Preto Zé Pelintra

19
Preto Zé Pelintra Historia de Zé Pelintra e seus Discípulos consagrados a ele. A Jurema Sagrada é descendentes Ameríndio e após alguns seculos de seu nascimento com a chegada do africano passa a ser Afro-ameríndio. Tudo se inicia na Pré-Historia quando o homem descobre a utilização do fogo e passa viver em comunidade nas cavernas surge o Politeísmo. O Sacerdote leva o nome de Xamas ele cultua as Divindades da Natureza, que são os Deus da Água, do ventos, dos raios, tempestades, do Mar etc. Essas Divindades leva o nome de Orixás. Quando os Xamas morrem para deixar os seu legado se encanta nos elementos destas Divindades no Reino Animal e ou Vegetal, levando o nome de Encantados. Esses grupos de pessoas passarão viver em grandes números próximos aos grandes Rios e Mar, no entanto alguns se isolavam em grupos nos montes e matas levando os nomes de nativos, pois os grandes grupos que foi para os rios e mares teve uma evolução cultural. A chegada destes nativos foi pelo estreito do Parana. O Primeiro contatos que esses nativos tiveram foi com a Esquadra com uma frota de 08 navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira em 1498, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, hoje são os Estados do Pará e Maranhão. Este foi o primeiro contato no Continente Sul Americano. Na Historia da Pré- Colonização no Norte e Nordeste do Brasil foi construídos povoados que era fechado com muros de madeiras para evitar ataque indígena, porem como os navios demorava a retornar os Europeus foi obrigados a buscar parceria com os índios em produtos alimentícios e submeter as curas e benzeções dos Pajés com suas garrafadas e sessões de Pajelança que na realidade são sessões espiritistas. De 1498 à 1532 esses laços de confiabilidade e integração de cultura se estreitou-se, surgindo assim entre os Europeus manifestações mediúnicas com os índios e ou Encantados como foi dito anteriormente do Reino Animal e vegetal. Como os Europeus aumentou assustadoramente os seus números de exploradores os que tinha sido iniciado na Pajelança passou a viver em comunidades, porem adentrando dentro das matas, nos montes, dando continuidade a sua Pajelança.

description

seu ze e seus misterios

Transcript of Preto Zé Pelintra

Page 1: Preto Zé Pelintra

Preto Zé Pelintra

Historia de Zé Pelintra e seus Discípulos consagrados a ele.

A Jurema Sagrada é descendentes Ameríndio e após alguns seculos de seu nascimento com a chegada do africano passa a ser Afro-ameríndio.

Tudo se inicia na Pré-Historia quando o homem descobre a utilização do fogo e passa viver em comunidade nas cavernas surge o Politeísmo.

O Sacerdote leva o nome de Xamas ele cultua as Divindades da Natureza, que são os Deus da Água, do ventos, dos raios, tempestades, do Mar etc.

Essas Divindades leva o nome de Orixás.

Quando os Xamas morrem para deixar os seu legado se encanta nos elementos destas Divindades no Reino Animal e ou Vegetal, levando o nome de Encantados.

Esses grupos de pessoas passarão viver em grandes números próximos aos grandes Rios e Mar, no entanto alguns se isolavam em grupos nos montes e matas levando os nomes de nativos, pois os grandes grupos que foi para os rios e mares teve uma evolução cultural.

A chegada destes nativos foi pelo estreito do Parana. O Primeiro contatos que esses nativos tiveram foi com a Esquadra com uma frota de 08 navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira em 1498, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, hoje são os Estados do Pará e Maranhão.

Este foi o primeiro contato no Continente Sul Americano.

Na Historia da Pré- Colonização no Norte e Nordeste do Brasil foi construídos povoados que era fechado com muros de madeiras para evitar ataque indígena, porem como os navios demorava a retornar os Europeus foi obrigados a buscar parceria com os índios em produtos alimentícios e submeter as curas e benzeções dos Pajés com suas garrafadas e sessões de Pajelança que na realidade são sessões espiritistas.

De 1498 à 1532 esses laços de confiabilidade e integração de cultura se estreitou-se, surgindo assim entre os Europeus manifestações mediúnicas com os índios e ou Encantados como foi dito anteriormente do Reino Animal e vegetal.

Como os Europeus aumentou assustadoramente os seus números de exploradores os que tinha sido iniciado na Pajelança passou a viver em comunidades, porem adentrando dentro das matas, nos montes, dando continuidade a sua Pajelança.

Portanto o Europeu Agregou valores na Pajelança, tais como O Catolicismo e Bruxaria Europeia. passando assim com esses novos valores nascendo a Jurema Sagrada de Tupã ou Jurema Sagrada de Caboclo.

É esse período de nascimento foi entre 1532 à 1536, logo após veio os Jesuítas enfatizando a presença de Jesus Cristo aos nativos afirmando que eles faziam sessões demoníacas, é o Europeu e o Africano que fosse pego em tais rituais era considerados bruxos adoradores do demônio. Era assassinados no ato que era flagrados e proibido ser enterrados em cemitérios Públicos, sendo enterrado na principal árvore do culto que era a Jurema Preta (mimosa hostilizes) sendo dai o nome de Jurema Sagrada.

Page 2: Preto Zé Pelintra

Os Primeiro movimento e surgimento de Juremeiros, no Inicio da Pré Historia do Brasil, os Europeus tocava objetos pelo Pau Brasil, e alguns deles ficou morando no novo mundo a serviço da coroa.

O primeiro Reinado da Jurema Sagrada que foi denominado como Reino de Tupã ou Jurema de Caboclo.

Tupã era o nome de um índio da aldeia dos Tupinambás irmão do cacique, nome em homenagem ao grande Rei Tupã, Deus Supremo.

No período que compreendeu entre 1532 a 1536.sex_colonia1_620_465A Chegada dos Padres Jesuítas, foi imposto que todas as pessoas que estivesse praticando a pajelança ou utilizando o cachimbo fazendo as fumaças do pajé (Catimbo e ou Caatimbó – nome dado a fumaça que sai do cachimbo do pajé) era ser assinados no local.

