PRINCIPIA EDIÇÃO 7 pdf
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Dica de Leitura: Cinema (d)e Horror: ensaios críticos
A dica de leitura desta edição do Principia vem lá
do curso de Letras da UFMS. Criado em 2007 pela prof.
Drª Rosana Cristina Zanelatto Santos em conjunto com os
acadêmicos e participantes do Lehvic, o cineclube
"Cinema (d)e Horror" tem como objetivo fazer uma
relação intersemiótica entre literatura e cinema de horror,
trazendo referenciais teóricos para cada sessão, que é
sempre seguida de debate.
O livro "Cinema (d)e Horror: ensaios críticos" é uma
reunião de artigos produzidos por acadêmicos e
professores de diversas áreas sobre os filmes
apresentados no projeto ("Johnny vai à Guerra",
"Irreversível", "Laranja Mecânica", etc), mantendo o foco
sempre no estudo do Horror.
Mobilidade
acadêmica
Já pensou em
estudar um
semestre de seu
curso em outra
Universidade
Federal do Brasil?
(pág.4)
Animais Mais Mais
Entrevista exclusiva
com o Prof. Paulo
Robson sobre seu
novo livro.
(pág. 2)
Mapa Celeste
Confira aqui o
mapa celeste de
Junho -Julho
Super Lua:
Entenda mais sobre esse fenômeno
A organização do livro foi feita pela acadêmica do Mestrado em Estudos de
Linguagens Carolina B. Santos e pela prof. Drª Rosana Cristina Zanelatto Santos , o
lançamento ocorreu no dia 1º de dezembro de 2011 e contou com o apoio da Pró-
Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis – PREAE/UFMS, do Centro
Cultural José Octávio Guizzo, Museu da Imagem e do som (MIS) e da Fundação de
Cultura de Mato Grosso do Sul.
Achou interessante? Quer adquirir um exemplar?
Entre em contato enviando um e-mail para [email protected]
(para mais informações sobre o projeto Cinema de Horror acesse.
http://cinemadehorror.wordpress.com)
Desejamos a todos uma ótima leitura!
Cidade Universitária – Caixa Postal 549 – CEP 79070-900
Fone: (0xx67) 3345-7030 – Fax: (0xx67) 3345-7513
Campo Grande, MS - Brasil
Casa da Ciência
coordenadora geral: Dorotéia de F. Bozano
gestora: Isabela P. Cavalcante
coordenador de capacitação: Hamilton Perez S.
Corrêa
Jornal Principia
organização: Hamilton Perez S Corrêa
Giovanna Pagano Collato
Bruna Rodolfo de Almeida
Aryanna Freitas de Lima
colaboração: Andréa Eloisa Pereira
Leandro Neudi Raimundi
Luiz Eugenio de Arruda
Paulo Robson de Souza
Raissa Machinsky Britts
Renan Aryel F. da Silva
Rodolfo Langhi
Thiago Vareiro Valério
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8 junho – julho 2012
Animais Mais Mais
Publicado por Paulo Robson de Souza, professor do Curso de Biologia da
UFMS, o livro “Animais Mais Mais” surgiu do elo entre o conhecimento científico e a
arte, estabelecido entre o autor e o projeto pedagógico da professora Tânia
Monteiro, que sugeria a ilustração de algumas poesias do próprio Prof. Paulo. Seu
lançamento foi no dia 06 de abril de 2011, na livraria Le Parole. O jornal Principia fez
questão de entrevistar esse professor, poeta e também artista, para saber mais
sobre sua obra.
Jornal Principia - Como surgiu a ideia de
unir música, poesia, arte e cultura
popular neste trabalho?
Paulo - A ideia surgiu quando estive na
escola Máxima, uma escola de Campo
Grande, convidado pela professora Tânia
Monteiro, para visitar um trabalho de
ilustração que as crianças haviam feito para
uns poemas de um livro chamado Poesia
Animal, que fiz com Sidnei Olívio. Ela
comentou o tema que vinha trabalhando:
“Animais Mais Mais”, sobre os recordes
mundiais, então eu tive a ideia de fazer os
poemas. Já algum tempo depois, com todo
o material pronto, eu o entreguei para ela,
que testou os poemas com as crianças e,
junto com a professora Zélia Aguiar, elas
puderam ilustrar esse material.
