômodos do envelhecimento. Estes casos não foram computados nos índices acima mencionados.

Tais ocorrências nos deixam muitas vezes perplexas, sem compreender exatamente porque tamanha crueldade perpetrada por familiares contra seus idosos. A família parece ter esquecido seu papel essencial de proteção aos membros que a compõe incluso seus velhos, um dos seus segmentos mais fragilizados e carentes de atenção. Talvez esteja no cerne do ato violento a explicação dessa questão. A violência se reproduz entre os sujeitos sociais,por gerações, e a família não está incólume, faz parte do tecido social, e também sofre todo tipo de violência . Violência que se caracteriza como insuficiência de recursos materiais, a dificuldade de acesso às políticas sociais; como educação, lazer, saúde,

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assistência social, habitação e outros e deste modo seus membros reproduzem-na..

A explicação acima parece ser simplista, e o é, mas a violência é multifatorial e carece de urgência em seu entendimento multicausal e com medidas que possam senão saná-las pelo menos diminuir sua incidência e gravidade. Cabe a todos nós, sociedade, buscar uma solução, pois se trata de uma questão fundamental de construção de uma sociedade mais ética e sustentável.

Rosana do Socorro Solino AraújoAssistente Social da SMAS-Campinas

A Equipe de Saúde X Violência contra o IdosoPesquisas indicam que quanto mais velho e mais dependente, maior

será a possibilidade de um idoso ou idosa de ser vítima da violência, sendo as mulheres acima de 75 anos as principais vítimas. Os filhos e filhas repreentam mais de 50% dos agressores, em seguida são os genros, noras e netos. Geralmente os agressores moram no mesmo espaço físico da vítima e apresentam em muitos casos, problemas de transtorno metal, são alcoolistas ou dependentes de drogas.

O papel do profissional da saúde é muito importante e amplo, mas destacamos alguns cuidados necessários na intervenção:

- Habilidade na detecção de maus tratos,- Após confirmada a ocorrência e antes de atribuir a culpa a alguém

é importante fornecer suporte a família do paciente, para que possa prover os cuidados de maneira adequada,

- Decidir em equipe e com muita habilidade quando e de que maneira intervir nos casos, porque questões éticas e legais devem ser consideradas na decisão,

- As vítimas quando cognitivamente competentes, têm o direito de determinar o curso da intervenção, inclusive podendo optar por permanecerem em situações de risco,

- Os esforços da equipe devem ser concentrados para manter, dentro do possível, o idoso no ambiente domiciliar,

- No caso de suspeitas, realizar visitas domiciliares para recolher maiores informações.

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DOENÇAS DE MAIOR PREVALÊNCIA NA POPULAÇÃO IDOSA

Introdução

A seguir, algumas das doenças mais comuns em idosos são descritas, visando um conhecimento básico das mesmas, para as equipes do Programa de Saúde da Família, sem aprofundamento ou descrição de tratamento especifico. Estudo adicional sobre envelhecimento, doenças e tratamentos pode ser pesquisado através das referências ao final do texto.

Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial é uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade, pele sua alta incidência e por constituir fator de risco para doença coronariana, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e insuficiência renal. Sua freqüência aumenta de maneira expressiva entre os idosos, atingida cerca de 50% dos indivíduos após 65 anos de idade. Há varias alterações relacionadas com hipertensão arterial, sendo necessário identificar a causa para definir o melhor tratamento. Considera-se hipertenso aquele que apresenta pressão arterial sistolica igual ou acima de 140 mmHG e/ou pressão arterial diastólica igual ou acima de 90 mmHG. O tratamento é indicado independente da idade, com avaliação do risco X beneficio. Vide Protocolo Paidéia de Hipertensão Arterial/2003 da SMS de Campinas.

Angina de Peito

Angina significa dor ocasionada por sofrimento do músculo cardíaco (por diminuição da oxigenação). Geralmente a dor é retroesternal, em opressão, podendo irradiar para pescoço e ombros, com duração variável (geralmente menos de 15 minutos) e pode ocorrer presença de palidez, sudorese, fadiga. No idoso os sintomas podem não ser típicos, a dor pode ser fraca ou não ter alguma dor, às vezes apresentando apenas sintomas isolados ou associados como: náuseas, vômitos, tonturas, sensação de dores no estômago, confundindo com outras doenças. Se houver suspeita de angina, será necessário avaliação médica para melhor investigação e iniciar tratamento específico. Ver Manual de Condutas Médicas do Ministério da Saúde/2001, pp. 287 a 290.

Acidente Vascular Cerebral

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Os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC- derrame cerebral) constituem a 1ª causa de morte entre as doenças cardiovasculares no Brasil e causa importante de incapacidade a longo prazo entre os idosos. O AVC pode ser desencadeado por dois mecanismos básicos;

-Enfartamentos (cerca de 75% dos AVCs): secundário à doença isquêmica, onde ocorre morte de células por diminuição ou falta de oxigênio de determinada área do cérebro.

-Hemorragias (cerca de 25% dos AVCs): geralmente associadas a malformações vasculares do cérebro e ao uso de drogas.

É necessário distinguir qual mecanismo desencadeou o AVC para definir o tratamento correto.

A prevenção de um AVC pode ser feita, identificando os pacientes considerados de alto risco, estimando-os para aquisição de hábitos saudáveis e incentivos para acompanhamento médico periódico para controle de fatores de risco. Para os pacientes já acometidos por um episódio de AVC, deve-se intervir para evitar novos episódios, com acompanhamento e controle mais rigoroso dos fatores de risco (controle de hipertensão, diabetes, colesterol, interrupção do tabaco), e reabilitação de acordo com o acometimento funcional.Ver pp. 291 a 292 do Manual de Condutas Médicas do MS.

Arritmias Cardíacas

A incidência de arritmias cardíacas aumenta à medida que o indivíduo envelhece, por alterações degenerativas do sistema de condução do coração, por comprometimento do sistema nevoso autônomo e/ou devido a várias patologias que afetam o coração do idoso.

Há vários tipos de arritmias cardíacas e muitas vezes não é necessário tratamento medicamentoso. Porisso é importante identificar qual arritmia está presente e então avaliar necessidade ou não do tratamento.

Os sintomas são de grande importância, quando presentes, para o diagnóstico e avaliação da gravidade da arritmia. O paciente pode queixar-se de tonturas, palpitação, ou fadiga, mas também pode ter perda de consciência. Proceder à avaliação e investigação sempre.

Insuficiência Arterial dos Membros

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A aterosclerose é a causa principal de insuficiência arterial dos membros em idosos. Significa doença arterial degenerativa de caráter generalizado, que pode originar obstrução da luz do vaso ou dilatação da artéria. Com relação às obstruções arteriais, os pacientes podem manifestar sintomas de acordo com a gravidade das lesões. Quando há processo obstrutivo crônico, o paciente pode apresentar claudicação intermitente, cuja dor é muscular e aparece após andar uma certa distância, aumentando intensidade até obrigar a cessar a marcha, melhorando a dor após repouso, ou apresentar dor isquêmica de repouso, que ocorre à noite, afetando principalmente dedos e dorso do pé. Representa uma insuficiência arterial mais avançada, com dor intensa, dificultando o sono. A dor de repouso pode estar associada a formigamento e adormecimento dos dedos e a dor pode melhorar na posição sentada ou em pé.

Alterações da pele e das unhas ocorrem na isquemia crônica. Quadro mais grave desta doença ocorre quando aparecem úlceras isquêmicas ou necrose de extremidade. Pode iniciar após trauma ou surgir espontaneamente devido piora da isquemia. O tratamento é urgente quando surge a necrose. Nos pacientes que apresentam apenas claudicação, o tratamento consiste em exercícios programados (caminhadas) para desenvolverem circulação colateral e adaptar musculatura à baixa oxigenação e cuidados com os membros, além de controles de fatores de risco.

Pacientes hipertensos podem apresentar úlcera isquêmica secundária à hipertensão arterial, que ocorre pela falta de oxigenação tecidual devido lesão obstrutiva de arteríolas cutâneas (vasos de calibre microscópico), que leva ao infarto da pele. As lesões podem ocorrer nos dois membros inferiores e os pulsos podem estar normais e os pulsos podem estar normais (porque a doença ocorre na circulação de calibre microscópico), diferentes das doenças citadas acima onde pulso está diminuído ou ausente. Cuidados locais e tratamento adequado devem ser instituídos e a hipertensão arterial deve ser controlada. Ver Manual de Condutas Médicas do M.S. pp. 296 a 298.

