Prevenção de VAP

66
Prevenção de VAP O papel da odontologia no controle de infecção hospitalar Paulo A Pimentel Jr [email protected] WWW.MEDICINAORAL.ORG

description

O papel da odontologia no controle de infecção hospitalar. Prevenção de VAP. Paulo A Pimentel Jr [email protected] WWW.MEDICINAORAL.ORG. Definição de VAP (ou PAV). - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Prevenção de VAP

Page 1: Prevenção  de  VAP

Prevenção de VAP

O papel da odontologia no controle de infecção hospitalar

Paulo A Pimentel Jr

[email protected]

WWW.MEDICINAORAL.ORG

Page 2: Prevenção  de  VAP

Definição de VAP (ou PAV)

Infecção pulmonar que ocorre no paciente que necessita assistência ventilatória invasiva, após 48 horas de internação hospitalar;

• precoce = até 5 dias

• tardia = após 5 dias

Page 3: Prevenção  de  VAP

• Via hematogênica (ex. S aureus)

• Por contiguidade ou inoculação direta

(trauma aberto)

• Por aspiração de secreções

contaminadas por bactérias de

orofaringe (mais comum)

Etiologia

Page 4: Prevenção  de  VAP

Microbiologia - VAP

Precoce• Hemophilus influenza• Streptococcus pneumoniae• Staphylococcus aureus (sensível à

meticilina)• Escherichia coli• Klebsiella pneumoniae

Page 5: Prevenção  de  VAP

Microbiologia - VAP

Tardia

• Pseudomonas aeruginosa• Acinetobacter sp• Staphylococcus aureus (resistente à

meticilina)

Page 6: Prevenção  de  VAP

Microbiologia Depende do Local

Hasan et al, Curr Op Pulm Med 2002

Page 7: Prevenção  de  VAP

VAP precoce vs tardia

Bornstain et al, Clin Infectious Dis 2004

Page 8: Prevenção  de  VAP

Incidência de VAP• Estados Unidos entre 5 e 10 episódios de

pneumonia / por 1000 admissões

• 15% das infecções hospitalares

• 25% de todas as infecções adquiridas nas UTI

• Maioria associada à ventilação mecânica

Cook et al, Ann Intern Med 1998

Page 9: Prevenção  de  VAP

Tipo de CTI Casos por 1000 dias de VM

Estado de São Paulo UTI geral -Adultos 16,25

UTI coronariana 21,06

Hospitais de ensino EUA UTI -Adultos 2,3

UTI coronariana 1,2

VAP - Mediana da Incidência 2008

Incidência nacional - mais elevada do que a desejada

Page 10: Prevenção  de  VAP

Diagnóstico

Clínico- Novo infiltrado pulmonar - Rx tórax OU persistência por 2 dias- Febre (>38o C) ou alteração série branca- Mudança do aspecto da secreção traqueal OU piora da troca gasosa

Microbiológico- Coleta de culturas quantitativas de secreção

respiratória- Resultados isolados de cultura- Derrame pleural

Page 11: Prevenção  de  VAP

Diagnóstico Microbiológico

• Culturas de aspirado traqueal (SCT):

• Culturas de lavado broncoalveolar (BAL):

– Crescimento de colônias > 104

• Gold standard = biópsia pulmonar (tecido

infectado)

Page 12: Prevenção  de  VAP

Clinical Pulmonary Infection Score (CPIS)

• Temperatura > 38.5-38.9 o C = 1 ponto• Temperatura < 36 ou > 39 o C = 2 pontos• Leucócitos < 4000 ou > 11000/mm3 = 1 ponto• Bastões > 50% = 1 ponto• Secreção traqueal presente = 1 ponto• Secreção traqueal purulenta presente = 2

pontos• Relação PaO2/FiO2 < 240 e ausência de SARA = 1 ponto• Infiltrado pulmonar difuso no Rx = 1 ponto• Infiltrado pulmonar localizado no Rx = 2 pontos• Progressão de infiltrado radiológico = 2 pontos• Cultura de SCT isolando 1 germe = 1 ponto• Germe isolado + presença no Gram = 1 ponto

TOTAL= 16CPIS > 6 apresenta boa correlação com

pneumonia

Pugin et al, Am Rev Resp Dis 1991

Page 13: Prevenção  de  VAP

Tratamento

• Orientação da CCIH

• VAP precoce: Cefalosporina de 3 ou 4

geração OU Ticarcilina-clavulanato OU

outras associações

• VAP tardia: Piperacilina-tazobactam OU

Carbapenem...

