Primeiras Manisfestações Literárias No Rn - Unidade 1

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LITERATURA POTIGUAR NA SALA DE AULA UNIDADE 1 PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS NO RN ESPECIALIZAÇÃO EM LITERATURA E ENSINO 1 LITERATURA POTIGUAR NA SALA DE AULA Autor MARCEL LÚCIO MATIAS RIBEIRO

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    UNIDADE 1 PRIMEIRAS MANIFESTAES LITERRIAS NO RN

    ESPECIALIZAO EM LITERATURA E ENSINO

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    LITERATURA POTIGUAR NA SALA DE AULA

    Autor

    MARCEL LCIO MATIAS RIBEIRO

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    ESPECIALIZAO EM LITERATURA E ENSINO

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    ESPECIALIZAO EM LITERATURA E ENSINO

    PRIMEIRAS MANIFESTAES LITERRIAS NO

    RN - Unidade 1

    Professor Pesquisador/Conteudista

    MARCEL LCIO MATIAS RIBEIRO

    Coordenao da Produo de Material

    Didtico

    ARTEMILSON LIMA

    Design Instrucional

    ILANE CAVALCANTE

    Coordenao de Tecnologia

    ELIZAMA LEMOS

    Reviso Lingustica

    ROBERTA DUARTE DE ARAUJO

    Formatao Grfica

    MARCELO POLICARPO

    Ilustrador

    MARCELO POLICARPO

    GOVERNO DO BRASIL

    Presidente da Repblica

    LUIZ INCIO LULA DA SILVA

    Ministro da Educao

    FERNANDO HADADD

    Secretrio de Educao a Distncia

    CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY

    Reitor do IFRN

    BELCHIOR DA SILVA ROCHA

    Chefe da DETED/UAB

    ERIVALDO CABRAL

    Coordenadora da UAB/IFRN

    ANA LCIA SARMENTO HENRIQUE

    Coordenadora da Especializao

    FRANCISCA ELISA DE LIMA

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    UNIDADE 01:

    PRIMEIRAS MANIFESTAES LITERRIAS NO RN

    APRESENTANDO A UNIDADE

    Esta primeira unidade aborda o momento inicial das manifestaes literrias no

    Rio Grande do Norte. Nesta etapa, do final do sculo XIX at a segunda dezena dos

    anos XX, a produo literria potiguar comea, partindo de surtos literrios isolados, a

    se constituir enquanto sistema interligado. Surgem autores que ainda hoje servem de

    referncia produo local, como Ferreira Itajub e Auta de Souza. Cabe assinalar que,

    neste perodo constituinte, as manifestaes artsticas ocorrem predominantemente

    no campo da poesia.

    Do ponto de vista crtico, o conceito de sistema literrio, proposto por Antonio

    Candido, serve como norte para a abordagem da presente unidade e das demais,

    portanto, exposto e debatido. E uma outra observao que tambm se aplica a esta

    e a todas as outras unidades temticas: com o intuito de promover o contato com a

    obra literria de autores mencionados ao longo da disciplina, h uma breve antologia

    da literatura potiguar disponibilizada no espao virtual do curso.

    De um modo geral, a disciplina Literatura potiguar na sala de aula pretende

    proporcionar aos professores conhecimento e debates sobre a produo literria

    potiguar de maneira que estes possam estimular em seus alunos o interesse pela

    cultura local. Por isso, a referida disciplina adota como lema as palavras de Candido,

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    que tambm so citadas por Tarcsio Gurgel quando estuda a literatura potiguar:

    Comparada s grandes, nossa literatura pobre e fraca. Mas ela, no outra que nos

    exprime. Se no for amada, no revelar a sua mensagem; e se no a amarmos

    ningum o far por ns. Se no lermos as obras que a compe, ningum as tomar do

    esquecimento, descaso ou incompreenso (CANDIDO, 2007, p. 11-12).

    Objetivos:

    Observar os primrdios da literatura norte-rio-grandense;

    Perceber como se constitui a relao sistemtica entre os autores de uma

    literatura;

    Associar produo literria e momento histrico.

    FUNDAMENTAO TERICA

    No captulo introdutrio da obra Formao da literatura brasileira (1959),

    Antonio Candido discorre sobre conceitos que servem para nortear, ainda hoje, a

    observao e a anlise literrias. De acordo com Candido, para que uma literatura

    nacional se constitua, necessria a noo de sistema literrio, ou seja, a existncia de

    um conjunto de obras que mantm um dilogo entre si, gerando uma perspectiva de

    continuidade entre os escritos. partindo dessas ideias fundamentadoras que Candido

    traa o panorama dos momentos decisivos para a formao da literatura brasileira.