Insuficiência Venosa dos Membros

Insuficiência venosa crônica ocorre por hipertensão de longa duração no sistema venoso dos membros inferiores e pode ser decorrente de: varizes de longa duração, seqüela após quadro de trombose venosa profunda, fístulas arteriovenosas, obesidade, sedentarismo.

O paciente queixa-se de desconforto no membro inferior, sensação de cansaço. O edema é manifestação inicial, que pode ocorrer por

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extravasamento da parte líquida do sangue para o interstício devido à hipertensão ao nível do capilar venoso. Edema favorece ocorrência de infecção tipo celulite e erisipela e infecções repetidas por sua vez levam ao aparecimento de eczema (alterações cutâneas) e ulcerações podem aparecer. Cuidados preventivos são o melhor tratamento, através da prática de exercícios, combate à obesidade, higiene e uso de meia elásticas (este último item é fundamental para o tratamento, mas contra-indicada na presença de úlcera). Quando presente à úlcera, o paciente deve ficar em repouso com membros elevados, proceder cuidados locais com orientação médica.

Diabetes

Diabetes Mellitus é uma doença causada pelo aumento do açúcar no sangue. Ocorre por deficiência de insulina ou por resistência periférica à ação da insulina. Como há diferentes mecanismos desencadeando a doença, o tratamento também tem abordagem diferente em cada tipo de diabetes. Quase metade dos diabéticos tem 65 anos de idade ou mais e o número absoluto de pessoas idosas com diabetes vai continuar a subir, de acordo com estatísticas.

É importante o diagnóstico precoce, considerando que a doença provoca sérios agravos cardiovasculares, como doenças coronarianas, complicações arteriais cerebrais e nos membros, de comprometimento vascular nos rins e retina. Suspeita-se de diabetes em idosos quando apresentarem os sintomas clássicos (sede intensa, aumento do apetite, micção exagerada), mas também na presença de queixas isoladas ou associadas como: perda de peso, fadiga, prurido vulvar, infecções do trato urinário, incontinência urinária, entre outros e proceder à investigação em idosos assintomáticos quando houver fatores de risco (obesidade, sedentarismo, história familiar, etc). Critério diagnóstico; glicemia de jejum igual ou maior que 126 mg/dl ou teste tolerância à glicose acima de 200 mg/dl (sempre exames devem ser confirmados em Segunda amostra).

O Tratamento deve ter por objetivo atingir níveis normais ou próximos da normalidade, sempre que possível, independente da idade. Fundamental dieta adequada e atividade física a todos e tratamento específico sempre que necessário. Ver Protocolo Paidéia de Diabetes.

Depressão

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Pode aparecer em qualquer etapa da vida. Não se deve confundir depressão com tristeza ou sintomas depressivos num momento de luto, por exemplo.

A depressão grave, chamada depressão maior, caracteriza-se pela persistente diminuição do humor, perda do sentido vital e atitude negativa em relação a si próprio. Apresentam geralmente perda de energia, distúrbio do sono, perda do apetite, dificuldade de raciocínio e concentração, perda do interesse ou prazer. Podem ocorrer pensamentos freqüentes de morte ou suicídio. Os idosos manifestam geralmente a depressão com mais queixas físicas que psicológicas. Podem referir fraqueza, cansaço, dores de cabeça ou dores no corpo.

As causas são complexas, envolvendo genética, neuroquímica e fatores psicológicos. Independente da causa, o tratamento tem como base o suporte psicoterápico, em associação com o tratamento medicamentoso apropriado. Ver pp. 122 á 125 do Manual de Condutas Médicas do M.S.

DPOC e ASMA

DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), inclui as seguintes desordens: enfisema, bronquite crônica, bronquiectasia e asma, os quais manifestam-se em graus variados e geralmente estão relacionados ao tabagismo. O enfisema caracteriza-se por destruição difusa do parênquima pulmonar, com hiperinsuflação e perda de superfície alveolar, apresentando sintomas variados como tosse crônica, falta de ar, perda de peso, fadiga e broncoespasmo (ver Manual de Condutas Médicas do M.S., pp. 312 a 314).

A Asma pode aparecer em qualquer idade e persistir por toda a vida (ver Caderno Temático –Projeto Asma da SMS-Campinas,2004).

O diagnóstico precoce pode melhorar a qualidade de vida e evitar complicações dessas doenças. O primeiro passo após o diagnóstico é reconhecer e afastar fatores precipitantes e agravantes, como tabagismo, exposições a alergenos, sinusites, medicações, entre outros.(ver pp.312 a 314 do Manual de Condutas Médicas do M.S.-2001).

TUBERCULOSE

Os idosos com mais freqüência vivem em quartos fechados, ou em instituições asilares, sendo portanto uma população de risco. A incidência de Tuberculose Pulmonar é mais alta do que em outro grupo etário e a incidência de tuberculose extrapulmonar é também elevada.

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Geralmente o diagnóstico é tardio, dificultado por sintomas atípicos e pela presença de doenças associadas (ver protocolo Paidéia de Tuberculose-2004).

CÂNCER

O maior fator de risco isolado de Câncer é a idade. Aproximadamente 50% dos tumores ocorrem em pessoas com mais de 65 anos de idade. Os tumores de esôfago, estômago, reto, pâncreas, próstata, pele e cólon apresentam aumento contínuo na incidência com o progredir da idade.

Observa-se uma correlação entre a taxa de incidência dos tumores, o envelhecimento e a exposição a fatores ambientais, sugerindo uma relação direta entre esses três fatores.

Orientações para a prevenção incluem: minimizar fatores de risco como tabagismo, controle na ingesta de álcool, dieta equilibrada, protetor solar e avaliação médica periódica (ver Protocolo Paidéia dos Tumores de Maior Prevalência-2003).

DISTÚRBIOS DA DEGLUTIÇÃO

Os distúrbios da deglutição são comuns em idosos e podem ter causas digestivas ou extradigestivas. A dificuldade para deglutição pode ocorrer ao nível da orofaringe (alimento não progride para esôfago), provoca tosse e pode haver refluxo de alimento para narinas, ou ao nível do esôfago, com sensação de alimento “parado” no trajeto do esôfago.

Causas não digestivas englobam as doenças que afetam o sistema nervoso central, como as demências, AVC, Doença de Parkinson, entre outros. A integridade da deglutição não só garante a manutenção do estado nutricional do idoso, mas protege também o trato respiratório contra acidentes com aspiração de conteúdo da orofaringe.

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

A constipação intestinal resulta da diminuição da atividade física, principalmente em acamados e erro alimentar. É necessário orientação para correção desses fatores e investigação clínica para afastar outros diagnósticos, como os tumores .

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA/DISTURBIOS DA MICÇÃO/PROSTATISMO

Do ponto de vista psicológico, a incontinência urinária é responsável freqüentemente por isolamento social do idoso. As causas são múltiplas e irão direcionar o tratamento, que geralmente não é simples. As medicações, quando indicadas, apresentam freqüentes contra-indicações em idosos.

Grande parte dos idosos podem melhorar o controle da micção através de condicionamentos, orientando a ingestão diária de 2000 ml/dia de líquidos, estimulando o idoso a urinar inicialmente a cada 30 minutos, aumentando gradativamente esse intervalo, até chegar a um período de 2 a 3 horas entre as micções. São indicados exercícios para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, contraindo e relaxando esses músculos, por cerca de 10 minutos, 4 a 6 vezes ao dia.

O prostatismo é uma característica comum a diversas doenças como hiperplasia benigna, câncer prostático, esclerose do colo vesical, estenose de uretra, cistites, prostatites e disfunções neurogênicas da bexiga.

A hiperplasia prostática benígna é uma das doenças mais comuns que afetam o homem com o aumento da idade. Os sinais e sintomas podem ser obstrutivos (diminuição do volume e força do jato urinário, interrupção do fluxo, gotejamento terminal e hesitação) e irritativos (nictúria- levanta muitas vezes à noite para urinar, polaciúria- urina muitas vezes durante o dia, urgência urinária, disúria- dor ao urinar e sensação de esvaziamento de bexiga incompleta).

O tumor prostático mais comum é o adenocarcinoma. As neoplasias apresentam história variável e pouco previsível, podendo permanecer latente ou progredir atingindo tecidos adjacentes. As metástases ósseas costumam atingir preferencialmente coluna lombar, bacia, fêmur, costelas e crânio.

