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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014 PII TAREFA 4 | Contabilidade Entidades e Normativo em Vigor 1 CONTABILIDADE – ENTIDADES E NORMATIVO EM VIGOR Entidade normalizadora: CNC - Comissão de Normalização Contabilística, mais informações em http://www.cnc.min-financas.pt/sobre.html Normativo em Vigor: SNC – Sistema de Normalização Contabilística, mais informações em http://www.cnc.min-financas.pt/snc.html Entidade reguladora da profissão de Técnico Oficial de Contas (TOC): OTOC – Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, mais informações em http://www.otoc.pt/pt/ Entidade reguladora da profissão de Revisor Oficial de Contas (ROC): OROC – Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, mais informações em http://www.oroc.pt/ DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - PORTARIA N.º 986/2009 DE 7 DE SETEMBRO O BALANÇO O balanço é o mapa que contém informação sobre a posição financeira da empresa num dado momento, ou seja, é a expressão da relação existente entre o ativo, passivo e o capital próprio (situação líquida). No balanço, as aplicações de fundos (Ativo) encontram-se ordenadas por ordem crescente de liquidez e as suas origens de fundos (Capital Próprio + passivo) estão ordenadas por ordem crescente de liquidez e de exigibilidade, ou seja, a última rubrica do ativo é a mais líquida e a última rubrica do passivo é a mais exigível. MODELO EM VIGOR DO BALANÇO

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PII – TAREFA 4 | Contabilidade – Entidades e Normativo em Vigor 1

CONTABILIDADE – ENTIDADES E NORMATIVO EM VIGOR

Entidade normalizadora: CNC - Comissão de Normalização Contabilística, mais informações em

http://www.cnc.min-financas.pt/sobre.html

Normativo em Vigor: SNC – Sistema de Normalização Contabilística, mais informações em

http://www.cnc.min-financas.pt/snc.html

Entidade reguladora da profissão de Técnico Oficial de Contas (TOC): OTOC – Ordem dos

Técnicos Oficiais de Contas, mais informações em http://www.otoc.pt/pt/

Entidade reguladora da profissão de Revisor Oficial de Contas (ROC): OROC – Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas, mais informações em http://www.oroc.pt/

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - PORTARIA N.º 986/2009 DE 7 DE SETEMBRO

O BALANÇO

O balanço é o mapa que contém informação sobre a posição financeira da empresa num dado

momento, ou seja, é a expressão da relação existente entre o ativo, passivo e o capital próprio

(situação líquida).

No balanço, as aplicações de fundos (Ativo) encontram-se ordenadas por ordem crescente de

liquidez e as suas origens de fundos (Capital Próprio + passivo) estão ordenadas por ordem

crescente de liquidez e de exigibilidade, ou seja, a última rubrica do ativo é a mais líquida e a

última rubrica do passivo é a mais exigível.

MODELO EM VIGOR DO BALANÇO

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Entidade:

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

NOTAS

ACTIVO

Activo não corrente

Activos f ixos tangíveis

Activos intangíveis

Accionistas/sócios

- € - €

Activo Corrente

Inventários

Clientes

Estados e outros entes públicos

Accionistas/sócios

Outras contas a receber

Diferimentos

Caixa e depósitos bancários

Total do activo - € - €

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital realizado

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

Resultados transitados

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

Total do capital próprio - € - €

PASSIVO

Passivo não corrente

Accionistas

Financiamentos obtidos

Outras contas a pagar

- € - €

Passivo corrente

Fornecedores

Estado e outros entes públicos

Diferimentos

Outras contas a pagar

Outros passivos f inanceiros

- € - €

Total do passivo - € - €

Total do capital próprio e do passivo - € - €

(1) - O euro, admit indo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros

UNIDADE MONETÁRIA (1)

RUBRICASDATAS

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ELEMENTOS DO BALANÇO

Ativo: bens e direitos - recursos controlados pela entidade como resultado de acontecimentos

passados e dos quais se espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros.

Ativo Não Corrente: ativos com grau de liquidez fraco. Inclui os ativos fixos tangíveis, ativos

intangíveis, investimentos financeiros e as dívidas a receber de médio e longo prazo. A sua

transformação em dinheiro é lenta e sempre superior a 1 ano.

Ativo Corrente: ativos de elevado grau de liquidez. Inclui as Inventários, as dívidas a receber de

curto prazo, e os fluxos monetários líquidos. A sua transformação em dinheiro é rápida e

inferior a 1 ano.

