Primeiros socorros e resgate espaço confinado

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PRIMEIROS SOCORROS E RESGATE ESPAÇO CONFINADO NR - 33

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Primeiros socorros

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PRIMEIROS SOCORROS E RESGATE

ESPAÇO CONFINADO NR - 33

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Segurança do local tem que ser observado , para garantir sua

segurança e de sua equipe e demais presentes, de nenhuma

forma qualquer membro da equipe tem que ser expor a um risco

com chance de transformar em vitima.

CONTROLE DA CENA

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A NECESSIDADE DO TREINAMENTO EM PRIMEIROS SOCORROS E RCP: A expressão “Primeiros Socorros” significa o atendimento imediato prestado a uma pessoa vítima de um acidente ou de um mal súbito.Quando aplicados com eficiência, os primeiros socorros significam a diferença entre “vida e morte”, “recuperação rápida e hospitalização longa” ou, “ invalidez temporária e invalidez permanente”. Abaixo fornecemos noções básicas, simples e importantes para o atendimento de primeiros socorros.É bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo e da rapidez com que tais atendimentos são dados.  

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

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O local da ocorrência ?

A vítima - Está consciente?

As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma

informação?

AVALIAÇÃO INICIAL

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Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, andaime, bicicleta, etc.?

Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está queimada? Há sinais de esmagamento de algum membro?

Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo convulsões?

.

AVALIAÇÃO INICIAL

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É a avaliação sucinta da respiração, circulação e nível de

consciência.

Deve ser completada em no máximo 30 segundos. Tem por

finalidade a rápida identificação de condições de risco de

morte, o início precoce do suporte básico de vida (SBV).

ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA

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 A avaliação primária deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver abaixo:

 1.        A Vias Aéreas e manutenção da coluna cervical

2.        B Ventilação

3.        C Circulação /Hemorragias

4.        D Avaliação neurológica

5.        E Hipotermia

6 F Transporte 

7  

  

 

 

Observe que nos elos da correntre, segue uma seqüência lógica de atendimento padrão e que não se deve quebrar de

maneira nehuma esta seqüência .

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

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Checar se a respiração está presente e efetiva (ver, ouvir e sentir). Se a respiração estiver ausente, iniciar respiração artificial (passo "B" resolvido temporariamente). Estando presente a respiração, analisar sua qualidade: lenta ou rápida, superficial ou profunda, de ritmo regular ou irregular, silenciosa ou ruidosa.

Após o controle cervical e a identificação, pergunte à vítima o que aconteceu. Uma pessoa só consegue falar se tiver ar nos pulmões e se ele passar pelas cordas vocais.

Passo “A” – Vias Aéreas com C. Cervical

Passo “B” – Respiração

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O objetivo principal do passo "C" é estimar as condições do sistema

circulatório e controlar grandes hemorragias. Para tanto devem ser

avaliados: pulso; perfusão periférica; coloração, temperatura e umidade da

pele. Neste passo também devem ser controladas as hemorragias que

levem a risco de vida eminente.

Passo “C” – Circulação com C. de Hemorragias

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Tomadas as medidas possíveis para garantir o “ABC”, importa conhecer o

estado neurológico da vítima (passo "D"), para melhor avaliar a gravidade e a

estabilidade do quadro.

A – Vítima acordada com resposta adequada ao ambiente.

V – Vítima adormecida. Os olhos se abrem mediante estímulo verbal.

D – Vítima com os olhos fechados que só se abrem mediante estímulo doloroso. O estímulo doloroso deve ser aplicado sob a forma de compressão intensa na borda do músculo trapézio, na região póstero-lateral do pescoço.

I – Vítima não reage a qualquer estímulo. A alteração do nível de consciência pode ocorrer pelos seguintes motivos:

Passo “D” – Estado Neurológico

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Para além da nomenclatura A-V-D-I, deve avaliar a resposta

pupilar à luz, pois é um bom indicador da existência ou não

de sofrimento cerebral. Para isso, deve incidir uma luz

diretamente sobre cada uma das pupilas.

Miose

Midriase

Anisocoria

ESTADO NEUROLÓGICO

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3. Abordagem Secundária

Finalmente, no passo "E", expor a vítima, à procura de lesões. Entretanto,

em nível pré-hospitalar, as roupas da vítima só serão removidas para

expor lesões sugeridas por suas queixas ou reveladas pelo exame

segmentar, respeitando seu pudor no ambiente público.

ABORDAGEM SECUNDÁRIA

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Abertura dos Olhos

Espontânea 04 pontos Olhos abertos espontaneamente, com movimentos normais.

