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1 Resultados 2T16 Florianópolis – Santa Catarina, 15 de agosto de 2016 – Centrais Elétricas de Santa Catarina SA - Celesc (BM&FBOVESPA: CLSC3, CLSC4; OTC: CEDWY), holding do setor de energia, com atuação nas áreas de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, anuncia os resultados do segundo trimestre de 2016 (2T16). As informações financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas em milhões de Reais (R$ milhões) de 30 de junho de 2016 e foram preparadas de acordo com as regras contábeis brasileiras decorrentes da aplicação efetiva das normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS). Principais Destaques: Elevação de 1,9% na Energia Total Distribuída na área de concessão da Celesc Distribuição, somando 5.824 GWh no 2T16 (4.224 GWh no mercado cativo, queda de 1,8%), com destaque para retração da classe industrial de 16,7% no 2T16 influenciado pelo fraco desempenho do setor e migrações para o ACL. Por outro lado, a classe residencial registrou alta de 8,5% no 2T16; Os indicadores de qualidade do serviço apresentaram sensível melhora em relação ao 6M15: o DEC somou 6,28 horas (redução de 9,0%) e o FEC foi de 4,4 vezes (diminuição 10,0%) nos seis primeiros meses de 2016; A Receita Operacional Líquida Consolidada (sem os efeitos da Receita de Construção) somou R$2,69 bilhões no trimestre, redução de 17,8%, impactada pelo reconhecimento de R$256 milhões relativo à exposição considerada voluntária em 2014, na conta de Ativos/Passivos Financeiros; Os gastos com energia (custos não gerenciáveis) retraíram 16,5% (-R$217,8 milhões); Os gastos gerenciáveis consolidados (PMSO) apresentaram diminuição de 19,4% (-R$48,8 milhões); O EBITDA Consolidado (IFRS) no 2T16 foi negativo em R$159,8 milhões. Considerados os efeitos Não- Recorrentes, o EBITDA Consolidado seria positivo em R$70,6 milhões; O Prejuízo Líquido (IFRS) no 2T16 foi de R$176,9 milhões (-R$4,59 por ação). Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o Prejuízo Líquido seria de R$24,8 milhões; Os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$105,7 milhões no trimestre; O Grupo Celesc encerrou o período com Dívida Líquida Consolidada negativa de R$89,0 milhões (Caixa líquido positivo), o equivalente a -0,2x o EBITDA Ajustado 12M; As ações preferenciais da Celesc (CLSC4) valorizaram 11,74% no trimestre, superando os principais índices da bolsa brasileira, IEE (10,51%) e Ibovespa (2,94%). BRL 692,0 MM USD 206,5 MM Dívida Líq/EBITDA Aj 12M (Grupo): -0,2x LPA 2T16 (R$/ação): -4,59 VPA (R$/ação): 53,60 Cot./VPA: 0,2x Mercado de Capitais Cotação Ação PN 30/06/2016 CLSC4 R$13,20/ação Variação no 2T16 CLSC4: 11,74% Ibovespa: 2,94% Valor de Mercado em 30/06/2016 Free Float: 75,5% Outros Indicadores em 30/06/2016 Para maiores informações, acessar o website www.celesc.com.br/ri ou entrar em contato com a equipe de Relações com Investidores: Tel: (55-48) 3231-5100 [email protected] 2015 2016 Δ 2015 2016 Δ Indicadores Operacionais Celesc Distribuição - Energia Distribuída Total (GWh) 5.717 5.824 1,9% 11.912 11.817 -0,8% Celesc Geração - Energia Produzida (GWh) 147 162 10,3% 287 337 17,6% SCGÁS - Volume de Gás Vendido (mil/m³) 162 156 -3,9% 317.502 302 -99,9% Indicadores Financeiros - Consolidado (R$ Milhões) Receita Operacional Bruta 2.886,0 2.300,0 -20,3% 5.661,1 5.274,5 -6,8% Receita Operacional Líquida (excluindo Receita de Construção) 1.552,8 1.138,4 -26,7% 3.280,6 2.697,5 -17,8% Custos e Despesas Operacionais (1.690,3) (1.467,8) -13,2% (3.468,3) (3.067,8) -11,5% EBITDA (IFRS) 25,4 (159,8) -728,1% 124,2 (41,7) -133,6% Margem EBITDA (IFRS) 1,6% -14,0% 3,8% -1,5% EBITDA Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 31,9 70,6 121,7% 97,1 186,8 92,4% Margem EBITDA Ajustado 2,1% 6,2% 3,0% 6,9% Lucro Líquido (IFRS) 30,5 (176,9) -679,2% 86,3 (150,9) -274,9% Margem Líquida 2,0% -15,5% 2,6% -5,6% Lucro Líquido Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 34,8 (24,8) -171,4% 68,4 (0,1) -100,2% Margem Líquida Ajustado 2,2% -2,2% 2,1% 0,0% Investimentos Realizados em Geração e Distribuição de Energia Elétrica 110,2 105,7 -4,1% 204,8 200,6 -2,0% Principais Resultados 2º Trimestre Acumulado 6 Meses 2T16

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Resultados 2T16

Florianópolis – Santa Catarina, 15 de agosto de 2016 – Centrais Elétricas de Santa Catarina SA - Celesc (BM&FBOVESPA: CLSC3, CLSC4; OTC: CEDWY), holding do setor de energia, com atuação nas áreas de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, anuncia os resultados do segundo trimestre de 2016 (2T16). As informações financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas em milhões de Reais (R$ milhões) de 30 de junho de 2016 e foram preparadas de acordo com as regras contábeis brasileiras decorrentes da aplicação efetiva das normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS).

Principais Destaques:

Elevação de 1,9% na Energia Total Distribuída na área de concessão da Celesc Distribuição, somando 5.824 GWh no 2T16 (4.224 GWh no mercado cativo, queda de 1,8%), com destaque para retração da classe industrial de 16,7% no 2T16 influenciado pelo fraco desempenho do setor e migrações para o ACL. Por outro lado, a classe residencial registrou alta de 8,5% no 2T16;

Os indicadores de qualidade do serviço apresentaram sensível melhora em relação ao 6M15: o DEC somou 6,28 horas (redução de 9,0%) e o FEC foi de 4,4 vezes (diminuição 10,0%) nos seis primeiros meses de 2016;

A Receita Operacional Líquida Consolidada (sem os efeitos da Receita de Construção) somou R$2,69 bilhões no trimestre, redução de 17,8%, impactada pelo reconhecimento de R$256 milhões relativo à exposição considerada voluntária em 2014, na conta de Ativos/Passivos Financeiros;

Os gastos com energia (custos não gerenciáveis) retraíram 16,5% (-R$217,8 milhões);

Os gastos gerenciáveis consolidados (PMSO) apresentaram diminuição de 19,4% (-R$48,8 milhões);

O EBITDA Consolidado (IFRS) no 2T16 foi negativo em R$159,8 milhões. Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o EBITDA Consolidado seria positivo em R$70,6 milhões;

O Prejuízo Líquido (IFRS) no 2T16 foi de R$176,9 milhões (-R$4,59 por ação). Considerados os efeitos Não-Recorrentes, o Prejuízo Líquido seria de R$24,8 milhões;

Os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$105,7 milhões no trimestre;

O Grupo Celesc encerrou o período com Dívida Líquida Consolidada negativa de R$89,0 milhões (Caixa líquido positivo), o equivalente a -0,2x o EBITDA Ajustado 12M;

As ações preferenciais da Celesc (CLSC4) valorizaram 11,74% no trimestre, superando os principais índices da bolsa brasileira, IEE (10,51%) e Ibovespa (2,94%).

BRL 692,0 MM

USD 206,5 MM

Dívida Líq/EBITDA Aj 12M (Grupo): -0,2x

LPA 2T16 (R$/ação): -4,59

VPA (R$/ação): 53,60

Cot./VPA: 0,2x

Mercado de Capitais

Cotação Ação PN 30/06/2016

CLSC4 R$13,20/ação

Variação no 2T16

CLSC4: 11,74%

Ibovespa: 2,94%

Valor de Mercado em 30/06/2016

Free Float: 75,5%

Outros Indicadores em 30/06/2016

Para maiores informações, acessar o

website www.celesc.com.br/ri ou

entrar em contato com a equipe de

Relações com Investidores:

Tel: (55-48) 3231-5100

[email protected]

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Indicadores Operacionais

Celesc Distribuição - Energia Distribuída Total (GWh) 5.717 5.824 1,9% 11.912 11.817 -0,8%

Celesc Geração - Energia Produzida (GWh) 147 162 10,3% 287 337 17,6%

SCGÁS - Volume de Gás Vendido (mil/m³) 162 156 -3,9% 317.502 302 -99,9%

Indicadores Financeiros - Consolidado (R$ Milhões)

Receita Operacional Bruta 2.886,0 2.300,0 -20,3% 5.661,1 5.274,5 -6,8%

Receita Operacional Líquida (excluindo Receita de Construção) 1.552,8 1.138,4 -26,7% 3.280,6 2.697,5 -17,8%

Custos e Despesas Operacionais (1.690,3) (1.467,8) -13,2% (3.468,3) (3.067,8) -11,5%

EBITDA (IFRS) 25,4 (159,8) -728,1% 124,2 (41,7) -133,6%

Margem EBITDA (IFRS) 1,6% -14,0% 3,8% -1,5%

EBITDA Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 31,9 70,6 121,7% 97,1 186,8 92,4%

Margem EBITDA Ajustado 2,1% 6,2% 3,0% 6,9%

Lucro Líquido (IFRS) 30,5 (176,9) -679,2% 86,3 (150,9) -274,9%

Margem Líquida 2,0% -15,5% 2,6% -5,6%

Lucro Líquido Ajustado (IFRS + Ativo/Passivo Regulatório - Não-Recorrentes) 34,8 (24,8) -171,4% 68,4 (0,1) -100,2%

Margem Líquida Ajustado 2,2% -2,2% 2,1% 0,0%

Investimentos Realizados em Geração e Distribuição de Energia Elétrica 110,2 105,7 -4,1% 204,8 200,6 -2,0%

Principais Resultados 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

2T16

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Resultados 2T16

DISCLAIMER

As informações contidas neste Release de Resultados poderão incluir declarações que representem expectativas sobre negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras. Eventuais declarações dessa natureza constituem-se em meras previsões baseadas nas expectativas da administração que poderão não se concretizar e não são garantia do desempenho futuro da Companhia.

As referidas declarações e informações prospectivas estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a riscos, incertezas e são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais.

Cabe ressaltar ainda que as estimativas e projeções referem-se à data em que foram expressas, sendo que a Companhia não assume a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer destas estimativas em razão da ocorrência de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores, ressalvada a regulamentação vigente a que nos submetemos.

Dessa forma, nenhum dos representantes da Companhia, assessores ou partes relacionadas poderá ser responsabilizado por qualquer decisão decorrente da utilização do conteúdo deste documento. As informações constantes do presente material não devem ser interpretadas como oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários, nem constituem a base de um contrato ou compromisso de qualquer espécie.

ÍNDICE

1 – Visão Geral .......................................................................................................................................................................... 3

2.1 – Celesc Distribuição S.A. .................................................................................................................................................... 8

2.1.1 – Desempenho Operacional .................................................................................................................................... 8

2.1.2 – Desempenho Econômico-Financeiro ................................................................................................................. 13

2.1.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Distribuição S.A. ............................................................................................ 26

2.2 - Celesc Geração ................................................................................................................................................................ 30

2.2.1 Desempenho Operacional ..................................................................................................................................... 30

2.2.2 - Desempenho Financeiro ..................................................................................................................................... 31

2.2.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Geração S.A. .................................................................................................. 35

2.3 – SCGÁS ............................................................................................................................................................................. 38

2.3.1 – Desempenho Operacional .................................................................................................................................. 38

2.3.2 – Desempenho Econômico-Financeiro ................................................................................................................. 39

4 – Demais Participações (dados financeiros equivalentes a 100% do resultado de cada participada) ............................... 42

3 – Holding .............................................................................................................................................................................. 43

3.1 – Resultado das Participações Societárias na Controladora ............................................................................................. 43

4 – Resultado Consolidado ..................................................................................................................................................... 44

4.1 – Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado ........................................................................................................ 44

5 - Desempenho no Mercado de Capitais .............................................................................................................................. 49

ANEXOS ................................................................................................................................................................................... 51

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Resultados 2T16

1 – Visão Geral

A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC é uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, com destaque nas áreas de distribuição e geração de energia. Estruturada como Holding em 2006, a Empresa possui duas subsidiárias integrais - a Celesc Geração S.A. e a Celesc Distribuição S.A. Além disso, detém o controle acionário da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) e é sócia das empresas Dona Francisca Energética S.A. (DFESA), Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. (ECTE), Companhia Catarinense de Água e Saneamento (CASAN) e do projeto da Usina Hidrelétrica Cubatão S.A. Seu acionista majoritário é o Estado de Santa Catarina, detentor de 50,2% das ações ordinárias da Companhia, correspondentes a 20,2% do Capital Total.

Estrutura Acionária e Societária da CELESC Junho – 2016

Subsidiárias Integrais

Celesc Distribuição S.A.

A empresa leva energia para mais de 2,8 milhões de unidades consumidoras localizadas em 264 municípios catarinenses (92% do território do estado) e em Rio Negro, no Paraná. A empresa ainda é responsável pelo suprimento de energia elétrica para o atendimento de quatro concessionárias e 16 permissionárias, que atuam nos demais municípios catarinenses. A Celesc Distribuição é a 2ª maior arrecadadora de ICMS de Santa Catarina e a 6ª maior distribuidora de energia elétrica brasileira em receita de fornecimento, a 6ª em volume de energia distribuída e a 10ª em número de unidades consumidoras

1. Mensalmente, a

empresa distribui mais de um bilhões de kWh e seu faturamento bruto anual alcançou a casa de R$12,2 bilhões em 2015.

1 Fonte: www.aneel.gov.br (Informações Gerenciais – Março/16).

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Resultados 2T16

Celesc Geração S.A.

2

A Celesc Geração é a subsidiária do Grupo Celesc que atua no segmento de geração de energia elétrica, através da operação, manutenção e expansão do parque próprio de geração e da participação em empreendimentos de geração de energia em parcerias com investidores privados.

Em 30 de junho de 2016, a empresa possuía um parque gerador próprio formado por 12 usinas, sendo 08 Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCHs e 04 Centrais Geradoras Hidrelétricas - CGHs. Além disso, a empresa detém participação minoritária em mais 08 PCHs desenvolvidas em parceria com investidores privados, no formato de Sociedades de Propósito Específico - SPE. A capacidade total de geração da Celesc Geração em operação no período foi de 114,7 MW, sendo 106,75 MW referentes ao parque próprio e 7,95 MW referentes ao parque gerador estabelecido com parceiros - já proporcionalizada à participação acionária da Celesc Geração nestes empreendimentos. O quadro a seguir, apresenta as PCHs de propriedade 100% da Celesc Geração:

Em novembro de 2015, a Celesc Geração foi vencedora do Leilão 12/2015, adquirindo a outorga da concessão, pelo prazo de 30 anos, das Usinas Hidrelétricas integrantes do LOTE C, onde foram arrematadas as Usinas Hidrelétricas Bracinho, Garcia, Cedros, Salto e Palmeiras. Conforme o Comunicado ao Mercado de 25 de novembro de 2015, o referido Leilão foi realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em conformidade com a Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, alterada pela Medida Provisória nº 688, de 18 de agosto de 2015, para contratação de concessões de Usinas Hidrelétricas em Regime de Alocação de Cotas de sua Garantia Física

2 Maior detalhamento dos aspectos regulatórios e jurídicos relevantes que envolvem as usinas do parque gerador próprio estão disponíveis no item 2.2.3 deste Release.

Parque Gerador Próprio | 100% da Celesc Geração S.A.

USINAS Localização

Termo Final

da

Concessão

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

PCH Pery* Curitibanos/SC 09/07/2017 30,00 14,08

PCH Palmeiras Rio dos Cedros/SC 07/11/2046 24,60 16,70

PCH Bracinho Schroeder/SC 07/11/2046 15,00 8,80

PCH Garcia Angelina/SC 07/07/2045 8,92 7,10

PCH Cedros Rio dos Cedros/SC 07/11/2046 8,40 6,75

PCH Salto Blumenau/SC 07/11/2046 6,28 3,99

PCH Celso Ramos Faxinal dos Guedes/SC 17/03/2035 5,40 3,80

PCH Caveiras Lages/SC 10/07/2018 3,83 2,77

CGH Ivo Silveira Campos Novos/SC ** 2,60 2,03

CGH Rio do Peixe Videira/SC ** 0,52 0,50

CGH Piraí Joinville/SC ** 0,78 0,45

CGH São Lourenço Mafra/SC ** 0,42 0,22

Total - MW 106,75 67,19

* Sem adesão a prorrogação antecipada (MP 579) – questionamento judicial (possibilidade de prorrogação

por até 20 anos conforme despacho Aneel nº 3.327/12 e lei nº 9.427/96).

** Usinas com potência inferior a 3 MW estão dispensadas do ato de concessão.

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Resultados 2T16

de Energia e de Potência às concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional - SIN.

A empresa, como mencionado acima, participa de Sociedades de Propósito Específico que viabilizam novos empreendimentos na qual a Celesc Geração detém participação minoritária. A seguir estão listados os novos empreendimentos que já estão em operação:

Nos últimos anos, norteada pelo posicionamento estratégico de aumentar a capacidade de geração própria, a Empresa passou a investir na repotenciação das usinas próprias e na expansão das parcerias para viabilizar projetos que visam à construção de novos empreendimentos, incluindo a diversificação da matriz energética.

Em janeiro de 2014, foi aprovado pelo Órgão Regulador (Despacho Aneel nº 115/2014) o projeto de repotenciação da PCH Celso Ramos, com ampliação da capacidade de geração de 5,4 MW para 12,6 MW. Em março de 2015, a Celesc Geração obteve a outorga de autorização (Resolução Autorizativa nº. 5.078) para ampliação da referida PCH o que inclui a prorrogação da concessão por mais 20 anos. A PCH possui 5,4 MW de potência instalada e a ampliação, composta por um novo circuito de geração formado por uma nova tomada d’agua, túnel de adução e casa de força com 2 unidades geradoras, proporcionará a ampliação da potência instalada para 12,8 MW.

As tabelas abaixo apresentam outros empreendimentos em desenvolvimento pela companhia e os respectivos estágios:

Todas as usinas do parque gerador próprio e a Companhia Energética Rio das Flores3 participam do MRE (Mecanismo de Realocação

de Energia), sistema utilizado para transferir energia daquelas usinas que produziram em excesso, acima da garantia Física, para as que produziram abaixo, mitigando risco de geração.

3 A SPE Rio das Flores engloba as PCHs Prata, Belmonte e Bandeirante.

Empreendimentos em operação | Celesc Geração S.A. detém participação minoritária

USINAS Localização

Termo Final

da

Concessão

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

Participação

Celesc

Geração

Equivalente

Potência

Instalada

(MW)

Equivalente

Garantia

Física

(MW)

PCH Rondinha Passos Maia/SC 05/10/2040 9,60 5,48 32,5% 3,12 1,78

PCH Prata Bandeirante/SC 05/05/2039 3,00 1,68 25,0% 0,75 0,42

PCH Belmonte Belmonte/SC 05/05/2039 3,60 1,84 25,0% 0,90 0,46

PCH Bandeirante Bandeirante/SC 05/05/2039 3,00 1,76 25,0% 0,75 0,44

PCH Xavantina Xanxerê/SC 07/04/2040 6,08 3,54 40,0% 2,43 1,42

Total - MW 25,28 14,30 7,95 4,52

Empreendimentos em desenvolvimento | Celesc Geração S.A. detém 100%

USINAS Localização

Termo Final

da

Concessão

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

Acréscimo

de Potência

(MW)

Acréscimo

de Garantia

Física (MW)

Potência

Final (MW)

Garantia Física

Final (MW)

Data prevista de

entrada em operaçãoSTATUS

PCH Celso Ramos Faxinal dos Guedes/SC 17/03/2035 5,40 3,80 7,20 3,76 12,60 7,56 Jul/18 Obra em Jan/2017

PCH Salto Blumenau/SC 07/11/2046 6,28 3,99 23,70 *** 29,98 *** N/D** Revisão de Projeto

PCH Cedros Etapa 1 Rio dos Cedros/SC 07/11/2046 8,40 6,75 3,50 1,07 11,90 7,82 N/D** Projeto em Análise na ANEEL

PCH Cedros Etapa 2 Rio dos Cedros/SC 07/11/2046 8,40 6,75 1,00 0,64 9,40 7,39 N/D** Revisão de Projeto

PCH Palmeiras Rio dos Cedros/SC 07/11/2046 24,60 16,70 0,75 0,48 25,35 17,18 N/D** Projeto em Análise na ANEEL

Total - MW 44,68 31,24 36,15 5,95 80,83 33,20

* Usinas com potência inferior a 3 MW estão dispensadas do ato de concessão.

** Depende de trâmites regulatórios

*** Estimativa da Garantia Fisica será definida com a revisão do projeto

Empreendimentos em desenvolvimento | Celesc Geração S.A. detém participação minoritária

USINAS Localização

Termo Final

da

Concessão

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

Participação

Celesc

Geração

Equivalente

Potência

Instalada

(MW)

Equivalente

Garantia

Física*

(MW)

Data prevista de

entrada em operaçãoSTATUS

PCH Painel São Joaquim/SC 18/03/2043 9,20 4,80 32,5% 2,99 1,56 N/D Revisão de Projeto

PCH Campo Belo Campo Belo do Sul/SC 19/05/2044 9,95 4,13 30,0% 2,99 1,24 N/D Revisão de Projeto

PCH Garça Branca Anchieta/SC 13/03/2043 6,50 3,44 49,0% 3,19 1,69 dez/16 Obra Iniciada no 1S15

Total - MW 25,65 12,37 9,16 4,48

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Resultados 2T16

Controlada Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS A SCGÁS é a 2ª maior distribuidora de gás canalizado em número de municípios atendidos no Brasil. Santa Catarina é o 3° Estado com maior rede de distribuição de gás natural (1.094 quilômetros) e o 3º com maior número de indústrias atendidas com gás natural (227), além de ter a 3ª maior rede de postos de gás veicular (GNV) do país (62).

Com 100% da concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás natural no território catarinense, a empresa comercializa e distribui, diariamente, cerca de 1,8 milhão de metros cúbicos de gás natural para cerca de 8,9 mil clientes. A SCGÁS possui contrato de concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás canalizado, firmado em 28 de março de 1994, com vigência de 50 anos (2044).

Demais Participações Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE Constituída com o propósito específico de explorar linhas de transmissão de energia elétrica nas regiões Sul, Sudeste e litoral de Santa Catarina, a empresa é concessionária da LT SE Campos Novos – SE Blumenau, com 252,5km de extensão. A linha é responsável pelo transporte de cerca de 20% da energia assegurada para suprimento da demanda na área de concessão da Celesc Distribuição. Em dezembro/11, a empresa adquiriu em leilão o direito de construir as subestações Abdon Batista (525/230kV) e Gaspar (230/138kV), através da subsidiária Empresa de Transmissão Serrana S.A. – ETSE. Essas linhas foram energizadas em janeiro de 2015 e março de 2015 respectivamente. A controlada em conjunto ECTE, detém contrato de concessão de transmissão de energia elétrica datado de 1º de novembro de 2000 com prazo de vigência de 30 anos. Para a sua subsidiária ETSE, o contrato de concessão de transmissão de energia elétrica tem data de 10 de maio de 2012 com prazo de vigência de 30 anos. A Celesc detêm 30,88% do Capital Social da Empresa, conforme gráfico abaixo:

Dona Francisca Energética S.A – DFESA Concessionária produtora independente de energia elétrica, a DFESA é proprietária da Usina Hidrelétrica Dona Francisca, construída no rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, com capacidade instalada de 125MW e energia assegurada de 80MW. O empreendimento foi inaugurado em maio de 2001. A coligada DFESA, detém contrato de concessão datado de 28 de agosto de 1998 com prazo de vigência de 35 anos. A Celesc detém 23,03% do Capital Social da empresa, conforme gráfico abaixo:

Alupar 50%

Celesc 31%

TAESA 19%

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Resultados 2T16

Companhia Catarinense de Água e Saneamento – CASAN Sociedade de economia mista de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, a função da CASAN é planejar, executar, operar e explorar os serviços de abastecimento de água potável e saneamento na sua área de concessão. Atualmente, os serviços prestados pela empresa abrangem 201 municípios no Estado de Santa Catarina e 1 no Paraná, atendendo uma população de 2,5 milhões de consumidores com água tratada e 319 mil com coleta, tratamento e destino final de esgoto sanitário. A Celesc é detentora de 15,48% do Capital Social da Empresa, conforme gráfico abaixo:

Usina Hidrelétrica Cubatão S.A. Sociedade de Propósito Específico constituída para implantação da Usina Hidrelétrica Cubatão, na região de Joinville (SC), inicialmente com potência instalada de 50MW. Após analisar o histórico regulatório e o histórico dos entraves ambientais, o Conselho de Administração da Companhia, na reunião de 18 de setembro de 2014, recomendou estudo a ser realizado pelo empreendimento visando possível alteração do projeto básico, o que ainda não foi efetivado. A Celesc possui 40% do Capital Social da Empresa, conforme abaixo:

Gerdau 52%

Celesc 23%

Copel 23%

Desenvix 2%

Estado SC

64%

SC Parcerias

18%

Celesc 15%

Codesc 2%

Statkraft 40%

Celesc 40%

Inepar 20%

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Resultados 2T16

2 – Desempenho por Área de Negócio

2.1 – Celesc Distribuição S.A. 2.1.1 – Desempenho Operacional

Mercado de energia elétrica em Santa Catarina No segundo trimestre de 2016 (2T16) a carga na área de atendimento da Celesc Distribuição foi 4,2% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior, como indicado na tabela abaixo. A carga do Sul cresceu mais que a carga da Celesc Distribuição, apresentando 6,4% de aumento, já carga Brasil apresentou crescimento de 3,0% no período.