O diagnóstico dessas dpenças é feito pela história clínica, toque retal, exames de urina, função renal e dosagem de PSA. Na suspeita de cancer prostático pode estar indicado biópsia transrtal da próstata.

Com o tratmento medicamentoso da hiperplasia prostática benígna várias cirurgias puderam ser adiadas ou até mesmo evitadas.

DISTÚRBIOS DA VISÃO E AUDIÇÃO

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Os distúrbios visuais e auditivos são muito comuns no idoso e somados às alterações relacionadas ao envelhecimento, acabam reduzindo sua autonomia e independência e ocasionando prejuízos importantes na qualidade de vida.

Além disso, tais alterações representam um destacado fator de risco para a ocorrência de quedas.

A maioria dos indivíduos idosos necessita usar óculos, devendo serem encaminhados para um especialista, com vistas a um diagnóstico preciso e indicação adequada do grau necessário. Porém, cabe à equipe da saúde da família o reconhecimento, pronto e adequado, dos sinais e sintomas mais comuns referentes aos distúrbios visuais e auditivos do idoso.

CatarataAs cataratas consistem na opacificação das lentes (cristalino) e sua formação pode levar a queixas de visão enfumaçada ou brumosa, uma “névoa nos olhos”, associados ao freqüente incômodo causado pela claridade. Elas podem evoluir e interferir, de maneira significativa, na deambulação segura, podendo levar à cegueira. Na maioria dos casos, está indicada sua remoção cirúrgica.

GlaucomaEsse distúrbio caracteriza-se pela elevação da pressão intra-ocular decorrente da alteração na relação entre a produção e o escoamento do humor aquoso, podendo lesar o nervo óptico e provocar a redução do campo visual.A equipe deve estar atenta à história familiar, pois existem evidencias de sua natureza hereditária, uma vez que cerca de 5% dos idosos com mais de 70 anos apresentam glaucoma crônico de ângulo aberto.Todos os Pacientes idosos precisam ser avaliados anualmente quanto à presença de aumento da pressão intra-ocular.

Deficiência auditiva

Estima-se que, das pessoas com mais de 65 anos de idade, em torno de 30% apresentam diminuição da audição (hipoacusia) e cerca de 10 % apresentam o zumbido que é ruído desagradável associados ou não a perda auditiva.

DOENÇAS NEUROLÓGICAS MAIS FREQÜENTES

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Demência

Doença desencadeada por morte das células do cérebro (processo que ocorre mais rapidamente do que no envelhecimento normal). Acarreta em declínio geral da capacidade e das habilidades do indivíduo. Há vários processos diferenciados que levam ao quadro demencial, cada qual caracterizando um tipo de Demência. As demências são alvo de intensa pesquisa, já que não se conhece ainda as causas, não há cura e o tratamento que pode ser oferecido é pouco.

Com aumento da expectativa de vida, aumentam os riscos de desenvolvimento de demência. Entre as pessoas com mais de 85 anos de idade, 20% tem uma forma grave de Doença de Alzheimer, que representa mais da metade dos casos de demência.(ver Manual de Condutas Médicas do M.S. pp. 383 a 386).

Na Doença de Alzheimer, os sintomas podem ser discretos no início, freqüentemente despercebidos e acentuam-se com o decorrer do tempo. O idoso apresenta prejuízo da memória, pode ter dificuldades com a linguagem e na compreensão do que lhe é dito. Passa a ter dificuldades em realizar tarefas domésticas ou atividades que fazia anteriormente, descuido com higiene pessoal, comportamento inadequado, ver e ouvir algo que não existe, entre outras alterações. Com a evolução da doença, os sintomas tornam-se óbvios e incapacitantes.

Há doenças que se manifestam com sintomas semelhantes, assim como algumas medicações podem desencadear efeitos adversos que confundem o diagnóstico com demência. Sempre proceder a investigação cuidadosa para descartar uma doença reversível (como depressão, hidrocefalia, hipotireoidismo, por ex.), ou toxicidade de drogas, ou abuso de álcool.

Apesar de não haver tratamento específico para reversão da demência, a atuação consiste em tentar melhorar sintomas e adequar comportamento. Estímulo para manter paciente ativo na medida do possível e acompanhamento da família neste processo, principalmente os responsáveis pelos cuidados, para que, além da compreensão da doença, recebam amparo e orientações para manutenção da própria saúde e bem estar. Na Doença de Alzheimer, o tratamento específico através do uso de medicamentos previstos no alto-custo, melhoram ou retardam a evolução natural da doença.

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Doença de Parkinson

Acomete 1% da população com mais de 55 anos, igualmente em ambos os sexos. È causado pela degeneração progressiva de parte do cérebro responsável pelo automatismo e controle dos movimentos. Ocorre tremor de repouso (tipo contar dinheiro), rigidez, marcha com passos curtos, ausência de movimentos dos braços e tronco para frente, buscando equilíbrio.

Pode haver dificuldade de movimentação e perda da expressão facial.Certas drogas podem induzir seu aparecimento como Haloperidol, metoclopramida, cinarizina, e flunarizina. No seu tratamento são usados medicamentos que em doses mais altas causam efeitos colaterais importantes (alucinações, distúrbios psicóticos, etc) e são disponibilizados na farmácia de alto-custo.Ver Manual de Conduta Médicas do M.S. pp. 396 a 398.

Para o apoio e orientação familiar existe uma associação com sede em São Paulo, capital, denominada Associação Brasil Parkinson, cujo telefone é : 0XX 11- 55788177.

Tontura, vertigem e labirintite

Tontura é o termo que representa todas as manifestações de desequilibrio .As tonturas estão entre os sintomas mais freqüentes e são de origem labiríntica em 85% dos casos.Raramente podem ser de origem visual,neurológica ou psíquica.

A vertigem é um tipo particular de tontura caracterizando por uma sensação de rotação.

Labirintite é uma enfermidade de rara ocorrência caracterizada por uma infecção ou inflamação no labirinto (um dos órgãos responsáveis pelo equilíbrio localizada no ouvido interno).O termo é utilizado de forma errônea para designar todas as doenças do labirinto.

Existem dezenas de doenças e ou distúrbios labirínticos e cada uma delas tem características próprias que exigem formas especiais de tratamento.

As causas são numerosas: Traumas de cabeça e pescoço e infecções medicamentos,erros alimentares,tumores,envelhecimento,distúrbios vasculares,doenças metabólicas,anemia,problemas cervicais,doenças doS.N.C,alergias e distúrbios psiquiátricos.Ver manual de condutas médicas do M.S. pp.399 a 400 e 55 a 60.

ARTROSE

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É uma doença crônica, caracterizada pela degeneração da cartilagem articular sem comprometimento do estado geral. Pode ser localizada em uma articulação, ou até generalizada e acomete ambos os sexos.

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença são: idade mais avançada, obesidade, características genéticas e alterações da mecânica articular. Joelhos e coluna cervical são os locais mais atingidos. A partir dos 50 anos aumenta muito a prevalência e após 70 anos, 85 % dos indivíduos terão alterações ao raioX.

O diagnóstico é essencialmente clínico com sintomas e achados de exame físico característico, a confirmação é feita pelo raioX.

A intensidade da dor vai depender do grau de comprometimento articular e da inflamação local, ocorre no início dos movimentos e melhora com a continuidade dos mesmos.

Os sintomas podem ser intensificados com o excesso de movimentos melhorando com o repouso.

No tratamento são utilizadas técnicas de medicina física, exercícios programados para manter a função, uso de antiinflamatórios e condroprotetores.

Em casos extremos de degeneração com compressão em raízes nervosas, a cirurgia pode ser indicada.

OSTEOPOROSE

Definida como um distúrbio osteometabólico de origem multifatorial caracterizado pela diminuição da massa óssea e deteriorização da microarquitetura do tecido ósseo, sem alterações significativas da proporção entre matriz mineral e não mineral.

A perda progressiva da massa óssea da deteriorização do tecido esquelético favorece a porosidade óssea tornando-os quebradiços e frágeis, o que acarretará maior riscos de fratura, sendo que as mais comuns são as fraturas do quadril, vertebral e punho.

