Prefeitura Municipal de Alvorada · NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e NBR5736. Os agregados devem ser...

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1 Prefeitura Municipal de Alvorada Secretaria Municipal de Obras e Viação - SMOV Projeto de Rede Cloacal Loteamento Santa Barbara

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Prefeitura Municipal de Alvorada

Secretaria Municipal de Obras e Viação - SMOV

Projeto de Rede Cloacal Loteamento Santa Barbara

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1. REDE CLOACAL

1.1. Escavação de valas em material de 1° cat A escavação será executada de acordo com os gabaritos fixados pela Fiscalização, com dimensões compatíveis com a obra. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superior a 0,50m da borda da superfície escavada. Nas áreas de trabalhos com máquina deverão permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas. A profundidade da vala será a medida resultante do ponto de interseção do plano vertical que contém o eixo da tubulação com a linha que une os pontos superiores das margens da vala ao fundo da mesma. Medição A escavação mecânica de valas será medida por m3 escavado. Pagamento Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto pela categoria de material devendo incluir as operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

1.2. Reaterro mecânico de valas com material local

O reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executado em camadas não superiores a 20cm, compactados mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala especialmente escolhido para este fim. O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo, até 30cm acima deste deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como: pedra, torrões, materiais duros, etc. e adequadamente apiloado em camadas não superiores a 20cm cada vez. O restante do reaterro será compactado mecanicamente (com sapo), até a base do pavimento a recompor, conforme o caso. Junto à canalização e em valas de pequenas larguras, a compactação será executada manualmente. Medição O reaterro de valas será medido por m3 reaterrado. Pagamento Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação).

1.3. Reenchimento de vala com areia O reaterro da vala, em material importado, será processado até o restabelecimento dos níveis anteriores das superfícies das ruas ou passeios, na forma designada pela fiscalização. O reaterro será iniciado depois de realizado o cadastramento do trecho assentado

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A compactação deverá ser por adensamento hidráulico, exceto quando houver possibilidade de fuga ou carreamento, especialmente junto às canalizações pluviais. A compactação do reaterro obedecerá a seguinte seqüência:

h3h2

h1

III

II

I

I- COLCHÃO DE ASSENTAMENTO

II- COMPACTAÇÃO MANUAL

III- COMPACTAÇÃO MECÂNICA

b

ESCAVAÇÃO E REENCHIMENTO DAS VALAS (cm)

DN b h1

100

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h2 h3 h total

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.

Obs.: Para redes no passeio, diminuir 20 cm em h3.

Medição O reaterro de valas será medido por m3 reaterrado. Pagamento Considerar-se-á como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela obra construída (canalização, base, sub-base e revestimento da pavimentação).

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1.4. Fornecimento e assentamento de tubo em PVC Serão utilizados, na rede cloacal, tubos de diâmetros nominais (diâmetros internos) de 100, 150 e 200, conforme projeto. Os tubos serão pagos por metro. Em seu custo já deverá estar incluído o transporte da fábrica ao local de entrega e os ensaios tecnológicos que deverão ser efetuados por laboratórios idôneos e reconhecidos. A fiscalização reservar-se-á o direito de inspecionar a fabricação dos tubos e a realização dos ensaios no local onde forem executados. O menor diâmetro a ser utilizado nos coletores de esgoto é o DN 150 mm. O recobrimento mínimo admitido não deve ser inferior a 0,90 m para os coletores assentados no leito da via pública. O recobrimento mínimo para redes coletoras assentadas no passeio e ou coletores de fundos não deve ser inferior a 0,65. Profundidades inferiores devem ser amplamente justificadas e protegidas, para evitar problemas de segurança e operação da rede. Medição O assentamento dos tubos será medido por m executado. Pagamento Considerar-se-á como assentamento, para efeito de pagamento, o material, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos.