A Inquisição Em Portugal E No Brasil 1538

O Brasil foi descoberto em pleno período da Inquisição que em nosso país durou mais de três séculos.

Na História da cultura universal e, mais especificamente, da cultura portuguesa e brasileira que se viram amordaçadas durante séculos pela atuação da Santa Inquisição.

São múltiplos os exemplos de “caça à literatura sediciosa” e assim a pajelança e principalmente aos catimbó que e uma palavra indígena que significa fumaça.

Podemos considerar Portugal pioneiro na censura literária e defesa da fé e dos bons costumes.

Antes mesmo da instituição da Inquisição em Portugal e colônia (1536), observamos por parte do Estado a preocupação em cercear ideias consideradas como perigosas ao regime, Em meados do século XV.

Preto Zé Pelintra

Nome: José de Aguiar Santana

Pais: José de Aguiar Phelintra e Maria de Santana.

Irmãos:

– Maria de Aguiar Santana. ( Maria Pelintra)

– Francisco de Aguiar Santana. (Chico Pelintra)

– Antônio de Aguiar Santana. (Antônio Pelintra ou Caboco Guapindaia no Tambor de Mina)

Naturalidade: Vila do Cabo de São Augustinho – Pernambuco

Morou em:

– Afogados da Ingazeira

– Recife

– Aldeia dos Índios Araguatis, hoje Alhandra – Paraíba

– Percorreu o Sertão do nordeste.

Não se sabe ao certo a sua data de Nascimento, foi enterrado no extinto cemitério dos Afogados da Ingazeira com 114 anos segundo os antigos e aparições mediúnicas do Mestre Preto Zé Pelintra.

Page 3: Preto Zé Pelintra

Vila do Cabo de São Agostinho ou chamado simplesmente de Vila do Cabo, era habitados pelos índios Caeté, passou a se chamar Arraial do Cabo em 1560.

No seculo XVI havia a igreja de São Antônio cujo o Mestre Zé Pelintra era devoto, Igreja de Santo Amaro, onde surge o nome de uma Mestra Chamada Amara José descendentes dos índios Caeté muitos anos depois. É a Capela do Rosário dos Pretos, hoje é a Praça Theó Silva, é Nossa Senhora Madre de Deus do Cabo de Santo Agostinho.

Lugarejo se formou ao por causa do Engenho Madre de Deus.

Grande marco dentro da historia o Mestre Preto Zé Pelintra foi consagrado dentro da aldeia dos índios Caeté pelo cacique já batizado pelo nome Inácio Gonçalves de Barros, posterior conhecido como Mestre Inácio, Zé Pelintra fora consagrado a um caboclo cujo qual dava manifestações e fazia curas , por esse motivo em seu Chapéu trás uma Pena em Homenagem ao seu Caboclo.

Após o Preto Zé Pelintra se encantar ou fazer a sua passagem para o mundo dos encantados se manifesta em um médium chamado José Gomes da Silva, na Jurema de Jurema Sagrada de Caboclo foi a consagração do primeiro Mestre de Jurema que era conhecido em vida como Preto Zé Pelintra ou Mestre do Chapéu de Couro.

Nascendo assim o Primeiro Mestre a ser consagrado dentro da Jurema de Caboclo consagrado pela Juremeira Mães Maria do Acães II, nascendo assim a Jurema de Mestria.

MESTRE PRETO ZÉ PELINTRA

José de Aguiar

José Pelintra, também era conhecido como (Preto Zé Pelintra, Mestre do Chapéu de Couro) “Mestre do Chapéu de Couro”, não confundir com o Boiadeiro chapéu de couro seu nome de batismo era José de Aguiar.

Todos ganha o apelido de Pelintra por causa das peripécias dos seu irmão caçula José de Aguiar

Zé Pelintra

O Mestre José de Aguiar nasceu na Vila do Cabo Santo Agostinho, mudou e morou a sua adolescência no Afagados da Ingazeira e posteriormente mudando-se para Recife cidades de Pernambuco, Na Capital Recife morando proximo à Zona Boemia da cidade, nora na rua da Amargura onde tem um de seus Lírios.

“Na rua da amargura, a onde seu Zé Pelintra morava, ele chorava por uma mulher, chorava por uma mulher, chorava por uma mulher que não lhe amava”

Essa mulher que ele amava chamava-se Maria da Conceição de Alcatra, apelidado de Maria Luziara, por referencia as Altas Torres de sua Terra Natal em Luzitânia – Portugal. Ela faz referencia ao amor deste homem também em suas cantigas “Lírios”

“Oh Luziara mais que loucura! Deixaste o seu homem lá na rua da amargura?. Na Amargura eu não deixei o meu Homem, deixei os falsos amigos que falava de meu nome”

O Que São

ALTA TORRES

ALTAS TORRES ERA O NOME DADO AS

TORRES DIS CLÉRIGOS NO CAIS DO PORTO EM PORTUGAL EM 1763

Page 4: Preto Zé Pelintra

Centro antigo da cidade era em sua época as torres mais altas da Europa com 240 degraus e 76 metros de altura.

São construídas três complexos justa postos

– Igreja da Irmandade de São Pedro dos Clérigos.

– Dependência da Irmandade.

– A Torre Simeria.

A Torre foi durante anos referência para as grandes embarcações e navegantes que saia deste porto em Portugal.

Alta Torres era o ponto mais famoso da Europa por usa altura e imponência motivo de orgulho para os Portugueses, eis o Motivo que a Maria da Conceição de Alcatra apelido no Brasil de Maria de Luzitânia que passou a ser Maria Luziara.

Maria Luziara canta em vários de seus pontos que veio de Altas Torres e sempre com referência saudosista.

José de Aguiar se apaixonar pela Portuguesa Maria da Conceição de Alcantra, apelido que ganho no Brasil de Maria Luziaria – por causa de Luzitânia.

