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    iCAPiTULO 6

    0e x ' l 7 \ ),. '!!l..-.~;;;;::::::'P r in c p i o s E t i c s e

    D en to l g ic o s n a AP s i c o l g i c a

    A iA z . .

    '.: , . t ic a e D eo n to lo g iao conceito de tica d.riva da paiavta grega erhos, 'que significa

    .. valores morais, costume, normas e ideais de conduta'feontOlogiatambm tem talzes gregas, vem de deon, que significa ever, elogia.como saber, rela~iQnat1do, portanto, os deveres e os prin lpios mataisque devem ser observados no exerelcio de uma profiss (Weiszf1og,1998). A distino entre os dois termos .no consistente, por isso~uitas vezes os encontt~mossendo utilizados cOlfo s},n6nimos, m os-

    trando assim o dilema refletido nos vlores do homem:cnsigo mesmo.. e nas suas responsabilidades. frente sociedade. '. '.

    .. '.:" .. a~a.v~zm~is e!,~o.~tr:\Ifl~s ~~no.~. e~te~dois 58nceitos nas' . . ,publicaes emPsi~ol~zia, ~lvel~lente~rq,;,e.on9~so~ande ~~an.

    ..o cientlfico no couespondeua uma melhona'do 'slstema t ico emoral na nossa prbrJsc; (Muniz, 1997), Dal o resgate da sabedoriagrega pata discuti+cl~ a prtica daPsicologi.a dentro de, um aspecte>mais amplo de deveres, valores e responsablUdades do pSIclogo patacom a cincia e com as pessoas com as quais se relaciona.

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    , Considerando o tenno "Etica"como maisconhecido na Psicologia,vamos empreg-lo neste texto como sinnimo de "De?ntologia",principalmente ao considerar a s~perposio destes como ressaltado

    anteriormente.I

    2 . A ti ca n a Avali~dP s i c o l g i c a

    Principios ticos bsicos a serem seguidos nos diferentes .mbitosda Psicologia foram claramente ,delineados pela 'American

    , PsychologicalAssociation (1992); elesse encontram tambm, em menorabrangncia, nos diferenres Cdigos de tica das associaes de clas-se. A APA apresenta seis padres bsicos ou norteadores a serem res-peirados na formao e atuao' de psiclogos, que so: (1) compi-rncia, (2) Inregrida,de, (3,) R,esponsa,b,ilidade cientific,a ,e profissi -nal, (4) Respeito pela dignidade e direitos das pessoas, (5) Preocup -

    o com o bem-estar do, outro e, (6) Responsabilidade,social. ' 'Devido amplitude dos padres ticos delineados pela APAe as suas aplicaes para os mais diferentes campos'da Psicologia,diversos pesquisadores os tm utilizado como base nas suas orien-taes quanro docncia, prtica e pesquisa. Em relao reade avaliao psifolgica, por exemplo, temos os trabalhos deOakland (2000) e da Internacional Test Commission - ITC(Bartram, 1999), que tratam, especificamente, dos cri rios mni-mos a serem observados, em nvel internacional, par a atuaonesta rea, corno comentaremos posteriormente.

    O principio da comperncia,definido pela APA, esta elece que o'psiclogo,deve procurar sempre manter os mais altos pad es de exce-

    'lncia no seu trabalho. Neste sentido"ele deve reconhe er os limites, dasuacompetnciaeaslhnitaesqe sua espech\lidd~,oferecendo'

    ,assim somente os'serviosnosqualS seseilteadequadatneilte ha~ilita-, do. Da mesma maneira, na sua rea de especializao,o psiclogo deve

    estar a par ,do desenvolvimento ,da literatura cientfica, procurandosempre se atualizar por meio da eclucao continuada oferecida ereidiversas fonnas. Referindo-se a este tpico, Oakland (2000) desracaa necessidade dos profissionais que trabalham 'na rea, claavaliao

    ITCNiCAS DEEXAME PSl t o lOolC O - TE P. ' ..17 2

    A grande contribuio do sculo XX para a discusso dosI princpios ticos e deontolgicos a serem exercidos na Psicologia

    se deve American PsychologicalAssociation (APA). Esta associa-o publicou em 1953 o seu primeiro guia de princpios ticos, que

    j ultrapassaram a nona edio. Atualmente podemos afirmar quequase todas as Associaes ou Conselhos de' Psicologia, em nvelinternacional, possuem o seu prprio Cdigo de tica, 'apresentan-,do inclusive as penalidades que podem ser aplicadas queles que "no respeitarem suas regras (Wechsler, 1996). Neste sentido en-contra-se o nosso Cdigo de tica, definido para o psiclogo brasi-leiro, cuja reviso de 1999 trarou de adequar ~ verso originalquestes mais atuais que pudessem apresentar dilbmas ticos para,os nossos profissionais (Conselho Regionl de Psicologia, 1999).

    A grande contribuio oferecida pelos Cdigos de tica dasassociaes profissionaisfoi regulamentar a prrica psicolgica, dis-

    , cutida em seu mbito geral" para os psiclogos de cadpas. En-treranto, poucos so os pases que se dedicaram a desenvolver pro-cedimentos ticos e deontolgicos para situaes especfics, comona avaliao psicolgica, excetuando-se os Estados Unidos, Ca-nad, Espanha (Muniz, 1997) e Portugal (Associao dos Psiclo- ,gos Portugueses, 1991). Mais:recentemente, a,lnternational Test

    Commission props um guia orientador" ser utilizado intern~cio-nalmente por psiclogos envolvidos com a avaliato psicol~gica,no qual se encontram detalhadas normas bsicas para a conduta'tica em diferentes situaes (Bartram, 1999),

    Considerando-se os padroes ticos e deontolgicos definidos be-lasdiferentes Associaesde Psicologiapara a rea da avaliao psico-

    lgica, podemos classific-los'em quatro grandes grupos, a saber,pa-dres r~ferentes Jormaoi prtica, 'pesquisa ,e ,publicao deinstrumental PSicolgico,tpicos estes que tr~tarernos a seguir. Pre- "tendemos tambm contextualizar os dilemas tico~e deontolgicos'que surgem em cada :uma destes grupos para a realidade brasileira,almejando assim contribuir para as mudanas ou crescimento em di-reo a uma melhor atuao do professor,profissional e pesquisador

    em avaliao psicolgica.