Os fatores de risco para osteoporose consistem:-mulheres pós menopausadas (80% dos casos), brancas ou asiáticas,

baixas, magras e com antecedentes familiares;-tabagismo;-excesso de álcool ou cafeína, -sedentarismoLevando em consideração, essas condições se tornam fundamental a

atividade física, visto que, tal situação favorece a deposição de cálcio nos ossos, em contraposição à inatividade gerará a reabsorção de massa óssea.

Sinais e sintomas-vários graus de queda;

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-desconforto ou dor na região dorsal;-nenhum sintoma, somente descoberto com fraturaO diagnóstico não deve ser norteado pela dor já que normalmente

ocorres em quadros avançados. Para diagnóstico precoce o exame de escolha é a densiometria óssea, porém pelo alto custo, fatores de risco devem ser avaliados para a sua indicação.

A osteoporose se instala através de alterações nos mecanismos de formação e reabsorção óssea.

O tratamento da osteoporose conforme protocolo do M.S já está sendo disponibilizado na farmácia de alto custo da Secretaria Estadual de Saúde, mas as medidas preventivas devem sempre ser implementadas.

RELATO DE UMA IDOSA

O envelhecimento no Brasil, segundo o Censo de 2000 é uma realidade, para o qual as autoridades não estavam preparadas.

Na pirâmide etária o idoso deixou de ser o ápice, e está indo em direção á base. O censo mostra também o idoso como provedor da família , dos filhos, filhas, netos em razão do desemprego que cresce, enquanto o poder de compra cai.

Idosos esses que como amparo, alicerce de família, necessitam de um olhar mais penetrante, mais profundo das autoridades e da sociedade , para que dentro da família este não desapareça de vez.

Um olhar atento dirigido ao idoso lúcido, ainda que não tenha locomoção adequada para receber sua pensão ou aposentadoria, que passa procuração á família, que mal barata a seu bel prazer esses proventos sem que o mesmo possa dispor dele com autonomia. Há inúmeros idosos que ainda trabalham, muitas vezes empurrando carrinhos de reciclados pelas ladeiras da cidade, contribuindo assim para a renda familiar.

Temos que olhar os idosos com tantas seqüelas, sem monitoração corporal. Todos devemos abrir as porta entre a família, sociedade e poder público, para que o idoso tenha dignidade no fim da vida, tendo auxílio de todos. A criação do “ Centro de Referencia do Idoso” e um “Fundo para o Idoso”, são necessidades prementes.

Diariamente criam-se inúmeros abrigos, verdadeiros depósitos de velhos . O que dizer das inúmeras seqüelas físicas que o idoso apresenta em razão da idade e que nem sempre nestesabrigos merece atenção devida. É necessário motivar o idoso, integrá-lo a comunidade, tira´-lo do isolamentoem que muitas vezes se encontra. Há que se perceber que o trabalhador brasileiro em geral tem uma vida difícil ao longo dos seus anos, e no auge da sua força de trabalho nem sempre está empregado. Por volta dos 40 anos já vive de pequenos empregos esporádicos, e quando se aposenta tem um empobrecimento tão visível, tão palpável, que isso precisa ser encarado pelas autoridades e sociedade , e não simplesmente ser varrido para baixo do tapete, como se os fatos não fossem realidade, como se a verdade não existisse.Mas a velhice faz justiça, quando se chega a ela todos somos iguais.

MARIA GONZALES ALVAREZ

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LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ESPECÍFICA PARA IDOSO

III. LEI N.º 7.225 DE 09 DE NOVEMBRO DE 1992ESBELECE ABRIGO EMERGENCIAL PARA IDOSO VÍTIMA DE MAUS TRATOS NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE, ONDE RECEBERÁ TRATAMENTO PSICOSOCIAL VISANDO REINTEGRÁ-LO NA FAMÍLIA E SOCIEDADE.

LEI N.º 9.668 DE 25 DE MARÇO DE 1998 E DECRETO MUNICIPAL N.º 13.005 DE 23 DE NOVEMBRO DE 1998

ESTABELECEM CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE OLIMPÍADAS PARA 3ª IDADE

LEI N.º 9.965 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1998

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO

LEI N.º 10.920 DE 24 DE AGOSTO DE 2001DISPÕE SOBRE A POLÍTICA MUNICIPAL DO IDOSO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

LEI N.º 11.044 DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001

ESTABELECE DATA ESPECÍFICA DE COMEMORAÇÃO DA SEMANA DO IDOSO- 1ª SEMANA DE OUTUBRO, SENDO O DIA 1º DE OUTUBRO, O DIA INTERNACIONAL DO IDOSO

LEI N.º 11.224 DE 26 DE JULHO DE 2002

ESTABELECE OS RISCOS QUE CORREM OS PORTADORES DE MARCAPASSO AO PASSAR POR PORTAS COM DECTORES DE METAL OU SIMILARES.IV.V. LEI N.º 11.819, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003

ESTABELECE NORMAS E PADRÕES DE FUNCIONAMENTO PARA INSTITUIÇÕES DELONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS E A CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO AS MODALIDADES DE ATENDIMENTO INTEGRAL INSTITUCIONALE DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

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VI. LEI FEDERAL N.º 8.742 DE 07 DE DEZEMBRO DE 1993, art. 20 da LOAS

GARANTE O BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA(BPC), PARA IDOSOS > DE 65 ANOS, DANDO O DIREITO DE 1 SALÁRIO MÍNMO CONFORME ESPECIFICA.

RESUMO DO ESTATUTO DO IDOSO

Art. 1º- é instituído o estatuto do idosoArt. 2º- direitos fundamentais inerentes à pessoa humanaArt. 3º- obrigação da família, da comunidade e do Poder PúblicoArt. 4º- tipo de negligência, discriminação , violência, crueldade ou opressãoArt. 5º- inobservância das normas de prevenção Art. 6º- todo cidadão, dever de comunicar à autoridade competente, violação desta LeiArt. 7º- conselhos zelarão pelo cumprimento dos direitos do idosoArt. 8ºenvelhecimento, direito personalíssimoArt. 9º- obrigação do EstadoArt. 10- obrigação do Estado e da sociedadeArt. 11- alimentos ao idosoArt. 12- obrigação alimentar, podendo o idoso optarArt. 13- transações de alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de JustiçaArt. 14- idoso sem condições econômicas, nem sua família, cabe ao Poder Público este provimentoArt. 15saúde do idosoArt. 16- idoso internado, direito a acompanhanteArt. 17

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- idoso no domínio de suas faculdades mentais tem o direito de optar pelo melhor tratamento de saúdeArt. 18- instituições, critérios mínimos de atendimentoArt. 19- casos de suspeita e maus-tratosArt. 20- direito à educação, esporte, cultura, lazer, produtos e serviçosArt. 21- Poder Público criará oportunidade de acesso à educaçãoArt. 22- currículos mínimos nos diversos níveis de ensino formal, com conteúdos voltados ao processo de envelhecimentoArt. 23- atividades culturais com desconto de pelo menos 50%Art. 24- meios de comunicação deverão manter espaços especiais voltados ao idosoArt. 25- universidade aberta para o idosoArt. 26- direito a atividade profissionalArt. 27- admissão do idoso em empregoArt. 28- Poder Público estimulando programasArt. 29- benefícios, aposentadoria e pensãoArt. 30- condição de seguradoArt. 31- pagamento de benefíciosArt. 32- data base dos aposentados e pensionistas (01/05)Art. 33- da assistência socialArt. 34- benefício socialArt. 35- entidades de longa permanênciaArt. 36- acolhimento do idoso em situação de riscoArt. 37- direito a moradia dignaArt. 38- programas habitacionais (reserva de 3% aos idosos)Art. 39- gratuidade e transportes coletivosArt. 40- sistema de transporte coletivo interestadualArt. 41

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- reserva de 5% das vagas em estacionamentos públicos e privadosArt. 42- prioridade do idoso no embarque do transporte coletivoArt. 43- medidas de proteção do idosoArt. 44- como as medidas de proteção poderão ser aplicadas Art. 45 - Ministério Público / Poder JudiciárioArt. 46- política de atendimento ao idosoArt. 47- linhas de ação da política de atendimentoArt. 48- entidades de atendimentoArt. 49- entidades que desenvolvem programas de institucionalizaçãoArt. 50- obrigações das entidades de atendimentoArt. 51- instituições filantrópicas terão direito à assistência judiciária gratuitaArt. 52- fiscalização das entidades governamentais e não-governamentaisArt. 53- alteração da Lei nº. 8.842/94 (compete aos Conselhos)Art. 54- publicidade das prestações de contas Art. 55- descumprimento pelas entidades das determinações legaisArt. 56- descumprimento pela entidade do art. 50Art. 57- profissional de saúde dever de comunicar maus tratosArt. 58- deixar de dar prioridade no atendimento Art. 59- atualização das multasArt. 60- penalidade administrativaArt. 61- apresentação de defesaArt. 62- risco para a vida e para a saúdeArt. 63- autoridade competenteArt. 64 a 68- Apuração judicial de irregularidades em entidade de atendimento Art. 69 a 71- do acesso à Justiça e procedimento sumárioArt. 72