Infelizmente, algumas pessoas, ao
trabalharem com a criança procuram tornar
o trabalho muito bobo, e eu falei para os
músicos fazerem um samba normal, assim
como os demais gêneros, e não algo
infantilizado, já a abordagem pode ser
tomada para a criança.
Importância dos projetos de extensão
As Universidades Públicas são instituições criadas para atender às
necessidades do país e devem estar associadas ao desenvolvimento econômico, social,
cultural e político das regiões onde estão localizadas. Essas universidades são espaços
privilegiados para a produção e acumulação do conhecimento, bem como para a
formação de profissionais cidadãos. No que concerne à extensão universitária, pode-se
afirmar que é uma atividade acadêmica capaz de contribuir significativamente para a
mudança da sociedade. Extensão Universitária deve ser compreendida como um
processo educativo, cultural e científico que deve articular o ensino e a pesquisa de forma
indissociável, viabilizando a relação transformadora entre Universidade e Sociedade.
A pró-reitoria de extensão, cultura e assistência estudantil (PREAE) reforça a
necessidade da existência do diálogo da sociedade e da universidade nos projetos de
extensão aprovados. Como exemplo dos projetos em andamento, pode-se citar todos os
projetos de dança (Unica dança, sapateado, dança de salão), projetos que atendem
pequenos produtores (viva ovinocultura), projetos que atendem comunidades carentes e
ribeirinhas (sorriso pantaneiro), escola de música, projetos que promovem inclusão
digital, projetos da área de educação, de direitos humanos e justiça, meio ambiente e
outros.
Em relação aos projetos futuros, considerando que são poucas as ações de extensão
voltadas à população idosa, a PREAE incentivará as propostas de projetos voltadas a
esse público. Pretende-se, por exemplo, que os servidores já aposentados retornem à
UFMS para participar de ações de extensão.
Se a diferença de arte e ciência se dá a partir do objetivo
de cada, qual seria ele? Com qual propósito se dão as
produções artísticas e científicas? Qual o nível de
envolvimento delas? Qual surgiu “primeiro”? É possível
compará-las? E quanto à importância delas? E para você,
o que a arte e a ciência representam?
Não deixe essa conversa morrer aqui! Vamos
compartilhar opiniões, desenvolver nosso senso crítico e
fazer crescer essa roda de tereré com um sabor especial
de conhecimento filosófico!
Quer saber mais sobre o Tereré Filosófico?
Acesse: http://tererefilosofico.blogspot.com.br/
Em muitas das músicas eu segui a característica do bicho e, com essa brincadeira,
decidi trabalhar os gêneros musicais que formaram a música brasileira e que, muitas
vezes, não são lembrados, as novas gerações não conhecem e as rádios não tocam.
JP - Qual é o principal objetivo do livro?
P - Inicialmente ensinar zoologia, mas ensinar de forma prazerosa, com bastante
alegria e brincadeira, enfim, um ensino lúdico. Em segundo lugar, resgatar esses
gêneros musicais que estão um pouco esquecidos, quebrar um pouco da hegemonia
de certas músicas.
2 junho – julho 2012 7 junho – julho 2012
Super Lua
Neste ano de 2012 tivemos a honra de prestigiar o fenômeno da Super Lua,
que ocorreu no dia 6 de Maio. Para quem ficou sabendo desse evento astronômico e
conseguiu tirar um tempinho da noite para apreciar o céu, pôde notar que a Lua
parecia um pouco maior e mais brilhante e, claro, mais bela ainda. Por trás de toda
essa beleza é importante lembrar que há uma explicação científica. A “Super Lua” é o
resultado de dois outros eventos: Perigeu e Lua Cheia. O primeiro se refere à órbita
lunar, a qual se dá em forma de elipse (oval), e como a Terra não se encontra ao
centro dessa elipse, há um momento de sua trajetória no qual a Lua passa pelo ponto
mais próximo da Terra, o qual é chamado de Perigeu, e em outro momento, ela
passará pelo ponto mais distante, conhecido como Apogeu. Portanto, quando a Lua
Cheia passa pelo Perigeu temos a famosa “Super Lua”.
