Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

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Maria Teresa S.Craveiro Martins de Almeida Departamento de Biologia Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV Centro de Biologia Molecular e Ambiental Centre of Molecular and Environmental Biology WORKSHOP - Caracterização Avançada de Materiais Preparação de amostras para análise por MEV - 12 de Julho, 2011

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Maria Teresa S.Craveiro Martins de AlmeidaDepartamento de Biologia

Preparação de Amostras Biológicaspara análise por MEV

Centro de Biologia Molecular e Ambiental Centre of Molecular and Environmental Biology

WORKSHOP - Caracterização Avançada de MateriaisPreparação de amostras para análise por MEV - 12 de Julho, 2011

Page 2: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

• 1. Utilidade em Biologia

• 2. Aplicações - tipos de material

• 3. Um exemplo concreto

• 4. Fases de preparação para MEV

• 5. Secagem pelo ponto crítico do CO2

• 6. Alguns resultados

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Sumário

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• Estudo da superfície externa(análise mais pormenorizada da topografia; demonstação de situações ou fenómenos fisiológicos)

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1. Utilidade em Biologia

Caracterização(não apenas para fins taxonómicos)

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• Organismos (unicelulares; pluricelulares)

• Células isoladas (ex. macrófagos)

• Estruturas de organismos

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2. Aplicações em Biologia

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Importante:

- Conhecimento da amostra (tipo, natureza, dimensão)

- Definição dos objectivos da observação/análise

- Conhecimento dos métodos de preparação disponíveis e da sua adequação ao material em estudo

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50 µm

• Algumas estruturas de organismos, secas (desidratadas) ou queratinizadas, não necessitam de tratamento prévio particular

Porção de olho composto de díptero Extremidade da pata de um insecto

Cabelo liso Cabelo frisado - encaracola

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www.ppws.vt.edu/~sforza/ nema/wire_rkn1.jpg

Estiletewww.invasive.org/ images/192x128/1356037.jpg

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Estiletes extraídos manualmente de nemátodes, sob o microscópio invertido,: Meloidogyne spp. e Trichodorus spp.

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Estrutura superficial da levedura Saccharomyces cerevisiae

Levedura patogénica - Candida albicans

Alguns exemplos de aplicação da MEV na observação de materiaisbiológicos

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Biofilme de Candida albicans - estirpe BPW17

Ferreira, C., Silva, S., Ferreira-Oliveira, F., Pinho, E., Henriques M. & Lucas, C. 2010. Candida albicans virulence and drug-resistance requires the O-acyltransferase Gup1p. BMC Microbiol. 10: 238.

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Wt

gup1!

20 µm

Ferreira, C., Silva, S., Ferreira-Oliveira, F., Pinho, E., Henriques M. & Lucas, C. 2010. Candida albicans virulence and drug-resistance requires the O-acyltransferase Gup1p. BMC Microbiol. 10: 238.

Diferenciação do crescimento da levedura Candida albicans - estirpe selvagem e mutante

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Fig. 3. Wall morphology of the Scgup1 mutant. Scanning electron micrographs showing the morphology of the cell surface of the W303-1a (columns 1 and 2) and the gup1 mutant (columns 3 and 4). Cells were grown to exponential phase in YPD at 30°C and 37°C, YPD supplemented with 1M NaCl, and YPD subsequently treated with lyticase for 30min or with Zymolyase for 5 min at 37°C. Bar = 2 mm.

Ferreira, C., Silva, S, van Voorst F., Aguiar, C., Kielland-Brandt, M.C., Brandt, A. & Lucas, C, 2006. Absence of Gup1p in Saccharomyces cerevisiae results in defective cell wall composition, assembly, stability and morphology. FEMS Yeast Res. 6: 1027–1038.

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• Caracterização de nemátodes

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3. Outra aplicação particular

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Nemátodes

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http://soils.usda.gov/education/facts/hands.jpg

Espécies conhecidas (descritas): ± 30 000

100 000 - 1 milhão de espécies

milhares de nemátodes

Os animais mais abundantes do planeta

Estimativa: (De Ley & Blaxter, 2002; Blumenthal & Davis, 2004)

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Nemátodes Fitoparasitas (parasitas das plantas)

Nemátodes

- Responsáveis por 13% das perdas agrícolas e florestais,

ao nível mundial (US$ 100 mil milhões, anualmente)

- Grupo de animais muito numeroso e abundante

- Distribuição mundial: ampla - Diversidade de habitats: marinho, água doce e terrestre

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naturlink.sapo.pt/ ResourcesUser/Agricultura%2...