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- vetadoArt. 73 a 92- funções e competências do Ministério Público e da proteção dos interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneosArt. 93 - 94- dos crimes e pena privativa de liberdadeArt. 95- ação penalArt. 96- discriminar pessoa idosa em operações bancárias, aos meios de transporteArt. 97- deixar de prestar assistência ao idosoArt. 98- abandonar idoso em hospitais, casas de saúdeArt. 99- expor a perigo a integridade e a saúdeArt. 100- crime punível com reclusão e multaArt. 101- deixar de cumprir, retardar ou frustrar a execução de ordem judicialArt. 102- apropriar-se de ou desviar bensArt. 103- negar acolhimento e permanênciaArt. 104- reter cartão magnético, proventos ou pensãoArt. 105- exibir imagens depreciativasArt. 106- induzir a outorgar procuraçãoArt. 107- coagir idoso a doarArt. 108- ato notorialArt. 109- impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério PúblicoArt. 110- Código PenalArt. 111- Lei das Contravenções PenaisArt. 112- Lei nº. 9.455/97Art. 113- Lei nº. 6.368/76Art. 114- Lei nº. 10.048/2000Art. 115- orçamento da Seguridade SocialArt. 116- censos demográficos

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Art. 117- revisão dos critérios de concessão do Benefício de prestação continuadaArt. 118- entrada em vigor desta Lei

REDE DE APOIO

RECURSOS SOCIAIS

NOME ENDEREÇO

ABRIGOS Lar dos Velinhos de campinas R. Irmã Maria Santa Paula Terrier, Nº300-Vila Proost de Souza-Lar da Amizade Ilce da Cunha Henry R. Padre Francisco de Abreu Sampaio, Nº390-Pq. ItáliaLar Evangélico Alice de Oliveira R. Dr Las Casas dos Santos, Nº289-São BernardoAssistência Vicentina Frederico Ozanam-Lar das Senhoras Idosas R.Dr. Sales de Oliveira, Nº119-Pq. Industrial Casa do Idoso e da Idosa R. Imarés, Nº446-Vila Costa e Silva

GRUPOS DE IDOSOS

Movimento de Vida Ascendente São Pedro Apóstolo Paróquia São Pedro Apóstolo-Chácara da Barra Associação Maior de Apoio ao Doente de Alzheimer Av. Benjamin Constant, Nº1657-CentroIgreja Nazareno -Ministério da Idade com Qualidade R. José Paulino N° 1829 -Centro

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Saúde Toda Vida R. Ferreira Penteado N°1349-CentroUniversidade da 3° Idade R. Boaventura do Amaral , N° 354- Bosque Clube da Idade Legal R. São Pedro, N° 300 -Cambuí Associação dos Idosos R. Ferreira Penteado N°1331-CentroAlegria Av. Heitor Penteado , S/N -Taquaral Parque Taquaral R. Paschoal Notte , N° 720-Pq. TaquaralReviver I -Castelo Branco R. Mário Yahn , N°83- Vila Castelo Branco-Florence I e II Av. Nelson Ferreira de Souza, n°292 Jd. Florence IISesc Av. Dom José I , N° 270- Bonfim Oficina de Música R. Dr. José Ramos de Oliviera, N°239- Barão GeraldoUnião dos Veteranos de Campinas R. Tenente E. Mallet, N°222-JD. ChapadãoAmizade R. João Paulo II S/N V. Padre AnchietaAmizade R. João Paulo II S/N V. Padre AnchietaRevivendo Boa Vista Igreja Santos Apóstolos - R. das Casuarinas, N° 35 - Boa Vista Clube da 3° Idade - Jardim Eulina R. Mário Junqueira Silveira N°467 - Jardim Eulina Ministério da Melhor Idade -Igreja Presbiteriana R. Barbosa da Cunha N/ 562 -Jardim GuanabaraLuz e Vida -Barão Geraldo R. Luiz Vicentim, N° 562 Flor da 3° Idade Hospital da Clínicas da Unicamp- Serviço Social Reviver II Barão Geraldo R. Lúcia Toni Martins N° 64 -Jardim Independência Centro Comunitário Santa Lúcia R. Carlos Lacerda , N° 503 - Jd. Santa Lúcia Centro Promocional Nossa Senhora da Visitação Av. Márcio E.S. Aranha , N°143- Jardim Ipaussurama Sesi Amoreiras Av. das Amoreiras, N° 450Harmonia R. Joaquim de Souza Vilela , N° 346 - São Bernardo Colégio Renovatus R. Vinte e Quatro de Maio, N° 731Associação dos Oficiais da Reserva da Polícia Militar-3° Regional R. Francisco Teodoro - Vila Industrial Movimento Tempos R. Barão de Monte Alegre , N° 330 -Vila TeixeiraDas Saudades R Dr. Betim , N° 190 -Vila Marieta Centro Assistêncial Romilia Maria R.Aguinaldo Macedo Nº123/135 -Vila YpêNova Iorque R. Alberto Soares, Nº 154-Jd. Nova Iorque Paróquia Cura D'Ars R. Padre Bento Dias Pacheco Nº 170 -Vila Cura D'ars 3º Idade Paróquia São José R. Vinte e Quatro de Maio N°477- Vila Industrial Andorinhas da Terceira Idade R. Francisco Campos de Abreu nº 1411- Vila GeorginaSesi /Santos Dumont- Grupo Maioridade Av. Ari Rodrigues, nº 200- Bairro Bacuri Associação dos Aposentados de Campinas e Região R. Dr. Quirino, Nº1054-Centro -Galeria Trabulsi

COORDENADORIAS REGIONAIS Coordenadoria Regional de Assistência Social Norte Av. Marechal Rondon , n] 183- Jardim Chapadão Coordenadoria Regional de Assistência Social Sul R. Pastor Cícero Canuto de Lima Nº 401- Parque Itália Coordenadoria Regional de Assistência Social Leste Av. José de Souza Campos (Via Norte-Sul ) n° 1600-N . CampinasCoordenadoria Regional de Assistência Social Sudoeste Av. Amoreiras nº 4445 - Jd. Santa Amália Coordenadoria Reginal de Assistência Social Noroeste R. Júlio Soares de Arruda Filho s/n

NAED

Nucleo de Ação Educativa Descentralizada (NAED) Norte Av. Marechal Rondon Nº183 -JD. Chapadão Nucleo de Ação Educativa Descentralizada (NAED) Sul R. Pastor Cícero Canuto de Lima Nº 401- Parque Itália Nucleo de Ação Educativa Descentralizada (NAED) SO Av. Amoreiras nº 4445 - Jd. Santa Amália Nucleo de Ação Educativa Descentralizada (NAED) Leste Av. José de Souza Campos (Via Norte-Sul ) n° 1600-N . CampinasNucleo de Ação Educativa Descentralizada (NAED) Norte R. Pinguim, nº 33 - Vila Pe. Manoel da Nobrega -

CENTROS DE VIVENCIASCentro de Vivência do Idoso (CVI) Av. Heitor Penteado , S/N -Taquaral Centro de Convivência Cultural da Vila Anchieta Av. Cardeal D. Agnelo Rossi, s/n -Distrito de Nova Aparecida

Conselho Municipal do Idoso (CMI) R. Ferreira Penteado, Nº1331- Centro

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SECRETARIAS E SERVIÇOS Procon - Coordenadoria de Proteção Especial R. Ferreira Penteado, nº 895Serviço de Atendimento Exclusivo (SAE) Transportes R. Miguel Cascaldi Júnior n° 141 - São João Secretaria Municipal de Assistencia Social Av. Anchieta n°200 -12 °andar -SARESSecretaria Municipal de Assuntos Jurídicos e da Cidadania Av. Anchieta n° 200 - 13° andar