É importante ressaltar que a Lua não fica maior, apenas temos essa impressão por
ela estar mais próxima da Terra, ou seja, no Perigeu, e é justamente a posição dela
que a diferencia da Lua Cheia que vemos normalmente.
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Programa de mobilidade acadêmica
Os universitários da UFMS poderão participar do processo seletivo do programa
de mobilidade acadêmica, o qual visa enriquecer a formação acadêmica dos estudantes
proporcionando a oportunidade de conhecimento e vivência de diferentes culturas do
nosso país. O programa possibilita que o aluno estude o 2º semestre em qualquer uma das
universidades federais listadas no edital emitido pela PREG. Foram disponibilizadas 5
bolsas de apoio a esse programa, no valor de R$ 500,00 mensais durante o 2º semestre
do ano letivo de 2012.
Para maiores informações acesse:
EDITAL PREG Nº 68, DE 14 DE MAIO DE 2012.
http://www.preg.ufms.br/index.php?section=norm&itemId=158
Neste ano de 2012, retomamos nossas
atividades em Abril com força e vontade,
contamos com novos equipamentos,
parcerias, monitores e muito mais!
Conheça a nossa oficina!
O projeto “Espaço Oficina” é um projeto de extensão, pertencente ao
programa Casa da Ciência e iniciou suas atividades no ano de 2007. Sua missão é de
promover a educação ambiental e científica, a inclusão social, o acesso à informação e
a geração de renda por meio do cooperativismo, através da confecção de brinquedos
lúdico-científicos. Suas atividades se iniciaram na Experimentoteca do grupo PET da
Química, cedido pela professora Dra. Márcia Helena de Rizzo da Matta, e neste espaço
se realizaram oficinas com crianças do bairro Nova Lima. Em 2009, o “Espaço Oficina”
passou a funcionar em uma sala do Estádio Morenão, acesso pelo portão 32, onde
foram realizadas oficinas de brinquedos com as crianças do Projeto Córrego Bandeiras,
acampamento “Oziel Pereira” e a aldeia indígena “Limão Verde”, além de oficinas lúdico-
científica com alunos e monitores do grupo ANARCO, Campus de Aquidauana, durante
a Semana Nacional de Ciência & Tecnologia de 2011.
Para quem perdeu essa
“coincidência” de eventos
do dia 6 de Maio, saiba que
ela ocorrerá novamente no
dia 23 de Junho de 2013,
quando a lua cheia estará
apenas a 356991 km
distante da Terra.
4 junho – julho 2012
Por que Principia?
O livro “Philosophiae Naturalis Principia
Mathematica” (Princípios matemáticos da filosofia natural),
mais conhecido como “Principia” foi um dos livros mais
importantes da história da Física, seu conteúdo causou uma
verdadeira revolução cientifica e trouxe novos horizontes aos
estudiosos da área. O tema principal do famoso Principia de
Isaac Newton é a universalidade da força gravitacional, e nele
foram publicadas pela primeira vez as “leis de Newton”.
5 junho – julho 2012
Não é difícil entender o porquê de termos escolhido o
nome Principia para batizar nosso Informativo, já que
nós, da Casa da Ciência, temos um compromisso com o
conhecimento, tornando-o acessível a toda comunidade
por meio de um jornal que possa ser lido por todos.
Através da divulgação das atividades de nosso grupo
procuramos democratizar as comunicações e o acesso
aos saberes científicos, fazendo do Principia um espaço para a manifestação da cultura local e regional.
JP - A sua intenção foi usar a ciência para difusão da cultura popular ou usar a
arte e a cultura para ensinar ciências? Qual é a importância de empregar
elementos da cultura popular no ensino de ciências nas escolas?
P - Foi usar a arte e cultura para ensinar ciências. Embora eu não seja artista no
sentido restrito da palavra, pois eu me considero mesmo um professor, eu lanço mão
das artes para ensinar, eu me apropriei da música, da poesia, do desenho das
crianças para ensinar biologia e educação ambiental. Embora o livro tenha um pé no
regional, eu quis valorizar coisas que a gente não tem oportunidade de ver. Eu acho
que há espaço pra todos, nós temos que conviver com a americanização, mas abrir
as portas para a nossa cultura. Então, de certa forma, eu procurei trazer isso para a
escola.
