Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

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  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

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    Resposta a

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    PRIMEIRA

    PARTE

    DO f

    RELATORIO

    DE

    ALGUNS ACCON'I`ECIMEN'1`OS NOTAVEIS

    ' EM

    CABO-VERDE,

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    RESPOSTA A

    DIFFERENTES

    ACCUSAÇÕES

    FEITAS CONTRA O BRIGADEIRO

    JOAQUIM PEREIRA MARINHO.

    LISBOA

    . - 1838.

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    Lisbonense

    -Largo d o Conde Barão n . ° 21.

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    STACK ANNE.

    'saiezoâ

    l qunca f u i a gressor: é contra os meus principios d e

    '

    moral, e

    d e e d u c a ção a t ac ar p es soa a l g u m a , a i n d a

    mes

    mo

    quando tenha ofi'ensas

    n ão

    se n do demasiadamente

    p u n g i d o .

    Jam a i s escreveria. contra os Coroneis Arouca, e

    Martins, se em Santo

    Antão

    não tivesse a certeza, que

    estes

    dous

    homens,

    c u j a co n d u c t a

    publica

    não

    é

    realmen

    te honrosa, tinham mandado

    escrever contra

    mim,

    e

    trat ar am d e me

    c a l u m n i a r

    á face d a N aç ão. Orgulho

    sos da

    impunidade

    d e seus crimes estes d o u s miguelis

    ta s e devoristas, fazem calumniar por

    seu

    dinheiro a

    honra d e um c i d a dão que n a s u a

    carreira

    militar-,de t r i n

    ta

    e

    s e i s

    annos tem-se mostrado

    constantemente incor

    ruptivel e

    invenavel;`

    Chegou

    a época, em que homens

    que não

    sabem l ê r ,

    nem'escrever,

    podem

    defender-se

    de

    seus

    crimes

    bo

    t a n d o

    a

    mão d o recurso d e atacar qualquer

    c i d a dão

    mui

    superior

    a

    elles em

    educação; instrucçäo e

    qualidades

    sociaes,

    a i n d a

    que

    esse

    c i d a d ão

    não

    tenha

    relação di

    recta, nem

    indirecta com

    os

    crimes commettidos por

    elles.

    Depois deste Relatorio

    f e i t o

    , .recebi uma. Memo

    r i a mandada

    escrever

    pelo Coronel Aro uca , e a s s i g n a d a

    p or

    e l l e : esta memoria é

    escripta

    com

    a

    mesma

    honra,

    e

    com

    a

    mesma

    intelligencia

    com

    que

    f o i

    escripta

    uma

    proclamação contra mim, quando f u i deportado

    para

    Gorée por M a r t i n s eArouca~, a fim d e se fazerem d u a s

    especulações , uma d e

    quatrocentos

    a qu i n hen t os qu i n

    taes

    d e Urzella ven di dos p or metade d o seu

    valor,

    e

    outra

    da

    Chalupa Ingleza

    -Industria- que tambem

    se

    h a v i a

    d e

    p a g a r c om` Ur zel l a,

    e d e que

    se

    não ha

    v ia d e

    d ar

    contas, pois

    n ão

    se deixou vestígio algum

    a 9

    305/3690

     

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    d es te c la n d es ti n o c on tr ac to, nem na Secretaria, nem na

    Coiitadoria, não

    sabendode t a l

    pessoa alguma desta

    Provincia

    mais qu e

    os

    dous.

    F a re i imprimir todos

    os

    p a p e i s

    officiaes do

    Coro

    nel Arouca, que derrogam Le is, Portarias e

    Ordens

    do

    Governo de SUA MAGESTADE , e alguns que se repor

    tam a

    Ordens

    do Governo, que

    nunca

    existiram.

    Se oCoronel Arouca

    se quizer justificar

    d a s a r g u i

    çöes

    acima

    tem em

    L i s boa todos os papeis

    autenticos

    a

    este

    respeito.

    Responderei na primeira occasiäo á exposição d o

    Coronel Arouca, e

    como

    _não lhe conveio p u b l i c a r a

    carta

    que

    lhe

    escrevi

    quando

    f u i

    Governador

    interino

    e

    elle

    a

    acccusa, tenho

    o

    cuidado de apresentar

    agora

    documento (G).

    Não u so d e pôr a

    expressão

    -Sr.-- antes d os no

    mes como agora é moda porque n os s os a n t i g os os mes

    mos de quinhentos , que passam pelos mais illustrados

    escriptores,

    jamais usaram

    t a l , quando

    escreviam ao pu

    blico

    algum facto,

    ou tra ta va m d a historia

    do s eu t emp o.

    Assim

    como

    diante d o Sobera no não se trata

    cida

    d ão

    algum

    por

    S r .

    não

    sen d o d a

    F amil i a

    Real

    julgo

    tambem que diante d a Nação

    não

    se d e v e tratar por

    S r . a

    qualquer cidadão. `

    O

    meu

    Relatorio continuará,

    e nelle

    me defende

    rei de to d a s

    a r g u i ç ö e s

    que se

    me

    tem

    feito.

    Não s e me

    tem

    feito, nem se mefaz a guerra por

    ser ladrão,

    pela minha

    irregularidade d e

    conducta,

    p e

    la minha i g n o r a n c i a , ou pelo meu despotismo, teln

    se-me

    f e i t o a guerra e faz-se porque f u i

    o primeiro

    Go

    v e rn a dor

    qu e

    reagio

    contra

    os

    roubos

    d e

    M a rt i n s ,

    e

    se u s

    contrabandos: agora apparece

    mais

    umcontraban

    do feito por , e l l e sendo Prefeito (segundo consta) sobre

    o qu a l eu es tou t ra ta nd o de fazer p a g a r l o s direitos de

    v i dos:

    estou certo que

    d e s t a .

    acção

    se me hão d e

    o r i

    g i n a r mais

    intrigas e calumnias: mas y é

    o meu

    d e v er ,

    e

    infelizmente pertenceu-me es ta t arefa ,

    que não

    du

    rará m u i t o

    tempo.

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    _ Os do c umentos

    (A

    eB)

    são as publicas

    fórmas de

    duas cartas a u tho g r afa s do Coronel

    Manoel

    Antonio

    M a r t i n s , escriptas a os então seus a m i g o s. o Recebedor

    Gera l d a

    Provincia

    Rodrigo Berna r do

    Artiaga,

    eoTe

    nente

    Roque

    Colaço

    d a

    Ve i g a

    Vidal, n ão são documen

    tos graciosos, nem c on seg u i d os p a ra

    protecção,

    ou p a

    ra

    lisongear;

    são cartas que

    um

    homem

    escreve

    a se u s

    amigos, quando já se s a b i a , que eu e s t a v a desonera

    d o , e

    que

    já não se podia depender d e mim:

    por

    con

    se g u inte estas

    cartas tem m a i s credito d o quetudo quan

    to

    póde dizer

    o

    Coronel

    Arouca em s u a defeza;

    dizen

    do

    e s t a s cartas o contrario

    do

    que d i z o

    Coronel'Arou

    ca

    na

    sua

    exposição,

    s e g u e - s e

    que

    o

    Coronel

    Arouca

    n ä o

    f a l l a a v erd ad e.

    O documento (C) é a c óp i a a u t hen ti c a d e uma car

    ta escripta

    pelo

    Coronel

    Manoel Antonio

    M ar t i n s a o

    N e go c i a n t e

    Inglez Mr.

    Carlos Yates,

    sobre o

    ne gocio

    clandestino d a C h a l u p a

    Ingleza

    -- Industria ' -3 esta

    carta

    d iz qu e

    eu

    - s o u

    m u i t o melhor Governador que o

    Coronel Arouca : por conseguinte esse orgulho que apre

    sen t a Arouca appoiando-se no seu p rotector e consi

    gnatario

    Martins não

    é

    bem fundado.

    V

    _O

    documento

    (D)` é d e

    Joaquim I g n a c io Ferreira

    Nobre:

    parece-me

    queéamigo efoi protegido pelo

    Co

    ronel Arouca: nãolhe faz omaior elogio ao mesmo tem

    p o que

    diz,

    que eu sou o Governador mais l impo de

    mãos,

    que

    temvindo

    a esta

    Provincia.

    O de s p a cho em

    que e l l e

    f a l l a

    não

    é exacto; o que

    eu despachei quando me f o i

    representado oflicialmente

    queI e l l e tinha forçado uma mulher c a s a d a , e esp a n c a

    d o

    seu

    marido.,

    f o i

    que

    procedessem

    judicialmente

    p e

    rantet'o

    Juiz

    Ordinario, e

    que

    se fosse

    p ro n u n c i a do

    a

    prisão e-livramento

    o remettessem

    para

    serjul g a do

    con

    forme

    lhe pertencesse. e

    t i VO

    que

    e l l e diz de rodas de

    p áu

    mente, ou depre

    posito, ou

    porque f o i

    en g a n a d o.

    _

    ~ .

    O.

    que

    diz de

    eu

    ter nomeado d o u s Commandan

    t e s militares

    para

    8 . ' - V-icente

    é v e r d a d e :

    a

    razãopon

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    13/93

    __6...

    que os nomeei

    f o i porque em

    S a n t o Antão

    me d i sseram

    que o Nobre mettia

    na

    algibeira todos

    os rendimentos

    de S ` Vicente; contrabandeava

    alli,

    e no fim do anno

    d a v a

    á

    Fazenda

    por

    saldo

    de

    contas

    a

    favor

    d a

    Fazen

    da um tostão ou tres vintens. ‹ _

    Isto mesmo me f o i referido pelo Contador particu

    lar

    de Santo Antão, e S. Vicente Antonio José da Silva.

    _ , Por conseguinte

    n ão

    nomeei

    Commandantes mili

    tares por aversão ao

    Nobre,

    nomeei

    por

    evitar

    ladroei

    r a s . _

    Nunca t r a t e i oNobre mal nem pessoalmente, nem

      p or escripto, e reduzi-me só a ouvir o que me conta

    vam

    d e l l e,

    e

    não

    sei

    se

    algumas

    vezes

    referi

    algumas

    cousas, que

    me

    contaram ,

    citando sempre

    as pessoas

    que

    me tinham fallado a ' esse

    r es pei to p or

    ser meu

    uso.

    E v e r d a d e que em S a n to Antão me disseram mui

    to ma l delle; que era mi g u el is ta , que se tinha Oppos

    to pelamaneira que lhe tinha sido ssivel áAcclama

    ção da

    SENHORA

    DONA MARIA'I . , que era M a r t i

    nista,

    e seu a gente, e

    que

    era

    c a s a d o

    com tres mulhe

    r e s , ten do

    abandonado

    as filhas e filhos

    legítimos

    , e a

    primeira

    mulher.

    Quando cheg uei a S . . Vi cen te tratei-o m u i t o bem,

    e dando-me elle uma memoria, cuidando eu que era de

    esclarecimentos sobre o

    paiz, recebifa, e

    agradeci-lhe;

    depois vendo

    que

    era exa ct amente uma descompostura

    encoberta contra a familia d o

    Martins,

    d e

    quem

    eu

    sa

    bia que

    e l l e

    era

    a m i go ,

    e a quem

    era

    obrigado, to

    mei-o ( p o r maroto, e fiz pessimo. conceito delle, aban

    donan o a

    memoria áquelles que alli

    andavam.