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    . PpJNfiMOStnOOSf"~NAA~AUAAO:COlOOCA 175 .... ~I , , ~

    psicol6gica estarem sempre reciclando.se ~travs de cursos de ps- tar o tipo de atendimento a .er oferecido, Este 'aspecto tico' .ou i mgraduao, participao em congressos e revistas cientificas, devi- .i: deontol6gico motivorde constantes preocupaes pela International ~ l l ido ao volume de pesquisas que realizado sobre os vrios tipos de Test Commission (Bar!'f 'lm,1999), principalmente no que se refere :~"instrumental psicolgico. prtica da avaliao em pa(ses onde os instrumentos 9sicolgicos so ~'~

    Na .questo da i n t egr idade , a APA define o comportamento e usados de forma precria, sem pesquisasde validao e padronizao i~aritudes ticas 'tanto no seu aspecto cientifico quanto nas relaes que con!iderem as especificidadesde cada populao. i~~entre o ensino e a prtica da Psicologia. Assim sendo, em suas ativi. A preocupao com? bem-estara lhe io deve ser constantemente, .'> ,dades, espera. se que o pSfc610gotenha. comportamentos honestos, buscada na tica profi5OionaI,segundo a APA. Nesse sentido, quais- . ~ ; ; f ;

    justos e respeitosos na sua atuao, qualquer que seja o' mbitolde j' quer conmtos que possam pcorl'ei.na prtica profissi\ 'nal tm de ser .. 'seu trabalho. Por ourro lado, esperado que este psic610go tenha sempre resolvidos para de minimizar riscosenvolvidos, Assim sendo, ' .;....,.:,~):,..~....conscincia do seu sistema de valores e os efeitos que estes possam os psie610gos devem estar senslveis relao de .p~der no atendi.ter na sua prtica diria. Neste aspecto encontramos ressonncia mento ao outro evitando qualquer atitude que'envolva engano ou "i'em todos .os Cdig'os de .tica profissionais, exigind'se ateno e explorao da p~ssoaenvolvid~, ESteprincpio delimita, com devida , : \ fzelo para evitar que valores pessoais possam vir alafetar o relaciona- importncia, os princpios ticos a serem seguidos em qualquer pro- i, f , I T .mento com o sujeito a ser atendido (Muniz,1997). (- cedimento em que exista avaliao psicolgica, quer tenha finalida- ~ . " . ' , '" , : , ' , " . ' . '"

    . O princpio de. resporua1?iliadecient fu:a . e p ro f i s s iona l estabelece de somente de diagn6sticp,fquer para 0.progn6stico .ou em situaoque o p~ic6logo'.dever~conhecer.'a iinpmnda do seu comportamen. .de .pesqulSa.Esc.alti:t\asitaotem 'si~o'revel~dora de vrial pre,;. . :~to e atuao, procurando sempre atender, com tcnicas espelflcas, as ocupaes 'ti.:as, detalhadas prinCipalmente'nos trabalhos de,Sales ; ! ~necessidades de diferentes tipqs'de clientela. Espera.se tambm que e Folkman '( Z O O O ) . . ' . .~ :este profissionalcolabore com outros colegas ou instituies que este- A re s p o n s a b i d a d e s o c i a l colocada como unia responsabilidade I~i

    jam envolvidos no bem. estar d\ls pqpulaes atendidas, exigindo que cientfica do profissional diante da comunidade e da soCiedadena qual !"~;.respeitem, no scomo ele mdmo, 9Spadres deontolgicos no com. est inserido. As obrigaes ticas e deontolgicas; neste sentido, re. "~'~~:f:. portamento'profissional. Ressaltando.a necessidade de respeito a es'te ferem.se divulgao dos conhecimentos psicol6gicos'para reduzir o ;J(princpio, Oakland (Z O C O ) ;tdverte que o conportamento tico deve sofrimento e contribuir para a melhoriada humanidade. A amplirude , ..I t~ser entendido como maisamplo, ou seja, no ambiente em queR traba- desta norma 'ticavai alm da prtic isoladado'psiclogo, mostrando .' .!.~

    ,lho desenvolvido. Dessa forma nos reportarmos nq somente tica a sua responsabilidade na formaode pollticas e lEeisque possambe. [ } 1do psic610go,como tambm tica dos demais profISsionais ao redor neficiar a soCiedade,sem.que tais funes envolyam necessariamen- " $que atendem com a finalidade da avaliao psicolgica. . I te, vantag~ns profissionais. Esta norma tica fo recentemente ".'

    . . . O r e spe i to

    d ign idade das pe s soas , tal como definido pela APA, fortificada no'no5Oopa(scom a regulamentao do nselho Nacional ; !~refere;,e ~ecess'idad~.dde'conheciffie'rit~.doclireitod.priycida'de,' ..... . ... 'de Siide;'n a s u a resolu.19619(i.(DirioOjlCildaW niO , J996), el1)'. -'~~;:~~~i:~~~~~i:~:~:i:i~:~~e:~~~~~:~~g~~:~n~~~~fu~:;f~ '.. .. ~~~S~~il~~:~:~:t~:a~Js~;~~~~~~~~~~~a~~m~~t:e~Sd: ~:u~~:;.''...... .~ l .

    recebida, mas tambm o direito recusa de continuar determinaJ~ dor para melhoria da sociedade. : . , . Mtratamento.ttambm espeificado que o psiclogo deve estar semp~e Embora que vriosdos principiosacima detalhados se enconrrem "~.atento s diferenaSindividuais resultantes da idade, sexo, raa, reli-. tamb"l1no nOSSOCdigo de tica (Conselho Regional de Psicologia, :]:gio, orientao sexual, nvel's6cic>.econm,ico,etc., qu~ possam afe-' ' 1999), a realidade brasileira demonstra diversos dilemas ticos e, ; . W