    O sistema literrio funciona quando uma obra influencia sobre a elaborao de

    outras, formando, com o passar do tempo, a noo de uma tradio literria, que

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    envolve no apenas os produtores de literatura, mas tambm o pblico, os receptores.

    Desse modo, a literatura deve ser interpretada a partir da averiguao de seus

    aspectos estticos, que compem o valor artstico da obra, e tambm de seus aspectos

    histricos, que permitem a observao da inter-relao entre as obras.

    ***

    O primeiro esforo de observao historiogrfica e anlise crtica da literatura

    norte-rio-grandense, enquanto sistema interligado que se tem conhecimento, remete

    ao nome de Antonio Marinho, que em 1898, nas pginas da revista cultural A Tribuna,

    esboou quadro da literatura potiguar at aquele momento. A Antonio Marinho deve-

    se tambm a primeira polmica da literatura do Estado, envolvendo a ele e ao poeta e

    dramaturgo Segundo Wanderley, artista consagrado pelo pblico da provncia. Ao

    estilo de Castro Alves, Segundo Wanderley redigia seus versos, que foram fortemente

    criticados por Antonio Marinho em 1901.

    A partir das crticas de Antonio Marinho, constatou-se a possibilidade de se

    falar em uma histria da literatura potiguar. Henrique Castriciano, em 1907, em A

    Repblica, publicou uma srie de artigos sobre o poeta Lourival Aucena. Em 1921,

    Lus da Cmara Cascudo lanou o livro Alma patrcia, no qual discorreu sobre os

    literatos do Rio Grande do Norte. Em 1922, Ezequiel Wanderley publicou Poetas do Rio

    Grande do Norte, antologia. Outra obra crtica do perodo: Armando Seabra, Ensaios de

    crtica e literatura, 1923, crtica de cunho filolgico, com forte elogio ao poeta Ferreira

    Itajub.

    A ideia de publicar uma histria da literatura potiguar surgiu ainda nos anos 20

    a Cmara Cascudo, mas no se concretizou. Nos anos 50, Cascudo tentou novamente

    investir no empreendimento com o apoio da Academia Norte-rio-grandense de Letras,

    porm os originais de seus escritos desapareceram.

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    De qualquer forma, a iniciativa de Antonio Marinho, ocorrida no final do sculo

    XIX, gerou frutos no decorrer do sculo XX: muitos estudiosos, ainda que dispersos e

    timidamente, passaram a estudar a histria, obras e autores da literatura potiguar. Em

    2001, o professor universitrio Tarcsio Gurgel publicou o estudo crtico-historiogrfico

    at aqui mais completo da literatura produzida no Estado: Informao da literatura

    potiguar.

    ***

    A literatura impressa do Rio Grande do Norte possui como marco inicial um

    jornal chamado Recreio, que circulou na capital do Estado a partir de 1861. No referido

    jornal e na revista A Tribuna, foram publicados os versos de Lourival Aucena (1827-

    1907), considerado o primeiro poeta potiguar. Seus poemas e modinhas obtiveram

    evidncia no final do sculo XIX, perodo no qual Natal possua uma vida provinciana.

    Com a chegada do sculo seguinte e suas modernidades, a obra de Aucena ficou,

    diante do pblico, em segundo plano.

    Em 1927, vinte anos aps a morte do poeta, Cmara Cascudo reuniu alguns de

    seus poemas no volume Versos. De modo geral, a poesia de Aucena marcada por

    uma diversidade de tendncias estticas, por isso, possvel perceber uma alternncia

    entre uma linha clssica e romntica em seus poemas, alm da forte influncia da

    oralidade e da poesia de dico popular.

    A partir da proclamao da Repblica, Natal contou com a presena de uma

    famlia envolvida numa espcie de aura, herdada dos tempos coloniais, que seguiam o

    modelo poltico imediatamente anterior, o da monarquia. medida que esta foi se

    impondo, outros personagens relevantes comearam a surgir, dentre eles destaca-se o

    norte-rio-grandense Andr de Albuquerque Maranho, e muito tempo depois, outro

    descendente famoso, Pedro Velho de Albuquerque Maranho.

