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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS URBANOS
BOULEVARD CONTAGEM
VOLUME 01 – MEMORIAL DESCRITIVO
Elaboração: Consórcio Engesolo – Vetec
Setembro/2019
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Cliente:
Projeto/Obra:
Identificação do Documento:
Número do Cliente: Número da Volume:
PR015/18-OS002/18
Revisão Data Descrição das Revisões Validação/Aprovação
A julho/2019
B setembro/2019
Atualizado os textos dos projetos de Arquitetura, Estudos Hidrológicos, Estudos
Geotécnicos, Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem,
Projeto de Pavimentação, Projeto de Sinalização.
VOLUME 1
Emissão Inicial
CONSÓRCIO
ENGESOLO-VETECCONTROLE DE DOCUMENTOS TÉCNICOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM - SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS URBANOS
BOULEVARD CONTAGEM
VOLUME 1 – MEMORIAL DESCRITIVO
Revisão do Formulário: 2
Data: 10/09/04
Folha: 01/01
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................6
2 MAPA DE LOCALIZAÇÃO........................................................................................................7
3 PROJETO ARQUITETÔNICO, URBANÍSTICO..........................................................................8
3.1 DESCRIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 8
3.2 OBJETIVO ........................................................................................................................................... 8
3.3 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 9
3.4 O PROJETO ....................................................................................................................................... 10
3.5 DEMOLIÇÕES ................................................................................................................................... 17
3.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 17
4 PROJETO DE ACESSIBILIDADE...........................................................................................19
4.1 OBJETIVO ......................................................................................................................................... 19
4.2 ACESSIBILIDADE .............................................................................................................................. 19
4.3 SINALIZAÇÃO PODOTÁTIL .............................................................................................................. 20
4.4 CONCEITO DA IMPLANTAÇÃO ........................................................................................................ 21
5 ESTUDOS HIDROLÓGICOS..................................................................................................22
5.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 22
5.2 COLETA E ANÁLISE DE DADOS ...................................................................................................... 22
5.3 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS DA REGIÃO ...................................................................................... 22
5.4 PERÍODO DE RECORRÊNCIA ......................................................................................................... 23
5.5 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO ......................................................................................................... 23
5.6 METODOLOGIA DOS CÁLCULOS DE VAZÃO ................................................................................ 24
5.7 ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO ............................................................................................................. 25
6 ESTUDOS GEOTÉCNICOS...................................................................................................25
6.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 26
6.2 SUBLEITO ......................................................................................................................................... 26
7 PROJETO DE TERRAPLENAGEM...........................................................................................27
7.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 27
7.2 METODOLOGIA ................................................................................................................................ 27
7.3 DEFINIÇÕES BÁSICAS ..................................................................................................................... 27
7.4 CÁLCULO DOS VOLUMES DE TERRAPLENAGEM ........................................................................ 28
7.5 SEÇÃO TRANSVERSAL DE TERRAPLENAGEM ............................................................................ 28
8 PROJETO DE DRENAGEM....................................................................................................30
8.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 30
8.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ...................................................................................................... 31
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9 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO............................................................................................39
9.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 39
9.2 PARÂMETROS DE PROJETO .......................................................................................................... 39
9.3 DIMENSIONAMENTO DA BASE ....................................................................................................... 44
9.4 RESUMO DO PAVIMENTO ............................................................................................................... 44
9.5 CONCEPÇÃO DAS CAMADAS DE PAVIMENTO ............................................................................. 46
10 PROJETO DE SINALIZAÇÃO.................................................................................................50
10.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 50
10.2 PROJETO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ................................................................................... 50
10.3 PROJETO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL ......................................................................................... 53
10.4 MATERIAIS ........................................................................................................................................ 55
11 PROJETO GEOMÉTRICO......................................................................................................57
11.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 57
12 PROJETO ELÉTRICO............................................................................................................61
12.1 OBJETIVO ......................................................................................................................................... 61
12.2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................................................. 61
12.3 INFRAESTRUTURA PARA TELECOMUNICAÇÕES ........................................................................ 63
13 PROJETO DE DRENAGEM E ESGOTO.................................................................................64
13.1 OBJETIVO ......................................................................................................................................... 64
13.2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 64
13.3 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES .................................................................................................. 64
13.4 INSTALAÇÕES .................................................................................................................................. 65
13.5 MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES DE DRENAGEM PLUVIAL ........................................................ 65
FERRAGENS, FIXAÇÕES E ACESSÓRIOS METÁLICOS DE USO APARENTE .................................................................. 66
PREPARO DAS SUPERFÍCIES ................................................................................................................................ 67
13.6 OBSERVAÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 68
14 PROJETO DE IRRIGAÇÃO....................................................................................................74
14.1 OBJETIVO ......................................................................................................................................... 74
14.2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 74
14.3 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES .................................................................................................. 74
14.4 INSTALAÇÕES .................................................................................................................................. 75
14.5 ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ...................................... 78
14.6 MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES DE IRRIGAÇÃO ........................................................................ 79
14.7 TUBULAÇÕES ................................................................................................................................... 80
RECOBRIMENTO .................................................................................................................................................. 81
14.8 PINTURA DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES .......................................................................... 81
14.9 OBSERVAÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 83
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15 PROJETO LUMINOTÉCNICO E PÚBLICO ............................................................................89
15.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 89
15.2 ABRANGÊNCIA DO PROJETO .................................................................................................................. 89
15.3 PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PROJETO ...................................................................................................... 89
15.4 O PROJETO LUMINOTÉCNICO DAS ÁREAS EXTERNAS ............................................................................... 89
15.5 O PROJETO LUMINOTÉCNICO PARA AS ÁREAS INTERNAS ......................................................................... 90
15.6 DIMENSIONAMENTO LUMINOTÉCNICO ..................................................................................................... 90
16 PROJETO DE PAISAGISMO..................................................................................................91
16.1 PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA EXECUÇÃO DE JARDIM ........................................................ 92
16.2 PROCEDIMENTOS PARA PLANTIO DE ÁRVORES (conforme DN 69/10, do COMAM): ................ 92
16.3 PROCEDIMENTOS PARA PLANTIO DE ARBUSTOS: ..................................................................... 94
16.4 PROCEDIMENTO PARA O PLANTIO DE GRAMA ZOYZLA JAPÔNICA (GRAMA ESMERALDA): . 94
16.5 DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS: ................................................................................................ 95
16.6 OBTENÇÃO E TRANSPORTE DAS MUDAS .................................................................................... 96
16.7 CONSOLIDAÇÃO DO JARDIM .......................................................................................................... 97
16.8 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DOS JARDINS .................................................................. 98
16.9 PODA DE ÁRVORES E ARBUSTOS: ................................................................................................ 98
16.10 CONTROLE FITOSSANITÁRIO: ....................................................................................................... 99
16.11 CONTROLE DE DOENÇAS: .............................................................................................................. 99
16.12 CONTROLE MECÂNICO DE FORMIGAS: ........................................................................................ 99
16.13 ADUBAÇÃO: .................................................................................................................................... 100
16.14 EXECUÇÃO: .................................................................................................................................... 100
16.15 CONTROLE DE IRRIGAÇÃO .......................................................................................................... 100
16.16 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ....................................................................................................... 100
16.17 ANEXO 1- PADRÃO DE QUALIDADE DE MATERIAIS E VEGETAÇÕES ...................................... 101
17 PROJETO DE FONTE..........................................................................................................103
17.1 MEMORIAL DESCRITO PARA A FONTE - 01 ................................................................................. 103
17.2 MEMORIAL DESCRITO PARA A FONTE - 02 ................................................................................. 106
18 PROJETO ESTRUTURAL.....................................................................................................109
18.1 OBJETIVO .......................................................................................................................................... 109
18.2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................................................................................... 109
18.3 EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................................................ 109
18.4 PRINCIPAIS NORMAS DE REFERÊNCIA .................................................................................................. 109
18.5 MATERIAIS E CRITÉRIOS ADOTADOS ..................................................................................................... 109
18.6 DIMENSIONAMENTO ELETRÔNICO ........................................................................................................ 110
18.7 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS ....................................................................................................... 110
18.8 AÇO PARA ARMADURAS ...................................................................................................................... 114
18.9 ÁGUA PARA AMASSAMENTO DO CONCRETO OU LAVAGEM DOS AGREGADOS ........................................... 115
18.10 ADITIVOS ........................................................................................................................................... 116
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18.11 PRODUTOS DE CURA .......................................................................................................................... 117
18.12 MADEIRAS PARA FORMAS E ESCORAMENTOS........................................................................................ 117
18.13 EXECUÇÃO ......................................................................................................................................... 117
18.14 EXECUÇÃO DE FORMAS E ESCORAMENTOS .......................................................................................... 118
18.15 PREPARO E MONTAGEM DAS ARMADURAS ............................................................................................ 120
18.16 DOSAGEM E CONTROLE DO CONCRETO ............................................................................................... 123
18.17 ESTRUTURAS METÁLICAS ................................................................................................................... 132
18.18 ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA ................................................................................................................. 133
18.19 CONTROLE AMBIENTAL ....................................................................................................................... 135
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1 APRESENTAÇÃO
O Consórcio Engesolo – Vetec apresenta à SEMOBS – Secretaria Municipal de Obras e
Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Contagem, o Projeto do Boulevard
Contagem.