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    na escolha di tratamento, mas tambm aquelas que se relacionams diferena~ individuais que afetam os resultados de um teste,como sexo, idade, regio, nvel scio-econmico, etc. Esta , ,sem

    ,dvida, uma grave realidade nos pases onde existe pouca pesqui-sa e publicaes de m'aterial psicolgico adaptado e validado paraas caractersticas de sua populao. Nesta situao triste se en-contram vrios pases ibero ..ame,rieanos, referindo: ..se novamente

    pe~quisa anteriormente'mencionada de Prieto, Muniz, Almeida "e BartraIji (1999). Com efeito, vrias faltas ticas so encontradasentre os psiclogos destes pases, como indicado pelos juzes ouespecialistas de cada cult9ra, a,o.observarmos ".seguinte lista das10 deficincias mais graves no uso dos testes, apresentadas emordem decrescente: (1) fotocopiar material sujeito a direitos au-torais, 2) utilizar testes inadequados na sua prtica, (3) estardesatualizado na rea de atuao, (4) desconsiderar os erros damedida nas suas interpretaes, (5), utilizar folhas de respostasinadequadas, (6) ignorar a necessidade de explicaes sobrepon- 'tuao nos testes aos soliCitantes da avaliao, '(7) 'permitir a ,apli-cao de testes por pesso~l no qualificado, (8) desprezar F?ndi-es que afetam a validade dos testes em cada cultura, (9~igno-rar a necessidade de arquivar o material psicolgico coletado, (10)interpretar alm dos limites dos, testes utilizados. Tais falhas ti-,cas sem dvida trazem inmeras implicaes, e descrevem uma

    I ..'

    situao bastante precria na rea da avaliao psicolgica nos

    pases de lnguas espanhola e portuguesa. "A preocupao tica com o bem-estar alheio, assim como a

    responsabilid~de social do psiclogo e do pesquisador com os da-

    dos coletados~ tero, possivelmente, maior controle no nossa pascom a resoluo do Conselho NaCional de Sad 196/96 (DirioOficial, 19~6),ao dec;retarasriormas p~tape.s uisascom sereshum~rios.Semdvid!i; esta, norma', essencial;, e apesr4e existith vrios anos em outros pases, como relata o Cdigo da APA(1992), somente agora chegou ao Brasil para ,pa ronizar ativida-

    , des bastante complexas, principalmente a~uelas relacionads aouso de instrumental e tcnicas psicolgicas em kituaes de pes-quisa, onde ocorriam, sem dvida, vrias falhs ticas.

    PRINClp lOS tncoS E DEUI'I.,)LOO,ICOS NA AVt\Li .~o~ICOl.G1CA

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    T tQ l' l 00 D EE X A M E PsICOLGICO - TE P176'

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    deontolgicos em relao formao, atuao, pesquisa e publicaode material para avaliao psicolgica. A ,urgnciade aes a seremdesenvolvidas pelo CFP e CRPs, assim como pelas entidades forma-

    doras e editoras de instrumentos psicolgicos, crucial no nosso pas.Noque tange ao primeiroprincpio definido pela APA, por exem-

    plo, que se refere competncia do profISsionalda rea, significando aconstante atualizao cientfica e prtica, vemos um quadro pouco

    .promissor entre os profissionaisque utilizam instrumental psicolgico,como tambm entre docentes que ensinam as tcnicas de avaliao

    psicolGgicanas nossas universidades. Pesquisasrealizadas sobre os res-tes mais usados e/ou ensinados na graduao em Psicologia revel~m

    pouqussimas modificaes na listagem destes nos ltimos dez anos,preponderando aqueles testes que foram elaborados nas dcadas de 60e 70 (Azevedo,Almeida, Pasquali&Veiga,1996;Alves, 2000). Conse-qentemente, de esperar que uma formao deficitria nesta rea

    ,colabore para que os profissionaiscometam outras falhas ticas, tais, como o,no-reconhecimento 'do limite de sua conipetncia em reassobre asquais no tm se atualizadoe, portanto, no deveriam exerceratividades relacionadas com a avaliao psicolgica.

    Oprincpio da responsabilidadecientfica e profissional, por suavez, estabelece a necessidadeda procura por tcnicas especficas paradeterminados tiposde clientel e a exigncia de padres ticos no s'

    para si mesmo, como tambm 'para aqueles que trabalham no mesmolocal do profissional de Psicol"gia. Infelizmente, esta falta tica noocorre somente no nosso pas,mas em vriosoutros ibero-america\los,como observaram Prieto, Muiiiz,Almeida e Bartram ('1999). 'COnfor-

    , me apontaram estes pesquisadores, o uso de testes psicolgicOspor

    pessoas leigas na rea no incomum nos pases daAmrica1do Sul,Central ,Portugal eEspanha, onde vrias das ativid~des do processo

    " ,"deavliaopsicol~caquerequeremcon!lecimento tcnico, taiscomo" "a seleodo materilf imutiliz~do,interptet~o de resultados J ela; ,

    borao de laudos, no so realizadas'Por psiclogos, sendo a reaorganizacional a que apresenta mais problemasneste sentido.

    Na questo tica que trata dos direitos e da dignidade das pe~soas, encontramos orientaes que se referem no somente guardsigilosa das informaes obtidas e da sua autonomia do indivdu

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    : 1 , 'sentido comparando o Brasilc~m vrios outros pa!ses,podemo~.co~-j , d I de maneira miis ampla, o porqu das diversas defiClenc13s1 'preener, 'd" "'j ticas aqui encontra as.,' ' , ., ., Aps esta anlise macroestrutur~1 aa rea de a~a~laao PSIC.o-

    1

    . ! s pas sa remos a uma an li se mai s ,C lr cuns tanC la-

    glca nO nosso pa , d \'-da ou micro dos cuidados envolvidos em cad~ eta?a . a ava I~~~. olaica a' ser executada .por aqueles profissionaISCIOSOSde

    PSIC .' , d "d de, responsabiliqades, ticas neste tipo e aUVIa .

