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PRÊmIO NO ALUMíNIO SEGREGAçãO PARA PREVER A SOLIDIFICAçãO ALUMíNIO DE ALTA RESISTÊNCIA ANO XVII | Novembro de 2014 | Edição 174 | www.abifa.org.br

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PrÊmio no AlumínioSegregAção PArA Prever A SolidificAção

Alumínio de AltA reSiStÊnciA

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Editorial

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riorizando o setor de alumínio nesta edição, ressaltamos o aspecto positivo do Programa inovar auto através do qual se estimula o Conteúdo nacional.

ainda na busca da melhor eficiência, cria-se um novo mercado, no Brasil, que não é novidade para europa e eUa, que seriam os blocos de alumínio para motor de veículos leves. estima-se que este mercado nos próximos cinco anos venha a absorver 70% do mercado de alumínio para fundição.

as fundições de alumínio têm um importante papel na reciclagem, transformando em novas peças fundidas o que inicialmente foi gerado como sucata. assim podemos chamar a sucata de eneRGia SÓLiDa uma vez que nos permite substituir o alumínio primário. Para ter-mos uma ideia comparativa, o investimento para produção de alumínio primário é até 30 vezes maior que o investimento para pro-dução do secundário, além de exigir um volume de energia muito maior.

Daí a importância da ReCiCLaGeM onde a sucata é priorizada na produção do alumínio até mesmo pelos produtores primários. Com esse quadro, a dependência da sucata é crescente como também será crescente a importação desse insumo, gerando até o paradoxo de estimular o interesse do setor primário e consequentemente pressionando os preços.

em alguns casos o preço da sucata chega a superar o preço do primário na LMe (Bolsa dos Metais de Londres).

a nefasta e ineficiente política energética ao longo dos últimos anos, apesar dos frequentes alertas feitos pela cadeia metalúrgica, está transformando o Brasil em importador, até deste importante insumo.

este processo reverso e complementado com o aproveitamento do cavaco briquetado, deu e continua dando, um novo impulso à utilização da sucata de alumínio com a aplicação correta da tecnologia de fusão da sucata minimizando a perda de metal em 15%, inibindo a formação do óxido de alumínio.

no entanto, nos entristece esse cabedal de incompetências ministeriais, essa surdez do governo

aos gritos de socorro da indústria, essa alienação das nossas Federações, que eternizam a nossa falta de competitividade, enquanto o Brasil sempre esteve entre os maiores produtores e exportadores mundiais do alumínio.

apesar da terceira maior reserva da bauxita o futuro do nosso País é consolidar ainda mais, a sua situação de exportador apenas de minério em forma de commodity, enquanto a demanda por alumínio no mundo inteiro aumenta cada vez mais.

Concluindo, a nossa expectativa no curto pra-zo não é das melhores enquanto o cenário

político não souber construir uma polí-tica industrial que prestigie o setor

produtivo; por tal motivo nos resta apenas torcer pelo êxito do nosso ministro do MDiC, Sr. armando Monteiro que conhece as cóli-cas dos industriais.

Boa leitura!

remo de SimonePresidente da aBiFa/SiFeSP

“Apesar da terceira

maior reserva da bauxita o

futuro do nosso País é consolidar

ainda mais, a sua situação de

exportador apenas de minério em

forma de commodity, enquanto a

demanda por alumínio no mundo

inteiro aumenta cada vez

mais”.

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SUMÁrio| N

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Editorial

Notas e informações

EntretenimentoCultura

Em Foco Prêmio no alumínio

Gestão Empresarialde amigo para amigoJurídicoMeio ambiente / Sustentabilidaderecursos Humanosresponsabilidade Social

EventosPalestraPlenária (outubro)

Perfil do associadoHunter Foundry do Brasil ltda.

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Comunicados aBiFa/SiFESP

CoNaF

apex-Brasil

técnicosaBNt/CB-59Cadernos técnicos

Índices Setoriais

agenda

lista anunciantes

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edição 174Novembro de 2014

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EXPEdiENtE| N

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a Revista da aBiFa é uma publicação mensal da aBiFa – associação Brasileira de Fundição – dirigida à toda cadeia produtiva do setor, às indústrias de fundição, seus fornecedores de produtos, serviços e clientes.os artigos assinados são de respon sabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da aBiFa.

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NotaS E iNForMaçõES| N

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contA de luz terá reAjuSte médio de mAiS de 17% nA tArifA

a nova rodada de reajustes obrigatórios da conta de luz, autorizada pela agência nacional de energia elétrica (aneel), elevou a 17,63% o aumento médio da tarifa de energia de 68,7 milhões de unidades consumidoras em todo o País neste ano. os chamados grandes consumidores, como indústrias, tiveram suas tarifas reajustadas em 18,20% na média. nas residências, a conta de luz subiu 17,41% na média deste ano.

a alta média ordinária aprovada pela aneel superou a projeção do Banco Central, que estima aumento de 16,8% nas tarifas de energia neste ano. o resultado final pode ser ainda maior, já que o cálculo considera os reajustes autorizados pela aneel para 56 distribuidoras de energia elétrica em todo o País, desde o início do ano.

até dezembro, outras oito distribuidoras ainda terão analisado o processo de reajuste tarifário pela aneel. a principal delas é a Light, que atende cerca de 4 milhões de unidades consumidoras no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.

Também terão suas tarifas reajustadas as distribuidoras Boa vista energia, amazonas energia, Companhia energética de Roraima (CeRR), Companhia de eletricidade do amapá (Cea), Centrais elétricas de Rondônia (Ceron), Companhia de eletricidade do acre (eletroacre) e Companhia Sul Sergipana de eletricidade (Sulgipe).

a aneel aprovou reajustes para três distribuidoras. as tarifas da CPFL Piratininga terão aumento médio de 22,43%. Para grandes consumidores, o reajuste será de 24,35%. nas residências, será 20,98%. a companhia atende 1,6 milhão de unidades consumidoras em Santos, Sorocaba, Jundiaí e outros 24 municípios do litoral e do interior de São Paulo.

Com 1,7 milhão de unidades consumidoras, a Bandeirante energia terá suas tarifas elevadas em 21,93%, em média. Para grandes consumidores, o reajuste será de 23,78% e para residenciais, 20,6%. a empresa atende 28 municípios de São Paulo nas regiões do alto do Tietê e vale do Paraíba.

Para os 70 mil clientes da DMe Distribuição, de Poços

de Caldas (MG), o aumento médio é de 13,69%. Grandes consumidores terão alta de 15,44%, e residenciais, de 12,28%.

Banco Central. no último Relatório Trimestral de inflação, divulgado em setembro, o Banco Central projetava elevação de 16,8% nas tarifas de energia elétrica neste ano. Foi a quarta revisão do Banco Central. no fim do ano passado, a autoridade monetária projetava alta de 7,5%. em abril, a previsão passou a 9,5%. em seguida, subiu a 11,5% em maio e a 14% em julho.

Questionado sobre a projeção, o Banco Central informou que suas previsões estão ancoradas não apenas nos reajustes tarifários, mas também em fatores sazonais, como o clima. além disso, a autoridade monetária considera a inflação de preços livres e a alta de preços medida pelo Índice Geral de Preços (iGP). Pelo iPCa, índice oficial, a inflação da energia residencial acumula 13,19% até setembro.

a equipe econômica tem usado os reajustes concedidos pela aneel para combater o discurso de que o governo controla a inflação segurando os chamados preços administrados, como gasolina e energia elétrica.

o aumento do custo da energia foi a principal causa dos elevados reajustes concedidos para as distribuidoras neste ano. Com a seca, o governo decidiu poupar água dos reservatórios das usinas hidrelétricas e acionar as térmicas, que geram energia mais cara. Praticamente, todo o parque de termelétricas está em funcionamento desde outubro de 2012.

até agora, o maior reajuste autorizado pela aneel foi o da elektro. o aumento médio foi de 37,78%. as tarifas dos grandes consumidores subiram 40,79%, e a dos residenciais foram elevadas em 35,97%. a companhia atende 2,4 milhões de unidades consumidoras em 223 cidades de São Paulo e cinco de Mato Grosso do Sul.

fonte: o estado de S. Paulo – anne Wart

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otimizAção do ProceSSo cold BoXé temA de WorKSHoP em SAntA cAtArinA

Evento reuniu mais de 40 profissionais de grandes empresas do setor da fundição.

a Magma oferece um módulo especialmente desenvolvido para simulação do sopro e gasagem de machos para todos os processos de fabricação; o MaGMa C+M. De acordo com o diretor executivo da Magma, Fabio Rola, a fundição pode evitar diversos custos relacionados com a deficiência no projeto da caixa de macho. a simulação permite que o projetista possa realizar a distribuição de bicos e respiros de maneira correta sem a necessidade de diversos retrabalhos posteriores. em um dos casos apresentados pelo Joern Schmidt, a Usiminas conseguiu identificar as causas para a baixa resistência de um macho somente através da simulação de gasagem do processo cold box. a distribuição de respiros estava inadequada para a passagem do gás pela região inferior.

o evento aconteceu no dia 18 de setembro de 2014 na cidade de Joinville, Santa Catarina e foi realizado em

figura 1: defeito de baixa resistência em macho “cintura fina”. figura 2: resultado da simulação da concentração do gás de cura. o gás não penetra na região inferior do macho.

parceria com o Grupo ventistamp. no total 43 profissionais marcaram presença representando empresas do setor da fundição, entre elas: Ford, Tupy, aSK Produtos Químicos do Brasil, embraco, Granaço Fundição, MWM, WeG equipamentos elétricos, WHB alumínio, WeG Motores S/a, Wetzel – Divisão Ferro, Stilhl, Cruzaço, Metalúrgica Riosulense, Jofund S.a, Wetzel alumínio, ensilcar, acearia Frederico Missner, eco Sand, MDS, Fundimisa, Menegotti Fundição, Granaço Fundição, GlobalMet S.a, Schulz S/a e aSK Chemicals.

“Como melhorar a qualidade dos Moldes e Macho de areia, fazendo uma distribuição eficiente dos pontos de sopro e dos respiros, nos ferramentais do processo Cold Box” e “Torne seu processo mais estável com refugo, utilizando um software de Gestão de variáveis de Processo, aplicado nos departamentos Macharia, Laboratórios, Moldagem, Fusão e vazamento” foram os outros temas apresentados pelo Grupo ventistamp representada pelo palestrante Jeanlis Brito Zanatta, Grupo ventistamp.

a Magma e a ventistamp enxergam um grande potencial de redução de refugo e custos na macharia através do uso de tecnologias de ponta para o desenvolvimento de projeto e processo sem a necessidade de retrabalhos.

o módulo MaGMa C+M pode ser licenciado sem nenhum custo adicional para clientes que já utilizam o MaGMa5 no projeto e processo de fundição. a Magma está a disposição para todos que desejam implementar o módulo em suas instalações.

este workshop será também ministrado no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e interior de São Paulo, em março/2015, para maiores informações entre em contato através do e-mail: [email protected] com Cristiane elias.

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aculturação ocorridos nessa cidade desde sua proclamação de Capital do vice Reino.

Com um trabalho imediatamente reconhecido por todos, a mando do vice Rei do Brasil (de 1778 a 1790), Dom Luis de vasconcelos e Souza, valentim executou e deixou para a cidade do Rio de Janeiro algumas de suas mais expressivas obras públicas, não somente proporcionando infraestrutura e urbanismo como também beleza. entre elas estão o Passeio Público do Rio de Janeiro, a Fonte das Saracuras no Convento da ajuda, em peças de ferro fundido, Mosteiro de São Bento, e irmandade Santa Rita onde foi o responsável pelos moldes de seus lampadários.

Mestre valentim é considerado como o pioneiro na utilização do método de fundição artística no Brasil, tendo feito duas estátuas de bronze especialmente para compor o conjunto chamado Fonte ou Chafariz das Marrecas, construído em 1785.

introduziu novas técnicas na fundição e novas ligas metálicas, muitas de suas obras resistem até hoje, e se encontram ao tempo mantendo imponência e vivacidade. Com uma visão futurista, utilizou o estilo

“Rococó”, face mais liberal do iluminismo, e ao mesmo tempo se valeu do passado, marcado pelas características do estilo clássico, considerado por muitos autores os mais perfeitos e equilibrados da cultura Greco-Romana. Trabalhou, e evoluiu acumulando diversas representações uma vez que, presa ao Colonial do Brasil, a produção de obras artísticas sofreu pela própria falta de artistas que se propusessem transmitir seus conhecimentos, além da extrema dificuldade em se obter material para a confecção das peças.

Por onde se anda no Rio de Janeiro, percebe-se o traço da mão genial do Mestre, em Capelas e igrejas, Conventos, através de obras internas ou ainda em peças, esculturas, detalhes de portas, grades, enfim, uma infinidade de trabalhos relevantes, além de, paralelamente ter contribuído com obras civis.

Faleceu aos 68 anos de idade, e seu corpo foi enterrado na igreja nossa Senhora do Rosário e São Benedito, na cidade que o acolheu e para a qual deixou um legado de amor representado por tantos trabalhos.

amplamente reconhecido em sua época, Mestre valentim ocupa na história da arte brasileira lugar de transição, no qual artista e técnico-artesão, passado e futuro, arte religiosa e laica, barroco e rococó, espírito clássico e nativista convivem em harmonia em sua obra.

(Pesquisa: www.itaucultural.org.br)

ENtrEtENiMENtoCULTURa

vAlentim, um meStrevalentim, nascido valentim da Fonseca e Silva, na cidade

de Cerro em Minas Gerais no ano de 1745, certamente foi Mestre. Mestiço, era filho de uma negra escrava e de um contratador de diamantes português que, percebendo as poucas chances que o Brasil colonial da época oferecia, mandou-o para Portugal ainda com três anos de idade.

São imprecisas as informações sobre sua vida naquele país, mas sabe-se que lá aprendeu o ofício de escultor e entalhador. voltou ao Brasil pouco mais de vinte anos depois, e no Rio de Janeiro abriu uma pequena oficina, engatinhando os primeiros passos do que seria uma trajetória eclética nas artes plásticas através de um estilo “híbrido”, conciliando formas barrocas e rococós, e sinalizando os processos de

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EM FoCoPRÊMio aLUMÍnio

PrÊmio no AlumínioPor Cristina Marques de Brito

Colaboração de luiz alberto lopes, Mario Canto, Maurício Colin e Moacir Xavier

o que é o PrÊmio?Segundo especialistas, o Prêmio no alumínio é um mecanismo

que existe no mundo inteiro, o preço da commodity alumínio, assim como qualquer outro metal não ferroso é estabelecido pela Bolsa dos Metais de Londres (LMe), na qual são comercializados todos os metais não ferrosos e as cotações da bolsa estabelecem os preços desses metais em qualquer mercado do mundo.

PrÊmio – umA AmBiguidAde no conceitoao contrário do que induz em um primeiro momento, a palavra

Prêmio vem do Latim “praemium”, que nada mais é do que a junção do substantivo “prae” (recompensa) com o verbo “emere” (obter).

Pode-se dizer então que Prêmio, por definição técnica, é a obtenção de uma recompensa por algo além do normal, da base, do previsto.

em verdade se convencionou utilizar a palavra Prêmio na operação com commodities, seja ela grão, metal ou qualquer outra. o Prêmio, com a mesma conotação, pode também ser utilizado em outras operações, mas não somente, seguro.