EDUCAÇÃO

NAED NORTEFumec- Centro Social Pe Anchieta Av. Papa João Paulo II , s/n- V. Pe Anchieta Fumec- Centro Comunitário João XXIII Av. Papa João XXIII, s/n Jd. Eulina Fumec- Regional 11 Altamiro de Souza Leite , 252 Jd. Eulina Fumec- Instituto Assistenacial Dias da Cruz R. João Rodrigues Serra, 451Fumec- EMEF Dr. João Alves dos Santos Estrada dos Amarais, 635 - Boa Vista Fumec- EMEF Pe, José Narciso Vieira Ehrenberg R. Roberto Teixeira , s/n - Jd. São Marcos Fumec- Espaço Esperança R. Osvaldo Rezende, 78 - Jd. São Marcos Fumec- Associação Beneficente Campineira R. Luiz Aristeu Nucci- 163- Jd São Marcos Fumec-Centro Assistencial Vedruna R. José Segalho Filho ,126 - Jd. San Martin Fumec- Igreja Presbiteriana Jd. Sta. Monica R. Dario Freire Meireles , 203 - Jd. Sta Monica Fumec- Igreja Presbiteriana Jd. Sta. Monica R. Dario Freire Meireles , 203 - Jd. Sta Monica Fumec- Emef Edson Luiz Lima Souto R. Armando D'Otaviano , s/n - Jd. San Martin Fumec- Sindicamp-Tic R Hum , 92- San Martin Fumec- Conego Manoel Garcia R. Pe. Camargo Lacerda, 297 - Bonfim Fumec- Emei Benjamin Constant R. Ver. Miguel Rizzo Jr. 190 - Jd. Pacaembu Fumec- Emei Padre Anchieta R. Papa Nicolau ,199 - Vila Padre Anchieta Fumec- Igreja santos Apóstolos R. Casuarina, s/n - Vila Boa vista Fumec - Emef Pe. Domingos Zatti R. Regina Araújo Leone, 347- Pq, Fazendinha Fumec- Salão da Igreja Católica Sta. Barbara R. Bevenuto Torres, 574 - Pq. Santa Barbara Fumec- Emef Dulce Bento Nascimento R. Aldo Grigol s/n GuaráFumec- Comunidade dos Moradores do N. Pq. Real R. N.S. da Assunção nº 64 - N. Pq. Real Fumec- E.E.Profa. Dora Maria Maciel Castro Kanso R.Hum s/n - Bairro VillageFumec- Sociedade Pró Menor Barão Geraldo Av. Angelino Gregório nº110- Barão Geraldo

NAED SUL

Fumec- E.E. João Gumercindo R. São Joaquim da Barra n° 217 Jd. Nova EuropaFumec- Cidade dos Meninos Estrada Velha de Indaiatuba -Km 16 -Jd. São Domingos Fumec- SAB Jd. Nova Mercedes R. Maria José Simões de Aguiar Nº 461 Jd. Nova Mercedes Fumec-Igreja Presbiteriana do Brasil R. Serra do Umbuzeiro N° 540 - Jd. Paranapanema Fumec- Igreja CuraD'ars R. Waldemar Cesar Silveira nº 105 - Vila Cura'Dars Fumec- Igreja CuraD'ars R. Waldemar Cesar Silveira nº 105 - Vila Cura'Dars Fumec- Igreja Sagrada Família R. Rodolfo Panoni nº 30 Jd. Cruz Fumec- E.E. Prof. Disnei Francisco C. Scornaienchi R. Olavo Barbosa Oliveira n] 540 Pq. Jambeiro Fumec- Cemei Dr. Eduardo Pereira de Almeida R. São José do Rio Pardo nº 133 - Jd. Nova Europa Fumec- Emef Humberto A.Castelo Branco R. Santa Rita do Passo Quatro nº 833 - Fumec- Salão Paroquial da Igreja Santo Antonio R. Adriano J. de Barros s/n - Ponte Preta Fumec- E.E. Prof. Celestino de Campos R. Ana Bierrembach de Castro s/n Vila Mimosa Fumec- Nucleo Fundação Orsa R. Dr. Felix Moraes Sales nº 668- Bairro Nova C. Elíseos Fumec- SAB Jd. Nova América R. Alvaro Ramos Calvoso nº 89 Jd. Nova América Fumec- SAB Jd. Maria Rosa R. Carlos de Laet, nº 276 - Jd. Maria Rosa Fumec- Emef Julio de Mesquita Filho R. José Pereira nº 149 - Jd. São Vicente Fumec- Emef Analia Ferraz da C. Couto R. Itagiba s/n - Jd. Amazonas Fumec- Nucleo Casa Vicentina R. Ademar Pereira de Barro Nº422- Vila Formosa Fumec- Emef Bevenuto Torres R. José Carlos do Amaral Galvão nº 270 Jd. São José Fumec- Emef Vicente Rao R. João Pupo de Moraes nº 430 - Pq . Industrial Fumec- Emef Floriano Peixoto R. Praia do Pereque n° 100 - Vila Orozimbo Maia

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Fumec- Emef Ciro Exel Magro R. Serra D'agua n° 35 Jd. São Fernando Fumec- Emef Elvira Muraro R. Julio Fernandes nº 40 Jd. São Pedro Fumec- Emef Leonor Savi Chaib R. Manoel Maroti Cabral s/n - Jd. New York

NAED LESTE

ABAMAC R. Tenente Sebastião Gaia nº 41 Pq Brasilia Fumec -Emef Raul Pila R. Promissão s/n Jd, Flamboyant Fumec- Emef Lourenço Bellochio r. Lúcia H. Zampieri N°340 - Jd. Boa Esperança Fumec- ANA -Ass. Nazarena de Assistência R. Ana Arruda de Camargo n° 344- Jd. Nilópolis Fumec- Associação Pão dos Pobres de Sto Antonio R. Regente Feijó n°497 - Centro Fumec- Igreja do Nazareno R. José Paulino n° 1861 - Centro Fumec- Fundação Sindrome de Down R. José Antonio Marino n° 430 - Jd. Santa Genebra II Fumec- CEES - Centro Est. De Ensino Supletivo R. Dos Imarés n° 456 - Vila Costa Silva Fumec- Nucleo Getulio Vargas R. Projetada s/n - Jd. Santana Fumec- Salão Paroquial São Sebastião Av. Nossa Senhora de Fatima n° 1499- Taquaral Fumec- Instituto Popular Humberto de Campos R. Irmã Serafina n° 664 - Centro Fumec- Nucleo da Criança e do Adolescente V. Nogueira R. Luiza de Gusmão s/n - Vila Nogueira Fumec- Nucleo Shangrilá R. João Salim n° 2 Quadra Y - Bairro Shangrilá Fumec- E.E. Carlos Gomes Av. Anchieta s/nFumec- Lar das Idosas R. Sales de Oliveira n° 119 - Vila Industrial Fumec- Nucleo DER Av. Francisco Xavier de Arruda Camargo n° 300 Jd Santana Fumec- Chacara São Francisco e Sta Clara R. Benedito José Bocchini n° 581- Jd. Sta Candida Fumec-Parque Shoping D. Pedro Rod. D. Pedro Km. 137 - Jd. Santa Genebra Fumec- Paróquia São Benedito R. dos Iguas n° 26 Vila Costa e Silva Fumec- E.E. Prof. Alberto Medaljon R. Cons.Leoncio de Carvalho s/n Vila Brandina Fumec- Comunidade N.S. Aparecida R. Anthero Chrytino n° 380 - Jd. Santa Candida

