Prevupe - Antiguidade Oriental

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Aula 04 TEMA: ANTIGUIDADE ORIENTAL EGITO, MESOPOTÂMIA, PALESTINA, FENÍCIA E PÉRSIA. d a U n ive rsid a d e d e Pern am buco P r é -V e s tib u la r

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Aula 04

TEMA: ANTIGUIDADE ORIENTAL

EGITO, MESOPOTÂMIA, PALESTINA, FENÍCIA E PÉRSIA.

da U n iversid a d e de Perna m buco

Pré-Vestibula r

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A IDADE ANTIGA

A Idade Antiga é o período histórico que tem início com a Invenção da Escrita (mais ou menos 4000 a.C), e término com a Queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C).

É dividida em : Antiguidade Oriental (Modo de Produção Asiático ou Despótico-Tributário – Egípcios, Mesopotâmicos, Hebreus, Fenícios e Persas) e Antiguidade Ocidental ou Clássica (Modo de Produção Escravista- – Gregos e Romanos).

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Crescente Fértil

Uma faixa de terra que engloba o Egito, Mesopotâmia, a Síria e a Palestina.Local que assumiu grande responsabilidade por representar passagem obrigatória das rotas que ligavam os povos do oriente próximo

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O EGITO ANTIGO - Nos Tempos dos Faraós De todas as civilizações que se desenvolveram no Crescente fértil, a do Egito se destaca como uma das mais importantes.

O Egito localiza-se no Nordeste da África, banhado pelo rio Nilo que, devido às suas cheias periódicas, proporciona ao solo grande fertilidade, favoreceu uma cultura de regadio. Desenvolveram-se, ao longo do Nilo, grandes obras hidráulicas com diques e canais, criando-se uma Civilização Hidráulica.

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Seu clima árido (quente e seco), e suas defesas naturais (Cataratas, ao Sul; Litoral Pequeno, ao Norte; Deserto da Líbia, a Oeste; e, Deserto da Arábia, a Leste) protegeram-no por séculos contra invasões.

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O primeiro lugar da terra em que o período lítico chegou ao fim, segundo a maioria dos historiadores, foi a região banhada pelo rio Nilo, no Nordeste do continente africano.Apesar da civilização Egípcia estar localizada na ÀFRICA, praticava o modo de produção asiático, já que suas características foram as mesmas das civilizações potamicas (de rios) encontradas em regiões da ÁSIA(Mesopotâmia, Índia e China)

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Evolução Política -A História Política do Egito possui dois grandes períodos:

O Pré-Dinástico e o Dinástico.

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Vida em sociedade...

Na fase de formação da civilização, os homens se distribuiam em comunidades de aldeias patriarcais nas quais a terra era possida coletivamente.O regime de trabalho era o de servidão coletiva para o palntio de cereais e para a criação de gado.

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Período Pré-Dinástico (5.000 – 3.200 a.C) –

#Neste período encontramos as primeiras aldeias no vale do Rio Nilo, os Nomos, comunidades agrícolas autônomas chefiadas por Nomarcas. Tais Nomos, apesar de independentes, colaboravam entre si. #Com o crescimento da população e o desenvolvimento agrícola surgiram as primeiras cidades.# Provavelmente devido a necessidade de melhor aproveitar as águas do Nilo, em 3.500 a.C, os Nomos da Região Norte formaram o Reino do Baixo Egito e os Nomos da Região Sul, formaram o Reino do Alto Egito.

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Por volta de 3.200 a.C., Menés (Narmer), governante do Alto Egito, conquistou o Baixo Egito e realizou a unificação territorial e política dos reinos, tornando-se o primeiro Faraó do Egito, estabelecendo a Capital em Tinis e dando início ao Período Dinástico propriamente dito.

Clãs / nomosBaixo Egito = norteAlto Egito = sulunificação

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Período Dinástico (3.200 – 525 a. C)-

Este período é dividido em: Antigo Império, Médio Império, Novo Império e Renascimento Saíta.

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O Antigo Império (3.200 – 2.000 a.C)

Tem início com a Unificação de Menés e término com a Revolta dos Nomarcas.Nessa fase, a Capital do Egito foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a cidade de Mênfis. O Império era pacifista e isolado de outros povos. Os Faraós possuíam enormes poderes e grande equipe de funcionários (Monarquia Teocrática - Faraó considerado um deus vivo).