Em um dos seus mais conhecidos pontos na Jurema Sagrada diz…

Quem campos tão verdes, meu gado todo espalhado, Eu venho de altas torres, venho juntando o meu gado.

Fala em seu Pai Mestre João Grande.

Meu Deus, valei-me nesta agonia, Valei me nesta aflição, Sou a Mestra Maria Luziara, Princesa do Mestre João.

Mestre João Grande era um nobre em Portugal que teve que sair fugido nas esquadra do Rei Dom João VI ,que na verdade era o seu Pai .

Como e do saber de todos como diz em seus pontos …

Ganhei um colar de ouro foi um casado quem me deu,

Esse Homem casado que ela se refere. Segundo ela diz

E antigos Juremeiros era o Rei Dom João VI.

Zé Pelintra era apaixonado por Maria Luziara, e ela era de Portuguesa que veio para o Brasil em 1808.

1808 – 1821

Período Joanino

É denominado Período Joanino uma fase da história brasileira correspondente, a grosso modo, às primeiras duas décadas do século XIX, quando, ameaçada por Napoleão, a monarquia portuguesa, cujo titular era o rei Dom João VI, foi forçada a abandonar a metrópole e seguir para o Brasil, transferindo para esta então colônia, a administração de todo o império ultramarino português. Tal momento, de importância capital para o Brasil, recebe então comumente o nome do monarca Português, pois representa um importante passo rumo à futura independência, em 1822.

Desembarcando a Família Real em 1808 e nobre da corte de Portugal, em Salvador Bahia e posteriormente mudando-se para o Estado da Guanabara na Cidade do Rio de Janeiro.

Page 5: Preto Zé Pelintra

Segundo relatos a Mestra veio nas esquadras junto com a Família Real.

Desembracando em Salvador em seguida foi para o Estado da Guanabara.

Em 1821 o Rei Volta para Portugal. Luziara teve que ir para um prostíbulo que era o costume da época mulher sem marido, ou desquitada tinha que viver no prostibulo.

Então O Mestre Preto José Pelintra, logo ele viveu nos meados de 1821 quando ela chegou em Recife.

Maria Luziara foi amante do Reino Dom João VI, isso conforme e dito pela mestra e Juremeiros antigos de alto conceito no Brasil.

Em 1821 o Reino volta para Portugal e a mestra foi obrigada a ir para um prostíbulo o mais famoso da época era de Recife – Pe.

Como a Mestra mesmo diz em seu ponto…

Na passagem do riacho Luziara, perdeu.

Perdeu, perdeu Maria Luziara, sou eu.

Conclusão da Historia do Mestre Preto José Pelintra, voltando a história do Mestre Preto José Pelintra, se ele era apaixonado por Maria Luziara logo ele viveu após 1821.

Quando Maria Luziara sobe para Recife saindo de Salvador pois o Rei volta para Portugal, sendo ela ainda muito nova e o José de Aguiar Já velho Provavelmente entre 40 a 50 anos, por ter passado com 114 anos e ter se manifestado em José Gomes da Silva, e esse ter sido consagrado por Maria do Acães segunda que se encantou em 1926.

Calculo:

Se 1821 = Zé Pelintra tinha 50 anos e viveu 114 anos (114-50= 64anos)

1821 + 64 anos = 1885

Seu Zé Pelintra foi passado por volta de 1885, após alguns anos se manifesta em José Gomes da Silva sendo o primeiro a ser consagrado, por Maria do Acães II que a sua morte e ou encantamento 1926 ha que diz que foi 1937.

A Historia dos Mestres ele e contagiante que e passado através dos anos por causa de seus Lírios (pontos cantados no catimbo), o Mestre Preto Zé Pelintra ficou sabendo que no cabaré na Rua da Guia houve uma grande briga e que a sua amanda foi o pivô, sendo levada para a delegacia e preza mais os brigões.

O Mestre José de Aguiar vestiu a sua melhor roupa e se apresentou como advogado e com a sua lábia passou o Delegado para trás, liberando Maria Luziara, que prontamente Manoel Quebra Pedra, comprou uma fazenda na serra da Borborema onde se escondeu e passou a criação de gado, juntamente com o Preto Zé Pelintra, parte do Lírio de Manoel Quebra Pedra diz assim.

……”Aqui sou eu, aqui sou eu, aqui sou eu Manoel pedra. (bis).

“Eu comprei paguei,

Tive pena, na saída da fazenda,

Quando o garrote voou.”

Se a vida é um suplicio, Eu não tenho nada com isso.

Page 6: Preto Zé Pelintra

E feliz de quem Deus marcou.

Aqui sou eu, aqui sou eu, aqui sou eu Manoel Quebra Pedra. (bis).

Sou eu, sou eu, Manoel quebra pedra. (bis)…….”

O Mestre Preto Zé Pelintra, vivia se metendo em confusão e sabendo que também era causador de grandes brigas e muito valentão a polícia lhe deu ordem de prisão na zona boemia, conseguir fugir indo para Paraíba.

Se escondendo dentro de uma aldeia de índios Arataguis, hoje localizado no Acaés – Paraíba, local onde os Padres na época já era os Franciscanos, reunia aldeias e dava terrenos.

Onde o seu Cacique foi Batizado como nome Pagão pelos Padre Jesuítas de Inácio Gonçalves de Barros) que e o Mestre Inácio irmão de Maria Índia (Maria Gonçalves de Barros) pai de Mestre Carlos, a sua Sobrinha, de Maria do Acaés era Maria Eugenia Guimarães, sendo a mais famosa como Maria do Acaés II, que herdeira do Acaés.

Mais o José de Aguiar foi para Paraíba passou a usar chapéu de couro, foi consagrado para o seu caboclo e usando uma pena de um Passarinho no seu chapéu de couro que conta em seus Lírios.

“Eu trago a Pena do Meu Caboclo no meu Chapéu de Couro,

O Nego Zé Pelintra vai dominar seu coração.