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    1 78

    "

    Acreditamo~, que e~istem,vrias barreiras, tanto 'de cunh'oepistemolgico,quanto prtico, que tm impedido'o crescimento darea de avaliao psicolgica no Brasil e contribu(do para a ocor-rncia de algumas destas,faltas ticas aqui relacion. Enfocando,

    por exe mplo, o ,e nsino ,das tcn icas de exa me psicolgico , enco ntra -se o pouco valor dado aos conhecimentos bSICOSque implicam naconstruao, adaptaao ou vahdaao de um Instrumento psicolgi-co. O ensino :das tcnicas de exame psicolgico no nosso paes tem se

    Cracterizado ~aisno " c omo fazer" do qu e no ilpor qu fazer", de ..monstrando o pouco lugar, ocupado pela pesquisa nesta rea; Poroutro lado, a ausncia de investimento em pesquisa por parte daseditoras de instrumentos psicolgicos faz com que prepondere e sejawmercializado material antigo, sem atualizao de normas ou vali:dao para a realidade brasileira. Entendendo esta dinmica comoum ciclo, podemos cO,ncluir,que este material s v~ndid?,porque o

    , consumidor, nc',caso o'psiclogo" tein,bixori(vel de exignci3 em

    relaoao'que cor;,prao, dev'ido"saCormao defiCiente nesta~rea. Temos, 'portanto, uma situao que s poder ser rompida se

    , trabalhada em n(vel de formao.Uma interessante anlise sobre as poss(veiscausas que explicam

    o atraso na rea da av aliao,psicolgica foi apresentada por Almeida(1999). Este autor ressaltou o descompasso entre a produo destarea, onde pr,edominam instrumentos criados no comeo do sculoX X , e os 'avanOs da tecnologia atual. Poss(veiscausas, segundo este'au~or,que poderiam explicar o marasmo ou Cldormeimen'to e'volutivo"

    nesta rea, principalmente n') que ,se refere avaHa o itais causas sep.;lm: a crenas e que os testes existentes j so sufici-entes, (b) elevados custos humanos e materiais para o desenvolvimen-

    I,tO,'de novos te~, (cl'valida ~oetnp(rka de n o v s ,testes'tomand, "~ O ni o' ba S_ e .o u ' r . : . . " . .' . t e 0' rm e r i t e ,ho que ,r e o r a c O n t i ':

    nuidade, (d) apelo para construo de testes a construtores que fazembem e a preciam os t estes hab itua is.

    Podemos, assim,concluir que existe uma relao intrlnseca entrfatraso na tecnologia decorrente da pouca inovao e pesquisa na reae falhasticas presentes nos vriosn(veisda avaliao psicolgica.Neste

    I

    3 . O Proce~so d e Ava l iao, '

    Psicol~icae a Et ica ,, D' o' so os cuidados ticos a serem observados no processo

    Ivers ~ ' ' d d ' '( 'os ti-" de avaliao psicolgica,:querespeitam, na,ver a ,e,',os prmcPI

    I,"

    , cos'gerais relacionados 'aCima.Em cada um~ d~sctapas, da a,valaa0'sicolgica, que envolvem desde a seleo de :nstru!'lentoS a ~erem

    , ~ti\izados, sua aplicao, correo, interpreta~o, at e~~bor~ao.delaudos e devoluo dos resultadOscolhidos, eXlStemvnas t~U;o;:

    ,que podem afetar no s a tica, mas tambm toda a qua I a e

    , , : avaliao realizada. ,',' "1 I',I ' Considerrndo a necessidade de P4blicaes no Brasl. re aCIona-

    das com a tict na avaliaopsicolgica,elaboramosum gUlaco: e~tafinalidade (Wechsler, 1999), baseando-se no s n~s re~omen aoesd a A me ric an p sy ch olo gic al Asso cia ti on :,q ue te m d lS cu tl d~ os p r~ ce -

    , dimentos ticos na avaliao psicolgicaem todas as suas OitOpub lca- I,, es do C digo'de ti ca ' (American Psycho\og ical .~ssoc ia tiOn ,1992) , , ~", ~omo tambm na publicao di' i\ssociao do,sP~,cloFoSPortugue- , , ~ 1

    ,', ses (199)),O!]deejstejninfQtpJa~es especffic~ssobrdeestetempa~Fa,', f , ~ , ' : , : ,~ ec ess ri o ta mb m re sS lta r'q lle 'h ou ve u ma p ro po sta e n orm as ' " .

    , ro ce dim ~n to s n a a va lia o p sic ol gic a e la bo ~a da p or u m g ru po d e ~ .;~Siclogospaulistas (Co~sel~o ~egion~l de Ps,cologla,1999),embora : 1 ;n o te nh a h av id u ma d lv ulg a ao ,o fic la l. ,'.. , I h :

    R ess alta mo s q ue o g uia p or n s e la bo ra do re ,e re -se , p nn Clp a - li .mente, ao uso de testes e escalas do tipo objetivo, n?_abrangendo, f i I

    , , sUZ ~, i

    (H:1:i;'::~~'.,;'~::;.:".::i;':::c!mmjl~'~::r:~;:~~~~~~~~:ii~'::--i:((~!i:~:r::~::?~~)~~f.i~a'!

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    18)

    6!A

    empregados, obtendo, por escrito, O seu consentinle' to liv

    esclarecido ara participar no processo de v ,. ,

    No caso de ,enores ou pessoas em situao de vulnerabilidade,

    este conseritime,nto devr ser obtido por mei de seus

    responsveis.

    Veriflcar se O ambiente no uaI ser realizad va la ao os-

    SUlas con ies fisi adequadas em termos de eSpao, venti.

    ao, mobilirio, qualidade de' silncio a fim de assegurar o

    melhor des,empenho dois) indivduo(s) envolvido(s).li

    Organiza~ o material que ir utilizar antes de iniciar uma apli-

    cao, verificando as especificidades de cada tipo de teste en-

    volvido, como mesas especiais, gravadores, etc.

    Motivar ois) indivduo(s) para realizar a tarefa. tendo, entre-,

    tanto, o cuidado para no interferir no desempenho deste(s).

