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Cap. 1, “Dos Espíritos”(Perguntas 76 a 131), do Livro II de "O Livros dos Espíritos", de Allan Kardec:• Origem e natureza dos Espíritos • Mundo normal primitivo • Forma e ubiqüidade dos Espíritos • Perispírito • Diferentes ordens de Espíritos • Escala espírita. Terceira ordem – Espíritos imperfeitos; Segunda ordem – Bons Espíritos; Primeira ordem – Espíritos puros • Progressão dos Espíritos • Anjos e demônios

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Primeiro encontro

Primeiro encontroLE, Parte segunda, Mundo esprita ou dos Espritos, Captulo 1, Dos Espritos

Origem e natureza dos EspritosMundo normal primitivoForma e ubiqidade dos EspritosPerispritoDiferentes ordens de EspritosEscala esprita Terceira ordem - Espritos imperfeitos Segunda ordem - Bons Espritos Primeira ordem - Espritos purosProgresso dos EspritosAnjos e demnios

Primeiro encontroSomos Espritos, seres inteligentes da Criao (76). Somos obras de Deus, seus filhos (77).

Origem e natureza dos Espritos

Primeiro encontroNo conhecemos nem como nem quando fomos criados (78), mas sabemos que somos individualizaes do princpio inteligente (79) e que Deus nunca parou de criar (80), por Sua vontade (81).

Origem e natureza dos EspritosPara entender melhor o que significa PRINCPIO INTELIGENTE ou elemento inteligente universal (606). O PRINCPIO INTELIGENTE se elabora nos seres inferiores da Criao, individualiza-se pouco a pouco e ensaia para a vida. um trabalho preparatrio (germinao) no qual o PRINCPIO INTELIGENTE sofre uma transformao e torna-se Esprito, isto , comea o perodo da humanizao e com ela a conscincia de seu futuro, a distino entre o bem e o mal e a responsabilidade de seus atos (607a). Os primeiros progressos se realizam muito lentamente porque ainda no esto alicerados, determinados pela vontade; mas, eles seguem uma progresso mais rpida medida que o Esprito adquire uma conscincia mais perfeita de si mesmo (609).Para entender melhor as nossas limitaes diante da VONTADE DE DEUS: H coisas que s a seu tempo podem ser esclarecidas: a espcie humana a que Deus escolheu para a encarnao dos seres que podem conhec-lo (610).

Primeiro encontroEnquanto Espritos, somos incorpreos, mas constitudos de uma matria purssima, muito etrea (82).Kardec nos alerta que, sobre isto, s podemos pensar por comparao, com um esforo da nossa imaginao (82, n).

Origem e natureza dos Espritos

Primeiro encontroAinda que nossa inteligncia seja limitada, podemos compreender que, enquanto Espritos, nunca teremos um fim (83) .

Origem e natureza dos Espritos

Primeiro encontroO mundo espiritual e o corporal so independentes e correlativos (86), pelo que os Espritos esto sempre ao lado das almas e com elas interagindo, sem limites para os mais avanados (87).2. Mundo normal primitivo

Primeiro encontroH um mundo prprio dos Espritos ou inteligncias incorpreas (84), o qual preexiste e sobrevive a tudo (85).

2. Mundo normal primitivo

Primeiro encontroA forma de um Esprito, do ponto de vista deles prprios, a de uma chama, um claro, uma centelha etrea (88), cuja colorao varia do rubi ao escuro, conforme a depurao do Esprito (88a). 3. Forma e ubiqidade dos Espritos

Primeiro encontroIrradiam a partir de si prprios (92), conforme sua depurao (92a), observando Kardec que cada Esprito uma unidade indivisvel, estendida atravs dos seus pensamentos (92a, n). 3. Forma e ubiqidade dos Espritos

Primeiro encontroMovimentam-se tal qual o pensamento (89), que um dos seus atributos (89a), conscientes do percurso na medida da prpria vontade e depurao (90), inacessveis aos obstculos da matria (91).3. Forma e ubiqidade dos Espritos