    O

    passaporte

    que

    e l l e

    d eu a

    escuna`

    Eter

    f o i

    pas

    s a d o mui

    seriamente, o

    que se vê d os t i t u l o s

    d e

    que

    usou no alto d o passaporte , e o s e l l o mostra que e l l e

    estava ha m u i t o p rep a ra d o p a ra esta especie d e espe

    culações: näofoi'passadzo.constrangido por força, f o i

    p a s s a d o p or cento

    e

    oitenta

    z

    atacas hespanholas

    que

    Nobre metteu

    na a ] g › i b e i r a : :

    i s t o

    o

    que me

    referio o

    mesmo

    proprietario da Eter, :dizendo-me

    m a i s

    que

    N

    o

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    14/93

    ...7a

    bre

    o desviára

    d e '

    e l l e i r á Villa d a Pra i a p a ra lhe

    roubar aquelle dinheiro. *  

    Não sou i n i m i go d o Nobre, conheço que e l l e tem

    juizo, certa

    instrucçäo,

    algum

    prestimo,

    e

    que

    pode»

    ri a

    ser

    u t i l a

    esta Provincia se quizesse portar-se com

    honra,

    porém não é compativel com a minha moralpro

    teger e gostar d e suas irregularidades.

    O documento é

    outra

    carta d o

    Nobre

    que

    per

    se g u i do p or remorsos e intrigas

    até

    d e

    seus indiscretos

    amigos que

    zombaram

    delle

    como

    d e uma creança, o

    pozeram no e s t a d o

    em

    que

    elle

    se mostra nest a cart a :

    este ,digno'protegido

    d o C or on el

    Arouca

    trata¬o d a

    mafi

    neira

    que

    se

    v ê

    n o

    segundol

    paragrapho.

    Ei s

    o

    conceito que

    os amigos

    do Arouca faziam do

    mesmo Arouca.

    O documento

    (F) é uma c a r t a ' escripta

    por

    um

    desembargador d e Goa escripta ao meu'amigo Manoel

    Lourenço Tanger que próva que essa mulher a quem

    o c i rc u m s pe c to

    Coronel Arouca mandou salvar com s a l .

    v a s dezl t i r o s , e diante de quem desfilou em vcolumna

    d e continencia o Corpo

    d e ,

    Caçadores d a

    V i l l a

    d a

    Praia

    ,

    abatendo

    a

    Bandeira,

    e

    os

    Ofliciaes

    as suas

    espadas

    a

    qual o m es m o` Co rone l apresentou ás fami li a s m a i s res

    peitaveis

    desta

    Provincia como su a mulher, não era

    realmente

    sua esposa.

    *

    Nenhum

    destes documentos

    seria le v a do

    a o

    publi

    co, senäo apparecesse a

    exposição

    d'Arouca,

    em que

    e l l e se quer inculcar d o Governador

    m a i s

    activo, i n - .

    corruptivel, e intelligente,

    querendo-me

    fig u ra r d e d e s - ` `

    pota, indolente,

    e não sei de

    que mais .

    .

    Quando

    eu

    est a v a

    em

    Guiné

    ,

    e

    se

    soube na

    Pro'`

    v incia d e

    Cabo Verde que eu não tinha morrido d o

    ata~

    que d e carneirada, comque embarquei- na C u r v e t a F r a n `

    ceza -VTriumphante-

    f o i

    p u bli co n a

    Villa

    d a Praia,

    e

    em m a i s a l g u m a s Ilhas, que

    se

    t i n h a m p a s s a d o

    or`

    d e n s p a r a

    em Bissau ser eu

    en venena do.

    N aq u e l l a Pr aç a

    f u i preveni do

    a este respeito, e

    até julgo

    que

    a retirada precipitada par a aVilla

    d a .

    Pr a i a

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    15/93

    “a”

    d os

    O _ t l i c i a e s , qu e

    lme acompanharam,

    f o i

    produzi da pe

    le receio da

    minha

    morte .

    O

    i n f e l i z Alferes Galinastendo presenceado

    esta

    operação correu

    d e

    S .

    Nicolzíu

    a

    Villa

    d a

    Praia

    para

    v er se podi a obstar a e l l a e prevenir-me a fi m d e que

    eu não fosse envenenado; f o i

    ` v ict ima

    do s eu zelo pela

    minha v i d a , porquechegando a

    S .

    Thiago no tempo

    mais perigoso f o i atacado l d a c a r n e i r a d a e

    morlo em

    poucos

    d i a s ,

    e

    enterrado com bem po uca

    decencia;

    é

    mais

    uma

    victima resultada d a s

    operações

    d o

    Coronel

    Arouca. Os

    Leites

    de S. Nicolau conhecem este nego

    cio, e n a Boa Vista parece que tambem se sabe.

    Os

    M a r t i n i s t a s

    da

    Villa

    da

    Pr a i a

    persuadiram-se

    realmente

    que

    eu estava morto, e parece que

    espalha

    ram

    noticias n es te s en ti d o se n do um

    delles

    o

    Coronel

    Arouca.

    i

    ~

    Se é certo o que

    me d isseram

    a i n d a no d i a , em

    que eu fundeei no porto d a Villa d a Praia suppunha

    me morto.

    Quando fu i . a v i s a d o em Bissau

    respondi

    mui asan

    .gue

    f r i o . , - amorte é o u n i c o meio que

    ten ho d e

    me

    d esemb a ra ç a r

    d e

    inimigos

    voluntarios

    tão

    perversos

    e

    i nd i g nos : fazem-me m u i t o favor se me assassinarem.

    Villa d a Praia 94 d e Março d e 1 8 3 8 . . *Marinho

    Brigadeiro.

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    16/93

    2 : : -

    (Qi-es,

    j

    mu . f a b 'iulnv ~ '

    -

    oh

    x-:qrz

    f-*fišmlfno ,eacmqmi o f »

    -

    í u J r z f n l i l s l - É ”

    l

    ¡ fi i w ' l o ' w

    . 'vlííw'fl-nRELAf'ilORIO ÍlAO'nPUBLIQO/nšul, ch

    - H i g

    ¡ _

    him

    í a

    mi :

    'mw

    - f v m

    ' - ' ' ` ' , ' _ | ¬ r | m ‹ - `

    me

    ~ l ›

    mqw*

    S o b ' r e a revo

    ação

    devCabo-Vendeflquè.

    dépâsrdfimlwwl

    “npmëúzgorl

    Garyrêewzímuna , . e s o b r e - r o s e s c r í p ƒ a s ,

    qu ö

    1 : . inƒfim

    šflWdrecidøé

    1

    sêm-

    a s s i g r i á t u r a z a l g u m a ;

    ¡ d o m i n a

    mz

    , - .

    . t n l n i ç l i fi í ä

    c af1'boz;Goveafnad or

    fMam'mbo.: mz L i s f .

    z o f g o . l

    ,

    incluir)

    I ; ' i - Í l o f l <

    culauƒf* . . Â : ' . ' | ' l

    : i h

    z z z z i í ' l ,

    :Jill-sal

    J

    ~ . ( . . ` _ \

    zaúiziolm aolluil

    ~;~.‹'7

    em,

    mmortos i r r f

    . š ñ l b r g â r a z ö e s a s m m i s b e m i f u n ç l a d n s . ~ p a r a š ' s u p p o r qneas

    O fl l t l

    midis

    qlqetemi

    appamecido contra

    mim

    são

    mapdfldšis

    escrevem

    âpelofieronelz

    d e

    z M i l i e i a s .

    :Manoel

    A

    ntoni'ríMan

    blllfl-n'imu

    elle'Hpub

    muai'nrêšoqilmlfã ' › ' t l ; . n i N i

    L ' › ~ ‹ 1 : . l í › e › í ›

    Jám a is fiz tençäo d e

    fazer

    publico t u d o maniowçlfl

    * tem constadi of. azirespei t o - › _ - d * e s t ` e

    «zhomemzm

    :ponémí'como

    um.^i-nde¢fime^caiiralnsowme

    temzatacáldoàiçomacblua .

    meiasfdom. llmazàbrimonia propria

    ‹,dfhomem

    pru -d o cu i

    ílüdQSmzne a f i n a r honraszjulgoémef forçad a 'z ainzpreseníiál'

    l 0 5 5

    damos

    , t d o s quaesfiellesme ltem toimSl'mÍO:iolmmoz'oè2

    ¡ z . - z

    Q.

    :GorpnelcManoel 'AntonioviMaârlšinsq . quando .fugiu

    (latinha

    , dofi a l

    -pàrtn

    não

    'ser.prefiol

    pelo

    ultimonbifisém

    dialoso;zroubomcplercoimmetteu na Uraellëaš do

    Governo;

    ' f š fl fi l ' š z V f ç l l i f š m e k um o fl i o i o š , . que sen dn iescriptqrémfMaiö,

    Gêtá,da_taszlonemrMarçe,i

    recheado

    -de .«1nen1›ims.»ímeasel

    quençiasm z e .

    c à L u ' m š n - i a s , i

    I p r u m ettendoz mand ar-

    ; ,escrever

    contrazmiim ~ , _,cqnfessando o . r m i b o ` que

    nãof-.erapqssihel

    negarzsefi

    porque

    t e u i i i a c c u d i - a - e e š l l e . tanto

    i s a tempmqiih

    p o r t - e i ;

    todos

    saquelles

    recursos z e . ‹ - f a l s i d a d e s v

    ' q u e b e l ¬

    le ,(segv und oficonstaà).wtemr costumado defendBr-Semdos

    i n u i to s

    outros

    roubosique

    temcommettzidozn'este

    pfiibjb

     

    'dBSQUlpê-Vflêvdíaquelle -rouloozcomY

    o;.estabel@¢limhto da

    Tahanofiá sig;Bolôrfícuja.administração f o i . l ` e i t a comia

    mesma. 1especie»de. honra , ‹ .zcomflque

    *tem

    Ç s - i d o ' ; em a i l s . . .

    ãçllêíí; - w ' z z l o i r ' z 'z-:fmum m'fic 1m Hu m'zu no o z - ' f

    - . u m EStssOtlioiophmda-ser ¡ i m p n e s s o j l r e š a m l i s a d s n ; sem

    slasaraliês-asíâradamr mim, P O r qu e l e n d o S MO

    ffermnfsbseasr Osamrqrtamsntazstamiadianaz,são , s o u

    ll

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    17/93

    ...10.5

    capaz

    d o

    v i l e

    atraiçoado recurso d o me valer d e um

    defeito da Lei da l i b e r d a d e de imprensa, ou defl'eito

    d e

    Juizes

    para

    atacar

    com

    c a l u m n i a s

    impunemente

    a

    honra de

    um empregado , sómente p or

    que não é

    pos

    s i z v e l ' s e d u z i - l o parai proteger

    roubos.

    ~

    ei'Consta-mer

    que

    d os Redactóres que tem escripto

    contra mim , umié o Capitão Tenente ' J o s é ' Joaquim

    Lopes d e Lima ; . em. geral

    s e i a

    historia d'este

    O l l i c i a l

    n a

    Boa-Vista , V i l l a l

    d a Praia, Gambia

    , Bolôr e

    Cacheu

    ,

    s e i

    tambem como

    e l l e

    l impa bellos relogios: (sy-“lia

    pouco v i

    recibos

    a uthographos

    d os s o l d o s -

    e

    gratifica

    ções

    que

    e l l e

    recebeu'do-seu'

    mui

    alto

    e

    poderoso

    R e i '

    D. Miguel, como disse em um manifesto, em que se

    declarou Ministro Plenipotenciario d aquelle mu i to altd

    e

    poderoso Rei.