À Voz 03 pontos Olhos fechados que só se abrem mediante um estímulo verbal (não necessariamente à ordem de "abra os olhos").

À Dor 02 pontos Olhos fechados que só se abrem mediante estímulo doloroso.

Ausente 01 ponto Não abre os olhos

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

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Melhor Resposta Verbal

Orientada 05 pontos Consegue descrever quem é, o que aconteceu etc.

Confusa 04 pontos Respondem às perguntas, mas não sabe descrever quem é, onde está ou o que aconteceu.

Palavras Desconexas 03 pontos Diz palavras isoladas e desconexas, não conseguindo formar frases completas.

Sons Ininteligíveis 02 pontos Não conseguem sequer articular palavras, emitindo apenas murmúrios ou grunhidos.

Ausente 01 ponto Não emite qualquer som vocal.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

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Melhor Resposta Motora Obedece a Comandos 06 pontos É capaz de executar movimentos mediante solicitação verbal, do tipo "mova a mão", "levante a perna".  Movimento Apropriado à Dor 05 pontos Consegue localizar a região onde está sendo estimulado dolorosamente e tenta remover a mão do examinador para impedi-lo. Retirada à Dor 04 pontos Localiza o estímulo doloroso e tenta escapar dele, retraindo a região estimulada. Flexão Anormal 03 pontos Ao ser estimulado, flexiona as extremidades superiores (e estende as extremidades inferiores), assumindo a chamada "atitude de decorticação." Extensão Anormal 02 pontos Ao ser estimulado, estende as extremidades superiores e inferiores, assumindo a chamada "atitude de descerebração". Ausência de Resposta 01 ponto Não apresenta qualquer resposta motora.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

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Extensão anormal – atitude de descerebração

Flexão anormal – atitude de decorticação

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

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ESCALA DE COMA DE GLASGOW

•TCE grave: 03 a 08;

•TCE moderado: 09 a 12;

•TCE leve: 13 a 15.

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Desobstrução de vias aéreas

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• É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra.

• Sinais e sintomas– Inconsciência;– Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.

Parada cardiorrespiratória

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• Freqüência respiratória por minuto

HOMEM 15 A 20 RESPIRAÇÕES

MULHER 18 A 20 RESPIRAÇÕES

CRIANÇA 20 A 25 RESPIRAÇÕES

LATENTE 30 A 40 RESPIRAÇÕES

Parada cardiorrespiratória

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• Freqüência cardíaca em batimentos por minuto

HOMEM 60 A 70 BATIMENTOS

MULHER 65 A 80 BATIMENTOS

CRIANÇA 120 A 125 BATIMENTOS

LATENTE 125 A 130 BATIMENTOS

Parada cardiorrespiratória

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• Como localizar o coração

Parada cardiorrespiratória

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Parada cardiorrespiratória• COMO LOCALIZAR DA MASSAGEM

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• Reanimação cardiopulmonar

– 1 ou 2 Socorristas

PROCEDA 04 CICLOS E REPITA A ANÁLISE PRIMÁRIA

OBS: Para Pronto atendimento e também no caso de crianças e afogamentos é utilizado respiração boca-boca

Parada cardiorrespiratória

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• REANIMAÇÃO CÁRDIO PULMONAR

OBS: EM PRIMEIROS SOCORROS PARA

SOCORRISTAS (LEIGOS) UTILIZAMOS

SOMENTE 30 MASSAGEM CARDIACA

Parada cardiorrespiratória

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Características:

 São causados por diversos motivos, tais como:

·   fraqueza;

·   jejum prolongado;

·   posição erecta imóvel.

 

Tratamento:

 ·   desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar arejado;

· falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando forçadamente sua cabeça para a frente, colocando-a entre as pernas, em nível mais baixo do que os joelhos;

·  pode-se também, manter a vítima deitada de costas, procurando deixar a cabeça em nível mais baixo do que o restante do corpo.

DESMAIOS

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É a perda súbita da consciência, acompanhada de contrações musculares bruscas

e involuntárias.

Como causas de convulsões, podemos citar a febre muito alta, traumatismo na

cabeça, intoxicações, epilepsia e outras doenças.

CONVULSÃO

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Alguns animais, quando picam, inoculam a sua peçonha, produzindo sintomas que variam com a espécie, quantidade de veneno injetado, condições de nutrição, idade, peso e altura da vítima. São eles:

ANIMAIS PERÇONHENTOS.

cobras venenosas;

escorpião;

aranha;

centopéia;

marimbondo;

abelha;

e outros.