Primeiro encontroEnquanto Espritos, permanecemos envolvidos por uma substncia vaporosa, mvel (93), o perisprito (93, n), envoltrio proveniente do fluido universal de cada globo (94). 4. Perisprito

Primeiro encontroOs habitantes dos mundos superiores que nos visitam compem seu envoltrio do fluido universal da Terra (94a). A forma desse envoltrio semimaterial a que convm ao Esprito, podendo tornar-se visvel e tangvel (95).4. Perisprito

Primeiro encontroEnquanto Espritos, pertencemos a diferentes ordens, conforme nosso aperfeioamento (96), ordens cujo nmero, apesar de ilimitado, pode ser reduzido a trs: 1) os Espritos puros, perfeitos; 2) os Espritos medianos, bondosos e3) os Espritos imperfeitos, ignorantes, malevolentes, atrasados pelas prprias paixes (97).5. Diferentes ordens de Espritos

Primeiro encontroOs Espritos de 2 ordem tm provas a cumprir, sendo uns adiantados na cincia e outros na sabedoria e bondade (98).Os de 3 ordem so ora indiferentes, ora maldosos, levianos, brincalhes, maliciosos, mistificadores e inconvenientes (99).5. Diferentes ordens de Espritos

Primeiro encontroTodo o item 100 composto de observaes preliminares elaboradas por Kardec. Vejamos as principais: 1) Enquanto Espritos, nossa classificao se d pelo nosso adiantamento (virtudes adquiridas e imperfeies a serem afastadas);6. Escala esprita

Primeiro encontro2) a classificao relativa, ntida no seu conjunto e mesclada nas extremidades das categorias/graus (como nos reinos da Natureza, no arco-ris, nos perodos da vida humana);3) como toda classificao cientfica, esta pode ser mais ou menos grande, completa, racional, inteligvel;6. Escala esprita

Primeiro encontro4) h limitaes de conhecimentos entre os Espritos como h entre as almas e, por isso, Kardec frisa: nunca ser demais se prevenir contra a tendncia de acreditar que todos os Espritos devem saber tudo s porque so Espritos;6. Escala esprita

Primeiro encontro5) Kardec afirma que primeiro viu e observou os Espritos, suas palavras, seus atos e os dados fornecidos por eles prprios, para, em seguida, classific-los;6) E que, com o auxlio dos Espritos, cujas instrues benevolentes nunca lhe faltaram, ressaltou as diferenas principais do conjunto formado pelas trs grandes categorias ou divises, mediante um nmero suficiente de subdivises;6. Escala esprita

Primeiro encontro7) Kardec afirma que a escala esprita a chave da cincia esprita, com o auxlio desse quadro ser fcil:determinar a categoria dos Espritos com os quais podemos entrar em contato atravs das diferentes comunicaes (grau de superioridade ou inferioridade); estabelecer o grau de confiana e de estima que merecem (desigualdades intelectuais e morais);6. Escala esprita

Primeiro encontro8) Enquanto Espritos, podemos reunir as caractersticas de mais de uma categoria, dado que nosso progresso gradual e parcial, como demonstram nossas expresses e atos.6. Escala esprita

Primeiro encontroEnquanto Espritos, melhoramos sempre (114), tendo sido criados simples e sem conhecimento, para, atravs de progressivas provas, conhecermos a verdade (perfeio).Assim nos aproximamos do Criador, pura e eterna felicidade (115), tal qual uma criana que tem maior ou menor aproveitamento segundo a prpria docilidade (115a).7. Progresso dos Espritos

Primeiro encontroEnquanto Espritos, todos somos perfectveis (116), tornando-nos mais perfeitos na cadncia dos nossos desejos e das nossas submisses vontade de Deus (117), estacionrios s vezes, mas nunca capazes de retroceder (118).7. Progresso dos Espritos

Primeiro encontroH para ns, Espritos, o mrito da luta necessria para o desenvolvimento da personalidade e para as realizaes que ensejam a harmonia do Universo (119). Kardec frisa que a vida espiritual, diferente da vida social, indefinida e aberta s nossas possibilidades de elevao ao grau supremo (119, n).7. Progresso dos Espritos

