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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL NIVALDO BRAGA- ENSINO FUNDAMENTAL 1 APRESENTAÇÃO A construção da Proposta Pedagógica da Escola Municipal Nivaldo Braga Ensino Fundamental é resultado de um trabalho coletivo de todos os educadores que atuam no espaço escolar docentes, funcionários, pais construído a partir das contribuições de cada um, integradas pela reflexão conjunta. A Proposta, ora apresentado vem respeitar as especificidades deste estabelecimento de ensino e nortear a prática pedagógica, no sentido de transformar a realidade social. Este trabalho é apenas uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola. É, portanto, um processo inconcluso e democrático, permanente de reflexão e de busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade constitutiva. Nesta caminhada é importante ressaltar que a Proposta Pedagógica da Escola Municipal Nivaldo Braga Ensino Fundamental busca a organização, unidade e comprometimento em cada setor, na sua globalidade, sendo, portanto, necessário que os educadores estejam disponíveis às mudanças, saindo do âmbito da sala de aula e dando possibilidade às ações interdisciplinares com os demais profissionais, tendo como meta colaborar na construção de um cidadão competente e compromissado com a transformação social. A construção da Proposta Pedagógica é, portanto, um instrumento de luta, uma forma de contrapor-se à fragmentação do trabalho pedagógico e sua rotinização, à dependência e aos efeitos negativos do poder autoritário e centralizador dos órgãos da administração central. Há, portanto, a necessidade da escola refletir sobre sua prática no sentido de uma perspectiva de mudança. Para tanto é necessário promover com todos os segmentos a conscientização do seu papel transformador e não reprodutor da ideologia de capital. Neste espaço de construção coletiva transita o diagnóstico da

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL NIVALDO BRAGA-

ENSINO FUNDAMENTAL

1

APRESENTAÇÃO

A construção da Proposta Pedagógica da Escola Municipal Nivaldo Braga

– Ensino Fundamental é resultado de um trabalho coletivo de todos os educadores

que atuam no espaço escolar – docentes, funcionários, pais – construído a partir das

contribuições de cada um, integradas pela reflexão conjunta.

A Proposta, ora apresentado vem respeitar as especificidades deste

estabelecimento de ensino e nortear a prática pedagógica, no sentido de transformar

a realidade social.

Este trabalho é apenas uma etapa em direção a uma finalidade que

permanece como horizonte da escola. É, portanto, um processo inconcluso e

democrático, permanente de reflexão e de busca de alternativas viáveis à efetivação

de sua intencionalidade constitutiva.

Nesta caminhada é importante ressaltar que a Proposta Pedagógica da

Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental busca a organização,

unidade e comprometimento em cada setor, na sua globalidade, sendo, portanto,

necessário que os educadores estejam disponíveis às mudanças, saindo do âmbito

da sala de aula e dando possibilidade às ações interdisciplinares com os demais

profissionais, tendo como meta colaborar na construção de um cidadão competente

e compromissado com a transformação social.

A construção da Proposta Pedagógica é, portanto, um instrumento de

luta, uma forma de contrapor-se à fragmentação do trabalho pedagógico e sua

rotinização, à dependência e aos efeitos negativos do poder autoritário e

centralizador dos órgãos da administração central.

Há, portanto, a necessidade da escola refletir sobre sua prática no sentido

de uma perspectiva de mudança. Para tanto é necessário promover com todos os

segmentos a conscientização do seu papel transformador e não reprodutor da

ideologia de capital. Neste espaço de construção coletiva transita o diagnóstico da

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realidade escolar – do conhecimento da comunidade – suas necessidades e

riquezas de diversidade.

A participação de todos é necessária para se ter clareza das finalidades

da escola para se atingir a almejada cidadania.

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental Endereço: Rua Professor João Soares Barcelos, 3400 – Boqueirão. CEP 81670-080 Curitiba – Paraná Fone/ Fax: (41) 3276-1062 Endereço eletrônico : [email protected] 1.1 HISTÓRICO

A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental foi construída e

inaugurada no ano de 1950, no Governo do Dr. Moisés Lupion, com o nome de

Grupo Escolar do Boqueirão.Manteve essa denominação até dia 28 de novembro de

1955, pelo Decreto nº 19.901 quando passou a denominar-se Grupo Escolar

“Professor Nivaldo Braga”.Está localizado no Bairro do Boqueirão, numa área

aproximada de 2.544 metros quadrados, situado à rua Professor João Soares

Barcelos nº 3400, nesta Capital.

Criada através do Decreto nº 7.457 de 29 de março de 1952 recebendo

autorização de funcionamento através do Decreto nº 267 de 10 de fevereiro de 1956.

Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, desde a sua fundação

ofereceu o Curso Primário do 1º ao 5º ano até 1972, quando pelo parecer nº 158/72

do Conselho Estadual de Educação passou a pertencer ao Complexo da Escola

Polivalente de Curitiba, oferecendo do Curso de 1a à 4a série do 1º Grau, dentro das

normas da Lei 5692.

Pelo Decreto nº 1596/76, publicado no Diário Oficial de 11 de fevereiro de

1976, foi o Grupo desmembrado da Escola Polivalente de Curitiba e incorporado ao

Complexo “Professor Victor do Amaral”, passando a ser denominada Escola “Nivaldo

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Braga” – Ensino de 1º Grau. Pela Resolução 154/83 deixou de existir o Complexo

Escolar Victor do Amaral.

O plano de implantação da Lei 5692/71, relativo ao Ensino de 1º Grau,

foi aprovado pelo Parecer nº 328/74 do Conselho Estadual de Educação.

No mês de março do ano de 1983, através da Resolução 154/83, a escola

passou a ser denominada Escola Estadual Nivaldo Braga – Ensino de 1º Grau.

O Decreto nº 2545/88 de 14/03/88 instituiu o Ciclo Básico de Alfabetização

nas Escolas de 1º Grau da Rede Estadual de Ensino, sendo que nesta escola o CBA

foi implantado no ano de 1990.

No ano de 1986 foi implantada uma classe na Área de Deficiência Mental,

autorizada pela Resolução 4.275/86. E foi cessada no dia 28/04/98 pela Resolução

nº 1.156/98.

Em 25/05/93, pelo Decreto nº 2325/93 é instituído o CBA (continuum

curricular único) que compreende um período de 04 (quatro) anos.

A partir de 11/09/98, de acordo com a Resolução Secretarial nº 3120/98,

publicada no Diário Oficial, a Escola passa a ser denominada “ESCOLA ESTADUAL

NIVALDO BRAGA – ENSINO FUNDAMENTAL”.

No ano de 2002 a escola foi municipalizada através do decreto nº 135/02,

passando a uma nova mantenedora, a Prefeitura Municipal de Curitiba, passando

assim a denominar-se ESCOLA MUNICIPAL NIVALDO BRAGA ENSINO

FUNDAMENTAL.

1.2 SITUAÇÃO E ORGANIZAÇÃO GEOGRÁFICA

O bairro do Boqueirão situa-se em uma região baixa com relação aos

demais bairros da cidade, tendo o solo dividido em regiões secas, arenosas e

úmidas (pantanosas). Seu terreno é plano, possuindo assim maior ventilação e clima

frio.

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Localiza-se na zona Sul da cidade, e, de acordo com o mapa de

zoneamento feito pelo IPPUC, é ZC.2 (zona comercial) ZS.2 (zona de serviços) e

ZR.5 (zona residencial de baixo padrão).

Sua área é de 1433,4 m². Limita-se com os bairros: Vila Hauer (norte),

Xaxim (Oeste), Uberaba (leste), Jardim Paranaense (sudoeste). E ao sul limita-se

com o município de São José dos Pinhais.

No prolongamento da rua Marechal Floriano Peixoto encontra-se o local

denominado Boqueirão. O nome deste bairro é bastante antigo, e, de acordo com a

sua população advém do fato de nos campos da redondeza existir um acidente de

terreno em forma de um grande bojo (saliência), que os naturais denominavam de

BOQUEIRÃO.

Em entrevistas no Quartel, nas escolas e com algumas famílias mais

antigas colhemos os dados que formam o seguinte histórico:

No início era apenas uma fazenda cujo dono era o Senhor Gutierrez

Munhoz. Seus lotes começaram a ser vendidos em 1936, ao preço de Cr$ 700,00

(setecentos cruzeiros antigos) cada lote situado na rua principal. Em 1936 havia

apenas uma casa branca nesta imensa fazenda.

A fazenda era dividida em: Boqueirão I e Boqueirão II, também chamado

Colônia dos Alemães.

Em 1939 chegou apenas um regimento que formou o quartel, com o nome

de 5º RCD (5º Regimento de Cavalaria Divisionária). Neste ano, entre os moradores

– que eram poucos – estavam: Nicola Tiepo, José Lara, José Juliano Ayres, Paulo

Augusto, Francisco Ivanoski, Pedro Poli e Bandeira.

Nesta época havia apenas três armazéns que pertenciam a: Pedro Poli,

Paulo Augusto e Francisco Ivanoski.

Em 1940 vieram também as famílias militares. Os demais moradores

eram:

- Leonardo Gapinski – possuía um bar (1941);

- Vicente Grebogi – possuía a única padaria (1941);

- Valéria Vitório Gogola;

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- Sra. Antonia – possuía uma pensão;

- Sra. Célia;

- Sra. Clara Tedescho;

- João Sansanoski;

- Pedro Liminski – possuía a única sapataria (1939);

- Luciano Cordeiro ;

Essas famílias residiam todas na rua principal. Para baixo da rua principal

havia mais umas 20 casas entre 1939 a 1941.

Em 1941 chegaram os demais regimentos do quartel.

Entre 1941 e 1945, funcionou a primeira sociedade. Em 1945 em seu

lugar, começou a funcionar a Escola Isolada, como era chamada na época.

Em 1943, ano em que começou a rodar, por apenas uma rua, um ônibus

ou “guarda-louça” nome popular na época, que fazia três viagens no dia, sendo da

Empresa Zibar. Neste mesmo ano foi fundada a primeira Igreja. Surgiu também

nesse ano, uma nova Empresa de Ônibus, que pertencia a Antônio Zen. Em

1944, surgiram novos armazéns, a população cresceu.

Entre 1946 e 1950 foi inaugurada a Marechal Floriano Peixoto, rua esta

que continua até hoje.

Em 1950 a inauguração do GRUPO ESCOLAR NIVALDO BRAGA.

Em 1957, dia dois de março, inauguração do ginásio Estadual Vitor do

Amaral, situado então no Grupo Escolar Nivaldo Braga.

Daí para frente, a população continuou e continua crescendo.

1.3 ATOS LEGAIS - ATO OFICIAL DE CRIAÇÃO: Decreto nº 7.457 Data: 29/03/1952

- AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Decreto nº 267 Data: 10/02/1956

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- IMPLANTAÇÃO DA LEI 5692/71 Parecer nº 328/74 Data: 30/12/74

- ANO DE INICIO DE FUNCIONAMENTO: 1950

- PARECER nº 158/72: passa a pertencer ao Complexo da Escola Polivalente de

Curitiba

- DECRETO nº 1596/76: desmembrado da Escola Polivalente de Curitiba e

incorporado ao Complexo “Professor Victor do Amaral” com a denominação de

Escola “Nivaldo Braga” – Ensino do 1º grau.

- RESOLUÇÃO 154/83: deixa de existir o Complexo Escolar Victor do Amaral. A

escola recebe a denominação Escola Estadual Nivaldo Braga – Ensino de 1º

Grau.

- DECRETO nº 2545/88: instituição do Ciclo Básico de Alfabetização.

- DECRETO n.º 2325/93: instituído o CBA 04 anos.

- RESOLUÇÃO SECRETARIAL nº 3120/98: a escola recebe a denominação

“ESCOLA ESTADUAL NIVALDO BRAGA – ENSINO FUNDAMENTAL”.

- DECRETO n.º 135/02: criação de unidade orgânica e funcional na estrutura da

Secretaria Municipal da Educação.

- RESOLUÇÃO 1494/02 : Municipalização.

- De acordo com a Lei nº 11.114 de 14 de maio de 2005, é dever dos pais ou

responsáveis efetuar a matrícula dos menores a partir dos seis anos de idade no

Ensino Fundamental.

- A Lei nº 11.274 de 06 de fevereiro de 2006 em seu artigo 32 coloca o Ensino

Fundamental obrigatório com duração mínima de nove anos, gratuito na escola

pública, iniciando-se aos seis anos de idade.Portanto a obrigatoriedade que era de

oito anos, passou para nove anos.

- De acordo com a Lei nº 10.639/06 sancionada pelo Governo Federal, fica

instituída a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira nos

currículos escolares.

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2 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

2.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Manhã : 7.30 às 11.30 horas;

Tarde : 13.15 às 17.15 horas;

Noite : 18.00 às 22.00 horas.

O portão lateral de acesso aos alunos abre 10 minutos antes do horário de

entrada e permanece aberto também 10 minutos após o horário de saída. O portão

de acesso à Escola durante o horário das aulas permanece fechado e só é aberto

mediante solicitação dos visitantes.

2.2 NÚMERO DE TURMAS

Manhã : 11 turmas

Manhã : 01 turma Classe Especial

Tarde : 12 turmas

Noite : 01 turma

ProJovem : 05 turmas

A portaria Municipal nº 26/05 fixa o número de educandos para efeito da

composição das turmas nas unidades de Educação e Ensino .

Manhã

Ciclo I

Etapa

Inicial

Ciclo I

1ª Etapa

Ciclo I

2ª Etapa

Ciclo II

1ª Etapa

Ciclo II

2ª Etapa

Classe

Especial

Turmas - 02 02 02 05 01

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Alunos - 58 60 61 165 13

Tarde

Ciclo I

Etapa

Inicial

Ciclo I

1ª Etapa

Ciclo I

2ª Etapa

Ciclo II

1ª Etapa

Ciclo II

2ª Etapa

Classe

Especial

Turmas 04 03 03 02 - -

Alunos 117 91 97 70 - -

Noite

EJA Fase I

Turmas 01

Alunos 31

2.3 MODALIDADES

* Educação Infantil – crianças de 4 e 5 anos ( será implantada a partir de 2007, se

após atendida a demanda prioritária houver vagas e espaço físico disponíveis)

Ensino Fundamental ( diurno ) a partir de 6 anos

Ciclo I – 1º, 2º e 3º Ano

Ciclo II – 4º e 5º Ano

Educação Especial ( manhã )

Educação de Jovens e Adultos ( noturno ) a partir de 14 anos

2.4 CURSOS

Educação Permanente ( noturno )

ProJovem ( noturno ) de 18 a 24 anos

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3. DIAGNÓSTICO 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O público alvo atendido pela Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino

Fundamental possui faixa etária entre 5 à 10 anos no Ensino Regular, até 15 anos

na Classe Especial, alunos acima de 14 anos na Educação de Jovens e Adultos e

entre 18 e 24 anos no PROJOVEM.

A clientela da Escola Municipal Nivaldo Braga é formada por famílias de

classe média baixa, com renda familiar variando entre 02 e 10 salários mínimos.

O grau de escolaridade predominante dos pais é o 2º Grau, porém muitos pais

retornaram aos estudos, aumentando o índice de pais com curso superior.

Há também casos de pais não alfabetizados.

A população possui acesso aos bens culturais em sua maioria

( computador, livros, biblioteca ).

O bairro tem um posto de saúde 24 horas, próximo que atende a

comunidade dessa região, bem como a Unidade de Saúde Visitação. Há também a

Praça Menonitas, onde a comunidade costuma praticar esportes e manter horas de

lazer com a família.

A Rua da Cidadania do Boqueirão é outro benefício para a comunidade ,

pois oferta vários serviços inclusive gratuitos. Neste local também há ginásio de

esportes e terminal de ônibus que serve diariamente a população.

Alguns pais possuem comércio no bairro ou em bairros próximos. Outros

são assalariados e trabalham no centro da cidade, no bairro e região metropolitana,

nos setores de construção civil, comércio e indústria.

Percebe-se certo equilíbrio quanto ao acompanhamento da vida escolar

dos alunos. Os pais estão sempre presentes, buscando um trabalho efetivo junto à

Escola. Mas também há os pais omissos, desinteressados pelos problemas

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escolares, o que, muitas vezes dificulta a construção do processo democrático da

Escola.

3.2 PROFISSIONAIS DA INSTITUIÇÃO

O quadro de funcionários é composto por :

Diretora: Silvana Romaniecki Zacarchuca Góes

Vice-diretora : Jussara Cristina Hausberger Cidreira

Número de Profissionais da Escola

Cargo Quantidade

Professores 37

Pedagogas 04

Equipe Administrativa 03

Auxiliares de Serviços Escolares 05

Auxiliares de Serviços Gerais* 05

Atendentes de Alimentação** 02

Guarda Municipal 01

Total 57

* Serviços prestados pela Empresa Auxiliar;

** Serviços prestados pela Empresa Risotolândia.

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A equipe de professores quase na sua totalidade possui curso superior e pós-

graduação.

No ano de 2006 a maioria dos profissionais conseguiram fixar sua vaga na

Escola, o que só vem contribuir com a consistência do trabalho pedagógico.

3.3 CONDIÇÕES FÍSICAS DA INSTITUIÇÃO

A escola passou por reformas gerais, mediante plano de obras, no ano de

2004, tais como :

Telhado;

Aterramento e substituição do assoalho por tacos;

Reformas gerais nos banheiros;

Janelas;

Construção de sala para o Laboratório de Informática;

Ampliação de uma sala de aula;

Rede elétrica e hidráulica;

Reforma de pisos e quadra esportiva;

Pintura geral do prédio.

Toldo frontal ( realizado com Recursos do FNDE-PDDE ).

Os materiais são adquiridos com verbas provenientes do Fundo Nacional

da Educação ( FNDE ), verbas do Projeto de Descentralização e Recursos próprios

da APPF.

A Associação de Pais, professores e funcionários ( APPF ) juntamente

com o Conselho de Escola definem as prioridades visando a melhoria do ambiente

escolar e a qualidade da prática pedagógica.

As prestações de contas, depois de analisadas e aprovadas na escola

pela APPF e Conselho de Escola são encaminhadas para o Núcleo Administrativo

Financeiro ( NAF ) da Secretaria Municipal da Educação.

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* BIBLIOTECA ( em anexo )

3.4 DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES

A escolha de função acontece em reunião no final ou início do ano letivo,

considerando :

Interesse da professora em acompanhar a turma, no Ciclo ;

Perfil do professor;

Solicitação do professor de acordo com sua preferência;

Necessidades pedagógicas da Escola;

A predisposição do professor para inovações e mudanças;

A assiduidade ao trabalho;

A participação do professor em cursos, palestras e seminários.

OBS. Caso o professor não tenha o perfil para a função que escolheu, cabe a EPA

orienta-lo e indicar outras opções em benefício do trabalho pedagógico.

3.5 CALENDÁRIO ESCOLAR

É organizado, discutido e votado por todos os segmentos da unidade

escolar; Aprovado pelo Conselho de Escola , seguindo normatização da Entidade

Mantenedora . O calendário escolhido é enviado ao órgão estadual competente para

aprovação.

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3.6 ATENDIMENTO AOS PAIS

Reuniões :

No início do ano para repasse das normas do Regimento Escolar, apresentação

de todos os segmentos da Escola e contato com a professora regente para

conhecimento da forma de trabalho da mesma;

Trimestralmente para entrega do rendimento escolar;

Final do ano para ciência dos resultados finais;

Outras de acordo com as necessidades da escola e/ou solicitação dos pais.

Quando há agendamento de palestras às famílias.

Além das reuniões os pais são atendidos pelas professoras nos dias da

permanência e pelas pedagogas , com agendamento prévio.

A presença dos pais é solicitada via bilhete anexo a agenda escolar e/ou

agendamento telefônico.

4. CONSELHO DE ESCOLA

O Conselho de Escola é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva e fiscal, que tem como principais atribuições estabelecer, acompanhar,

avaliar e realimentar o projeto pedagógico.

Constituído de acordo com o princípio da representatividade, assegurando

o equilíbrio dos segmentos dos profissionais de educação e funcionários e dos

segmentos dos pais, alunos e liderança comunitárias e instituições auxiliares, cujos

representantes nele terão necessariamente voz e voto e serão escolhidos mediante

processo eletivo pelos seus pares.

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5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS – APPF

A Associação de Pais, Professores e Funcionários da Escola Municipal

Nivaldo Braga – Ensino Fundamental, é um órgão de representação de pais,

professores e funcionários , não sendo remunerado os seus dirigentes e/ou

conselheiros e tem como prioridade a preocupação com o aluno e a busca de um

ensino de qualidade. A Associação está subordinada à ação do Conselho de Escola,

visando um trabalho integrado.

A presente associação está regida por estatuto próprio, de acordo com a

legislação vigente e entre outras atribuições, movimentará recursos recebidos de

diversas fontes como o PDDE-FNDE, Descentralização de Recursos da PMC,

recursos próprios originários de eventos e contribuições sociais voluntárias. Todas

estas movimentações serão fiscalizadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal da

associação, bem como pelo Conselho de Escola e Tribunal de Contas quando

necessária dimensão sociocultural – é a relação com a comunidade em um sentido

bem amplo: a relação interna entre professores e funcionários e a relação

estabelecida com os pais, moradores próximos à escola, Secretaria Municipal de

Educação e Sociedade em geral.

6. REGIMENTO ESCOLAR

O Regimento Escolar tem por finalidade registrar o histórico escolar do

estabelecimento, orientar as ações do coletivo da Escola, regulamentar a gestão

escolar, a organização administrativa, didática e disciplinar, garantindo os direitos e

determinando os deveres de todos os que participam do processo educativo.

O Regimento Escolar foi aprovado de acordo com o Parecer nº 002/2002 –

EE/SME.

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7. PROGRAMA COMUNIDADE ESCOLA

O Programa Comunidade Escola busca possibilitar a implementação de

ações inerentes aos princípios que embasam e estruturam o processo de gestão

democrática, valorizando as escolas municipais como espaços privilegiados de

promoção de conhecimento e desenvolvimento da comunidade escolar e local.

Os principais objetivos deste programa são:

Oferecer às famílias de entorno escolar espaços alternativos para o

desenvolvimento de habilidades e competências.

Discutir as prioridades e as demandas da comunidade local, identificando

possibilidades e potencialidades, contribuindo para a sua organização

social.

Valorizar o espaço escolar, ampliando a concepção de escola pública e

democrática.

Contribuir para o combate às sociopatias, tais como depressão, estresse,

drogadição e distúrbios sociais, procurando reduzir os índices de violência

contra a sociedade e a degradação dos espaços públicos, por meio de

ações que possibilitem a conscientização sobre o papel do cidadão.

Promover em caráter permanente e continuado, a ampliação das ações

socioeducativas para todas as faixas etárias.

Contribuir para a melhoria da qualidade da educação, possibilitando o

ingresso, o regresso e a permanência de crianças jovens e adultos na

escola, na tentativa de reduzir a sua exposição a situações de risco,

desigualdades, discriminações e outras vulnerabilidade sociais.

Possibilitar o acesso às tecnologias de informação e comunicação,

favorecendo a inserção da comunidade local na sociedade do

conhecimento.

Estas atividades, estruturadas em cinco eixos-esporte e

lazer;saúde;educação inclusiva e cidadania; cultura; e empreendedorismo.

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As relações que vão se estabelecendo entre os participantes dessas

atividades promovem maior envolvimento da comunidade e possibilitam que se

desenvolvam os sentimentos de pertencimento e de co- responsabilidade, Isso

contribui na tomada de decisões para efetivar processos de mobilização na procura

de soluções para os problemas individuais e coletivos, na tentativa de provocar

mudanças de atitudes e práticas para a cultura da paz.

A participação ativa nos processos decisórios resulta no fortalecimento da

escola e da comunidade, em resposta aos desafios apresentados por nossa

sociedade, propiciando maior protagonismo e responsabilidade da comunidade

escolar e local.

8. FICA

A Ficha de comunicação de alunos ausentes- FICA ( anexo II ) é um dos

instrumentos colocados à disposição da escola e da sociedade, para a

sistematização de ações de combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.

No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é

essencial, pois , além da família, as instituições educacionais também são

responsáveis pelo desenvolvimento social da criança e do adolescente. O principal

agente desse processo é o professor, na medida em que , constatada a ausência do

aluno por cinco dias consecutivos ou, então,sete alternados no período de um mês,

esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe pedagógica da

escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando procedimentos

que possibilitando o retorno do aluno.

8.1 PROFESSOR

Acompanha atentamente a freqüência dos alunos, sem prejuízo da

iniciativas que venha a tomar para o retorno do estudante à escola, comunica

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imediatamente a equipe pedagógica, assim que constatada a ausência reiterada do

aluno por cinco dias letivos consecutivos ou sete alternados no período de um mês,

preenchendo o correspondente formulário de controle de freqüência.

8.2 PEDAGOGO

Recebendo a notícia ( mediante a entrega, pelo professor, do formulário

próprio), o pedagogo preenche imediatamente as três vias da FICA ( campos n°

1,2,3 ), comunicando o fato à direção da escola.

8.3 DIREÇÃO

A Direção, juntamente com a equipe pedagógica e com o Conselho

Escolar (sem prejuízo de eventuais parcerias com entidades organizadas da região),

realiza, no prazo de cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando

viabilizar o retorno daquele à escola, preenchendo o campo n° 04 da FICA.

No mesmo período ( cinco dias ), detectadas as causas da evasão, tomará

providências de caráter protetivo que se fizerem pertinentes (encaminhando o caso,

quando necessário, aos setores competentes da administração pública-notadamente

àqueles responsáveis pela própria educação, bem como pela saúde e assistência

social), buscando garantir a permanência do aluno no sistema educacional, com o

acionamento das políticas públicas, serviços e programas de proteção existentes.

Obtendo êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a FICA em pasta

própria;

Não obtendo êxito, encaminha a 1ª e 3ª vias de tal documento ao

Conselho Tutelar ( ou, na falta deste, ao Juiz da Infância e Juventude ), arquivando a

2ª via na escola.

Transcorrido 10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho Tutelar,

não obtendo resposta, o Ministério Público deverá ser imediatamente comunicado.

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Outras providências necessárias serão tomadas pelo Conselho Tutelar,

Ministério Público e Juiz da Infância e da Juventude.

9. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO

A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental procura preparar

os alunos para que construam uma sociedade mais solidária, sem tantas injustiças e

discriminações, onde as pessoas sejam realmente felizes, respeitem a diversidade

étnico racial, desenvolvam valores éticos, preservem a vida, tenham consciência e

disponham dos conhecimentos suficientes e necessários na busca de alternativas

para participarem do processo de transformação no mundo dinâmico, informatizado,

que aí está posto.

Também visa auxiliar na formação do cidadão participativo, crítico, criativo,

reflexivo, atuante, feliz, conhecedor dos seus direitos e deveres, ser humano

autônomo para pensar, tomar decisões, que demonstre versatilidade para transitar

pelas diversas áreas do conhecimento, além de uma profunda consciência de

cidadania, onde tome decisões, seja solidário, comprometido com a transformação,

para julgar e intervir.

As ações pedagógicas da Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino

Fundamental são norteadas pelos princípios éticos da autonomia, da

responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, os direitos e

deveres da cidadania, do respeito à ordem democrática.

Para tanto, os conteúdos que a Escola veicula devem servir para

desenvolver novas formas de compreender e interpretar a realidade, questionar,

discordar, propor soluções, ser um leitor reflexivo do mundo que o rodeia.

A escola busca enfatizar e trabalhar os quatro eixos fundamentais que

devem nortear a educação neste novo milênio: aprender a conhecer, aprender a

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fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Nessa perspectiva, a Escola será

espaço para :

1. Provocar no aluno a abertura para a aprendizagem instrumentalizando-o com

meios que possibilitem essa aprendizagem.

2. Favorecer a predominância de um clima favorável à interação, que é próprio para

o trabalho de construção do conhecimento nesta sociedade pós-moderna.

3. Oportunizar a criança o aprimoramento de sua forma de pensar o mundo a

medida em que se depara com: novas situações, novos desafios e possa

formular e reformular suas hipóteses.

4. Desenvolver a participação na sociedade através da construção do conhecimento

de forma significativa, crítica e duradoura e do trabalho com conceitos

fundamentais para a leitura e intervenção no mundo.

Promover o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físicos,

emocionais, afetivos, cognitivos, lingüísticos e sociais.

Para que esta ação pedagógica, orientada pelo princípio da solidariedade,

se realize, é necessária uma opção política e ética, de acordo com esse princípio, de

todos os envolvidos no processo.

9.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,

transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do

grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que

oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si”. (Pinto,

1994).

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A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a

partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Para que a escola cumpra a sua função é

necessário entender em que tipo de sociedade estamos inseridos. Vivemos em uma

sociedade marcada pela desigualdade de todo o tipo: classe, etnia, gênero, religião,

entre outros.

Uma sociedade democrática não é aquela na qual os governantes são

eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do

conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem

respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc).

Segundo Raul Pont e Inês B. Oliveira, “nossa convicção funda-se no

processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas

relações entre sociedade e o Estado e que estas se fazem e se refazem pelo

protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva,

participante, regida por princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua

sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade.

9.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-

materiais, que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani

(1992):

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“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para

tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,

transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade,

se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também

na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas

diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo

Santoro “é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições

existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto,

caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-

se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem é, antes de tudo, um ser de vontade, que se pronuncia sobre a realidade.

9.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens

situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos , significa

afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de

trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992,p.19).

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação

do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para

benefício do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.

É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo

constitutivo do ser humano.

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É um fato social pelas relações de interesse e valores que movem a

sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio

de homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) se faz necessário

desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de

produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente

sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser

humano para gestar uma democracia aberta.

São eles:

_ “ A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social e para garantir uma visão

globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.

_” A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento

científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para

garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

_ “ A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos

instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e

acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas

humanas...”

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a

educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela

necessita para constituir-se e transformar a realidade

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9.4 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para

dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as

desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento, sequer construir uma

outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que,

organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam

força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas dos seu destino, criando uma

nação soberana e aberta ao diálogo e a participação.

De acordo com Boff(2000,p.51) “cidadania é um processo histórico-social

que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e

de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de

passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.

Reafirmando a citação de Boff, (Martins,2000, p.53) diz: “... a construção

da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e

social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A

realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras

segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou

seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela

participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania,

reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma

vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a

tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto,

ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre

necessários e instrumentais.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar

cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de

construção político-social e cultural.

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Angel Pino in (Boff SEVERINO AJ., ZALUARA e outros 1992, p.15-25),

consideram que “o conceito de cidadania traduz ao mesmo tempo, um direito e o

exercício desse direito. Sem este, aquele é uma mera fórmula.” Portanto, a

educação como um dos principais instrumentos de formação da cidadania, deve ser

entendida como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo, sua

inserção na sociedade.

“A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o

enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que existe entre a

declaração constitucional dos direitos sociais (dentre eles, a educação) e a negação

da prática desses direitos; da ideologia que associa a pobreza material à cultural; de

recolocar-se o problema da escola pública em termos de direitos de todos, de

acesso ao conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade

de produção/apropriação de conhecimento não apenas como mera operação

mecânica, em repensar a relação escola/trabalho.

Segundo Martins (2000,p.54), pode-se afirmar que “aquela relação entre

cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o

processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e

comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços sociais de luta na

definição de instituições permanentes para expressão política. Neste sentido, a

autora distingue a cidadania passiva, aquela que é outorgada pelo Estado, com a

idéia moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que institui o cidadão

como portador de direitos e deveres, mas essencialmente criador de direitos, de

abrir espaços de participação. Confirma ainda, que a cidadania requer a consciência

clara sobre o papel da educação e as novas exigências colocadas para a escola

que, como instituição para o ensino – a educação formal – pode ser um lócus

excelente para a construção da cidadania.

As dimensões da cidadania, segundo Boff, são cinco:

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1) A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, como

massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política

é produzida e cultivada, por isso é profundamente injusta.

2) A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em prol de

sua autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos.

3) A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema produtivo

e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente.

4) A dimensão de con-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não pedir ao

Estado, precisam organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar.

Define também o cidadão mediante a solidariedade e a cooperação.

5) A cidadania Terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de

causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro para a terra e

a humanidade.

Tipos de cidadania segundo Boff:

Cidadania seletiva – se a construção da cidadania envolve um processo

ideológico de formação de consciência pessoal, coletiva e social, de reconhecimento

desse processo em termos de direitos e deveres, no projeto neoliberal vigente a

cidadania passa a ser seletiva porque a reduz, Boff afirma (200,p.57) “Ele debilita e

reduz a cidadania nacional, quer dizer a economia do próprio país. Internamente

reforça a cidadania seletiva”. Alguns setores são beneficiados pela modernização,

outros, os setores populares só cabe uma cidadania menor. Outros, os excluídos,

servem como massa de manobra, sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de

rebelião, compensado, fazendo assistencialismo fácil e promessas.

Cidadania Menor – No projeto do capitalismo nacionalista não se leva em

conta o capitalismo e sua lógica que explora e exclui. Ele é visto como criador de

oportunidades e de progresso. Dá-se ênfase à auto-estima de um Brasil grande,

uma potência emergente com seus recursos naturais riquíssimos e potencialidades

populacionais. Aqui também a cidadania é restrita para setores beneficiários,

(Boff,p.66) “será uma cidadania político-participativa para os segmentos

incorporados na produção, mas não será econômico-produtiva, pois trabalhadores

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continuarão sendo duramente explorados. Portanto terão uma cidadania de 2ª

classe, esporádica, às vezes expressa em grandes manifestações públicas, mas

sem conseqüências reais... As políticas estatais continuarão assistencialistas

mantendo a população pobre, dependente e desmobiliza com controle aos

movimentos sociais.

Cidadania maior e plena – co-cidadania – O projeto de Democracia racial

e popular é totalmente diferente dos autores muito distante do que vivemos. Está

sendo construído por todos os excluídos da história brasileira, se organizando dentro

dos movimentos raciais. Com força foram se infiltrando em condutos-políticos

partidários, já agora em condições de disputar a conquista e o controle do poder com

muita luta, resistência, argumentos e organização. Esse projeto visa construir uma

Nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade inteira

para a mudança, primando por uma sociedade sustentável que se desenvolva com a

natureza e não contra ela , que produza o suficiente para todos e que não permita a

acumulação para poucos. BOFF (2000,p.73) diz: “Nele fica clara a vontade de

soberania nacional e o tipo diferente de cidadania política, econômica, participativa,

solidária e popular. Será uma cidadania cotidiana, plantada no funcionamento dos

movimentos raciais e, por isso, em contínuo exercício”.

Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se

construir o Projeto-Brasil que buscamos.

9..5 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais mediadas pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material

de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o

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trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.

Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção e

material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por

essa razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam

subordinadas a ela” (Frigoto, 1993, p.67).

Ainda neste sentido, Andrey (1988, p.15) confirma que “nesse processo do

desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e

interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será

o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire

diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo

diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre

o mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade.

Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a

socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Veiga (Veiga, 1995, p.27).

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos

alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e

generalizações, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor.

Para Boff (2000, p.82), “conhecer implica pois, fazer uma experiência e a

partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de

conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da

realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a

realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.

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O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social

gerando mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo

sempre uma intencionalidade.

Conforme Freire (2003, p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma

coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois

como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com

a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de

que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua

existência real”.

9.6 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E CRIANÇA

A concepção que se tem de infância e de criança é fundamental para se

pensar a organização do trabalho educativo nas unidades de Educação Infantil. A

compreensão que hoje se tem de infância como um período de vida da criança,

entendida esta como sujeito de direitos, resulta de um longo processo histórico, aqui

apontado sucintamente.

Até os séculos XVII e XVIII, a criança era representada como um adulto

em miniatura. Em um contexto de expansão industrial e urbanização crescente, a

mulher inseriu-se no mercado de trabalho, gerando a necessidade de tornar

coletivos o cuidado e a educação das crianças pequenas. Mas, na sua origem, as

instituições de Educação Infantil tiveram duas clientelas: as creches eram para

crianças filhas de mãe operária e/ou solteira, e as pré-escolas, ou jardins de

infância, destinava-se às crianças d família nobre ou burguesa.

No decorrer do século XX, observou-se um crescente interesse de

diversas áreas de pesquisa, em conhecer melhor as crianças, as formas como

aprendem e se desenvolvem nos diversos contextos culturais em que se inserem. A

Constituição Brasileira de 1988 traz nova compreensão sobre a criança, que passou

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a ser reconhecida como cidadã de direitos. Esse entendimento é reafirmado no

Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990.

É essa criança histórica e culturalmente contextualizada, inserida em uma

família situada em um espaço e tempo geográfico, com toda a diversidade que

apresenta, seja biológica, cultural, racial ou religiosa, que precisa ser conhecida,

compreendida e respeitada como sujeito que produz a própria história na história em

que se faz a sua educação. Essa criança que se encontra em processo de

desenvolvimento de todas as dimensões humanas, seja de ordem afetiva, social,

cognitiva, psicológica, espiritual, motora, sexual, lúdica e expressiva. É essa criança

que comunica e expressa conhecimentos, emoções, sentimentos e desejos de uma

maneira muito própria, manifestando-os por meio do choro, do gesto, da fala, do

movimento, do desenho, da música, do canto, da dança, da pintura, da escultura,

das brincadeiras, enfim, por múltiplas linguagens. É essa criança que precisa ter

espaços e condições de constituir-se no direito que tem de ser criança e de viver a

sua infância de modo pleno.

9.7 CONCEPÇÃO DE CULTURA

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “

para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os

meios de sua sobrevivência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da

natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura “ (1992,p.19).

Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é

tudo o que elabora, e elaborou, o ser humano, desde a mais sublime música ou obra

literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a

ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as

instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar“. (Sacristan,

2001, p.105).

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Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo

conhecimento está estreitamente vinculado com “relações de poder“ (Tomas Tadeu,

1999).

É necessário considerar as colocações de Silva (1999), de que “tornou-se

lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo.

É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade conviva com

fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.

Ao mesmo tempo que se tornam visíveis manifestações e expressões

culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais

produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, nas quais

aparecem de forma destacada as produções culturais em sua dimensão material e

não-material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa

completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na

escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades

culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a

levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “ a mediação da

escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel político

fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994, p. 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita

cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer um espaço

motivador, aberto e democrático.

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9.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Sobre tecnologia Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em torno

do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na

sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo

como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e privilégio.

Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente, e que

constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas . Decerto que

isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem vindo

a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que

permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as desigualdades

econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”. (Noble, 1984).

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se

revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do

homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a

qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite à

aprendizagem.

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais

vigentes.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a

formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a

concepção que a aponta como síntese, entre o conhecimento geral e o específico,

determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os

conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e

alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento

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das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de

estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

“Urge, pois, continuar a lutar pela escolarização como um bem público

contra a domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo

para que a educação em geral e o currículo, em particular, se constitua numa efetiva

base para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria

concepção de poder”. (Paraskeva, 2001).

Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação

tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que

haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses

recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta

que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer

relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando

articular ação, teoria e prática.

9.9 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações

humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana

intencional que envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens

necessários à vida” (Andrey, 1998,p.13).

Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o

homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de

bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma

tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais e não-

materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o

comércio. Já nos bens não-materiais produção e consumo acontecem

simultaneamente.

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No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é

nesta dimensão que esta posto a formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o

entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma

atividade intencional que envolve, formas de organização necessárias para a

formação do ser humano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de

estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos

conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações

para a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-produtor chegar ao domínio

intelectual do técnico e das formas de organização social sendo portanto capaz de

criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do

domínio do conhecimento” (Kuenzer, 1985, p.33 e 35).

10. A LINGUAGEM LOGO

A LOGO (palavra / razão / argumento), linguagem de programação, é de

fácil compreensão, específica para a área educacional, e possui metodologia própria

baseada no construcionismo. É uma ferramenta poderosa que estimula o estudante

a pensar, a construir e a criar. Através de desafios, ele programa, interage com o

computador, com o professor e com seus colegas, o que torna a aprendizagem mais

significativa.

Na programação, o aluno é instigado a pensar sobre o modo de pensar, a

pensar sobre o conhecimento e a aprendizagem, a analisar seus erros e a propor

novas soluções. Assume, dessa forma, uma postura ativa em face da aprendizagem,

em vez de somente assimilar ou memorizar conhecimentos prontos.

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11. PORTAL APRENDER CURITIBA

O Portal Aprender Curitiba permite aos usuários acesso fácil e seguro a

pesquisas de cunho educativo.

Através do Portal Aprender Curitiba cada unidade escolar tem a

oportunidade de criar sua página na internet, publicando fotos, notícias e eventos,

realizando enquetes sobre temas de seu interesse e da comunidade escolar.

O Portal Aprender Curitiba proporciona aos profissionais da educação

uma ferramenta virtual que pode contribuir para:

- Facilitar a utilização do laboratório de informática como parte do trabalho

pedagógico.

- Ampliar as possibilidades de trabalho com a tecnologia, solucionando o problema

de limitação da maioria dos softwares educacionais.

- Centralizar uma variedade de informações educativas com segurança de

navegabilidade e conteúdo.

- Oferecer suporte pedagógico aos profissionais, ampliando as possibilidades de

trabalho, a partir de recursos tecnológicos.

- Propiciar o desenvolvimento de trabalhos e projetos colaborativos utilizando a

internet.

- Oportunizar o trabalho com novas formas de registro, linguagens e ferramentas.

- Proporcionar a interação e a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelas

escolas, assim como a discussão e a troca de experiências entre os seus

profissionais.

- Facilitar a vida funcional dos profissionais da educação, disponibilizando acesso

on-line aos diversos serviços da RME.

- Divulgar informações educacionais de âmbito nacional e regional.

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12. O CONHECIMENTO EM REDE

O conhecimento em rede pode ser entendido como uma teia de

significações, onde apreender o significado de um objeto ou de um acontecimento é

entendê-lo em suas relações com outros objetos ou acontecimentos, por meio de

“feixes de relações” articulados e em permanente atualização

Essa idéia contrapõe-se às idéias de encadeamento, ordenação e

linearidade na construção do conhecimento, divergindo também das determinações

pedagógicas relacionadas com os pré-requisitos, as seriações, ou seja, aquele

percurso predeterminado para a construção do conhecimento que sustenta o modelo

tradicional de ensino, em que prevalecem as etapas rígidas e formais de

aprendizagem.

Na perspectiva de uma nova organização curricular, o conhecimento deve

ser entendido como uma rede de significados em processo de construção, no qual,

em cada nova interação, a cada possibilidade de interpretação, abrem-se novas

ramificações e o significado se transforma, novas relações se estabelece em

diferentes formas de compreensão são criadas. Portanto, a concepção do

conhecimento como rede sustenta que a aprendizagem de um conceito, idéia, fato

ou procedimento faz-se por meio de múltiplas relações que o sujeito estabelece

entre os diferentes significados.

Na pratica escolar, a compreensão do conhecimento em rede é

determinante: da escolha dos conteúdos; da organização da sala de aula; da

atualização dos recursos didáticos; do acompanhamento dos processos de

aprendizagem desenvolvidas pelo aluno; da ampliação do conhecimento e do

estabelecimento de relações para a compreensão de realidade.

Algumas questões colocadas à Educação refere-se à possibilidade de que

as disciplinas trabalhadas na escola possam constituir-se em uma rede de

significações entre os diferentes saberes, ligados por tantos pontos quanto

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necessários para melhor compreensão, pois não existe um único caminho a

percorrer.

MACHADO (1996) defende a idéia de que conhecer é construir uma rede

de significados, isso é estabelecer múltiplas relações a respeito de um determinado

assunto, cujas fontes podem ou não se situar no âmbito de uma única área de

conhecimento.

TORRES (1994) afirma que as verdadeiras mudanças curriculares iniciam

com a definição dos conteúdos e ressalva, como pode se observar, que a busca de

uma perspectiva ao mesmo tempo globalizadora e analítica dos conteúdos

curriculares não se limita à supressão de uma organização por disciplinas, ou à

organização de uma proposta de currículo integrado:

(…) A rejeição às disciplinas advém frequentemente de erros no próprio desenho e

na programação curricular (isto é, transferir mecanicamente o saber científico para

os conteúdos didáticos, sem as mediações correspondentes), assim como de

abordagens erradas do que seja o caráter disciplinar, tanto na concepção quanto na

prática do ensino escolar, abordagens visualmente caracterizadas por enfoques

fechados, dogmáticos, estáticos. No entanto, um enfoque disciplinar pode ser

tratado desde uma perspectiva ao mesmo tempo globalizadora e analítica, que

considere a totalidade e se concentre simultaneamente em aspectos específicos; de

qualquer maneira, na ausência de mudanças substanciais, um currículo integrado

pode ser aplicado de forma rígida e parcelada, recaindo em visões atomizadas e

empiristas da realidade.

Essa autora ressalta que a adoção de novas e diversas estratégias de

ensino pode contribuir para derrubar muros rígidos construídos em tornos das

disciplinas. Segundo ela, especialmente as estratégias didáticas que contemplam a

assimilação por descoberta individual e por meio de discussão grupais combinadas

ao aprendizado memorísticos podem contribuir para que o aluno desenvolve uma

compreensão mais ampla da realidade. (A Escola Municipal e do Ciclos de

Aprendizagem, Projeto de Implantação na RME, 2000).

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No planejamento do trabalho pedagógico, deve-se levar em consideração

que o conhecimento esta em permanente construção e que o reconhecimento dessa

provisoriedade remete a uma atitude diante de conhecimento: o exercício da duvida,

o questionamento e a busca da totalidade do conhecimento.

Nesse sentido, há de se buscar praticas educativas cada vez mais

comprometidas com a aprendizagem dos alunos, a diversidade cultural e as

diferentes realidades em que estão inseridos. Portanto, cabe ao docente

compreender e interpretar contextos e realizar as articulações necessárias entre

saberes, possibilitando a aprendizagem.

13. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

A Proposta Pedagógica exige profunda reflexão sobre as finalidades da

escola. Seu processo de construção unirá crenças, convicções, conhecimentos da

comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso

político pedagógico social. É, portanto, fruto de reflexão e investigação.

Para a construção da Proposta Pedagógica faz-se necessário uma análise

das influências das dimensões geográficas, políticas econômicas e culturais. É

preciso também que as escolas reconheçam sua história e a relevância de sua

contribuição, façam autocrítica e busquem uma nova forma de organização do

trabalho pedagógico.

É imprescindível, portanto, construir o projeto político pedagógico

garantindo assim a meta do “ Acesso, Permanência e Sucesso Escolar “ do aluno e

de todos os envolvidos no processo escolar. Considerando que a educação escolar

deve contribuir para a formação de novos homens e de uma sociedade também

nova, a escola deve buscar a integração do educando num processo educacional

direcionado ao exercício da cidadania e preparo para o acesso às atividades

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produtivas num processo de educação continuada, condição essencial para um

desenvolvimento pessoal, interação e inserção na sociedade. Esse objetivo será

sustentado, com uma escola democrática e compromissada.

Segundo a nova LDB a escola deve assumir, como uma de suas principais

tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. Nesse sentido é

necessária uma reflexão sobre o homem a ser formado, sobre a cidadania e a

consciência crítica.

O projeto pedagógico proporciona uma nova identidade à escola, já que

deve dar ênfase à qualidade de ensino, seja ela formal ou técnica e política.

A legitimidade de uma Proposta Pedagógica está devidamente ligada ao

grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o processo educativo,

exigindo da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme

para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório. A construção desse projeto

significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação.

14. METODOLOGIA DE ENSINO

14.1 DO ENSINO FUNDAMENTAL

Em se tratando de uma Instituição Pública de Ensino que optou pelos

Ciclos de Aprendizagem, em detrimento da seriação, tendo como referencial toda a

mudança de estrutura e organização do ensino proposta em seus princípios

norteadores, o encaminhamento do trabalho pedagógico se solidifica e se

estabelece, considerando alguns aspectos de importância decisiva para a

implementação desta proposta de trabalho.

Vamos nos reportar, rapidamente, a alguns conceitos e concepções já

abordados anteriormente na fundamentação deste Projeto.

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Diante da nova concepção de Escola que aponta para o novo milênio, e

de visão de sociedade que passa por constantes e aceleradas transformações

tecnológicas e processuais, temos considerado, como ponto de partida, a postura do

professor enquanto “facilitador e mediador” do processo de ensino e aprendizagem.

Diante disso, o professor passa a ser também um pesquisador e investigador, com

postura reflexiva, avaliando e ressignificando sua prática pedagógica. É o professor

reaprendendo a ensinar.