O Projeto Executivo do Boulevard Contagem é apresentado nos seguintes volumes:
Volume 1 – Memorial Descritivo;
Volume 2 – Projeto Arquitetônico e Urbanístico
Volume 3 - Acessibilidade
Volume 4 - Levantamento Topográfico
Volume 5 - Estudos Hidrológicos
Volume 6 - Projeto de Terraplenagem
Volume 7 - Projeto de Drenagem
Volume 8 - Projeto de Pavimentação
Volume 9 - Projeto de Sinalização
Volume 10 - Projeto Geométrico
Volume 11 - Projeto Elétrico
Volume 12 - Projeto Hidrossanitário
Volume 13 - Projeto Luminotécnico e Público
Volume 14 - Projeto de Paisagismo
Volume 15 - Projeto de Fonte
Volume 16 - Projeto Estrutural
Volume 17 – Orçamento, Cronograma e Composições de Preços sem desoneração;
Volume 18 – Orçamento, Cronograma e Composições de Preços com desoneração;
Volume 19 – Memória de Cálculo de Quantitativo;
Volume 20 - Cotações de Preços
Anexo I - Estudos Geotécnicos
Anexo II - Memória de Cálculo Estrutural - Estruturas de Concreto
Anexo III - Memória de Cálculo Estrutural - Estrutura Metálica
Anexo IV - Estudo Luminotécnico
Anexo V - Memorial de Segurança Estrutural Contra Incêndio
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2 MAPA DE LOCALIZAÇÃO
A seguir é apresentado o Mapa de Localização do Boulevard Contagem.
Figura 1 - Imagem de Satélite – Boulevard Contagem Endereço:
Av.José Faria da Rocha x Rua Portugal x Rua da Bélgica
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3 PROJETO ARQUITETÔNICO, URBANÍSTICO
3.1 DESCRIÇÕES GERAIS
Figura 2: Imagem de Google com delimitação da área de projeto
Referência: coordenadas geográficas - 56°02’42,68”; 44°02’15,24”
3.2 OBJETIVO
O presente MEMORIAL DESCRITIVO tem por objetivo descrever e especificar os elementos
técnicos do Projeto de Arquitetura e Urbanismo do eixo de acesso ao futuro Complexo Intermodal
de Transporte de Contagem – CIT Contagem –, no bairro Gloria, região do Eldorado.
Este documento descreve do projeto arquitetônico e urbanístico do eixo de acesso ao futuro
Complexo Intermodal de Transporte de Contagem – CIT Contagem –, no bairro Gloria, região do
Eldorado.
NOME DO PROJETO: CONSTRUÇÃO DO BOULEVARD CONTAGEM
ENDEREÇO: RUA PORTUGAL/AV JOSE FARIA DA ROCHA, CONTAGEM/MG
ÁREA DE PROJETO: 30.650,00 m²
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Como informação complementar, o CIT Contagem será composto por três equipamentos de
transporte interligados entre si, ao bairro Gloria e ao bairro Água Branca (no lado oposto da Via
Expressa de Contagem), por passarelas e rampas para pedestres:
Terminal de Ônibus Urbano: a ser construído em área remanescente junto à faixa da linha férrea,
em nível elevado em relação a esta e a Via Expressa.
Terminal Rodoviário: a ser construída no nível da Via Expressa.
Estação de Metrô: a ser construída no eixo da linha férrea, no nível da Via Expressa.
3.3 APRESENTAÇÃO
A área de estudo foi analisada em visitas ao local, onde foi realizado levantamento dos usos,
mapeamento de itinerários dos ônibus, dos sentidos de tráfego e hierarquização viária das vias do
entorno.
A região é populacionalmente adensada, com mistura de usos residencial, comercial e de
serviços. As vias são estreitas e muitas vezes descontínuas, o que dificulta em muito a circulação
de veículos. Com a implantação do complexo CIT prevê-se, a tendência de aumento do volume de
trânsito de ônibus e pedestres nas ruas componentes do eixo de ligação hora descrito e das vias
do entorno.
De modo geral, as vias da área de estudo apresentam boas condições de pavimentação no seu
leito carroçável. No entanto, as calçadas apresentam muitos problemas para o trânsito seguro dos
pedestres, com pavimentos irregulares, degraus, interferências de canteiros, de rampas de acesso
á garagens e buracos. É também verificada a inexistência de tratamento para a acessibilidade de
pessoas com mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência.
A área de trabalho foi separada em dois trechos, distintos segundo suas características
urbanísticas:
Trecho 1 - eixo Avenida José Faria da Rocha / Rua Portugal, entre a Avenida João César de
Oliveira e a rotatória da José Faria da Rocha com a Rua Maria Mafalda.
Trecho 2 - eixo Rua Portugal / Rua da Bélgica, entre a citada rotatória e o eixo linha férrea-Via
Expressa.
3.3.1 Trecho1 - Eixo Avenida José Faria da Rocha / Rua Portugal
Este trecho corresponde à Praça Alisson Nunes Oliveira, situada entre a Avenida José Faria da
Rocha e a Rua Portugal, com início na Avenida João César de Oliveira e término na rotatória da
José faria da Rocha com a Rua Maria Mafalda.
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A praça é segmentada em três partes, definidas pelas ruas transversais (Rua Itália e Rua Grécia).
Cada trecho possui áreas equivalentes e características de topográficas semelhantes: O conjunto
tem seu ponto de cota mais elevado na sua interseção com a Avenida João César e o ponto de
cota mais baixo na região da rotatória da Avenida José Faria da Rocha, com rampa constante.
Duas dessas partes são ocupadas, equivocadamente, por construções de uso particular /
institucional: um centro de comércio popular (Camelódromo), e um centro comunitário desativado
(Espaço do Saber). Essas edificações tomam uma extensa área que poderia ser destinada ao
lazer de variadas faixas etárias da população. Do ponto de vista paisagístico as edificações
bloqueiam a ligação do conjunto com a Avenida João César de Oliveira e a continuidade espacial
da praça no seu sentido longitudinal, impedindo a possibilidade de uma completa apreensão e
fruição do espaço por parte dos usuários.
Como mencionado acima, o uso na região de entorno é variado, com a existência de
estabelecimentos voltados à saúde – tanto particulares como públicos– como clínicas médicas e
dentárias, laboratórios e postos de saúde. Há também muitos estabelecimentos comerciais,
institucionais e deserviços, como supermercado, bares e restaurantes, igrejas e escolas. Estes
usos atraem grande público, de todas as faixas etárias, que poderiam fazer uso mais intenso do
grande espaço público de lazer, que é a praça, se esta estivesse mais bem preparada.
3.3.2 Trecho 2 - Eixo Rua Portugal / Rua da Bélgica
Esse trecho é formado pelas ruas Portugal, Bélgica e pela transversal, Rua Senegal, vias
estreitas, com tráfego de pedestres, veículos de passeio e ônibus, que abrigam,
predominantemente, o uso residencial, seja em unidades unifamiliares, seja em conjuntos
habitacionais. As ruas Portugal e Bélgica terminam abruptamente no talude de inclinação
descendente do eixo via férrea-Via Expressa, este localizado em grande diferença de nível em
relação ás ruas Portugal e Bélgica. A quadra existente entre estas duas vias é uma quadra de
grandes dimensões, ocupada por edifícios públicos de usos diversos, como postos de saúde,
escolas, centros sociais e secretarias. O terminal urbano de ônibus, componente do CIT, localizar-
se-á em rua a ser projetada neste trabalho, ligando as ruas Portugal e Bélgica.
3.4 O PROJETO
O conceito básico que norteou o projeto foi a priorização do uso do espaço pelos pedestres, sejam
eles usuários do CIT em trânsito pela região, sejam eles usuários dos estabelecimentos
comerciais e de serviços da região e da população em geral da região.
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Tanto no projeto, quanto na exposição que segue, mantivemos a divisão da área de projeto em
dois trechos (trechos 1 e 2), como descrito acima. Estes trechos, como vimos, definem duas
regiões de características muito diferentes entre si, que, portanto, demandaram ações
diferenciadas de projeto.
3.4.1 Trecho 1 - Eixo Avenida José Faria da Rocha / Rua Portugal
A Rua Portugal, rua que conforma um dos lados da praça, é uma via de uso exclusivo de acesso
às edificações locais e de estacionamento de veículos. Esta via terá seu piso asfáltico elevado,
com o intuito de integrá-la ao espaço da praça. No entanto, por motivo de segurança, será
mantido pequeno desnível de 10 cm, suficientes para manter a distinção entre o espaço de
pedestres e o espaço de veículos.
Observou-se que cada uma das três partes nas quais a praça se divide, possui característicasde
uso e de densidade de freqüentadores próprias, bem diferentes entre si: quanto maior a
proximidade da praça em relação á Avenida João César de Oliveira, maior a quantidade de
usuários. Este fato, concluímos, é uma questão natural devida ao poder de atração que um eixo
viário de importância regional exerce em seu entorno, e explica, inclusive, os usos que cada uma
das praças possui hoje: foi uma opção natural instalar a Feira dos Importados na parte mais
próxima da Avenida João César, enquanto a parte mais distante – a de menor movimento– não
possui equipamento importante instalado.