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Os Faraós da IV dinastia ergueram as grandes pirâmides de Gizé: Queóps, Quéfrem e Miquerinos. A estabilidade política e social é rompida em 2.300 a.C. com a Revolta dos Nomarcas, que descentraliza o poder político e reforça as revoltas sociais, levando ä desorganização da produção e ä invasão de tribos nômades núbias e asiáticas.

Foram os príncipes da cidade de Tebas que restauraram a unidade política e iniciaram um novo período de centralização.

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Características

Castas-não se permitia a mobilidade social

Endogamia-casamento entre os membros reais para não misturar o sangue divino

Moeda-argola é o sistema mais antigo de circulação monetária no mundo civilizado.

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O Médio Império (ou Primeiro Império Tebano – 2.000 – 1.580 a.C)

Teve início com o Fim da Revolta dos Nomarcas e Término com a Invasão dos Hicsos.Retorno ã unidade política. A Capital passou a ser Tebas. Estabelecimento de relações comerciais com a Fenícia, a Síria e Creta. Há expansão territorial com a conquista da Núbia para obter ouro, marfim e escravos. Diminuição das tensões sociais devido à diminuição dos impostos. Em cerca de 1.800 a.C. os Hebreus chegam ao Egito.

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Em 1.750 a.C. surgem crises internas e houve a Invasão dos Hicsos (povo nômade de origem asiática, que usando armas de Ferro, cavalos e carros de guerra dominaram os egípcios).Os Hicsos instalaram-se no Delta fixaram Capital em Ávaris, isolaram os faraós em Tebas e exerceram total controle sobre a tributação durante quase dois séculos. Após cerca de 170 anos de dominação, despertaram forte sentimento nacional e militarista entre os egípcios. O poder do faraó foi restaurado por governantes do Alto Egito.

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Características II

Nomarcas tomando o poder dos faraós. Altos impostos cobrados por

governantes Várias invasões estrangeiras, dentre as

quais as dos hicsos, povos de origem asiática que se utilizavam de carros e cavalos de guerra dominando o Egito.

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O Novo Império ( ou Segundo Império Tebano – 1.580 – 1.085 a.C)

Teve início com a expulsão dos Hicsos e término com invasões diversas.A unidade territorial foi restabelecida e Tebas retomou a posição de Capital do Egito. A política externa torna-se agressiva com seu expansionismo (Imperialismo) e militarismo (criação de exércitos regulares). Foi o apogeu da civilização egípcia. Também houve o desenvolvimento do nacionalismo e da xenofobia. Tutmés III conquistou a Núbia, a Fenícia, a Palestina, a Síria e a Etiópia.

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Amenófis IV(Akenaton) implementou uma Reforma Religiosa, para diminuir a influência dos sacerdotes do deus Amon, estabelecendo o culto monoteísta a Aton. Há a dominação e escravização dos Hebreus, que conseguiram fugir sob o comando de Móises (ÊXODO). A partir de 1075 a.C. tem início a decadência do Egito que é marcada por invasões sucessivas dos líbios, núbios, etíopes e finalmente os assírios (670 a.C) sob o comando de Assurbanipal.

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O Renascimento Saíta (663– 525 a.C) –

Psamético I, faraó da 26ª dinastia, liderou a expulsão dos assírios e fixou a Capital em Saís. Neste período houve um intenso intercâmbio comercial entre egípcios e gregos. Em 525 a.C., os persas sob o comando de Cambises conquistaram o Egito na batalha de Pelusa. Com Necao houve o último momento de esplendor. Seguiram-se as dominações dos gregos, macedônios, romanos, árabes, turcos e ingleses. O Egito só recuperou sua autonomia política no século XIX e hoje é um país de tradições árabes.

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Economia - Modo de Produção Asiático ou Despótico-Tributário, baseado na servidão coletiva de camponeses e escravos.