• Infusão venosa intermitente ou contínua

Page 14: Prevenção  de  VAP

Letalidade e VAP

Vallés et al, Intensive Care Med 2007

Page 15: Prevenção  de  VAP

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

• 20 a 60%

Aproximadamente 33% dos pacientes com VAP morrem em decorrência direta desta infecção

MORTALIDADE NA VAP

Page 16: Prevenção  de  VAP

40000 dólares por episódio

Prolongamento da hospitalização (em torno de 12 dias)

Aumento no tempo de VM

Incremento no uso de medicações antimicrobianas

AUMENTO NOS CUSTOS

SHEA / IDSA

Page 17: Prevenção  de  VAP

• Indicador da qualidade do atendimento prestado

• Orientar na notificação de infecções

• Auxiliar elaboração de manual para prevenção de eventos infecciosos

Acompanhamento dos índices de VAP

Page 18: Prevenção  de  VAP

Patogênese

Interação Patógeno / Hospedeiro / Variáveis Epidemiológicas

Page 19: Prevenção  de  VAP

ESTAGIO 1

•Fatores relacionados ao paciente•Uso de antimicrobianos e outras indicações

•Cirurgia•Dispositivos invasivos

•Contaminação de equipamentos de terapia respiratória e anestesia

Colonização do trato digestivo e respiratório

Page 20: Prevenção  de  VAP

• Dificuldade de deglutição

• Nível de consciência rebaixado (coma)

• Entubação / ventilação mecânica

• Doença ou instrumentação do TGI

• Cirurgia de cabeça e pescoço, torácica ou

abdominal

• Imobilização, posição supina

Fatores de risco relacionados à aspiração e

refluxo

Page 21: Prevenção  de  VAP

ESTAGIO 2

•Aspiração•Biofilme em sondas (nasogástrica, nasoenteral) e tubo traqueal

•Água e soluções contaminadas•Esterilização ou desinfecção inadequada

•Inoculação•Inalação

Interação entre defesas do pc e microorganismos

Page 22: Prevenção  de  VAP

• Hipocloridria (idoso, antiácidos, doença TGI)

• Uso de antimicrobianos

• Admissão na UTI

• Doença pulmonar crônica de base

Fatores de risco relacionados à colonização de orofaringe e

estômago

Page 23: Prevenção  de  VAP

ESTAGIO 3

•Número de bactérias•Virulência

•Defesa mecânica insuficiente•Defesas humoral e celular• incompetentes

•Translocação bacteriana•Bacteremia

Colonização traquealTraqueobronquite ou pneumonia

Page 24: Prevenção  de  VAP

PREVENÇÃO DA VAP

Dados baseados em evidências

Page 25: Prevenção  de  VAP
Page 26: Prevenção  de  VAP

Society for Healthcare Epidemiology of America - SHEA

IDSA - Infectious Diseases Society of America

Page 27: Prevenção  de  VAP

MEDIDAS ESPECÍFICAS FORTEMENTE RECOMENDADAS

PARA

PREVENÇÃO DE PNEUMONIAS HOSPITALARES E

MORTALIDADE

RELACIONADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA:

A. Manter cabeceira elevada entre 30° e 45°;

B. Avaliar diariamente a sedação e diminuir

sempre que possível;

C. Aspirar a secreção acima do balonete

(subglótica);

D. Higiene oral com antissépticos (clorexidina

veículo oral).

Page 28: Prevenção  de  VAP

Higiene oral (clorexidina veículo oral)

• Atenuar colonização bacteriana orofaríngea

• Diversos estudos: - diminuição VAP com higiene oral + clorexidina (0,12% ou 0,2%)

• Limpeza com esponja, evitando lesões da cavidade, 3-4x / dia

• Atenção - alergias, irritação da mucosa ou escurecimento dentário

Page 29: Prevenção  de  VAP

Seção 3: Estratégias para prevenção da VAP

“A frequência ideal dos cuidados bucais ainda não foi estabelecida”

Seção 4: Estratégias de monitoramento

b. monitoramento de intervalos regulares pré-agendados

SHEA / IDSA

Page 30: Prevenção  de  VAP

SEÇÃO 4:

3. Realizar cuidados bucais com antissépticos de acordo com as recomendações do produto (A-I).

SHEA / IDSA

Page 31: Prevenção  de  VAP

“The Centers for Disease Control

and Prevention guideline for the

prevention of healthcare-associated pneumonia

published in 2004 made no recommendation

on routine oral decontamination with chlorhexidine

solution.”