    Consta-:me

    que e ml P or tu g a l r ec eb er a es t es mesmos

    soldosfe

    gratificações

    do

    Governo

    de SUA MAGEs 'rADE .

    Outro,l

    Redactor consta-me ser

    David

    da Fonseca

    Pinto: este quando chegou a esta Provincia com o seu

    Governador, estando

    eu

    embarcado em serviço , a p r i

    meirafcousa

    que

    fez , f o i dev a s s ar

    o

    meu Quartel sem

    a uthori da de

    alguma

    ,

    m-ettendo-se

    n'elle

    com

    uma

    m u - I

    lher que

    trazia de

    conserva,

    obrigou

    a uma p reta mi

    , nha criada,

    que a l i i estava

    c u i d a n d o d a

    Casa , 1

    a e n - V

    › tregar-lhe a c ha v e d o meu gabinete; passou revista aos

    meus V p a p e i s , “ e ' › l não se wo n t ' e n t a n do só com este in

    sulto, vendo a l i

    u m ' c a i x äo

    p re g a do ,

    que pertencia a o

    Tenente José

    P a ulo ' M a ch a do , c u i d a n d o

    que tinha

    cou

    s a ' dentro, que se lpodesse roubar'; arrom-bou-o: não s e i

    s e l este caixão ' f o i ' ro u b a d o , porque nunca mais soube

    delle, nemsabia

    o

    que

    tinha

    dentro.

    -

    ' i lSimilhante insultoljámais'se fez

    a

    Governador V a l

    gum

    , e

    o podia

    fazer algum O f l i c i a l

    mi gueli sta, se

    . entrasse'zá testa de-uma invasão:` é preciso advertir

    que

    eu

    não

    conhecia

    oGovernadoi`

    Arouca, se não de

    elle meter visitado d u a s o u ' t r ez vezes. em que o tra

    . , ' , f H:.'‹ z   .   “fi-LÊ `. ..*'.¡  ig- . n.

    i

    .|ll,.

    . v

    i

    U

    y ( o ) ` ' R e p o r ' t o i - i n e ' a o G o v e r n a d o i i l d e

    B í s x á u Honorio ? e r e i r a ' B a i r e t o .

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    18/93

    t e i Jmriy ici'vilmente à quan do-te u: estive

    nomeado.

    . G n ve pz

    nador

    .'dYAngolai e . ' e i l l e Lde S é l ` VThomé ; - r t › n c ‹ 1 › u t r f . = : i « - o I l mais

    uma vez na-Secretaria,de1Guerra, «efdepois v i - o a i g u l ' .

    mas'

    vezes

    nazC i d ' a de bai'xafde'Lisboa,

    mas

    .jama i s t ive

    d l e l l e

    outro

    conhecimento

    que'sáber'qúe'era C oron el d e

    Moçambique,-

    porque e l l e mesmo mo disse quando me

    v i s i t o r » ` m - ` , ~ . - , : . v À . . . . ›w Tambem' n ão conhec i a - D a v i d da Fonseca P i f n t o , » s e =

    não

    de

    elle

    se me

    ter em Lisboa apprese 'nt ado ,ndi'zem

    do-me'que

    Sua

    'Excellencia

    o Sr.

    Marquez de

    Loulé: d e;

    terminava que eu o

    ,propozesse para

    Se cret a r io

    do›=Go‹'

    v e rno d'esta Provincia, a o . que

    não

    ' a n n u í ' , . respon de n do

    queen-tinha

    obrigação

    d e

    servir

    com

    'todos - o s

    Ofiiciaes,

    que oGoverno menomeasse, que se Sua'Excellencia o

    queria fazer Secretario,

    não

    precisava v p rop os ta mi u ha g

    entãoellereaglio expondo-me a

    su a aptidão periodiquei-

    .

    ,

    Wa, e seusserviços periodiqueiros, indicando-me

    nome

    de pessoas mui respeitaveis p a ra o abonarem. › »1 -flTomei-lhe o nome e'notei as pessoas-5 que e l l e

    mezd'esignou para

    me'

    informar

    com

    e l l a s

    sobre a s t r a

    honra e aptidão:v

    p a s s a n do

    a

    informarâme

    sobre o seu

    comportamento.

    tive

    informações:

    as

    m a i s

    desho'nrozas;

    s ou beâa s ua eon d u c t a no Maranhão, e com s u a propria

    mulher,

    a s s i m

    como

    s o u b e : l ` o À s ' e u comportamento no

    Riodefdaneiro.

    ` . . . 1 . 3 ; z .

    v A ,rw

    ‹Passa›dostempos foi~me remeti do ákíVillaÀa Prai a

    pela Secretaria

    d _ ' E s t a d o * _ _ d o s

    Negocios

    de

    < l l ' l a r i n l r s t

    um

    requerimento A d o .mesmo D a v i d, E

    em

    queetle-lpedia o

    emprego d e i Recebedor,

    dizen do'queo 'Recebed'olfi

    ohms

    (Ênwquellg

    tempo),

    o ` lCoronel 'Joaquim 'José P f e z r e i r a v 7

     

    não

    queria

    s er v i r e

    pe d i a

    asua

    'demissãoziappresemâá'

    este requerimento em

    Conselho

    d o Governo a o

    mesmo

    Coronel, e Iperguntei-'lhe

    se

    erafverdad-ez- o que'fo re

    uei'imento d - i z i a ; respondem 'quemä'oš ‹ Yeyque

    mémrfém

    t a l '

    tinha # f a l l a ' d o

    afpessoa

    alguma

    ,

    etc : ¡ sobre e s t e s '

    v ' I ' i l ' i i Q

    cipiosé qu e f o i fun d a d a a ¡ _ n i u h a ' I

    informação

    p e l a ' q u fl l ' ,

    « s u p p r m ú r z v d

    que u ml f o z - a c ten d i d af g m

    suaI pertenção. z

    f'w'zflhElgzoaimotivosi que' fl ro uá a; e'fDavid-aiveräm eum

    t e

    _

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    19/93

    ._ag...

    tra mim, Ipem; mmperemfinoeánsuflzbos-com quefméâizraia.

    um,tendoPme quasicom'ó

    presonfa; I l h - a

    Brava,

    'sem o-utm

    timlnaisfque

    o'fazerelmmze

    demonstrem

    Cabo-.Verde

    para

    que emznãp lche ga sse aêLisboa . a i tempo dezme õq-ueimr.

    ,a z›\O›Gorone-11›Manodl zA

    monio,

    : M a r t i n s z znãmtzimha oii»

    tra ofi'ensq

    minha ~

    doéque-näoazohiarúem.

    mim'wquešlâ

    p rot ec ção, p a ra seus crimes e

    perversidades, que

    e l l e

    “achoušmbš

    .meus - : m t ' e o ' e ' s s o l r e a ; í ; Y ebtvobamoâ quánà'o'

    che-

    `

    \ gueima

    e ' s t a u P ' r m / i q c i a .

    «tenãorêoceasiãm

    d e z a ' p r e s ' e n t a r

    ao . P s f h l i t š c à ö š v e < ao Gb'verno. seu lAhmrivel fcc'rmportameñ.

    i a i najle'vollwçäo-do Batalhâourebelçle

    Aç,oriapo1,:uaá v q u a l

    V

    revolução.

    e l l e ' z l ' o i V ¡chefe

    dep

    fac t p ie u d fl ,

    d i n e l t o ' l , não . I o

    fizzzøm. -attençâëw ¡ z u z efle'rter ~ umaunumerosaólšíamilia de

    lnulhoreSz,›

    quoleu..não ¡conhecinzpmomdoque;,Guz

    não

    queria:

    s e r » `

    az-eausazda-suq desgraçmw-'z-,wz'z

    mw'í

    1 4 - ,

    . . Fallei

    neste mesma

    s e n ‹ t i ‹ l o § , a o › J u - è 1 . - defzflliréito-José

    Jeaquimnda.

    Silva,

    Guam- da do;

    , â c u g j z a z _ pizobidmdeg

    z e fbonf

    dade é reoonhecádmpozr

    V t o d a J e s t a - 1 - * 1 ' 0 x / ¡ i n o i a z

    ,éassim co~

    m b z . s u a .

    aptidão ; = es

    L e , d ' i ' g z n b . M a g i s tra d o a md r d ou ' i i omi

    › ,

    A e .nós'assentámos

    ein-.empregar todofi âosnnieiosde

    estabelechrzaztfanqwiliäade; p l l l f ) l i ‹ m ~ . , V i e . f l ' e i m ' r p o s parid

    d p a z ,

    ,se

    odiavam

    r

    - m p n c a - â

    M a i r k i n ' s i

    reuebeu

    fi d e l g g n a v

    ç a . , q e ` l « q o m z t a n z t m generosid ade pnotecgãovás s u a s â - . m a l d a z fi

    .desv-maflemlogal; . d i e s t e A ¡ m e ~ v e a . ' . ~ s c › -senemmendamfâze

    mudar

    s e u V comportamento

    ,

    tratou

    d e

    , s e z p m e p a s á n ' c p à ; ~

    I a f s ' e .vingar dhqúeliesxmeemoàƒ; q u e ‹ . t i . n h a m z ¬ , p o s ü o um

    termo'

    .áwpefsegfuiçäo

    d~e-1seusݏnimes`-. b , rmw fiv c - l :

    e í z â í z

    . ¬ , m

    j z R o g o â a - o mesmo MabíinsíjLopesJàima ' e D a â v i d i l n p e i ' r

    . l i a m fi s z fi r í

    assignar, ezdgcd

    mama

    r , v

    « t u d o s

    q u a ã i t m ;

    qlgizgfgm

    zeflømvet contra ,mimöz-eefazer esorevqrfispgurag doáb gíóá

    que-eumejnstificaárei

    i d e - . t o d a s

    añsuçàsmlummaäeuqxg u ir

    -

    _ . 4 5 : ' ‹ « - -

    ~ ø * oh

    é ' â i í â â a z z _ , ' . } z f

    o

    nhna u iu a ifzzffl sim

    › z :Senidu- da essenciandezhisjbriano Leenheceú-ozfiarw

    Qteydq

    hishpyiadoru qmpdmtimtâagr 41a minhà dfifõm'pâinf

    . e i i p l g w l â npor zapresentfmzangmhhøø; ' p q hismnia zzdmca'da

    .,«'

    .\ .̀

    . HEIÚQSUQÊWSMHIIEQÓSE'MÊu: n ububmâš š u ' i eupš aüšqiu

    _ , Nâzmtenhemtémgoraiyiego :nenhuma é e fi »

    p fi r f i m i l g ø ã

    que elwnflmdmflmhe çahlmmaênfp polêémézamêgemmeus

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    20/93

    -3 1 3 ;

    mpteúwfuilpdmriellesgš

    loruiiiooiquse

    .mexueiorV

    a m'ão f o i

    :num numero dolPo pular , ' z . e m e q u i e i f a ' l l a I da

    .revolução

    da

    . V i l l a fl d u l s f l i ' a c i a f d e 8 . Thiago , f f o r q u m l

    euímendeifdepo

    no:

    Archivo

    d a :

    Seonetauiaz'do

    Governo

    , z

    paârazfiea'r

    a l i i um monumento

    d as

    falsidadeszgue;èlleàl'efere;~Í?