JP - Seu livro está sendo distribuído na rede estadual de ensino fundamental.
Qual é o resultado esperado do uso do livro nas escolas?
P - Eu espero que, em primeiro lugar, as escolas públicas do Mato Grosso do Sul
percebam que a música brasileira é muito mais do que isso que vemos nas rádios;
segundo, a história da música brasileira é encantadora; terceiro, pela origem desses
gêneros musicais. Mas, principalmente, eu gostaria que as pessoas, as crianças, se
apaixonassem, pelo estudo dos animais, porque quando você começa a estudar os
animais um pouco mais a fundo e conhece essas curiosidades, você passa a se
interessar pelo mundo animal como um todo e, somente assim, vem a conservação
da natureza.
JP - Já é possível pensar em uma continuação desse mesmo trabalho?
P - Com certeza, eu acredito que dá para desenvolver coisas novas e, quem sabe,
não usando os recordes animais, mas outra temática também relacionada com os
animais. Acredito que seja possível fazer um segundo volume.
Quanto de Ciência há na Arte? Quanto de Arte há na Ciência?
Se você nunca refletiu sobre esse assunto, saiba que a galera do Tereré sim!
Esse foi o tema do 1ºTereré Filosófico de 2012, realizado na tarde do dia 27 de Abril.
Para mediar a discussão contamos com a presença do Prof. Dr. João Caluzi, da
Unesp de Bauru, do lado da ciência, e, representando o lado das artes, o Prof. Dr.
Paulo Cesar Paes, da UFMS. Apesar da nossa brincadeira de opostos (lado da
ciência x lado da arte) é necessáriolembrar que desde os primórdios essas áreas
conversam entre si, fazendo contribuições de grande importância uma à outra, pois,
assim como a arte esteve presente no desenvolvimento da ciência, esta também
esteve presente no desenvolvimento da arte, e o caminho dessas duas vertentes do
conhecimento continua a se cruzar.
E quem melhor para
exemplificar isso do que Da
Vinci? O pintor da famosa
Mona Lisa, que, além disso,
era também inventor, cientista
e até mesmo engenheiro.
Leonardo da Vinci era um
artista, porém desenvolveu
diversos estudos em
diferentes áreas do
conhecimento, como, por
exemplo, a geometria,
botânica, aeronáutica,
anatomia e matemática,
utilizando suas habilidades artísticas.
Outras perspectivas foram mostradas durante o Tereré, como o fato de que a
imaginação e a criatividade são características presentes tanto na arte quanto na
ciência, comentou o Prof. Caluzi. Em outro momento da discussão, o Prof. Paulo
explanou sobre a questão da subjetividade e objetividade do individuo, pois há a
valorização da subjetividade na arte e da objetividade na ciência, embora esses
aspectos estejam presentes em ambos os campos. Mesmo com a conversa na nossa
roda de tereré tendo ido além do tempo programado, ainda não foi possível esgotar o
tema, embora tenhamos passado pela questão da arte no meio acadêmico, pela
maneira como o processo criativo ocorre nos campos científicos, como a
racionalidade e a lógica se inserem no campo das artes, pelos meios de explicitação
da arte e da ciência, por momentos em que a arte “negou” a ciência e também
momentos em que não se foi (e ainda não é) possível distinguir a produção artística da científica.
Tereré Filosófico na sala Francelmo – 27/04/2012
Como ingressar na faculdade como portador de diploma?
O último edital para ingressar UFMS através de um diploma foi realizado em
2009, porém, já está prevista para esse ano a abertura de um edital que disponibilizara
novas vagas. O candidato poderá inscrever-se apenas em cursos da mesma área de seu
diploma. Não existe prazo limite para ingressar na universidade por este meio, ou seja,
mesmo que o aspirante a vaga tenha concluído a graduação há muitos anos, ainda assim
pode participar da seleção.
Vale lembrar que, por vezes, existem vagas disponíveis que acabam sendo perdidas, já
que modalidades alternativas como essa mal são divulgadas.
Para os interessados nessa nova oportunidade de voltar a estudar é só ficar atento ao site
da COPEVE: (www.copeve.ufms.br) ou pelo telefone: 3345-7160.
6 junho – julho 2012 3 junho – julho 2012