Tantipong et al , Infect Control Hosp

Epidemiol 2008

DEFASADO

Page 32: Prevenção  de  VAP

Lorente et al, Eur Respir J 2007

Alguns estudos desfavoráveis, mas vários favoráveis

Efeito da CHD é mais significativo se acompanhado de limpeza mecânica da boca.

Page 33: Prevenção  de  VAP

CLOREXIDINA (Bisbiguanida policatiônica)

Afinidade pela mucosa oral, ptns salivares, bacts. e biofilme

Danifica a parede celular bacteriana (0,12 a 0,2%) Ruptura de membrana celular

Intervalos de 12 hs – previne formação do biofilme oral

Amplo espectro de ação // G(+) e G (-) Baixas taxas de resistência.

Sekino et al. J Clin Periodontol 2004Lim, Anaesth Intensive Care 2008

Page 34: Prevenção  de  VAP

TOMADA DE DECISÕES BASEADA EM EVIDÊNCIAS

GRAU DE CRENÇA• TRADICIONALISTA, DOGMÁTICA

PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA• MECANICISTA

FREQUÊNCIA• BASEADA EM OBSERVAÇÕES

SISTEMÁTICAS

http://www.cochrane.org

“...integração criteriosa de avaliações sistemáticas da evidência científica relevante para a prática clínica, relacionada à história médica e à condição bucal do paciente, com a experiência clínica do dentista e com as necessidades e preferências do paciente”

Page 35: Prevenção  de  VAP

Estudo RCT e Meta-análiseClorexidina 2% vs. Solução salina

contra VAPTantipong et al , Infect Control Hosp Epidemiol 2008

Grupo CHD 2%

VAP = 4,9% (p= 0,08)

7 episódios por 1.000 dias de VM (p = 0.04)

Irritação da mucosa oral =10 (9.8%) (p =0.001)

Grupo controle

VAP = 11,4% 21 episodes por 1.000

dias de VM Irritação da mucosa oral

=1 (0,9%)

Mortalidade não diferiu significativamente

Page 36: Prevenção  de  VAP

META-ANÁLISE (com mais 3 estudos RCT)

GRUPO CHDRisco relativo geral de VAP = 0.53 (95% interv. conf., 0.31-0.90; P =.02)

CONCLUSÃO

Descontaminação com Clorexidina 2% é um método efetivo e seguro para prevenção da VAP em pacientes com VM Tantipong et al , 2008

Page 37: Prevenção  de  VAP

OUTRAS META-ANÁLISES

- Chan EY, Ruest A, Meade MO, Cook DJ. Oral decontamination for

prevention of pneumonia in mechanically ventilated adults: systematic

review and meta-analysis. BMJ 2007; 334:889-899.

- Kola A, Gastmeier P. Efficacy of oral chlorhexidine in preventing lower

respiratory tract infections: meta-analysis of randomized controlled trials.

J Hosp Infect 2007; 66:207-216.

- Koeman M, van der Ven AJ, Hak E, et al. Oral decontamination with

chlorhexidine reduces the incidence of ventilator-associated pneumonia.

Am J Respir Crit Care Med 2006; 173:1348-1355.

- Chlebicki M P, Safdar N Topical chlorhexidine for prevention of ventilator-associated pneumonia: A meta-analysis. Critical Care Medicine 2007; 35: 595–602

Page 38: Prevenção  de  VAP

Topical chlorhexidine for prevention of ventilator-associated pneumonia: A meta-analysis

Chlebicki et al, Crit Care Med 2007

RCT – 7 estudos para eficáciada clorexidina vs. placebo

Redução da VAP (risco relat. 0.74; p = .02)

Subgrupo cirurgia cardíaca - maior benefício (risco relat, 0.41; p = .04)

Conclusão: Benefício para prevenção da VAP (+++ cirurgia cardíaca)

Page 39: Prevenção  de  VAP

N = 520% VAP GRUPO clorexidina – 7,1%% VAP GRUPO controle – 7,7% (p= 0,82)Sem diferença entre os grupos