O meu Mestre me diga um segredo seu ?

Porque lá na Jurema quem duvidou morreu…”

A palavra Pelintra nasceu sendo um nome pejorativo o sobre nome de seu Pai José Filintra de Aguiar.

O nome Pelintra e vestido ridiculamente, ou pobre se passando por rico, O nome Pelintra foi ligado a Malandragem de mestiço a sua Boemia, suas Brigas na Zona era um termo pejorativo. Porem na hora do aperto a sua Fuga para o sertão Paraibano.

A família Aguiar é muito grande e dizem que Antônio Felipe Camarão,

“o índio Poty”, simples guerreiro da tribo dos Arataque, conseguiu negociar com as tribos dos Tabajaras e Pirajibes, por ser distinguido por suas bravuras e que lhe valeu diversas recompensas do rei Dom João VI, de Portugal, a favor da Cidade da Jurema e dos Mestres.

Onde o Mestre Preto Zé Pelintra encontrou apoio e foi consagrado, para a desavença de seus irmãos Juremeiros que não aceito como irmão de Jurema por ser beberão e arruaceiro.

Preto José Pelintra, esse mestre em vida, ou seja, o José de Aguiar não era bem-visto pelos irmão Juremeiros, que ele era barulhento e gostava de jogo, farra música, bumba meu boi e todo tipo de festejo popular lá está ele na frente, e os catimbó era feito abaixado no meio do mato mais ele queria que os tambores fosse tocado como ele foi consagrado na aldeia para o seu caboclo, por isso que usa uma pena de pássaro em seu chapéu.

Mais José Pelintra se atrevia e ia passear na Rua da Guia, no cais do Porto de Santa Rita, e nas Ruas do beco da malicia onde a malandragem e o boêmios no Bairro da Encruzilhada, Bairro da Casa Amarela, a Rua onde ele Morava Rua da Amargura, se vestia de Terno Branco, que era roupa que os nobres usava Terno de Lírios .

A palavra Pelintra nasceu sendo um nome pejorativo o sobre nome de seu Pai José Phelintra de Aguiar.

A Palavra Phelintra passou a ser Pelintra que significa (Preto vestido que nem Branco, ou Preto metido a ser Branco) que veio de seu Pai que José Phelintra de Aguiar, daí o nome Pelintra e vestido ridiculamente, ou pobre se passando

Page 7: Preto Zé Pelintra

por rico, O nome Pelintra foi ligado a Malandragem de mestiço a sua Boemia, suas Brigas na Zona era um termo pejorativo. Porem na hora do aperto a sua Fuga para o sertão Paraibano.

Conta a história que o sobrenome Aguiar é paterno e até nas incorporações o chamam de José Pelintra de Aguiar. E o Próprio corrigia eu sou José de Aguiar vulgo José Pelintra e não José Felintra e cantava os seus Lírios sempre afirmando ser o Zé Pelintra ou Preto Zé Pelintra.

“E Preto José Pelintra, nego do fel derramado.

Na direita ele e maneiro. Na Esquerdeiro ele é pesado.

Quem mexer com que e dele, ou está doido ou esta danado.

Ah seu dotou, seu dotou, bravo senhor, Zé Pelintra chegou,

Bravo senhor. (bis).”

José Filintra de Aguiar, o pai de Zé Pelintra casa-se com uma búlgara mestiça com negro, que após o seu nascimento de seu ultimo filho na Vila do Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco, abandona a mulher por nome de Maria de Santana, voltando para Portugal.

Maria de Santana não teve alternativa que espalhar os seus filhos no mundo e foi morar no o Cabaré Hollywood que onde morava todas as mulheres que o seu marido o abandonava.

A família Aguiar é muito grande e dizem que Antônio Felipe Camarão, “o índio Poty”, simples guerreiro da tribo dos Arataque, conseguiu negociar com as tribos dos Tabajaras e Pirajibes, por ser distinguido por suas bravuras e que lhe valeu diversas recompensas do rei Dom João VI, de Portugal, a favor da Cidade da Jurema e dos Mestres.

Filho de Jatobá, (A Árvore sagrada do Pajé Rio Verde consagrado no Mestre Neto) irmão de Jacaúna, chefe da tribo que o acobertou na linha do Catimbó, muitos mestres hoje conhecidos sob a orientação do Mestre Zé Pelintra, encontrou um canal aberto no astral superior e depois de passado certo tempo no limbo para resgatar o mal que viveu na terra, se tornaria doador para prestar caridade. Aí está, com certeza.jasmim

Onde o Mestre Preto Zé Pelintra encontrou apoio e foi consagrado, para a desavença de seus irmãos Juremeiros que não aceito como irmão de Jurema por ser beberão e arruaceiro mais o Mestre Inácio com sua grande sabedoria e ciência o velho índio sabia o que estava fazendo, não importando para opiniões dos irmãos Juremeiros da presença imposta por ele do nome membro da Jurema Sagrada.

Maria Índia irmã de Mestre Inácio ou Maria do Acaio I foi a primeira Maria do Acaio a qual ganhou de Dom Pedro II as Terras as terras do Acaio, é foi) e o local teve mais inúmeras aldeias indígenas que era trazidas do interior da Paraíba. Concentrando em um só local que na época já era pastorado pelos Padres Franciscanos.

Sendo os Jesuítas expulsos do Pais pelas suas atrocidades com os índios e alguns Europeus achava no direito de julgar e matar, ter intolerância religiosas quando os pajés realizava os seus rito de pajelança afirmava que era seção ao demônio e manda matar quem estivesse realizando tal atos de catimbo que a palavra era fumaça que sai do cachimbo do pajé.

Como e de conhecimento de todos, os Pajés em suas aldeias, quando um grande guerreiro morria, eles pega um tronco de uma arvore sagrada e invocava aquele guerreiro e o consagrava em uns de seus amigos ou índios.

