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RESULTADOS/DISCUSSÃO As guidelines do Centers for Disease Control and Prevention (2009) acerca da prevenção da infeção do trato urinário associada a algaliação descrevem exemplos de indicações apropriadas de utilização de cateter vesical, destacamos a retenção urinária, obstrução do trato urinário, no período peri operatório para cirurgias específicas (foro urológico) na prevenção/tratamento de úlceras por pressão na região sacrococcígea e perianal em pessoas incontinentes, na medição urinária criteriosa em pessoas em situação crítica, em pessoas com imobilização prolongada (ex. politraumatizados) e por fim promover o conforto em cuidados em fim de vida. No entanto o uso de cateter na maior parte das situações não é apropriado ou não está devidamente documentado. Na revisão teórica realizada por Bernard et al (2012) a utilização inadequada de cateterismo vesical em pessoas hospitalizadas, está entre 21 a 50%. Deste modo destaca-se a importância da avaliação continuada da necessidade de algaliação, uma vez que cada dia a mais de cateterismo vesical aumenta o risco de infecção de 3 a 10%. Vários estudos fundamentam a diminuição da ITU associada a algaliação com a redução do uso de cateterismo. ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO Winter et al (2009) DIMINUIÇÃO DA DURAÇÃO DE ALGALIAÇÃO Blodgett (2009) e Bernard et al (2012) Redução de cerca de 67% no número de dias de cateterismo vesical e 26% na redução de ITU associada a algaliação (Bernard et al, 2012). Winter et al (2009) descrevem outras estratégias desenvolvidas por Enfermeiros para evitar o cateterismo vesical e limitar a sua duração. Tendo em conta as guidelines baseadas na evidência para além da criação de bundles a Baylor Nurses´s desenvolveu um algoritmo para avaliar a necessidade de algaliação e a sua manutenção baseada na evidência para a prevenção de UTI associada a algaliação. (FIGURA 1) SISTEMAS LEMBRETE FÍSICO Discussão diária entre Enfermeiro e Médico assistente quanto à necessidade de algaliação Intervenção nurse-led VIRTUAL Intervenção informatics- led PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DO TRACTO URINÁRIO ASSOCIADA A ALGALIAÇÃO: QUE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM/ PRÁTICA BASEADA NA EVIDÊNCIA Autores: Andrade, Vera ; Estudante de Mestrado em Enfermagem. Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. [email protected] Veludo, Filipa Tutora de Estágio. Docente do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. [email protected] INTRODUÇÃO Nas Infecções Associadas a Cuidados de Saúde a Infecção do Trato Urinário (ITU) são uma das mais frequentes sendo na sua maioria associada a Algaliação. Segundo o Plano Nacional de Controlo de Infecção (PNCI, 2004), a infecção do trato urinário associada a algaliação é a infecção nosocomial mais comum e representa cerca de 40% do total das infecções nosocomiais. A algaliação é considerada como factor principal por cerca de 80% das ITU, sendo esta técnica muitas vezes utilizada sem indicações apropriadas (Blodgett, 2009). Um dos factores de risco mais importantes na prevenção da ITU associada a algaliação é precisamente evitar o uso do cateter, ponderando outras alternativas. A duração do cateterismo vesical é outro fator que influencia directamente o desenvolvimento de ITU associada a algaliação. É de salientar o impacto na qualidade de vida da pessoa submetida a esta técnica e que desenvolve uma infecção associada e por outro lado os custos que um internamento de maior duração que o previsto pode ter. Neste âmbito a intervenção de Enfermagem baseada na evidência é importante na medida em que são os profissionais que mais intervêm na inserção, manutenção e remoção do cateterismo vesical em pessoas submetidas a algaliação nas instituições de saúde, factores importantes associados a risco de infecção. OBJECTIVOS Sistematizar intervenções de Enfermagem baseadas na evidência na prevenção de Infecção do Trato Urinário associada a algaliação. METODOLOGIA Revisão teórica do tema em estudo, face a estratégias de implementação das guidelines para a prevenção da ITU associada a algaliação emanadas pela Centers for Disease Control and Prevention em 2009. O limite temporal da pesquisa foi realizada entre Janeiro de 2009 e Agosto de 2012, artigos com texto completo utilizando os motores de busca EBSCO HOST e MEDLINE. Descritores: urinary AND infection AND catheter AND nurs*. Critérios de inclusão: artigos que envolvessem o fenómeno em estudo, artigos com intervenções no contexto da Enfermagem. Critérios de exclusão: contexto de pediatria. Foram