    I

    oii»

    HA;

    rrevóluçäo i d ã MillajƒdaiPSraiaxerl-iogb nontrafArou

    'caânãoâíoi promovid a. porèmišmšwnerii directa., nemêin

    d irectamen'tíe'réznão-*soube z i l e q t l a l j , :qemšz-la'úesperava -lão

    oedo'ñ

    se> esperassezleste anoon'tecimento ,mempregaria

    .quanto

    r e s t i l ë r e s s e a a f m é u â : alcanoezparaíš q u i e t v s a l i l a . `

    não

    se

    .dBSénNQlfYeSSet

    vup

    iozšúm

    à s ou; * r l z

    : 3

    ,iu/'n'w-‹ 1mm

    ;

    cw

    É

    Tamborim«não Jor,

    'excitada

    ,

    :

    noufdešsenvolvida

    por

    I c - : X . ‹ ' = 1 l t 1 = i ç ã o ;

    ; d e

    p í r i n z o i

    p i o s r l i i b e s à e s

    : t

    a s à z o a z u s a s

    que;

    a ê

    desen

    volveram

    ‹fopa›in.‹as,se.guinštésaš›

    mao

    “bh-.ml :n

    . - š f

    «o

    Quamlo'ooflComoheh

    Arouca

    mhegou:3á1Boa-¬Visla ,

    - M u nole LAn ton i b

    Martinszdissejdesuma madeira. franca

    ~

    .ezqxdsitivazgzque Aropemevseui

    S dsreiar ior Da v i d

    lhewfi

    nham

    consignados, :âzendddflestaumaneiraober quefde

    zfmtoellezena ofGovemadortéiequeâ Az'rouda ¡não/era

    mais

    que . o C apitão de. bandeira. ãdoGoa/ernn: d m Ga b dfY glz dø,

    ' - Q w q ' u

    a l t - a s s i g n z i

    parecia,

    lenzvizndm

    séizcom- I o i figmo de p ôr

    .Mart ins a z

    coberto:

    émnespousabiiidadfàidos

    f c r z i i m e s ' r g â

    âou

    atrocidades l , que* _ o i

    , r o e r - m i r a . . . l l l ã w r fi i m s à l oouimétteásb porV

    meio d e seusšoonsignatlosmwfioezmu

    uma anizm o ' e f - h f À

    - i r ; ,Espalhqu-sei zimu'rkdiatamentezrb boatoà›deqgue›A rou

    oa'disserazem ¡publicdlzua B b a * 3 ä a fi a , _ , ' q u e : ~ S a i a : - : l l / h e i m - . I

    'mio EJA

    -S sm

    Homo DONA

    MA. Blüàlzllavera

    fniuitosàmäga

    4 1 0 4 Martins , t e r q u e ' l

    queria l « q u e

    › ' s e ) fi z e s s e § › t u d o f quanto

    .Mantinsi i n s i t r u â a s s e 5 q a i f e í e l l e ' . d l r a z r i a - , f ` renommenda'ções

    ×d o Governoparmouv'mem

    t u dmot - ' M a n t i n sm

    g v L ' Í f . . 1

    ,ma

    Q

    lmesmo

    ,Martinsidissq

    quedoséidp

    âSilvaL-.Garvm

    lhmilhefmaudárra.

    p ô r z f a q t e : o u z o i t o z e q n t o s z d e , r é i s . á j d i s

    ` p l ) : s l ' t g z r ` u : › ; â d o i ~ A z r 1 r m o a › :

    eu

    'mesmo Guri

    :está

    expressão»` š a o

    :Martins

    a bqrdo d a ; f . E s o ü u a : - à s ~ % A l g a r v e s f q u a I J L d Q u Í Ç S t i

    .Mezffun de adofnä portoàldawBoa-d/'ktálwefia

    ewibflmrmais

    z . a . l g l _ m s â Q f fi o i a ë s o l p o r d n à l u e s l m c o t a s i z ã o zfillemâb fl f š ã tão

    posltivo ,zzpnrque

    meu

    ¡disse dozewontchufalmš s e 0 1 1

    - t l r d i l s Q l l D i ' r

    o l ;

    m-'ndoo ea ifmsl a umr nb f z e r / o asim?

    \

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    21/93

    --f i l * .H

    i f f â

    l A

    maneira Vcom'nue

    M a r t i n s : l ' l 1 l l a v á . p a i ° e c i a ; q u e r ~

    reninculcar, queíoí

    tal'ne

    ocio

    l h e , tinha

    c u s t a d o sete

    contos

    de

    réis;

    e

    ` o c e r t o ,

    e

    que e l l e

    d o

    seu dinheiro não

    ` f e z

    entrarmo'cqfre

    ne-m

    um

    vintem,

    segundo

    me

    disse

    o

    Recebedor'Arti a g a. Í ›

    :

    z

    mu~ l r .

    ,Mart ins declara Yque ha v i a ser Deputado quem e l l e

    q u i z e s s e . , `

    e

    que Thioph i lo José D i a s não havia d e ' ser

    Deputado,

    a i n d a que e l l e

    ficasse sem camiza.

    . . z z

    . I ` ‹ Espalha-se-pouco depois d a

    chegada d e s t e I

    Gover~ .

    nador o boato` del que o CoronelArouca não s a b i a lêr,

    nem escrever, e d e que a mulher que o acompanhava.

    chamada Maria

    Thereza

    näo era sua ymulher l e g i t i m a;

    que

    tinha

    ab andonado'

    a

    l e

    itima

    em

    Moçambique,

    e

    que tinha trazido

    esta

    d e

    L i s bo a

    d o collegio da

    Maca'

    ri a

    , quetratava

    com honras d e Governa dor.

    V

    Espalha-se tambem

    a

    persuasão d e que

    esta mu

    lher e o * Secretario David eramquem

    d ir i g i am

    o Arou

    ca em todos os'negocios.

    Não s e i

    donde se originaram

    estes boatos, mas

    .supponho

    serem'mui de

    proposito espalhados

    por

    aquel

    l e s que queriampara seus interesses e v i n g a n ç a s fazer

    persua dir

    a

    toda

    a

    Provincia

    que

    Arouca

    n ã o .

    era

    n a d a .

    ~ ¿ M a r t i n s ' p ö e - s e ä te s t a d a s eleições e emprega to

    d os o meios m a i s grosseiros p a r a a s ' conduzir.   ~

    Apparecemuí fbarbeirorde Almada,

    que

    não sabia V

    l ê ' r neímfl'escrevern'irúiâo da mulher. adoptiva do David

    Ajudante d20rdens' ' d o

    Coronel Arouca: . s a b e ~ s e

    ao mes

    mo' tempofique'foÊOfliciaes que o acompanhavam c o r r

    duzia cad a' lum

    sua ' slr a v isa dora ,

    t r a t a u d 0 ~ a como

    sua

    / mulher, excepto d o u s

    que

    eram casados. ~ ›

    › ; vSabe-se qu e

    Arouca,

    a i s u a ' f a m i l i a , e D a v i d com

    todas

    as'peiisoasque

    ' o

    a comp a nha v am .t i nham i 'e i toV

    a

    lhrziafgerrmie L isboaia Cabo-Verde : t custaÍdaffge'nerosi

    -dadeflo'ëMajor Caetan'o José N o z ' o l i n i , e qu e

    :Davi d em

    premfio'desta

    esmola/que Nozolini lhe fizera, e s c r - e i v ê r a

    f r i a Revisoa'contr'ailmim em qu e u s a n d o d a f a l s i d a d e j q l l fi e

    lhefie

    ropiáa'meztratazcruelmente d e

    despota. ~ _

    em'

    odas e s t a s circumstanciasfleobrem do ridiculob

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    22/93

    6.156

    Quartel' Generai' do

    AroucaV

    , e ' pessoa` nenhumaI d e ' _ i u i d

    zo agourabem do seu overno.l   I .

     

    Arouca

    chegan do

    ' V i l l a '

    d a

    ' P z r a i a

    desenvolve

    uma

    impostura acim a d as suas f o r ç a s moraes; t r a t a por tu

    o Al feres

    João 'Francisco d a S i l v a l 1na_prlmeira v èz que

    o v e , tratando-o

    de resto, e est an do

    João

    FranciscoÊ

    a

    commandar a u ni c a tropa

    que a l l i ' h a v i a .

    - r `

    Nesta occasião chega á Villa daPraia uma embarõ

    cação corn

    passaporte de D . , M i g u e l; ' toda a ' genteo

    sabe, e

    sabe

    tambem que era muito boapreza; todos

    contam com a preza; Arouca, fa zen d o u ma l força p ar a

    i l l u d i r a L ei

    , l escolhe certas

    pessoas

    p a r a À formar um

    Conselho

    ,

    a ' que e l l e

    chama

    Conselho

    d o ;

    Governo.

    i

    Nenhuma destas

    pessoas podiaentrarpor

    L ei no

    Conselho do

    Governo, iremos

    Governadores ele-Cabo

    Ver de podem constituir o Conselho `do Governo' a seu

    capricho e d e outras p es soa s, qu e' não sejam nomeadas

    p or L ei ; f o i uma farça,

    e u m a ' farça

    mui I

    ridicula,

    que

    não salva

    Arouca d a responsabilidade do

    crime

    que-com.

    metteu em d a r passaporte a esteÂnavioà   2

    v

      O capitão hespanhol do mesmo -navio logo que res

    cebeu o p as sa port e disse que l h e f t i z n h ' a

    c u s t a d o

    duas

    mil patacas. `   f ` ~

    João José C l a u d i o d e Lima dissesm'e

    naSecretak'

    r i a do

    Governo na

    presença

    d os Olficiaes'da- Secretaria;

    e ou tras pessoas que a l l i

    e s t a v a m ,

    q ue 'o mesmo capi*

    tão lhe dissera que tinha dado

    a o

    Secretario Da v i dseisf.

    c en ta s p at ac as ; _ tambem um

    empregadofide'mais

    c on

    sideração

    me

    disse

    qu e n o Ga bi net e craque David es*

    crevêra, achara

    um

    papeltporletra'do mesmo-David,

    que

    era

    areducção

    d e

    seiscentas

    pataca'sía'onças,

    mos-i

    d a em

    ' q u e ' o s

    c a p i t ã e s '

    bespanhoes'do

    “ t r â fi c o d a

    e s c r a r '

    v at ur a costumam p a g a r os'seus c o n t r a c t o s ' .   f

    Difl'erentes pessoàsídisseramLme que'oqmesmo ca*

    pitäo

    hes pa nhol, se zangara deÇlhe' fazerem'pagar''duasT

    mil` patacaspelo passaporte

    2

    t o r ' a tendo Davidfrecebido

    s e i s c e n t a s í '

    r M a r i a s

      i e

    t e r ' r ' d o v l o ` Cerenei Arouca f o r m a d l à z

    u m = e ó n s ê i ó a ê ' V f z à f ç z i f e ¡ à s - r s

    c a r / é s t e p a s s z p õ r .