Nemátode-da-madeira do pinheiro - Bursaphelenchus xilophilus

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Alguns exemplos de prejuízos causados em culturas, devidos a nemátodes fitoparasitas

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Danos provocados por Trichodorus primitivus num campo cultivado com beterraba sacarina, à esquerda (A. Steele)

(Fotografia: Society of Nematologists)

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Efeitos nas plantas/culturas: danos/ prejuízos

- directos - nas raízes (durante o processo de alimentação)

- indirectos - transmissão de tobravírus (geralmente muito mais prejudiciais)

- ectoparasitas

- vectores de vírus

NemátodesTrichodoridae

100 nm vírus

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Controlo

Identificação correctadas espécies(Caracterização)

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Caracterização morfológica das espéciesM.O.M.E.V.

Almeida, M.T.M. de, Santos, M.S.N. de A, Abrantes, I.M. de O. & Decraemer, W. (2005). Paratrichodorus divergens sp. n., a new potential virus vector of tobacco rattle virus and additional observations on P. hispanus Roca & Arias, 1986 from Portugal (Nematoda: Trichodoridae). Nematology. 7 (3): 343-361.

Almeida, M.T.M., 1993

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Maximum Likelihood treeshowing relationships amongTrichodorus and Paratrichodorusspecies inferred from rDNA 18S

region.

99

100P. minor - Pt

P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

0.1

77

77

100

68

89

83

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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100P. minor - Pt

P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

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P. teres - Gr

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P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

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T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

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P. teres - Gr

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P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

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P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

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P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

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P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

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T. primitivus - Pt

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T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

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P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

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100P. minor - Pt

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T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

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P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

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Clusters

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Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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100P. minor - Pt

P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

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T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

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P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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100P. minor - Pt

P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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100P. minor - Pt

P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

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T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

0.1

77

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

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P. allius - USA

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Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

0.1

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77

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P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

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T. emarginatus - Pt

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T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

0.1

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

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100P. minor - Pt

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T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

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P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

0.1

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Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

99

100P. minor - Pt

P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

0.1

77

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100P. minor - Pt

P. minor - Gr

T. primitivus - Sct

T. primitivus - Pt

T. lusitanicus - Pt

T. emarginatus - Pt

T. spatulatus - Pt

T. beirensis - Pt

P. teres - Gr

P. allius - USA

P. pachydermus - Sct

Paratrichodorus sp. A - Pt

P. hispanus - Pt

P. divergens - Pt

0.1

77

77

100

68

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89

Clusters

P. anemones - Engl

Prismatolaimus intermedius

I – AP. minor

I – BT. primitivus

I – CT. beirensisT. lusitanicusT. emarginatusT. spatulatus

II – A

P. porosusP. alliusP. teres

II – B

P. anemonesP. divergensP. hispanusP. pachydermusParatrichodorus sp. A

P. porosus - Pt

Clusters

II

I

Phylogenetic analysis of trichodorids

Duarte, 2006

Caracterização morfológica e molecular de espécies de nemátodes tricodorídeos

Page 23: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

• Colheita do material biológico

• Isolamento do material no Laboratório

WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV

4. Fases da preparação - MEV

• Morte e fixação

• Desidratação

• Secagem

• Montagem

• Revestimento

• Observação/ análise

Preparação para MEV:

O sucesso do resultado final depende de todas as fases (e pormoneres) da preparação da amostra!

Page 24: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV

Colheita do material biológico !"#$%&'()"

A colheita de nemátodes fitoparasitas pode ser morosa

Amostras de solo colhido na zona da rizosfera das plantas

Sobreiros - montado no Alentejo (projecto FCT em curso)

Page 25: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

O isolamento dos nemátodes fitoparasitas vivos,do grupo taxonómico pretendido, ao microscópio, é um processo moroso; frequentemente a espécie pretendida está representada em números baixos - insuficientes.