Ativo Fixo Tangível: integra os ativos tangíveis, móveis ou imóveis, que a empresa utiliza na

sua atividade operacional, que não se destinem a ser vendidos ou transformados, com carácter

de permanência superior a um ano. Inclui igualmente as benfeitorias e as grandes reparações

que sejam de acrescer ao custo daqueles ativos fixos tangíveis. Os ativos fixos tangíveis

decompõem-se em:

• terrenos e recursos naturais

• edifícios e outras construções

• equipamento básico

• equipamento de transporte

• equipamento administrativo

• equipamentos biológicos

• outros ativos fixos tangíveis

Ativos Intangíveis: integra ativos não-monetário identificáveis, sem substância física. Os ativos

intangíveis decompõem-se em:

• goodwill

• projetos de desenvolvimento

• programas de computador

• propriedade industrial

• outros ativos intangíveis

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Passivo: obrigações – obrigações presentes provenientes de acontecimentos passados, da

liquidação das quais se espera que resulte um exfluxo de recursos da entidade incorporando

benefícios económicos.

Passivo Corrente: dívidas com elevado grau de exigibilidade. Todas as dívidas a pagar de curto

prazo, ou seja, com vencimento a menos de um ano a contar da data do balanço.

Capital Próprio: é o interesse residual dos ativos depois de deduzir todos os passivos.

Capital Permanente: são capitais com grau de exigibilidade reduzida. Capitais próprios que

não têm exigibilidade e dívidas cuja data de vencimento é a mais de um ano da data do

balanço.

EXPRESSÕES QUE DEFINEM O BALANÇO

Perspetiva patrimonialista:

Ativo = Cap. Próprio + Passivo

Perspetiva financeira:

Aplicações de fundos = Origens de Fundos

A DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

A demonstração de resultados evidencia a formação de resultados (ganhos e perdas) num

determinado período. É um documento de avaliação do desempenho económico (capacidade

da empresa para gerar resultados e remunerar os capitais investidos) num dado período. O

SNC apresenta duas formas de demonstração de resultados:

- Demonstração de resultados por natureza;

- Demonstração de resultados por funções (que não vamos aprofundar nesta fase do trabalho).

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MODELO EM VIGOR – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

ELEMENTOS DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Rendimentos: réditos e ganhos – aumentos nos benefícios económicos da empresa durante o

período contabilístico, na forma de influxos ou aumentos de ativos ou diminuições de passivos

que resultem em aumentos no capital próprio, que não sejam os relacionados com as

contribuições dos participantes no capital próprio.

Gastos: gastos e perdas – diminuições dos benefícios económicos durante o período

contabilístico, na forma de exfluxos ou deperecimento de ativos ou na incorrência de passivos

que resultem em diminuições do capital próprio, que não sejam as relacionadas com

distribuições aos participantes no capital próprio.

A medida de desempenho é o Resultado:

Resultado = Rendimentos - Gastos

Entidade:

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM ____ DE _____________ DE ______

NOTAS

Vendas e serviços prestados

Subsídios à exploração

Variação nos inventários da produção

Trabalhos para a própria entidade

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Imparidade de inventários (perdas/reversões)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Provisões (aumentos/reduções)

Outras imparidades (perdas/reversões)

Aumentos/reduções de justo valor

Outros rendimentos e ganhos

Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos - € - €

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) - € - €

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostos - € - €

Imposto sobre o rendimento do período - € - €

Resultado líquido do período - € - €

(1) - O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quant ias em milhares de euros

RENDIMENTOS E GASTOS

UNIDADE MONETÁRIA (1)

PERIODOS

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

A demonstração dos fluxos de caixa é um mapa que apresenta os influxos (recebimentos,

entradas) e exfluxos (pagamentos, saídas) de caixa e seus equivalentes.

MODELO EM VIGOR

Entidade:

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

PERÍODO FINDO EM __DE _____________ DE _____ UNIDADE MONETÁRIA (1)

NOTAS

2009 2008

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo

Recebimentos de clientes

Pagamentos a fornecedores

Pagamentos ao pessoal

Caixa gerada pelas operações - € - €

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

Outros recebimentos/pagamentos

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) - € - €

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis

Activos intangíveis

Investimentos financeiros

Outros activos

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis

Activos intangíveis

Investimentos financeiros

Outros activos

Subsídios ao investimento

Juros e rendimentos similares

Dividendos

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio

Cobertura de prejuízos

Doações

Outras operações de financiamento

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos

Juros e gastos similares

Dividendos

Reduções de capital e de outros intrumentos de capital próprio

Outras operações de financiamento

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) - € - €

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) - € - €

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no ínicio do período

Caixa e seus equivalentes no fim do período

(1) - O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quant ias em milhares de euros

RUBRICASPERÍODOS

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PII – TAREFA 4 | Tipos de GAstos: GAstos Fixos e Gastos variáveis 7

TIPOS DE GASTOS: GASTOS FIXOS E GASTOS VARIÁVEIS

O conhecimento do comportamento dos custos da empresa reveste-se de uma importância

vital para a gestão.

