Pressley Ridge EAD_Lisbon_150311
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A Pressley Ridge é uma Organização Não Governamental Internacional
sem fins lucrativos, fundada nos Estados Unidos há 178 anos.
As origens da Pressley Ridge
Portugal foi a primeira localização internacional da Pressley Ridge e esta
marca a sua presença no nosso país há mais de duas décadas (desde
1988).
Existimos enquanto associação desde 2004 e enquanto IPSS de
reconhecida utilidade pública desde 2010.
Melhorar a adaptação e desenvolvimento de crianças com comportamentos perturbadores e suas famílias, através de programas eficazes focados em todos os domínios das suas vidas.
Liderar o desenvolvimento de programas inovadores, avaliar esses programas, medir os seus resultados e fazer investigação.
Liderar iniciativas que melhorem o sistema de cuidados para crianças e suas famílias.
Missão da Pressley Ridge
Promover a adaptação e integração social de crianças e jovens com problemas de comportamento e ajustamento.
Promover a saúde mental e prevenir comportamentos de risco, através da prevenção selectiva e do treino de competências sócio-emocionais.
Objectivos da Pressley Ridge
A Pressley Ridge trabalha com 300 crianças e jovens e 200 famílias nos Concelhos de Amadora, Alcácer do Sal, Sintra e Sines.
em Portugal
Programas comunitários de desenvolvimento de competências sócio-emocionais, formação parental, preservação e reunificação familiar e formação para profissionais.
em Portugal
A continuidade no modelo de cuidados Revisão do Modelo proposto pelo IOM
Compromisso com o
tratamento a longo
prazo*
After Care
(Inclui a Reabilitação)
* Objectivo: reduzir a recaída e a recorrência
(Adaptação de Carvalho, 2010; National Research Council and Institute of Medicine, 2009)
Modelo da rede de influência (adaptado de Carvalho, 2010; CSAP, 2002)
Ambiente/Sociedade
Família
Comunidade
Escola
Pares
INDIVIDUO
Factores de risco e de Protecção
Gravidez juvenil
Abandono escolar
Uso de substâncias
Suicídio juvenil
Crime violento
FACTORES EXTERNOS
FACTORES INTERNOS
RESULTADOS NA SAÚDE
Factores de risco e de protecção
Abordagem do desenvolvimento positivo (adaptado de Carvalho, 2010; Search Institute, 2002)
RECURSOS INTERNOS RECURSOS EXTERNOS
• Apoio • Empowerment • Limites e expectativas • Uso construtivo do tempo
• Compromisso face à aprendizagem • Valores positivos • Competências sociais • Identidade positiva
Redução de comportamentos de risco Promoção do sucesso no desenvolvimento
FACTORES DE RISCO E DE PROTECÇÃO EM 6 DOMÍNIOS
DOMÍNIO FACTORES DE RISCO FACTORES DE PROTECÇÃO
Individual Comportamento agressivo precoce
Auto-controlo
Família Ausência de supervisão parental
Monitorização parental
Pares Abuso de substâncias Competência académica
Escola Drogas disponíveis Políticas contra o uso de drogas
Instituições Acolhimento familiar, institucionalização
Monitorização profissional, actividades de lazer
Comunidade Pobreza Forte apego à comunidade
(Adaptado de Robertson et al. 2003 & Gee et al., 2006)
Programa P.E.S. p’Andar Prevenir. Educar. Socializar
Prevenção Selectiva Programa de competências sociais e promoção de estilos de vida saudáveis para 60 jovens vulneráveis, residentes no Bairro da Estrada Militar do Alto da Damaia (Amadora, Portugal).
No European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction, o programa “PES p’ra Andar” é um dos 5 entre os 33 projectos portugueses de prevenção com uma avaliação de tipo 2 ou superior (avaliação do processo e dos resultados).
AVALIAÇÃO & RESULTADOS 2007-2009
A metodologia de avaliação foi quasi-experimental: •Pré e pós intervenção •Desenho de ESTUDO DE CASO COM MEDIDAS REPETIDAS (A-B)
Programa P.E.S. p’Andar Prevenir. Educar. Socializar
Avaliação resultados Assiduidade (%) dos jovens
-
20
40
60
80
100
Aventureiros Friends 4 Ever JovensUnidos
Amigos daPaz
80
71 65
59
73 76
66 61
2007/08
2008/09
Programa P.E.S. p’Andar Prevenir. Educar. Socializar
Programa P.E.S. p’Andar Prevenir. Educar. Socializar
2007/08: aumento significativo nas competências sociais dos jovens do 1º para o 2º período (t(23)=3.3, p=.003) 2008/09: aumento significativo nas médias das competências do 1º para o 3º período (t(31)=-6.19, p=.000).
Avaliação resultados Competências sociais (%) dos jovens
Em 2008/09, as mães reportaram mais comportamentos pró-sociais dos filhos no final do programa, comparativamente a Janeiro do mesmo ano
De 2007 a 2009: aumento significativo das competências sociais do primeiro ano (CS1+CS2) para o final do segundo ano (CS9; t(14)=-3.37; p=.005).
Avaliação resultados Correlações
*Goodman, 1999, adaptado por Loureiro, Fonseca & Gaspar. Avalia comportamento pró-social;
hiperactividade; sintomas emocionais; problemas de conduta e problemas de relacionamento com pares.
Nos dois anos, observou-se que mais
competências sociais estavam associadas a
menos problemas de comportamento* e a mais
comportamentos pró-sociais* e vice-versa.
Programa P.E.S. p’Andar Prevenir. Educar. Socializar
Programa P.E.S. p’Andar Prevenir. Educar. Socializar
-Os jovens revelaram mais conhecimentos sobre SPAs e maior percepção de conhecimento sobre cogumelos mágicos e esteróides anabolizantes no fim do programa. -Mais jovens identificaram o “experimentar álcool”, como um comportamento de risco elevado para a saúde.
-Os jovens reportaram um baixo consumo de quase todas as SPAs, à excepção do tabaco e do álcool.
-Os alunos que participaram nas acções de sensibilização sobre SPA, revelaram uma maior percepção sobre as substâncias, mais conhecimento sobre as consequências do seu consumo e uma atitude mais preventiva e pro-activa no fim das acções.
Avaliação resultados Substâncias psicoactivas (SPA)
Programa P.E.S. p’Andar Prevenir. Educar. Socializar
Avaliação resultados Substâncias psicoactivas (SPA) e famílias
- O álcool foi a substância cujas mães revelaram maior conhecimento dos efeitos.
- Todos os participantes (n=10) identificaram o ambiente do bairro associado ao tráfico e consumo de SPAs (principalmente de haxixe); os modelos negativos e a influência/ pressão de pares como os principais factores de risco a que os seus filhos estão sujeitos e revelaram enorme preocupação com estes factores.
- Falaram com angústia e dor sobre dinâmicas familiares perturbadas pelo facto dos cônjuges consumirem álcool, mas não identificaram o consumo abusivo de álcool pelo pai como um factor de risco do consumo por parte dos filhos e netos.
- Apenas uma mãe procurou apoio da equipa PES para responder aos factores de risco relacionados com o consumo de SPA pelo filho.