Assim, a proposta de intervenção em cada uma das partes das praças utiliza-se das
características específicas que cada uma delas possui e as utilizam como ponto de partida para a
formação dos conceitos básicos norteadores dos seus projetos. As partes receberam, inclusive,
denominações que refletem a vocação de cada uma delas e as características de cada projeto,
como veremos:
3.4.1.1 Praça Cívica
Esta é a praça mais próxima da Avenida João César de Oliveira. Para ela propusemos, logo no
seu inicio, na interseção com a avenida, o monumento á cidade de Contagem.
O Monumento
O monumento é uma arrojada estrutura de aço corten, que homenageia a cidade e sua vocação
industrial. Junto temos um pódio, elevado cerca de 50 cm em relação AP piso do entorno,
revestido de granito, onde estão instalados os mastros, aparafusados á uma base de concreto,
com bandeiras do país, do estado e da cidade. O local é destinado às comemorações cívicas.
Alameda das Águas
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Abaixo, seguindo o eixo de implantação do monumento, foi projetada a Alameda das Águas. O
conjunto é formado por três platôs, cada qual igualmente delimitado por muretas de
granito,inclinadas em relação ao eixo do conjunto, arrematadas em seus extremos por elementos
verticais. Estas muretas separam a área molhada do restante da praça. A área molhada compõe-
se de duas linhas de esguichos, entremeadas com paredes revestidas de mármore branco polido.
As muretas funcionam também como bancos, nos quais os usuários podem sentar-se para
apreciar o espetáculo. Arremata o conjunto, junto ao patamar de cota mais baixa, um espelho
d’água. Elemento revestido externamente de granito, internamente revestido de pastilha verde
com pedras artificiais e esguichos. Todo o piso da fonte, bem como o espelho d’água deverão ser
impermeabilizados com manta asfáltica.
A denominação do conjunto – Alameda das Águas – procura refletir, não só o aspecto visual do
conjunto, como também o fato deste se constituir em uma fonte ativa, onde os usuários podem
caminhar por entre os jatos de água e com eles interagir. As águas são recolhidas por grelhas
localizadas tranversalmente em cada platô e, por meio de sistema de drenagem e bomba, voltam
a ser utilizadas. Todos os equipamentos necessários ao funcionamento da fonte, como a bomba,
os controles elétricos e reservatórios de água, são subterrâneos, em cômodo localizado logo
abaixo do conjunto. A cobertura deste espaço subterrâneo eleva-se em relação ao nível do solo
em forma de arquibancada, constituindo-se em um ponto de observação da fonte. O elemento é
revestido de lajotas cerâmicas.
O restante da praça é formado por canteiros gramados e com árvores, existentes ou a serem
plantadas. Os canteiros delimitam as circulações de pedestres e criam locais de descanso onde
estão instalados banco e mesas para jogos, para uso da população em geral. Exceto nestes locais
descritos acima, todo o piso da praça é de pedra portuguesa nas cores brancas, pretas e
vermelhas, formando faixas que tomam toda a largura da praça, de tamanhos variados, exceto
naqueles locais onde foram especificados outros revestimentos.
3.4.1.2 Praça Festa
Esta é a praça de posição intermediaria. Foi denominada Praça Festa porque tem em sua parte
central um conjunto, composto por três elementos arquitetônicos, destinado a eventos festivos.
São estes os elementos:
Espelho d’água
O primeiro elemento é um espelho d’água de caráter contemplativo. Tem forma trapezoidal, com
área de cerca de 120 m2. O espelho d’água é limitado por uma mureta de altura variável, uma vez
que o piso do entorno acompanha o caimento do terreno. A mureta é totalmente revestida de
granito, sendo que o lado voltado para a Rua Portugal é constituído por um pórtico revestido do
mesmo material. Internamente, tanto a parede como o fundo do espelho d’água, são revestidos de
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pastilhas na cor verde. Do interior do espelho d’água se projetam jatos d’água. Completa o
espelho d’água uma passarela que, passando por sobre este, dá acesso ao elemento seguinte
que é o quiosque. O espelho d’água terá seu piso impermeabilizado com manta asfáltica. A
passarela é uma estrutura de concreto aparente, com largura de 1.50 m, piso de ladrilho hidráulico
e deverá impermeabiliza com manta asfáltica. A face inferior da passarela possui em suas bordas
uma linha de luz de led, além de aspersores de água. Este conjunto foi projetado para
proporcionar, nas noites, um espetáculo de formas, luz e cores.
O coreto
O coreto se constitui em uma estrutura composta de uma laje plana apoiada sobre pilares. A
passarela, com rampa de 5% de inclinação, é o único acesso a esta laje – que é o teto do coreto –
um mirante de onde se pode observar o conjunto de praças e todo o entorno. A passarela e todo o
perímetro da laje são protegidos por um guarda-corpo de perfis de aço. O piso do terraço é
ladrilho hidráulico e a laje deverá ser impermeabilizada com manta asfáltica. Embaixo, sob a laje,
temos o coreto propriamente, um espaço livre, de múltiplo uso. Seu piso é plano, revestido de
ladrilho hidráulico. A iluminação é feita por plafons de sobrepor instalados no teto e por linha de
led, instalada no seu perímetro. Está previsto ainda para o espaço pontos de energia elétrica para
a realização de eventos. Em direção ao caimento da praça, o coreto é seguido por um terceiro
elemento, o anfiteatro.
Anfiteatro
O Anfiteatro é proximamente ligado ao espaço anterior – o coreto. Estes espaços se
complementam, tanto no uso, quanto na forma. O anfiteatro se constitui em um platô, que se
acomoda ao caimento do terreno, limitado por arquibancadas em suas laterais. No ponto de cota
mais baixa do espaço temos uma pequena plataforma elevada – um palco informal– onde também
estão previsto pontos elétricos. Tanto o piso quanto as arquibancadas são revestidos de ladrilho
hidráulico, com exceção das partes verticais das arquibancadas que são pintadas com tinta epóxi.
Dentre os vários usos que o conjunto pode receber, destacamos as feiras de alimentação, quando
foodstruks podem estacionar na Rua Portugal, mesas podem ser montadas no coreto e um show
musical pode acontecer simultaneamente no anfiteatro. Enfim, são múltiplas as opções de
utilização do espaço.
Playground
No extremo de cota mais baixa da praça, separado dos equipamentos citados acima, está
localizado o playground. Este equipamento constitui-se em um platô de forma retangular de 180
m2. É uma área limitada por uma faixa ajardinada e cercada por um gradil de proteção, com um
único ponto de acesso fechado por portão. O piso é do tipo emborrachado. Os brinquedos que
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equipam o playground são específicos para o uso infantil e fabricados conforme as normas de
segurança.
O restante da praça é formado por canteiros gramados e com árvores, existentes ou a serem
plantadas. Os canteiros delimitam as circulações de pedestres e criam locais de descanso onde
estão instalados banco e mesas para jogos, para uso da população em geral. Exceto nestes locais
descritos acima, todo o piso da praça é de pedra portuguesa nas cores brancas, pretas e
vermelhas, formando faixas que tomam toda a largura da praça, de tamanhos variados, exceto
naqueles locais onde foram especificados outros revestimentos.
3.4.1.3 Praça da Paz
Esta praça está localizada no extremo mais distante da Avenida João César de Oliveira. Devido a
sua posição geográfica, que proporciona ao local mais tranquilidade e silêncio, foi o setor
escolhido para abrigar apenas as atividades de contemplação e lazer passivo. Para reforçar ainda
mais estas características, está sendo proposto o adensamento vegetativo desta praça.
Academia da Terceira Idade
Por tudo isto, consideramos esta praça a mais indicada para receber a academia de ginástica de
idosos, equipamento localizado no extremo de cota mais elevada da praça, junto á Rua Portugal.
É um espaço dividido em três platôs, onde se implantam os equipamentos de ginástica, projetados
para uso especifico desta faixa etária e com observância dos rigores da norma, e mesas para
jogos. O restante do espaço é constituído por áreas ajardinadas, cortadas por caminhos
longitudinais e transversais, que formam recantos nos quais estão instalados bancos e mesas
para prática de jogos.
Bloco de Serviços
Em meio a um canteiro, localizado na parte intermediaria da praça, foram projetada uma pequena
edificação de apoio. É uma edificação de 10,00m por x2,30m, projetado em estrutura de concreto
e alvenaria. O espaço divide-se emquatro cômodos, sendo dois destinadosàs instalações
sanitárias acessíveis, conforme norma, de funcionários em serviço.Outro destinado à guarda de
materiais de manutenção, com paredes rebocadas, piso cerâmico e equipado com tanque de
serviço. O quarto cômodo destina-se aos quadros de instalações elétricas do conjunto de praças.
Suas paredes são rebocadas e seu piso é de cerâmica. A edificação é rebocada interna e
externamente, sendo que nos cômodos destinadosàs instalações sanitárias o espaço está
revestido internamente de cerâmica e terá seu piso impermeabilizado com emulsão asfáltica. Uma
malha de tela de aço 10x10, afixada em estrutura composta de perfis de aço, recobre a edificação
em suas quatro fachadas. Esta estrutura será suporte para trepadeira, especificada no projeto de
paisagismo.