1.5. Poço de visita tipo 1 (cloacal) completo O poço de visita consiste em elemento composto por anéis pré-moldados, com fundo de concreto ou argamassa (1:4) forte com a moldagem em meia cana no sentido do fluxo do esgoto entre o tubo a montante do PV e o tubo a jusante, de forma a não ocorrer obstrução do fluxo dos dejetos. As tampas sob pista serão em ferro dúctil, já as demais serão em concreto moldado com armadura em CA – 50. O poço de visita terá dimensões internas mínimas de Ø1000mm altura variável atendendo as cotas de fundo e tampa determinados no projeto. Opcionalmente poderá ser executado com tubo de concreto com diâmetro mínimo de Ø 1000 mm, mantendo-se as demais condições de fundo e tampa descrito anteriormente. Alternativamente poderá ser utilizado o detalhe construtivo modelo CORSAN “TIPO N’ para redes com coletores entre Ø 150 e 300 mm com Y 0,90 a 2,10 m (desenho em anexo). Medição Os poços de visita serão pagos por unidade executada. Pagamento Considerar-se-á como poço de visita executado, para efeito de pagamento, os materiais, mão-de-obra e demais encargos para completa execução dos trabalhos.

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1.6. Remoção de material escavado com transporte at é 3Km Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução do serviço de remoção de material escavado que compreende transporte com carga e descarga de materiais, cujo transporte não estiver incluído nos preços dos respectivos serviços ou fornecimentos, tais como remoção de materiais inadequados, excedentes de terraplenagem, materiais reaproveitáveis e outros quaisquer determinados pela fiscalização. Este item se aplica também aos materiais de porte cujo transporte não esteja incluído no custo de serviços ou fornecimentos. Equipamentos Deverá ser adequado aos materiais a transportar compreendendo, basicamente, equipamentos de carga, caminhões basculantes e de caixa, cuja carga bruta por eixo não exceda aos limites legais e outros dispositivos ou restrições específicas impostas pelo município. Os veículos transportadores deverão sempre estar em bom estado de conservação e providos de todos os dispositivos necessários para evitar perdas de material nos percursos. Materiais Compreende todos os materiais necessários ou decorrentes das obras, não se fazendo qualquer distinção para fins de pagamento. Medição A medição dos volumes transportados será feita preferencialmente, com base nos volumes geométricos efetivamente removidos medidos no corte (saibro, brita, areia, etc.). Pagamento Os serviços de transporte de material com carga e descarga até três km serão pagos pelo preço unitário proposto para o transporte da unidade de volume (m³) solto, compreendendo as operações de carga, descarga e transporte propriamente dito, nelas incluídos todos os custos diretos e indiretos necessários à completa realização dos serviços. Para distâncias excedentes a três km, o pagamento do transporte será feito, à parte, em função do preço unitário do quilômetro excedente proposto e da distância medida até o local do “bota-fora” ou do depósito indicado pela fiscalização.

1.7. ESCORAMENTO DE MADEIRA PARA VALAS DE PROFUNDID ADE > 1,50m

Generalidades Deverão ser escoradas, quando houver perigo de desmoronamento, a critério

da fiscalização, as paredes das valas, bem como muros, redes de abastecimento, tubulações e, de um modo geral, todas as estruturas que possam ser afetadas pelas escavações. O escoramento deverá ser inspecionado com frequência, principalmente após as chuvas ou outras ocorrências que aumentem o risco de desabamento.

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O escoramento será executado com peças verticais de madeira adjacentes ou interligadas, de no mínimo 0,25m de largura, fixadas simultaneamente com a execução da escavação. O contraventamento será executado com longarinas e estroncas, obedecendo projeto previamente fornecido à fiscalização. Medição O escoramento será pago por metro quadrado de área escorada. Pagamento Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto incluindo materiais, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