Nessa ação, o aluno passa a ser visto como um ser “total”, possuidor de

múltiplas inteligências que devem ser desenvolvidas no espaço escolar. Há que se

ter avanços em busca de novas estratégias e encaminhamentos metodológicos que

representem melhorias no processo de construção/apropriação de conhecimentos,

proporcionado aos nossos alunos. Assim, nossa ação se volta para a formação de

alunos/cidadãos na sua plenitude, enquanto seres pensantes, críticos, competentes,

pesquisadores e transformadores.

Outros aspectos a considerar e que são relevantes no processo, são os

conteúdos que passam a ser concebidos e trabalhados de forma contextualizada,

num enfoque interdisciplinar, conforme princípios já abordados neste Projeto.

Considere-se ainda, outras questões, como o nível sócio-cultural de nossa

comunidade escolar e as relações que estabelecem com a sociedade da qual fazem

parte. Importante mencionarmos aqui a “Finalidade da Educação”, conforme

determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Nesta abordagem, a “Metodologia de Ensino”, em toda sua abrangência

nas diversas “Áreas do Conhecimento”, entrelaçadas harmonicamente aos “Temas

Transversais”, deverá organizar-se e estruturar-se, articulando sistematicamente, de

forma intencional e planejada, as concepções de aprendizagem, de

construção/apropriação do conhecimento, de aluno enquanto agente ativo e

participante do processo como um todo globalizado, a nova organização curricular

conforme já colocamos, a avaliação em seu enfoque processual e também

diagnóstica, constituindo-se em ponto de partida para ações de intervenção no ato

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de “ensinar”, dentro dos novos paradigmas apresentados pela reformulação do

ensino em todos os seus aspectos.

Numa visão sócio-construtiva e interacionista, o trabalho com o educando

não pode se restringir a transmitir o conhecimento que se pretende, mas sim que

seja construído, devendo incluir também formas de apropriação do conhecimento

posto. Com isto salientamos que, lado a lado com o conteúdo, é necessário

constituir no educando a metodologia de aprender e desenvolver nele a autonomia

para se utilizar das fontes de conhecimento formal.

Quando o aluno ingressa na escola, traz em sua bagagem

comportamentos que são práticas sócio-culturalmente constituídas, a compor o

repertório de ações e formas de interação de que ele dispõe. Incluem-se neste

contexto as trocas afetivas, a vivência e a expressão das emoções. Há porém

comportamentos específicos a serem constituídos em sala de aula, cujo objetivo

deve ser claro para o aluno, e ao mesmo tempo devem ser formulados levando em

conta o ponto de vista emocional.

Há um equívoco básico quando se considera o aprender como uma

atividade cognitiva entendida unicamente como desenvolvimento intelectual. A

construção do conhecimento envolve também a emoção e, por ser uma ação social,

implica trocas afetivas. Desta forma, o indivíduo que aprende está presente, em sua

totalidade, na situação de aprendizagem, assim como suas experiências na escola e

com o conhecimento constituirão sua personalidade e sua forma de colocação no

meio.

Segundo Elvira Souza Lima, a noção de construção do conhecimento

deve ser a de um processo: o conhecimento se constitui ao longo de um tempo e de

forma organizada. Ele caminha no sentido de uma complexidade crescente (o

indivíduo vai de conceitos com menos elementos para conceitos mais abrangentes,

com mais elementos). E, finalmente, extrapola a compreensão da palavra, dos

objetos, para o conhecimento da língua, do fenômeno científico, das transformações

da natureza, o que supõe uma dinâmica das relações.

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42

Quanto ao tempo para aprender, não é um tempo curto, pois a construção

e o desenvolvimento dos conceitos são feitos progressivamente e dependem de

sucessivas retomadas de um mesmo conteúdo. Se há um processo, o professor

precisa identificar o nível de desenvolvimento dos educandos para intervir neste

processo de maneira a nem repetir o que a criança já fez ou já sabe, nem dar saltos

muito grandes que impossibilitem a criança de estabelecer ligações e, portanto,

aprender.

Nesta linha de pensamentos, cumpre ao professor tarefas específicas no

sentido de constituir, no educando, uma relação de curiosidade e indagação com o

saber, bem como criar e/ou consolidar as formas de atividade que levam à

construção do conhecimento formal, através do desenvolvimento da atividade de

estudo.

Apropriar-se do conhecimento é um processo trabalhoso. Isso porque não

é só um conhecimento acabado que se conquista, mas é necessário a construção

de categorias mentais e o desenvolvimento dos processos do pensamento (análise,

síntese, generalização), que só são realizados a partir da relação com o próprio

conteúdo.

A intervenção do professor é crucial para que ocorra aprendizagem. Esta

intervenção pode significar, em diferentes momentos, trazer novas informações,

sugerir novos métodos de trabalho, colocar questões adequadas, levar os alunos a

colocarem questões pertinentes, ouvir as hipóteses, idéias e propostas dos alunos.

Refletir com eles os caminhos possíveis para encaminhamento dessas hipóteses,

idéias e propostas. Pode significar também, introduzi-los às fontes de

conhecimentos, ajudá-los em seu aprendizado a entrar em contacto e aprender a

usufruir dessas fontes. O ato de aprender e de conhecer vai depender de conteúdos

e de atividades mais complexas que se proporcionem conjuntamente à criança, com

a preocupação de criar e desenvolver nela uma forma de entrar em relação com o

próprio conhecimento, que enfatize a curiosidade, o questionamento, a reflexão.

Em se tratando da mediação do professor, cabe mencionar sua postura

na forma de lidar com o “erro” e também na forma de concebê-lo. De acordo com a

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teoria de Piaget ou “teoria da equilibração majorante”, que implica em momento de

equilíbrio no funcionamento intelectual e momentos de desequilíbrio, onde os

esquemas (aspecto estrutural) já construídos pela criança, disponíveis ao sujeito,

não são suficientes para assimilar o objeto do conhecimento. Então, criam-se os

conflitos que obrigam o sujeito a se modificar, uma vez que estes desequilibram a

interação que este mantém com o meio em que se encontra.

O erro deve subsidiar o professor a rever métodos, técnicas e

procedimentos de ensino. É tarefa do professor fazer com que o erro se torne

observável pela criança, que esta tome consciência do mesmo. E para que o erro

seja superado e o sucesso alcançado, é preciso que o professor o transforme em

algo instrutivo. No processo de construção do conhecimento, o erro deve ser

encarado como resultado de uma postura de experimentação, onde a criança

levanta hipóteses, planeja uma estratégia de ação e a põe à prova.

Em se tratando dos conteúdos específicos das áreas do conhecimento e

dos temas transversais, que constituem questões sociais, é importante definir os

contornos das áreas, e também é essencial que estes se fundamentem e que essa

integração seja efetivada na prática didática.

O professor, considerando a multiplicidade de conhecimentos em jogo,

nas diferentes situações, pode tomar decisões a respeito de suas intervenções e da

maneira como tratará os temas, de forma a propiciar aos alunos uma abordagem

mais significativa e contextualizada.

As áreas do conhecimento são organizadas de maneiras específicas que

determinam formas de atividades diferenciadas. Envolvem as funções psíquicas

elementares diferentemente, o que sugere que as especificidades de cada área

sejam respeitadas ao se programarem conteúdos e estratégias.

É ainda compromisso inerente à atividade docente, para que o educando

construa uma visão integrada da realidade e para que se promova seu pleno

desenvolvimento nas dimensões social, psíquica e biológica, considerar em suas

atividades didáticas os seguintes princípios:

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- partir da identificação dos conhecimentos prévios dos alunos – conjunto de

percepções, valores, práticas e interpretações construídas até um dado

momento, e do princípio de que todos têm capacidade para aprender;

- ter como premissa que é pelo uso dos conceitos cotidianos que as crianças dão

sentido às definições e explicações de conceitos científicos.

- constituir-se num processo permanente de problematização da realidade social e

natural;

- suscitar a busca e a estruturação de respostas cientificamente aceitas às

hipóteses elaboradas individual e coletivamente pelos alunos;

- considerar que o desenvolvimento depende das ações – mentais e práticas –

exercidas pelo sujeito no ambiente e com seus pares;

- oportunizar o controle voluntário progressivo do desenvolvimento, por meio da

tomada de consciência das estratégias de aprendizagem utilizadas;

- permitir o acompanhamento sistemático do processo de aprendizagem dos

alunos, de forma a reorganizar a própria ação didática.

Nessa ótica, temos a análise de Perrenoud (1995, p. 28), no que se refere

à organização das atividades didáticas: “organizar as interações e atividades de

modo que cada aluno se defronte constantemente com situações didáticas que lhe

sejam as mais fecundas”. Isso vai exigir do professor uma busca por atividades que

sejam significativas, mobilizadoras e diversificadas, pois há que se considerar as

diferenças individuais e culturais existentes em sala de aula.

Estas intervenções exigem flexibilização da rotina diária do uso do tempo

e do espaço escolar, que permitam maior aprofundamento nos processos de

aprendizagem. Salientamos que na organização em ciclos, a essência é possibilitar

que o aluno se desenvolva integralmente, que amplie sua postura em termos de

argumentações, de percepções, de possibilidades de criação. Portanto, há que se

dar ênfase à ações didáticas que suscitem nos alunos o estudo independente; a

elaboração conjunta; a problematização e a busca de respostas; a participação

consciente e a identificação de limites e possibilidades.

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45

Assim, diante de toda essa abordagem, embasados na nova proposta de

organização das atividades didáticas, ou seja, do encaminhamento da ação

pedagógica, a prática da Escola privilegia metodologias diversificadas, adequadas à

cada momento do fazer pedagógico, à cada etapa dos ciclos, à cada área específica

do conhecimento. As atividades propostas obedecem à organização curricular e se

constituem em metodologias diversificadas com os seguintes princípios:

- Dar ênfase em procedimentos que oportunizem as diversas formas de interação

em sala de aula.

- Desenvolver trabalhos que envolvam a pesquisa como fonte de oportunizar

vários saberes numa perspectiva de construção/apropriação do conhecimento,

com intenções pré-estabelecidas.

- Dar ênfase em atividades significativas, motivadoras, de real importância para a

vida do aluno.

- Dar ênfase em questões que oportunizem a problematização e a reflexão,

desenvolvendo a postura consciente e crítica diante da problemática social,

política, cultural e ecológica.

Enfim, no encaminhamento metodológico há que se privilegiar atividades

que nos remetam à atingir os objetivos educacionais para o Ensino Fundamental,

previstos na LDBN, com responsabilidade e competência. Neste aspecto, a Escola

passa por um momento de adaptação, uma fase intermediária entre a seriação e a

ciclagem, que nos remete a uma análise profunda e coletiva de todo processo

educacional, no sistema em vigor. A referida análise vem referendar os ajustes

necessários para equacionar a ação educativa em toda sua abrangência.

Essa prática se constitui numa ação coletiva permanente no interior da

Escola, onde toda ação, em todas as suas instâncias, passam por avaliações do

grupo e, a partir daí, parte-se para a busca de soluções na tentativa de promover os

acertos necessários.

Nessa discussão estão presentes os estudos e a intenção de planejar as

atividades e organizar a ação pedagógica em forma de projetos.

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Cabe aqui ressaltar a implantação neste ano do Projeto Digitando o

Futuro, quando passaremos a contar com mais esse recurso didático. Acreditamos

que, por meio da informática teremos um avanço significativo em busca de novas

estratégias e encaminhamentos metodológicos, que representem melhorias no

processo de construção/apropriação do conhecimento aos nossos alunos.

Encontram-se contempladas na Organização Curricular, as

metodologias específicas das Áreas do Conhecimento.

14.2 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

I- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV- O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social

15. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE

NOVE ANOS

Em 1969, a LDB sinalizou para um ensino obrigatório de nove anos,ao

iniciar-se aos seis anos de idade.

Este se tornou meta da educação nacional pela Lei n° 10.172, de 9 de

janeiro de 2001, que aprovou o PNE.

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47

A Lei n° 11114 de 14 de maio de 2005 fez alterações colocando que é dever

dos pais ou responsáveis efetuar a matriculados menores a partir dos seis anos de

idade no ensino fundamental.

Portanto a obrigatoriedade que era de sete anos passou para seis anos.

A Lei n° 11.274 de 06 de fevereiro de 2006 em seu artigo 32 coloca que o

ensino fundamental obrigatório com duração mínima de nove anos, gratuito na

escola pública, iniciando-se aos seis anos de idade. Portanto a obrigatoriedade que

era de oito anos, passou para nove anos.

Etapa de ensino Faixa etária prevista Duração

Educação Infantil

Creche

Pré- escola

Até 03 anos de idade

04 e 05 anos de idade

Ensino Fundamental

Anos Iniciais

Anos Finais

De 06 a 10 anos

De 11 a 14 anos

05 anos

04 anos

O objetivo destas alterações é assegurar a todas as crianças um tempo

mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso,

uma aprendizagem com qualidade.

A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental atende a

Educação Básica nas etapas da Educação Infantil e aos anos iniciais do Ensino

Fundamental com as seguintes especificações:

Educação Infantil com oferta do Pré- Escolar para crianças na faixa etária de

04 a 05 anos.

Ensino Fundamental com oferta de 05 anos iniciais organizados em dois

ciclos, do 1° ao 5° ano, com implantação gradativa do Ensino Fundamental,

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atendendo a Resolução n° 03/05-CNE e adequação da idade de ingresso, a partir de

2007, conforme segue:

a. Ciclo I organizado em três anos 1°,2°,3° ano- destinado aos educandos de

seis anos completos ou a completar conforme legislação vigente.

b. Ciclo II organizado em dois anos- 4° e 5° ano-destinado aos educandos que

concluíram o Ciclo I ou classificados ou reclassificados para o mesmo.

c. A oferta dos cinco anos do primeiro segmento do Ensino Fundamental

organizado em Ciclos, vigente desde 1999, terá cessação gradativa a partir da Etapa

Inicial em 2007, conforme quadro a seguir.

ORGANIZAÇÃO EM CICLOS – ANOS INICIAIS

ORGANIZAÇÃO ATUAL

2006

NOVA ORGANIZAÇÃO- A PARTIR DE

2007

CICLO I

ETAPA INICIAL

ANOS

INICIAIS

CICLO I

1° ANO

1ª ETAPA 2° ANO*

2ª ETAPA 3° ANO*

CICLO II

1ª ETAPA

CICLO II

4° ANO*

2ª ETAPA

5° ANO*

* Serão implantados gradativamente ano a ano.

A Escola que queremos “ é a escola universal, gratuita, obrigatória,

portanto uma escola pública que receba a todos e assegure a cada um

desenvolvimento de suas capacidades, que cumpre as suas tarefas de educar e

ensinar, que faz parte de um projeto coletivo que requer uma ação coordenada e a

participação de todos neles envolvidos “ ( Leda Sheibe).

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O objetivo de um maior número de anos de ensino obrigatório é assegurar

a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores

oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla.

Continuidade e ampliação garantem à criança de seis anos que ingressa

no Ensino Fundamental o ambiente acolhedor para enfrentar os desafios da etapa.

16. EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Em razão da consciência de que é crescente o esgotamento dos recursos

naturais causado pela exploração desenfreada da natureza pela sociedade, de que

esses recursos são finitos e de que, portanto, os seres humanos precisam

urgentemente mudar sua postura exploratória, surge a necessidade de educar

ambientalmente.

É preciso alterar o modelo de sociedade atual e os decorrentes padrões

de consumo.

É preciso , portanto, formar as novas gerações para o entendimento de

que é necessária uma economia sustentável, aquela que prevê o desenvolvimento

sustentável.

Biodiversidade é a variedade de vida dentro de um sistema ecológico

( da Terra, de ecossistemas, de espécies ou da diversidade genética entre

organismos de uma mesma espécie). A diversidade biológica, além do valor

intrínseco de preservação de vidas, apresenta também valores ecológicos,

genéticos, sociais, econômicos, científicos, educacionais, históricos, culturais,

recreativos e estéticos.

A conservação e a utilização sustentável da biodiversidade devem ser,

além de desafio a ser enfrentado, determinantes de ações urgentes, concretas e

permanentes pela garantia de proteção de direitos humanos fundamentais, tais

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como a saúde humana e o equilíbrio ecológico do meio ambiente, sem os quais

ficam prejudicados os direitos á dignidade, à qualidade de vida e à própria vida, que

compõem os processos relativos á biossegurança.

Faz-se necessário um estilo de vida em que os padrões de

comportamento sejam diferentes dos que se pautam no consumo exarcebado, mas

visam suprir as necessidades mais pormentes do indivíduo e considerem também as

prioridades da sociedade, a partir de uma realidade local que busque a

sustentabilidade da vida no Planeta.

O currículo de nossa escola, visa a formação de cidadãos que responsavelmente

atuem na superação de desequilíbrio da realidade que vivem. É o pensar e o agir em

face das questões socioambientais, tendo no currículo uma perspectiva de caráter

da atualidade, dinamicidade e movimento.

17. EDUCAÇÃO PELA FILOSOFIA

Ao realizar o diálogo e a investigação filosófica, buscando a melhoria da

qualidade das habilidades de pensamento e a construção de conhecimentos, a ação

pedagógica contribui para a constituição de indivíduos livres, criativos e autônomos,

que tomam em suas mãos o destino de sua vida e de sua comunidade.

Dessa forma, a Filosofia como princípio da educação não pode ser

pensada de forma isolada dentro de um currículo escolar. Na busca das relações

entre as áreas do conhecimento, há a construção/ reconstrução de conceitos

necessários à reflexão inter/transdisciplinar.

Hoje a humanidade vive em um mundo complexo e plural. Assim, é

necessária uma educação que sensibilize para esta complexidade da experiência

humana, em que crianças e jovens, enquanto pessoas, põem-se questões próprias

do âmbito da investigação filosófica.

È urgente incentivar os estudantes a desenvolverem um compromisso

com o processo de investigação lógica, histórica, cultural, estética, científica e moral.

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É preciso desafiar nossos estudantes a discutirem e dialogarem sobre

seus valores, ponto de vista e idéias, com os colegas e com o professor, num

exercício de reflexão em grupo, com um diálogo investigativo que busque o

aperfeiçoamento de habilidades cognitivas.

18. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Democracia é o principal caminho para a emancipação dos cidadãos e

para a concretização de um sociedade na qual eles são livres e determinam a si

mesmos, individual e coletivamente.

No campo educacional, a democracia deve ser o princípio norteador de

todas as ações da escola, a qual deve se configurar como base das ações

administrativo-pedagógicas.

Ao efetivar um ensino de qualidade, instrumento de emancipação, a

instituição escolar assume a responsabilidade social em formar integralmente seus

estudantes. Desse modo, o desenvolvimento de práticas pedagógicas democráticas

é parte da construção de um sistema político que respeita os direitos individuais e

coletivos de todos os cidadãos.

19. DIVERSIDADE

O respeito à diversidade efetiva-se no respeito às diferenças, que

impulsiona as ações de cidadania. A escola precisa promover a construção de

identidades particulares e o conhecimento das diferenças culturais.

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A diversidade cultural e os problemas de discriminações a ela associados

exigem da escola respostas que preparem nossos estudantes para lidar com

sociedades cada vez mais plurais, superando toda forma de exclusão.

A escola deve possibilitar à comunidade escolar vivências capazes de

despertar o respeito pelos diferentes grupos e suas culturas, reconhecendo a

diversidade existente na sociedade.

20. INCLUSÃO

Incluir significa olhar o diferente com respeito. Não significa fingir que as

diferenças não existem, mas compreendê-las e aceitá-las como inerentes às

dinâmicas socioambientais.

21. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

21.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Temos como princípio promover a articulação do trabalho na escola em

cada área do conhecimento, em conjunto com a reflexão crítica e criadora, visando

oferecer uma nova perspectiva de análise da realidade, possibilitando ao aluno o

desenvolvimento crítico, criativo e autônomo, levando-o a uma formação e pleno

exercício de sua cidadania.

Iniciamos o ano letivo trabalhando com problematizações, ou seja, o

professor despertando no aluno o interesse, a vontade de descobrir o mundo por um

canal das Diretrizes Curriculares da Secretaria Municipal da Educação.

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Está sendo uma maneira de iniciarmos o trabalho com projetos, para que

o professor gradativamente se habitue a essa nova metodologia. Salientamos que

nem tudo pode acontecer trabalhando-se com projetos, mas é uma maneira de

despertar o interesse tanto do professor como do aluno, fazendo com que a

evolução do grupo aconteça. O nosso maior objetivo trabalhando desta maneira é

então, o despertar das Inteligências Múltiplas nos alunos.

A pesquisa e a descoberta são elementos indissociáveis do processo

ensino-aprendizagem e, assim, no desenvolvimento dos projetos, os antigos

conteúdos são trabalhados de forma variada tornando-os mais interessantes e de

maior interação com a realidade, sendo eles um meio e não um fim do processo

ensino-aprendizagem.

O currículo deve estar inserido no contexto, oportunizando sempre

mudanças conforme a sociedade apresenta necessidades de novos conteúdos,

sempre com estudos, reciclagens, treinamentos, ou seja, o currículo está em

constante construção formando incontáveis relações de trocas de experiências ,

investigação e busca , a interação entre o pedagógico e reflexão.

Além dos conteúdos, o currículo deve em sua proposta desenvolver

valores e atitudes como condição imprescindível para o exercício da cidadania, ser

capaz de construir habilidades e condutas. Levando em conta também o universo de

valores e modos de vida de seus alunos.

Deve ser considerado um produto cultural, com elementos culturais que

estabeleçam uma proposta político-educativa destinada a gerar significados e

sentido para a vida social.

Pode ser mudada, mas todos devem estar a par destas mudanças e ter

bem claro os objetivos que se deseja.

O grupo julga importante a mediação do professor entre o interesse da

criança procurando articular com os conteúdos que são pertinentes à etapa.

Consideramos relevantes os conteúdos como são articulados no currículo em rede,

pois prevê o trabalho de forma interdisciplinar que favorece em conhecimento mais

significativo.

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É relevante que os conteúdos sejam contextualizados e estejam presentes

durante toda a prática pedagógica, num trabalho de currículo em rede, levando o

aluno a refletir sobre novos conhecimentos e assim estará ele aprendendo a

aprender com mais motivação e participativo.

Na tentativa de acontecer um trabalho envolvendo as diversas áreas o

professor deverá tomar cuidados para trabalhar de forma interdisciplinar, numa

postura adequada construindo relações com as áreas do conhecimento.

Uma grande vantagem nessa metodologia é a de tirar o aluno da

passividade de ouvir, levando-o a ser construtor participante de seus conhecimentos

com condições de ser um verdadeiro cidadão em pleno exercício de sua cidadania.

De acordo com as Diretrizes Curriculares os princípios da Educação para

o Desenvolvimento Sustentável, da Educação pela Filosofia e da Gestão

Democrática são a base do trabalho a ser desenvolvido na escola.

21.2 PLANEJAMENTO

O planejamento do ensino é um trabalho de reflexão sobre como proceder

para que os objetivos da escola sejam efetivamente alcançados, e abrange

amplamente uma gama de idéias.no processo educacional, não se pode pensar num

planejamento pronto, imutável e definitivo. precisamos saber “a quem”, “por que”, “o

que”, “para que”, “como” lecionar bem, como “verificar e avaliar”.

Para maior eficiência do ensino é o planejamento condição básica, pois

evita a improvisação, auxilia no alcance dos objetivos propostos, torna o ensino mais

eficiente, assegurando maiores possibilidades de êxito, garante maior segurança ao

professor e ao aluno, economizando tempo e energia.

Segundo Turra, Enricone e outros em sua obra, planejamento de ensino e

Avaliação-PUC-EMMA, P.19, Planejamento de ensino é “O processo de tomada de

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decisões bem informadas que visam à reacionalização das atividades do professor e

do aluno, na situação ensino-aprendizagem, possibilitando melhores resultados e,

em conseqüência, mais produtividade.

Portanto, se o planejamento representa um roteiro de ações exeqüíveis,

deverá ser elaborado de maneira clara, de fácil entendimento, de maneira que possa

realmente possa espelhar seus objetivos. Dentre os objetivos do planejamento

destacamos os mais significativos:

Visão global e detalhada do ensino;

Racionalização das atividades docentes e discentes;

Controle do ensino;

Maior segurança no alcance dos objetivos propostos.

Como etapas a serem asseguradas num bom planejamento podemos citar:

Conhecimento da população-alvo (para quem planeja)

Seleção dos conteúdos (o que dar)

Formulação dos objetivos (para quem planejar)

Metodologia (como executar)

Os recursos de ensino (com o que)

Avaliação (o que vai avaliar)

Fontes de informação (onde achar)

Desta forma encontramos os aspectos necessários que caracterizam o

planejamento:

Unidade –Obedecendo uma linha geral e única - Continuidade – Seqüência

lógica e natural;

Flexibilidade – Mudanças necessárias

Precisão e Clareza – Nitidez de pormenores, mais precisão

Objetividade e realismo – Ser elaborado em função das necessidades e da

realidade apresentada pelos alunos.

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22. PROCESSO DE APRIMORAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA E

ADMINISTRATIVA

Nas permanências envolvemos as professoras com planejamento,

estudos, trocas de experiências, análises e discussão dos materiais dos alunos e

sugestão de atividades visando a melhoria do trabalho pedagógico. Esse dia é de

vital importância, devendo portanto ser bem aproveitado pela escola, para garantia

de sua continuidade. É o momento utilizado também para o Conselho de Classe

individual, onde são analisados os perfis da turma, problemas dos alunos e

encaminhamentos necessários.

22.1 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES

É importante que o educador seja visto como um ser humano em

desenvolvimento.

As propostas de educação para a formação humana trazem incorporada

uma concepção nova de formação continuada do educador, propiciando assim, o

desenvolvimento da aprendizagem. Frente à nova organização da escola em ciclos

de aprendizagem se faz necessário a formação continuada deste profissional,

objetivando uma nova relação com o conhecimento e uma análise crítica sobre a

práxis pedagógica, pois hoje todos os professores que trabalham com o aluno são

responsáveis pela formação do mesmo e consequentemente a aprendizagem será

conseqüência da ação de vários educadores.

Sendo assim, consideramos de suma importância:

- A garantia da hora permanência, para que o professor possa preparar as aulas,

estabelecendo os caminhos, que professores e alunos percorrerão em busca de

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conhecimentos significativos. É definir a maneira de desenvolver a aula a fim de

torná-la prazerosa e inteligente de tal forma que os alunos sejam chamados a

participar ativamente dela. Durante o planejamento a equipe pedagógica estará

presente analisando e sugerindo idéias para o desenvolvimento de ações

eficazes, colaborando no sentido de melhorar o desempenho dos alunos e

daqueles que, diretamente atuam sobre eles. Neste momento a equipe poderá

sugerir documentos para estudo do grupo.

- A participação efetiva de todos os professores e equipe

pedagógica/administrativa nas reuniões pedagógicas, desenvolvendo assuntos

de interesse do grupo e que colaborem com a prática destes profissionais,

elevando consideravelmente a qualidade de ensino ministrado.

- Descentralizar a organização da semana de estudos, pois abre a possibilidade

de criação de um curso que venha de encontro às necessidades e expectativas

da escola.

- Participação dos dias da semana Pedagógica organizada pela SME.

- Participação no Conselho de Classe Participativo que será constituído pela

equipe pedagógica-administrativa, por todos os professores que atuam em cada

etapa de cada ciclo , por dois pais de alunos de cada ciclo, dois representantes

de alunos de cada ciclo e funcionários da escola.

- Em virtude do problema de pessoal a escola normalmente enfrenta a dispensa

para cursos, congressos e fóruns que acontecem nos dias de permanência,

mesmo que seja com a troca da mesma. Fora do dia da permanência, somente

acontece com a anuência de todas as professoras suprirem essa falta.

23. OS CICLOS DE APRENDIZAGEM E O CONHECIMENTO

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A organização por ciclos representa uma mudança estrutural no sentido

de entender o currículo como forma dinâmica de organização do conhecimento, que

está em constante construção, bem como conceber a avaliação como uma ação

predominantemente investigativa, cujas informações devem redirecionar a ação

pedagógica. As relações de troca, investigação e busca no coletivo da escola devem

ser objeto de permanente atenção.

Na organização em ciclos, a aprendizagem passa a ser o centro da

atenção no fazer pedagógico. A essência é que o aluno se desenvolva

integralmente, que amplie seu leque de argumentações, de percepções e

probabilidades de criação. Portanto, são necessárias: ações didáticas que suscitem

nos alunos o estudo independente e elaboração conjunta; problematização e busca

de respostas; participação consciente e identificação de limites e possibilidades. Tal

organização do professor uma busca por atividades e situações de aprendizagem

que sejam mobilizadoras e diversificadas, em razão da necessidade de se

considerarem as diferenças pessoais e culturais existentes em sala de aula.

Quando se pensa em classes organizadas na perspectiva dos ciclos, a

heterogeneidade aparece em destaque. Ela evidenciará a compreensão de que os

alunos aprendem de forma diferente e em diferentes tempos. A ação docente, a

partir daí, ganha novo sentido, centrando-se muito mais na observação de como os

alunos aprendem e no que já conhecem, surgindo daí o diagnóstico, que aponta

para aprendizagens diversificadas, ensejando intervenções que considerem o

processo de construção de aprendizagens dos alunos. Com isso, novos

procedimentos didáticos deverão ser implementados no que diz respeito à

avaliação, ao planejamento do cotidiano escolar, à articulação a ser feita com o

coletivo escolar (pais, professores, funcionários, alunos.) à utilização dos

equipamentos escolares e da comunidade, à escolha de tecnologias mais

adequadas, à forma de se promover a socialização do conhecimento.

Essas intervenções exigem flexibilização da rotina da sala de aula,

especialmente no uso do tempo e do espaço escolar.

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Assim, os tempos e espaços didáticos devem ser flexibilizados e permitir

maior diversificação nos processos de aprendizagem. O cotidiano escolar deve se

constituir de atividades e experiências em que os atores do processo, interagindo,

participam dinamicamente da elaboração e efetivação de projetos individuais e

coletivos.

Sabe-se que a rotina diária do professor, a forma como distribui o tempo

das atividades – suas e dos alunos – e o ritmo que imprime às aulas guardam

relação importante com os resultados da ação docente. Sabe-se também que a

delimitação rigorosa dos momentos de execução das atividades e de elaboração de

experiências escolares pelos alunos pode levar à instalação de lacunas no processo

de construção do conhecimento. Reorganizar a ação exige reagrupamento

provisório dos alunos levando em conta suas potencialidades, seja na distribuição do

tempo de acordo com as necessidades dos conteúdos e/ou dos ritmos apresentados

pelos alunos. Para tanto, faz-se necessário o envolvimento do coletivo no

planejamento do trabalho pedagógico.

É desta forma, uma concepção de formação humana que propõe

RUPTURAS com os modelos internalizados sobre a aprendizagem e

desenvolvimento humanos que influenciaram fortemente a prática pedagógica pós-

guerra. É uma concepção que está ligada a um projeto de educação que valoriza a

formação global humana e que está fortemente corroborada, hoje, pela pesquisa em

neurociência.

Seria um equívoco considerar o ciclo como uma proposta voltada àqueles

que não aprendem, ou que fracassam. Não se trata de inventar algo para acabar

com a competência. Educação por ciclos de formação é uma organização do tempo

escolar de forma a se adequar melhor às características biológicas e culturais do

desenvolvimento de todos os alunos. Não significa, portanto, “dar mais tempo para

os mais fracos”, mas, antes disso, é dar o tempo adequado a todos. A idéia de ciclos

confere ao processo de aprender o que ele é: um trabalho com conteúdos do assim

clamado conhecimento formal, simultaneamente ao desenvolvimento de sistemas

expressivos e simbólicos, à formação (aquisição, transformação e reformulação) de

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formas de atividades humana que levam à construção do conhecimento (atividades

de estudo) e à possibilidade de realmente, se trabalhar à nível de transformação das

funções psicológicas superiores, que se dá pela introdução e pelo processo de

significação de novos instrumentos culturais. (LIMA, 1999)

24. DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação,

consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que,

durante o processo educacional apresentarem:

I- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,

compreendidas em dois grupos:

a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;

b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou

deficiências;

II- Dificuldade de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais

alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

III- Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem

que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

As Classes Especiais são organizadas de forma a constituir ambiente

próprio e adequado ao processo ensino-aprendizagem do aluno com necessidades

educacionais especiais. Tanto as salas de recursos quanto as classes especiais são

para atendimento de caráter transitório.

Na dimensão de uma educação inclusiva, a Secretaria Municipal da

Educação oferece ainda apoio pedagógico especializado e recursos aos professores

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que possuem alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, e

, quando necessário, há diminuição do número de alunos em sala, referendada por

critérios da mantenedora.

A reflexão sobre a prática pedagógica possibilita-nos compreender as

relações humanas, contribuindo desta forma para um processo de ensino e

aprendizagem significativa, buscando a inclusão como princípio de cidadania.

Através de várias ações e por meio de adaptações curriculares, se busca

atender as necessidades e expectativas de uma sociedade em constante mudanças,

que assegura ao aluno uma educação de qualidade.

A proposta desta escola, procura inserir o indivíduo no processo das

relações sociais, constituindo-se agente destas relações.

Assim sendo, o aluno com necessidades especiais não é visto mais a

partir de suas limitações e sim sobre o prisma de suas potencialidades,

competências e capacidades como forma de desenvolver-se plenamente como

cidadão.

Dentro do espaço escolar, propõe-se a assegurar um projeto pedagógico

que possibilite resgatar a cidadania e o direito de cada aluno, possibilitando-lhes a

construção do seu projeto.

25. DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Este projeto tem por fim, essencialmente, a equiparação de oportunidades

educacionais escolares para igualar os direitos de todos à educação, com ênfase

aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.

Para assegurar a previsão e a provisão dos recursos e apoios para

atender às necessidades educacionais especiais – temporárias ou permanentes –

de qualquer aluno, há que se garantir as articulações e parcerias internas e externas

à SME.

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Considerando que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade

e direitos, não há como conciliar democracia com as injustiças sociais. O desafio é

construir uma sociedade democrática, calcada na igualdade, na liberdade, onde os

direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando-se as desigualdades

sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo.

Portanto, o direito de ter direito é extensivo a todos, particularmente

àqueles grupos minoritários que têm estado em situação de desvantagem no que

tange à qualidade de oportunidades em saúde, educação, trabalho, lazer e à

participação social.

O exercício da cidadania não pode se restringir, somente à questão de

direitos e deveres de uma parcela da população. Deve abranger também questões

referentes aos grupos excluídos ou rejeitados pela sociedade.

Com o movimento pela inclusão almeja-se a construção de uma sociedade

compromissada com as minorias, que valorize a diversidade humana, que respeite a

dignidade com liberdade de expressão do pensamento e de escolha.

Algumas premissas são essenciais ao edificarmos uma sociedade

inclusiva, a saber:

- Ao invés de provermos ambientes separados para que as pessoas com

deficiência tenham acesso aos seus direitos, é fundamental que elas desfrutem

desses direitos dentro de sistemas sociais gerais (equiparação de oportunidades)

- Mais que adaptarmos as pessoas à sociedade (modelo médico da deficiência), é

necessário adaptarmos a sociedade às necessidades das pessoas (modelo

social da deficiência).

- Mais que desenvolvermos a capacidade física e a competência social nas

pessoas (autonomia física e social), é preciso eliminar as barreiras

arquitetônicas, atitudinais e programáticas para que essas pessoas tenham

espaços livres no ambiente físico e humano.

- Ao invés de adotarmos atitudes benevolentes, paternalistas, para com as

pessoas com deficiência, estas é que devem fazer escolhas, decidir por si

mesmas e assumir o controle de suas vidas (empoderamento).

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63

A inclusão provoca mudanças nas perspectivas educacionais, pois não se

limita somente aos direitos dos alunos que apresentam dificuldades na escola, mas

aos de todos os envolvidos no processo educacional escolar: professores, alunos,

pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.

A educação, sendo dever da família e do Estado, está inspirada nos

princípios acima mencionados, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

A escola, como segmento social, tem refletido em suas práticas, os

mesmos mecanismos de exclusão que a sociedade tem praticado. Mas, na condição

de espaço público tem procurado aprimorar sua missão social, política e

pedagógica, desenvolvendo, em todos os que dela participam, comportamentos e

atitudes de solidariedade, baseados no respeito e na valorização da diversidade

humana e da diferenças individuais, de todos os alunos.

O grande desafio é estar atento para impedir que os direitos dos homens,

assegurados nas leis de um país, de um município. De uma escola e repetidos nos

discursos, sejam desrespeitados na vida prática.

Acredita-se que a educação inclusiva não se faça somente com atos

legais, e sim com ações e relações realizadas na escola e na sociedade, para

efetivar o compromisso de transformar nossa sociedade injusta e excludente, numa

sociedade igualitária.

Entretanto, para sermos fiéis ao “espírito” da educação inclusiva, faz-se

necessária uma leitura ampla e dinâmica de toda a LEI extrapolando-se limites do

capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96)

destinado à Educação Especial, realizando –se interfaces necessárias com a

totalidade dos dispositivos preconizados.

Para o envolvimento da organização escolar e os serviços de apoio, com

vistas a que as adaptações curriculares possam ocorrer no nível de sala de aula e

individual, são necessários ajustes do currículo escolar, objetivando flexibiliza-lo

para atender aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais ( NEE ‘1).

Adaptações de Objetivos e Conteúdos:

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- Definir os objetivos gerais tendo em conta as NEE dos alunos da Escola;

- Proceder do mesmo modo quanto à seqüência dos objetivos e conteúdos;

- Introduzir objetivos e conteúdos específicos em função das NEE dos alunos da

Escola;

- Dar prioridade a objetivos e conteúdos, definindo os mínimos, tendo em conta as

NEE dos alunos da Escola;

- Adaptações de Metodologias e Atividades:

- Estabelecer critérios comuns para o nível, que facilitem a resposta normalizada

perante as NEE;

- Planejar atividades comuns para toda a Escola e para cada um dos níveis;

- Definir critérios específicos para adaptação de atividades de ensino e

aprendizagem para os diferentes tipos de NEE.

Adaptações na Avaliação:

- Estabelecer critérios de avaliação tendo em conta a diferença;

- Introduzir critérios de promoção flexíveis o orientativos específicos para os alunos

com NEE;

- Decidir sobre técnicas, procedimentos e estratégias, tendo em conta os alunos

com NEE;

- Incluir critérios e formas de avaliação do contexto;

- Explicitar responsabilidades quanto à identificação das NEE e sua avaliação,

assim como os critérios para requerer o diagnóstico multidimensional individual;

- Elaborar e/ou adaptar os instrumentos de avaliação tendo em conta as NEE

presentes na Escola.

A escola deve ter a garantia de apoio das entidades especiais de acordo

com as necessidades especiais da nossa clientela.

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25.1 INCLUSÃO PELA MOBILIZAÇÃO

Uma estratégia fundamental para a implementação das políticas de

inclusão em nível escolar é o desenvolvimento de uma Rede de Apoio:

Universidades, profissionais específicos: psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo,

neurologista, profissionais especializados em braile, linguagem de sinais e

ampliação dos CMAES, o trabalho precisa ser realizado de forma compartilhada,

visando à capacidade de recursos humanos, à previsão e provisão de recursos

materiais, para o enfrentamento dos desafios, inclusive os relatórios à flexibilidade

cultural dos currículos e a remoção de barreiras arquitetônicas, imprescindível para

uma educação inclusiva.

A Educação Inclusiva, se dá por meio de :

-garantia do ingresso e da permanência dos estudantes com necessidades

educacionais especiais no ensino regular de maneira consciente e responsável;

-apoio pedagógico especializado;

-capacitação continuada dos profissionais;

-diminuição do número de estudantes em sala, quando necessário;

-convênios de cooperação técnica;

-intercâmbios pedagógicos e culturais entre profissionais da Rede Municipal de

ensino;

-parcerias com instituições e ou escolas de educação especial;

previsão e provisão de profissionais habilitados para atendimentos aos estudantes

com necessidades educacionais especiais.

25.2 ADAPTAÇÕES CURRICULARES

A aprendizagem escolar na educação inclusiva se dá em função do

currículo organizado para orientar os diversos níveis de ensino e as ações docentes.

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O currículo é a própria identidade da escola e se revela no tratamento

dado por ela à diversidade cultural, cognitiva, social e emocional dos estudantes, na

seleção e dosagem de conteúdos, atividades e procedimentos, e na configuração

das metodologias e avaliações para atender às diferenças individuais dos

estudantes.

Nas práticas inclusivas, especialmente se tratando de estudantes com

necessidades educacionais especiais, o currículo deve ser flexível, não deve ocorrer

a obrigatoriedade de todos os estudantes atingirem o mesmo grau de abstração ou

de conhecimento num determinado tempo.

É necessário planejamento e trabalho simultâneo, cooperativo e participativo, em

que esses estudantes possam participar das mesmas atividades dos demais

colegas, mesmo que não o façam na mesma intensidade, modo e grau de

abstração.

As adaptações podem ser de pequeno porte, quando se tratar daquelas

mais facilmente realizadas pelo professor na organização dos grupos, dos espaços e

dos tempos da realização das atividades, na priorização de áreas ou conteúdos

objetivos e seqüênciação, ou mesmo na eliminação de conteúdos secundários. As

adaptações podem ser feitas em procedimentos didáticos quanto às alternativas, ao

nível de complexidade e aos materiais selecionados. Por fim, podemos realizar

adaptações nas técnicas e nos instrumentos avaliativos, fazendo uso de máquinas

Braille para estudantes cegos, calculadoras científicas para superdotados e de

outros recursos de apoio, sejam eles visuais, auditivos, gráficos, materiais ou

manipulativos.

As adaptações curriculares para os estudantes com necessidades

educacionais especiais precisam ser organizadas pela Equipe Pedagógica-

Administrativa da escola, juntamente com professores e especialistas que atendem

esses estudantes. Essa equipe deve identificar as competências e habilidades que

eles apresentam e, a partir daí, elencar os objetivos a serem atingidos, os conteúdos

a serem desenvolvidos, a periodicidade e os critérios de acompanhamento.

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As formas adaptativas servem para atender às necessidades especiais

dos estudantes quando estas forem mais acentuadas e não se solucionarem com

outras medidas curriculares. Quanto aos objetivos definidos, podemos adotar uma

ou mais das seguintes alternativas : eliminação de objetivos básicos, introdução de

objetivos específicos alternativos, introdução de novos conteúdos, modificação

expressiva no planejamento e na atuação docente, organização diferenciada da

sala de aula, adaptações significativas na avaliação e na temporalidade. Tudo isso

para que os estudantes adquiram conhecimentos e habilidades que estão ao seu

alcance e que dependem do ritmo próprio, ou do seu próprio desenvolvimento de um

repertório anterior que seja indispensável para novas aprendizagens.

As adaptações curriculares devem ser feitas permanentemente com a

participação de uma rede de apoio composta pela equipe docente e técnica da

escola, pedagogo de Núcleo Regional de Educação, gerência de apoio à Inclusão,

profissionais dos CMAEs, instituições e/ou escolas de Educação Especial, sempre

que possível e necessário. Todos os conteúdos e estratégias, bem como as formas

de avaliação, precisam ser registrados e assinados, pois irão compor os documentos

oficiais do estudante.

25.3 DECISÕES E PROCEDIMENTOS GERAIS

Conforme consta nas Diretrizes as adaptações curriculares de grande

porte são aquelas cuja implantação depende de decisões e ações técnico-político-

administrativas, que extrapolam a área específica do professor/educador e que são

da competência formal de órgãos superiores da Administração Educacional Pública.

A redução de vagas em classes regulares nas escolas que têm estudantes

em processo de inclusão se dará mediante documentação que comprove as

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informações sobre o estudante, a qual será analisada por uma comissão formada

pelos seguintes profissionais:

01 representante da SME;

01 representante da Equipe Pedagógica do Núcleo Regional ao qual pertence

a escola;

01 representante do CMAE, quando o estudante for avaliado ou atendido no

equipamento;

O diretor da escola;

O pedagogo do turno em que o estudante está matriculado na escola;

O professor regente de turma para os casos de estudante dos Ciclos I e II;

01 representante da instituição especializada que atende o estudante se for o

caso.

A redução de vagas será efetivada após análise da comissão que tem a

prerrogativa de indicar o número de estudantes reduzidos por turma, de acordo com

a necessidade – de um a cinco por turma-, independentemente do número de

estudantes com necessidades educacionais especiais. A decisão será referendada e

lavrada em ata, a qual fará parte da documentação do estudante. A ata de redução

deverá ser revista pela comissão a qualquer tempo, de acordo com a necessidade

evidenciada.É preciso observar que estudantes com necessidades educacionais

especiais diferentes devem ser matriculados preferencialmente em diferentes

turmas.

26. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-

BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES.

De acordo com a Lei nº 10.639/03, sancionada pelo Governo Federal e

que institui a obrigatoriedade da temática “ História e Cultura Afro-Brasileira “; A

Escola Municipal Nivaldo Braga estará privilegiando dentro das áreas do

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conhecimento, conteúdos que abordem sobre a História da África e dos africanos, a

luta dos negros no Brasil, a Cultura negra brasileira e o negro na formação da

sociedade nacional. Possibilitando ao educando um novo olhar sobre os negros e

mestiços na nossa história e cultura.

Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a

formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu

étnico-racial. Objetivando assim, uma nação democrática, em que todos, igualmente,

tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

27. DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:

Educação de Jovens e Adultos da Secretaria Municipal da Educação de

Curitiba, tem como propósito englobar todo o processo de aprendizagem, formal ou

informal, onde as pessoas desenvolvem suas competências e habilidades,

enriquecem seu conhecimento e aperfeiçoam suas qualificações técnicas e

profissionais, direcionando-as para a satisfação de suas necessidades e da sua

comunidade.

O Programa de Educação de Jovens e Adultos, ofertado pela SME tem

como propósito:

- atender jovens acima de 14 anos e adultos;

- garantir a educação fundamental para quem não teve acesso na idade própria à

escolaridade;

- garantir a atuação de profissionais integrantes do Quadro Próprio do Magistério na

EJA, ministrando ensino de qualidade.

O Programa tem como características: a não-seriação, não reprovação

(pois respeita o processo de construção do conhecimento do aluno); não desistência

(o aluno nunca é considerado desistente, pois poderá retornar a qualquer momento,

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recomeçando os estudos do ponto onde parou); sem calendário determinado para

início e término do curso e a avaliação se dá no processo.

A Educação de Jovens e Adultos - EJA, é uma modalidade de ensino que

destina-se a oferecer oportunidade de estudos para aquelas pessoas que não

tiveram acesso ao ensino fundamental ou médio na idade regular. Este tipo de

ensino leva em conta as condições de vida e de trabalho do aluno.

A Educação de Jovens e Adultos ocorre num cenário de desafios que

exigem uma concepção de educação para além da escolarização formal. Ela exige

novas fronteiras, pede uma educação baseada na construção do conhecimento, que

aponte para a resolução de problemas, para a auto-aprendizagem, que insista na

reflexão permanente sobre a prática. Uma educação para a vida, porta para a

educação permanente.

A Educação de Jovens e Adultos deve ser sempre uma educação

multicultural, uma educação que desenvolva o conhecimento e a integração na

diversidade cultural, como afirma Gadotti (1979), uma educação para a

compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras

formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio

do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que

haverá uma educação de qualidade.

A população que procura os cursos para jovens e adultos comporta uma

grande diversidade de características sócio-culturais (gênero, geração, etnia,

vivência e origem rural ou urbana, engajamento no mundo do trabalho, etc.) e de

motivações para o retorno aos estudos. A heterogeneidade dos grupos constitui

simultaneamente uma das maiores qualidades e uma das dificuldades da educação

de jovens e adultos: a pluralidade sócio-cultural dos educandos enriquece o

processo coletivo de construção de conhecimentos, enquanto que a multiplicidade

de seus interesses desafia a flexibilidade do projeto pedagógico e a capacidade de

articulação dos educadores. Tendo ou não passado pelos bancos escolares na

infância e adolescência, essa diversidade de educandos jovens e adultos são

portadores de uma bagagem cultural e de conhecimentos adquiridos nas mais

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diversas práticas sociais ao longo da experiência de vida e trabalho. Esses

conhecimentos são o ponto de partida do processo de aprendizagem e a matéria

prima sobre a qual se dá a intervenção pedagógica. O reconhecimento efetivo de

que os educandos são agentes culturais e sujeitos de conhecimento, por sua vez,

requer abertura ao diálogo e à participação democrática.

Muitos dos educandos jovens e adultos retornam aos estudos vivenciando

experiências de preconceito, exclusão educacional ou fracasso escolar em virtude

das quais introjetam estigmas negativos, desvalorizam os conhecimentos que

possuem ou manifestam pouca auto-confiança na própria capacidade de aprender.

Na EJA o acolhimento requer compromisso político com a educação,

manifestado em várias medidas concretas, traduzido em oportunidades dadas aos

jovens e adultos, tanto no sentido de se manifestarem das mais diferentes formas,

como de produzirem e partilharem suas produções (de conhecimentos, expressões

artísticas, performances esportivas, criadas fora do espaço escolar).