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Escultura
Na região do extremo da praça de cota mais baixa, está previsto local pra instalação de escultura
de grande porte, cuja temática será a paz.
Uma explicação complementar: o conjunto descrito acima, correspondente ao trecho 1 do projeto,
se configura por sua forma e proporção, como um típico bulevar – uma avenida com um largo
canteiro central arborizado, – daí o nome – Boulevard Contagem – escolhido para denominá-lo.
Modificações de Geometria Viária
Receberão modificações em sua geometria as interseções da praça com as ruas Itália e Grécia,
vias que definem as três praças descritas acima. Estas interseções são importantes pontos de
travessia de pedestres. O tratamento destas travessias prevê a elevação do seu piso, a pintura
de faixas de travessia de pedestres e a instalação de balizadores de alerta aos pedestres. Esta
medida, além de proporcionar mais segurança aos usuários, proporcionará a integração das três
praças.
Está sendo proposta, também, a modificação de geometria na interseção situada no extremo do
conjunto de praças, importante cruzamento com relevante fluxo de veículo. O objetivo de tal
interferência é o aumento da segurança dos motoristas e dos pedestres que trafegam pelo local.
O projeto geométrico prevê a mudança da diretriz do trecho de via localizado abaixo da Praça da
Paz, para que este fique em perfeito alinhamento com o trecho da Avenida José Faria da Rocha,
com a qual forma um eixo viário. Além disso, este trecho de via terá sua largura diminuída, com a
previsão de apenas uma faixa por sentido, e será também objeto de adequação dos raios de giro
de veículos. Está prevista a elevação do piso das vias, pintura de faixas de travessia de
segurança e a instalação de balizadores de alerta de travessia aos pedestres. Estas medidas,
além de proporcionar mais segurança, proporcionará a integração do conjunto de praças - trecho
1 - com o trecho 2 da área de projeto, que se inicia logo após esta travessia.
Também receberá modificação de geometria a Rua Portugal, em sua extensão coincidente com a
praça. Neste trecho a via continuará sendo uma via de tráfego local e de estacionamento. São as
seguintes as alterações propostas para o trecho:
Aumento da largura da via em cerca de 50 cm para possibilitar a alteração do estacionamento de
veículos de paralelo para 60 graus, posicionado no lado da rua voltado para a praça.
Elevação do piso da via em cerca de 10 cm de diferença em relação ao piso da praça.
Estreitamento dos pontos de travessia de pedestres, com conseqüente acréscimo de área de
passeios.
Estas medidas visam o aumento da segurança dos pedestres.
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16
3.4.1.4 Trecho 2 - Eixo Rua Portugal / Rua da Bélgica
Este trecho corresponde ao trecho formado por vias, cujas características geométricas não
sofreram modificações. Estas vias terão apenas suas mãos direcionais alteradas nos trechos
entre a Rua Senegal e a rua projetada, onde se localizará o terminal de ônibus. Neste trecho a
Rua Portugal terá mão direcional no sentido da Rua Senegal para a rua projetada e a Rua Bélgica
terá mão direcional em sentido contrário, da rua projetada para a Rua Senegal. O trecho da Rua
Portugal, entre o final da praça e a Rua Senegal terá a mão dupla mantida. Já a rua projetada terá
mão única no sentido dar Rua Portugal para a Rua Bélgica.
Todas as vias citadas receberão recapeamento asfáltico. As calçadas destas vias possuem muitas
interferências que dificultam o trânsito dos pedestres, principalmente das pessoas idosas e dos
portadores de deficiência. É umaprática arraigada na cidade o uso da calçada, por parte dos
moradores de edificações com garagem, de iniciar a rampa de acesso a elas utilizando a própria
calçada. Assim a área de trânsito de pedestres fica plena de interferências transversais que tira
sua continuidade. Esta característica é agravada pela pouca largura das calçadas e por outras
interferências, como a existência de algumas árvores plantadas no meio da calçada em vez de ser
plantadas junto ao meio-fio, que seria o correto. O que se propõe para o caso é a definição de um
projeto padrão de calçada, baseado no padrão existente da prefeitura de Contagem, com
definição de todos os elementos normativos, inclusive os que se referem á acessibilidade. Os
moradores das citadas ruas serão comunicados pela Prefeitura Municipal de Contagem e, num
prazo estabelecido, terão que adaptar suas calçadas ao referido padrão.
3.4.1.5 Rua Projetada
Foi projetado o trecho, de um quarteirão, localizado entre a Rua Portugal e Rua Bélgica no ponto
onde estas duas vias atualmente terminam. Este trecho abrigará o terminal de ônibus urbano que
compõe o CIT, a ser projetado, e complementará o sistema viário que possibilitará o acesso dos
ônibus. O trecho projetado terá comprimento de cerca de 140 metros assim divididos: no sentido
da Rua Portugal para a Rua Bélgica, do lado direito terá calçada de 2 m, seguida de pista de 11
metros de largura divididas em três faixas, sendo duas destinadas ao trânsito de veículos e a
terceira, no extremo esquerdo, destinada á parada dos ônibus. Esta faixa, juntamente com a
calçada lindeira a ela, com largura de 4m, se constituirá no terminal de ônibus urbano,devendo, no
momento oportuno, serem feitos os estudos necessários á sua operação com a definição do
número de pontos de paradas, as coberturas de proteção dos usuários e demais equipamentos
necessários a seu bom funcionamento.
3.4.1.6 Ciclovia
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Está prevista a instalação de ciclovia ligando a Avenida João César de Oliveira ao CIT. A ciclovia
divide-se em dois trechos distintos. O primeiro, de mão dupla direcional, tem seu início na
interseção da praça com a Avenida João César de Oliveira (neste ponto, no futuro, a ciclovia
poderá se integrar á ciclovia a ser projetada na avenida). A partir daí a ciclovia segue pela lateral
da praça, junto á Avenida José Faria da Rocha, protegida em relação a esta por um canteiro
gramado, até a Rua Itália. O piso da ciclovia é de concreto moldado in loco, com pintura indicativa
conforme projeto. Neste ponto a ciclovia passa a compartilhar espaço com vias de tráfego,
ocupando faixa correspondente ao estacionamento de veículos. A ciclovia segue pelo leito da
Rua Itália, toma a Rua Bélgica a direita onde segue até o ponto onde está previsto o terminal de
ônibus, na rua projetada entre a Rua Bélgica e a Rua Portugal. No trecho da praça a ciclovia tem
o piso de concreto. No trecho em que compartilha o leito das vias, o piso é de asfalto. Em toda
sua extensão, este segundo trecho, e delimitado com pintura indicativa e demais elementos de
sinalização conforme padrão.
3.5 DEMOLIÇÕES
Estão previstas as demolições de duas edificações existentes. Uma localizada no trecho da praça
entre a Avenida João César de Oliveira e a Rua Itália. Trata-se da edificação de apoio da Feira
dos Importados. A edificação possui 150 m2, em dois pavimentos. Além desta demolição deverá
ser considerado também o desmonte das estruturas de metal e lona que correspondem ás
barracas propriamente. A outra edificação – o centro comunitário –está localizada no trecho da
praça entre a Rua Itália e Rua Grécia, possui 727 m2, em um pavimento.
Deverão ser consideradas também as demolições dos meios fios e pavimentos da praça, bem
como as demolições correspondentes a interseção junto á rotatória.
3.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todas as especificações de materiais e detalhes construtivos, bem como as demolições a serem
feitas encontram-se no projeto de Arquitetura e Urbanismo. As especificações relativas à
acessibilidade encontra-se no projeto de Acessibilidade e no memorial que o acompanha. As
informações relativas ao paisagismo encontram-se no Projeto de paisagismo e no memorial
descritivo que o acompanha.
Projetos complementares de engenharia foram compatibilizados com o projeto de arquitetura e as
especificações e detalhes construtivos específicos encontram-se nos respectivos projetos e nos
memoriais que os acompanham.
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O projeto foi desenvolvido de acordo com a NBR 6492/1994 – Representação de Projetos de
arquitetura e NBR 9050/2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
Acompanham este projeto de arquitetura os seguintes projetos complementares:
Projeto de Paisagismo
Projeto de Acessibilidade
Projeto de Estrutura
Projeto de Elétrico e Telecomunicações
Projeto das Fontes
Projeto Hidrossanitário
Projeto de Pavimentação
Projeto Geométrico e Terraplenagem
Projeto de Sinalização
Projeto de Iluminação
Eduardo Carlos Guerra
Arquiteto CAU A13130-0
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4 PROJETO DE ACESSIBILIDADE
4.1 OBJETIVO
O presente MEMORIAL DESCRITIVO tem por objetivo descrever e especificar os elementos
técnicos do Projeto de Acessibilidade referente ao projeto urbanístico que trata do eixo de acesso
ao futuro Complexo Intermodal de Transporte de Contagem – CIT Contagem –, no bairro Gloria,
região do Eldorado.
Conforme projeto em desenvolvimento, o CIT Contagem será composto por três equipamentos de
transporte interligados, entre si, ao bairro Glória e ao bairro Água Branca (no lado oposto da Via
Expressa de Contagem), por passarelas e rampas para pedestres:
▪ Terminal de Ônibus Urbano: a ser construído em área remanescente junto à faixa da linha
férrea, em nível elevado em relação a esta e a Via Expressa.