NAED NOROESTE

Fumec- Associação de Moradores do Pq. Valença R. 8 n° 42 Pq. Valença I Fumec-Centro Comunitário Jd. Florence II R. Luiz Henrique Giovaneti, s/n - Jd. Florence Fumec- Salão Paroquial N. S. do Rosário R. Daniel Moacir Lippi -n° 893- Jd. Lisa Fumec- Sesi Amoreiras Av. Amoreiras n° 45O - Pq Itália Fumec- Albergue Estação do Sonhos R. Francisco Elisiário n° 240 - Bonfim Fumec- Lar dos velhinhos de Campinas R. Irmã Nsp. Terrier n° 300 - Jd. Aurélia Fumec- Lar da Idosas R. Sales de Oliveira n° 119 - Vila Industrial Fumec- Casa Aliança São José R. Alferes Raimundo n/ 116- Vila Industrial Fumec- Emef. Clotilde Von Zuben Barraquet R. Nelson Ferreira de Souza s/n Jd. Florence Fumec- Cantinho do Baixinhos R. Augusto Rossim n° 150 - Jd. Rossim Fumec- Emef. Leão Vallerie R. Benedito Candido Ramos n° 10 - Pq. Valença I Fumec Edson Luiz Chaves R. Ademar Manarini n° 60- Jd. Santa Rosa Fumec- EE Pe. Antonio Mobille R. Geraldo José de Almeida s/n - Jardim Campina Grande Fumec- Emef. Pe. Francisco Silva Av. Ibirapuera s/n - Jardim Londres Fumec- Emef Sylvia Simões Magro R. Homero V. de Souza Camargo s/n - Jd. Ipaussurama Fumec- PAICA Av. Jonh Boyd Dunlop s/n - Jd. Satélite Iris Fumec- Centro Comunitário Parque da Floresta R. Alípio Pereira n° 215 - Pq. Da Floresta Fumec- Centro Prof. Bento Homem de Mello Av. Jonh Boyd Dunlop n° 12800 - Jd. Santa Clara Fumec- Centro Comunitário Pq. Itajaí R. Pe. Josino M. Tavares n° 164 - Pq. Itajaí Fumec- Salão Paroquial São Francisco de Assis R. Dante Erbolato n° 370 - Jd. Satélite Iris Fumec- Centro :Social Perseu Leite de Barros Av. Paulo P. Sobrinho n°1530 - Vila Perseu Leite de Barros

NAED SUDOESTE

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Fumec- Grupo Espírita Amor ao Proximo R. Marrey Jr. n° 505 - Jd. Novo Campos Elíseos Fumec- Centro Comunitário Antonio da Costa Santos R. Dr. Silvio Carvalhaes n° 1140 - Jd. Novo Campos Elíseos Fumec- SAB DicIII R. Luiz Zamariola n° 584- DIC III IRCAMP DIC IV Igreja N. S. da Penha R. Boa Ventura Dias Pereira n° 133 - Jd. Melina Fumec- Associação de Moradores do Pq. Vista Alegre R. Barbara Eliodora n° 386- Pq. Vista Alegre Fumec- Sede Social Núcleo Residencial Novo Sol R. 5 s/n - N. R. Novo Sol Fumec- Creche Bom Pastor R. 5 n° 11- Vila Princesa Esplanada Fumec- Nucleo de Crianças e Adolescentes Jd. Profilurb R. Nelson Barbosa da Silva n° 289 - Jd Profilurb Fumec- Emei Pica-Pau Av. Hum n° 505 - Jd. Aeronave Fumec- Emef Maria Pavanati Favaro Av. 2 s/n Jd. São Cristovão Fumec- Comunidade Cristã N.S. Aparecida R. Clodoaldo Ferrarezzi n° 344- Jd. Novo Campos Elíseos Fumec- Centro Prof. Tancredo Neves Av. Amoreiras s/n -Jd. Novo Campos Elíseos Fumec- Igreja Imaculada Conceição R. Elias Lobo Neto n° 666- São Bernardo Fumec- Emef. Prof. Zeferino Vaz -CAIC R. Augusto Mattos s/n - Vila União Fumec- Igreja Pedra Viva Av. Amoreiras s/n -Jd. Novo Campos Elíseos Fumec- Comunidade Evangélica Agua Viva R. da Magnólias n° 510 - Jd. Da Bandeiras Fumec- Emef. Correa de Mello R. Coacyra n° 600 - Pq. Universitário Fumec- Emei Cantinho da Gente R. Ouro Preto s/n - Jd. Capivari Fumec- Emef Elza Pelegrine de Aguiar R. Anajes s/n - Pq D. Pedro II Fumec- Centro Comunitário Iporã R. Tipuanas s/n - Pq. D. Pedro II Fumec- Emei Curumins R. Aba n° 347 - Pq. Universitário Fumec- EE Rosentina Faria Syllos R. Salvador Salmoura s/n - Vida Nova Fumec- Emef. André Tosello R. Itapura n° 446 - Jd. Aeroporto NAED – UNIDADES

Externato São João R. José Paulino , 479 -Centro Centro Cultural Candido Ferreira R. Artur Teixeira de Camargo, 282 -Souzas Penintenciaria Prof. Ataliba Nogueira Rodovia Campinas Monte Mor, Km 4,5Penitenciária I Rodovia Campinas Monte Mor, Km 4,5Penitenciária II Rodovia Campinas Monte Mor, Km 4,5Penitenciária São Bernardo Av. São João Morato do Canto ,100 São Bernardo Penitenciária III Rodovia Campinas Monte Mor, Km 4,5DESP LESTE R. São Carlos , 300 -Vila Industrial Sub Prefeitura de Nova Aparecida Rua Dom /Agnelho Rossi, s/n Vila Pe Anchieta Centro Profissionalizante Nova Esperança -NO R. Julio Soares Arruda Filho, s/n Jd. Nova Esperança

Rua José Casonato, 150 - Satélite Iris

BIBLIOTECAS MUNICIPAIS

Prof. Ernesto Manuel Zink- Leste R. Benjamin Constant n° 1633- Centro Prof. Joaquim de Castro Tibiriçá- Norte R. Quintino Bocaiuva s/n- Praça da Opera Salvador RosaGuilherme de Almeida - Distrital de Souzas -Leste R. Maneco Rosa n° 55/63- Souzas Monteiro Lobato -Infantil - Norte R. Albano de Almeida Lima s/n- Guanabara

PARQUES E BOSQUES

Parque Ecológico Monsenhor Emilio José Salim - Leste Rodovia Heitor Penteado - Vila Brandina Lago do Café - Leste Av. Dr. Heitor Penteado - Bairro Taquaral Bosque dos Jequitibás -Leste Centro da Cidade Bosque dos Guarantãs - Sul Nova Europa Parque Ecológico Prof. Hermógenes de Freitas Leitão Filho-Norte Barão Geraldo Bosque Chico Mendes -Leste São Quirino Bosque dos Alemães - Norte Bairro Guanabara Bosque Yitzhak Rabin Sudoeste Jd. Madalena Bosque dos Artistas -Sul Bairro Swift

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Bosque dos Italianos -Norte Jd Guanabara Bosque São José- Sul Vila Lemos Praça Maior- Ulisses Guimarães - Norte Jd. Chapadão Bosque Augusto Ruschi –Sudoeste DIC I Bosque Cambarás -Sudoeste Dic 5Bosque Valença - Noroeste Pq. Valença Parque Portugal - Leste Av. Dr. Heitor Penteado - Bairro Taquaral PRAÇAS DE ESPORTES

Balneário Parque Taquaral –Leste Av. Heitor Penteado , S/N -Taquaral Praça de Esportes Tancredo Neves -SO Av. Tancredo Neves s/n - Novo Campos Elíseos Centro Esportivo dos Trabalhadores - Brasil de Oliveira -NO R. Dr. Mario Yhan s/n - Vila Pe Manoel da NobregaGinásio do Taquaral –Leste Av. Heitor Penteado s/n - Lagoa do Taquaral Ginásio de Esportes Rogê Ferreira -Sul R. João Batista Morato do Canto s/n -São BernardoPraça de Esportes João Carlos de Oliveira -Norte Av. N.S. Das Dores nº 67 - Pe Anchieta Centro de Vivencia dos Idosos –Leste Av. Heitor Penteado s/n - Lagoa do Taquaral Praça de Esportes Pompeu de Vitto l R. Plinio Pereira Neves -n° 260- Jd, Nova Europa Praça de Esportes Salvador Lombardi Neto- Norte R. Barão de Porto Feliz s/n Jd, Eulina Praça de Esportes Argemiro Roque R. João Batista Morato do Canto s/n -São BernardoPraça de Esportes Sarkis Salomene - R. Otoniel Mota n°728 - Jd. Leonor Praça de Esportes Vila União – SO R. Luis Mesquiatti, 78 - Vila União Praça de Esportes Dr. Orestes Quércia - Norte R. Luiz Vicentim, n°177- Barão Geraldo Praça de Esportes Dr. Roberto Angelo Barbosa - Leste R. Ernesto Luiz de Oliveira , n°65 - Vila 31 de Março Praça de Esportes Ferdinando Panattoni -Sul R. Frederico Ozanam n° 360 -Vila Joaquim Inácio Praça de Esportes Gilberto Campos Valente - Leste R. Mafalda Guedes Milano n° 117 - Joaquim Egídeo Praça de Esportes José Gentil F. de Campos - Norte R. Joaquim Teodoro T. de Souza n° 80 - Vila Proost Souza Praça de Esportes Orestes Laércio Aulicínio -Norte R. Reinaldo Bollingeo s/n - Jd. Santa Monica Praça de Esportes Dr. Carlos Andrade Pinto - Leste R. Mário Pugina n° 8 Vila Santana - Souzas Praça de Esportes Dr. Carlos Grimaldi - Sul R. Maria Bibiana do Carmo s/n - Pq. Industrial Praça de Esportes Dr Olimpio Dias Porto - Sul R. Laranjal Paulista n° 635- Vila PompéiaPraça de Esportes Benedito dos Santos - Leste R.Ricardo Gumbletom Daunt. S/n - Souzas Praça de Esportes Dorival Daniel Watge R. João Brasil s/n - Jd. São Vicente Praça de Esportes Dr. Edgar Ariane - Leste R. Maria Encarnação Duarte n° 480 - Novo Cambuí Centro de Convivência de Cultura Esporte e Lazer Vila Boa Vista R. Dos Ypês Amarelos s/n - Vila Boa Vista DISTRITO DE SAÚDE NORTE