Pelo que deve ser feito um esforço interno de identificação dos custos fixos e dos custos

variáveis da empresa.

Sendo que a dificuldade está em classificar os custos por natureza da demonstração de

resultados, em fixos e variáveis. Este trabalho deve ser feito para cada empresa

individualmente, podendo fazer-se os comentários seguintes:

Gastos Variáveis

Esta rúbrica engloba logicamente o custo das mercadorias vendidas e das matérias

consumidas, alguns fornecimentos e serviços externos, impostos e outros encargos

operacionais que, sendo definidos caso a caso, se verifique terem um comportamento variável

face à atividade. Poderá utilizar-se a regressão linear para identificar as rubricas que têm maior

correlação com as vendas ou a produção.

Gastos Fixos

As despesas com pessoal, salvo raras exceções, são, no contexto português, um custo fixo. No

caso de existirem pagamentos de indemnizações será um custo extraordinário. Outros custos

fixos serão os fornecimentos e serviços externos, impostos e outros custos que não foram

considerados como variáveis. As depreciações dos investimentos fixos tangíveis e intangíveis e

as perdas por imparidade, incluindo as perdas por imparidade líquidas de utilização

relacionadas com o ciclo de exploração (clientes e Inventários).

A TEORIA CVR - CUSTO/VOLUME/RESULTADO

A análise do custo/volume/lucro (resultado) resume-se ao facto de saber-se como variam os

custos e o lucro em função do volume de produção e de vendas.

Se as vendas aumentarem, quanto é que aumentarão os custos, e em que proporcionalidade?

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PII – TAREFA 4 | A TEORIA CVR - CUSTO/VOLUME/RESULTADO 8

Os gestores, ao tentarem tomar decisões relativamente aos custos, terão de decidir qual o

modo como vão adquirir e utilizar os recursos para atingir os objetivos. Devem basear--se em

previsões feitas em função da relação custo/volume/lucro.

PONTO CRÍTICO (MORTO, LIMIAR DE RENDIBILIDADE OU VENDAS DE EQUILÍBRIO)

Chama-se Ponto Crítico ao volume mínimo de vendas a realizar para que a empresa tenha

resultado nulo. O total de gastos é igual ao total dos ganhos. Quando o montante dos custos

fixos é coberto pela diferença entre o volume de vendas e os custos variáveis, o empresário

nem ganhou nem perdeu, mas teve resultado nulo.

Para calcular o ponto crítico total, devemos acrescentar aos custos fixos, os custos financeiros

de financiamento.

Importa referir, que se os resultados da empresa forem correspondentes ao ponto morto

económico estamos na presença de prejuízos reais, pois o custo do capital não pode ser

ignorado.

Ponto Crítico das Vendas:

Pronto Critico das Vendas = (Gastos Fixos / (Preço de Venda Unitário – Gastos Variável

Unitário)

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

A margem de contribuição é o excedente monetário que serve para cobrir os gastos fixos e

ainda proporcionar lucro.

Representa a fatia das vendas que excede os gastos variáveis.

A análise da margem de contribuição ajuda a tomar decisões tais como: quando manter,

diminuir ou aumentar a linha de produtos; se devemos produzir ou comprar determinados

produtos em vias de fabrico ou produtos finais; se devemos aceitar encomendas especiais,

entre outras decisões.

Margem de Contribuição:

Margem de Contribuição = Preço de Venda Unitário – Gasto Variável Unitário

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PII – TAREFA 4 | EQUILÍBRIO FINANCEIRO 9

MARGEM DE SEGURANÇA (MS)

A Margem de Segurança é a razão entre as vendas e o ponto crítico e as próprias vendas. Serve

para informar o gestor até quanto é que ele pode reduzir as vendas (conceder descontos,

etc...) sem que a empresa apresente prejuízo. Uma empresa que apresente grandes margens

de segurança é menos vulnerável a variações da produção, uma vez que o ponto crítico está

afastado das vendas.

Margem de Segurança:

Margem de Segurança = (1- Ponto Crítico)/ Vendas Totais

INCONVENIENTES DA ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO

- A impossibilidade de definir todos os custos como variáveis ou fixos.

- O preço de venda pode flutuar conforme o mercado.