Balanço de Energia Elétrica No segundo trimestre de 2016, o montante de energia requerida pela Celesc Distribuição para atender o seu Mercado Cativo e as perdas foi de 4.823 GWh. No período, foram contabilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 66,9% de contratos CCEARs (quantidade mais disponibilidade), 21,6% Itaipu, e 11,5% outros.

De acordo com a regulação do sistema elétrico, as Distribuidoras devem ter nível de contratação dentro do limite regulatório (atualmente entre 100 e 105% de sobrecontratação), sendo que a contratação dentro do limite tem repasse tarifário integral à tarifa sendo a contrapartida contabilizada com ativo financeiro setorial. O montante que fique fora da faixa regulatória, e que seja

Ano 2T 12M

Carga Brasil (GWh)* 2016 144.339 292.135

2015 140.100 289.741

Δ 3,0% 0,8%

Carga Sul (GWh) 2016 24.906 51.390

2015 23.407 50.019

Δ 6,4% 2,7%

Carga Celesc Distribuição S.A. (GWh)** 2016 6.287 13.009

2015 6.032 12.943

Δ 4,2% 0,5%

Fonte: ONS / Celesc D

* Referente ao Sistema Interligado Nacional - SIN.

** Energia Injetada no sistema de distribuição da concessionária.

Celesc Distribuição S.A. | Carga de Energia (GWh)

Celesc Distribuição S.A. | Balanço Energético (GWh)

ACL 48

CCEAR (quantidade) 2.049

CCEAR (disponibilidade) 1.177

ANGRA 176

ITAIPU 1.041

PROINFA 97

LIQUIDAÇÃO CURTO PRAZO -223

QUOTAS 459

4.823 CONSUMO TOTAL REQUERIDO (TRC)

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Resultados 2T16

considerada voluntário pelo regulador é risco da distribuidora. No fechamento do 2T16 o nível de contratação da companhia foi de 103,65%.

Energia Distribuída No 2T16, a energia distribuída pela Celesc Distribuição (Mercado Livre + Cativo, sem as perdas e sem consumo próprio) teve incremento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 5.821 GWh. No acumulado do ano (6M16), o total de energia distribuída em nossa área de concessão (Mercado Livre + Cativo) somou 11.810 GWh, redução de 0,8% quando comparado com acumulado de 2015, resultado, principalmente, do baixo desempenho do 1T16 (queda de 3,5%). O destaque no trimestre foi Mercado Livre, alta de 13,1%. A tabela e o gráfico a seguir apresentam os números de energia distribuída para cada classe de consumo no segundo trimestre de 2016 e acumulado no ano (6M16).

Conforme tabela acima, a energia fornecida para o Mercado Cativo teve queda de 1,8% no trimestre quando comparado ao mesmo período do ano anterior, atingindo 4.224 GWh. Destacaram-se as classes Residencial (alta de 8,5%) e Industrial (queda de 16,7%) que juntas perfazem mais de 50% da energia distribuída no Mercado Cativo. No Mercado Livre registrou elevação de 13,1% no trimestre, devido ao aumento do número de consumidores livres (413 unidades consumidoras em junho 2016). No acumulado do ano o Mercado Cativo assinala decréscimo de 3,4% influenciado pela redução de 4,9% registrada no 1T16.

2T15 2T16 Δ 6M15 6M16 Δ

Mercado Cativo 4.304 4.224 -1,8% 9.037 8.728 -3,4%

Residencial 1.255 1.363 8,5% 2.799 2.876 2,7%

Industrial 1.120 933 -16,7% 2.182 1.842 -15,6%

Comercial 898 884 -1,6% 1.932 1.886 -2,4%

Rural 319 316 -0,9% 682 670 -1,7%

Demais Classes 711 729 2,6% 1.442 1.455 0,9%

Poder Público 105 114 9,4% 214 224 4,8%

Iluminação Pública 146 152 4,2% 290 299 3,3%

Serviço Público 81 85 3,9% 165 172 4,7%

Suprimento de Energia 379 378 -0,3% 774 759 -2,0%

Consumidores Livres 1.411 1.596 13,1% 2.869 3.082 7,4%

Industrial 1.278 1.426 11,6% 2.587 2.740 5,9%

Comercial 79 92 15,9% 167 195 16,8%

Rural 10 10 3,9% 20 21 4,1%

Suprimento* 45 69 54,0% 95 127 33,5%

Mercado Total 5.715 5.821 1,9% 11.906 11.810 -0,8%

Consumo Próprio 3 3 8,8% 6 7 7,3%

Mercado Total 5.717 5.824 1,9% 11.912 11.817 -0,8%

*Passível de recontabilização pela CCEE

Celesc Distribuição S.A. | Energia Distribuída por Classe de Consumo (em GWh)

Classe de ConsumoConsumo (GWh)

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Resultados 2T16

Desempenho do Mercado Cativo por Classe de Consumo Residencial A classe residencial, que representa 32,9% do consumo cativo da Celesc Distribuição apresentou, no trimestre, elevação de 8,5% no consumo de energia em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 1.363 GWh. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a energia distribuída para as residências foi 2,7% maior do que no primeiro semestre de 2015, totalizando 2.876 GWh. O acréscimo registrado na classe residência indica que a economia apresenta indícios de recuperação com reflexo positivo no consumo de energia.

Industrial A classe de consumidores industriais cativos, que correspondeu a aproximadamente 21,1% do total consumido, apresentou queda de 16,7% no 2T16 em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 933 GWh. Em 2016 o consumo acumulado no ano (6M16) já é 15,6% menor que o primeiro semestre do ano anterior, atingido 1.842 GWh. Esta queda acentuada ocorreu basicamente pelo fraco desempenho do setor industrial devido à recessão que assola o país e também a migração de consumidores para o Mercado Livre.

Comercial Na classe Comercial, que representa 21,6% do mercado cativo, o consumo comprimiu 1,6% no segundo trimestre deste ano em comparação com o 2T15, atingindo 884 GWh. No primeiro semestre de 2016 houve decréscimo de 2,4%, com consumo total de 1.886 GWh. A classe comercial tem comportamento similar à classe residencial, sendo afetada pelo quadro econômico.

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Resultados 2T16

Rural O consumo da classe Rural cativa teve redução de 0,9% no segundo trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 316 GWh. Já no 6M16, apresentou decréscimo de 1,7%, totalizando 670 GWh consumidos por essa classe.

Demais Classes (Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Revenda) No segundo trimestre de 2016 o consumo faturado dos demais segmentos aumentou 2,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 729 GWh. No acumulado do ano, houve incremento de 0,9%, totalizando 1.455 GWh. Destaque para suprimento de energia que representa mais de 50% do consumo de energia da classe, tendo apresentado redução 0,3% no trimestre e 2% no acumulado do ano.

Desempenho do Mercado Livre No segundo trimestre do ano, o consumo dos clientes livres localizados na área de concessão da Celesc Distribuição apresentou variação positiva de 13,1% na comparação com o mesmo período de 2015, atingindo 1.596 GWh, desse total 88,2% representa a classe industrial que teve alta de 11,6%. No acumulado do ano houve incremento de 7,4% alcançando 3.082 GWh. O aumento no consumo dos clientes livre é reflexo principalmente da migração dos clientes industrial cativo para o livre devido ao menor preço da energia no mercado livre (413 clientes do mercado livre em junho 2016 ante 267 clientes do mercado livre em junho 2015). Do mercado total atendido pela Celesc Distribuição em 2016, o mercado cativo representou 72,4% e os clientes livres representaram 27,6%. O gráfico abaixo apresenta a participação de cada classe de consumo no mercado cativo, entre os consumidores livres e no mercado total (cativo + livre):

Perdas na Distribuição De acordo com a última Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição, a perda regulatória da distribuição foi definida em 7,40%. Desse total, 6,34% referem-se ao volume de perdas técnicas e 1,06% de perdas não técnicas. No acumulado dos últimos 12 meses até junho de 2016, as perdas globais representaram 8,64% da energia injetada no sistema de distribuição da concessionária, 6,03% referentes às perdas técnicas definidas pelo PRODIST – Módulo 7 (2013) e 2,61% correspondem as perdas não técnicas. O gráfico a seguir apresenta a evolução das perdas na distribuição na área de concessão da Companhia:

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Resultados 2T16

A perda não técnica registrada no quarto trimestre de 2015 ocorreu, em parte, devido ao descompasso entre a energia fatura e energia injetada no sistema (queda acentuada no consumo no 4T15) gerando distorção no valor das perdas, considerando-se que o cálculo da perda não técnica é definido por meio da diferença entre perdas totais e perdas técnicas. Esse valor, que corresponde a um dos menores no histórico de perdas técnicas, é justificado pelo encolhimento do mercado e menor carregamento do sistema. Ainda há avaliação de que com o aumento da tarifa em 2015 e com a crise econômica em que o Brasil atravessa, tenha aumentado, nos últimos trimestres, o número de furtos de energia elétrica, aumentando a perda não técnica. Deste modo as perdas não técnicas acumulada nos últimos 12 meses atingiram 2,61% no 2T16, ficando assim em 1,24% acima do limite coberto pela tarifa, certa de R$23 milhões sem cobertura tarifária. Neste sentido a companhia tem trabalhado em diversas frentes para detecção de perdas, aperfeiçoando o combate as perdas comerciais (não técnicas) para identificação de casos de suspeita de irregularidade por meio de algoritmo (verificação online), procedimento continuo e focado na identificação de casos de fraude e/ou deficiência técnica, além de integração de sistemas corporativos e revisão de processos de trabalho (metas de fiscalização).

Indicadores de Eficiência do Sistema O índice DEC (duração média das interrupções por unidade consumidora) da Celesc Distribuição S.A. nos seis primeiros meses de 2016 foi de 6,28 horas, 9,0% abaixo do verificado em relação ao mesmo período de 2015, o que equivale a 50,5% do limite estabelecido pela ANEEL para 2016. Neste mesmo período, o número de interrupções por unidade consumidora (FEC) apresentou queda de 10,0%, representando 4,4 interrupções no ano, o que equivale a 43,0% do limite regulatório estabelecido para 2016 neste indicador.

Conforme a Resolução normativa nª 664/2015 (PRODIST – MÓDULO 7), a ANEEL estabelece todos os anos, para as Distribuidoras, limites para os indicadores de interrupção (DEC e FEC) sendo que a violação dos limites individuais (DIC, FIC e DMIC) gera compensação por parte das distribuidoras aos consumidores afetados, ocorrendo de forma automática via crédito na fatura em até dois meses após o período de apuração.

-9%-10%

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Resultados 2T16

No 2T16 a violação dos indicadores de qualidade (DEC e FEC ) e sua forma individual (DIC, FIC e DMIC) geraram multa de R$2,78 milhões, valor 15,41% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior (R$2,41 milhões no 2T15). Considerando os seis primeiros meses de 2016, o custo incorrido foi de R$8,67milhões, 27,6% superior ao registrado no 6M15 (R$6,82 milhões).

2.1.2 – Desempenho Econômico-Financeiro

Destaques do Resultado Os principais destaques no resultado da Celesc Distribuição no período foram: (i) Redução de 20,5% na Receita Operacional Bruta no trimestre e 6,6% no acumulado do ano, resultado principalmente da queda de mercado (mercado Cativo) e aumento das perdas (Receita não faturada); (ii) Redução de 13,1% no trimestre (-R$217,8 milhões) e 11,6% acumulado no ano (-R$395 milhões) nos custos e despesas operacionais; (iii) Resultado Financeiro negativo em R$47,3 milhões no trimestre e 65,1 milhões ano; (iv) A geração de caixa – EBTDA no trimestre foi negativa em R$194,8 milhões e o prejuízo acumulado no semestre de R$175,5 milhões devido, principalmente, ao reconhecimento de R$256 milhões

4 referente à exposição considerada voluntária em 2014 (35,02 MWmédios

valorados ao preço do PLD da época), contabilizado no resultado como redutora da Receita Operacional Bruta, na conta de Ativos/Passivos Financeiros, tendo como contrapartida a conta patrimonial Passivo Financeiro (Circulante e Não Circulante), proveniente da diferença apurada pelo órgão regulador. Ajustando o resultado da distribuidora pelos efeitos de itens Não-Recorrentes, a Companhia registra, no trimestre, prejuízo de R$ 38,8 milhões no trimestre e R$22,2 milhões no acumulado do ano. O EBITDA Ajustado soma R$37,5 milhões no trimestre e R$131,5 milhões no acumulado do ano.

Receita Operacional Bruta

4 Conforme Comunicado ao Mercado do dia 10 de agosto de 2016.

Celesc Distribuição S.A. | Principais Indicadores Financeiros (IFRS)

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Receita Operacional Bruta 2.843,1 2.260,7 -20,5% 5.581,4 5.210,6 -6,6%

Deduções da Receita Operacional (1.234,7) (1.061,6) -14,0% (2.191,8) (2.390,2) 9,0%

Receita Operacional Líquida 1.608,4 1.199,1 -25,4% 3.389,6 2.820,4 -16,8%

Custos e Despesas Operacionais (1.661,3) (1.443,5) -13,1% (3.416,3) (3.020,8) -11,6%

Custos com Energia Elétrica (1.292,4) (1.078,7) -16,5% (2.729,8) (2.313,8) -15,2%

Despesas Operacionais (368,9) (364,9) -1,1% (686,4) (707,0) 3,0%

Resultado das Atividades (52,9) (244,5) -361,8% (26,6) (200,4) -652,2%

EBITDA (9,3) (194,8) 59,5 (100,8) -269,6%

Margem EBITDA IFRS, ex-Receita de Construção (%) -0,6% -17,7% 1,9% -3,8%

Resultado Financeiro 63,8 (47,3) -174,2% 91,9 (65,1) -170,8%

LAIR 10,9 (291,8) -2784,5% 65,3 (265,5) -506,5%

IR/CSLL 2,9 99,6 (8,3) 90,0

Lucro/Prejuízo Líquido 13,8 (192,2) -1490,7% 57,0 (175,5) -408,0%

Margem Líquida IFRS, ex-Receita de Construção (%) 0,9% -17,4% 1,8% -6,7%

Receita construção 95,4 97,3 182,4 181,6

ROL - receita de construção 1.513,0 1.101,8 -27,2% 3.207,3 2.638,8 -17,7%

ROB - receita de construção 2.747,7 2.163,4 -21,3% 5.399,1 5.029,0 -6,9%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Distribuição S.A. | Resultado Ajustado*

2015 2016 Δ 6M15 6M16 Δ

EBITDA Ajustado 0,7 37,5 4914,8% 39,5 131,5 233,3%

Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 0,0% 3,4% 1,2% 5,0%

Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado 20,4 (38,8) -290,2% 43,8 (22,2) -150,7%

Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 1,3% -3,5% 1,4% -0,8%

* IFRS - Itens Não-Recorrentes. Cálculo das margens excluem Receita de

Construção.

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

A Receita Operacional Bruta – ROB da Celesc Distribuição no 2T16 alcançou R$ 2.260,7 milhões, um decréscimo de 20,5% em relação ao mesmo período de 2015. Sem considerar os efeitos da Receita de Construção

5 (R$97,3 milhões no 2T16 e R$95,4 milhões no 2T15),

a Receita Operacional Bruta apresenta encolhimento de 21,3% (R$2.163,4 milhões no 2T16 ante R$2.747,7 milhões no 2T15).

Os principais fatores que influenciaram o desempenho da ROB no período foram: (i) Retração de 10,5% no trimestre na rubrica Receita com Fornecimento de Energia Elétrica, reflexo da redução do mercado devido

ao cenário econômico adverso. No acumulado do ano apresenta expansão de 2,6% resultado do desempenho do 1T16 (elevação de 16,9%);

(ii) Incremento de R$12,6 milhões de Receita com fornecimento de bandeira tarifária, valor bem abaixo do realizado em períodos anteriores (acionamento da bandeira verde não gera custo para o consumidor), sendo que no acumulado do ano registra R$160,5 milhões (R$147,9 milhões no 1T16);

(iii) No Ativo Regulatório/Passivo Regulatório, variação negativa de R$414,6 milhões (passivo regulatório) no trimestre, resultado do aumento da constituição de R$256 milhões relativo à exposição considerada voluntária em 2014, contabilizado no resultado como redutora da Receita Operacional Bruta, na conta de Ativos/Passivos Financeiros, tendo como contrapartida a conta patrimonial Passivo Financeiro (Circulante e Não Circulante);

(iv) Elevação na receita registrada a título de Disponibilização Rede Elétrica (TUSD) aumento de 4% (+R$5,9 milhões) no trimestre e 31,1% no ano (+R$66,6 milhões), sendo que R$131,4 milhões referente a disponibilização de rede elétrica a consumidores livres industrial no trimestre e R$248,1 milhões no ano;

(v) Incremento de R$30,5 milhões, no trimestre, referente à Doação e subvenção, elevação de 24,3%, sendo R$149,5 milhões referente ao subsídio conforme decreto 7891/2013. No acumulado do ano esta rubrica registrou aumento de 28,9% (+R$69,8 milhões) tendo o subsídio relativo ao decreto 7891/2013 contribuído com R$299,1 milhões;

(vi) A rubrica suprimento de energia manteve-se regular com ligeiro aumento de 0,5% no trimestre. A rubrica Fornecimento de Energia representa 94,6% da ROB, sua variação determina a evolução da ROB, sendo que no segundo trimestre do ano houve retração de 10,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

5 A Receita de Construção, em função das normas contábeis IFRS tem custo correspondente de mesmo valor registrado nas despesas operacionais e, portanto, não afeta o resultado da Companhia.

Celesc Distribuição S.A. | Receita Operacional Bruta

2015 2016 Δ 6M15 6M16 Δ

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2.843,1 2.260,7 -20,5% 5.581,4 5.210,6 -6,6%

Fornecimento de Energia Elétrica 2.388,9 2.137,6 -10,5% 4.570,2 4.687,0 2,6%

Suprimento de Energia 44,7 44,9 0,5% 93,5 95,6 2,2%

Ativo Regulatório (72,2) (486,8) 573,9% 54,9 (678,1) -1334,3%

Energia Elétrica de Curto Prazo 115,8 159,5 37,8% 219,1 325,5 48,5%

Disponibilização Rede Elétrica (TUSD) 142,4 148,3 4% 214,3 280,9 31,1%

Doações e Subvenções* 125,4 155,9 24,3% 241,9 311,8 28,9%

Renda de Prestação de Serviços 0,5 0,4 -13,3% 0,8 0,6 -18,9%

Serviço Taxado 2,3 3,6 55,2% 4,3 5,8 34,5%

Receita de Construção 95,4 97,3 2,0% 182,4 181,6 -0,4%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

* Inclui recebimento de Subsídio CDE referente Decreto Nº 7.891/2013

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Resultados 2T16

Deduções da Receita Operacional Bruta

As Deduções da Receita Operacional no trimestre apresentaram redução de 14,0% no 2T16, somando R$1.061,6 milhões, representando 47,0% da Receita Operacional Bruta – ROB do período. Dentre os fatores que contribuíram para esse incremento, destacam-se:

i. Retração de 5,9% na conta ICMS no trimestre atingindo R$521,9 milhões e R$1.100,4 milhões (aumento de 6%) no acumulado do ano. Este tributo acompanha o crescimento da Receita com Fornecimento de Energia Elétrica);

ii. Diminuição na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que somou R$337,4 milhões no período (12,9% abaixo do verificado no 2T15). No acumulado do ano registra elevação de 25,1% (+R$137,1 milhões) alcançando R$684,0 milhões. Estas variações são reflexos do aumento da quota CDE 2015 que em janeiro e fevereiro eram de R$15,1 milhões e a partir de março o valor homologado pela ANEEL passou a ser de R$129,5 milhões. Por outro lado a quota CDE de 2016, o valor mensal reduziu para R$82,9 milhões a partir de janeiro.

iii. A rubrica Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL, antes classificada do grupo de Outras Receitas/Despesas Operacionais, decresceu 18,5% no trimestre, assinalando R$1,5 milhões na dedução da receita operacional;

iv. A rubrica Outros Encargos que registrou R$9,3 milhões no trimestre, sendo R$12,6 milhões referentes ao fornecimento não faturado relativo à aplicação das Bandeiras Tarifárias, lançada como contrapartida da rubrica Receita com fornecimento de energia – Bandeira tarifária.

As Deduções da receita registraram redução de 14,0% (-R$173,1 milhões) no trimestre comparativamente ao 2T16. No acumulado do ano apresenta elevação de 9,0% (+R$198,3 milhões) estando alinhada a evolução da Receita Operacional Bruta - ROB.

Receita Operacional Líquida A Receita Operacional Líquida – ROL da Celesc Distribuição no segundo trimestre de 2016 atingiu o montante de R$1.199,1 milhões, 25,4% inferior ao 2T15. Sem os efeitos da Receita de Construção, a ROL soma R$1.101,8 milhões no 2T16, decréscimo de 27,2% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado do ano a Receita Operacional Liquida – ROL apresenta retração de 16,8% atingindo R$2.820,4 milhões, desconsiderando os efeitos da Receita de Construção, a ROL soma R$2.638,8 milhões redução de 17,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Receita da Celesc Distribuição apresenta evolução média de 15,7% (Receita de Construção inclusa) e 16,3% (desconsiderando Receita de Construção) nos últimos quatro exercícios conforme gráfico abaixo:

Celesc Distribuição S.A. | Deduções da Receita Operacional Bruta

2015 2016 Δ 6M15 6M16 Δ

DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (1.234,7) (1.061,6) -14,0% (2.191,8) (2.390,2) 9,0%

ICMS (554,8) (521,9) -5,9% (1.038,2) (1.100,4) 6,0%

PIS/COFINS (272,4) (199,1) -26,9% (536,9) (450,0) -16,2%

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (387,5) (337,4) -12,9% (546,9) (684,0) 25,1%

Pesquisa & Desenvolvimento - P&D (0,5% da ROL) (6,5) (5,5) -15,2% (14,4) (13,2) -8,2%

Programa de Eficiência Energética - PEE (0,5% da ROL) (6,5) (5,5) -15,2% (14,4) (13,2) -8,2%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1,9) (1,5) -18,5% (3,7) (3,0) -18,5%

Outros Encargos (5,2) 9,3 279,5% (37,2) (126,2) 239,0%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Custos e Despesas Operacionais

No segundo trimestre de 2016 os Custos e Despesas Operacionais da Celesc Distribuição somaram R$1.443,5 milhões, redução de 13,1% na comparação com o 2T15. Desconsiderando a rubrica Custo de Construção (que tem efeito nulo no resultado) a redução no trimestre foi de 14,0%, contabilizando R$1.346,2 milhões. No acumulado do ano, os custos e despesas operacionais somaram R$3.020,8 milhões, retração de 11,6% em relação 2015, sem a receita de construção, o decréscimo seria de 12,2% no comparativo com o mesmo período do ano anterior somando R$2.839,3 milhões. A redução deveu-se tanto a queda dos gastos não gerenciáveis (Custo com energia) quanto dos gastos gerenciáveis (PMSO).

Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis Os gastos não-gerenciáveis da Celesc Distribuição (despesas com energia elétrica comprada para revenda e respectivos encargos) retraíram 16,5% no segundo trimestre de 2016. No acumulado do ano, os gastos não gerenciáveis contraíram 15,2%. Importante ressaltar que com o fim dos mecanismos de aporte de recursos realizados pela CDE (Decreto Federal nº 7.945/2013) e pela CONTA-ACR (Decreto Federal nº 8.221/2014) em janeiro de 2015, os custos extraordinários com a compra de energia elétrica e respectivos encargos setoriais, passaram a ser cobertos, ao menos parcialmente, pelo mecanismo de aplicação das Bandeiras Tarifárias e pela Revisão Tarifária Extraordinária aplicada a partir de 02 de março de 2015, os quais majoraram o faturamento bruto da Companhia. A soma de R$1.078,7 milhões (redução de 16,5%) no trimestre nos custos não gerenciáveis (Parcela A) se explica, basicamente, por:

i. Queda de 18,9% (-R$217,6 milhões) totalizando R$933,5 milhões nas despesas com Energia Elétrica Comprada para Revenda (já considerada a redução nas despesas com Energia Elétrica de Curto Prazo), reflexo da diminuição de 51,6% na tarifa de energia e origem térmica (contratos CCEARs/Térmica) e também contração de 23,8% na tarifa média de energia comprada de ITAIPU, sendo que no geral a redução foi de 30,2%.

ii. Decréscimo de 6,3% (-R$7,0 milhões), totalizando R$104,1 milhões, com os Encargos de Uso da Rede Elétrica (sistema de transmissão e distribuição) que acompanham os reajustes/revisões tarifários;

iii. Elevação de 35,9% (+R$10,9 milhões), somando R$41,1 milhões nas despesas com PROINFA (encargo). A tabela abaixo apresenta o custo por modalidade e respectiva participação no mix de tarifas de compra de energia da Companhia:

Celesc Distribuição S.A. | Custos e Despesas Operacionais

2015 2016 Δ 6M15 6M16 Δ

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.661,3) (1.443,5) -13,1% (3.416,3) (3.020,8) -11,6%

Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis (1.292,4) (1.078,7) -16,5% (2.729,8) (2.313,8) -15,2%

Energia Elétrica Comprada p/ Revenda (1.151,1) (933,5) -18,9% (2.436,8) (2.004,0) -17,8%

Encargo de Uso da Rede Elétrica (111,1) (104,1) -6,3% (232,5) (227,6) -2,1%

PROINFA (30,2) (41,1) 35,9% (60,5) (82,2) 35,9%

PMSO - Despesas Operacionais Gerenciáveis (251,0) (202,2) -19,4% (466,6) (399,8) -14,3%

Pessoal (150,5) (146,4) -2,7% (300,9) (285,9) -5,0%

Materiais (4,3) (5,2) 21,3% (8,5) (9,7) 14,2%

Serviços de Terceiros (34,0) (45,3) 33,2% (89,3) (86,9) -2,7%

Outras Receitas / Despesas (62,3) (5,4) -91,3% (68,0) (17,3) -74,5%

Provisões, líquidas* 21,2 (15,7) -174,0% 48,7 (26,0) -153,4%

Depreciação / Amortização (43,7) (49,7) 13,7% (86,1) (99,6) 15,7%

Custo de Construção (95,4) (97,3) 2,0% (182,4) (181,6) -0,4%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (Ativos e Passivos Regulatórios Parcela A) A Portaria Interministerial nº 25, de 24 de Janeiro de 2001, dos Ministérios de Estado da Fazenda e de Minas e Energia, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA como a conta contábil destinada a registrar as variações nos custos não gerenciáveis ocorridas no período entre os reajustes tarifários das distribuidoras de energia elétrica. Com a adoção do IFRS a partir do exercício de 2010, o resultado da Companhia não refletia mais os diferimentos da CVA, sendo que, a apuração continuava sendo realizada para atender às exigências da ANEEL. Porém, a partir de Dezembro de 2014, de acordo com a Orientação Técnica OCPC 08 - Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM (Deliberação CVM Nº 732/2014), a Celesc Distribuição voltou a reconhecer nos seus resultados os saldos registrados na CVA. Referido pronunciamento tem por base a assinatura do 4º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, realizada no dia 10 de dezembro de 2014, que garantiu à Companhia, no caso de extinção da concessão, o direito/dever de ter acrescentado/abatido os referidos saldos no valor da indenização. A tabela a seguir demonstra o saldo de Ativos e Passivos Regulatórios estimados pela Companhia e acumulados ao final de cada período. Os referidos saldos integram a base de reajustes tarifários da Celesc Distribuição e, em 30/06/2016, foram reconhecidos de forma prospectiva, registrando os valores em Outras Contas a Receber em contrapartida a Receita de Ativo Regulatório no resultado.

A Companhia fechou segundo trimestre de 2016 com saldo acumulado negativo de R$463,1 milhões, sendo R$803,1 milhões de ativos regulatórios e R$1.266,2 milhões de passivos regulatórios. Os ativos regulatórios totalizaram R$803,1 milhões sendo que R$720,5 milhões se referem à constituição de CVA ativa e R$82,6 aos demais ativos financeiros setoriais. Já os passivos regulatórios somaram R$1.266,2 milhões, sendo R$970,2 milhões refere-se à CVA passiva e R$296 milhões aos demais passivos financeiros setoriais.

PMSO – Despesas Operacionais Gerenciáveis (Pessoal, Materiais, Serviços e Outros) As despesas gerenciáveis da Celesc Distribuição totalizaram R$202,6 milhões no 2T16, contração de 19,4% (-R$48,8 milhões) em comparação aos R$251,0 milhões registrados no segundo trimestre de 2015. No acumulado do ano, os gastos gerenciáveis apresentam redução de 14,3% (-R$66,8 milhões) alcançando R$399,8 milhões no 6M16.

Abaixo evolução histórica do PMSO Celesc Distribuição x PMSO Regulatório, observa-se a continua redução do GAP (diferença entre o PMSO Celesc Distribuição e PMSO Regulatório) no período 2011 – 2015. Em 2016, frente ao orçamento da companhia, fechamos o acumulado no semestre com R$ 40,4 milhões acima do regulatório. Praticamente 100% do GAP está em despesas de pessoal.

Celesc Distribuição S.A. | Custos com Energia Comprada por Modalidade de ContrataçãoTarifa Média de Energia

Comprada por Modalidade

(R$/MWh)*

2T15 2T16Var. de

Preço %

Participação %

no MIX 2T15

Participação %

no MIX 2T16

Tarifa Média do

Reajuste Tarifário*

(R$/MWh)

LEILÃO - CCEAR / Hidro 173,6 170,6 -1,8% 49% 42,7% 171,5

LEILÃO - CCEAR / Térmica 363,7 175,9 -51,6% 27% 26,6% 246,2

ITAIPU 257,4 196,0 -23,8% 21% 20,5% 260,7

CONTRATOS BILATERAIS 250,1 269,7 7,9% 1% 1,0% 269,1

OUTROS 32,4 61,6 90,1% 2% 9,2% 37,3

Total - (R$/MWh) 236,4 164,9 -30,2%* Resolução

Homologatória 1.927/2015

* Os dados contém previsões de despesas com compra de energia em função da metodologia utilizada na contabilização. A receita com

bandeiras tarifárias não estão contempladas nos cálculos acima . Esta receita é tratada a parte pois a sua cobertura depende das

condições hidro lógicas, que podem ser alteradas de um mês para o outro.

Celesc Distribuição S.A. | Ativos e Passivos Regulatórios Acumulados

Ativos Regulatórios 234,6 356,4 554,3 629,0 612,0 644,0 601,5 726,0 660,0 1.102,9 921,4 803,1

Passivos Regulatórios (41,6) (119,3) (191,2) (252,6) (217,9) (193,4) (139,0) (323,3) (247,7) (657,5) (820,5) (1.266,2)

Saldo Líquido 193,0 237,1 363,1 376,4 394,1 450,6 462,5 402,8 412,2 445,4 101,0 (463,1)

em

31/12/2013

em

31/12/2012 R$ Milhões

em

30/06/2016

em

30/09/2014

em

31/03/2014

em

30/06/2014

em

31/12/2014

em

31/03/2016

em

30/06/2015

em

31/03/2015

em

30/09/2015

em

31/12/2015

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Resultados 2T16

Pessoal A rubrica Pessoal e Administradores é composta pelas despesas incorridas com remuneração dos empregados (incluindo encargos) e com as contribuições regulares aos planos de pensão administrados pela Fundação CELOS (rubrica Previdência Privada). No 2T16, os gastos com essas despesas somaram R$129,2 milhões, uma alta de 4,2% (+R$5,2 milhões) no comparativo com o mesmo período de 2015. No acumulado do ano a rubrica Pessoal e Administradores perfez R$258,2 milhões, alta de 4,1% (+R$10,2 milhões) no comparativo com 6M16.

O aumento de 4,2% nas despesas com Pessoal no 2T16 (+R$5,0 milhões) explica-se, principalmente, pelos seguintes fatores: (i) efeitos do reajuste anual previsto no Acordo Coletivo de Trabalho - ACT e aplicação do Plano de Cargos e Salários – PCS ; (ii) aumento de 13,0% na rubricas salário fixo (+R$3,1 milhões); (iii) aumento de 4,6% encargos sociais (+R$0,8 milhões), incremento de 6,76% nos adicionais (+R$0,5 milhões) e diminuição de 14,74% nas horas extras 50% e 100% (-R$0,9 milhões). No acumulado do ano a rubrica Pessoal e Adminstradores apresenta acréscimo de 4,1% (+R$9,6 milhões). As despesas totais com Pessoal (que incluem Despesa Atuarial) apresentou redução de 2,7% no trimestre quando comparado ao 2T15, influenciado, principalmente, pela redução de 35,1% (-R$9,3 milhões), explicada pela reclassificação da reserva matemática que totalizaram R$16,6 milhões. Sem o efeito da exclusão da reserva matemática a despesa atuarial teria um acréscimo de 27,8%, impactando negativamente em mais R$7,4 milhões. No ano a redução foi de 47,5% (-R$25,1 milhões), desconsiderando os efeitos da exclusão da reserva matemática a redução seria de 24,7% (-R$13,1).

Previdência Privada e Despesa Atuarial A Celesc Distribuição é patrocinadora da Fundação Celesc de Seguridade Social – CELOS que administra os planos de benefícios previdenciários e o plano assistencial de saúde oferecidos aos seus empregados. A Despesa Atuarial reconhecida na Demonstração de Resultado segue o definido na Avaliação Atuarial Anual dos Benefícios Pós-Emprego realizada por atuários independentes. A estimativa para a despesa/receita atuarial líquida para o exercício que se encerrará em 31/12/2016 é de R$135,2 milhões, 27,9% superior à despesa incorrida em 2015, explicada praticamente por alterações nas premissas atuariais quanto ao plano de saúde, conforme apresentado no quadro abaixo.

553 595 604 663 690

228 205 181157 72

2011 2013 2013 2014 2015

PMSO Celesc Distribuição x PMSO Regulatóriodiferença entre parâmetro regulatório e gastos gerenciáveis realizados (R$ MM)

GAP PMSO REGULATÓRIO

800781820

785 771

Celesc Distribuição S.A. | Despesas Totais com Pessoal

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Pessoal Total (150,5) (146,4) -2,7% (300,9) (285,9) -5,0%

Pessoal e Administradores (124,0) (129,2) 4,2% (248,0) (258,2) 4,1%

Pessoal e Encargos (117,9) (122,8) 4,2% (235,2) (244,8) 4,1%

Previdência Privada (6,2) (6,4) 3,8% (12,8) (13,3) 4,3%

Despesa Atuarial (26,4) (17,2) -35,1% (52,9) (27,8) -47,5%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

O quadro a seguir apresenta o Passivo Atuarial reconhecido em 30/06/2016 em comparação ao fechamento de 2015 e demonstra a redução das obrigações estimadas da Celesc Distribuição da ordem de 0,4% na comparação com dezembro de 2015.

Materiais A rubrica Materiais somou R$ 5,2 milhões no trimestre, elevação de 21,3% (+R$0,9 milhão) quando comparado ao segundo trimestre de 2015, destaca-se: (i) Aumento de 12,68% (+R$0,2 milhões) na rubrica material para conservação, manutenção, reforma e limpeza; (ii) Elevação de 18,9% (+R$0,3 milhões) em Manutenção e Conservação de Veículos; (iii) Incremento de 20,7% (+R$0,12 milhões). No ano as despesas com Materiais atingiram R$9,7 milhões (+R$1,2 milhões) 14,2% acima do 6M15. Serviços de Terceiros Os gastos com Serviços de Terceiros somaram R$45,3 milhões no 2T16, aumento de 33,2% (+R$11,3 milhões) em relação ao período comparativo (2T15). O aumento deve-se, principalmente, (i) Adição de 76% (+R$1,3 milhões) na contratação de Serviços de Pessoa Jurídica; (ii) Incremento de 19,5% (R$+0,65 milhões) nos Serviços de Distribuição; (iii) Adição de 23,52% (R$0,5 milhões) em Manutenção e Conservação; (iv) Incremento de 7,7% (+R$0,85 milhões) em Leitura de Medidores; (v) Aumento de 12,2% (0,32 milhões) em Roçada; (vi) Aumento de 35% (+R$0,9 milhões) em Corte e Religamento. No acumulado do ano os Serviços de Terceiro apresentam redução de R$2,7% (-R$2,4 milhões) registrando R$86,9 milhões no 6M16. Outras Despesas Operacionais

O item Outras Despesas Operacionais registrou o montante de R$5,4 milhões no segundo trimestre de 2016, decréscimo de 91,4% (+R$57,2 milhões) em relação ao mesmo período de 2015 quando os gastos foram da ordem de R$62,6 milhões. Dentre os fatores que contribuíram para a redução destaca-se: (i) Aluguéis (-R$0,5 milhões); (ii) Tributos (R$0,1 milhão); (iii) Consumo Próprio de Energia (+R$0,5 milhões); (iv) Violação Padrão de Qualidade (+R$0,1 milhões). No acumulado do 6M16, a rubrica Outras Despesas reduziu 74,5% (-R$50,6 milhões) no comparativo com 6M15.

Celesc Distribuição S.A. | Despesa (receita) Atuarial reconhecida no resultado

Plano Transitório

Plano Misto

Plano Pecúlio (0,2)

PDVI 2002 2,2

PDV 2012 21,0

Plano de Saúde (10,3)

Outros Benefícios 2,9

Total

0,1

-

12,9

11,6

3,1

95,9 74,9 105,7

40,6 23,1 35,5

R$ Milhões Valor efetivamente

reconhecido em 2013

Valor

efetivamente

reconhecido em

Valor efetivamente

reconhecido em 2015

39,8 33,6 42,6

9,9

33,2

4,0

135,2

Valor estimado a

ser reconhecido em

2016

47,0

40,0

1,1

-

0,1

0,6

20,3

(5,9)

3,2

Celesc Distribuição S.A. | Passivo Atuarial

Planos de Benefícios Previdenciários 789,4 786,6 -0,4%

Plano Misto + Plano Transitório 789,4 786,6

Outros Benefícios Pós-Emprego 619,9 586,0 -5,5%

Plano de Saúde 464,3 458,8

PDV 2012 108,8 79,9

Outros Benefícios 46,7 47,4

Total 1.409,2 1.372,6 -2,6%

Curto Prazo 173,2 176,1

Longo Prazo 1.236,0 1.196,5

R$ Milhões

em 31 de

dezembro

de 2015

em 30 de

junho de

2016

Var. %

Celesc Distribuição S.A. | Outras Despesas / Receitas Operacionais

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Outras Despesas / Receitas - Total (62,6) (5,4) -91,4% (68,0) (17,3) -74,5%

Arrendamento e Alugueis (3,6) (3,2) -12,5% (9,2) (6,9) -24,8%

Seguros (1,7) (1,9) 11,1% (1,7) (1,9) 11,6%

Tributos (1,1) (1,0) -10,4% (3,6) (3,4) -5,7%

Perdas líquidas (53,5) (3,9) -92,7% (59,9) (10,5) -82,5%

Despesas Diversas* (2,8) 4,5 -263,6% 6,4 5,3 -16,9%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

* Despesas Diversas: Consumo Próprio de Energia, Publicidade, Multas, Indenizações a Consumidores, Doações/Subvenções, etc.

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Resultados 2T16

Provisões e Reversões de Provisões

O efeito líquido de Provisões e Reversões de Provisões no resultado da Celesc Distribuição no trimestre foi negativo (efeito intensificador nas despesas operacionais da distribuidora) em R$15,7 milhões, valor 172,8% inferior ao valor registrado no 2T15. No acumulado do ano as provisões liquidas registraram R$26 milhões, valor 153,4% inferior ao realizado no 6M15. No período em tela as principais variações que fizeram a rubrica de Provisões impactar o resultado da Celesc D são apresentadas conforme detalhamento

abaixo: Provisões para Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa - PECLD

i. As Provisões de PECLD somaram R$19,1 milhões no 2T16 (+R$62,2 milhões em relação ao 2T15) e R$27,3 milhões (+R$67,3 milhões em relação ao 6M15) reflexo do maior faturamento da Companhia decorrente da elevação nas tarifas de fornecimento de energia elétrica (reajuste de agosto de 2015 e revisão tarifária extraordinária de março de 2015);

ii. Redução da Reversão de Provisões de PECLD que somou R$0,7 milhões no trimestre e R$2,9 milhões no acumulado do ano.

Outras Provisões para Perdas (Contingências Jurídicas Trabalhistas, Cíveis, Fiscais, Ambientais e Regulatórias)

i. Elevação na rubrica Outras Provisões Liquidas que totalizou no trimestre R$3,4 milhões no trimestre e R$1,3 milhões no acumulado do ano, destacando: Outras Provisões (R$9,5 milhões negativo no trimestre e R$18,4 milhões negativo do ano), Reversão de Outras Provisões (R$12,9 milhões no trimestre e R$19,7 milhões no ano);

ii. Segregando a rubrica Outras Provisões: Trabalhista (R$3,5 milhões no trimestre e R$6,4 milhões no ano) e Cível (R$6,0 milhões no trimestre e R$12,4 milhões no ano);

iii. Detalhando a rubrica Reversão de Outras Provisões: Trabalhista (R$4,0 milhões no trimestre e R$6,9 milhões no ano) e Cível (R$8,3 milhões no trimestre e R$12,2 milhões no ano).

EBITDA e EBITDA Ajustado (não auditado) O EBITDA (IFRS) apurado pela Celesc Distribuição no 2T16 foi de R$194,8 milhões negativo, margem EBITDA de -17,7% antes dos ajustes, valor bem inferior ao registrado no 2T15. No acumulado do ano o EBITDA atingiu R$100,8 milhões negativo (Margem EBITDA de -3,8%) contra R$59,5 milhões do ano anterior. A tabela a seguir apresenta a conciliação do EBITDA societário (ICVM n° 527/12) e também os ajustes de EBITDA (Efeitos Não-Recorrentes).

Celesc Distribuição S.A. | Provisões

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Provisões líquidas - Total 21,5 (15,7) -172,8% 48,7 (26,0) -153,4%

Provisões p/ Perdas Est. em Créd. de Liq. Duv., líquidas 43,1 (19,1) -144,2% 40,0 (27,3) -168,3%

Provisões de PECLD (7,1) (19,8) 179,0% (13,5) (30,3) 124,2%

Reversão de Provisões de PECLD 50,2 0,7 -98,6% 53,5 2,9 -94,5%

Outras Provisões, líquidas (21,6) 3,4 115,7% 8,7 1,3 -84,9%

Outras Provisões (30,0) (9,5) -68,3% (35,5) (18,4) -48,2%

Reversão de Outras Provisões 8,4 12,9 53,8% 44,1 19,7 -55,4%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Distribuição S.A. | EBITDA IFRS - Não-Recorrentes

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Lucro / Prejuízo Líquido 13,8 (192,2) -1490,7% 57,0 (175,5) -408,0%

(+) IR e CSLL (2,9) (99,6) -3278,1% 8,3 (90,0) -1179,8%

(+) Resultado Financeiro (63,8) 47,32 174,2% (92,0) 65,1 170,8%

(+) Depreciação e Amortização 43,7 49,7 13,7% 86,1 99,6 15,7%

EBITDA (9,3) (194,8) -2005,6% 59,5 (100,8) -269,6%

(-) Efeitos Não-Recorrentes 10,0 (232,3) (20,0) (232,3)

Reversão de Provisão Trabalhista "Terceirizados" (30,0)

Provisão Cível 10,0 10,0

Exposição contratual 2014 (232,3) (232,3)

(=) EBITDA Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 0,7 37,5 4914,8% 39,5 131,5 233,3%

Margem EBITDA IFRS, exclui Receita de Construção (%) -0,6% -17,7% 1,9% -3,8%

Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 0,0% 3,4% 1,2% 5,0%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

O EBITDA AJUSTADO pela Exposição considera voluntária (R$232,3 milhões) no trimestre registra o valor de R$37,5 milhões, margem de 3,4%, valor bem acima do registrado no 2T15. No ano o EBITDA AJUSTADO atingiu R$131,5 milhões (margem de 5,0%), valor 233,3% (+R$92,0 milhões) acima do registrado no 6M15. O EBITDA Regulatório (Valor da Parcela B menos o valor do Custo Operacional Regulatório – PMSO) da Celesc registrou R$277,9 milhões nos seis primeiros meses do ano, sendo que o EBITDA Ajustado assinalou R$131,5 milhões. A diferença de R$146,4 milhões entre o EBITDA Regulatório e o Ajustado são explicados principalmente por: R$ 15,1 milhões com a queda do mercado cativo (não faturamento parcela B), R$ 22,7 milhões de perdas acima do limite regulatório (sem cobertura tarifária) e R$ 28,0 milhões de não neutralidade CDE apurado pela diferença entre o reconhecimento tarifário linear e amortização com sazonalidade (a ser recuperado nos processos de revisão/reajuste). O saldo restante, ainda em avaliação pela companhia é praticamente referente a receita de não faturado, devido a diferença entre o ciclo de leitura mensal e emissão do faturamento.

Resultado Financeiro A Celesc Distribuição apresentou Resultado Financeiro líquido negativo no 2T16 de R$47,3 milhões, redução de 174,2% no comparativo com 2T15. No acumulado do ano o resultado financeiro representou uma receita líquida negativa de R$65,1 milhões, representando redução no ano de 170,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Resultado Financeiro Liquido negativo tanto no trimestre quanto no acumulado do ano pode ser explicado, em parte, pelo efeito negativo causado pela reclassificação da despesa com a encargo (IPCA) do Reserva Matemática (R$16,6 no trimestre e R$39,9 milhões no ano) antes classificada na despesa operacional e também da rubrica Atualização Monetária Ativos Regulatório que somou R$49,3 milhões negativo no 2T16 e R$59,9 milhões no 6M16. Se desconsiderarmos o efeito da Reserva Matemática, o Resultado Financeiro teria registrado receita liquida negativa de R$30,7 milhões no 2T16 e R$25,5 milhões negativos no 6M16. As Receitas Financeiras somaram R$69,9 milhões no trimestre, redução de 38,8% em relação ao 2T15 que registrou R$114,2 milhões, destacando: (i) Renda de Aplicação Financeira R$31,8 milhões, aumento de 256,3% (+R$22,9 milhões); (ii) Variação Cambial Energia Comprada R$11,2 milhões, acréscimo de 54,6% (R$4,0 milhões) advindo do ganho cambial com a compra de energia; (iii) Receita Financeira de VNR – Valor Novo de Reposição R$ 1,3 milhões, redução de 97,5% em função do recálculo do contrato de renovação e também da mudança do indicador de correção (IGPM para IPCA). No acumulado do ano as Receitas Financeiras totalizaram R$147,1 milhões, queda de 28,0% no comparativo com 6M15. As Despesas Financeiras foram de R$117,2 milhões no trimestre, alta de 132,7% (+R$66,9 milhões) em relação ao período comparativo, sendo os principais fatores de influência: (i) Encargos de Dívidas, variação de 35% (+R$8,9 milhões) decorrente de: 1) Juros pagos sobre o estoque de dívida (R$17,6 milhões) e de seu principal indexador (taxa CDI) e 2) Reclassificação da reserva matemática, classificada como despesa operacional até o 3T15, tendo impacto de R$16,6 milhões no trimestre, mas reduzindo a despesa operacional; (iii) Juros sobre Debenture, elevação de 129,6% (+R$13,2 milhões) relativa à captação realizada em maio/13 e setembro/15 e (iv) Atualização de Ativos Regulatórios (SELIC), sendo R$1,7 milhão de remuneração recebida dos ativos regulatórios (efeito positivo) e R$51 milhões de juros pagos sobre passivos regulatórios (efeito negativo). No acumulado do ano as Despesas Financeiras totalizaram R$212,2 milhões, acréscimo de 89,1% no comparativo com 6M15.

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Resultados 2T16

Lucro Líquido e Lucro Líquido Ajustado A Celesc Distribuição registrou prejuízo (IFRS) de R$192,2 milhões no segundo trimestre de 2016 (ante lucro de R$13,8 milhões no 2T15), valor bem abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, representando Margem Líquida antes dos ajustes da ordem de -17,4%. No acumulado do ano registra-se prejuízo na ordem de R$175,5 milhões (margem de -6,7%), valor 408,0% inferior ao assinalado no 6M15. Além do itens já comentados que impactaram o Ebitda da companhia, o Lucro Líquido nos seis primeiros meses do ano foi bastante impactado pelo Resultado Financeiro, principalmente pela queda com receita financeira VNR em 93,0% (-R$84,5 milhões), elevação dos encargos de dívidas em 63,5% (+R$29,8 milhões), juros sobre debêntures em 131,1% (+R$25,8 milhões) e atualização monetária sobre ativos regulatórios (saldo passivo em R$463,1 milhões) de R$58,8 milhões.