Primeiro encontroEnquanto Espritos, ultrapassamos necessariamente o desconhecimento ou ignorncia (120), mas no passamos necessariamente pelo mal/maldade uma vez que nossas aptides sempre estiveram disposio da nossa prpria vontade ou livre arbtrio (121).Nossa liberdade se desenvolve medida da nossa prpria conscincia defronte as ms influncias, pecados, quedas, tentaes (122).7. Progresso dos Espritos

Primeiro encontroAs influncias provenientes do desejo de domnio e da mesquinha satisfao dos Espritos imperfeitos (122a) cessaro quando ns, Espritos, alcanarmos o completo autodomnio (122b). 7. Progresso dos Espritos

Primeiro encontroA sabedoria de Deus condiciona a nossa liberdade de escolha ao mrito das nossas obras (123), degraus que variam do bem absoluto ao mal extremo (124), tornando mais ou menos longas as eternidades (125).Esta expresso, segundo Kardec, traduz a idia que os Espritos inferiores tm da durao aparentemente sem fim dos seus prprios sofrimentos (125, n).7. Progresso dos Espritos

Primeiro encontroDeus, desde a nossa primordial simplicidade de Espritos, igualmente contempla e ama a todos (126), tendo ns prprios progredido mais ou menos rapidamente em inteligncia e moralidade (127).Kardec frisa que tomamos uma ou outra direo conforme nosso livre-arbtrio, qual a criana que tem necessidade de adquirir experincia e conhecimentos para atingir a maturidade/ perfeio (127, n).7. Progresso dos Espritos

Primeiro encontroQuando alcanarmos o mais alto grau da escala e reunirmos todas as perfeies, seremos chamados de anjos, arcanjos e serafins (128).Kardec considera o conceito de anjo somente no aspecto positivo (128, n), ainda que uns tenham percorrido todos os graus da sua misso sem murmurar e outros no (129).8. Anjos e demnios

Primeiro encontroAntes do nosso mundo passar a existir, j havia Espritos em grau supremo da evoluo, mas no porque foram assim criados, mas porque assim se tornaram (130). 8. Anjos e demnios

Primeiro encontroOs chamados demnios so apenas pessoas hipcritas que tm uma viso negativa de Deus e, enquanto Espritos, habitam mundos como o nosso ou ainda mais inferiores (131).8. Anjos e demnios

Primeiro encontroKardec teceu consideraes na extensa nota pergunta 131. Vejamos as principais: 1) a palavra grega daimn significa gnio ou inteligncia, ser incorpreo bom ou mau; 2) a idia de que os demnios so criados por Deus contrria noo de Deus justo e bom;3) se fossem criadores e no criaturas seriam como Deus e, ento, haveria muitos Deuses;8. Anjos e demnios

Primeiro encontro4) os povos atrasados, que desconhecem os atributos de Deus, crem em demnios (idia ilgica e contraditria de um Criador de criaturas maldosas);8. Anjos e demnios

Primeiro encontro5) como as pessoas parecem precisar de imagens e figuras para impressionar a imaginao, tomou-se Satans por emblema das paixes inferiores, com chifres e garras e, por literalidade, como uma individualidade real;8. Anjos e demnios

Primeiro encontro6) os demnios so Espritos imperfeitos que se revoltam contra as provas que sofrem e, por isso, sofrem-nas por um tempo mais longo, mas no desde sempre e para todo sempre (no existem seres especialmente criados para o mal);8. Anjos e demnios

Primeiro encontro7) A primeira condio de toda doutrina a de ser lgica;8) Com toda certeza no contestaremos aqui a autoridade do ensinamento do Cristo, que gostaramos de ver mais no corao do que na boca das pessoas8. Anjos e demnios

Primeiro encontro9) O Cristo no poderia dizer, conscientemente, uma falsidade; se, ento, em suas palavras h coisas que parecem chocar a razo, porque no as compreendemos ou as interpretamos mal (131, n).8. Anjos e demnios