Mais na realidade os grandes atos de consagração era realizados dentro das matas que lá tinha as suas arvores encantadas que era chamada de cidades de encante.

Voltando ao Mestre Preto Zé Pelintra, em vida ou seja o José de Aguiar não era bem visto pelos irmão Juremeiros, que ele era barulhento e gostava de jogo, farra musica, bumba meu boi e todo tipo de festejo popular lá esta ele na

Page 8: Preto Zé Pelintra

frente, e os catimbo era feito abaixado no meio do mato mais ele queria que os tambores fosse tocados como ele foi consagrado na aldeia para o seu caboclo, por isso que usa uma pena de pássaro em seu chapéu, o Mestre Preto Zé Pelintra e o padrinho do catimbo pois foi ele quem levou o tambor para a jurema que era tocado somente os maraca abaixado na mata se a policia soubesse matava ali mesmo e não deixava ser enterrado em cemitério publico os mestre enterrava no pé da jurema preta e daí nasceu a mata encantada da jurema na Paraíba.acai

Vivendo apenas 114 anos, Zé Pelintra se vestia com aprumo e não dispensava o chapéu de Panamá nas cidade mais no Sertão no meio do povo e onde tinha uma festa la estava ele com o seu Chapéu de couro e seu gibão e um lenço encarnado se Intitulava o rei dos valentões. e nas andança pelo sertão usava um chapéu de couro, e nem a cachaça de cabeça de cana –marafo: onde houvesse um arrasta-pé, lá estava ele sem ser convidado, sempre valsando ou frevando.

Tem muitos estrangeiros na linha da Jurema, vindo da Europa antiga e o Catimbó teve grande influência. (Pernambuco foi invadido pelo Holandeses) Os encantados Juremeiros são filhos de italianos, holandeses, turcos, franceses, espanhóis e portugueses, etc. Exemplo: Dom Sebastião, O Rei da Turquia pai de Mariana, uma cabocla mestra do Amazonas, maravilhosa e curandeira, Mestre João, português, e pai de Maria Luziara, uma mestra casamenteira, que só trabalha para o bem e assim vai.

A Jurema é misteriosa, desde a sua folha para fazer um descarrego até a sua casca, para fazer grandes remédios, para purificar o sangue e curar muitas doenças do mundo.trem

Logo após uns anos o mestre começou a pegar cabeça daí no Rio Grande do Norte veio o Mestre José Francisco, que foi para a Paraíba e se consagrou ao Mestre Preto Zé Pelintra, conforme e o ponto dele, ou Lirio como se fala na jurema,

“Eu rodei meu bom espaço numa hora do meio Dia,

Eu Roguei todas as Correntes com o Rosário de Maria,

Sendo eu José Francisco por apelido Pelintra,

Ainda meio aperreado de uma vez eu mato 30

Minha mãe pegou Zé sacudiu dentro do rio com a pedra no pescoço para deixa de ser vadio,

Minha mãe pegou Pelintra sacudiu dentro do poço com a pedra no pescoço pra deixa de ser teimoso.”

Neste Lirio vemos que o mestre fala que ele se chama José Francisco mais tinha ganho o apelido José Pelintra. Que o mestre Preto Zé Pelintra, ele pousava na cabeça de seus discípulos, os seus médium, e passava muito tempo acostados, e os levava para os lugares em que ele gostava de frequentar, e fazia a mesma coisa que o mestre que pousava em sua cabeça agora encantado como Mestre Preto Zé Pelintra, e por isso todos os médiuns que tinha o mestre consagrado ganhava o apelido de Zé Pelintra e muito catimbo e curandeiro e a sua fama foi se alastrando e pégano outras cabeças pelo brasil,

Seu sobrinho José Aguiar Santos dos Anjos, foi consagrado para também para o mestre Preto Zé Pelintra, este então que foi um grande problema que ele além se chamar José de Aguiar como o tio teve o apelido de Pelintra mais quando ele morreu e se encantou abaixa nos terreiros como o Mestre Zé dos Anjos, o Zé Pelintra da Bahia da rua do Peloirinho, onde tem uma vestimentaria por la.esta+º+úo-encruzilhada

José Gomes da Silva foi o primeiro maquinistas consagrado ao Preto Zé Pelintra, se for observar a Historia o Trem veio para o Brasil com Dom Pedro II.

José de Santana, José da Proa, Zé da Encruzilhada, Zé Enganador, Zé da Pinga, Zé do Beco entre muitos outros…. esses juremeiros em vida foi consagrado para o mestre Preto Zé Pelintra, e o Mestre passou ter muito nome e

Page 9: Preto Zé Pelintra

influência em suas vida ate mesmo os discípulos passou a ter atitudes semelhastes a do mestre e ganhou o apelido de Zé Pelintra e muitos mesmo tinha o nome de José, e quando esses mestres foi passado para a Jurema eles vem com os seus nomes mais muitos fala que e o mestre José Pelintra sendo que esse mestre José de Aguiar não abaixa mais. Vem os juremeiro que foi consagrado para ele.

Vivendo 114 anos, quando veio fazer a sua passagem, Zé Pelintra se vestia com aprumo e não dispensava o chapéu de Panamá nas cidade mais no Sertão no meio do povo e onde tinha uma festa la estava ele com o seu Chapéu de couro e seu gibão e um lenço encarnado se Intitulava o rei dos valentões.

E nas andanças pelo sertão usava um chapéu de couro, e nem a cachaça de cabeça de cana –marafo: Onde houvesse um arrasta-pé, lá estava ele sem ser convidado, sempre valsando ou frevando.

Apos a sua passagem algum tempo depois hoje uma manifestação ou encorporação de um encantado que não era caboclo, que na época só era consagrado caboclo.

Dai mais uma vez e relata-nos que partir de Maria Índia a primeira maria do Acais que era consagrada na Jurema na sua aldeia e que por causa da necessidade da época teve um grande marco que foi a consagração do Primeiro Mestre da Jurema pois como foi dito só se consagrava Caboclo.