Ajustando o lucro pelo efeito não recorrente no trimestre, decorrente da exposição considerada voluntária (R$153,3 milhões), registrou prejuízo de R$38,8 milhões no trimestre, com margem liquida de -3,5%. Já no acumulado do ano, aplicando o mesmo ajuste do trimestre, o prejuízo soma R$22,2 milhões, 150,7% inferior ao realizado no 6M15, sendo a margem liquida de -0,8%.

Endividamento O quadro abaixo apresenta os empréstimos e financiamentos detidos pela Celesc Distribuição em 30 de junho 2016 no comparativo com o encerramento do exercício de 2015:

Celesc Distribuição S.A. | Demonstrativo do Resultado Financeiro

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Receitas Financeiras 114,2 69,9 -38,8% 204,1 147,1 -28,0%

Renda de Aplicações Financeiras 8,9 31,8 256,3% 13,9 52,7 279,1%

Variações Monetárias 10,1 7,0 -30,4% 12,4 18,6 49,5%

Incentivo Financeiro Fundo Social 4,4 0,0 -100,0% 8,7 0,0 -100,0%

Juros e Acréscimos Moratórios s/ Faturas 19,9 19,4 -2,9% 35,1 45,2 28,7%

Atualização Monetária sobre Ativo Regulatório 12,7 1,5 -88,3% 34,1 5,9 -82,6%

Receita Financeira - VNR 50,7 1,3 -97,5% 90,9 6,4 -93,0%

Variação Cambial Energia Comprada 7,3 11,2 54,6% 7,3 19,3 165,3%

Outras Receitas Financeiras 0,2 (2,3) -1492,8% 1789,0 (1,0) -155,0%

Despesas Financeiras (50,4) (117,2) 132,7% (112,2) (212,2) 89,1%

Encargos de Dívidas (25,3) (34,2) 35,0% (46,8) (76,6) 63,5%

Variações Monetárias. (0,6) (1,3) 101,9% (1,4) (2,0) 49,8%

Atualização P&D e Eficiência Energética (6,5) (7,8) 20,3% (12,4) (14,9) 20,0%

Variação Cambial Energia Comprada. (6,2) (0,0) -99,4% (28,1) (11,2) -60,1%

Atualização Monetárias Ativos Regulatórios (0,2) (49,3) 24814,1% (0,2) (59,0) 29701,5%

Juros sobre Debêntures (10,2) (23,4) 129,6% (19,7) (45,5) 131,1%

Despesa Financeira - VNR 0,0 0,0 0,0 0,0

Outras Despesas Financeiras (1,4) (1,2) -10,6% (3,6) (2,9) -19,5%

Resultado Financeiro Líquido 63,8 (47,3) -174,2% 91,9 (65,1) -170,8%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Distribuição S.A. | LUCRO LÍQUIDO IFRS - Não-Recorrentes

2015 2016 Δ 6M15 6M16 Δ

Lucro/Prejuízo Líquido - Reportado IFRS 13,8 (192,2) -1490,7% 57,0 (175,5) -408,0%

(-) Efeitos Não-Recorrentes 6,6 (153,3) (13,2) (153,3)

Reversão de Provisão Trabalhista "Terceirizados" (19,8) 0,0

Provisão Cível 6,6 6,6 0,0

Exposição contratual 2014 (153,3) (153,3)

(=) Lucro Líquido Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 20,4 (38,8) -290,2% 43,8 (22,2) -150,7%

Margem Líquida IFRS, exclui Receita de Construção (%) 0,9% -17,4% 1,8% -6,7%

Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 1,3% -3,5% 1,4% -0,8%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Empréstimos Bancários Em 11 de março de 2014, o Conselho de Administração autorizou à captação de R$300,0 milhões junto a Caixa Econômica Federal a taxa de 121,5% do CDI. A Companhia deverá saldar a dívida até junho de 2018, sendo que o saldo devedor atual está em R$240,5 milhões. Em 23 de janeiro de 2015, a Celesc D captou recursos no valor de R$100,0 milhões junto ao Banco do Brasil para Capital de Giro. O pagamento está sendo realizado em 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e sucessivas e com encargos financeiro de 110% do CDI. O saldo atual da dívida é de R$80 milhões com prazo de liquidação até fevereiro de 2018. Eletrobrás Os empréstimos e financiamentos contratados destinam-se aos programas de eletrificação rural e outros, sendo que os recursos advêm da Reserva Global de Reversão – RGR e do Fundo de Financiamento da Eletrobrás. Em geral estes contratos possuem carência de 24 meses, amortização em 60 meses, sendo alguns superiores a 96 meses, taxa de juros de 5,00% a.a. e taxa de administração de 2,00% a.a. Estes contratos têm como garantias os recebíveis e são anuídos pela ANEEL. Debêntures Em maio de 2013, a subsidiária Celesc Distribuição emitiu pela primeira vez 30.000 debêntures não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória exercida pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A, captando recursos para serem utilizados para reforço de capital de giro e realização de investimentos pela Companhia. As Debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 476, de 16 de janeiro de 2009, sob o regime de garantia firme, e farão jus ao pagamento de juros remuneratórios correspondentes a 100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interbancários “DI”, acrescidos de uma sobretaxa ou spread de 1,30% (um inteiro e trinta centésimos por cento) ao ano. A Remuneração é paga em parcelas semestrais e consecutivas, sem carência, a partir da Data de Emissão (15/5/2013). A amortização em 3 (três) parcelas iguais, anuais e consecutivas, sendo a primeira parcela devida a partir do 48º (quadragésimo oitavo) mês contado da Data de Emissão. As Debêntures têm como compromisso contratual (covenant) apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA inferior a 2. Em 10 de setembro de 2015, foi realizada 2ª (segunda) emissão de Debêntures da Celesc Distribuição, as Debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 476, de 16 de janeiro de 2009, sob o regime de garantia firme, sendo o valor total de R$ 300 milhões. Em garantia do fiel e pontual pagamento de todas as obrigações principais e acessórias da Companhia decorrentes das Debêntures, a Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC prestará fiança em favor dos titulares das Debêntures, obrigando-se como garantidora e principal responsável pelo pagamento de todos os valores devidos nos termos da Escritura da Emissão. As Debêntures tem prazo de vigência de 12 (doze) meses a partir da Data de Emissão, vencendo em 10 setembro de 2016. Farão jus ao pagamento de juros remuneratórios correspondentes a 100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros DI, "over extra-grupo", expressa na forma percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, acrescidos de uma sobretaxa ou spread de 2,50% (dois inteiros e cinquenta centésimos por cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis. As Debêntures têm como compromisso contratual (covenant) apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA inferior a 2. Finame

Celesc Distribuição S.A. | Posição Empréstimos e Financiamentos

Moeda Nacional

Empréstimos Bancários 110% a 121,5% CDI 416,9 320,5 -23,1%

Eletrobrás 5,00% 89,4 69,5 77,71%

Debêntures CDI + 1,30% 304,3 304,5 0,0%

Debêntures CDI +2,50% 296,4 300,9

Finame 2,50% a 8,70% 35,8 37,2 3,9%

1.142,9 1.032,6 -9,7%

Curto Prazo - Circulante 519,1 609,2

Longo Prazo - Um a Cinco Anos 613,2 414,2

Longo Prazo - Acima de Cinco Anos 10,6 9,2

em 30 de

Junho de

2016

Δ

Total

R$ Milhões Tx. Anual de Juros

em 31 de

Dezembro

de 2015

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Resultados 2T16

Os empréstimos contratados destinaram-se a compra de máquinas e equipamentos; possui taxas de juros de 2,5% a.a. a 8,7% a.a. Em caso de inadimplência, a garantia esta vinculada aos recebíveis do contratante e estão anuídos pela ANEEL. A dívida financeira bruta da Celesc Distribuição soma R$1.032,6 milhões em 30 de junho de 2016, redução de 9,6% em relação ao fechamento de 2015 (R$1.142,9 milhões) decorrente da maior necessidade de capital de giro para fazer frente aos elevados custos com compra de energia elétrica para revenda. O cronograma estimado de vencimento dos empréstimos e financiamentos está disposto no gráfico a seguir. No segundo trimestre de 2016, a Companhia renegociou alguns desses contratos visando alongar o prazo das obrigações com vencimento no curto prazo.

As disponibilidades somam R$1.109,9 milhões em 30 de junho 2016, resultando em uma dívida financeira líquida negativa da ordem de R$77,3 milhões (dívida líquida de R$ 408,7 milhões apurada em dezembro/15). A Companhia encerrou o segundo trimestre de 2016 com sua dívida financeira representando -0,8x o EBITDA dos últimos 12 meses (-0,3x o EBITDA Ajustado) e -0,1x seu Patrimônio Líquido conforme a seguir:

Importante destacar que com a liminar concedida na Ação Ordinária Judicial visando a compensação dos valores devidos e creditórios existentes com a Eletrobras, os valores em controverso sobre pagamento do encargo CDE (nota explicativa n. 23 ITR 2T16) e recebimento dos Subsídios (nota explicativa n. 29.1 ITR 2T16), não estão sendo realizados desde abril de 2015, e desta forma se ajustarmos o caixa com a realização do encontro de contas (R$1,8 bilhões a pagar de CDE contra R$961 milhões a receber de subsídios), o caixa ajustado no final do período seria de R$258 milhões, performando uma dívida financeira líquida de R$774 milhões. Considerando as Obrigações com Pensão, que somam R$786,6 milhões em 30 de junho 2016 e Outros Benefícios a Empregados (Plano de Saúde, PDVs, outros) no valor de R$586,30 milhões, a Dívida Líquida Ajustada da Companhia soma R$989,7 milhões, o que representa 10,7x o EBITDA 12M e 0,7x o Patrimônio Líquido da empresa ao fim do 2T16, conforme quadro abaixo:

Celesc Distribuição S.A. | Endividamento

Dívida de Curto Prazo 518,8 609,2 17,4%

Dívida Longo Prazo 624,2 423,4 -32,2%

Dívida Financeira Total 1.142,9 1.032,6 -9,6%

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 734,2 1.109,9 51,2%

Dívida Financeira Líquida 408,7 (77,3) -118,9%

Dívida Fin. Líquida / EBITDA 12M 0,5x -0,8x

Dívida Fin. Líquida / EBITDA Ajust. 12M 1,0x -0,3x

Dívida Fin. Total / Patrimônio Líquido 0,7x 0,8x

Dívida Fin. Líquida / Patrimônio Líquido 0,2x -0,1x

Dívida Financeira 2T16

Δ R$ Milhões

em 31 de

Dezembro

de 2015

em 30 de

Junho de

2016

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Resultados 2T16

Ratings da Celesc Distribuição e da Controladora A Moody's América Latina Ltda (Moody's) atribuiu ratings de emissor Ba3 em escala global e A2.br em escala nacional à Celesc Distribuição S.A. (CELESC D). Ao mesmo tempo, a Moody's atribuiu ratings Ba3 e A2.br a BRL 300,0 milhões em debêntures amortizáveis sem garantia de ativos reais amortizáveis em 6 anos com vencimento em 2019 emitidas pela CELESC D e garantidas pela CELESC no mercado local. A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody's de que a CELESC D, apesar de certa deterioração nos indicadores de crédito em relação ao desempenho histórico, consiga uma redução gradual em seus custos operacionais, bem como assegurar dívida de longo prazo suficiente para financiar seu programa de investimentos em imobilizado.

Investimentos | CAPEX Os investimentos realizados pela Celesc Distribuição somaram R$105,6 milhões no segundo trimestre de 2016, significando CAPEX de 1,4% abaixo do realizado no mesmo período de 2015. No acumulado do ano o CAPEX apresenta 1,8% (+R$3,5 milhões) superior ao registrado no 6M15. A tabela abaixo apresenta o investimento da distribuidora indicando o que compõe a Base de Remuneração Regulatória - BRR (no inglês, RAB – Regulatory Assets Base):

Os gráficos a seguir ilustram o CAPEX realizado pela empresa nos últimos anos (e sua relação com a Depreciação), bem como a composição do CAPEX em ativos elétricos realizados no segundo trimestre de 2016, os quais irão compor a Base de Remuneração Regulatória – BRR:

Celesc Distribuição S.A. | Endividamento + Passivo Atuarial

Dívida de Curto Prazo 518,8 609,2

Dívida Longo Prazo 624,2 423,4

Dívida Financeira Total 1.142,9 1.032,6 -9,6%

(+) Passivo Atuarial Líquido 1.178,7 1.067,0 -9,5%

Obrigações com Pensão 789,4 786,6 -0,4%

Outros benefícios a empregados 619,9 586,0 -5,5%

( - ) IR/CSLL diferidos ¹ 230,5 305,6 32,6%

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 734,2 1.109,9 51,2%

Dívida Líquida Ajustada 1.587,4 989,7 -37,7%

Dívida Líquida Ajust. / EBITDA 12M 2,0x 10,7x

Dívida Líquida Ajust. / EBITDA Ajust. 12M 3,9x 3,5x

Dívida Total Ajust./ Patrimônio Líquido 1,4x 1,6x

Dívida Líquida Ajust. / Patrimônio Líquido 1,0x 0,7x

¹ ITR 2T16, Nota Explicativa 18.a

Δ R$ Milhões

em 31 de

Dezembro

de 2015

em 31 de

Março de

2016

Dívida Financeira + Benefícios Pós-Emprego 2T16

CAPEX - Celesc Distribuição S.A.

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Investimentos Distribuição 107,1 105,6 -1,4% 196,6 200,1 1,8%

RAB * 95,4 97,3 2,0% 182,4 181,6 -0,4%

Non - RAB 11,8 8,3 -29,2% 14,3 18,5 29,7%

Depreciação / Amortização (43,7) (49,7) 13,7% (86,1) (99,6) 15,7%

Relação CAPEX x Depreciação 2,5x 2,1x 2,3x 2,0x

* RAB: Regulatory Assets Base

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

2.1.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Distribuição S.A.

Exposição involuntária 2014 – Despacho ANEEL 2.078/16 Em 2015 a ANEEL apurou as exposições contratuais das distribuidoras referentes ao ano de 2014, divulgando os montantes de exposição involuntária através do Despacho n. 2.642/2015. Para a Celesc D, foi apurado o montante de 117,2MW de exposição contratual, sendo 64,36MW reconhecidos como involuntários. Em face de tal Despacho foi apresentado recurso à ANEEL que pautou-se em 3 (três) pontos: (i) 2MW decorrentes de consumidores que a ANEEL entendeu terem retornado ao mercado cativo por ato voluntário da Celesc D, o que não ocorreu, pois retornaram por ordem judicial, ou ainda foram apenas desligados; (ii) 15,818MW relativos a erro material no preenchimento de formulário de declaração no leilão A-1 de 2013, posto que referido montante de energia foi declarado em campo diverso do formulário, além do fato de referidos montantes já terem sido declarados em outros dois leilões (A-0 de 2013 e A-0 de 2014) os quais foram frustrados; e (iii) 35,02MW decorrentes de variação extraordinária de mercado ocorrida a partir de intensiva onda de calor que assolou o estado no 1º Trimestre de 2014, e consequentemente um crescimento anual da ordem de 6,7% no mercado, contra um histórico de 2,5%. Diante da inoperância de mecanismos de ajuste contratual em 2013 e 2014, referido crescimento extraordinário do mercado não pôde ser ajustado, gerando a exposição contratual da ordem de 1,5% do mercado. A Companhia adotará todas as medidas administrativas e judiciais necessárias com a finalidade de preservar os seus interesses, quanto ao reconhecimento do caráter involuntário dos 35,02 MWmédios não atendidos no recurso apresentado à ANEEL. Subsídio Decreto nº 7.891/13 e Taxas Regulamentares

A Companhia interpôs Ação Ordinária Judicial visando a compensação dos valores devidos e creditórios existentes com a Eletrobras, obtendo liminar favorável. Referida ação judicial, objetiva, em termos práticos, apenas garantir que as cotas de CDE devidas à Celesc D pela Eletrobras, sejam reconhecidas pelo juízo como recurso financeiro suficiente à adimplência das obrigações da Celesc D para com a Eletrobras, do mesmo modo, nas parcelas de CDE (taxas regulamentares) definidas por essa agência reguladora. Os valores mensais, referentes aos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica, são devidos pela Eletrobras a Celesc D. O não recebimento destes valores comprometeu seriamente o fluxo de caixa da Celesc D, que se esforçou em manter-se adimplente perante as suas obrigações intrassetoriais até o limite de comprometimento do seu fluxo de caixa. A ANEEL por meio da Nota Técnica no 252, de 31 de julho de 2014, homologou o repasse pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras à Celesc D, referente aos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica, no valor mensal de R$35.407, competência de agosto de 2014 a julho de 2015. Em 27 de fevereiro de 2015, por meio da Resolução Homologatória nº 1.858, a ANEEL homologou o novo valor mensal de R$40.102 com vigência de março a julho de 2015. Em 30 de setembro de 2015, por meio da Nota Técnica no 261, a ANEEL homologou o novo valor mensal de R$49.857 com vigência de agosto de 2015 a julho de 2016. Estes valores foram contabilizados na rubrica de Outros Créditos a Receber, em contrapartida da Receita Operacional Bruta na rubrica de Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido. Os valores em controverso sobre pagamento do encargo CDE (R$1.8 bi) e recebimento dos Subsídios (R$961 milhões) estão detalhados nas notas explicativa n. 23 e 29.1 do ITR 2T16 respectivamente. Prorrogação da Concessão – Medida Provisória – MP nº 579/12, Lei nº 12.783/13 e Decreto nº 8.461/15

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Resultados 2T16

A Celesc Distribuição S.A. teve o vencimento de seu contrato de concessão ocorrido no dia 07 de julho de 2015 conforme disposto no Contrato de Concessão nº 056/99. Com o advento da MP nº 579/12, trazendo nova disciplina legal para a prorrogação dos contratos de concessão, em 19 de setembro de 2012, a Companhia protocolou documento ratificando a intenção manifestada no mês de junho do mesmo ano junto ao órgão regulador - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Em janeiro de 2013, a Medida Provisória foi convertida na Lei nº 12.783/13, mantendo a previsão de prorrogação por 30 anos. Até 03 de junho de 2015 havia uma grande expectativa em relação às regras e condições para a prorrogação das concessões de distribuição, considerando a diretriz traçada na Lei 12.783/2013. Em junho de 2015, foi então publicado o Decreto nº 8.461, disciplinando as condições para a prorrogação da concessão, bem como delegando à ANEEL a instrumentalização do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, bem como as condicionantes afetas à qualidade do serviço, à sustentabilidade econômica, à modicidade tarifária, e à racionalidade técnica, operacional e econômica. Ato contínuo, ainda em de junho de 2015, a Aneel abriu a Audiência Pública nº 038/15 com a finalidade de debater com as distribuidoras e toda a sociedade as condições propostas para a prorrogação, prazo este vencido em 13 de julho de 2015. A Celesc D, assim como outras distribuidoras e a Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica – Abradee, apresentaram inúmeras contribuições buscando o aprimoramento das regras e o melhor alinhamento para a prestação do serviço de distribuição de energia elétrica à sociedade catarinense com qualidade e sustentabilidade. Ainda no mês de junho de 2015 o Tribunal de Contas da União – TCU proferiu decisão em Medida Cautelar determinando a suspensão do processo de Prorrogação das Concessões de distribuição para melhor análise das justificativas apresentadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e ANEEL. Em 09 de setembro o Pleno do TCU decidiu por autorizar o seguimento do processo de prorrogação, apresentando novas exigências a serem atendidas, dentre elas a manutenção dos critérios ensejadores da extinção da concessão (indicadores de Qualidade e Sustentabilidade) também a partir do sexto ano do contrato, até o seu termo final. Também foi apontada pelo TCU a impossibilidade de oportunizar as distribuidoras a apresentação de proposta de troca do controle acionário após iniciado o processo de extinção da concessão, tendo em vista inexistência de previsão legal para tanto. A partir destas condicionantes apresentadas pelo TCU, a ANEEL reabriu a Audiência Pública nº 038/2015, em sua segunda fase, para receber novas contribuições da sociedade, objetivando atender às determinações do TCU, ao mesmo tempo em que apresentou recurso (Embargos de Declaração) da decisão da Corte de Contas da União, questionando alguns pontos, e propondo alternativas à decisão proferida, de onde destacamos: i) Concessão de prazo de 18 meses para regulamentar as condicionantes relativas à governança e demais parâmetros de restrições de distribuição de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio; e ii) Possibilidade de revisão dos parâmetros do indicador de Qualidade (DEC/FEC) a cada 5 anos, após o sexto ano de concessão. Após a análise dos Embargos pela Corte de Contas da União, foi proferida nova decisão em 14 de outubro de 2015 dispondo que: i) A regulamentação prévia das condicionantes relativas à governança corporativa e demais pontos correlatos passa a ser uma recomendação e não uma determinação; e ii) A revisão dos parâmetros de DECi e FECi poderá ocorrer a cada ciclo de 5 anos conforme regulamentação previamente discutida com a sociedade. A partir desta decisão a ANEEL incorporou as determinações do TCU ao Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, aprovando-o em reunião de diretoria da Agência ocorrida no dia 20 de outubro de 2015, de modo que a minuta do Termo Aditivo encaminhado ao MME foi aprovada por meio do Despacho ANEEL nº 3.540/2015. Com o despacho do MME publicado em 11 de novembro de 2015, a Celesc Distribuição teve aprovada a versão final do Quinto Termo Aditivo, mantendo a previsão de prorrogação por 30 anos, iniciando assim os procedimentos relativos à sua assinatura dentro do prazo de 30 dias. A partir de então iniciaram-se os procedimentos internos com Assembleia Geral Extraordinária para apreciação dos acionistas da companhia, ocorrida em 02 de dezembro de 2015, além da instrumentalização documental necessária, culminando com a aprovação para assinatura do contrato e a assinatura do Quinto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 056/1999 realizada no dia 04 de dezembro de 2015 no Ministério de Minas e Energia - MME. No ano de 2016 inicia-se o acompanhamento das condicionantes para a manutenção da concessão, conforme estabelecido no Termo Aditivo assinado. Para este ano já será exigido o atingimento das metas de DEC e FEC internas estabelecidas em contrato, quais sejam: 14,77 horas para o DEC e 11,04 interrupções para o FEC. Objetivando atingir referidas metas acordadas com o Poder Concedentes, foram traçadas ações nos plano operacional e de investimentos, concentrando-se especialmente na Diretoria de Distribuição – DDI. Ao longo do primeiro semestre foram intensivos os investimentos no sistema elétrico, sendo que algumas obras estruturantes foram inauguradas, como subestações, além de outras obras que melhoram o desempenho do sistema elétrico. Contribuindo para a

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Resultados 2T16

melhoria do desempenho, as condições climáticas estão favoráveis desde o início do ano de 2016, sinalizando para uma adequação dos indicadores de DEC e FEC, caso estas sejam mantidas até o final do ano. O novo aditivo que prorroga prazo de concessão por 30 anos impôs condicionantes de eficiência à distribuidora perante a qualidade do serviço e sustentabilidade da gestão econômico-financeira. O descumprimento das condições por dois anos consecutivos ou de quaisquer dos limites ao final do período dos primeiros cinco anos acarretará na extinção da concessão. A partir do sexto ano subsequente à celebração do contrato, o descumprimento dos critérios de qualidade por três anos consecutivos, ou de gestão econômico-financeira por dois anos consecutivos, implicará na abertura do processo de caducidade. Adicionalmente, o descumprimento das metas globais de indicadores de continuidade coletivos por dois anos consecutivos ou três vezes em cincos anos, poderá suscitar na limitação de distribuição de dividendos ou pagamento de juros sobre capital próprio, enquanto que o descumprimento dos indicadores de sustentabilidade econômico-financeira refletirá na necessidade de aporte de capital dos acionistas controladores. Abaixo seguem as metas a serem seguidas pela Celesc Distribuição nos primeiros 5 anos da prorrogação:

O gráfico abaixo apresenta o acompanhamento dos indicadores de qualidade até o segundo trimestre de 2016.

Compartilhamento de RH e Infraestruturas – A diretoria da ANEEL, no mês de fevereiro de 2016, finalmente deliberou acerca das condições em que poderá ocorrer o compartilhamento de Recursos Humanos – RH e de Infraestruturas entre os agentes do setor elétrico que estejam em mesmo grupo econômico, objetivando o aproveitamento da sinergia de processos, ganhos de produtividade e consequentemente, otimização nos resultados econômico-financeiros. As novas regras foram estabelecidas através da Resolução Normativa n.º 699/2016, que também trouxe novos disciplinamentos para os atos entre partes relacionadas, incluindo os contratos de mútuo financeiro, troca de tecnologias e processos de anuência em geral. Considerando que referida resolução já era aguardada desde o ano de 2012, quando se iniciou sua discussão na ANEEL, especialmente diante dos atuais impactos fiscais da alocação de empregados na Celesc Holding, já foram iniciados os trabalhos internos visando a apresentação de proposta à Administração da empresa para a nova configuração organizacional, onde estão sendo ponderados os possíveis ganhos de sinergia com o compartilhamento, em contrapartida ao atendimento da condição de individualidade de cada concessão. Os trabalhos estão em fase evoluída, com previsão de desdobramentos com proposta a ser debatida pela diretoria executiva no mês de agosto.