Estimular, valorizar e oferecer subsídios para enriquecer suas

manifestações e produções contribui para que se reconheçam como produtores de

cultura, como seres capazes de propor, criar e participar.

Acolher pressupõe conhecer:

Adultos - como pessoas que evoluem e se transformam continuamente e,

que de maneira geral, possuem maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento

e sobre seus próprios processos de aprendizagem. Perceber que, muitas vezes,

manifestam insegurança, medo de se exporem ao ridículo, incapacidades de

aprender e uma certa resistência a mudanças, talvez porque não é cômodo negarem

concepções arraigadas, construídas ao longo da vida.

Jovens - como pessoas que possuem uma diversidade de conhecimentos

sobre seu meio e utilizam diferentes formas de expressão e manifestações culturais

(musical, teatral) e que devem ser consideradas; expressam suas opiniões de modo

crítico, na maior parte das vezes, falam de suas dificuldades, de seus valores, do

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desemprego, da miséria, da corrupção, da poluição, mas também de sonhos e

perspectivas para o futuro.

A EJA tem como objetivo gerais oferecer oportunidades de acesso ao ensino

fundamental aos jovens e adultos que não tiveram escolarização na idade

apropriada e dar condições para que os participantes desta modalidade dêem

continuidade à escolarização, desenvolvendo-se social e culturalmente, melhorando

sua auto-estima e fortalecendo a confiança na capacidade de aprendizagem.

A carga horária na EJA Fase I é de 600 horas no Ciclo I e 600 horas no Ciclo

II.

28. PROJOVEM

A população jovem tem características e demandas próprias que exigem

uma política nacional de juventude, portanto o ProJovem é a energia da juventude

que ajuda a mudar o Brasil com mais oportunidade, educação e cidadania.

Muitos jovens precisam de oportunidade imediata de inclusão no ensino e no mundo

do trabalho, e é para esses que se destina o programa nacional de inclusão de

jovens o PROJOVEM, que atuará em 3 frentes:

• O ensino fundamental

• Qualificação profissional

• Ação comunitária

Programa voltado ao público jovem entre 18 e 24 anos que tenha

terminado a 4ª série mas ainda não tenha concluído a 8ª série do ensino

fundamental e não possui registro em carteira profissional. O PROJOVEM oferece:

- Elevação da escolaridade (conclusão da 5ª a 8ª séries em 12 meses)

- Qualificação profissional (através de curso profissionalizante)

- Bolsa auxílio no valor de R$ 100,00 (mensais).

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O Programa pretende atender ainda este ano 2.800 jovens nas 03

estações juventude distribuídas pela cidade de Curitiba.

Os cursos ofertados são de iniciação profissional nas áreas de: telemática,

alimentação, construção e reparos e metal mecânica.

29. EDUCAÇÃO PERMANENTE

A escola oferece a comunidade vários cursos dentro da Educação

Permanente conforme interesse e necessidade, levantadas através de questionários

distribuídos às famílias. Com este levantamento em mãos a Vice-diretora,

responsável por estas atividades na escola procura instrutores para os cursos

solicitados e intermediar junto à APPF, a contratação dos mesmos.

30. AVALIAÇÃO

O compromisso com o processo deve levar o professor a registrar o tempo

todo, diariamente, do primeiro ao último dia de aula, fatos relevantes, relacionados à

construção do conhecimento.

Os conteúdos essenciais e significativos, eleitos como fundamentais para

aquele momento e explícitos pelos objetivos, ajudarão o professor nas anotações

dos avanços e dificuldades dos alunos. Além desse registro, deve-se fazer a auto-

avaliação, na qual o aluno terá oportunidade de demonstrar os conhecimentos

construídos, além de discutir as suas dificuldades.

Ao considerarmos que o conhecimento é um processo de superação

contínua tanto no aluno, quanto no professor, percebemos que a avaliação permite

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ao aluno tomar consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades para a sua

reorganização e investir na tarefa de aprender. Para o professor permite a reflexão

sobre a sua prática, reverter, reorientar, recriar e reorganizar os instrumentos de

trabalho. Para a escola, os resultados da avaliação possibilitam localizar os desvios

e os limites da ação pedagógica e definir prioridades.

Conforme os PCN’s a avaliação possui três etapas que devem ser

consideradas no processo:

Avaliação investigativa - acontece no princípio do processo da

aprendizagem e permite investigar o que o aluno já sabe, quais os conceitos que

dominam. Esse procedimento pode acontecer a qualquer momento, no início de um

novo conteúdo (entendendo conteúdo como objeto do conhecimento a ser aprendido

e que o que se está avaliando é a forma como o aluno desenvolve o conhecimento

aprendido e se ele realmente aprende);

Avaliação sistemática – deve ser organizada de acordo com os conteúdos

significativos e que leve ao conhecimento, acompanhando o processo de

aprendizagem, o contexto e o desenvolvimento pessoal do aluno, isto é, observação

sistemática através do registro, diário de classe, listas de observações, análise da

produção do aluno. Desta forma o processo de avaliação terá a dimensão

transparente, com critérios, numa concepção teórica de mundo e conseqüente “de

educação” e que possa ser “traduzido” em prática pedagógica (Luckesi, 1996:20)

_ Auto avaliação – o aluno ganha autonomia para os novos conhecimentos, analisa,

interpreta e modifica, tendo liberdade de pensamento;

_ Avaliação final _ consiste na aferição dos resultados, indicando o tipo e o grau de

aprendizagem alcançado pelo aluno nos diferentes conteúdos significativos

(expectativas colocadas pelo professor).Esta etapa informa que a escola cumpriu

seu objetivo que é o de garantir o acesso ao conhecimento (avaliação do processo

no processo), um meio para desenvolver e possibilitar a avaliação do

desenvolvimento das competências, ênfase na produção, sistematização e

construção do conhecimento, oportunizando o conhecer, o fazer, o relacionar, o

aplicar o transformar e acompanhar o processo de aprendizagem (PCNs).

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Nessa avaliação contínua, estarão presentes também as observações

relativas às atividades escritas, dramatizações, trabalhos de pesquisas,

experimentações e tantas outras propostas de trabalho, feitas aos alunos.

Através da avaliação contínua o professor deverá ajudar os alunos a

superarem suas dificuldades na aprendizagem. Para que se faça isso de forma

eficiente alguns critérios são necessários:

1- Os alunos precisam conhecer antecipadamente as tarefas e suas exigências.

2- É importante que as tarefas propostas sejam contextualizadas.

3- Evitar ao máximo a fixação de tempo para a realização das tarefas

4- Considerar as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos alunos

para a realização das tarefas.

5- O encaminhamento da correção precisa estar voltado para a construção de

competências.

6- A avaliação precisa contribuir para que os alunos desenvolvam ainda mais suas

capacidades.

7- É necessário um clima de colaboração entre as pessoas envolvidas.

Para que todos estes objetivos sejam alcançados, o professor deve utilizar

o espaço da escola para criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas,

educadores e aos pais, superando o senso comum deformado a respeito da

avaliação.

30.1 DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR

A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual os professores

estudam e interpretam os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e emitir parecer.

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- A avaliação deve proporcionar dados que permitam à escola promover a

reestruturação e a relevância do currículo.

A avaliação do aproveitamento escolar será contínua, diagnóstica,

permanente e cumulativa, tomada na sua melhor forma, preponderando os aspectos

qualitativos da aprendizagem, por meio de técnicas e instrumentos diversificados,

sendo vedada uma única oportunidade de aferição.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão embasados

na proposta pedagógica da escola, obedecendo à ordenação e a seqüência do

ensino e da aprendizagem, conforme a orientação das Diretrizes Curriculares.

A avaliação do aproveitamento escolar terá seus resultados expressos

através de pareceres descritivos e fichas cumulativas, conforme sistema de

avaliação da escola.

O registro do rendimento escolar será feito na documentação escolar

oficial: Histórico Escolar e Ficha Individual, utilizando-se de parecer descritivo.

Caberá ao Conselho de Classe acompanhar o processo de avaliação do

aproveitamento escolar, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes

na aprendizagem, propondo encaminhamentos necessários.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar e os resultados

parciais e finais dos processos de avaliação serão disponibilizados aos pais ou

responsáveis em datas definidas no início do ano letivo.

A avaliação é de responsabilidade da comunidade escolar envolvida no

processo ensino-aprendizagem, numa ação coletiva, oportunizando desta forma:

- ao aluno: tomar conhecimento do seu desempenho e orientar seu trabalho;

- ao professor: acompanhar e analisar o desempenho do aluno e o seu próprio

trabalho, no sentido de garantir a aprendizagem;

- a escola: melhorar sua ação pedagógica.

Na avaliação da Educação de Jovens e Adultos seguir-se-á as normas

estabelecidas pela Secretaria Municipal da Educação e aprovada pelo Conselho

Estadual de Educação do Paraná.

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30.2 AVALIAÇÃO NOS CICLOS

A prática da avaliação da aprendizagem escolar, tradicionalmente, tem se

efetivado como um mecanismo de punição e exclusão, contribuindo para o processo

de seletividade social e evidenciando-se no fracasso escolar. As práticas

pedagógicas homogeneizadoras, nas quais as atividades propostas e as avaliações

realizadas são semelhantes todos os alunos, desconsideram a sua diversidade, sua

bagagem sociocultural e o momento em que se encontram na aprendizagem.

A organização curricular em ciclos de aprendizagem implantada na RME

implica fundamentalmente em romper com essa lógica, criando alternativas para a

superação de uma visão elitista, classificatória e excludente. Para tanto, as

concepções de currículo e de conhecimento escolar, de avaliação, do papel da

escola terão que ser tratadas sob nova perspectivas, instaurando na escola um

processo de reflexão sobre a prática pedagógica como um todo.

A avaliação escolar tem um papel fundamental no processo ensino-

aprendizagem, tanto para os professores quanto para os alunos e seus pais. Para o

aluno a avaliação deve contribuir para torna-lo consciente de seus avanços e

necessidades, fazendo-o senti-se responsável também pelo seu processo

aprendizagem. Para o professor, deve possibilitar a análise reflexiva dos processos

de aprendizagem, servindo como mediadora nas tomadas de decisão para reorientar

as ações sobre a prática docente, bem como na definição de novas intervenções e

na proposição de atividades e metodologias mais adequadas. Para os pais a

avaliação escolar deve viabilizar a compreensão dos processos vividos por seus

filhos, assim como apontar para uma participação mais efetiva nesse processo.

A avaliação, nessa perspectiva, tem como características fundamentais:

ser diagnóstica, contínua, dinâmica e investigativa. Deve estar presente no processo

de aprendizagem, apontando avanços e dificuldades apresentados pelos alunos,

promovendo o acompanhamento contínuo e a regulação do processo, por meio da

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reflexão sobre a prática, introduzindo mudanças, melhorias e adaptações

necessárias. Assim, a avaliação adquire uma dimensão formativa, enfocando o

aluno como ser em desenvolvimento.

A avaliação formativa é necessariamente acompanhada de uma

intervenção diferenciada, levando o professor a observar mais metodicamente os

alunos e compreender melhor seu percurso.

No ensino organizado em ciclos, o aluno pode avançar sempre em seu

processo escolar, cabendo à escola empreender ações no sentido de que esse

avanço seja efetivo também na aquisição dos conhecimentos escolares.

O professor deverá estar atento para perceber o percurso de cada aluno

no processo de construção de conhecimento, procedendo intervenções necessárias,

que assegurem o seu avanço contínuo e permanente no decorrer de cada ciclo.

É inegável a importância da mediação do professor ao propiciar situações

de interação, de troca e de confronto entre os alunos, estimulando a exposição de

idéias, a argumentação, o planejamento e a tomada de decisão, intervindo

diretamente nos processos de construção dos saberes.

A avaliação, nesse contexto, ocorre no próprio processo de trabalho dos

alunos, na observação diária, na realização de tarefas em grupos e\ou individuais.

Todas as observações feitas sobre o desempenho dos alunos devem ser

registradas, o que permite construir a memória do processo e um panorama de cada

aluno. Dessa forma,os registros passam a ser mais descritivos, centrados nos

aspectos qualitativos da aprendizagem. Sugere-se,para isso, o uso de portifólios, o

material produzido pelos alunos e as verificações de aprendizagens.

A avaliação na escola tem várias dimensões:

- a avaliação que o educador ou os educadores faz(em) dos educandos;

- a avaliação que o aluno faz de si mesmo como indivíduo e como aprendiz;

- a avaliação que a instituição faz do educador, a partir do resultado das avaliações

dos educandos;

- a avaliação externa, realizada através de sistemas de provas.

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Não há desenvolvimento humano sem avaliação. A avaliação, na escola,

sempre esteve presente, sob forma que, hoje podemos considerar como

inadequadas. Mas a avaliação é sempre necessária, pois não há possibilidade de

aprendizagem sem avaliação que contemple as necessidades institucionais, mas

que não fragmente a experiência do aluno.

Nossa questão, como educadores, é definir avaliação: para que fim?

Servir à formação do aluno, ao planejamento da ação educativa,ou à exclusão de

alguns?

Em relação à questão da avaliação situada no tempo, podemos perguntar

em que momentos seria, então, realizada a avaliação? Que forma(s) assumirá em

cada momento? Que concepção de conhecimento estará por trás dela?

Em nenhum momento da escolarização podemos prescindir de uma

avaliação minuciosa e consistente. Deixar de avaliar, da mesma forma que faze-lo,

parcialmente ou com instrumentos inadequados ou de forma inadequada, significa

provocar rupturas no processo de aprendizagem e desenvolvimento do educando.

Bem realizada, a avaliação dá suporte à ação educativa, facilita o planejamento do

professor e garante a existência de interações produtivas entre educador e

educando, assim como entre educandos.

A formação do ser humano em contexto escolar é função da qualidade da

avaliação que é feita tanto, das aprendizagens quanto do desenvolvimento humano

de cada educando.

* PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, ADAPTAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E

PROCEDIMENTOS PARA ALUNOS RECEBIDOS COM PROGRESSÃO PARCIAL.

( ANEXO )

31. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A sociedade brasileira já está reconhecendo hoje a importância da

educação como um dos fatores básicos para solucionar os desafios da desigualdade

social, econômica e cultural em um mundo caracterizado pela velocidade das

transformações na economia e na tecnologia. O desenvolvimento de pessoal

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qualificado e empreendedor, bem como o sucesso das políticas de desenvolvimento

econômico, tecnológico e social dependem da qualidade da educação em todos os

níveis.

Para a escola desempenhar o papel que a sociedade espera dela,

enfatizam-se, hoje, os princípios da autonomia. A autonomia que permite à escola

afirmar a sua singularidade e concretizar a sua auto-gestão. A escola deve estar

preparada para a transferência do poder de decisão do Estado para a comunidade

escolar, deixando aos órgãos da administração central o papel de avaliação e de

assessoramento.

Ao serem enfatizados os princípios da autonomia, exige-se, ao mesmo

tempo, que alunos, professores e a escola como um todo sejam avaliados. Somente

dessa maneira pode-se:

1) prestar contas à sociedade que, afinal, é quem paga a educação que

recebe; e

2) realimentar o processo educativo que a escola desenvolve, revelando erros

e acertos que servem para redirecionar práticas e reformular as estratégias que

devem levar aos objetivos visados.

Fundamentação

A avaliação deve ser entendida como:

um processo contínuo de aperfeiçoamento do ensino;

uma ferramenta para o planejamento e gestão compartilhada da escola; e

um processo sistemático de prestação de contas à sociedade.

Avaliar significa acompanhar mais de perto, aumentando as interações

entre a equipe para aprimorar as ações da escola como um todo. E também verificar

se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo realizadas e

atendidas com os resultados esperados. É este contraponto entre o pretendido e o

realizado que dá sentido à avaliação.

A escola de ensino fundamental pública tem necessidade de se auto-

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avaliar e de ser avaliada externamente devido ao caráter público de suas ações.

Como seu custeio e resultados afetam toda a sociedade, ela deve ser avaliada em

termos de sua eficácia social e da eficiência de seu funcionamento .

A avaliação institucional, interna e externa são também maneiras de

estimular a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os

objetivos fundamentais. A avaliação institucional preocupa-se essencialmente com

os resultados das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e

aprender. Deve ser um processo contínuo e aberto, no qual os setores da escola -

pedagógicos e administrativos - reflitam sobre seus modos de atuação e os

resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um todo.

Além de valer-se da racionalidade dos meios, usando aferições

quantitativas e indicadores clássicos, a avaliação institucional abrange dimensões

qualitativas, inclusive, aquelas vinculadas ao Projeto Político Pedagógico da Escola.

Ao se avaliar não se espera eliminar todas as discordâncias, dúvidas e

contradições características do cotidiano escolar. No entanto, a avaliação deve

contribuir para revelar e estimular a identidade própria de cada escola, preservando

também a pluralidade de opiniões que é constitutiva de qualquer escola.

- Princípios

Tendo em vista a descentralização dos procedimentos e a tomada de

decisão colegiada inerente aos princípios da autonomia da escola, uma avaliação

institucional das atividades da escola deve ser desenvolvida tendo em vista alguns

princípios básicos:

aceitação ou conscientização da necessidade da avaliação por todos os

segmentos envolvidos, dos executores aos beneficiários;

reconhecimento da legitimidade e pertinência dos critérios a serem adotados;

envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade escolar _ interna

e externa _ na execução e na implementação de melhoria do desempenho

escolar, tanto administrativo (gestão), quanto pedagógico (ensino).

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- Objetivos

A avaliação institucional da escola tem por objetivo:

- Rever e aperfeiçoar o Projeto Político - Pedagógico da escola,

promovendo a melhoria da qualidade, pertinência e relevância das atividades

desenvolvidas na área pedagógica e na administrativa.

Em face deste objetivo geral, pode-se ressaltar os seguintes objetivos

específicos:

1. alimentar o interesse de se auto-avaliar como meio de conhecer melhor e

garantir a qualidade de gestão, bem como, de prestar contas à sociedade e de

verificar a consonância dos resultados da escola com as demandas sociais, tanto as

que se relacionam à satisfação pessoal dos alunos, egressos, suas famílias e

equipes da escola, quanto as que se relacionam ao mundo do trabalho;

2. conhecer melhor como as tarefas pedagógicas e administrativas estão sendo

realizadas e articuladas em benefício da função principal de educar;

3. (re)estabelecer compromissos com a sociedade, explicitando as diretrizes do

Projeto Político-Pedagógico e os fundamentos de um programa sistêmico, e

participativo de avaliação. Este programa deve permitir o constante reordenamento,

consolidação e/ou reformulação das ações escolares, mediante diferentes formas de

divulgação dos resultados da avaliação e das ações dela decorrentes;

4. estudar, propor e implementar mudanças no cotidiano das atividades

pedagógicas e administrativas, contribuindo para a formulação de Projetos Político-

Pedagógicos cada vez mais socialmente legitimados e relevantes.

Para atingir os objetivos visados, a avaliação institucional deve se

caracterizar por:

levar em consideração os diversos aspectos inter-relacionados das atividade-

fim (pedagógicas) e das atividades de apoio (técnico-administrativas);

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buscar a participação dos membros das comunidades interna e externa da

escola; participação esta que deve abranger a implementação das medidas

voltadas ao aperfeiçoamento da escola;

inspirar uma atitude permanente de observação, reflexão, crítica e

aperfeiçoamento dos objetivos e prioridades da escola.

É fundamental entender que a avaliação institucional não deve estar

vinculada a mecanismos de punição ou premiação. Ao contrário, a avaliação

institucional deve prestar-se para auxiliar na identificação e na formulação de

políticas, ações e medidas institucionais que impliquem atendimento específico ou

subsídios adicionais para aperfeiçoamento de insuficiências encontradas.

Além dessas características que lhe oferecem legitimidade política, a

avaliação institucional precisa ser legitimada sob a perspectiva técnica. A

legitimidade técnica do processo depende da:

1. metodologia - além de construir indicadores adequados, pode utilizar-se de

procedimentos quantitativos e qualitativos e oferecer modelos analíticos e

interpretativos apropriados aos objetivos do processo avaliativo;

2. fidedignidade da informação - a existência do clima de confiança e de uma

base de dados confiáveis.

- Etapas do Processo de Avaliação Institucional

1- Sensibilizar

Realizar diversas reuniões e encontros, objetivando sensibilizar professores,

alunos, funcionários e membros da comunidade usuária para as vantagens e

perigos da avaliação.

Convidar especialistas em avaliação institucional para dar início ao processo

de sensibilização.

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Fornecer textos para a discussão do assunto e aprofundar o conhecimento

sobre avaliação institucional.

2- Diagnosticar

É o ponto de partida e necessita da existência de um conjunto comparável

de informações que permitam o diagnóstico da situação em estudo. Os dados serão

correlacionados de forma a gerar indicadores e inferências para as avaliações

interna e externa.

3- Avaliação Interna

Consiste em um momento de reflexão e debate interno da escola sobre

suas diversas dimensões, em um processo de auto-avaliação. A perspectiva é que,

considerando um conjunto de indicadores e inferências, a escola possa analisar os

vários dados, gerando relatórios que reflitam como a escola percebe a si mesma.

Nesta etapa, a participação de professores, alunos e funcionários é fundamental.

a) Avaliação do desempenho docente

Desempenho didático-pedagógico

Interesse e participação nas demais questões da escola

Aspectos éticos

b) Avaliação do aluno

O desempenho do aluno expresso pelo seu rendimento escolar, inclusive

nos anos anteriores e por sua participação nas diversas atividades escolares

(esportivas, culturais, etc.). Deve-se considerar ainda os problemas sociais que

interferem na aprendizagem escolar (ligados à violência, ao ambiente escolar e

familiar, ao uso de drogas), além dos físicos e cognitivos.

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c) Avaliação de pessoal técnico-administrativo

O desempenho do pessoal administrativo expresso pela compreensão do

valor das atividades de apoio para a concretização do ensino de boa qualidade, pelo

cuidado relativo à documentação escolar, espaço físico e por sua motivação no

trabalho.

d) Avaliação da gestão escolar

O desempenho da equipe de gestão escolar expresso pela competência

do colegiado em deliberar em conjunto, estar atento aos aspectos administrativos e

pedagógicos e mostrar capacidade em realizar a integração escola/comunidade.

4- Avaliação externa

Ela introduz um componente novo e estimulante no âmbito da escola.

Requer dos avaliadores externos e das comunidades da escola, capacidade de

discriminação, disponibilidade para o diálogo e sentido de participação. A avaliação

externa tem o papel de complementar e validar a avaliação interna. Seu ponto de

partida é o relatório da auto-avaliação e ela contempla os mesmos aspectos da

avaliação interna, sempre em uma perspectiva complementar.

Precisamos ter uma escola ágil, que preze a si mesma e seja capaz de se

questionar, uma escola com ambições, que projete um futuro para si, que

aspire a excelência e esteja disposta a reconhecer e aprender com seus

erros; uma escola capaz de conviver com mudanças e de suspeitar de longas

calmarias, porque aprendeu que a mudança é a regra e a estabilidade, a

exceção. O que se espera é que todos - professores, alunos, funcionários,

membros da comunidade externa - se identifiquem com o trabalho que

realizam. Quando esta identificação existe, a escola deixa de girar no mesmo

lugar, repetindo as mesmas rotinas ano após ano, porque energias positivas

são liberadas e a escola ganha vitalidade, sinergia e rumo.

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32.CONSELHO DE CLASSE

Com as mudanças de postura na avaliação, nos encaminhamentos

metodológicos, nas práticas de sala de aula chegou-se a necessidade de uma

mudança no conselho de classe, que deve deixar de ser apenas o momento em que

o professor fala que o aluno não vai bem na aprendizagem e a orientadora usando

de uma varinha mágica parte para a resolução do problema. Assim o conselho de

classe passa a ser o momento da avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido

em sala de aula, devendo ser este o momento em que todo o colegiado da escola,

os pais, funcionários, alunos colaboram nas alternativas de solução dos problemas

apresentados pelas turmas.

O conselho de classe é um espaço de avaliação do professor, dos

serviços que a escola oferece e ajuda para que o grupo se conheça como grupo,

avalie sua ação como grupo que interage com os alunos, descubra meios mais

eficazes mais eficientes para o pleno desenvolvimento dos envolvidos é o momento

de nos fazer sujeito do processo educativo. O conselho de classe participativo vem

a ser o momento de refletir e agir com consciência de uma escola comprometida

com a democratização do saber.

O conselho de classe participativo é o espaço de trabalho onde

educandos e educadores aprendem e ensinam através da participação. Cada

pessoa envolvida revela-se e assume compromissos consigo, com os outros, com a

escola e com a comunidade, assim o conselho de classe participativo é o momento

de tomada de decisões construídas pelo coletivo dos participantes que vão

redimensionar a ação pedagógica e a resignificar as práticas escolares.

OBS. A Escola Municipal Nivaldo Braga caminha rumo ao Conselho de Classe

Participativo, pois não foi possível efetiva-lo até o ano de 2006.

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33. RECUPERAÇÃO

A LDB n° 9394/96 em seu artigo 12, parágrafo V cabe aos

Estabelecimentos de ensino prover meios para a recuperação dos alunos de menor

rendimento e no artigo 24, parágrafo V letra e) coloca sobre a obrigatoriedade de

estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos

de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensinos em

seus regimentos.

Esta recuperação paralela deverá ocorrer no contra-turno, para isto

solicitamos junto a SME um professor para trabalhar com estes alunos com

dificuldades. A lotação da Escola atenderá a portaria nº 26/05, e a Escola deverá

adequar os seus horários de recuperação a esta portaria.

A escola será responsável por organizar as turmas e horários e conteúdos

a serem recuperados.

Na indisponibilidade de um local para ministrar essas aulas poderá se

optar por um projeto de apoio pedagógico em turmas com casos de grande

defasagem de aprendizagem, onde se faz necessário o apoio constante de mais um

professor auxiliando no processo pedagógico.

Uma terceira possibilidade de organização, seria no próprio horário de

aula do aluno, organizar turmas de reagrupamento, trabalhando pelas dificuldades

com um n° limitado de crianças para possibilitar um ensino individualizado.

33.1 AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO

ESCOLAR

Trabalho com a co-regente;

Redimensionamento das turmas de 2º e 3º ano;

Reuniões com pais;

Encaminhamento de alunos para atendimentos especializados;

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Acompanhamento da aprendizagem dos alunos e intervenção frente as

defasagens de aprendizagem;

Acompanhamento da freqüência dos alunos nas atividades escolares;

Encaminhamentos pedagógicos frente a diversidades existentes em sala de aula;

Acompanhamento da aplicabilidade dos cursos feitos pelos professores;

Acompanhamento dos alunos com necessidades de apoio pedagógico;

Promoção de estudos coletivos frente às necessidades percebidas;

Incentivo a participação dos professores nos encontros de estudo oferecido pela

SME/NREBQ.

34. GESTÃO ESCOLAR

A construção de um novo conceito de escola pública só se viabiliza por

meio de movimento democrático.

Autonomia, participação e liberdade são princípios para a formação da

cidadania que estão diretamente associados ao princípio da gestão democrática.

“A autonomia consiste na ampliação do espaço de decisão, voltada para o

fortalecimento da escola como organização social, comprometida reciprocamente

com a sociedade, tendo como objetivo a melhoria da qualidade de ensino” (LÜCK,

2000, p. 21).

O exercício da autonomia escolar se dá pela construção de um ambiente

propício à participação da coletividade nas decisões locais, a qual deve buscar

soluções para os problemas educacionais e melhoria na qualidade de ensino.

A escola deve apresentar espaço para que a diversidade e o pluralismo

de idéias se manifestem, possibilitando que diferentes instâncias da comunidade

escolar participem de decisões relativas à socialização do conhecimento. Isso

contribuirá diretamente para a construção da sociedade democrática que se almeja.

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A elaboração e execução do plano de desenvolvimento da escola, tendo

como base a construção de um Projeto Pedagógico, deve ter a participação de todos

os segmentos da comunidade escolar.

O Projeto Pedagógico não é apenas um plano ou um registro de

intenções da comunidade escolar. Ele representa o constante confrontar-se do

coletivo organizado da escola, com suas metas e suas realizações. Deve ser

entendido como o esforço coletivo pela construção de uma proposta educativa

articulada com a problemática sócio-ambiental, configurado pela criação de

condições favoráveis à concretização da democracia.

É na construção coletiva da concepção, execução e avaliação do Projeto

Pedagógico que a identidade escolar se constitui, sem perder de vista a

interdependência entre a escola e as várias instâncias educativas e sociais.

Como decorrência do princípio constitucional da democracia e

colegialidade, a Gestão Escolar terá como órgão máximo de direção o Conselho de

Escola, o qual é formado por representantes da comunidade escolar, constituída por

profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis pelos alunos, que

protagonizam a ação educativa da escola.

35. AÇÕES EDUCATIVAS COMPLEMENTARES

35.1 ESCOLA & UNIVERSIDADE

Consiste na concessão de bolsas-auxílio ao profissionais da educação do

Magistério Municipal para que elaborem projetos visando ao desenvolvimento de

novas propostas e experiências educacionais aplicáveis à sua ação diária.

35.2 DIGITANDO O FUTURO

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Por meio da informática busca-se estratégias mais adequadas que

representem melhorias no processo de construção do conhecimento. O computador

pode ser extremamente atraente, combinando e valorizando sons, cores, imagens,

imaginação e diversos outros recursos tão valiosos para despertar o interesse dos

alunos.

Com as tecnologias de comunicação o professor modifica sua função. A

tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos

e programas em CD. O professor se transforma no estimulador da curiosidade do

aluno por querer conhecer, pesquisar e buscar a informação mais relevante.

Transforma informação em conhecimento, em saber, em vida, em sabedoria.

Nossa proposta pedagógica aponta a necessidade de reequacionar o

papel da educação no mundo contemporâneo. Faz-se necessário o desenvolvimento

de novas competências em nosso aluno, preparando-o para poder lidar com novas

tecnologias e linguagens.

A Informática se apresenta, atualmente, como um diferencial significativo

e importante para a qualidade da educação. Trata-se, portanto, de compreender o

computador como um forte aliado para desenvolver projetos, para trabalhar temas

geradores ou qualquer outro tipo de abordagem educativa que se queira escolher,

promovendo o respeito às particularidades de todos os envolvidos no "ato de

educar", criando uma cumplicidade e um comprometimento de todos.

O computador difere de outros recursos utilizados no ensino pela

amplitude de possibilidades que oferece, sendo que as diferentes maneiras de sua

utilização serão determinadas pelas teorias que orientam o processo de ensino e

aprendizagem, norteadoras da prática pedagógica do educador.

O computador deve ser um instrumento pedagógico à disposição da

construção do conhecimento em todas as disciplinas escolares, tanto para alunos

quanto para educadores e, como todo instrumento pedagógico, deve ser assimilado

à prática educativa e compreendido como um recurso tecnológico alternativo, para a

realização de determinadas tarefas.

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Quando se utiliza um recurso tecnológico, como fonte de informação ou

como recurso didático para a atividade de ensino, está também se possibilitando que

os alunos aprendam sobre as práticas sociais que utilizam tecnologias e

desenvolvem habilidades e atitudes para os futuros relacionamentos com as

tecnologias na vida.

A Escola deve possibilitar e incentivar que os alunos usem seus

conhecimentos sobre tecnologia para realizar trabalhos das diferentes áreas,

oferecendo um grau diferenciado de contextualização dos conteúdos, vinculando-os

ao trabalho em sala de aula, levando-os a perceber a importância do laboratório de

informática, como um espaço de ampliação de conhecimentos.

Dimensionamos a importância de proporcionar aos alunos o conhecimento

e a prática de novas tecnologias, tendo em vista a inserção do homem na

sociedade, com o intuito de levar a informática, enquanto meio auxiliar do processo

ensino/aprendizagem, com softwares educativos de apoio às disciplinas curriculares,

tendo como caminho, preparar os próprios professores da escola para

desempenharem o papel de condutores desse processo, tornando as aulas mais

dinâmicas e motivadoras, através da exploração dos recursos próprios desse

equipamento, dentro de um programa pedagógico avançado e que possibilita, além

da integração interdisciplinar, a descoberta e fixação de novos conhecimentos, por

meio de atividades de classe e extra classe, sugeridas no planejamento de cada

aula, em conformidade com o planejamento desenvolvido em sala de aula.

Partindo do princípio de que o aluno é agente transformador de si e do

meio em que esta inserido, procuramos dar-lhes completo domínio sobre o

computador e os programas disponíveis, ao mesmo tempo em que estes

desenvolvem seu raciocínio, ampliam e fixam seus conhecimentos em torno das

novas informações, capacitando-os na utilização deste equipamento em todos os

âmbitos de sua vida.

Nossa proposta pedagógica parte do contexto contemporâneo do

educando que espera, por meio da educação, encontrar estímulos fortes para

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incrementar seu desenvolvimento. A informática, poderoso recurso desse novos

tempos, foi um dos caminhos escolhidos para auxiliar o ensino e o aprender dessa

nova realidade, de forma completa e contextualizada para a escola, com

fundamentações, metodologia, assessoria técnico - pedagógica, material didático de

apoio, equipamentos, bem como softwares educacionais, pesquisas via internet,

exploração e uso dos programas disponíveis.

Buscamos utilizar os recursos informatizados como ferramentas, não do

computador isolado, mas do computador dentro do sistema educacional,

considerando ele próprio um sistema em que toda a energia da informação circule

dentro deste processo, visando criar situações propícias à busca de caminhos para

a interdisciplinaridade, onde esta rede de interações possa ser caracterizada como

um elo entre todas as disciplinas.

35.3 PROERD

O PROERD é um Programa Educacional de Resistência às Drogas e à

Violência, desenvolvido por instrutores do quadro profissional da Polícia Militar do

Paraná em parceria com as Secretarias de Educação.

O programa é composto de 17 lições ministradas a crianças de 9 a 12

anos, durante um semestre letivo, sendo uma aula semanal.

Tem por finalidade reforçar a auto-estima, lidar com as tensões, resistir às

pressões dos companheiros e da mídia, além de desenvolver a civilidade.

O programa é um importante elo de aproximação e ligação entre a escola,

a família e a polícia. Isso resulta num maior sucesso na busca de uma sociedade

livre das drogas e da violência.

Em nossa Escola é desenvolvido pela Cabo Andréa.

35.4 PROJETO LER E PENSAR

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O ler e pensar é um projeto socioeducativo de leitura, desenvolvido pela

Editora Gazeta do Povo desde 1999, em escolas privadas do Paraná.

Seu objetivo é contribuir para que a comunidade escolar compreenda a

importância da leitura e da democratização da informação no processo ensino-

aprendizagem, na construção do conhecimento e na formação de crianças e jovens

para o exercício da cidadania.

Para isso, o projeto apresenta o jornal como um recurso pedagógico

complementar, voltado ao aprimoramento da expressão oral e escrita, capaz de

ampliar e dar significado aos conteúdos escolares, estimular o pensar integral,

desenvolver a reflexão crítica, possibilitar uma melhor compreensão da realidade,

estimulando a atuação efetiva de educandos e educadores no contexto social.

Tudo isso porque acreditamos que ensinar e aprender a “Ler o mundo”

contribuem para uma transformação pessoal e são capazes de influenciar a

realidade da escola, da família, da comunidade e, em especial, da educação em

nosso país.

O jornal e suas possibilidades criativas e inovadoras: o acesso à

informação como estímulo à leitura e ao desenvolvimento da cidadania ativa é uma

meta do Projeto Ler e Pensar, da Editora Gazeta do Povo, sob a coordenação do

Instituto RPC de Responsabilidade Social. A publicação integra o programa de

orientação oferecido aos professores que desenvolvem o Projeto Ler e Pensar em

sala de aula.

Sua proposta é oferecer subsídios para o professor utilizar o jornal como

recurso pedagógico complementar e integrador às disciplinas do Ensino

Fundamental e Médio. Elaborando sugestões de atividades pedagógicas, a partir da

contextualização e aproximação das notícias de jornal com o cotidiano da

comunidade escolar.

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35.5 LEGO

O kit para educação foi produzido a partir de pesquisas que têm por base

fundamentos teóricos da educação, presentes principalmente na teoria

construcionista de aprendizagem de Seymour Papert.

Isso significa que, enquanto a criança constrói, vai contando, somando,

calculando, desenvolvendo noções de espaço e percepção visual e classificando,

fazendo uso de conceitos das diversas áreas do conhecimento de maneira lúdica e

efetiva do ponto de vista da aprendizagem.

As construções não são montagens soltas, mas sim contextualizadas no

planejamento do professor. Para isso, a revista LegoZoom, disponível na escola, é

um referencial importante. Habilidades do desenvolvimento cognitivo, como a

criatividade, a investigação, a resolução de problemas, o raciocínio lógico, a

memória, o levantamento e a testagem de hipóteses e probabilidades, permeiam,

durante todo o tempo, as atividades desenvolvidas no uso do kit.

No ano de 2007 pretendemos ampliar o número de alunos envolvidos no

Projeto Lego.

35.6 PROJETO JORNAL ELETRÔNICO ESCOLAR EXTRA, EXTRA!

Elaborado para a área de informática na educação, esse projeto possibilita

o desenvolvimento de jornais eletrônicos escolares, através da simulação de uma

redação de jornal, que acontece desde a produção textual, a produção de imagens

(fotos e desenhos) e a editoração até a publicação na WEB, utilizando ambiente que

integra os usuários participantes.

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Com esse trabalho, não só se ensina o estudante a ler e escrever, mas

também a refletir sobre o objeto de estudo – o texto, com a intenção de interagir com

o outro, ter prazer em ler e escrever, utilizar a escrita para encontrar e fornecer

informações, produzindo diferentes tipos e gêneros de textos. Permite ainda o

contato com a atualidade dos conteúdos das matérias e a participação dos

estudantes numa situação real de leitura, em que são levantadas discussões sobre a

veracidade das notícias e também o seu aprofundamento, oferecendo condições de

uma melhor apropriação dos conteúdos envolvidos.

36. PROPOSTA CURRICULAR

1. APRESENTAÇÃO

1.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O novo perfil da sociedade que está posto se delineam como

conseqüência do impacto da tecnologia da informação nos obriga a rever valores e a

nos reposicionarmos como pessoas, como profissionais e como cidadãos do mundo.

Diante disso, é necessário que a educação parta do princípio que a LDB

estabelece em seu Artigo 32 como objetivos do ensino fundamental visando a

formação básica do cidadão:

I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos

o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e social, dos sistemas político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

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III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atividades e

valores;

IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos nos

quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar a fim de que o

educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade. Para isso a

LDB destaca competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é

decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a

autonomia intelectual e o pensamento crítico, constituindo assim uma identidade

autônoma.

Desta forma, a escola deverá ser o espaço de experiência permanente

para o estabelecimento de relações entre o aprendido e o observado (teoria e

prática).

Para dar conta dessas mudanças, a organização curricular será orientada

por pressupostos indicados a seguir:

Visão orgânica do conhecimento, afinada com as mutações

surpreendentes que o acesso à informação está causando no modo de

abordar, analisar, explicar e prever a realidade, tão bem ilustradas no

hipertexto que cada vez mais entremeia o texto dos discursos, das

falas e das construções conceituais.

Disposição para perseguir essa visão organizando e tratando os

conteúdos do ensino e as situações de aprendizagem, de modo a

destacar as múltiplas interações entre as disciplinas do currículo.

Abertura e sensibilidade para identificar as relações que existem entre

os conteúdos do ensino e das situações de aprendizagem com os

muitos contextos da vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma

relação ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e a desenvolver

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97

a capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria com

suas conseqüências e aplicações práticas.

Reconhecimento das linguagens como formas de constituição dos

conhecimentos e das identidades, portanto como chave para

constituição dos significados, conceitos, relações, condutas e valores

que a escola deseja transmitir.

Reconhecimento e aceitação do conhecimento como uma construção

coletiva, forjada sócio-interativamente na sala de aula, no trabalho, na

família e em todas as demais formas de convivência.

Reconhecimento de que a aprendizagem mobiliza afetos, emoções e

relações com seus pares, além das cognições e habilidades

intelectuais.

Desta forma, a formação básica a ser buscada se realizará mais pela

constituição de competências, habilidades e disposições de condutas do que pela

quantidade de informação memorizada. Aprender a aprender e a pensar, a

relacionar o conhecimento com experiência cotidiana, a dar significado ao aprendido

e a captar o significado do mundo, a fazer a ponte entre a teoria e prática, a

fundamentar a crítica, a argumentar com base em fatos, a lidar com o sentimento

que a aprendizagem desperta.

Uma organização curricular que responda a esses desafios requer:

Possibilitar ao aluno a construção permanente do conhecimento,

garantindo a retomada ao aluno a construção permanente do

conhecimento, garantindo a retomada constante das competências

e habilidades que permeiam todas as disciplinas independente da

organização Curricular;

Desbastar o currículo enciclopédico, congestionado de informações,

priorizando conhecimentos e competências do tipo geral, que são

pré-requisitos tanto para a inserção profissional mais precoce

quanto para a continuidade de estudos, entre as quais se destaca a

capacidade de continuar aprendendo.

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98

(re)significar os conteúdos curriculares como meios para

constituição de competências e valores, e não como objetivos do

ensino em si mesmos;

trabalhar linguagens não apenas como formas de expressão e

comunicação mas como constituidoras de significados,

conhecimentos e valores;

adotar estratégias de ensino diversificadas que mobilizem menos a

memória e mais o raciocínio e outras competências cognitivas

superiores, bem como potencializem a interação entre aluno-

professor e aluno-aluno para a permanente negociação dos

significados dos conteúdos curriculares, de forma a propiciar formas

coletivas de construção do conhecimento;

estimular todos os procedimentos e atividades que permitam ao

aluno reconstruir ou “reiventar” o conhecimento didaticamente

transposto para a sala de aula, entre eles a experimentação, a

execução de projetos, o protagonismo em situações sociais;

organizar os conteúdos de ensino em estudos ou áreas

interdisciplinares e projetos que melhor abriguem a visão orgânica

do conhecimento e o diálogo permanente entre as diferentes áreas

do saber;

tratar os conteúdos de ensino de modo contextualizado,

aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para

dar significado ao aprendido, estimular o protagonismo e a

autonomia intelectual do aluno;

lidar com os sentimentos associados às situações de aprendizagem

para facilitar a relação do aluno com o conhecimento.

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99

1.2 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

A compreensão que se tem da criança é fundamental. É nesse período

que se constitui a base de toda a formação do ser humano, quando as primeiras

comunicações e relações não-verbais assumem extrema importância; é a partir

dessas primeiras experiências que a criança constrói o seu modo pessoal de ser,

sentir, agir e reagir diante de situações, de objetos e do mundo que a cerca.

Desde que nasce, a criança está em contato com o mundo simbólico da

cultura em que vive, e, assim, deflagra-se o processo de desenvolvimento de sua

identidade pessoal e grupal. Nesse processo, o desenvolvimento humano se dá em

uma construção coletiva, a partir das interações que a criança estabelece com as

pessoas, inicialmente com aquelas com quem está mais envolvida afetivamente, e

com o meio.

A qualidade e a constância das relações vividas pelo ser humano nos

primeiros anos são essenciais ao estabelecimento do vínculo, condição que,

segundo BORGES e LARA (2002), é fundamental para o aprendizado e

desenvolvimento infantil. Nessa concepção, o ser humano aprende a ver o mundo

pelos olhos de quem cuida dele e o educa. Atenção, acolhimento e amparo são

ações que dão suporte e condições aos bebês de enfrentarem a vida, os momentos

de ansiedade e de angústia diante de situações novas e ameaçadoras. É a

qualidade e a constância dessas relações que vão proporcionar ao bebê a

internalização de um sentimento de confiança para aprender e desenvolver-se de

modo pleno. É na interação com pessoas e com o meio que a criança vai

construindo sua subjetividade, sua imagem corporal, percebendo características

próprias e desenvolvendo sua autonomia. As relações que vivencia na internação

com adultos são decisivas nesse processo de desenvolvimento de identidade e de

autonomia. A criança que encontra adultos que sabem valorizar suas iniciativas,

auxiliando-a quando necessita e também permitindo que aja, experimente, explore,

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100

supere limites pessoais, tem possibilidades de construir uma auto-estima que a torna

fortalecida para enfrentar desafios.

No processo em que a criança se empenha para conhecer e compreender

o meio onde vive, ela age, lança hipóteses, transforma e também se modifica em

uma influência recíproca, passando por conflitos quando suas ações são

confrontadas com limitações de ordem social e de maturação biológica, limitações

essas que acabam gerando motivação na elaboração de estratégias de ação no

sentido de superá-las.

Nesse sentido, a aprendizagem é um processo de apropriação ativa do

conteúdo das experiências humanas, quem impulsiona de forma não linear o

desenvolvimento infantil. Para VYGOTSKY (1994), quando se pretende estabelecer

relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento das funções psicológicas, é

preciso considerar pelo menos dois níveis de desenvolvimento. O nível de

desenvolvimento real, que resulta de um processo de desenvolvimento já realizado,

identificado através da solução independente de problemas pela criança, e o nível

de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob

orientação de adultos ou de crianças mais experientes. Na distância entre esses

dois níveis situa-se a zona de desenvolvimento proximal, que define funções

psicológicas no processo de maturação que está ocorrendo no desenvolvimento

infantil.

Isso indica a importância de se estabelecerem interações de qualidade

entre adultos e crianças e do planejamento de situações de aprendizagem

envolvendo as crianças entre si, reconhecendo-as capazes de ensinar e aprender

umas com as outras. É importante ressaltar que, ao mesmo tempo que a criança

está em contato com linguagens diversas, essas linguagens estão em processo de

elaboração e constituem o próprio desenvolvimento humano. Nessa compreensão, a

criança insere-se em múltiplos sistemas simbólicos e constitui sistemas básicos de

apoio para outras aprendizagens, no processo de interação com a cultura em que

vive.

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101

A constituição das linguagens infantis ocorre em tempos relacionados ao

próprio desenvolvimento, que é atrelado às condições de maturação biológica.

Quando desenha, a criança registra, pelo movimento, situações

envolvendo pessoas e objetos que foram percebidos e imaginados, atuando na

elaboração da própria memória, característica da espécie humana que implica na

capacidade de operar mentalmente com símbolos e imagens, pensar e representar

pessoas e coisas, independente de estar na presença ou não delas.

Nessa perspectiva, a interação é considerada uma das principais

condições para o desenvolvimento, na medida em que impulsiona e articula

processos de constituição humana.

1.3 CURRÍCULO

Todo currículo é uma construção social, um fenômeno histórico resultante

de um processo dinâmico, sujeito a múltiplas influências: práticas políticas, sociais,

culturais e pedagógicas do interior da escola, comunidade e do mundo. É uma

manifestação cultural construída na prática pedagógica de forma coletiva.

É o currículo que através de sua função socializadora, revela a intenção

educativa da escola e a concepção subjacente ao processo que constitui o fazer

pedagógico, pois a configuração curricular da escola é o resultado das tomadas de

decisões marcadas por aspectos internos e externos à sua organização.

O processo histórico vivido na atualidade requer a superação da

linearidade da organização curricular. Isso porque essa organização tornou-se

insuficiente na busca de suprir as necessidades de uma nova consciência reflexiva

acerca do mundo, pois o enfrentamento de nossa realidade sugere uma organização

curricular sistêmica e interrelacional que ultrapasse a visão uniforme do

conhecimento.

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102

No currículo, os enfoques de análise devem ser múltiplos, envolvendo a

totalidade do conhecimento, com os diferentes focos das áreas do conhecimento

articulados, como lentes para a leitura da realidade, como uma rede de relações

articuladas entre si com vistas à aprendizagem e à proposição de soluções para os

problemas que se apresentam.

Nessa estrutura, o currículo torna-se um processo dinâmico de construção

de saberes, em que práticas e possibilidades se articulam e se complementam,

numa interação dialógica de auto-organização e de permanente adaptação de

práticas para que se efetive a aprendizagem.

A organização desse currículo, é portanto, ponto de partida e resultado

das incontáveis relações de troca e inúmeras experiências de integração, de

investigação. Não se trata, porém, de conceber currículo como sinônimo de um

conjunto de conhecimentos predeterminados que se enquadram em disciplinas

“cientificamente” definidas e delimitadoras, que aprisionam e reduzem os

conhecimentos da cultura humana em modelos daquilo que será vivenciado na

escola num dado espaço e tempo igualmente rígidos.

O currículo caracteriza-se por um conjunto de ações que cooperam para a

formação humana nas múltiplas dimensões que a constituem.

A escola precisa estar sintonizada com a complexidade da sociedade,

interconectada com os movimentos sociais, culturais, políticos, econômicos, éticos,

étnico-raciais e históricos. Movimentos que devem se tornar objeto de estudo, para

que os estudantes possam desenvolver habilidades, conhecimentos e competências

que lhes dêem subsídios para serem cada vez mais capazes de analisar, refletir e

atuar em face da realidade em que vivem, para que não somente possam descrever

o mundo que os rodeia, mas sim transformá-lo no sentido de uma configuração mais

justa e respeitosa dos ciclos da vida de todas as espécies e gerações.