A agricultura era a principal atividade econômica – trigo, cevada, lentilha, algodão, frutas. O comércio se desenvolveu a partir do expansionismo dos faraós do Novo Império. Os produtos importados eram os metais preciosos, a madeira e o marfim, exportava-se trigo, cevada, tecido e cerâmica. As terras eram propriedade do Estado e o comércio externo também era exercido por ele.

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Controlada pelo Faraó, dono nominal da maioria das terras. A pecuária era uma atividade importante, embora restrita aos templos que possuíam grandes extensões de terra. A construção de embarcações, a tecelagem do linho, a cerâmica, a metalurgia e a vidraria ( foram os egípcios os inventores do vidro ) eram outras importantes atividades produtivas.

O Comércio existia, mas foi mais intensamente praticado durante o Novo Império.

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Sociedade -A Sociedade egípcia era rigidamente estratificada, dividida em castas e com uma diminuta mobilidade social. Camadas Dominantes: Faraó e Família Real – Sacerdotes e Nobreza (Aristocracia); Camadas Intermediárias: Comerciantes – Militares – Funcionários Públicos; Camadas Dominadas: Artesãos, Camponeses (Felás) e Escravos.

Governo: Teocracia - todo poder nas mãos do Faraó Religião – A religiosidade constituiu, sem dúvida

nenhuma , o traço mais marcante da sociedade egípcia. Politeísmo (crença em vários deuses); Antropozoomorfismo (deuses com forma humana e animal); crença na imortalidade da alma; Mumificação; Conteúdo Ético (preceitos morais). Principais deuses: Rá (sol), Osíris (Nilo).

A CRENÇA NA IMORTALIDADE: a morte apenas separava o corpo da alma. ( Processo de Mumificação )

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Ciências -Caráter prático. Matemática – Geometria e Aritmética (adição, subtração e divisão); Medicina – Anatomia, Operação Craniana (Trepanação) e de Catarata; Astronomia – Astrologia, calendário solar, ano com 365 dias (12 meses de 30 dias e 5 feriados, dia com 24 horas); Química – Embalsamamento, fabrico de cerveja e tintas, inclusive cosméticos; Farmacologia – Extensa lista de remédios.

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Artes -Arquitetura: Refletia a religiosidade: mastabas, hipogeus, pirâmides, templos e palácios. Artes Plásticas: Influência religiosa e convenções. Convenções: Lei da Frontalidade (rosto de perfil, corpo de frente);Lei da Simetria (Igualdade em lados opostos);Lei da Verticalidade (sentido do comprimento).Escultura: Idealismo (não se faziam retratos) e monumentalismo, além da rigidez.Pintura Mural: Realismo e interiores com cenas do cotidiano. Porém, com ausência de perspectiva.

Literatura: Hino ao Sol; Livro dos Mortos; Drama Menfítico; Canção do Harpista.

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MESOPOTÂMIA: UM CALDEIRÃO DE POVOS

A palavra Mesopotâmia tem origem grega e significa “região entre rios”.Seus limites são: ao norte, as montanhas da Armênia, ao sul, o Golfo Pérsico, a leste, a Palestina e a oeste a Pérsia. O território mesopotâmico estava cercado por montanhas e desertos, com precárias defesas naturais, o que facilitou o acesso de vários povos à região. Isto explica o caráter agitado de sua história política, com sucessivas invasões e guerras.

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Região banhada pelos rios Tigre e Eufrates, sendo hoje o território do Iraque e terras próximas. Possui três regiões:

Norte – Alta Mesopotâmia ou Assíria ou Assur (relevo acidentado e pouco fértil); Centro – Média Mesopotâmia ou Acad; Sul – Baixa Mesopotâmia ou Sumer.

O centro e o sul eram as regiões mais férteis e eram chamadas de Caldéia. Os povos que se destacaram no domínio da região foram: Sumérios, Acádios, Amoritas (Antigos Babilônios), Assírios e Caldeus (Novos Babilônios).

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Os Sumérios (antes de 2.000 a.C)

Vindos do Planalto do Irã, fixaram-se na Caldéia, sul da Mesopotâmia, por volta do ano 3.000 a.C. e criaram a Primeira Civilização da região. Marcados pela descentralização política, fundaram importantes cidades-Estado como: Ur, Uruk, Nippur, Eridu, Lagash etc. Cada Cidade-Estado era governada por um rei absoluto chamado Patesi ou Lugal, que vivia constantemente em guerra com outros patesis disputando a supremacia da região.