Reajuste Tarifário Anual 2014 - Resolução Homologatória Nº 1.770 e Nota Técnica Nº 252/2014-SRE/ANEEL

2016

2017

2018

2019

2020

Ano Gestão Econômica Financeira DEC FEC

10,44

9,84

9,25

8,65

Indicadores de Qualidade (limite estabelecido)

LAJIDA>0

{LAJIDA (-)QRR}>0

{DIVIDA LIQUIDA/}LAJIDA (-)QRR²]}</0,8*SELIC³

DIVIDA LIQUIDA/}LAJIDA (-)QRR}<1/1,11*SELIC

14,77

13,79

12,58

11,56

11,30

11,04

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Resultados 2T16

O Reajuste Tarifário da Celesc Distribuição, aplicado a partir do dia 07 de agosto de 2014, resultou no Índice de Reajuste Total – IRT de 23,21%, sendo 17,96% relativo ao cálculo econômico e 5,26% referente aos componentes financeiros pertinentes, reapresentando um efeito médio de 22,62% percebido pelos consumidores cativos da Celesc. A diferença de 0,59% entre o reajuste médio calculado, de 23,21%, e o efeito médio percebido pelos consumidores, de 22,62%, diz respeito à retirada do componente financeiro positivo considerado no reajuste de 2013. O reajuste foi composto pelos seguintes itens:

Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) Março/2015 – Resolução Homologatória nº 1.858/2015 e Nota Técnica nº 35/2015 e Bandeiras Tarifárias Conforme Comunicado ao Mercado divulgado pela Companhia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no âmbito da Reunião Pública de Diretoria realizada em 27 de fevereiro de 2015, aprovou Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) aplicada pela Celesc Distribuição a partir de 02 de março de 2015. O efeito médio da RTE percebido pelos consumidores cativos da Celesc D foi da ordem de 24,80% em relação à tarifa praticada até então, sendo composto em 21,60% com Encargos e 3,20% com Energia. Os valores divulgados pela ANEEL para a RTE têm o objetivo de cobrir o aumento do custo da compra de energia da Usina Itaipu; a elevação dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE; e também dos custos com a aquisição de energia em leilões de ajuste, necessários para atender o acréscimo da demanda. Todos esses custos integram a chamada “Parcela A” do valor das tarifas, não gerenciáveis pelas distribuidoras. A “Parcela B”, que reúne os custos gerenciáveis pela empresa não sofreu qualquer alteração na referida RTE. Na mesma reunião que definiu os valores da RTE para cada concessionária, a ANEEL também definiu reajuste do custo das Bandeiras Tarifárias, mecanismo implantado em janeiro/2015. A Bandeira Verde significa que as condições são normais e não há acréscimo. A Bandeira Amarela, que sinaliza condições menos favoráveis de geração e representava, desde janeiro, acréscimo de R$1,50 a cada 100 kWh consumido, passa a custar R$2,50. A Bandeira Vermelha, acionada em condições mais custosas de geração representava acréscimo de R$3,00 a cada 100 kWh consumidos e passará a custar R$5,50. Quanto ao adicional da bandeira vermelha, a ANEEL instaurou em agosto de 2015 nova Audiência Pública nº 053/2015 para aprimoramento da metodologia, tendo como resultado, em 28 de agosto de 2015, a publicação da Resolução Homologatória nº 1.945/2015 alterando seu valor de R$5,50 a cada 100 kWh consumidores para R$4,50. Como resultado da Audiência Pública nº 81/2015, em primeiro de fevereiro de 2016 a bandeira vermelha passou a ter dois patamares: R$3,00 e R$4,50 aplicados a cada 100 kWh consumidos. Também a bandeira amarela teve seu valor reduzido e passou de R$2,50 a R$ 1,50, aplicados a cada 100 kWh.

Reajuste Tarifário Anual 2015 - Resolução Homologatória Nº 1.927 e Nota Técnica Nº 194/2015-SRE/ANEEL O Reajuste Tarifário da Celesc Distribuição, aplicado a partir do dia 07 de agosto de 2015 resultou em um efeito tarifário médio a ser percebido pelos consumidores da ordem de 3,61%, composto pelo Índice de Reajuste Tarifário (IRT) de 4,82% (efeito econômico resultante da atualização dos custos de Parcela A e B), do componente financeiro de 3,04% no processo atual e do efeito da retirada dos componentes financeiros considerados no processo ordinário anterior, de -4,25%. Na composição do IRT para o período 2015-2016 a Parcela A (custos não-gerenciáveis) sofreu variação de 3,84% em relação aos custos que foram acrescidos na RTE mediante componente financeiro. A Parcela B (custos gerenciáveis) representou variação de 0,98%. A Parcela B foi reajustada em 5,54%, índice resultante da variação do IGP-M do período (6,87%) menos o Fator X (1,33%), que objetiva capturar os ganhos de produtividade da concessionária. A tabela abaixo detalha a composição dos itens do reajuste:

Encargos Setoriais 0,88%

Custos de transmissão 1,88%

Compra de Energia 13,95%

Parcela A 16,71%

Parcela B 1,25%

17,96%

5,26%

23,21% Reajuste Total

Reajuste Tarifário 2014

Reajuste Econômico

Outros Componentes Financeiros

Parcela A

(Resolução Homologatória 1.770/2014)

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Resultados 2T16

Revisão Tarifária da Celesc Distribuição – Em 08 de junho deste ano foi aberta a Audiência Pública nº 031/2016, para obter subsídios para o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição S.A. - Celesc-D e a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC, para o período de 2017 a 2021. Por meio da Nota Técnica nº 156/2016-SGT/ANEEL, de 02 de junho, foram publicados os dados preliminares relativos à Revisão Tarifária, compreendendo cálculo do Reposicionamento Tarifário, Receita Verificada, Parcela B, Parcela A, Outras Receitas, Componentes Financeiros, WACC e Fator X. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor definido foi de -5,59%, previsto para deliberação e homologação pela Diretoria da ANEEL em 16 de agosto de 2016. A tabela abaixo detalha a composição dos itens da revisão definido na audiência:

2.2 - Celesc Geração 2.2.1 Desempenho Operacional

Produção No 2T16 foram gerados 161,8 GWh pelas usinas da Celesc Geração, volume 10,3% superior ao realizado no segundo trimestre de 2015 quando registrou produção de 146,7 GWh. Os fatores que contribuíram para esta melhora na produção se deve a razoável afluência ocorrida principalmente nas usinas Palmeira (42,3 GWh), Pery (38,9 Gwh), Cedros (17,1 GWh) e Garcia (17 GWh). No acumulado dos seis primeiros meses do ano de 2016, foram gerados 337,5 GWh, 17,6% superior ao mesmo período do ano anterior quando foram produzidas 286,9 GWh. O fator de capacidade global no segundo trimestre de 2016 foi de 69,3%, representando 6,4 p.p. (pontos percentuais) acima do verificado no 2T15 (62,9%). No acumulado de 2016, o fator de capacidade registrou 72,7%, 10,8 p.p acima do realizado no 6M15.

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Resultados 2T16

2.2.2 - Desempenho Financeiro

Destaques do Resultado

A Receita Operacional Líquida da Celesc Geração apresentou queda de 7,5% (-R$3,0 milhões) no trimestre, registrando R$37,4 milhões, reflexo da redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo (CCEE) e da queda no PLD médio verificada entre os períodos. Sendo assim, o EBITDA no 2T16, já ajustado pelos efeitos da reversão de provisão para perda do Ativo Imobilizado, apresentou recuo 14,2%, atingindo o valor de R$26,8 milhões. O Lucro Líquido ajustado apurado no trimestre foi de R$7,3 milhões, 45,5% inferior ao mesmo período de 2014, justificado também pelo resultado financeiro negativo devido ao reconhecimento dos juros sobre debêntures (R$8,2 milhões) no trimestre.

Receita Operacional Bruta

Celesc Geração S.A. | Produção de Energia Elétrica

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Parque Gerador Próprio 146,7 161,8 10,3% 286,9 337,5 17,6% 15,1 50,6PCH Palmeiras 36,4 42,3 16,2% 72,4 89,0 23,1% 5,9 16,7PCH Bracinho 17,3 13,3 -22,9% 33,5 36,5 9,1% (3,9) 3,1PCH Garcia 17,4 17,0 -1,9% 34,0 34,9 2,7% (0,3) 0,9PCH Cedros 14,7 17,1 16,0% 28,5 33,7 18,3% 2,4 5,2PCH Salto 8,7 6,7 -23,4% 16,2 13,0 -19,6% (2,0) (3,2)PCH Celso Ramos 8,5 11,2 31,6% 19,0 21,8 14,8% 2,7 2,8PCH Pery 29,7 38,9 31,2% 54,5 77,8 42,9% 9,3 23,4PCH Caveiras 6,3 7,0 10,2% 13,4 13,9 3,7% 0,6 0,5CGH Ivo Silveira 5,4 5,6 3,5% 10,8 11,0 2,0% 0,2 0,2CGH Piraí 1,1 1,0 -10,4% 2,2 2,1 -4,5% (0,1) (0,1)CGH Rio do Peixe 0,6 1,0 72,9% 1,6 2,1 28,0% 0,4 0,5CGH São Lourenço 0,6 0,6 4,1% 0,9 1,5 70,3% 0,0 0,60,0 0,0

Fator de Capacidade Global 62,9% 69,3% 6,4% 61,9% 72,7% 10,8%

Desempenho Operacional (GWh) 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Geração S.A. | Principais Indicadores Financeiros

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Receita Operacional Bruta 43,4 40,0 -8,0% 80,7 65,3 -19,2%

Deduções da Receita Operacional (3,0) (2,6) -14,4% (6,3) (5,3) -16,3%

Receita Operacional Líquida 40,4 37,4 -7,5% 74,4 60,0 -19,4%

Custos e Despesas Operacionais (21,4) (18,2) -15,0% (37,8) (35,7) -5,7%

Custos com Energia Elétrica (4,0) (4,4) 10,3% (4,6) (8,9) 93%

Despesas Operacionais (17,4) (13,7) -20,9% (33,2) (26,8) -19,3%

Resultado de Equivalência Patrimonial 0,0 (0,5) -1402,4% (0,4) (0,5) 28,9%

Resultado das Atividades 19,0 18,6 -2,1% 36,2 23,8 -34,3%

EBITDA 34,8 28,7 -17,7% 67,3 44,5 -33,9%

Margem EBITDA (%) 86% 76,8% 90% 74,2%

Resultado Financeiro 4,1 (5,2) -227,2% 8,1 (8,6) -206,2%

LAIR 23,2 13,4 -42,2% 44,3 15,2 -65,6%

IR/CSLL (7,4) (4,8) (13,4) (5,9)

Lucro/ Prejuízo Líquido 15,8 8,6 -45,8% 30,9 9,4 -69,6%

Margem Líquida (%) 39,1% 22,9% 41,5% 15,6%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Geração S.A. | Resultado Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes)

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

EBITDA Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes) 31,2 26,8 -14,2% 60,2 40,8 -32,3%

Margem EBITDA Ajustada (%) 77,3% 71,7% 80,8% 67,9%

Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado (IFRS - Não-Recorrentes) 13,4 7,3 -45,5% 26,2 6,9 -73,7%

Margem Líquida Ajustada (%) 33,2% 19,6% 35,2% 11,5%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

A Receita Operacional Bruta - ROB da Celesc Geração somou R$40,0 milhões no 2T16, reduzindo em 8,0% quando comparada ao 2T15. Tal variação no trimestre é explicada principalmente por:

(i) Redução de 40,3% na conta de fornecimento energia por conta de alguns contratos que foram finalizados e redução dos preços médios dos contratos;

(ii) Maior nível de comercialização na conta de suprimentos de energia que apresentou variação positiva de 198,7%; (iii) Recontabilização da CCEE referente aos impactos do GSF na conta Energia de Curto Prazo (limitado 5%); (iv) PLD de R$329,32 no 2T15 versus PLD de R$124,68 no 2T16, redução de 62,1%, no ano a redução é de 65,8%; (v) Receita de R$25,5 milhões advindo da remuneração da bonificação da outorga – RBO (9,04% a.a.).

No 6M16 a ROB – Receita Operacional Bruta, apresenta redução de 19,2%, destaque para os segmentos Fornecimento de Energia (queda de 45,9%) e Energia de Curto Prazo (contração de 78,4%). A tabela abaixo apresenta as quantidades físicas de energia faturada no primeiro trimestre de 2016 para cada um dos segmentos.

A energia faturada teve aumento de 13,6%, destacando-se: (i) Industrial, redução de 12,7%, impactada pelo fim de alguns contratos, sendo que no 2T16, 21,8% da energia contratada existente no 2T15, foi descontratada; (ii) Energia de Curto Prazo, expressiva redução na liquidação na CCEE se deve ao fato do PLD estar extremamente baixo e da inadimplência na CCEE por conta de liminares judiciais; (iii) Comercial, não houve comercialização de energia neste segmento e (iv) O segmento suprimento de energia, apresenta incremento de 1.734,9%, decorrente da decisão de reduzir ao máximo a quantidade de energia elétrica em liquidação na CCEE, restou deslocada a referida quantidade para os leilões de venda de curto prazo mensais e parte energia em cota, com Receita Anual da Geração – RAG (composta pela remuneração da Gestão dos Ativos da Geração – GAG e pelo Retorno da Bonificação da Outorga – RBO) em aproximadamente R$200/MWh da Usina Garcia (100% até dezembro de 2016 e 70% a partir de janeiro de 2017). O preço médio de venda reduziu-se 52,7% (sem CCEE) e 62,1% (com CCEE), respectivamente, no segundo trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa redução é reflexo do novo cenário do mercado de energia de constante redução do PLD. No acumulado do ano a redução chega a 59,4% (sem CCEE) e 65,8% (com CCEE).

Receita Operacional Líquida A Receita Operacional Líquida – ROL da Celesc Geração apresentou redução de 7,5% (-R$3,0) no trimestre, reflexo da redução na

quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo (CCEE) e da queda no PLD médio verificada entre os períodos. No acumulado do ano a ROL apresenta decréscimo de 19,4% (-R$14,4 milhões) assinalando R$60,0 milhões.

Celesc Geração S.A. | Receita Operacional Bruta

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 43,4 40,0 -8,0% 80,7 65,3 -19,2%

Fornecimento de Energia 17,5 10,4 -40,3% 34,7 18,8 -45,9%

Suprimento de Energia 2,1 6,2 198,7% 12,8 13,8 7,9%

Energia de Curto Prazo 23,9 (2,2) -109,2% 33,3 7,2 -78,4%

Receita Financeira - Juros e Atualização BO 25,5 25,5

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Geração S.A. | Energia Faturada

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica 142,7 162,1 13,6% 261,1 332,0 27,1%

Industrial 70,5 61,5 -12,7% 141,7 108,7 -23,3%

Comercial, Serviços e Outros - - 0,0% - - 0,0%

Suprimento de Energia 5,5 100,6 1734,9% 32,6 214,2 556,9%

Energia de Curto Prazo (CCEE) 66,7 (0,0) -100,0% 86,8 9,1 -89,6%

Preço Médio de Venda SEM CCEE (R$/MWh) 257,64 121,89 -52,7% 272,35 110,49 -59,4%

Preço Médio de Venda COM CCEE (R$/MWh) 329,32 124,68 -62,1% 321,39 109,80 -65,8%

QUANTIDADE ENERGIA FATURADA (GWh) 2° Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Custos e Despesas Operacionais

A análise dos custos da subsidiária de geração de energia elétrica deve ser realizada desconsiderando os efeitos das provisões/reversões relativas ao teste impairment aplicado anualmente às usinas do parque gerador próprio. Esses efeitos, que desde 2012 visam refletir os ganhos e perdas com o Ativo Imobilizado, representaram reversão de R$1,9 milhões no 2T16 e de R$3,8 milhões no acumulado do ano. Os custos e despesas operacionais decresceram 15,0% (-R$3,2 milhões) assinalando R$18,2 milhões no trimestre. Os custos com energia encolheram 10,3% (-R$0,4 milhões) ressaltando dentre os custos de energia, destaca-se a compra de 16 MW de fonte convencional para revenda (comercialização), contrato com vigência até 31 de março de 2025, esse contrato gera despesa em torno de um milhão mês. As despesas com PMSO aumentaram 8,2% (+R$0,4 milhões) evidenciando o aumento das despesas com pessoal (+R$0,3 milhões) e serviços com terceiro (+R$0,9 milhões) e a redução das despesas com material (-R$0,3 milhões) e outras despesas (-R$0,2 milhões). No acumulado de 2016 verifica-se declínio em 5,7% (-R$2,1 milhões), considerando que os custos com energia apresentam no ano aumento de 92,5% (+R$4,3 milhões) e as despesas com PMSO variação positiva de 6,5% (+R$0,6 milhões), reflexo da inflação e correção salarial do período.

EBITDA e Lucro Líquido A análise dos resultados da Celesc Geração também deve ser realizada eliminando os efeitos das provisões/reversões relativas ao teste impairment aplicado anualmente às usinas do parque gerador próprio (Ativo Imobilizado). Nesse sentido, conforme quadro

Celesc Geração S.A. | Custos e Despesas Operacionais

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (21,4) (18,2) -15,0% (37,8) (35,7) -5,7%

Custos com Energia Elétrica (4,0) (4,4) 10,3% (4,6) (8,9) 92,5%

Energia Elét.Comp.Rev.+ Encargos (3,5) (3,8) 10,1% (3,5) (7,7) 118,9%

Encargos do Uso do Sistema (0,6) (0,6) 12,1% (1,1) (1,2) 9,1%

PMSO (5,2) (5,6) 8,2% (9,3) (9,9) 6,5%

Pessoal e Administradores (3,1) (3,4) 9,7% (5,8) (6,6) 13,1%

Material (0,3) (0,1) -81,3% (0,4) (0,2) -43,0%

Serviços de Terceiros (1,2) (2,1) 71,5% (3,1) (3,4) 9,7%

Provisões, líquidas 0,0 0,0 0,0 0,0

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL 0,0 0,0 0,0 0,0

Comp. Financeira p/ Utiliz. Recursos Hídricos (0,3) 0,0 -100,0% (0,6) 0,0 -100,0%

Outras Receitas / Despesas (0,2) (0,0) -93,3% 0,6 0,3 -52,9%

Provisão/Reversão Teste Impairment, líquidas 3,6 1,9 -47,4% 7,1 3,8 -47,2%

Depreciação / Amortização (15,8) (10,0) -36,4% (31,1) (20,7) -33,4%

A rubrica Comp. Financ. p/ Utiliz. De Recursos Hídricos foi reclassificado como Dedução da Receitaa partir do 12T15

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

apresentado abaixo, o EBITDA Ajustado da Companhia somou R$26,8 milhões no trimestre, queda de 14,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e Margem EBITDA de 71,7%. A queda no desempenho se deve pelos motivos já apresentados anteriormente, quais sejam a redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo (CCEE) e da queda no PLD médio verificada entre os períodos. No ano o EBITDA Ajustado teve contração de 32,3%, assinalando R$40,8 no 6M16.

A Celesc Geração apurou lucro de R$8,6 milhões no trimestre (queda de 45,8% comparativamente2T15) e R$9,4 milhões no ano (reduzindo em 69,6% comparativamente ao 6M15). A redução no desempenho no comparativo do trimestre se deve aos fatos já explicados: Redução na quantidade de energia disponível e redução do PLD , justificado também pelo resultado financeiro negativo devido ao reconhecimento dos juros sobre debêntures (R$8,2 milhões) no trimestre. Os efeitos não recorrentes (ganhos e perdas com o teste de impairment aplicado ao Ativo Imobilizado) representaram reversão de R$1,2 milhões no lucro do 2T16 e R$2,5 milhões no 6M16. Ajustando-se o Lucro Líquido por esses efeitos (impairment), o Lucro da Celesc Geração foi positivo em R$7,3 milhões no 2T16, revertendo o prejuízo registrado no 1T16 (R$0,4 milhões), sendo a Margem Líquida Ajustada de 19,6%.

Endividamento O quadro abaixo apresenta a Dívida Total e Liquida da Celesc Geração em 30 de junho de 2016:

Conforme o quadro acima, a dívida total encerrou o segundo trimestre somando R$149,2 milhões, assinalando dívida liquida de R$9,6 milhões.

Celesc Geração S.A. | Conciliação do EBITDA IFRS

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Lucro/ Prejuízo Líquido 15,8 8,6 -45,8% 30,9 9,4 -69,6%

(+) IR e CSLL 7,4 4,8 13,4 5,9

(+) Resultado Financeiro (4,1) 5,2 (8,1) 8,6

(+) Depreciação e Amortização 15,8 10,0 31,1 20,7

EBITDA 34,8 28,7 -17,7% 67,3 44,5 -33,9%

(-) Efeitos Não-Recorrentes

Provisão / Reversão Teste Impairment PCHs (3,6) 1,9 (7,1) 3,8

(=) EBITDA Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 31,2 26,8 -14,2% 60,2 40,8 -32,3%

Margem EBITDA IFRS (%) 86,2% 76,8% 90,4% 74,2%

Margem EBITDA Ajustada (%) 77,3% 71,7% 80,8% 67,9%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Geração S.A. | Ajustes de Lucro/Prejuízo Líquido -12,9%

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Lucro/Prejuízo Líquido (Reportado IFRS) 15,8 8,6 -45,8% 30,9 9,4 -69,6%

(-) Efeitos Não-Recorrentes

Provisão / Reversão Teste Impairment PCHs (2,4) 1,2 (4,7) 2,5

(=)Lucro Líquido Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 13,4 7,3 -45,5% 26,2 6,9 -73,7%

Margem Líquida IFRS (%) 39,1% 22,9% 41,5% 15,6%

Margem Líquida Ajustada (%) 33,2% 19,6% 35,2% 11,5%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Celesc Geração S.A. | Endividamento

Dívida de Curto Prazo 1,9

Dívida Longo Prazo 147,3

Dívida Financeira Total 149,2

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 139,6

Dívida Financeira Líquida 9,6

Dívida Fin. Líquida / EBITDA 12M 0,1x

Dívida Fin. Líquida / EBITDA Ajust. 12M 0,1x

Dívida Fin. Total / Patrimônio Líquido 0,4x

Dívida Fin. Líquida / Patrimônio Líquido 0,0x

Dívida Financeira 2T16

R$ Milhões em 30 de

Junho 2016

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Resultados 2T16

Debêntures Em 28 de janeiro de 2016, em assembleia geral extraordinária, foi aprovada, por unanimidade, a realização da 1ª (primeira) emissão, pela Companhia, de 15.000 (quinze mil) debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em série única, com valor nominal unitário de R$10.000,00 (dez mil reais) ("Valor Nominal Unitário"), totalizando R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais). As Debêntures são simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária e com garantia adicional fidejussória. As Debêntures são nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas ou certificados, tendo vencimento no prazo de 24 (vinte e quatro) meses contados da data da emissão, sem atualização monetária. Os juros remuneratórios corresponderão a 125,0% (cento e vinte e cinco por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias do DI – Depósitos Interfinanceiros e serão pagos trimestralmente, sem carência, nos meses de junho, setembro, dezembro e março, sendo o primeiro pagamento devido em 3 de junho de 2016 e o último pagamento devido na data de vencimento. O valor nominal unitário das Debêntures será amortizado integralmente na data de vencimento, ressalvadas as hipóteses de liquidação antecipada das debêntures resultante do resgate antecipado, de amortização extraordinária ou na data do vencimento antecipado. As Debêntures têm como compromisso contratual (covenant) apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA inferior a 2,5 nos dois primeiros semestres e relação Dívida Líquida/EBITDA inferior a 2 nos dois últimos semestres. Os recursos da emissão de debêntures da Celesc Geração foram utilizados para pagar a segunda parcela da outorga de usinas hidrelétricas que tiveram sua concessão renovada no final de 2015. A emissão contou com garantia corporativa da acionista controladora, a holding Celesc. Ratings da Celesc Geração e da Controladora A Fitch Ratings atribuiu ratings A+ (A mais) à Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc) e à sua subsidiária integral, Celesc Geração S.A. (Celesc G). Ao mesmo tempo, a agência atribuiu Rating Nacional de Longo Prazo ‘A+(bra)’ (A mais (bra)) à proposta de primeira emissão de debêntures da Celesc G, no montante de até BRL150 milhões e prazo de dois anos. A Perspectiva dos ratings corporativos é Estável.

Investimentos | CAPEX No segundo trimestre de 2016 foi investido pela Celesc Geração R$0,1 milhões, valor 97,8% inferior do que o investido no mesmo período de 2015. A variação é explicada basicamente devido à base comparativa alta no 2T15 e também para manutenção do parque gerador e aportes em SPEs em construção (R$6,2 milhões na Usina Garça Branca).