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103

1.4 CONTEÚDOS

Entende-se que “os conteúdos designam o conjunto de conhecimentos ou

formas culturais cuja assimilação e apropriação pelos alunos e alunas é considerada

essencial para o seu desenvolvimento e socialização” (COLL, 2000, p. 12).

Levando em conta essa abordagem, os conteúdos são categorizados em

seus aspectos conceituais (fatos e conceitos), procedimentais e atitudinais (valores e

normas). Um mesmo conteúdo pode se apresentar segundo essas três categorias. É

fundamental então planejar e desenvolver atividades que permitam o trabalho de

forma inter-relacionada.

1.4.1 Conteúdos conceituais

Em todos os âmbitos do conhecimento, há a presença contínua dos fatos

e dos conceitos. É na vida cotidiana que os conceitos auxiliam na categorização e

organização da realidade.

É por meio da construção conceitual que se compreende e se dá sentido a

tudo: atribuindo-se características que assemelham e / ou distinguem objetos,

classificando-os. Um conceito nunca é um elemento isolado, mas sim “uma

hierarquia ou rede de conceitos” (POZO, 2000, p. 21).

Para se construir um conceito é fundamental estabelecer relações

significativas com conhecimentos prévios. Quanto mais entrelaçada estiver a rede

de conceitos que um sujeito possui, maior também será a capacidade desse sujeito

de estabelecer novas aprendizagens.

Portanto, nem a mera aprendizagem de fatos e dados (nomes, imagens /

representações), a chamada aprendizagem memorística, nem a simples

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104

compreensão de conceitos, a aprendizagem significativa, são suficientes ao

entendimento dos conteúdos.

O conteúdo conceitual é aquele então que alia a um fato e/ ou dado uma

significativa interpretação e compreensão com a aquisição de novos conceitos; é

uma construção ativa de capacidades intelectuais que permitem organizar a

realidade (BRASIL, 1997).

1.4.2 Conteúdos Procedimentais

Considera-se como procedimentos os hábitos, as técnicas, as estratégias,

as habilidades, os métodos, as rotinas, o conjunto de ações orientadas de maneira

sistemática e ordenada que revelam a capacidade de saber fazer e de saber agir de

maneira eficaz e eficiente.

As ações humanas buscam selecionar, combinar e relacionar

conhecimentos diversos, na intenção de se construir “soluções”, pessoais e

autônomas a um problema para o qual não se tinha de antemão uma resposta

conhecida. É na busca dessas soluções que utilizamos diferentes procedimentos

(COLL, et al., 2000).

Não se deve confundir um procedimento com uma metodologia, com um

recurso ou conjunto de atividades que levem os estudantes à aprendizagem. O

ensino de um procedimento não se dá somente na escola, pois há determinados

saberes que são aprendidos na vida cotidiana. Ao se ensinar procedimentos

também se ensina uma forma de pensar e produzir conhecimentos.

O conteúdo procedimental é aquele que possibilita a percepção das

formas de atuar e de usar conhecimentos para descobrir, interpretar, observar,

identificar, representar, comparar, rever, refletir e analisar novos caminhos, conceitos

e ações.

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105

1.4.3 Conteúdos Atitudinais

O conceito de atitude é freqüentemente utilizado na tentativa de se

explicar e compreender o comportamento humano. Uma atitude que, além de levar

em conta a personalidade individual de cada ser humano, se vê também

influenciada por determinantes sociais: crenças, hábitos, valores, normas.

Entretanto, uma atitude se diferencia do temperamento, do estado de ânimo ou de

humor, dos valores, das crenças e das opiniões, dos hábitos e das habilidades

pessoais.

Consideramos atitude como tendência ou predisposição relativamente

estável de avaliar de um determinado modo um objeto, pessoa, fato ou situação,

para que possa atuar de acordo com essa avaliação (SARABIA, 2000).

No interior da escola, o processo socializador das dinâmicas interativas

dos estudantes gera um cenário próprio para o surgimento de várias e diferentes

atitudes relativas ao conhecimento, ao professor, aos colegas, às disciplinas, às

tarefas, à sociedade.

37. EDUCAÇÃO INFANTIL

Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, documento

normativo do Conselho Nacional de Educação, estão pautados como fundamentos

norteadores:

Os princípios éticos, políticos e estéticos;

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106

A importância de reconhecer a identidade das crianças, das famílias, dos

profissionais que atuam na Educação Infantil e da unidade educacional,

diante dos vários contextos em que esses se situam.

A necessidade da promoção de práticas de educação e de cuidados que

possibilitem a integração dos aspectos físicos, emocionais, afetivos,

cognitivos, lingüísticos e sociais da criança.

A visão de criança como um ser completo, total e íntegro, em posição de

aprender a ser e de conviver consigo própria e com os demais e no próprio

ambiente, de maneira articulada e gradual.

A construção das propostas pedagógicas em integração com famílias e

profissionais.

As estratégias para buscar o provimento de conteúdos básicos, a

constituição de conhecimentos e valores, a interação entre as diversas áreas

do conhecimento e aspectos da vida cidadã.

O processo de avaliação baseado no acompanhamento e registros dos

avanços do desenvolvimento da criança, sem caráter de promoção ou de

retenção, em um ambiente de gestão democrática, com vistas a garantir os

direitos básicos da criança e sua família à educação e a cuidados.

Os eixos para Educação Infantil na rede Municipal de Curitiba, que

representam o pensamento dos profissionais que atuam com a criança de zero a

seis anos, reafirmam o que está disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação Infantil e enfatizam:

A visão de criança completa, indicando um processo educativo que a

considere como foco principal, sendo respeitada em suas diferentes

linguagens, expressões e capacidade de criação.

O entendimento de que cuidar e educar são ações indissociáveis e

base de sustentação do processo educacional da criança nessa

primeira fase de vida, com peso e importância vitais para a formação

humana, especialmente quando realizadas com qualidade relacional.

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107

A concepção de que os elementos da Educação Infantil estão voltados

ao desenvolvimento, à construção da autonomia, às primeiras

vivências que impulsionam em direção ao conhecimento. Esse é o

prisma pelo qual a ação educativa será pensada e articulada.

A necessidade de superação de práticas tradicionais que valorizam,

ainda hoje, uma concepção compensatória, preparatória ou

antecipatória da educação.

A idéia de que a aprendizagem e o conhecimento estão presentes no

âmbito da Educação Infantil e demandam sentido de intencionalidade,

planejamento e acompanhamento, configurando posição indissociável

das dimensões da constituição e do desenvolvimento infantil e suas

relações com o meio natural e social.

A linguagem, a socialização, o brincar e a interação como articuladores

do desenvolvimento e, portanto, do conhecimento, estando em direta

relação com o meio social.

A compreensão da função social da instituição de educação Infantil

diante da necessidade das famílias de compartilhar a educação e o

cuidado de seus filhos, estabelecendo co-responsabilidade entre essas

duas instâncias pela Educação Infantil.

A partir dessas considerações, resultado de ampla discussão entre

profissionais que atuam com Educação Infantil, destacam-se, a seguir três eixos

articuladores do trabalho : 1) Infância : Tempo de Direitos; 2) Espaços e Tempos

Articulados; 3) Ação Compartilhada.

Esses eixos consideram a dinâmica da prática pedagógica historicamente

construída, a heterogeneidade e a multiplicidade de suas articulações, com o

compromisso de pensar constantemente sobre o conjunto de práticas construídas e

posturas vinculadas ao processo educativo como elementos fundamentais para que

a criança seja efetivamente respeitada em seu direito de ter um desenvolvimento

pleno.

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37.1 EDUCAR E CUIDAR

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional nº 9.394/96 explicita

que a Educação Infantil ofertada em creches e pré-escolas e qualificada como

primeira etapa da Educação Básica tem por finalidade o desenvolvimento integral da

criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a

ação da família e da comunidade. Isso significa considerar a criança por inteiro em

qualquer proposta educativa, integrando as ações de educar e cuidar,

compreendendo-as como funções indispensáveis e indissociáveis na Educação

Infantil. São indissociáveis, pois, no ato de cuidar, educa-se e, no ato de educar,

cuida-se. Nessa perspectiva, educar e cuidar de modo integrado implica atenção e

respostas às necessidades fundamentais do desenvolvimento das crianças. Essas

necessidades são expressas nas ações que envolvem: proteção e segurança, afeto

e amizade, expressão de sentimentos, desenvolvimento da curiosidade, imaginação

e capacidade de expressão; acesso a uma alimentação sadia, à higiene e à saúde; a

possibilidade de movimento em espaços amplos e de contato com a natureza;

acesso a ambientes educativos aconchegantes e desafiadores; o desenvolvimento

da identidade cultural, racial e religiosa; a possibilidade de brincar como uma forma

privilegiada de aprender e expressar conhecimentos sobre si, sobre a cultura e o

mundo onde vive.

A criança cidadã é ponto de partida e de chegada na elaboração dos

projetos pedagógicos das unidades que ofertam Educação Infantil.

* PASSAGEM PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (ANEXO)

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109

37.2 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

A compreensão que se tem da criança, é fundamental. É nesse período

que se constitui a base de toda a formação do ser humano, quando as primeiras

comunicações e relações não-verbais assumem extrema importância; é a partir

dessas primeiras experiências que a criança constrói o seu modo pessoal de ser,

sentir, agir e reagir diante de situações, de objetos e do mundo que a cerca.

Desde que nasce, a criança está em contato com o mundo simbólico da

cultura em que vive,e,assim, deflagra-se o processo de desenvolvimento de sua

identidade pessoal e grupal. Nesse processo, o desenvolvimento humano se dá em

uma construção coletiva, a partir das interações que a criança estabelece com as

pessoas, inicialmente com aquelas com quem está mais envolvida afetivamente, e

com o meio.

A qualidade e a constância das relações vividas pelo ser humano nos

primeiros anos são essenciais ao estabelecimento do vínculo, condição que,

segundo BORGES e LARA (2002), é fundamental para o aprendizado e

desenvolvimento infantil. Nessa concepção, o ser humano aprende a ver o mundo

pelos olhos de quem cuida dele e o educa.

Atenção, acolhimento e amparo são ações que dão suporte e condições

aos bebês de enfrentarem a vida, os momentos de ansiedade e de angústia diante

de situações novas e ameaçadoras.É a qualidade e a constância dessas relações

que vão proporcionar ao bebê a internalização de um sentimento de confiança para

aprender e desenvolver-se de modo pleno.

É na interação com pessoas e com o meio que a criança vai construindo

sua subjetividade, sua imagem corporal, percebendo características próprias e

desenvolvendo sua autonomia. As relações que vivencia na interação com adultos

são decisivas nesse processo de desenvolvimento de identidade e de autonomia. A

criança que encontra adultos que sabem valorizar suas iniciativas, auxiliando-a

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110

quando necessita e também permitindo que aja, experimente, explore, supere limites

pessoais, tem possibilidades de construir uma auto-estima que a torna fortalecida

para enfrentar desafios.

No processo em que a criança se empenha para conhecer e compreender

o meio onde vive, ela age, lança hipóteses, transforma e também se modifica em

uma influência recíproca, passando por conflitos quando suas ações são

confrontadas com limitações de ordem social e de maturação biológica, limitações

essas que acabam gerando motivação na elaboração de estratégias de ação no

sentido de superá-las.

Nesse sentido, a aprendizagem é um processo de apropriação ativa do

conteúdo das experiências humanas, que impulsiona de forma não linear o

desenvolvimento infantil. Para VYGOTSKY (1994), quando se pretende estabelecer

relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento das funções psicológicas, é

preciso considerar pelo menos dois níveis de desenvolvimento. O nível de

desenvolvimento real, que resulta de um processo de desenvolvimento já realizado,

identificado através da solução independente de problemas pela criança, e o nível

de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob

orientação de adultos ou de crianças mais experientes. Na distância entre esses

dois níveis situa-se a Zona de Desenvolvimento Proximal, que define funções

psicológicas no processo de maturação que está ocorrendo no desenvolvimento

infantil.

Isso indica a importância de se estabelecerem interações de qualidade

entre adultos e crianças e do planejamento de situações de aprendizagem

envolvendo as crianças entre si, reconhecendo-as capazes de ensinar e aprender

umas com as outras.

É importante ressaltar que, ao mesmo tempo que a criança está em

contato com linguagens diversas, essas linguagens estão em processo de

elaboração e constituem o próprio desenvolvimento humano. Nessa compreensão, a

criança insere-se em múltiplos sistemas simbólicos e constitui sistemas básicos de

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111

apoio para outras aprendizagens, no processo de interação com a cultura em que

vive.

A constituição das linguagens infantis ocorre em tempos relacionados ao

próprio desenvolvimento, que é atrelado às condições de maturação biológica.

Quando desenha, a criança registra, pelo movimento, situações

envolvendo pessoas e objetos que foram percebidos e imaginados, atuando na

elaboração da própria memória, característica da espécie humana que implica na

capacidade de operar mentalmente com símbolos e imagens, pensar e representar

pessoas e coisas, independente de estar na presença ou não delas.

Nessa perspectiva, a interação é considerada uma das principais

condições para o desenvolvimento, na medida em que impulsiona e articula

processos de constituição humana.

37.3 OBJETIVOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Os objetivos estão organizados numa perspectiva que considera o

processo da formação humana, trazendo propostas de diversas vivências e

experiências lúdicas às crianças, de modo que possam estabelecer relações e

construir conhecimentos fundamentais à sua formação pessoal e social. Nesse

sentido, destaca-se o brincar como fio condutor na Educação Infantil, como espaço

privilegiado de interação e de elaboração de conhecimentos pelas crianças,

entendendo-se que estará permeando as experiências de aprendizagem

relacionadas às áreas de Identidade, Relações Sociais e Naturais, Linguagens e

Pensamento Lógico-Matemático.

1. Identidade

A compreensão que se tem de identidade está relacionada à idéia de

diferença, algo que marca as singularidades de cada um no grupo, como nome,

características físicas, modos de pensar e agir, que vão adquirindo contornos

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112

próprios nas vivências e interações sociais que compõem a história de todo ser

humano.

Crianças, profissionais e familiares têm origens culturais diferentes que

devem ser motivo de novas aprendizagens.

O confronto de diferentes culturas permite a ampliação do olhar sobre as

diferenças, abrindo espaços para sua manifestação de modo respeitoso e legítimo.

1.1 Identidade – Objetivos

De 4 a 5 anos

- Ampliar conhecimentos sobre si e o outro, a partir de características biológicas,

psicológicas e culturais, reconhecendo-se como único no grupo.

- Construir vínculos positivos, vivenciando situações que envolvam afeto, atenção e

limites.

- Explorar força, velocidade, resistência e flexibilidade, em diferentes tempos e

espaços, conhecendo seus limites e potencialidades corporais.

- representar o próprio corpo estabelecendo relações espaciais por meio de

diferentes linguagens : corporal, plástica, musical, cênica, entre outras.

- Valorizar atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo,

apresentando gradativamente independência nas ações de alimentação, cuidados

com a aparência pessoal e higiene.

- Usar de forma independente, conforme suas potencialidades, diferentes objetos,

reconhecendo sua função social.

- Assumir responsabilidades gradativamente e de acordo com suas possibilidades,

desenvolvendo confiança e auto-estima positiva.

- Ampliar conhecimentos sobre a própria cultura e de outras, desenvolvendo

atitudes de respeito e valorização à diversidade de manifestações culturais.

2. Relações Sociais e Naturais

Desde que nascem, as crianças estão imersas em um ambiente social e

natural. Curiosas e interessadas em compreender o mundo em que vivem,observam,

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com atenção, o que os adultos falam, fazem e como se comportam em diferentes

tempos e lugares. Das relações que participam e observam, tanto com a natureza

como com as pessoas,destacam elementos para investigar e reelaborar

conhecimentos, construindo sua identidade. Nesse processo, a instituição de

Educação Infantil tem importante função de auxiliar as crianças a compreenderem de

como as pessoas relacionam-se entre si e com o meio natural, e a perceberem a

reciprocidade de influências nessas relações, entendendo que as ações humanas

trazem conseqüências ao meio interpessoal e natural.

2.1 Relações Sociais e Naturais – Objetivos

De 4 a 5 anos

- Ampliar possibilidades de agir com autonomia na escolha de espaços, brinquedos

e parceiros para brincar, definindo regras e recriando situações vividas.

- Vivenciar relações de colaboração e solidariedade, desenvolvendo aos poucos

tolerância e respeito pelo outro e suas diferenças.

- Reconhecer a existência de diferentes grupos sociais, identificando a quais

pertence.

- Conhecer, construir e respeitar regras de convivência, utilizando gradativamente o

diálogo e a negociação na resolução de conflitos.

- Identificar e evitar situações de risco para si e o para o outro nos diferentes

espaços que freqüenta, aprendendo a valorizar a vida.

- Vivenciar e valorizar atitudes de organização e preservação de objetos e espaços

de uso individual e coletivo, dentro e fora da instituição.

- Explorar conhecimentos de diferentes áreas, aproximando-se gradativamente do

conhecimento científico.

- Perceber transformações em objetos e fenômenos físicos.

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37.4 LINGUAGENS

Segundo VYGOTSKY (1994), a relação da criança com o mundo é

mediada pela linguagem, que vai propiciando a constituição de funções psicológicas,

como a atenção e a memória, as quais atuam na origem da imaginação e da função

simbólica. A linguagem atua como função primeira de comunicação entre pessoas,

entre adultos e crianças, e gradualmente os significados culturais mediados na

oralidade são internalizados, construindo o próprio pensamento. Para esse autor,

pensamento e linguagem são indissociáveis e suas inter-relações acontecem nos

significados das palavras que, por sua vez, não são fixos, modificam-se e se

constroem historicamente, tanto no nível individual – ao longo do desenvolvimento

do sujeito – quanto no contexto social, nas inter-relações sociais.

Vivenciando práticas de comunicação, a criança percebe que está imersa

em um mundo onde estão presentes sistemas simbólicos socialmente elaborados e,

progressivamente, apropria-se das regras de comunicação, utilizando-as

inicialmente por meio da imitação. Posteriormente, a criança internaliza essas regras

e passa a reelaborar suas ações e modos de expressão.

A comunicação por meio de gestos, movimentos e expressões faciais é

comum entre seres humanos, principalmente quando a fala não se manifesta.

A criança apreende a cultura corporal e desenvolve equilíbrio, ritmo,

resistência, velocidade, força e flexibilidade corporal, principalmente por meio de

jogos, brincadeiras, danças e eventos culturais.

37.4.1 Oralidade

A capacidade de comunicar-se através de linguagem própria de seu grupo

social é uma característica específica da espécie humana,e, por estar relacionada a

um grupo social, é manifestada de acordo com diferentes culturas.

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Deve-se proporcionar um ambiente comunicativo, onde momentos

planejados de relatos, histórias, rodas de conversas, brincadeiras cantadas, com

rimas e poesias, entre outros, estejam presentes cotidianamente, oportunizando às

crianças diferentes momentos de contato com a forma de linguagem socialmente

aceita em espaços para expressar-se verbalmente.

37.4.2 Linguagens artísticas

A produção humana entendida como arte existe desde a Pré-História e

utiliza-se de uma variedade de formas de expressão.

No processo de construção de conhecimento, a criança utiliza diversas

linguagens artísticas, como a música, a dança, o teatro, a pintura, a escultura, o

desenho, e outras que contribuem na ampliação de sua referência de mundo.

37.4.3 Leitura e escrita

O processo de aprendizado da linguagem escrita começa muito antes da

primeira vez que a criança recebe um lápis em sua mão e é orientada a formar

letras.

Antes de reconhecer e utilizar o código escrito, é importante que a criança

seja envolvida em práticas sociais de leitura e escrita.

Assim, uma criança que ainda não se alfabetizou, ouve histórias que são lidas, tem

acesso a materiais escritos percebendo seu uso e função, é considerada analfabeta

porque ainda não aprendeu a ler e a escrever, mas já penetrou no mundo letrado e

pode ser considerada letrada.

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37.4.4 Linguagens – Objetivos

De 4 a 5 anos

- Desenvolver e ampliar progressivamente equilíbrio, ritmo, resistência, força,

velocidade e flexibilidade corporal.

- Ampliar aos poucos as possibilidades de expressar-se verbalmente em diferentes

situações de uso da linguagem oral.

- Reconhecer materiais diversos e procedimentos para utiliza-los como forma de

expressão.

- Ampliar progressivamente as possibilidades de comunicação e expressão de

idéias, sentimentos, desejos e necessidades, utilizando diferentes linguagens e

reconhecendo sua função social.

- Ampliar progressivamente as possibilidades de representação simbólica.

- Conhecer, apreciar, analisar, produzir e respeitar diferentes linguagens artísticas,

podendo relacionar elementos de sua cultura com elementos da cultura artística

historicamente acumulados.

- Desenvolver gradativamente o interesse e o prazer pela leitura.

- Observar a função da escrita em diferentes contextos, avançando gradativamente

em suas hipóteses de leitura e de escrita.

- Realizar gradativamente tentativas de escrita espontânea (não convencional) de

acordo com as próprias possibilidades.

37.4.5 Pensamento Lógico-matemático

O pensamento lógico desenvolve-se na criança com o início da linguagem

oral, que ocorre pela palavra. Para a criança, a primeira palavra é a abstração de algo.

Desenvolvendo o início da linguagem lógica e também do pensamento lógico.

A classificação, a seriação e o conceito de número podem ser

considerados estruturas lógicas elementares. Ao classificar, seriar ou quantificar

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peças de um jogo, a criança não está simplesmente organizando materiais, está

desenvolvendo o pensamento lógico-matemático, que irá ampliar-se cada vez mais. O

pensamento lógico-matemático consiste, então, na coordenação de relações que são

criadas entre os objetos, resultando em um conhecimento que não está nos objetos,

mas que advém das relações internas que a criança estabelece entre eles.

As noções de classificação, seriação, bem como o conceito de número

pela criança só se completam após a passagem da criança pela Educação Infantil,

porém as experiências vivenciadas durante os primeiros anos são fundamentais para

a construção desses conhecimentos.

A atividade de contagem pela criança e também pelo adulto na presença

da criança é instrumento importante para transformar os conhecimentos numéricos

intuitivos em conceitos operatórios.

Brincando, a criança pode ser incentivada a realizar contagens,

comparações entre quantidades, formas ou volumes, adicionar pontos que fez durante

a brincadeira ou registrar quantidades.

37.4.6 Pensamento Lógico-Matemático - Objetivos

De 4 a 5 anos

- Desenvolver gradativamente noções de localização e orientação espacial, tendo

como referência pessoas e objetos entre si.

- Desenvolver gradativamente noção de tempo de deslocamento, tendo como

referência o próprio corpo em relação ao espaço.

- Estabelecer relações de causa e efeito em situações de exploração do próprio

corpo e nas interações com o meio.

- Estabelecer relações de semelhança e diferença, construindo aos poucos noções

de classificação e seriação.

- Desenvolver gradativamente noções temporais nas vivências do cotidiano,

aprendendo a situar-se nos diferentes tempos da instituição.

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- resolver situações do cotidiano e outros desafios propostos, considerando

diferentes possibilidades de solução.

- Ampliar relações quantitativas, desenvolvendo gradativamente o conceito de

número e o pensamento operativo.

38. PROPOSTA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A educação Especial é uma modalidade de educação escolar, prevista na

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. Atende às

necessidades e expectativas da sociedade em transformação pela implementação

de políticas educacionais que têm como meta a educação inclusiva, isto é, promover

a integração e o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes com

necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da

educação básica ( Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino de Jovens e

Adultos).

A Educação Especial tem como fundamentos básicos a igualdade e a

diversidade. A igualdade de direitos na diversidade de condições necessárias ao

desenvolvimento de todos os cidadãos.

Conforme a Resolução CNE/CEB nº 02/2001, no seu art. 5º, consideram-

se estudantes com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo

educacional, apresentarem:

I- dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades

curriculares, compreendidas em dois grupos:

a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; (dificuldades

específicas, como a dislexia e disfunções correlatas. Problemas de

atenção e de memória, problemas perceptivos, emocionais, cognitivos,

psicolingüísticos, psicomotores, motores, comportamentais e ainda

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ecológicos, socioeconômicos, socioculturais, nutricionais e

socioambientais);

b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou

deficiências; (estudantes cegos e surdos, com condutas típicas,

síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, e

estudantes que apresentem caso grave de deficiência mental ou

múltipla);

II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais

estudantes, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

II- altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os

leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

38.1 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Hoje, a legislação brasileira posiciona-se pelo atendimento dos alunos

com necessidades educacionais especiais, preferencialmente em classes comuns

das escolas, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e

ensino.(Parecer nº 17/2001-CEB). Em consonância com esse parecer, a

Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais vem implementando a

proposta de encaminhamentos metodológicos nas Classes Especiais, tendo em

vista que, de acordo com o mesmo Parecer, cada aluno requer diferentes

estratégias pedagógicas que possibilitem o acesso à herança cultural, ao

conhecimento socialmente construído e à vida produtiva, condições essenciais para

a inclusão social.

Se é por meio da cultura que uma comunidade se constitui, integra e

identifica as pessoas, há necessidade de se oportunizar o acesso a essa cultura

socialmente construída, cabendo à escola desenvolver um trabalho que contemple

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temas que contribuam para a afirmação e ampliação das referências culturais dos

alunos, independentemente de sua condição física, mental, etc.

Na Classe especial, o professor é habilitado em Educação Especial para

intervir como mediador da aprendizagem, buscando utilizar recursos que possam

facilitar o atendimento às necessidades de cada um dos alunos, adaptando e/ou

recriando métodos e formas de atuação, com visitas ao êxito destes nas atividades

acadêmicas e no desenvolvimento de habilidades cognitivas e competências

instrumentais, que garantam sua inserção no ensino regular para complementação

da aprendizagem escolar.

Os encaminhamentos, nesta modalidade de ensino, fundamentam-se e

se estruturam de maneira que o processo de ensino-aprendizagem seja significativo,

que contemple os diversos estilos de aprendizagem e as múltiplas inteligências,

abordando os aspectos cognitivos e afetivos, considerando que cada aluno revela

características distintas. Para isso, o planejamento das ações pedagógicas consiste

em um procedimento em que se prepara um conjunto de decisões, tendo em vista o

agir, posterior, para atingir determinados objetivos. É contínuo e se preocupa com o

“para onde ir” e “quais as maneiras adequadas para chegar lá”, tendo em vista as

situações presentes e possibilidades futuras.

A Classe Especial tem o compromisso de educar com vistas à formação

para a cidadania, que é viver numa sociedade democrática, na qual o homem é

chamado a participar.

E ele não conseguirá participar se não tiver formação para compreender

como essa sociedade funciona. Para compreender e acompanhar o mundo e suas

mudanças tecnológicas, econômicas e sociais, as escolas da rede Municipal de

Ensino de Curitiba constroem suas propostas curriculares com base nas Diretrizes

Curriculares do Município ( 1997-2000) , cujos objetivos norteiam o planejamento da

ação didática.

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39. CRITÉRIOS GERAIS PARA AVALIAÇÃO NAS DIFERENTES ÁREAS DO

CONHECIMENTO PARA CLASSE ESPECIAL

LÍNGUA PORTUGUESA

1. Ouvir e contar oralmente fatos ocorridos, sentimentos e recontar histórias

conhecidas, expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza,

coerência e objetividade necessárias para o processo de interlocução, ainda

que com a ajuda do professor.

2. Reconhecer, compreender e utilizar os diferentes símbolos convencionados

socialmente como forma de representação em textos lidos e ouvidos.

3. Ler, mesmo que com a mediação do professor, textos de diferentes gêneros

discursivos, principalmente fábulas, contos de encantamento, manuais de

instrução, quadrinhas, parlendas, textos informativos e textos narrativos

(curtos).

4. Produzir textos de vários gêneros narrativos.

5. Interagir com a escrita, por meio de diferentes portadores de textos e

vivências de diversas situações, nas quais ela se faz necessária,

compreendendo sua função social.

6. Produção de pequenos textos com o mínimo de clareza, coerência e coesão,

mesmo com a ajuda do professor.

7. Reescrever seu próprio texto, refletindo, a partir da mediação do professor e

colegas, sobre as diversas possibilidades de melhorá-lo.

MATEMÁTICA

1. Construir o significado dos números naturais em situações de contagem,

medidas e códigos numéricos, nos diferentes contextos: social, matemático e

outros.

2. Organizar-se no espaço, posicionando-se, deslocando-se e interagindo com

os objetos do espaço, percebendo as relações entre tempo e espaço.

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3. Fazer descrições orais, construções e representações, identificando formas

tridimensionais e bidimensionais nos diferentes contextos, percebendo

semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e do plano.

4. Construir formas pessoais de registro, produzindo escritas numéricas,

elaborando tabelas e gráficos como forma de comunicar e representar

informações quantitativas e qualitativas.

5. Interpretar, com o auxílio do professor, diferentes representações gráficas,

além daquelas constantes dos meios de comunicação.

6. Utilizar-se da linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e

produzir escritas matemáticas. Reconhecer que as operações podem

solucionar diferentes problemas.

7. Aprender a raciocinar matematicamente, estimando resultados, quer em

grandezas mensuráveis, quantidades ou situações-problema.

8. Construir o significado das medidas e representar grandezas mensuráveis,

por meio de diferentes unidades de medida arbitrárias e ou convencionais

(comprimento,capacidade e massa).

9. Reconhecer o uso de recursos tecnológicos (calculadora, computador, etc.)

como fontes de informações e instrumentos para produzir resultados

referentes a grandezas numéricas, formas e medidas.

10. Orientar-se no espaço, interpretando e representando a localização e a

movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência,

comunicando a sua localização.

GEOGRAFIA

1. Interpretar mapas não complexos (desenhos do espaço vivido, plantas

simples), a partir da decodificação de legendas, com auxílio do professor.

2. Utilizar as noções topológicas e projetivas para construir representações

(tridimensional e plana) e legendas dos diferentes espaços conhecidos.

3. Observar diferentes imagens para trabalhar com as noções de proporção,

distância e direção.

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4. Utilizar os diferentes referenciais de localização e orientação (referências

pessoais, locais e universais) para se deslocar nos diferentes espaços.

5. Reconhecer os diferentes grupos sociais do seu cotidiano e de outros grupos

para construir a noção de vida em sociedade .

6. Identificar a situação ambiental (as mudanças e permanências) dos

elementos naturais e culturais dos espaços vividos, percebido e concebido

para valorizar as formas não predatórias de exploração, transformação e uso

dos recursos naturais.

7. Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a

espacialidade dos fenômenos geográficos.

8. Fazer uso da tecnologia para ampliar o conhecimento e compreender sua

interferência na qualidade de vida, com auxílio do professor.

HISTÓRIA

1. Identificar acontecimentos no tempo buscando a percepção de referências

temporais, como: anterioridade, posterioridade e simultaneidade.

2. Identificar semelhanças e diferenças entre a realidade sociocultural e

econômica da sociedade atual e em outros tempos e de outras sociedades

em diferentes tempos.

3. Identificar as formas de organização social rurais e urbanas.

4. reconhecer o trabalho humano como uma das formas de satisfazer as

necessidades criadas pela sociedade em diferentes tempos e espaços.

5. Identificar os diferentes modelos de família existentes na sociedade hoje,

percebendo a participação dos integrantes da família nos vários grupos

sociais dos quais faz parte.

6. Reconhecer, nas vivências familiares, escolares e da comunidade,

permanências e transformações sociais, culturais e econômicas no tempo e

no espaço onde vive.

7. identificar os meios de transporte, de comunicação, bem como suas

transformações tecnológicas, nos diferentes tempos e espaços.

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8. Identificar os instrumentos cotidianos utilizados na sociedade atual

(eletrodomésticos, ferramentas, utensílios...), compreendendo suas

transformações e seu uso nos diferentes tempos e espaços.

CIÊNCIAS

1. Reconhece a existência de seres vivos (animais, vegetais, fungos e

microorganismos0 e não vivos 9ar, água, solo, luz e calor do sol) e suas

relações de interdependência no ambiente.

2. Compara os seres vivos, estabelecendo diferenças e semelhanças, quanto a:

alimentação, respiração, reprodução e desenvolvimento, utilizando essas

informações para elaborar classificações, valorizando a diversidade existente

no ambiente.

3. Observa e identifica algumas características do corpo humano, comparando

alguns comportamentos de homens e mulheres nas diferentes fases da vida,

valorizando e respeitando as diferenças individuais.

4. Identifica o esquema corporal (cabeça, tronco e membros) e os órgãos dos

sentidos relacionando as funções que cada um desempenha, bem como os

cuidados necessários para a sua preservação.

5. Investiga as características e propriedades dos diferentes materiais,

percebendo que a transformação desses materiais em objetos é realizada

pelo ser humano em diferentes tempos e espaços.

6. Identifica, no seu dia-a-dia, a tecnologia como meio de suprir as

necessidades, distinguindo os aspectos positivos e negativos desse

desenvolvimento.

7. Observa a regularidade na existência de alguns fenômenos celestes, sua

influência no ambiente e nas atividades humanas, permitindo ao ser humano

organizar-se temporal e espacialmente.

8. Identifica o ser humano como parte integrante da natureza e agente de

transformação, adotando atitudes responsáveis em relação às questões

ambientais.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1. Vivenciar elementos da Cultura Corporal, movimentando-se com relativo

domínio do seu corpo em espaços e tempos determinados por essa prática.

2. Construir outras possibilidades de movimentar-se corporalmente,

reelaborando as práticas vivenciadas.

3. Perceber suas possibilidades de movimentação corporal, compreendendo e

respeitando as diferenças pessoais.

4. Interagir corporalmente com os colegas, numa atitude de respeito, na

tentativa de superar inibições e ou atitudes de preconceito/discriminação.

5. Aplicar conhecimentos apreendidos anteriormente na resolução de situações-

problema e ou desafios corporais.

6. Perceber a importância de relacionar-se com os colegas, resolvendo as

situações de conflito surgidas na realização das práticas corporais por meio

do diálogo.

7. Respeitar a diversidade cultural, explicando e demonstrando atividades

corporais apreendidas fora do contexto escolar, bem como participar das

atividades trazidas pelos colegas.

8. Reconhecer algumas das alterações fisiológicas que ocorrem durante e após

a realização das práticas corporais, tais como: cansaço, elevação dos

batimentos cardíacos, sudorese, aumento da freqüência respiratória,

percebendo o próprio corpo.

9. Reconhecer alguns dos elementos da Cultura Corporal como uma opção de

prática para o preenchimento sadio do tempo livre.

10. Participar de práticas corporais que possibilitem o reconhecimento do corpo

como meio de comunicação e de expressão.

ARTES

1. utilizar as diferentes linguagens, artes-visuais, música e dança, para

representar aspectos da realidade na qual está inserido.

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2. Perceber, nas estruturas artísticas, a temática e os aspectos formais,

como:técnica, materiais e elementos caracterizadores específicos de cada

linguagem.

3. Perceber a função simbólica dos elementos caracterizadores inseridos nas

estruturas artísticas.

4. Identificar a interferência cultural na organização dos diferentes espaços.

5. Perceber a função das convenções sociais presentes em diferentes meios e a

apropriação dessas pela arte.

6. Identificar na produção artística da humanidade o uso da tecnologia como

meio de representar idéias. Exemplo : fotografia, cinema, televisão,

informática, robótica e outros.

EDUCAÇÃO RELIGIOSA

1. Reconhecer a si próprios e ao outro, percebendo a importância do respeito às

diferenças na busca da paz e do entendimento mútuo.

2. Identificar a existência dos diferentes grupos religiosos presentes na

realidade próxima, percebendo a necessidade de entendimento e respeito às

diferenças entre eles.

3. Perceber a existência de diferentes símbolos religiosos na vida das pessoas e

grupos, compreendendo que a realidade é constituída de pluralidade

religiosa.

Com a mesma importância das áreas do conhecimento, enfatizamos a

necessidade do trabalho pedagógico também voltado às áreas do desenvolvimento

humano. O objetivo do trabalho voltado a essas áreas é o preparo do aluno para o

exercício da cidadania, como sujeito pleno, atuante, capaz de fazer diferenças em

seu meio social.

Tendo em vista que o controle das emoções é um fator essencial para o

desenvolvimento da racionalidade e cognição do indivíduo, segundo GOLEMAN,

(1995:9), na Classe Especial busca-se oportunizar situações vivenciais em que o

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aluno possa desenvolver a capacidade de gerenciar suas emoções, de forma que

essas não reduzem a eficácia do funcionamento cognitivo, mas sim favoreçam o

desenvolvimento das habilidades necessárias para aprendizagem escolar.

A psicomotricidade está incluída na proposta de ação pedagógica porque,

segundo FONSECA (2001:12), o sistema psicomotor é composto de um conjunto de

subsistemas que se inter-relacionam, e, no desenvolvimento humano, a significação

mental, tão importante para aprendizagem escolar, acontece através da

psicomotricidade.

A emoção, a cognição e a psicomotricidade estão interligadas.assim como

o desejo, a vontade e a motivação, em todo o processo de ensino-aprendizagem, e

qualquer defasagem nesses aspectos do desenvolvimento humano pode dificultar a

aquisição de habilidade para o desenvolvimento de competências.

39.1 OBJETIVOS GERAIS DAS ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO

ÁREA SOCIOEMOCIONAL

1. Incentivar a autonomia para o desenvolvimento da capacidade de tomar

decisões e tornar-se independente, respeitando as normas e valores sociais.

2. Oferecer ao aluno oportunidades de vivenciar experiências diversas para que

se sinta capaz, elevando sua auto-estima, seu nível e tolerância à frustração

e diminuindo a ansiedade, a insegurança, a rigidez, a onipotência e a

agressividade.

Promover maior interação entre os alunos, levando-os ao respeito mútuo e

companheirismo.

ÁREA COGNITIVA

1. Estimular a atenção e concentração através de atividades que desenvolvam

seu interesse e ritmo de trabalho.

2. Estimular a capacidade de registrar fatos, fixar estímulos visuais, auditivos,

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128

táteis e recordações de informações acumuladas, através da aprendizagem

do seu cotidiano.

3. Proporcionar situações-problema que envolvam a vida diária, visando ao

desenvolvimento do raciocínio, através da coleta de dados, levantamento de

hipóteses e de soluções.

4. Oportunizar o desenvolvimento de sua capacidade de comparar e diferenciar,

através de pesquisas e experiências diretas.

5. Proporcionar situações de enriquecimento da linguagem oral do aluno,

enquanto pré-requisito à aprendizagem gráfica, através de experiências

vivenciadas pelo aluno, favorecendo a pronúncia correta das palavras,

ampliação do vocabulário e formulação de frases.

6. Estimular a linguagem escrita do aluno, relacionando os sinais auditivos, ou

seja, os fonemas com os sinais visuais e gráficos, através da intenção,

formulação de idéias, codificação e decodificação dos sinais gráficos.

ÁREA PSICOMOTORA E EXPRESSÃO LIVRE

1. Proporcionar situações de aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento

de capacidades básicas necessárias à alfabetização – imagem e esquema

corporal, lateralidade, estruturação e organização espacial, estruturação e

organização temporal, tônus, postura e equilíbrio, coordenação dinâmica

manual, através de :

- Habilidades motoras, além das dimensões cinéticas, que levem a criança a

conhecer seu próprio corpo e se movimentar expressivamente.

- Um saber corporal que deve incluir todas as dimensões do movimento, desde

funções que indiquem estados afetivos, até representações de movimentos mais

elaborados, de sentidos e idéias.

- Trocas afetivas.

- Comunicação e expressão das idéias.

- Exploração do mundo físico e conhecimento do espaço.

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- Percepção rítmica, estimulando reações novas, através de jogos corporais e

danças.

- Habilidades motoras finas.

40. ÁREAS DO CONHECIMENTO

40.1 ALFABETIZAÇÃO

40.1.1 Fundamentos teórico-metodológicos

Para formar o homem que queremos, um homem capaz de discernir e

decidir sobre a realidade, é necessário assumirmos uma concepção de alfabetização

atrelada a uma concepção de linguagem, que leve em conta não apenas o aspecto

material da língua, mas também toda a gama de significados resultantes do “uso” da

linguagem nas interações sociais.

Esta alfabetização supõe muito mais do que o entendimento de que a

escrita é alfabética, muito mais do que a apreensão dos mecanismos de um código

gráfico. Deve ser um processo de aquisição da linguagem escrita no qual o

desenvolvimento, a aprendizagem, as elaborações mentais e a própria linguagem

resultam das relações sociais. Assim, consideramos a alfabetização tendo em vista

toda a dimensão discursiva da linguagem, tanto na oralidade como na escrita.

Nesse sentido a alfabetização não pode se restringir ao reconhecimento e

utilização de letras, como simples tarefa de codificação e decodificação. Este é um

conhecimento necessário,atrelado a um processo maior do letramento que desde o

início é permeado do significado da linguagem que se tece na trama das relações

sociais e que acontecerá durante toda a vida. Portanto, contemplar a dimensão

discursiva da linguagem, num processo de alfabetização, implica o uso e realização

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efetiva da linguagem em situações diversas, utilizando-a como meio para fazer

análises da realidade e nela intervir.

Assim, é no jogo das relações sociais que a linguagem ganha significado.

É ao ser posta em “ uso “, tendo um interlocutor “ vivo “ em uma situação

determinada, num tempo e espaço históricos, que a linguagem se realiza enquanto

discurso.

Conceber a linguagem em toda a sua dimensão histórica e social implica

compreende-la como produto de um trabalho coletivo e histórico da experiência

entre os homens.

É devido à natureza social e cultural da linguagem que suas regras sociais

se originam da prática da mesma, pois as decisões de escolhas de quem produz a

linguagem são reguladas pelo outro e pela força dos grupos sociais e do momento

histórico.

Nessa perspectiva a linguagem não serve apenas para transmitir

informações, mas é capaz de organizar e revelar a consciência e o pensamento e,

devido ao seu caráter simbólico, a linguagem é capaz de representar o real.

A linguagem escrita, por ser representação de outra representação, que é

a linguagem falada, demanda um plano mais elevado de abstração, pois passa pela

elaboração das representações dos fonemas e conseqüentemente por um sistema

complexo de correspondência grafema-fonema.

Assim é que, no processo de alfabetização, a criança precisa fazer

representação de símbolos sonoros. Nesse sentido, a linguagem escrita, simbolismo

de outro simbolismo que é a linguagem falada, está também sujeita a fatores sociais

e históricos : é produto de relações sociais e deve se adequar a cada situação de

produção.

Mas, enquanto a linguagem oral é precedida sempre de um motivo, de

uma pergunta, de uma provocação ou mesmo de um comentário do interlocutor, na

linguagem escrita o interlocutor precisa ser criado, imaginado ou representado. Por

isso a linguagem escrita necessita de planificação maior e o professor precisa criar

motivos para a realização dessa linguagem, a fim de que a criança encontre razões

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para escrever do mesmo modo que encontra razões para falar. E é através do

próprio uso que a linguagem escrita se interioriza e aos poucos se estabiliza.

No que se refere a esse desenvolvimento gradativo do domínio da

linguagem escrita, a psicolingüística supõe que a origem de funções mentais

superiores ( tais como memória, atenção, percepção e linguagem ) se dá no nível

entre pessoas ( interpsicológico ) para, depois, passar para o nível intrapsicológico,

o que supõe a internalização.

Por isso a linguagem deve ser praticada socialmente, numa atividade da

qual participam alunos e professores. Esta prática com a linguagem não pode se

restringir a exercícios repetitivos e classificatório, nem a listagens e nomenclaturas.

A dimensão discursiva da linguagem deve envolver a interação, do ponto de partida

ao ponto de chegada ( que é a produção do aluno ), em toda a prática escolar.

Desse modo o domínio da linguagem será tecido nas relações humanas : a

linguagem usada se torna viva, se constrói na interlocução entre professor e alunos,

numa verdadeira convivência social. É num sentido exatamente ético que a relação

professor-aluno precisa ser estabelecida. A figura do professor deverá ser a de

orientador, mediador, parceiro e cúmplice dos trabalhos escolares e não mais a

figura distante e autoritária que detém um saber a ser repassado unilateralmente.

É na relação dialógica que o professor conduzirá o aluno a construir e

reconstruir com ele o saber, intervindo no momento certo, num trabalho de trocas

recíprocas, onde as relações interpessoais e de interlocução são muito mais do que

fazer tarefas escolares, chegando a ser um emaranhado da própria vida de cada

um.

E para que na escola a linguagem possa ser posta em atividade, é preciso

a elaboração de um contexto, criando situações em que os sujeitos se integrem e a

linguagem se realize e seja usada. É preciso criar um lugar, um ambiente para o

acontecimento discursivo, evitando assim que as atividades de linguagem na escola

continuem sendo simuladas artificiais.

Quando as condições de produção da linguagem se estabelecem, isto é,

quando o aluno sabe para quem ele fala e escreve, num lugar e momento

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determinados, por que ele fala e escreve, o significado da linguagem emerge desta

contextualização.

Para que a interação, a prática discursiva e a contextualização se

garantam, é necessária uma reflexão do professor sobre a concepção de linguagem

na dimensão sociointeracionista. Nesta perspectiva deve-se deslocar a ênfase do

gráfico para a dimensão significativa do texto, em todo o processo de alfabetização.

Tal postura teórica implica decisões metodológicas diferentes das

tradicionais, e o papel do professor é de maior amplitude. É ele o adulto experiente

responsável pela mediação, interação e interlocução. É ele que deve propor

atividades para possibilitar a apropriação do conhecimento, do saber sistematizado.

Assim, não é suficiente deixar o aluno apenas em contato com o material

escrito para que ele o assimile por si só. Auxiliado pelo professor, é que o

alfabetizando mergulha no mundo da escrita, através do processo dialógico.

Para isto a linguagem não pode ser apresentada ao aluno de forma

fragmentada . Deve-se criar o contexto favorável para a alfabetização e, portanto,

para as atividades com a língua, permitindo que o educando aprenda a linguagem

falada e escrita, conscientizando-se do seu poder e função.

Isto só se efetivará se, na escola, o material verbal a ser explorado for o

texto, desde o oral que cada educando produz, quando chega à escola, e que é

revelador de cada história de vida, inclusive pela variante dialetal, até o texto escrito,

no seu registro adequado.

Tomado o texto com a composição de diferentes gêneros textuais como a

unidade de significado que norteia a alfabetização, bem como, as unidades menores

da linguagem escrita que o compõem e os padrões silábicos que precisam ser

sistematicamente abordados. Ficam abolidas as listagens de palavras sem

significado, que levam apenas à decodificação de letras, e que têm provocado

bloqueios na produção escrita.

Nessa concepção de alfabetização articulada a uma concepção coerente

de linguagem, espera-se que após alguns anos de escolaridade, o sujeito domine

efetivamente a linguagem falada e escrita, o que culmina na produção de textos

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significativos, orais e escritos, e na compreensão de textos escritos do presente e do

passado, utilizando de suas análises para intervir em sua própria realidade.

Este é o perfil de aluno que se tem quando se assume a linguagem numa

perspectiva interacional, dimensão esta que supõe uma profunda reflexão sobre o

aluno, professor e processo de conhecimento. É por essa via que acredita-se, do

ponto de vista pedagógico, estar contribuindo para a formação de um sujeito apto a

exercer conscientemente sua cidadania.

E para contemplar a alfabetização nessa dimensão é necessário que, no

ciclo I o trabalho seja contínuo, proporcionando tempo e oportunidade para que o

alfabetizando elabore suas hipóteses sobre a escrita até a produção autônoma de

textos. Estaremos, assim, garantindo a permanência da criança na escola,

possibilitando o seu acesso ao saber.

40.2 LÍNGUA PORTUGUESA

40.2.1 Fundamentos teórico-metodológicos

Na perspectiva da Lingüística, da Sociolingüística e da Psicologia

Cognitiva, a língua é vista como discurso textual e a linguagem como forma ou

processo de interação pelo qual os indivíduos se comunicam e estabelecem

mediações entre si e o mundo. Por estar inserida no cotidiano dos falantes, a

linguagem caracteriza-se como o principal instrumento de expressão a apreensão de

idéias existentes na sociedade.

Para desenvolver ou aprimorar o uso dessa língua deve-se partir de uma

pratica pedagógica que priorize o desenvolvimento das habilidades de questionar,

ouvir, falar, refletir e produzir textos (orais e escritos) enfatizando o diálogo, análise e

várias intenções de leitura e escrita, bem como as diferentes manifestações da

linguagem exigidas nos diferentes grupos sociais. Para concretizar esse trabalho é

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essencial entender texto como “toda seqüência lingüística articulada entre si e com a

situação”. (KOCH,...), responsável por manifestar a língua em sua totalidade, quer

como conjunto de formas, quer como discurso. O aluno torna-se, portanto, sujeito de

suas leituras e produções ao (re) construir significados presentes nas relações

sociais, e evidenciá-los no processo de interlocução, pressupondo seu interlocutor e

o contexto de sua produção.