    Desenvolver' um reladonamentade, confiana (rpport) ,visto

    co~ essencial";o processo ae aplicao de instrumentos psico-

    lgicos em forma individual.

    Atentar para ois) comportamento(s) dois) indivduo(s) na situa-

    de avaliao, observando a formade respostae o envolvimentona situao de avaliao, considerando que estas' so variveis

    influericiveis no desempenho nos instrumentos utilizados.

    Seguir rigorosamente as instrues, os exemplos, o tempo e ou-

    tras orientaes que se encontrem no manual ou no prprio ca-

    derno do teste ou escala, evitando quaisquer improvisaes que

    possam comprometer a validade dos instrumentos utilizados. ,

    Evitar ausentar-se da sala onde est realizando a avaliao. ou

    r~itar quaisquer out!'0s ctnportarnentosQl1e o possam desviar

    , ,do processo de avaliao, laiscomo: conversar com outras,'

    pessoas, atender aq telefone. etc.

    Res o -se ela ualidade da aplicao dos te,stes e es- ,

    calas psicolgicas, sendo esta con Ia0essencla para a o ten-

    o de um resultado fidedigno.

    "

    ,.

    I

    i,

    Prestar infomlaes ao(s) indiv!duos(s) envolvidqs qUal)to ~

    natureza e O objetivo da avaltaao e dos Instrumentos a serem

    Considerar a idade, sexo,nvel de escolaridade, nvel socioecon-

    ffil I m r u o u ur an a , c on 1 oes

    de e clencias islcas, naclOna i a e e a necessidade de equi-

    pamentos especiais para aplicao dos instrumentos.

    Verificar se os manuais dos testes e/ou escalas possuem infor-

    ma es necessrias para apllcaao, correo e inter r

    . os l esu ta"os e ste S j

    Solicitar a ajuda de outro psiclogo para esta atividade, caso

    no possua algumas das informaes acima.

    Etapa I - Seleo de testes e escalas paraavaliao psicolgica

    Ao selecionar um'teste ou escala, o psiclogo dever:

    Definir os atributos e caractersticas a serem avalia s, inves-

    tlgan o na iteratura especla Iza a s melhores instrumentos

    iisponveis para cada,objetivo desejado,

    Avaliar as caractetsticas psicomtricas dos instrumentos a

    serem utilizados, tais como: sensibilidade" validade, preciso e

    existncia de normas especficase atualizadas para a populaobrasileira. "

    I Iportanto, outros tipos de instrumentos que podem ser ulizados nesta

    atividade, tais como questionrios, entrevistas, observaes e provas

    situacionais, Apresentaremos a seguir parte do guia por ns elabo-

    rado, relacionada com as condutas ticas a serem seguidas nas eta-

    pas principais da avaliao psicolgica,

    , . ,

    Etapa 2-, Administrao de testes eescalas psicolgias " "

    No processo de administrao de testes ou escaias, o psiclogo

    dever: '

    , i8 0

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    7/12

    183. ' .

    o

    Realizar atividades de avaliao psiColgicaque interfiram no tra-balho de outro colega,'

    UtUiiai material' inforrnatiiirdo corilosubstituio' totalcla pre-

    sena do psiclogono'processode'avaliaao." , ' . '

    Realizar avaliaes psicolgiciisem situaes nas quais no ocQr-ra uma relao interpessoal, por exemplo, correios, telefone OU '

    'Internet, De acordo com as orientaes do CFp' os inventriosl

    administrados via internet somente podero ser utilizados comfinalidades de pesquisa.respeitando-se as nomlas especficasparaesta situao, como a ser apresentado posteriormente.

    !Efetivar ravaes dassessesde avaliao psicolgicasem o'

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    8/12

    . 4 . Pesqu i sa e Pub l i cao de In s t rumen tosl

    Psicolgicos: Aspectos t i cos

    A pesquisa envolvendo a avaliao psicolgica de~e seguir, sem'

    dvida, as normas estipuladas pelo Conselho Nacional de Sade

    (Ministrio da Sade, 1996), que defillem comportamentos especf-fICosa por todos os pesquisadores que trabalham com sujeitos hu-

    .. Ressaltamos que as orientaes ticas contidas no guia por ns

    elaborado e relacionadasacima no pretendem dirimir todas as possv~is

    dvidas que possam aparecer no processo de avaliao psicolgica.

    .Esta primeira verso dever receber alteraes .e melhorias medida

    que nos aprofundarmos cada vez mais no estudo das atitudes e com-

    portamentos ticos necessrios durante este processo. Em uma pes-

    quisa inicial realizada por nossa equipe do Laboratrio de Avaliao

    e Medidas Psicolgicas - LAMP, tendo por finalidade investigar a

    adequao deste guia, segundo a percepo de psiclogos paulistas

    trabalhando em diferentes contextos, recebemos 90,7% de aprova-o das propostas a apresentadas, indicando a sua importante

    contribuio para a rea, como tambm a necessidade' d,? seu aper,

    feioamento (Wechsler, Guzzo et a!., 1997). .

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    1 8 5. P i . iNdp IOS tncos ' E OE ON T OL C iC OH I " A V A U J : - J . O PSICO~ICA

    manos. importante destacar que est~ tipo de pesquisa refere-se asituaeS individuais ou ~etivas nas .quais o ser humano esteja

    envolvido, quer de forma direta ou indireta, incluindo o manejo de

    . .informaes ou materiais utilizados.

    Na rea da Psicologia, procedimentos ticos em. pesquisa comsujeitos humanos encontram-se claramente definidos 'na publicao

    de Sieber (2000), que relaciona as condies ticas necessrias parac ad a e ta pa d a p es qu is a, d es de o s eu l an o' . me nr o d e

    par lClp!!'tSCOnsentiffiento infOrmado, arquivo de dados e divulg~-

    . 50'-.reresultdos. Como a avaliao psicolgica encontra-se quase

    'sempre msencta em pesquisas realizadas pelos profissionais desta rea,

    quer seja em forma de entrevistas, questionriOS,ou ainda em forma

    de testes padronizados ou escalas, vamos nos deter a seg

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    ."