De uma forma mais simplista, pode-se entender que o Prêmio seria, no caso de um bem tangível, como metal, por exemplo, a obtenção da recompensa por se trazer um bem do ponto onde está armazenada ou cotada, até onde será efetivamente utilizada. Faz parte do Prêmio ou desta recompensa, fretes e custos correlatos, assim como fatores de oferta e demanda no local de consumo, ou seja, custos operacionais efetivos adicionados a fatores do mercado local.

conceito de BolSA de mercAdoriASo mundo das commodities, via de regra, é controlado em nível

mundial por bolsas de mercadorias. Grãos são gerenciados em Chicago pela CBoT (Chicago Board of Trade), enquanto petróleo pela oPeP (organização dos Países exportadores de Petróleo) e metais pela LMe (London Metal exchange), dentre muitas outras que atuam nesta regulação e orientação de oferta e procura. São sistemas de gerenciamento de oferta e procura em nível mundial que, não raro, trabalham com profissionais altamente qualificados e sistemas de última geração na pesquisa e análise de movimentos imediatos, assim como com planejamento de mercado futuro,

incluindo, por exemplo, redes neurais.abordando o mercado de metais, dentre qualquer outro que se

poderia tomar, pode-se citar o caso do alumínio. o alumínio é cotado mundialmente na Bolsa dos Metais de Londres, também conhecida no meio de negócios, como: LMe (London Metal exchange).

o princípio de precificação da LMe é igual a qualquer outro no mundo, ou seja, a Bolsa dos Metais de Londres estima toda oferta, assim como toda a demanda, de alumínio no mundo, como se toda esta oferta e demanda estivesse a não mais do que “um quarteirão” da LMe. Óbvio que na prática seria impossível, mas para efeito de precificação é imprescindível se pensar, virtualmente, desta forma.

Com esta metodologia a LMe consegue, com alto grau de precisão e via oferta e procura, determinar quanto custaria o metal em Londres, se toda oferta e estoque estivessem em Londres e toda demanda, transação de compra, também sendo feita para entrega em Londres, sem nenhuma movimentação ou custo com materiais, em mercado com oferta e demanda em equilíbrio de preço. vale lembrar que esta análise é virtual, uma vez que o alumínio pode estar na Rússia e a demanda no Brasil, enquanto a precificação foi feita como se tudo estivesse em Londres. esta correção, a ser vista mais adiante, se dará pelo Prêmio ou pela obtenção da recompensa por este desvio de análise.

imaginando que toda a oferta e procura estivesse disponível em Londres e que isso fosse possível, poderia se dizer que em novembro de 2014, como grande média, uma vez que estes valores se alteram diariamente - para não dizer a cada minuto - que uma tonelada de metal estaria sendo vendido por US$ 2000, aproximadamente. note que para custar US$ 2000 o metal deveria estar em Londres e a compra ser feita para a cidade de Londres, não mais do que a “um quarteirão” da LMe, como dito acima.

A cotAção lme e oS AjuSteS (APlicAção do PrÊmio)entendido o conceito de Prêmio e da LMe, o ponto final é juntar

ambos e ter o preço final da commodity alumínio em um ponto qualquer, a partir de Londres, haja vista que está aceito o conceito que oferta e demanda, para precificação, estão em Londres.

Uma vez que o preço do metal está definido, a única coisa a considerar na formação do preço do metal para um lugar específico,

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diferente de Londres, é o Prêmio. ele se encarregará dos ajustes e desvios, para recompensar o vendedor na operação de trazer este metal de Londres - lembre que é virtual - o metal está na Rússia até no exemplo, para o Brasil.

De uma forma embasada no conceito, mas talvez ainda um pouco superficial nos números, poderia se dizer, para efeito de intelecção, que o Prêmio seria:

• Transporte interno na Rússia;• Custos de manuseio na Rússia;• Custos de despachante na Rússia;• Custo de oportunidade na Rússia – qual mercado mundial paga

mais;• Custo de armazenagem no Porto na Rússia;• Custo de manuseio portuário na Rússia;• Frete marítimo até o Brasil;• imposto na nacionalização;• Custo de capital no desembaraço;• Custo de armazenagem no porto brasileiro;• Custo da marinha mercante;• Custos de despachantes no Brasil;• Movimentação interna no Brasil;• Custo de retorno de container e custo de “demurrage”;• Frete interno e custo de entrega;• Custo de oportunidade em função de oferta e procura no Brasil.

ainda no mês de novembro, o que se denomina Prêmio Brasil, estaria por volta de US$ 650, ou seja, para um transformador qualquer, apenas o custo da matéria-prima, no caso alumínio, não sairia por menos de LMe (US$ 2000) + Prêmio (US$ 650) = US$ 2650 a tonelada.

cuSto de oPerAção - regulAçãode mercAdo

o mercado brasileiro já foi autossuficiente na produção de alumínio primário, também conhecido como P1020. a verdade é que o sistema energético brasileiro, com seus custos não competitivos em nível mundial, direcionou os produtores brasileiros a um caminho de desinvestimento ou no mínimo paralisação de ativos. Como resultado o Brasil passou de exportador a importador e, conforme previsões, importador intensivo.

É estimado que a rentabilidade na fabricação de primário se daria com LMe, entre US$ 2200 e US$ 2300. Se a regulação de mercado não vem por preço, como já prognosticava adam Smith, vem por redução de oferta, por decisão na gestão ou incapacidade de continuidade das empresas, quando o endividamento já é insustentável.

Por outro lado, a lei de mercado é soberana, o produtor brasileiro regulará seu preço pelo custo de oportunidade de exportar ou pela ameaça internacional de suprir o mercado nacional. na essência, o custo do alumínio no Brasil, para produtores nacionais ou internacionais, como qualquer outro produto de mercado, será igual ao custo deste mesmo produto em outro ponto do globo mais o custo de internalizá-lo. observe que neste estágio de importador o preço não mais é feito considerando o custo de se produzir, mas sim com base na concorrência, com o conforto de se estar em casa. este conforto pode significar lucro ou prejuízo, uma vez que o parâmetro passa a ser o mercado e não mais o custo de operação. Se prejuízo, o limite passa, novamente, a ser fechamento de unidades, até dependência total da importação.

então os preços dos metais não ferrosos são sempre lincados a cotação desses metais na Bolsa dos Metais de Londres ou na cotação LMe.

o que ocorre: o valor LMe puro é válido para aqueles metais que estão estocados nas warehouses, nos depósitos da Bolsa de Metais, localizados em Londres ou no *Porto de rotterdam, na Holanda.

a LMe possui o warehouse em Londres e na Holanda, ela estoca metais e todos que queiram transacionar metais, colocam seus estoques físicos nesses warehouse, e nesses warehouse vale o preço estabelecido na Bolsa de Londres.

em outras partes do mundo, os metais são comercializados pelo valor da Bolsa de Londres mais um valor adicional, no qual é dado o nome de Prêmio (no caso, Prêmio para os fornecedores). valor adicional para valorizar aquela commodity numa região, que estiver longe dos warehouse da LMe.

exemplo: alguém fabrica alumínio, magnésio, zinco, cobre, manganês ou qualquer metal não ferroso, numa região da austrália. então qual é o preço que aquela commodity terá naquela região? Será mais ou menos, equivalente ao preço estabelecido pela cotação LMe, mais um valor equivalente a você retirar o material num warehouse e levar até determinada região onde o metal é solicitado.

vamos supor - 400 dólares por tonelada, entre: frete, interna-ção do material, transporte, logística para colocar na austrália, en-tão esse valor a mais, acaba sendo incorporado ao preço, por fim este é o Prêmio.

Mas é óbvio que ele reflete a oferta e procura, ele é um mercado de oferta e demanda, os preços variam também de acordo com a demanda.

outra coisa que o Prêmio também reflete é a disparidade entre o que está acontecendo numa região e o que acontece em outra. exemplo: Hoje no mundo há uma super oferta de metal alumínio, em termos a oferta é maior do que a demanda, isso quando olha-mos a nível mundial.

a cotação do alumínio na Bolsa está relativamente baixa, atualmente está por volta de 2 mil dólares por tonelada, a cotação LMe de vendas, quando tradicionalmente esse número deveria ser por volta de 2.500 a 3.000 dólares.

no Brasil é ao contrário do que está acontecendo fora, pois temos uma escassez de metal primário, ou seja, a produção no Brasil em função de conjunturas energéticas e uma série de outros empecilhos. a produção brasileira de alumínio está aquém da demanda, por isso, há uma pressão de preços sobre o metal interno.

o que acontece? o LMe está baixo, quem é que vai compensar o preço, para fazer com que haja uma compensação pela falta de oferta, é o Prêmio. então se fora do Brasil vende-se alumínio com LMe mais 500 dólares de Prêmio, aqui se vende alumínio com LMe mais 600 a 700 dólares de Prêmio, mais ou menos.

PreviSãono exterior não há perspectiva que o preço do Prêmio aumente,

não nos próximos meses, mas deve se manter, ao contrário do Brasil que a previsão é que suba por conta da baixa oferta. Mas é óbvio que isso vai acontecer se a economia continuar “andando de lado”, tam-bém terá uma baixa demanda, baixa oferta com baixa demanda, que se compensa e não há ambiente econômico para o preço subir.

Se a economia der uma modesta retomada em 2015, com perspectiva de redução na oferta de alumínio primário, provável que haja uma pressão para aumentar o Prêmio em 2015.

o PrÊmio no mundo – um recordeaparentemente houve uma estabilização do Prêmio em

nível nacional. não devemos nos iludir, pois o Prêmio que historicamente foi 7% da LMe, em média, hoje navega entre 20% e 25%, se sustentando. este Prêmio acabou sendo incorporado pelos produtores, nos diversos níveis, mais profundamente na base da pirâmide produtiva, com a esperança que iria passar e, agora pode ter se tornado insustentável por ser impossível sua absorção.

a produção de alumínio é de capital intensivo e seus movimentos de crescimentos podem ser ditos como paquidérmicos, dado os investimentos requeridos e o tempo da sua execução. Falta de visão na cadeia pode levar toda ela à inanição e falta de competitividade no médio prazo.

a sugestão parece ser focar na oferta e na demanda ao invés de tentar entender a dinâmica do Prêmio. a variação do mesmo vai acontecer com ou sem as preocupações das empresas, será regido pelas forças de mercado, não é causa, é efeito.

EM FoCoPRÊMio aLUMÍnio

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o PrÊmio é Benéfico ou não?na verdade é um mecanismo usado no mundo inteiro e, é

inerente ao processo, nem cabe uma análise se é bom ou ruim. Pois hoje comprar alumínio na Rússia, por exemplo, será LMe mais Prêmio, em qual-quer país é desta forma, esse Prêmio vai refletir as condições locais de cada região.

o que Há Por tráS?

em uma ana-logia direta po-de-se dizer que buscar saber se o Prêmio é bom ou ruim; para quem seria bom ou ruim; seria como discu-tir se deveríamos ter noite e dia, só noite ou só dia.

a discussão seria lon-ga, mas qualquer que fosse a conclusão, continuaríamos tendo noite e dia. o que pode variar é o horário de verão ou não, apenas.

outra vez, Prêmio não é causa, é efeito. Prêmio será influenciado pelas forças de mercado, salvo inferência econômica autoritária em contrário, que já se provou temporal. as organizações deveriam estar preocupadas em entender as causas, como influenciá-las, como se movimentar para atuar nelas. a falta da visão da cadeia no downstream pode destruir tudo até o upstream, momento em que alguém terá vencido por um tempo, por vezes pela força, mas todos terão perdido no longo prazo, incluindo o vencedor de curto prazo.

mercAdo AgonizAndo alguns empresários relataram que hoje o Prêmio é que sustenta

algumas empresas no país, pois o custo da energia elétrica está cada vez mais alto.

Luiz alberto Lopes da empresa alux do Brasil, concorda. “Para se produzir alumínio primário, em condições normais, ou seja, com custo de energia elétrica na faixa 30 dólares por MWh, que é o custo médio mundial de energia elétrica, teria que se vender esse alumínio por volta de 2.200 dólares por tonelada, para se começar a ganhar dinheiro, desde que a energia estivesse a 30 dólares por MWh. no Brasil a energia varia de contratos que vão de 30 a 100 dólares por MWh, então quem estiver produzindo alumínio no Brasil, já está partindo de uma estrutura de custo mais elevada que os padrões internacionais. Quando vai vender o seu produto, hoje a LMe está cotada a 2.000 dólares na Bolsa dos Metais de Londres, não teria condições de vender a este preço. Para conseguir algum lucro no Brasil, o produtor nacional tem que vender esse alumínio com o Prêmio de pelo menos 500 a 600 dólares, do contrário ele não consegue nem empatar os custos.”

vale outra vez dizer que o produtor nacional, ou qualquer outro, nunca venderá seu produto a preços maiores do que a oferta no mercado internacional mais o custo de internação, independentemente de seu custo operacional. Um Prêmio de US$ 500 ou US$ 600 reflete nada mais do que o limite superior permitido no mercado considerando a barreira natural imposta por oceano, distância, alfândega e infraestrutura, dentre outros.

o lamentável é acreditar que estas barreiras, por si só deveriam ser suficientes para garantir nossa competitividade, estão sendo derrotados por apenas um elemento em desequilíbrio do Brasil em relação ao mundo: energia. isto vai além do Prêmio, passa por

planejamento governamental de longo prazo.Dada esta conjuntura, Luiz explica inclusive que é, por isso,

que a produção de alumínio primário vem sendo reduzida, cada vez mais no Brasil. Como consequência muitos produtores primários

estão fechando suas cubas de produção de alumínio. Fabricar alumínio no Brasil está virando uma atividade inviável, do

ponto de vista econômico.

AlinHAr conceitoS – negociAçãoo mercado, sob pressão, parece estar irracio-

nal. isto é típico de momentos de recessão, onde profissionais de todos os lados são pressiona-dos, alguns pela sobrevivência e outros pela manutenção da margem.

a base industrial brasileira está pedindo socorro e poucos estão ouvindo. o excesso de pressão pode levar todos a uma corrida irracional sem vencedores. os títulos acima mostram que o mundo do alumínio mudou e matar a cadeia pode levar a desgraça de todos.

É comum em negociação se pensar o que se queira de cada uma das partes – sempre se acha

que o outro lado da mesa é um inimigo – e não é incomum usar um pouco de força quando se perde

por argumentos. a verdade é que as cadeias inferiores, com muito pouco exercício da força pode sucumbir por falta

de oxigênio. nenhum negociador perspicaz se colocará como insensível, e matará sua fonte de alimento, se entender duas coisas:

• Que a cadeia fornecedora, independentemente de onde esteja, é parte da sua sobrevivência – como uma planta parasita, se mata o “cavalo”, morre junto;

• Se tiver pleno conhecimento do processo e dinâmica do que negocia.

no primeiro caso, há quem não entenda e não acredite que pode morrer se matar a planta “cavalo”. na verdade sabe, mas não consegue lidar com isto. não há o que fazer. os que entendem podem fazer parte de um processo de vantagem competitiva e trabalho conjunto. o modelo de compra e venda dos anos 70 morreu nos anos 90. olhe as indústrias ao redor e veja quem era quem nos anos 70 e quem é quem em 2014.

no segundo caso, se um negociador entender tudo, mas não fizer nada, por defender posições próprias, também não há o que fazer. o negociador precisa entender seu fornecedor, a dinâmica do que negocia e como pode tirar, junto com seu fornecedor, vantagem disso, sob pena de, como profissional, ser mal avaliado pelo mercado que atua. o mercado é cruel para tudo, produto, serviços, profissionais.

na dinâmica dos preços vimos que há um LMe, determinação inquestionável de formação de preço, e há um prêmio, que regulariza ou ajusta desvios.

Pois bem, o LMe + Prêmio para o transformador, ou secundarista, passa a chamar custo de matéria prima. esta matéria-prima será processada, terá perdas de processo e custo de transformação. empresas sérias, e que pensam na garantia de suprimento dos seus clientes, operam com formulação de preço de produto acabado baseado em LMe + Prêmio.

este Prêmio na venda do produto acabado não é o mesmo da formação de custo do alumínio, mas também é denominado Prêmio. É feito desta forma para garantir a não exposição às variações do metal e do câmbio. empresas grandes quebraram por ficarem expostas. indústria não é trading, agir como tal é um risco sem perdão. o mercado de commodity não aceita desaforo, agir com oportunismo é colocar em risco a cadeia e, neste ponto, os secundaristas brasileiros são bem conscientes e estruturados, aprenderam desde cedo a não expor seus clientes e eles mesmos a riscos.

interessante em pesquisas como profissionais das mais diversas organizações estão despreparados para atuar no mercado

“Em outras partes do mundo,

os metais são comercializados

pelo valor da Bolsa de Londres mais

um valor adicional, no qual é dado

o nome de Prêmio (no caso, Prêmio

para os fornecedores)...”