Entendendo a língua como elemento de mediação necessária entre

homem e sua realidade e como forma de engajá-lo na própria realidade, ela é lugar

de conflito, de confronto ideológico, não podendo ser estudada fora da sociedade

uma vez que os processos que a constituem são histórico-sociais. Seu estudo não

pode estar desvinculado de suas condições de produção.

Por não ser um sistema inerte, acabado, mas estar sempre em mudança,

se transformando, evoluindo, criando e recriando sobre si mesma, a língua não

possui um único padrão reconhecido socialmente, mas transita exibindo caráter de

maior ou menor formalidade sem perder a normatização culta.

Para adequar a compreensão e o uso dessa diversidade, cabe à escola, e

mais especificamente às aulas de Língua Portuguesa atuar no sentido de fazer com

que se compreenda que produção / interpretação / significado e conteúdo são

indissociáveis, e que esses elementos permitem que se escreva e leia com maior

eficiência os vários gêneros textuais - USO-REFLEXÃO-USO – conferindo-lhe maior

habilidade para leitura e atuação sobre o mundo.

A leitura e a análise lingüística dos diversos gêneros textuais ajudarão o

aluno a perceber estruturas e intencionalidades diferentes e compreender a função

social a que ele se destinam, possibilitando-lhe maior compreensão da língua para

que possa, aos poucos construí-la, conhecê-la, compreende-la e utilizá-la,

adequando-a às diferentes formas discursivas e utilizando, durante o processo, os

vários recursos da língua oral e escrita.

O trabalho com a Língua Portuguesa deve considerar o caráter dialógico e

interativo da linguagem oral e escrita, pois sempre há intenção no uso de qualquer

linguagem, seja verbal ou não. A análise escolar dos mecanismos de linguagem oral

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e escrita deve estar voltada para o que lhes confere significado, já que a linguagem

é dinâmica e transforma-se constantemente, não sendo, apenas um código do qual

o sujeito se apropria para comunica-se, mas revelando-se como algo vivo, sempre

em processo de construção e também construindo o sujeito.

Apropriar-se da língua significa compreende-la como indispensável para

que o homem se constitua como sujeito social, compreendendo, de forma

significativa as impressões que lhes são impostas pelo mundo por meio do texto

oral/escrito.

A perspectiva que deve nortear o trabalho de Língua Portuguesa:

compreende a reflexão e a utilização da linguagem escrita e oral como instrumento

significativo em sua vida.

O trabalho com os variados gêneros textuais do discurso nesta vertente é

imprescindível, pois é no estudo dos diversos textos que se reflete a dependência

entre código e significado. O TEXTO deve ser o principal objeto de estudo, pois na

maioria de suas manifestações sociais é construído com palavras que portam

significados e com isso permite interlocução e, ao mesmo tempo, que os próprios

textos dialoguem entre si, sendo que neles ocorre a trama significativa.

Nessa abordagem é necessário compreender dois processos essenciais e

indissociáveis que constituem a linguagem : textualidade e código.

Para a compreensão dos elementos que conferem a textualidade à

linguagem verbal escrita, é preciso que o conceito de gêneros textuais compreenda

as possíveis manifestações lingüísticas que possam interferir e determinar o

significado que lhes é inerente.

Dentre essas manifestações destacam-se o caráter discursivo do texto –

que é o que lhe atribuirá intencionalidade semântica (significado) de produção, frente

a um determinado objetivo. (porque o texto foi escrito). Outro aspecto referente à

textualidade é o que diz respeito ao processo de interlocução (para quem o texto foi

escrito ou dito). Além é claro, da organização estrutural que é dada a cada gênero,

de acordo com a função que este terá: instruir, informar, emocionar, narrar,

persuadir, etc. (como o texto foi escrito).

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Quanto ao código, é necessário que se reflita acerca de sua natureza

representacional e significativa, visto que o texto escrito e oral constitui-se de um

todo significativo representado por meio de um código que pode ser verbal ou não.

Sendo verbal, é preciso que a reflexão e sistematização dos fatos lingüísticos, tendo

em vista que os símbolos que constituem o alfabeto (grafema ou letras) são

representações que denotam fonemas (sons), e por isso representam em segunda

ordem os objetos ou a realidade dada.

Em virtude disto, é preciso que as relações entre fonema e grafema e seus

respectivos registros no interior da palavra sejam sistematicamente analisados,

dadas às diversas relações possíveis entre letra e som, de acordo com o contexto

em que apareçam.Esta análise sistemática e constante deve compor,

fundamentalmente, os primeiros anos de escolarização, consolidando a aquisição do

código já ao final do Ciclo I. Em virtude da Interdependência existente entre texto e

contexto, a abordagem dos caracteres lingüísticos componentes do código estará

sempre situada socialmente em portadores de linguagem que considerem situação,

função e interlocução.

De acordo com essa perspectiva, o trabalho priorizará a reflexão sobre os

fatos lingüísticos, numa abordagem que compreenda textualidade/discursividade e

código como fatores elementares e indispensáveis para a constituição do texto como

elemento articulador da linguagem.

40.2.1.1 A reestruturação de texto

Quando o professor percebe que as crianças já produzem seus textos, o

trabalho com a reestruturação de texto deve se iniciar. Cabe ressaltar que o

professor precisa ter claro que esse é um trabalho gradativo, que começa no início

da escolarização e tem continuidade deforma cada vez mais elaborada.

Portanto, inicialmente,é preciso permitir que as crianças escrevam muito,

sempre com a mediação do professor. É preciso lembrar que o trabalho com a

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reestruturação deve ser planejado para que não venha constituir um bloqueio na

produção escrita, mas sim como forma de possibilitar que o texto seja cada vez

melhor, mais claro, melhor estruturado.

Podemos, então, trabalhar sob duas perspectivas: a correção individual,

medida pelo professor, e a reestruturação individual e coletiva.

A correção não pode ser um ato isolado do professor, mas exige

participação ativa da criança, e, através da correção individual medida pelo

professor , podemos possibilitar que a própria criança se conscientize de seus erros

e resolva alguns problemas formais que seu texto apresenta.

Devemos ter bom senso de interferir naquilo que prejudica a leitura, pois a

criança não precisa resolver todas as suas dúvidas em relação à ortografia apenas

uma vez, além do que, assinalar muitas palavras para serem reescritas pode

funcionar como desestímulo e desconsideração ao conteúdo do texto.

É possível, também, que através da mediação do professor a criança

possa sanar outros problemas do seu texto.

Na correção mediada pelo professor deve ficar claro que se trata de um

momento em que o texto será melhorado a fim de ficar mais compreensível a seus

leitores, além de ser também um exercício de reflexão e reelaboração.

A reflexão sobre reestruturação, que, como o nome diz, é um trabalho com

a melhoria da estrutura do texto (não somente nos aspectos formais) que busca

completar informações e separar idéias com o auxílio da pontuação, elementos

coesivos e organização de parágrafos. É, portanto, um trabalho mais complexo do

que a correção mediada pelo professor.

Esse trabalho deve ser feito tanto individual como coletivamente.

Sabemos que o número excessivo de alunos em cada turma, não permite que o

professor converse com todas as crianças sobre todos os textos produzidos. A

melhor maneira de resolver esse problema é o professor atender individualmente, de

forma alternada, aos poucos. De nada adianta o professor carregar pilhas de textos

e corrigi-los longe de seus produtores. Mais vale um trabalho gradual, todavia,

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efetivo, no qual a criança pode discutir, justificar e reescrever numa forma mais clara

o seu texto.

Já a reestruturação coletiva permite que todos possam perceber como um

texto pode ter suas idéias adequadamente apresentadas. Ressaltamos que não se

trata de limitar-se aos aspectos formais da língua, mas reestruturar o texto,

desmenbrando as sentenças misturadas que as crianças produzem ou encadeando

sentenças justapostas.

O professor deve ter bom senso e selecionar os problemas que mais

interferem no entendimento do texto, pois nem tudo poderá ser reestruturado, com o

risco de se supervalorizar os problemas em detrimento do valor do texto enquanto

forma de interlocução.

O professor pode propor algumas questões que busquem:

a) completar idéias (o quê? onde? quem? quando?) ;

b) eliminar redundâncias (de palavras, expressões ou idéias que se repetem: fazem

falta? Podemos substituí-las? Como?) ;

c) a pontuação é adequada (que ponto coloco aqui? Por quê?) .

É importante, também, discutir com as crianças como essas informações,

acréscimos e supressões feitas no texto permitem que ele fique mais claro e,

portanto, possa ser melhor compreendido.

Tanto na correção individual mediada pelo professor como na

reestruturação (individual ou coletiva), estaremos conscientizando a criança da

necessidade de voltar ao texto, assumir o papel de seu revisor e perceber que o

bom texto não nasce pronto, mas é fruto do trabalho, do fazer e refazer, ler e reler,

reescrever buscando sempre sua melhor forma.

Discutiremos, com mais detalhes, a partir de agora, alguns pontos que

podem ser trabalhados pelo professor na reestruturação.

- Pontuação – São duas as estratégias que acriança utiliza para pontuar seus

textos: suas observações sobre a escrita e o treinamento prévio da escola de

escrever frases, quase sempre do comprimento da linha, o que acarreta a utilização

mecânica do ponto final por uma exigência visual.

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- Para superarmos essa segunda perspectiva, os textos com os quais a criança

deve ter contato devem ser de boa qualidade e o trabalho com a reestruturação

deve ser sistemático, a fim de possibilitar-lhe a montagem de estratégias na

produção de seus textos. Além disso, explicações claras a respeito do uso de

algumas regras são de extrema importância, como por exemplo a obrigatoriedade da

vírgula no caso de numeração, o uso de dois pontos no diálogo, o uso do ponto de

interrogação e o que mais for freqüente nos textos das crianças

Dessa forma, a criança irá dominando os elementos fundamentais da

pontuação e apresentando uma boa consciência da natureza do texto escrito.

- Discurso direto e indireto – É bastante comum a criança incluir diálogo em suas

narrativas e é imprescindível que o professor trabalhe com ela tanto o discurso direto

como indireto.

- No primeiro caso, são necessárias as noções de parágrafo e travessão como

marcas fundamentais da fala dos personagens. Também o trabalho com a

transposição das histórias em quadrinhos para a narrativa, com ausência do

desenho (substituição dos balões pelos travessões), é uma atividade que explicita

essas marcas formais próprias do discurso direto. A leitura oral, em que cada criança

lê a fala de uma personagem e outra faz o papel de narrador, também possibilita à

criança perceber essas marcas e as diferentes vozes presentes no texto.

Quanto ao discurso indireto, ele é menos utilizado pela criança mas deve

ser igualmente trabalhado pelo professor. Um bom exercício é transpor de uma

forma para outra, ou seja, reescrever um trecho em discurso direto no indireto e vice-

versa. Além de estarmos também trabalhando com a concordância nominal e

verbal, pratica-se o uso de pronomes e conjunções. Por exemplo, o seguinte texto

pode ser reestruturado com crianças tanto no discurso direto ou indireto:

- Paragrafação – Nas escrita das crianças há, basicamente, a falta total de

parágrafo ou cada frase sendo um parágrafo, pois sua extensão dependerá de quem

escreve, que fará suas opções baseado no assunto ou em seu interlocutor. Por

exemplo, se a imagem do interlocutor for de alguém que tem experiência com a

escrita, o escritor possivelmente fará parágrafos mais longos, caso contrário, optará

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por parágrafos mais curtos buscando simplicidade. Assim como a imagem do

assunto, que se for mais difícil, as frases podem ser mais simples para se garantir

maior clareza.

Além disso,é a ordem das idéias ou fatos outro elemento que determinará

a paragrafação.

São critérios baseados,portanto, nas experiências que o produtor do texto

tem com o material escrito e também numa noção visual do texto. Portanto, não

adianta o professor dar definições vagas, incompletas de paragrafação, como a de

que mudamos de parágrafo quando mudamos de assunto, mas sim ressaltar as

diferentes opções que um autor pode fazer. Isso tanto na reestruturação como na

leitura de textos informativos, por exemplo, onde cada idéia ou informação está

distribuída de forma bem delineada em cada parágrafo.

- Elementos coesivos – No interior do texto há alguns elementos que se referem a

palavras anteriores, como os pronomes, outros que estabelecem relações entre

orações, como as conjunções. São esses elementos que costuram o texto, amarram

suas partes e lhe dão seqüência quando bem utilizados.

Inicialmente, a criança busca coesão em seu texto escrito utilizando

marcas próprias da oralidade (daí, e, então, ...). Posteriormente, as repetições são

substituídas por pronomes e conjunções e a criança pode também utilizar as elipses.

Tais procedimentos da crianças, em seu texto escrito, são baseados na

conscientização a partir do material lido, através da análise lingüística .

Para que a intervenção no texto da criança seja bem direcionada, é

importante que o professor conheça os recursos da coesão que asseguram a

costura das partes do texto: conjunções, elipses, alguns advérbios, pronomes e

palavras que têm o mesmo sentido no interior do texto (relações semântico-lexicais).

- Segmentação – Nos textos espontâneos, é comum que a criança faça

segmentações a menos (hiposegmentação) “amilharede”, assim como a mais

(hipersegmentação) “a fundou”. Isso porque a criança representa a sua escrita

baseando-se, ora na fala ora naquilo que já viu escrito. A partir daí, podemos

perceber algumas estratégias de segmentação utilizadas pela criança:

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a – ela para de escrever para pensar e segmenta onde estiver a palavra nesse

momento;

b – segmenta subpartes conhecidas, por exemplo, “ro de linha”;

C– busca preencher espaços em branco, revelando que percebe a escrita como

mais complexa do que uma simples transcrição da fala.

Essas observações são importantes na medida em que nos esclarecem

sobre a importância da produção espontânea como espaço único, onde a criança

formula e reformula suas hipóteses sobre a escrita chegando à sistematização das

formas lingüísticas. Portanto, tal qual a criança que está aprendendo a falar e

recebe os modelos dos adultos sem a seguida cobrança para que os reproduza,

também a criança está aprendendo a escrever deve vivenciar um clima de

aceitação, onde o professor procura ouvir as suas explicações a respeito do porquê

de suas segmentações. Paralelo a isso, cabe também ao professor explicar onde e

como se segmenta uma palavra ou frase, estabelecendo uma relação de interação,

de troca, de parceria com a criança.

Certamente, e dessa liberdade de formular e reformular hipóteses e estar

em situações de interação, que a criança chegará à escrita convencional

socialmente valorizada.

Depois de reestruturado, todos poderão copiar o texto, ilustrá-lo, enfim,

usá-lo ou não como pretexto para outras atividades. A reestruturação coletiva

garante a valorização de quem escreveu, permite que todos possam refletir sobre a

norma-padrão e suas diferentes possibilidades, além de se perceber a estruturação

de um bom texto e de se ter a conscientização da necessidade de fazer e refazer até

a sua versão final.

Um dos aspectos a ser observado na escrita das crianças e a ser

trabalhado na reestruturação de textos é o que concerne ao domínio da linguagem

padrão.

Cabe ao professor reconhecer os problemas gráficos do texto, respeitar a

variedade que é parte da história do aluno e reestruturar este texto, resolvendo os

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problemas de clareza e coerência do início, trabalhando com o aluno as formas de

linguagem padrão e as convenções gráficas. Deve, porem, conservar a voz do aluno

para que se faça a denúncia de um problema de injustiça social, na busca da

transformação do mundo.

O ensino da norma padrão (linguagem que tem prestígio social e que deve

ser usada na escrita e em situações formais) para os falantes dos dialetos não-

padrão é um dos principais desafios da escola. É obrigação da escola prover os

alunos da classe social popular de um material lingüístico, que lhes possibilite o

acesso à linguagem de maior prestígio social, usada pela classe dominante. É

através de interações na sala de aula, do acesso a leitura de livros que veiculam

essa linguagem e de situações “criadas” que a linguagem padrão é posta em uso e

que, aos poucos, será interiorizada pelo falantes.

A escola, porém, deve ter cuidado para não criar no educando uma

ruptura de seus aspectos lingüísticos-culturais, o que levará o aluno ao isolamento

devido ao sentimento de insegurança lingüística. A socialização lingüística é a base

de todas as outras: o falante é identificado socialmente pela linguagem e através da

linguagem, se constitui enquanto sujeito. Portanto, criar condições para que o aluno

desfavorecido aprenda e utilize o dialeto padrão é fator básico para a

democratização das oportunidades de ascensão social.

A atitude do professor não deve ser negativa em relação ao dialeto

utilizado pelo aluno, pois o dialeto utilizado por cada pessoa marca a sua história de

vida. Por outro lado, também não se pode alimentar na escola o “uso” permanente

dessa linguagem que o aluno já domina na oralidade. O que deve ser feito é

conscientizar o aluno da existência de uma norma padrão e sua função na

sociedade. A medida que a criança entra em contato com a norma padrão, o

professor solicita o seu uso.

O respeito à variedade lingüística da criança é necessário para se

desfazer o preconceito de que a utilização de formas desprestigiadas representa

uma incapacidade da criança em aprender. A questão é que a criança interiorizou a

linguagem usada nas suas próprias relações sociais. Cabe então à escola criar

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condições para que a criança possa vivenciar situações sociais com a linguagem

padrão, para que ela tenha condições de manuseá-las. Para que se torne possível

qualquer ascensão social, a escola deve ter como meta domínio da norma padrão.

Outro fato que se deve levar em conta é que os regionalismos

desprestigiados, embora discriminados socialmente, não têm desorganização

interna. Ao contrário, eles apresentam um sistema coerente de regras. Assim, os

problemas de concordância desviantes da norma padrão são sempre os mesmos.

As crianças marcam o plural, por exemplo, apenas no primeiro elemento de uma

seqüência: “As menina bonita” – e não flexionam o verbo no plural – “As meninas

bonita joga...” A coerção que se faz ao aluno na escola, pressionando-o ao uso da

norma padrão, às vezes leva-o outra inadequação de linguagem: a hipercorreção,

mais rara do que o uso de formas de pouco prestígio, mas não menos inadequada.

A hipercorreção decorre da insegurança que existe no nível oral, na

exposição de dialeto de pouco prestígio, e agrava-se na escrita, no momento em

que o aluno, no afã de aprender a linguagem proposta pela escola, generaliza as

correções feitas para outras palavras parecidas onde não caberia a mesma

observação.

Assim que estiver garantido que a criança tem segurança para produzir

textos, deve ser feita uma conscientização dos problemas ortográficos e sintáticos,

mas, primeiro, deve-se ensinar o aluno a escrever para depois ensiná-lo a escrever

corretamente, e a preocupação excessiva com unidades menores poderá velar

aquilo que o professor deve sempre ver: o todo significativo do texto.

É ao ser pressionado a escrever mais correto possível que o aluno comete

hipercorreções, o que demonstra o quanto é penoso o processo de aprendizagem.

Para que a tarefa de ensinar o dialeto padrão a falantes de dialetos não-padrão não

esteja acompanhada de dissabores dos preconceitos da classe social elitizante, é

preciso um trabalho tranqüilo e paciente de diferenciação das formas dialetais,sem o

desprezo humano que pode bloquear as interações. O aluno deve conseguir

diferenciar traços do dialeto padrão. Para isto é preciso que o professor faça o

ensino do dialeto padrão.Para isto é preciso que o professor faça um trabalho de

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144

conscientização das variedades lingüísticas, sem preconceito das formas de falar

das classes menos favorecidas, mas sempre buscando o saber elaborado erudito da

linguagem padrão.

Além desses problemas até agora apontados, ou seja, o das marcas do

dialeto não-padrão e da hipercorreção conseqüente do próprio processo escolar, há

desvios ortográficos que ocorrem por outras razões.

Ao analisar a produção escrita do ponto de vista lingüístico, no que se

refere à transferência da forma sonora da fala à forma gráfica da escrita, reconhece-

se que a aprendizagem da língua escrita (ler e escrever) ultrapassa a compreensão

das relações entre os sons da fala e as letras.

Nas estratégias de aprendizagem da escrita, ao transferir a forma sonora

da fala para a forma gráfica da escrita, onde não há sempre uma relação biunívoca,

os alunos apresentam certas instabilidades. Até se apropriarem do sistema

convencional da escrita, cometem “desvios” que têm preocupado dos

alfabetizadores em demasia.Os “equívocos” ortográficos fazem parte do processo de

desenvolvimento e podem até ser enquadrados em certas categorias.Além disso,

podem ser apontados fatores que justificam as escolhas desviantes dos alunos.

Não queremos dizer,por isso, que o professor nunca deve conscientizar o

aluno para “consertar” seus equívocos. Temos dito que esta questão não deve ser

colocada na dimensão do anarquismo e do vale tudo. O que é preciso é a

tranqüilidade para olhá-los e gradativamente, no decorrer do processo escolar,

serem sanados. O professor deve, sim, marcar onde o aluno cometeu desvios,

conscientiza-lo, e o aluno deve consertar esse “erro”, através da forma convencional

fornecida pelo professor. O que não pode ocorrer é que este erro seja um espinho.

Afinal, o professor não deve enxergar apenas os espinhos no texto da criança. Deve

e precisa ter a visão da floresta inteira, que é o todo significativo.

O professor precisa compreender a natureza dos erros e propor formas

sistemáticas de erradicá-los. O estudo dos erros permitirá descrever as hipóteses e

estratégias através das quais o aprendiz elabora seu conhecimento da escrita. A

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145

partir desta postura, a metodologia estará bem fundamentada e o trabalho

sistematizado justificado.

Outra hesitação comum é a grafia lh/l, nh/n. Seria observarmos que estes

segmentos são facilmente confundidos na fala. Portanto, a troca na escrita torna-se

freqüente: encontrarmos familha em vez de família e olho em vez de óleo.Esta

dificuldade pode ser comprovada não só em textos de alunos das séries iniciais

como também em produções de alunos de escolarização mais avançada. É comum

encontrarmos por aí compania em vez de companhia.

A troca de consoantes surdas por sonoras e vice-versa está muito

presente na escrita de crianças das séries iniciais: verias em vez de férias, por

exemplo. Esta dificuldade pode ser vencida através da consciência fonológica, em

voz alta, trabalhando compares positivos como pato\bato, faca\vaca, tela\dela e

outros. Assim, a criança perceberá a sonoridade de uma relação à outra e

conseqüentemente se conscientizará da diferença daqueles pares.

Outros desvios podem ser explicados pela influência do dialeto falado pelo

aluno: jogano em vez de jogando, furmiga em vez de formiga, treis em vez de três e

muitos outros. Estes casos serão resolvidos apenas com o uso intensivo da escrita,

com a reestruturação de textos junto com a professora e as conseqüentes

observações no sentido de conscientização destes desvios, explicáveis, mas não

admitidos convencionalmente.

Com estas reflexões pretendemos mostrar que é imprescindível que o

professor respeite os erros da criança, pois na verdade, eles são tentativas que ela

faz no processo de apropriação do código escrito. E é bom lembrar que adultos

também hesitam na escolha de formas “corretas” de escrita de algumas palavras.

Por isso, o professor deve permitir que a criança pergunte livremente qual

a grafia de uma palavra. Caso contrário, escolherá por adivinhação.Também a

organização de um dicionário ou fichário, onde a criança tenha acesso à grafia de

algumas palavras utilizadas comumente, é outro procedimento que auxilia na

superação de alguns erros ortográficos.

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Enfim, o professor precisa ter clareza de que a ortografia é um aspecto a

ser trabalhado no decorrer do Ensino Fundamental.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

Ciclo I 1º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. Expressar sentimentos, opiniões e experiências pessoais em diversas situações comunicativas;

Recontar fatos e histórias do cotidiano organizando suas idéias, ainda que com a mediação do professor;

Utilizar argumentos em suas exposições orais em sala de aula;

Reconhecer que há diferentes formas de falar de acordo com a situação;

Oralidade: - Segmentação das palavras; - Articulação correta das palavras; - Entonação adequada; - Fluência; - Ritmo; - Seqüência lógica; - Ampliação progressiva da oralidade.

- Ouve e conta oralmente fatos ocorridos, sentimentos histórias conhecidas, expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza, coerência e objetividade necessárias para o processo de interlocução, com ajuda do professor; - Respeita as opiniões dos outros e considerando os diferentes modos de falar;

2. Ler textos não verbais e palavras simples atribuindo significação, reconhecendo a intencionalidade.

Leitura : - diferenciar letras de outros símbolos gráficos; - Identificar algumas letras contidas em palavras e/ou textos de seu cotidiano;

- Lê com a mediação do professor textos de diferentes gêneros discursivos ( curtos ), compreendendo a idéia global contida;

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148

- Identificar todas as letras do alfabeto; - Relacionar as letras do alfabeto com seus respectivos sons; - Leitura, mediada pelo professor de diferentes gêneros textuais; - Reprodução oral das idéias veiculadas pelo texto lido ou ouvido, demonstrando apreensão do significado; - Leitura de sílabas e palavras simples.

3. Produzir textos escritos, ainda que com a ajuda do professor e colegas, coletivamente.

Escrita : - Função social da escrita - História da Escrita - Idéia de representação (desenhos, gestos, colagens, dramatização...); - Escrita como sistema de representação; - Alfabeto como conjunto de símbolos convencionais da escrita; - Relação fonema/grafema; - Direção da escrita; - Espaçamento entre palavras; - Seqüência lógica; - Ampliação vocabular; - Legibilidade; - Produção de textos coletivos, tendo o

- Reconhece, compreende e utiliza os diferentes símbolos convencionados socialmente como forma de representação em textos lidos e ouvidos.

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professor como escriba; - Tentativas de escrita utilizando as letras do alfabeto; - Acréscimo, supressão e trocas de letras; - Reescrita de palavras para compreender a organização do sistema convencional tendo o professor com escriba.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

Ciclo I 2º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

Oralidade : - Expressar sentimentos , opiniões e experiências pessoais em diversas situações comunicativas; - Recontar fatos e histórias do cotidiano organizando suas idéias, com ou sem mediação do professor; - Utilizar argumentos em suas exposições orais; - Reconhecer que há diferenças nas formas de falar de acordo com a situação;

Oralidade : Articulação correta das palavras;

Seqüência lógica das idéias ;

Objetividade;

Consistência argumentativa;

Fluência/ ritmo;

Entonação adequada;

Ampliação progressiva do vocabulário;

Adequação do discurso à situação e ao interlocutor;

- Participa de situações que envolvam usos da linguagem oral no cotidiano escolar, respeitando as opiniões dos outros e os diferentes modos de falar; - Ouvir e contar oralmente fatos ocorridos, sentimentos e recontar histórias conhecidas,

expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza, coerência e objetividade

necessárias para o processo de interlocução, com ajuda do professor;

Leitura : - Ler textos ( verbais e não verbais ) em diversos gêneros textuais, atribuindo-lhes

Leitura : Leitura das várias formas

utilizadas para representar

- Lê, mesmo que com a intermediação do professor, textos de diferentes gêneros

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151

significação e reconhecendo a intencionalidade, demonstrando a capacidade da relação fonema/grafema.

objetos, fatos e situações (linguagem não-verbal);

Identificar algumas letras contidas em palavras e/ou textos de seu cotidiano;

Identificar todas as letras do alfabeto;

Relacionar as letras do alfabeto com seus respectivos sons;

Leitura (inicialmente mediada pelo professor), de diferentes gêneros textuais;

Reprodução oral ou escrita das idéias veiculadas pelo texto lido ou ouvido, demonstrando apreensão do significado.

discursivos ( curtos ), compreendendo a idéia global contida; - Lê em voz alta demonstrando gradativamente ritmo, fluência e entonação.

Escrita : - Produzir textos escritos inicialmente, palavras, frases e pequenos textos. - Interagir com a escrita, por meio de diferentes portadores de textos e vivências de diversas situações, nas quais ela faz necessário compreendendo sua função. - reconhecer, compreender e utilizar os

Escrita : Função social da escrita

(compreensão das diferentes funções da escrita, reconhecimento da escrita nas diversas situações de uso na sociedade;

Compreensão do uso de

- Escreve palavras, frases e pequenos textos com compreensão. -`Participar da produção e reestruturação dos textos produzidos, individualmente e coletivo. - Compreender o uso dos diferentes símbolos convencionados socialmente.

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diferentes símbolos convencionados socialmente como forma de representação em textos lidos e ouvidos (quadrinhas, adivinhas, trava-língua, contos, etc.)

diferentes portadores de texto (rótulos, livros, revistas, encartes, listas, informativo,convites, adivinhas,cartões,etc.;

Uso de várias formas de representação (mímica, gestos, colagem, modelagem, dramatização) para veicular idéias;

Compreensão da convencionalidade dos símbolos (mais usuais) e utilização dos mesmo no cotidiano;

Compreensão e uso do desenho como forma de representação;

Compreensão da escrita como representação da linguagem oral;

Reconhecimento dos símbolos próprios da escrita;

Produção, com auxílio do professor, de diferentes gêneros textuais;

Produção de textos com elemento de apresentação (título,vocativo,autor e data),

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153

unidade temática, seqüência lógica e argumentação;

Produção de textos com uso de paragrafação, ainda que arbitrariamente;

Tentativa de uso de alguns elementos coesivos para eliminar repetições e redundâncias;

Tentativas de uso da concordância nominal e verbal;

Tentativas de escrita, com legibilidade e segmentação entre as palavras;

Compreensão de que a alteração nas letras das palavras implica na alteração do significado e da pronuncia;

Compreensão da convencionalidade da escrita, obedecendo a direção do sistema de escrita;

Compreensão da convencionalidade da escrita, fazendo tentativas de adequação grafia-som;

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154

Tentativas de utilização dos sinais de acentuação, pontuação e outros sinais gráficos;

Reescrita das produções;

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

Ciclo I 3º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

Oralidade : - Expressar sentimentos, opiniões e experiências pessoais em diversas situações comunicativas. - Recontar fatos e histórias do cotidiano organizando uma seqüência lógica. - Utilizar argumentos coerentes em suas exposições orais em sala de aula.

Seqüência lógica das idéias.

Objetividade.

Consistência argumentativa.

Fluência/ritmo.

Ampliação progressiva do vocabulário.

Adequação do discurso à situação e ao interlocutor.

- Ouvir e contar oralmente fatos ocorridos, sentimentos e recontar histórias conhecidas, expondo adequadamente suas idéias e mantendo clareza, coerência e objetividade necessárias para o processo de interlocução, com ajuda do professor. - Respeito as opiniões do outro.

Leitura : - Ler textos ( verbais e não verbais ) de variados gêneros em voz alta,

Articulação correta das palavras.

Entonação adequada.

Função social da escrita (compreensão das

- Ler textos de diferentes gêneros discursivos e diferentes tipos de letras, compreendendo a idéia global contida. - Lê em voz alta demonstrando, ritmo,

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156

demonstrando capacidade de transposição fonografológica, atribuindo-lhe significados e reconhecendo a intencionalidade. - Reconhecer a leitura, fruição ( prazer ) do texto literário.

diferentes funções da escrita, reconhecimento da escrita nas diversas situações de uso na sociedade.

Compreensão do uso de diferentes portadores de texto ( rótulos, livros, revistas, encartes, cartazes, bilhetes, cartões, convites, manchetes, instruções, avisos, gráficos, charadas).

Leitura das várias formas utilizadas para apresentar objetos, fatos e situações (linguagem não-verbal)

Leitura de diferentes tipos de texto.

Leitura com fluência, ritmo e entonação,, nos momentos em que se faz necessária a leitura oral.Produção de diferentes gêneros textuais .

fluência e entonação

Escrita : -Utilizar sistema gráfico da língua de forma adequada, reconhecendo sua organização alfabético-silábica e os possíveis relações fonema/grafema. - reconhecer e considerar as diferentes formas de linguagem em diferentes situações e com diferentes

Criação de símbolos para organização de seu grupo.

Compreensão e uso do desenho como forma de representação.

Reprodução oral e escrita das idéias veiculadas pelo texto lido ou ouvido, demonstrando apreensão do significado.

Elementos de apresentação

- Utiliza adequadamente os símbolos próprios da escrita, respeitando a convenção ortográfica, ainda que não o faça com precisão. - Demonstra reconhecimento do processo de interlocução e da função social da linguagem. - Faz uso de elementos coesivos (pronomes, sinônimos) com a maior

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157

interlocutores (linguagem formal e informal). - Produzir textos coesos e coerentes fazendo uso de concordância verbal e nominal. - Reconhecer a necessidade de pontuar e acentuar suas produções, estabelecendo relação direta com a oralidade. - Perceber a necessidade de reescrita de seu texto com mediação do professor.

(título,vocativo,autor e data).

Produção de textos com unidade temática, seqüência lógica, argumentação.

Produção de textos escritos, com uso de paragrafação.

Utilização de elementos coesivos para eliminação de repetições e redundâncias.

Uso do discurso direto e indireto.

Uso da concordância nominal e verbal.

Organização do texto escrito utilizando apresentação adequada identificação, disposição gráfica e legibilidade).

Segmentação das palavras no texto.

Uso de critérios para translineação em suas produções escritas (padrão silábico).

Compreensão do uso de maiúsculas e minúsculas.

Utilização dos sinais de acentuação (‘^ ), pontuação ( . , ! ? : - ) e outros sinais gráficos (ç, hífen, til, trema) na produção escrita.

Relação grafia-som, buscando compreender a arbitrariedade do sistema (relações cruzadas e arbitrárias.

Divisão silábica para mudança de linha.

adequação possível, mantendo clareza e coerência na veiculação escrita de suas idéias. - Preocupa-se com os elementos de apresentação (título ou vocativo, autor, data, parágrafo, margem) e legibilidade de seu texto. - Utiliza sinais de pontuação (.!?). - Faz uso de mecanismos estruturais (organização do texto) caracterizadores dos gêneros trabalhados, ainda que com ajuda do professor. - Reescreve seus textos adequando-os da melhor maneira possível em aspectos de apresentação, legilbilidade, concordância verbal e nominal, coesão e coerência, com o auxílio do professor.

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158

Compreensão do uso de adjetivo e substantivo (próprio, comum, coletivo),verbo,pronome,artigo.

Elementos lingüísticos apropriados no aprimoramento da linguagem (Elementos coesivos,argumentação,coerência,conjunções) etc...

Reescrita das produções escritas com o auxílio do professor.

Compreensão do uso diminutivo e aumentativo, antônimo e sinônimo.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

Ciclo II 4º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

ORALIDADE : - Ouvir e contar oralmente fatos,

sentimentos e histórias do cotidiano, apresentando adequadamente suas idéias, mantendo clareza,coerência e objetividade, e fazendo tentativas de adequar a linguagem oral aos diferentes interlocutores e às diversas situações sociais.

- Compreender as diferentes formas de linguagem, verbal e não-verbal, de expressão e símbolos convencionados socialmente, utilizando-os de forma a organizar seu cotidiano, desenvolvendo a observação e trabalhando com as

- Exposição das idéias com clareza, coerência e objetividade.

- Relato de idéias com entonação e gesticulação adequada.

- Argumentação e defesa oral das idéias.

- Ampliação gradativa do vocabulário. - Uso de texto oral adequado ao

interlocutor e à situação. - Compreensão do significado de

diferentes expressões. - Compreensão das idéias veiculadas

em imagens, símbolos, gravuras, fotografias, pinturas, esculturas.

- Compreensão das idéias veiculadas em filmes, teatro, televisão, etc.

- Criação de símbolos e outras

Verificar se o estudante: - Defende seu ponto de vista com

argumentos próprios, sendo flexível quando necessário.

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emoções, sensações e sentimentos.

formas de linguagem não-verbal para organização de seu cotidiano.

LEITURA : - Ler, de forma independente, textos

de diferentes gêneros discursivos, principalmente lendas, histórias em quadrinhos, contos de encantamento, cartas, bilhetes, textos informativos e textos narrativos, compreendendo a idéia global neles contida.

- Usar uma estrutura discursiva adequada ao texto que deseja produzir, mantendo clareza, coerência e com recursos básicos de coesão (conjunções, advérbios, preposições, etc.), sempre levando em conta o processo de interlocução.

- Leitura de textos de diferentes gêneros discursivos, com apreensão do significado.

- Leitura com fluência, ritmo e entonação (leitura-estudo do texto, leitura-busca de informações , leitura-prazer e leitura).

- Compreensão do texto (nas linhas, entre-linhas e além linhas).

- Relações entre textos lidos.

- Manifesta interesse em ler e ouvir histórias para entretenimento e/ou informação própria ou do outro.

- Lê com autonomia textos verbais e não-verbais, fazendo interferências quando necessário.

- Lê com fluência ritmo e entonação, respeitando as pausas pontuais e o tom de voz necessário para uma boa leitura.

- Percebe a intenção inerente ao texto, bem como o caráter interlocutório da linguagem e sua função social.

ESCRITA : - Produzir textos de diferentes

gêneros discursivos, tais como: cartas, bilhetes, histórias em

- Produção de textos de diferentes gêneros discursivos com unidade temática, seqüência lógica, argumentação, coerência e

- Preocupa-se com a legibilidade e apresentação em suas produções.

- Organiza e seqüência suas idéias em parágrafos nas suas

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL NIVALDO BRAGA-

ENSINO FUNDAMENTAL

161

quadrinhos, textos narrativos e informativos. Utilizar-se da pontuação e segmentação adequada, respeitando as convenções ortográficas, com apoio de diversas fontes para resolver suas dúvidas, buscando maior similaridade possível com as práticas sociais em uso.

paragrafação. - Organização das idéias em

parágrafos. - Uso dos elementos de

apresentação (título,vocativo, autor e data) e legibilidade adequados a tipo de texto produzido.

- Uso dos elementos coesivos (conjunções, advérbios, preposições, pronomes :pessoais, tratamentos possessivos, demonstrativo, etc.) para articular palavras, frases, períodos ou parágrafos, para eliminar redundâncias e evitar repetições desnecessárias.

- Produção de textos de diferentes gêneros discursivos (notícias, fábulas, histórias em quadrinhos, manchetes, cartaz, cartões, receitas, instruções de uso, anúncios, poemas, etc.).

- Utilização dos sinais de pontuação ( .,?!:...;-“).

- Uso adequado do discurso direto e indireto.

produções. - Preocupa-se, ao redigir seu texto,

em aproximar-se ao máximo da linguagem padrão.

- Faz uso dos elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições, sinônimos) com a maior adequação possível.

- Utiliza os sinais de pontuação mais usuais em maior similaridade possível com a norma padrão.

- Faz uso dos mecanismos estruturais (organização do texto) caracterizando dos gêneros do discurso trabalhados, com determinada autonomia e segurança.

- Reescreve seus textos dando-lhes maior adequação possível, nos aspectos de apresentação, morfologia, sintaxe, coesão do professor e colegas.

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ENSINO FUNDAMENTAL

162

- Uso de maiúsculas e minúsculas. - Uso adequado da relação grafia-

som (relações biunívocas, cruzadas e arbitrárias nas palavras mais usuais.

- Divisão silábica na mudança de linha.

- Uso adequado da acentuação ( ^´~ - ) e outros sinais gráficos.

- Uso adequado da concordância nominal (gênero e número) e verbal (sujeito e predicado – verbos: 1ª, 2ª e 3ª conjugação ).

- Substantivos: comum, próprio-composto, abstrato-coletivo, derivado, grau do substantivo.

- Sinônimos e antônimos. - Disposição gráfica do texto na folha

de papel adequado ao gênero produzido.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

Oralidade: - Utiliza a linguagem oral,

começando a adequá-la às diferentes situações sociocomunicativas.

- Preocupar-se com a postura e o vocabulário, evitando a utilização de vícios de linguagem tanto na escrita quanto na oralidade.

Oralidade: - Exposição das idéias com clareza,

coerência e objetividade. - Ampliação gradativa do

vocabulário. - Relação oralidade/escrita.

Verificar se o aluno: - Compreende que a linguagem oral

a ser utilizada deverá estar de acordo com o inter-locutor e a situação em que se encontra.

Leitura: - Ler textos( verbais e não- verbais )

de diversos gêneros textuais, atribuindo-lhes significação, reconhecendo a intencionalidade e o processo de interlocução.

- Ler com autonomia gêneros textuais,identificando a idéia central neles contida.

Leitura: - Leitura de textos de diferentes

gêneros discursivos, com apreensão do significado.

- Leitura com fluência, ritmo e entonação.

Compreensão do texto (nas linhas, entre-linhas e além linhas).

- Identifica as diferentes funções da leitura (prazer, informação, estudo).

- Lê com autonomia textos verbais e não-verbais, fazendo interferência quando necessário.

- Lê com fluência, ritmo e entonação, respeitando as pausas pontuais.

- Interessa-se em compartilhar idéias

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a respeito dos livros lidos.

Escrita - Utilizar o sistema gráfico da língua

segundo a convenção, reconhecendo sua organização alfabético-silábico e as possíveis relações fonema-grafema.

- Considerar o interlocutor e a situação como elementos determinantes de atribuição de significado em suas produções, respeitando as várias possibilidades estruturais dos gêneros trabalhados.

- Produzir textos coesos e coerentes a partir de conhecimentos da organização sintático-morfológica da linguagem.

- Acentuar e pontuar suas produções textuais, reconhecendo a necessidade desses recursos e sua relação direta com a oralidade.

- Perceber a necessidade de melhorar seus textos por meio do aprimoramento da linguagem e do

Escrita: - Produção de textos de diferentes

gêneros discursivos comunidade temática, seqüência lógica e argumentação, coerência e paragrafação.

- Organização das idéias em parágrafos.

- Elementos de apresentação (título, vocativo, autor, data).

- Elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições, sinônimos, antônimos).

- Concordância verbal (tempos:presente, passado e futuro, número : singular e plural).

- Concordância nominal ( gênero, número e grau).

- Uso adequado de maiúscula e minúscula.

- Sinais gráficos ( til, cedilha, trema, hífen e apóstrofo).

- Sinais de pontuação ( ponto final,

- Compreende e faz uso dos símbolos convencionais da escrita de forma adequada, respeitando as principais convenções ortográficas.

- Demonstra considerar o interlocutor, a intencionalidade e as características dos gêneros trabalhados nas suas produções.

- Preocupa-se com a legibilidade e apresentação em suas produções.

- Organiza e seqüência suas idéias em parágrafos nas suas produções.

- Faz uso dos elementos coesivos com a maior adequação possível, mantendo clareza e coerência na veiculação escrita de suas idéias.

- Utiliza os sinais de pontuação mais usuais.

- Reescreve seus textos dando-lhes maior adequação possível, nos aspectos de apresentação, coerência, coesão, morfologia, sintaxe, com auxílio do professor e colegas.

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165

uso de elementos lingüísticos apropriados.

ponto de interrogação, exclamação, vírgula, dois-pontos, reticências).

- Sinais de acentuação ( agudo, grave e circunflexo).

- Legibilidade. - Discurso direto e indireto. - Ortografia.

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166

40.3 MATEMÁTICA

40.3.1 Fundamentos teórico-metodológicos

A Matemática, ciência que estuda as relações e interdependências

quantitativas entre números, medidas e geometria, se manifesta com uma linguagem

própria e é parte constituinte do patrimônio cultural da humanidade. Ela foi

construída de acordo com as necessidades do ser humano, em resposta a

problemas de ordem prática, vinculados a outras ciências ou relacionados à própria

Matemática.

Portanto, na escola, deve-se enfocar o ensino desta maneira, ou seja o

ponto de partida não devem ser as definições, mas sim as situações-problema.

Entende-se aqui como problema uma situação para qual os alunos:

- desejam ou precisam encontrar solução;

- não encontram somente um procedimento para solucioná-lo;

- devem se envolver com, a finalidade de buscar solução, isto é, devem participar

ativamente desse processo, pois os alunos aprendem mais e melhor quando são

protagonista da situação em que estão inseridos.

O trabalho com os conteúdos matemáticos possibilita aos alunos o

exercício de um pensar mais complexo, exercitando-os para uma reflexão apurada

acerca do mundo e de si mesmos. Além do trabalho simultâneo com os três eixos –

número, medida e geometria -, essa organização permite a retomada sempre que se

julgar necessária.

O levantamento de hipóteses para a resolução dos problemas propicia aos

alunos o exercício consciente da investigação criativa, avaliando suas suposições e

escolhendo as respostas mais adequadas. Essa investigação possibilita que ele

confronte sua realidade individual com a social e perceba as diferentes formas de

respostas ou soluções.

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167

Ainda com relação às situações-problema, a dúvida, a experimentação e

a pesquisa devem ser investigadas em sala de aula, proporcionando ao aluno a

compreensão de que os conhecimentos matemáticos foram produzidos por pessoas

comuns. Dessa forma, ele se sentirá capaz de reelaborar conhecimentos.

A busca da compreensão de fatos por meio dos conhecimentos

matemáticos visa ressaltar o caráter crítico, questionador e contestador dos alunos,

a fim de propiciar o desenvolvimento de um cidadão criativo, que interroga

permanentemente a realidade e sua atuação no mundo, buscando alternativas para

os problemas à sua volta.

As diferentes maneiras de resolução de problemas encontradas pelos

alunos devem ser debatidas em sala de aula, respeitando-se e compreendendo-se

as diversas soluções, bem como a maneira individual, ou grupal, como elas são

apresentadas. Esse exercício coletivo pode contribuir para que os alunos aprendam

a discutir as diferenças entre as pessoas e a se posicionar criticamente frente à

realidade, colaborando na discussão sobre o caráter ético da ação humana no

mundo.

Quando se opta por esse tipo de encaminhamento, a postura exibida pelo

professor manifesta, antes de qualquer coisa, o compromisso com a diversidade,

com o respeito às individualidades, com a participação de todos, com as trocas de

opinião, enfim com ações que ajudam a desenvolver o sentimento democrático.

É na vivência desses processos que se constrói o cidadão democrático, aquele que

será capaz de ser, viver, buscar e valorizar a democracia em qualquer âmbito de sua

existência.

A universalidade de linguagem matemática evidencia sua importância

utilitária na vida das pessoas, mesmo que estas muitas vezes nem dêem conta. A

realidade social, cada vez mais dinâmica e complexa, exige o desenvolvimento da

autonomia intelectual de todos os cidadãos. Para tanto, é necessário nos letrarmos

matematicamente.

Letrar-se matematicamente significa aprender a utilizar com compreensão

as diferentes linguagens matemáticas (aritmética, algébrica, geométrica,

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168

gráfica,probabilística,lógica, e outras), estabelecendo relações entre as mesmas as

quais dependem e pressupõem um conjunto de interações, no qual se apresentam

os problemas relacionados ao mundo do trabalho, da ciência, da vida cotidiana

escolar.

Nesta perspectiva, a Matemática possui um papel relevante como

instrumento de análise qualitativa e quantitativa no sentido de investigar, modelar e

compreender as questões socioambientais, bem como auxiliar no campo das demais

Ciências.

A aprendizagem de Matemática está relacionada à compreensão, ao

estabelecimento de relações, ao apreender e produzir significados. Em termos

pedagógicos, ela será tão ou mais eficaz quanto mais autênticas forem as situações

propostas aos educandos. O conhecimento matemático, bem como os demais,

precisa ser construído, considerando-se nos processos de ensino o aspecto

histórico, filosófico e cultural desta área de conhecimento.

Neste sentido, a proposta da educação matemática terá como foco a

resolução de problemas, a investigação, a Etnomatemática, a história da

matemática, a modelagem matemática e os jogos matemáticos. Estas metodologias

de ensino pressupõem uma atitude de autonomia, pois instiga o educando a

projetar, prever, abstrair, argumentar, analisar, justificar, relacionar as observações

feitas com a representação adequada, sintetizar,levantar hipóteses, testa-las,

verificar e interpretar resultados favorece a estruturação do pensamento, desenvolve

e agiliza o raciocínio lógico, permite ao educando uma maior facilidade de comunicar

suas idéias matematicamente com segurança.

Na educação matemática, há de se considerar:

- a relação entre a observação da realidade e suas representações;

- a inter-relação entre os conceitos matemáticos.

No entanto, para a formação do educando, isso só se efetivará a partir da

relação entre Matemática e as demais áreas do conhecimento. Assim, tanto os

alunos quanto os profissionais da educação devem estar motivados e, essa

motivação se dá quando “...o que está sendo ensinado tem algum significado,

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quando satisfaz alguma de suas necessidades, quando lhe abre perspectivas de

atingir algum objetivo.” (MARTINS, 1990)

Dessa forma, incorporar diferentes metodologias, no ensino da

Matemática se torna imprescindível para a construção e desenvolvimento do

pensamento matemático.

O foco do ensino da Matemática fundamenta-se na Investigação

Matemática, a qual pressupõe uma atitude de autonomia, pois instiga o estudante a

levantar hipóteses, analisar, relacionar as observações, argumentar, verificar e

interpretar resultado.