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    Nesta fase da oligarquia da famlia Albuquerque em Natal, ocorreu uma estreita

    aliana entre a poltica e a intelectualidade, aproximao facilitada pela condio de

    homens cultos, de Pedro Velho, seu irmo Alberto Maranho, o genro, Tavares de Lyra

    e Antnio de Souza (Policarpo Feitosa), e mais ainda pelos declarados apreciadores de

    artes, Jos Augusto e Juvenal Lamartine, tendo este ltimo chegado a ocupar a

    presidncia da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.

    A produo literria no Rio Grande do Norte, nesse perodo, obteve maior

    difuso, assim como o Teatro e a Msica. Segundo Tarcsio Gurgel, Trata-se da nossa

    Belle poque, sendo no campo da circulao das ideias, nas manifestaes do

    esprito por via da literatura e do jornalismo, onde o perodo oligrquico se mostrar

    mais brilhante. Surgiram muitos peridicos, dentre eles, A Repblica e a revista

    cultural Osis, que circulou por dez anos.

    Em 1889, aps retornar da Bahia para Natal com dois livros publicados,

    Segundo Wanderley (1860-1909) tornou-se o cone da poesia e do teatro do Estado.

    Utilizando-se de um estilo condoreiro, naquele perodo j ultrapassado pela esttica

    parnasiana, obteve intensa popularidade entre seus conterrneos. Apesar de haver

    ofuscado outros nomes da poesia potiguar do perodo, como Henrique Castriciano e

    Auta de Souza, a produo literria de Wanderley foi fortemente criticada por Antonio

    Marinho. No entendimento de Marinho, o teatro de Wanderley fazia concesso

    excessiva ao gosto mdio, incorrendo em muitos clichs, enquanto que em sua poesia

    havia exagero de imagens condoreiras e falta de senso crtico. Com a morte do poeta,

    foram enterradas tambm sua rima e sua fama.

    Ligada politicamente famlia Albuquerque Maranho, estava a famlia

    Castriciano de Souza, que deu origem a respeitadas figuras da vida intelectual do

    Estado na primeira metade do sculo XX, dentre estes, Henrique Castriciano (1874-

    1947). A primeira obra no campo da poesia de Castriciano, intitulada Iriaes, foi

    publicada antes de o poeta completar os vinte anos, posteriormente, foi renegada pelo

    autor. Seu livro Runas, prefaciado pelo intelectual paraibano Rodrigues de Carvalho,

    foi publicado em 1898, quando o poeta se encontrava em Fortaleza estudando Direito.

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    J em Natal, saiu o volume Me, e, apenas em 1903, ele publicou o livro Vibraes.

    Aps esta obra, Castriciano no voltou a publicar livros de poesia, fato que decorreu

    possivelmente da sua mltipla atividade como poltico e animador cultural.

    Tambm oriunda da famlia Castriciano, Auta de Souza (1876-1901) se constitui

    como uma poeta que teve sua obra expandida alm dos limites do Estado. Seu nico

    livro Horto (1900) foi comentado por vrios crticos

    importantes da literatura brasileira, como Otto Maria

    Carpeaux e Tristo de Athayde. No que se refere ao pblico,

    sua obra foi igualmente bem recebida: seus poemas eram

    recitados e cantados pelas ruas da provncia no incio do

    sculo passado. De caractersticas romnticas e simbolistas,

    sua poesia possui como temtica recorrente a presena e

    inevitabilidade da morte. Auta de Souza conseguiu aliar em

    seu estilo talento e elegncia, por isso, apesar da morte prematura aos vinte e quatro

    anos, vtima de tuberculose, ainda hoje considerada a maior expresso da poesia

    potiguar.

    Neste primeiro momento da literatura potiguar que antecede o Modernismo,

    destacam-se ainda os poetas Ferreira Itajub (1876-1912) e Palmira Wanderley (1894-

    1978), que, de certo modo, so precursores da esttica modernista no RN. Itajub

    conhecido por seus versos simples e claros que exaltam o amor e o exlio, ainda muito

    prximos s caractersticas romnticas. No possuiu obra publicada em vida, apesar de

    escrever poemas para os jornais da poca. Palmira Wanderley considerada uma

    poeta refinada no uso do verso livre e na descrio da paisagem local. Sua poesia

    tida como um momento de transio da esttica do sculo XIX para a do sculo XX.

    Publicou em 1929 sua obra mais conhecida Roseira brava.