    I 86

    ~''G ;' 1 " % ;.~:

    T ro.:tcA S DE. E x A , M.E PSlCOlC, ltO _T I l ' . P ir .::d p I O S r n c O s E 'D~ONto~C:OS.NA.AVAUAJ.O P S lC O \.O O tC A . 1 8 7 ! m ~~ I"~

    . . 1 " . '.1 ' ,~.i, ' 1 . ,

    ~ ~ *Ministrio da Sade (1996), Desta maneira, devem ser providen- participao de crianas e menores de idade em qualquer tipo de ~jciadas tanto ex l i~ uanto devolutivas que ermi- pesquisa. C;~rtamente, s~ indivrduos ser!' selecionados para p~s- 'i}:

    , tam ao s arncl antes s obter uma avaliao g o a sobre o seu quisa de acordo com dados obtidos em banco de ar uivos, ne- :j ,'c~dncionam.e~~6nd'~sidt~a50 e ehs uisa, aSSImcomo serem ofere- cessrlo que ten a a ~, o cnsentiment'd ~viO de~tes p;rb:~l., ., ~

    as POSSlI Ia es 'e .acom an amento sicol ico em dl!eren. proceClimento, excluin o.se e sta neCeSSl a e pesqUIsas e .' ':'.

    tes ceais pblicos d comunidade, caso necessrio. . o de arquIvos, pesqll1sas estas teu iza as somente com a finahda~ ~~.~A exigncia'do consentimento livre e ' intormado dos participantes de de traar perfis ou tendenclaS, onde no haja risco de violar.a :; i

    , sem d~vida, uma necessidadetica das pesquisasenvolvendo instru- . prlvaCI a e os:i~ iv uos.ou trazer reuzos ara a comunidade ,i 'mentos ou tcnicas par avaliao psicolgica. Embora tal compma, (Scoet . ones', 2000).. . } :mento no vinha sendo pratieado costumeiramente pelos pesquisado. .... A exigncia do. consentimento escrito por participante da peso i:'ires braseiros, h muito j existia na comunidade internacional esta quisa oU..seu representante legal alterat os costumes vigentes. no t~ inorma para realizaode pesquisasComseres humanos (APA, 1992). Brasil, at ento, no S entre OSpesquisadores mas tambm nas tOS. .:',:Existem diversas informaces.(Fischman',2000) que devem ser trans. tituies em que estas pesquisas so geralmente feitas, tais com~ es. ~.;riiitidasaos poSs(veisparticipantesda .pesquisa.a fimde que eles possam colas ou hospitais. Te(Oosobservado,. principalmente em relaao s I : ' . : ' ;assinar,com clareza,'o seu consentimento para participao nela, que .escolas pblicas, uma atitude de estranheza entre os diretotes ao ser , ;

    .so:(?).importncia.do tema 'da pesquisae OSseus objetivos,(b) gruP; . solicitado o.envio. de c:orrespol\dncillpara OSpais pedindo permisso e i. de sUJe,tosa serem estudados; d:itricisde sele..o e suajstificativa, 'pacti.reaIizac;dap~uisa'comseusftlhOs, Poissempre.consideraram . . ::;

    (c proce imentos ou instrumentos'a serem utiza os, escreven o as . q~e dnhamdireitos .par.: realiiaretn 'quaisquer' tipos :de.'a~ivi~ades :'j:, suas caracterlsticasbSicas,sua dura .0e Olocal onde sero a licados, . com as crianas e jovens dentro do recinto escolar..A mSlStenClados i:

    esco ortos e risCQSpossfveisda situao de pesquisa, (e ) fom,a de ... pesquisadores em pedir o consentimento dos pais te,:" criad~ un:a

    :: ;; acompanhamento e assistnCiaaps a es uisa, (I) clareza quantO ao atitude de resistncia nos diretores, talvez pela pTpnaexpenncla I . ~ ~. usar par~clpar.antes ou durante a pesquISa, g garantia da dificuldade de contato com pais de baixo nivel socioeconmico. f i ! t

    do anOOlmatoe. a a a as in orma es O t i as, orma do regis. . Ainda 'assim as normas esto bastante claras quanto solicitao da :i tlas U 1 rmaesobti as,envolvendo ou no a relhos au IOvlSis;. . permisso a';' responsveis peia criana ou menor de idade, salien. W

    ressarcImentOde espesasdecorrentes da participao em pe s ui. tando.se, entretanto, !que a informao deve ser 'bastante clara e es. L~tas, caso estejam envo VI as, orma e e vo uao e resu ta os, oral . crita em linguagem compreensvel queles a quem. destinada. ~~:ou escrita, imediatamente ou a curto prazo.' Uma interessante contribuio das normas ticas pata as peso ';~

    Embora vrias ~as orientaoes mencionadas j se encontrem' quisas com seres humanos, normas elaboradas tanto pela APA quan~o ~:

    . ~~ta7:: : ~~J~g~~~~i~~i~~~~~~t~:a~~~~~~ dper~~~~~~~;il~'~~~~~ . .~~~or~~t~1~~~~~~~~f~;; ::c~;r~~;;~:C~,r~~:;~:.:: ;Ory~' : ~. pel~ qual.o COnSelhoFedeialde.Psitologia est 'em'fase de p~epa>: .' 'beneffdospara IIcom!,hidade.p~ulsada; Des~'.m.anel~a,enraozase tiraaol de normas .para a .pesquisactomseres humanos. importante que a pesquisa no deve ter uma finablidadfeem si.mesma, de~ednddo. :~ . ;: ; : '.', '.; .d _ : : . '.ressa tar que O'consentlmento in.ormado pressupe que o indiv. sempre procurar transformar e trazer. ene (cios p~ra a comum a e . ,.duo tenha capacidade legal, cognitiva e emocional para entender onde os dados foram colhidos. Sem dvida, !.~haS n_~t~aspecto de i i : ,c?m c~arezaos objetivos e as possiveis conseqncias da pesquisa, conduta tica tm fechado as rtas ara outras ss , , 1 1sltuaao esta que exige a 'anuncia. de pais ou guardie's para a na medida em que vrias instituies brasileiras reclamam de peso r t . )