O erro deve ser considerado como parte do processo de construção do

conhecimento e como possibilitador de reflexões sobre o processo de ensino-

aprendizagem, e o professor, ao observa-lo, poderá fazer intervenções que levem o

estudante à reconstrução de determinados conhecimentos.

Várias metodologias se apresentam, entretanto cada uma tem sua

especificidade, são elas:

- Resolução de problemas : possibilitar que o estudante seja instigado a pensar.—

Modelagem matemática : ao aplicar seus conhecimentos e experiências na busca de

soluções, serão formulados modelos matemáticos. Como exemplo, é possível propor

a montagem de uma horta na escola. Os estudantes farão um esboço da planta da

horta, a partir da qual serão feitos questionamentos e introduzidos os conceitos

matemáticos.

- Etnomatemática : significa arte ou técnica de explicar, de entender. Visa explicar os

processos de geração do conhecimento nos diferentes grupos culturais.

- História da matemática : parte do pressuposto de que a construção dos conceitos

matemáticos deve se dar a partir do estudo da construção histórica da evolução do

conhecimento matemático.

- Jogos matemáticos : visa despertar o interesse do estudante por situações que

exijam : cálculo mental, raciocínio lógico, respeito às regras, levantamento de

hipóteses e autonomia.

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- Tecnologias: não podem estar desvinculadas do processo de ensino-

aprendizagem, uma vez que permitem ao estudante participar de maneira ativa e

crítica, desenvolvendo a criatividade e estendendo suas capacidades de

pensamento e ação. A principal característica das tecnologias está no que se pode

fazer com elas : representar graficamente, processar e transformar dados, agilizar

cálculos, investigar modelos matemáticos, simular conjecturas, visualizar conceitos e

aprofundar conteúdos, além de desencadear nos estudantes novas formas de ler,

escrever e se comunicar.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR MATEMÁTICA

Ciclo I 1º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. Construir o significado dos números naturais ( classe das unidades simples ).

- Registro com compreensão até 9 - História do Número. -Relação entre as quantidades,grandezas e formas. - Seqüências. - Ordenação. - Classificação. - Seriação. - Conservação. - Comparação. - Agrupamentos (bases menores que 10 ). - Composição e decomposição. - Antecessor e sucessor. - Valor posicional. - Pares e ímpares.

- Reconhece os símbolos numéricos, estabelecendo relação com a quantidade. - Percebe a importância da história dos números.

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2. Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas.

- Cálculo mental. - Adição. - Subtração. - Situações-problemas e com utilização do material concreto.

- Utiliza o raciocínio para resolver as situações-problema ( cálculo mental ). - Realiza cálculos aditivos e subtrativos com material concreto.

3. Interpretar diferentes representações gráficas.

- Estatística : gráficos de barras e colunas.

- Representa diferentes situações por meio da linguagem gráfica.

4. Organizar-se no espaço, posicionando-se e interagindo com os objetos, percebendo as relações, entre tempo/espaço, utilizando essas representações em construções.

- Medidas de tempo : dia, semana, mês e ano. - Construção do calendário. - História de como surgiu a necessidade de medir e padronizar. - Promover situações em que o aluno utilize o próprio corpo para medir.

- Utiliza medidas arbitrárias para realizar medições.

5. Orientar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência. - Identificar formas bidimensionais entre os objetos do espaço, fazendo descrições orais.

- Noções topológicas : (aberto/fechado, interior/exterior, longe/perto,separado/unido,alto/baixo ). - Noções de lateralidade : direita e esquerda.

- Utiliza a linguagem matemática para se comunicar, descrever e orientar-se no espaço.

6. Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver problemas de diferentes contextos.

- Formas bidimensionais : quadrado, retângulo, círculo e triângulo. -

- Identifica e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos do espaço.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR

MATEMÁTICA

Ciclo I 2º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. Construir o significado dos números naturais (classe das unidades simples : unidade, dezena e centena ) em situações de contagem, medidas e códigos numéricos, em diferentes contextos, compreendendo os princípios de organização do S.N.D.

- Registrar com compreensão até 99. - Seqüência. - Ordenação. - Classificação. - Seriação. - Conservação. - Comparação. - Agrupamentos (centena, dezena, unidade). - Composição e decomposição. - Antecessor e sucessor. - valor posicional. - Pares e ímpares. - História dos números (contagem, diferentes sistemas de numeração).

- reconhece e identifica símbolos numéricos. - Compreende o valor posicional dos números : classes e ordens. - Realiza composição e decomposição dos números. - Organiza agrupamentos para facilitar a contagem. - Percebe a importância da história dos números, compreendendo a construção das diferentes bases numéricas e suas propriedades internas, que compõem os sistemas de numeração. - Utiliza raciocínio lógico e encontra situações adequadas para a resolução de situações-problemas, com as operações de: adição,

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subtração, divisão e multiplicação. - Construção de algoritmos. - Utiliza com compreensão a linguagem matemática, estabelecendo relações entre situações e quantidades.

2. Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver problemas de diferentes contextos.

- Linguagens matemáticas. - Estimativa. -Cálculo mental. - Adição. - Subtração. - Noções de multiplicação e divisão. - Resolução de situações- problemas envolvendo a adição, subtração, multiplicação e divisão, utilizando material concreto.

- Utilização em situações-problemas, as operações de adição, subtração ( ideais de tirar, completar, comparar ) e divisão ( idéias subtrativas e repetitivas ou de medida).

3. Ler, construir e interpretar tabelas e gráficos como forma de comunicar e representar informações quantitativas e qualitativas.

- Estatística : gráficos de barras e colunas.

- Utiliza formas pessoais de registro para comunicar informações. - Lê, interpreta e constrói gráficos simples.

4. Construir o significado dos sistemas de medidas e representar grandezas, utilizando medidas arbitrárias e convencionais.

- Medida de tempo : hora e meia hora, semana, mês, ano. - Medida de valor monetário : reais e centavos na composição dos demais (2 reais, 5 reais, 10 reais, 20 reais, 50

- Utiliza medidas arbitrárias para realizar medições. - Reconhece e utiliza as unidades padrão de medida para representar quantidades.

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reais, 100 reais ). - Medida de capacidade: litro e partes do litro. - Medidas de Massa : Kg e gramas - Medidas de comprimento: metro e cm

5. Orientar-se e deslocar-se no espaço, interpretando, comunicando e representando a localização e a movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência..

- Representação do espaço ( malhas quadriculadas ).

- Utiliza as categorias espaciais (longe,perto,direita,esquerda,frente,atrás, em cima, embaixo) ao construir e interpretar representações do espaço do cotidiano(espaço vivido) percebendo as diferenças entre as formas dos objetos.

6. identificar formas tridimensionais e bidimensionais em diferentes contextos percebendo semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e de plano fazendo descrições orais, construções e representações.

- Formas tridimensionais e bidimensionais. - Identificação de objetos simétricos (quadrado, triângulo, retângulo e círculo).

- Identifica e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR MATEMÁTICA

Ciclo I 3º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. Construir o significado dos números naturais ( U/D/C) em situações de contagem em diferentes contextos (social, matemático e outros.

- Registro com compreensão de quantidades até 999. - Composição e decomposição. - Unidade, dezena, centena (valor posicional). - Antecessor e sucessor. - Pares e ímpares. - Numeração romana. - Resolução de situações-problemas envolvendo as quatro operações : adição, subtração, multiplicação e divisão.

Verificar se o aluno: - Reconhece os símbolos numéricos, estabelecendo relação com a quantidade. - Compreende o valor posicional dos números ( U/D/C). - Realiza composição e decomposição de números (999). - Organiza agrupamentos para facilitar a contagem. - Percebe a regularidade numérica presente em determinadas situações. - Utiliza raciocínio de proporcionalidade numérica para resolver situações-problemas. - Encontra soluções adequadas para resolver

situações problemas, utilizando com compreensão a linguagem matemática.

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2. Utilizar-se da linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas, na resolução de situações-problemas de diferentes contextos.

- Exploração do cálculo mental. - Noção do número fracionário, dividindo e compondo o inteiro. - Linguagens matemáticas. - Estimativa. - Combinatória.

- Utiliza a estimativa e o cálculo mental como estratégia para resolução de problemas. - Realiza cálculos aditivos, subtrativos, multiplicativos e divisórios. - Utiliza o raciocínio proporcional na realização de cálculos.

3. Ler, construir e interpretar tabelas e gráficos como forma de representar informações quantitativas.

- Probabilidade. - Organização de dados em tabelas e gráficos.

- Representa diferentes situações por meio da linguagem gráfica. - Lê, interpreta e constrói gráficos simples.

4. Construir o significado dos sistemas de medidas e representar grandezas, relacionando-as as situações do cotidiano.

Medida de tempo : hora, meia hora, minutos e segundos. - Medida de valor monetário. - Medida de capacidade ( l, ml ) - Medida de comprimento ( Km, m, cm ). - Medida de Massa ( Kg e gr )

Utiliza medidas arbitrárias para realizar medições. - Reconhece e utiliza as unidades padrão de medida para representar quantidade. - Faz relação entre grandezas: quantidade X preço.

5. Orientar-se e deslocar-se no espaço, interpretando a movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência.

- Noções de lateralidade. - Representação do espaço ( malhas quadriculadas ) ampliação e redução. - Noções topológicas : superior, inferior, interior, exterior, vizinhança, fronteira.

- Utiliza a linguagem matemática para se comunicar, descrever e orientar-se no espaço. - Interpreta e comunica a localização em malhas quadriculadas.

6. Identificar formas bidimensionais em diferentes contextos, percebendo semelhanças e diferenças entre objetos.

- Formas tridimensionais e bidimensionais. - Figuras planas presentes nos objetos

- Identifica e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos do espaço e do plano.

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Fazendo descrições orais, construções e representações

e modelos sólidos, identificando o triângulo, o quadrado, o retângulo, o círculo e outros.

- realiza a planificação de formas como a do cubo e a do paralelepípedo, percebendo que suas faces e bases formam figuras bidimensionais conhecidas.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR MATEMÁTICA

Ciclo II 4º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Compreender os princípios de organização do Sistema de Numeração decimal e valer-se deste para registrar quantidades e realizar operações.

- Compreensão dos princípios decimal, posicional e aditivo do Sistema de Numeração Decimal.

- Composição e Decomposição dos números.

- Unidade, dezena e centena. - Utilização com compreensão dos

algoritmos para efetuar a adição, subtração, multiplicação e divisão.

- Leitura e escrita dos números até 99.999.

- Antecessor/ Sucessor/ Pares e Ímpares.

- Números ordinais e cardinais. - Numeração Romana.

- Utiliza com compreensão e corretamente a linguagem matemática (aritmética, algébrica, geométrica, probabilística, gráfica, estatística, lógica), na resolução de situações-problema.

- Reconhece o valor posicional dos números.

- Realiza composição e decomposição de números.

- Encontra soluções adequadas para uma situação-problema.

- Estabelece relações entre as operações e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.

2. Identificar semelhanças e diferenças entre a forma dos objetos e

- Identificação em modelos sólidos, corpos redondos (cone,cilindro e

- Realiza planificações, percebendo as relações entre

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das figuras geométricas (por meio de planificações, composições, decomposições e reduções).

esfera) e poliedros (prismas e pirâmides), classificando-os.

- Identificação de cubos, paralelepípedos e outros, numa coleção de poliedros.

- Identificação das faces, das arestas e dos vértices de um poliedro.

- Obtenção de polígonos e circunferências contornando as diferentes faces de um modelo de sólido.

- Identificação do ângulo reto em objetos, modelos de sólidos e figuras.

- Identificação de polígonos em um grupo de figuras classificando-os quanto à medida de seus lados e quanto ao número de lados.

- Utilização do conceito de perímetro na resolução de situações-problema.

- Ampliação e redução de desenhos, percebendo a proporção entre o objeto real e a sua representação.

as formas tridimensionais e bidimensionais.

- Identifica as características e representa figuras geométricas estabelecendo relações com objetos do espaço e do plano.

3.Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver

- Utilização das propriedades das operações na exploração das técnicas operatórias e no exercício

- Utiliza estimativa e o cálculo mental como estratégia de resolução de problemas e

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181

problemas de diferentes contextos, observando as relações entre as operações de tal forma e reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.

do cálculo mental. - Utilização das quatro operações na

resolução de situações-problema, convenientemente.

- Dobro, triplo, quádruplo. - Metade/terça/quarta parte. - Operação inversa (adição e

subtração, multiplicação e divisão). - Proporcionalidade. - Combinatória. - Probabilidade.

analisa a coerência dos resultados.

- Estabelece relações entre as operações de tal forma a reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.

- Utiliza o raciocínio proporcional na realização de cálculos.

- Identifica possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-los usando estratégias pessoais.

- Utiliza a idéia de probabilidade em situações-problema simples, identificando resultados possíveis ou impossíveis.

4. a) Analisar dados e informações, percebendo a freqüência de acontecimentos previsíveis ou aleatórios, utilizando recursos estatísticos e probabilísticos, advindo dos recursos tecnológicos como fontes de informação. b) Analisar e interpretar as

- Introdução à interpretação de tabelas e gráficos.

- Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.

- Lê, interpreta e constrói gráficos.

- Analisa dados e informações apresentados em linguagem gráfica.

- Utiliza linguagem gráfica para representar informações quantitativas e qualitativas.

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informações apresentadas por meio de representações gráficas, percebendo a intencionalidade com que as mesmas foram construídas.

5. a) Comparar grandezas de mesma natureza, construindo o significado de medidas e fazendo o uso de situações-problema no contexto social (m,l,g,$, tempo). b) Fazer uso de unidade de medidas arbitrárias e padronizadas, comparando com estimativas prévias e estabelecendo as relações entre as mesmas.

- Relação do Sistema Métrico decimal e do Sistema de Numeração Decimal.

- Compreensão da necessidade de uma unidade padrão, como facilitadora da comunicação.

- Utilização com compreensão das medidas de comprimento, massa, capacidade, tempo e valor.

- Utilização conveniente das unidades monetárias e medidas na resolução de problemas.

- Utilização dos múltiplos e submúltiplos:km,cm,m,kg,g,t,ml,l,min,h.

- Compreensão da divisão das unidades padrão do Sistema Métrico decimal em partes iguais, de modo que cada uma dessas partes caiba num número exato de vezes na grandeza a ser medida.

- Reconhece e utiliza as unidades padrão de medida para representar grandezas.

- Relaciona os múltiplos e submúltiplos das unidades de medidas mais utilizadas.

- Realiza cálculos proporcionais na relação entre as grandezas: quantidade x preço, quantidade x tamanho, entre outras.

- Estima e probabiliza resultados de grandezas em situações problemas.

6. a) Considerar os princípios do - Compreensão do conceito de frações - Reconhece as relações entre

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183

Sistema de Numeração Decimal para a interpretação e produção de escritas de números racionais na forma decimal. b) Elaborar e resolver situações-problema que envolvam os números naturais e os racionais, reconhecendo as relações entre as operações fundamentais e suas diferentes representações.

de unidade e de quantidade. - Relação de quantidades fracionárias,

representando-as gráfica e numericamente.

- Comparação de frações através de representações concretas, identificando quais são equivalentes.

- Utilização de adição e subtração de frações homogêneas em situações-problema.

- Identificação de número decimal como uma forma de representação da fração decimal.

- Compreensão do uso da vírgula estabelecendo a relação com S.N.D.

- Compreensão que 0,5 e ½ são formas diferentes de representação, estabelecendo a relação de igualdade entre elas.

as diferentes representações de um número e faz uso dessas representações (fracionárias, decimais e percentuais).

- Estabelece relações entre as operações de frações homogêneas e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.

- Utiliza a equivalência de frações, com compreensão, na resolução de situações-problema.

- Estabelece relações entre o todo e suas partes e utiliza as operações para quantificá-las.

7. Utilizar o computador como fonte de informação, instrumento de resolução, organização e como meio de aprendizagem.

- Leitura e interpretação e informações contidas em imagens.

- Coleta e organização de informações.

- Elaboração de tabelas. - Leitura e interpretação de tabelas,

gráficos e legendas.

- Reconhece o computador como um instrumento facilitador de resolução de situações-problema.

- Utiliza o computador na elaboração, leitura e interpretação de tabelas,

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184

gráficos e legendas.

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR MATEMÁTICA

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Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Compreender os princípios de organização do Sistema de Numeração Decimal e valer-se deste para registrar quantidades e realizar operações.

- Utilizar-se da linguagem oral e escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas e resolver problemas de diferentes contextos, observando as relações entre as operações de tal forma e reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.

- Analisar dados e informações, percebendo a freqüência de acontecimentos previsíveis ou aleatórios, utilizando recursos estatísticos e probabilísticos, advindo dos recursos tecnológicos como fontes de informação.

- Analisar e interpretar as informações apresentadas por meio de representações gráficas,

- Compreensão da organização do sistema de Numeração Decimal, associando as unidades das várias ordens e classes ao seu valor posicional.

- Leitura, escrita e ordenação dos números naturais até milhão.

- Unidade,dezena, centena de milhar/milhões.

- Decomposição e composição de um número natural nas unidades das diversas ordens.

- Utilização com compreensão dos algoritmos para efetuar operações.

- Números ordinais e cardinais. - Pares e ímpares/antecessor e

sucessor. - Numeração Romana. - Utilização com compreensão das

operações com números naturais na resolução de situações-problema.

- Utilização das propriedades das operações na exploração das

Verificar se o estudante: - Encontra soluções adequadas para

uma situação-problema. - Utiliza com compreensão e

corretamente a linguagem matemática (aritmética, algébrica, geométrica, probabilística, gráfica, estatística, lógica) na resolução de situações-problema.

- Reconhece o valor posicional dos números.

- Realiza composição e decomposição de números.

- Percebe a importância dos fatos históricos da matemática, como estratégia para uma maior compreensão da evolução dos conceitos.

- Utiliza a regularidade numérica presente em determinadas situações na resolução de situações-problema.

- Estabelece relações entre as

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186

percebendo a intencionalidade com que as mesmas foram construídas.

- Considerar os princípios do Sistema de Numeração Decimal para a interpretação e produção de escritas de números racionais na forma decimal.

- Elaborar e resolver situações-problema que envolvam os números naturais e os racionais, reconhecendo as relações entre as operações fundamentais e suas diferentes representações.

- Utilizar o computador como fonte de informação, instrumento de resolução, organização e como meio de aprendizagem.

técnicas operatórias e no exercício de cálculo mental.

- Expressões numéricas envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão.

- Divisibilidade, divisores e múltiplos de números naturais ( Números primos, Máximo divisor comum M.D.C., Mínimo múltiplo comum M.M.C. )

- Interpretação de tabelas e organização de seus dados em gráficos de barras e colunas.

- Produção de textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.

- Utilização com compreensão, em situações-problema, as operações com fracionários na forma decimal ( +,-, x ), de natural por decimal, divisão de decimal por natural e decimal por decimal com resultado natural).

- Utilização com compreensão, do conceito de frações equivalentes na adição e subtração de frações.

operações e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.

- Representa e comunica com argumentação informações quantitativas.

Verificar se o estudante: - Elabora estratégias pessoais de

registro para solucionar problemas. - Reconhece e utiliza a linguagem

matemática como forma de representação e comunicação.

- Utiliza a estimativa e o cálculo mental como estratégias de resolução de problemas e analisa a coerência dos resultados.

- Justifica com argumentação os procedimentos e cálculos utilizados na resolução de problemas.

- Estabelece relações entre as operações de tal forma a reconhecer que elas podem solucionar diferentes problemas.

Verificar se o estudante: - Lê, interpreta e constrói gráficos. - Analisa dados e informações

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- Leitura , escrita e representação de números fracionários.

- Utilização com compreensão, situações-problema, as operações com fracionários na forma de fração (adição e subtração pela equivalência, multiplicação de número natural por fracionário, divisão de fração por número natural e de fração por fração, com resultado em número natural).

- Multiplicação e divisão de números decimais por 10,100 e 1000.

- Leitura e escrita de números decimais.

- Adição, subtração e multiplicação de número decimal por um número natural.

- Compreensão e aplicação de porcentagem a partir da fração centesimal na resolução de situações-problema.

- Sistema Monetário Brasileiro. - Adição e subtração de frações

heterogêneas (baseados no conceito de equivalência).

apresentados em linguagem gráfica para representar informações quantitativas e qualitativas.

- Identifica resultados possíveis em uma situação aleatória, faz inferência e prevê possíveis resultados.

Verificar se o estudante: - Reconhece as relações entre as

diferentes representações de um número e faz uso dessas representações (fracionárias, decimais e percentuais).

- Estabelece relações entre as operações e as utiliza corretamente para resolver as situações-problema propostas.

- Utiliza a equivalência de frações, com compreensão, na resolução de situações-problema.

- Estabelece relações entre o todo e suas partes e utiliza as operações para quantificá-las.

- Reconhece e faz uso do conceito de porcentagem, calculando-a em

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188

situações-problema. - Utiliza o raciocínio proporcional na

realização de cálculos.

- Identificar semelhanças e diferenças entre a forma dos objetos e das figuras geométricas (por meio de planificações, composições, decomposições e reduções).

- Reconhecimento de ângulos em objetos e figuras classificando-os em reto, maior que o reto, menor que o reto.

- Compreensão da noção de paralelismo e do perpendicularismo a partir do conceito de ângulo reto.

- Identificação de triângulos em um gripo de figuras planas, classificando-os quanto à medida de seus lados.

- Relação de planificações às figuras especiais correspondentes obtidas pelo contorno de suas faces ou pela abertura dos modelos de sólidos.

- Utilização do conceito de perímetro e área de um retângulo na resolução de situações-problema.

- Utilização de escalas arbitrárias para ampliação, redução de desenhos e objetos.

Verificar se o estudante: - Identifica e faz uso das relações

simétricas nas figuras geométricas. - Representa proporcionalmente (no

plano ou em maquete ) objetos do espaço.

- Realiza planificações, percebendo as relações entre as formas tridimensionais e bidimensionais.

- Identifica as características e representa figuras geométricas, estabelecendo relações com objetos do espaço e do plano.

- Realiza composições de figuras geométricas utilizando formas tridimensionais e bidimensionais.

- Percebe e utiliza as noções projetivas e eucledianas em representações.

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189

- Comparar grandezas de mesma natureza, construindo o significado de medidas e fazendo o uso de situações-problema no contexto social(m,1,g,$,tempo).

- Fazer uso de unidade de medidas arbitrárias e padronizadas, comparando com estimativas prévias e estabelecendo as relações entre as mesmas.

- Reconhecimento das medidas de comprimento, superfície (cálculo de área) e volume ( m2, m3).

- Medidas de comprimento : múltiplos e submúltiplos.

- Medidas de capacidade : múltiplos e submúltiplos.

- Medida de massa ( Kg, g e tonelada).

- Compreensão a organização do tempo : hora e submúltiplos, dia, semana, mês, bimestre, ano, biênio, fazendo uso de seu cotidiano.

- Compreensão das relações existentes entre as medidas linear e de superfície.

- Compreensão da necessidade de haver múltiplos e submúltiplos do m2, adequados ao tamanho da superfície a ser medida.

- Realização de medições de uma superfície com unidades não padronizadas e padronizadas.

Verificar se o estudante : - Utiliza medidas arbitrárias para

realizar medições. - Reconhece e utiliza as unidades

padrão de medida para representar grandezas.

- Relaciona os múltiplos e submúltiplos das unidades de medidas mais utilizadas.

- Faz conversão e estabelece relações entre as unidades de medida (como, por exemplo, a transformação do metro cúbico para o litro, presentes nas contas de água).

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190

40.4 CIÊNCIAS

40.4.1 Fundamentos teórico-metodológicos

O ensino de Ciências tem por objetivo levar o aluno à compreensão da

natureza e das transformações ocasionadas pelo ser humano no ambiente. Ao

mesmo tempo, deve ajudá-lo a se desenvolver nas habilidades de observar,

interpretar e analisar os fatos do ambiente em que vive e do qual faz parte.

“Considera-se que o ensino de ciências na escolaridade fundamental deve proporcionar ao estudante a constituição do pensamento científico e respeito dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e tempos, e a compreensão das transformações que o ser humano impõe à natureza ...”(Matrizes curriculares de referência para o SAEB).

Ao apropriar-se do conhecimento científico elaborados pelos seres

humanos ao longo dos tempos, o aluno terá condições de desenvolve autonomia

no pensar e no agir, bem como poderá interagir no mundo como cidadão

consciente e atuante.

No ensino de Ciências Naturais é preciso trabalhar de modo a deixar de

lado visões que tratam o conhecimento científico como neutro, que lhe confere uma

imagem positivista e acrítica da ciência, tendo o ser humano como centro do

universo e a crença de que a natureza está a seu dispor.

“a ciência passou por vários estágios, inclusive o de acreditar que poderia atingir um conhecimento certo, verdadeiro, permanentee completo, hoje, apesar de continuar buscando a verdade das coisas, aceita a idéia de incerteza, de probabilidade, de estar em constante modificação, em construção, revisando e reavaliando resultados”.(CURRICULO BÁSICO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, pag. 168)

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191

Para tal superação, é importante que se compreenda a relação dialética

entre ação humana e natureza, que se dá numa teia de inter-relações biofísicas e

sociais, em que o conhecimento científico está em constante desenvolvimento e

construção, sendo influenciado diretamente por questões sociais, ambientais,

econômicas e culturais.

Diante disso, para garantir a continuidade da aquisição do

conhecimento, busca-se construir alguns conceitos básicos como: Transformação,

Energia, Equilibração, entre outros, que são fundamentais para o ensino de

Ciências e importantes no processo de formação do aluno. Esses conceitos, que são

referenciais para o desenvolvimento do trabalho do professor, deverão ser

constantemente retomados. Também, nos primeiros anos do ensino fudamental a

temática meio ambiente (elementos bióticos e abióticos, matéria e energia, corpo

humano – dinamicamente articulado, interagindo com esse meio ambiente) deve ser

estudada pelos educandos. Nessa perspectiva, o trabalho de sala de aula deve

partir da realidade do aluno em seu contexto sociocultural e político.

“... o ensino de ciências precisa, contemporaneamente, ultrapassar os estágios de

simples e imparcial difusão de conhecimentos...” (CURRICULO BÁSICO DA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, pág. 168)

Diante disso, o ensino, nesta área de conhecimento busca levar o

educando a compreender o ambiente em sua complexidade, deixando claro que a

ciência e a tecnologia, são atividades humanas, historicamente produzidas, e

fornecer instrumentos para gerar representações de como o ser humano entendo o

universo, o espaço, o tempo, a matéria e a vida e seus processos e transformações.

Além disso, é importante que o ensino proporcione espaços para situações de

aprendizagens que agucem a investigação, a comunicação e o debate de fatos e

idéias. Nesse processo de busca, aquisição e confronto é que o sujeito consegue

construir conhecimentos.

O ensino de ciências, numa sociedade que convive diariamente com os

crescentes avanços na área da tecnologia torna-se indispensável e precisa ser ao

mesmo tempo prioridade. A Ciência é um conhecimento que colabora com a

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192

compreensão do mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como

parte do universo e como indivíduo. Assim, pode contribuir para promover

questionamentos acerca da natureza, seus fenômenos e suas transformações

ocasionadas pelo ser humano no ambiente.

Há a necessidade de compreender a relação dialética entre a ação

humana e a natureza, que se dá numa teia de inter relações biofísicas e sociais, em

que o conhecimento científico está em construção e desenvolvimento permanentes,

sendo influenciados diretamente por questões sociais,ambientais, econômicas e

culturais. Toda essa dinâmica tem por princípio a formação de atitudes e valores

humanos. Os alunos precisam se apropriar do conhecimento científico e desenvolver

uma autonomia no pensar e no agir.

Para que o processo de ensino de ciências atinja os objetivos e se

concretize com eficiência é necessário que haja intervenção por parte do professor,

criando situações interessantes e significativas, fornecendo informações que

permitam a reelaboração e ampliação de conhecimentos prévios dos alunos, em sua

abrangência sócio cultural e política, propondo articulações entre os conceitos

construídos para organizá-los em um corpo de conhecimentos sistematizados.

Além disso, durante as aulas, o educador deverá proporcionar momentos

para que o aluno possa explorar o meio ambiente, deixando claro as suas idéias e

conclusões pessoais. Deve além disso levar o aluno a:

• Buscar informações por meio de pesquisa, observações,

comparações, debates e situações experimentais, na tentativa

de justificar suas idéias.

• Organizar, relatar e registrar informações por meio de desenhos,

murais, textos e outros.

• Estabelecer relações entre os fenômenos da natureza, os

conhecimentos relacionados à alimentação, à saúde, à

sexualidade e à prevenção de doenças com os fatos do seu

cotidiano, compreendendo a importância do pensar global e do

agir localmente.

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193

A inclusão do ensino das ciências da natureza parte de um currículo onde

é necessário proporcionar uma cultura científica, que lhes permita compreender o

funcionamento da natureza e a influência dos avanços científicos e tecnológicos na

vida social das pessoas.

O ensino das Ciências Naturais na escola é essencial par: proporcionar ao

cidadão a constituição do pensamento científico a respeito do ecossistema.

Pretende-se que o currículo escolar, seja direcionado para a educação

científica focada nos temas sociais, e não somente em conceitos científicos fechados

em si mesmo, um currículo que promova a interdisciplinaridade e a contextualização.

Assim, o trabalho terá como eixos norteadores: Ecossistema, Culturas e

Sociedades e Natureza da Ciência e Tecnologia.

É importante salientar que os eixos não devem ser tratados de forma

isolada, pois indicam a perspectiva de abordagem e de organização dos conteúdos,

possibilitando estabelecer conexões entre si com as outras áreas e com os temas

sociais contemporâneos.

A aprendizagem significativa pode ser possibilitada pelos procedimentos

que seguem: a problematização, a observação, a experimentação, a comparação, o

estabelecimento de relações entre fatos e idéias, a leitura e escrita de textos, a

organização de informações por meio de tabelas, desenhos, gráficos.

Existem muitos recursos didáticos à disposição do trabalho do professor.

Fica a critério do professor selecionar o melhor recurso disponível.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS

Ciclo I 1º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Identificar a presença de seres vivos e de elementos não vivos em diferentes ambientes terrestres, as relações de interdependência que existem entre eles, bem como a forma como o ser humano utiliza esses elementos e transforma os ambientes.

- Identificação de materiais da natureza ( calor, textura, cheiro,...).

- Observação da relação entre os seres vivos e ambiente.

- Importância da alimentação para os seres vivos.

- Comparação entre o homem e outros seres vivos.

- Estabelecer relações entre características e comportamento dos seres vivos e as condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida.

2. Investigar o corpo humano estabelecendo diferenças e semelhanças entre os seres humanos e os outros seres humanos e os outros seres vivos e utilizando as informações para elaborar classificações e para valorizar a diversidade de vida, das diferentes ambientes terrestres e o respeito às diferenças individuais entre os seres humanos.

- Identificação das semelhanças e diferenças entre as pessoas.

- Características externas do corpo humano: partes, órgãos dos sentidos e sexuais primários.

- Relação entre órgãos dos sentidos e percepção do ambiente.

- Reconhecimento da importância das vacinas na preservação da saúde.

- Prevenção de acidentes.

- Observar e identificar algumas características do corpo humano.

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195

- Higiene corporal.

3. Semelhanças e diferenças entre animais e plantas.

- Identificação das semelhanças e diferenças das principais características dos animais.

- Reconhecimento da importância das plantas na vida do homem e demais animais e para o equilíbrio da natureza.

- Reconhece e identifica as características e a importância dos animais e plantas na natureza.

4. Identificar as características e propriedades do ar, água e do solo, bem como a utilização e a transformação desses elementos pelo ser humano em diferentes tempos e espaços, considerando as causas e as conseqüências dos impactos ambientais causados por essas transformações.

- Presença de calor , água, solo e do sol na natureza para sobrevivência dos seres vivos.

- Variações climáticas e a sua influência na vida das pessoas.

- Condições diárias do tempo: ensolarado, chuvoso, nublado.

- Perceber as variações climáticas e sua influência no cotidiano.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS

Ciclo I 2º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- 1. Investigar o corpo humano, estabelecendo diferenças e semelhanças entre os seres vivos e utilizando as informações para elaborar classificações e para valorizar a diversidade de vida dos diferentes ambientes terrestres e o respeito às diferenças individuais entre os seres humanos.

- Identificação e classificação dos seres vivos e dos não seres-vivos.

- Identificação das semelhanças e diferenças entre as pessoas.

- Características externas do corpo humano: partes, órgãos do sentido e características sexuais primárias.

- Conscientização de sua identidade corporal (partes do corpo ).

- Identificação da origem dos alimentos e de sua importância para os seres vivos.

- Higiene pessoal. - Reconhecimento da importância

das vacinas na preservação de doenças.

- Identificação das características de alguns materiais da natureza: calor, textura, cor, cheiro e sabor.

- Avalia a maior diversidade de seres vivos nos ambientes naturais que nos ambientes transformadores pelo ser humano.

- Verificar se o estudante identifica os componentes comuns e as particularidades de ambientes diversos, naturais e transformados, classificando os elementos desses ambientes em vivos e não vivos, por meio de observações diretas e indiretas.

- Identifica hábitos específicos de higiene corporal. Identifica hábitos específicos de higiene ambiental.

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197

- Comparação entre o homem e outros seres vivos.

- Identificação das semelhanças e diferenças das principais características dos animais.

- Identificação das formas de reprodução de alguns animais.

2. Identificar a presença de seres vivos e de elementos não vivos em diferentes ambientes terrestres, as relações de interdependência que existem entre eles, bem como a forma como o ser humano utiliza esses elementos e transforma os ambientes.

- Reconhecimento das características de ambientes conhecidos.

- Reconhecimento da presença do ar, da água, do sol e do solo na natureza e a importância desses elementos para sobrevivência dos seres vivos.

- Reconhecimento das necessidades básicas dos animais.

- Compreensão da influência dos animais no equilíbrio da natureza.

- Reconhecimento da importância das plantas na vida do homem e demais animais e para o equilíbrio da natureza.

- Identificação das partes da planta-árvore.

- Percebe a importância de se adotar atitudes responsáveis em relação às questões ambientais e identifica o ser humano como parte integrante da natureza.

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- Reconhecimento das necessidades básicas das plantas e de algumas formas de reprodução.

3. Observar a regularidade da ocorrência de alguns fenômenos celestes, sua influência no ambiente e nas atividades humanas,permitindo que o ser humano se organize no espaço e tempo.

- Percebe a influência dos fenômenos celestes no ambiente e na vida do ser humano, relacionando-os com a simultaneidade e a sucessão dos acontecimentos diários.

- Compreende os movimentos da Terra em relação ao Sol, percebendo a interferência de alguns corpos celestes na organização da vida humana.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS

Ciclo I 3º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. Identificar a presença de seres vivos e de elementos não vivos em diferentes ambientes terrestres, as relações de interdependência que existem entre eles, bem como a forma como o ser humano utiliza esses elementos e transforma os ambientes.

- Reconhecimento da importância da moradia para os seres vivos. Semelhanças e diferenças entre animais e plantas quanto à alimentação : animais carnívoros, herbívoros e onívoros e suas estratégias de busca pelo alimento. - Fotossíntese. - Cadeias e teias alimentares. - Condições necessárias para a germinação das sementes e crescimentos das plantas. - Semelhanças e diferenças entre animais quanto a presença de esqueleto, coluna vertebral, cobertura do corpo, número de patas e de forma de locomoção, levando em consideração o meio em que vivem. - Prevenção de doenças em animais

- Reconhece e classifica os seres vivos utilizando os seguintes critérios : alimentação, cobertura do corpo, tipo de locomoção, presença de esqueleto e coluna vertebral.

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ENSINO FUNDAMENTAL

200

domésticos. - Reconhecimento do Planeta Terra como nossa casa espacial. - Identificação dos estados físicos da água e das mudanças de estado, relacionando-os ao ciclo da água na natureza. - Formação das chuvas e dos rios. - Identificação dos tipos de solo. - Identificação de alguns agentes poluidores do ar, da água e do solo e suas conseqüências. - Importância do reaproveitamento (reciclagem) de alguns recursos naturais. - Observação das variações climáticas nas atividades do homem. - Reconhecimento da necessidade de ar, água, solo, luz e calor para a sobrevivência dos seres vivos. - Influência de agentes poluidores do ambiente na qualidade de vida das pessoas. - Poluição e contaminação do ar. - Saneamento básico.

2. Investigar o corpo humano, estabelecendo diferenças entre os seres

- Importância da higiene do ambiente para manutenção da saúde das pessoas.

- Identifica algumas características do corpo humano nas diferentes fases da

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ENSINO FUNDAMENTAL

201

humanos e os outros seres vivos e utilizando as informações para elaborar classificações e para valorizar a diversidade da vida dos diferentes ambientes terrestre e o respeito às diferenças individuais entre os seres humanos.

- Influência da alimentação no crescimento e no desenvolvimento do ser humano em diferentes culturas. - Higiene da alimentação como fator de prevenção de doenças. - Algumas doenças próprias da infância: sarampo, coqueluche, catapora. - Características do corpo humano e transformações que ocorrem nas diferentes fases da vida com relação a hábitos e valores associados a cultura comparando crianças, adolescentes e adultos. - Prevenção de acidentes, como quedas, ferimentos, afogamento, asfixia e queimaduras.

vida, respeitando as diferenças individuais. - Identifica hábito específicos de higiene corporal, como lavar as mãos antes das refeições ou após o uso de sanitários, como recursos para prevenção a doenças contagiosas e como valor de convivência. - Identifica hábitos específicos de higiene ambiental como cobrir alimentos, limpeza das casas e das ruas, cuidado com o lixo, como recursos para a manutenção da saúde coletiva e individual. - Compreende a importância da higiene do vestuário da alimentação e da habitação para manutenção da saúde. - Relaciona o uso de vacinas à prevenção de doenças.

3. reconhecer e identificar a regularidade de alguns fenômenos celestes e sua influência no ambiente e nas atividades humanas, permitindo que o ser humano se organize no espaço e no tempo.

- Identificação dos componentes do sistema solar: sol, planetas e satélites. - Identificação dos movimentos de rotação e translação da Terra. - Reconhecimento das variações: dia e noite e sua influência no ambiente.

- Compreende os movimentos da Terra em relação ao sol, percebendo a interferência de alguns corpos celestes na organização da vida humana. - Relaciona o ciclo do dia e da noite com o movimento de rotação da Terra.

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- Identificação de diferentes pontos de referência (sol e estrelas). - Identificação das direções cardeais. - Atmosfera e força da gravidade. - Medidas de tempo não padronizadas (relógio de sol). - Ar, decomposição e movimentação. - Formação dos ventos.

- Entende que o sol é fonte primária de luz e calor, reconhecendo sua importância para todos os seres vivos

4. identificar as características e propriedades do ar, da água e do solo, bem como a utilização e a transformação desses elementos pelo ser humano em diferentes tempos e espaços.

- Identificação da gravidade como uma força e algumas conseqüências de sua ação. Distribuição da água no Planeta terra. Reconhecimento da importância da água para a existência da vida na Terra. - Reconhecimento das características da água potável. - Funcionamento das estações de tratamento da água.

- Compreende a importância da preservação dos recursos naturais (água, ar e solo).

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS

Ciclo II 4º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Identificar as características e propriedades do ar, da água e do solo, bem como a utilização e a transformação desses elementos pelo ser humano, em diferentes tempos e espaços, considerando as causas e as conseqüências dos impactos ambientais causados por essas transformações.

- Biosfera – camada do planeta Terra onde existe vida.

- Ações transformadoras provocadas pelo homem na natureza preservando a saúde e a qualidade de vida.

- Importância dos recursos naturais : ar, água e solo.

- Reconhecimento das conseqüências de algumas agressões ao meio ambiente.

- Importância da luz do sol para a vida. - Ecossistema: relações entre os seres

vivos e o meio ambiente. - Reciclagem na preservação ambiental - Adaptação dos seres vivos ao ambiente - Causas e conseqüências da extinção de

alguns animais e plantas.

- Localizar-se como figura presente e participativa e transformadora no planeta identificando Sol, planetas e satélites.

2.Observar e agregar assuntos relacionados a evolução da vida na Terra; a relação entre

- Evolução e manutenção da vida no planeta terra.

- Estabelecer relações entre características e comportamentos

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adaptação do ser humano e sua existência bem como a manutenção da sua sobrevivência.

dos seres vivos e as condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida.

3. Observar o relacionamento entre o homem e os demais seres vivos.

- Reconhecimento da imensa diversidade dos seres vivos na natureza.

- Observar, registrar e correlacionar algumas das formas de relação existente entre o homem e os seres viventes do planeta.

4. - Localizar o ser humano na imensa Teia da Vida e como ocorre esse processo incluindo também a sobrevivência dos demais habitantes do planeta Terra. - Importância da alimentação, bem como a atuação dos diferentes grupos de alimentação no organismo.

- Observação do relacionamento entre o homem e os demais seres vivos para a obtenção de alimentos.

- Importância da alimentação. - Cadeia alimentar.

- Trabalhar na oralidade e através de textos e desenhos a importância da alimentação; bem como processo de absorção e produção de energia.

5. Compreender o processo de fotossíntese como meio transformador de alimentação e energia nas plantas.

- Fotossíntese.

- Observar através da instigação se o aluno compreendeu o processo de fotossíntese como forma de manutenção da vida das plantas.

6. Identificar os diferentes grupos e suas classificações na ciência bem como suas características que lhes são peculiares e que tem importância genética como forma de agrupamentos para estudos.

- Classificação dos animais (répteis, mamíferos, anfíbios, aves e peixes).

- Avaliar através de textos e atividades se houve compreensão dos diferentes grupos de espécies de animais na ciência e o porque ocorreu.

7. Compreender que a manutenção da vida inclui a reprodução para a perpetuação das espécies bem como o processo da

- Classificação dos animais (répteis, mamíferos, anfíbios, aves e peixes ).

- Reprodução e metamorfose de alguns

- Avaliar através da oralidade se houve compreensão por parte do aluno a importância da reprodução

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205

metamorfose na vida de alguns insetos. animais.

como parte da perpetração das espécies e o processo de transformação como forma de continuação e maturação do desenvolvimento de algumas espécies.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR CIÊNCIAS

Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Identificar e compreender as semelhanças e diferenças entre os elementos vivos e não vivos, valorizando a diversidade que existe no ambiente, e assim, questionar e analisar as ações do ser humano, adotando posturas de conservação e preservação a fim de assegurar a sustentabilidade.

- Ecossistema. - Elementos do ambiente: ar, água, solo e

rochas. - Seres vivos: características, relações de

interdependência. - Fotossíntese e a passagem de matéria e

energia nas cadeias e teias alimentares. - Cultura e sociedade - Formas de manejo e cultivo do solo para

a produção dos alimentos. - Formas como o ser humano ocupa os

ambientes da Terra e causa impactos ambientais: caça predatória, animais e plantas ameaçados de extinção;

- Atitudes de conservação e preservação dos ambientes.

- Perceber, compreender e relacionar os elementos vivos e não vivos (solo, ar e água) do ambiente reconhecendo a interferência do ser humano sobre esses elementos.

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- Natureza da Ciência e Tecnologia - Necessidade de classificar os seres

vivos em grupos para estudar e entender a biodiversidade;

- Reprodução no cativeiro – papel dos zoológicos.

- Técnicas de preservação do solo.

2. Investigar as características e propriedades dos elementos da natureza e de algumas formas de energia presentes no ambiente, além da utilização e transformação dos mesmos pelo ser humano de acordo com o tempo e o espaço, considerando as causas e conseqüências das práticas poluentes para o ambiente e a saúde dos ser humano.

- Ecossistema - Características e propriedades do ar, da

água e do solo. - Cultura e sociedade - Tipos de solo e agricultura. - Impacto ambientais causados pela

construção das usinas hidrelétricas. - Natureza da ciência e tecnologia - Utilização do ar e da água como fonte

de energia: energia eólica e hidráulica como fonte de energia elétrica.

- Relacionar as propriedades dos diferentes elementos da natureza com as formas de energia presentes no ambiente e sua utilização pelo ser humano.

3. Identificar as características do corpo humano, estabelecendo semelhanças e diferenças entre estes e os outros animais quanto a: alimentação, respiração, circulação e excreção.

- Ecossistema - Relações entre os diferentes sistemas

que realizam as funções de nutrição para compreender o corpo como um todo integrado, transformações sofridas pelo alimento na digestão e respiração,transporte de materiais pela

- Identifica e localiza os órgãos do corpo humano e suas funções, estabelecendo relações entre os sistemas : circulatório, digestório, respiratório e excretor.

- Estabelece relação entre os sistemas digestório, respiratório,

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circulação e eliminação de resíduos pela urina.

- Relação com os hábitos alimentares de outros animais : animais herbívoros, carnívoros e onívoros.

- Como o ser humano se alimenta no cotidiano.

- Respiração dos animais aquáticos e terrestres (pulmonar e branquial).

- Circulação pecilotérmicos e homeotérmicos.

- Excreção-pele (suor), rins (urina). - Natureza da ciência e tecnologia - Alimentos industrializados. - Tecnologias empregadas para

diagnosticar problemas relacionados aos sistemas circulatórios, digestório, respiratório e urinário.

circulatório e excretor bem como identifica o alimento como fonte de matéria e energia para a manutenção e crescimento do corpo.

4. Compreender a necessidade de comportamentos favoráveis à saúde em relação a alimentação, higiene ambiental e pessoal relacionando essas condições a eficiência do sistema imunológico e a existência de defesas naturais e estimuladas.

- Ecossistema - Defesas naturais do organismo: sistema

imunológico. - Cultura e sociedade - Higiene da alimentação. - Higiene do ambiente. - Asseio corporal. - Natureza da ciência e tecnologia.

- Identificar as relações entre as condições de alimentação e higiene pessoal e ambiental e a preservação da saúde humana.

- Estabelece relação entre a falta de higiene pessoal e ambiental e a ocorrência de doenças no ser humano.

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- Vacinação. - Saneamento básico, condições de

moradia, acesso a água tratada e sistema de esgoto.

5. Caracterizar os sistemas genital masculino e feminino, e as mudanças que ocorrem no corpo humano durante a puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do comportamento nas diferentes fases da vida.

- Ecossistema - Sistemas genitais aspectos biológicos e

comparados. - Cultura e sociedade - Aspectos afetivos e culturais da

sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida de homens e mulheres.

- Natureza da ciência e tecnologia - Métodos anticoncepcionais. - Tecnologia de reprodução in vitro.

- Estabelecer relação entre os aspectos biológicos, afetivos e culturais na compreensão da sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida.

- Compara os órgãos e funções dos sistemas genitais masculinos e femininos, relacionando seu amadurecimento às mudanças que ocorrem no corpo e no comportamento de meninos e meninas, respeitando as diferenças individuais.

6. Reconhecer e identificar a regularidade de alguns fenômenos celestes, sua influência no ambiente e nas atividades humanas, permitindo às pessoas organizar-se temporal e espacialmente.

- Ecossistema - Movimentos da Terra. - Relações entre os movimentos da Terra

e os ritmos biológicos dos seres vivos. - Ritmo circadianos (arrastados pelo ciclo

dia/noite) e ritmos circanuais ou sazionais (arrastados pelas estações do ano).

- Cultura e sociedade

- Compreende a influência dos fenômenos celestes no ambiente e na vida do ser humano relacionando-os com os acontecimentos diários.

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- Organização das atividades humanas ,conforme o período do dia.

- Comportamentos relacionados a forma de alimentação e vestimenta no decorrer do ano.

- Natureza da ciência e tecnologia - Cronopatologia. - Formas de marcar o tempo no decorrer

da história.

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211

40.5 HISTÓRIA

40.5.1 Fundamentos teórico-metodológicos

“A história, como ciência explicativa das origens, da formação e das transformações da sociedade, coloca-se cada vez mais próxima das outras áreas do conhecimento, na busca de uma visão mais ampla e profunda da realidade humana”.( SME, CURITIBA, EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, 2000, pág.06).

A partir dos debates apontados pela historiografia, ou seja a arte de

escrever a História, novos objetos e abordagens têm sido introduzidos na arte

de ensinar História. As propostas de ensino têm privilegiado a diversidade e a

diferença, superando a uniformidade e as regularidades. A ênfase nestes

estudos tem-se pautado em temáticas, desde o estudo das formações

sociais, das totalidades contraditórias, até as que se configuram numa

abordagem a partir do cotidiano e da micro-história.

A preocupação inicial deve ser com o desenvolvimento do

conhecimento histórico, entendido como a compreensão do processo e dos

sujeitos históricos, buscando enfatizar o desvelamento das relações que

se estabelecem entre as diferentes coletividades nos diferentes tempos e

espaços. (KARNAL, 2004, p. 42)

O estudo da história é o estudo das sociedades em seu permanente

fazer-se, caracterizando as relações dos seres humanos entre si e com a

natureza, na dimensão coletiva e individual, numa perspectiva de

interdependência e inter-relação entre os elementos sociais, ambientais,

culturais, econômicos e políticos.