Page 26: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

Fixação - essencial para a preservação da integridade das estruturas biológicas sujeitas a desidratação posterior e vácuo

WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV

• TAF (MO) - 48 h (pode ser conveniente)

• Glutaraldeído - a 2% (4-8 ºC, 48 h)

Lavagens: tampão de cacodilato de sódio 0.1 M

(Pode ser necessária a morte prévia, rápida, pelo calor)

• Tetróxido de ósmio a 2% (8-18 h, no escuro)

(malha  de  5  μm)  

Atenção: pH, tempos, concentrações, temperatura

Glutaraldeído(fixador potente de MEV)

Tetróxido de ósmio

Estabilizador proteico

Estabilizador lipídico e proteico;

(Pós-fixador)

aumenta o contraste

Page 27: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

Fixação

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Equipamento para o processo de fixação de nemátodes para a MEV

Page 28: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

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10 µm

Levedura Saccaromyces cerevisiae sujeita a fixação com glutaraldeído

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Efeito bem evidente na levedura Saccaromyces cerevisiae, não sujeita a fixação com glutaraldeído

Page 30: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

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5 µm 5 µm

Efeito da fixação com glutaraldeído na preparação da bactéria Escherichia coli por MEV: A - não sujeita a fixação; sujeita à acção do fixador

A B

Page 31: Preparação de Amostras Biológicas para análise por MEV

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Desidratação - indispensável para sujeitar o material ao vácuo

• série alcoólica* Vácuo

etanol a: 5, 10, 25, 50, 75, 95, 100 %100 % - 3 passagens

(15 minutos cada passagem)

(*ou com acetona)

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• Aparelho - Secador

WORKSHOP - Preparação de amostras biológicas para análise por MEV

5. Secagem pelo ponto crítico

• Agente: CO2*

Secagem

“Balzers”* ou Freon

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• Procedimento

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1. Colocação dos espécimes na câmara

2. Arrecimento: 10 ºC

3. Lavagem (s) com CO2 (5-10 ciclos)

4. Aquecimento/ secagem (35-40 ºC)

Alguns materiais poderão oferecer mais dificuldade na questão do suporte para colocação na câmara- ex: células que crescem sobre um substracto

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• Procedimento

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5. Evaporação

CO2 — 31º C; 73.8 bar Freon — 40º C; 39.8 bar

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3 µm

10 µm

Nemátodes tricodorídeos (MEV)

Superfície cuticular com numerosos detritos aderentes

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5 µm

Superfície cuticular de nemátode tricodorídeoperfeitamente livre de detritos/ partículas aderentes

Paratrichodorus porosus - fêmea

Acção da secagem pelo ponto crítico do CO2

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Montagem

1 mm

6. Manutenção do material para um excicador até ao revestimento - metalização.

exemplares (nemátodes)

fita-cola dupla, carbonadacabelo - suporte

exemplares (nemátodes)

suportemetálico

Fixação: sobre fita-cola dupla carbonada, numa lamela de vidro circular, ou directamente no suporte metálico

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Revestimento

Revestimento condutor - com ouro (ou ouro e platina)

Å

(Necessário, uma vez que o material biológico não é condutor)

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Análise/ Observação

Análise - observação

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Alguns Resultados

Sampaio, P. & Pais, C., 2008

10 µm

Acção de macrófagos sobre a levedura patogénica, Candida albicans - processo de reconhecimento e fagocitose.

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1 µm

1 µm

5 µm

(Almeida, M.T.M., 1993) (Almeida et al., 2005)Cauda de macho de Paratrichodorus divergens

Fêmea de Paratrichodorus sp.

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Miranda, S. & Almeida, M.T.M., 2011

Fêmea de Trichodorus sp.

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10 µm

Silva, L. & Almeida, M.T.M., 2006

!

Pormenores cuticulares de fêmea e de macho deParatrichodorus sp. e Trichodorus sp.

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Miranda, S. & Almeida, M.T.M., 2011

Pormenores cuticulares da cauda de macho de Paratichodorus sp.

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Miranda, S. & Almeida, M.T.M., 2011

10 µm

Pormenores cuticulares da cauda de macho de Paratichodorus sp.

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Miranda, S. & Almeida, M.T.M., 2011

Cutícula de nemátode do género Trichodorus

Importância da análise da estrutura cuticular superficial de géneros de nemátodes da família Trichodoridae

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Obrigada pela atenção