ERROS DE MÉTODOUsou antisséptico em grupo controleÍndices da pesquisa ficaram menores que estatísticas fora da pesquisa

Tanmay et al, CHEST 2009

Page 40: Prevenção  de  VAP

META ANÁLISE

CONCLUSÃO Não viu correlação entre CHD e redução da VAP e mortalidade

Pineda et al, Crit Care, 2006

Page 41: Prevenção  de  VAP

Antissepsia Oral

• Higiene oral com Clorexidina e Povidine reduzem VAP precoce

• Racional: reduzir microbiota oral e faríngea - microaspirações

• Efeito similar a descontaminação seletiva de trato digestivo

Koeman et al, Am J Resp Crit Care Med 2006; Mori et al, Int Care Med, 2006

Page 42: Prevenção  de  VAP

Outros Antissépticos

Rohrer et al, jul, 2010

Sensibilidade / Alergia / Resistência à CHD(*) uso em traqueostomizados independentes

Conclusão: octenidina e PHMB podem ser

alternativas

Page 43: Prevenção  de  VAP

DÚVIDAS A SEREM SANADAS

PACIENTES INTERNADOS – QUAL O REGIME ÓTIMO PARA HIGIENE ORAL ?

AGENTES QUÍMICOS OU MÉTODOS MECÂNICOS ? OU AMBOS?

PAPEL DA HIGIENISTA

FAZER RASPAGEM ?

PAPEL DA SALIVA

NECESSIDADE DE MAIS PESQUISAS MULTIINSTITUCIONAIS

Page 44: Prevenção  de  VAP

MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITALAR HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES

Introdução da rotina de visitas odontológicas aos pacientes

sob cuidados intensivos

Page 45: Prevenção  de  VAP

• ODONTOLOGIA• CCIH• CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA

SERVIÇOS ENVOLVIDOS

Page 46: Prevenção  de  VAP

CCIH – HSEAVALIAÇÃO DO CTI em 2009

CARACTERÍSTICAS DO CTI

indivíduos com múltiplas comorbidades

frequente uso prolongado de VM

Page 47: Prevenção  de  VAP

CCIH – HSEAVALIAÇÃO DO CTI em 2009

“Dentre as infecções relacionadas à

assistência à saúde, no CTI do HSE, no

período de 2009, a VAP continua sendo a

mais incidente”.

Page 48: Prevenção  de  VAP

CCIH – HSEAVALIAÇÃO DO CTI em 2009

PROPOSTAS DE ADEQUAÇÃO

Adesão à higiene das mãos.

Manter a cabeceira elevada a 30-45°

Protocolos para desmame precoce

Higiene oral Rotinas de desinfecção/esterilização/manutenção de

equip. respirat.

Page 49: Prevenção  de  VAP

IMPLICAÇÕES IMPORTANTES

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DAS LESÕES ORAIS

ATENUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ODONTOLÓGICA

ADEQUAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ORAL

e.g.: PREVENÇÃO DA VAP

CAPACITAÇÃO DE EQUIPE DO CTI

ODONTOLOGIA EM CUIDADOS INTENSIVOS

Page 50: Prevenção  de  VAP

Capacitação de equipes de Enfermagem

a) Exames bucais de rotina

b) Critérios para pedidos de avaliação ou parecer

c) Sequência de higienização bucal

d) Condições que permitam o atendimento no leito

Page 51: Prevenção  de  VAP

FASES DE IMPLANTAÇÃO

1ª fase

Vivência da realidade do CTI

acompanhamento da

enfermagem

realização de procedimentos

necessários

ODONTOLOGIA EM CUIDADOS INTENSIVOS

Page 52: Prevenção  de  VAP

2ª fase

Apenas realização de procedimentos

específicos

Supervisão das rotinas de cuidados

bucais

Acompanhamento índices VAP (com

CCIH)

ODONTOLOGIA EM CUIDADOS INTENSIVOS

Page 53: Prevenção  de  VAP

AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE

PRONTUÁRIO

SITUAÇÃO MÉDICA E SISTEMAS AFETADOS

ALTERAÇÕES METABÓLICAS

UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELO

PACIENTE

DISCRASIAS SANGUÍNEAS

SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

ODONTOLOGIA EM CUIDADOS INTENSIVOS

Page 54: Prevenção  de  VAP

LEMBRETES

IMUNOSSUPRESSÃO;