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212

“O que se pretende com o ensino da história é que o aluno tenha acesso ao conhecimento his toricamente acumulado e reflita criticamente sobre ele. De posse desse conhecimento o aluno poderá se situar no seu tempo, em sua sociedade e estabelecer relações com outras sociedades em outros tempos”.(CURRICULO BÁSICO DA REDE MUNICIPAL DE CURITIBA, 1999, pág., 292).

A História enquanto processo deve priorizar o exercício da

problematização da realidade, buscando identificar as relações sociais

nas diferentes coletividades, percebendo as diferenças e semelhanças,

conflitos e contradições, igualdade e desigualdade e comparando as

problemáticas atuais com outros tempos e espaços.

Privilegiar o sujeito histórico é superar um ensino de História que

enfoque apenas a ação de "personagens históricos", é perceber que a "trama

histórica" não pode ser entendida a partir de ações individuais, mas concebida

como construção com a participação de todos os agentes sociais: individuais e

coletivos.

Nesta perspectiva, volta-se o olhar para "novos" sujeitos sociais, tais

como: grupos étnicos, jovens, mulheres e crianças.

A partir do entendimento de que o conhecimento histórico tem

embasado o ensino e tem apontado novos conceitos e metodologias pode-se

pensar alguns conceitos-chave como articuladores metodológicos, por exemplo:

cultura, identidade e cidadania. Conceitos assim entendidos: cultura - cultura

popular, cultura política, pluralidade cultural; identidade - coletiva, étnica, de

classe, de gênero e nacional; cidadania - direitos civis, políticos e sociais.

Estes conceitos, que em sua historicidade, ou seja nas mudanças que

ocorrem nos diferentes tempos e nos diferentes espaços, buscam auxiliar no

desvelamento e explicação de certas realidades históricas, não devem ser

utilizados para todo e qualquer acontecimento. Ademais, devem contribuir para o

processo da construção do conhecimento histórico, bem como ajudar na análise e

compreensão de diferentes fontes históricas.

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213

O conceito de cultura é aqui definido como um modo determinado de

vida, um modo de pensar, de viver das pessoas.Mas cultura não é só isso, é

também compartilhamento de significados, de sentidos, de valores, de

comportamentos de determinado grupo social. A cultura é um produção social e

deve ser analisada em seu contexto histórico. Nos diferentes grupos sociais

ocorre um processo de seleção: determinados elementos da cultura são

selecionados, e outros não. Ao longo desse processo de “tradição seletiva”, vai

se constituindo a memória cultural de um grupo, de um país, da humanidade.

Uma parte passa a compor a cultura universal, a cultura da humanidade, outra

parte é conservada em arquivos, como fonte documental, mas uma boa parte é

rejeitada e ou esquecida, como afirma WILLIAMS (apud FORQUIN,1993).

A cultura tem especificidades. Cada época, cada geração tem uma

forma de expressa-la. Assim, ao privilegiar a cultura como eixo articulador dos

conteúdos, propõem-se reflexões sobre cultura popular,cultura erudita, cultura

hegemônica,cultura política, cultura dos negros, indígenas, imigrantes, minorias,

indústria cultural, bem como as diversidades culturais, nos diferentes tempos e

espaços.

O conceito de identidade é aqui tomado na relação com o conceito de

diversidade cultural,para que se possam compreender os diferentes sujeitos

sociais, até então negligenciados pela historiografia tradicional. Assim, estudos

sobre negros, índios, populações migrantes passam a ter uma dimensão de

grande relevância nas abordagens historiográficas recentes, bem como nas

reflexões históricas escolares.

Esse conceito é eixo articulador dos conteúdos, considerando-se sua

historicidade, e privilegia questões como da: identidade individual, coletiva e

étnica, identidade de classe e de gênero,identidade nacional.

O conceito de cidadania é definido a partir da idéia de que as pessoas

não são cidadãs só com o nascimento, mas se tornam cidadãs no processo de

construção social. A formação da cidadania moderna caracterizou-se pela

participação dos sujeitos na luta por garantias de direitos civis, políticos e sociais.

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214

Apesar de os direitos estarem definidos constitucionalmente, existe uma

distância entre esses direitos e a realidade social. Essa distância pode ser

percebida: na ampliação do desemprego e subemprego; na precariedade de

atendimento à saúde; na falta de oportunidade de escolarização nas diferentes

instâncias educacionais; nos preconceitos, implícitos e explícitos, presentes nas

relações étnicas, religiosas e de gênero.

Além disso, o conceito de cidadania deve ser entendido em sua

historicidade, ou seja, conceito que se constrói historicamente, apresentando

mudanças e permanências em diferentes contextos históricos. Assim, ao se

pensar o conceito de cidadania, devem-se buscar explicações, por exemplo, no

conceito de cidadania na Grécia Antiga – quem era cidadão naquele contexto

histórico e quais eram seus direitos e deveres; no contexto da revolução

Francesa – quais eram os direitos dos cidadãos; no Brasil Colônia, no Brasil

Império, no Brasil República – quem eram os cidadãos, seus direitos e deveres ;

na atualidade – quem é cidadão hoje.

Esses conceitos estão propostos para que sejam trabalhados

permeando todo o fazer pedagógico. Para que fiquem explícitos, estão sendo

didatizados e elencados separadamente. No entanto, em suas aulas, o professor

deverá trabalhá-los na perspectiva do entrelaçamento de conteúdos, não

perdendo de vista as especificidades conforme os diferentes tempos e espaços.

Metodologicamente, sugere-se um encaminhamento que poderá auxiliar

o professor na organização do seu planejamento didático. No entanto, deve-se

ressaltar que não se pretende o esgotamento das reflexões neste documento. O

professor precisa, permanentemente complementar, pesquisar, propor outras

reflexões, procurando enriquecer ao máximo as discussões em suas aulas.

Toma-se o conceito de cidadania para exemplificar algumas

possibilidades de reflexões, bem como apontar o aprofundamento em relação aos

conteúdos propostos no decorrer da escolarização no Ensino Fundamental.

O trabalho pedagógico com a História deve partir da realidade social,

privilegiando a pesquisa, o diálogo e o resgate das memórias

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215

esquecidas/silenciadas, passando de uma história-narração - descrição dos

fatos de forma linear e harmoniosa sem considerar as contradições, os

conflitos e as descontinuidades próprias do processo histórico, para uma

história-problema - em que os sujeitos se reconhecem como agentes do

processo histórico, percebendo relações entre acontecimentos da realidade e a

História, considerando simultaneidades, continuidades, descontinuidades,

rupturas, permanências, mudanças e transformações - propiciando assim o

reconhecimento da ligação indissolúvel e necessário entre o presente e o passado

no conhecimento histórico.

A mediação pedagógica deve estar baseada no trabalho de pesquisa

histórica, propiciando ao aluno a compreensão sobre a interlocução entre o

acontecido e o narrado; levando à compreensão de que quem escreve a história

lança diversos olhares sobre um mesmo acontecimento histórico, bem como de

que os diferentes registros são fontes de informação do passado e que a

pesquisa é o elemento fundamental para se conhecer a História.

Para que o estudante compreenda a História, o professor deve não só falar de

situações do passado, mas promover a interpretação desse passado, a partir de um

trabalho com documentos históricos. O professor deve mostrar que os historiadores, ao

escreverem a história, utilizam-se de questões sobre algum acontecimento que não

conhecem, no entanto, existem “pequenos pormenores que fazem da História algo de

lógico: as fontes diretas e o conhecimento do contexto que as enquadram” (LEE, apud

BARCA, 2001, p.14).

Assim como as fontes são imprescindíveis ao historiador na sua busca por

evidências para produzir o conhecimento histórico, os documentos são fundamentais ao

trabalho em aulas de História. Essa metodologia ajuda o estudante a conhecer os

conteúdos da História a partir de diferentes fontes; estimula-o na observação, auxilia-o

na reflexão histórica, bem como lhe propicia o entendimento do sentido da História.

A ação pedagógica deve promover no estudante a compreensão sobre a

interlocução entre o acontecido e o narrado, levando-o à percepção de que quem

escreve a história lança diversos olhares sobre um mesmo acontecimento, bem como de

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216

que os diferentes registros são fontes de informação do passado. Os estudantes devem

entender que o que estão estudando já foi estudado por alguém; também devem

compreender que os historiadores não copiam os testemunhos, mas fazem inferências e

interpretações, a partir das evidências históricas.

Ensinar História envolve mudanças, tanto em relação ao objeto em si

como em relação à ação pedagógica. O objeto em si, ou seja, o “fazer histórico”,

é dinâmico, fruto de mudanças sociais, das descobertas arqueológicas, das

novas documentações e dos debates metodológicos. A ação pedagógica

modifica-se, tendo em vista que mudam os professores, os alunos, as legislações

escolares, assim como as expectativas familiares (KARNAL,2004).

Além disso, o conhecimento histórico escolar pressupõe uma

transposição didática do saber histórico em saber histórico escolar, ou seja, um

processo que consiste na “transposição da ciência de referência para uma

situação de ensino, permeando-se, em sua elaboração, com o conhecimento

proveniente do “senso comum”, de representações sociais de professores e

alunos e que são redefinidos de forma dinâmica e contínua na sala de aula”

(BITTENCOURT, 2001, p.25).

Assim, o conhecimento histórico deve ser ensinado para que o

estudante tenha “condições de participar do processo do fazer, do construir a

História”, de acordo com SCHMIDT (apud BITTENCOURT, 2001, p.59). Com

isso, não se pretende transformar os estudantes em pequenos historiadores.

Cabe ao professor auxiliá-los a compreender que a história está em constante

transformação e que existem diferentes interpretações e explicações históricas. A

escola deve iniciar um processo de reflexão para que os estudantes consigam

perceber que as interpretações históricas são construídas a partir das evidências

e que “está na natureza da História haver diversas versões do passado”, mas

que, apesar disso, a História não é “apenas uma questão de opinião” (LEE,

2005,p.12).

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217

Para uma "iniciação histórica" no Ensino Fundamental, é necessário

que o professor privilegie em sua prática pedagógica, conteúdos que possam

contribuir para o processo da construção do conhecimento histórico escolar.

Portanto, no processo de escolarização, é necessário que o aluno:

• Estabeleça relações de acontecimentos no tempo, tendo como referência:

anterioridade, a posterioridade, a simultaneidade, permanências,

mudanças, continuidades. rupturas.

• Busque informações em diferentes documentos históricos, textos

didáticos, manifestações artísticas e folclóricas, depoimentos orais, obras

de arte, construções, utensílios, fotografias, filmes, jornais, revistas, internet e

outros, para utilizá-los como fontes históricas.

• Perceba que existem diferenças e semelhanças entre a realidade

sociocultural da sociedade atual e a de outras sociedades.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR HISTÓRIA

Ciclo I 1º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Reconhecer a si e ao outro nas relações que se estabelecem nos diferentes grupos sociais com os quais convive, percebendo as diferenças individuais.

- Identidade da criança; criança de hoje-quem é, o que faz, seu cotidiano.

- Grupos sociais: família, escola, igreja...

- Crianças de outros tempos, infância das pessoas das quais convive.

- Reconhece a si mesmo e aos outros como participante de diferentes grupos sociais, por meio de desenhos e oralmente.

2. Identificar as diferentes estruturas familiares existentes na sociedade, percebendo a participação dos integrantes da família, nos grupos sociais dos quais faz parte.

- Estrutura familiar : pai, mãe, avó, avô,...

- Cotidiano das famílias de hoje e de outros tempos.

- Expressa-se oralmente e em desenhos identificando as estruturas familiares da sociedade hoje.

- Percebe-se como integrante do grupo familiar do quais faz parte estabelecendo relações de anterioridade e posterioridade.

3. Reconhecer os direitos e deveres presentes nas convenções sociais :

- Direito e deveres. - Respeito à diversidade cultural,

- Demonstra conhecimento e faz uso de seus direitos e deveres na

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ENSINO FUNDAMENTAL

219

familiares, escolares e comunitárias.

étnica, religiosa, necessidades especiais, cor...

sociedade.

4. Identificar os meios de transportes e de comunicação, bem como suas transformações e permanências no tempo e no espaço.

- Meios de transporte e comunicação em diferentes tempos e espaços.

- Reconhece os meios de transportes e comunicação percebendo sua utilidade e evolução.

5. Reconhecer, nas vivências cotidianas, familiares, escolares e comunitárias, a influência da mídia no modo de viver das pessoas.

- Influencia da mídia na vida das pessoas hoje e em outros tempos.

- Consumismo. - Moda

- Percebe a influência da mídia no modo de viver das pessoas.

6. Identificar os diversos tipos de moradias, seus locais, habitantes,...

- Tipos de moradia ( tipos de casas ). - Identifica os materiais utilizados nas diferentes habitações.

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220

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR

HISTÓRIA

Ciclo I 2º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Reconhecer a si, ao outro nas relações que se estabelecem nos diferentes grupos sociais com os quais convive, percebendo as diferenças sociais.

- Criança de hoje, quem é, o que faz e seu cotidiano em outros tempos e lugares.

- Demonstra, em suas produções escritas e orais, que reconhece em si e no outro como participante em diferentes grupos sociais, familiares, escolares e comunitários.

2. Reconhecer seus direitos e deveres, percebendo que estão presentes nas convenções sociais( familiares, escolares, comunitárias).

- Direito a cidadania. - Direito das crianças, hoje: saúde,

alimentação, moradia, educação, lazer, assim como participação em atividades nos diferentes grupos sociais, como a família, a escola e a comunidade.

- Respeito a diversidade cultural. - Questões sócio-ambientais: o

ambiente em que vive. - Necessidade em relação à

- Demonstra, em suas produções orais e escritas, que reconhece os direitos e deveres da criança.

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221

habitação, vestuário,saúde, educação, lazer, transporte, comunicação, artes e crenças.

3. Reconhecer o ser humano como parte integrante da natureza.

- Conhecimento e preservação do patrimônio natural e cultural.

-

- Reconhece o ser humano como parte integrante da natureza, numa relação de interdependência, compreendendo a importância das questões sócio-ambientais para a sociedade atual.

4. Identificar os meios de transporte e de comunicação, transformação e permanência em diferentes tempos e espaços.

- Meios de transporte. - Meios de comunicação. - O trabalho como atividade humana

para produzir a existência.

- Expressa, em suas atividades escolares orais e escritas, que reconhece os meios de transporte, comunicação, instrumentos cotidianos, bem como as transformações e permanências que ocorrem nos diferentes tempos e espaços.

5. Reconhecer, nas vivências cotidianos familiares, escolares e comunitárias, a influência da mídia no modo de viver das pessoas.

- Influência da mídia no modo de viver das pessoas hoje.

- Demonstra, em suas produções escritas e orais, o entendimento de que existe influência da mídia no modo de viver das pessoas hoje.

6. Identificar as diferentes estruturas familiares existentes na sociedade hoje/antigamente, percebendo a participação dos integrantes da família

- A vida do homem na sociedade hoje e a vida do homem nas primeiras aldeias.

- Relações de poder estão presentes

- Identifica as diferentes estruturas familiares da sociedade hoje, percebendo a participação dos integrantes do grupo familiar nos

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222

nos vários grupos sociais dos quais faz parte.

em todas as sociedades humanas, em diferentes tempos e espaços.

- Realização de pesquisa com avós e pais sobre como era a escola e a família no tempo de criança, como viviam, o que faziam, do que brincavam, etc.

- Diferentes modelos de família existentes na sociedade hoje, percebendo a participação dos integrantes da família nos vários grupos sociais dos quais fazem parte.

diferentes grupos sociais dos quais faz parte.

7. Reconhecer as diferentes manifestações culturais como produção da humanidade nos diferentes tempos e nos diferentes espaços.

- As diferentes manifestações culturais hoje: na comunidade e na cidade de Curitiba.

- Reconhece a presença de diferentes manifestações culturais no seu cotidiano, estabelecendo relações de anterioridade, posterioridade e simultaneidade.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR

HISTÓRIA

Ciclo I 3º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Reconhecer a si e ao outro nas relações que se estabelecem nos diferentes grupos sociais com os quais convive, percebendo as diferenças individuais.

- Identidade da criança, quem é, o que faz, seu cotidiano.

- Pessoas com os quais convive: família, amigos, igreja,...

- Diferentes estruturas familiares.

- Identifica as diferentes estruturas familiares da sociedade de hoje, percebendo a participação dos integrantes do grupo familiar nos diferentes grupos sociais dos quais faz parte, estabelecendo relações de anterioridade e posterioridade.

- Demonstra em sua produção orais e escritas, que reconhece a si e ao outro como membro de diferentes grupos de convívio.

2. Reconhecer seus direitos e deveres, percebendo que estão presentes nas convenções sociais-familiares, escolares e comunitárias e em documentos oficiais.

- Direitos da criança : saúde, alimentação, moradia, educação e lazer.

- deveres das crianças hoje e em outros tempos.

- Reconhece em suas produções orais e escritas os direitos e deveres da criança.

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3. Reconhecer o ser humano como parte integrante da natureza, numa relação de interdependência das questões socioambientais para a sociedade atual.

- Questões socioambientais : o ambiente em que vive.

- Conhecimento e preservação do patrimônio natural e cultural.

- Reconhece o ser humano como parte integrante da natureza, numa relação de interdependência, compreendendo a importância das questões socioambientais para a sociedade atual.

4. Reconhecer as diferentes manifestações culturais como produção da humanidade nos diferentes tempos e nos diferentes espaços, relacionando-as com o contexto local.

- As diferentes manifestações culturais hoje: na comunidade e na cidade de Curitiba.

- Os diversos grupos étnicos e as manifestações artísticas na comunidade e na cidade de Curitiba.

- Formação das cidades em diferentes tempos e espaços, como resposta às necessidades coletivas do homem.

- Consegue expressar, em suas atividades escolares individuais e em grupo, que reconhece a presença de diferentes manifestações culturais no seu cotidiano, estabelecendo relações de anterioridade, posterioridade e simultaneidade.

5. Reconhecer, nas vivências cotidianas familiares, escolares e comunitárias da mídia no modo de viver das pessoas.

- Relação entre o acesso aos bens e serviços oferecido pela sociedade hoje e o poder econômico e condições de vida.

- Eletrodomésticos e utensílios utilizados hoje em função de novas necessidades, principalmente em relação à escassez de tempo,

- Demonstra em suas produções o entendimento de que existe influência da mídia no modo de viver das pessoas hoje.

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acúmulo de atividades e maior produtividade.

- Influência da mídia na vida das pessoas :

Consumismo Moda Valores e crenças

6. Identificar os meios de transporte e de comunicação os instrumentos cotidianos bem como as suas transformações e permanências em diferentes e espaços.

- Meios de comunicação e transporte existentes em nossa cidade (circulação de idéias, pessoas e mercadorias).

- Expressa, em suas atividades escolares orais e escritas, que reconhece os meios de transporte, comunicação, instrumentos cotidianos, bem como as transformações e permanências que ocorrem nos diferentes tempos e espaços.

7. Identifica a relação e interdependência entre campo e a cidade e serviços realizados em cada um desses espaços ( problemas e vantagens).

- Comércio como elemento constante e fundamental no desenvolvimento das cidades.

- Relações de poder estão presentes em todas as sociedades humanas, em diferentes tempos e espaços, que se manifestam em nível público e privado (representantes eleitos pelo povo, sindicatos, associações).

- Reconhece a interdependência entre espaço urbano e rural compreendendo as vantagens e desvantagens de cada espaço.

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- Diferentes formas de comércio, de relações de poder, de condições devida na organização das primeiras cidades.

- Problemas sociais como resultantes da diversidade de condições de vida violência, desemprego, falta de moradia,...).

- Vantagens e desvantagens da vida em cidades grandes atuais e na área rural.

- Trabalho como meio para construção de cidades e criação de condições para sobrevivência e bem estar.

- Dependência do trabalho (manual e intelectual ) de muitas nas mais diferentes áreas.

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PLANO CURRICULAR

HISTÓRIA

Ciclo II 4º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Identificar e dispor-se à participação de ações coletivas que desenvolvam uma atitude de preservação, resgatando as tradições (comunidade, cidade, estado, país ) e respeitando o patrimônio ético, natural e cultural.

- Origem das famílias da comunidade/alunos observando a nacionalidade, etnia, variedade lingüística, classe social, religião, costumes, folclore e grupo de convívio, reconhecendo a identidade individual e coletiva.

- Percepção da identidade própria, enquanto ser humano, em suas relações com os grupos com os quais convive.

- Identificação de direitos e deveres nos diferentes grupos.

- Entendimento de que os elementos da cultura dos povos que deram início à Curitiba, estão presentes hoje, nas manifestações culturais da cidade.

- Demonstra em suas produções orais e escritas, que reconhece a organização econômica, social e cultural do país, estado, cidades e comunidade.

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228

- Contextualizar os deslocamentos populacionais de diferentes grupos no Brasil e a inserção desses grupos nas atividades econômicas, evidenciando a diversidade cultural resultante desse processo em diferentes tempos.

-

- Organização da sociedade brasileira relacionando com a colonização, entendendo a origem da cidade de Curitiba.

- Entendimento de que grupos sociais desempenharam, em diferentes tempos, papéis específicos, na história de Curitiba : extrativismo vegetal e mineral, pecuária (ontem e hoje).

- Expressa em suas produções escolares, que compreende como se constituiu a organização desses grupos populacionais no Brasil e as mudanças culturais, étnicas e religiosas, percebendo as diversidades culturais.

- Identificar as relações de trabalho e de consumo na sociedade, percebendo processos de mudança.

- Distinção entre trabalho escravo e assalariado.

- Condições de trabalho e de vida em Curitiba hoje (acesso aos serviços oferecidos).

- Reconhece a diferença entre trabalho escravo e assalariado.

- Compreender os problemas urbanos e rurais, suas implicações ambientais decorrentes da forma de organização da sociedade e sua relação com outras sociedades em diferentes tempos e espaços.

- Relação do crescimento da vida urbana na cidade de Curitiba com o desenvolvimento da indústria e do comércio.

- Problemas urbanos, ecológicos e rurais presentes na sociedade atual, em Curitiba (planejamento urbano, habitação, aumento da população,

- Compreende as diversas formas de organização e problematizações nos meios rurais e urbanos.

- Demonstra em suas argumentações orais e escritas, que compreende como ocorre a construção da identidade local nos municípios relacionados com os deveres políticos

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229

prestação de serviços, administração pública, lazer, violência).

inseridos em projetos na urbanização, organização social como saúde, escola e demais órgãos responsáveis por diversos setores públicos de atendimento bem como a quem é responsável por essas organizações.

- Reconhecer as transformações tecnológicas que ocorreram nos meios de transporte, comunicação e nos instrumentos cotidianos, identificando os impactos por elas produzidos nas sociedades em diferentes tempos e espaços.

- Meios de comunicação e transporte em Curitiba.

- Mídia como um dos fatores que modificam os padrões de conduta éticos, estéticos e influenciam o modo de viver das pessoas em diferentes sociedades.

- Percebe os impactos produzidos pelas transformações tecnológicos em diferentes tempos e espaços.

- Perceber as vozes coletivas que se manifestam no âmbito público e privado, para identificar as relações de poder na sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.

- Relações de poder presentes em todas as sociedades humanas reconhecendo que elas se manifestam em nível público e privado, em diferentes tempos e espaços.

- Relações de poder no Município. - Associações, sindicatos e partidos

políticos. - Símbolos de Curitiba.

- Demonstra em suas produções orais e escritas, que reconhece as diferentes relações de trabalho e consumo e suas mudanças estruturais e econômicas na sociedade.

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PLANO CURRICULAR

HISTÓRIA

Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Compreender que o conceito de cidadania se constrói historicamente, percebendo as mudanças e permanências que ocorrem em diferentes contextos históricos nacionais.

- Direitos constitucionais: da criança, homens e mulheres, idosos, na sociedade atual. Distância entre os direitos constitucionais e as vivências cotidianas : problemas com saúde, educação, desemprego, preconceitos étnicos e religiosos.

- Patrimônio histórico-cultural : valorização e preservação do Paraná.

- Cidadania em diferentes contextos históricos : Brasil Colônia, Império e república.

- Demonstra, nas produções orais e escritas, que reconhece o que é ser cidadão na sociedade brasileira atual, percebendo as mudanças e permanências que ocorreram em diferentes contextos históricos.

- Compreender como ocorreu a construção e ocupação do espaço paranaense no contexto brasileiro.

- Regiões habitadas pelos indígenas e os primeiros núcleos de povoamento (espanhóis e portugueses) no Paraná.

- Expressa, nas atividades, que compreendeu como ocorreu a construção e ocupação do espaço paranaense, estabelecendo relações de

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231

- Núcleos de povoamentos imigratórios.

- Migrações internas.

anterioridade, posterioridade simultaneamente nesses contextos.

- Compreender como foi sendo construída a identidade cultural paranaense no contexto brasileiro, evidenciando as diversidades resultantes desse processo

- O cotidiano dos primeiros habitantes, dos europeus, dos negros, dos imigrantes e dos migrantes.

- Diversidades resultantes desse processo de construção da identidade paranaense: culturais, étnicas e religiosas.

- Demonstra, nas produções orais e escritas, sua compreensão sobre o processo de construção da identidade paranaense,no contexto brasileiro, percebendo as diversidades resultantes desse processo.

- Reconhecer como foi acontecendo o processo econômico no Brasil, percebendo as mudanças e permanências nos contextos históricos, estabelecendo relações com o Paraná e Curitiba.

- Economia no Brasil nos diferentes contextos históricos, Paraná e Curitiba. Exploração do pau-brasil, agro-manufatura da cana-de-açúcar, extração do ouro, pecuária, extração da erva-mate, da madeira, agricultura, industrialização.

- Questões de terras no Brasil : ocupação, êxodo rural e conflitos sociais.

- Questões ambientais no Brasil nos diferentes contextos históricos.

- Demonstra, em suas produções orais e escritas, que reconhece como foi se constituindo o processo econômico brasileiro, percebendo as mudanças e permanências, estabelecendo relações com o Paraná e Curitiba.

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232

- Compreender como foi ocorrendo a organização política do Paraná e Curitiba, dentro do contexto brasileiro, evidenciando as mudanças e permanências ocorridas nos diferentes momentos históricos.

- Paraná no Brasil Colônia, Paranaguá elevada à vila, Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.

- Paraná no Brasil Império: Emancipação Política do Paraná, Curitiba, capital da província.

- Paraná na República : Estado do Paraná. Curitiba, capital do Paraná.

-

- Expressa, em suas produções, que compreende a organização política do Paraná e Curitiba no contexto histórico brasileiro, as mudanças e as permanências nos diferentes momentos históricos.

- Reconhecer movimentos políticos, culturais e sociais que ocorrem em diferentes momentos históricos nacionais, estabelecendo relações com Curitiba e Paraná nesse contexto.

- A Revolução Federalista. - O Contestado. - O Paranismo.

- Demonstra entendimento, em atividades orais e escritas a cerca de movimentos políticos, culturais e sociais ocorridos em diferentes momentos históricos e sua relação com Curitiba e Paraná.

- Refletir sobre o papel da mídia como agente modificador dos padrões de conduta e do modo de viver das pessoas na sociedade.

- Indústrias culturais. - Mensagens veiculadas pela mídia. - Mídia como agente modificadora de

padrões de conduta em diferentes tempos.

- Demonstra, nas produções escritas e orais, o entendimento de que a mídia influência nos padrões de conduta e no modo de viver das pessoas na sociedade.

- Reconhecer as transformações tecnológicas que ocorreram nos meios de transporte, de

- Transformações tecnológicas – ontem e hoje : nos meios de transporte, nos meios de

- Expressa, nas atividades orais e escritas, que reconhece as transformações tecnológicas da

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233

comunicação e nos instrumentos cotidianos, identificando os impactos por elas produzidos na sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.

comunicação e nos instrumentos cotidianos.

- Impactos produzidos pelas transformações tecnológicas em diferentes tempos e espaços.

sociedade brasileira, percebendo os impactos produzidos por essas transformações em diferentes tempos e espaços.

- Perceber as vozes coletivas que se

manifestam no âmbito público e privado, para identificar as relações de poder nos diferentes tempos e espaços.

- Relações de poder na sociedade,

público e privado. Estado,associações, sindicatos, partidos, Poderes (País e Estado), Governo Colônia, Império e República. Símbolos Nacionais e do Paraná.

- Expressa, nas suas atividades orais e

escritas, sua percepção de que as vezes coletivas, se manifestam no âmbito público e privado, identificando também as relações de poder.

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234

40.6 GEOGRAFIA

40.6.1 Fundamentos teórico-metodológicos

A Geografia compreende o estudo das organizações dos espaços

pelas sociedades humanas sendo que o ambiente é resultado da ação

transformadora dos fenômenos naturais e dos seres vivos. Por isso, é preciso

compreender como os seres humanos se relacionam entre si, na e com a natureza,

aqui entendida como a base material da produção da vida, e como organizam

os lugares para viver ao longo do tempo.

Essa área do conhecimento acadêmico, tem por papel possibilitar a

leitura e a compreensão do espaço - seu objeto de estudo - por meio de

procedimentos como a observação, representação, descrição e análise da

ação antrópica na natureza.

"No ensino fundamental, os conhecimentos/habilidades de representação espacial devem ser desenvolvidas e aprofundadas desde o 1

o ao 4

o ciclo, na medida em que são inerentes aos

estudos da geografia .Na verdade são habilidades ligadas à leitura e à escrita, no sentido amplo de leitura e compreensão do mundo. Ler e escrever, em geografia, exige o domínio da linguagem cartográfica". ROSÂNGELA D. DE ALMEIDA, pág 18. 2001

Seu estudo se baseia na paisagem construída e organizada pelos

diferentes grupos sociais, por meio do trabalho e das modificações feitas pela

natureza e na natureza para satisfazer as necessidades das pessoas. Essas

necessidades se modificam, de acordo com a época e as diferenças culturais

de cada um dos grupos sociais, e causam impactos no ambiente em escalas

variáveis.

“É tarefa da geografia explicar esse espaço real para além das aparências, para que se

compreenda como ele foi construído e como se reconstrói em face da ação dos homens, para

que se construa um espaço melhor distribuído socialmente, menos agressivo e mais justo”.

(CURRICULO BÁSICO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA, 1999, pág 244)

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235

Para que ocorra a compreensão do espaço geográfico, é necessário

trabalhar com os eixos sociedade, espaço e natureza assim como com as

representações da vida dos alunos, inter-relacionando conteúdos escolares e

conhecimento do cotidiano. É de fundamental importância provocar situações de

aprendizagem que valorizem as referências que resultam das experiências dos

alunos. A sistematização da noção de espaço acontece em três níveis de

compreensão, do vivido, do percebido e do concebido, simultaneamente ou

não.

O espaço vivido é o espaço físico vivenciado através do movimento e do

deslocamento. É o espaço do cotidiano infantil, onde a criança estabelece relações

topológicas elementares, tais como: dentro/fora, ao lado, frente/atrás, perto/longe,

junto, separado, antes, depois, fora, dentro.

Para iniciar o trabalho com o espaço vivido, utilizam-se referências locais,

tais como a escola, a rua da escola, o entorno da escola, o bairro, sempre

estabelecendo e ampliando relações com o geral, aqui entendido como outros

espaços.

O espaço percebido é aquele em que a criança estabelece relações

entre espaços e objetos, utilizando os referenciais de vizinhança, de separação,

de ordem, de envolvimento, de continuidade. É quando ocorre a descentração,

ou seja, o processo de reversibilidade, no qual a criança consegue,

gradativamente, ir alterando o ponto de referência de si própria para outras

pessoas, objetos e espaços para se localizar.

Outro importante conceito espacial é o de reversibilidade, que é a capacidade

de considerar outros referenciais para localizar objetos e lugares. É a capacidade de

perceber, por exemplo, que o Estado do Paraná está localizado ao sul do Estado de São

Paulo e ao norte do estado de Santa Catarina. Nesse caso, o referencial não é o próprio

corpo do indivíduo, mas sim as direções cardeais (ALMEIDA, 1989).

O espaço concebido é aquele em que são estabelecidas conexões

que favorecem a percepção das relações euclidianas (medidas de comprimento e

largura na construção dos espaços); utilização de referenciais abstratos dos

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236

sistemas de coordenadas, tais como: distâncias, comprimento, superfície - é

quando ocorre a construção do mapa no nível da abstração. São instrumentos

básicos do saber geográfico os conteúdos/ conceitos: localização, orientação,

distribuição e representação dos fenômenos socionaturais, paisagem, lugar,

região, limite e território, como também a alfabetização cartográfica, que

instrumentaliza o aluno para ser, em primeira instância, mapeador ativo (alguém

que constrói seus mapas), para que, a partir daí, possa ler mapas feitos por

adultos.

A educação geográfica pode ser entendida como educação para a

consciência do espaço, utilizando-se de recursos que possibilitem o

desvelamento da realidade (além das aparências) e dos discursos sobre ela,

desenvolvendo atitudes que auxiliem os indivíduos e os grupos sociais a

construírem a consciência do ambiente local e global e das questões que lhe são

inerentes e também criando uma nova sensibilidade para com essas questões. O

estudo do espaço geográfico trata da dinâmica da

Além disso, o estudo do espaço geográfico precisa tratar da dinâmica

da realidade socioambiental nas suas relações dialéticas, sendo ele, portanto,

reconstruído a cada momento. Caracteriza-se ainda pelas formas de ocupação que

as pessoas desenvolvem, assumindo as formas de espaço rural ou urbano, de

acordo com as atividades produtivas que neles são realizadas, pela infra-

estrutura que possuem.

O processo de transformação da natureza ocasionado teia dinâmica

dos fenômenos naturais e pela atuação dos seres humanos vem, ao longo do

tempo, alterando todo o ecossistema terrestre. Os impactos ambientais

causados por práticas devastadoras, como a poluição dos rios, o

desmatamento das florestas, a emissão de gases poluentes na atmosfera, são

fortes indícios de que os ambientes naturais correm perigo. Isso exige reflexão sobre

a manutenção da vida e o futuro do Planeta, pois todos os sujeitos, em diferentes

escalas, causamos algum tipo de impacto sobre o ambiente.

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237

Diante disso, é fundamental contemplar a questão ecológica no

trabalho pedagógico na área da geografia, sobretudo relacionada aos conteúdos

atitudinais, objetivando desenvolver no aluno uma consciência voltada para a

preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade, num processo

responsável de desenvolvimento.

O ensino da geografia cumpre o papel fundamental de contribuir para a

formação de cidadãos conscientes, além de explicar, através do estudo das

marcas, do desenho, do arranjo, da configuração do espaço de todos os seres

vivos no seu quotidiano.

A finalidade do ensino de geografia é a aquisição do conhecimento do

espaço geográfico, quanto à sua origem, ocupação, organização e construção.

Para que os educandos adquiram esses conhecimentos o professor deve

organizar formas de interação do aluno com o conhecimento, considerando as

estratégias de que a criança se utiliza par aprender. Ao entrar na escola, a

criança traz conhecimentos não sistematizados sobre a realidade e que faz parte

de sua vida. Cabe ao educador trabalhar o conhecimento formal com a finalidade

de promover a sua apropriação. Para isso, terá que criar situações em que

através das observações e dos questionamentos sobre a realidade, o aluno

dialogue com o mesmo e com os colegas sobre os elementos naturais e culturais

do espaço geográfico. É necessário que os educandos perguntem, busquem as

respostas, questionem as coisas do mundo, classifiquem, analisem, comparem e

relacionem os dados observados e que se dista até que se chegue às sínteses, à

construção de conhecimentos.

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238

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA

Ciclo I 1º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os homens vivem no espaço terrestre e constituem a sociedade global.

- Apresentação, localização e representação da Terra e dos demais astros ( Sol e Lua ) no Sistema Solar.

- Compreende que vive no planeta terra e que está inserido em um espaço maior (UNIVERSO) em meio a outros astros.

2. Utilizar noções de lateralidade, anterioridade, profundidade, topológica, euclediana, projetiva dos diferentes espaços conhecidos e também através da observação de diferentes imagens.

- Conhecimento e utilização do seu cotidiano ( dia-noite, manhã-tarde- noite, horas, dias da semana ).

- Noções topológicas : faz limite com, é vizinho de;

- Noções eucledianas: maior que, menor que;

- Noções projetivas : é continuidade de, está incluso em, exterior a, faz intercessão com;

- Compreende e utiliza as categorias espaciais (longe, perto, direita, esquerda,frente, atrás, em cima, embaixo ) ao construir e interpretar representações de espaços do cotidiano ( espaço vivido ). - Reconhece e utiliza no cotidiano os referenciais espaciais de orientação, distância e localização, fazendo uso do próprio corpo como referencial para localizar objetos nos diferentes espaços.

- Reconhecer e utilizar os referenciais de localização e orientação espacial

- Localização e orientação espacial no ambiente escolar.

- Reconhece e utiliza no cotidiano os referenciais espaciais de orientação.

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para se deslocar nos diferentes espaços.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA

Ciclo I 2º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Reconhecer e utilizar os referenciais de localização e orientação espacial para se deslocar ns diferentes espaços.

- Localização e orientação espacial no ambiente escolar. - Jogos, atividades e brincadeiras para utilização das noções exploradas.

- Compreende e utiliza as categorias espaciais (longe, perto, direita, esquerda, frente, atrás, em cima, embaixo ) ao construir e interpretar representações de espaços do cotidiano ( espaço vivido ) percebendo as diferenças entre as formas dos objetos.

2. Utilizar as categorias espaciais ( topológicas, projetiva e eucledianas ) para construir representações ( tridimensionais e bidimensionais ) legendadas dos diferentes espaços conhecidos.

- Noção topológica : faz limite com, é vizinho de. - Noção euclidiana : maior que, menor que. - Noção projetiva : é continuidade de, está incluso em, é exterior a, faz intercessão com. - Noção de proporção : maior que, menor que. - Noção de distância : perto de, longe de.

3. Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os

- Apresentação, localização e representação da Terra e dos demais

- Compreender que a Terra é seu habitat, onde suas ações influenciaram na

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241

homens vivem no espaço terrestre e constituem a sociedade global.

astros ( Sol e Lua ) no Sistema Solar. - Criação do tempo cultural através da observação dos astros, como resposta às necessidades de organização do tempo na produção material da vida. - Conhecimento e utilização do tempo cultural, na organização do seu cotidiano (dia-noite, manhã-tarde-noite, horas, dias, semana, meses ). - Observação das características do céu durante o dia e durante a noite. - Hábitos diurnos e noturnos. - Variações climáticas a sua influência na vida das pessoas. - Identificação do nascente e do poente. - Condições diárias do tempo: ensolarado, chuvoso, nublado.

conservação da mesma.

4. Interpretar mapas não complexos (desenhos do espaço vivido, plantas simples) a partir da decodificação de legendas.

- Representação dos espaços conhecidos: maquete e planta da sala, maquete e planta da casa, com utilização de legendas. - Reconhecimento e utilização dos códigos criados pelos homens, compreendendo sua função social: comunicação – representação –

- Produz mapas simples, gráficos, maquetes e pequenos roteiros, utilizando as convenções cartográficas, noções de direção, distâncias, proporção e sistema de cores.

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242

orientação – localização (sinalização, placas, etc.)

5. Compreender que a sociedade transforma a natureza e que a preservação do espaço geográfico depende do uso adequado dos recursos naturais.

- relações dos homens entre si e com a natureza (vegetais, animais, ar, solo, água, luz solar) para suprir necessidades. - Implicações causadas nessa relação : poluição, preservação e conservação.

- reconhece que as relações dos homens entre si transforma a natureza.

6. Reconhecer os diferentes grupos sociais do seu cotidiano e de outros grupos.

- Constatação da tridimensionalidade no ambiente: altura, largura, profundidade.

- Percebe-se como parte do integrante da sociedade.

7. Sistematizar a noção espacial, percebendo a proporção, distância e direção dos objetos, por meio da observação, representação e localização destes em diferentes espaços.

- O meio urbano e o meio rural. - Sinalização de trânsito. - Os diferentes lugares do bairro : tipos de moradia. - Transformação das paisagens ( mudanças e permanências dos elementos naturais e culturais ). - Orientação espacial a partir do próprio corpo : lateralidade, anterioridade, profundidade.

- Reconhece e utiliza no cotidiano os referenciais espaciais de orientação, distância e localização, fazendo uso do próprio corpo como referencial.

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243

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA

Ciclo I 3º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1 - Sistematizar a noção espacial, percebendo a proporção, distância e direção dos objetos

por meio da observação, representação e localização destes em diferentes espaços

- Apresentação, localização e representação de Terra e dos demais astros (Sol e Lua ) no Sistema Solar. - Criação do tempo cultural através da observação dos astros, como resposta às necessidades de organização do tempo na produção material da vida. - Conhecimento e utilização do tempo cultural, na organização do seu cotidiano (dia-noite, manhã-tarde-noite, horas, dias, semana, meses).

Verificar se o aluno : - Compreende e utiliza as categorias espaciais (longe,perto, direita, esquerda, frente, atrás, em cima, embaixo) ao construir e interpretar representações de espaços do cotidiano, espaço vivido, percebendo as diferenças entre as formas dos objetos.

2. - Utilizar as categorias espaciais ( topológicas, projetivas e eucledianas) para

- Noção topológica : faz limite com, é vizinho de.

- Reconhece e utiliza, no cotidiano, os referenciais espaciais de orientação, distância e

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ENSINO FUNDAMENTAL

244

construir representações (tridimensionais e bidimensionais ) legendadas dos diferentes espaços conhecidos.

- Noção euclidiana : maior que, menor que. - Noção projetiva : é continuidade de, está incluso em, é exterior a, faz intercessão com. - Noção de proporção : maior que, menor que. - Noção de distância : perto de, longe de. - Localização e orientação espacial no ambiente escolar. - Jogos, atividades e brincadeiras para utilização das noções exploradas. - Representação dos espaços conhecidos: maquete e planta da sala, maquete da escola, maquete da quadra, itinerário casa-escola, com utilização de legendas. -Reconhecimento dos bairros com a área central. - Localização do bairro, da escola e onde o aluno reside no mapa de Curitiba.

localização, fazendo uso do próprio corpo como referencial para localizar objetos nos diferentes espaços.

3. Perceber que o espaço geográfico é ocupado por várias sociedades, que se

- Diferentes atividades desenvolvidas pelo homem em relação ao tempo

- Utiliza adequadamente os procedimentos de observação, pesquisa e interpretação,como

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245

organizam de formas diferenciadas e compõem o espaço global.

cultural. - Relações entre os grupos sociais e como organizam o espaço, compreendendo suas diferentes funções: comercial, cultural, residencial e outras. - Inter-relação entre os grupos sociais, identificando em que um depende do outro (meio urbano e rural ). - relações dos homens entre si e com a natureza (vegetais, animais, ar , solo, água, luz solar) para suprir necessidades. - Implicações causadas nessa relação : poluição, preservação e conservação. - Diferenciação e identificação de ambientes naturais e transformados (interferência do homem).

instrumentos básicos para leitura crítica do espaço, por meio da identificação das relações que nele se estabelecem

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246

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA

Ciclo II 4º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os homens vivem no espaço terrestre e constituem a sociedade global.

- O espaço mundial: identificação de espaço mundial, continente, país, região metropolitana, município e bairro, entendendo a função administrativa de cada um deles e sua inter-relação.

- O espaço de Curitiba: Município de Curitiba, como parte integrante do espaço mundial, localizando-o nas diferentes representações cartográficas.

- Direções cardeais e colaterais no estabelecimento de limites entre os diferentes espaços.

- Ler, interpretar e construir representações, como mapas, gráficos, maquetes e pequenos roteiros, utilizando elementos da linguagem cartográfica (direção, distância, proporção, limites e sistema de cores).

2. Perceber que os referenciais de localização são fundamentais para a circulação e o conhecimento do espaço.

- Limites e interdependência com outros municípios da região metropolitana e outros espaços.

- Leitura , interpretação e construção de representações utilizando elementos da linguagem cartográfica (mapas, gráficos e plantas).

- Verificar se o estudante utiliza o próprio corpo e o Sol como referências para identificar posições ocupadas pelos elementos no espaço, utilizando a lateralidade e considerando

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247

- A circulação (de pessoas, mercadorias e idéias) no espaço de Curitiba: o trânsito, os códigos criados pelos homens para facilitar a orientação e comunicação.

- Tecnologia como meio para ampliar conhecimentos, encurtar distâncias e suprir necessidades criadas pela sociedade.

- Sistema Viário de Curitiba.

o movimento do Sol como referência para orientação.

- Verificar se o aluno entende a circulação (de pessoas, mercadorias); o Trânsito e principais rodovias; os códigos criados pelo homem para facilitar a orientação, circulação e comunicação.

3. Perceber que as diferentes formas de ocupação e construção do espaço retratam a pluralidade cultural de diferentes grupos sociais.

- As sociedades são multiculturais, formadas por grupos de diferentes etnias, vivenciando essas diferenças sem atitudes discriminativas ou preconceituosas.

- Conceito de população. - Localização das principais etnias na cidade

de Curitiba.

- Verificar através de textos e na oralidade, a compreensão do aluno quanto a contribuição cultural de povos de outros países e Estados que agregaram e modificaram o espaço para a formação da população brasileira e paranaense.

4. Construir o conceito de urbano e rural, identificando as diferentes atividades produtivas (primárias, secundárias e terciárias) de cada espaço, bem como o que caracteriza o campo e a cidade.

- Identificação espacial das populações urbana e rural em seu movimento em Curitiba.

- Grupos sociais que ocupam espaços do campo e da cidade.

- Modo de vida da população urbana e rural. - Inter-relação da cidade com o campo (áreas

- Verificar se o estudante faz a identificação espacial das populações urbana e rural em seu movimento no Estado do Paraná.

- Verificar também se o aluno compreende grupos sociais

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248

de transição). - Atividades produtivas: conceitos e inter-

relação : indústria, comércio, pecuária, agricultura e extrativismo.

que ocupam espaços do campo e da cidade; seus modos de vida e atividades produtivas (inter-relação – Indústria, comércio, pecuária, agricultura e extrativismo). Áreas de produção no Paraná, bem como o que são produtos importados e exportados.

5. Entender o trabalho como ato social estabelecendo a relação de interdependência entre o trabalho urbano e rural.

- Áreas de produção na região metropolitana de Curitiba: localização e representação.

6. Desenvolver uma consciência crítica e responsável para os cuidados com o ambiente e a conseqüentemente melhoria da qualidade de vida do Planeta, valorizando as atitudes voltadas para a preservação e a conservação dos recursos naturais.

- Compreensão de que o ambiente resulta da presença, interferência e inter-relação dos seres humanos que nele vivem.

- Os homens se relacionam entre si e com a natureza para suprir necessidades, causando implicações nessa relação: poluição, preservação, conservação e transformação.

- Conceitos de preservação, conservação e poluição relacionados com as atividades produtivas.

- Áreas de preservação ambiental em Curitiba.

- Verificar se o aluno compreende de que é no ambiente que resulta os benefícios ao ser humano e que nele há interferência e inter-relação entre os seres vivos; bem como suprir necessidades causa implicações como : poluição preservação, conservação e transformação.

- Verificar na oralidade se o aluno tem conhecimento das Áreas de preservação ambiental em Curitiba.

7. Compreender a inter-relação entre os - Conceitos de relevo, clima, vegetação e - Verificar se o aluno, através

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249

elementos da natureza, entendendo sua interdependência.

hidrografia, estabelecendo a relação entre eles, no espaço curitibano.

da oralidade, atividades e textos compreende a inter-relação entre os elementos formadores da natureza e paisagem paranaense como: clima, relevo, vegetação, hidrografia e da ação do homem e outros animais.

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250

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR GEOGRAFIA

Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Entender que a Terra é o habitat do homem, reconhecendo que todos os homens vivem mo espaço terrestre e constituem a sociedade global.

- O espaço mundial : identificação de espaço mundial, continente, país, região metropolitana, município e bairro, entendendo a função administrativa de cada um deles e sua inter-relação.

Limites e interdependência com outros municípios, estados e país.

Verificar se o aluno: - Identifica o espaço mundial, compreendendo a inter-relação entre os mesmos.

- Ler, interpretar e construir representações, como mapas, gráficos e plantas simples, utilizando elementos da linguagem cartográfica.

- Leitura,interpretação e construção de representações utilizando elementos da linguagem cartográfica (mapas, gráficos e plantas).

- Diferentes formas de representação do espaço:

* tridimensional * bidimensional - Elementos do mapa * título * orientação

Verificar se o aluno: - Produz e lê mapas simples, gráficos, maquetes e pequenos roteiros, utilizando as convenções cartográficas, noções de direção, limites, proporção, distância e sistema de cores.

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251

* legenda

- Perceber que as referências universais de localização (direções, pontos cardeais e colaterais) – são imprescindíveis para a circulação e o conhecimento do espaço geográfico.