    . . ..-- . I, .[ I~~

    m ? ; " ' . . . . ', . , ~ _ " ' , . " : ', " " , ; " . . . , , , , . . . : " , . .; . . . ." . " " ' . ., " " . ., ,. ., " . . r.'" .> ." , ' J > j ' J . 'j/4 Z . . ~ f f i.1< ' ._ . . ~ ~. . ' , " " . ,~,,~".l.' ,...-;.,.:.;:.l.);,.'(,.::',l::l::':-,:;~''::';'~,::'~\li~..lI..;it~'~:~mEL~~~~~w~'!t~~~y:'~..?n.l:~~~"'9..a""'j~..(.~!).l~~i!~~~r!,Q:~~~),r!f!.:r.~tr."~..t..dof~~~~.,,,,, . ~ . .d~"tI

    ~~ ""' , I, '. ~ _~ ~"_:I".-W'r-'\!~~""';,o"r.Ji~-"":~L~~~.~(~.;~.."tf.~r~'::';'~I..~l:,~,'ti~.f;}]~b~:l:$:~:f$:;;..$.

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    ,189

    Este texro ~isou debater questes ticas e deonrolgicas nasdiversas erapas da avaliao psicolgica, abrangendo desde a for-mao,prticapesquisa~orrierializao dos instru entos psico,

    lgicos. EmboJa, a gravidade das questes aqui expo tas, elas rioso, entretanto, desconhecidas por diversos segment s da Psicolo-gia'no pas. Tal fato pode ser notado 'nas discusses resentes noscongressos da Sociedade Brasileira de Psicologi~ (ant game.nte So-ciedade de Psicologiade Ribeiro Preto), onde durante vriOS'anoshouve reunies dos docentes das disciplinas envolvidas com as tc-nicas de e~ame psicolgico a fim de discutir os seus problemas emcomum. Da mesma forma, alguns dos Conselhos Regionais de Psi-cologia promoveram encontros ou congressos para discutir questes

    .relacionadas com a formao e a prtica na avaliao psicolgica,ou ainda criaram comissespara propor solues s questes dirigidas

    por seus membros. Por parte do Conselho Federal de Psicologia tam-,bmforamnotados esforoshqsen~ido. de promover a melhoria da .'.rea; xi~tindo,.durarite algunsanosiernborad (ormaihterrompi, .da, comisses para o estudo da avaliao psicolgica no pas.

    necessrio ressaltar os esforos dos pesquisadores brasileirosno sentido de contribuir para a melhoria da rea. Os "Laboratri6s"para criao e adaptao de restes, sediados em institui~esuniversitrias, tm oferecido cada vez mais, instrumentos PS1CO-

    .5 . Concluses

    , ' ,I

    preendendo- e riCOe c Instrumentocomercializados, (c) qualidade grfica do material comercializadQ..no prprio insrrumento e em suas folhas ou cadernos de respostas,mscaras e correo, processos e segurana para material

    informatizado, com mecanismos que visem possibilirar o recebimen-to e resu to. os para uturos 'ancas e ados..:.Em ora tais obri~a..espossam parecer extremamente eXigentes para os editores de te*es

    .no Brasil, tais comportamentos so rotineiros na maioria das cdit~

    '. Ias norte ..am e ric an ast

    co m o tem os o bservad o. '

    . 1 8 8

    quisadores que coleraram dados em seus ambienres e nunca ofere-ceram qualquer ripo de reromo. "

    flnalmenre, devemos nos arer publicao dol resulrados,sejamesres em peridicos cientficosou em manuais a serem comercializados'

    pelas editoras de instrumenral psicolgico: Novamenre ressalta-se anecessidadedo an~nimarodo.'s) participanre(s) e das insriruiesondea(s) pesqulSa(s)f01(ram)reahzada(s), evirando . i I a '0, a origem esses.Emboraalgumasvezes remosouvido de pesquisado-res que as instituies permitirm que seus nomes fossem publicados,deve,mser e~ita~as, quaisquer comportamentos que possam coloc~rem rISCOa pnv~cldade dos participantes, entendendo-se;assim que, nocaso de serem obtidos resultados negativos, tais condies poderiam:trazer danos s instituies envolvidas. '

    Reportando-se publicao de manuais de testes ou eltalasexistem respon~abilidades ticas no s da parte do pesquisador o~autor de>m~tenal, como rambmd~s ,ediroras, Por parte do aure>r,

    temos a obngao rica'de fornecei 'dadQscompletos no 'manuaLdoinstrumento por ele elaborado ou adaptado, com asse uintes infor-~es: a o jetivo, caracteristicas e imita es o insrrumento, (b)processo de esenvo Vlmento do instrumento. descreven o como seu

    conteudo ou hablhdades toram selecionadas, (c) evidncias obtidasem pesquISasempricas demonstrando que o instrumento vlido e

    , precIso pa~ao obj~tivo desejado, (d) descrio do tamanho, origem e 'caracrerstlcas bsicasdas amostras coletadas, Ce)normas nacionais, 'regIOnaisou locais,,atualizadas no perodo mximo e ,ezanos, Oorma de corre ao e Interpretaao os resu ta os ualitativos e/ou'

    quantitativos (Wec er, .' ', Quanto s ed_~o-.:~~quecomercializam materiais psicolgicos,

    ",exIStemvriasobriga,es ticas no s6 com opr6pno autor do InS-o t~men~Ot:-ma:s t.a~ m .,c om ',o " ' e :.,.ev er .,s er e ne l Cl ad o

    om o seu uso tier diretamente ou in ltetame~t~, no caso o "sic-'I~~~os aqueles nos qUaISo nstrumento or a ministra o. Re-s~mem-se assim aI uns comportamentoS eEtcosa serem respeitados:(a Investimento em pesguisas para me ona e atua iza o os ins-rrumentos comercializados, (b) pu Icao e manuais com in ar-ma~es_~Qlll'plerassobrels pesquisas realizadas pelos autores, com-

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    lgicos validados e padronizados para a populao brasileira. Atu .

    almente, existem quatro Laboratrios j consolidados, localizados.

    na Universidade de Brasllia, Universidade de So Paulo, PUC. ALMEIDA,L S.(1999), Avaliaopsicol6gica:exignciase'dese~volvimim.