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Os soros comumente aplicados após a picada de cobra são os seguintes:

Cobra desconhecida = soro anti-ofídico (polivalente);

Jararaca = soro anti-botrópico ou soro anti-ofídico (polivalente);

Cascavel = soro anti-crotálico ou soro anti-ofídico (polivalente);

Surucucu = soro anti-laquético ou soro anti-ofídico (polivalente); Coral verdadeira = soro anti-elapídico ou soro anti-ofídico (polivalente).

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Amarrar, fazer torniquetes ou garrotes. Além de agravar o acidente, pode descaracterizá-lo dificultando o diagnóstico médico Não colocar no local da picada infusões, cataplasmas, café, fumo, folhas, esterco, urina, cachaça ou querosene, que podem infeccionar ou danificar ainda mais os tecidos afetados

Não perfurar, cortar ou queimar o local da picada. Além de não retirar o veneno, prejudica a circulação local e favorece infecções. Não dar bebidas alcoólicas, querosene, gasolina, urina, remédios ou qualquer outra bebida ao acidentado. Além de não ter atividade contra o veneno, podem intoxicar ainda mais o acidentado

A demora de tratamento adequado pode significar a diferença entre a vida e a morte. Portanto, não perca tempo com tratamentos caseiros. Eles geralmente atrapalham e agravam o quadro clínico do acidentado com serpentes.

O QUE NÃO DEVE SER FEITO:

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Escorpiões são encontrados geralmente nas pilhas de madeira, cercas, tijolos, telhas e cupinzeiros. Sapatos e botas são ótimos esconderijos.

No Brasil existem cerca de dez gêneros e acima de 50 espécies de escorpiões, destacando-se a espécie venenosa Tytyus serrulatus . Para essa espécie existe um soro anti-escorpionídico.

As espécies de cor amarela, comuns em Minas Gerais, são mais venenosas do que as de cor marrom.

Acidentes com escorpiões são menos frequentes do que os com cobras, pois eles são pouco agressivos e têm hábitos noturnos.

O seu veneno é potente, ataca o sistema nervoso (neuro-tóxico) e pode matar nas primeiras 24 horas, principalmente se a vítima for uma criança.

ESCORPIÕES

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Sintomas: dores fortes, baixa rápida da temperatura do corpo, suor intenso,

aumento da pressão, enjôo e vômitos. Como agir, no caso de picadas:

1 - manter a vítima em repouso e calma;

2 - lavar o local da picada com água e sabão;

3 - não fazer torniquete no membro acidentado;

4 - aplicar compressas frias nas primeiras horas;

5 - aplicar respiração artificial, se a vítima não estiver respirando bem; e

6 - encaminhar a vítima ao Posto Médico ou Hospital.

 

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Os tipos de aranha que apresentam maiores perigos são: • aranha marrom (Loxosceles); • armadeiras (Phoneutria) - acidentes muito frequentes (75%); • tarântulas (Lycosa) - as mais venenosas.

Aranha marrom (Loxosceles); Armadeiras (Phoneutria) acidentes muito frequentes (75%);

PICADA DE ARANHA

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• tarântulas (Lycosa) - as mais venenosas.

A mais perigosa, a viúva-negra, é do gênero Latrodectus ,

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Aranha-marrom Nome Científico: Loxosceles

Nome em Ingês: Brown Spider ou Violin Spider Identificação: É a menor aranha entre as mais perigosas (Corpo 7-12 mm). Por causa dos hábitos noturnos e seu tamanho, passam desapercebidas pelo homem e podem então proliferar-se extraordinariamente. O cefalotórax é baixo, isto é, não ultrapassa, em altura, o abdômen, os olhos são seis. Todas apresentam um colorido uniforme que varia do marron claro até o escuro, podendo apresentar no cefalotórax um desenho amarelo em forma de estrela (L. gaucho). Uma fêmea pode produzir até 15 ootecas que contêm de 22 a 138 ovos. A duração de vida é de 1536 dias para as fêmeas e 696 para os machos que acasalaram.

O ataque: Não são aranhas agressivas e a maioria dos acidentes (cerca de 80%) ocorrem dentro de casa. Elas picam quando são comprimidas contra o corpo da vítima, dentro de roupas , toalhas de banho e na cama.

Onde são encontradas: São aranhas domiciliares que se alojam, de preferência, nos armários, roupas e sapatos velhos. Comprimidas ao corpo da vítima quando esta se vete ou calça o sapato, desferem seu ataque. As picadas atingem, com mais freqüência, os antebraços, braços e ombros, colo, nuca, rosto, tórax, ventre e, mais raramente, outras partes do corpo.