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a cotação normal.as montadoras não podem não aceitar este repasse, isso não

existe, mas cabe também ao fornecedor da peça “bater o pé”, se eles quiserem o material terão que computar o custo da matéria-prima que é composto de cotação LMe mais o Prêmio, pois este método acontece no Brasil e em todo o mundo. afinal não existe um metal sendo comercializado a valor somente da LMe. no caso das peças fundidas, feitas com metal reciclado, secundário, ela tem também Prêmio na ordem de 590/600 dólares.

Prêmio por divisão nos primeiros trimestres de 2014:

Preços nos diferentes continentes:

América do nortea maioria dos clientes e fornecedores utilizam o indexador Platts

(principal indexador nos mercados norte-americano e asiático) é resultado de pesquisa da McGraw Hill.

América do SulLMe mais um Prêmio a ser negociado pontualmente com cada

fornecedor.

europaTradicionalmente se compra de acordo a Metal Bulletin ou WvM

(Wirtschaftsvereinigung Metalle), definidos pelos participantes do mercado e acordando um desconto com o fornecedor. Muitos clientes estão forçando para mudar a LMe, porém os fornecedores de ligas secundárias não querem trabalhar com LMe devido ao baixo nível do mesmo e não reconhecimento da atualização ou evolução do Prêmio.

fonte: Metal Bulletin Research (MBR); Portogente.http://www.metalbulletinresearch.com/article/3381516/What-

factors-are-driving-aluminium-premiums.htmlhttps://portogente.com.br/portopedia/porto-de-rotterdam-

informacoes-principais-73392

EM FoCoPRÊMio aLUMÍnio

das commodities. Parte dos entrevistados mostraram desconhecer o Prêmio como componente de custo, entretanto, outros discursaram de forma profunda e parecem, por conhecerem, que tem vantagens sobre os demais. a commodity e seu entendimento, dentre elas o alumínio, pode ser um caminho para a identificação e filtro dos profissionais que conduzirão este mercado no futuro, nas relações nacionais ou internacionais.

criSe – como AtuAr?em momento de “vacas gordas” as relações são fáceis e há

muita “gordura” para se queimar. em momentos de crise é que os líderes e as referências de gestão aparecem. É sabido que no mercado cada um defenderá sua parte, mas seria insano pensar que alguém pode pedir mais do que o razoável ou alguém pode entregar mais do que tem.

no caso da commodity, em especial o alumínio, não é de se esperar, em toda cadeia, compradores indo, além como menos ainda de se esperar fornecedores colocando em risco suas organizações, dando condições impraticáveis. É desonesto com a empresa e muito mais com os clientes. Por outro lado, clientes “esticando demais o elástico”, pode se colocar em situação de risco e causar sérios prejuízos para sua organização e sua carreira.

o razoável é refletir, cada um dos lados, e entender seus limites, calçando o “sapato do outro”.

Uma metáfora dita por um oriental em uma negociação explica isso. “Se em uma negociação alguém fala que dado material é vidro e o outro diz que é acrílico pode haver discussão, inclusive técnica, porque são muito parecidos. entretanto, um se fala que é vidro e o outro fala que é madeira, pare de discutir, não chegará a lugar algum, falta conhecimento, falta pré-requisito, ou há má fé.”

Seja qual for a forma utilizada, o conceito sempre será o mesmo. os Prêmios no mundo são diferentes, não apenas para o alumínio, mas para tudo. Como curiosidade, o Brasil como produtor de soja tem por vezes Prêmios negativos, mas o Brasil é o segundo maior produtor do mundo, a oferta é tão grande que vale a pena vender com preço negativo no mercado local a exportar com Prêmio positivo. na verdade todos sabem fazer contas e tanto faz no final do dia.

o caso do alumínio é diferente, somos importadores com tendência de maior escassez. Como consumidor a primeira preocupação, para estrategistas de longo prazo, seria perguntar se terá abastecimento e como será feito e garantido, só depois falar de preço. É um fato novo, nem todos viram. os mais astutos podem ter vantagens competitivas.

Como dito, há Prêmios e formas diferentes no mundo, mas é como discutir se deveríamos ter noite e dia, não leva a nada. Tem que se tratar da realidade nacional, que Prêmios teremos para alumínio ou outra commodity qualquer, para ter o material disponível no Brasil. não adianta saber o preço no nepal, pois nossas empresas não estão lá.

Como referência citamos fonte de consulta, não com o intuito de motivar as discussões de porque nossos Prêmios não são iguais, mas para deixar claro que Prêmio existe, seja ele qual for. outras discussões que não apenas este entendimento implicaria em aprofundamento em leis trabalhistas, visão governamental de longo prazo, custo de capital nos investimentos e etc.

rePASSe montAdorASo que muitos não entendem é que o Prêmio é unicamente uma

forma de composição de preço, a cotação baseada numa LMe + Prêmio. em qualquer lugar do mundo o preço é a LMe mais o Prêmio, essa é uma forma de apresentar o preço. alguns compradores de grande porte, principalmente a indústria automobilística, acaba até de certa maneira, não muito honestamente impondo que o preço do alumínio é LMe, em qualquer lugar do mundo, ela vai ter que pagar

divisão trimestre 1 trimestre 2

Europa $530,00 $520,00

México $480,00 $500,00

Brasil $520,00 $540,00

*Prêmios pagos a 60 dias, considerando LMe cash.

*Porto de rotterdam: o porto de Rotterdam é o mais importante da europa. existe desde o século xiv (mais especificamente, desde 1328), quando ainda era um pequeno porto para pesca situado no rio Rotte. Todavia, desenvolveu-se extraordinariamente a partir do século xix, quando foi aberta uma conexão com o Mar do norte, chamada de nieuwe Waterweg, estabelecendo um importante canal de comunicação com a pujante e potente indústria alemã.

Todos os anos, cerca de 300 milhões de toneladas de mercadorias são por ali transportadas. a área portuária e industrial cobre cerca de 10.500 hectares. em torno de 30.000 navios/ano (82,2/dia) deixam o porto e 130.000 (356/dia) têm lá seu ponto de destino. Rotterdam faz parte de 500 linhas de tráfego de navios, que se conectam com cerca de outros mil portos. o porto também é o principal ponto para transporte de óleo, produtos químicos, contêineres, aço, carbono, comida e metais da europa.

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GEStÃo EMPrESarialDe aMiGo PaRa aMiGo

Alumínio fundido no BrASil

om muito sacrifício e empenho fazem-se levantamentos estatísticos periódicos dos mais variados tipos. Sua análise mostra onde nos encontramos e qual o rumo que estamos seguindo, por comparação com registros anteriores. nem sempre se

faz uma análise criteriosa dos dados levantados, apesar de existirem razões muito fortes para isso. os custos dos levantamentos podem ser elevados e há motivos de sobra para que sejam feitos com seriedade, pois representam fonte importante de informações. a partir destas informações poderão surgir novas ideias, indicando a conveniência de mudanças de rumo ou a necessidade de inovações.

Para início das considerações que se pretendem fazer, serão analisados alguns dados do 47° Censo de Produção Mundial de Fundidos, feito pela american Foundry Society na revista Modern Casting de dezembro 2013, referente à produção de 2012.

o volume mundial de fundidos em geral naquele ano foi de 100,8 milhões de toneladas, das quais 14,05 milhões de toneladas de alumínio fundido, cerca de 13,9% da produção total. isso em tonelagem, pois em valor pecuniário a relação é bem diferente, com participação mais expressiva do alumínio. a título de comparação, mencionam-se abaixo os índices de produção de alumínio fundido de alguns países, em ordem decrescente de participação na produção global de fundidos em cada um deles: itália 36,6%, México 36,4%, Japão 26,2%, Taiwan 21,6% (em volume absoluto produz 25% mais do que o Brasil), alemanha 15,4%, eUa 13,7%, China 10,5% (inclui Mg), Rússia 8,7% e BRaSiL 7,9%. observe-se que este último valor, a indicar o nosso desempenho, está 43% abaixo da média mundial.

Há de buscar-se uma explicação para tal diferença, já que o alumínio fundido inegavelmente tem propriedades que o qualificam para aplicações não usuais no Brasil, aqui ainda substituído por

materiais menos adequados. as desvantagens desta troca são carregadas pela sociedade como um todo, onerando-a com os custos correspondentes. vale a pena fazer uma pausa para pensar, analisar as razões das nossas deficiências, planejar e encaminhar soluções, em função do diagnóstico criterioso que houver sido feito.

a grande vantagem do alumínio está na sua relação entre resistência e peso específico. Comparado com o ferro fundido cinzento, para um limite de resistência semelhante, o alumínio apresenta um terço da densidade. isso significa que, para uma peça de mesma resistência mecânica, se usará a terça parte do peso, caso for feita em alumínio. o problema é que o alumínio consome muita energia em sua redução de minério a metal, o que o torna mais caro que o ferro fundido, considerando-se o peso como unidade de referência. Para se ter uma ideia da evolução, nos anos 50 consumiam-se 25 kWh para obter um quilo de alumínio a partir do seu óxido. o processo evoluiu e este valor baixou. Hoje está por volta de 13 kWh/kg. Cabe aqui destacar as palavras de um comprador de fundidos de empresa americana, ao observar a grande possibilidade de o Brasil vir a concorrer no mercado mundial de peças fundidas de alumínio, graças ao baixo custo de nossa energia elétrica, pois gerada hidraulicamente. isso quando havia planejamento e investimentos na geração e distribuição de energia elétrica no nosso país e gestores competentes na administração do nosso sistema.

nos anos 60 e 70, a concorrência entre ferro fundido e alumínio fundido na produção de blocos de motor, cabeçotes de motor e outras peças para a indústria automobilística foi duríssima e provocou desen-volvimentos tecnológicos em ambos os segmentos, exigindo desenvol-vimentos técnicos também na produção de ferros fundidos. Com o au-mento do preço do petróleo gerou-se um pequeno desequilíbrio a favor do alumínio, apesar de seu custo energético de obtenção mais elevado. Hoje o parâmetro considerado é o custo energético global, levando-se

C

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ponsável por produzir as peças, promovendo um encontro entre ambos. não se tem o necessário diálogo entre

as partes, clientes e produtores. a falta de co-municação entre a indústria e as instituições

de ensino é ainda maior. De seu encontro deveria resultar um programa daquilo

que deveria ser ensinado e pesqui-sado para aproveitamento pleno na indústria. as condições para esta troca de ideias não estão devida-mente estabelecidas no Brasil e não se ensina o que é essencial, nem se pesquisa algo que seja aproveitável para a indústria. a pesquisa e o ensino estão cus-tando o dinheiro arduamente ga-nho na produção. Justamente a produção a quem deveriam servir.

na área de metalurgia a integração da empresa com a escola já foi me-

lhor. Como disse um saudoso profes-sor de Metalurgia Física, hoje se pensa

mais na manutenção do emprego do que no aluno. Passou a ser muito mais importan-

te o título do professor do que a sua experiência e a capacidade de transmiti-la.

estão faltando condições para motivarmos jovens a se dedicarem ao estudo das diferentes ligas (hoje especificadas em muitos desenhos de clientes apenas como alumínio fundido). Deveria ser sabido que existem cuidados especiais de tratamento do banho líquido para refino de grão, de modificação da estrutura metalográfica, de desgaseificação, de limpeza para retirada de drosses e limpeza do banho, etc e estar em condições de realizar os tratamentos adequados. Há ainda tratamentos térmicos que modificam expressivamente as propriedades das peças. Da mesma forma na injeção de peças há muitos parâmetros que devem ser considerados para obter peças de qualidade assegurada, com baixo custo. empresas que têm grande volume de produção já reconheceram que há importantes variáveis que devem ser controladas e seus parâmetros variam de peça a peça, devendo ser fixados e controlados para assegurar a qualidade.

no caso da fundição em areia e em coquilha a simulação de solidificação é um auxílio inestimável. o que dizer a respeito da fundição sob baixa pressão de rodas de alumínio? ou do primeiro uso regular do processo “lost foam” na produção de coletores de escape? infelizmente até agora no Brasil ninguém funde neste processo.

a estatística inicial mostra que em matéria de produção de fundidos de alumínio há muito que fazer. Convocam-se produtores, escolas de ensino e pesquisa, usuários e empreendedores para, sob a coordenação da aBiFa, realizarem este trabalho.

enio Heinen é engenheiro metalúrgico for-mado na uFrgs, com curso de especialização em Fundição na rWth de aachen-alemanha, Foi professor de Fundição na uFrgs duran-te 28 anos e de metalurgia Física na eTT - escola Técnica Tupy - Sociesc, trabalhou em diversas fundições brasileiras. atualmente é consultor técnico em Fundição. e-mail: [email protected]

“A falta de

comunicação entre a

indústria e as instituições

de ensino é ainda maior. De

seu encontro deveria resultar um

programa daquilo que deveria ser

ensinado e pesquisado para

aproveitamento pleno na

indústria.”

em conta que em veículos as peças são necessariamente au-to-transportadas. isso adiciona ao produto o respectivo custo de energia do transporte, durante toda a vida útil do mesmo. os automóveis pesados de an-tigamente evoluíram para veículos mais le-ves, com muitas das peças de ferro e aço substituídas por alumínio ou plásticos. nos anos 70 nos eUa foi promulgada uma lei que obrigava os automóveis novos, lançados a partir de uma de-terminada data, a reduzirem o con-sumo de combustível a ponto de fazerem no mínimo 22 milhas/ga-lão de combustível, o que corres-ponde a pouco menos de 10 km/l.

Sente-se hoje uma tendência semelhante na indústria de implementos agrícolas. É conveniente reduzir o peso dos produtos para facilitar seu manuseio e poupar combustível na operação. Resta ainda saber como um trator muito pesado age sobre a compactação do solo por onde passa, prejudicando-o, e ver se vale a pena, ou não, diminuir o seu peso. Há países em que já existe limitação de peso por eixo para colheitadeiras e veículos florestais. a evolução tecnológica global tem facilitado a vida dos fabricantes de tais equipamentos, colocando à sua disposição novos materiais e métodos de fabricação.

em caso de dispositivos manuais, tais como moto serras, o rendimento do operário ao longo do período de trabalho depende muito do peso da ferramenta. Certamente foi um fator considerado no projeto e determinante na escolha de parte dos materiais empregados.

outra propriedade que se destaca na vantagem das peças de alumínio fundido sobre outros metais é a usinabilidade. inicialmente deve ser destacado que as peças de alumínio podem ser produzidas em moldes permanentes ou por injeção com tal precisão que nem necessitam de usinagem para algumas aplicações. o processo de fabricação garante essa precisão. além disso, a usinabilidade do alumínio é muito melhor do que a de materiais ferrosos, seus grandes concorrentes. evitar uma operação de usinagem ou facilitá-la pode representar um apreciável ganho de custo no produto final, sem qualquer prejuízo de sua funcionalidade.

o que se observa normalmente é a falta de conhecimento adequado das propriedades das ligas de alumínio, por parte de quem projeta os produtos. Dá-se ênfase excessiva às propriedades mecânicas, esquecendo a existência de propriedades tecnológicas, físicas e químicas peculiares que poderão fazer toda a diferença. Resistência à corrosão, condutibilidade térmica, condutibilidade elétrica e acabamento especial de superfície são algumas propriedades que merecem ser consideradas. Lamentavelmente o alumínio e especialmente as ligas fundidas são muito pouco estudados em nossas escolas técnicas e de engenharia. É comum não se especificarem em alguma aplicação peças de alumínio por desconhecimento de suas possibilidades técnicas, tanto do material em si, quanto pelas vantagens devidas aos seus variados processos de fabricação. Um exemplo disso, fora da área de fundidos, é a inexistência de uma forjaria de alumínio no Brasil que esteja em condições de produzir peças de segurança.