encontrados 27 artigos científicos que após a leitura de título e de abstracts seleccionaram-se um total de 9 artigos que abordavam estratégias acerca desta temática e intervenção de enfermagem. Definição de Indicações Específicas para Algaliação Diminuição de 79% no uso de cateter urinário Diminuição de 81% na ITU associada a algaliação Evitar a Algaliação “BUNDLES” Algaliação é uma técnica que só deve ser utilizada somente quando necessário. CDC (2009) Figura 1 Algoritmo de Baylor Nurse´s para avaliar a necessidade de cateterismo vesical. AUDITORIAS Dailly (2011) focaliza a intervenção de enfermagem baseada na evidência através do uso de técnica asséptica na inserção do cateter e na promoção da remoção precoce do mesmo. No sentido de monitorizar esta intervenção no Royal Hampshire Hospital, foi construído um documento, Urinary Catheter Assessment and Monitoring form UCAM (FIGURA 2), adaptado à algaliação em que todos os dias, o Enfermeiro avalia e documenta a necessidade de algaliação e a manutenção que é feita ao cateter. Com este documento são registadas as práticas realizadas, de acordo com as guidelines e a necessidade de manter o cateter e com este evidenciar ao médico assistente a indicação apropriada ou não de manter a algaliação. Figura 2 Urinary Catheter Assessment and Monitoring form (UCAM) A compreensão e a documentação do motivo de algaliação contribuíram para o planeamento da sua remoção precoce. As Auditorias vêm neste sentido fomentar as melhores práticas e garantir que os procedimentos estão a ser cumpridos correctamente (Daily, 2012). No estudo realizado no Royal Hampshire Hospital (Daily, 2012) entre Setembro de 2009 e Janeiro de 2010 acerca da aplicação do UCAM e o seu contributo para a prevenção da ITU associada a algaliação concluiu que houve melhoria significativa na qualidade dos registos acerca da técnica de inserção e a manutenção do cateterismo vesical em comparação com os registos anteriores à aplicação do UCAM. Houve um aumento de auditorias por mês aos clientes submetidos a algaliação, sendo aqueles considerados desnecessários removidos após a auditoria. Referências bibliográficas: •Bernard, M.S., Hunter, K.F., & Moore, K.N. (2012). A review of strategies to decrease the duration of indwelling urethral catheters and potentially reduce the incidence of catheter-associated urinary tract infections. Urologic Nursing, 32(1), 29-37. •Blodgett, T., (2009) Reminder Systems to Reduce the Duration of Indwelling Urinary Catheters: A Narrative Review, Urologic Nursing 29(5). •Dailly, S. (2011) Prevention of indwelling catheter-associated urinary tract infections. Nursing Older People, 23 (2) 14-18. •Dailly, S. (2012) Auditing urinary catheter care. Nursing Standart, 26 (20), 35-40. •PNCI – Recomendações para a Prevenção da Infeção do Trato Urinário. (2004). Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. •Winter, M., Helms, B., Harrington, L., Luquire, R., Mcvay, T., Rhodes, N. (2009). Eliminating Catheter -Associated Urinary Tract Infections: Part I. Avoid Catheter Use. Journal for Healthcare Quality, 31(6), 8-12. •Winter, M., Helms, B., Harrington, L., Luquire, R., Mcvay, T., Rhodes, N. (2009). Eliminating Catheter -Associated Urinary Tract Infections: Part II. Limit Duration of Catheter Use. Journal for Healthcare Quality, 31(6), 13-17. CONCLUSÃO A algaliação é uma técnica muito utilizada em pessoas hospitalizadas, os Enfermeiros assumem um papel importante na prevenção da infeção associada a esta técnica. A prática baseada na evidência para a manutenção do uso do cateter é importante. A avaliação da necessidade de algaliação e limitar a duração do cateterismo vesical são os factores e risco mais importantes e evitáveis que contribuem par a diminuição de ITU associada a algaliação. Para além dos ganhos em saúde torna-se fundamental zelar pela segurança do doente hospitalizado quando as infeções associadas a cuidados de saúde são na sua maioria evitáveis. •Foxley, S., (2011). Indwelling urinary catheters: accurate monitoring of urine output. British Journal of Nursing, 20(9), 564-569. •HICPAC - Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for prevention of catheter Associated Urinary Tract Infections (2009). •Macera, L., Muzzi-Bjornson, L., (2011) Preventing infection in elders with long-term indwelling urinary catheters. Journal of the American Academy of Nurse Practitioners, 23 (2011) 127-134. •Pellowe, C., Pratt, R., (2010). Good practice in management of patients with urethral catheters. Nursing Older People, 22(8) , 25-29. http://gardenofeaden.blogspot.pt/2011/06/how-to-avoid-ecoli-when-preparing.html

