Primeiro Jornal

4

Click here to load reader

description

Primeiro Jornal Da Hora.

Transcript of Primeiro Jornal

Page 1: Primeiro Jornal

da HoraS ã o P a u l o , a b r i l d e 2 0 0 8N ú m e r o 1 E s p a ç o A r t e r i a l

Jornal

P o e s i a s

D o n a Y a y á

T a r s i l a d o

A m a r a l

P i e r r e V e r g e r

F r i d a K a h l o

P a s s a t e m p o

E n t r e v i s t a

Page 2: Primeiro Jornal

Eu fiz uma pesquisa que foi uma grande confusão, porque cada texto falava uma coisa, as datas dos acontecimentos eram sempre contraditórias. Foi difícil chegar a uma conclusão, consegui e vou contar, foi superlegal fazer essa pesquisa. Eu fui conhecer a tão famosa casa da Dona Yayá e descobri que no dia 21 de Janeiro de 1887 nasceu Sebastiana Mello Freire, conhecida como Dona Yayá, filha de Manoel Almeida Mello Freire e Josephina Augusta de Almeida Mello. Eles moravam com mais três irmãos em um palacete de dois andares na Rua Sete de Abril. Yayá perde duas irmãs, uma morreu com 3 anos asfixiada, ao engolir um objeto no berço e a outra morreu com 13 anos de tétano, ao espetar o dedo em um espinho de laranjeira. Aos 12 anos Yayá e seu irmão mais velho ficam órfãos e passam aos cuidados da madrinha Eliza Grant e do tutor Manoel Joaquim Albuquerque Lins. Fiquei sabendo que Yayá ficou até os 20 anos no colégio Sion, onde aprendeu a falar francês e tocar piano. Ela escrevia muito bem e adorava fotografar e ampliar suas fotografias. Também descobri que o irmão dela fez uma viagem de navio para Buenos Aires, e quando estava voltando desapareceu de seu camarote. Houve muitos boatos que ele teria se jogado no mar, mas ninguém nunca soube o que realmente aconteceu.

Também descobri que Yayá, em 1918, após voltar de uma viagem da Europa, apresentou sinais de loucura. Ela começou a distribuir suas jóias para empregados e pessoas que trabalhavam na casa dela, escrever seu testamento e achar que todo mundo queria matá-la. Eu não acho que distribuir jóias ou escrever testamentos é um sinal de loucura. Porém achar que todo mundo quer matá-la, não é um sinal de loucura, e sim medo de todos. Em 1919, o médico Souza Queirós decidiu que ela tinha de ser internada e a encaminhou para o Sanatório Homem de Melo. Lá os psiquiatras disseram que para ela seria melhor ir para um outro lugar, pois tinha condições. Yayá se muda para a casa da Rua Major Diogo, 353, que reformada transformou-se em um hospital particular. Dona Yayá passou 40 anos da sua vida nesta casa, até morrer em 1961, com 74 anos. Como era a única herdeira, tudo que era dela foi para o Estado. A casa foi doada para a USP (Universidade de São Paulo) e transformada na sede do CPC (Centro de Preservação Cultural) e também no centro de visitas da casa de Dona Yayá.

Beatris Duraes de Oliveira, 10 anos

La

bir

into

de

YA

Eu fui no Memorial da América Latina e descobri que tinha uma exposição feita pelos alunos da E.E.Prof.Lauro Pereira Travassos e nessa exposição eu conheci um pouco de Frida Kahlo. Frida nasceu em 6 de julho de 1907, no México e aos 18 anos sofreu um acidente. Ela ficou deprimida e começou a pintar, pintou, pintou, pintou. E por estar sofrendo Frida faleceu em 13 de julho de 1954 aos 47 anos.

Sou Frida

Bárbara Duraes, 10 anos

Dona YayáUma moradora aqui do Centro da Cidade

Histórias de realidades

Bruno Costa, 10 anos

Abril de 2008 Jornal da Horapag. 2

Bárbara D

uraes, 10 anos

Beatris Duraes, 10 anos

Page 3: Primeiro Jornal

Entrevista Os antigos participantes do jornal “A Voz da Infância” falam da criação do “Jornal da Hora”, Sou Frida

Jornal da Hora Abril de 2008 pag.3 Jornal da Hora

Eu acho que fazer o jornal é fazer textos, poesias...um jornal pra mim é ter responsabilidade e se divertir, né? Mas...o que eu acho mais importante é o aprender do jornal. Foi uma experiência muito nova porque eu nunca tinha feito um jornal. Bárbara Duraes, 10 anos

As portas estão abertas para quem quiser participar do

jornal...se você tiver uma horinha para poder participar,

acho que a gente vai gostar muito da sua presença!

Bárbara Duraes, 10 anos

No jornal, eu gosto de fazer poesias porque poesia a gente escreve pouca coisa e é como se fosse... ou melhor, a gente tira as idéias e coloca na poesia e aí fica como se fosse um texto pequeno com idéias legais.Hanna Bettachi, 9 anos

Fazer o jornal é a mesma coisa que ler livros, a gente entra dentro da história e no jornal a gente entra dentro dos nossos textos. O jornal é muito bom, mesmo quem não está muito bom na leitura pode melhorar um pouquinho. O jornal é um modo da gente se divertir.Hanna Bettachi, 9 anos

Fazer o jornal é expor minhas opiniões, expor coisas que eu gosto, então não faço jornal por obrigação, mas para expor minhas idéias. O que eu mais gosto é escrever textos. Crio textos imaginários, contos, faço uma biografia. Colocar notícias é um hobby, é muito legal. A gente aprende muitas coisas em passeios e nas entrevistas. Gabriel Rodrigues, 11 anos