Para usarmos adequadamente um processo de produção é necessário conhecê-lo em detalhe. Só assim teremos condições de aproveitar as vantagens que apresenta. o número de diferentes opções para a produção de peças de alumínio é simplesmente fan-tástico, seja no que respeita ao metal, seja quanto ao molde usado. Falta mostrá-las ao usuário e ensinar seus detalhes a quem é res-

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GEStÃo EMPrESarialJURÍDiCo

intervAlo de refeição – redução Por Acordo coletivo e SÚmulA 437 do tSt

presente trabalho destina-se a fazer uma análise das alterações significativas introduzidas pela Súmula 437 do TST, que apesar da possibilidade da redução do intervalo intrajornada prevista na

Portaria 1095/2010, declara inválida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho, contemplando a redução ou supressão do intervalo para refeição.

nos parágrafos abaixo, serão abordados aspectos introduzidos pela Súmula 437 do TST, a fim de permitir uma compreensão da extensão e reflexos das alterações nos acordos Coletivos que previam redução no intervalo intrajornada.

De acordo com a redação do artigo 1º da Portaria 1095/2010 “a redução do intervalo intrajornada de que trata o artigo 71 § 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho poderá ser deferida por ato de autoridade do Ministério do Trabalho e emprego quando prevista em convenção ou acordo coletivo de trabalho, desde que os estabelecimentos abrangidos pelo seu âmbito de incidência atendam integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares”.

Da mesma forma, a orientação Jurisprudencial 342, da SDi-i do TST, e a Portaria nº 42, de 28 de março de 2007, do Ministério de estado do Trabalho e emprego, disciplinam os requisitos para a redução do intervalo intrajornada, ambas afirmando que o instrumento hábil a fazê-lo é a convenção ou acordo coletivo.

Frente à possibilidade legal, e principalmente atendendo à solicitação de inúmeros trabalhadores dos segmentos industriais, vários foram os pedidos, acolhidos pelas companhias, no sentido de redução do intervalo para refeição.

os motivos variavam desde a falta de entretenimento próximo ao local de trabalho, até a saída antecipada propiciando ao empregado oportunidade de lazer e mais momentos de convívio familiar, além de economia no trajeto para aqueles empregados residentes nas grandes cidades, cuja mobilidade está prejudicada ante a deficiência de transporte público, ou excesso de veículos particulares no horário de “rush”

Realmente, inúmeras empresas se adaptaram, organizando refeitórios ou aderindo ao PaT – Programa de alimentação ao Trabalhador, e inibindo a realização de regime extraordinário de trabalho, condições impostas pela Portaria mencionada, para dar validade e assegurar a efetividade da norma, de maneira segura ao empregado e empregador.

apesar das companhias estarem cumprindo fielmente os requisitos legais, inúmeros empregados ingressaram

com Reclamação Trabalhista, requerendo declaração de nulidade da cláusula do acordo coletivo que reduzia o horário de refeição. o fundamento do pedido se baseava no abuso do poder normativo coletivo em detrimento à saúde do trabalhador que digeria rapidamente o alimento, para voltar ao posto de trabalho. Pleiteavam horas extras e reflexos do período de intervalo.

Porém, os entendimentos dos nossos tribunais trabalhistas caminhavam no sentido de que, se preenchidos os requisitos legais (refeitório ou adesão ao PaT – Programa de alimentação ao Trabalhador, convenção ou acordo coletivo), não havia violação a nenhum direito do empregado.

Por esta razão, afastavam o pedido de pagamento das horas extras pelo intervalo reduzido, declarando válida a cláusula com redução de jornada, ponderando que a medida era favorável à saúde do trabalhador, que poderia dispor de mais tempo de lazer e convívio familiar, especialmente porque representava vontade da coletividade da classe.

nesse sentido, destaca-se interessante decisão prolatada no ano de 2010.

“Se a própria lei permite à autoridade administrativa, o Ministério do Trabalho, a redução do intervalo (art. 71, §3º, da CLT), não vejo razão para não permitir o mesmo à própria categoria profissional, pois ela é nada menos do que a manifestação da vontade coletiva. Ninguém melhor do que a categoria para estabelecer, mediante suas próprias peculiaridades, os seus padrões e interesses, ainda mais quando a Constituição da República de 1988 põe em relevo, como direito assegurado aos trabalhadores, e a todos impõe, o "reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho".

Desse modo, da análise dos instrumentos normativos acostados aos autos, fruto da autocomposição das partes, há clara indicação de que o empregador se comprometeu à concessão de 30 minutos, e consultando os apontamentos de horário juntados, este mínimo era cumprido pela reclamada, ainda que tão-somente pelo mínimo, e as cláusulas, reiteradas nos demais instrumentos, teve participação da entidade sindical, de modo que a norma coletiva tem aplicabilidade

Portanto, verifica-se que a redução do intervalo intrajornada, na hipótese vertente, não trouxe qualquer prejuízo aos empregados, mas, ao contrário, apenas benefícios, visando atender os interesses da categoria, de modo que fica excluído da condenação o pagamento das horas extras pela violação do referido interval TiPo: ReCURSo oRDinÁRio, DaTa De JULGaMenTo: 08/04/2010, ReLaToR(a): Davi FURTaDo MeiReLLeS, ReviSoR(a): ManoeL anTonio aRiano, aCÓRDÃo nº: 20100321610,

O

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PRoCeSSo nº: 00028-2006-313-02-00-0, ano: 2008, TURMa: 14ª DaTa De PUBLiCaÇÃo: 23/04/2010.

no entanto, o Tribunal Superior do Trabalho alterou esse entendimento editando a Súmula 437 do TST, abaixo transcrita, afirmando que por se tratar de norma de higiene e saúde do trabalhador, os intervalos para refeição não podem ser flexibilizados por instrumento normativo.

inTeRvaLo inTRaJoRnaDa PaRa RePoUSo e aLiMenTaÇÃo. aPLiCaÇÃo Do aRT. 71 Da CLT

i - ............................................ii - É inválida cláusula de acordo

ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, xxii, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

iii - ......................................iv -

Dessa forma as empresas que reduziram a jornada de trabalho por acordo coletivo, devem observar a alteração de entendimento, pois a Súmula 437 do TST não é compatível com a Portaria do Ministério do Trabalho. estudos afirmam que a finalidade da norma é proteger a saúde do empregado.

estamos diante de um verdadeiro conflito aparente de normas, pois a Súmula

nega vigência à Portaria 1.095/2010. importante observar que a Súmula

437 se baseia na condição de que o intervalo para refeição é destinado à preservação da saúde e segurança do trabalhador, pois descansado, renderia melhor e se tornaria mais atendo às condições de segurança.

nessas condições, a adoção de intervalo reduzido

pode gerar aumento de passivo trabalhista, com pedido de horas

extras em razão da diminuição do intervalo, sendo que os Juízes

Trabalhistas tendem a acolher as Súmulas do TST, apesar de não serem

juridicamente vinculantes.

“Na realidade, os ‘novos

fatores’, apresentados como se

cada um fosse nosso problema central,

isoladamente, não resolvem a questão da

competitividade de nossa indústria; atacá-los

pode ajudar a melhorar a produtividade da indús-

tria brasileira, sem dúvida, desde que as causas

principais de nossa ineficiência sejam enfrenta-

das antes, conforme a ordem de importân-

cia estabelecida pelo peso dos diver-

sos itens do custo Brasil.”

Dra. Deise da Silva LouresTavares Leite Sociedade de advogadosRua Haddock Lobo, 337, 8º andar, Cerqueira Cesar,São Paulo, SP, CeP 01414-901Telefone: (55 11) 3037-7373

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no sobre investimento em Sustentabilidade (RoSi) demonstra aos stakeholders demonstra que não somente sua imagem pode ser obviamente melhada (como artigo ‘Marketing ambiental, não basta apenas ser, tem de mostrar que você é’). o eBiTDa e o próprio eBiT são impactados operacionalmente, desta forma quantitativa, o re-torno fiscal por período pode ser verificado, diagnosticando-se um novo conceito de curto e médio prazo de investimento ambiental.

Consideremos o exemplo de uma empresa de armazenamento temporário de óleos usados. Foi criada em abril de 2005, com o propósito de responder à crescente demanda do mercado no que se refere à desidratação de óleos contaminados com alto teor de água, coleta, transporte, transbordo, armazenagem, descaracterização e destinação final adequada, bem como, fornecer suporte técnico às industriais, posto de combustíveis e empreendimentos que do óleo se utilizem em lavagem de máquinas ou limpeza de pátios contaminados com óleo o qual, legalmente, deve ter destinação adequada de acordo e em função da Legislação ambiental.

É provável que este desespero seja o lado positivo no momento atual, pois talvez só assim haja uma compressão clara do que está havendo com a falta de investimento nessa área, órgãos ambientais e não governamentais dão vistas a uma provável mudança no aspecto tecnológico no setor, porém ainda lenta, não acompanhando o ritmo do mercado e nem como caminha o desenvolvimento. Crescimento, desenvolvimento e investimento caminham juntos, não há como desvinculá-los, tais visões que tenderemos a tratar de forma independente, propensos a desregulá-las em muitos casos, não têm volta (uma vez que responsabilidade ambiental independe de culpa).

Seja para ampliar o escopo empresarial ou somente para fins de marketing, o gasto atual pode ser insignificante perto do problema financeiro que sobrevirá caso o assunto seja posto de lado considerado de “pouca relevância”.

GEStÃo EMPrESarialMeio aMBienTe / SUSTenTaBiLiDaDe

retorno SoBre inveStimentoem tecnologiA AmBientAl

inda há, infeliz-mente, por grande parte das organi-zações, certa re-sistência no que se trata de investi-mento tecnológico

no setor ambiental. Retardando assim o cresci-mento e desenvolvimento do setor concomitante-mente com os demais.

enquanto ainda mantivermos muitos conceitos e paradigmas fechados, não sujeitando-nos a novas ideias e alternativas que tornem o setor ambiental, de uma vez por todas, vislumbrado como um setor que mereça investimento, avanço tecnológico e aprimoramento contínuo e eficaz, não teremos ou tardaremos a ter, um desenvolvimento sustentável eficiente e consolidado.

as escolhas – trade-offs – feitas no passado podem significar um paradigma fechado, limitando as trajetórias, tanto pela diminuição de oportunidades técnicas, quanto pela acumulação de conhecimento, cujo qual se mal empregado e sendo, contudo, um conhecimento limitado e retrógrado acaba tornando o investimento no avanço tecnológico num lindo e distante sonho. Muito embora, se bem aplicado, prevendo custos e benefícios, a parceria ambiental e tecnológica andarão fortemente ligados.

o investimento por parte de órgãos ambientais encontra-se ainda, praticamente na estaca zero, porquanto ainda é muito difícil alcançar o benefício, sendo por ora, ideais de países com maior desenvolvimento. o que também retarda o crescimento do setor,

que sem incentivos para técnicos que estão a desenvolver novas tecnologias e aprimoramentos, frustram-se

em pouco tempo, por falta de investimentos.nas fundições a prevenção da geração

de poluição requer mudança em processos e produtos, por isso a importância de investimento em tecnologia (como já

relatado na edição 101, da Revista da aBiFa – setembro/2008). Sabemos que ainda não existem

processos viáveis que sejam 100% eficientes, captados, tratados e dispostos por meio de tecnologias de controle de poluição do tipo “end-of-pipe”.

vemos, portanto, que o aumento de investimento em tecnologia no setor ambiental, dá vistas a uma maior eficácia e eficiência para

a área, tendo como retorno lucro e até mesmo auxilia na economia de pequenos dispêndios que podem ser evitados e que geram gastos desnecessários. estes gastos desnecessários podem e devem ser evitados através de um rigoroso planejamento estratégico e econômico, bem como atuações em setores diretamente relacionados à produção, onde há maior acúmulo de gastos, em grande parte dos casos.

Retomando o assunto proposta, o Retor-

eng.º Paulo limaConsultor Técnico ambientale-mail: [email protected].: (55 11) 99592-8591

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GEStÃo EMPrESarialReCURSoS HUManoS

"PrePArAmento 2015"

stamos nos aproximando do final de 2014 e é hora de nos planejarmos para o próximo ano, que deverá ser potencialmente com grandes alterações decorrentes do novo governo que se inicia. Mesmo sendo um governo reeleito a presidenta prometeu novas iniciativas, para corrigir a economia e, isso deverá afetar a indústria em geral. eu espero que para melhor, aumento

nossa competitividade internacional, pois precisamos participar do mercado global se quisermos expandir nossa taxa de crescimento.

eu acho que melhor que planejamento, este trabalho de organizar o que iremos fazer no próximo ano deveria se chamar “PRePaRaMenTo”, pois é um misto de planejamento com preparação para o novo ano.

o novo ano não deve ser uma continuação pura e simples desse que está terminando. existe um ditado que diz: “Se as mudanças externas forem maiores e mais rápidas que as internas estamos caminhando para o fim”. Radical esse pensamento, mas precisamos ficar atentos que a velocidade das mudanças atuais é muito grande e, o que deu certo até então corre o risco de não funcionar mais daqui para frente.

Meu "preparamento" normalmente começa num balanço das principais conquistas do ano que está terminando. É a hora de verificar se o que planejamos no início de 2014 aconteceu e, se não, quais foram as causas que nos impediram de realizar o que foi combinado.

Para que o ano não seja uma repetição do que está sendo feito, é o momento de desligar o “piloto automático” e ousar dar alguns saltos para fora da zona de conforto. o desconhecido da zona de expansão traz alguma insegurança e risco, mas é exatamente lá que estão as melhores oportunidades, para nos destacarmos e agregarmos valor para nossos clientes.

É importante que o preparamento seja sistêmico interligando os sistemas de gestão do negócio, o da gestão das pessoas e o que gerencia as rotinas e os processos.

o sistema que estimula o empreendedorismo olha para os clientes e procura identificar as oportunidades do mercado, para agregarmos novos produtos ou serviços, sempre lembrando que as melhores oportunidades para nos diferenciarmos está no intangível, ou seja, naquilo que está oculto, mas que o cliente valoriza, quando é algo que ele não recebe de todos os fornecedores.

o meu olhar para o sistema de gestão das pessoas procura identificar como anda o “arquipélago de excelência”, que competências agregamos, onde estão nossas vulnerabilidades, se estamos desenvolvendo líderes inspiradores que formem outros líderes.

É hora também de refletir sobre o nível de alegria das pessoas que trabalham em nossa empresa. Sabemos que pessoas felizes realizam trabalho com maior qualidade e prazer.

Por fim é no sistema que administra as rotinas e os processos onde podemos melhorar a nossa eficiência entregando mais com menor custo.

o método que eu utilizo e recomendo não é um exercício solitário de reflexão, mas sim com o envolvimento das lideranças e de outras pessoas das diversas áreas da empresa. as pessoas se comprometem com trabalhos que elas se consideram coautoras, além de todos sempre têm boas ideias, para construir um "preparamento" inovador.

nessa etapa do "preparamento" surgem as questões que se bem exploradas irão nos dar as melhores pistas do que fazer.

• Qual mudança você quer liderar?• Qual é a sua proposta? Por que ela é a melhor?• Quantas outras propostas você já descartou por não serem as

melhores?• Quem, além de você, está junto nessa proposta?• o que os clientes esperam dos fornecedores?• Quanto vai custar?• Como você vai medir o retorno?• Qual vai ser o retorno?• o quanto essa mudança traz de impacto positivo para a marca

da empresa e para a experiência do cliente?• o que existe de inovador na sua proposta?

o líder principal deve fornecer aos demais líderes os principais vetores que serão os impulsores do próximo ano e convidá-los a expandir a mesma reflexão para dentro de suas áreas junto com a equipe e, identificarem as mudanças que gostariam de liderar.

Cada área identificando suas prioridades é natural que ainda hajam divergências mesmo que o trabalho tenha sido sistêmico e integrado, desde o início.

É chegada a hora da definição das prioridades e de convergir os projetos que iremos desenvolver ao longo do próximo ano.

então num evento, logo no retorno das férias de fim de ano, se reúnem os líderes e outros representantes de cada área para aprovar o preparamento, convergindo as principais ideias e escolhendo as prioridades que a empresa é capaz de transformar em projetos e desenvolver ao longo do ano.