▪ Terminal Rodoviário: a ser construída no nível da Via Expressa.
▪ Estação de Metrô: a ser construída no eixo da linha férrea, no nível da Via Expressa.
Este projeto foi desenvolvido de acordo com a NBR 6492/1994 – Representação de
Projetos de arquitetura e NBR 9050/2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos.
4.2 ACESSIBILIDADE
Com base no artigo 80 do Decreto Federal N°5.296, de 2 de Dezembro de 2004, a acessibilidade
é definida como “Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos
dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência
ou com mobilidade reduzida”.
4.2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
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ABNT NBR 6492 – Representação de Projetos de Arquitetura.
O projeto de arquitetura e urbanismo, base para este projeto, já contempla em sua origem a
acessibilidade universal a todos os espaços, como:
Instalações Sanitárias acessíveis;
Rampas e acesso com inclinação inferior a 5%, guarnecidas com guarda-corpo e
corrimões;
Vagas de estacionamento para portadores de deficiência;
Travessias de pedestres dotadas com rampas;
Escadas com guarda corpos;
O projeto de acessibilidade, objeto deste memorial, complementa as necessidades de
acessibilidade contemplando principalmente as questões relativas ao piso podotátil.
4.3 SINALIZAÇÃO PODOTÁTIL
Entende-se Sinalização Podotátil aquela feita com piso tátil, forma pela qual uma informação é
sentida pelos seres humanos através da sensação tátil da planta dos pés. As pessoas cegas ou
de baixa-visão têm as sensações táteis aguçadas e através dos pés sentem diferentes relevos no
solo. Daí a eventual referência a podotátil. Ao formatarmos e padronizarmos estes relevos cria-se
uma linguagem tátil que pode ser decodificada e entendida, gerando orientações em especial
à mobilidade.
A linguagem usualmente aceita é uma linguagem binária que combina elementos táteis de pontos
e traços. Dizemos, portanto, que existem dois modelos de pisos: pisos direcionais e pisos de
alerta, que como próprio nome demonstra, orientam o leitor.
Os Pisos Táteis são empregados em espaços públicos, para que deficientes visuais possam
se locomover com segurança. Podem ser fabricados em diversos materiais para uso interno e
externo, e basicamente indicam: mudança
de direção, derivação, obstáculo, cruzamento, bloqueio, e alerta.
4.3.1 Piso Tátil Direcional
O Piso Tátil Direcional é formado por barras paralelas, e orienta o deslocamento de pessoas
com deficiência visual ou baixa-visão.
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4.3.2 Piso Tátil de Alerta
O Piso Tátil de Alerta é formado por pequenos troncos de cones, e serve como alerta
para mudanças de direção, desníveis e na proteção de obstáculos ou barreiras arquitetônicas.
4.4 CONCEITO DA IMPLANTAÇÃO
No Trecho 1 do projeto, trecho correspondente á praça, o conceito de implantação do piso
podotátil seguiu, no seu sentido longitudinal, dois eixos básicos: um na faixa lindeira á Rua
Portugal, seguindo do extremo, próximo á interseção com a Avenida João César de Oliveira até o
extremo oposto, na interseção da praça com o cruzamento em rotatória. Outro segue lindeiro á
Av. José Faria da Rocha, seguindo percurso semelhante. Outros eixos, estes tranversais
conectam-se aos eixos principais, nos extremos de cada uma das praças, fechando um circuito
completo de percurso entorno no conjunto de praças e em cada uma delas isoladamente. Outros
eixos de percursos penetram em cada uma das praças até os principais pontos de interesse em
seus interiores. Como se trata de um espaço de grandes dimensões e de complexidade de
elementos tomou-se a precaução de limitar as rotas possíveis a um número razoável, com intuito
de não confundir o usuário, mais que orientá-lo.
No trecho 2 do projeto, trecho que corresponde ao trajeto em ruas, foi detectado nos estudos do
projeto urbanístico a precariedade das calçadas de uso de pedestres nestes trechos. O maior
problema são os muitos obstáculos que impedem o trajeto seguro dos pedestres, principalmente
aqueles portadores de deficiências. Os obstáculos são principalmente os rebaixos de acesso de
veículos ás garagens. É comum o morador fazer a rampa de acesso á sua garagem ocupando
toda a largura da calçada, criando, assim, rebaixos ou alteados que causam a descontinuidade do
percurso. Fora este, existem outros obstáculo, também de uso comum, como lixeiras, árvores
plantadas em locais indevidos, etc.. Tudo isso agravado pela pouca largura das calçadas.
Desta forma, a instalação dos pisos podotáteis só será segura de ser feita quando as calçadas
estiverem livres destes obstáculos. Para tanto, a solução dada no Projeto de Urbanização e
Arquitetura é a definição de desenho de um trecho padrão de calçada, baseado no padrão
encontrado na Cartilha Legislação Municipal de Contagem Aplicada a Edificações, edição de
Dezembro de 2011, no qual estão previstos as dimensões mínimas para rampas, de acesso á
garagens, localização de postes e árvores, acrescentada do padrão de aplicação do piso podotátil,
conforme a já citada norma ABNT NBR 9030.
Os mobiliários urbanos especificados (bancos, lixeiras e bicicletários) além dos balizadores e
luminárias são de design exclusivo dos fabricantes e protegidos pela lei 9610/98 com direitos
autorais reservados e não podem ser reproduzidos por outros fornecedores.
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As placas de sinalização a serem aplicadas serão de cimento prensado
Eduardo Carlos Guerra
Arquiteto CAU A13130-0
5 ESTUDOS HIDROLÓGICOS
5.1 INTRODUÇÃO
Os Estudos Hidrológicos para o projeto foram desenvolvidos tendo como objetivo o conhecimento
da vazão máxima de projeto em diversos pontos para dimensionamento das das obras de
captação superficial.
5.2 COLETA E ANÁLISE DE DADOS
O desenvolvimento de estudos hidrológicos, para qualquer finalidade, exige a pesquisa e coleta
de dados básicos, envolvendo, principalmente, estudos existentes, informações cartográficas,
informações pluviométricas e observações de campo.
Os elementos básicos consultados e utilizados no desenvolvimento dos estudos são listados a
seguir:
Chuvas Intensas no Brasil (PFAFSTETTER, 1957);
Instrução Técnica para Elaboração de Estudos e Projetos de Drenagem Urbana do Município de Belo Horizonte.
5.3 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS DA REGIÃO
A região sudeste brasileira, onde se localiza o trecho em estudo, se caracterizam por uma notável
diversificação climática, função da atuação simultânea de diversos fatores, alguns de ordem
estática, outros de natureza dinâmica. Os fatores estáticos compreendem a posição e o relevo. A
região sudeste está situada entre os paralelos 14 a 25 sul, resultando daí que quase todas as
suas terras estão localizadas na zona tropical. Nessa posição, está submetida a forte radiação
solar, uma vez que a intensidade desse fenômeno depende essencialmente da altura do sol sobre
o horizonte. A radiação solar, por sua vez, cria melhores condições à evaporação, que será tanto
mais ativa quanto maior o calor disponível.
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Segundo os tipos climáticos de Koeppen, o trecho está localizado em uma região de classificação
Cw, área de transição entre o clima Tropical Subquente Semiúmido, característico das latitudes
baixas, e o clima temperado mesotérmico, característico das latitudes médias do Brasil. Nessas
áreas, a menor frequência de temperaturas elevadas no verão e o predomínio de temperaturas
amenas no inverno, se deve principalmente à altitude.
Na área em estudo, a temperatura média anual é de 18,4ºC. A temperatura média máxima é da
ordem de 22,6 C, enquanto a mínima chega a 13,1ºC. A amplitude térmica, portanto, é bastante
elevada. As temperaturas mínimas ocorrem geralmente nos meses de junho e julho, enquanto as
máximas acontecem no mês de janeiro.
5.4 PERÍODO DE RECORRÊNCIA
O período de recorrência é o parâmetro hidrológico definido como um coeficiente de segurança. É
definido como o intervalo médio de anos ou período qualquer de anos, em que, determinado
evento, precipitação ou descarga seja igualado ou excedido uma vez.
O Período de Recorrência adotado foi de 10 anos, conforme recomendado na Instrução técnica
para elaboração de estudos de drenagem urbana do município de Belo Horizonte.
5.5 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
O tempo de concentração adotado foi de 10 minutos.
5.5.1 INTENSIDADE DE CHUVA DO PROJETO
Conforme recomendado na Instrução técnica para elaboração de estudos de drenagem urbana do
município de Belo Horizonte, a intensidade de chuva de projeto deverá ser calculada através da
equação regionalizada proposta por Guimarães Pinheiro e Naghettini para a RMBH (1998), cuja
expressão geral é:
tTanualjdT Pdi ,5360,07059,0
,, 76542,0
Onde:
i T,d,j : é a intensidade de precipitação (mm/h) de duração d (h), para tempo de retorno T, na
localidade j;
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P anual : precipitação anual (mm), na localidade j;
µT,t : quantis adimensionais de frequência, associados à d e T.