Cabe destaca que neste ano a Celesc Geração efetuou o pagamento de R$228 milhões referente a bonificação de outorga das 5 usinas adquiridas no leilão 012/2015 que totalizam 63,2MW por mais 30 anos de concessão, sendo contabilizado como Ativo Financeiro, remunerado a 9,04% real a.a..

2.2.3 – Aspectos Regulatórios da Celesc Geração S.A.

Portaria MME nº 218 de 15 de maio de 2015 O Ministério de Minas e Energia – MME, através da Portaria nº 218 de 15 de maio 2015 (publicada no DOU nº 92, Seção 1, pág. 62), determinou que a ANEEL promovesse Leilão para licitação das concessões de diversas Usinas Hidrelétricas – UHE, dentre as quais 05 (cinco) PCHs de propriedade 100% da Celesc Geração, para as quais os órgãos de governança da Companhia haviam deliberado pela não adesão aos termos de prorrogação antecipada das concessões diante dos termos e condições estabelecidos na Medida Provisória n° 579/2012, posteriormente convertida em Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013. Conforme regramento setorial estabelecido pela referida Lei, após o término da concessão, a usina será licitada na modalidade de receita por tarifa, estabelecida através da Receita Anual de Geração – RAG. Após a publicação da Medida Provisória nº 688/2015, as condições econômicas para participação do leilão tornaram-se consideravelmente mais atrativas, na medida em que foram incluídas à

Celesc Geração S.A. | CAPEX

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Investimentos Celesc Geração 3,1 0,1 -97,8% 8,2 0,5 -93,7%

Investimentos em SPEs 2,5 0,0 -100,0% 6,4 0,0 -100,0%

Usinas Parque Gerador Próprio 0,5 0,1 -87,5% 1,7 0,5 -70,2%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Remuneração Anual para a Gestão das Usinas – GAG-O&M, a remuneração para melhorias – GAG-melhorias, bem como o Retorno sobre Bônus de Outorga em taxa de 9,04%. Em contrapartida foi exigido o Bônus de Outorga no valor de R$228,0 milhões como parcela do lance a ser realizado no leilão, cujo vencedor seria aquele que ofertasse o menor custo anual de gestão dos ativos de geração, expresso em R$/ano. Considerando esta nova condição, foi constituído Grupo de Trabalho que desenvolveu análise técnica com o objetivo de avaliar a viabilidade do negócio e apresentar as modelagens de negócio possíveis para participação no certame licitatório das usinas. Após apresentação dos trabalhos, houve endereçamento pela participação no leilão, cujo deságio teto foi decidido em Assembleia Geral de Acionistas ocorrida um dia antes do certame, ou seja, em 24 de novembro de 2015. Como resultado do leilão, a Celesc Geração arrematou o Lote C ofertando um deságio de 5,21% do preço teto definido para a gestão dos serviços de geração para o lote das 5 (cinco) usinas, adicionado ao aporte financeiro de R$228,0 milhões a título de Bônus de Outorga. Por fim, como resultado do leilão, a Celesc Geração assinou os Contratos de Concessão para Serviço de Geração nº 006/2016 e 007/2016 na data de 05 de janeiro de 2016, cujos extratos de referidos contratos foram publicados no Diário Oficial da União de 07 de janeiro de 2016. As usinas PCH Palmeiras, Bracinho, Cedros e Salto, possuem concessões anteriores ao leilão 12/15 ainda vigentes até a data de 07 de novembro de 2016, sendo que a partir desta data iniciará a execução do novo Contrato de Concessão no regime de Alocação de Cotas de Garantia Física e de Energia. Segue abaixo a lista das usinas do Lote C arrematado pela Celesc Geração:

No início do mês de julho de 2016, a Celesc Geração pagou a segunda parcela do Bônus de Outorga referente ao Leilão n.º12/15, no valor atualizado de R$ 85.378.644,87. Na sequência, foi encaminhado pela ANEEL, através do Ofício n. 110/2016-CEL, a informação quanto a disponibilidade da caução apresentada para participação no leilão, no importe de R$ 727.535,50. Através da Resolução Homologatória n. 2.107/2016, publicada em 22/07/2016, foram publicadas as novas Receitas Anuais de Geração das Usinas Garcia (R$ 10.427.884,33), Bracinho (R$ 7.915.892,95), Cedros (R$ 5.778.409,10), Palmeiras (R$ 11.998.850,47) e Salto (R$ 4.107.446,05), em linha com a expectativa da companhia desenhada no momento do leilão (valor médio em R$203,3/MWh). A energia gerada pelas usinas serão alocadas no regime de cotas, que é o percentual da Garantia Física de Energia e de Potência da Usina alocada às Distribuidoras do Sistema Interligado Nacional – SIN. O regime de cotas será de 100% da Garantia Física em 2016 e 70% a partir de 1º de janeiro de 2017, conforme estabelecido na Resolução no 2 de 18 de janeiro de 2015, do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE, e Contrato de Concessão.

Concessão PCH Caveiras Em atendimento ao previsto na Lei nº 12.783/2013, a Companhia protocolou na ANEEL, no dia 08 de julho de 2013, o requerimento para conhecer as condições para prorrogação antecipada da concessão da PCH Caveiras que tem vencimento em julho de 2018. Recentemente houve a análise e aprovação do pedido pela Diretoria da ANEEL onde foi divulgada a receita anual de geração – GAG para a usina. Atualmente estão sendo realizados os estudos para análise de viabilidade da prorrogação da concessão no regime de cotas instaurado pela MP 579/12. A empresa também aguarda a convocação da ANEEL para a assinatura do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão. Concessão PCH Pery A Celesc Geração mantém questionamento por meio da Justiça Federal, que tem por objeto a prorrogação do prazo de concessão da Usina Pery (+20 anos) nos moldes do art. 26, parágrafo sétimo da Lei nº 9.427/96, ou alternativamente, a prorrogação pelo regime híbrido (aumento da sua capacidade instalada de 4,4 MW para 30 MW, sendo o montante correspondente à ampliação podendo ser comercializado livremente), recomendado pela ANEEL (Despacho n

0 3.327 de 2012). Teve o pedido de suspensão do prazo para a

assinatura do Termo Aditivo acolhido. Em 17 de fevereiro de 2014, ocorreu decisão favorável proferida pelo Vice-Presidente do TRF-4

Parque Gerador Próprio | Usinas incluídas na Portaria do MME nº 218 de 15/05/2015

USINAS Localização

Termo Final

da

Concessão

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

PCH Palmeiras Rio dos Cedros/SC 07/11/2016 24,60 16,70

PCH Bracinho Schroeder/SC 07/11/2016 15,00 8,80

PCH Garcia Angelina/SC 07/07/2015 8,92 7,10

PCH Cedros Rio dos Cedros/SC 07/11/2016 8,40 6,75

PCH Salto Blumenau/SC 07/11/2016 6,28 5,25

Total - MW 63,20 44,60

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Resultados 2T16

nos autos da Ação Cautelar interposta pela Celesc G, atribuindo-se novamente efeito suspensivo ao caso, até decisão final e encerramento do processo. Atualmente o processo encontra-se em fase de apreciação dos Recursos Excepcionais às Instâncias Superiores do Superior Tribunal de Justiça – STJ e Supremo Tribunal Federal – STF. Registro de CGHs Com o propósito de alinhar os regimes de exploração de todas as usinas da Celesc Geração às melhores condições de mercado, bem como a legislação setorial, as CGHs Rio do Peixe, Piraí e São Lourenço tiveram a conclusão dos processos de conversão do regime de concessão de “serviço público” para o “registro” junto a ANEEL. A CGH Piraí teve recentemente a anuência da ANEEL para a conversão do seu regime, quando do término do prazo de concessão, em 07 de julho de 2015, sendo que o registro da usina já foi concluído junto à agência reguladora, cuja regularização no Contrato de Concessão nº 055/1999 está em fase conclusiva, tendo a Celesc Geração recebido o Sexto Termo Aditivo ao Contrato formalizando a sua extinção e o encerramento contratual, uma vez que apenas a Usina Piraí havia permanecido no Contrato nº 055/1999 após a conversão das demais UHEs e PCHs da Celesc Geração para o regime de produção independente. Usina Ivo Silveira – Conversão do Regime para CGH O novo regramento legal instituído pela Lei nº 13.097/15, estendeu os benefícios de enquadramento de usinas como CGH para aquelas que possuem potência instalada entre 1MW e 3MW. Como a Usina Ivo Silveira possui 2,6MW surgiu a dúvida sobre a aplicação imediata desta nova regra para as usinas que foram afetadas pela MP 579/12, como é o caso da Usina Ivo Silveira. Após atuações da Celesc junto ao MME e ANEEL objetivando alinhar o entendimento quanto ao enquadramento automático como CGH após o término de seu prazo de concessão (07/07/2015), obtivemos retorno positivo quanto à viabilidade desta conversão, através da publicação da Resolução Autorizativa nº 5.362 em 22 de julho de 2015, extinguindo a concessão da Usina Ivo Silveira e viabilizando a solicitação de registro da usina como CGH, processo já concluído junto ao órgão regulador. Com a finalidade de legitimar a mudança do regime de concessão também já foi assinado o Terceiro Termo Aditivo ao Contrato Concessão nº 006/2013. Em 19 de julho de 2016 foi emitida a Declaração de Registro da CGH Ivo Silveira com potência registrada de 3.250 kVA e potência ativa de 2.600 kVA, mantendo-se assegurada a titularidade da usina sem prazo de concessão definido, condição esta muito vantajosa em relação à compulsoriedade do regime de cotas. Concessão PCH Celso Ramos Com o projeto de ampliação da ordem de 7,2MW (5,4MW para 12,6MW) aprovado pelo Órgão Regulador (Despacho Aneel nº 115/2014), a Companhia encaminhou toda a documentação necessária à ANEEL, sendo que na 8ª REUNIÃO PÚBLICA ORDINÁRIA da Diretoria da ANEEL, realizada em 17 de março de 2015, obteve a autorização para o início das obras de ampliação, bem como, a prorrogação do prazo de concessão por 20 (vinte) anos, com base no disposto no § 7º do art. 26 da Lei nº 9.427/1996 (Resolução Autorizativa nº. 5.078). O prazo para as obras de ampliação da usina encerram-se no ano de 2021. Com a finalidade de legitimar referidas autorizações, a Celesc Geração firmou junto a ANEEL o Segundo Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 006/2013. Fator de ajuste da garantia física – GSF A Celesc Geração entrou com uma Ação Ordinária Judicial contra a ANEEL requerendo que a mesma determine à CCEE a revisão da forma de cálculo do MRE, bem como que lhe seja garantido o aporte de energia equivalente à garantia física – GSF. Em pedido de tutela antecipada, a Celesc G solicitou: i) que a ANEEL determine que a CCEE aloque mensalmente à autora montante de energia equivalente aos 100% da Garantia Física; ii) caso o item i) não seja deferido, que garanta à autora o equivalente de energia aos 95% da Garantia Física; iii) ou subsidiariamente, montante de energia elétrica equivalente ao que seria a geração total do MRE caso não houvesse a garantia física. Requereu ainda, que os itens (i), (ii) ou (iii), mencionados acima, sejam antecipadamente assegurados até o trânsito em julgado da ação.

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38

Resultados 2T16

Em resumo, a Celesc Geração busca a suspensão do registro dos custos incorridos pelos geradores hidrelétricos, decorrentes da aplicação do Generation Scaling Factor - GSF

6, uma vez que a frustração da geração hidrelétrica no cenário atual decorre tanto de

ordem estrutural quanto conjuntural. O GSF representa um índice que expressa a razão entre o somatório de toda a energia produzida pelas usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE e o somatório das garantias físicas das usinas. Entre os anos de 2005 e 2012, o GSF anual do MRE sempre ficou acima de 100%, não onerando os geradores hidrelétricos. A partir de 2013, este cenário começou a se inverter, agravando-se severamente em 2014, quando ficou abaixo dos 100% durante todo o ano. Para o ano 2015, os valores registrados foram de 80,6% em janeiro, 78,6% em fevereiro, 78,3% em março, 82,5% em abril, 81,2% em maio, 79,4% em junho, 85,6% em julho, 84,8% em agosto e 86,9% em setembro. O GSF abaixo dos 100% impôs aos geradores um ajuste em sua garantia física no âmbito do MRE, o qual fica aquém do montante de seus contratos de comercialização de energia e que obriga os geradores a adquirir a energia deficitária ao preço do mercado livre. Em 05 de agosto de 2015, foi emitida a decisão judicial pela 5

a Vara Federal, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, deferindo o

pedido liminar vindicado, concedendo parcialmente a tutela antecipada e determinando que a ANEEL e a CCEE abstenham-se de proceder ao ajuste do MRE, caso haja geração total do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE – em montante inferior à garantia física desse mesmo conjunto, de forma a limitar a incidência do fator de ajuste GSF ao percentual máximo de 5% do total da garantia física das demandantes. No mês de janeiro de 2016, considerando decisão judicial proferida em outro processo em que se discute o fator de ajuste GSF, a Celesc Geração foi surpreendida com um comunicado da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE imputando-lhe uma obrigação de aporte financeiro da ordem de R$ 152 milhões. Tal cobrança desconsiderou a decisão judicial proferida em favor da Celesc Geração no processo em que esta discute o Fator de Ajuste GSF, razão pela qual se diligenciou em juízo obtendo-se nova decisão judicial determinando o afastamento da cobrança tendo em vista estarem suspensas quaisquer cobranças decorrentes do Fator de Ajuste GSF, bem como o rateio do impacto de outras decisões judiciais referentes a este assunto. Recentemente, em 15 de julho de 2016, a vice-presidente e presidente em exercício STJ, Laurita Vaz, suspendeu a liminar que limitava a 5% as perdas com a aplicação do déficit de geração hídrica dos filiados à Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa. Segundo declaração do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, a agência vai continuar trabalhando para suspender todas as demais liminares que impedem ou limitam a cobrança do risco hidrológico das usinas com contratos no mercado livre. A autarquia vai usar a decisão do Superior Tribunal e Justiça para pedir tratamento similar em outras instâncias judiciais onde existem sentenças provisórias favoráveis aos geradores. Neste sentido, atualmente a companhia está realizando análise estratégica quanto a atuação no caso, bem como avaliação das movimentações de mercado, a fim de antecipar medidas, caso sejam necessárias.

2.3 – SCGÁS

2.3.1 – Desempenho Operacional O volume de gás vendido pela SCGÁS no 2T16 foi de 155.939 mil m³, 3,9% inferior ao 2T15. Destaque para o segmento industrial, redução de 4,6%, registrando 130.975 mil m

3, afetado negativamente pela crise econômica. No acumulado do ano o volume de gás

vendido retrocedeu 4,8%, somando 302.379 mil m3 ante 317.502 mil m

3 produzidos no 6M15.

A Margem de Contribuição, ou seja, o resultado bruto das vendas da SCGÁS no 2T16 foi de R$262,8 milhões, sendo que os segmentos residencial e comercial apresentaram as maiores margens, R$75,9 milhões (29% do total) e R$68,6 milhões (26% do total)

6 É a divisão entre a energia gerada total e a soma das garantias físicas das usinas participantes do MRE. Esse fator é aplicado à garantia física de todas as usinas, resultando na chamada “garantia física ajustada”.

SCGÁS S.A. | Venda de Gás por Segmento

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Industrial 137.337 130.975 -4,6% 267.684 252.175 -5,8% 83,40%

Automotivo (GNV) 21.188 21.035 -0,7% 42.419 42.416 0,0% 14,03%

Comercial 1.512 1.620 7,1% 2.895 3.087 6,6%

Residencial 270 350 29,5% 426 557 30,8%

Gás Comprimido (GNC) 1.990 1.960 -1,5% 4.078 4.144 1,6%

Total 162.297 155.939 -3,9% 317.502 302.379 -4,8%

Acumulado 6 Meses2º TrimestreVolume (mil m

3)

2011 2012 2013 2014 2015 2T15 2T16 6M15 6M16

Volume de Gás Vendido (MM m3)

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39

Resultados 2T16

respectivamente. A seguir, no gráfico, a representação de cada segmento de consumo no volume de vendas no trimestre e respectiva participação na margem de contribuição:

2.3.2 – Desempenho Econômico-Financeiro

A Receita Operacional Bruta – ROB da SCGÁS no segundo trimestre de 2016 foi de R$221,5 milhões, 0,1% inferior ao registrado no 2T15. A Receita Operacional Líquida – ROL da SCGÁS no segundo trimestre de 2016 foi de R$174,1 milhões, queda de 0,1% em relação ao 2T15. Sem os efeitos da Receita de Construção, a ROL da distribuidora de gás natural soma R$168,0 milhões no 2T16, o que representa alta de 0,4% no comparativo com o mesmo período de 2015. No acumulado do ano a ROL da SCGÁs apresenta redução de 5,3%, sem os efeitos da Receita de Construção, a redução seria 4,3%, reportando R$337,0 milhões no 6M16.

84,0%13,5%

1,0%0,2%

1,3%

Volume de Gás por Segmento

* Margem de Contribuição: resultado bruto das vendas de gás . É calculada através da subtração dos custos do gás da receita líquida. Não inclui os custos operacionais da empresa.

55,1 50,5 68,6

12,6

75,9

262,8

Margem de Contribuição*R$ MM

Industrial

Automotivo (GNV)

Comercial

Gás Comprimido(GNC)

Residencial

Mg Contribuição Total

SCGÁS S.A. | Principais Indicadores Financeiros

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Receita com Fornecimento de Gás Natural 214,8 215,5 0,3% 433,7 417,7 -3,7%

Receita de Construção 6,9 6,1 -12,1% 15,7 11,6 -26,0%

Receita Operacional Bruta 221,7 221,5 -0,1% 449,4 429,4 -4,5%

Deduções da Receita Operacional (47,5) (47,4) 0,1% (93,7) (92,4) -1,4%

Receita Operacional Líquida 174,2 174,1 -0,1% 355,7 337,0 -5,3%

Custos e Despesas Operacionais (150,7) (115,7) 23,2% (339,3) (214,0) -36,9%

Resultado das Atividades 23,5 58,4 148,4% 16,4 123,0 649,8%

EBITDA 29,5 73,8 150,1% 28,6 139,7 388,8%

Margem EBITDA Ajustada* (%) 17,6% 43,9% 8,4% 42,9%

Resultado Financeiro (1,0) 0,7 166,3% (0,8) 1,9 334,3%

IR/CSLL (6,1) (22,0) (5,3) (42,2)

Lucro/ Prejuízo Líquido 16,3 37,1 126,7% 10,3 82,7 704,3%

Margem Líquida Ajustada* (%) 9,8% 22,1% 3,0% 25,4%

* M argens Ajustadas, pois excluem Receita de Construção.

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

A queda da receita operacional liquida é reflexo da conjuntura econômica desfavorável, mas mostrando leve recuperação no segundo trimestre. Contudo, o EBITDA teve alta de 150,1% (+R$44,3 milhões), somando R$73,8 milhões no segundo trimestre de 2016, esse aumento decorre, principalmente, pela de queda de 23,2% (-R$35,0 milhões) nos custos e despesas operacionais, resultado da queda da cotação do dólar e do preço internacional do petróleo de forma contínua desde 2014, afetando para baixo o preço do gás. No acumulado do 6M16 o EBITDA da SCGÁS apresenta crescimento de 388,8% (+R$111,1 milhões) reflexo da redução dos custos e despesas operacionais conforme descrito no 2T16.

A diretoria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) publicou no Diário Oficial no último dia 10 de junho as novas tabelas de preços do gás natural, as quais indicam redução tarifária. Os reajustes atingem todos os consumidores atendidos pela SCGÁS e superam o pleito encaminhado pela distribuidora no final de abril de 11,5%, com queda média por segmento de 17,1% para o industrial, 17,8% no automotivo, 11,7% para o comercial e 9,2% no residencial. A aplicação das novas tarifas passa a valer a partir do dia 10 de julho, data em que a SCGÁS passa a efetuar as medições e faturamento com os novos preços.

Investimentos Os Investimentos realizados no 2T16 somaram R$5,3 milhões, 17,9% abaixo do registrado no 2T15. Na expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural foram investidos R$3,9 milhões, 24,7% inferior ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, os investimentos totais somam R$10,6 milhões (queda de 28,6%), sendo majoritariamente destinada a expansão da rede de distribuição de gás natural conforme demonstra o gráfico a seguir:

489 588

670 710 686

167 168

340 325

2011 2012 2013 2014 2015 2T15 2T16 6M15 6M16

Receita Operacional Líquida SCGÁS (R$ MM)EXCLUI RECEITA DE CONSTRUÇÃO

-150,0%

-130,0%

-110,0%

-90,0%

-70,0%

-50,0%

-30,0%

-10,0%

10,0%

30,0%

50,0%

-

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

704,3%126,7%

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Resultados 2T16

SCGÁS S.A. | CAPEX

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Rede de Distribuição 6,4 5,3 -17,9% 14,8 10,6 -28,6%

Expansão 5,1 3,9 -24,7% 12,3 7,8 -36,5%

Gastos Adm.Obras Diretos 1,2 1,3 7,5% 2,3 2,5 8,5%

Estudos e Projetos 0,0 0,1 68,9% 0,1 0,2 54,7%

Outros 0,5 0,8 76,8% 0,9 1,0 21,9%

Total 6,9 6,1 -11,5% 15,7 11,6 -25,8%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

54,3

29,9 27,938,2

26,6

6,4 5,314,8 10,6

4,5

1,4 1,2

2,6

2,1

0,5 0,8

0,91,0

2011 2012 2013 2014 2015 2T15 2T16 6M15 6M16

CAPEX SCGÁS (R$ MM)

Rede de Distribuição Outros

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Resultados 2T16

4 – Demais Participações (dados financeiros equivalentes a 100% do resultado de cada participada)

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

110%

0,0

10, 0

20, 0

30, 0

40, 0

50, 0

60, 0

70, 0

80, 0

90, 0

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0,0

10, 0

20, 0

30, 0

40, 0

50, 0

60, 0

70, 0

80, 0

Ativo Pat. Liq. Dív. Liq.

0%

100%

200%

300%

0,0

20, 0

40, 0

60, 0

80, 0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

0,0

20, 0

40, 0

60, 0

80, 0

100,0

120,0

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,0

50, 0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

-0,1

-0,05

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

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Resultados 2T16

3 – Holding

3.1 – Resultado das Participações Societárias na Controladora Os resultados de cada uma das participações detidas pela controladora Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC estão apresentados no quadro abaixo:

A Controladora do Grupo Celesc apresentou redução de 557,0% no trimestre e de 239,1% no ano de Resultado da Equivalência Patrimonial decorrente:

i. Celesc Distribuição, redução de 1490,7% no trimestre e 408,0% no ano conforme comentários em seus específicos tópicos apresentados anteriormente;

ii. A Celesc Geração apresenta evolução negativa de -45,8% no trimestre e 69,6% no acumulado do ano; A SCGÁS foi a única participada a apresenta desempenho favorável no trimestre de 126,7% e 704,3% no ano.

Controladora | Resultado das Participações Societárias

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Celesc Distribuição (100%) 13,8 (192,2) -1490,7% 57,0 (175,5) -408,0%

Celesc Geração (100%) 15,8 8,6 -45,8% 30,9 9,4 -69,6%

SCGÁS (17%) 2,8 6,3 126,7% 1,7 14,1 704,3%

ECTE (30,9%) 3,2 3,2 -0,5% 6,7 7,4 10,2%

DFESA (23%) 2,0 2,0 -0,5% 4,2 4,7 9,9%

Resultado da Equivalência Patrimonial 37,6 (172,1) -557,0% 100,6 (140,0) -239,1%

R$ Milhões2º Trimestre Acumulado 6 Meses

3.2 – Dividendos Na AGOE de 29/04/2016 foi aprovada a distribuição de dividendos aos acionistas no montante de R$37,2 milhões referente ao exercício social de 2015. Os dividendos são de R$0,91109919 por ação ordinária (CLSC3) e de R$1,00220911 por ação preferencial (CLSC4) ), ficando ex-dividendos em 30 de abril de 2016. Desde 2007, a companhia pratica um pay-out (percentual de distribuição de lucro líquido) igual a 30%, cinco pontos percentuais (5 p.p.) acima do mínimo obrigatório e estatutário. O gráfico abaixo apresenta o histórico de proventos, bem como o dividend-yield (retorno do dividendo) propiciado aos detentores de ações preferenciais CLSC4 da Companhia.