Com o trabalho desenvolvido dessa forma é grande a chance de que dê significado para todos e tenhamos muito mais forças apoiadoras do que restritivas.

Bom exercício para quem vai fazer seu "PRePaRaMenTo 2015".

E

ricardo PugliesiConsultoria e Gestão da Estratégia, modelos inovadores de negócios, Gestão comercial e exportaçã[email protected].: (11) 9 6488-2240

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GEStÃo EMPrESarialReSPonSaBiLiDaDe SoCiaL

Projeto de comunicação da nova ferramenta Google para público interno, gera iniciativa em sustentabilidade em prol do instituto Consulado da Mulher, ação social da Consul.

ara engajar seus funcionários com a migração para a nova plataforma Google for Works, com aplicações de e-mails e demais soluções de Tecnologia para uso corporativo, a Whirlpool promoveu diversas ações de comunicação interna, em todas as Unidades no Brasil. a ação teve excelentes resultados de engajamento e foi finalizada com a doação de oito lavadoras para empreendimentos populares assessorados pelo instituto Consulado da Mulher, ação social da Consul.

a nova solução Google for Works foi adotada pela Whirlpool neste semestre com o objetivo de trazer inovação e agilidade para processos de trabalho, ganho de eficiência para os negócios e para o atendimento aos consumidores.

“na Whirlpool acreditamos que fazemos mais e melhor quando fazemos juntos. o trabalho em equipe é um dos nossos principais valores e, neste contexto, o Google apps tem um papel importante, pois permite a interação instantânea entre todos”, destaca a diretora de Recursos Humanos e Comunicação da Whirlpool Latin america, andrea Clemente.

Para materializar o benefício de colaboração trazido pela nova solução, foi implementada uma ação de comunicação interna em que os colaboradores tinham o desafio de pausar, ao mesmo tempo, duas lavadoras ligadas no modo centrifugação, que operavam lado a lado. Com esta ação simples, foi transmitida a mensagem de colaboração que é muito forte na plataforma Google.

Por meio de uma pesquisa com os funcionários, 84% deles consideraram que a migração para o Google foi tranquila e 80% acreditam que a ferramenta tenha trazido maior produtividade, qualidade e agilidade à rotina de trabalho, em cerca de apenas um mês de utilização.

as oito lavadoras utilizadas na ação, dos modelos Brastemp ative! e Consul Facilite, ambas com capacidade de 11 kg, foram doadas para empreendimentos assessorados pelo instituto Consulado da Mulher, localizados nas unidades de São Paulo (associação de Mulheres de Paraisópolis, ambrosia Lanchonete e Restaurante e a Liga das Senhoras Católicas de São Paulo), Joinville (Cooperativa Regional de industrialização e Comercialização Dolcimar Luis Brunett) e Rio Claro (abrigo Lar Bethel e a Cooperativa dos Catadores de Material Reaproveitável).

“nossa expertise é assessorar mulheres empreendedoras que se encontram em situação de vulnerabilidade econômica e social e dependem de apoio para desenvolver seus microempreendimentos,

que podem ser geradores de renda para elas e suas famílias. as lavadoras foram doações muito bem-vindas para ampliar a capacidade produtiva e melhorar as condições de trabalho”, explica Leda Böger, diretora executiva do instituto Consulado da Mulher.

SoBre o conSulAdo dA mulHero instituto Consulado da Mulher é a ação social da Consul que

oferece assessoria a mulheres de baixa renda e pouca escolaridade, com objetivo de identificar oportunidades de geração de trabalho e renda e desenvolver uma atividade empreendedora que permita melhores condições financeiras e de vida a elas e suas famílias. Presente em 17 estados do País e 55 municípios, em seus 12 anos de atuação, o Consulado da Mulher já beneficiou mais de 32 mil mulheres e suas famílias.

SoBre A WHirlPool lAtin AmericAa Whirlpool Latin america, dona das marcas Brastemp,

Consul e Kitchenaid, é líder do mercado latino-americano de eletrodomésticos. É reconhecida e premiada por oferecer produtos inovadores aos consumidores, desenvolver e atrair talentos de alto desempenho e por ser comprometida com a sustentabilidade.

admirada por suas marcas, a empresa leva a qualidade, preocupação com o meio ambiente e paixão dos seus produtos para cerca de 100 milhões de lares brasileiros, o que representa um produto a cada dois domicílios. atualmente, conta com mais de 15 mil funcionários distribuídos entre o centro administrativo e as fábricas, localizadas em Joinville (Santa Catarina), Manaus (amazonas) e Rio Claro (São Paulo), além de 23 laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento e quatro Centros de Tecnologia. na américa Latina, tem escritórios na argentina, Chile, Peru, Guatemala, equador, Colômbia, Porto Rico e República Dominicana.

SoBre o google inc.o Google é uma empresa global líder em tecnologia que se

dedica a melhorar as formas como as pessoas se conectam com a informação. as inovações do Google em buscas de internet e em publicidade têm feito de seu site um dos principais produtos de internet, e sua marca, uma das mais reconhecidas do mundo.

in Press Porter novelli Gustavo Diniz - [email protected] Santos - [email protected].: (55 11) 3323-1625 www.inpresspni.com.br

PcomunicAção internA engAjA funcionárioS dA WHirlPool e Promove Ação SuStentável

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PAleStrA de mário BernArdini, “Por que não creScemoS?”

na última Plenária realizada em São Paulo, Mário Bernardini, assessor de economia da Presidência e Diretor de economia, estatística e Competitividade da abimaq, foi o escolhido para encerrar o ciclo de palestras da região, abordando a Competitividade com o tema “Por que não crescemos?”.

Mário iniciou questionando: Porque não crescemos nas últimas décadas? Segundo o “mercado” não crescemos porque:• Faltam investimentos em infraestrutura;• os investimentos em educação e inovação são baixos;• o nível de poupança é insuficiente;• o tripé foi abandonado;• exigências de conteúdo local e protecionismo aumen-

tam custos;• Baixa concorrência externa e falta de acordos comerciais;• Subsídios do tesouro ao consumo e ao BnDeS;• aumento do salário acima da produtividade, que não cresce;• “Custo Brasil”.

Todas são políticas importantes, mas nós crescemos

bem durante alguns períodos, apesar de coexistirmos com estes mesmos problemas e outros mais.

Segue na próxima página alguns slides expostos pelo assessor da abimaq:

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EVENtoSPaLeSTRa

alguns fatores internos são responsáveis pelo baixo crescimento.

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Por que o Brasil investe pouco?

a consequência é a baixa competitividade.

agenda de curto prazo para o crescimento

Principais desafios para retomar o crescimento a partir de 2015:1. ajustar a taxa de câmbio (câmbio flutuante administrado);2. Reduzir Selic (para iPCa + 2 pontos percentuais) via equilíbrio nominal

das contas públicas;

3. Reduzir juros de mercado ao do nível médio dos países emergentes através da eliminação da cunha fiscal, redução do compulsório e maior concorrência;

4. verter expectativas (políticas consistentes e transparentes);5. Levar a inflação para a meta num período de dois a três anos;

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EVENtoSPLenÁRia

PlenáriA outuBro

a coordenação da última reunião Plenária das Diretorias aBiFa e SiFeSP de 2014 em São Paulo, esteve a cargo de seu presidente, que deu início ao encontro.

Tivemos uma breve apresentação do patrocinador deste encontro, Serasa experian. Depois a Federación española de asociaciones de Fundidores (FeaF), através de representantes da empresa Fagor ederlan, também explanou ao grupo: a missão, objetivo, trabalho e informações de mercado da espanha.

e em seguida, o assessor de economia da Presidência e Diretor de economia, estatísticas e Competitividade da aBiMaQ, Mário Bernardini, apresentou uma nova palestra sob o tema: “Porque não crescemos”.

Por volta das 17h00, foi iniciada oficialmente a última Reunião Plenária aBiFa/SiFeSP do ano, realizada em São Paulo.

a ata do encontro de setembro foi aprovada pelos presentes, sem restrições.

Durante a reunião, o presidente leu para os presentes um texto, de autoria própria, que relata a difícil situação que o setor de fundição está enfrentando. o texto foi publicado na Revista da aBiFa do mês de outubro.

mercAdoo secretário-executivo, Roberto João de Deus, debateu junto aos

presentes os dados da indústria de fundição, referente ao mês anterior.a produção total de fundidos, no acumulado janeiro/setembro,

teve uma redução de 10%. no mês comparado a setembro de 2013 caiu 14,8%. na produção por metal, o ferro teve redução de 7,3%, de agosto para setembro; e queda de 16,5% comparada ao mesmo período de 2013. os fundidos de alumínio caíram 20,5% na produção do período acumulado.

a exportação de janeiro a setembro de 2014, comparada com o mesmo período do ano anterior, teve um pequeno aumento de 2,3% em volume e 3,9% em dólares.

comiSSÕeSo presidente da Comissão de Suprimentos, Celso Bellotto

(Fundição Regali) iniciou os relatos reforçando a importância da participação nas comissões/reuniões da entidade. informou também que o grande dilema deste ano, em relação a insumos, é a questão da energia elétrica, problema que deverá continuar por pelo menos, mais dois anos. no ano 2015, a situação irá piorar em

relação ao preço e a oferta da energia afetando, principalmente, o mercado de ligas. o diretor Pedro Cruz (Femaq), falou sobre a Comissão de aço, informando que na região de Piracicaba, observa-se que as empresas responsáveis pelas reformas de usinas já começaram a trabalhar. “isto é um bom sinal, pois consequentemente precisarão de fundidos”, afirmou o presidente da Comissão de aço. Falou pela Comissão de Ferro, Horácio Paiva da Rocha (intercast), comentando sobre a pressão exercida pelas montadoras sobre as fundições, visando redução nos preços de venda dos fundidos.

conAf/fenAf 2015 Roberto sinalizou que o ConaF ainda está recebendo

trabalhos. Com relação à FenaF, disse que as reservas + contratos representam 50,3% do total comercializável, até aquele momento. o presidente da aBiFa conclamou as fundições a participarem da FenaF. a responsável pela organização do evento, Riccarda Bernardini, comentou que a previsão da área ocupada, para o início do ano que vem, é bem otimista. Concluiu informando que o programa de patrocínio será divulgado em breve, para quem pretende investir em imagem.

gifAo secretário-executivo, comentou que a aBiFa está divulgando

dois tipos de pacotes para GiFa: visitante e expositor. Para quem quiser expor na newcast, a apex-Brasil pagará toda a estrutura do estande (espaço, montagem, recepcionista, mobiliário), o expositor irá arcar apenas com sua passagem e estadia. Já o pacote de visitante é feito através da Tristar viagens e Turismo e os valores e informações, estão sendo divulgados no site da aBiFa.

PArticiPAção no iffRemo De Simone informou que todo o material apresentado no

international Foundry Forum em veneza na itália, está na aBiFa à disposição dos nossos associados. o conteúdo apresenta a evolução do setor de fundição sob vários aspectos: capital, conveniência, maturação do investimento e exigências qualitativas, comparativo de custos internacionais e tendências.

nada mais havendo a discutir, foi dada por encerrada a reunião.

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PErFil do aSSoCiado

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Hunter foundry do BrASil ltdAa Hunter do automated do Brasil está de casa nova e

com novidades para melhor atender seus clientes. acesse o site e confira o novo endereço: www.hunterdobrasil.com.br

novidAdeS – novA Série de máquinAS

a Hunter agregando tecnologia de ponta, nos sistemas mecânicos, elétricos, hidráulicos, pneumáticos e controle, produz máquinas de moldagem e sistemas de transporte de moldes de última geração, equipamentos desenvolvidos nos eUa e totalmente fabricados no Brasil e disponíveis para financiamento pelo BnDeS.

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rEGioNaiS aBiFaMinaS GeRaiS

ABifA PArticiPA dA iv rodAdA multiSSetoriAlde negócioS dA região centro oeSte de minAS

a 4ª edição da Rodada de negócios Multissetorial do Centro-oeste de Minas gerou R$ 23,6 milhões em expectativas de negócios. o encontro teve a participação de 20 grandes empresas compradoras e 47 ofertantes, no dia 9 de outubro, no Ápice Convenções e eventos, em Pará de Minas.

Durante a Rodada, micro e pequenas empresas apresentaram produtos e serviços aos compradores. entre as principais demandas estão: alimentos, calçados, materiais de escritório, elétricos, limpeza e informática, uniformes, equipamentos de segurança, ferragens, assistência técnica, cervejas especiais, construção civil, comunicação, Fundição (destacando as unidades da Saint Gobain Canalização de itaúna–MG e Barra Mansa–RJ e a empresa intercast S.a), higiene e limpeza, usinagem industrial.

a Rodada de negócios é um encontro que facilita o acesso das pequenas empresas a grandes compradores. É uma oportunidade para identificar parcerias comerciais e tecnológicas, aumentar as vendas, melhorar a carteira de fornecedores e trocar experiências.

o evento é uma realização do Sebrae Minas e da associação empresarial de Pará de Minas (ascipam) em parceria com a associação Brasileira de Fundição (aBiFa), associação Comercial e empresarial (ace), associação dos Contabilistas de itaúna (aconita), associação dos engenheiros e arquitetos de Pará de Minas (aeapam), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de itaúna, Conselho Regional de engenharia e agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), Faculdade de Pará de Minas (Fapam) , Senai/Fiemg e Sindicato intermunicipal das indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material elétrico de itaúna (Sindimei).

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a STiHL Brasil, líder no mercado de ferramentas motorizadas, está mais uma vez entre as empresas mais lembradas do Top of Mind Rural, divulgado pela Revista Rural. a empresa obteve destaque nas categorias motosserras e roçadeiras, sendo lembrada por 22,69% e 18,11% do público, respectivamente.

Para o gerente de Marketing da Stihl Brasil, Rafael Zanoni Soares, este prêmio é o resultado de um trabalho baseado em estratégias. "a mídia de massa atrai novos clientes, mas outras ações são a base para manter a liderança no mercado, como a atualização da linha de produtos, a qualificação da rede, o serviço pós-vendas, o padrão excelente de atendimento à rede e ao cliente e uma forte equipe comercial, que atua junto aos pontos de vendas buscando potencializar a comunicação e os serviços em todas as regiões do País. além disso, também é importante a presença em feiras e eventos promovidos por concessionárias e cooperativas que nos aproximam dos consumidores", avalia.

a STiHL está presente em mais de 160 países por meio de pelo menos 40 mil pontos de vendas no mundo. a matriz do grupo fica na cidade de Waiblingen, na alemanha, e para atender o mercado mundial, a companhia conta com unidades produtivas também no Brasil, eUa,

Áustria, Suíça e China. a fábrica no país, situada em São Leopoldo (RS), conta com mais de dois mil colaboradores e produz equipamentos destinados aos mercados florestal, agropecuário, de jardinagem, doméstico e construção civil. em 2013, a empresa registrou receita líquida de R$ 923 milhões. Para 2014 espera novo recorde: R$ 1,05 bilhão, ou seja, 12% de crescimento em relação ao ano passado.

fonte: Stihl Ferramentas Motorizadas.

rEGioNaiS aBiFaRio GRanDe Do SUL

StiHl eStá entre AS mAiSlemBrAdAS no toP of mind rurAl

a multinacional apareceu como destaque nas categorias motosserras e roçadeira.

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joHn deere creSce no toP 100dAS mArcAS mAiS vAlioSAS do mundo

Desde estreia no ranking Best Global Brands, em 2011, John Deere já subiu 18 posições e aumentou em 36% o valor da sua marca.

o esforço em apresentar produtos e tecnologias e ter uma visão de futuro ligada aos desafios da terra são elementos que fizeram que a John Deere conquistasse a 79ª posição no ranking “Best Global Brands 2014”, divulgado em outubro pela interbrand, maior consultoria de marcas do mundo. o resultado consolida o crescimento da empresa no ranking desde que ingressou na lista em 2011 e eleva para US$ 5,124 bilhões o valor mundial da marca John Deere, evolução de 5% em relação ao ano passado.

na avaliação, o instituto destacou a capacidade da John Deere de evoluir em momentos de volatilidade dos mercados globais, sem deixar de lado seus valores fundamentais e agregando novas tendências, como as práticas sustentáveis. Segundo o interbrand, o constante crescimento em vendas da companhia se deve a estratégia mundial de expansão, que concluiu as obras de novas fábricas na China, Brasil, Índia e Rússia, exemplos estes que demonstram os esforços da John Deere em adaptar e equilibrar a tradição da companhia com as necessidades dos mercados emergentes. o relatório também enfatizou os investimentos na ampliação e modernização das instalações nos estados Unidos.