- Os gastos não são lineares (exceto na zona de volume relevante).

- A empresa pode dispor de excedentes de capacidade instalada.

- Os gastos não variam só com as quantidades, mas dependem da conjuntura e de muitos

outros fatores.

EQUILÍBRIO FINANCEIRO

O EQUILÍBRIO FINANCEIRO NO BALANÇO ANÁLISE PATRIMONIAL

O equilíbrio financeiro da empresa na análise patrimonial é dado através de um fundo de

maneio positivo.

FUNDO DE MANEIO

O fundo de maneio é um indicador do equilíbrio financeiro, com interesse não só

relativamente à solvabilidade no momento de cálculo, mas sobretudo em relação à

solvabilidade futura.

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PII – TAREFA 4 | Principais Indicadores (rácios) – Indicadores de funcionamento 10

A solvabilidade é a capacidade da empresa para esta fazer face aos seus compromissos a

médio longo prazo, refletindo o risco que os seus credores correm de não serem ressarcidos

dos créditos que concederam à empresa.

Numa análise das rúbricas não correntes do balanço (> 1 ano), o fundo de maneio da empresa

é dado pela diferença entre os capitais permanentes da empresa e o seu ativo.

Numa análise das rúbricas correntes do balanço (<= 1ano), o fundo de maneio positivo significa

que a empresa consegue, com os seus direitos de curto prazo (Ativo Corrente), cumprir todas

as responsabilidades de período idêntico (passivo corrente), gerando no final um excedente.

Fundo de maneio = Capitais permanentes – Ativo não corrente

Ou

Fundo de maneio = Ativo Corrente – Passivo circulante

O fundo de maneio é positivo quando o (Ativo Corrente / Passivo Circulante) for superior a 1.

PRINCIPAIS INDICADORES (RÁCIOS) – INDICADORES DE FUNCIONAMENTO

O PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR)

O PMR= (Clientes / Vendas com Iva)* 360

Este rácio indica o tempo médio que decorre entre as vendas e os recebimentos. A empresa

deve analisar detalhadamente os seus valores para, por um lado, analisar a sua política de

crédito e, por outro, avaliar a performance e eficácia dos serviços financeiros nas cobranças.

Este indicador permite-nos verificar se o tesoureiro está a desenvolver bem ou mal a sua

atividade.

Este rácio deve ser o mais baixo possível devendo, sempre que possível, ser inferior ao prazo

médio de pagamento. Considera-se em “Clientes” o valor das contas correntes, das letras e

outros títulos a receber em carteira e as letras descontadas e ainda não vencidas.

O PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO (PMP)

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PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 11

O PMP = (Fornecedores / Compras com Iva)* 360

Aplica-se a “Fornecedores” o mesmo que foi dito relativamente aos clientes, ou seja,

considera-se fornecedores num sentido amplo.

Este rácio indica o tempo médio que decorre entre as compras e o respetivo pagamento. A

empresa deve alargar os seus prazos o mais possível, mas deve averiguar se daí não resultam

custos acrescidos de incumprimento de prazos). Ou seja, deve ser negociado sempre às

melhores condições e dentro disso, acordar o prazo mais dilatado possível.

PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE STOCKS (PMRS)

O prazo médio de rotação de stocks (PMRS) é o tempo médio de duração de Inventários.

O PMRS = (Inventários / CMVMC) * 360

Exprime o tempo que os Inventários em armazém satisfazem o consumo. Este cálculo é

importante para efeitos de aprovisionamento e gestão do ciclo de exploração.

É fundamental saber quanto e quando encomendar, a fim de não entrar em rutura e, por

outro lado, só ter os inventários indispensáveis.

No caso de empresas industriais justifica-se a inclusão no denominador de FSE e dos gastos

com o pessoal porque no numerador, para além das matérias-primas temos também os

produtos acabados e em vias de fabrico, nos quais houve incorporação de mão-de-obra direta

e de gastos gerais de fabrico.

GESTÃO DO CICLO OPERACIONAL DA EMPRESA

A gestão eficiente do ciclo operacional da empresa assenta em:

- reduzir os tempos de permanência dos inventários em armazém;

- reduzir o prazo de recebimento de clientes;

- alargar o prazo de pagamento a fornecedores.