INFECÇÕES INÓCUAS EVOLUEM RAPIDAMENTE PARA

CELULITE

AVALIAR ANTIBIOTICOTERAPIA PROFILÁTICA

CANDIDÍASE – CONTROLE COM ANTIFÚNGICOS ORAIS OU

SISTÊMICOS

USO DE COLUTÓRIOS ANTIMICROBIANOS (CLOREXIDINA

0,12%);

ODONTOLOGIA EM CUIDADOS INTENSIVOS

Page 55: Prevenção  de  VAP

REALIZAÇÃO DOS CUIDADOS BUCAIS

RELATÓRIO DOS CUIDADOS

EVOLUÇÃO – PRONTUÁRIO

→ DISCUSSÃO: PROCEDIMENTOS / CONDUTAS

ODONTOLOGIA EM CUIDADOS INTENSIVOS

Page 56: Prevenção  de  VAP

AFERIR (QUANTO À HIGIENE BUCAL)

conhecimento técnico do paciente

coordenação / capacidade motora

para autocuidado

cooperação do paciente

CONDUTASPACIENTES SEM VM

Page 57: Prevenção  de  VAP

ANTISSÉPTICOS (AVALIAR O CASO)

Solução de clorexidina 0,12%,

alternativa (PVP, octenidina,

PHMB)

DESODORIZANTE / FLAVORIZANTE

gel (H2O2 1,5% sabor menta)

OU dentifrício (1h antes de CHD – inativação

aniônicos)

CONDUTASPACIENTES SEM VM

Page 58: Prevenção  de  VAP

LUBRIFICANTES / SALIVA ARTIFICIAL

LIMPEZA MECÂNICA

Escova dentária MACIA

Fio dental

Raspador de língua

CONDUTASPACIENTES SEM VM

Page 59: Prevenção  de  VAP

CONDUTASPACIENTES SEM VM

(ou VM por TQT)

EVITAR TRATAMENTOS ELETIVOS - MAS -

AVALIAR CUSTO BENEFÍCIO EM SITUAÇÕES DE

EMERGÊNCIA

Page 60: Prevenção  de  VAP

Relação de materiais odontológicos

Ex: cureta periodontal, ionômero rest.

(presa rápida)

material p/ citologia, fotóforo,

instrumental geral, equipo portátil

CONDUTASPACIENTES SEM VM

Page 61: Prevenção  de  VAP

PREVENÇÃO DA VAP

ELIMINAÇÃO DE PLACA BACT., CROSTAS, RESTOS

ORGÂNICOS, SABURRA LINGUAL E RESSECAMENTO

SE POSSÍVEL ESCOVAÇÃO (COM ASPIRAÇÃO) OU

ESPONJA (COM ASPIRAÇÃO) EMBEBIDA

GEL ENZIMÁTICO (ANTISSEPSIA E LUBRIFICAÇÃO

DAS MUCOSAS), H2O2 ou BICARBONATO

(*) PREFERENCIALMENTE PRODUTOS DESCARTÁVEIS

PACIENTES COM VM

Page 62: Prevenção  de  VAP
Page 64: Prevenção  de  VAP

PREVENÇÃO DA VAP

SOLUÇÃO DE CLOREXIDINA A 0,12% (ESSENCIAL)

ESPONJA (COM ASPIRAÇÃO) ou GAZE MONTADA

EM ESPÁTULA DE MADEIRA

aplicação delicada sobre dentes, gengiva e

mucosa oral

FREQUENCIA – 12/12 HS, ATÉ RETIRADA DA VM

ASPIRAÇÃO DO CONTEÚDO BUCAL

EVITAR MOVIMENTAÇÃO TUBO / BALONETE

PACIENTES COM VM

Page 65: Prevenção  de  VAP

ENTUBAÇÃO POR TQT(*) Possibilidades de algumas condutas do paciente sem VM

AVALIAR POSSIBILIDADE DE ESCOVAÇÃO

TRACIONAMENTO DE LÍNGUA PARA FAVORECER

HIGIENE

PACIENTES COM VM

Page 66: Prevenção  de  VAP

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

É COISA SÉRIAIII ENCONTRO DE

ODONTOLOGIA HOSPITALAR E MEDICINA ORAL DO RIO DE

JANEIRO