A duração dos eventos considerada e a do tempo de concentração foram de 10 minutos, e a
precipitação média anual para a área em estudo foi tomada como sendo 1.500 mm (conforme
Instrução técnica para elaboração de estudos de drenagem urbana do município de Belo
Horizonte, da SUDECAP) . Nestas condições, o valor calculado para intensidade de precipitação
foi de 194,5 mm/h.
De acordo com a Instrução técnica para elaboração de estudos de drenagem urbana do município
de Belo Horizonte, da SUDECAP, para projetos de drenagem em áreas restritas com uso e/ou
ocupação específica, pode-se utilizar o coeficiente de escoamento superficial (C) indicado na
Tabela 3.1 a seguir:
Tabela 1 – Coeficiente de escoamento superficial direto
5.6 METODOLOGIA DOS CÁLCULOS DE VAZÃO
A vazão de projeto é o valor instantâneo de pico (ou o hidrograma de cheia), calculado
indiretamente à partir da transformação da chuva de projeto em vazão do escoamento superficial.
Conforme o roteiro de cálculo já citado anteriormente, o cálculo das vazões foi feito através do
Método Racional (CETESB, 1980).
Em conformidade com esta metodologia, a vazão de projeto é determinada pela expressão:
AIC0,00278Q
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Onde:
Q = vazão máxima prevista para o período de recorrência, em m3/s;
0,00278 = Coeficiente de homogeneização das unidades;
C = coeficiente de escoamento superficial;
I = intensidade pluviométrica, em mm/h;
A = área da bacia de contribuição, em ha.
5.7 ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO
As áreas de contribuição foram delimitadas a partir do encaminhamento das redes de drenagem
pluvial existentes, e também das redes projetadas no projeto hidráulico, levando em consideração
todos os pontos de lançamento.
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6 ESTUDOS GEOTÉCNICOS
6.1 INTRODUÇÃO
Os Estudos Geotécnicos tem como finalidade a determinação das características do terreno
natural e do subleito da área, bem como dos materiais encontrados, visando o detalhamento do
projeto de pavimentação.
Para este projeto não foram realizados sondagens de subleito para verificação de sua resistência.
6.2 SUBLEITO
Na fase de execução das obras deverá ser realizado sondagens do subleito de modo a conhecer
a resistência e características físicas do solo existente.
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7 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
7.1 INTRODUÇÃO
O projeto de terraplenagem foi elaborado de forma a definir as escavações e aterros necessários
à implantação do Projeto, de acordo com os elementos fornecidos pelos estudos topográficos e
definições do projeto geométrico.
7.2 METODOLOGIA
O roteiro metodológico para a elaboração do projeto compreendeu os seguintes itens principais.
Todo o material a ser escavado deverá ser reaproveitado desde que atendam em obra aos
padrões de ISC e o material excedente deverá ser destinado para bota-fora. Com as conclusões
dos ensaios geotécnicos futuros serão revisados as propriedades dos materiais em questão.
Os materiais provenientes de demolições e remoção estão sendo considerados seu transporte
para bota-fora localizados na região da obra, com DMT estimado em 10,0Km.
7.3 DEFINIÇÕES BÁSICAS
Os elementos básicos empregados no projeto foram:
Geometria do traçado em planta e greide definidos no projeto geométrico;
Larguras de plataforma, em função da espessura de pavimento;
Inclinação da pista em tangente e em curva;
A geometria dos taludes expedita, com os seguintes parâmetros:
Taludes de corte:
- Inclinação: 1,0 (H)1,0 (V);
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Taludes de aterro:
- Inclinação: 1,5 (H) : 1 (V);
7.4 CÁLCULO DOS VOLUMES DE TERRAPLENAGEM
O cálculo dos volumes de terraplenagem foi realizado por meio de processamento eletrônico de
dados. As planilhas de cálculos de volumes indicam as áreas de corte e aterro das seções do
terrapleno, bem como os volumes parciais e acumulados dos materiais escavados e dos aterros
(volume geométrico). Estas planilhas encontram-se apresentadas no Volume – Memória de
Cálculo.
7.5 SEÇÃO TRANSVERSAL DE TERRAPLENAGEM
A característica da seção transversal tipo, apresenta enorme importância dentro do projeto, com
reflexo direto nos aspectos qualitativos e quantitativos, quando da execução dos serviços de
terraplenagem.
As seções transversais apresentadas no projeto de terraplenagem referem-se à plataforma de
pavimento acabado. Essas seções foram calculadas considerando distâncias e abaulamentos da
plataforma do projeto acabado. A representação dos taludes em planta do projeto geométrico foi
referenciada em função do projeto acabado, considerando camadas do pavimento, passeios e
canteiros.
As larguras da plataforma utilizadas no Projeto Geométrico e a inclinação dos taludes levaram em
consideração sua estabilidade expedita e possíveis interferências.
Foram adotados basicamente:
Aterro: 1,5(H) : 1(V), e;
Corte : 1,0(H) : 1(V).
7.5.1 Corpo e Camadas Finais do Aterro
Na compactação correspondente aos serviços de Corpo do Aterro, a energia de compactação
deverá ser igual a 100% do Proctor Normal. Entretanto, as camadas finais (e = 0,60m)
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deverão ser executadas com material, apresentando melhores características geotécnicas e
compactando com energia de 100% do Proctor Intermediário.
Foi considerado material para corpo de aterro apenas para a ligação entre a Rua Portugal na Rua
da Bélgica devido a sua altura de aterro.
7.5.2 Áreas de Depósito de Material Excedente – ADME
Os materiais com características geotécnicas, inaceitáveis para a execução dos aterros, corpo do
aterro ou excedentes e, ainda, entulhos provenientes da limpeza da faixa e demolições, serão
destinados às áreas de bota fora, localizado à 10,00 km da obra.
7.5.3 Cálculo dos Quantitativos
Os quantitativos dos serviços foram calculados a partir dos volumes de cortes, bota-fora e aterros,
considerando as distâncias de transporte dos materiais e a classificação de acordo com as
categorias expeditas definidas.
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8 PROJETO DE DRENAGEM
8.1 INTRODUÇÃO
O projeto de drenagem foi elaborado com base nos subsídios fornecidos nos projetos
arquitetônicos, geométricos, de terraplenagem e de pavimentação.
O objetivo dos dispositivos de drenagem é disciplinar o fluxo d’água superficial que aflui das
calçadas, vias e taludes. Para tal, projetou-se um sistema de drenagem de modo a captar,
conduzir e descarregar essas águas em lugar apropriado e seguro.
Foram adotados os seguintes dispositivos para elaboração do projeto de drenagem:
Sarjeta tipo B padrão SUDECAP;
Meio-fio pré-moldado de concreto tipo B padrão SUDECAP;
Boca de lobo dupla Tipo B padrão SUDECAP;
Ala de rede tubular padrão DNIT;
Valeta trapezoidal de concreto padrão DNIT;
Entrada para descida d’água padrão DNIT;
Bueiro simples tubular de concreto padrão DNIT;
Todos os dispositivos utilizados no projeto são padronizados pela SUDECAP em seu Caderno de
Encargos, 2008 ou pelo DNIT em seu Álbum de Projetos-Tipo, 2013.
As especificações técnicas referentes às execuções dos serviços de micro-drenagem quanto aos
tipos de materiais, bem como suas inspeções e os controles tecnológicos deverão seguir às
normas e orientações contidas no manual de Procedimento para Elaboração e Apresentação de
Projetos de Infraestrutura da SUDECAP, versão 5.ed. 2011 e no Caderno de Encargos da
SUDECAP, versão 3 ed. 2008 e do DNIT de cada dispositivo.
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As empresas executoras não podem modificar o projeto em campo no ato da execução sem antes
consultar a empresa projetista que emitirá seu parecer sobre os eventuais questionamentos, que
será objeto de novo escopo contratual.
8.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
8.2.1 Interligação da Rua Portugal na Rua da Bélgica – Rua Nova
Foi estudado sarjeta triangular de concreto tipo “B” Sudecap nos bordos da via para poster ior
desague em bocas de lobo dupla localizadas no ponto mais baixo do greide.
Para desague da contribuição provenientes das BLD’s foi dimensionado uma rede tubular de
concreto com DN800mm e segue através de uma canaleta trapezoidal localizada a jusante até
interceptar uma canaleta trapezoidal existente que desague na parte baixa do terreno.
Devido a uma contribuição existente que vem de uma empresa a montante da via, foi estudado
uma descida dagua em degrau que continuará no segmento da atual descida d’agua existe para
posterior desague na caixa pluvial a montante da BLD projetada.
8.2.2 Interligação Entre Av. José Faria da Rocha e Rua Portugal
Adotou-se sarjeta triangular de concreto tipo “B” Sudecap no bordo do Ramo “A” estudado que
interligará na sarjeta existente no local.
Para este segmento não foi necessário implantação de novas Bl’s ou rede profunda.
8.2.3 Rua Portugal – Segmento Paralelo as Praças
Foi estudado sarjeta triangular de concreto tipo “B” Sudecap no bordo da via, no sentido oposto
das praças onde sua contribuição pluvial interceptará sistemas de drenagem existente nas vias
laterais à rua Portugal.
Para seu deságue foi considerado as BL’s (bocas de lobos) existentes na região.
Para este segmento não foi necessário implantação de novas Bl’s ou rede profunda.