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    23/93

    .zur

    é ,

    áeqôomluimquezêêémil-e. quatfvêenêaa

    zpataøfl

    542m9

    recebidas

    pelo

    mesmo C ' Qm nehšh g uc aq,

    UM;

    ' mb

    JW.

    nx

    mà Esrevfwtm feizznubliw ;

    ê n a í > z V ó i J a f . ›

    5 1 a ;

    Pgaaâm.

    acta

    daquehlezfienëâlhéwëásie

    . n a s

    Sfifirfififima

    m ã l , 1 z v r 9

    â ç fi p e p i z ;

    fing qúe Amam;š À . . 1 ¡ ‹ e l a l f . r 1 w ‹ > u ' z , S â í n i m w A e fl l i e fi m ; _ ¬ ‹ fi _ u , x não

    façamaiâ-mefí afimmcwmfimq

    Q que. 1 * J . 1 » ‹ 1 » 1 . u z r n . e 3 m m ? I

    t e

    me d i s s e r a m . : m fi i o i s m u a n à fl a fi , 4

    m e . - .fallàmm ,Spbm . . . e m e

    objerêw

    â z fi n à o fi

    u i w e u ' . , qu e mpwreä

    . S a b e r ' s i e - m l z ,

    porque

    não

    . s a b i a

    nem t i u h a ; ; i ‹ ê l é a ,

    alguma.

    z f l e ê è e .

    êçcqnëecimfln'.

    m , foramm memqszhabmnm

    deyzilla

    d a Pl'ëiaflque

    aspqmaneamfintezane-fiwfiim .wãz ëfifiuãfiçãph f e U

    .mm

    mu - l š ê t e u ' z f a é ' z m z e z s z w i r s w

    J n w i s ‹ , n › i u d ‹ w . . , ;

    q u e . i n â i fi l fi n m s

    apresemamm)

    persuadem va

    mdêâqque Arquqg

    ,

    , e g

    Dwif;

    ,

    eram a

    e n a ç S u - z z e z z q l à e ê

    Quem-«L ' G e n e ' r a l i r f l ' z A r o u o a

    era

    umzflmrwlzfiemêazl àdeflenaüdàdséz

    .Im .cpnwguinte

    AIQUCQÁPÊFÂflYafioflfiíw-QaWWE

    QÍSWÂ

    . l ë â d i o n ¡ í x í y i í - u r z '

    ( 4 '

    zzârmlmmedlawneaâeâfie , a a ; h e z z › q n e v . Amuca. r ç c e b e z em

    Depumçâ'púz

    qemmâäê';

    d w lš fl s ire í ëe w amoú

    ' ‹ J Q ã Q : J Q ' s é

    A v n é â n i o i i l r z â d fl i w

    » z f ¢ z 1 A z m b . r Q S i Q - J ø s é â í l 0 , r d

    . m z - . a í meslã

    dencia

    de umagpeqglenafipqiedzgdedg Millqhdp.,l)¡raia,

    Quim.mewhres vazlnaim'zmrm âemm . r fi fl o n h e - . Ç i í l w SUMM

    fi i n j '

    t á s . , . m . ã 9

    tende

    a l g u n fi z z a

    c Q n fi a n f fl z ê

    P u b l i ë a -

    Wan

    Arouca recebe

    bem os

    Oflic'iaes Migueliejêepog

    tgeg

    déemiuidoôz,

    eemeXHTenfêuexPinheim) m fi i s f á f fl ç fl

    ghvfiosxabnagêzeempubüQ9,.1‹àzztm}@:se. wmuitwmii

    PQLWHQQIUH Wave/nm: š â z f z - J z í p f a z r r z f ' 3 z ' 3 5111510 f ›

    « u z - . z E s t e s ; «10% .ëlmsz äêfifiøâzêêabam› d e z ú u fl r l s a ê r “ 9 % z

    anímesdpszfhomwmwfiçeâ

    e z z d fi í h e m

    fwfirêxzqëmuçaz

    perqzueàtødnsfitâmëmöaàJêpfitiçäoféflãzâlêfifde J z u t n z w l ú c .

    1mm

    âdmevelugâqèea

    b a i ë l h ä e z f fi e b f f l i e z ê á e e r â a ê w m

    e m ,

    i l fl e z l l v l a r ' t m s f d e z š õ â m

    e . . d ‹ = . - ~ l d › i m t ö â f < › z i r

    Q b ê f f ê â

    ,mdqwfez

    `

    mem P 8 1 0 sem? .eáezzperflevzzfifleâmmifiâzflidâs “ s u a s

    P r o p r i e d a d e s ›

    eweêyfamiliflšzê

    e V

    â Q z d p . . z m m g e . . a meme;

    r i a . doszaêsassiwfi , z z ç

    mvhçsfzimwnpâmqflfiüeêfisüês

    d e

    _ãšngue'ƒg

    . Vá- ' I f

    '3:31 jêflíílllšflffliêéi Uš: í

    om;

    - Q .qoríhwmenâeâqw

    l o d w é z fi e m z á e ê n l w i â l e ë ' e c â n i

    mezMemswntenêàënzseónvmmylee q i ã f n â m e í mê

    c r é q w â z â o w f f ê z â weewslêašíwmufism e S f ê fi

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    24/93

    _;17*

    homens

    vque y ' n â í o e r a m ' Mant iqist as;

    oomeneeitl setodos.

    d e š r q - u e Martinsàía

    . a š g ' a l i h á r

    u'maíforçe sëbmzä Provin

    c i a z z , a V

    que

    j á ƒ

    não

    e r a z p o s s - i š v i e l â â r e s i s t i r ;z‹eigelq1em.tam1

    bemriqdasswbl'e'fiells*diaflái-'

    of.

    : 1 1 (mm3°.) ( , ,f .

    é Aroucai ' p a s s a s

    I l h a - i d o

    Fogo p a r a z z p a s s a i r - í a s ia g u as g

    se n do

    `ofseufim'priulcipaliâo f a z e r . ¿ a l l i

    ¬ a s ` f e l e i r ç ö z e s i p a m

    Deputados , _ porque aquella I z l l s a f i s e n d ' o e a u n i c a em que

    M a r t i n s tem

    al g uma. xinfluenciarefra tambem

    a m a i s pm

    prla para dominar o Collegio-Eleitoral. ~ z Í . . . _ . .

    ‹ Nesta IlhaArouca-.entraareceber quantos

    presem

    tes lheapresentam., e.qu‹ando.,sahia d a ÍMissa'no.adro

    da Igreja

    a g r a d e c i a

    em publico

    os

    presentes

    que' lhe

    tinham-feito

    p ar a i a n im ar

    a

    mais..

    ( a )

    ~

    f

    ~ . .

    O

    TenenteJoäo

    Antonio GonçalvesPuga, que-eu

    supponho que presenceou a maneira com que Arouca

    elog ia va e

    a g r a de c i a

    os presentes, que.

    lhefaziam,

    za n

    gado. de uma Portaria dlArouca; em zque elle determi

    nava ás

    Camaras

    Municipaes,

    que

    todas as veses que

    as mesmasCamaras

    não tivessem-forçados

    d e galés' p a -

    ra iempreg'ar.

    y n o s trabavlyhosipublioos , mandassem-bus

    car os

    Soldados.

    d e Tropa d e Linha, que estivessem gos

    seusi

    districtos

    ,

    e '

    os

    empregàssem.

    nos

    trabalhos,

    em

    que deveriam empregar.

    oszforçudos

    , escreve

    uma

    ca r

    ta

    aoseu

    camarada oTenente-JoséPauloMachadQ, ›em

    quemette a'ridiculo aintelligencia

    d ? - , A r o u o a , . . ; d o

    seu

    Secretario, e de todos que oacompanhavam, e . em que

    dizia

    Arouca

    não'frecebc presentes., ,mgoleloss ' f f . ‹

    EstandoJosé

    P a u l o

    , e V

    .um f i l - h o * d o › l \ ¶ a j o r `

    dazllha

    d o Fe g o , l AntonioJQsé

    . d a Silva

    g , d e

    hospedesflemeasa

    d o g i C a p i - t ä o - Carlos

    Leite

    Pereira

    .de

    Melia Vfirgolino

    . ,

    atendo tido

    . o

    .mesmo`

    JoséPaulo

    l a ¬ z i ' n d i s o r i p ç ã o

    de.

    l ê à r `

    ê â t ê ë . Serie . . I ` . 1 ë . . p r . è s e n ç = . 1 . d e s t e estupido _ . r a p a z . , . . . f i l h o . d e

    um. Rai.aisdafimaisestupido, f u s i o n Pormeé'e de per

    fi d i a infame e s t a ; e a r t a z z a José P a u l o , f i . e

    levou-.aaa

    Ateus

    'rh'yl . .

    ~ .

    , 11

    ,n‹ V

    , A k

    nl dv

    › ¬

    1

    -.

    U

    l. _

    r

    t w

    .-

    ' A f ' 3mm. ' - ' . `

    .k l-m JJ.

    . z ' ä i

    v . i

    i i . .

    wiki

    ‹ (o)

    f.Q›;M¿femzJosé Franeiscb Padrelzfoiozprimeíro que¿ mezrèferio-msé:

    pontasøamerue;eate`,factozó›

    mm'â-.eu-lhe

    perguntar. lquandoâeláe flnâza auf

    meira

    vez

    á Brava.

    . - fl n ' r

    V .

    3 : : r i m a s

    ' mp 1 . 5

    C

    \

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    25/93

    __18._

    ca

    ; este zC'oronel Vque

    sepersuade

    que

    uma Idas e a t - t r i . t

    lbui‹;öes dos Governadores de .Cabo-Verde' é o

    poder

    roubarrq u a n t a s correspondencias lhe

    dão

    no

    appeti

    te,

    ( a )

    estimou muito

    receber

    esta

    c art a ,

    chama

    oTe;

    nente

    Puga

    , e repreende-'og 'consta-me que

    ambos

    t i

    vera'm um dialogo, po uco d i g n o d e homens d e juizo.

    Este facto foi fatal'aoArouca, e-talvez se elle não

    tivesse acoontecido, não teria a i n d a logar a . revolução,

    que o derribou

    Apparece logo uma Portaria

    d”1\rouca

    em

    que

    d e

    termin a que se

    faç am em todas as C i d a d e s d e

    Cabo~Ver~

    de

    P a s seios - P u b l i cos;

    outra que

    determina

    que os ga

    dos

    ,

    que

    andarem

    pelos

    caminhos

    e

    não

    forem

    em

    ser.

    v i ç o de se u s donos sejam presos , ou outra cou s a simi

    lhante.

    E s t a

    Portaria

    faz confirmar os

    boatos que

    se t i nh am

    espalhado sobre .ol alento d o Arouca, e f a z persuadir

    que o ' Secretario IDavid erafium charlatäo , que se e-m

    penhava em

    desacreditar

    Arouca. ^

    Reune-se no Fogo o Collegio-Eleitoral; Arouca

    empregatodos os meios

    .para

    fazer

    nomear

    para Depu

    tados

    o

    Doutor

    Thomaz

    d”Aquino,

    e

    o

    Doutor

    Bernar

    d i no Antonio

    Gomes; p a rece que o

    Doutor 'Bernardi

    d i no não. era

    o

    que t i n h f a v i n d o

    d e s i g n a d o pelof'Miuis

    terio, mas era

    aquelle

    que M a r t i n s queria a

    rogo

    de

    sua>filha

    D . v Gertrudes. . ‹ - ~ . .