Distrito Norte R. Frei Manoel da Reissureição, 444 Barão Geraldo R. Oscar Alves Costa ,163Boa vista R. Das Acácias , 600 Jd. Aurélia R. Dra Licinia Teixeira de Souza , s/nJd. Eulina R. Martin Luther KingJr. 286Padre Anchieta Av. Papa João Paulo II, s/n Santa Barbara R. Joaquim T.G. Zambom , 750Santa Monica R. Olívio Manoel de Camargo, 297São Marcos R. Maria Luiza P. de Camargo , 199 PA Pe Anchieta Av. Papa João Paulo II, s/n Caps Estação R. Bernardo José Sampaio, 353Craisa R. Izolete A S Aranha , 94Amb. Médico Ceasa Rodovia Dom Pedro I ,Km 109 Reabilitação Física Av. Orosimbo Maia , 921Centro de Controle de Zoonoses R. Sapucaias, 115DISTRITO DE SAUDE SUL

DISTRITO Sul R. Pastor Cícero Canuto de Lima , 401Carvalho de Moura R. Celso Luglio s/n Esmeraldina R. Victor Meirellhes, 275

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Faria Lima Av. Faria Lima, 90 Figueira R. Jeronimo Tognolo , 77Orosimbo Maia R. Dr. Laerte de Moraes, 135Paranapanema R. Boaventura Lemos, 590 santa Olia R. Beato Marcelino Champagnat, 187São Domingos R. Juvenal de Oliveira, s/n São José R. José Carlos do Amaral Galvão , 184São Vicente R. Francisco ª Silva, 365Vila Ipê R. Synira de Arruda Valente, 1400 Vila Rica R. Manganes, 126Caps Antonio Costa R. José Soriano Souza F° , 695PA – São José Av. José Carlos ª Galvão , 184Laboratório Municipal R. São Carlos, 720 CRST Av. Faria Lima,680Policlinica II Av. Campos Salles, 737PoliclinicaIII AS. Faria Lima, 90 SAD R. Prefeito Faria Lima, 240 Distrito de Saúde Leste Distrito Leste R. Bandeirantes, 26731 de Março R. Carlos Serra do Amaral , s/n Centro R. Barão de Jaguara, 656Conceição R. Dr. Silvino de Godoy, 40Costa e Silva R. Joaquim M de Macedo, s/n São Qurino R. Diogo Alvares, 1450Souzas R. Cons. Antonio Prado, 410Joaquim Egídio R. José Ignácio, 136Taquaral R. Henrique Schroeder, 300Caps Leste (C. Ferreira ) R. Cons. Antonio Prado, 410Cevi R. Antonio Lapa, 240Coas R. Padre Vieira, 954/958Criad R. Tiradentes, 882Amda Av. Francisco Glicério, 2104Distrito de Saúde Noroeste

Distrito Noroeste R. Jose Rosolem, 751 Pedro Aquino Paulo Provenza Sobrinho, 35 Florence Av. Nelson Ferreira de Souza, 292Floresta R. Flávio Marinho Mendes, 150Integração R. Zooca, 161Ipaussurama Av. Márcio E S Aranha , 351Perseu Leite de Barros Av. Paulo Provenza Sobrinho, 1580Valença R. Natale Bertucci, 20 Caps Integração R. Francisco X A Nogueira, 476Distrito de Saúde Sudoeste Distrito Sudoeste R. Mogi-Mirim, 1005Aeroporto R. Cairi 315Capivari R. Padre Eustáquio, 299Dic I R. Dezessete, 1400DicIII R. Jose Calvani, 228Itatinga R. Caiua, 218Santa Lúcia R. Henrique Torres, 125 São Cristovão Av. Martinho Lutero, 221Tancredo Neves Av. Tancredo Neves, 5101União dos Bairros R. Pedro Degrecci, s/n Vista Alegre Av. Sinimbu, 903 Caps Novo Tempo R. Marrey Junior, 360

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PA Ouro Verde Av. Ruy Rodrigues, 3434Amb. Ouro Verde Av; Ruy Rodrigues, 3434

MINISTÉRIO PÚBLICO R. Dr. José Ferreira de Camargo, 844-Nova CampinasDELEGACIA DA MULHER Av.Governador Pedro de Toledo ,1161 PROCURADORIA GERAL DO ESTADO R. Regente Feijó, 1408DISQUE DENÚNCIA *******************CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO R. Ferreira Penteado, 1331DELEGACIA SECCIONAL DE POLÍCIA Av. Andrade Neves ,471DELEGACIA DE .POLÍCIA-. 5ª DISTRITO R. P. F. Neves, 261DELEGACIA DE POLICIA - 6º DISTRITO PÇA . DR. A . Prado , 636-JR. Jardim Yeda DELEGACIA REGIONAL DE POLÍCIA R. Marechal Deodoro,135SERVIÇO DE ACOLHIMENTO E REFERÊNCIAMENTO SOCIAL R. Regente Feijó, 824- Centro

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO AO IDOSO

VIOLENCIA

FÍSICAPSICOLOGICA

PATRIMÔNIOUSO INDEVIDO DOBENEFÍCIO

AÇÕES QUE O IDOSO

QUEIRA MOVER NA JUSTIÇA

VIOLENCIA CONTRA O IDOSODEPENDENTE OU

ADOENTADO

COORDENADORIAS REGIONAIS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

IDOSOS EM SITUAÇÃO DE RUA

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

-Manual de Condutas Médicas- Programa de Saúde da Família-M. S.-2001-Protocolo de Enfermagem-Atenção à Saúde do idoso- Secretaria municipal de São Paulo-2004.-BEAVIOR, Simone de, A Velhice, tradução de Heloysa de Lima dantas, Difusão Européia do Livro, SP, pp. 244 a 312.-BOSI, Ecléa Memória e Sociedade- Lembranças de Velhos, 2ª edição, SP T. A . Queiróz, editora da USP, 1987.-CONFORT, Alex A boa idade, tradução de Nelson Pujol Yamando, DIFEL- Difusão Editorial AS-GUIA CORPO A CORPO de qualidade de vida, Editora Símbolo ltda, SP. Envelhecer, pp. 200 a 211.-POGGI de F. Filho, Cezar Psicologia da Velhice. Jornal Brasileiro de Medicina,

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RJ, vol. 47, nº 6, pp. 63 a 70, Dezembro 1984.-PAPALEO Netto, Matheus Gerontologia-SP Editora Atheneu, 1996.-Luiz Eugênio Garcez Leme& Paulo Sérgio Carvalho Pereira da Silva O Idoso e a Família, pp. 92 a 97-Izilda de Barros Gatto Aspéctos Psicológicos do Envelhecimento, pp. 109 a 113 -Carvalho Filho, E. T. , Papaleo Netto, M. Geriatria- fundamentos, Clínica e Terapêutica. Atheneu ,1994.-Idsos: Problemas e cuidados básicos. M. Previdência Social/Secretaria de E, A . Social. 1999.-Reichel. Assistência ao Idoso-Aspéctos clínicos do Envelhecimento, 5ª Edição Guanabara-Koogan