1.8. PAVIMENTAÇÃO EM BLOCOS DE CONCRETO Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais para o fornecimento de blocos de concreto de cimento Portland. Materiais Os materiais empregados na execução desse revestimento deverão atender às especificações da NBR 9781 e as seguintes características e requisitos de qualidade. Blocos: O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água. O cimento Portland pode ser de qualquer tipo e classe, devendo obedecer às NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e NBR5736. Os agregados devem ser naturais ou artificiais obedecendo à NBR 7211. A água utilizada na fabricação deverá ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou materiais orgânicos. É permitido o uso de aditivos, inclusive pigmentos, desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto, devidamente comprovados por ensaios específicos. Os blocos serão do tipo PV´S com 11 cm de largura, 21 cm de comprimento e 8 cm de espessura. Os blocos deverão ser fabricados por processos que assegurem a obtenção de um concreto homogêneo e compacto. A resistência característica à compressão, calculada de acordo com o item 6.5 da NBR 9781, deve ser de FCk = 35 MPa: Execução Sobre a base ou subleito devidamente preparados e após liberação da fiscalização será espalhada uma camada de areia numa altura que após reguada resulta 5 cm, de acordo com a seção tipo. Nos bordos em que há passeios pavimentados a espessura de areia deverá ser mais ou menos de 5 cm a fim de se preservar o meio-fio já assentado com 15 cm de espelho de acordo com a seção tipo proposta. Essa camada de areia será definida com o emprego de réguas de 3 m de comprimento espaçadas de 2 m, posicionadas longitudinalmente de conformidade com os perfis longitudinal e transversal de projeto e que servirão de guias para a regularização.

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O assentamento dos blocos de concreto deverá ser feito do centro para os bordos, colocando-se verticalmente de cima para baixo a fim de, em evitando o arrastamento da areia para as juntas, permitir espaçamento mínimo entre os blocos assegurando assim um bom travamento. Nessa fase não será permitido o remanejamento da superfície de areia já regularizada com a finalidade de ajustar eventuais diferenças nas alturas dos blocos. O assentamento dos blocos em frente às bocas-de-lobo deverá ser feito considerando-se um leve rebaixo para facilitar a entrada de água no interior da mesma. Os vazios junto aos alinhamentos com pavimentos existentes, junto aos meios-fios e nos rebaixos em frente às bocas-de-lobo deverão ser preenchidos com concreto de cimento Portland de mesma resistência dos blocos, aditivado para uma cura rápida. A seguir será feito o rejuntamento de toda a área com areia média por varrições sucessivas até a perfeita tomada das juntas. A seguir, remove-se o excesso de material de enchimento com varrição e se dá início à operação de rolagem com rolo vibratório leve. Inicialmente, e sempre no sentido transversal da via, o rolo é operado sem vibrar. Após ter havido a acomodação das peças é concluída a rolagem por vibração. Antes da entrega ao tráfego deverá ser feito um rejuntamento complementar e remoção do excesso de material. Medição Os serviços com blocos de concreto serão medidos por m² de pavimentação executada. Pagamento O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto para o assentamento dos blocos que deverá incluir os serviços de mão-de-obra para regularização do colchão de areia, o assentamento dos blocos de acordo com esta especificação, rejuntamento com areia, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

1.9. ARRANQUE DE CALÇAMENTO DE BLOCO DE CONCRETO

GENERALIDADES Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução do arranque de calçamento de blocos de concreto existentes ao longo dos logradouros. Os blocos de concreto existentes deverão ser removidos para o depósito da SMOV, ou devidamente estocados para posterior uso. EQUIPAMENTOS São necessários os seguintes equipamentos: - carregadeira, retroescavadeira; - ferramentas manuais. EXECUÇÃO

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O serviço a executar compreendem a remoção existente de blocos de concreto existentes e a sua deposição em montes para posterior carga. Fará parte integrante do serviço a retirada dos materiais arenosos que envolvem os blocos de concreto. MEDIÇÃO A medição dos serviços de arranques se fará pela área atingida, expressa em m², determinada pelas dimensões tomadas no local. PAGAMENTO O pagamento será efetuado com base no preço unitário apresentado para esse serviço, compreendendo as operações de arranque do calçamento, sua deposição em montes, remoção de materiais arenosos, mão-de-obra, equipamentos, leis sociais e todos os encargos necessários para a completa realização dos serviços.