Esse Juremeiro se chamava-se José Gomes da Silva que foi o primeiro Juremeiro ou médium Consagrado para o Mestre Preto José Pelintra, é José Gomes por causa de seu Mestre ganhou o apelido de José Pelintra em Vida.

Entre tantos outros após foi consagrado ao Mestre Preto José Pelintra, sendo que hoje não abaixa mais vem com o mesmo nome de José Pelintra esses Juremeiros.

Resta na hora da consagração buscar a ciência do Mestre a fim de saber qual e mesmo o seu nome de batizo.

O Mestre Preto José Pelintra ganhou o título o rei do Catimbó por ser o primeiro mestre a ser consagrado na Jurema de Caboclo que na época passou ser Jurema do Acaés por causa dele.

O mestre introduziu os Tambores e vários instrumentos músicas tipo do sertão nordestino na época a sua dança faz referência ao Cháchado .

Após uns anos o mestre começou a pegar cabeça daí no Rio Grande do Norte veio o Mestre José Francisco, que foi para a Paraíba e se consagrou ao Mestre Preto Zé Pelintra, conforme e o ponto dele, ou Lirio como se fala na jurema.

“Eu rodei meu bom espaço numa hora do meio Dia,

Eu Roguei todas as Correntes com o Rosário de Maria,

Sendo eu José Francisco por apelido Pelintra,

Ainda meio aperreado de uma vez eu mato 30

Minha mãe pegou Zé sacudiu dentro do rio com a pedra no pescoço para deixa de ser vadio,

Minha mãe pegou Pelintra sacudiu dentro do poço com a pedra no pescoço pra deixa de ser teimoso.”

Seu sobrinho José Aguiar Santos dos Anjos, foi consagrado para também para o mestre Preto Zé Pelintra, este então que foi um grande problema que ele além se chamar José de Aguiar como o tio teve o apelido de Pelintra mais quando ele morreu e se encantou abaixa nos terreiros como o Mestre Zé dos Anjos, o Zé Pelintra na Bahia.

O que não se fala que na época que viveu o Mestre Preto Zé Pelintra não existia trem de ferro.

Quem foi Maquista foi o José Gomes da Silva.

O Trem só veio para o Brasil com Dom Pedro II

Page 10: Preto Zé Pelintra

A estação do Cabo (Vila do Cabo de São Augustinho – Pe) é uma das mais antigas estações ferroviárias do Brasil.

Era a estação terminal do primeiro trecho aberto pela Estação Ferroviária de Recife ao São Francisco em 1858.

O Mestre José Gomes era Maquinista e a Segunda estação de Trem no Brasil foi na Vila do Cabo de São Agostinho em 08 de fevereiro de 1858, logo o José Gomes nasceu neste período de 1858.

Quando o José Gomes, manifestado faz referência ao seu mestre que é o Preto Zé Pelintra, dai ele fala na estação central, das linhas de trem, e também ele tinha o apelido de Zé Pelintra, na época os juremeiros era conhecido pelos seus mestres e ganhava apelido.

Como José Gomes apelido José Pelintra, José Francisco apelido José Pelintra, etc.

José Pelintra da Lapa

Uma mulher com problema de gestação chegou nos pés do Mestre Preto Zé Pelintra, manifestado em um de seus disciplino, pediu para salvar o seu filho pois nunca segurava uma gestação completa, o mestre afirmou vai ser homem e este vai ser meu discípulo.

Após o nascimento da criança a mãe e o menino se mudando-se para a cidade do Rio de Janeiro.

O menino foi batizado pelo nome José Pelintra da Silva na adolescência entrou para a Umbanda que era forte no Estado da Guanabara, era médium de Umbanda que recebia o mestre Preto José Pelintra, o José de Aguiar, mais tinha a mesma mania dos demais médiuns do Mestre Zé Pelintra.

Em querer se parecer em tudo por tudo com o mestre se vestimentaria igual terno branco, usando a mais camisa vermelha e ou listada de preto e vermelho, e seu local preferido era o Arco da Lapa no Rio de Janeiro foi onde passou grande parte da sua vida boemia e nos Morros.

Após a morte vem nos terreiros de umbanda como Zé Pelintra da Lapa, criando assim uma linha de malandros da umbanda.

Lembramos bem, essa corrente apesar de sua grande força e beleza e grandes feiticeiros que são não são mestre de jurema pois não foi arrebatado pela jurema e ou pelo seu mestre tendo como missão levar a forças nos terreiros de Umbanda onde os acolheu em vida.

Mesmo o Mestre Preto Zé Pelintra quando passava na cabeça do José Pelintra da Silva do Arco da Lapa, ele passava como Exu na Quimbanda sendo um forte Quimbandeiro.

A figura do Malandro Carioca com a camisa listra de preto e vermelho que são as cores de seu padrinho Preto Zé Pelintra, e por isso que o Rio de Janeiro tem o encantamento da Malandragem e a fama de serem festeiros e alegres.

José Pelintra da Silva em vida não foi consagrado no pé da jurema preta, ao seu Mestre sendo sempre um médium de umbanda.

Não foi consagrado a mestre nenhum e no ato de sua morte não foi encantado para ser um mestre de Jurema.

Mais sim em sua terra o qual vem na linda de Exu (Lembramos todos que a Jurema Sagrada, Catimbó não temos Exu e Pomba Gira), O Exu Malandro ou Zé Pelintra da Lapa que são os mesmos, e ele quem comanda a linha dos malandros que todos são exu e não são mestres.

Não passou pelo atos da jurema mesmo porque no Rio de Janeiro não existia na época Juremeiros para consagrá-lo.

Muitas casas no Rio de Janeiro trabalham com seu Zé Pelintra sendo esse o exu malandro e não mestre daí tem o José Pelintra do morro, da lapa etc… esse mesmo Exu vem trazendo a linha da malandragem.