    Arou ca , D a vi d , e ' M a rt i n s

    não

    empregam

    especie

    alguma

    d e

    delicadeza'neste negocio; promessas'feitas

    grosseiramente'de 'dinheiro , condecorações,

    e

    postos,

    e

    ameaças

    asmais'horrifš'eis são os recursos d e q u e . e l l e s

    , s e

    vallem'.

    são

    seduzidos

    algunsdos

    Eleitores;

    a t ë ^ - p a = - ` _

    .l'l

    À,\ F.'.\ ',. ¬..-̀Js .z

    1 . '1

    E G É ) Arouca f e z r o u b a r ' t o d a s `

    a s

    C o r r e s p o n d e n c i á s ' , - q u a h ' t a s p o i f d è a p a - E

    nhar;

    atê'mesmo-'aquellasy'que'foram'

    d i r i g i d a s a s S u - A Maidosrmmf o

    a p e s a r V

    ( l _ a s

    nossas

    Instituições

    declararem

    o_segredo

    , À eseguraíiçafldashgar:

    f a s comoíñiíiolaveis,

    e

    a'OrdÉnaÇão d ' o ' R e i n o ' i ' u i p ö r

    graves penas

    a o s qu e

    fumam :Cartas para El-Rei, swpponho

    'que

    hoje não é

    'crime' porque

    Arou

    ca r e s t a n d o p or . e s t e e muitos o u t r o s lados c r i m i n o s o , atéihojehão me cons‹

    ia q u e A

    tenha sido

    punido. .wwe f h

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    26/93

    -as-

    r e c e . ; g u e ‹ . \ f h i ~ f o i -

    compradofperffumi

    b u r r o :

    q u e l l h e l inor

    reudepoisfnaipassagemde S p v iee' n te p a ra S a n ' t o ' f A n - l

    tão:

    outros

    resistem.,

    eresistem com; dignizdadefzzzDd-f

    v i d I apresentwse- n o z

    GollegiofEleitoral, ' - d i z aos'Eleitm-es

    qu e

    s e e l l e s -

    não

    ndmeassem

    o s “Deputados q u e ' l s e f ë l l f i ' e fi w

    propunha o Governador ' f i c a v a ¡mal zcomfo = M i n i s t e r i ` o L U

    ¬ .

     

    .Apesardelodosios

    'trabalhos de'flMartiiis, ÊAfroucaf`

    e D a v i d . , e l l e s ' š n â o eonseguiamlum só

    dos

    I s e u s Depu

    _tados¿¬se fo'Governador

    d o

    Bispado, o'PaclreJ'oâtofi _Hen

    riques : M u n i z 'näo fizesseš

    suspen der

    um`escru

    t i n ' i o ' l i v r e ,

    que a

    l e i

    a i n d a

    de termi n a v a : esta especie d e .perfidia

    f e i t a á L e i ,

    não

    podia ser

    f e i t a x

    por i gnorancia,

    porque'

    Muniz

    éãBacharel

    Vem Canones :disseram que

    fôra por;

    que

    Martins. lhe

    prometteu man-(lar

    p a g a r l t r e s

    mezes

    d e soldo;` porém

    1depois

    d e' con 's eg u id o o fim   P consta-f`

    me que

    tanto

    Arouca,

    como

    Martins ol trataram com

    m u i t a indifl'erença, ej'ámais trataram

    d e

    lhe

    mandar

    p a

    gar os

    tres

    mezes'

    do ordenado-:vencido

     

    o '

     

    Arouca s a be n do que o

    Doutor Thomaz d`Aquino

    i não tinha ` s a í d o Deputado, trata mal os Eleitores-da'

    Ilha d e l

    SyThi-aigo:

    correu o

    boato

    d ' e que l l r e s ' c h a r r i a ; I

    v a

    cachorros,

    epromettia

    d e

    os

    e s m a g a r ;

    espalha-se'fiao

    mesmo tempo a fnomea ' ção p a r a Guiné d e todos

    os

    em;L

    ciaes

    v R e f o r i n i s t a s ,

    e

    Arouca

    a s s u m i n d o attribui'çües ' q u e f

    não tinha d e promover

    Offic ia es d e Tropa

    d e Linha

    pro:

    move a l g u n s ,nos postos imm'ediatos?

    p a r a `

    desta -maneil

    r a . .

    mascarariéas

    proseripções que

    e l l e ` tinha

    'determiá

    nado; A ; w .R' .` f :\ L.  š' P › . H f- 1 . 1

    _ O Comportamento . d o A r o u c a ' d e ' p o i s : l d a s   ' ë l e i ' ç õ e s y

    estabelece uma indisposiçäo

    ¡ g e r a l ' e o n t r a f e l l ' e ' ë

    e ' o o n ' t í ' í a i -

    a

    su a

    facção;

    que

    não':se-'distinguialhuda

    'de'odidfigadafltf

    Nes t a epoca leu e s t a r / a n a ' -Bravafactivamentie' t e l s i o . ”

    nado . p e l o s 'agentesvdo-*Arbuoay

    é

    quâši'li'ncommútr c a v

    vel;

    tratava sómente com os meus

    criados >que

    y o ' s ' * a \ g ' e r i ` - ' '

    m1d7Arou'caâtralavmfm t a ' mbeml de í se d u z ifi l ' e revolucim

    nar. noutram

    i m;

    . . . t r a t a v a como t A ju d a n t e d i Q rd e n sA lz.

    p o i m ú g - com :o

    Capitãoí»Mergehnozenl-guusr 'poucos v i s i

    nhos. - ' . - ' ‹ ' ¡ < r › Ham

    c 2

    K

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    27/93

      f : Eu ' t i n h a V recebidoúdosmeusamigos de Portugal de

    differentes partes distantes entre

    s i

    , e que não se t i

    nham'communicado, cartas em que todos exprimiam

    as

    ~mesmas

    i dé as

    d e

    uma;

    maneira

    essencial

    ,

    'supposto'

    queàas

    frames fossem

    dilierentos: todas

    estas cartas me

    diziam,

    os

    homens de

    v inte

    não

    contentes com

    o que

    tem

    roubado,

    e

    d e Iterem red uzido

    a'Nação

    á . maior

    miseria estäo empregando tod os os meios par a obrigar

    a

    Nação

    a

    uma revol u ção, e e l l e s então

    terem

    um pre

    texto para a reduzir

    á

    escravidão; em Lisboa

    ha cl ubs

    dirigidos pelos homens

    d e

    vinte

    para

    desacreditar

    Y a

    RAINHA, depo-la e s u b s t i t u i r - lhe

    outra

    Princeza;

    isto

    não

    pó de

    d u r a r

    mais

    doque

    até

    Agosto;

    Portugal

    v ai

    a s o fl ' r e r uma d a s maiores crises que tem s o fl ` r i d o , po

    rém

    os

    perfidos de v inte hão d e ser derruba dos

    como

    foram

    em

    vinte

    e t r e s .

    Ao

    mesmo tempo . r e c e b i

    as folhas publicas

    c h e i a s .

    d e demissões, e vi'homens

    mui

    respeitaveis demittidos:I

    l i

    os

    -periodicos di 'ambos

    os

    partidos com a

    l i n g o a g e m u

    m a i s enc arni ça d a , e como quem provoca v a sómente p a

    ra se desenvolver uma revolução,

    e

    seir ás mãos: nes

    ta

    mesma

    época

    recebi

    uma .

    carta

    de

    um

    meu

    amigo

    o

    mais

    circunspecto

    , e ozma i s d i g no , que

    me

    d i z i a , - n ä o

    se

    demore

    ahi,

    venha para seunir ás fileiras

    dosLibe

    raes honrados. ( a )  

    Não duvideiçmaisde que esta v amos proximos a

    uma revolução, oque

    a

    revolução era i n f a l l i v e l : vendo

    comoArouca, a

    sua comittiva

    eMartins s e portavam; de

    cidi tambem que

    Arouca

    era

    chefe d'uma secção d a

    fa c

    ção, `que

    s e ' tinha

    d es ta ca do p ara

    fazer

    em .Cabo-VerdeA

    umaz-revoluçâ'o

    similhante,

    e

    vendo

    a

    maneira-inepta

    como , e l l e s

    se

    conduziam.prog-nostiqueiy-que Arouca não

    sedfimqrava muito , x e que e l l e sahia'zmal dasfsuas op e

    r ‹ ' = _ \ < ã ‹ ö s s » `

    , z - o › . . ¿ ã z i f » z ^ i - f

    v o i r : f A l ' d f Í - a -em Í

    C l e S G j O B z

    de passar

    . T , . U .

    .

    fd «'zflfln'fll i i \ ' r

    para.

    Portugal,

    porque

    '

    ..̀ .› .À

    . ,..

    ,.¿,.

    .1.1

    l, AJ t h .

    Uli')

    . H

    : ( 4 1 ) TM

    e n t i d o .

    de procurar

    ' o . s e r › ' e l e i t o Deputado

    p ar a entrar n á ' r ñ l e i g

    raIda o p p o s i ç ã o ' .  

    . ' - o s i n

    v

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    28/93

    “Ii-H'

    nâo

    me queria verfinestafiProvinciano m e i o ' d e

    uma

    r e '

    volução p romo v i d a por ' t a n t a s causas-'indignàs,' e

    aon

    d e ha v i a tão po uca g e n te - d e ' c o ' n fi ' a n ç ' a 5 porém M a r t i n s

    e

    Arouca

    näo -queren do

    demaneira

    a l g u m a ,

    que

    eu

    che.

    g'assewa' Lisboa- antes í d e i e l l e s   a l l i terem f e i t o che g ar

    suas i n tr i g a s , e seus planos

    por

    meio

    do

    navio

    da Urzel

    la,zentrara=m a empreg'ar'todosos

    meios,

    mesmo

    aquel

    les,-›com que

    e l l e s

    demonstravam maior-'ignorancia pa

    ra

    demorar o Paquete-Algarve-

    fazendo

    a o mesmo

    ÃtempoMartins espalhar

    noticias contra mim- as m a i s i n

    fames,

    e i na cred i ta vei s,

    uma

    d a s noticias f o i que

    eu t i

    nha fug i do para D. C arlos, outra que eu

    í a

    para alTer

    ceira-fazer›me

    a l l i

    forte:

    um

    homem

    sem intelligen

    cia,

    semv estímulo algum d e honra, educadocomflho

    mens

    d e chouriço,

    e corda

    é

    que se po d i a

    lembrar

    de

    tal

    recurso. ` -

     

    ~2'

     

    -

    Arouca

    serviaflse

    do

    pretexto d e

    dizer

    que era ne~

    cessario o

    Paquete

    par a con d uzir os'Deputados, sabenú

    dozellefde certo, que

    os Deputados

    que se ' h a v i a m de

    eleger

    . e s t a v a m

    em Lisboa,

    e queA

    onavioida

    Urzella

    j á . .

    . t i n h a

    partido d a Boa-Vista

    com. a s

    suas participa-`

    ções,

    e

    quando

    despe dio

    o

    Paquete'só

    lhe

    entregou

    um_

    pequeno maço d a s actas d o Collegio-Eleitoral, e um

    pequeno‹0flicio.

    - _   o Y

      Nos4

    fins de Setembro embarquei na Brava.

    n o porá

    to

    do Feijão-d'agua'

    com ordem

    ' d e i r receber

    ma'nti;

    mentos a S .

    Thia go:

    a

    uma

    *hora.da~noite chega' aborfi

    d o

    uma ordem do

    C a p i tão

    Medina-,já f e i t o Major d e

    `

    Tropa Linha pelo Arouca, em

    que

    determinava' que o

    Paquete

    não

    fosse a

    S .