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3 dias 4 dias 5 dias

6 dias

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9 dias

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10 dias

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• Ocorre devido à exposição prolongada dos raios solares sobre o indivíduo.

• Sinais e sintomas– Temperatura do corpo elevada;– Pele quente, avermelhada e seca;– Diferentes níveis de consciência;– Falta de ar;– Desidratação;– Dor de cabeça, náuseas e tontura.

INSOLAÇÃO

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• Primeiros socorros– Remover a vítima para lugar fresco e arejado;– Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, envolvendo-a com toalhas umedecidas;– Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma freqüente;– Mantê-la deitada;– Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;– Providenciar transporte adequado;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

INSOLAÇÃO

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• Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho muscular.

• Sinais e sintomas– Temperatura do corpo elevada;– Pele quente, avermelhada e seca;– Diferentes níveis de consciência;– Falta de ar;– Desidratação;– Dor de cabeça, náuseas e tontura;– Insuficiência respiratória.

INTERMAÇÃO

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• Primeiros socorros– Remover a vítima para lugar fresco e arejado;– Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo,

aplicando compressas de pano umedecido com água;– Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado;– Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

INTERMAÇÃO

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• Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas

• variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc.

• Sinais e sintomas– Inconsciência;– Queda abrupta da vitima;– Salivação abundante e vômito;– Contração brusca e involuntária dos músculos;– Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;– Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);– Esquecimento.

CONVULSÃO

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• Primeiros socorros– Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro;– Proteger a cabeça e o corpo de modo que os

movimentos involuntários não causem lesões;– Afastar objetos existentes ao redor da vitima;– Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;– Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se

livremente;– Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura

do corpo, envol-vendo-o com pano embebido por água;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

CONVULSÃO

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• São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento, laceração e contaminação variável.

• Sinais e sintomas– Dor e edema local;– Sangramento;– Laceração em graus variáveis;– Contaminação se não adequadamente tratado.

Ferimentos externos

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• Primeiros socorros– Priorizar o controle do sangramento;– Lavar o ferimento com água;– Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar;– Não remover objetos empalados;– Não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

Ferimentos externos

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• É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares).

• Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.

• A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.

HEMORRAGIAS

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• Como reconhecer o sangramento

Arterial

Venoso

Capilar

HEMORRAGIAS EXTERNA

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• Sinais e sintomas–Sangramento visível;–Nível de consciência variável

decorrente da perda sanguínea;–Palidez de pele e mucosa.

HEMORRAGIAS EXTERNA

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• Primeiros socorros–Comprimir o local com um pano limpo;–Elevar o membro quando possível;–Comprimir os pontos arteriais–Prevenir o estado de choque;–Aplicar torniquete (amputação,

esmagamento de membro);–Encaminhar para atendimento hospitalar.

HEMORRAGIAS EXTERNA

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• Sinais e sintomas– Sangramento geralmente não visível;– Nível de consciência variável dependente da

intensidade e local do sangramento.

• Primeiros socorros– Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando

os sinais vitais e atuando adequadamente nas intercorrências;

– Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.

HEMORRAGIAS EXTERNA

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• É a falência do sistema cardiocirculatório devido à causas variadas, proporcionando uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos.

• Sinais e sintomas– Inconsciência profunda;– Pulso fraco e rápido;– Aumento da freqüência respiratória;– Perfusão capilar lenta ou nula;– Tremores de frio.

ESTADO DE CHOQUE

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• Primeiros socorros– Colocar a vítima em local arejado, afastar curiosos e

afrouxar as roupas;– Manter a vítima deitada com as pernas mais

elevadas;– Manter a vítima aquecida;– Lateralizar a cabeça em casos de vômitos;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

ESTADO DE CHOQUE

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• Queimadura é uma lesão produzida no

tecido de revestimento do organismo, por

agentes térmicos, elétricos, produtos

químicos, irradiação ionizante e animais

peçonhentos.

QUEIMADURAS

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• Sinais e sintomas• 1º Grau

– Atinge somente a epiderme;– Dor local e vermelhidão da área atingida.

• 2º Grau– Atinge a epiderme e a derme;– Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.

• 3º Grau– Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais

profundos, podendo chegar até o ósso

QUEIMADURAS

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• Primeiros socorros– Isolar a vítima do agente agressor;– Diminuir a temperatura local, banhando com água fria

(1ºGrau);– Proteger a área afetada com plástico;– Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar

medicamentos, nem produtos caseiros; – Retirar parte da roupa que esteja em volta da área

queimada;– Retirar anéis e pulseiras, para não provocar

estrangulamento ao inchar.– Encaminhar para atendimento hospitalar;

QUEIMADURAS

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• O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão.