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O Patesi (vigário de deus) era a autoridade máxima nos campos político, religioso e militar. Governava auxiliado por uma casta aristocrática de sacerdotes e altos funcionários. O Patesi era considerado um representante dos deuses na Terra.Estabeleceram relações comerciais com a costa mediterrânea e o vale do rio Indo. Criaram a Escrita Cuneiforme com cerca de 300 caracteres e a roda.Seu Direito Consuetudinário serviu de base ao Código de Hamurabi.

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Os Acádios ( antes de 2.000 a.C.)

Povo de origem semita, habitavam a parte central da Mesopotâmia. Em 2.300 a.C., Sargão I unificou a região e fundou o Primeiro Império Mesopotâmico. A unidade do Império foi comprometida por revoltas internas e ataques externos(guti). Houve o Renascimento Sumeriano(2.050 a 1.950 a.C.), porém novos invasores apareceram até que os Amoritas finalmente dominassem a região.

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Os Amoritas ( Antigos Babilônios ) (2.000 a 1.750 a.C.)

-Povos originários do deserto da Arábia, chegaram à Mesopotâmia e estabeleceram-se na cidade da Babilônia. Fundaram o Primeiro Império Babilônico, com destaque para o rei Hamurabi (1728 – 1686 a.C.).Hamurabi foi um hábil administrador e militar, expandiu os domínios babilônicos por toda a Mesopotâmia, do Golfo Pérsico até o norte da Assíria, tornou a Babilônia um dos principais centros urbanos e políticos da antiguidade e elaborou o Primeiro Código completo de Leis de que se tem notícia.

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Características do Código de Hamurabi: Baseado no direito consuetudinário dos sumeriano; Possui 282 artigos, que versam sobre vários temas; Nele é consagrado o Princípio do Talião (“Olho por olho, dente por dente”); Além das penas severas, reflete a preocupação de disciplinar a vida econômica e garantir o regime de propriedade privada da terra, a escravidão e o poder da classe dominante.Após a morte de Hamurabi, o Império Babilônico entrou em decadência, sofreu várias invasões e foi submetido pelos assírios.

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Os Assírios (1.300 a 612 a.C.)

Habitantes do norte da Mesopotâmia, local utilizado como passagem natural entre a Ásia e o Mediterrâneo, de fácil acesso e submetido a ataques constantes de povos invasores. A guerra era a sua principal atividade. Pilhavam as áreas conquistadas e massacravam a população. Em 1.300 a.C. iniciou-se sua expansão imperialista, conquistando a Síria, a Fenícia, Israel, o Egito, todo o território entre o Golfo Pérsico e o mar Cáspio e do Mediterrâneo ao Planalto do Irã.Organizaram um dos primeiros exércitos permanentes do mundo antigo.Destaque para: Sargão II (conquistador de Israel); Tiglatfalasar (Tomada da cidade da Babilônia); Senaqueribe (Transferência da Capital assíria de Assur para Ninive); Assurbanipal (Conquista do Egito e criação da Biblioteca de Ninive).As revoltas e lutas pelo poder enfraqueceram o Império Assírio. Por volta de 612 a.C., os Caldeus aliaram-se ao Medos e conseguiram destruir o Império Assírio.

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Os Caldeus (Novos Babilônios – Segundo Império Babilônico (612 a 539 a.C.)

O rei caldeu que conquistou os assírios foi Nabopolassar, porém o grande destaque é dado para seu filho, Nabucodonosor. Durante o reinado de Nabucodonosor (604 a 561 a.C.) houve o apogeu do Império Babilônico.O Segundo Império Babilônico foi marcado pela conquista da Palestina, quando o povo hebreu foi escravizado e transferido para a Babilônia (Cativeiro Babilônico dos Hebreus), pela construção dos Jardins Suspensos, pela construção da Torre de Babel e por um grande desenvolvimento cultural e comercial. A morte de Nabucodonosor marcou o início da decadência do Império até que, em 539 a.C., tropas persas comandadas por Ciro I conquistou a Babilônia, integrando a região ao Império Persa.