EXECUÇÃO DA TAREFA

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PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 12

1 – ANÁLISE DOS CONCORRENTES

Utilizando o ficheiro em Excel disponível na plataforma do PII, com o nome

BDempresas_2008_a_2011_v2.xls, utilize a base de dados fornecida para o alto-minho para a

análise dos concorrentes:

Podemos validar o CAE Rev.3 atribuído a cada empresa através do seu n.º de contribuinte, no

portal do Instituto Nacional de Estatística em:

http://webinq.ine.pt/public/files/consultacae.aspx?Id=474

Pretende-se com o recurso à base de dados disponibilizada:

• Identificar os principais concorrentes no alto-minho para o CAE do negócio;

• Efetuar a análise das vendas e compras dos principais concorrentes, para os últimos

três anos, para o mercado nacional e internacional;

• Identificar a estrutura de gastos dos principais concorrentes;

• Analisar a evolução dos resultados antes gastos de financiamento e de impostos dos

principais concorrentes;

• Analisar o peso dos gastos de financiamento dos principais concorrentes;

• Analisar a evolução dos resultados dos principais concorrentes;

• Analisar a rendibilidade líquida das vendas dos principais concorrentes;

• Analisar a rendibilidade dos capitais próprios dos principais concorrentes.

2 – ANÁLISE COMPARATIVA DE DADOS

Pretende-se que sejam comparados os resultados obtidos no estudo de mercado exploratório

aquando da identificação da empresa-tipo, com os resultados obtidos na análise dos

concorrentes.

3 – INVESTIMENTOS

Fazer a previsão dos Investimentos (ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis), indispensáveis

para a execução do projeto.

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PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 13

O investimento deve ser devidamente justificado, identificada a sua função e explicada a

relação qualidade/preço que o elege em relação as outras opções do mercado.

Aconselha-se o preenchimento de uma tabela idêntica à que apresentamos seguidamente.

Descrição

do Ativo

Ano de

investimento

Classe Ativo Sub-Classe Ativo Quantidade Pr. Unitário

(s/Iva)

Total

Viatura 2013 Ativo Fixo Tangível Equipamento de

Transporte

2 25000€ 50000€

Software 2014 Ativo Fixo Intangível Programas de

Computador

1 1500€ 1500€

Preencher depois a folha de cálculo “Investimentos”.

Investimento por ano 2013 2014 2015 2016

Propriedades de investimento

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e Outras construções

Outras propriedades de investimento

Total propriedades de investimento

Ativos fixos tangíveis

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Equipamento Administrativo 50000

Equipamentos biológicos

Outros ativos fixos tangíveis

Total Ativos Fixos Tangíveis 50000

Ativos Intangíveis

Goodwill

Projetos de desenvolvimento

Programas de computador 1500

Propriedade industrial

Outros ativos intangíveis

Total Ativos Intangíveis 1500

Total Investimento 50000 1500 0 0

4 - SELEÇÃO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO ADEQUADAS PARA O NEGÓCIO E

INVESTIMENTOS PROPOSTOS.

Seleção das fontes de financiamento adequadas para o investimento proposto e de acordo

com as opções de mercado e o poder financeiro dos investidores.

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PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 14

Para informações mais detalhadas sobre as fontes de financiamento é favor consultar o

ficheiro anexo, sobre fontes de financiamento.

As fontes de financiamento mais comuns são:

• Capitais Próprios

o Capital Social

o Prestações Suplementares

• Capitais Alheios

o Financiamento das instituições de crédito

o Empréstimos de Sócios

o Subsídios

Para exemplificarmos o preenchimento das folhas de cálculo relativamente ao financiamento,

vamos considerar um financiamento em 2013, de capitais próprios de 5000€ e de um

financiamento de médio prazo de 50000€, com taxa de juro anual de 10%, para quatro anos,

com reembolso de capital constante.

Fontes de Financiamento 2013 2014 2015 2016

Meios Libertos

Capital 5000

Outros instrumentos de capital

Empréstimos de Sócios

Financiamento bancário e outras Inst. Crédito 5000

Subsídios

TOTAL 5000

N.º de anos reembolso 4

Taxa de juro associada 10.00%

2013

Capital em dívida (início período) 50,000 50,000 37,500 25,000 12,500

Taxa de Juro 10% 10% 10% 10% 10%

Juro Anual 5,000 5,000 3,750 2,500 1,250

Reembolso Anual 12,500 12,500 12,500 12,500

Imposto Selo (0,4%) 20 20 15 10 5

Serviço da dívida 5,020 17,520 16,265 15,010 13,755

Valor em dívida 50,000 37,500 25,000 12,500

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PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 15

5 – PREVISÃO DAS VENDAS

Para efetuarmos a previsão das vendas, devemos antes de mais, saber o que vamos vender,

organizando por gamas ou categorias e por preços de venda médios, uma vez que a folha de

cálculo apenas permite a introdução de quatro produtos.