Eu faço o jornal, primeiro porque eu gosto das pessoas que fazem comigo, depois porque eu amo escrever, porque eu amo ler. Gosto de fazer resenha, de ler o livro e dar minha opinião sobre ele. Isso que é legal: expressar nossa opinião!Fazer o jornal é basicamente trabalhar em equipe. Nossa equipe é como se fosse uma comunidade, todos temos o mesmo objetivo só que com opiniões diferentes, ou seja, dessa mistura de opiniões sai uma. Então isso que é legal, que esse tipo de união de vários aspectos de pessoas diferentes numa coisa só, eu acho que isso que é legal.Gonçalo Costa, 13 anos

Fazer jornal é expor tudo que eu aprendi, eu aprendo com os outros e os outros aprendem comigo. Eu acho que fazer jornal é expor suas idéias sem ter medo. O que eu gosto mais de fazer no jornal é um quadro que chama “Histórias de Realidades”. Eu conto histórias das pessoas que viveram aqui no centro da cidade, aqui no bairro. Eu pesquiso, vou aos lugares e adoro descobrir coisa, adoro aprender, acho que esse quadro está sendo muito legal.Beatris Duraes, 10 anos

Eu gosto mais de fazer poesia, parece que na poesia tem um pouco da gente, sabe? A gente dá um pouco da gente, coloca o nosso sentimento. Eu acho que o que eu mais gosto é isso: é expressar na poesia o que eu sinto.

Bárbara Duraes, 10 anos

Bom, eu espero que vocês gostem do jornal,

né? E pra qualquer colaboração pode enviar um e-mail ou carta pra dizer do que gostou. A gente está aberto pra sugestões!

Gonçalo Costa, 13 anos

Gonçalo Costa Bárbara Duraes Beatris DuraesGabriel Domeni Hanna Bettachi

Page 4: Primeiro Jornal

Tarsila do Amaral nasceu em 1886 na cidade de Capivari, no interior do estado de São Paulo. Lá passou toda a sua infância com seus pais e irmãos.Tarsila morava numa fazenda chamada São Bernardo, começou a pintar seus quadros por volta de 1904 e o seu primeiro quadro foi de uma galinha com seus pintinhos. Começou a pintar com as tendências de Paris. Aos poucos o seu jeito de pintar foi evoluindo, Tarsila fez várias viagens à Europa para estudar com muitos pintores. Um dos seus primeiros professores foi Pedro Alexandrino.Entre seus quadros mais famosos esta o “Abaporu”, pintado em 1928. A partir de 1924, Tarsila do Amaral começou a pintar de um modo mais diferente e colorido. Um dos seus primeiros quadros com essa nova técnica foi “São Paulo”, que retrata o Centro da cidade de São Paulo

nesse tempo.Em 1973, Tarsila morre aos 86 anos. Ela inovou no modo de pintar por isso é considerada uma grande pintora em todo mundo...Nós achamos que Tarsila sempre foi e sempre será a melhor pintora brasileira e talvez do mundo...Nós visitamos uma exposição na Pinacoteca que é um museu de arte do Estado de São Paulo e vimos a maioria de seus quadros, todos são muito envolventes e maravilhosos .Se você quiser saber mais sobre a vida de Tarsila do Amaral pesquise em livros na Biblioteca Monteiro Lobato, como o livro “Uma aventura no mundo de Tarsila”, de Neide Duarte e Mércia Leitão e “Tarsilinha, a menina de Capivari” de Maria Antônoia Góes.

A vida de Tarsila do Amaral

Thalita Marques, 10 anos Ana Cláudia Silveira, 10 anos

EXPEDIENTE

Victor Patrocínio Braz, 12 anos

ÁFRICA E BRASIL

PIERRE VERGER 1.

2.3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.C R U Z A D I N H A

1- Periódico, diário2- Palavras com rima, versos 3- Diversão4- Perguntas a uma pessoa ou grupo

5- Coisas que acontecem no dia-a-dia6- Assuntos escritos para o jornal7- Histórias ou piadas escritas em quadrinhos8- Pessoa que faz reportagem para o jornal9- Pessoas que ajudam nas matérias do jornal

Jornal da Horapag. 4Abril de 2008

Bárbara D

uraes, 10 anos

Pierre Verger é um fotógrafo muito antigo que nasceu em 1902 em Paris. Pierre veio ao Brasil para conhecer coisas diferentes. Ele viajou por vários estados do Brasil e um dia chegou na Bahia. Ele ficou encantado com as coisas de lá, encantou-se com a vida dos baianos, com o trabalho, com as comidas típicas, com o sotaque e com a religião. Ele foi à África para pesquisar

como as pessoas viviam lá, pesquisou como as crianças brincavam, como eram as coisas delas, como era a religião e ele também percebeu que muitos baianos, descendentes de escravos, se vestiam como os africanos. Foi isso que eu gostei em Pierre Verger.Leiam os livros “Crianças” e “Mundo do Trabalho”, de Pierre Verger

Equipe

Bruno Costa

Ana Cláudia SilveiraBárbara DuraesBeatris Duraes

Gabrielle AlvesGonçalo CostaGuilherme OliveiraHanna BettachiThalita MarquesVictor Braz

CoordenaçãoFábia NogueiraValéria SilvaVera Alves

Projeto GráficoFábia Nogueira

DiagramaçãoFábia Nogueira

RealizaçãoEspaço ArterialRua General Jardim, [email protected] Plaça

Gabriel Domeni