- Orientação pelo Sol e pela bússola e localização: pontos de referência ( cardeais e colaterais ).

- Utiliza o próprio corpo e o Sol como referência para identificar posições ocupadas pelos elementos no espaço, utilizando a lateralidade e considerando o movimento aparente do Sol como referência para a orientação.

- Compreender que as sociedades são multiculturais, formados por grupos de diferentes etnias, identificando as diversas construções dos espaços que materializam a cultura dos povos que os constroem num processo contínuo.

- Povos de outros países e estados que contribuíram para a formação da população brasileira e paranaense. - Conceito de população. - Movimentos populacionais : migração, emigração, imigração ). - Crescimento populacional : densidade demográfica, população absoluta, número de habitantes.

Verificar se o aluno: - Utiliza os conceitos de migração, imigração e emigração, relacionando-os às diferentes características dos espaços de Curitiba, Paraná e Brasil; entendendo que estes revelam e/ou materializam a forma de viver dos povos que os constituíram.

- Construir o conceito de urbano e rural, identificando as diferentes atividades produtivas (primárias, secundárias e terciárias) de cada espaço, bem como o que caracteriza o campo e a cidade.

- Identificação espacial das populações urbana e rural em seu movimento no estado do Paraná. - Grupos sociais que ocupam espaços do campo.Identificação espacial das populações urbana e rural no estado do Paraná.

- Identifica os espaços urbano e rural, reconhecendo que suas configurações resultam da forma como os seres humanos estabelecem relações entre si e com a natureza. - Identifica as atividades primárias do espaço rural nomeando os tipos de produção da

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ENSINO FUNDAMENTAL

252

- Atividades produtivas: conceitos e inter-relação, indústria , comércio, pecuária, agricultura e extrativismo.

agricultura e pecuária. - Compreende que,no espaço urbano, são desenvolvidos os setores secundários e terciário, reconhecendo as atividades neles desenvolvidas, como : indústria, turismo, comércio e prestação de serviços.

- Perceber que os referenciais de localização são fundamentais para a circulação e o conhecimento do espaço.

- A circulação (de pessoas, mercadorias e ideais) no espaço do Paraná : o Trânsito, principais rodovias, os códigos criados pelos homens para facilitar a orientação, a circulação e comunicação. - Tecnologia como meio para ampliar conhecimentos, encurtar distâncias e suprir necessidades criadas pela sociedade

- Compreende que a circulação e comunicação são necessárias para o conhecimento e desenvolvimento do espaço

- Compreender a inter-relação entre os elementos da natureza, entendendo sua interdependência.

Desenvolver uma consciência crítica e responsável para os cuidados com o ambiente, valorizando as atitudes voltadas para a preservação e conservação dos recursos naturais.

- Elementos da natureza, preservação e conservação. - A paisagem paranaense como resultado da inter-relação do clima, relevo, vegetação, hidrografia e da ação do homem e outros animais. - Os homens se relacionam entre si e com a natureza para suprir necessidades, causando implicações nessa relação :

- Compreende a inter-relação entre os elementos formadores da paisagem, estabelecendo relações entre eles. - Compreende que o ambiente resulta da presença, interferência e inter-relação dos seres humanos que nele vivem. .

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poluição, preservação, conservação e transformação. .

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ENSINO FUNDAMENTAL

254

40.7 EDUCAÇÃO FÍSICA

40.7.1 Fundamentos teórico-metodológicos

A educação Física escolar, ao longo da história refletiu as características

das relações sociais que ocorreram em diferentes momentos e em diferentes

espaços. As diferentes concepções e tendências tinham como objetivo : formar

homens fortes, promoção as saúde, formar atletas, entre outros.

A partir dos Movimentos Renovadores, a Educação Física passou a

preocupar-se com o desenvolvimento integral do estudante, considerando os

processos cognitivos, afetivos e psicomotores, na busca da construção do

conhecimento, pela interação do sujeito, com o mundo, o que ocorre durante toda a

sua vida, na busca da saúde como qualidade de vida e à aptidão física dos sujeitos,

com um enfoque sócio-cultural.

A Educação Física hoje, numa visão Progressista sugere procedimentos

didático-pedagógicos que propiciem o posicionamento crítico a respeito dos temas

da cultura corporal: da ginástica, da dança, do jogo, da luta e do esporte. Portanto,

entende-se a Educação Física como uma área do conhecimento que, por meio da

prática pedagógica, aborda elementos da cultura corporal que são os conhecimentos

acerca do “movimento” historicamente construídos e socialmente transmitidos,

sendo “o movimento” o elemento principal da cultura corporal.

O trabalho nessa área do conhecimento, deve propiciar aos educandos o

acesso a um conhecimento organizado, a respeito da cultura corporal, permitindo o

desenvolvimento físico e motor, o crescimento pessoal, a participação social, bem

como a vivência de valores e de princípios éticos e democráticos.

A metodologia, pautada na construção de conhecimento, deve estar

vinculada à realidade social do aluno e no contexto em que a escola se insere, para

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ENSINO FUNDAMENTAL

255

que possa ajudar no desenvolvimento das potencialidades individuais de cada aluno

na relação com todo universo de conhecimento.

Em sua prática pedagógica, o professor deverá utilizar uma metodologia, a

qual deverá oportunizar o desenvolvimento da consciência corporal, organizada em

ação-reflexão para uma nova ação consciente, pois na ação acontece a vivência

prática do conteúdo vivenciado, que levam aos questionamentos que fazem com

que os alunos apresentem sua compreensão do conhecimento tratado, bem como

dêem a eles novos significados, para uma nova ação consciente, onde ocorre a

reelaboração da prática corporal vivenciada, acrescida de novos conhecimentos.

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256

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA

Ciclo I 1º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

Vivenciar elementos da cultura corporal;

Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se como único, diferentes de seus colegas, compreendendo e respeitando as diferenças individuais;

Adotar atitudes de respeito nas práticas desenvolvidas, buscando superar inibições e/ou atitudes de preconceito e discriminação;

Resolver as situações de conflito surgidas com os colegas na realização das práticas corporais, por meio do diálogo;

- Ginástica: * Solo : rolamentos simples para frente e para trás, ponte , vela e parada de três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Folclóricas; * Criativa; * Cantigas de Roda; * Brinquedos cantados. - Jogos:

- Movimenta-se com relativo domínio do corpo dentro da prática corporal trabalhada; - Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal; - Participa das atividades propostas adotando atitudes de respeito com os colegas e professores; - Resolve situações de conflito com os colegas por meio de diálogo; - Participa e se expressa das atividades corporais respeitando suas regras.

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* Cooperativos; * Tradicionais; * Motores.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA

Ciclo I 2º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

Vivenciar elementos da cultura corporal;

Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se como único, diferentes de seus colegas, compreendendo e respeitando as diferenças individuais;

Adotar atitudes de respeito nas práticas desenvolvidas, buscando superar inibições e/ou atitudes de preconceito e discriminação;

Resolver as situações de conflito surgidas com os colegas na realização das práticas corporais, por meio do diálogo;

- Ginástica: * Solo : rolamentos simples para frente e para trás, ponte , vela e parada de três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Folclóricas; * Criativa; * Cantigas de Roda; * Brinquedos cantados. - Jogos:

- Movimenta-se com relativo domínio do corpo dentro da prática corporal trabalhada; - Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal; - Participa das atividades propostas adotando atitudes de respeito com os colegas e professores; - Resolve situações de conflito com os colegas por meio de diálogo; - Participa e se expressa das atividades corporais respeitando suas regras.

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* Cooperativos; * Tradicionais; * Motores.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA

Ciclo I 3º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

Vivenciar elementos da cultura corporal;

Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se como único, diferentes de seus colegas, compreendendo e respeitando as diferenças individuais;

Adotar atitudes de respeito nas práticas desenvolvidas, buscando superar inibições e/ou atitudes de preconceito e discriminação;

Resolver as situações de conflito surgidas com os colegas na realização das práticas corporais, por meio do diálogo;

- Ginástica: * Solo : rolamentos simples para frente e para trás, ponte , vela e parada de três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Folclóricas; * Criativa; * Cantigas de Roda; * Brinquedos cantados. - Jogos:

- Movimenta-se com relativo domínio do corpo dentro da prática corporal trabalhada; - Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal; - Participa das atividades propostas adotando atitudes de respeito com os colegas e professores; - Resolve situações de conflito com os colegas por meio de diálogo; - Participa e se expressa das atividades corporais respeitando suas regras.

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* Cooperativos; * Tradicionais; * Motores.

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ENSINO FUNDAMENTAL

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA

Ciclo II 4º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

Vivenciar elementos da cultura corporal;

Adotar uma postura de respeito e solidariedade, buscando a superação de preconceitos e discriminações;

Resolver com autonomia situações de conflito surgidas com os colegas no desenvolvimento das práticas corporais;

Construir outras possibilidades de movimentar-se corporalmente, reelaborando as práticas vivenciadas.

- Ginástica: * Solo : rolamentos grupados para frente e para trás, ponte , vela e parada três apoios; * elementos Fundamentais : andar, correr, saltitar, saltar, rastejar, engatinhar, chutar, equilibrar, transportar e lançar; - Dança : * Danças folclóricas; * Danças criativas; * Brinquedos cantados.

- Movimenta-se com relativo domínio do corporal dentro da prática vivenciada; - Participa das atividades adotando atitudes de respeito e cooperação com os colegas e professores; - Interage corporalmente com os colegas dentro da prática vivenciada com atitudes de respeito, superando preconceitos e discriminação; - Participa das atividades propostas, respeitando suas regras. - Aplica os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais e situações de conflitos com autonomia.

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263

- Jogos: * Cooperativos; * Tradicionais; * Motores; * Pré-desportivos.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA

Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Reconhecer as possibilidades e limites do próprio corpo, compreendendo e respeitando as diferenças individuais.

- Identificar as alterações fisiológicas em seu corpo nas práticas corporais.

- Vivenciar os elementos da cultura corporal.

- Adotar uma postura de respeito e solidariedade, buscando superar inibições e/ou discriminação e respeito.

- Aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais, com autonomia.

- Ginástica artística : Rolamento para frente e trás, Estrela, ponte, vela,parada três e dois apoios..

- Relaxamento. - Dança : Criativa. Populares Folclóricas Atividades rítmicas. - Jogos : Perseguição, ataque e

defesa, disputa. Cooperativos. Interpretativos. Tradicionais.

- Conhece as possibilidades e os limites de seu corpo.

- Compreende e respeita as diferenças pessoais na execução do movimento corporal.

- Identifica em seu corpo as alterações corporais provocadas pelo exercício físico.

- Interage com os colegas durante a prática, com atitudes de respeito, superando preconceitos e discriminações.

- Aplica os conhecimentos adquiridos na resolução de desafios corporais e situações de conflito com autonomia.

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265

40.8 ARTES

40.8.1 Fundamentos teórico-metodológicos

Com vistas à realização de um trabalho que propicie o desenvolvimento

do pensamento artístico e da percepção estética, o ensino da arte contribui para a

compreensão do registro da interferência humana no espaço e no tempo, dada por

meio da ação criadora do homem, que em sua atividade construtiva da realidade,

cria cultura, cria idéias que a representarão.

Diante da diversidade cultural que permeia o mundo, é necessário

repensar um ensino da arte que propicie ao estudante o desenvolvimento do

pensamento estético voltado a essa diversidade, de forma a promover o

pensamento reflexivo não só em relação às formas artísticas, mas também no

sentido de compreender as relações da produção artística e cultural como produto

das relações sociais e da individualidade do artista.

A arte é portanto a representação da realidade espaço-temporal, que, pela

ação pedagógica proporciona ao aprendiz o exercício da criatividade, bem como a

reorganização do pensamento estético. Para tanto, o ensino das artes se efetiva a

partir do estudo das linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.

O trabalho com as artes compreende a paisagem artística como produto

das relações socioculturais estabelecidas pelo ser humano, a partir de diferentes

formas de organização do pensamento, no trabalho de análise e reflexão da arte

como produção cultural, a partir das especificidades de cada área artística e do

desenvolvimento da capacidade criadora.

A Escola entende o trabalho criador, como o objeto artístico, resultado do

movimento das relações sociais, considerando aspectos tais como a possibilidade

da fruição, o momento de sua produção, distribuição e consumo, visando a

construção e à reformulação do pensamento estético. Dois eixos nortearão a sua

prática pedagógica no desenvolvimento de objetivos, conteúdos e critérios de

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266

avaliação : 1- O entendimento da arte e das formas de expressão artísticas como

produção cultural, social e histórica; 2- A especificidade das linguagens artísticas.

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267

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR ARTES

Ciclo I 1º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Identificar a utilização da linguagem visual no cotidiano.

- Perceber a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e espaço.

- Reconhecer a produção musical com o contexto social em diferentes tempos e espaços.

- Perceber a função social das artes cênicas.

- Reconhecer o papel do corpo na dança.

- Ritos, cotidiano, cultura local e cultura de tradição.

- Espaços construídos pelo homem, em diferentes culturas.

- Perceber a função social da música.

- Diferentes tipos de obras literárias: mitos, clássicos, literatura infantil, poesia entre outros.

- Ritos, cotidiano e cultura local. - Folclore.

- Cria formas de expressão visual utilizando os elementos próprios da linguagem.

- Identifica a utilização da linguagem musical no cotidiano.

- Experimenta diferentes possibilidades de movimentação do corpo.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR ARTES

Ciclo I 2º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Reconhecer a si próprio como produtor em determinado tempo e espaço.

- Identificar os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.

- Identificar a utilização da linguagem musical no cotidiano.

- Relacionar a produção cênica com o contexto social, em diferentes tempos e espaços.

- Perceber a função social da dança. - Analisar a produção artística da

humanidade, na busca da compreensão dos seus modos de produção em diferentes perspectivas culturais.

- Reconhecer e identificar a interferência cultural na

- Elementos formais próprios da linguagem visual : textura, linha, plano, volume, cor, organizados em diferentes formas de representação artística.

- Ritos e cotidiano ( brincadeiras, jogos, parlendas )mídia.

- Diferentes formas e técnicas, utilizadas em representações cênicas: teatro de máscaras, improvisação da dança.

- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : culturas orientais e ocidentais.

- Arte local : popular, músicos paranaenses e curitibanos, música de tradição.

- Música erudita brasileira. - Diferentes tipos de obras literárias :

- Identifica os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.

- Interpreta, canta, toca e movimenta-se.

- Elabora crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas.

- Analisa suas produções e as dos colegas nas perspectivas dos elementos formais, técnicas e procedimentos.

- Experimenta diferentes possibilidades de uso dos elementos formais da linguagem musical.

- Reconhecer e experimenta diferentes formas de representação cênica, sombras, formas animadas, máscaras, etc.

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269

organização da obra musical, em diferentes tempos e contextos.

- Compreender e identificar as diferentes formas de construção das narrativas e estilos ( tragédia, comédia, drama, mitos, fábulas entre outras ).

- Elaborar crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas, na perspectiva dos seus modos de produção.

mitos, clássicos, literatura infantil, poesia entre outros.

- Cultura nacional, dança brasileira, grupos de dança, coreógrafos e dançarinos em diferentes épocas e regiões.

- Manifesta sua consciência corporal através da dança.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR

ARTES

Ciclo I 3º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Reconhecer a si próprio como produtor em determinado tempo e espaço.

- Identificar os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.

- Identificar a utilização da linguagem musical no cotidiano.

- Relacionar a produção cênica com o contexto social, em diferentes tempos e espaços.

- Perceber a função social da dança. - Analisar a produção artística da

humanidade, na busca da compreensão dos seus modos de produção em diferentes perspectivas culturais.

- Reconhecer e identificar a

- Elementos formais próprios da linguagem visual : textura, linha, plano, volume, cor, organizados em diferentes formas de representação artística.

- Ritos e cotidiano ( brincadeiras, jogos, parlendas )mídia.

- Diferentes formas e técnicas, utilizadas em representações cênicas: teatro de máscaras, improvisação da dança.

- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : culturas orientais e ocidentais.

- Arte local : popular, músicos paranaenses e curitibanos, música de tradição.

- Música erudita brasileira.

- Identifica os elementos formais da linguagem visual nas estruturas artísticas.

- Interpreta, canta, toca e movimenta-se.

- Elabora crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas.

- Analisa suas produções e as dos colegas nas perspectivas dos elementos formais, técnicas e procedimentos.

- Experimenta diferentes possibilidades de uso dos elementos formais da linguagem musical.

- Reconhecer e experimenta diferentes formas de representação cênica, sombras, formas animadas,

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271

interferência cultural na organização da obra musical, em diferentes tempos e contextos.

- Compreender e identificar as diferentes formas de construção das narrativas e estilos ( tragédia, comédia, drama, mitos, fábulas entre outras ).

- Elaborar crítica pessoal sobre diferentes manifestações artísticas, na perspectiva dos seus modos de produção.

- Diferentes tipos de obras literárias : mitos, clássicos, literatura infantil, poesia entre outros.

- Cultura nacional, dança brasileira, grupos de dança, coreógrafos e dançarinos em diferentes épocas e regiões.

máscaras, etc. - Manifesta sua consciência corporal

através da dança.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR

ARTES

Ciclo II 4º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Reconhece a importância da conservação e preservação do patrimônio cultural.

- Perceber a si próprio como produtor inserido em determinado tempo e espaço.

- Reconhecer e analisar as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais ( regional, nacional e internacional ).

- Relacionar a produção musical com o contexto social em diferentes tempos e espaços.

- Reconhecer e identificar a interferência cultural na organização da obra musical em diferentes tempos e contextos.

- Perceber o papel do corpo na

- Ritos, cotidiano, cultura local e cultura de tradição.

- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : orientais e ocidentais.

- Arte em Curitiba, arte paranaense e arte brasileira.

- Aspectos culturais, sociais e históricos das diferentes formas de representações artísticas : pintura, escultura, desenho, colagem e outras.

- Formas teatrais regionais, nacionais e internacionais.

- A música de diferentes épocas, culturas e etnias.

- Arte local popular e erudita , músicos paranaenses e curitibanos, música

- Percebe forma e conteúdo nas estruturas artísticas.

- Percebe os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.

- Analisa suas produções e as dos colegas considerando seu tempo e espaço.

- Reconhece e analisa os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.

- Percebe e identifica diferentes formas musicais.

- Analisa a utilização dos elementos sonoros e da música, percebendo sua inter-relação em diferentes produções musicais.

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ENSINO FUNDAMENTAL

273

dança. - Perceber a função social das artes

cênicas.

de tradição. - Tendências populares da música

brasileira : samba, jovem guarda, rock, rap, música de tradição.

- Cultura nacional: dança brasileira, em diferentes épocas e regiões.

- Experimenta diferentes possibilidades de movimentação do corpo.

- Utiliza a expressão corporal e jogos teatrais como preparação para a representação cênica.

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274

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR

ARTES

Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

- Reconhece a importância da conservação e preservação do patrimônio cultural.

- Perceber a si próprio como produtor inserido em determinado tempo e espaço.

- Reconhecer e analisar as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais ( regional, nacional e internacional ).

- Relacionar a produção musical com o contexto social em diferentes tempos e espaços.

- Reconhecer e identificar a interferência cultural na organização da obra musical em diferentes tempos e contextos.

- Ritos, cotidiano, cultura local e cultura de tradição.

- Manifestações artísticas nas diferentes culturas : orientais e ocidentais.

- Arte em Curitiba, arte paranaense e arte brasileira.

- Aspectos culturais, sociais e históricos das diferentes formas de representações artísticas : pintura, escultura, desenho, colagem e outras.

- Formas teatrais regionais, nacionais e internacionais.

- A música de diferentes épocas, culturas e etnias.

- Arte local popular e erudita , músicos paranaenses e curitibanos,

- Percebe forma e conteúdo nas estruturas artísticas.

- Percebe os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.

- Analisa suas produções e as dos colegas considerando seu tempo e espaço.

- Reconhece e analisa os elementos visuais presentes na configuração do meio ambiente construído.

- Percebe e identifica diferentes formas musicais.

- Analisa a utilização dos elementos sonoros e da música, percebendo sua inter-relação em diferentes produções musicais.

- Experimenta diferentes

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ENSINO FUNDAMENTAL

275

- Perceber o papel do corpo na dança.

- Perceber a função social das artes cênicas.

música de tradição. - Tendências populares da música

brasileira : samba, jovem guarda, rock, rap, música de tradição.

- Cultura nacional: dança brasileira, em diferentes épocas e regiões.

possibilidades de movimentação do corpo.

- Utiliza a expressão corporal e jogos teatrais como preparação para a representação cênica.

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276

40.9 ENSINO RELIGIOSO

40.9.1 Fundamentos teórico-metodológicos

A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional nº 9.394/96 aponta novos

avanços e perspectivas para o Ensino Religioso, ao assegurar o respeito à

diversidade cultural e religiosa do Brasil e ao vedar quaisquer formas proselitismo,

impedindo com isso a prática da doutrinação, evangelização ou catequese no

contexto escolar. A finalidade dessa área do conhecimento passa a ser a leitura do

fenômeno religioso da realidade do aluno e de diferentes culturas.

Sua especificidade é a decodificação ou a análise das manifestações do

sagrado, possibilitando ao estudante o conhecimento e a compreensão do fenômeno

religioso como fato cultural e social, bem como uma visão global de mundo e de

pessoa, promovendo, assim, o respeito às diferenças no convívio social.

Entende-se por fenômeno religioso o processo de busca do

Transcendente,Imanente, que o ser humano realiza em diferentes contextos

culturais, históricos e sociais, a partir de sua experiência religiosa. Desde a vivencia

em uma comunidade de fé até a institucionalização pela Tradições Religiosas.

A Lei nº 9.475/97, que dá nova redação ao artigo 33 da LDBEN – 96,

propõe para o Ensino Religioso uma abordagem inter-religiosa, tendo como base a

alteridade e o direito à liberdade de crença, considerando os valores universais

comuns a todas as tradições religiosas.

Desde os primórdios da história da humanidade, o ser humano defronta-se

com grandes desafios e se autoquestiona na tentativa de encontrar respostas às

suas inquietações; Quem sou? Por que estou aqui? Para onde vou? O que acontece

depois da morte? Qual o sentido da vida? As respostas a estas perguntas geram

conhecimentos, levam o ser humano a busca, através dos tempos, o desvelamento

do “mistério”, a superação da sua fragilidade e finitude. Como conseqüência dessa

busca, surgiram diferentes filosofias, ciências e formas de religião. O conjunto de

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277

conhecimentos que constrói e as atividades que desenvolve no decorrer de sua

existência revelam o ser humano como ser dotado de um outro nível de relação,

além da materialidade: o da Transcedência. O conhecimento religioso, como todo

conhecimento humano, é patrimônio da humanidade e por isso deve ser socializado

pela escola, deve estar disponível ao aluno. É dever da escola dar respostas ás

perguntas feitas pelo aluno, mesmo as de caráter religioso, pois é sua função

transmitir os saberes que permeiam a diversidade de culturas.

Na história da humanidade, constata-se a presença da manifestação

religiosa em todos os povos, independentemente da cultura. Segundo constatação

histórica, não há povo sem religião. Em todas as culturas existentes, o ser humano

percebe e concebe alguma idéia do Transcendente, uns pela razão, outros pela

intuição e outros ainda pela experiência.

A maneira concreta do ser humano vivenciar a religiosidade é a religião,

que normalmente se dá em uma comunidade específica – os adeptos ou fiéis

compartilham da mesma crença, dentro de sistemas próprios, formalizados em

símbolos, ritos, mitos e palavras sagradas. As tradições religiosas mantêm as

pessoas unidas e as capacitam a encontrar a sua verdade de fé e maneira de

relacionar-se consigo mesmo, com os outros, com a natureza e com o

Transcendente, promovendo a humanização dos indivíduos.

Existe no mundo uma grande variedade de religiões. Cada uma delas

nasce dentro de uma cultura e obedece a suas determinações, como também as

mantém. As tradições religiosas tanto do Oriente como do Ocidente tentam

responder à inquietação humana quanto á vida e à morte e expressam sua crença

por meio de sistemas próprios formalizados.

Estudar o fenômeno religioso proporciona o conhecimento de como se dá

a busca de transcendência nas diferentes religiões, como essas influenciam um

universo cultural e também como esse universo influencia a religiosidade de um

povo.

Nesse sentido, a Educação Religiosa no currículo possibilita: promover o

estudo, a reflexão e a análise da idéia do Transcendente nas tradições religiosas

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278

tanto orientais como ocidentais, nos diferentes tempos; levar o aluno a compreender

a função política e social das ideologias religiosas no presente e no passado e as

determinações que exercem na realidade local e mundial; superar preconceitos,

promovendo o conhecimento e o respeito às diversas maneiras de crer e viver das

pessoas; promover o diálogo e reflexão sobre o fenômeno religioso; orientar para o

exercício da cidadania e o convívio social baseado na alteridade; educar para a paz

e defesa da vida em todas as suas formas, tendo como base o ideal de

humanização presente nas tradições religiosas.

Assim, o encaminhamento metodológica da Educação Religiosa pretende

promover o diálogo, a partir da problematização de temas significativos que

envolvam o estudo do fenômeno religioso, realizando a observação, a reflexão e a

informação sobre a realidade sociocultural, orientando o aluno a assumir atitudes

que qualifiquem o seu convívio social.

A organização do conhecimento desta área é definida considerando cinco

eixo “ Manifestações do Sagrado “, que integra um amplo conjunto de conteúdos:

alteridade; Ethos; Tradições Religiosas; Místicas e Filosóficas; Textos

Sagrados;Símbolos Religiosos; espiritualidades; Ritos e Rituais; Espaços Sagrados;

Crença na Unidade Além – Morte.

Os conteúdos de Educação Religiosa estão inter-relacionados e

convergem para o seu objeto de estudo: “o fenômeno religioso”. Sempre que

possível, devem ser articulados às demais áreas do conhecimento do currículo

escolar, a fim de possibilitar a relação entre os diferentes saberes necessários à

compreensão e transformação da realidade.

O Ensino Religioso deve promover uma abertura ao diálogo inter-religioso,

na perspectiva dos valores universais comuns a todas as tradições religiosas, tendo

por base a alteridade e o direito à liberdade de consciência e opção religiosa. Deve

ser entendido como um processo interativo entre educador e aluno, na busca da

realização destes como seres humanos, inseridos numa sociedade em que devem

ser reconhecidos e respeitados como cidadãos.

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ENSINO FUNDAMENTAL

279

A avaliação faz parte do processo metodológico que deve propiciar uma

interação dialógica no processo de construção e socialização do conhecimento.Se

dará também através da análise das produções dos estudantes e de atividades de

auto-avaliações escritas ou orais que evidenciam o seu progresso ou dificuldades

que levarão o professor, se necessário, rever a sua prática pedagógica.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO

Ciclo I 1º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas.

Alteridade:

Eu e os outros somos nós.

Cada pessoa tem o seu jeito de ser e de acreditar.

As diferenças religiosas.

A riqueza das diferenças religiosas.

Verificar se o estudante:

Respeita a si mesmo e ao outro nas diferenças religiosas.

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281

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO

Ciclo I 1º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. reconhecer o outro, refletindo e vivenciando o diálogo e o respeito às diferenças religiosas.

Alteridade:

Eu e os outros somos nós.

Cada pessoa tem o seu jeito de ser e de acreditar.

As diferenças religiosas.

A riqueza das diferenças religiosas.

Verificar se o estudante:

Respeita a si mesmo e ao outro nas diferenças religiosas.

2. reconhecer a diversidade religiosa presente na realidade próxima, construindo o seu referencial de entendimento das diferenças.

Tradições Religiosas:

A religião na vida das pessoas.

As tradições religiosas de nossa comunidade.

As religiões e a prática do bem (caridade,solidariedade,etc.)

Verificar se o estudante:

Reconhece a diversidade religiosa em situações do cotidiano, no contexto onde vive.

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Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO

Ciclo I 3º Ano

Objetivos

Conteúdos Avaliação

1. Identificar os símbolos religiosos, estabelecendo a relação de seus significados.

Símbolos Religiosos:

O que são símbolos religiosos.

Símbolos religiosos na vida das pessoas.

Principais símbolos de algumas religiões.

Verificar se o estudante:

Identifica os símbolos religiosos, estabelecendo seus significados a partir do contexto sociocultural.

2. Conhecer alguns espaços sagrados existentes na comunidade, identificando a função desses espaços.

Espaços sagrados:

O que são espaços sagrados.

Espaços sagrados da comunidade.

Verificar se o estudante:

Reconhece os espaços sagrados e identifica a sua função na vida das pessoas.

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283

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO

Ciclo II 4º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Refletir sobre a alteridade e o respeito às diferenças, reconhecendo o direito à liberdade de expressão religiosa do outro.

Alteridade: - A valorização de si mesmo e do outro. - As pessoas e suas diferentes crenças. - A diversidade das opções religiosas. - Valores que aproximam as pessoas de

diferentes religiões.

Verificar se o estudante: - Reconhece o outro, vivenciando o

respeito às diferenças religiosas no convívio social.

2. Conhecer as principais espiritualidades de algumas tradições religiosas, identificando-as como métodos e práticas de relação com o sagrado.

Espiritualidade: - As práticas religiosas no cotidiano das

pessoas. - Espiritualidade das tradições

religiosas.

Verificar se o estudante: - Conhece as espiritualidades de

algumas tradições religiosas, analisando-as como métodos e práticas que permitem a relação com o sagrado.

3. Identificar ritos e rituais, reconhecendo a importância do seu significado cultural.

Ritos e rituais : - O significado dos ritos das

tradições religiosas. - Rituais de passagem, celebrativos

e litúrgicos.

Verificar se o estudante : - Identifica ritos e rituais de algumas

tradições religiosas, reconhecendo a importância do seu significado na vida dos adeptos.

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284

Escola Municipal Nivaldo Braga

PLANO CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO

Ciclo II 5º Ano

Objetivos Conteúdos Avaliação

1. Identificar as diferentes tradições religiosas, reconhecendo a importância da religião na vida das pessoas.

Tradições religiosas: - A religião no cotidiano. - A pluralidade religiosa em nossa comunidade. - A diversidade religiosa no Brasil. - O diálogo inter-religioso.

Verificar se o estudante: - Identifica a diversidade religiosa, demonstrando abertura ao diálogo com pessoas de outras crenças religiosas.

2. Conhecer os textos sagrados, percebendo-os como referenciais de ensinamentos sobre a fé e a prática das tradições religiosas.

Textos Sagrados: - O que são textos sagrados. - Textos sagrados orais e escritos, entre outros. - Mitos da criação do mundo e do homem.

Verificar se o estudante: - Reconhece os textos sagrados, percebendo-os como referenciais de ensinamentos de fé e de prática das tradições religiosas.

3. Identificar espaços sagrados, analisando a sua função.

Espaços Sagrados: - espaços sagrados da comunidade. - Lugares de peregrinação do Brasil e do mundo.

Verificar se o estudante : - Identifica os espaços sagrados, reconhecendo a sua função e significado.

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41. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

41.1 Entrada e Saída de Alunos

Os sinais serão dados às 7:30 horas no período da manhã e 13:15horas

no período da tarde, para formação de filas;

- O portão de entrada do pátio será fechado às 07:30 horas e 13:15 horas, quando

todos os alunos deverão estar formados preparando-se para a oração de

entrada, que será realizada todos os dias;

- Após o fechamento do portão, a entrada dos alunos deverá ser pela Secretaria

onde serão encaminhados às Pedagogas para justificarem o atraso;

- Após a entrada do professor nenhum aluno entrará na sala sem a autorização da

Pedagoga.

- Não é permitido ao aluno ausentar-se da Escola sem a presença dos

responsáveis

- e assinatura do dia e horário em livro próprio;

- O Professor poderá autorizar a saída do aluno para ir ao banheiro (caso perceba

a necessidade);

- Sempre que houver comunicados da escola estes deverão ser colocados na

caderneta escolar do aluno e ser assinado pelos pais ou responsáveis.

41.2 Uniforme

Agasalho azul marinho, com listas laterais azul celeste e camiseta azul

celeste com emblema da escola. O uso do tênis será obrigatório nas aulas de

Educação Física.

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41.3 Material

A lista de material é entregue no ato da matrícula, portanto a escola

solicita que os alunos compareçam à escola com o material completo, encapado e

identificado.

Fica proibido trazer outros materiais não solicitados pela Escola e objetos

de valor. A Escola não se responsabiliza pela perda, extravio ou danos destes.

41.4 Agendamento

Para melhor andamento das aulas o agendamento com Professores e

Pedagogos serão feitos através da caderneta ou via telefone (quando houver

urgência) no dia da permanência da Professora. Os pais que desejarem conversar

com a Professora deverão também utilizar-se do mesmo procedimento.

41.5 Secretaria

Funcionará em horário de aula estabelecido.

Documentação pendente (transferência, etc.) deverá ser entregue dentro

do prazo ou o aluno não terá sua situação escolar regularizada, não podendo pedir

transferência, efetuar rematrícula ou constar em relatórios.

41.6 Freqüência

O comparecimento e a pontualidade às aulas é indispensável. As faltas

contribuem para o baixo desempenho escolar. Os atrasos deverão ser justificados

junto às Pedagogas. A saída antecipada só se dará por motivo justo com bilhetes

dos pais e o comparecimento dos mesmos para levar a criança.

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41.7 Recreio

A Escola oferece o lanche que é servido pela empresa Risotolândia,

através da Prefeitura Municipal de Curitiba. Os alunos são servidos em sala de aula .

O lanche trazido de casa deverá ser moderado em quantidade e espécie. É proibido

trazer garrafas de vidro e pedimos aos pais que não mandem salgadinhos; além da

sujeira, não faz bem para a saúde.

O período de recreio no pátio será de 15 minutos. Caso esteja chovendo,

o recreio será em sala de aula, orientado por uma equipe de trabalho, através de

uma escala traçada dentro das necessidades da escola. Essa equipe também

orientárá o recreio no pátio.

Devido ao pequeno espaço físico e ao grande número de alunos, não são

permitidas brincadeiras de correr ou com bola.

41.8 Direitos dos Alunos

Além daqueles que lhes são outorgadas por toda a legislação aplicável,

constituirão direitos dos alunos:

- Ter a garantia de que a Escola cumpra a sua função, ou seja, que efetive o

processo de aprendizagem do conhecimento;

- Tomar conhecimento no ato da matrícula, das disposições do Regulamento

Interno do Estabelecimento, bem como do Regimento Escolar.

- Usufruir do melhor atendimento necessário, de acordo com as condições de

aprendizagem em que se encontra;

- Receber atendimento individual sempre que apresentar dificuldade na

aprendizagem, dentro das possibilidades da escola;

- Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de Ensino,

especialmente das Pedagogas e Professoras;

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- Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas

estabelecidas no Regulamento Interno;

- Tomar conhecimento, através de boletins informativos ou de formas de

comunicação, de seu rendimento escolar e de sua freqüência;

- Requerer transferência ou cancelamento de matrícula através do pai ou

responsável.

- Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e

comunidade;

- Ser tratada com dignidade a respeito, sem sofrer qualquer tipo de discriminação,

em decorrência de diferenças físicas, étnicas, credo, sexo, ideologia,

preferências políticas ou qualquer outra;

- Ser avaliado com justiça e informado dos resultados de avaliação;

41.9 Deveres do Aluno

Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e

normas de ensino aplicáveis:

- Atender às determinações dos diversos setores de ensino, nos respectivos

âmbitos de competência;

- Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares, mantendo

assiduidade;

- Participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo

Estabelecimento de Ensino, bem como executar tarefas definidas pelo docente

que venham colaborar no processo de aquisição do conhecimento, sejam estas

no horário escolar ou fora dele;

- Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio da Escola que vier

causar;

- Manter-se atento as aulas, acompanhando-as e participando das atividades.

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- Permanecer na Escola durante o período de aulas, só podendo retirar-se com

autorização da Direção ou Equipe Pedagógica, que fará o registro.

- Permanecer dentro da sala de aula, ausentando-se só com autorização do

docente;

- Cumprir o horário e o calendário escolar;

- Comportar-se adequadamente dentro e fora de Estabelecimento , respeitando

seus colegas e todos os profissionais da Escola;

- Interar-se do Sistema de Avaliação da Escola e acompanhamento escolar;

- Ser honesto na apresentação das tarefas e demais atos escolares;

- Indenizar o prejuízo, quando produzir danos materiais ao Estabelecimento ou a -

objetos de propriedade de colegas, professores e funcionários;

- Ter comportamento social em todas as atividades escolares;

- Entregar aos pais ou responsáveis a correspondência enviada pelo

Estabelecimento e devolve-la assinada nos prazos determinados (comunicados,

autorizações, circulares...);

- Usar corretamente o banheiro;

- Apresentar-se com asseio e decentemente trajado;

- Notificar ao setor pedagógico ou a direção caso apresente algum problema de

saúde;

- Atender prontamente os sinais de entrada, recreio ou saída da aula;

- Formar filas ao entrar em sala, no início das aulas e após o recreio;

- Representar condignamente a Escola em qualquer evento;

- Cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

41.10 É Proibido ao Aluno

- Tomar Decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

- Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente à Escola;

- Entrar e sair da sala, durante a aula, sem autorização do professor;

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- Ausenta-se do Estabelecimento, em horário escolar sem a prévia autorização as

Direção;

- Ocupar-se durante as aulas com trabalhos estranhos às mesmas;

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42. CONCLUSÃO

O Projeto Político pedagógico da Escola implica em estratégias e práticas

de ação, indicação de caminhos e meios para se chegar lá.

Indica perspectivas, orienta a prática educativa, permite que a escola faça

escolhas, tome decisões, construa coletivamente consensos em relação à vida

escolar, ofereça elementos para elaboração do seu Regimento Escolar.

O Projeto Político Pedagógico é único, pois as realidades são diferentes.

Cada Escola tem autonomia para estabelecer o seu Projeto, executa-lo, avalia-lo e

realimenta-lo. A autonomia e a participação são pressupostos do Projeto Político

Pedagógico da Escola e não se limitam à mera declaração de princípios

consignados em algum documento. Sua presença precisa ser sentida por todos os

segmentos da escola, nas tomadas de decisão em geral através de uma atitude

democrática.

O Projeto Político Pedagógico não é construído sem uma direção política

e é sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que

permanece como horizonte da escola.

O Projeto Político Pedagógico da escola apóia-se no desenvolvimento da

consciência crítica, no envolvimento das pessoas, na autonomia, participação,

responsabilidade, criatividade, cidadania, no trabalho com as contradições sociais

existentes na sociedade, inclusive na própria escola.

Necessita ser ousado para cobrar das esferas Municipais, Estaduais e

outros órgãos afins, soluções para que consigamos atingir os objetivos deste

precioso “documento”.

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Dispõe sobre a nova redação do artigo 33 da LDBEN N° 9.934/96. BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Lei n°. 9.475/97 de 22 de julho de 1997.

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

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44. ANEXOS

Decreto nº 135 de 18/02/02 – Criação da Escola

Parecer nº 002/2002 de 24/06/2002 - Aprovação do Regimento Escolar

Regimento Escolar

Calendário Escolar/2006

Instrumentos de Avaliação do Aluno

Instrumentos de Avaliação do Aluno (EJA)

Plano de Gestão Direção 2005/2008

Plano de Ação Anual Pedagogos/2006

Grades de horários

Passagem para o Ensino Fundamental

Inclusão na Educação Infantil

Biblioteca

Processos de promoção, classificação, adaptação, reclassificação e

procedimentos para alunos recebidos com progressão parcial

Relação de Profissionais

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ENSINO FUNDAMENTAL

300

O Projeto Político Pedagógico foi elaborado sob a orientação da Equipe

Pedagógica administrativa.

Curitiba, 23 de outubro de 2006.

Silvana Romaniecki Zacarchuca Góes Jussara Cristina Hausberger Cidreira

Diretora Vice-diretora

Sonia Aparecida Kubersky Rosangela da Costa Goulart

Pedagoga Pedagoga

Silvani Rodrigues Artoff Cristhyane Ramos Haddad

Pedagoga Pedagoga

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301

PASSAGEM PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Na mudança da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, o

professor deverá desde o início do ano observar as reações e curiosidades que as

crianças apresentam e desenvolver projetos de trabalho visando integração entre os

alunos do pré-escolar e alunos do 1º ano do Ciclo I. Assim sendo, esta mudança se

dará de forma positiva e natural e sem conflitos emocionais.

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302

PROMOÇÃO

Entende-se por promoção a passagem do aluno de um Ciclo a outro após a

conclusão do último ano letivo do ciclo.

As formas de promoção do aluno são expressas da seguinte forma:

- Aprovado – promoção simples (OS): para o aluno que prosseguirá normalmente

seus estudos de um ciclo para outro.

- Aprovado – Promoção com necessidade de apoio pedagógico (PA): o aluno com

alguma dificuldade progride para o Ciclo seguinte mediante elaboração e

acompanhamento de plano de apoio pedagógico.

- Reprovado (REP) – alunos que ao final do ciclo apresentarem dificuldades

pedagógicas acentuadas, mesmo após passar por avaliação pedagógica

individualizada dos professores e equipe pedagógica, recuperação de estudos e

avaliação psicoeducacional, permanecerão no Ciclo, conforme parecer do Conselho

de Classe e Equipe Multidisciplinar.

A progressão do aluno de um ano do Ciclo para outro depende

exclusivamente da freqüência mínima de 75% do total da carga horária letiva no ano

determinada legalmente e regulamentada pela escola em seu regimento Escolar.

Atendendo Decreto-Lei Nº 1.044, de 21 de outubro de 1968 e Parecer Nº 06/98 as

faltas justificadas por atestados médicos, não serão consideradas neste cálculo e,

para tal, serão anotadas no “Registro de Freqüência e Avaliação – RFA”, com “FJ”

para serem cadastradas e computadas corretamente no Sistema de Gestão Escolar

– SGED.

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PROGRESSÃO PARCIAL

A Escola Municipal Nivaldo Braga – Ensino Fundamental não adotará como

forma de progressão, em seu sistema de avaliação, o regime de progressão parcial,

ou dependência.

No caso de receber alunos transferidos que apresentem essa situação em

sua vida escolar, a equipe pedagógica-administrativa instituirá comissão para

elaborar um plano especial de estudos, acompanhamento e avaliação para a(s)

disciplina(s) em dependência, sempre que possível com freqüência em aulas de

apoio. O plano de estudos será registrado em ata que comporá a pasta individual do

aluno e os resultados obtidos nas avaliações serão registrados na documentação

escolar oficial do aluno e no Relatório Final da escola, conforme normas do

respectivo Sistema de Ensino.

CLASSIFICAÇÃO

A classificação dos alunos, entendida como o procedimento que posiciona o

aluno na etapa de estudos compatível com o seu desenvolvimento, acontecerá na

Escola Municipal Nivaldo Braga- Ensino Fundamental, com anuência dos pais ou

responsáveis, atendendo legislação vigente e de acordo com as seguintes

especificações:

a) por promoção : para alunos que cursaram com aproveitamento o Ciclo (ou

ano, na organização seriada) anterior, nesta escola.

b) por transferência para alunos procedentes de outras escolas:

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* do País : considerando sua classificação no sistema de 8(oito) ou de 9

(nove) anos de duração, de acordo com critérios de adequação idade/ano/série ou

ciclo escolar;

* do exterior :

- pela equivalência de estudos realizados na escola do país de origem,

mediante apresentação de histórico escolar, conforme determina a legislação

vigente. Neste caso a escola elaborará plano próprio, de adaptação curricular,

fundamentado na base nacional comum e proposta curricular desta escola. Ao final

do processo de adaptação será elaborada ata dos resultados obtidos, sendo

registrados no Histórico Escolar e Relatório Final.

- por avaliação em todas as áreas do conhecimento, quando o aluno domina a

língua portuguesa e não apresenta documentação escolar válida, conforme

legislação vigente.

- no ano compatível com sua idade, em qualquer época do ano, amparado por

legislação específica, quando não apresenta documentação válida e não domina a

língua portuguesa. Neste caso, a escola elaborará plano próprio para o

desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para o

prosseguimento dos estudos, em colaboração com a família ou responsáveis.

c) independente de comprovação de escolarização, considerando a idade

cronológica do aluno e mediante avaliação que defina seu grau de desenvolvimento

e experiência. Quando o aluno não apresentar as competências acadêmicas e

habilidades compatíveis com sua idade, a escola elaborará um Plano de Apoio

Pedagógico específico para o caso.

d) para alunos que freqüentam Classe Especial e que após período de

adaptação passam por avaliação em todas as áreas do conhecimento para serem

integrados em turmas de Ensino Fundamental regular.

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Esse processo de classificação será informado a SME por ofício, e ocorrerá

no 1º semestre do ano letivo.

Conforme legislação vigente, não serão realizados processos de classificação

para o ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental.

RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação, prevista no artigo 23 , da Lei Nº 9394/96-LDB, é um recurso

que será utilizado por esta escola para encaminhar o aluno nela matriculado ou o

aluno recebido por transferência, quando recomendado em avaliação diagnóstica,

após a anuência dos pais ou responsáveis, para uma etapa de estudos compatível

com sua idade cronológica, experiência e desempenho, independente do que

registre seu histórico escolar. A reclassificação ocorrerá mediante a avaliação do

aluno em todas as áreas do conhecimento e o resultado do processo será

devidamente documentado e encaminhado à Secretaria Municipal da Educação para

os procedimentos cabíveis.

O aluno só será reclassificado para etapa superior àquela em que está

oficialmente classificado e nos casos em que comprovadamente apresente

condições de prosseguir os estudos com êxito. A reclassificação ocorrerá

preferencialmente no primeiro semestre.

Os alunos que apresentarem durante o processo ensino-aprendizagem

superdotação/altas habilidades/talentos comprovados em avaliação realizada por

profissionais habilitados para tal e já matriculados no ensino Fundamental serão

reclassificados atendendo legislação vigente e diretrizes da Coordenadoria de

Atendimento às Necessidades Especiais da SME.

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INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

INCLUSÃO DO CONHECIMENTO FAMILIAR NO TRABALHO EDUCATIVO

É possível integrar o conhecimento das famílias nos projetos e demais

atividades pedagógicas. Não só as questões culturais e regionais podem ser

inseridas nas programações por meio da participação de pais e demais familiares,

mas também as questões afetivas e motivações familiares fazer parte do cotidiano

pedagógico. Por exemplo, a história da escolha do nome das crianças, as

brincadeiras preferidas dos pais na infância, as histórias de vida, etc., poderão

integrar os projetos trabalhados com as crianças.

ACOLHIMENTO DAS FAMÍLIAS EDAS CRIANÇAS NA INSTITUIÇÃO

A ENTRADA NA INSTITUIÇÃO

O ingresso das crianças nas instituições pode criar ansiedade tanto para elas

e para seus pais como para os professores. As reações podem variar muito, tanto

em relação às manifestações emocionais quanto ao tempo necessário para se

efetivar o processo.

Algumas crianças podem apresentar comportamentos diferentes daqueles

que normalmente revelam em seu ambiente familiar, como alterações de apetite;

retorno as fases anteriores do desenvolvimento (voltar a urinar ou evacuar na roupa,

por exemplo). Podem, também, adoecer;isolar-se dos demais e criar dependência

de um brinquedo, da chupeta ou de um paninho. As instituições de educação infantil

devem ter flexibilidade diante dessas singularidades ajudando os pais e as crianças

nestes momentos.

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A entrevista de matrícula pode ser usada para apresentar informações sobre

o atendimento oferecido, os objetivos do trabalho, a concepção de educação

adotada. Esta é uma boa oportunidade também para que se conheça alguns hábitos

das crianças e para que o professor estabeleça um primeiro contato com as famílias.

A maneira como a família vê a entrada da criança na instituição de educação

infantil tem uma influência marcante nas reações emoções da criança durante o

processo inicial. Acolher os pais com suas dúvidas,angústias e ansiedades,

oferecendo apoio e tranqüilidade, contribui para que a criança também se sinta

menos insegura nos primeiros dias na instituição. Reconhecer que os pais são as

pessoas que mais conhecem as crianças e que entendem muito sobre como cuida-

las pode facilitar o relacionamento. Antes de tudo, é preciso estabelecer uma relação

de confiança com as famílias, deixando claro que o objetivo é a parceria de cuidados

e educação visando ao bem-estar da criança.

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BIBLIOTECA

Atualmente a Biblioteca da Escola Municipal Nivaldo Braga – Helena Kolody,

encontra-se em fase de revitalização dos acervos. O espaço físico é pequeno e

comporta poucos alunos. Os empréstimos de livros são feitos através do clubinho da

Leitura, onde os alunos retiram e devolvem as obras duas vezes por semana.

A leitura é feita em outros ambientes.

Para o ano de 2007 pretendemos informatizá-la, ampliar os acervos e

melhorar a qualidade no que se refere ao funcionamento e ao atendimento ao

público leitor.

A revitalização da nossa Biblioteca está acontecendo em parceria com a

Gerência de faróis da SME.