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8.2.4 Drenagem Superficial e Profunda
Sarjetas de Concreto
Sarjeta é o canal triangular longitudinal situado nos bordos das pistas, junto ao meio-fio, destinado
a coletar as águas superficiais da faixa pavimentada da via e conduzi-las às bocas-de-lobo.
Neste projeto foram indicadas sarjetas da seguinte forma, a saber:
Sarjeta triangular do Tipo B SUDECAP
– Localizada nos bordos da Via Nova localizada entre Rua Portugal com Rua da Bélgica, na via de
interligação entre Av. José Faria da Rocha com Rua Portugal e no bordo oposto as praças na Rua
Portugal (segmento das praças);
As vazões de projeto foram calculadas utilizando-se o método de comprimento crítico das
sarjetas.
Estabelecida a geometria para a sarjeta, função das disponibilidades de largura da plataforma,
seu dimensionamento consistiu no estabelecimento de seu comprimento crítico, para todas as
situações peculiares de planta e perfil. Neste projeto, estabeleceu-se que as sarjetas a serem
implantadas nas bordas da plataforma serão revestidas de concreto.
Para facilitar o dimensionamento hidráulico das sarjetas foram montadas tabelas de comprimento
crítico em função da largura de implúvio e a rampa longitudinal. O comprimento crítico das
sarjetas é definido como o ponto de transbordamento d’água, e irá variar em função da largura de
contribuição, da geometria do dispositivo e da declividade da sarjeta que coincide com a
declividade longitudinal da pista projetada.
No dimensionamento do comprimento crítico das sarjetas foi considerado os alagamentos da via
de 2,17m excepcionalmente e 1,67m de acordo com a Instrução Técnica para elaboração de
estudos e projetos de drenagem urbana do município de Belo Horizonte.
A vazão da bacia contribuinte foi calculada através do método racional, igualando à vazão da
bacia contribuinte a vazão do condutor, que fornece o comprimento crítico das sarjetas, qual seja:
A vazão da sarjeta é dada pela fórmula:
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33
n
iRhSQsarjeta
2/13/2
S = seção molhada da sarjeta (m²);
Rh = raio hidráulico (m);
i = declividade da sarjeta, considerada a mesma inclinação do greide (m/m);
n = coeficiente de Manning. Para o concreto da sarjeta será adotado n = 0,014.
Fazendo, Q bacia = Q condutor
6,3
lLIC
= n
iRhS 2/13/2
Assim, pode-se tirar o comprimento crítico para as sarjetas através da seguinte fórmula:
lInC
iRhSL
2/13/26106,3
Onde:
L = comprimento crítico para sarjetas (m);
i = declividade do greide (m/m);
Rh = raio hidráulico (m);
C = coeficiente de escoamento superficial, sendo adotado C = 0,35 m para áreas de terreno
natural, 0,70 m para taludes em situação de corte e 0,90 m para taludes em situação de aterro;
n = coeficiente de Manning, adotado (n = 0, 014);
I = intensidade de precipitação (mm/h);
l = largura de implúvio (m).
Através da equação do comprimento crítico das sarjetas deduzida acima, foi elaborada uma
planilhas para os comprimentos críticos, variando-se a declividade do greide e a largura de
contribuição.
A seguir são apresentadas as planilhas com o dimensionamento dos comprimentos críticos das
sarjetas.
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34
Tabela 2- Cálculo dos comprimentos críticos das sarjetas – Tipo B
Meio fio pré-moldado e concreto
O meio-fio é a guia de concreto utilizada para separar a faixa de pavimentação da faixa do
passeio ou separador do canteiro central, limitando a sarjeta longitudinalmente. Foi indicado o
meio-fio pré-moldado de concreto Tipo B, padrão SUDECAP.
Valeta Trapezoidal de Proteção
Valetas de proteção de corte e aterros são dispositivos projetados nas cristas dos cortes e saias
de aterros e tem a finalidade principal de interceptar o fluxo superficial difuso ocasionado pelas
precipitações à montante das seções em corte e aterros e conduzi-las adequadamente evitando
erosão e direcionando o fluxo d’água para um local de deságue apropriado. São posicionadas
numa distância de 3,0m a 5,0m da crista.
A vazão da valeta trapezoidal é dada pela fórmula:
n
iRhSQsarjeta
2/13/2
S = seção molhada da valeta (m²);
Rh = raio hidráulico (m);
i = declividade da valeta (m/m);
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35
n = coeficiente de Manning. Para o concreto da valeta será adotado o n = 0,014.
A seguir é apresentada na tabela6 os comprimentos críticos da valeta trapezoidal.
Tabela 3- Cálculo dos comprimentos críticos da valeta trapezoidal– Tipo VPA-01
Entradas D’Água (Padrão DNIT)
As entradas d’água também denominadas de saídas d'água, são dispositivos destinados a
conduzir as águas coletadas pelas valetas de corte ou sarjetas de aterro lançando as nas
descidas d'água.
Descida D’água
A descida d’água é o dispositivo de drenagem empregado para conduzir para fora do corpo da via,
o caudal proveniente da pista ou dos cortes, objetivando reduzir ou eliminar o efeito erosivo das
águas pluviais.
Foram indicadas descidas d’água em degrau equivalente nos cortes para captação do
escoamento pluvial proveniente da valeta de proteção dos mesmos com deságues finais em
dissipador de energia.
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As descidas d’águas em degraus de cortes foram indicadas ao final das valetas trapezoidais de
concreto que ultrapassaram a velocidade de 4,5 m/s.
A vazão da descida d’água é dada pela fórmula:
6,19,007,2 HLQ
Onde:
Q = Descarga de projeto a ser conduzida pela descida d'água, em m³/s;
L = Largura da descida d'água, em m;
H = Altura média das paredes laterais da descida, em m.
Bocas de Lobo
A boca-de-lobo é uma caixa dotada de grelha, às vezes combinada com uma cantoneira, com
finalidade de coletar águas superficiais e encaminhá-las aos poços de visita ou caixas de
passagem. A boca-de-lobo pode ser instalada em pontos intermediários ou em pontos baixos das
sarjetas.
No presente projeto foi indicada a instalação de bocas-de-lobo simples e duplas tipo B, porém
combinada que possui o conjunto quadro, grelha e cantoneira em ferro fundido nodular.
Os rebaixos (depressões) de boca-de-lobo,serão consideradas parte integrante das sarjetas Tipo
B.
Foi considerado fator de redução da capacidade teórica de 35% para bocas-de-lobo localizadas
em ponto baixo.
O dimensionamento da capacidade das bocas de lobo foi simplificado devido a utilização de
tabelas apresentadas em forma de quadros no manual de Procedimento para Elaboração e
Apresentação de Projetos de Infraestrutura da SUDECAP, versão 5.ed. 2011 referentes às bocas-
de-lobo com uma faixa de alagamento de 2,17 m excepcionalmente e de 1,67 m.
Caixa de Passagem/ Coletora de Grelha de Concreto
As caixas coletoras são os dispositivos que captam as águas da drenagem superficial e as
encaminham as redes tubulares. Neste projeto, foram adotadas caixas do padrão DNIT CCS para
captação das águas oriundas dos off-sets.
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Localizada na calçada no ponto baixo do greide na Interligação Entre Av. José Faria da Rocha e
Rua Portugal que trabalha em conjunto com o sistema de drenagem proposta para o segmento.
Rede Tubular de Concreto
Tubo de concreto é o elemento pré-moldado de seção circular de concreto armado a ser utilizado
nas redes de águas pluviais, conhecidos como bueiros tubulares de concreto.
Para o escoamento seguro e satisfatório, o dimensionamento hidráulico deve considerar o
desempenho do bueiro com velocidade de escoamento adequada, além de evitar a ocorrência de
velocidades erosivas, tanto no terreno natural, como na própria tubulação e dispositivos
acessórios e garantir a autolimpeza desses condutos.
Os escoamentos superficiais foram considerados como permanentes e uniformes. Neste caso,
aplicou-se à fórmula de Manning, descrita abaixo, para cálculo de suas velocidades.
V= (A R2/3 i1/2) / n
Q = A V
Onde:
Q = vazão em m³/s;
A = área molhada, em m², considerando-se uma lâmina máxima de 80%;
R = raio hidráulico, em m;
I= declividade da tubulação, em m/m;
N= coeficiente de rugosidade, considerado em 0,014 para o tubo de concreto;
V= velocidade do líquido, em m/s.
A velocidade máxima desejável para tubo de concreto em rede tubular foi de 7,50 m/s e a mínima
0,75 m/s.
Em casos particulares a máxima admissível poderá chegar a 12 m/s, contudo neste projeto as
declividades das redes se apresentaram abaixo de 7,50 m/s.
O diâmetro mínimo das redes de ligação seguiu o padrão SUDECAP, sendo de 400 mm.
A tubulação da rede foi classificada como PA-1 conforme SUDECAP.
Os bueiros de greide dispostos transversalmente à pista foram indicados conforme padrões do
DNIT.
As larguras de valas deverão seguir a coluna referente ao escoramento contínuo da tabela 4 da
SUDECAP.