“Como uma empresa dedicada às pessoas ligadas à terra, investimos cerca de 4 milhões de dólares por dia em pesquisa e desenvolvimento, de maneira a garantir produtos e serviços

que satisfaçam a crescente demanda por alimentos, habitação e infraestrutura - garantindo o futuro das próximas gerações”, conta alfredo Miguel neto, diretor de assuntos Corporativos para a américa Latina da empresa.

Para alfredo Miguel, o posicionamento da John Deere vai além de ser somente uma empresa de equipamentos. “Somos uma empresa que trabalha com o conceito de soluções integradas para os clientes, uma vez que aliamos eficácia com produtividade, alta tecnologia fácil de usar, conforto e preservação do meio ambiente”, assinala o executivo.

a interbrand é responsável pela Best Global Brands, uma das listas mais influentes do mundo que adota a combinação de estratégia, criatividade e tecnologia para avaliar com profundidade a inteligência das marcas e oportunidades de negócios. Para elaborar o ranking de marcas, a interbrand avalia três aspectos principais: desempenho financeiro da empresa; poder de influência junto ao consumidor; e capacidade de agregar valor e garantir lucros.

fonte: John Deere.

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CoMUNiCadoS aBiFa/SiFESP| N

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outuBro 2014

30/09comiSSão de SuPrimentoS

o primeiro tema debatido no encontro da Comissão de Suprimentos foi a situação da indústria automobilística, com a queda da produção dos veículos leves.

em seguida, Celso Bellotto analisou o desempenho da indústria de fundição, e notou que apenas o metal aço está crescendo este ano no segmento de fundidos, "a indústria ferroviária está caminhando muito bem".

Sobre 2015, é uma incógnita para todos, ninguém faz ideia do que pode acontecer no Brasil e no mundo. acreditam em crescimento, apenas, se alguma atitude drástica partir do governo brasileiro para ajudar a indústria. a previsão é de ainda mais aumento na energia elétrica, que acaba afetando principalmente a questão dos insumos - ligas. Segundo os participantes essa é a questão mais grave para os empresários.

algumas siderúrgicas estão fechadas, a questão de preço na sucata de obsolescência é sem critério. a sucata industrial não está muito diferente, apesar da geração ser menor.

na questão do preço de ferro gusa, no primeiro semestre houve pequeno aumento, mas agora recuou. o minério teve redução de preço, pois os órgãos ambientais têm pego pesado na fiscalização.

07/10comiSSão de Alumínio

o presidente da Comissão de alumínio, Maurício Colin, abre o encontro dizendo ter sido procurado pelos secundaristas para um possível trabalho em conjunto, no caso seria uma comissão com o objetivo de padronizar os impostos. ele mencionou que a abal – associação Brasileira do alumínio e a abralatas - associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de alta Reciclabilidade, já haviam sido procuradas também, para debater o assunto. Foi decido que três participantes da Comissão fariam uma reunião com os mesmos, para entender melhor o objetivo e tentar fazer um trabalho da melhor forma possível.

Colin analisou a possibilidade de levar algum especialista para falar sobre o inovar auto, na próxima e última reunião do ano da Comissão de alumínio.

Por fim, foi iniciada a Rodada de negócios.

17/10comiSSão de ferro

Wilson De Francisco Jr. abriu o encontro falando sobre o desempenho da indústria de fundição e inPF do mês anterior.

o tema principal debatido foi a situação da energia elétrica para as indústrias, com o valor altíssimo. “Grande parte das empresas poderão ficar sem energia elétrica, enquanto outras vendem o excedente”, diz o presidente da Comissão de Ferro.

Segundo os participantes, as montadoras estão tentando reverter a situação de aumento, afinal há cinco anos não é

concedido aumento nos preços.ao fim do encontro falaram sobre o acordo coletivo em suas

respectivas regiões, e a negociações entre as fundições e sindicatos.

28/10 comiSSão de SuPrimentoS

antes de iniciar a penúltima reunião do ano da Comissão de Suprimentos, houve uma breve apresentação da Federación española de asociaciones de Fundidores (FeaF), através de representantes da empresa Fagor ederlan que explanaram ao grupo: a missão, objetivo, trabalho e informações de mercado da espanha.

em seguida Celso Bellotto falou sobre as notícias trocadas no decorrer do mês, e fez breve relato sobre o mercado e macroeconomia.

o presidente da aBiFa e SiFeSP, Remo De Simone, participou do encontro como de praxe ao fim do ano, e os participantes da Comissão sugeriram algumas mudanças na postura das entidades, principalmente envolvendo a organização dos expositores na Fenaf 2015.

Por fim foi realizada a rodada de negócios.

PAleStrA de mário BernArdini, “Por que não creScemoS?”

na última Plenária realizada em São Paulo, Mário Bernardini, assessor de economia da Presidência e Diretor de economia, estatísticas e Competitividade da abimaq, foi o escolhido para encerrar o ciclo de palestras da região, abordando a Competitividade com o tema “Por que não crescemos?”. (leia matéria na íntegra nesta edição)

reunião PlenáriA outuBroa coordenação da última reunião Plenária de 2014 das

Diretorias aBiFa e SiFeSP em São Paulo, esteve a cargo de seu presidente, que deu início ao encontro.

inicialmente às 15h00, tivemos uma breve apresentação do patrocinador deste encontro, Serasa experian. Depois a Federación española de asociaciones de Fundidores (FeaF), através de representantes da empresa Fagor ederlan, também explanou ao grupo: a missão, objetivo, trabalho e informações de mercado da espanha. (leia matéria na íntegra nesta edição)

29/10comiSSão de Aço

a reunião da Comissão de aço realizada na Câmara dos vereadores de Piracicaba teve entre os assuntos debatidos um amplo debate sobre a atual situação do mercado fundidor de aço. as empresas que atendem o seguimento ferroviário estão com uma carteira de pedidos e produção relativamente estável, enquanto as dos demais setores sofrem com queda em seus pedidos. as previsões portanto, não são favoráveis ao setor como um todo.

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CoNaF| N

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17º congreSSo ABifA de fundiçãoconAf 2015

de 28 de SetemBro A 1º de outuBro de 2015no eXPo center norte - São PAulo/SP – BrASil

inscrições abertas para envio dos resumos para o ConaF 2015.

“inovaÇÕeS e TenDÊnCiaS Do SeToR De FUnDiÇÃo no BRaSiL e no MUnDo.”

Temas a serem considerados:• Fundição de Ferro, aço e não Ferrosos• Mercado de Fundidos• energia• Tecnologia da informação• Sustentabilidade/Resíduos• Gestão de Processos• estudos de Casos• Recursos Humanos/Materiais de Segurança

Garanta seu sucesso no maior evento de fundição da américa Latina.

CHAMADA DE TRABALHOS

TEMA CENTRAL

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ENVIO DOS RESUMOSDeverão ser enviados através dos e-mails: [email protected] e [email protected]

Título: até 150 caracteres objetivo: até 460 caracteres

Metodologia: até 620 caracteresResultados esperados ou alcançados: até 620 caracteres

observação: Deve ser considerada Fonte arial 12 – Formato WordDevem ser informados: nome(s) completo(s) dos autor(es), e-mail(s), nome do apresentador, telefone do apresentador e

de cada um dos autores dos trabalhos e assinado um nome para contato.

Weber Büll Gutierres - Ger. Té[email protected]

Telefone: (55 11) 3549-3344

Lylian Fernanda Camargo - Dep. Té[email protected]

Telefone: (55 11) 3549-3369

16ª Feira Latino-americana de Fundição da aBiFa - FenaF 2015informações e Reservas: Riccarda Bernardini – [email protected] Correa Junior – Technical Fairs – [email protected]

Evento Paralelo:

Organização: Apoio:

Data limite envio dos Resumos: 30 de janeiro de 2015

envio DaS ÍnTeGRaSa forma de envio das íntegras será informada quando da comunicação do aceite dos trabalhos.

as contribuições técnicas deverão ser inéditas quanto a sua publicação no Brasil e uma vez aprovadas pelo Comitê Técnico, terão seus direitos de publicação cedidos a aBiFa.

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apex-Brasil

Projeto foundry BrAzil 2015convÊnio ABifA / Apex-Brasil

Seguindo com a parceria entre a apex-Brasil (agência Brasileira de Promoção de exportações e investimentos) e a aBiFa (associação Brasileira de Fundição), apresentamos a seguir nossas ações e serviços.

a partir do próximo ano iniciaremos algumas atividades inovadoras para apoiarmos a indústria de fundição no sentido de promover as exportações brasileiras do setor.

além do trabalho focado na promoção comercial, o

Projeto Foundry Brazil apresenta uma série de atividades e requer a força unida da nossa indústria. a nossa parceira com a apex-Brasil nos apoia no desenvolvimento do próximo Planejamento estratégico, que será realizado em dezembro próximo, e envolverá a participação e livre poder de expressão de toda a cadeia produtiva do setor, para que possamos direcionar as nossas atividades de acordo com o interesse das empresas.

formAS de PArticiPAção no ProgrAmAde fomento À eXPortAção: foundry BrAzil

oportunidades de negócios

1) feirAS internAcionAiS/SetoriAiSas feiras internacionais são excelentes meios pelos quais

uma empresa pode realizar sua promoção comercial. Dentre as mais importantes vantagens apontamos: exposição e imagem internacional; oportunidades comerciais; acesso à tecnologia de empresas concorrentes; adequação do produto às exigências internacionais; registros de marcas e patentes no exterior; acordos de tecnologia, joint-ventures; lançamento de produtos; “Benchmarking”. Toda estrutura de estande, comunicação visual e serviços, é preparada previamente para apoio às empresas expositoras brasileiras e são realizados com recursos provenientes da apex-Brasil.

a próxima participação será na Feira GiFa/neWCaST em Düsseldorf – alemanha – 16 a 20 de junho de 2015, com dez empresas em um espaço de 155m².

2) miSSão comerciAlÉ uma visita de um grupo de empresários brasileiros,

acompanhados pela aBiFa aos países-alvo do projeto, com o objetivo da promoção de negócios, parcerias, a prospecção de novos mercados, estudo da concorrência, visitando o mercado, estudando preços praticados, entre outras atividades. a agenda da viagem pode incluir visita a uma feira do setor, distribuidores atacadistas e varejistas, câmaras de comércio e indústria, centros de pesquisa de setores específicos, e encontros de negócios. Tudo é previamente organizado pela aBiFa para que os empresários recebam a programação e possam acompanhar a viagem adequadamente.

3) Projeto vendedorConsiste no encontro de negócios promovido no país-alvo de

interesse entre os empresários brasileiros e compradores estrangeiros do setor de fundição. É uma atividade similar à Missão Comercial, só que com uma programação incluída de reuniões agendadas com os compradores que manifestaram interesse no seu produto.

4) Projeto comPrAdorÉ um encontro de negócios promovido no Brasil, durante

a feira Fenaf em São Paulo, entre os empresários brasileiros e compradores estrangeiros provenientes dos mercados-alvo do projeto. a aBiFa organiza o evento completo, trazendo os potenciais compradores estrangeiros para São Paulo, com todas as despesas pagas para que tenham as reuniões presenciais com a nossa indústria, durante a feira num espaço especial reservado para eles.

5) PlAnejAmento eStrAtégicoTem como objetivo orientar a entidade parceira da apex-

Brasil no que se refere à formulação e execução de projetos de internacionalização com alta probabilidade de êxito, em benefício das empresas, estabelecendo: visão de futuro, objetivos estratégicos, metas, indicadores, e resultados mensuráveis. Para isso todos os empresários são convidados para participarem das reuniões decisórias, etapas do planejamento, e podem expressar sua necessidade e opinião para que o projeto Foundry Brazil caminhe de acordo com as suas necessidades, atuando nos países-alvo do seu maior interesse. em breve a aBiFa enviará as próximas comunicações para que os senhores possam programar suas agendas para as nossas reuniões.

6) informAçãoa apex-Brasil elabora estudos qualificados em vários níveis sobre

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mercados e setores que visam orientar as empresas em relação as melhores oportunidades para seus negócios internacionais.

7) quAlificAção PArA eXPortAção – Projeto de eXtenSão induStriAl eXPortAdorA (PeieX)

esse programa oferece serviços de assessoria e diagnóstico para a adequação das empresas e de seus produtos para exportação. Consultorias e diagnóstico para cada empresa são alguns dos serviços que a apex-Brasil coloca à disposição dos empresários brasileiros. o Peiex também realiza missões internacionais e seminários de cultura exportadora.

8) centroS de negócioS no eXterioroferecem suporte comercial e legal para as empresas em 7

diferentes regiões do mundo além da sua estrutura física para negociação direta com seus clientes, exposição e estocagem de seus produtos.

9) AçÕeS eStrAtégicASParticipação das empresas em ações estratégicas como expo

xangai, Fóruns empresariais acordos de Cooperação Técnica Fórmula indy, Projeto Carnaval, Unidades de atendimento, entre outras ações da agência.

como PArticiPArnão há custos ou compromissos assumidos com a sua

participação. a exigência, de acordo com os Regulamentos da apex-Brasil, é preencher o Termo de adesão ao Projeto.

a partir disso, a empresa se habilita a participar de todas as ações e também utilizar de todos os serviços oferecidos pelo Projeto. Passará também a receber informe, notícias, estudos de mercado e inteligência comercial e solicitações de cotações recebidas através do projeto.

Colocamo-nos à sua disposição para esclarecimentos de eventuais dúvidas diretamente com o gerente técnico, Weber Büll Gutierres – e-mail: [email protected], telefone (55 11) 3549-3344.

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apex-Brasil

gifA / neWcASt

trAnSforme SeuS ProjetoS em negócioS

16 a 20 de junho de 2015

no âmbito do Convênio de Cooperação Técnico e Financeiro entre a apex-Brasil e a aBiFa, dez empresas do Projeto Foundry Brazil poderão participar como expositores da Feira neWCaST 2015. Durante cinco dias essas empresas, em um espaço de 155m², poderão mostrar seus produtos e manter contatos com potenciais e principais compradores de

fundidos de todo o mundo, gerando excelentes perspectivas de geração de negócios futuros.

a neWCaST é a maior feira de fundição do mundo: mostra os mais diversos produtos de fundição, desde peças de alta precisão para uso em medicina até

motores navais pesando muitas toneladas. Sua plataforma é voltada exclusivamente para as fundições.

a neWCaST atrai um público profissional das áreas decisórias do setor automobilístico e autopeças, principais clientes das fundições brasileiras, e também de outros setores grandes consumidores de fundidos, tais como: máquinas e

equipamentos, agrícola, mineração e ferroviário, entre outros.

na última edição em 2011 a neWCaST teve 1.980 expositores de 30 países, sendo 10 fundições brasileiras, com 3.500 visitantes.

Cadastre-se no Projeto FoUnDRY BRaZiL, sem custos e sem compromissos, e habilite-se a participar da neWCaST 2015, a maior feira de fundição do mundo.

informações:Weber Büll Gutierres – Gerente Técnico

[email protected] – Tel.: (55 11) 3549-3344

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tÉCNiCoSaBnT/CB-59

ABnt/cB–59 comitÊ BrASileiro de fundiçãoo FÓrUM dE NorMaliZaçÃo do SEtor da FUNdiçÃo

a associação Brasileira de normas Técnicas – aBnT, entidade civil sem fins lucrativos, é a organização responsável pelo gerenciamento da normalização no Brasil. a aBnT possui vários comitês que atuam em áreas específicas.

o Comitê Brasileiro de Fundição – aBnT/CB-59 é o responsável pela elaboração das normas técnicas para o setor da Fundição.

este Comitê é composto por profissionais e especialistas em fundição e está estruturado em Sub-Comitês, Comissões de estudo (Ce) e Grupos de Trabalho (GT).

instalado em 2007, o CB-59 tem como objetivo prover o setor de normas técnicas atualizadas, proporcionando a indústria e a sociedade brasileira qualidade e segurança.