47,5

90,470,2 77,9 82,5

49,2

0,2

8,9

0,7

9,8

7,5

37,2

146,2

-100,00

-80,00

-60,00

-40,00

-20,00

0,00

20,00

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

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Resultados 2T16

4 – Resultado Consolidado

4.1 – Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado

O resultado trimestral da Celesc indicou redução de 25,0% na Receita Operacional Líquida no comparativo com 2T15, totalizando R$1.235,7 milhões. Dentre os fatores que contribuíram para diminuição da ROL destaca-se queda na Receita Bruta de 20,3% decorrente: (i) Queda do Mercado Cativo (1,8%) e aumento das Perdas (Receita não faturada) na Celesc D; (ii) Decréscimo na receita com bandeira tarifária registrada na Celesc D, apenas R$12,6 milhões no 2T16 devido ao acionamento da bandeira verde que não gera custo adicional ao consumidor; (iii) Reconhecimento na Celesc D de R$256 milhões

7 referente à exposição considerada voluntária em

2014 (35,02 MWmédios valorados ao preço do PLD da época) conforme o despacho ANEEL 2.642/15, contabilizado no resultado como redutora da Receita Operacional Bruta, na conta de Ativos/Passivos Financeiros, tendo como contrapartida a conta patrimonial Passivo Financeiro (Circulante e Não Circulante), proveniente da diferença apurada pelo órgão regulador; e (iv) Queda no desempenho da Celesc G devido a diminuição do PLD médio e menor quantidade de energia disponível para liquidação no curto prazo e resultado financeiro negativo com o juros com debêntures no valor de R$ 8,2 milhões. No acumulado do ano, a ROL registra R$2.897,1 milhões, queda de 16,9% na comparação com 6M15. Ajustando o resultado consolidado pelos efeitos de itens Não-Recorrentes na Celesc D e G, a Companhia registrou prejuízo de $24,8 milhões no 2T16 (queda de 171,4% em relação ao Lucro Líquido Ajustado do 2T15). A Margem liquida Ajustada foi negativa em -2,2% no trimestre e o EBITDA Ajustado somou R$70,6 milhões (121,7% superior do registrado no 2T15) com margem EBITDA de 6,2%. No acumulado do 6M16 a empresa assinalou pequeno prejuízo consolidado de R$0,1 milhões, registrando EBITDA de R$186,8 milhões (margem EBITDA de 6,9%), 92,4% superior ao 6M15.

7 Conforme Comunicado ao Mercado do dia 10 de agosto de 2016.

Consolidado | Principais Indicadores Financeiros

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Receita Operacional Bruta 2.886,0 2.300,0 -20,3% 5.661,1 5.274,5 -6,8%

Deduções da Receita Operacional (1.237,8) (1.064,2) -14,0% (2.198,1) (2.395,4) 9,0%

Receita Operacional Líquida 1.648,2 1.235,7 -25,0% 3.463,0 2.879,1 -16,9%

Custos e Despesas Operacionais (1.690,3) (1.467,8) -13,2% (3.468,3) (3.067,8) -11,5%

Resultado de Equivalência Patrimonial 8,1 12,0 48,6% 12,4 25,7 107,6%

Resultado das Atividades (34,0) (220,0) -546,5% 7,0 (163,0) -2414,2%

EBITDA 25,4 (159,8) -728,1% 124,2 (41,7) -133,6%

Margem EBITDA IFRS, ex-Receita de Construção (%) 1,6% -14,0% 3,8% -1,5%

Resultado Financeiro 69,0 (51,7) -174,9% 101,0 (72,1) -171,4%

LAIR 35,0 (271,7) -876,7% 108,1 (235,1) -317,5%

IR/CSLL (4,4) 94,8 2237,7% (21,8) 84,1 486,6%

Lucro/ Prejuízo Líquido 30,5 (176,9) -679,2% 86,3 (150,9) -274,9%

Margem Líquida IFRS, ex-Receita de Construção (%) 2,0% -15,5% 2,6% -5,6%

Depreciação/Amortização (59,5) (60,2) 1,2% (117,2) (121,3) 3,5%

Receita de Construção 95,4 97,3 2,0% 182,4 181,6 -0,4%

R$ Milhões2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Consolidado | Resultado Ajustado*

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

EBITDA Ajustado* 31,9 70,6 121,7% 97,1 186,8 92,4%

M argem EBITDA Ajustada, ex-Receita de Construção (%) 2,1% 6,2% 3,0% 6,9%

Lucro/Prejuízo Líquido Ajustado* 34,8 (24,8) -171,4% 68,4 (0,1) -100,2%

M argem Líquida Ajustada, ex-Receita de Construção (%) 2,2% -2,2% 2,1% 0,0%

* IFRS + Ativos e Passivos Regulatórios - Itens Não-Recorrentes.

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Receita Operacional Bruta – ROB

A Receita Operacional Bruta Consolidada é composta majoritariamente pela receita advinda da atividade de distribuição de energia elétrica, sendo que no 2T16 a Celesc Distribuição S.A. respondeu por 98,3% da receita do Grupo Celesc. A ROB somou R$2.300,0 milhões no trimestre, redução de 20,3% se comparado ao mesmo período do ano anterior. No ano a receita consolidada totalizou R$5.274,5 milhões, 6,8% inferior ao realizado no 6M15, tendo a Celesc Distribuição participado com 98,8% (R$5.210,6 milhões) e a Celesc Geração 1,2% (R$65,3 milhões).

Receita Operacional Líquida Consolidada Apresentamos na sequencia a evolução nos últimos quatro anos da ROL, sem os efeitos da receita de construção (que foi de R$97,3 milhões no 2T16). Destaca-se a relevante média anual de crescimento de 16,6%, sendo que no 2T16 houve redução de 26,7% quando comparada ao mesmo período do ano anterior e no 6M16 decréscimo de 17,8%.

Custos e Despesas Operacionais Consolidado

Os custos e despesas operacionais totais da Celesc somaram R$1.467,8 milhões, redução de 13,2% (-R$222,5 milhões) quando comparado ao 2T15. Essa redução decorreu, principalmente, pela redução de 16,5% (-R$213,4 milhões) nos custos com energia e de

Consolidado | Receita Operacional Bruta

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Composição da Receita Bruta por Segmento 2.885,9 2.300,0 -20,3% 5.661,1 5.274,5 -6,8%

Celesc Distribuição 2.843,1 2.260,7 -20,5% 5.581,4 5.210,6 -6,6%

Celesc Geração 43,4 40,0 -8,0% 80,7 65,3 -19,2%

Eliminações da Consolidação (0,6) (0,7) 12,3% (1,1) (1,3) 17,9%

R$ Milhões2º Trimestre Acumulado 6 Meses

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Consolidado | Custos e Despesas Operacionais

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.690,3) (1.467,8) -13,2% (3.468,3) (3.067,8) -11,5%

Custos com Energia Elétrica - Não-Gerenciáveis (1.295,9) (1.082,4) -16,5% (2.733,3) (2.321,4) -15,1%

Energia Elétrica Comprada para Revenda (1.295,9) (1.082,4) -16,5% (2.733,3) (2.321,4) -15,1%

PMSO - Despesas Operacionais Gerenciáveis (266,2) (214,1) -19,6% (492,7) (421,3) -14,5%

Pessoal e Administradores (161,8) (154,9) -4,2% (321,2) (302,0) -6,0%

Material (4,6) (5,2) 13,6% (8,9) (9,9) 11,8%

Serviços de Terceiros (36,3) (48,3) 33,0% (94,0) (91,7) -2,4%

Outras Receitas / Despesas (63,5) (5,6) -91,2% (68,6) (17,7) -74,2%

Provisões, líquidas 26,6 (13,8) -151,8% 57,3 (22,2) -138,8%

Depreciação / Amortização (59,5) (60,2) 1,2% (117,2) (121,3) 3,5%

Custo de Construção (95,4) (97,3) 2,0% (182,4) (181,6) -0,4%

R$ Milhões2º Trimestre Acumulado 6 Meses

* A partir do Release 4T14, passamos a excluir a rubrica "Provisões, líquidas" do somatório PMSO apresentado na tabela acima.

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Resultados 2T16

19,6% (-R$52,1 milhões) nas despesas operacionais gerenciáveis. No 6M16 os custos e despesas decresceram 11,5% registrando R$3.067,8 milhões, tendo os custos com energia reduzido 15,1% (-R$411,9 milhões) e as despesas gerenciáveis (PMSO) 14,5% (-R$71,4 milhões). A diminuição no trimestre do PMSO decorreu da queda de 4,2% (-R$6,8 milhões) nas despesas com pessoal e da redução de 91,2% (-R$57,9 milhões) da rubrica outras despesas, embora as despesas com material e serviços de terceiro tenham apresentado elevação de 13,6% (+R$0,6 milhões) e 33% (+R$12,0 milhões) respectivamente. A retração nas despesas com pessoal pode ser decomposta entre as rubricas: (i) Pessoal e Administradores, que apresentaram acréscimo de 1,8% (+R$2,5 milhões) no trimestre e 2,2% (+R$5,9 milhões no ano) e (ii) Despesa Atuarial, que apresentou declínio de 35,1% (-R$9,3 milhões) no trimestre e 47,5% (-R$25,1 milhões) no acumulado, em função, em parte, pela reclassificação da despesa financeira com o contrato de reserva matemática que reduziu a despesa atuarial do período. A tabela a seguir apresenta a despesa total com Pessoal em termos consolidados:

Resultado de Equivalência Patrimonial As participações na Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS e na Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE deixaram de ser consolidadas proporcionalmente a partir do 1T13, passando a ser contabilizadas pelo método da Equivalência Patrimonial, conforme preconiza os CPCs 18 e 19. O quadro abaixo apresenta o reflexo no Resultado Consolidado do Grupo Celesc referente aos resultados da SCGÁS, ECTE, Dona Francisca Energética - DFESA e das SPEs na qual a Celesc Geração detém participação minoritária. As principais informações quanto às variações apresentadas podem ser consultadas nos tópicos específicos demonstrados anteriormente.

EBITDA e EBITDA Ajustado O EBITDA (IFRS) Consolidado totalizou R$159,8 milhões negativo no 2T16 (margem EBITDA negativa de 14,0%), refletindo principalmente os resultados da distribuidora do Grupo.

O EBITDA Ajustado do 2T16 foi de R$70,6 milhões, variação positiva de 121,7% em relação ao EBITDA Ajustado do 2T15, o que resultou na Margem EBITDA Ajustada de 6,2%. A tabela abaixo apresenta a conciliação do EBITDA apurado (ICVM n° 527/12) e o EBITDA Ajustado

8, que considera os fatores não

recorrentes que influenciaram o resultado da Companhia.

No 2T15,

v. na subsidiária Celesc Distribuição: provisão civil na ordem de R$10,0 milhões; vi. na subsidiária Celesc Geração: o efeito líquido de provisão/reversão de provisão para perdas do Ativo Imobilizado

(Impairment Test) de seu parque gerador próprio no montante de R$3,6 milhões.

8 Maior detalhamento dos ajustes nas seções das respectivas subsidiárias Celesc Distribuição e Celesc Geração.

Consolidado | Despesas com Pessoal

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Pessoal - Total (161,8) (154,9) -4,2% (321,2) (302,0) -6,0%

Pessoal e Administradores (135,3) (137,8) 1,8% (268,3) (274,2) 2,2%

Pessoal e Encargos (129,1) (131,4) 1,7% (255,5) (260,9) 2,1%

Previdência Privada (6,2) (6,4) 3,8% (12,8) (13,3) 4,3%

Despesa Atuarial (26,4) (17,2) -35,1% (52,9) (27,8) -47,5%

R$ Milhões2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Consolidado | Equivalência Patrimonial

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

SCGÁS (17%) 2,8 6,3 126,7% 1,7 14,1 704,3%

ECTE (30,9%) 3,2 3,2 -0,5% 6,7 7,4 10,2%

DFESA (23%) 2,0 2,0 -0,5% 4,2 4,7 9,9%

SPEs - Celesc Geração (0,0) (0,5) -1270,6% (0,4) (0,5) -28,9%

Resultado da Equivalência Patrimonial 8,0 11,1 38,2% 12,3 25,7 107,7%

R$ Milhões2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

No 2T16, i. na subsidiária Celesc Distribuição: Reconhecimento de R$232,3 milhões referente a exposição considerada voluntária

contabilizada como passivo financeiro, item não recorrente no trimestre; ii. na subsidiária Celesc Geração: o efeito líquido de provisão/reversão de provisão para perdas do Ativo Imobilizado

(Impairment Test) de seu parque gerador próprio no montante de R$1,9 milhões. No acumulado do ano o EBITDA Consolidado gerou R$41,7 milhões negativo, redução de 133,6%. Ajustando R$232,3 milhões referente à exposição voluntária da Celesc D e R$3,6 referente o efeito líquido da provisão/reversão do Impairment Test da Celesc Geração, o resultado ajustado consolidado somou R$186,8 milhões, alta de 92,4%.

Resultado Financeiro A Celesc apresentou prejuízo financeiro líquido consolidado no segundo trimestre de 2016 de R$51,7 milhões negativo, valor 174,9% inferior ao registrado no 2T15. Essa retração ocorreu devido ao resultado negativo de R$47,3 milhões na Celesc Distribuição. As Receitas Financeiras somaram R$75,3 milhões, queda de 35,6% em relação aos R$116,9 milhões registrados no 2T15. As Despesas Financeiras foram de R$127,0 milhões no trimestre, alta de 165,1% em relação ao período comparativo. Os principais fatores de influência coincidem com aqueles elencados na seção da subsidiária Celesc Distribuição e na Celesc Geração.

No acumulado do ano, o resultado financeiro liquido do grupo Celesc foi negativo em R$72,1 milhões, tendo a receita financeira registrado R$155,1 milhões e as despesas financeiras R$227,2 milhões.

EBITDA Consolidado IFRS - Não-Recorrentes

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Lucro/ Prejuízo Líquido 30,5 (176,9) -679,2% 86,3 (150,9) -274,9%

(+) IR e CSLL (4,4) 94,8 2237,7% (21,8) 84,1 486,6%

(+) Resultado Financeiro 69,0 (51,7) -174,9% 101,0 (72,1) -171,4%

(+) Depreciação e Amortização (59,5) (60,2) -1,2% (117,2) (121,3) 3,5%

EBITDA 25,4 (159,8) -728,1% 124,2 (41,7) -133,6%

(-) Celesc Distribuição | Efeitos Não-Recorrentes 10,0 (232,3) (20,0) (232,3)

(-) Celesc Geração | Teste Impairment PCHs (3,6) 1,9 (7,1) 3,8

(=) EBITDA Ajustado por Efeitos Não-Recorrentes 31,9 70,6 121,7% 97,1 186,8 92,4%

Margem EBITDA IFRS, exclui Receita de Construção (%) 1,6% -14,0% 3,8% -1,5%

Margem EBITDA Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 2,1% 6,2% 3,0% 6,9%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Consolidado | Demonstrativo do Resultado Financeiro

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Receitas Financeiras 116,9 75,3 -35,6% 211,1 155,1 -26,5%

Renda de Aplicações Financeiras 10,7 37,5 249,8% 19,6 61,1 211,4%

Variações Monetárias 10,1 18,3 80,8% 12,4 37,8 204,8%

Juros e Acréscimos Moratórios s/ Faturas 20,0 19,4 -3,0% 35,1 45,2 28,7%

Incentivo Financeiro Fundo Social 4,4 0,0 -100,0% 8,7 0,0 -100,0%

Atualização Monetária sobre Ativo Regulatório 12,7 1,5 -88,3% 34,1 5,9 -82,6%

Rendas de Dividendos 1,0 0,0 -100,0% 1,0 0,0 -100,0%

Ganho com Valor Justo 0,0 0,0 0,0 0,0

Receita Financeira - VNR 50,7 1,3 -97,5% 90,9 6,4 -93,0%

Outras Receitas Financeiras 7,4 (2,5) -134,6% 9,3 (1,3) -114,1%

Despesas Financeiras (47,9) (127,0) 165,1% (110,1) (227,2) 106,4%

Encargos de Dívidas (22,0) (34,2) 55,3% (43,4) (76,7) 76,7%

Variações Monetárias (6,8) (1,3) -80,5% (29,4) (13,2) -55,0%

Atualização P&D e Eficiência Energética (6,5) (7,9) 21,0% (12,4) (15,0) 20,7%

Juros sobre Debêntures (10,2) (31,6) 209,9% (19,7) (53,7) 172,6%

Despesa Financeira - VNR (0,2) 9,7 4987,4% (0,2) 0,0 -100,0%

Outras Despesas Financeiras (2,2) (61,7) 2735,4% (4,9) (68,6) 1291,2%

Resultado Financeiro Líquido 69,0 (51,7) -174,9% 101,0 (72,1) -171,4%

R$ Milhões2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Lucro Líquido Consolidado A Celesc registrou Prejuízo Líquido Consolidado (IFRS) de R$176,9 milhões no 2T16, o que representa uma Margem Líquida negativa de 15,5%. O Prejuízo Líquido Ajustado soma R$24,8 milhões no 2T16, 171,4% inferior ao resultado ajustado do 2T15. Os mesmos ajustes aplicáveis ao EBITDA, agora com os devidos efeitos tributários, são realizados no resultado consolidado do período e estão apresentados abaixo:

Endividamento O Grupo Celesc encerrou o segundo trimestre de 2016 com Dívida Bruta Consolidada de R$1.181,8 milhões, o equivalente a menos de 0,1x seu Patrimônio Líquido. As disponibilidades somavam R$1.270,8 milhões em 30 de junho de 2016, resultando em uma Dívida Financeira Líquida negativa (efeito caixa) da ordem de R$89,0 milhões, redução de 140,3% em relação aos R$220,9 milhões apurados no fechamento de 2015. Incluído o Passivo Atuarial, a dívida liquida ajustada soma no trimestre R$978,0 milhões, valor 30,1% inferior ao registrado em 31/12/2015 (R$1.399,6 milhões), representando 5,2x do EBITDA dos últimos 12 meses e 0,5x seu Patrimônio Líquido conforme a tabela a seguir:

Ao realizarmos o mesmo ajuste efetuado na subsidiária Celesc Distribuição, referente ao controverso junto a Eletrobrás (CDE vs Subsídios), o caixa consolidado ajustado no final do período seria de R$419,8 milhões, performando uma dívida financeira líquida de R$762,0 milhões. Considerando as Obrigações com Pensão, que somam R$786,6 milhões em 30 de junho 2016 e Outros Benefícios a Empregados (Plano de Saúde, PDVs, outros) no valor de R$586,30 milhões, a Dívida Líquida Ajustada da Companhia soma R$978,0 milhões, o que representa 5,2x o EBITDA 12M e 1,1x o Patrimônio Líquido da empresa ao fim do 2T16, conforme quadro abaixo:

LUCRO LÍQUIDO Consolidado IFRS - Não-Recorrentes

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Lucro/Prejuízo Líquido - Reportado IFRS 30,5 (176,9) -679,2% 86,3 (150,9) -274,9%

(-) Celesc Distribuição | Efeitos Não-Recorrentes 6,6 (153,3) (13,2) (153,3)

(-) Celesc Geração | Teste Impairment PCHs (2,4) 1,2 (4,7) 2,5

(=) Lucro Líquido Ajustado 34,8 (24,8) -171,4% 68,4 (0,1) -100,2%

Margem Líquida sem Ajustes (IFRS) 2,0% -15,5% 2,6% -5,6%

Margem Líquida Ajustada, exclui Receita de Construção (%) 2,2% -2,2% 2,1% 0,0%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

Consolidado | Endividamento

Dívida de Curto Prazo 518,8 611,1 17,8%

Dívida Longo Prazo 624,2 570,7 -8,6%

Dívida Financeira Total 1.142,9 1.181,8 3,4%

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 922,0 1.270,8 37,8%

Dívida Financeira Líquida 220,9 (89,0) -140,3%

Dívida Fin. Líquida / EBITDA 12M 0,2x -0,5x

Dívida Fin. Líquida / EBITDA Ajust. 12M 0,4x -0,2x

Dívida Fin. Líquida / Patrimônio Líquido 0,1x 0,0x

Dívida Financeira 2T16

R$ Milhões

em 31 de

Dezembro

de 2015

em 30 de

Junho de

2016

Δ

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Resultados 2T16

Ratings da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC Moody's também atribuiu ratings de emissor B1 em escala global e Baa1.br em escala nacional à controladora do Grupo Celesc.

Investimentos do Grupo No segundo trimestre de 2016, o volume de investimentos do Grupo Celesc foi de R$105,7 milhões, 4,1% inferior aos investimentos realizados no 2T15. A subsidiária de distribuição foi responsável pela maior parcela dos investimentos realizados no trimestre (R$105,6 milhões) o que representa 99,9% do CAPEX total realizado pela Companhia no período. A tabela abaixo apresenta os valores investidos nos períodos 2T16 com o comparativo do mesmo período de 2015:

5 - Desempenho no Mercado de Capitais As ações da Celesc são negociadas na BM&FBOVESPA sob os códigos CLSC3 (ações ordinárias – ON) e CLSC4 (ações preferenciais – PN). Desde que adentrou ao Nível 2 de Governança Corporativa em 2002, a companhia passou a integrar o IGC e o ITAG, índices compostos por empresas que oferecem transparência e proteção aos acionistas minoritários. A Companhia possui uma pequena parcela de ADRs Nível I negociadas no mercado de balcão norte-americano (OTC), sob o código CEDWY.

O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, apresentou retorno positivo de 2,94% no trimestre e variação negativa de 2,93% nos últimos doze meses. O Índice de Energia Elétrica - IEE, que mede o comportamento das principais ações do setor elétrico apresentou valorização de 10,51% no trimestre e valorização de 1,76% nos últimos doze meses.

Diante desse cenário, as Ações Preferenciais – PN da Companhia apresentaram desempenho positivo com valorização de 11,74% no trimestre.

Consolidado | Endividamento + Passivo Atuarial

Dívida de Curto Prazo 518,8 611,1 17,8%

Dívida Longo Prazo 624,2 570,7 -8,6%

Dívida Financeira Total 1.142,9 1.181,8 3,4%

(+) Passívo Atuarial Líquido 1.178,7 1.067,0 -9,5%

Obrigações com Pensão 789,4 786,6 -0,4%

Outros benefícios a empregados 619,9 586,0 -5,5%

( - ) IR/CSLL diferidos ¹ 230,5 305,6 32,6%

( - ) Caixa e Equivalentes de Caixa 922,0 1.270,8 37,8%

Dívida Líquida Ajustada 1.399,6 978,0 -30,1%

Dívida Líquida Ajust. / EBITDA 12M 1,4x 5,2x

Dívida Líquida Ajust. / EBITDA Ajust. 12M 2,6x 2,5x

Dívida Total Ajust./ Patrimônio Líquido 1,0x 1,1x

Dívida Líquida Ajust. / Patrimônio Líquido 0,6x 0,5x

¹ ITR 2T16, Nota Explicativa 18.a

Dívida Financeira + Benefícios Pós-Emprego 2T16

R$ Milhões

em 31 de

Dezembro

de 2015

em 30 de

Junho de

2016

Δ

Grupo Celesc | Investimentos Realizados no Período

2015 2016 Δ 2015 2016 Δ

Geração de Energia Elétrica 3,1 0,1 -97,8% 8,2 0,5 -93,7%

Distribuição de Energia Elétrica 107,1 105,6 -1,4% 196,6 200,1 1,8%

Total 110,2 105,7 -4,1% 204,8 200,6 -2,0%

R$ Milhões 2º Trimestre Acumulado 6 Meses

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Resultados 2T16

Acompanhamento CLSC4 2T15 3T15 4T15 1T15 2T16

Cotação de fechamento ajustado a proventos (R$/ação) 14,47 11,65 9,99 12,80 13,20

Preço / Lucro 0,9x 0,9x 2,9x 4,9x 23,6x

Preço / Valor Patrimonial 0,2x 0,2x 0,2x 0,2x 0,2x

Volume médio negociado (Mil ações) 61 25 18 21 17

Volume médio negociado (R$ Mil) 1073 323 212 223 212

Valor de Mercado (R$ Milhões) 558,1 812 696 494 692

Valor de Mercado (US$ Milhões) 179,9 210,5 177,8 138,7 206,5

Rentabilidade (%) -5,97 -19,49 -14,25 28,13 11,74

Rentabilidade nos últimos 12 meses (%) 14,84 -2,92 -32,95 -16,83 -1,16

Rentabilidade Ibovespa (%) 3,77 -15,11 -3,8 15,47 2,94

Rentabilidade Ibovespa últimos 12 meses (%) -0,17 -16,73 -13,31 -2,14 -2,93

Rentabilidade IEE (%) 9,99 -14,8 -3,77 12,32 10,51

Rentabilidade IEE últimos 12 meses (%) 7,54 -6,6 -8,68 1,29 1,76

Fonte: Economática

0

10000

20000

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CLSC4 - IBOV - IEE - EVOLUÇÃO AGO/12 a JUN/16

Volume $ CLSC4 IBOV IEE

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Resultados 2T16

ANEXOS

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Em R$ Mil

Ativo 30/06/2015 30/06/2016 Passivo e patrimônio líquido 30/06/2015 30/06/2016

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 409.322 1.270.750 Fornecedores 684.356 521.024

Ativo indenizatório - concessão 3.087.772 - Empréstimos 175.860 203.099

Contas a receber 1.342.150 1.348.048 Debêntures 4.799 407.954

Estoques 7.805 7.531 Salários e Encargos Sociais 123.185 135.604

Tributos a recuperar ou compensar 143.784 191.045 Tributos e contribuições sociais 335.059 339.169

Dividendos 7.642 1.349 Dividendos Propostos 73.472 19.721

Ativo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 402.750 21.822 Taxas Regulamentares 637.472 1.948.953

Outros Créditos 477.532 1.115.983 Partes Relacionadas 10.318 13.502

Obrigações com benefícios a empregados 174.654 176.132

Outros Passivos 39.493 133.902

Passivo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 326.770

5.878.757 3.956.528 2.258.668 4.225.830

Não circulante Não circulante

Contas a receber 18.031 17.263 Empréstimos 418.478 224.110

Partes relacionadas 4.750 9.826 Debêntures 298.950 346.609

Aplicações Financeiras 137.478 137.478 Taxas Regulamentares 217.067 196.688

Ativo indenizatório - concessão - 314.346 Tributos diferidos 14.236 -

Tributos a recuperar ou compensar 24.590 21.150 Obrigação com benefício a empregados 986.624 1.196.458

Tributos diferidos 252.846 473.192 Provisão para Contingências 286.392 300.511

Depósitos Judiciais 154.553 158.995 Outros Passivos 2.476 2.475

Outros Créditos 2.482 1.905 Passivo Financeiro - "Parcela A" - CVA 136.356

Investimentos 183.605 221.628

Intangível 20.077 2.995.294 2.224.223 2.403.207

Imobilizado 211.229 159.868

Ativo Financeiro - "Parcela A" - CVA 229.140 4.482.891 6.629.037

Patrimônio líquido

Capital 1.340.000 1.340.000

1.009.641 4.740.085 Reservas de capital 316 316

Lucros/Prejuízos Acumulados 91.576 (138.698)

Outras reservas 999.375 1.121.950

Ajustes de Avaliação Patrimonial (25.760) (255.992)

2.405.507 2.067.576

Total do ativo 6.888.398 8.696.613 Total do passivo e patrimônio líquido 6.888.398 8.696.613

CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.