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Os volumes dos reaterros referentes às valas apresentados na planilha de quantidades, são
referentes ao material necessário para tal, entretanto antes da realização das medições deve-se
considerar os critérios de medição do caderno da SUDECAP.
Foi utilizado rede tubular nos trechos dos acessos referente a grande concentração de águas
localizadas nos seguintes trechos:
Os quantitativos das redes tubulares apresentados são referentes aos trechos entre eixos dos
poços de visita e entre caixas de passagem, sem descontar a área ocupada pelos mesmos.
A seguir é apresentado a planilha de dimensionamento da rede tubular.
Tabela 1 - Cálculo das capacidades de vazões da rede tubular DN800mm
Tabela 2 - Cálculo das capacidades de vazões da rede tubular DN800mm
Tabela 4 - Cálculo das capacidades de vazões da rede tubular DN800mm
Obs: Na fase de execução das obras deverá ser verificado e comunicado a equipe da CBTU sobre
a utilização do sistema de drenagem existente, sistema este que estamos utilizando para
escoamento da contribuição pluvial desta região e visto como o único lançamento existente no
local.
Ala de Rede Tubular
As alas de rede tubular são os dispositivos a serem executados nas entradas e/ou saídas das
redes, com o objetivo de conduzir o fluxo no sentido de escoamento, evitando o processo erosivo
a montante e a jusante. As alas indicadas no presente projeto são padronizadas pela SUDECAP.
Apresentação do Projeto
O Projeto de Drenagem encontra-se apresentado no Projeto de Drenagem – Desenhos.
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9 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
9.1 INTRODUÇÃO
O dimensionamento do pavimento foi elaborado para conceber um pavimento com uma estrutura,
em multicamadas que deverão ser constituídas por material de qualidade e espessura que as
tornem técnica e economicamente viável. Além disso, é necessário que sejam capazes de
suportar e absorver os esforços gerados pela frota circulante durante o Período de Projeto,
considerando as mais diversas condições ambientais.
Objetivou conceber e detalhar a estrutura de pavimento necessária e de menor custo possível, em
função das condições geotécnicas locais, no qual foi estudado para suportar os esforços do
tráfego solicitantes durante vida útil de 10 anos, conforme conceitos contidos no Método de
Projetos de Pavimentos Flexíveis (Murilo Lopes Souza, DNER).
9.2 PARÂMETROS DE PROJETO
9.2.1 11.2.1 Subleito
A definição da capacidade de suporte mínima dos materiais que deverão constituir o subleito da
via foi efetuada com base nas características geotécnicas da área do projeto.
Não foi fornecida investigação geotécnica (sondagem) para conhecimento do subleito existente,
porém, na fase de execução da obra deverá ser garantido que o subleito apresente ISC igual ou
superior ao adotado no dimensionamento do pavimento (ISC 8%) e, ainda, expansão < 2%.
Considerou-se um ISC.proj. para a camada de fundação do pavimento de 8%, em um segmento
homogêneo único e que tem tráfego de característica Via Coletora – V4.
O subleito deverá ser regularizado com a energia de referência do próctor normal e ISC de projeto
estabelecido como 8,0%, especificação DNIT 137/2010-ES com variação de umidade de -1,50% a
+1.00% em relação a umidade ótima.
9.2.2 Número “N”
O Número "N" de repetições do eixo simples padrão de rodas duplas foi estimado a partir da
classificação das vias (função predominante) e da previsão do volume e características do tráfego.
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Foram observadas as faixas de valores de Número "N" para um período de projeto de 10 anos e
extraídas informações contidas no documento intitulado Pavimentação Urbana – Classificação de
Tráfego, conforme apresentado na tabela a seguir:
Tabela 5 -
Classificação do Tráfego
TIPO
DE VIA
TRÁFEGO
PREVISTO
VMD INICIAL NA FAIXA
MAIS
CARREGADA NÚMERO
"N" Veículos
Leves
Caminhões
V-1 Muito Leve 100 3 A 20 1103 a
3104
V-2 Leve 101 a 400 21 a 100 4104 a
3105
V-3 Médio 401 a 1.500 101 a 500 4105 a
3106
V-4 Médio
Pesado
1.501 a
5.000 501 a 1.000
4106 a
1107
V-5 Pesado 5001 a
10.000 1.001 a 1.999
2107 a
3107
V-6 Muito
Pesado 10.000 2.000
4107 a
2108
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Estimou-se um número “N” de 1107, conforme Tipo de Via V-4 – Classificação de Tráfego.
Adotou-se como revestimento uma camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente em
função do número “N” nas faixas de rolamento, com espessura mínima de 10 cm conforme quadro
a seguir:
Tabela 6 - Espessura Mínima de Revestimento Betuminoso - Fonte: DNIT
Foram utilizados, para as camadas do pavimento, os coeficientes estruturais mostrados na tabela
seguinte:
Tabela 7 - Coeficientes Estruturais
Após determinar a espessura total do pavimento (Ht), em termos de material granular, e fixada a
do revestimento (R), procede-se ao cálculo das espessuras das demais camadas considerando-se
os materiais disponíveis para cada uma delas e seus respectivos coeficientes de equivalência
estrutural. As espessuras da base (B), sub-base (h20) e do reforço do subleito (hn) são obtidas
pela resolução sucessiva das seguintes inequações:
20HKBKR BR
nSBR HKhKBKR 20
mrefnSBR HKhKhKBKR 20
Onde: R – espessura do revestimento (cm) KR – coeficiente de equivalência estrutural do revestimento B – espessura da base (cm) KB – coeficiente de equivalência estrutural da base SB – espessura da sub-base (cm) KSB – coeficiente de equivalência estrutural da sub-base REF – espessura do reforço (cm)
N
N
-
42
Kref – coeficiente de equivalência estrutural do reforço H20 – espessura de material granular padrão necessária à proteção da sub-base Hn – espessura de material granular padrão necessária à proteção do reforço Hm – espessura de material granular padrão necessária à proteção do subleito
Para fins de dimensionamento, o ISC da sub-base deve ser sempre considerado como igual a 30,
mesmo que o material indicado para essa camada apresente valor de ISC superior.
Esses parâmetros estão representados na Figura a seguir.
Figura 3 - Esquema gráfico do pavimento e parâmetros de dimensionamento
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43
A seguir, é apresentada a memória de cálculo do dimensionamento aplicando a metodologia
supracitada.
Figura 4 - Esquema Gráfico do Pavimento e Parâmetros de Dimensionamento
Considerando o valor de R = 10,0 cm, tem-se o seguinte dimensionamento.
Dimensionamento da Sub-Base
R x KR + B x KB ≥ H20
10,00 x 2,00 + B x 1,00 ≥ 27,00
B = 7,0cm
B adotado= 15,00cm
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44
Apesar do dimensionamento da camada de sub-base ter apresentado valor de 7,0cm adotamos a
espessura mínima de 15,00cm segundo orientação do manual de pavimentação DNIT IPR-719.
9.3 DIMENSIONAMENTO DA BASE
R x KR + B x KB +h20 x Ks ≥Hn
10,00 x 2,00 + 15,00 x 1,00 + h20 x 1,00 ≥ 50,00
h20 =15,00cm
h20 adotado = 15,00cm
9.4 RESUMO DO PAVIMENTO
O dimensionamento do pavimento obtido para todo o trecho em questão, com base nas premissas
acima definidas e segundo a Metodologia do Engº Murillo Lopes de Souza, é o seguinte:
9.4.1 Pavimento Asfáltico Tipo CBUQ – Segmento Abertura da Via Nova
- Camada de rolamento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente - Faixa ‘’C’’: espessura de
5,0 cm;
- Camada de rolamento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente - Faixa ‘’B’’: espessura de 5,0
cm;
- Base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura: espessura de 15,0 cm;
- Sub-base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura: espessura de 15,0 cm;
ESTRUTURA DO PAVIMENTO DEFINIDA - CBUQ
CAMADA ESPESSURA (cm)
Revestimento (CBUQ Faixa “C”) 5
Revestimento (CBUQ Faixa “B”) 5
Imprimação m²
Base 15
Sub-Base 15
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45
Reforço do subleito -
Regularização de Subleito m²
Tratamento Superficial Simples - Rua Portugal fora do segmento das praças, Rua Senegal e
Rua Bélgica
- Camada de Tratamento superficial simples (TSS): espessura de 2,5 cm;
ESTRUTURA DO PAVIMENTO DEFINIDA - TSS
CAMADA ESPESSURA (cm)
Tratamento Superficial Simples (TSS) 2,5
Emulsão Asfáltica RR-2C m²
Pavimento Existente -
Base -
Sub-Base -
Reforço do subleito -
Regularização de Subleito -
Para este segmento está sendo previsto restauração do pavimento existente com camada
de 2,5cm de tratamento superficial simples.
Tratamento Superficial Duplo - Rua Portugal paralela as praças
- Camada de Tratamento superficial duplo (TSD): espessura de 5,0 cm;
ESTRUTURA DO PAVIMENTO DEFINIDA - TSD
CAMADA ESPESSURA (cm)
Tratamento Superficial Duplo (TSD) 5
-
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Emulsão Asfáltica RR-2C m²
Pavimento Existente -
Base -
Sub-Base -
Reforço do subleito -
Regularização de Subleito -
Obs: No segmento da Rua Portuga