Consideremos o seguinte exemplo:

A empresa tem duas classes de Produtos: Produto A e o Produto B. A classe Produto A tem

duas Gamas: a Gama 1 e a Gama 2. A classe Produto B tem três gamas: a Gama 1, a Gama 2 e

a Gama 3.

Consideremos o seguinte exemplo de previsão de vendas, para 2013:

Previsão de Vendas

Produto Gama Quantidade Preço Unitário Total

Produto A Gama 1 500 14.30 € 7,150.00 €

Produto A Gama 2 1800 18.40 € 33,120.00 €

Produto B Gama 1 650 9.14 € 5,941.00 €

Produto B Gama 2 750 9.25 € 6,937.50 €

Produto B Gama 3 1200 9.28 € 11,136.00 €

Total Vendas

4900

64,284.50 €

Como podemos ver, temos cinco artigos diferentes vendidos e a folha de cálculo apenas

permite a introdução até quatro artigos. Assim, sugerimos que sejam agrupados em classes de

produtos semelhantes ao nível dos preços de venda e quantidades vendidas, conforme

exemplificamos seguidamente:

Mapa de Vendas (para a folha de cálculo)

Produto

Quantidade Preço Unitário Total

Produto A 2300 17.51 € 40,270.00 €

Produto B 2600 9.24 € 24,014.50 €

Total das Vendas 4900

64,284.50 €

Consideremos ainda os seguintes elementos:

• O preço médio de venda dos produtos cresce 5% por ano.

• A quantidade vendida do produto A cresce 10% em 2014 e 5 % nos anos seguintes.

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 16

• A quantidade vendida do produto B cresce 3% por ano.

A previsão das vendas seria a seguinte:

2013 2014 2015 2016

Taxa de variação dos preços 5.00% 5.00% 5.00%

VENDAS - MERCADO NACIONAL 2013 2014 2015 2016

Produto A 40,273 46,515 51,283 56,540

Quantidades vendidas 2,300 2,530 2,657 2,789

Taxa de crescimento das unidades vendidas 0% 10.00% 5.00% 5.00%

Preço Unitário 17.51 18.39 19.30 20.27

Produto B 24,024 25,982 28,099 30,390

Quantidades vendidas 2,600 2,678 2,758 2,841

Taxa de crescimento das unidades vendidas 0% 3.00% 3.00% 3.00%

Preço Unitário 9.24 9.70 10.19 10.70

6 – PREVISÃO DE GASTOS

Para o negócio objeto de estudo, deve ser efetuada a previsão de gastos, enquadrando-os

como gastos fixos e gastos variáveis. Devemos ter atenção que é boa prática minimizar os

gastos fixos da organização, suportando apenas os indispensáveis para o normal

funcionamento da empresa.

• CMVMC: Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (gasto variável);

• FSE: Fornecimentos e Serviços Externos (gastos fixos e variáveis, selecionáveis rubrica

a rubrica);

• Gastos com o Pessoal (gasto fixo, em princípio).

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

O Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC) é composto por:

• o custo das mercadorias respeita o valor de saída das mercadorias em armazém

quando a empresa procede à sua venda;

• o custo das matérias consumidas respeita a soma dos valores das matérias-primas,

subsidiárias e de consumo, utilizadas no processo produtivo para a obtenção do

produto acabado.

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 17

O CMVMC obtém-se através da seguinte fórmula:

CMVMC = Inventários iniciais (mercadorias e matérias) + Compras líquidas (mercadorias e

matérias) – Inventários finais (mercadorias e matérias) +/- reclassificação de inventários

(mercadorias e matérias)

Consideremos o seguinte exemplo de compras previstas para o exercício:

Produto Gama Quantidade Preço Unitário Total

Produto A Gama 1 500 8.00 € 4,000.00 €

Produto A Gama 1 800 8.05 € 6,440.00 €

Produto A Gama 2 1800 7.00 € 12,600.00 €

Produto A Gama 2 5000 9.00 € 45,000.00 €

Produto B Gama 1 650 4.00 € 2,600.00 €

Produto B Gama 2 750 4.00 € 3,000.00 €

Produto B Gama 3 1200 4.05 € 4,860.00 €

Total Compras

10700

78,500.00 €

Compras Agregadas por Classe de Produto:

Produto Quantidade Preço Unitário Total

Produto A 8100 8.40 € 68,040.00 €

Produto B 2600 4.02 € 10,460.00 €

Total das Vendas 10700

78,500.00 €

Cálculo da Margem Bruta (MB):

�� =��. ��� − ��. �����

��. ����100

Produto Margem

Produto A 52.02%

Produto B 56.44%

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 18

Cálculo do CMVMC:

Produto Quantidade Preço Unitário Margem Bruta CMVMC

Produto A 2300 17.51 € 52.02% 19,320.00 €

Produto B 2600 9.24 € 56.44% 10,460.00 €

Total das Vendas 4900

29,780.00 €

Onde,

CMVMC = Quantidade*Preço Unitário * (1-Margem Bruta)

Preenchimento da folha de cálculo – CMVMC:

CMVMC Margem

Bruta 2013 2014 2015 2016

MERCADO NACIONAL 29,786 33,633 36,843 40,362

Produto A 52.02% 19,321 22,316 24,604 27,126

Produto B 56.44% 10,464 11,317 12,239 13,237

MERCADO EXTERNO

TOTAL CMVMC 29,786 33,633 36,843 40,362

IVA 23% 6,851 7,736 8,474 9,283

TOTAL CMVMC + IVA 36,636 41,369 45,317 49,646

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rúbrica FSE contempla um conjunto de fornecimentos e serviços diversos. Estes gastos

repartem-se entre gastos fixos, variáveis e semi-variáveis, geralmente da seguinte forma:

• Gastos Fixos

o rendas e alugueres (Aluguer do edifício)

o honorários (TOC)

o seguros

• Gastos Variáveis

o subcontratos

o ferramentas e utensílios de desgaste rápido

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 19

o combustíveis

o transportes de mercadorias

o trabalhos especializados

• Gastos semi-variáveis

o eletricidade (gasto fixo, pelo menos na taxa para a capacidade instalada)

o comunicação (gasto fixo, pelo menos na assinatura)

o água (gasto fixo, pelo menos na taxa da disponibilidade da água)

o limpeza, higiene e conforto

Nota: A divisão proposta anteriormente é apenas exemplificativa. Será necessário fazer este

enquadramento para cada atividade em concreto.

Consideremos o seguinte exemplo:

A empresa vai laborar apenas 3 meses em 2013, e prevê os seguintes gastos mensais com

fornecimentos e serviços externos:

• Subcontratos: 1500€, totalmente variáveis;

• Honorários do TOC: 200€, totalmente fixos;

• Eletricidade: 150€, com uma parte fixa de 50€;

• Combustíveis: 300€, com uma parte fixa de 50€;

• Seguros: 50€, totalmente fixo;

• Rendas e Alugueres: 200€, totalmente fixos.

A empresa prevê um crescimento médio dos FSE de 2% para 2014 e 2,5% para os anos

seguintes.

A folha de cálculo “FSE” será apresentada da seguinte forma.

2013 2014 2015 2016

Nº Meses 3 12 12 12

Taxa de crescimento 2.00% 2.50% 2.60%

Tx IVA CF CV

Valor

Mensal 2013 2014 2015 2016

Subcontratos 23% 100% 1,500.00 4,500.00 18,360.00 18,819.00 19,308.29

Serviços especializados

Trabalhos especializados 23% 100%

Publicidade e propaganda 23% 100%

Vigilância e segurança 23% 100%

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 20

Honorários 23% 100% 200.00 600.00 2,448.00 2,509.20 2,574.44

Comissões 23% 100%

Conservação e reparação 23% 100%

Materiais

Ferramentas e utensilios de desgaste rápido 23% 100%

Livros e documentação técnica 23% 100%

Material de escritório 23% 100%

Artigos para oferta 23% 100%

Energia e fluidos

Electricidade 23% 33% 67% 150.00 450.00 1,836.00 1,881.90 1,930.83

Combustíveis 23% 17% 83% 300.00 900.00 3,672.00 3,763.80 3,861.66

Água 6% 100%

Deslocações, estadas e transportes

Deslocações e Estadas 23% 100%

Transportes de pessoal 23% 100%

Transportes de mercadorias 23% 100%

Serviços diversos

Rendas e alugueres 100% 200.00 600.00 2,448.00 2,509.20 2,574.44

Comunicação 23% 100%

Seguros 100% 50.00 150.00 612.00 627.30 643.61

Royalties 23% 100%

Contencioso e notariado 23% 100%

Despesas de representação 23% 100%

Limpeza, higiene e conforto 23% 100%

Outros serviços 23% 100%

TOTAL FSE 7,200.00 29,376.00 30,110.40 30,893.27

FSE - Custos Fixos 1,650.00 6,732.00 6,900.30 7,079.71

FSE - Custos Variáveis 5,550.00 22,644.00 23,210.10 23,813.56

TOTAL FSE 7,200.00 29,376.00 30,110.40 30,893.27

IVA 1,276.50 5,208.12 5,338.32 5,477.12

FSE + IVA 8,476.50 34,584.12 35,448.72 36,370.39

GASTOS COM O PESSOAL

Os gastos com o pessoal são considerados geralmente como gastos fixos. A empresa deve ter

um quadro de pessoal adequado às suas necessidades, sendo ajustado com o desenvolvimento

da atividade.