    Na poesia popular e humorstica do perodo, dois nomes so representativos:

    Renato Caldas (1902-1991) e Juvenal Antunes (1883-1941). O assuense Renato Caldas

    tido como o maior representante da poesia matuta norte-rio-grandense. Comparado

    a nomes como Catullo da Paixo Cearense e Z da Luz, Caldas conseguiu, de modo

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    simples e espontneo, abordar temas como o amor, a vida no meio rural, a

    simplicidade do homem do campo, a natureza e a beleza feminina. Recebeu a alcunha

    de O poeta das melodias selvagens por causa da rudeza e originalidade de seus

    versos. A obra mais conhecida do poeta chama-se Ful do mato (1940). Juvenal

    Antunes lembrado por causa da composio do poema, considerado um clssico,

    Elogio da preguia, no qual mistura humor e irreverncia.

    Portanto, este primeiro tempo da literatura potiguar, quase que totalmente

    voltado para a produo potica, muito mais dependente do talento individual,

    espontneo, de cada artista do que de uma conscincia esttica apurada, ainda

    inexistente nos escritores da provncia. Escrevia-se por vocao ou por imitao dos

    modelos literrios consagrados sem uma reflexo acerca do fazer artstico. Mas, foi o

    primeiro passo para a constituio de uma identidade para a literatura do Estado.

    ATIVIDADE

    1. Considerando a leitura da introduo do livro Formao da literatura brasileira, de

    Antonio Candido, conceitue as ideias de sistema literrio e continuidade literria.

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    2. Realize uma pesquisa sobre a vida e a obra de Antonio Candido, destacando trs de

    suas principais obras publicadas ao longo de sua carreira acadmica.

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    3. Tendo estudado os conceitos de sistema e continuidade literria, de Antonio

    Candido, e lido os captulos iniciais da Informao da literatura potiguar, de Tarcsio

    Gurgel, possvel afirmar que existe uma literatura norte-rio-grandense contnua e

    sistemtica? Apresente argumentos para defender o seu ponto de vista.

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    4. Desenhe, de modo sinttico, a partir dos textos apontados para a unidade de

    Tarcsio Gurgel um quadro do primeiro momento da literatura norte-rio-grandense,

    destacando os autores, caractersticas de sua obra e insero no contexto histrico.

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    INDICAO DE LEITURA

    OBRIGATRIA

    CANDIDO, Antonio. Introduo. In: ______. Formao da literatura brasileira:

    momentos decisivos 1750-1880. 11. ed., Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007.

    GURGEL, Tarcsio. Introduo; I parte: ... mas, porm bastante ousada. In: ______.

    Informao da literatura potiguar. Natal: Argos, 2001.

    COMPLEMENTAR

    CALDAS, Renato. Ful do mato. 6. ed., Natal: Clima, 1984.

    CASCUDO, Lus da Cmara. Alma patrcia: crtica literria. 2. ed., Natal: Fundao Jos

    Augusto, 1998.

    http://formacaodaliteraturabrasileira.blogspot.com/ [Blog mantido por pesquisadores

    da UFRN sobre a obra Formao da literatura brasileira, de Antonio Candido].

    http://www.mcc.ufrn.br/portaldamemoria/wordpress/ [Portal da memria literria

    potiguar, mantido pelo Ncleo Cmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses, da

    UFRN].

    ITAJUB, Ferreira. Gracioso ramalhete: poesias. Natal: UFRN, Fundao Jos Augusto,

    1993.

    SOUZA, Auta de. Horto. 5. ed. Natal, EDUFRN, 2001.

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    REFERNCIAS

    CALDAS, Renato. Ful do mato. 6. ed., Natal: Clima, 1984.

    CANDIDO, Antonio. Formao da literatura brasileira: momentos decisivos 1750-1880.

    11. ed., Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007.

    CASCUDO, Lus da Cmara. Alma patrcia: crtica literria. 2. ed., Natal: Fundao Jos

    Augusto, 1998.

    ______. Vida breve de Auta de Souza: 1876-1901. Natal: EDUFRN, 2008.

    GURGEL, Tarcsio. Informao da literatura potiguar. Natal: Argos, 2001.

    http://formacaodaliteraturabrasileira.blogspot.com/ [Blog mantido por pesquisadores

    da UFRN sobre a obra Formao da literatura brasileira, de Antonio Candido].

    http://www.mcc.ufrn.br/portaldamemoria/wordpress/ [Portal da memria literria

    potiguar, mantido pelo Ncleo Cmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses, da

    UFRN].

    ITAJUB, Ferreira. Gracioso ramalhete: poesias. Natal: UFRN, Fundao Jos Augusto,

    1993.

    SOUZA, Auta de. Horto. 5. ed. Natal, EDUFRN, 2001.