    Thiagoe fizesse. mantimentos

    na

    Bra v a :

    ora

    s a b e n d o

    Aroucafque

    na-zBrava-“näo

    ` t i n h a

    S i do â p o s s i w e l '

    fazer

    mantimentt-os.

    par a vinte

    d i a s ,

    e

    d e - . _

    termin ar r que ufizesse. mantimentos z p a r a = cincoen/ta ,ei esta-'ordem comozummmangaçäo d e s c ar a d a `d e ~A~

    rouca, ezàeeufseoretario D a v i d , . qu e

    tinha só

    p o l i `

    lobjecto

    insultarâm'e , = ef-opprimir-me

    quanto';pbdesse`,

    : e o n e l u i z i l

    doâaâozmesiim tem'po-íque

    Arouca;

    e a D a v i d še ri m wh n u i e n á

    d e g n u i pomar : i - : d e s e s p e r ä d o ë r

    d e ?

    ' t a h t a - :demai

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    29/93

    me i t a . d e propositofefdasoffre:

    tanta indignidade,

    dei

    ordem ao .Commandante parasse fazer.

    de

    vela › ,

    e

    z i r

    á

    . mipho;

    'custa

    fazermamimentosao M a io . t

    . 4 . › -

    .

    z l

    , 2 .

    A

    p r ó z v a

    ' d e

    queen-mãe

    esperava

    d e ma n ei ra

    a l l g u z

    ma

    ficar,.efconztava_ üom I(euzinha

    promptafreti 'ra da

    para

    Lisboa, f o i

    a

    decilmçâ'q

    que

    fizuda'minha

    b a g - a g e m : d e í i

    osmeus cavallos, v e ‹ z v ‹ ' z m d i

    Ds;afreios¿;.

    dei

    todasl

    as

    . cal

    mas

    d e criados

    a té

    mesmo a minha;y a louça,

    candiei

    ros

    &c..uma

    porção

    foi

    d a d a ,

    outra v e n d i d a ; não

    fiquei

    com ' v m a is co us a alguma-que a .

    minha roupa

    d e

    corpo',

    e ' os meus poucos livros: outro 'tanto não me consta,

    que fizesse Arouca

    depois

    de desoneradoi a i n d a hoje

    estou

    sem

    bagagem,-

    e

    quandoifui`-minteg“rado

    foi-me

    preciso

    n a

    V i l l a v

    d a Praia compram o absolutamente. in

    d i s p e n s a v e l . . . 4

    . ,

    ,

    V i   _

    Apartei-me agora um p ou c o d o meu objecto; que

    . é o

    demonstrar -osniotivos

    , que produziram a revolu

    ção d e Outubro d e 1836âque

    depôzp

    Arouca; revolução

    que

    necessariamente

    se ha v i a

    d e desenvolver

    por

    cau

    sa d a

    co n d u c t a de

    Martins., .e‹`Arbuca`, e

    a su a

    comi

    tiva;

    constou-me que já

    havia

    projectoge

    pessoas

    que

    haviam

    d e

    emprehen-der

    a

    deposição

    do

    Secretario

    Da

    v i d , e que este p rojec to se tinhn'feiuo m u i to antes de

    . a p p a recerem todos os motivos que produziram -aquella

    mvrøiflção . ' z j f u l g u e i

    necessaria

    esta

    declaração

    da

    minha

    Ybagagempara provan- qufbeu .não tinha i d é a s s n l g u m w s

    dfificarna P r o f v i n o i ' a _ z Í   . = ›

    e ;

    P as so

    acontiínuar

    a d e s c c i p ç ä o dasemnázmoquepro'-ll

    duzi-ram a revoluçãozdKOu'bubrO d e ' t r i n t a É e - s ' e i s f d a V i l - `

    l a » da

    P r a i a ~ , ‹ qu e

    fdepôzz A - r o d c a ‹ , e ;

    melamu -al'Consâ

    , I n t u i ç ã o

    de~vinte~e~doism×

      ~

    Í

    'zw

    v

    â

    - ,

    .

    Qs - . mot iv os

    mxpendidos

    i p n o d u z i i r a m ' z

    na

    : ' V i l l a o d i e

    B i t a i a . , :euemšboda fla Ilha

    de-S'àaThiRgm-mmisfermentaš

    ,

    ção q i e l i t i n a i - , e q u e enr nenhuma

    : m o t t a p a r - , t e v

    zd a Previna

    dw w por'que

    os habit antes l d e s í ã d l h f a i

    sam-os

    ma i s

    v o i v i ' f

    l i s t a d o s de toda»

    à

    Brovtinciefma-que es täo mais-emy

    Êwm

    marcha: [Iisbuaçídexluei . tem s e fl ' r i t i l â o ' . , ` I e sofl'rerâofmaië

    pela - b e w n l n ç ã r i ê

    dobBatalhäe rebelde'

    Açori anm

    ' _ e l oøquè

    ×

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    30/93

    _Qã

    ainda

    = hoje ' s ã o g demasiadámente'pun g i dos p e l a s : r e ' c o i w

    daçöesí d a q u ' e l l a r horrivel- revolução,-

    são'~tambem

    í ' a q u e l e

    leslqúe conhece-mzmais o i caracterƒde

    Martins, ( r a q u e l . à

    leslque'temem'

    mais

    suas`perversidades~;~é«

    a ' I ' l h f ' a

    a o r i *

    def-Martins y e

    verdadeiramente'zabom'ecido

    ,

    exceptuanà

    do sete ou oito pessoas , s e u s A A agentes , z desacreditados

    eúque

    não tem 'influencia alguma 1=§por~feonseguinte aqui

    n ão

    Vce'ssavam

    todos

    d e c o g i t a - r '

    na'maneirafcomese d e.

    ~ v e r i a m `ldesembaraçar

    da-'influenci92, e poder-

    d e Mar- _

    t i f n s g

    er~considerando

    A-rouca,'fcomo a su a maça d'Her

    c u l e s ' , “é esta maça que

    e l l e s

    se resolvem = a d e s pe d a ç a r

    para reduzir

    M a rt i n s á n u l i d a d e;

    estou per s u a d i d o que

    :se-Arouca

    não

    se

    tivesse'ide'clarado

    intrumento-servil

    d a q u e l l e homem, os habit antes d a 'l lh a de

    S.

    Thiago já

    ' ma is ` s e pronunciarinm contra Arouca a i n d a quando e l l e s

    declar a ' ssem a'C-onstitu'içãoV

    de vinteze dois,1apesa'r

    de

    to?

    `dasfas impoliticas'd,Arouca, e apesar * d e elle*pedirunhas

    de 'porcos para a RAINHA para comer ¡os porcos A a se us

    donos: segundo

    me

    consta

    M ar t i n s era

    o mesmo que

    tratava

    Arouca d e

    r i d i c u l o , e

    l-hechamava v a c p a w e l f l r a ,

    e

    que

    dizia

    que Marinho era

    o

    propriol

    paral

    'governar

    Cabo-Verde

    , *

    mas

    que

    não

    tinha

    querido

    . d a r - s e '

    com

    e l l e . f i o ?

    = y :

    ~

    L  - N o Gorrselho'do-

    Governo se apresentou

    uma'cartà

    a u th 'o gr a pha do proprio punho

    ' d e M a rt i n s ,

    cuja

    e ' ó - p ' i á

    constitueaum'- documento

    d e s t a

    .memoria sobrefo`

    c l a n

    destino contractwda

    Chalupa

    lngleza -- I n d u ' - s t r e s s e é - ; - ' ,

    escripta a Mr.A

    Carlos

    Y ates

    ,

    em'_-que e l l e d i z J

    que

    eu ,

    sou m u i t o melhor Governador que Aroucal;

    V ` I e s t a

    ' Í c - a r à

    t a

    : ' f o i 1 ~ ' l i d a A n o Conselho

    “ do Gov erno , íq u a n do a l l i

      s e

    t r a t o u f f d ' e s t e

    contracto,`fqueArouca

    ` ` l t i n h a ' l f e i t o i ' p o r

    v i a ' d e M a r t i n s p ar a pagarcom Urnel'la, -sebr'e'a

    os Vgewerna'doresv desta'lProvincia não

    tem

    a u t h o r i d - a d e i .

    Não J h ' a v e i m d o ' pessoa fl u ' f Secretaria, i nem I n a ' -Co'ntadói'fia

    que'soubesse detalwontraeto, nem¿méginofipegfsóa§=g5r

    ra f d ' e s t e e vlugares

    ` | p r o v a

    iq'ueesta?

    opera'

    - - ; mar

    u z,

    fu:   ` z ) eo ‹ z ' ' 1 ' ~ › * â . ¿ ‹ ^

    d e . ) J J › à i g õ q ú ê “ i › z f < › i “ e a a f u s a v a m ,

    ó í e š r õ â a ' m ë ú i ü

    E m e i / * f f

    z; .uu'rnfirvr *la '1

    çäg; x

    qual:

     

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    31/93

    -gi-'n

    dorGovei-no , z e 'sem - n e e e s s i d a ' d z e i f 1 zeraäpam a l g u m - : S i e

    mu i

    i l l i n i t o . , i f p o r é m f a c i l de

    explicarconcorrendmpara

    e s t a : p e r s

    uasão; não` haver n a .

    Secretaria

    .nemlzna

    C q n t a w i

    deriafregisto,ou.ves_tigio

    d a .

    PortariairdÊArouca

    queanfl

    thopison

    ,Mart ins

    para um - t a l contraste, sendozos Go;

    verrindores

    responsave iszpor

    tod as a s d es peza s. : uma t a l

    conducta

    mostracom; e v i d e n c i a ,

    que não serhaviazde

    d a r c on ta d a qu el la despeza, e 'que a Urzella h a v i a i d e

    p a g a r e s t a . , a s s i m como

    parece

    que tem. p a g o mu i t a s

    outras:

    D i v u l g a n d o ~ s e

    n a V i l l a ' da Praia a nomeação

    d os Otiiciaes para

    G u i n é , e l l e s

    persuadidos d e que Arou

    ca era miguelista, e

    o heroe

    que

    tinha

    procl am a do

    D.

    Miguel

    em

    Inhambane,

    convencidos

    d e

    que'estavaz

    d e mãos d a d a s

    IcornlVlartins,

    tambem fi g a d a l mi g uelis

    t a , receiam todos

    pela

    s u a sorte, e

    concordam

    todos no

    principio

    d e tomar m e d i d a s

    d e se g u r a n ç a

    contra Aron;

    ç a . , então a fermentação politica t o r n a - s e ' mais

    activa

    contra elle;

    divide-se immediatamente toda a

    Provin¬

    cia em dois partidos, devoristas.,

    e

    reformistas e

    cada

    um d os partidos

    principia

    sem rebuço a

    tratar

    d a  des`

    truiçãodo outro. ' f

    . v ‹ ,

    ç

    O

    maior

    numero

    d os

    Notaveis

    d a

    Provincia,

    eos

    reconhecidos

    de

    mais honra e de melhor caracter

    Asão

    Çonstitglcionaes d e , boa-fé e d o

    partido

    .das reformas; l

    todos

    estes sãol antiflnartinistas, porque ' o s martinistas

    são

    tanto

    miguelistas

    como devoristas:

    estesnotaveis

    ` temen do as v v i n g a n ç a s de Martins reunem*se emrumà

    mesma

    opinião;

    formam, part ido cont-ra Martins eihouz-y

    , G a y e apoiam-os; sentimentos dos militares:

    a

    eausazsen.l

    do. commum

    i d e n t ifi c a

    a .todos

    ,nosçmesmos sentimentos

    fazendoxprotegerzreciprpcamente

    u ns

    aos

    o u t r o s .