Considere o seguinte exemplo:

O quadro de pessoal é composto por:

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 21

• Um Gerente, contratado no início de atividade da empresa com um vencimento de

1000€ mensais.

• Um Comercial, a contratar no início de 2014, com um vencimento de 700€.

• A empresa prevê pagar 4,27€ de subsídio de alimentação diário.

• A empresa prevê encargos com seguros de acidentes de trabalho equivalentes a 2% do

vencimento.

• A empresa prevê pagar um prémio aos trabalhadores de 1000€ por ano.

• A empresa prevê gastar em formação 500€ por ano.

A empresa prevê não aumentar os vencimentos até 2014. A partir de 2015, prevê um aumento

salarial de 5% por ano.

Considere que a empresa vai laborar três meses em 2013.

2013 2014 2015 2016

Nº Meses 3 14 14 14

Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoço) 5.00% 5.00%

Quadro de Pessoal 2013 2014 2015 2016

Administração / Direção 1 1 1 1

Administrativa Financeira

Comercial / Marketing 1 1 1

Produção / Operacional

Qualidade

Manutenção

Aprovisionamento

Investigação & Desenvolvimento

Outros

TOTAL 1 2 2 2

Remuneração base mensal 2013 2014 2015 2016

Administração / Direção 1,000 1,000 1,050 1,103

Administrativa Financeira

Comercial / Marketing 700 735 772

Produção / Operacional

Qualidade

Manutenção

Aprovisionamento

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 22

Investigação & Desenvolvimento

Outros

Remuneração base anual - TOTAL Colaboradores 2013 2014 2015 2016

Administração / Direção 3,000 14,000 14,700 15,435

Administrativa Financeira

Comercial / Marketing 9,800 10,290 10,805

Produção / Operacional

Qualidade

Manutenção

Aprovisionamento

Investigação & Desenvolvimento

Outros

TOTAL 3,000 23,800 24,990 26,240

Outros Gastos 2013 2014 2015 2016

Segurança Social

Órgãos Sociais 23.75% 713 3,325 3,491 3,666

Pessoal 23.75% 238 2,565 2,681 2,804

Seguros Acidentes de Trabalho 2% 60 476 500 525

Subsídio Alimentação 4.27 47 94 99 104

Comissões & Prémios

Órgãos Sociais

Pessoal 1,000 1,000 1,000 1,000

Formação 500 500 500 500

Outros custos com pessoal

TOTAL OUTROS GASTOS 2,557 7,960 8,271 8,598

TOTAL GASTOS COM PESSOAL 5,557 31,760 33,261 34,837

QUADRO RESUMO 2013 2014 2015 2016

Remunerações

Órgãos Sociais 3,000 14,000 14,700 15,435

Pessoal 1,000 10,800 11,290 11,805

Encargos sobre remunerações 950 5,890 6,173 6,469

Seguros Acidentes de Trabalho e doenças profissionais 60 476 500 525

Gastos de acção social 47 94 99 104

Outros gastos com pessoal 500 500 500 500

TOTAL GASTOS COM PESSOAL 5,557 31,760 33,261 34,837

Retenções Colaboradores 2013 2014 2015 2016

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[Previsão de Investimentos, Financiamentos e Resultados] 2013/2014

PII – TAREFA 4 | execução da tarefa 23

Retenção SS Colaborador

Gerência / Administração 11.00% 330 1,540 1,617 1,698

Outro Pessoal 11.00% 110 1,188 1,242 1,298

Retenção IRS Colaborador 15.00% 600 3,720 3,899 4,086

TOTAL Retenções 1,040 6,448 6,757 7,082

7 –PONTO CRÍTICO DAS VENDAS

O ponto crítico é preenchido de forma automática, influenciada por todos os dados referentes

ao preço de venda e à separação dos gastos fixos e gastos variáveis.

Devem ser efetuados comentários ao ponto crítico das vendas apurado.

8 –PREVISÃO DOS RESULTADOS

A demonstração de Resultados é preenchida de forma automática e é influenciada por todos

os dados referentes a rendimentos e gastos introduzidos nas folhas de cálculo anteriores.

Devem ser efetuados comentários aos resultados apurados e comparada a rendibilidade e o

volume de negócios per capita com os das empresas concorrentes.