Foi criado devido a necessidade de um organismo de normalização exclusivo para o setor, até então no âmbito do CB-01 Mineração e Metalurgia (em recesso), e está sob responsabilidade da aBiFa que é a Sede e a Secretaria deste Comitê.

o âmbito de atuação do aBnT/CB-59 é a normalização no campo da fundição de ferro, aço, não ferrosos, insumos, matérias-primas e resíduos.

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comiSSão de eStudo reSíduoS de fundição - ce 59:001.01

esta comissão finalizou o estudo do projeto 59:001.01-003 areia descartada de fundição – Diretrizes para aplicações geotécnicas confinadas e construção civil.

este projeto passou em Consulta nacional e as observações recebidas estão sendo analisadas.

esta norma terá como objetivo estabelecer diretrizes gerais no formato de Guia para padrões de referência das areias descartadas de fundição em aplicações gerais e servir como complemento à norma aBnT nBR 15702 – areia descartada de fundição – Diretrizes para aplicação em asfalto e em aterro sanitário.

normAS PuBlicAdAS deStAcomiSSão de eStudo:• aBnT nBR 15702 areia descartada de fundição – Diretrizes para

aplicação em asfalto e em aterro sanitário;• aBnT nBR 15984 areia descartada de fundição – Central de

processamento, armazenamento e destinação (CPaD).

comiSSão de eStudo de mAtériAS-PrimAS PArA fundição - ce 59:005.01

esta comissão está estudando a normalização das matérias-primas para fundição tais como: bentonita, resina, tintas, massa refratária, ferroliga e carburantes, bem como as especificações químicas e físicas, ensaios físicos e químicos, distribuição granulométrica e terminologia.

ProjetoS PArA conSultA nAcionAl em outuBro de 2014 ce 59:005.01 comiSSão de eStudo de mAtériAS-PrimAS PArA fundição

PRoJeTo De noRMa

TÍTULo CeMP nº TÍTULo

59:005.01-018Materiais para fundição - Determinação do óxido de

ferro - Procedimento131

Materiais para fundição - Determinação do óxido de

ferro - Procedimento

59:005.01-017

Preparação da mistura padrão para ensaios de resina fenólica líquida para fundição do processo areia coberta -

Procedimento

23

Preparação da mistura padrão para ensaios de resina fenólica líquida para fundição do processo areia coberta -

Procedimento

aBnT nBR 8099

Bentonita para fundição - Determinação da

permeabilidade da mistura padrão - Método de ensaio

61

Bentonita para fundição - Determinação da

permeabilidade da mistura padrão - Método de ensaio

59:005.01-095

Preparação da mistura padrão utilizando batedeira planetária para o ensaio de resina caixa

fria para fundição

189

Preparação da mistura padrão utilizando batedeira planetária para o ensaio de resina caixa

fria para fundição

59:005.088

Catalisador para resina cura a frio para fundição

- Determinação do teor de ácido fosfórico pelo método de titulação - Método de ensaio

53

Catalisador para resina cura a frio para fundição

- Determinação do teor de ácido fosfórico pelo método de titulação - Método de ensaio

aBnT nBR 10235

Solução de azul de metileno - Determinação do fator por

titulação com solução de cloreto titanoso - (TiCl3) -

Padronização

116

Solução de azul de metileno - Determinação do fator por

titulação com solução de cloreto titanoso - (TiCl3) -

Padronização

59:005.01-082verificação de máquinas de resistência para areias de moldagem - Procedimento

132, 133, 146 (Fusão)

verificação de máquinas de resistência para areias de moldagem - Procedimento

59:005.01-081Bentonita para fundição -

Determinação da gelificação absoluta - Método de ensaio

CeMP novaBentonita para fundição -

Determinação da gelificação absoluta - Método de ensaio

59:005.01-080Bentonita para fundição -

Determinação da gelificação imediata - Método de ensaio

CeMP novaBentonita para fundição -

Determinação da gelificação imediata - Método de ensaio

59:005.01-003verificação do misturador de laboratório - Procedimento

198verificação do misturador de laboratório - Procedimento

eStruturA do ABnt/cB-59 fundiçãoatiVidadES daS CoMiSSõES dE EStUdoS iNStaladaS

Projeto PArA conSultA nAcionAl em outuBro de 2014ce 59:003.02 comiSSão de eStudo de ferro fundido coneXÕeS

PRoJeTo DeReviSÃo De noRMa

TÍTULo

aBnT nBR 6943:2000Conexões de ferro fundido maleável com rosca aBnT nBR

nM – iSo 7-1 para tubulações

como PArticiPAr dAS comiSSÕeS de eStudoa composição das comissões de estudo é aberta a todos os interessados,

não se restringindo aos profissionais convidados pelo comitê. os interessados em participar das comissões de estudo devem entrar em contato com a secretaria do aBnT/CB-59 Fundição, indicando a comissão de estudo de seu interesse, informando se é um produtor, consumidor ou agente neutro na discussão do tema envolvido.

as empresas ou entidades que estejam também interessadas na

cAlendário de reuniÕeS 2014

Dez

embr

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04 (

Qui

nta-

Feir

a)

9h00min aBiFa / SP 59:003.02

comissão de estudo deferro fundido conexões

Projeto de revisão aBNt NBr 6925:1995Conexões de ferro fundido maleável, de classes 150 e 300, com rosca nPT

para tubulação.

14h00min aBiFa / Sul 59:005.01comissão de estudo de

matérias-Primas para fundição

ABifA – São PAuloav. Paulista, 1274

20º andar – São Paulo - SP

ABifA – Sulav. aluísio Pires Condeixa, 2550

2º andar - Joinville - SC

elaboração de novas normas devem apresentar uma solicitação formal à secretaria do aBnT/CB-59, indicando em detalhes o objeto e o escopo da normalização pretendida, com uma breve justificativa de sua necessidade.

SAiBA como APoiAr o ABnt/cB-59 venha participar do desenvolvimento normativo

brasileiro do setor da fundição como colaborador do CB-59. Para mais informações entre em contato com aBnT/CB-59 por email: [email protected] ou pelo telefone (55 11) 3549-3369 com Lylian Fernanda Camargo.

tÉCNiCoSaBnT/CB-59

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Cadernos técnicos

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Entendendo a Segregação para Prever a Solidificaçãotítulo original do Artigo: “Understanding Segregation to Predict Solidification”.Autor: Geoffrey Sigworth, GKS engineering Services, de Dunedin, Flórida, eUa.Publicado: MoDeRn CaSTinG, Junho de 2014, pg. 35-38.reprodução autorizada: aFS – american Foundry Society.tradução: Roberto Seabra da Costa [email protected]

As trajetórias da solidificação podem ser calculadas a partir das equações de segregação e podem ser

usadas para identificar as composições ideais das ligas para os seus fundidos.

Este artigo é o último de uma série sobre solidificação em moldes de alumínio. Embora a série seja centrada em

princípios de solidificação em ligas de alumínio, muitos deles também podem ser aplicados a outros metais.

Quando um metal está líquido, ele é homogêneo. isto é, as propriedades do metal (especialmente sua composição química) são as mesmas em todos os pontos. no entanto, durante o resfriamento ocorre uma redistribuição dos elementos da liga e as impurezas, chamada de segregação de liga. a segregação tem uma influência significativa na qualidade do fundido. Compreender esse processo é útil para o engenheiro de fundição ou metalurgista.

os dois tipos de segregação são microssegregação e macrossegregação. a microssegregação é a variação na composição química em uma escala muito pequena entre dendritas e braços dendríticos.

o sistema de ligas al-Cu vai ser usado para ilustrar como ocorre a segregação. os pesquisadores examinaram este sistema de ligas em grande detalhe. ele constitui a base para a família de elevada resistência das ligas de fundição 2xx.

a Figura 1 mostra o diagrama de fase al-Cu completo. Um número de compostos intermetálicos são formados neste sistema. as instalações de fundição de alumínio estão preocupadas com a porção rica em alumínio da figura e a formação da fase θ (a2Cu). a parte importante da figura é mostrada na Fig. 2.

Se uma liga contendo 4,5% de cobre é vazada e mantida perto da temperatura eutética, o fundido estará no campo da fase simples correspondente ao alumínio sólido. isto é indicado pela caixa vermelha na Fig. 2. De acordo com o diagrama de fase, esta liga deve ser de uma única fase:

alumínio com cobre em solução sólida.Quando se olha para uma amostra de

um fundido desta liga, é constatado que ela contém uma quantidade significativa da fase eutética a2Cu. este eutético não deveria estar presente, de acordo com o diagrama de fase. Dessa forma, ele é chamado de eutético sem equilíbrio.

além disso, se a distribuição do cobre em uma amostra do fundido é estudada por análise de microssonda em um SeM (escaneamento com Microscópico eletrônico), verifica-se que o teor de cobre na fase do alumínio varia. no centro dos braços dendríticos, que corresponde ao primeiro sólido, o teor de cobre é baixo. Movendo-se em direção ao exterior dos

comumente encontrados em fundidos de alumínio e para todos, menos para velocidades de resfriamento extremamente rápidas. (o modelo funciona bem em outros sistemas de metal para a maioria dos elementos. no entanto, é necessário um fator de correção para os elementos que se difundem rapidamente, por exemplo, o carbono dissolvido em fundidos de ferro ou de aço).

mAcroSegregAçãoa macrosegregação é a redistribuição

dos elementos solutos em uma escala maior. em fundidos de dimensões de peça acabada ela é causada pelo movimento do fluido no interior do fundido e, geralmente, está relacionada com a alimentação. a ma-crosegregação é mais facilmente observa-da em ligas contendo cobre. Um exemplo é mostrado na Fig. 4. este raio-x mostra uma seção de um cabeçote de motor fundi-do na liga 319. os dois massalotes são visí-veis no topo. ambos mostram cavidades de contração. embaixo dos massalotes estão faixas escuras no fundido, onde o líquido rico em cobre foi "sugado" pelo fundido.

os massalotes foram colocados no molde para alimentar o líquido para o metal se solidificando, cujo volume se contrai de 5 a 7% durante a solidificação. Quando os massalotes não são suficientemente grandes, eles vão alimentar o fundido

fig. 1. este é o diagrama de fase Al-cu

braços, o que corresponde ao metal resfriado mais tarde, o teor de cobre aumenta. Um exemplo deste tipo de medição é mostrado na Fig. 3.

os cientistas de solidificação estudaram esse fenômeno por muitos anos e têm oferecido modelos para explicar a microssegregação. agora se pode calcular a quantidade de eutético sem equilíbrio de acordo com um modelo proposto por Brody e Flemings (B-F). as equações de B-F podem ser utilizadas para calcular a composição do líquido durante a solidificação e a fração de sólidos na qual o eutético se forma. o modelo B-F funciona bem para os elementos

fig. 2. é mostrado o detalhe do diagrama de fase Al-cu.

fig. 3. este diagrama mostra a distribuição do cobre na liga Al-4-5% cu (o tempo local de solidificação é de 750 segundos).

no final da solidificação quando o líquido restante está enriquecido em cobre (e

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outros elementos solutos).a macrosegregação deste tipo também

pode se desenvolver em fundidos da liga al-Si, mas é mais difícil ver isso em raio-x de fundido. (a diferença de densidade entre o alumínio e o silício é muito menor do que entre o alumínio e o cobre.)

Calculando as Trajetórias de Solidificação

as equações para a microssegregação durante a solidificação podem ser usadas para calcular as trajetórias de solidificação para as ligas de fundição.

a maneira mais fácil de prosseguir é assumir que os coeficientes de distribuição para os sistemas de ligas binárias podem ser utilizados nos sistemas de ligas ternárias. o ponto de partida para os nossos cálculos é o canto rico em alumínio do ternário al-Si-Fe. onze compostos intermetálicos diferentes foram identificados neste sistema. Quatro deles ocorrem na porção rica em alumínio do ternário apresentado na Fig. 5. eles são:• Feal3, que é encontrado no binário al-

Fe e ligas de baixo teor de silício.• α - FeSial, que tem uma composição

próxima do FeSi2al8.• β - FeSial, que geralmente é

representado pela composição FeSial5.

• δ - FeSial, que tem a composição FeSi2al3.

o composto que é a maior preocupação aqui é a fase β. este é o composto intermetálico normalmente observado em fundidos comerciais.

as trajetórias de solidificação calculadas para uma liga aa309 contendo 5% de silício e vários teores de ferro foram calculadas. (esta liga também tem 1,2% de cobre e 0,5% de magnésio, mas isso é ignorado no cálculo.) Para simplificar a apresentação dos resultados, apenas as fronteiras de fase são mostradas. Também uma seção detalhada da Fig. 5 foi mostrada. o resultado é apresentado na Fig. 6 para teores da liga de ferro de 0,3 e 0,6%. Duas curvas de segregação são dadas para cada caso. as curvas inferiores (vermelhas) são para um tempo de solidificação de 10 segundos. as curvas superiores (azuis) são para um tempo de solidificação mais longo de 1.000 segundos.

a partir deste resultado, pode-se observar que 0,3% de ferro é um caso limite para esta liga. em peças que se solidificam rapidamente não deve haver nenhuma fase β primária, apenas um eutético ternário de acordo com esta reação:

Líquido -> al (sólido) + Si (sólido) + β em velocidades de solidificação

mais lentas, no entanto, o β primário deve se formar. em teores mais altos de ferro (por exemplo, 0,6%) o β primário é formado antes de qualquer eutético de al-Si, independentemente da velocidade de solidificação.

esta liga foi estudada pelos pesquisadores do Centro de Tecnologias avançadas de Solidificação (CaST) da austrália. eles descobriram que os defeitos de fundição estavam associados com os teores de ferro que produziam o β primário.

no entanto, quando eles mudaram para uma versão com mais silício da mesma liga, os defeitos desapareceram. a razão para este comportamento pode ser vista considerando-se a Fig. 7. Cálculos similares são feitos para os mesmos dois teores de ferro. neste liga, o maior teor de ferro (0,6%) torna-se o caso limite. Dessa forma, a liga de silício de 9% pode tolerar o dobro do teor de ferro da liga de silício de 5%.

exatamente desta maneira, os pesquisadores da CaST calcularam as trajetórias de solidificação para inúmeros conteúdos de silício. Deste modo, eles construíram um mapa de teores seguros de ferro para os seus fundidos (Fig. 8).

os resultados de pesquisas relacionadas conduzidas por Caceres e seus colegas de trabalho, também devem ser considerados. eles produziram fundidos em um número de composições de ligas com as propriedades mecânicas medidas. alguns dos seus resultados são mostrados na Fig. 9, que ilustra a importância da microssegregação durante a segregação, e como os teores maiores de Si podem ser usados com vantagem em ligas de fundição da base al-Si.

as resistências à tração para os fundidos tratados termicamente com a têmpera T6 são mostrados em um gráfico de qualidade (Resistência à Tração [UTS] versus o logaritmo do alongamento).

as linhas vermelhas mostram valores constantes do índice de qualidade (em MPa). as setas azuis indicam a mudança na composição da liga. Por exemplo, o ferro foi adicionado à liga 1 para obter a liga 2. o resultado foi uma perda significativa na qualidade do fundido, cerca de 120 MPa de acordo com o índice de qualidade.

o silício foi adicionado à liga 2 para se obter a liga 3. a quase totalidade da perda de qualidade foi recuperada pelo aumento do teor de silício de 4,5 a 9%.

Um resultado semelhante foi encontrado indo das ligas 1 -> 6 -> 7, exceto no caso em que o cobre foi adicionado juntamente com o ferro.

a perda em qualidade com a adição combinada de ferro e de cobre foi maior do que cerca de 200 MPa, mas essa perda foi recuperada pelo aumento do teor de silício. em contraste, quando o cobre foi adicionado por si só; nas ligas 1 -> 4 -> 5, apenas uma pequena perda de qualidade foi encontrada na liga 4.

este artigo foi baseado no Trabalho 13-1224, que foi apresentado no 117º. Congresso de Fundição.