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Economia -Modo de Produção Asiático, baseado na servidão de camponeses e escravos. Principais atividades econômicas: Agricultura, Comércio e Artesanato.

Sociedade -Casta, pouca mobilidade social e rígida estratificação. Camadas Dominantes: Governantes, Sacerdotes, Militares e Comerciantes; Camadas Dominadas: Artesãos, Camponeses e escravos. Rei: caráter divino

Religião-Politeísmo; Não acreditavam na vida após a morte; Sem conteúdo ético; Crença em gênios e Demônios; Religiosidade para obter bens materiais; Astrologia e Horóscopo.

Ciências -Matemática: Desenvolveram operações como a soma, a subtração, a divisão, a multiplicação e as raízes quadrada e cúbica. Astronomia: Calendários lunares (ano de 360 dias, 12 meses, semana de sete dias, dia com 12 horas duplas de 120 minutos cada).Previsão de eclipses e diferenciação dos planetas e estrelas.Estabeleceram 12 signos zodiacais, que determinavam a vida das pessoas. Medicina: Teve seu desenvolvimento limitado pela crença no sobrenatural.Direito: Código de Hamurabi..

Arquitetura – Templos e Palácios. Destaque para os Zigurates (templos que também serviam de observatórios astronômicos) e para os Jardins Suspensos da Babilônia.

Literatura – Mito da Criação; Epopéia de Gilgamesh; Código de Hamurabi.

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A PALESTINA ( Hoje Israel )

Os Hebreus habitavam a Palestina, região que antes foi ocupada pelos cananeus, filisteus e arameus. A Palestina, Canaã ou “Terra Prometida” corresponde hoje a basicamente a área do Estado do Israel. Sua área mais fértil era o vale do rio Jordão. A principal fonte histórica dos hebreus é a Bíblia (Antigo Testamento). Não construíram um império, mas transmitiram à humanidade uma importante herança: o monoteísmo.

Sua História política pode ser dividida em três períodos: Patriarcado, Juizado e Monarquia.

O Patriarcado – Os patriarcas são Abraão, Isaac e Jacó (Israel). Os 12 filhos de Jacó deram origem às 12 tribos de Israel. Abraão conduziu o povo hebreu de Ur para a Palestina, por volta de 2000 a.C. Aí viveram até cerca de 1750 a.C., quando uma seca assolou seu território e os hebreus migraram para o Egito, lá permanecendo até que em 1250 a.C., conduzidos por Moisés, voltada á Palestina.(Êxodo)

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O Juizado – De volta à Palestina, os hebreus tiveram de lutar contra os Cananeus e os Filisteus. Os juízes são chefes militares e políticos que se estabeleceram no poder na luta pele reocupação da Palestina.Destaque para Sansão, Gedeão e Samuel.

A Monarquia – Com os reis veio a centralização política. O primeiro rei foi Saul, que cometeu suicídio ao não conseguir derrotar os Filisteus.Depois veio Davi, que derrotou o gigante Golias (Filisteu) e organizou a Monarquia, estabelecendo a Capital em Jerusalém.Seu sucessor foi Salomão, que concluiu a organização da monarquia, montou uma luxuosa corte, e construiu o Templo de Jerusalém.Após sua morte houve: O Cisma - a divisão do reino (ao Norte, o Reino de Israel, com capital em Samaria; ao sul, o reino de Judá, com capital em Jerusalém); o Cativeiro Babilônico e a Diáspora (dispersão) com os Imperadores romanos Tito e Adriano.

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Economia – Antes da unificação, a economia era pastoril e agrícola. Com a centralização política, a terra tornou-se propriedade privada. Com Salomão o comércio alcançou seu auge.

Religião – Judaísmo: Monoteísmo; conteúdo ético, revelação; messianismo. Influenciou o Cristianismo e o Islamismo. Festas Religiosas: Páscoa – Saída do Egito; Pentecostes – Recebimento dos 10 mandamentos; Tabernáculo – Permanência no deserto durante o Êxodo.