Page 11: Preto Zé Pelintra

Em resumo, quando uma Mestre de Jurema se apresentar falando eu sou Zé Pelintra pode perguntar o seu nome de Batismo que nunca vai ser José de Aguiar pois esse não mais desce em terra, porém há outros que era médium dele e que no ato de sua morte foi arrebatado e vem como o nome de Zé Pelintra e não Preto Zé Pelintra.

Finalizando os encantados quanto mais faz pela a humanidade mais luz vai ganhando, este homem José de Aguiar viveu no seculo XVII a ao inicio do seculo XVII a época do final do império no brasil, é um mestre que já foi consagrado a muitas cabeças muitas correntes, ele já passou na mesa da jurema varias vezes e hoje o mestre e consagrado como dono de corrente somente para médiuns que são guardião da jurema justamente que eles não tem incorporação, mais como já foi dito ele vem acompanhando os médiuns que consagrou para ele e já passou e foi encantados, tais como o José Gomes da Silva que e o médium mais antigo, e o qual muitos fala que e o verdadeiro Preto Zé Pelintra, exatamente isso que faz o mestre ser um encantado e o nosso padrinho da jurema o qual criou se a gira e a dança dos mestres.dsc00153

Em resumo, quando uma Mestre de Jurema se apresentar falando eu sou Zé Pelintra pode perguntar o seu nome de Batismo que nunca vai ser José de Aguiar pois esse não mais desce em terra, porem há outros que era medium dele e que no ato de sua morte foi arrebatado e vem como o nome de Zé Pelintra e não Preto Zé Pelintra.

Eu Juremeiro Neto na graça de Deus fui consagrado para o Príncipe das Águas Claras Pajé Rio Verde nas mãos do meu Padrinho Mestre de Jurema Luca, o qual foi consagrado há mestre com 7 anos de idade para o Mestre José de Aguiar e o Mestre José de Aguiar Santos dos Anjos, Mestre Zé dos Anjos, motivo pelo qual não dar caixa, manifesta, que o mestre dono de corrente não vem mais em terra.

OKÉ , OKÉ CABOCLO…..

rio verde

RESUMO DA HISTORIA DO BRASIL NA JUREMA SAGRADA.

Pré Historia do Brasil – 1532 a 1536 nascimento da Jurema Sagrada dentro das Aldeias Indígenas, após a chegado dos Jesuítas com a intolerância Religiosas a Jurema de Caboclo passou para um outro Reinado que e a Jurema do Vajuca, como ainda vemos alguma pessoas realizando a chamada Jurema de Chão que e a Jurema mais Nativa.

A cada seculo que passava a necessidade de continuar lutando para ser um Juremeiros foi agregado mais valores, inserindo o Altar do Igreja e Flores e Santos surgindo assim a Jurema do Reino do Acaes.

07 de Março de 1808 – Chega no Brasil junto com a corte de Dom João VI

Conta-se que Dom João VI era apaixonado por Maria da Conceição.

Se a Maria da Conceição de Alcatra, nasceu em Portugal (Luzitânia). filha de João de Alcatra (Mestre João Grande) – (Os Fortes Portugueses, grandes Luxo – Torres Altas se veem no campo aberto).

26/02/1821 Retorno da Coroa para Portugal

Maria da Conceição ganha o apelido de Maria Luziara por ter vindo de altas torres de Luzitânia foi Obrigada ir para Recife PE em 1821.

Mulher sem marido era obrigada ir morar nos Cabarés, com o retorno de Rei foi para Recife longe de tudo e de todos, quando na atravessa sobre a barca no Rio São Francisco as suas Joias e o que possuía de valor um acidente cai tudo no rio.

José de Aguiar vulgo Preto Zé Pelintra, nasceu em Vila do Cabo de Santo Agostinho e morou em Afogados da Ingazeira – Pe, posteriormente em Recife.

Page 12: Preto Zé Pelintra

José de Aguiar vulgo Preto Zé Pelintra, compareceu na delegacia se apresentando como advogado de Luziara pois a mesma foi preza por ser motivo de briga de homens pro ela.

Após a Liberação da cadeia de Luziara, fugiu e ganhou umas terras na Serra da Borborema e foi viver de criação de gado;

José de Aguiar vulgo Preto Zé Pelintra, foi procurado pela policia por ser descoberto a sua falsa identificação de Advogado logo após arruaça e briga em cabaré;

José de Aguiar vulgo Preto Zé Pelintra, foi para a Aldeia dos Índios Arataguis cujo o Cacique era o Mestre Inacio (nome de batizado pelo os Padres Jesuitas).

José de Aguiar vulgo Preto Zé Pelintra, e consagrado para o seu caboclo.

José de Aguiar vulgo Preto Zé Pelintra, e conhecido como Mestre do Chapéu de couro, viveu grande parte de sua vida no sertão.

José de Aguiar vulgo Preto Zé Pelintra, não era bem visto dentro da Jurema pelos Juremeiros Consagrado na sua epoca por gostar muito de bebida e de muita farra, sendo que havia muita perceguição da policia e ele era destemido, quando contrariado, jogava a sua fumaça e realizando magias.

Preto Zé Pelintra era apaixonado pela Maria Luziara e ela chegou por volta de 1821 logo ele era vivo nesta época, morreu com 114 anos foi enterrado no antigo cemitério em Afogados do Ingazeiros – Pe.

08 de fevereiro de 1858

Segunda estação de Trem no Brasil

Mestre Preto Zé Pelintra é o primeiro sem ser segundo, Porque Foi o primeiro mestre a ser consagrado em um iniciado sendo esse José Gomes da Silva, que era maquinista de Trem.

Se o Mestre José Gomes era Maquinista e a Segunda estação de Trem no Brasil foi na Vila do Cabo de São Agostinho em 08 de fevereiro de 1858, logo o José Gomes nasceu no período de 1858.

acaio1 ALHANDRA-PB

ACAIS COMO NASCEU.

1534 – Criada a Capitania hereditárias de Itamarcá.