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RESULTADOS/DISCUSSÃO

As guidelines do Centers for Disease Control and Prevention (2009) acerca da prevenção da infeção do trato urinário

associada a algaliação descrevem exemplos de indicações apropriadas de utilização de cateter vesical, destacamos a

retenção urinária, obstrução do trato urinário, no período peri operatório para cirurgias específicas (foro urológico) na

prevenção/tratamento de úlceras por pressão na região sacrococcígea e perianal em pessoas incontinentes, na medição

urinária criteriosa em pessoas em situação crítica, em pessoas com imobilização prolongada (ex. politraumatizados) e

por fim promover o conforto em cuidados em fim de vida. No entanto o uso de cateter na maior parte das situações não

é apropriado ou não está devidamente documentado. Na revisão teórica realizada por Bernard et al (2012) a utilização

inadequada de cateterismo vesical em pessoas hospitalizadas, está entre 21 a 50%. Deste modo destaca-se a

importância da avaliação continuada da necessidade de algaliação, uma vez que cada dia a mais de cateterismo vesical

aumenta o risco de infecção de 3 a 10%. Vários estudos fundamentam a diminuição da ITU associada a algaliação com a

redução do uso de cateterismo.

ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO

Winter et al (2009)

DIMINUIÇÃO DA DURAÇÃO DE ALGALIAÇÃO

Blodgett (2009) e Bernard et al (2012)

Redução de cerca de 67% no número de dias de cateterismo vesical e 26% na

redução de ITU associada a algaliação (Bernard et al, 2012).

Winter et al (2009) descrevem outras estratégias desenvolvidas por Enfermeiros para evitar o cateterismo vesical e

limitar a sua duração. Tendo em conta as guidelines baseadas na evidência para além da criação de bundles a Baylor

Nurses´s desenvolveu um algoritmo para avaliar a necessidade de algaliação e a sua manutenção baseada na evidência

para a prevenção de UTI associada a algaliação. (FIGURA 1)

SISTEMAS LEMBRETE

FÍSICO

Discussão diária entre Enfermeiro e Médico assistente quanto à

necessidade de algaliação

Intervenção nurse-led

VIRTUAL Intervenção informatics-

led

PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DO TRACTO URINÁRIO ASSOCIADA A ALGALIAÇÃO:

QUE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM/ PRÁTICA BASEADA NA EVIDÊNCIA

Autores:

Andrade, Vera ; Estudante de Mestrado em Enfermagem. Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa.

[email protected]

Veludo, Filipa Tutora de Estágio. Docente do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa.

[email protected]

INTRODUÇÃO

Nas Infecções Associadas a Cuidados de Saúde a Infecção do Trato Urinário (ITU) são uma das mais frequentes sendo na sua maioria associada a Algaliação. Segundo o Plano Nacional de Controlo de Infecção (PNCI, 2004), a infecção do trato urinário

associada a algaliação é a infecção nosocomial mais comum e representa cerca de 40% do total das infecções nosocomiais. A algaliação é considerada como factor principal por cerca de 80% das ITU, sendo esta técnica muitas vezes utilizada sem

indicações apropriadas (Blodgett, 2009). Um dos factores de risco mais importantes na prevenção da ITU associada a algaliação é precisamente evitar o uso do cateter, ponderando outras alternativas. A duração do cateterismo vesical é outro fator que

influencia directamente o desenvolvimento de ITU associada a algaliação. É de salientar o impacto na qualidade de vida da pessoa submetida a esta técnica e que desenvolve uma infecção associada e por outro lado os custos que um internamento de

maior duração que o previsto pode ter. Neste âmbito a intervenção de Enfermagem baseada na evidência é importante na medida em que são os profissionais que mais intervêm na inserção, manutenção e remoção do cateterismo vesical em pessoas

submetidas a algaliação nas instituições de saúde, factores importantes associados a risco de infecção.

OBJECTIVOS

Sistematizar intervenções de Enfermagem baseadas na evidência na prevenção de Infecção do Trato Urinário associada a algaliação.

METODOLOGIA

Revisão teórica do tema em estudo, face a estratégias de implementação das guidelines para a prevenção da ITU associada a algaliação emanadas pela Centers for Disease Control and Prevention em 2009. O limite temporal da pesquisa foi

realizada entre Janeiro de 2009 e Agosto de 2012, artigos com texto completo utilizando os motores de busca EBSCO HOST e MEDLINE. Descritores: urinary AND infection AND catheter AND nurs*. Critérios de inclusão: artigos que envolvessem o

fenómeno em estudo, artigos com intervenções no contexto da Enfermagem. Critérios de exclusão: contexto de pediatria. Foram encontrados 27 artigos científicos que após a leitura de título e de abstracts seleccionaram-se um total de 9 artigos

que abordavam estratégias acerca desta temática e intervenção de enfermagem.