    . z - i :

    w

    f r Neãteíestadto;defsrmentaçãotchegaáVilla d a

    Praia

    .Bmbamaçäo d s z z G a d i Z í , f e d á i z a s n o t i c i a s d a . Revo:

    lflçäe .dsfietsmbmú ,se poucas. m a r t f i n i s t a s 'que

    ha imã

    qnellaz~Villa,.ztermmrse

    mais-nirnunspectøstzsélmmbro;

    s i m - J o s é

    :Cerdeira épaquefle

    q u e .

    sezrtqrnsrmaÍsQMLiVQ;

    anusw . t e n

    ta_rebater.iudes

    `eslreforrmstasémrna

    nsemmn:

    mais; para e s t e t fi r n z r r e i a z z z a i m u l h e e d s . . E r a n c i s n o Gar

    l

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    32/93

    ...959

    dmudofMelšog

    . e m'aridmèmségrèdo'õí i l l l i a do;›Fogo‹-'ur

    genro desta-molhemàntoni'o

    D z ' r o n y s i o F u rta de- comr'úm'a:

    carta

    a o

    vArouoa;›dando-lhe p a r l t e

    . d a s

    InoticiasdefBorm

    gal,

    e

    d o

    estado

    politico

    daquella

    Villa

    ;

    l e s t e ' i ' a p a z

    n ão

    sendoêmúi atiladozyr'chegandoaoâFogo-entrega a éarta,

    e meferé .'emflsegredo “ to d a s a u s / f a m i l i a s : do

    seu

    c o n ' l i é c i - I

    motoâzos fnoticiasüe? Portugaãgëfexplzicarrdo o estado de

    fermenpaçäoida

    l V i l l a d o

    Praiaš: por

    c d n seg u i n te' a n ot i w

    oimdi v u l g aà se g

    ' o z TenenmrJoão

    AntonioGonçalvéš Pu - _

    ga'sabe;

    l o g o í . - t ú d o z

    porque

    A : e s t a v a

    l i g a d o

    í c o r m »

    - uma

    ' d a s

    familias» dalquella

    Ilha›,'ze.1tiambem

    o'â§a;be'immecl-iata~

    mentellzodâoëo'd'estacamento

    d a ;=Bri g ád a Rea l; d a Mariáf

    nhá.›‹r-'=:f=11;l-~

    ' - ' - ' . n f v , f . ' ›

    ' - . h

    ,mn

    r

    a

    - '

    n a

    out'

    z h z z q - A I T Ó m a : priqgcipiäflw

    P d a r ' z o r d e ñ s r , . que  a ssustà'mró

    mesmo

    desmoamefito: ozTenenlze'Ruga; -vendo

    então

    úmzv

    ocasião p ar a - so desembaraçar d o - ‹ ' A r o i 1 o a - ,

    que* e l l e

    t e - z

    mia, -ouzqueu'orzobrigzrva l a servilismo's ,a-approveita-a , i .

    eófaz

    acçlamar'fia

    Gomtifiuiçäowde v - i n t e f - ' e

    'dolls-Puga.

    propõe-lhe que

    a c c l am as se amesma -Constiwiçäo,

    â ã n f a š l

    Arouca.zregeita~talidéia; parece

    rosporidendofzqaè não'

    qnèria ou v ir 'q ue ' se ' f a l l a s s e «emitalz a f ) . V a u - . r . i

    ‹ ; } ° ' ~ A o s

    .

    primei'rdš

    prepàratoñios

    zpamfiesteâ

    n l o v f i l ' n e n t o '

    Arouca perde a

    çabeça, as s usta-se-é 'foge p or

    umlqufiâni

    talLÍ-Sallando.umâmuluo:alto'da'dasarâzfvf I « - Í m ' › U

    ong

    Decla›ña~se nosiísogozp Gonst imuiçãodfiéivintefio-doãs;

    e , .Puga ' p a r t i c i p a n d m m p a z r a . š . V . i l l f a ' d ` a ° = P ñ a i a ` E r r oarcellino I P j r r t o f d az zFons'ècaã ¡ 'mbão Qanrmandánte

    MÍHL

    l i t a r z d a z m é s m á é ú v l i l l f a f ; este freune 'emésu'aàcasa-gos Í n o t á - r

    veis; . e š assentam'f. e'mzzlmá'íšamalšauMunicipafl faáerfmr

    mesmafacclamaçãogflque sa---fizenw.hozFogo=;mmol:

    domw'

    conj

    l i n f o t z z u f r r e n t e 1

    Governador

    inúterinmda

    É

    - P r o v ' m - i

    c i a w a t z é

    áldeoisãbzde'POrhrgalfià ' L u l u z x z u í - à fi - ' z - ' rEuí

    não'zsabiafnada desteš'ê'amontecimentos,¿e'n , ¬ ~ y

    tavarjá no; mar.

    embarcado

    ho'PaquqteAl g arve, J e r i l v i a ; b

    gem paraná Ilhai'do Maio alfazoriallifmahtimentoš;zn i n g u em' d e h on ra ' què-aeja.'capqz= deâdiizen q u e z o n ' ` `

    soubessef,-âouz

    mesmo

    i p r e s u ' r n i s ç s e d t à ' l z l i l

    revolução; ow quef

    t i u o s s a á i d é z i s é l d o m zwnonteoiƒhentos édaflPoItugLal , . e n d i fi

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    33/93

    _ gfi

    acclamaçäfo

    d a

    Constituição

    d e

    vinte e dois, esperava

    porémmais

    t a r d e ,

    uma revol u ção

    contra`

    pes soa s ,

    po

    rém. nunca melembrei de - u m ' a revoluçãov contraI prin»

    cipios

    p o l i t i c o s .

    '

    . 1

    . f

    ^

    - ›

    .

      O qu e eu d i s s e na .minha proclamação , documen

    to N . ° ' - 1 ,

    é

    exacto, e exactissimo,

    e desafiol M a rt i n s ,

    Arouca,

    e

    a

    todos

    oszseus calumniadores para

    que

    p r o › ;

    vem o contrario

    doque

    digo-naquella

    proclamação..

    Não

    podendo` o P aq uete montar ao largo a ponta

    d a . Temerosa de

    S.

    Thiago p or

    contrariedade

    d e v en¬

    tos, e cor ren tes por ser m u i t o má embarcação de v ' é l a ,

    e pelo panno

    se

    a ch ar m u i t o velho , e

    tão

    diafano, q u e ` `

    não

    sustinha

    o

    vento,

    as

    correntes

    encostaram-nosfá.

    d emoli d a c i d a d e

    d a Ribeira

    Gr an de ,

    e

    pois não f o i

    mais

    possivel a v a nç ar s en ão embordos curtos sobre a costa ; 1

    ao anoitecer avistamos

    a

    Temerosa,

    e

    vimosesta Pon--J

    ta , que no meu tempo est a v a abandonada, por ter s i . A L

    do abandonada

    por

    Manoel Antonio M a rt i n s ,

    quando

    Prefeito,

    com

    uma bandeira

    b ra nc a ea zu l,

    e a p p aren

    cias

    de g u a rn ec id a d e tropa;

    depois vimos

    a

    Ponta

    do

    Conde

    tambem

    embandeirada d e bra n co e a z u l w : ánoi?

    t e l

    achando-nos

    defronte

    d a v i l l a

    da

    Praia,

    vimosesta

    ' V i l l a toda illuminada.    

    O embandeiramento, que

    tinhamos

    visto d e

    . d i a , ,

    e

    á noite

    a .

    illuminação geral

    produzio

    em todos,

    que

    iam abordo

    ' i d e a s d e n o v i d a d e - : _ A

    examinando ocalenda

    r i o ,

    enäo

    achando n aqu el le d i a

    anniversario

    algumn a - .

    cional, persuad imo-nos

    que era resultado de a l g u m a s L

    noticias extraordinarias de

    Portugal,

    sem/.zsuspeitarmos

    defque

    n a tu reza s eri a m

    .essas noticias;` em.con.seqzuen-:V

    cia

    de

    observações,V

    que

    me

    .fizeram

    mandei

    atravessar`

    p ar a d e manhã mandar saber a : algum bar co- de pesca,

    que apparecesse , › o

    motivo

    d o que tinhamoszvisto.

    w Pela manhäa parecendo um'barcoz dezpesca, man;

    deio

    Tenente . J o s P a u l o

    Machado saben'ao

    barco,

    que;

    noticias

    haviama

    approximandoz-se

    aorPaquete oescaé;

    lerp

    em que vinhazJosé P a u l o . ‹ z e s t e

    :mandaarvorar

    Aea

    remos , â t i g r a i miionbt

    , e

    z._dáa_ine;vivns,como.;Govemadorâ

    s

    1

  • 8/16/2019 Primera Parte Do Relatorio de Alguns Acc

    34/93

    - ~ ' - ¬ - e v

    - = '

    . Gera l d a Provincia

    d e Cabo‹Verde; a e s t a '

    s al v a from?

    p e '

    tambem

    em

    v i v a s

    toda a guarniçãoA f d o

    Paquet'e';

    e

    . e u

    estive

    um

    pouco

    suspenso

    sem

    saber'o

    moti vo

    i l e s t e

    accont-ecime'nto;

    entran do

    José Pa u lo para'den-tro do

    P aquete, perguntei ' a razão 'dos V i v a s :

    respondeu-me

    «Emortugal acclamou-s'c a Constituição d e 2 2 , e V.

    .Exata veio

    nomeado

    Governa dor

    da

    Província. Tomei

    a

    perguntar-lhel por onde se s a b i a m estas noticias, res

    pondeu-flme : por um n a v i o qu e ' o e i o

    d e

    Lisboa, deu as no

    t i o - z ' a s

    efoi-sc

    I o g ' o embora

    5 g

    a'RAINHa

    tambem jurou a

    Constituição.   ~ “

    \

     

    Então.-

    mandei

    a p ro a r

    para

    terra

    ' n a

    persu asão,

    que

    teria O t l i c i o s . V

    . _

    'Approximando-nos á

    terra veio um Ofl icial a

    b o r d o .

    dizer-me d a ` parte ` d o Commandante Militar ` _ d a Vil

    l a d a Pra i a que a tropa já estava ' forma d a p a ra

    me

    receber; vem tambem

    Ambrosio

    José Cordeiro; este

    disse lem grosso o que tinha havido, porém reconheceu-`

    do eu este Ambrosio

    como martinista'assanhado',

    como

    devorista , e . chefe de uma lpequena s o c i e d a d e ' ' d e v o r i s i L

    (atendo-me

    d'antescon'stado,

    que

    e l l e '

    tinha

    sido

    mi ;

    g u e l i s ' t a

    ,

    quev

    tinha

    ` t i d o

    a

    V r e a l

    efigi'eyqu'eitinha

    trahià

    d o

    D .

    D u a r te , e aos `mesmos m i g u e ' l i s t a s ; sabendo eu

    que l e l l e sem razão¬alguma se declarára l ' a r o ' u q u i s t ç a i i

    sabendoI

    tambem

    que era u m ' - daquelles que

    m a i s

    se t i ü

    nhamempenha'do em'dene'grir' minha

    honra, tratando;

    me até d e i g noran te;A e conhecendo `que ' e r a d e uma

    educação tão