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 A FENÍCIA -Libano (Marinheiros, comerciantes, artesãos) Estreita faixa de terra localizada entre as

montanhas do Líbano e o Mar Mediterrâneo com terras escassas e solo árido, o que os fez praticar atividades econômicas relacionadas com o mar (Talassocracia). A Fenícia corresponde ao atual Líbano e parte da Síria.Não era um Estado Unificado, viviam em Cidades-Estado (Biblos, Sidon, Tiro, Ugarit) com governos independentes.

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A liderança cabia a um rei ou a um conselho de anciãos: os Sufetas. Foram os melhores navegadores da antiguidade e fundaram colônias (Palermo, Cádis, Cartago etc), que os favoreciam na atividade mercantil.Após sofrer uma série de invasões, em 332 a.C., foi incorporada ao Império de Alexandre Magno

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O domínio romano sucedeu-se ao macedônico. O comércio era a base da economia, destacando-se também a construção naval, a produção de jóias e os tecidos tingidos de cor viva (tecidos púrpura). A religião era Politeísta, cada cidade tinha o seu Baal (senhor) e em seus rituais religiosos eram comuns os sacrifícios humanos. Sua grande herança foi o Alfabeto, que facilitou sobremaneira a comunicação e as relações comerciais.

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A PÉRSIA –irã Corresponde ao atual Irã. Em 530 a.C.,

Ciro, líder dos persas, conquistou a Média e deu origem ao Império Persa.Através das conquistas militares, Ciro e seus sucessores, Cambises a Dario I, expandiram os domínios do Império, que chegou a atingir uma extensão territorial de cerca de 5 milhões de Km. Foi durante o reinado de Dario I que o Império atingiu seu apogeu, com uma complexa organização político-administrativa

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Dario dividiu o Império em províncias, Satrapias, governadas por um administrador local o sátrapa. Periodicamente, enviava altos funcionários, conhecidos como “olhos e ouvidos de rei”, para fiscalizar os sátrapas.O Império possuía várias capitais (Pasárgada, Persépolis, Ectabana ou Susa), aperfeiçoaram os transportes a as comunicações construindo estradas e criando um eficiente sistema de correios.

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A língua aramaica adotada para todos os documentos oficiais, visava a preservar a unidade do Império.Ao tentar conquistar a Grécia (490 a.C), Dario foi derrotado na Batalha de Maratona.Xerxes tentou novamente conquistar a Grécia, mas fracassou. O Império decaiu e em 330 a.C., foi conquistado por Alexandre Magno, da Macedônia.A economia era baseada na agricultura,.Porém, com a expansão, cada região exercia suas atividades costumeiras.Para facilitar as trocas mercantis, Dario mandou cunhar moedas de ouro (o Dárico). A religião era o Zoroastrismo ou Mazdaismo, seu fundador foi Zoroastro, também chamado de Zaratrusta. Seus Deuses eram Ahura Mazda(Ormuz Mazda)(o bem);e, Ahriman(o mal). O livro sagrado é o Avesta ou Zend-Avesta. Dualismo – luta entre o bem e o mal; revelação; escatologia; messianismo; elementos sagrados (Terra, Fogo, água e Ar).

 

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O POVO HEBREU A Bíblia é uma das principais fontes de conhecimento sobre o povo hebreu. O antigo Testamento – primeira parte desse livro – registra a tradição oral, os princípios morais, as leis, os acontecimentos políticos e religiosos, enfim, parte dos primeiros séculos da história dos hebreus, também chamados de Judeus ou Israelitas.As pesquisas arqueológicas também contribuíram para o conhecimento do passado judaico.

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Em Busca da Terra Prometida: Os Hebreus, povos de origem Semita, viviam no final do II milênio a.C. perto de Ur, na Mesopotâmia. Nessa época, iniciaram um deslocamento populacional que, segundo a Bíblia, teve caráter religioso: a procura da Terra prometida por Deus, a terra de Canaã, ou Palestina. Nessa época, a sociedade hebraica estava organizada em clãs ( famílias unidas por um antepassado comum e pelo culto a uma divindade protetora. ) dirigidos por patriarcas. Abraão, um desses patriarcas, teria sido o responsável pela condução dos Hebreus à Terra Prometida. O antigo território da Palestina estava localizado próximo ao mar Mediterrâneo, em uma região de contrastes profundos.