Definição de Indicações

Específicas para Algaliação

Diminuição de 79% no uso de cateter urinário

Diminuição de 81% na ITU associada a algaliação

Evitar a Algaliação

“BUNDLES” Algaliação é uma técnica que só

deve ser utilizada somente quando necessário.

CDC (2009)

Figura 1 – Algoritmo de Baylor Nurse´s para avaliar a necessidade de cateterismo vesical.

AUDITORIAS

Dailly (2011) focaliza a intervenção de enfermagem baseada na evidência através do uso de técnica asséptica na inserção do

cateter e na promoção da remoção precoce do mesmo. No sentido de monitorizar esta intervenção no Royal Hampshire Hospital,

foi construído um documento, Urinary Catheter Assessment and Monitoring form – UCAM (FIGURA 2), adaptado à algaliação em

que todos os dias, o Enfermeiro avalia e documenta a necessidade de algaliação e a manutenção que é feita ao cateter. Com este

documento são registadas as práticas realizadas, de acordo com as guidelines e a necessidade de manter o cateter e com este

evidenciar ao médico assistente a indicação apropriada ou não de manter a algaliação.

Figura 2 – Urinary Catheter Assessment and Monitoring form (UCAM)

A compreensão e a documentação do motivo de algaliação contribuíram para o planeamento da sua remoção precoce. As

Auditorias vêm neste sentido fomentar as melhores práticas e garantir que os procedimentos estão a ser cumpridos

correctamente (Daily, 2012). No estudo realizado no Royal Hampshire Hospital (Daily, 2012) entre Setembro de 2009 e Janeiro de

2010 acerca da aplicação do UCAM e o seu contributo para a prevenção da ITU associada a algaliação concluiu que houve

melhoria significativa na qualidade dos registos acerca da técnica de inserção e a manutenção do cateterismo vesical em

comparação com os registos anteriores à aplicação do UCAM. Houve um aumento de auditorias por mês aos clientes

submetidos a algaliação, sendo aqueles considerados desnecessários removidos após a auditoria.

Referências bibliográficas:

•Bernard, M.S., Hunter, K.F., & Moore, K.N. (2012). A review of strategies to decrease the duration of indwelling urethral catheters and potentially reduce the incidence of catheter-associated urinary tract infections. Urologic Nursing, 32(1), 29-37.

•Blodgett, T., (2009) Reminder Systems to Reduce the Duration of Indwelling Urinary Catheters: A Narrative Review, Urologic Nursing 29(5).

•Dailly, S. (2011) Prevention of indwelling catheter-associated urinary tract infections. Nursing Older People, 23 (2) 14-18.

•Dailly, S. (2012) Auditing urinary catheter care. Nursing Standart, 26 (20), 35-40.

•PNCI – Recomendações para a Prevenção da Infeção do Trato Urinário. (2004). Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

•Winter, M., Helms, B., Harrington, L., Luquire, R., Mcvay, T., Rhodes, N. (2009). Eliminating Catheter-Associated Urinary Tract Infections: Part I. Avoid Catheter Use. Journal for Healthcare Quality, 31(6), 8-12.

•Winter, M., Helms, B., Harrington, L., Luquire, R., Mcvay, T., Rhodes, N. (2009). Eliminating Catheter-Associated Urinary Tract Infections: Part II. Limit Duration of Catheter Use. Journal for Healthcare Quality, 31(6), 13-17.

CONCLUSÃO

A algaliação é uma técnica muito utilizada em pessoas hospitalizadas, os Enfermeiros assumem um papel importante na prevenção da infeção associada a esta técnica. A prática baseada na evidência para a manutenção do uso do cateter é importante. A

avaliação da necessidade de algaliação e limitar a duração do cateterismo vesical são os factores e risco mais importantes e evitáveis que contribuem par a diminuição de ITU associada a algaliação. Para além dos ganhos em saúde torna-se fundamental zelar

pela segurança do doente hospitalizado quando as infeções associadas a cuidados de saúde são na sua maioria evitáveis.

•Foxley, S., (2011). Indwelling urinary catheters: accurate monitoring of urine output. British Journal of Nursing, 20(9), 564-569.

•HICPAC - Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee – Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for prevention of catheter – Associated Urinary Tract Infections (2009).

•Macera, L., Muzzi-Bjornson, L., (2011) Preventing infection in elders with long-term indwelling urinary catheters. Journal of the American Academy of Nurse Practitioners, 23 (2011) 127-134.

•Pellowe, C., Pratt, R., (2010). Good practice in management of patients with urethral catheters. Nursing Older People, 22(8), 25-29.

http://gardenofeaden.blogspot.pt/2011/06/how-to-avoid-ecoli-when-preparing.html