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Resultados 2T16

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - CONSOLIDADO Em R$ Mil

2T15 2T16 Var % 6M15 6M16 Var %

Receita Operacional Bruta 2.885.982 2.299.975 -20,3% 5.661.081 5.274.549 -6,8%

Fornecimento de Energia Elétrica 2.406.387 2.148.062 -10,7% 4.604.906 4.705.777 2,2%

Suprimento de Energia Elétrica 70.603 48.812 -30,9% 139.517 116.436 -16,5%

Ativo Regulatório (72.239) (486.793) -573,9% 54.940 (678.102) -1334,3%

Energia de Curto Prazo 115.784 159.518 37,8% 219.110 325.451 48,5%

Disponibilização de Rede Elétrica 141.873 147.680 4,1% 213.206 279.696 31,2%

Doações e Subvenções 125.402 155.855 24,3% 241.949 311.752 28,9%

Renda de Prestação de Serviços 457 396 -13,3% 798 647 -18,9%

Serviço Taxado 2.335 3.624 55,2% 4.303 5.789 34,5%

Outras Receitas 25.521 25.521

Receita de Construção 95.380 97.300 2,0% 182.352 181.582 -0,4%

Deduções da Receita Operacional (1.237.777) (1.064.234) -14,0% (2.198.129) (2.395.435) 9,0%

ICMS (554.819) (521.915) -5,9% (1.038.248) (1.100.435) 6,0%

PIS/COFINS (274.779) (201.044) -26,8% (542.186) (453.969) -16,3%

RGR (220) (151) -31,4% (440) (302) -31,4%

CDE (387.548) (337.379) -12,9% (546.911) (683.997) 25,1%

P&D (6.673) (5.552) -16,8% (14.555) (13.312) -8,5%

PEE (6.494) (5.509) -15,2% (14.376) (13.194) -8,2%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (2.086) (1.591) -23,7% (4.174) (3.182) -23,8%

Outros Encargos (5.158) 8.907 272,7% (37.239) (127.044)

Receita Operacional Líquida 1.648.205 1.235.741 -25,0% 3.462.952 2.879.114 -16,9%

Custos e Despesas Operacionais (1.690.318) (1.467.760) -13,2% (3.468.267) (3.067.781) -11,5%

Energia comprada p/ revenda e encargos (1.295.855) (1.082.420) -16,5% (2.733.331) (2.321.397) -15,1%

Pessoal, Administradores (135.304) (137.766) 1,8% (268.293) (274.219) 2,2%

Despesa Atuarial (26.447) (17.176) -35,1% (52.895) (27.777) -47,5%

Material (4.598) (5.222) 13,6% (8.855) (9.904) 11,8%

Serviço de Terceiros (36.347) (48.345) 33,0% (94.005) (91.721) -2,4%

Depreciação / Amortização (59.473) (60.187) 1,2% (117.183) (121.290) 3,5%

Provisão de PCLD (7.091) (19.786) 179,0% (13.495) (30.252) 124,2%

Reversão de Provisão de PCLD 50.239 728 -98,6% 53.493 2.942 -94,5%

Provisão de Outros (30.164) (9.531) -68,4% (35.667) (18.362) -48,5%

Reversão de Provisão de Outros 13.573 14.823 9,2% 52.936 23.453 -55,7%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL - - -

Outras Receitas / Despesas (63.471) (5.578) -91,2% (68.620) (17.672) -74,2%

Custo de Construção (95.380) (97.300) 2,0% (182.352) (181.582) -0,4%

Resultado Equivalência Patrimonial 8.085 12.017 48,6% 12.359 25.657 107,6%

Resultado das atividades - EBIT (34.028) (220.002) 546,5% 7.044 (163.010) -2414,2%

Margem das atividades (%) -2,1% -17,8% 0,2% -5,7%

EBITDA (R$ mil) 25.445 (159.815) -728,1% 124.227 (41.720) -133,6%

Margem EBITDA (%) 1,5% -12,9% 3,6% -1,4%

Resultado Financeiro 69.006 (51.682) -174,9% 101.023 (72.083) -171,4%

Receita Financeira 116.906 75.319 -35,6% 211.131 155.139 -26,5%

Despesa Financeira (47.900) (127.001) 165,1% (110.108) (227.222) 106,4%

LAIR 34.978 (271.684) -876,7% 108.067 (235.093) -317,5%

IR e CSLL (89.723) (77.227) -13,9% (145.719) (175.088)

IR e CSLL Diferido 85.289 172.012 101,7% 123.953 259.236

Lucro Líquido 30.544 (176.899) -679,2% 86.301 (150.945) -274,9%

Margem Líquida (%) 1,9% -14,3% 2,5% -5,2%

CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.

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Resultados 2T16

Em R$ Mil

R$ Mil 12M15 6M16

Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 174.050 (235.093)

Ajustes 305.688 272.556

Depreciação e Amortização 261.055 121.290

Baixa de Ativo Indenizatório 40.610 706

Baixa de Ativo Imobilizado e Intangível 171 22.056

Resultado da Equivalência Patrimonial (32.522) (25.657)

Atualização Ativo Financeiro - VNR (186.833) (6.387)

Reversão de provisão para perdas no imobilizado em controladas (11.079) -

Impairmant Títulos e Valores Mobiliários - -

Juros e Variações Monetárias 204.308 130.630

Atualização Monetária Bonif icação Outorga (20.138)

Outros Ajustes de Investimentos (194) 60

Provisão para Passivo Atuarial 26.457 27.777

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (19.434) 27.310

Contingências 5.310 (1.316)

Provisão/Reversão para perdas de ativos 17.839 (3.775)

Variações nos Ativos e Passivos 420.813 673.047

Contas a Receber (448.287) 98.181

Estoques 674 505

Tributos a recuperar (101.290) (38.297)

Outros Ativos (463.276) (339.402)

Ativos Financeiro (458.884) 59.934

Depósitos Judiciais (16.188) 1.878

Fornecedores 42.978 (211.297)

Salários e Encargos Sociais 10.763 4.470

Tributos a Pagar 203.110 32.296

Taxas Regulamentares 1.376.117 474.412

Passivos Financeiro 449.645 623.110

Outros Passivos 19.288 71.498

Passivo Atuarial (193.837) (104.241)

Caixa Proveniente das Operações 900.551 710.510

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (145.373) (137.915)

Juros Pagos (125.638) (84.550)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 629.540 488.045

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos (301.546) (157.297)

Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado e Intangível (339.808) (161.514)

Aumento de capital (10.766) -

Dividendos Recebidos 41.228 4.217

Redução Investimentos 7.800 -

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento 129.818 17.955

Amortização de Empréstimos (421.351) (118.341)

Ingressos de Empréstimos 406.176 3.980

Ingressos de debêntures 291.000 146.752

Dividendos Pagos (146.007) (14.436)

Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa 457.812 348.703

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício 449.789 922.047

Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício 907.601 1.270.750

CELESC - Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado

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Resultados 2T16

BALANÇO PATRIMONIAL Em R$ Mil

Ativo 30/06/2015 30/06/2016 Passivo e patrimônio líquido 30/06/2015 30/06/2016

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 346.459 1.109.916 Fornecedores 682.189 512.174

Contas a receber 1.320.123 1.305.724 Empréstimos 175.860 203.099

Ativo indenizatório - concessão 3.087.772 Debêntures 4.799 406.098

Estoques 7.647 7.368 Salários e Encargos Sociais 122.092 134.764

Tributos a recuperar ou compensar 136.331 187.489 Tributos e contribuições sociais 318.653 337.601

Subsídio Dec. nº 7.891/13 372.848 961.378 Dividendos Propostos 54.665 11.592

Ativo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 402.750 773.861 Taxas Regulamentares 635.125 1.947.230

Outros Créditos 107.415 156.698 Partes relacionadas 10.318 13.502

Obrigações com benefícios a empregados 174.633 176.100

Passivo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 1.100.631

Outros Passivos 39.216 48.226

5.781.345 4.502.434 2.217.550 4.891.017

Não circulante Não circulante

Contas a receber 18.031 17.263 Empréstimos 418.478 224.110

Ativo indenizatório - concessão - 314.346 Debêntures 298.950 199.315

Tributos a recuperar ou compensar 24.388 20.948 Tributos e contribuições diferidos - 138.842

Tributos diferidos 252.846 617.469 Taxas Regulamentares 215.407 195.024

Depósitos Judiciais 137.897 141.925 Partes Relacionadas 113.588

Ativo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 29.208 Obrigação com benefício a empregados 986.624 1.196.458

Outros Créditos 2.482 1.905 Provisão para Contingências 277.427 293.155

Intangível 3.647 2.982.104 Passivo f inanceiro - "Parcela A" - CVA 165.564

Outros Passivos 2.476 2.475

439.291 4.125.168 2.312.950 2.414.943

4.530.500 7.305.960

Patrimônio líquido

Capital 1.053.590 1.053.590

Lucros/Prejuízos Acumulados 56.994 (175.545)

Outras reservas 673.012 731.174

Ajuste de avaliação patrimonial (93.460) (287.577)

1.690.136 1.321.642

Total do ativo 6.220.636 8.627.602 Total do passivo e patrimônio líquido 6.220.636 8.627.602

CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

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Resultados 2T16

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Em R$ Mil

2T15 2T16 Var % 6M15 6M16 Var %

Receita Operacional Bruta 2.843.100 2.260.686 -20,5% 5.581.438 5.210.581 -6,6%

Fornecimento de Energia Elétrica 2.388.890 2.137.614 -10,5% 4.570.189 4.686.988 2,6%

Suprimento de Energia Elétrica 44.663 44.870 0,5% 93.487 95.573 2,2%

Ativo Regulatório (72.239) (486.793) 573,9% 54.940 (678.102) -1334,3%

Energia de Curto Prazo 115.784 159.518 37,8% 219.110 325.451 48,5%

Disponibilização de Rede Elétrica 142.428 148.302 4,1% 214.310 280.901 31,1%

Doações e Subvenções 125.402 155.855 24,3% 241.949 311.752 28,9%

Renda de Prestação de Serviços 457 396 -13,3% 798 647 -18,9%

Serviço Taxado 2.335 3.624 55,2% 4.303 5.789 34,5%

Outras Receitas - - - -

Receita de Construção 95.380 97.300 2,0% 182.352 181.582 -0,4%

Deduções da Receita Operacional (1.234.743) (1.061.636) -14,0% (2.191.818) (2.390.152) 9,0%

ICMS (554.819) (521.915) -5,9% (1.038.248) (1.100.435) 6,0%

PIS/COFINS (272.359) (199.056) -26,9% (536.925) (450.039) -16,2%

CDE (387.548) (337.379) -12,9% (546.911) (683.997) 25,1%

P&D (6.494) (5.509) -15,2% (14.376) (13.194) -8,2%

PEE (6.494) (5.509) -15,2% (14.376) (13.194) -8,2%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (1.871) (1.525) -18,5% (3.743) (3.049) -18,5%

Outros Encargos (5.158) 9.257 (37.239) (126.244)

Receita Operacional Líquida 1.608.357 1.199.050 -25,4% 3.389.620 2.820.429 -16,8%

Custos com Energia Elétrica (1.292.380) (1.078.651) -16,5% (2.729.835) (2.313.843) -15,2%

Energia Elétrica Comprada para Revenda (1.151.102) (933.472) -18,9% (2.436.849) (2.004.048) -17,8%

Encargo do Uso do Sistema de Transmissão (111.050) (104.093) -6,3% (232.530) (227.624) -2,1%

PROINFA (30.228) (41.086) 35,9% (60.456) (82.171) 35,9%

Custos e Despesas Operacionais (368.910) (364.859) -1,1% (686.430) (707.003) 3,0%

Pessoal e Administradores (124.041) (129.238) 4,2% (247.990) (258.152) 4,1%

Despesa Atuarial (26.447) (17.176) -35,1% (52.895) (27.777) -47,5%

Material (4.251) (5.157) 21,3% (8.492) (9.697) 14,2%

Serviço de Terceiros (34.001) (45.276) 33,2% (89.311) (86.868) -2,7%

Depreciação / Amortização (43.681) (49.651) 13,7% (86.099) (99.595) 15,7%

Provisão de PCLD (7.455) (19.786) 165,4% (13.495) (30.252) 124,2%

Reversão de Provisão de PCLD 50.239 727 -98,6% 53.493 2.942 -94,5%

Provisão de Outros (30.037) (9.531) -68,3% (35.464) (18.362) -48,2%

Reversão de Provisão de Outros 8.405 12.927 53,8% 44.136 19.669 -55,4%

Outras Receitas / Despesas (62.261) (5.398) -91,3% (67.961) (17.329) -74,5%

Custo de Construção (95.380) (97.300) 2,0% (182.352) (181.582) -0,4%

Resultado das atividades - EBIT (52.933) (244.460) 361,8% (26.645) (200.417) 652,2%

Margem das atividades (%) -3,3% -20,4% -0,8% -7,1%

EBITDA (9.252) (194.809) 2005,6% 59.454 (100.822) -269,6%

Margem EBITDA (%) -0,6% -16,2% 1,8% -3,6%

Resultado Financeiro 63.802 (47.323) -174,2% 91.975 (65.128) -170,8%

Receita Financeira 114.181 69.918 -38,8% 204.191 147.069 -28,0%

Despesa Financeira (50.379) (117.241) 132,7% (112.216) (212.197) 89,1%

LAIR 10.869 (291.783) -2784,5% 65.330 (265.545) -506,5%

IR e CSLL (81.752) (78.669) -3,8% (131.112) (174.344)

IR e CSLL Diferido 84.701 178.288 122.777 264.344

Lucro Líquido 13.818 (192.164) -1490,7% 56.995 (175.545) -408,0%

Margem Líquida (%) 0,9% -16,0% 1,7% -6,2%

CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

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Resultados 2T16

Em R$ Mil

R$ Mil 12M15 6M16

Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 107.077 (265.545)

Itens que não afetam o caixa: 316.047 482.281

Amortização 196.342 99.595

Atualização Ativo Financeiro - VNR (186.833) (6.387)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD (19.434) 27.310

Contingências Trabalhistas, Cíveis e Tributárias 8.363 (1.307)

Juros e Variações Monetárias - Líquidas 168.090 132.390

Custo Debêntures 3.119 4.658

Provisão para Plano de Benefícios Pós-Emprego 105.790 27.777

Baixa de ativos 40.610 198.245

Variações no Ativo Circulante e Não Circulante (1.461.633) 13.626

Contas a Receber de Clientes (422.573) 103.486

Estoques 800 470

Tributos a Recuperar (102.763) (37.606)

Depósitos Judiciais (15.955) 1.986

Subsídio Decreto Nº 7.891/2013 (421.601) (299.142)

Ativos Financeiros (458.884) 285.375

Outros Créditos (40.657) (40.943)

Variações no Passivo Circulante e Não Circulante 1.889.325 798.781

Fornecedores 35.919 (211.282)

Salários e Encargos Sociais 10.696 4.341

Tributos e Contribuições Sociais 205.466 35.938

Taxas Regulamentares 1.347.745 459.430

Previdência Privada 3.237 (4.841)

Passivo Atuarial (193.845) (104.239)

Passivos Financeiros 464.091 623.110

Outros Passivos 16.016 (3.676)

Caixa Proveniente das Operações 850.816 1.029.143

Juros Pagos (72.380) (78.226)

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (106.491) (113.588)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 671.945 837.329

Atividades de Investimento (327.598) (335.699)

Aquisição de Bens da Concessão (327.598) (335.699)

Atividades de Financiamento 102.177 (125.953)

Ingressos de Recursos 686.117 3.980

Amortização de Empréstimos e Financiamentos (474.609) (118.341)

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - JCP (109.331) (11.592)

Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa 446.524 375.677

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 287.715 734.239

Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 734.239 1.109.916

CELESC D - Demonstração do Fluxo de Caixa

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Resultados 2T16

BALANÇO PATRIMONIAL Em R$ Mil

Ativo 30/06/2015 30/06/2016 Passivo e patrimônio líquido 30/06/2015 30/06/2016

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 21.160 139.587 Fornecedores 2.144 8.905

Contas a receber 22.205 42.546 Tributos e contribuições sociais 16.201 1.469

Estoques 158 163 Dividendos Propostos - 4.796

Tributos a recuperar ou compensar 4.621 1.438 Taxas Regulamentares 2.347 1.723

Outros Créditos 123 133 Debêntures - 1.856

Ativo Financeiro - 21.822 Outros Passivos 1.176 86.648

48.267 205.689 21.868 105.397

Não circulante Não circulante

Partes relacionadas 114.076 488 Tributos Diferidos, Líquidos 14.236 24.100

Tributos a recuperar e/ou diferidos 202 18.867 Taxas Regulamentares 1.660 1.664

Depósitos Judiciais 89 122 Provisão para Contingências 2.528 919

Investimentos 35.162 39.214 Debêntures 147.294

Intangível 8.721 5.983

Imobilizado 211.175 159.820

Ativo Financeiro - 229.140 18.424 173.977

369.425 453.634 Total Passivo 40.292 279.374

Patrimônio líquido

Capital Social 145.532 250.000

Lucros/Prejuízos Acumulados 36.167 21.626

Outras reservas 128.001 76.738

Ajuste de avaliação patrimonial 67.700 31.585

377.400 379.949

Total do ativo 417.692 659.323 Total do passivo e patrimônio líquido 417.692 659.323

CELESC GERAÇÃO S.A.

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Resultados 2T16

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Em R$ Mil

2T15 2T16 Var % 6M15 6M16 Var %

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 43.437 39.967 -8,0% 80.747 65.270 -19,2%

Fornecimento de Energia Elétrica 17.497 10.448 -40,3% 34.717 18.789 -45,9%

Suprimento de Energia Elétrica 2.074 6.196 198,7% 12.770 13.773 7,9%

Energia de Curto Prazo 23.866 (2.198) -109,2% 33.260 7.187 -78,4%

Receita Financeira - Juros e Atualização BO 25.521 25.521

Deduções da Receita Operacional (R$ mil) (3.034) (2.598) -14,4% (6.311) (5.283) -16,3%

ICMS - - - -

PIS/COFINS (2.420) (1.988) -17,9% (5.261) (3.930) -25,3%

Comp. Financ. p/ Utiliz. De Recursos Hídricos (350) (800)

RGR e P&D (399) (194) -51,4% (619) (420) -32,1%

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL (215) (66) -69,3% (431) (133)

Receita Operacional Líquida (R$ mil) 40.403 37.369 -7,5% 74.436 59.987 -19,4%

Custos com Energia Elétrica (R$ mil) (4.030) (4.447) 10,3% (4.600) (8.856) 92,5%

Energia Elétrica Comprada para Revenda (3.475) (3.825) 10% (3.496) (7.651) 119%

Encargos do Uso do Sistema (555) (622) 12,1% (1.104) (1.205) 9,1%

Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) (17.370) (13.746) -20,9% (33.215) (26.812) -19,3%

Pessoal, Administradores (3.129) (3.434) 9,7% (5.803) (6.562) 13,1%

Material (347) (65) -81,3% (363) (207) -43,0%

Serviço de Terceiros (1.219) (2.090) 71,5% (3.101) (3.401) 9,7%

Depreciação / Amortização (15.791) (10.043) -36,4% (31.082) (20.708) -33,4%

Provisões, líquidas - 9 - 9

Taxa de Fiscalização Regulatória ANEEL - -

Comp. Financ. p/ Utiliz. Recursos Hídricos (309) -100,0% (609) -100,0%

Outras Receitas / Despesas (163) (11) -93,3% 599 282 -52,9%

Provisão / Reversão Teste Impairment, líquidas 3.588 1.888 -47,4% 7.144 3.775 -47,2%

Resultado Equivalência Patrimonial (R$ mil) 41 (534) -1402,4% (388) (500) 28,9%

Resultado das Atividades - EBIT (R$ mil) 19.044 18.642 -2,1% 36.233 23.819 -34,3%

Margem das atividades (%) 47,1% 49,9% 48,7% 39,7%

EBITDA (R$ mil) 34.835 28.685 -17,7% 67.315 44.527 -33,9%

Margem EBITDA (%) 86,2% 76,8% 90,4% 74,2%

Resultado Financeiro (R$ mil) 4.124 (5.247) -227,2% 8.090 (8.588) -206,2%

Receita Financeira 4.489 4.484 -0,1% 8.560 6.408 -25,1%

Despesa Financeira (365) (9.731) 2566,0% (470) (14.996) 3090,6%

LAIR (R$ mil) 23.168 13.395 -42,2% 44.323 15.231 -65,6%

IR e CSLL (7.971) 1.442 (14.607) (744)

IR e CSLL Diferido 588 (6.276) 1.176 (5.108)

Lucro Líquido (R$ mil) 15.785 8.561 -45,8% 30.892 9.379 -69,6%

Margem Líquida (%) 39,1% 22,9% 41,5% 15,6%

CELESC GERAÇÃO S.A.

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Resultados 2T16

Em R$ Mil

R$ Mil 12M15 6M16

Lucro/Prejuízo antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 51.299 15.231

Itens que não afetam o caixa: 67.854 31.856

Depreciação 62.737 20.708

Ganho ou perda na alienação de ativo imobilizado 6 267

Equivalência Patrimonial 145 500

Ganhos/perdas com Participações Societárias (194) 60

Provisões para Contingências (1.600) (9)

Reversão/Provisão para Perdas Ativo Imobilizado 17.839 -

Realização de Provisão para Perdas (11.079) (3.775)

Provisão Crédito Liquidação Duvidosa - PCLD -

Variações Monetárias - 14.105

Variações no Ativo Circulante e Não Circulante (27.573) (256.376)

Contas a Receber de Clientes (25.741) (5.326)

Tributos a Compensar ou Recuperar (1.502) (383)

Estoques (126) 35

Outras Contas a Receber - -

Depósitos Judiciais (24) (9)

Outros Ativos (180) 269

Ativo Financeiro - (250.962)

Variações no Passivo Circulante e Não Circulante 11.060 76.413

Fornecedores 7.343 (118)

Taxas Regulamentares 1.587 77

Tributos e Contribuições Sociais 2.043 (3.819)

Partes Relacionadas - -

Outros Passivos 87 80.273

Caixa Proveniente das Operações 102.640 (132.876)

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (38.882) (24.327)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 63.758 (157.203)

Atividades de Financiamento (31.168) 135.632

Pagamento de custas/juros de debêntures - (6.324)

Partes Relacionadas (110.000)

Recebimento Partes Relacionadas 107.788

Dividendos pagos e Juros sobre capital proprio - JCP (28.956) (4.796)

Ingressos de Debêntures - 146.752

Atividades de Investimento (15.175) (1.415)

Aquisição de Investimentos (10.766)

Aquisições de bens do ativo imobilizado (9.480) (519)

Aquisição de Intangível (2.729) (1.046)

Redução Investimentos 7.800

Dividendos recebidos 150

Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa 17.415 (22.986)

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 145.158 162.573

Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 162.573 139.587

CELESC G - Demonstração do Fluxo de Caixa