• Sinais e sintomas– Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e

sistemas correspondentes;– Hálito com odor estranho;– Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios,

estado de coma;– Lesões cutâneas;– Náuseas e vômitos;– Alterações da respiração e do pulso.

INTOXICAÇÃO E ENVENENAMENTO

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• Primeiros socorros• PELE

– Retirar a roupa impregnada;– Lavar a região atingida com água em abundância;– Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água;– Agasalhar a vítima;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

• ASPIRAÇÃO– Proporcionar a ventilação;– Abrir as vias áreas respiratórias;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

INTOXICAÇÃO E ENVENENAMENTO

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• INGESTÃO– Identificar o tipo de veneno ingerido;– Provocar vômito somente quando a vítima

apresentar-se consciente, oferecendo água;– Não provocar vômitos nos casos de inconsciência,

ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo;

– Encaminhar para atendimento hospitalar.

INTOXICAÇÃO E ENVENENAMENTO

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• É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com partes energizadas.

• Sinais e sintomas– Parada cardiorrespiratória;– Queimaduras;– Lesões traumáticas.

CHOQUE ELÉTRICO

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• Primeiros socorros– Interromper imediatamente o contato da vítima com a

corrente elétrica, utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante;

– Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas com solado isolante;

– Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação);

– Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões traumáticas;

– Encaminhar para atendimento hospitalar.

CHOQUE ELÉTRICO

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• Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de fratura:–Fechadas: sem exposição óssea;–Expostas: o osso está ou esteve exposto.

FRATURA

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• IDENTIFICANDO UMA FRATURA• Compare o membro supostamente fraturado

com o correspondente não comprometido.

Procure a presença de:

• Deformações;• Inchaço;• Espasmo da

musculatura;• Feridas;• Palidez.

Procure a presença de:

• Dor à manipulação;• Creptação óssea;• Enchimento capilar

lento;• Diminuição da

sensibilidade;• Redução da

temperatura.

FRATURA

Page 67: Primeiros socorros e resgate espaço confinado

• Primeiros socorros

Fraturas Fechadas Imobilizar com tala

ou material rígido

Fraturas Expostas Cobrir o ferimento

com pano limpo; Estancar o

sangramento; Prevenir contra o

estado de choque;

Não Movimente a parte fraturada;

Não de nada de comer ou beber à vítima;

Encaminhar para atendimento hospitalar.

FRATURA

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·    Toda vez que os ossos de uma articulação ou junta sairem de seu lugar proceda como no caso de fraturas fechadas.·    Colocar o braço em uma tipóia quando houver luxação do ombro, cotovelo ou punho;·    encaminhar para atendimento médico.

Entorses: ·   Tratar como se houvesse fratura fechada;·   aplicar gelo e compressas frias;·   encaminhar para atendimento médico.    

LUXAÇÕES OU DESLOCAMENTOS

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– A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos nervosos.

– As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo (tetraplegia ou paraplegia).

– Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões adicionais.

LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL

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• Sinais e sintomas– Dor local intensa;– Diminuição da sensibilidade, formigamento ou

dormência em membros inferiores e/ou superiores;

– Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão;

– Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas).

• Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e tratadas como portadoras de lesões na coluna.

LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL

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• Primeiros socorros– Cuidado especial com a vítima inconsciente;– Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar

cervical;– Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente

movimentos bruscos do pescoço e do tronco;– Colocar em prancha de madeira;– Encaminhar para atendimento hospitalar.

LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL

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• Uma pessoa - De Apoio• Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu pescoço. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

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• Uma pessoa - Nas costas• Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu pescoço, incline-a para frente e levante-a. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

Page 76: Primeiros socorros e resgate espaço confinado

• Uma pessoa - Cadeirinha• Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e levante a vítima. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

Page 77: Primeiros socorros e resgate espaço confinado

• Duas pessoas - Segurando pelas extremidades• Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra,

segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima simultaneamente.

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

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• Três pessoas

• Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte

superior das coxas. A terceira segura a parte inferior das

coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser

simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna,

coxas e pernas.

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

Page 79: Primeiros socorros e resgate espaço confinado

• Quatro pessoas

• Semelhante ao de três pessoas. A quarta

pessoa imobiliza a cabeça da vítima

impedindo qualquer tipo de deslocamento.

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