1574 – Extinção da Capitania de Itamarcá e criada a Capitania da Paraiba em 1574. por um Decreto Real, a Paraíba foi desmembrada de Itamaracá, sendo criada a Capitania Real da Paraíba, cujos limites iam do rio Abiaí à Baia da Traição

1585 – A conquista da Paraíba só foi consolidada em 1585, com a fundação da cidade de Nossa Senhora das Neves (atual João Pessoa), depois de onze anos de expedições e inúmeras batalhas sangrentas entre colonizadores e os nativos locais. Os Potiguaras aliados dos franceses não facilitaram em nada a ação dos colonizadores portugueses nessas terras. O ato considerado fundante da Paraíba foi uma aliança celebrada entre os portugueses e os Índios Tabajaras.

COMO ACONTECEU EM TODO O BRASIL

Após a conquista definitiva das terras da Paraíba pelos portugueses foram criadas as aldeias missionárias, a exemplo de Jacoca (atual cidade de Conde), e a dos Arataguis (atual cidade de Alhandra).

Page 13: Preto Zé Pelintra

A partir de 1753 a capitania da Paraíba ficou subordinada à capitania geral de Pernambuco, da qual se tornou novamente independente a partir de 1799.

João Tavares e Piragibe.

A interiorização da capitania deu-se pela expansão do gado e o estabelecimento de missões religiosas para a catequese dos indígenas. (Padres Franciscanos)

No início da colonização europeia, formaram-se :

Vila da Baía de São Miguel,

Vila de Monte-Mor,

a Cidade da Paraíba,

Vila do Conde,

Vila de Alhandra no litoral e somente a

Vila do Pilar no Agreste, e a freguesia do Cariri.

1593 – Os Jesuitas foram expulsos das Capitanias, entra os padres Franciscanos.

1700 – algumas leis foram criadas referentes aos índios, algumas delas diz respeito à distribuição limitada de terras aos nativos, como a lei de 1700, que estabelecia a “doação de uma légua de terra em quadro para cada aldeia, bem como casas para os padres e igreja”

1703, referente a “Carta Régia de 22/05 – dava aos índios terras necessárias para sua vivenda e ferramenta para cultivarem a terra” .

1740 – Igreja Nossa Senhora da Assunção.

1758 – “…Em virtude da Carta Régia de 14 de Setembro e Alvará desta data, é elevada a categoria de villa a aldeia de Arataguy, com o nome de Alhandra.”

1774 – Alhandra-PB – possuía cerca de 620 construções e 1089 habitantes, foi elevada a vila depois, no mesmo ano de 1774 já tinha 2451 construções e 5422 habitantes. Contudo a maior razão por ter sido Alhandra a primeira vila foi por certo os índios.

1804 – Alhandra a aldeia missionária ao que recebia novos índios tinha mais de 766 índios de todo sertão.

1850 – Consta ainda que após a publicação da Lei de Terras, de 1850, o patrimônio dos índios de Alhandra eram de pequenas ilhas, envoltas de propriedades privadas, o que implica na perda de terras indígenas para os ditos civilizados.

A estratégia dos colonizadores se cumpria, aos poucos tomavam posse de todas as terras dos nativos, de modo que, os índios foram obrigados a se engajarem na sociedade colonial, muitas vezes como pequenos proprietários de terras, camponeses.

Alhandra sempre despertou a atenção de muitos, que atraídos pelos famosos mestres da jurema, buscavam a realização de desejos e fantasias.

Mais que um local de estudo, Alhandra era um território de misticismo e magia. Jurema (branca) é uma árvore, da qual se faz a bebida de poderes alucinógenos, que por seu efeito era controlada.

Page 14: Preto Zé Pelintra

A perseguição de policiais sob os ‘mestres da jurema’ obrigou que os rituais fossem realizados as escondidas, afastados da cidade, deslocando em espaço e tempo a crença herdada pelos índios.

Conta-se que quando morriam não tinham o direito de serem enterrados no cemitério local, sendo sepultados em lugares afastados, onde se plantava um pé de jurema para marcar o local do sepultamento.

Nesses mesmos locais eram também sepultados todos aqueles seguidores do mestre da jurema, colaborando no surgimento das chamadas “cidades da jurema”, como: Cidade de Manoel Cadete, Cidade de Rosalina, Cidade de Maria do Acais, Cidade do Mestre Adauto, Cidade do Rei Heron, Cidade dos Encantos (Tambaba) e Cidade de Águas Claras.

A ‘cidade da jurema’ mais conhecida é a do Acaís, um pequeno povoado situado às margens da estrada que leva ao município de Alhandra.

A fama dos poderes sobrenaturais e mágicos desse lugar mereceu uma reportagem no jornal, A União de 20 de julho de 1997, que estampava a manchete: “Ciências ocultas em Alhandra: Pacto de silêncio protege a Cidade Sagrada da Jurema”. Esta reportagem, de Machado Bitencourt, ressaltava que a família Guimarães, descendentes da ‘Mestre de jurema’ Maria do Acais, guardam os segredos da preparação das bebidas feitas com a jurema.

Para entendermos melhor como era a realização do culto da jurema, vejamos como se dava entre os índios Tuxás:

Tudo teria começado com a índia Maria Gonçalves de Barro, conhecida por Maria índia, que teria recebido do Imperador Dom Pedro II as terras do Acais, onde teria assentado moradia.Mestra Maria do Acaes

Maria Índia teria dado inicio, então, ao uso da jurema para curar os mais variados males. Como não teve filhos, a sua sobrinha, Maria Eugênia Gonçalves Guimarães, recebeu a herança da tia, e logo ficaria famosa como sendo, a ‘mestre’ Maria do Acais. Depois de sua morte, Flóscolo Gonçalves Guimarães, seu filho, foi seu continuador, nos demonstrando os laços de parentesco que circundam sob os domínios do segredo da jurema.

Maria do Acais quem consagrou o Mestre Preto Zé Pelintra na cabeça de José Gomes da Silva sendo que na época não se consagrava mestre somente caboclo.