    Cam'pinas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e outros tos nos seusm~todos, EmS, ~. Wechsl.e~&R,S. L ?u~z? (org

    .):-

    em processo de organizao e estruturao. A produo advinda Avaliaopsicolgica:perspectIVamtemwonat(p. 4.I.S:~).SaoPaulo.destes laboratrios solucionar, pelo' menos em grande' parte, ai. Casado Psic610go.

    I ' ,guns dos problemas ticos aqui apresentados. . ALVES.I.C. B.(2000).Panoramado ensino dast~cnicasde:xame psicol6- K .

    D e i gu al mo do , a c ri a o do I ns ti tu to Bra si le it o d e Av al ia o g ic on o Br sil.jomaldo Conselho Federalde PSlCologta;6 4.10-11. I 1 ~Psicolgica - !BAp, em 1997, foi.um dos marcos importantes para a'~ l f ,.

    . evoluo da rea de avaliao psicolgica no paIs. Destacamos AMERICANPSYf.HOLOGICALASSOCIAn ON(1992). Ethicalprincip es o f ;aqui alguns dos seus objetivos, como defender e sugerir medidas psychologis ts and code of conduct . Washington. DC: Ame"can i ; ;

    para o incentivo da avaliao psicolgica, propor critrios para PsychologicalAssociation.' ; ;

    procedimentos, instrumentos, testes e provas psicolgicas utilizadas AMERICANPSYCHOLQGICALASSOCIA TION(2000). lOS" Annual " .no Brasil, divulgar conhecimentos na rea de avaliao psicolgica Convention Program.Washington,DC.4.8 Agosto.. j.

    . I por meio de eventos! cursos e"publicaes e .orientar ~siclogos e AS'S'OCIA' DE~slc6LOCOSPORTUGUESES(1991).Prihclpios ticos e .f :membros:da comunidilde:com interesse 'nos p'roceclimentos. de ava. . P rt 1 APPORT .;'. . . . .' .' deOn(OI'[fl"cosnaavalia'psicolgica. o uga: . . ..liao.' Podemos assim observar ,{ in\p~rtantlssima' contfibui qu~ . .!' .

    esta organizao, formada por pesquisadores, docentes e profissio. '. AZEVEDO.M. N., ALMEIDA,L S" PASQUAU.L & VEIGA,H. S. (199~1: ;l~. nais interessados na rea de avaliao, poder trazer, dentro de Utilizaodostestes psicql6gicosnoBraSil:dadosdeum e~udI03P~~9 t. u m c ur to pr azo , p ar a a f or ma o, pr t ic a e pe sq ui sa com i ns du . . mi na re m Br as Oi a.Av al ia op sie ol g ica :fo rm as co nt ex tq s,/ .2 . , : 1 :, mentos psicolgicos na nossa realidade. A RevistaBrasileira deAvo. BARTRAM.D.(1999).In ter na tio na lg ui de lin es f or th e de ~e /~pm en t of t~ st. : ' 1 :. ' liao Psicolgica, que j a primeira grande contribuio do !BAr, user . "perform~ncestandardf . Seamd consultat i~n , i /rart .Technlcal ;'~:

    possivelmentde serlvir com

    d

    o ' el 0d int eg ra dd or e u m d os dv ek ul os p rin , r ep or toL ond on .En gl an d:I nt er na ti ona iT estC om m,sS lo n. . : 1c ipa is p ar a i vu g a o a pr o u o os p esq uI sa o re s n a re a, CO NS EL HOF ED ER ALDEPSICOLOGiA(2000). Orientaesticasf~r~~si' I, : . t : ' .transformando' assim a formao dos psiclogos f,rasileiros, na me. clogos envolvidos em pesquisa com seres huma nos. Versao 'nlClai. .dida em que comear a ser mais utilizada pelas instituies forma. 11' CF" > ;. Minutano publicada.Bra'sla.. r. . ' 1 . ; , 'doras, traando assim um novo perf para o psiclogo brasileiro. r i~

    . COl1dui[\~o,o p~rfil ti.cti e ~eqnfolg!co do psiclogo que CONSpE:f iJHOp~:Ge~O"mNe~nLt.JsEteS~~.?~~..~..~.Ap'.ii:~~,I; ~~~ ,i.~~7.,:s ::~ :~ :I~ C~ :~ . ' : 1 ~ ' :',Jai'us6....... ,.

    sriedeexiinciasem~{vCli"~ss6ai'e ~;ofissiort[:Emb6ra'0 pano: So Paulo.CRP.06: ". . ., . . .. : . . r i :rama atual brasileiro apresente-se como bastante deficitrio em , , CONSELHOREGIONALDEPSiCOLOGIA(1999).Man ua ldo Co ns elh o Regi o. ':: ;~

    {rios dos prindpios ticos aqui apresentados, existem perspecti. nalde PsicologiaSoPaulo.CRp.06: r tvas bastante promissoras para mudanas, em mdio prazo, visando DIARI00FICIALDAUNIO(1996).ResoluOI96/66domselhoNacio. . ' 1 [ f : io' crescimento :cientlfico, prtico e tcnico desta rea no Pla(s. naldeSaf/elMS, 10deoutubro. Bra~Iia.DF:MS.: . '. .,

    . . I '. I " ' . I .:. I A / J Z - IJlm l'!," '!:,: :.:::.:':";;:';",,:r:l~,f:~l'c~~;rm:iix"~"::;';fimm;m;m;;l:;;,;,~ir:Zllillr.;!!ii1ffii'~lilhMu.;;;:;r%'~~r;m~'1;,'iiii'Z;;i'liir~$ti~tr~"ill,m:t,JP,._&R~~moW'Alm'~.mt1~;r.~J!;r:Jil!illi[;z:i1~ir!l. 1 llm 1 J :w .!!t

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