@ recurSo onlineas equações B-F e os dados

usados nos cálculos das trajetórias de solidificação foram introduzidos em programas do excel. você pode fazer o download de alguns desses cálculos no site www.moderncasting.com. os programas em excel facilitam você fazer seus próprios cálculos.

fig. 4. o diagrama de fase ternário é mostrado para o sistema Al-fe-Si.

fig. 6. As trajetórias de solidificação para o Al-9% foram plotadas.

fig. 5. As trajetórias de solidificação para o Al-5% Si ligas foram plotadas

fig. 8. um mapa de solidificação para evitar o β primário é mostrado.

fig. 9. o gráfico mostra as propriedades de fundidos que sofreram tratamento térmico (t6) para sete composições diferentes de liga: (1) 4,5Si-1cu-0mg-0,2fe; (2) 4,5 Si-1cu-0,1mg-0,5fe-0,25mn; (3) 9Si-1cu-0,1mg-0,5fe-0,25mn; (4) 4,5Si-4cu-0,1mg-0,2fe; (5) 9Si-4cu-0,1mg-0,2fe; (6) 4,5Si-4cu-0,1mg-0,5fe-0,25mn; (7) 9Si-4cu-0,1mg-0,5fe–0,25mn.

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Novas Possibilidades para o Alumínio de Alta Resistênciatítulo original do Artigo: “new Possibilities for High Strength aluminum”.Autores: Yemi Fasoyinu, do CanMeT Materials, de Hamilton, ontário, Canadá; David Weiss, da eCK industries inc., de Manitowoc, Wisconsin e Jiten Shah, da Product Development & analysis LLC, de naperville, illinois.Publicado: MoDeRn CaSTinG, Setembro de 2014, pg. 31-33.reprodução autorizada: aFS – american Foundry Society.tradução: Roberto Seabra da Costa [email protected]

Tradicionalmente fundido em areia verde, o alumínio A206 pode ser uma liga viável para fundidos em molde permanente.

o Departamento de energia dos eUa financiou uma série de propostas, em 2004, dentro do Programa Tecnologia de economia de energia na Fusão e Redução de Retornos (e-SMaRRT), que incluiu um projeto liderado pela CanMeT Materials (CMaT), de Hamilton, ontário, Canadá, sobre a fundição em molde permanente de ligas de metais leves. o CMaT focou especificamente as ligas que eram consideradas difíceis de serem vazadas em molde permanente, mas que poderiam apresentar significativa economia de energia pela redução dos retornos dos materiais.

o a206 é uma das ligas estruturais de mais alta resistência. Resistências ao escoamento acima de 45.000 psi são rotineiramente atingidas com a têmpera T71. ele tem propriedades muito boas em altas temperaturas com pequena redução na resistência até 350˚F (177˚C), tornando-se uma liga ideal para cabeçotes de motor e outras aplicações em temperaturas elevadas.

Quando vazado em um molde permanente, entretanto, o a206 tem uma tendência à trinca por contração à quente, que é causada pela contração térmica nos estágios finais da solidificação. Devido a esta dificuldade, na maioria das vezes o a206 é vazado em moldes de areia verde ou quimicamente ligados. Um projeto de pesquisa recente visava estabelecer os parâmetros de processo para o a206 na fundição em molde permanente, para prevenir as trincas por contração à quente em componentes estruturais de automóveis e outras aplicações.

Quando se trabalha com as ligas de alumínio da série 200, o controle da composição química é mais importante que no alumínio da série 300. os níveis de ferro e de silício precisam ser minimizados para se atingir as propriedades esperadas. as impurezas de cadinhos insuficientemente limpos ou de ligas misturadas inadequadamente podem levar a resultados indesejados. os fundidores precisam garantir que as ferramentas e panelas estejam bem limpas. o controle de processo para minimizar as mudanças na composição química também é essencial.

em ligas da série 200, as propriedades mecânicas dependem do controle dos níveis de ferro e silício na liga. no a206, os níveis de ferro precisam ser controlados e menores que 0,1% e os níveis de silício inferiores a 0,05%. os fundidos feitos com as composições químicas especificadas e as taxas de solidificação típicas do processo de molde permanente podem desenvolver resistências ao escoamento de 50.000 psi, juntamente com alongamento de

dois dígitos.Para pesquisar a possibilidade de fundir o

a206 em molde permanente, foi conduzido um estudo de caso com um suporte de montagem fundido usado em equipamento médico. o componente, mostrado na Fig. 1, é atualmente

produzido em a356 em um molde permanente de aço 4140. o design atual garante que a liga a356 pode ser fundida sem as trincas de contração à quente. o componente em a356 também precisava atingir uma qualidade radiográfica de grau C.

fig. 1. o suporte fundido foi sele-cionado porque a sua geometria era típica dos componentes estruturais.Superando obstáculos na Simulação

fig. 3. A simulação mostrou poten-cial de trincas de contração à quente na barra transversal superior e áre-as do munhão.

fig. 4. trincas de contração à quente foram encontradas na área de tran-sição entre na área de transição en-tre a coluna e o munhão.

fig. 2. uma contração menor foi pre-vista nas três áreas sob os massalotes

fig. 5. os dois termopares foram fixados na metade móvel do molde permanente.

fig. 6. esta imagem de microestru-tura mostra a progressão da trinca por contração a quente.

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os principais objetivos da equipe foram estabelecer e aperfeiçoar os parâmetros de processo da fundição, incluindo:• Temperatura inicial de pré-aquecimento do

molde.• Temperatura de vazamento.• Tempo de enchimento do molde.• Tempo total do ciclo de permanência no

molde.Como o fundido estava atualmente em

produção, o ferramental estava disponível, de modo que a equipe de pesquisa não poderia fazer qualquer alteração no projeto que pudesse interromper a produção durante os testes na fundição. antes dos testes iniciais, a equipe usou um software de simulação para garantir que o sistema de alimentação estava projetado corretamente, antes do vazamento. a modelagem preditiva permitiu que a equipe de pesquisa garantisse que o fundido poderia ser vazado em um molde à temperatura razoável, o que iria evitar a falta de metal quente e ainda teria força suficiente para resistir às tensões da ejeção.

os modelos CaD em 3-D do fundido com canais e massalotes foram fornecidos pela eck industries inc. para verificação pelo Desenvolvimento e análise de Produtos. a simulação sugeriu que uma contração menor seria encontrada nas áreas sob os massalotes quando a matriz fosse aberta (mostrado na Fig. 2). além disso, era provável que trincas de contração à quente aparecessem perto da barra transversal superior e na área de transição da coluna para o munhão (Fig. 3). Perto do final da solidificação, as trincas de contração à quente começaram a se desenvolver onde a coluna superior se ligava com as áreas do munhão (Fig. 4). esses locais problemáticos tiveram boa correlação com as trincas de contração à quente observadas no componente de suporte.

as trincas de contração à quente tendem a se desenvolver quando a fração sólida (percentagem das fases sólidas no metal em solidificação) varia entre 75 e 90%. os defeitos foram reduzidos ou eliminados quando a fração sólida foi reduzida para 65 a 75%, devido à presença de metal líquido, que alimentava a contração na solidificação.

as contrações embaixo dos massalotes superiores e as junções foram eliminadas pelo reprojeto dos massalotes, tanto com o uso de massalotes isolantes cilíndricos com contato aumentado, quanto pelo isolamento dos massalotes atuais superiores.

encHendo o molde com SuceSSoo componente de suporte foi selecionado

devido à sua geometria bastante complexa que poderia ser típica dos componentes estruturais. Dadas as suas dimensões e geometria, o suporte é difícil de produzir por meio de técnicas tradicionais de fundição em moldes permanentes, especialmente quando são utilizadas ligas com propensão às trincas por contração à quente.

o molde foi pré-aquecido por maçarico à gás e dois termopares (TC) foram colocados no molde para monitorar a sua temperatura (Fig. 5). os termopares foram localizados na parte superior (TC1) e inferior (TC2) da metade móvel do molde. Pirômetros infravermelhos (iR) também mediram as temperaturas da superfície do molde em dois pontos. a temperatura da superfície do molde, entre os dois massalotes, foi medida por iR3, e iR4 mediu a temperatura da superfície perto do flange, sob a secção da argola da peça fundida. os termopares e pirômetros foram colocados a 0,75 pol. (19 mm) da superfície da cavidade do molde. Porque TC1 e iR3 estavam mais próximos dos copos de vazamento que TC2 e

iR4, as temperaturas do molde em TC1 e iR3 normalmente eram mais elevadas.

Quando a temperatura do molde em determinadas seções do molde subia acima de 932˚F (500˚C), alguns fundidos se quebravam durante a ejeção. Para diminuir a temperatura do molde e reduzir a quebra, os engenheiros aumentaram a velocidade do fluxo de resfriamento para o seu nível mais alto.

Quando o tempo do ciclo de permanência no molde era maior que 290 segundos, o tempo prolongado de restrição do metal no molde tendia a criar trincas de contração à quente mais severas. a imagem da microestrutura na Fig. 6 mostra a progressão da trinca de contração à quente. Manter um tempo do ciclo de permanência no molde entre 200 e 230 segundos e manter a temperatura do molde entre 860 e 896˚F (460 e 480˚C) proporcionou os melhores resultados. o aumento da temperatura do molde acima 896˚F (480˚C) tendia a aumentar as trincas mecânicas à quente devido às tensões da ejeção.

os testes de fundição realizados em uma fundição parceira usando o ferramental de produção projetado para ser usado com a liga a356 foram bem sucedidos. Muitos dos fundidos em a206 estavam livres de trincas por contração à quente. as microestruturas não tratadas quimicamente mostraram defeitos mínimos de contração associados a uma alimentação deficiente durante a solidificação (Fig. 7). adicionalmente, as seções a e B apresentaram uma estrutura de grão relativamente fino em amostras atacadas quimicamente (Fig. 8).

Parece que existem temperaturas mínimas e máximas permitidas do molde em áreas particulares do molde (relacionadas com o projeto do fundido), para prevenir as trincas de contração à quente. os altos picos de temperatura do molde em locais próximos aos pontos quentes do molde podem resultar em quebra do fundido durante a ejeção. entretanto, é possível reduzir as trincas de contração à quente através de uma gestão térmica eficiente. a localização adequada dos sensores de temperatura e o controle do aquecimento e / ou resfriamento nos pontos quentes do fundido podem reduzir as condições que levariam às trincas por contração à quente. além disso, o refinamento adequado dos grãos e o controle dos tempos do ciclo de fundição podem minimizar as trincas por contração à quente.

os programas de simulação e modelagem por computador podem ajudar a simplificar os esforços de projeto e a identificar as áreas com potencial de problemas, incluindo aquelas que podem levar às trincas por contração à quente. Conquanto esse estudo tenha sido capaz de produzir peças de qualidade, mais pesquisas devem ser feitas. este projeto poderá estabelecer uma base para o trabalho futuro de desenvolvimento dos materiais adequados da carga e a relação metal primário / sucata para o a206. o alcance dessa meta fará com que a fundição de ligas a206 em moldes permanentes seja mais viável economicamente, o que, em seguida, levará à sua aceitação mais ampla dentro da indústria de fundição.

este artigo foi baseado na apresentação: ''Fundição em Molde Permanente de um Componente estrutural da Liga de al a206”, do Congresso de Fundição de 2014, em Schaumburg, illinois, eUa.

fig. 7. A distribuição da contração em uma amostra de microestrutura não atacada quimicamente é mostrada em uma seção de 1,3 pol. (33 mm) (à es-querda) e uma seção de 0,51 pol. (13 mm) (à direita).

fig. 8. A distribuição da contração em uma amostra de microestrutura ataca-da quimicamente é mostrada.

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deSemPenHo do Setor de fundição SetemBro/2014

Período Set/14 Ago/14 Set/13 A/B % A/c % jAn-Set/14 jAn-Set/13 d/e %

metAl (A) (B) (c) (d) (e)

1- ferro totAl 185.789 200.368 222.449 (7,3) (16,5) 1.744.254 1.973.042 (11,6)

2- Aço totAl 23.524 23.505 21.646 0,1 8,7 202.363 172.796 17,1

3- não ferroSoS 17.879 17.962 22.713 (0,5) (21,3) 169.605 205.347 (17,4)

3.1 - coBre 1.932 1.947 1.661 (0,8) 16,3 16.615 12.848 29,3

3.2 - zinco 120 120 450 - (73,3) 1.307 2.887 (54,7)

3.3 - Alumínio 15.411 15.487 20.189 (0,5) (23,7) 147.992 186.234 (20,5)

3.4 - mAgnéSio 416 408 413 2,0 0,7 3.691 3.378 9,3

4 - totAl gerAl 227.192 241.835 266.808 (6,1) (14,8) 2.116.222 2.351.185 (10,0)

5- Produção Por diA

ton/dia 10.327 11.516 12.705 (10,3) (18,7) 11.197 12.375 (9,5)

Produção BrASileirA de fundidoS - t (tonelAdA)

milhares

inPf - índice nAcionAl de PreçoS de fundidoS

metAiS

PeríodoSferro

Aço

cArBono

Aço

ligAdo

Aço

inoXidável

zinco SoB

PreSSão

Alumínio

S/PreSSão

Alumínio

P/grAvidAde

oUTUBRo/13 0,76 1,10 1,01 0,46 (0,36) (0,22) (0,13)

noveMBRo/13 1,09 1,27 1,57 2,28 1,98 2,57 2,70

DeZeMBRo/13 0,33 0,21 0,10 (0,11) 2,27 (0,34) 0,14

JaneiRo/14 0,77 0,94 0,87 1,15 2,61 1,82 0,95

FeveReiRo/14 0,80 1,43 1,11 0,83 0,53 0,79 0,25

MaRÇo/14 0,23 0,96 1,00 0,88 1,37 2,42 1,12

aBRiL/14 1,55 0,99 0,73 0,84 1,19 (0,10) 0,24

Maio/14 0,11 0,34 0,64 0,73 0,20 0,16 (0,10)

JUnHo/14 0,40 0,25 1,06 1,27 (0,38) (0,38) (0,11)

JULHo/14 0,32 0,45 0,67 1,66 1,09 0,01 (0,09)

aGoSTo/14 0,21 (0,21) 0,18 0,23 1,09 0,52 (0,33)

SeTeMBRo/14 0,29 0,66 1,08 0,51 1,08 0,80 1,23

Acumulado

12 mês7,07 8,71 10,48 11,25 13,38 8,29 5,99

Acumulado 2014 4,77 5,95 7,58 8,39 9,10 6,17 3,19

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metAlurgiA do Alumínio PArA não metAlurgiStASData: 01 a 03 de dezembro de 2014Local: Sede da aBaLR. Humberto i, 220, São Paulo - SP, 04018-030(11) 5904-6450Inscrições:http://www.abmbrasil.com.br/cursos/cursos_detalhes.asp?cursos_Cod_Curso=2114

Pré-trAtAmento de guSAData: 01 a 03 de dezembro de 2014Local: avenida Álvares Cabral, 1600Santo agostinho Belo Horizonte - MG.Inscrições:http://www.abmbrasil.com.br/cursos/cursos_detalhes.asp?cursos_Cod_Curso=2171

comiSSÕeS em dezemBro

Aço: Realizada na 4ª quarta-feira do mês, bimestralmente em Piracicaba-SP, às 10:00horas.

Aço

10/12

comiSSÕeS comerciAiS

Informações: Jurandir Carmelio

E-mail: [email protected]

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liSta aNUNCiaNtES| N

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AgrAti | Pág. 15(11) [email protected]

AmSted mAXion | Pág. 2ª cAPA(19) 2118-2000www.amstedmaxion.com.br

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minerAção jundu | Pág. 49(19) [email protected]

romão gogollA | Pág. 27(19) [email protected]

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Sinto BrASil | Pág. 63(11) [email protected]

tecBrAf | Pág. 29(11) 4035-8888www.tecbraf.com.br

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